KLEIN ApostilaSlides
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MELANIE KLEIN
• Nasceu em Viena - 30/03/1882• Morreu em Londres - 22/09/1960
• PAI : Moriz Reises
• Proveniente de uma família ortodoxa da Polônia, aos 37 anos deixou deser rabino, ingressando na escola de medicina.
• Divorciou-se da primeira esposa e por volta dos 45 anos, conheceLibussa Deutsch de 22 anos, casando-se em 1875.
• Relacionamento distante com o pai embora admirasse sua cultura einteligência.
• Morreu em 1900 (pneumonia).
MELANIE KLEIN
• MÃE : Libussa Deutsch
• Proveniente da Eslováquia, era uma mulher jovem, bonita,culta e inteligente.
• Trabalhou no comércio de plantas e animais exóticos paracomplementar a renda familiar.
• Morreu em 1914, tendo morado com Klein nos seus últimosanos.
MELANIE KLEIN
IRMÃOS:• Emily - 6 anos mais velha - nasceu em 1876.• Emmanuel - 5 anos mais velho - nasceu em 1877 • Sidonie - 4 anos mais velha - nasceu em 1878
• Klein mantinha relações de apego com os dois irmãos maisnovos que morreram prematuramente.
• Morte de Sidonie em 1886 aos 9 anos de idade, comtuberculose.
• Morte de Emmanuel em 1902 aos 25 anos de idade,comcardiopatia.
MELANIE KLEIN• MARIDO: Arthur Stevan Klein
• engenheiro químico e homem de negócios.
• Ficou noiva em 1901, casando-se em 1903.
• Em função do casamento abdica da carreira de medicina,estudando artes, humanidades, história.
• O relacionamento conjugal é perturbado em função dasconstantes viagens do marido, bem como das constantesdepressões de Klein.
MELANIE KLEIN
FILHOS:
• Mellita - nasceu em 1904.
• Hans - nasceu em 1907 / 1934
• Erich - nasceu em 1914.
MELANIE KLEIN• Em 1916 é a provável data em que começou a fazer análise com
Ferenczi em Budapeste, iniciando carreira de psicanalista de crianças.
• 1919 - Torna-se membro da Sociedade Psicanalítica da Hungria,apresentando o trabalho “O Desenvolvimento de uma Criança”.
• 1920 - Conhece Abraham em Haia que a convida para praticar emBerlim, separa-se do marido que foi trabalhar na Suécia e vai morarcom os sogros na Eslováquia.
• Conhece Hermine Von Hug Hellmuth (psicanalista de crianças queestimulada por Freud, desde 1917 tratava de crianças)
• 1921 - Klein muda-se com o seu filho Erich para Berlim, onde trabalhacom adultos e crianças.
MELANIE KLEIN
• 1923 - Torna-se membro da Sociedade Psicanalítica de Berlim;reconcilia-se com Arthur Klein.
• 1924 - É fundada a Sociedade Britânica de Psicanálise; Klein iniciaanálise com Abraham; Sua filha Melitta casa-se com WalterSchmidelberg; Klein separa-se definitivamente do marido; descobertasdo superego e complexo de Édipo arcaicos.
• 1925 - Morte de Abraham. Com a sua morte a permanência de Kleinem Berlim torna-se opressiva. A Sociedade de Berlim considera otrabalho de Klein não ortodoxo, inclinando-se para Anna Freud. Nessaépoca, atendendo convite de Ernest Jones, viaja para Londres ondeprofere seis palestras que mais tarde fariam parte da obra “Psicanáliseda Criança”.
MELANIE KLEIN
• 1926 - Divorcia-se do marido; muda-se para a Inglaterra em setembro,acompanhada por seu filho Erich alguns meses depois (novembro).
• 1927 - Eleita membro da Sociedade Britânica de Psicanálise.
• 1928 - Sua filha Melitta junta-se a Klein em Londres.
• 1931 - Klein tem seu primeiro analisando para análise didática.
• 1932 - Walter Schimideberg marido de Melitta chega à Inglaterra; Kleinpublica seu primeiro livro: “Psicanálise da Criança”.
MELANIE KLEIN
• 1933 - Morte de Ferenczi; Sua filha Melitta é eleita membro daSociedade Britânica de Psicanálise.
• 1934 - Morte de seu filho Hans num acidente de alpinismo; oposiçãoteórica de sua filha e rompimento com ela.
• 1935 - Publicação “Uma Contribuição à Psicogênese dos EstadosManíaco-Depressivos” - escrito em 1934 e que contém um esboço dosistema Kleiniano - neste momento pode-se falar de uma escolaKleiniana.
• Após 1938 - vários psicanalistas, inclusive Freud, fogem de Berlim eViena, refugiando-se em Londres. Acirra-se novamente a disputa entreKlein e Anna Freud.
MELANIE KLEIN
• 1940 - Morte de Emily, irmã de Klein; refúgio na Escócia.
• 1941 - Klein analisa Richard, retornando para Londres em setembro.
• 1942 a 1944 - Ocorrem as reuniões científicas na Sociedade Britânicade Psicanálise (Klein X Anna Freud).
• 1946 - Publicação: “Notas Sobre Alguns Mecanismos Esquizóides” -Klein completa sua concepção sobre a estrutura e desenvolvimento damente primitiva - ao introduzir a posição esquizo-paranóide.
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• 1948 - Publicação: “Contribuições para a Psicanálise”.
• 1952 - Publicação: “Progressos em Psicanálise”.
• 1955 - É criado o Melanie Klein Trust; publicação: “Novos Rumos daPsicanálise”.
• 1957 - Publicação: “Inveja e Gratidão”, onde surpreende a comunidadepsicanalítica, destacando a importância da inveja nas primeiras relaçõesde objeto.
• 1958 - Morte de Ernest Jones.
MELANIE KLEIN
• 1960 - Morte de Melanie Klein.
• Seus últimos três anos foram dedicados na redação do seu trabalho“Relato da Psicanálise de Uma Criança” (caso Richard).
• Em meados de 1960 após uma estafa e viagem de algumas semanas naSuíça, sofre de hemorragia. Retornando a Londres é diagnosticado umcâncer (cólon) passível de operação.
• Após a cirurgia bem sucedida, realizada em setembro, sofre uma novahemorragia, vindo a falecer em 22/09/1960.
MELANIE KLEIN
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
• Grosskurth, Phyllis, O Mundo e a Obra de Melanie Klein, Rio de Janeiro, Imago Editora, 1992.
MELANIE KLEIN
A obra de Klein pode ser dividida em três fases:
1) 1919 – 1932: Primeiras descobertas
“O desenvolvimento de uma criança” (1919/1921) - “Psicanálise da criança”(1932)
Fundamentos da ludoterapia (técnica do brinquedo para a análise infantil)
Destaque dado para a agressão no desenvolvimento mental.
Suas hipóteses sobre o complexo de édipo e superego precoces.
MELANIE KLEIN
2) 1934/1935 – 1940: Formulação do conceito de posição (Consolidação dateoria)
1934/1935 “Uma contribuição à psicogênese dos estados maníaco –depressivos” - 1940 “o luto de suas relações com os estados maníaco-depressivos”
3) 1946 – 1960 : Ampliação da teoria
1946 “Notas sobre alguns mecanismos esquizóides” – posição esquizo-paranóide / 1957 “Inveja e gratidão”
A terapia do brinquedo – 1ªs incursões
Freud
• Em 1909 – “Análise de uma fobia num menino de 5
anos” – cujos pais incentivados por Freud passaram a observar o
pequeno Hans, então com menos de 3 anos de idade.
Dezoito meses depois o menino desenvolve uma
fobia e o pai decide analisá-lo.
Hermine Von Hugh-Heimuth
• Em 1917 – estimulada por Freud tratava de crianças em psicoterapia usando o
jogo infantil com uma postura educativa.
• Para ela, seria impossível psicanalisar uma criança.
A terapia do brinquedo
• Nessa época Anna Freud também começa a trabalhar com crianças.
• Porém, tanto Hermine Heimuth quanto Anna Freud atuavam numalinha pedagógica
Apoiadas na teoria de Freud mantinham a crença de que o superego da criança é fraco - a criança seria incapaz de controlar
seus impulsos provenientes dos conflitos inconscientes.
A terapia do brinquedo
Havia também problemas de ordem técnica na análise infantil que precisavam ser
superados:
A criança não tem a noção de doença
como o adulto com sintomas
Não se poderia colocar a criança no
divã e pedir associações livres
Origem da técnica Kleiniana
A origem da técnica Kleiniana está na relação com seu filho Erich (1919-1921).
• Em 1919 ela começa suas exploraçõespsicanalíticas na Hungria observando por umperíodo de 3 meses o desenvolvimento de seufilho de 5 anos que apresentava uma inibiçãointelectual.
Origem da técnica Kleiniana
• Em 1921 em Berlim (num período de 6semanas) ela retoma a análise de Erich poisconstata que suas inibições estão longe deserem eliminadas. Ele perde o interesse pelasestórias que a mãe conta, ficando aborrecidona sua presença.
Origem da técnica Kleiniana
• Em 1921 inicia a análise de Felix um garoto de 13anos, cuja análise se estendeu até 1924,contando 370 sessões (3 x por semana).
• Trata-se da primeira análise longa que permitiu aKlein confirmar os ensinamentos da relação comErich e ilustrar suas primeiras concepçõespsicanalíticas forjadas em grande parte nainterpretação das dificuldades neuróticas destepaciente.
Origem da técnica Kleiniana
• Em 1923 inicia o atendimento de uma garotade 2 anos e 9 meses (Rita) que sofria deperturbações do humor semelhantes aosestados melancólicos de adultos. Suasperturbações eram acompanhadas porsintomas obsessivos: choro freqüente,explosões de cólera, dificuldades alimentares,rituais para deitar (ficar enrolada no cobertor).
Origem da técnica Kleiniana
A análise foi interrompida após três ou quatro meses pois os pais mudaram-se para o
exterior onde a família se instalou. Klein teve durante muito tempo notícias de Rita e pode
avaliar os resultados do tratamento.
A descoberta da técnica do brincar
• Na segunda metade de 1923 no tratamento de umamenina de 7 anos (Inge) que sofria de inibição escolar éque Klein deliberadamente se utiliza da técnica do brincar.
• Ela passa atender as crianças em seu escritório e mão maisna casa das crianças em função das dificuldades pelapresença dos pais (caso Rita).
• Esta análise durou 8 meses (175 sessões)
Conclusões sobre a terapia do brinquedo
O brinquedo é a expressão final de conflitos inconscientes cujo dinamismo é semelhante
aos sonhos – isto é, o brincar tem a configuração do sonho – os mesmos
mecanismos como deslocamento, condensação, simbolismo .
Conclusões sobre a terapia do brinquedo
• O analista deve escutar o brincar da mesma maneira como seescuta o sonho e para que ocorra a interpretação o analista develevar em consideração os detalhes mais íntimos do brincar:
• Encadeamento,
• Material que a criança fornece durante a sessão, brinquedo,dramatização, desenho, água, recorte,
• Maneira como brinca,
• Razões por que passam de uma brincadeira para outra,
• Os meios que escolhem para suas representações
Precauções na interpretação
• Só interpretar quando a criança exprime omesmo material psíquico em versões diferentes,
• Quando são acompanhados por um sentimentode culpa manifesta ou de angústia,
• Quando isso permite esclarecimentos sobrecertos encadeamentos,
Precauções na interpretação
• Quando o material é efeito de uma interpretação anterior,
• Quando uma interpretação gera a ocorrênciade outra brincadeira que por sua vez éinterpretada e assim sucessivamente,
• É preciso entender cada detalhe dentro dosentido geral da sessão e da situação analítica.
Precauções na interpretação
Klein observou que as crianças desenvolvem uma neurose de transferência análogo à dos
adultos, apenas variando a forma de comunicação.
Precauções na interpretação
• Na neurose de transferência o analisandotranspõe para o analista seus aspectosneuróticos criando uma neurose artificial.Nesse ínterim, os relacionamentos doanalisando com o mundo externo vão setornando mais realistas, enquanto na relaçãocom o analista vão se concentrando asmanifestações patológicas.
O destaque da agressão
• No sistema Kleiniano a agressividade ocupaum papel de grande importância – como fatordecisivo do desenvolvimento
Causadora da angústia – o sadismo e a agressividade se inscrevem na pulsão de
morte e atuam no indivíduo desde o nascimento
O superego precoce
• Ao contrário de Freud que coloca o superego comoherdeiro do complexo de édipo (3 aos 5 anos) onde omesmo se forma pela interiorização das exigências eproibições parentais especialmente sobre os desejosincestuosos para com o genitor do sexo oposto.
• Para Klein as crianças tinham fortes sentimentos deculpa e remorso, levando-a postular a existência dosuperego que se origina a partir das primeirasidentificações da criança com o objeto materno que éintrojetado canibalisticamente.
O superego precoce
O superego se forma pela introjeção de dois objetos contraditórios:
Protetores punitivos
Objeto idealizado objeto persecutório
Édipo precoce
Ele contém os mesmos fenômenos do Édipo Freudiano, porém surge muito antes, por volta
dos 6 meses – o amor aos pais é o complexo de Édipo.
Édipo precoce
Para Klein, o declínio do complexo de Édipo é o amor pelos pais – o desejo de preservá-los juntos
Produz a renúncia e controle dos sentimentos agressivos – diferente da castração (não é a cultura que impõe a renuncia pulsional)
É a luta dentro da mente entre sentimentos agressivos e de amor para com os pais – a integração entre o amor e o ódio
Édipo precoce
Desta forma Klein inverte a relação entre o superego e o complexo de Édipo
Não é o superego o herdeiro do complexo de Édipo - é o superego que define o desenlace
edipiano
Posição
Abordado pela 1ª vez em 1934/1935 – “Uma
contribuição à psicogênese dos
estados maníaco-depressivos”
Posição
Objetivos do trabalho:
• Abordar os estados depressivos emrelação à paranóia e em relação à mania.
Angústias
De acordo com Klein o conflito entre as pulsões de vida e de morte desenvolve duas formas de
angústia:
Defesas
• Processos inconscientes que visam reduzir astensões psíquicas oriundas dos conflitos entre asinstâncias Id, Ego e Superego = Angústia
• Defesas Primitivas: Angústia de aniquilamento
Defesas primitivas
Clivagem/cisão do ego e do
objeto
Identificação projetiva e introjetiva
Negação Idealização
Relações de Objeto
Capacidade inata do bebe de interpretar as sensações corporais em forma de objeto.
Seio é o primeiro objeto com o qual a criança se relaciona e
do qual depende
Seio bom: gratificante, satisfaz,
preserva a vida
Seio mau: frustra,
provoca sofrimento
e dor
Fantasias Inconscientes
• As fantasias são inatas, derivadas dos instintos de vida ede morte e são inconscientes.
• A primeira fome e o esforço instintual para satisfazeressa fome são acompanhadas pela fantasia de umobjeto capaz de satisfazê-la.
• Essas fantasias originais são experimentadas tanto comosomáticas quanto como fenômenos mentais.
Fantasias Inconscientes
• Os primeiros processos mentais, os representantespsíquicos dos instintos libidinais e agressivos devem serencarados como os primórdios das fantasias. Nodecorrer do desenvolvimento da criança, as fantasiaslogo se convertem também num meio de defesa contraas ansiedades, um meio de inibir e controlar os impulsosinstintivos, assim como a expressão dos desejosreparadores.
Constelação psíquica
Angustia persecutória Objeto parcial
Cisão; introjeção; projeção; negação;idealização;
identificação introjetivaidentificação projetiva
Posição esquizo-paranóide
1920 – 1935 – Fase persecutória
1935 – 1946 – Posição paranóide
1946 – Posição esquizo-paranóide
Etapa de desenvolvimento
Ego primitivo desde o nascimento capaz derealizar mecanismos de defesa de naturezapsicótica;de estabelecer relações de objeto;de vivenciar angústia persecutória devido afatores internos: pulsão de morte e externos:experiência do nascimento e outros fatores defrustração
Superego primitivo que se forma a partir daprimeira introjeção de objeto parcial
Ponto de fixação das psicoses
• A combinação de fatores internos fatoresexternos (traumáticos) produzem perturbaçõesque dificultam à adaptação e a transposição dessaetapa, interferindo na ultrapassagem da posiçãodepressiva.
Disposição
No futuro os fatores desencadeantes (frustrações) provocarão a exacerbação dos mecanismos
psicóticos
Momento de regressão
Implica na fluidez dinâmica da personalidade, como um estilo de funcionamento mental transitório
que oscila de uma posição para outra.
Características
EGOPERCEBE A PULSÃO DE MORTE
ANGUSTIA PRIMÁRIA:TEMOR DO
ANIQUILAMENTO
PRIMEIRAAÇÃO DEFENSIVA:
DEFLEXÃO
Características - Deflexão (PM)
Pulsão de morte
Uma parte permaneceno ego
Convertida emagressividade
que é dirigida contra os perseguidores
(seio mau)
Uma parte é projetadaPara o mundo externo
O seio é transformado em seio mau – vivenciado pelo ego
como ameaçador
Origem do sentimento depersecutoriedade
O temor inicial da pulsão de morte é
transformado em medo de um perseguidor
(seio mau)
implica numa relação de objeto
Características – Deflexão (PV)
Pulsão de vida
Uma parte permaneceno ego
Usada para estabelecerUma relação libidinal
com o seio bom
Uma parte é projetadaPara o mundo externo
O seio é transformado em seio bom – vivenciado pelo ego
como protetor
Satisfaz o esforço instintivo do ego pela
preservação da vida
O seio bom torna-se o
objeto amado. Ele é vivenciado como protetor,
amoroso.
Implica uma relação de objeto
Cisão do ego
Como o ego é frágil
nesta etapa de desenvolvimento ele
sofre uma cisão com o intuito de manter o
bom separado do mau.
Evitar que o mau (odiado) destrua o
bom (amado)
Projeção
A primeira projeção está ligada à pulsão de morte, cuja ameaça de destruição interna é expulsa para
fora do sujeito; também há projeção de libido. Assim se constituem os
objetos parciais seio bom e seio mau.
Introjeção
Através da introjeção dos primeiros
objetos, constroem-se os objetos internos, permitindo a formação do
ego e do superego.
INTROJEÇÃO E PROJEÇÃO
Há momentos em que o Bom é projetado a fim de se manter a salvo do que é sentido
como maldade interna, e o mau é introjetado a fim de se obter controle
sobre ele
Idealização
• É um mecanismo característico da posiçãoesquizo-paranóide. Aumentam-se os traços bonse protetores do objeto bom ou acrescentam-se-lhe qualidades que não tem.
• O seio bom é idealizado cria-se um superobjeto, onipotente, indestrutível para acalmar oego do aniquilamento.
Negação
Ato de desconsiderar um dado da realidade.
O bebe nega a existência do seio mau (nega a fome e o frio), criando um universo interno idealizado (o objeto mau, perseguidor não
existe). Através dessa onipotência,a criança nega totalmente a perseguição a fim de controlá-la e a superidealização do seio cria a ilusão temporária
de proteção completa aos ataques dos persequidores internos
Identificação introjetiva
Processo no qual o bebe introjeta o seio quer mamando ou em fantasia,
desejando suas qualidades boas procura se identificar com ele.
Identificação projetiva
Processo em que o indivíduo introduz a sua própria pessoa (self)
totalmente ou em partes, no interior do objeto com a finalidade de lesá-
lo, possuí-lo ou controlá-lo..
Identificação projetiva
O sujeito expulsa violentamente uma parte de si mesmo, colocando-a em outro objeto, identificando-se com o
não projetado; ao objeto, por sua vez, são atribuídos os aspectos
projetados, dos quais o sujeito se desprendeu e queria se livrar ou
proteger.
Identificação projetiva
• Freud- projeção de objetos totais• Klein- projeção de objetos parciais.
• Mecanismo de defesa- expulsão de conteúdosintoleráveis para dentro do outro / projeção deconteúdos bons.
• Forma de comunicação- fantasia do bebe.
• IP Patológica- quando utilizado de forma maciçae excessiva, visando impedir o outro de pensar elevar a acting-out.
Identificação projetiva - funções
1. Expulsiva → Expele algo desagradável para o outro
2. Agressiva → Invade o outro
3. Possessiva → Toma posse da mente do outro
4. Comunicação → Base da empatia
PEP - Vantagens e Desvantagens das defesas - Projeção
Vantagens
• Livrar-se das partes más –para que o mau não destruao bom
• Projetar coisas boas servepara contrabalançar o mauexterno
• Acreditar que existe algobom no mundo externo
Desvantagens
• Gera persecutoriedade
• Cria um sentimento internode esvaziamento dabondade interna
PEP - Vantagens e Desvantagens das defesas - Introjeção
Vantagens
• Introjetar o bom servepara se identificar como bom.
• Introjetar o mau servepara se ter o controle,ter as armas na mão
Desvantagens
• Leva ao narcisismo
• Gera sentimentos deque se tem coisasruins dentro – geraangústia porque vaidestruir as coisas boas
PEP - Vantagens e Desvantagens das defesas - Cisão
Vantagens
• Permite discriminar -o que é útil e o quenão é útil.
• Evita que o bom sejadestruído pelo mau
Desvantagens
• Impede a relação comos objetos totais –Não percepção deindivíduos inteiros
PEP - Vantagens e Desvantagens das defesas - Idealização
Vantagens
• Mantém o objetobom impermeávelao mau
Desvantagens
• Gera sentimentosde inferioridade e oindivíduo se senteuma droga
PEP - Vantagens e Desvantagens das defesas - Negação
Vantagens
• Mantém a idéia de queos objetos maus nãoexistem – osperseguidores nãoexistem
Desvantagens
• Pode ser confundidocom o bom e podelevar a umaidealização damaldade (tomar oinimigo como amigo eidealizar o inimigo
PEP - Vantagens e Desvantagens das defesas - Identificação
projetivaVantagens
• Projetar os aspectosbons para evitar deentrar em contato coma separação
• Projetar o mau pararesguardar o bom –mantê-lo a salvo
Desvantagens
• Esvazia e empobreceo ego
• Projetar o mau podedestruir o bom pelainveja
Estes mecanismos da posição esquizo-paranóide não são apenas mecanismos
que protegem o ego, mas também etapas do desenvolvimento, visto que, o bebe não
passa a maior parte do tempo em angústia.
Quando a angústia é despertada, as
defesas são ativadas e a cisão permite que o ego saia do caos,
ordenando suas experiências em boas ou más, que mais tarde
constituirão a base da repressão.
Para a ultrapassagem da posição esquizo-paranóide é necessário que o bom
predomine sobre o mau. Gradualmente o ego vai se fortalecendo com as vivências
repetidas de experiências gratificantes, vai aumentando a tolerância à frustração e à
própria agressividade, preparando o caminho para a posição depressiva.
Constelação Psíquica
Angústia: Depressiva
Relação de Objeto: Total
Reparação de Objeto + Introjeção
do objeto bom
Reparação Maníaca
Defesas Maníacas
Posição Depressiva
A percepção da mãe como objeto total
Descoberta da sua independência
Ciúme Dependência
Desamparo
Reparação do Objeto
Desejo de consertar, restaurar a destruição do objeto permitindo
sua recuperação no mundo interno e externo
Reparação do objeto
Ausências e retornos do mãe
ELASTICIDADE DOS OBJETOS EXTERNOS
CRENÇA DE QUE O AMOR É CAPAZ DE RESTAURAR O QUE O ÓDIO DESTRUIU
Suicídio
O suicídio é visto como sendo o único ato que
impedirá o triunfo sobre o objeto. A fim de salvar o objeto, o indivíduo tem que se
destruir.
Defesas Maníacas
As defesas maníacas impedem a vivência da dependência, da depressão e da culpa. Trata-
se de uma tríade que envolve:
CONTROLE TRIUNFO
DESPREZO
Triunfo
Implica na negação dos sentimentos
depressivos. O objeto não tem
nenhuma importância. Ele não
precisa ser valorizado
Desprezo
Implica na depreciação do objeto. Ele é
desvalorizado. Ao ser desvalorizado o
objeto não é digno de culpa
Quando a posição depressiva não é
elaborada, a crença no amor, na bondade, bem
como a crença de restaurar o objeto não é
estabelecida, o ego empobrece, enfraquece e o bebe regride a posição esquizo-paranóide, perde
o sentido de realidade, tornando-se psicótico.
Posição depressiva
• Momento chave para o desenvolvimento e a normalidade;
• Inicia-se a partir do 4º mês de idade, após a posição esquizo-paranóide;
• É constituída por:
Angústia depressiva: o ego sente culpa e teme pelo dano causado ao objeto amado.
Relação com um objeto total: processo de integração (da mãe em seus aspectos bonse maus, e do ego);
Mecanismo de defesa de reparação: preocupação e restauração do objeto (interno eexterno);
• Diminuição dos mecanismos da cisão e da projeção• Aumento do mecanismo da introjeção. O bebe vê a mãe como um ser
independente e tenta possuí-la e conservá-la dentro de si
Posição depressiva
Sentimentos predominantes: tolerância à dor psíquica e a culpa pelasfantasias agressivas;
• Maior consciência de si mesma
Vínculo com o mundo externo: mais realista( reconhecido em seusaspectos bons e maus); há maior discriminação entre fantasias erealidade e entre realidade interna e externa.
• Os mecanismos psicóticos dão lugar aos neuróticos e começa aformação de símbolos
• A posição depressiva jamais é totalmente elaborada
Posição depressiva
Psicopatologia
• é o ponto de fixação da psicose maníaco-depressiva;
• o luto : a perda de um ente querido reativa no adulto aposição depressiva infantil. É a perda da mãe como objetoamado que é revivida em cada perda do adulto;
O ego
• desenvolve uma capacidade de controle das pulsõesagressivas. O amor impulsiona a reparação;
Posição depressiva
A neurose infantil
• as defesas maníacas e obsessivas diminuem;
• o estabelecimento de estruturas defensivas para elaborar a posição depressiva;
A simbolização
• através do luto a criança recria o objeto perdido dentro do self;
• a ausência do objeto é substituída por um símbolo do mesmo;
• aumenta a capacidade de esperar que o objeto volte.
Posição depressiva
As defesas maníacas
• modo de enfrentar sentimentos de culpa e de perda;
• caracterizam-se pela tríade: controle, triunfo, e desprezo, nas relações de objeto;
• fantasias onipotentes de dominar e controlar os objetos, para não sofrer por sua perda (são normais no desenvolvimento);
• caso a elaboração da posição depressiva fracasse, pode ocorrer:
• uma regressão à posição esquizo-paranóide, ou
• um ponto de fixação para a doença maníaca.
INVEJA - definição
“A inveja é uma expressão sádico oral e sádico anal de
impulsos destrutivos, em atividade desde o começo
da vida, e tem base constitucional”
Inveja
Trata-se do sentimento raivoso de que a outra pessoa possui e desfruta de algo
desejável. O impulso invejoso visa tomá-lo ou estragá-lo.
Inveja
Ela implica numa relação de duas partes, na qual o sujeito inveja o
objeto por alguma qualidade
(Posição esquizo-paranóide)
Inveja
Ela expressa-se por meio de ataques ao corpo da mãe em uma tentativa de
tomar o objeto desejado, de tê-lo todo para si. Inclui o desejo de colocar
maldade no objeto desejável a fim de torná-lo menos desejável.
Inveja
Por meio da identificação projetiva o bebe coloca seus desejos destrutivos no seio
da mãe para estragá-lo e destruí-lo.
Inveja
A inveja visa a danificação da bondade do objeto, para remover a fonte de sentimentos invejosos (o objeto
desvalorizado ou danificado não suscita inveja).
Inveja
De maneira geral, sentimentos de
ressentimento por alguém que está mais adiante, que está se
saindo melhor, e uma vaga hostilidade,
assim como, rivalidade,
competitividade demonstram a
existência da inveja.
Inveja
A pessoa invejosa pode estragar concretamente, enlameando, danificando ou ferindo outra
pessoa ou suas posses, ou então pode estragar enlameando psicologicamente,
ferindo os atributos ou conquistas do outro na sua própria mente ou externamente através de críticas, escárnio, provocações a ponto de
cutucar o outro até que o mesmo perca a calma.
Inveja
Uma outra forma pela qual a inveja pode ser vista mais facilmente é quando ela
leva mais abertamente o indivíduo a uma determinação implacável para obter o
que o outro tem.
Inveja
A pessoa invejosa é incapaz de receber informação ou auxílio, de fato,
incapacidade para compreendê-lo, rejeitando qualquer tipo de ajuda
Inveja
• Inveja e destruição
• Inveja e roubo
• Inveja de si-mesmo
• Inveja e admiração
• Inveja e ciúme
• Inveja e voracidade
• Inveja e Gratidão
Inveja e destruição
EU
A percepção de que o outro possui o bom
mobiliza o sentimento de raiva, provocando
uma sensação de desconforto, ódio que ataca e destrói o bom. O invejoso não suporta
perceber o bom
OUTRO
É bom, ele possui qualidades
psicológicas, sociais, possui bens materiais.
É sensível, extrovertido, alegre, sociável, inteligente,
culto, bonito, etc.
Inveja e Destruição
Por exemplo, O
indivíduo que não
suporta perceber que o
outro tem uma casa de
praia legal, levando-o a
sujar e a pichar a
mesma, quebrar os
vidros, etc. Ou que
fantasie que um raio
caia sobre a casa
destruindo-a
Inveja e Roubo
A percepção de que o outro possui o bom causa um
grande desconforto
levando o invejoso a se apropriar do
bom do outro.
Inveja de si - mesmo
Como o bom também se encontra no próprio indivíduo, (já que todos nós temos a pulsão de vida) uma parte de si mesmo tem ódio do seu
objeto bom. A inveja ataca e destrói não apenas o bom do outro, mas também o nosso
próprio bom. Como pode-se observar nas sabotagens que o indivíduo faz consigo
mesmo.
Inveja e admiração
A admiração implica no reconhecimento e aceitação do objeto bom que o outro
possui e no usufruto do mesmo. Ela possibilita a manifestação do desejo
saudável de querer progredir, levando o indivíduo a lutar para alcançar o bom do
outro. Está ligada a pulsão de vida.
Inveja e admiração
A inveja impede o reconhecimento e aceitação do objeto bom do outro. Ela
não permite que o objeto bom seja usufruído, implica uma incapacidade
total de gratidão.
Inveja e ciúme
O ciúme é próprio da posição depressiva, quando o bebe descobre a
independência da mãe e que ela se relaciona com outros (pai). Ele implica numa relação triangular. Baseia-se no
amor e visa a posse do objeto amado e a remoção do rival
Inveja e ciúme
A inveja é uma relação dual, mais primitiva, que não implica no objeto por inteiro: pode se ter inveja de uma parte
do objeto. Diz respeito a relacionamentos parciais, por exemplo, o
bebê que tem inveja do seio nutridor.
Inveja e Ciúme
Na inveja o indivíduo deseja ter aquilo que o outro tem: quer possuir os atributos,
qualidades que o outro tem e que ele imagina não ter; pois aquilo que se tem, não precisa
invejar. Ele passa a depreciar o objeto porque dessa forma sente alívio e não precisa mais
invejar - o indivíduo ataca e destrói o objeto invejado porque o destruindo, não precisa ter
mais inveja.
Inveja e voracidade
A voracidade visa a posse de toda a bondade que possa ser extraída do
objeto. Trata-se de um desejo insaciável e impetuoso, sem qualquer consideração pelo objeto, cujas conseqüências podem
resultar na destruição do mesmo.
Inveja e voracidae
No inconsciente, a voracidade visa secar, esvaziar e devorar o seio - sua finalidade
é a introjeção destrutiva. Trata-se do pecado da gula: o indivíduo deseja
esgotar, tomar para si toda a bondade que o objeto tenha, sem a menor
consideração pelo mesmo.
Inveja e voracidade
A voracidade também ataca o bom, mas é diferente da inveja porque o bom está sempre fora de alcance, não permite o
indivíduo curtir o bom ou fique contente com o que é e com o que tem, por isso é um instrumento da pulsão de morte. É diferente de uma ambição saudável de
querer progredir (admiração)
Inveja e gratidão
A gratidão origina-se nos estágios primitivos em que o seio da mãe é o seu
único objeto. É uma capacidade inata, ligada à pulsão de vida.
Inveja e gratidão
O sentimento de gratidão deriva-se da introjeção de objetos bons; ele expressa
o prazer e o usufruto que o bebê encontra em seu relacionamento com o seio, em reação ao cuidado e à ternura
da mãe.
Inveja e Gratidão
A gratidão está estreitamente
ligada à generosidade.
Tendo assimilado o objeto bom, o
indivíduo se sente rico e compartilha seus bens com os
outros
Inveja e gratidão
Quando a inveja (proveniente das pulsões tanáticas) perturba o amor do bebê pela
mãe, interferindo com a gratificação proporcionada pela amamentação,
menos o bebe consegue usufruir o seio, aumentando seu ressentimento conta o seio, o que aumenta a inveja de possuir
seus bens sonegados.
Inveja e gratidão
Se a inveja, por qualquer motivo impede o indivíduo de construir relações boas,
calorosas, confiáveis, todo seu mundo interno e assim, o seu caráter, serão influenciados e é provável que ele
permaneça permanentemente inseguro, aumentando o ódio para com os outros
que se sentem mais confortáveis.
Defesas contra a inveja
• Idealização
• Confusão
• Desvalorização do self
• Desvalorização do objeto
• Despertar inveja no outro
• Introjeção voraz do objeto
• Fuga da mãe para outras pessoas idealizadas
• Sufocação do amor e intensificação do ódio
• Acting-out
Idealização
Implica no ato de se atribuir qualidades de perfeição ao objeto, tornando-o ideal. Este se
torna tão excepcional aumentando a sua distância do invejoso, o mesmo é colocado
num pedestal, ficando fora de alcance, tornando-se impossível estabelecer qualquer
tipo de comparação com o invejoso.
Idealização
Através da exaltação excessiva do objeto e de suas qualidades, a inveja é diminuída.
Entretanto, a inveja excessiva quer também o inacessível e termina por incluir o objeto idealizado no rol dos objetos estragados,
culminando na negação da bondade do objeto e de tudo o que possa ser representado por
ele.
Confusão
A confusão implica na incapacidade ou dificuldade de manter uma diferenciação
entre o objeto bom e o objeto mal. A base da confusão está na falha da cisão entre o bom e
o mau.
Confusão
Em adultos, a confusão é uma demonstração de uma cisão mal sucedida entre o amor e o
ódio. Em estados muito confusos assim como em suas formas mais brandas de indecisão, há uma capacidade perturbada de pensamento
claro, uma dificuldade de se chegar a conclusões.
Desvalorização do self
Implica na auto depreciação. O indivíduo se auto desvaloriza, nega suas qualidades,
colocando-se numa posição de inferioridade e de limitação como se ele nada tivesse para
oferecer. Sente-se tão empobrecido aumentando a distância entre seu self e a
outra pessoa. É uma forma de evitar a culpa e a infelicidade por não ter sido capaz de
preservar o bom objeto, devido a inveja. Tem medo que seu objeto bom, instalado
precariamente, venha a ser estragado. Por isso, teme o sucesso, vivem se sabotando.
Desvalorização do Self
Embora a inveja não seja experimentada taissentimentos contribuem para as dificuldadesvivenciadas por algumas pessoas em competire vencer, porque não se “merece” ganhar outer êxito. Este tipo de defesa está muitopróximo de um tipo de masoquismo.
Desvalorização do objeto
Implica no ato de menosprezar o objeto, desvalorizá-lo, depreciá-lo. Ao se desvalorizar
o objeto, ele perde o seu valor, a sua importância, ficando abaixo do invejoso, não precisando mais ser invejado. Como o objeto está estragado, ele será visto como algo que não mais necessita de respeito ou gratidão,
pois se tornou uma droga.
Despertar inveja no outro
Implica no ato de suscitar a inveja no outro por meio da exibição de atributos pessoais.
Através de suas posses, do próprio sucesso, a pessoa procura inverter a situação de invejoso
para invejado. Isto é, ao invés do indivíduo ficar ciente de sua própria inveja, tenta em
geral inconscientemente despertá-la nas outras pessoas, fazendo com que os outros se
apercebam de suas qualidades ou capacidades particulares, de tal forma que
provoca a inveja nos outros.
Sufocação do amor e intensificação do ódio
Implica no abafamento do sentimento de amor, exaltando o ódio que é expresso por
meio da indiferença. Desta forma nenhuma emoção é vivenciada, inclusive a inveja.
Incorporação voraz do objeto
Implica na internalização voraz do objeto bom, com o objetivo de possuí-lo. É um meio de neutralizar o sentimento de inveja através
da posse do objeto. “Ele é todo meu, eu o possuo. Se o possuo, obviamente não tenho
inveja dele”. Entretanto, como o objeto é introjetado através de uma violenta
possessividade, esse mecanismo fracassa, pois o objeto torna-se um perseguidor interno.
Fuga da mãe para outras pessoas admiradas e idealizadas
Esta defesa tem como objetivo evitar os sentimentos hostis para com o mais
importante objeto invejado (portanto, odiado) - o seio; a fim de preservá-lo, o que significa preservar a mãe, transferindo para outras
pessoas (pais, irmãos, etc.)