LABORATÓRIO DA PAISAGEM - QUAPA-SEL · No dia seguinte, 31 de junho, domingo, procedeu-se à...

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LABORATÓRIO DA PAISAGEM

RELATÓRIO: OFICINA QUAPÁ-SEL SUZANO (SP) 30, 31 de maio, 01, 02, 03 de junho de 2009.

PROJETO TEMÁTICO DE PESQUISA

OS SISTEMAS DE ESPAÇOS LIVRES E A CONSTITUIÇÃO DA ESFERA PÚBLICA CONTEMPORÂNEA NO BRASIL

Equipe QUAPÁ-SEL: Prof. Dr. Silvio Soares Macedo (FAUUSP) Profa. Dra. Vanderli Custódio (IEB-USP - Geografia) Dra. Ana Cecília Arruda Campos (FAUUSP) Dr. Rogério Akamine (FAUUSP) Ms. Maria Helena Preto (FAUUSP) Arq. Marcos Fernandes Calixto Rios (FAUUSP) Pesquisador Alexander A. Villalón (FAUUSP)

Coordenação Local: Arq. Michele de Sá Vieira (Secretária do Meio Ambiente de Suzano)

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Equipe: Secretaria Municipal de Política Urbana Arq. Elvis Vieira Arq. Silvia Takahashi Arq. Ricardo Hatiw Lu Arq. Edmilson Ramos Des. Vanessa Cobianchi de Aguiar Arq. Ligia Miranda - Arquiteta Arq. Evandro Albiach Branco Secretaria Municipal de Meio Ambiente Bióloga Maria Henriqueta Andrade Raymundo Estagiária Elaine de Almeida Químico Gilmar Francisco da Silva Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional e de Agricultura e Abastecimento Eng. Agrônomo Blair de Moura Aquino Secretaria Municipal de Cultura Secretário Munic. Walmir Pinto

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO..........................................................................................................03

2. LEITURA DA ÁREA URBANA DE SUZANO ...............................................................04

3. APRESENTAÇÃO DA PESQUISA QUAPÁ-SEL PARA OS AGENTES LOCAIS......10

4. APRESENTAÇÕES DOS AGENTES LOCAIS ............................................................11

5. DINÂMICA DA OFICINA ................................................................................................21

6. RESULTADOS DA OFICINA ........................................................................................23

7. DISCUSSÃO FINAL.......................................................................................................33

8. ANEXOS .......................................................................................................................37

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APRESENTAÇÃO

Orla Ferroviária da Cidade. Fonte: Prefeitura Municipal de Suzano. Disponível em: <http:www.suzano.sp.gov.br/CN01/perfil/perfil.asp>. Acesso em: 22 jun. 2009.

A Oficina de Suzano (SP) foi realizada nos dias 30 e 31 de maio, 1, 2 e 3 de junho

de 2009. Do QUAPÁ-SEL participaram o Prof. Dr. Silvio Soares Macedo, a Profa. Dra.

Vanderli Custódio, a Dra. Ana Cecília de Arruda Campos, Dr. Rogério Akamine, Ms. Maria

Helena Preto, Arq. Marcos Fernandes Calixto Rios, e o pesquisador Alexander A. Villalón.

A equipe local foi constituída por representantes do poder público municipal: Arq. Michele

de Sá Vieira, secretária do Meio Ambiente – SMMA e organizadora do evento; Blair de

Moura Aquino (engenheiro agrônomo da Secretaria de Segurança Alimentar, Nutrição,

Agricultura e Abastecimento), Solange Wuo F. Ribeiro (bióloga da SMMA), Elvis Vieira

(arquiteto da Secretaria de Planejamento Urbano) e Osmail C. S. Ribeira (advogado do

CONDEMA).

Cabe lembrar que a Oficina, relatada neste documento, faz parte de um conjunto

de ações definido pelo projeto de pesquisa e reiterado, junto aos representantes dos

demais núcleos regionais do SEL, por ocasião do II e III Colóquios: Os sistemas de

espaços livres e a constituição da esfera pública contemporânea no Brasil – QUAPÁ-SEL,

realizados respectivamente, em 2007 em São Paulo e em 2008 em Curitiba.

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2. LEITURA DA ÁREA URBANA DE SUZANO

Suzano é um dos 39 municípios componentes da Região Metropolitana de São

Paulo (RMSP). Tem origem na atividade de catequese, empreendida por padres jesuítas,

iniciada entre os anos de 1874 e 1975. Em 1891 chegou a Estrada de Ferro Central do

Brasil. Em 1908 recebeu o nome oficial de Suzano e, em 1948, por intermédio de

processo emancipatório, separando-se de Mogi das Cruzes, o distrito foi elevado à

condição de município.

Localiza-se a leste da RMSP, com distância média de 45 km da Praça da Sé. Por

conta da forma alongada no sentido norte-sul, estabelece limites com sete outros

municípios: Itaquaquecetuba (norte), Mogi das Cruzes (leste), Santo André (sul), Rio

Grande da Serra e Ribeirão Pires (sudoeste), Ferraz de Vasconcelos (oeste) e Poá

(noroeste).

A população, de aproximadamente 280.000 habitantes, ocupa uma área de

205,87km2.1 A diversificada atividade econômica é composta pelos setores industrial

(químico, cerâmico, papel e celulose, com destaque para a indústria Suzano de Papel),

agrícola (faz parte do cinturão hortifrutigranjeiro da RMSP), minerador (caulim e areia) e

comercial (shopping center). Ressalta-se a ocupação do solo com descontínuas áreas de

concentração de atividades urbanas e rurais, resultando em mosaico. A relevância dos

setores econômicos, associada à especulação imobiliária, favorece a elevação do preço

do solo urbano e a existência de muitos espaços livres de edificação (vazios urbanos) a

espera de valorização.

O município está entre os vinte do Estado de São Paulo que mais arrecadam

ICMS2, todavia consta como um dos vinte mais pobres. A explicação estaria na elevada

concentração de renda.

Cabe registrar a significativa comunidade de descendência nipônica (10% da

população); o meandrante rio Tietê ao norte do município; três rodovias (Henrique Eroles,

Índio Tibiriçá e Ayrton Sena) e uma linha férrea de transporte de carga e outra de

passageiros. O Rodoanel Viário, trecho leste, em construção pelo Governo do Estado,

cortará o município, divisa com Poá, em todo o sentido norte-sul.

1 Prefeitura Municipal de Suzano. Disponível em: <http:www.suzano.sp.gov.br/CN01/informacoes_geral.asp>. Acesso em: 22 jun. 2009. 2 Idem. Disponível em: <http:www.suzano.sp.gov.br/CN01/perfil/perfil.asp>. Acesso em: 22 jun.

2009.

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No dia 30 de junho de 2009, sábado, o Prof. Dr. Sílvio S. Macedo, juntamente com

o Prefeito Marcelo Candido e a secretária de Meio Ambiente Michele de Sá Vieira,

realizou o sobrevôo de reconhecimento.

No dia seguinte, 31 de junho, domingo, procedeu-se à visita de reconhecimento

por terra dos espaços livres do município, com saída do Parque Mirante do Tietê, Rua

Katsutosh Naito, n° 957, bairro Boa Vista. Integraram o grupo os membros do QUAPÁ-

SEL e da equipe local, antes mencionados, além de alguns estudantes do ensino médio.

No total de quatorze pessoas.

Integrantes da equipe QUAPA-SEL, Michele de Sá Vieira (Secretária do Meio Ambiente), 2ª. da direita para a esquerda, e funcionário da Secretaria da Cultura, 4º. da direita para a esquerda. Como roteiro para a parte terrestre: - Parque Mirante do Tietê (1): a área é remanescente de antigo loteamento implementado

pelo SESC, com poucos equipamentos implantados, além de arruamento preliminar. A

área foi arrematada pela Prefeitura em leilão e é objeto de estudos para criação de área

de lazer e recreação. Já funciona no local Centro Cultural com intensa programação que

atende aos moradores.

- APA do Rio Tietê (2): está localizada na Zona do Cinturão Meândrico, segundo o

Zoneamento do município, e é contígua ao Parque do Mirante. Possui um enorme

potencial de uso como espaço livre de uso público para o município.

- Parque Max Feffer (3): antiga área degradada por extração de argila e areia. O início de

sua ocupação data da década de 1990, ainda incipiente, intensificada nos últimos anos. O

parque é entendido como parque urbano, atendendo principalmente à população

residente ao redor do Jardim Imperador, de maior renda, e também população de menor

renda, além de habitantes de Poá. Nele estão localizados edifícios e equipamentos de

responsabilidade de diversas secretarias como Centro Cultural, Centro de Convenções,

concha acústica, piscina semi-olímpica e outros. Como até o momento não existe um

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Plano Diretor de Ocupação ou projeto de plantio, as edificações estão desconectadas

entre si. Parte da área inicial foi cedida para construção da Universidade UniPiaget, cuja

implementação, acredita-se, atrairá outros usuários. A universidade é responsável pela

recuperação de lagoa em seu lote.

- Rio Guaió (4): discute-se a construção do Rodoanel que cortará a bacia e suas

implicações como a interferência ou mesmo inviabilização da implementação de parque

linear na divisa com Poá, e o impacto sobre as culturas agrícolas realizadas em pequenas

propriedades.

- Área central (5): em geral, as calçadas são pequenas, a arborização viária praticamente

nenhuma, assim como áreas livres de uso público. A municipalidade estuda formas de

ampliar e melhorar as calçadas, mas são ações que se concentram nestas áreas de maior

poder aquisitivo, em detrimento de outras porções do município.

- Pça. Cidade das Flores (6): a praça reúne o Paço Municipal, a Câmara de Vereadores e

o Fórum. É remanescente, junto com pequenas áreas de lazer próximas, de um projeto

urbanístico de maiores proporções. Entretanto, terras desapropriadas foram perdidas com

a não execução do projeto.

- Rotatória do Una (7): possui escultura da artista plástica Tomie Ohtake comemorativa da

imigração japonesa, cuja colônia é significativa no município. A partir da Rotatória, há

trecho do Rio Una onde foram construídas vias de circulação nas duas margens, sendo

que só uma delas encontra-se aberta para o fluxo de veículos. É objeto de estudo da

Secretaria do Meio Ambiente criar uma via parque na outra margem, com ciclovia e área

de lazer para a população.

- Represa Taiaçupeba (8): integra sistema projetado por Saturnino de Brito para produção

de água para a atual região metropolitana de São Paulo. Com capacidade abaixo da

meta, até o momento o lago não atingiu o volume projetado pela existência da indústria

Manikraft no local, desapropriada recentemente. Ao redor da represa existem diversos

setores produtivos instalados (cultivo, extração de areia, indústrias). A área possui

potencial para criação de sistema de espaços livres de uso público, discutida durante a

Oficina.

- Miraporanga (9): na região encontra-se a maior reserva florestal particular do município,

com 86 alqueires, não legalmente instituída por questões familiares: herdeiros querem

lotear a área enquanto o proprietário quer a criação da reserva. Ali ainda se explora

caolim e granito. É considerado um fragmento consolidado de interesse para a Região

Metropolitana.

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- Igreja Baruel (10): núcleo onde se originou o município, ali são realizadas festas e

eventos culturais da comunidade.

- Extremo sul do Município (11): cortado pela Estrada do Koyama, o distrito de Palmeiras

não possui infra-estrutura própria, gerando constantes deslocamentos à região central do

município. É intenção da Prefeitura reverter este quadro, mas os projetos avaliados na

Oficina concentram-se na área central. Na área existe intensa produção agrícola,

economicamente importante para o município, com incentivos financeiros para sua

manutenção.

- Centro Cultural do Colorado (12): a ser repetido em outros locais do município,

agregando centro Cultural com praça pública. Assim como outras obras implantadas de

espaços livres públicos, a manutenção é precária, e a Prefeitura busca formas de reverter

este quadro.

- Parada Tiradentes (13): experiência pioneira no município de melhoria de espaços livres

públicos. Na reorganização de parada de ônibus existente foi aplicado piso tátil, enterrou-

se a fiação elétrica e trataram-se paisagisticamente os jardins.

- Pça. dos Expedicionários (14).

- Pça. João Pessoa ou da Igreja (15): é a maior das três únicas praças existentes na área

central, importante culturalmente por abrigar a igreja matriz.

Lista de presentes: Nome Completo Instituição Função E-mail

Ana Augusta L. Moraes QUAPÁ-FAUUSP Graduanda [email protected]

Alexander A. Villalón QUAPÁ-FAUUSP Estudante [email protected]

Ana Cecília Campos QUAPÁ-FAUUSP Arquiteta/pesquisadora [email protected]

Blair de Moura Aquino SESANA/SUZANO Eng. agrônomo [email protected]

Elvis Vieira SPU/SUZANO Arquiteto/Dir. de projetos [email protected]

Fábio da Silva Ferreira ETEC/SUZANO Estudante [email protected]

Michele de Sá Vieira SMMA/SUZANO Secretária [email protected]

Maria Helena Preto QUAPÁ-FAUUSP Pesquisadora [email protected]

Osmail C. S. Ribeira CONDEMA

SALESÓPOLIS

Advogado [email protected]

Solange Wuo F. Ribeiro SMMA/SUZANO Bióloga [email protected]

Rogério Akamine QUAPÁ-FAUUSP Arquiteto/Pesquisador [email protected]

Sílvio Soares Macedo FAUUSP Professor [email protected]

Vanderli Custódio IEB-USP (Geografia) Professora [email protected]; [email protected]

Vinicius Aquino SEE-SP Estudante [email protected]

A seguir, mapas com o roteiro da visita terrestre e Sistema de Áreas Verdes do Município, fornecidos pela Prefeitura.

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3. APRESENTAÇÃO DA PESQUISA QUAPÁ-SEL PARA OS AGENTES LOCAIS

- Dia 01 de junho de 2009 (segunda-feira)

Abertura Solene (19h) no Centro de Educação e Cultura Francisco Carlos Moriconi. Rua Benjamin Constant, n° 682 – Centro. 21h) Palestra com o Prof. Dr. Silvio Soares Macedo Coordenador do núcleo de pesquisa QUAPÁ SEL (Quadro de Paisagismo no Brasil – Sistemas de Espaços Livres) da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo na Universidade de São Paulo – FAU/USP. Tema: O Sistema de Espaços Livres e as Cidades Brasileiras

Assim como em outras palestras já proferidas pelo Prof. Silvio Macedo, a

apresentação dividiu-se em duas partes. A primeira parte tratou de conceitos que

orientam o projeto temático de pesquisa “Os Sistemas de Espaços Livres e a Constituição

da Esfera Pública Contemporânea no Brasil”. A segunda parte da apresentação tratou do

projeto temático de pesquisa em si, sua organização, estruturação e conclusões

preliminares.

No caso específico do município de Suzano, foi enfatizada a necessidade de se

buscar alternativas de desenho e planejamento urbano que incorporem a preservação

ambiental e usos urbanos. As cidades devem ser voltadas para as pessoas em última

instância, não a fauna e flora, por mais que sejam importantíssimas todas as

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considerações ambientais em curso. Os diferentes usos devem ser entendidos de

maneira complementar, e não excludente, o que constitui um desafio às municipalidades.

4. APRESENTAÇÃO DOS AGENTES LOCAIS

- Dia 02 de junho de 2009 (terça-feira) Centro de Educação e Cultura Francisco Carlos Moriconi. Rua Benjamin Constant, n° 682 – Centro - Abertura: Secretária do Meio Ambiente, Michele de Sá Vieira. 1ª PALESTRA 9h50m) Ana Maria Iversson – Diretora Superintendente do Consórcio JGP/ Prime – Rodoanel Leste.

Responsável pelo EIA/RIMA do Rodoanel, que tem 3 volumes. Trouxe o colega Luis do Rego, da DERSA. É o momento de audiência pública do trecho leste, assim tratarei do tema áreas verdes no Município de Suzano que é o foco desta Semana de Meio Ambiente em Suzano. O trecho leste corta Ribeirão Pires, Mauá, Suzano Poá, Itaquaquecetuba e Arujá. Mas a área de influência indireta (AII) abrange 14 municípios, ou seja, 8,7 milhões de habitantes. Foi feito um levantamento socioeconômico e de vegetação. A Área de Influência Direta AID é de 14.200ha – 1km a partir de alternativa mais extensa. Buscamos dados secundários da EMPLASA, Inst. Florestal etc. numa perspectiva de macrodiretrizes: vale do Guaió – um grande corredor com uma faixa de 2 km atualizados, com levantamentos de campo = aos 14.200 há acima mencionados. O estudo começou em julho do ano passado, com mais de 30 profissionais, com consulta às prefeituras envolvidas. Biólogos e engenheiros florestais fizeram todo o levantamento de

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vegetação, áreas de várzeas, vegetações remanescentes etc. Definido o traçado, a área diretamente afetada de 537 há, com faixa de domínio de 743ha, são 76 áreas de apoio, com 490ha. A desapropriação será nos 734ha, com forte terraplenagem. Não é todo o espaço da área de domínio que será ocupada no futuro; o impacto será de 537ha. O corredor cria um trecho, uma transversalidade ligando várias regiões, um corredor antes inexistente, porque não foi definida por ferrovias, rodovias ou outro meio. Há usos diversos ao longo do vale do Guaió: agrícola, mancha urbana de Suzano e Poá, áreas relativamente preservadas, sítios de lazer e segunda residência, atividades de pasto etc. O vale do rio é aberto em alguns trechos e fechado em outros. Considerando a macrodiretriz, a Dersa contratou estudos para traçados do trecho leste: são cerca de 5 ou 6 alternativas de traçado. O ideal considerou as especificidades dos trechos. Nenhuma alternativa é totalmente dentro da várzea, preferiu-se a encosta e as topografias mais suaves do vale. O melhor ponto é o da Rodovia dos Fernandes, mas é impossível passar sobre elas, sobretudo um princípio é não interferir com espaços urbanos e agrícolas consolidados. Na faixa de domínio executaremos o corte necessário para a pista, assim, desapropriaremos, mas não faremos intervenção em toda a área de domínio da obra. Em Suzano especificamente, são 13km do trecho leste cortando o município e é limítrofe com Ferraz de Vasconcelos e Poá. O trecho mais ao sul você tem uso agrícola e matas mais reservada e o trecho ao norte, mais arbustivo e adensada. (Mostraram mapas de uso e coação do solo, vegetação e outros). Obser. áreas de vazios urbanos = áreas agrícolas!!! O uso urbano delas é garantir hortifrutigranjeiros para roda a RMSP. As faixas são de aproximadamente 130 m, com 3 a 4 pistas de rolamento por cada lado e um canteiro central de 11m, e as laterais cobertas por gramíneas, cerca de 20% de impermeabilização apenas, é uma obra incorporada na paisagem, a mata permaneceu intacta, verde, não pode comportar equipamentos de lazer por motivo de segurança. A drenagem da pista será feita com canaletas ligadas ao curso mais próximo, o talude é revestido com gramíneas concomitantemente com a execução das pistas e não depois delas prontas. Mostrou exemplos (imagens) do trecho oeste já construído e de obras em curso do trecho sul. Em Suzano o único acesso é na Rod. 66, o viário é mantido e não criará novas realidades, não existirá quebra ou isolamento de áreas, e sim, será uma quebra de expansão, uma barreira física para a ocupação indevida de áreas que já se objetivava preservar.

QUESTÕES - Marcos da Sociedade Civil de Suzano. Ele impacta a fauna local, será que s saída seria um corredor ecológico, o gás carbônico será emitido para as cidades e poderá aumentar o clima urbano das cidades da região. Gostaria de ter acesso ao EIA/RIMA. - Ana Maria: ambas as questões foram tratadas amplamente no EIA/RIMA. Detalhamos fauna com flora, detalhando o percurso. Em Suzano nós não identificamos corredores ecológicos já existentes em Suzano, como é o caso de Ribeirão pires; mesmo assim, o vale do Guaió é importante para a biodiversidade da região. A emissão de gás recebeu modelagens, simulações: 1) PROCOLVE está diminuindo na fonte a emissão dos gases; assim o rodoanel poluirá menos do que se previa; 2) como não há parada na pista a diluição dos poluentes é melhor, com exceção dos trechos de viadutos. - Vanderli: movimentação de terras e assoreamento do Vale do Guaió. - Ana Maria: não se incorrerá nos mesmos problemas do trecho oeste. O Trecho sul está sendo todo controlado e o leste também será, principalmente porque será realizado pela

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DERSA, como o trecho sul. Há sistemas de contenção de resíduos fiscalizados por todos, antes e durante a obra, se a construtora não realizar os cuidados não receberá o pagamento. - Rogério: haverá um estrangulamento num trecho da várzea do Guaió, como solucionar? - Ana Maria: trecho complicado, foram elaborados mais de 12 estudos e optou-se pelo menos pior. A pista vem em nível e depois é elevada, mas haverá desapropriações de alguns quarteirões. - Senhora: no bairro da Turmalina pegará alguma coisa? - Ana Maria: vá a uma perua da DERSA com os mapas rua a rua. - Senhora: já fui lá e não havia nada definido. - Ana Maria: anote o nome da senhora e encaminhe a questão que a resposta chegará. 2ª PALESTRA

10h56m) Miguel Reis Afonso - Secretário Municipal de Política Urbana – Plano Diretor.

Reitera a importância da Audiência Pública sobre o Rodoanel, dia 19 de junho. Até por conta dele voltou-se a discutir o Plano Diretor (Lei 145/2004) da cidade, discutido em 2003 e aprovado em 2004, que está em revisão e em destaque nos jornais. Me deterei sobre o objeto da Semana, ou seja, os espaços livres. Nos anos 70 as ocupações irregulares foram comuns, inclusive nos anos 80 a prefeitura da época aprovou loteamentos em áreas de mananciais que tiveram que ser concelados. Houve uma ocupação predatória da cidade. Conhecer o território não é morar na cidade. O preço da terra em Suzano é altíssimo onde se pode edificar, por exemplo, dificulta incorporar o

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Plano do Governo Federal, Minha Casa, Minha Vida, por consta do alto preço do solo urbano. Há metro quadrado de 1.000 reais em Suzano. O PD de 2004 não incorporou elementos do Estatuto da Cidade como a ampla discussão pública. Criou Macrozonas: 1) urbana em consolidação; 2) urbana consolidada, 3) urbana de ocupação controlada, 4) preservação ambiental, 5) preservação ambiental e ocupação restrita. Criou também, Zonas Especiais: 1) de interesse social; 2) de desenvolvimento rural; 3) de interesse industrial; 4) de interesse ambiental. As Macrozonas e Zonas Especiais foram indicadas, mas não houve especificação do uso delas, o Plano era uma generalidade, por isso propusemos e realizamos uma revisão, com a participação da população. Assim, criamos diretrizes: 1) Desenvolvimento Econômico e Criação de Empregos; 2) Habitação; 3) Transportes; Ambiental e Proteção das Águas. Ainda cabe mencionar o Zoneamento, assim temos: Macrozona Urbana - Uso Misto de Densidade 1, Uso Misto de Densidade Média II, Zonas de Uso industrial I e II, Ocupação Controlada, Ocupação Dirigida, Uso Misto Densidade Alta, Ocupação Restrita, Ocupação Restrita II, Ocupação Restrita III, Preservação Ambiental. Exibiu um quadro com as Zonas Especiais – Interesse Ambiental (ZEIAs de 1 a 5), com características, objetivos e proposição de ações. É necessário incorporar o estudo realizado, o que espera seja feito na oficina de amanhã. 3ª PALESTRA Sistemas de Espaços Livres e Plano Municipal de Saneamento Ambiental: Interfaces – Michele de Sá Vieira – Secretária Municipal de Meio Ambiente.

Plano de saneamento, espaços livres públicos e drenagem formam um todo no município. Suzano está no Sub-Comitê Tietê-Cabeceiras. 73% de Suzano estão em área de proteção dos mananciais (com alguma ocupação que deve ser coibida); 7% são APA do rio Tietê, ou seja, 80% do território de Suzano é protegido. Temos três bacias: Guaió, Taiaçupeba e Bacia do Tietê Leste – somos grandes produtores de água. O Plano de Saneamento Ambiental contem cinco eixos: 1) saneamento ambiental e meio ambiente; 2) mobilidade urbana; 3) transporte, 4) assentamentos humanos, 5) desenvolvimento econômico. Diretrizes: água, esgoto, lixo e macrodrenagem. A SABESP diz atender 80% da população, mas é só daquela reconhecida como regular, e o restante? Averiguaremos.

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É preciso negociar com a concessionária, pois ela aplica os recursos onde e como quer, propomos, no mínimo, uma agência reguladora. Estamos implantando um centro de triagem para coleta de resíduos sólidos conjugado com uma ampla praça. Em termos de macrodrenagem, as medidas são muitas, uma delas é recuperar a cobertura vegetal, implantar reservatórios, polders etc. Enfim, temos um Plano de Macrodrenagem com todas as ações recomendadas, inclusive com mapas. QUESTÕES - Sr.: coleta de resíduos sólidos. Há projeto? - Michelle: temos a Cooperativa Cores que será incrementada. - Sr.: há dados mais detalhados? Inclusive para energia? - Michelle: ainda estamos em estudo. - Sr.: e os topos de morros? - Michelle: estamos tb. em estudo, principalmente sobre as áreas de mineração, mas a Secretaria do Meio Ambiente é ainda muito recente. - Marcos: temos cerca de 700 desapropriações e demolições, para onde vão os resíduos sólidos e o uso de “3P”, de energia solar? - Michelle: a idéia é utilizar energia solar em prédios públicos, mas há muitas prioridades. Os resíduos das desapropriações estão a cargo do Governo do Estado. - Consuelo: vocês pretendem discutir com a SABESP a cobrança do serviço pela faixa de renda, mas é preciso que eles cobrem um serviço que seja efetivamente prestado. - Michelle: sim, discutiremos isso com a concessionária. 4ª PALESTRA

11h:50m) Elvis Vieira – Diretor de Projetos Públicos – Projeto Orla Ferroviária

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Trata-se uma operação urbana, prevista no Estatuto da Cidade, na área central, teria 90 hectares, configurando um novo centro. Temos alguns planos: 1) Quadrilátero central; 2) o Parque Max Feffer, 3) Plano de Expansão do Centro (perto do shopping); 4) a Orla Ferroviária stritu sensu. No conjunto os planos se interligam e mudam a área central. A proposição foi feita em 2006, mas está em discussão até hoje, sobretudo porque o PITU, o Plano Ferroviário do Estado, não havia definido como seria a estação de Suzano e mesmo se o Plano atingiria Suzano. Repensamos, e assim temos: 1) Roberto Simonsen/prolongamento, 2) marginal do Uma/iluminação pública; 3) Ciclovia – 4 trechos; 4) Faixa Sul/Pq. Central; 5) Avenida Brasil /Boulevard; 6) Faixa Norte/Cultura; 7) Museu do Papel, 8) Ruas Glicério/Benjamim Constant (novas rotas para evitar o centro da cidade); 9) Rodoviária; 10) Rodoanel. Quais são os espaços livres mais centrais que temos hoje: Parque Max Feffer, Instituto Piaget e umas três praças. Fizemos uma parceria PPP (Faculdade de Arquitetura da Universidade Brás Cubas, Setor comercial de Suzano, Prefeitura) e invertemos a questão: quais as conseqüências da operação urbana para a área construída? Muitos cenários: Para a MRS Carga Ferroviária seria ampliada a faixa de uso em um dos lados da linha, com desapropriações, e a criação de um parque central do outro lado da linha etc; um Shopping Popular; Recuperação do Terminal Rodoviário; Museu do Papel; Calçadão do Glicério; Mercado das Flores; Requalificação da Avenida Brasil. Os espaços livres gerados no centro da cidade seriam de 49%. Obser. Ela está em andamento. QUESTÕES - Rogério: há lei que regulamenta a operação urbana? - Elvis: ainda não, mas mantemos a idéia viva, só com recursos públicos. - Vanderli: No que isso melhora o Distrito de Palmeiras, para um Bairro de Colorado??? - Elvis: há projetos para incrementação de centros de bairro. - Ana Cecília: porque não construir uma passagem subterrânea para a via férrea e liberar a área de superfície? - Elvis: foi feita uma proposta, mas não foi levada adiante. - Marco da Papel e Celulose: gostei do projeto, mas qual é o custo? - Elvis: temos dados de 2005, com vários parceiros: CPTM (50 milhões de reais), MRS, a Prefeitura ficou com as desapropriações: os custos foram altos (mais de R$1.200 o metro quadrado já pagamos), mas precisam ser atualizados. - Vanderli: estudaram o impacto no aumento do preço do solo urbano central? - Elvis: ainda não.

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5ª PALESTRA 14h25m) Blair de Moura Aquino – Engenheiro Agrônomo – Fragmentos Florestais: Serviços Ambientais.

Trata-se de serviços ambientais prestados pela fauna e flora e que são intangíveis. Comecemos pelo solo: é à base de sustentação de tudo. Exige manejo adequado para a m manutenção do cultivo mínimo. Suzano faz parte do “cinturão agrícola” abastecedor da RMSP e é um grande produtor de cogumelo e alface do Estado. Água: fundamental para toda a vida no Planeta. Sobre o solo e com água temos florestas de proteção, que não devem ser desmatadas para não desproteger o solo, para evitar a compactação, garantir a existência de animais. Os benefícios florestais são muitos: proteção contra erosão do solo, aumento da matéria orgânica no interior do solo, banco de sementes, facilita a infiltração; conservação da biodiversidade; regularização da vazão; efeito visual; proteção de áreas urbanas: poluição do ar e sonora; habitat da vida silvestre; produção de alimentos; ciclagem de nutrientes; formação de solo; polinização; tratamento de resíduos; controle biológico; recreação; cultural; recursos genéticos; produção de matéria-prima etc. Desse modo, quanto vale uma nascente? Quanto vale um solo não erodido? Quanto vale um rio não assoreado? As áreas florestais prestam no mínimo 16 tipos de serviços ambientais. Uma degradação leve você consegue mais ou menos reabilitar, porém com uma degradação profunda, fica mais difícil. Não há parâmetro para mensurar isso: há que se preservar a natureza. QUESTÕES - Representante do Distrito Palmeiras: área importante para a água de Suzano, mas cheia de lixo da população que vem para o final de semana e não acondiciona o lixo, lança-o na mata e nós de Palmeiras não vemos providências da Prefeitura. - Blair: estamos fazendo parcerias e tentaremos sensibilizar os visitantes para minimizar os problemas. - Sr.: quais tipos de matas temos em Suzano?

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- Blair: matas ciliares, semi-decíduas, ombrófilas e manchas de cerrado. - Sr.: e a questão do cultivo perro das águas? - Blair: há cultivo no Vale do Guaió e da Represa de Taiaçupeba que é bem antigo. Tentaremos sensibilizá-los. 6ª PALESTRA

15h20m) Manoel Horácio Guerra Filho – Coordenador de obras do DAEE - Departamento de Águas e Energia Elétrica – Represa de Taiaçupeba.

O Sistema Produtor do Alto Tietê é formado por cinco reservatórios: Paraitinga, Jundiaí, Ponte Nova, Biritiba e Taiaçupeba. Para fechar totalmente a barragem de Taiaçupeba (1978) levou 30 anos por conta da desapropriação da indústria Manikraft de papel, obtida no ano passado e a desapropriação de 700 famílias “invasoras” da área. Para atualizar e completar o Sistema, várias outras obras estão em finalização: descarregador (ralo da barragem), recuperação de talude, vertedouro, relocação da Rodovia SP 88, abertura de via, duplicação da adutora, revisão das bombas da elevatória, nova torre de equilíbrio etc. Estamos, com a Prefeitura de Suzano, realocando a população, temos 490 famílias já alocadas. QUESTÕES - Sr.: a desapropriação tem sido bem aceita? - Manoel: estão aceitando bem, demos três opções: 1) apto. do CDHU; 2) verba de atendimento de dez salários mínimos; 3) morar de aluguel enquanto o CDH termina a casa. A segunda tem sido mais bem aceita. - Sr.: Por que?

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- Manoel: acho que é porque a população é mais rural e não quer morar em apartamento. - Representantes do Distrito de Palmeiras: não ocupamos de forma ilegítima. Muitos compraram o terreno, com documento e tudo. As pessoas não ocuparam para prejudicar ninguém. São pessoas que dependem da terra para sobreviver, por isso não querem ir para um apartamento: criam pintinho, têm uma horta etc. Nós somos de lá, acompanhamos o drama dessas famílias. - Sr.: haverá plantio de faixas? - Manoel: sim, haverá. - Sr.: quem garante que não haverá nova invasão nessas áreas? - Manoel: a Sabesp tem todo interesse em manter a água limpa. Ela deverá cuidar de tudo isso. - Sr.: quando ocorrerá o enchimento da barragem? - Manoel: no ano que vem (2010), na próxima estação das chuvas. - Aluna: quanto tempo as pessoas demoram entre a desapropriação e o recebimento de novas casas? - Manoel: estamos reassentando aos poucos. - Aluna: enquanto isso elas ficam onde? - Manoel: em suas casas, não obrigamos ninguém a sair. 7ª PALESTRA

16h10m) Atividades Culturais nos Espaços Livres Públicos – Walmir Pinto – Secretário Municipal de Cultura.

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Antes de tudo é preciso dizer que ninguém leva cultura às pessoas, a cultura está

lá, cultura todos tem, é preciso oferecer condições para seu florescimento. Outra coisa: não se deve tratar cultura como evento, pois o evento acontece e nada deixa para a população do local. Temos aqui em Suzano, um público que é informado e outro alheio, que não sabe o que acontece. Nosso intento, o da atual administração, é o de atingir as pessoas. Nesse sentido, os espaços livres são importantes. Devem ser recuperados, revitalizados, criados. Exemplo é o Centro Cultural Colorado, com uma praça integrada, sem muros e inexiste pichação. Outro caso é o do Parque Max Feffer. Outras atividades: manifestação cultural nas ruas (sobretudo a Rua do Glicério) e nas três praças da cidade: tambores japoneses, capoeira, congada, moçambique, festa de todos os santos, bancas de artes na rua, carnaval na rua, mas em Mogi das Cruzes (Avenida Cultural), Banda Lira, feirinha de artesanato, cordão carnavalesco, mostra de teatro, intervenções urbanas; fogueira, literatura e pipoca, etc. Nos centros culturais (Bairros de Palmeiras, Colorado e Boa Vista), procuramos utilizar muito o lado de fora. O prédio que é uma caixa cênica, marca nossos centros culturais: fechada é para um público reduzida e aberta para um público maior. Questões cultural e ambiental estão interligadas. QUESTÕES - Sr.: a inauguração do Parque Max Feffer criou espaços, como fazemos para utilizá-los, por exemplo, um evento de igrejas. - Walmir: temos nosso calendário de atividades, mas faça uma proposta para a Secretaria de Cultura para podermos trabalhar, é mais uma questão de agenda mesmo. É só negociar. - Ma. Helena: há levantamento sobre os usos desses espaços em determinadas épocas do ano? - Walmir: estamos começando, em verdade, recuperando o histórico das festas tradicionais da cidade e que viraram todas a mesma coisa: churrasquinho e lingüiça. Então, estamos buscando a identidade delas, a origem de cada uma. - Sr.: e as arquibancadas definitivas para o Carnaval? - Walmir: estamos pensando em realizar talvez no Parque Max Feffer. 16h30m Encerramento do dia das palestras - Realizada pela secretária do Meio Ambiente Michele.

Lista dos presentes nas palestras (01.02.2009 e 02.06.2009) segunda-feira e terça-feira - ver ANEXO.

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5. DINÂMICA DA OFICINA - Dia: 03 de junho de 2009 (terça-feira) Teatro Municipal Dr. Armando de Ré. Rua General Francisco Glicério, n° 1.354 – Centro.

A Oficina QUAPA-SEL teve início às 9h30 e se estendeu até as 18h, do dia 03 de junho de 2009. Contou com a participação de técnicos da Secretaria do Meio Ambiente e da Diretoria Municipal de Projetos Públicos de Suzano, de acadêmicos e estudantes de graduação de Arquitetura e de cursos técnicos de Meio Ambiente e de Gestão Ambiental.

Sobre cartografia, disponibilizada pela Secretaria do Meio Ambiente, os participantes foram divididos em 5 grupos temáticos de trabalho, a saber: Grupo 1 – Cobertura Vegetal, características e conflitos. Grupo 2 – Espaços livres particulares. Grupo 3 – Espaços livres públicos. Grupo 4 – Grandes investimentos, ações na paisagem, vetores de crescimento. Grupo 5 – Recursos hídricos. Lista dos presentes à Oficina Grupo 1 – Cobertura Vegetal, características e conflitos. Nome Completo Instituição Função E-mail André Luiz Gomes Filho ETEC Suzano Estudante

Meio Ambiente [email protected]

David de Souza Barreiro ETEC Suzano Estudante Meio Ambiente

[email protected]

Evandro Albiach Branco PMS/SMPU Arquiteto

[email protected]

Marcus Vinícius de G. Santos

Biobrás Biólogo [email protected]

Mônica Santos de Alcântara

Univ. Braz Cubas Estudante Arquitetura

[email protected]

Sisimaria Alves ETEC Suzano Estudante Gestão Ambiental

[email protected]

Grupo 2 – Espaços livres particulares. Nome Completo Instituição Função E-mail Andressa Alexandre Soares

ETEC Suzano

Estudante Meio Ambiente

[email protected]

Elaine de Almeida PMS

Assistente da Secretaria

[email protected]

Fábio da Silva Ferreira ETEC Suzano Estudante

[email protected]

Paula Sanchez Univ. Braz Cubas Estudante Arquitetura

[email protected]

Priscila Kaori Otubo UMC

Estudante Arquitetura

[email protected]

Rafael Pena UMC


[email protected]

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Grupo 3 – Espaços livres públicos. Nome Completo Instituição Função E-mail Elvis Vieira PMS

Arquiteto [email protected]

Emilene Rodrigues Gomes

ETEC Suzano/ SAMU

Estudante [email protected]

Flavio Tamogi Utida Jr Univ. Braz Cubas


Lauro Eduão Ferreira Neto

ETEC Suzano/ SAMU

SAMU O.P. Estudante M. Ambiente

[email protected]

Rafael Abra de Campos ETEC Suzano


Ricardo S. Hatin Lú PMS

Arquiteto ----

Grupo 4 – Grandes investimentos, ações na paisagem, vetores de crescimento. Nome Completo Instituição Função E-mail Beatriz de Faria Morais

ETEC Suzano


Blair de Moura Aquino

PMS Engenheiro Agrônomo

[email protected]

Jairo José Matozinho Cubas

UNISUZ/ Utágua Professor Diretor

[email protected]

Janine Princesa de Barros

ETEC Suzano


Jaqueline Rodrigues da Silva

Univ. Braz Cubas


Ligia Miranda de Oliveira

PMS Arquiteta e Urbanista

[email protected]

Márcia U.P. dos Santos

ETEC Suzano

Estudante -----

Mariana Santana Isabela

UMC Estudante [email protected]

Silvia Y. Takahashi

PMS Arquiteta [email protected]

Grupo 5 – Recursos hídricos. Nome Completo Instituição Função E-mail Elisângela Barbosa

ETEC Suzano


[email protected]

Francielle de Queiroz Zurdo

ETEC Suzano

Estudante Gestão Ambiental

[email protected]

Gilmar Francisco da Silva

SMA/ PMS Assessor técnico

[email protected]

Jéssica Alves Gregório

ETEC Suzano


[email protected]

José Raimundo Amorim ONG Utágua --- [email protected] Maria Luisa B. Jarom

Etec Suzano

Coordenadora Gestão Ambiental

[email protected]

Mariana de Moraes da Fonseca

Univ. Braz Cubas


[email protected]

Vivian Moreno Castilho Biobras --- [email protected]

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Foi solicitado que cada grupo elaborasse um mapa temático e um quadro síntese contendo: características, conflitos e potencialidades. No final da tarde os grupos apresentaram os mapas e quadros desenvolvidos.

6. RESULTADOS DA OFICINA Apresentação final das equipes – o material está listado por ordem de

apresentação, na qual se buscou montar um panorama do suporte físico e caracterização geral para em seguida discutir ações específicas. Grupo 1 – Cobertura Vegetal, características e conflitos.

O Grupo identificou as áreas verdes de Suzano, que se concentram na APM (área de proteção aos mananciais). Na parte leste estão as maiores áreas de plantio de eucalipto e vegetação mais fragmentada, rios desnudos, uma grande concentração de mata.

Na parte oeste existem os maiores trechos de mata, afetados com o futuro Rodoanel. Dentro das áreas de vegetação há chácaras de recreação, usadas para lazer, festas raves, etc.. Há um potencial para turismo, assim como na parte leste.

Uma proposta seria juntar os corredores das APPs, criando corredores ecológicos – embora estes corredores sejam discutíveis, como, por exemplo, fazer os animais ali ficarem contidos. Haveria um adensamento maior da mata. A preservação da cobertura vegetal é bastante importante devido à proximidade da represa.

Na parte leste também poderiam ser incrementados os fragmentos de floresta, criando conexões entre elas. Seria importante desenvolver o turismo ambiental aliado à educação ambiental, trabalhando desde a base até os adultos.

Uma proposta para minimizar os impactos do Rodoanel seria fazer parte suspensa, ou enterrada, para criar passagem de animais. Alguns remanescentes de mata não possuem futuro se continuarem isolados, enfraquecendo-se geneticamente. Quadro Síntese do Grupo 1

TIPOS CARACTERÍSTICAS CONFLITOS POTENCIALIDADES

- utilização das APPs como elemento de conectividade; - fragmentos naturais inseridos em matriz relativamente permeável (chácaras e reflorestamento); - ecoturismo (turismo rural); - educação ambiental.

Manancial Oeste Índio Tibiriçá

- áreas verdes (naturais e eucalipto) mais fragmentadas; - atividade agrícola; - eixos hidrográficos; - muitas chácaras; - pequenos fragmentos.

- silvicultura; - agricultura; - chácaras de recreação.


- utilização da APP do Guaió como elemento de conectividade; - ecoturismo/ turismo rural; - menor pressão para expansão urbana – agricultura e reflorestamento.

Manancial Leste Índio Tibiriçá

- maciços mais contínuos de mata natural; - urbanização mais esparsa; - propriedades agrícolas maiores; - Rodoanel (futura passagem).

- utilidade pública do Rodoanel; - agricultura e silvicultura.

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Mapa Grupo 1 Grupo 2 – Espaços livres particulares.

O grupo definiu três setores: até 30% de área permeável, de 30 a 50% de área permeável e acima de 50% de permeabilidade.

A região central, ao longo da rodovia e via férreas são as mais ocupadas. Há loteamentos espalhados em toda área de mananciais com níveis diferentes de adensamento, mas caminhando para um maior adensamento.

A zona com até 30% de permeabilidade coincide com áreas de adensamento populacional. Propõe a verticalização no Centro, mas com um aumento das áreas livres e que parte das áreas permeáveis estejam na frente do lote para facilitar a fiscalização por parte do poder público. Este foi omisso nas ocupações nas áreas de APM, deixando acontecer, ou não fiscalizando. Propõe lotes maiores, com menor ocupação, uso misto, direcionando sua ocupação. Propõem maiores investimentos nas áreas públicas. Nas áreas menos adensadas é necessário controlar o uso. Poderiam ser criados parques para lazer e estudos ambientais.

Na porção norte, existe diversidade de formas de ocupação: área que está em processo de adensamento, outra muito adensada, e porções ainda vazias passíveis de ocupação. Se a área ainda não esta ocupada, é ainda possível direcionar sua ocupação, com a criação de espaços públicos, como parques lineares.

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Quadro Síntese do Grupo 2


- uso misto; - fácil acesso; -implantar infra-estrutura. Diretrizes: - aumentar as áreas livres; - respeitar os recuos; - implantar áreas permeáveis no recuo frontal.

Porcentagens de áreas livres

0 a 30%

TO 80-70% AP 10%

- alta densidade construída; - baixa permeabilidade do solo; - ilha de calor; - sombreamento; - uso misto; - verticalização da área.

- alta concentração de ocupação; - baixa permeabilidade; - aumento do valor da terra.


- probabilidade de adensamento; -reserva de áreas livres; - organização do espaço. Diretrizes: - direcionar a ocupação; - proporcionar áreas livres coletivas.

Porcentagens de áreas5livres

30 a 50%

TO 70-50% AP 40%

- permeabilidade do solo média; - poucas áreas verdes; - aumento do sombreamento e ventilação.

- parcelamento irregular; - diminuição das áreas livres; - aumento das construções.


- uso controlado; - atividades de conservação; - atividades agrícolas. Diretrizes: - promoção de lazer e pesquisa; -áreas de preservação ambiental.

Porcentagens de áreas livres

+ 50%

TO 40% AP 20%

- cobertura vegetal; - baixa densidade populacional e construtiva; - maior atividade agrícola; - lotes maiores; - chácaras de veraneio; - núcleos dispersos; - predominância rural.

- restrição da legislação; - ocupações irregulares; - omissão do poder público.

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Mapas Grupo 2 Grupo 3 – Espaços livres públicos.

O Grupo demarcou os espaços livres públicos, concentrados na área central, em detrimento de áreas como Palmeiras.

Destacou a Praça João pessoa, com eventos públicos e religiosos, e delimitaram área de sua influência. Assim como o Parque Max Feffer que atende Suzano e Poá. Outras praças delimitadas não possuem equipamentos. A Praça Cidade das Flores também é utilizada para lazer. A Igreja da Baruel, próxima da Tibiriçá, é usada para eventos culturais e religiosos. Buscaram mostrar o sistema de áreas públicas: a região central do município é mais provida de espaços públicos que o distrito de Palmeiras. Entretanto, os espaços da área central são degradados, subutilizados, sem tratamento, e apenas dois são utilizados (raios de 500m e 1 km de influência). A parte mais ao sul tem poucos espaços, mas utilizados. A parte ao norte aparentemente é mais atendida pelos espaços, mas seria necessário ver a realidade local, se são suficientes ou não. Para que a parte norte seja atendida na sua plenitude, o Grupo propõe a criação de uma área de lazer à beira da várzea (Parque do Mirante), assim como na face sul da várzea (próximo ao Parque Max Feffer), com a criação de outra área de lazer. Propõe também a criação de um circuito de ciclovias, que serviria ao lazer e ao trabalho: uma paralela ao longo da via férrea, com uma ramificação ao longo do córrego do Una. Com relação ao

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Distrito de Palmeiras, propõe a criação de dois pólos ambientais (reserva do Sr. Samuel e outro no setor oeste), e o Baruel como um irradiador de atividades. Quadro Síntese do Grupo 3


- espaço de cultura (música, teatro, Natal).

Praça João Pessoa

- passagem; - religiosa.

- moradores; - prostituição; - comércio informal.


- feira de artesanato.

Praça Expedicionários

- passagem; - comércio; - táxi.

- viário; - ilha de passagem.

TIPOS CARACTERÍSTICAS CONFLITOS - diversidade de uso.

Praça Cidade das Flores

- lazer; - cultura; - manifestações públicas.

- existe barreira física na marginal do Una.


- lazer de bairro. Praça São Paulo Cidade Edson

- igreja do bairro.


- atividades culturais e lazer.

Centro Cultural Colorado

- espaço cultural; - cursos; - eventos; - área de lazer.


- lazer de bairro. Praça Pq. Santa Rosa Jd. Vitória

- equipamentos públicos e playground.

- usuários de drogas.


- área central.

Largo da Feira

- feira livre aos sábados e quartas-feiras (noturna).

- subutilização.


- festa São José Operário; - preferência cultural. Praça Casa Branca

- igreja de bairro; - espaço de eventos.


- patrimônio cultural; - festas tradicionais. Igreja do Baruel

- marco zero da cidade.

- ilhada entre SP66; - topografia acidentada; - preservação precária.

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- lazer e contemplação.

Praça Padre Cícero


- diversidade de atividades de lazer e esporte.

Corredor Ecológico do Tietê

- requalificação ecológica. - falta manutenção.


- lazer.

Praça do Badra

- lazer do Badra Baixo. - manutenção.


- atender ao bairro; - formação esportiva. Praça Vila Maluf

- lazer. - uso de drogas.


São Bernardino

- lazer. - topografia acidentada; - manutenção.


- educação ambiental; - cultura; - área de lazer; - contemplação. Pq. Mirante do Tietê

(Distrito Boa Vista)

- topografia parcialmente acidentada; - resquício de vegetação existente.


- inserção regional.

Pq. Max Feffer

- topografia plana; -localização de fácil acesso; - parque esportivo e cultural. .

- drogas; - mais atividades.


- preservação do Rio Tietê; -áreas de lazer, cultura e esporte.

Pq. Tietê

- várzea; - alagados.

- barreira; - Rodoanel.

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Mapas Grupo 3 Grupo 4 – Grandes investimentos, ações na paisagem, vetores de crescimento.

O Grupo trabalhou a caracterização das áreas, para depois se deter no impacto do Rodoanel e da ampliação da Represa de Taiaçupeba.

Região central: industrialização próxima à rodovia, Parque Max Feffer como equipamento urbano, existência de adensamento construído. Um incentivo pode ser uso dos vazios, além da Operação Urbana já detalhada. A parte norte e várzea do Rio Tietê se caracterizam pelo uso residencial de média densidade e uso agrícola próximo da APA.

APM: potenciais de turismo junto à Reserva de Mairiporanga, e à represa. A municipalidade fornecer infra-estrutura e controle de legislação.

Como Rodoanel vai impactar: - APM - impacto ambiental. - Área central: vai mudar desenho do bairro e uso da região, alem do que já faz a

universidade - Área ao norte: impacto devido à construção da alça de acesso. Criar na

legislação contrapartidas para compensar perdas.

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A expansão da Represa de Taiaçupeba vai impactar com as desapropriações em curso: uma alternativa seria possível uso das margens para recreação com parceria da DAEE.

Quanto à linha férrea utilizada pela CPTM e MRS, pode se criar legislação com o desenvolvimento de infra-estrutura do entorno, ajudando na revitalização do centro da cidade.

Apontam os vetores de expansão próxima ao Parque Max Feffer e ao longo da Rodovia Índio Tibiriçá.

Propõem uma operação urbana junto à região da alça para controlar uso ao redor do Rio Tietê e ao redor das Rodovias Ayrton Senna e SP66.

Hoje a transposição da via férrea é feita pelo viaduto e pela passarela, que abriga muitos ambulantes. Uma proposta é a criação de outro núcleo de passagem para desafogar estes dois. Quadro Síntese do Grupo 4


- produção agrícola; - turismo; - Reserva Particular de Miraporanga; - Represa. Incentivo e ações: - turismo; - legislação; - infraestrutura; - controle de ocupação; - recreação.

Área de Preservação dos Mananciais APM

- residencial de baixa densidade; - comércio ao longo da rodovia; - produção agrícola; - chácaras de recreio. Eixos/ vetores / pólos e centralidades: - Índio Tibiriçá - Rodoanel - represa - Distrito Palmeiras

- APM; - impacto ambiental com Rodoanel; Infraestrutura/ saneamento; - ocupação irregular; - impacto da represa.


- Parque urbano; - Universidade; - potencial adensamento e transformação. Incentivo e ações: - utilização dos vazios; - Projeto orla; - controle de impacto urbano do Rodoanel.

Central

- residencial de alta densidade; - comércio e serviço consolidados; - indústria próx. da rodovia; - parque urbano (equipamento). Eixos/ vetores / pólos e centralidades: - SP66 - linha férrea - Guaió/ Una

- valor da terra; - especulação imobiliária (vazios subutilizados); - impacto urbano do Rodoanel.


- área agrícola; - transição para APA; - área de expansão. Incentivo e ações: - Parque Tietê; - fiscalização; - legislação; -Operação Urbana próx. ao Rodoanel

Norte

- residencial de média densidade; - comércio local; - indústrias (ZUPI, ZU?); - agrícola próx. APA. Eixos/ vetores / pólos e centralidades: - Av. Miguel Badra - APA Tietê

- acesso; - infra-estrutura; - APA; - novo viário: alça Rodoanel; - novo viário: acesso Rodoanel e Ayrton Senna

Ações: Prefeitura: legislação (viabilizar contrapartidas); projetos de áreas públicas. Estado: DERSA, DAEE, CPTM, MRS; contrapartidas financeiras para espaços públicos e infraestrutura. Privado: utilização de instrumentos legais.

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Mapas Grupo 4

Grupo 5 – Recursos hídricos.

O Grupo identificou e analisou as três bacias existentes: Taiaçupeba, Guaió, Tietê. A Bacia do Taiaçupeba divide-se em Taiaçupeba Sul e Taiaçupeba Mirim -

microbacias distintas, uma com ocupação urbana, outra com mais chácaras. Nela se concentram grande número de nascentes que vão alimentar os reservatórios que atendem toda a região metropolitana de São Paulo; entretanto, cada vez mais se adensa a ocupação urbana, muito não regularizada. Há mais distribuição de água do que coleta de esgoto. Não sabem como a agricultura é realizada, se há utilização de agrotóxicos. Há também conflitos sócio-econômicos com a urbanização nesta região que causam problemas ambientais. Como potencialidades: o adensamento populacional que pode agravar os problemas ambientais, outro seria trabalhar a educação ambiental para viabilizar outras atividades, não basta incentivar usos sem a educação ambiental da população. Ao contrario do Guaió, há muitas nascentes, mas poucos remanescentes florestais.

A Bacia Tietê: na área central da cidade, com construções consolidadas ao seu redor - identificaram as áreas com problemas de enchentes (solo impermeabilizado, poucas áreas para captação e drenagem, áreas livres com solo compactado). Seria necessário ver a possibilidade de permeabilização deste solo, onde há espaços livres a

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serem tratados, possibilidade de criar mais praças, tratar a área do mirante, pensar alternativas junto da urbanização para criar maior permeabilidade do centro.

A Bacia do Guaió: a instalação do Rodoanel será o maior impacto na área que possui os maiores fragmentos florestais do município, embora as nascentes estejam em maior número na bacia do Taiaçupeba. Um incentivo aos proprietários para recuperar estas áreas seria importante, assim como trabalhar possíveis conexões entre os fragmentos florestais. A produção agrícola pode contaminar os cursos d´água, assim como o próprio Rodoanel: é necessário rever como esta sendo feita a drenagem para estas áreas para evitar a contaminação por óleo, combustível e resíduos.

Quadro Síntese do Grupo 5


- diminuição de áreas preservadas (adensamento turístico); - potencial turístico.

Bacia doTaiaçupeba Nascentes

- deficiência de saneamento básico e coleta de lixo; - expansão urbana desordenada (falta de legalização junto à Prefeitura); - espaços livres preservados.

- econômicos (agricultura); - socioambientais; - reservatório Taiaçupeba (despejos de efluentes: cargas rurais e industriais).


- diminuição de áreas preservadas (adensamento turístico); - potencial turístico.

Bacia do Taiaçupeba Formação florestal

- fragmentos isolados de formações florestais; - grande quantidade de propriedades agrícolas sem formações florestais; - ausência de corredores ligando os fragmentos.

- desmatamento dos fragmentos existentes.


- amenizar impactos da degradação; - aplicação da legislação quanto à ocupação de APP e utilização de espaços livres; - revigoração dos espaços livres existentes para utilizá-los como recreacionais/ educacionais de conservação e permeabilização do solo; - utilização de espécies nativas.

Bacia do Tietê Leste Áreas de alagamento

- deficiência na impermeabilidade do solo; - alta densidade demográfica; - rede coletora de esgotos (ETE); - abastecimento de água.

- enchentes; - poluição dos rios; - poucos espaços verdes.


- medidas compensatórias; - contaminação dos cursos d´água. Bacia do Guaió

Rodoanel

- agricultura; - grandes fragmentos de matas nativas.

- separação dos fragmentos; - microbacias absorvendo escoamento de água do Rodoanel (contaminados com óleos, graxas, combustíveis); - ação negativa direta sobre a biodiversidade.

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Mapas Grupo 5

DISCUSSÃO FINAL

O Prof. Silvio Macedo definiu três blocos de urbanização na cidade, todos eles muito impermeáveis. Qual a solução que pode ser feita? Uma alternativa são os espaços públicos. Existe um grande arco de matas com parte de mata nativa e parte com reflorestamento que poderia ser incrementado.

A legislação prevê até 80% de ocupação do lote, que é muito, além de recuos exíguos na área central. Se verticalizar sem um controle específico, a cidade vai virar um bloco único, exceto se for um padrão mais alto de ocupação que privilegia maiores recuos.

A área de várzea possui um alto potencial de uso para recreação e lazer, para trabalhar a cidade com conexões e junções com outros trechos. A arborização viária é pouca e há pouco espaço para ser criada.

Mesmo nas áreas de Palmeiras e APM, existem diversos núcleos urbanizados dispersos, muito ocupados e adensados.

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O percurso definido para o Rodoanel passa por áreas agrícolas, que evitam críticas aos problemas ambientais, ou áreas de eucaliptos, que não interessam. O maciço será atravessado pela via, enquanto seu traçado poderia ter sido definido no perímetro.

A Rodovia Índio Tibiriçá é via de conexão com Ribeirão Pires, um eixo que interessa não só a Suzano.

A cidade tem poucos espaços livres, devidamente tratados quase nenhum, o que de fato interessa ao município? Será que pela conformação não interessa tratar os parques lineares? Não seria interessante tratar já as bordas da várzea, criando áreas de lazer e quando for definido o parque estadual, a área de lazer já estará incorporada à cidade. Mesmo o Parque Max Feffer é uma somatória de edifícios sem conexão entre si.

Na área de APM existem grandes possibilidades de criação de conexões entre os remanescentes. No geral, faltam calçadas devidamente tratadas.

Como seria desenvolver habitação em áreas de proteção aos mananciais? Quando se fala em proteção, se fala em tirar as pessoas, mas como criar e conciliar usos?

O Rio Una tem enorme potencial de parque urbano; uma área de mata próxima poderia servir também, assim como o que sobrar entre o Rodoanel e o limite do Parque Max Feffer.

O centro é o lugar onde tudo acontece, onde se concentram as ações de poder público: é necessário pensar Palmeiras, e a zona norte.

A várzea e a represa podem ser a linha de frente da cidade: se o município se voltasse para suas águas, seria um avanço frente à cidade brasileira.

É difícil imaginar que as pessoas construirão pouco em seus lotes, dai a importância dos espaços públicos, devidamente tratados.

A cidade está num momento de tomar decisões: continuar imaginando que as águas não existem e sem qualificar os espaços existentes como o Parque Max Feffer, e o Mirante, acabará perdendo espaços importantes em detrimento de novas indústrias e outros usos.

O Rodoanel pode ser um instrumento para fazer com que as pessoas cheguem à várzea do Tietê, só tratar este espaço já será um grande diferencial para a cidade. O espaço em potencial é excelente e está se dando as costas para eles. Como colocou o Dr. Rogério Akamine, é importante pensar o Parque do Tietê em um plano metropolitano, integrado aos municípios vizinhos. Se Poá criar primeiro, vai lucrar os dividendos. Ainda, como pensar as transposições da via férrea? Este não é um problema só de Suzano. Diversas cidades foram criadas ao redor de estações e tiveram que lidar com as transposições. Deve ser pensado.

O Prof. Silvio Macedo ainda destacou que decisões como a manutenção das matas ao redor de Suzano devem ser pensadas em conjunto com os municípios de Poá e Mogi das Cruzes.

É fundamental repensar o sistema de recursos naturais da cidade já que o sistema de espaços livres basicamente se resume ao sistema viário. A cidade deve sim incorporar a fauna da região, mas é basicamente para as pessoas. A construção do município é para as pessoas, sem esquecer as questões ambientais. O nosso projeto é o projeto de uma cidade, não do município mais ecologicamente correto. Condição básica é ter esgoto. Pode ser pensada a criação de uma área de proteção nível 2 que procure incorporar usos diversos. A seguir, mapas síntese elaborados pelo Prof. Silvio Soares Macedo.

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Fechamento da Secretária Municipal Michele de Sá Vieira:

A secretária destacou ser este o quarto dia de trabalhos (sobrevôo, visita, palestras, atelier), sendo necessário ressaltar a importância das estruturas naturais da cidade, que possuem potencial de exploração para lazer e recreação, além da proteção ambiental. Mesmo o Parque Max Feffer pode ser melhor explorado com a inclusão de vegetação, de um plano diretor para integrar suas edificações. Podem ser feitas conexões que ampliem ainda mais as estruturas como os remanescentes de florestas. Agradeceu principalmente os colegas de política urbana, além da Etec, e ao Professor Silvio e equipe.

7. ANEXOS Programação do evento

5ª Semana do Meio Ambiente Tema: “Sistema de Espaços Livres Públicos: um novo olhar para o município de Suzano”. 31/05/2009 a 05/06/2009

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Programação das Atividades Domingo (31/5)

Manhã – 9h

Atividade: visita de reconhecimento pelos espaços livres do município.

Saída: Parque Mirante do Tietê

Rua Katsutosh Naito, n° 957 - Boa Vista

Segunda-feira (1/6)

Abertura Solene

Coffee Break – 19h

Noite – 19h

Centro de Educação e Cultura Francisco Carlos Moriconi

Rua Benjamin Constant, n° 682 – Centro

Atividade: Palestra

Tema: O Sistema de Espaços Livres e as Cidades Brasileiras

Prof. Dr. Silvio Soares Macedo

Coordenador do núcleo de pesquisa QUAPÁ SEL (Quadro de Paisagismo no Brasil – Sistemas de Espaços

Livres) da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo na Universidade de São Paulo – FAU/USP.

Terça-feira (2/6)

Coffee Break – 8:30h

Manhã – 9h



Atividade: Palestras preliminares para o desenvolvimento das oficinas.

1. Tema: Rodoanel Leste

Ana Maria Iversson – Diretora Superintendente do Consórcio JGP/ Prime

2. Tema: Plano Diretor

Miguel Reis Afonso - Secretário Municipal de Política Urbana

3. Tema: Sistemas de Espaços Livres e Plano Municipal de Saneamento Ambiental.

Michele de Sá Vieira – Secretária Municipal de Meio Ambiente

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4. Tema: Projeto Orla Ferroviária

Elvis Vieira – Diretor de Projetos Públicos

Tade – 14h



5. Tema: Fragmentos Florestais: serviços ambientais.

Blair de Moura Aquino – Engenheiro Agrônomo

6. Tema: Represa de Taiaçupeba

Manoel Horácio Guerra Filho – Coordenador de obras do DAEE - Departamento de Águas e Energia Elétrica.

7. Tema: Atividades Culturais nos Espaços Livres Públicos

Walmir Pinto – Secretário Municipal de Cultura

Quarta-feira (3/6)


Manhã – 9h

Teatro Municipal Dr. Armando de Ré Rua General Francisco Glicério, n° 1.354 – Centro

Atividade: Oficina em ateliê

Tema: “Sistema de Espaços Livres Públicos: um novo olhar para o município de Suzano”

Coordenador Geral: Prof. Dr. Silvio Soares Macedo,

Coordenadores assistentes: Prof. Dr. Rogério Akamine, Dra. Ana Cecília Arruda Campos, Prof. Dr. Jonathas

Magalhães, Profa. Dra. Vanderli Custódio.

Tarde – 14h

Atividade: Continuidade da oficina em ateliê

Teatro Municipal Dr. Armando de Ré Rua General Francisco Glicério, n° 1.354 – Centro


40

Lista dos presentes nas palestras (01.02.2009 e 02.06.2009) segunda-feira e terça-feira Nome Completo Instituição Função E-mail

Adilson G. de Oliveira ---- ---- ----

Adriana S. da Silva ETEC/SUZANO Estudante [email protected]

Adriano de M. Rodrigo ETEC/SUZANO Docente [email protected]

Alessandro Luis Ferreira ETEC/SUZANO Estudante [email protected]

Almecir Gomes Santos ---- ---- ----

Amanda A. dos Reis SESI Estudante [email protected]

Amanda Simões SESI Estudante [email protected]

Ana Angélica R. Gonçalves ETEC/SUZANO Estudante [email protected]

Anderson C.E. SESI 431 Estudante ----

Anderson Passarette Emeif Neyde Pião Vidal Estudante ----

Anderson Ventura PMS-SPU Dir. Habitação [email protected]

André Lino Emeif Neyde Pião Vidal Estudante ----

Andrea Cristina Paes GTG SUZANO Estudante [email protected]

Andressa Alexandre Soares ETEC/SUZANO Estudante [email protected]

Ariane A. Silva Emeif Neyde Pião Vidal Estudante ----

Arminda dos Santos Figueiredo ---- Do LAr ----

Beatriz Adelino C.E. SESI 431 Estudante ----

Beatriz Santos Lins C.E. SESI 431 Estudante ----

Benedito Rafael da Silva PMS Assessor Gabinete

[email protected]

Berenice dos S. Marques ETEC/SUZANO Docente [email protected]

Bianca de Sousa Rangel ETEC/SUZANO Estudante [email protected]

Blair de Moura Aquino PMS Eng. Agrônomo [email protected]

Brenda O. da Silva SESI Estudante [email protected]

Bruna Estevam de Andrade C.E. SESI 431 Estudante [email protected]

Bruno Cezar Santana SMSU Funcionário [email protected]

Bruno Lunardi UBC Mogi das Cruzes Estudante [email protected]

Camila A. de A. Moraes UMC Estudante [email protected]

Camila das Neves Fiorentino SESI Estudante ----

Carla Angelini Lazur PMG Chefe Seção [email protected]

Carlos Eduardo Sato --- Eng. [email protected]

41

Ambiental

Caroline de Oliveira SESI Estudante [email protected]

Caroline Francatto Araújo UMC Estudante [email protected]

Caroline Rares UMC Estudante [email protected]

Cid Cancer PMS Gabinete [email protected]

Claudia Nacamura ETEC/SUZANO Estudante [email protected]

Consuelo Gallego PMS Arquiteta [email protected]

Dalton Hiratsuka UBC Estudante [email protected]

Daniela de Araújo Emeif Neyde Pião Vidal Estudante ----

David de Souza Barreiro ETEC/SUZANO Estudante [email protected]

Débora Cunha dos Santos ETEC/SUZANO Estudante [email protected]

Débora de J. Lopes Emeif Neyde Pião Vidal Docente ----

Deise Maria da Silva C.E. SESI 431 Estudante [email protected]

Diego Anselmo C.E. SESI 431 Estudante ----

Diogenes Felipe Barbosa ETEC/SUZANO Estudante [email protected]

Douglas A. Cordeiro UMC Estudante [email protected]

Edison Dias Santos GCM SUZANO Inspetor [email protected]

Edmilson Ramos PMS DPUT [email protected]

Eduardo A. Silva Movimento Popular ?

Coordenador [email protected]

Elisangela da S. Nascimento ETEC/SUZANO Estudante [email protected]

Elisangela dos Santos USS.UBGS Militante [email protected]

Eliseu Martins de Oliveira Emeif Neyde Pião Vidal Estudante ----

Elvis Vieira SMPU/DPP Diretor [email protected]

Emilene Rodrigues Gomes ETEC/SUZANO Estudante [email protected]

Erika Terumi Nemoto ETEC/SUZANO Estudante [email protected]

Evandro Albiach PMS/SMPU Arquiteto [email protected]

Fábio da Silva Ferreira ETEC/SUZANO Estudante [email protected]

Fernanda Elpídio Belvis ETEC/SUZANO Estudante [email protected]

Fernanda G. Soares UMC Estudante [email protected]

Fernando R.? PM Poá Assessor Técnico

[email protected]

Flávio Samogi Utida Junior UBC Estudante [email protected]

Francinete Ballino da Silva ETEC/SUZANO Estudante [email protected]

Francisco S. Junior UMC Estudante [email protected]

Gabriel Marques SESI Estudante [email protected]

Gabriela Araújo C.E. SESI 431 Estudante [email protected]

42

Gabriela Murad Consultoria Murad

Bióloga [email protected]

Gabriela Santos C.E. SESI 431 Estudante ----

Geórgia Martins de Matos UMC Estudante [email protected]

Gilmar dos Reis ETEC/SUZANO Estudante [email protected]

Gilmero dos Reis ETEC/SUZANO Estudante [email protected]

Glória Alves Dias Emeif Neyde Pião Vidal Estudante ----

Guilherme Campoy P. de Prado

UMC Estudante [email protected]

Henrique Moura C.E. SESI 431 Estudante ----

Igor Rael Mendes da Rocha C.E. SESI 431 Estudante ----

J. Wagner S. Cerquini DAEE Engenheiro [email protected]

Jackson Isaac ETEC/SUZANO Estudante [email protected]

Jacomo S. B? SMMSU Funcionário [email protected]

Jaiara Custódio Silva Emeif Neyde Pião Vidal Estudante ----

Jairo José Matozinho UNISUZ/ ONG Utagua Docente [email protected]

Janaina S. Silva SESI Estudante [email protected]

Jane Aoki R. Ramos Diretoria de Ensino

Professor Coordenador [email protected]

João Adolfo Carmo PMS Gabinete? [email protected]

João Francisco França Lopes PM Poá Assessor [email protected]

João Paulino da Silva UMC Estudante [email protected]

Joelma Martins Ipolito UMC Estudante [email protected]

Jonas de Andrade S.? Emeif Neyde Pião Vidal Estudante ----

Jorge Luiz Moreno Filho UMC Estudante [email protected]

José Antonio Guariento da Silva ETEC/SUZANO Estudante [email protected]

José Luiz Barbosa DAEE Engenheiro [email protected]

Joseney de Lima? Morador Suzano Suzanópolis [email protected]

Juliana Morrone C.E. SESI 431 Estudante [email protected]

Julio Cesar do Nascimento C.E. SESI 431 Estudante ----

Karoline C. Siqueira C.E. SESI 431 Estudante [email protected]

Kelly Kimiko Kuribayashi C.E. SESI 431 Estudante [email protected]

Laerte Moura ---- ---- ----

Lauro E. Ferreira ETEC/SUZANO Estudante [email protected]

Lauro E. Ferreira Neto ETEC/SUZANO Estudante [email protected]

Lígia Miranda SMPU Arquiteta [email protected]

43

Ligiane Lopes da Silva Emeif Neyde Pião Vidal

Estudante ----

Lucas Geovanni SESI Estudante [email protected]

Luciene da Silva ETEC/SUZANO Estudante [email protected]

Luiz A. Parreira ETEC/SUZANO Estudante [email protected]

Luiz Henrique de Faria Massoni

Home Fitness Professor [email protected]

Luiz Renato Teixeira Leite DEPRN Estudante Luiz [email protected]

Manoel Horacio Guerra DAEE Engenheiro [email protected]

Manuel Oliveira Sintra? Sec. Finanças [email protected]

Marcelo C. O.? Assessor José Cardoso

Assessor [email protected]

Marcemiro C. Filho Morador Suzano ---- ----

Marcial A. Almeida UMC Estudante [email protected]

Márcio Goliucci / PMS Dir. Sup. [email protected]

Márcio José de Goes Martins UMC Estudante [email protected]

Márcio Manzini ETEC/SUZANO Estudante [email protected]

Marcos Cordeiro SUZANO Eng. Meio Ambiente [email protected]

Marcos F. C. Rios FAUUSP Pesquisador ----

Marcos Paulo Sampaio UMC Estudante [email protected]

Marcos S. Marques Grupo Gestor Palmeiras ---- [email protected]

Marcos Thosian (?) PMS-SPU Dir. Adm. [email protected]

Maria Karoline SESI Estudante ----

Maria Lucia Pinheiro Granja Ino Chefe escritório [email protected]

Mariana Nakashima Biobrás Estagiária [email protected]

Mariana Santana Isabella UMC Estudante [email protected]

Marília P. Talarico UMC Estudante marí[email protected]

Marlon Vinicius Lima UMC Estudante [email protected]

Mauro Vaz PMS Secretário -----

Max Emilio Jatame ---- Ex-aluno [email protected]

Michele Verônica de Matos UMC Estudante [email protected]

Miler J. Leandro UMC Estudante [email protected]

Mônica Marques L. Ramos ETEC/SUZANO Estudante [email protected]

Mônica Roseane Lopes Emeif Neyde Pião Vidal

Estudante ----

Naiji Ino ? Granja Ino Chefe escritório [email protected]

Natalie Ortega N.? ETEC/SUZANO Estudante [email protected]

44

Nathalia Almeida C. C.E. SESI 431 Estudante ----

Neide de Melo N. Machado UMC Docente [email protected]

Pamella Lins P. da Silva SESI Estudante ----

Patrícia da Silva Chaim Emeif Neyde Pião Vidal Estudante ----

Patrícia F. de Souza UMC Estudante [email protected]

Paulo Barbosa ALESP Assessor [email protected]

Paulo Gustavo Jun Bueno Uedi ---- Motorista [email protected]

Priscila K. Otubo UMC Estudante [email protected]

Priscila Monteiro B. da Silva ETEC/SUZANO Estudante [email protected]

Rafael A. de Campos ETEC/SUZANO Estudante [email protected]

Rafael Alves Rocha UMC Estudante [email protected]

Rafaella Eugenia Mathias C.E. SESI 431 Estudante ----

Raquel Correia SESI Estudante [email protected]

Renan Aspasio UMC Estudante [email protected]

Renan Santana SESI Estudante [email protected]

Renato M. Carvalho Diretoria de Ensino Supervisor [email protected]

Ricardo Marcomini C.E. SESI 431 Estudante ----

Ricardo S. Tsuchiya S.Rural Suzano Diretor [email protected]

Roberto Gieseke PC do B Filiado [email protected]

Roberto Mario T. da Silva ETEC/SUZANO Estudante [email protected]

Roberto Romano da Silva ETEC/SUZANO Estudante [email protected]

Roberto Xavier SESI Diretor [email protected]

Rodrigo da Cunha ETEC/SUZANO Estudante [email protected]

Rodrigo Geraldo Veríssimo Emeif Neyde Pião Vidal Estudante ----

Rodrigo Próspero DEPRN Engenheiro [email protected]

Ronaldo Cordeiro ETEC/SUZANO Estudante [email protected]

Ronaldo Pazini SESI Coordenador [email protected]

Rosana Cristina Augusto Emeif Neyde Pião Vidal

Estudante ----

Rosângela Pereira Emeif Neyde Pião Vidal Inspetora ----

Rosenalva A. Moura ETEC/SUZANO Estudante ---

Samantha Custodio de Faria C.E. SESI 431 Estudante [email protected]

Sanderlei Vilanova PMS Arquiteto [email protected]

Sandy Pessonia Biobrás Estagiária [email protected]

Sérgio Cardoso do Rio UMC Estudante [email protected]

45

Sérgio Hiroshi Kuno UMC Estudante [email protected]

Silvana A. Barbosa UNOPAR Gestão Ambiental [email protected]

Silvia Y. Takahashi PMS-SPU Arquiteto [email protected]

Sisi Maria ALves ETEC/SUZANO Estudante [email protected]

Solange Inácio de Carvalho SESI Docente [email protected]

Solange Maris Lessa J? D.E. SUZANO PCOP Ciências [email protected]

Sônia Maria da Silva Emeif Neyde Pião Vidal

Estudante ----

Sonia T. Y. de Lima ETEC/SUZANO Diretora [email protected]

Stefanie Almeida da Silva C.E. SESI 431 Estudante tetê[email protected]

Talita T. de Mello UBC Estudante [email protected]

Tatiane Nagai UMC Estudante [email protected]

Thais R. C. Andrade ETEC/SUZANO Estudante [email protected]

Thaís Viana Ramos Fróes SMPU Estagiária [email protected]

Thiago P. C. R. Salemeron Fórmica Arquiteto [email protected]

Vagner A. dos Santos SME Diretor [email protected]

Vanessa Aguiar PMS Desenhista [email protected]

Vicente ?? PMS-SPU Coordenador HAS [email protected] ??

Vinícius B. M. Aquino SEE-SP Estudante [email protected]

Vinícius Guarino Silva C.E. SESI 431 Estudante [email protected]

Vivian Moreno Castilho Biobrás Bióloga [email protected]

Viviane S. de O. Machado ETEC/SUZANO Estudante [email protected]

Washington de L. Silva ETEC/SUZANO Estudante [email protected]

Zilah de Almeida ETEC/SUZANO Estudante [email protected]

LABORATÓRIO DA PAISAGEM - QUAPA-SEL · No dia seguinte, 31 de junho, domingo, procedeu-se à...

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