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O momento não poderia ser mais favorável para a América Latina. Com as crises que frequentemente afetam os mercados interna- cionais (principalmente em relação aos Estados Unidos e à Europa), o caminho vai fican- do aos poucos livre para que nós e nossos vizinhos mais próximos, possam aperfeiço- ar suas economias e se tornar o equivalente às suas contra- partes mais tradicionais. Hoje, países que antes es- tavam estagnados tem encon- trado seu caminho de pros- peridade e crescimento. Por exemplo, segundo relatório da Agência Informativa Lati- A celebração da América Latina no Americana publicado no mês de maio, o Equador já é a terceira economia em ritmo de crescimento depois de um aumento de 7,78% do Produto Interno bruto (PIB) em 2011. Essas informações foram con- firmadas pela ministra coorde- nadora de Política Econômica, Jeannette Sánchez. No mesmo país é possível verificar um crescimento sig- nificativo no setor público. “Em termos absolutos cresceu o emprego e em termos rela- tivos baixou o desemprego aberto”, foi o que a ministra comentou sobre o tema re- centemente. “Estamos melho- rando as situações de pobreza e gerando emprego de qualidade, o que causou o aumento da cobertu- ra da segurança social e a ocupação plena chega a quase 50% da massa trabalhista”. O Equador conseguiu assim, uma baixa taxa de desempre- go que não atingia esse nível há muito tempo: desde 2007 mantém-se em 5,1% por ano para o setor urbano e 4,2% para o rural. Isso se traduz num crescimento econômico com qualidade de emprego e abaixa a pobreza a níveis de cerca de 28%, o que se traduz na saída de cerca de 900 mil pessoas desta situação. Os excelentes resultados dos últimos anos já colocam a região e a grande maioria dos seus países sob os holofotes das demais economias mundiais Por Agostinho Turbian* ANÁLISE 74 Latin American Sales Personality Award Omomento não poderia ser mais favorável para a América La- tina. Com as crises que frequentemente afetam os mercados internacionais (principalmente em relação aos Estados Unidos e à Europa), o caminho vai ficando aos poucos livre para que nós e nossos vizinhos mais próximos, possam aperfeiçoar suas eco- nomias e se tornar o equivalente às suas contrapartes mais tra- dicionais.Hoje, países que antes estavam estagnados tem encon- trado seu caminho de prosperidade e crescimento. Por exemplo, segundo relatório da Agência Informativa Latino Americana publicado no mês de maio, o Equador já é a terceira economia em ritmo de crescimento depois de um aumento de 7,78% do Produto Interno bruto (PIB) em 2011. Essas informações foram confirmadas pela ministra coordenadora de Política Econômi- ca, Jeannette Sánchez.No mesmo país é possível verificar um crescimento significativo no setor público. “Em termos absolutos cresceu o emprego e em termos relativos baixou o desemprego aberto”, foi o que a ministra comentou sobre o tema recente- mente. “Estamos melhorando as situações de pobreza e gerando emprego de qualidade, o que causou o aumento da cobertura da segurança social e a ocupação plena chega a quase 50% da massa trabalhista”.O Equador conseguiu, assim, uma baixa taxa de de- semprego que não atingia esse nível há muito tempo: desde 2007 mantém-se em 5,1% por ano para o setor urbano e 4,2% para o rural. Isso se traduz num crescimento econômico com qualidade de emprego e abaixa a pobreza a níveis de cerca de 28%, o que se traduz na saída de cerca de 900 mil pessoas desta situação.

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A celebração da América Latina

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Omomento não poderia ser mais favorável para a América Latina. Com

as crises que frequentemente afetam os mercados interna-cionais (principalmente em relação aos Estados Unidos e à Europa), o caminho vai fican-do aos poucos livre para que nós e nossos vizinhos mais próximos, possam aperfeiço-ar suas economias e se tornar o equivalente às suas contra-partes mais tradicionais.

Hoje, países que antes es-tavam estagnados tem encon-trado seu caminho de pros-peridade e crescimento. Por exemplo, segundo relatório da Agência Informativa Lati-

A celebração da América Latina

no Americana publicado no mês de maio, o Equador já é a terceira economia em ritmo de crescimento depois de um aumento de 7,78% do Produto Interno bruto (PIB) em 2011. Essas informações foram con-firmadas pela ministra coorde-nadora de Política Econômica, Jeannette Sánchez.

No mesmo país é possível verificar um crescimento sig-nificativo no setor público. “Em termos absolutos cresceu o emprego e em termos rela-tivos baixou o desemprego aberto”, foi o que a ministra comentou sobre o tema re-centemente. “Estamos melho-rando as situações de pobreza

e gerando emprego de qualidade, o que causou o aumento da cobertu-ra da segurança social e a ocupação plena chega a quase 50% da massa trabalhista”.

O Equador conseguiu assim, uma baixa taxa de desempre-go que não atingia esse nível há muito tempo: desde 2007 mantém-se em 5,1% por ano para o setor urbano e 4,2% para o rural. Isso se traduz num crescimento econômico com qualidade de emprego e abaixa a pobreza a níveis de cerca de 28%, o que se traduz na saída de cerca de 900 mil pessoas desta situação.

Os excelentes resultados dos últimos anos já colocam a região e a grande maioria dos seus países sob os holofotes das demais economias mundiais

Por Agostinho Turbian*

Análise

74 Latin American Sales Personality Award

Omomento não poderia ser mais favorável para a América La-tina. Com as crises que frequentemente afetam os mercados internacionais (principalmente em relação aos Estados Unidos e à Europa), o caminho vai ficando aos poucos livre para que nós e nossos vizinhos mais próximos, possam aperfeiçoar suas eco-nomias e se tornar o equivalente às suas contrapartes mais tra-dicionais.Hoje, países que antes estavam estagnados tem encon-trado seu caminho de prosperidade e crescimento. Por exemplo, segundo relatório da Agência Informativa Latino Americana publicado no mês de maio, o Equador já é a terceira economia em ritmo de crescimento depois de um aumento de 7,78% do Produto Interno bruto (PIB) em 2011. Essas informações foram confirmadas pela ministra coordenadora de Política Econômi-

ca, Jeannette Sánchez.No mesmo país é possível verificar um crescimento significativo no setor público. “Em termos absolutos cresceu o emprego e em termos relativos baixou o desemprego aberto”, foi o que a ministra comentou sobre o tema recente-mente. “Estamos melhorando as situações de pobreza e gerando emprego de qualidade, o que causou o aumento da cobertura da segurança social e a ocupação plena chega a quase 50% da massa trabalhista”.O Equador conseguiu, assim, uma baixa taxa de de-semprego que não atingia esse nível há muito tempo: desde 2007 mantém-se em 5,1% por ano para o setor urbano e 4,2% para o rural. Isso se traduz num crescimento econômico com qualidade de emprego e abaixa a pobreza a níveis de cerca de 28%, o que se traduz na saída de cerca de 900 mil pessoas desta situação.

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Omomento não poderia ser mais fa-vorável para a América Latina. Com as crises que frequentemente afetam os mercados internacionais (prin-cipalmente em relação aos Estados Unidos e à Europa), o caminho vai ficando aos poucos livre para que nós e nossos vizinhos mais próximos, possam aperfeiçoar suas economias e se tornar o equivalente às suas con-trapartes mais tradicionais.Hoje, países que antes estavam es-tagnados tem encontrado seu cami-nho de prosperidade e crescimento. Por exemplo, segundo relatório da Agência Informativa Latino Ame-ricana publicado no mês de maio, o Equador já é a terceira economia em ritmo de crescimento depois de um aumento de 7,78% do Produto Interno bruto (PIB) em 2011. Essas informações foram confirmadas pela ministra coordenadora de Política Econômica, Jeannette Sánchez.No mesmo país é possível verificar um crescimento significativo no se-tor público. “Em termos absolutos cresceu o emprego e em termos re-lativos baixou o desemprego aberto”, foi o que a ministra comentou sobre o tema recentemente. “Estamos me-lhorando as situações de pobreza e gerando emprego de qualidade, o que causou o aumento da cobertu-ra da segurança social e a ocupação plena chega a quase 50% da massa trabalhista”.O Equador conseguiu, assim, uma baixa taxa de desemprego que não atingia esse nível há muito tempo: desde 2007 mantém-se em 5,1% por ano para o setor urbano e 4,2% para o rural. Isso se traduz num cresci-mento econômico com qualidade de emprego e abaixa a pobreza a níveis de cerca de 28%, o que se traduz na saída de cerca de 900 mil pessoas desta situação.

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PIB Nominal PIB Var % PIB per Exportações Importações Saldo ** (US$ Risco País (US$ bilhões)* Real * Capita (US$) * ** (US$ milhões) ** (US$ milhões) milhões) ** (US$ milhões)Brasil 2.474,86 2,7 12.691 201.900 181.800 20.100 194México 1.185,22 3,8 10.803 298.860 306.000 -7.140 159Argentina 435,18 8,0 10.640 68.134 53.867 14.267 685Venezuela 309,84 2,8 10.409 65.745 38.613 27.132 1.141Colômbia 321,46 4,9 6.980 40.777 38.627 2.150 169Chile 243,05 6,5 13.970 71.028 55.173 15.855 139Peru 168,46 6,2 5.614 35.564 28.815 6.749 191Equador 65,31 5,8 4.352 18.137 19.641 -1.504 824Uruguai 49,42 6,0 14.672 8.061 8.316 -255 ndBolívia 23,88 5,0 2.246 6.290 5.006 1.284 ndParaguai 22,34 6,4 3.421 8.520 9.916 -1.396 nd

Indicadores Econômicos dos Países da América Latina (2011)

nd = não disponível | * Com exceção dos dados do Brasil, as informações sobre PIB dos demais países são projeções do FMI. * * Dados referentes ao ano de 2010 | Fontes: FMI, JP Morgan, Banco Mundial

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Análise precisaEm artigo publicado no site

EcoDebate, o analista José Eus-táquio Diniz Alves, doutor em demografia e professor titular do mestrado em Estudos Popu-lacionais e Pesquisas Sociais da Escola Nacional de Ciências Es-tatísticas (ENCE/IBGE) analisa a situação da América Latina da seguinte maneira:

“O que permitiu a redução da pobreza na América Latina nos últimos anos foi a combi-nação de crescimento econô-mico com a redução da razão de dependência demográfica, provocada pela queda das ta-xas de fecundidade. A menor carga demográfica implica em maior renda per capita por família, maior capacidade de poupança e consumo e maior oferta de mão-de-obra para a economia. Com menos filhos (especialmente aqueles me-nores de idade) as mulheres podem dar mais atenção ao estudo, ao emprego e às suas carreiras, tendo como com-

pensação maiores salários e rendimentos em retorno à maior experiência e ao maior capital humano aplicado. As-sim, o aumento das taxas de atividade feminina no merca-do de trabalho é consequên-cia e resultado deste processo conjunto de transformações econômicas e demográficas”.

Isso não significa que o con-tinente ou cada país componen-te já tenha deixado para trás seus piores momentos de crise. Ele afirma que a região ainda é aquela “com maiores desigual-dades sociais do mundo e pos-sui um terço da sua população em condições de vulnerabilida-de”. Ressalta, ainda, que, para que a região possa continuar crescendo economicamente e reduzindo a pobreza, é preciso

Análise precisaEm artigo publicado no site EcoDebate, o analista José Eustá-quio Diniz Alves, doutor em demografia e professor titular do mestrado em Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais da Es-cola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE/IBGE) analisa a situação da América Latina da seguinte maneira:“O que permitiu a redução da pobreza na América Latina nos últimos anos foi a combinação de crescimento econômico com a redução da razão de dependência demográfica, provocada pela queda das taxas de fecundidade. A menor carga demográfica im-plica em maior renda per capita por família, maior capacidade de poupança e consumo e maior oferta de mão-de-obra para a economia. Com menos filhos (especialmente aqueles menores de idade) as mulheres podem dar mais atenção ao estudo, ao emprego e às suas carreiras, tendo como compensação maio-res salários e rendimentos em retorno à maior experiência e ao maior capital humano aplicado. Assim, o aumento das taxas de atividade feminina no mercado de trabalho é consequência e re-sultado deste processo conjunto de transformações econômicas e demográficas”.Isso não significa que o continente ou cada país componente já tenha deixado para trás seus piores momentos de crise. Ele afirma que a região ainda é aquela “com maiores desigualdades sociais do mundo e possui um terço da sua po-pulação em condições de vulnerabilidade”. Ressalta, ainda, que, para que a região possa continuar crescendo economicamente e reduzindo a pobreza, é preciso colocar como meta a obtenção do pleno emprego e a criação de trabalhos decentes, especialmen-

te para os jovens e as mulheres, que são os mais afetados pelo desemprego e o sub-desemprego. Também precisa avançar na sustentabilidade ambiental, pois o crescimento a qualquer custo pode trazer danos futuros irreversíveis à natureza.Já para o site Infosur as economias latinas estão com “boa saúde” e sobreviveram bem após um ano da crise financeira global que tingiu o panorama mundial em 2009. Nesse período fecharam o ano com forte crescimento, de acordo com a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL). A instituição foi a pri-meira a revelar o crescimento de 6% durante o ano de 2010, 1,9% a mais sobre o ano anterior. Nesse período o Paraguai foi o país com a maior taxa de crescimento (9,7%), seguido por Uruguai (9%), Peru (8,6%) e Argentina (8,4%). O Brasil projetou 7,7%, en-quanto México e Chile cresceram 5,3%. México e América Central cresceram 4,9%, enquanto o Haiti, que teve sua economia e infra-estrutura destruídas por um terremoto devastador e uma epide-mia de cólera que matou mais de 2.500 pessoas, cresceu 7%. Educação na América LatinaO ranking das melhores universidades da América Latina foi criado pela britânica Quacquarelli Symonds, que avaliou o nú-mero de estudantes, profissionais com doutorado, número de artigos publicados, presença na internet, reputação perante a comunidade científica e o mercado de trabalho.As 100 melhores colocadas estão divididas entre Brasil (31), Ar-gentina (19), México (15), Chile (14), Colômbia (8), Venezuela (4), Peru (3), Bolívia (1), Costa Rica (1), Cuba (1), Equador (1), Porto Rico (1) e Uruguai (1).

colocar como meta a obtenção do pleno emprego e a criação de trabalhos que ofereçam bons salários, especialmente para os jovens e as mulheres, que são os mais afetados pelo desemprego e o sub-desemprego. Também precisa avançar na sustentabi-lidade ambiental, pois o cresci-mento a qualquer custo pode trazer danos futuros irreversí-veis à natureza.

Já para o site Infosur as eco-nomias latinas estão com “boa saúde” e sobreviveram bem após um ano da crise financei-ra global que tingiu o panora-ma mundial em 2009. Nesse período, fecharam o ano com forte crescimento, de acordo

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Análise precisaEm artigo publicado no site EcoDebate, o analista José Eustá-quio Diniz Alves, doutor em demografia e professor titular do mestrado em Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais da Es-cola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE/IBGE) analisa a situação da América Latina da seguinte maneira:“O que permitiu a redução da pobreza na América Latina nos últimos anos foi a combinação de crescimento econômico com a redução da razão de dependência demográfica, provocada pela queda das taxas de fecundidade. A menor carga demográfica im-plica em maior renda per capita por família, maior capacidade de poupança e consumo e maior oferta de mão-de-obra para a economia. Com menos filhos (especialmente aqueles menores de idade) as mulheres podem dar mais atenção ao estudo, ao emprego e às suas carreiras, tendo como compensação maio-res salários e rendimentos em retorno à maior experiência e ao maior capital humano aplicado. Assim, o aumento das taxas de atividade feminina no mercado de trabalho é consequência e re-sultado deste processo conjunto de transformações econômicas e demográficas”.Isso não significa que o continente ou cada país componente já tenha deixado para trás seus piores momentos de crise. Ele afirma que a região ainda é aquela “com maiores desigualdades sociais do mundo e possui um terço da sua po-pulação em condições de vulnerabilidade”. Ressalta, ainda, que, para que a região possa continuar crescendo economicamente e reduzindo a pobreza, é preciso colocar como meta a obtenção do pleno emprego e a criação de trabalhos decentes, especialmen-

te para os jovens e as mulheres, que são os mais afetados pelo desemprego e o sub-desemprego. Também precisa avançar na sustentabilidade ambiental, pois o crescimento a qualquer custo pode trazer danos futuros irreversíveis à natureza.Já para o site Infosur as economias latinas estão com “boa saúde” e sobreviveram bem após um ano da crise financeira global que tingiu o panorama mundial em 2009. Nesse período fecharam o ano com forte crescimento, de acordo com a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL). A instituição foi a pri-meira a revelar o crescimento de 6% durante o ano de 2010, 1,9% a mais sobre o ano anterior. Nesse período o Paraguai foi o país com a maior taxa de crescimento (9,7%), seguido por Uruguai (9%), Peru (8,6%) e Argentina (8,4%). O Brasil projetou 7,7%, en-quanto México e Chile cresceram 5,3%. México e América Central cresceram 4,9%, enquanto o Haiti, que teve sua economia e infra-estrutura destruídas por um terremoto devastador e uma epide-mia de cólera que matou mais de 2.500 pessoas, cresceu 7%. Educação na América LatinaO ranking das melhores universidades da América Latina foi criado pela britânica Quacquarelli Symonds, que avaliou o nú-mero de estudantes, profissionais com doutorado, número de artigos publicados, presença na internet, reputação perante a comunidade científica e o mercado de trabalho.As 100 melhores colocadas estão divididas entre Brasil (31), Ar-gentina (19), México (15), Chile (14), Colômbia (8), Venezuela (4), Peru (3), Bolívia (1), Costa Rica (1), Cuba (1), Equador (1), Porto Rico (1) e Uruguai (1).

Roberto Cortes - Presidente e CEO MAN Latin America 77

Educação na América LatinaO ranking das melhores uni-

versidades da América Latina foi criado pela britânica Quacqua-relli Symonds (uma empresa especializada em educação e estudo no exterior), que ava-liou o número de estudantes, profissionais com doutorado, número de artigos publicados, presença na internet, reputa-ção perante a comunidade cien-tífica e o mercado de trabalho.

As 100 melhores colocadas estão divididas entre Brasil (31), Argentina (19), México (15), Chi-le (14), Colômbia (8), Venezuela (4), Peru (3), Bolívia (1), Costa Rica (1), Cuba (1), Equador (1), Porto Rico (1) e Uruguai (1).

Veja a lista das 20 melhores universidades da América Latina:Posição Instituição País 1 Universidade de São Paulo Brasil 2 Pontificia Universidad Católica de Chile Chile 3 Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Brasil 4 Universidad de Chile Chile 5 Univ. Nacional Autónoma de México (UNAM) México 6 Universidad de los Andes Colômbia 7 Tecnológico de Monterrey (ITESM México 8 Universidad de Buenos Aires Argentina 9 Universidad Nacional de Colômbia Colômbia 10 Universidade Federal de Minas Gerais Brasil 11 Universidade de Brasilia Brasil 12 Universidad de Concepción Chile 13 Universidad Austral Argentina 14 Univ. Federal do Rio Grande Do Sul (UFRGS) Brasil 15 Pontificia Universidade Católica do Rio de Janeiro Brasil 16 Universidade Estadual Paulista (UNESP) Brasil 17 Pontificia Universidad Católica Argentina (UCA) Argentina 18 Universidad Nacional de Córdoba Argentina 19 Universidade Federal do Rio de Janeiro Brasil 20 Universidad Nacional de la Plata Argentina

com a Comissão Econômica para a América Latina e o Ca-ribe (CEPAL). A instituição foi a primeira a revelar o crescimento médio da região de 6% durante o

ano de 2010, 1,9% a mais sobre o ano anterior. Nesse período o Paraguai foi o país com a maior taxa de crescimento (9,7%), se-guido por Uruguai (9%), Peru

(8,6%) e Argentina (8,4%). O Brasil projetou 7,7%, enquanto México e Chile cresceram 5,3%. México e América Central cres-ceram 4,9%.

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PrevisõesSegundo Nicolas Eyzaguir-

re, diretor do Departamento de Hemisfério Ocidental do Fun-do Monetário Internacional (FMI), o FMI estaria elevando as previsões de crescimento econômico que fazem parte dessa região (que segundo ele estariam indo bem), facilitan-do o acesso a financiamentos e elevando os preços das com-modities que produzem.

De acordo com entrevis-tas dadas por Eyzaguirre na Colômbia, as economias sul-americanas financeiramente integradas do Brasil, Chile, Co-lômbia, Peru e Uruguai cresce-ram a uma média de 5,5% em 2011. Essas taxas de cresci-mento, fortes e constantes, se-gundo o FMI, apresentam um desafio para os bancos centrais da região. “Eles precisam estar prontos para suportar condi-ções de liquidez caso choques

globais adversos se materia-lizem. Por outro lado, preci-sam assegurar que as políti-cas monetárias continuem a ancorar as expectativas de inflação”, destacou.

A região também apresenta um crescimento significativo das relações com os países asiáticos. Desde 2000 houve um cresci-mento de 20,5%, totalizando em 2011 cerca de 442 bilhões de dólares. Isso significa que esse comércio é um dos prin-cipais responsáveis pelo cres-cimento da economia, ficando apenas atrás do comércio com os Estados Unidos. Segundo um estudo realizado em con-junto entre o Banco Interame-ricano de Desenvolvimento (BID) e o Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD), 90% do comércio asiático com a re-gião é protagonizado por Chi-na, Japão, Coreia do Sul e Ín-dia. Já do lado de cá, 80% são

divididos por Brasil, México, Chile e Argentina. O estudo diz ainda que, apesar de “pro-fundas mudanças estruturais” nas duas regiões, o aumento sustentado do comércio bila-teral “continua dominado pe-las matérias-primas. A severa falta de recursos da Ásia, e sua acentuada vantagem compe-titiva em manufaturas sugere claramente que esse comércio (...) dominará a relação duran-te décadas”, segundo declara-ção dada por um dos autores do estudo, Mauricio Moreira.

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EmpresasConfira parte do ranking elaborado pela AmericaEconomia In-telligence, da revista América Economia, com as 500 maiores empresas da América Latina. 1ª Petrobras2ª Pemex (México) 3ª PDVSA (Venezuela) 4ª Vale 6ª Petrobras Distribuidora 7ª JBS Friboi 8ª Odebrecht Paraguai Um dos países que mais mostra crescimento em longo prazo, o país apresentou em 2010 a maior expansão econômica da região e a mais alta da América Latina, com uma perspectiva

histórica de crescimento do PIB de 9% naquele ano. Apenas no primeiro semestre de 2010, o país teve um crescimento econô-mico de 14%. Cerca de 49,9% do crescimento do PIB correspon-de à agricultura; 9,7% à indústria (incluindo a construção e as utilidades públicas); 34% a serviços e 6,1% às taxas. De acor-do com a consultoria internacional norte-americana Pricewa-therhouse Cooper, a economia daquele país deve ainda passar nos próximos anos por um crescimento na média dos 10,5% nos próximos anos.

A região também apresenta um crescimento significativo das relações com os países asiáticos

EmpresasConfira parte do ranking elaborado pela AmericaE-conomia Intelligence, da revista América Economia, com as 500 maiores em-presas da América Latina1ª Petrobras2ª Pemex (México) 3ª PDVSA (Venezuela)4ª Vale 6ª Petrobras Distribuidora 7ª JBS Friboi 8ª Odebrecht

ParaguaiUm dos países que mais mostra crescimento em longo prazo, o país apresentou em 2010 a maior expansão econômica da região e a mais alta da América Latina, com uma perspectiva histórica de crescimento do PIB de 9% naquele ano. Apenas no primeiro semestre de 2010, o país teve um crescimento econômico de 14%. Cerca de 49,9% do crescimento do PIB corresponde à agricultura; 9,7% à indústria (incluindo a construção e as utilidades públicas); 34% a serviços e 6,1% às taxas. De acordo com a consultoria internacional norte-americana Pricewatherhouse Cooper, a economia daquele país deve ainda passar nos próximos anos por um crescimen-to na média dos 10,5%.

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VW Constellation 31.330 6x4 e 31.390 6x4Ideal para as aplicações fora-de-estrada, construção civil, cana-vieiro e madereiro, esta linha é equipada com motor Cummins ISL de nove litros e seis cilindros. A versão com 390 cavalos é dotada de turbocompressor com geometria variável, oferecendo ótimo desempenho e baixo consumo de combustível mesmo em baixas rotações. A nova transmissão mecânica de 16 velocidades sincronizadas e co-mando por cabos se traduz em simplicidade ao motorista e durabi-lidade ao sistema. Os eixos mais robustos também são destaqueCavalos mecânicos VW Constellation 19.330, 19.390, 25.390 6x2 e o 26.390 6x4Os cavalos mecânicos da nova linha Volkswagen Constellation, tanto os de tração 4x2 quanto os 6x2 e 6x4, são equipados como o novo motor Cummins ISL de 6 cilindros de nove litros e potên-cias de 330 e 390 cavalos. Possui um novo sistema de injeção com pressão de trabalho de 1.800 bar, controlando mais precisamente as múltiplas injeções no processo de combustão. Conta com gerenciamento de emissões integrado, com tecnologia SCR de pós-tratamento de emissões com uso de ARLA32, com baixo consumo de combustível, maiores intervalos na manuten-ção e consequentemente maior disponibilidade do veículo. Os modelos com potência de 390 cavalos estão equipados com a já conhecida transmissão ZF 16S 1685 TD com refrigerador de óleo com 16 marchas à frente e duas a ré. O acionamento é

por cabo com H sobreposto, com fácil e seguro engate das mar-chas. Todos os cavalos mecânicos são produzidos com quinta roda Jost de série, que permite adicionar controles eletrônicos e pneumáticos como lubrificação automática. Também possui maior capacidade de carga vertical – 24 toneladas, e novo sis-tema de fixação ampliando a capacidade trativa e aumentando a vida útil.EmpresasConfira parte do ranking elaborado pela AmericaEconomia In-telligence, da revista América Economia, com as 500 maiores empresas da América Latina. 1ª Petrobras2ª Pemex (México) 3ª PDVSA (Venezuela) 4ª Vale 6ª Petrobras Distribuidora 7ª JBS Friboi 8ª Odebrecht Paraguai Um dos países que mais mostra crescimento em longo prazo, o país apresentou em 2010 a maior expansão econômica da região e a mais alta da América Latina, com uma perspectiva histórica de crescimento do PIB de 9% naquele ano. Apenas no primeiro semestre de 2010, o país teve um crescimento econô-mico de 14%. Cerca de 49,9% do crescimento do PIB correspon-de à agricultura; 9,7% à indústria (incluindo a construção e as utilidades públicas); 34% a serviços e 6,1% às taxas. De acor-do com a consultoria internacional norte-americana Pricewa-therhouse Cooper, a economia daquele país deve ainda passar nos próximos anos por um crescimento na média dos 10,5% nos próximos anos.

VW Constellation 31.330 6x4 e 31.390 6x4Ideal para as aplicações fora-de-estrada, construção civil, cana-vieiro e madereiro, esta linha é equipada com motor Cummins ISL de nove litros e seis cilindros. A versão com 390 cavalos é dotada de turbocompressor com geometria variável, oferecendo ótimo desempenho e baixo consumo de combustível mesmo em baixas rotações. A nova transmissão mecânica de 16 velocidades sincronizadas e comando por cabos se traduz em simplicidade ao motorista e durabilidade ao sistema. Os eixos mais robustos também são destaqueCavalos mecânicos VW Constellation 19.330, 19.390, 25.390 6x2 e o 26.390 6x4Os cavalos mecânicos da nova linha Volkswagen Constellation, tanto os de tração 4x2 quanto os 6x2 e 6x4, são equipados como o novo motor Cummins ISL de 6 cilindros de nove litros e po-

tências de 330 e 390 cavalos. Possui um novo sistema de injeção com pressão de trabalho de 1.800 bar, controlando mais preci-samente as múltiplas injeções no processo de combustão. Conta com gerenciamento de emissões integrado, com tecno-logia SCR de pós-tratamento de emissões com uso de ARLA32, com baixo consumo de combustível, maiores intervalos na ma-nutenção e consequentemente maior disponibilidade do veícu-lo. Os modelos com potência de 390 cavalos estão equipados com a já conhecida transmissão ZF 16S 1685 TD com refrige-rador de óleo com 16 marchas à frente e duas a ré. O aciona-mento é por cabo com H sobreposto, com fácil e seguro engate das marchas. Todos os cavalos mecânicos são produzidos com quinta roda Jost de série, que permite adicionar controles ele-trônicos e pneumáticos como lubrificação automática. Também possui maior capacidade de carga vertical – 24 toneladas, e novo

EquadorEste país pos-sui importantes reservas de pe-tróleo que res-pondem por cerca de 40% das exportações do país e por 1/3 das receitas do go-verno há vários anos.

PeruA economia peruana é baseada na exploração de

minérios como a prata (da qual é o terceiro produ-tor mundial), o zinco (o quarto), o estanho (o quinto) e o co-bre (o oitavo). Também produz produtos de agricultura como cana-de-açúcar, açúcar, algodão, café e trigo. Na região das ser-ras a agricultura cultiva milho e batata. O aumento do produto interno bruto (PIB) per capita foi de 48% até 2011. Apesar da crise econômica que atravessou nos últimos tempos, o Peru vai continuar a mostrar um crescimento econômico elevado. O país faz parte do tratado internacional chamado Apec (Asia-Pacific Economic Cooperation), um bloco econômico que visa trans-formar o Pacífico numa área de livre-comércio e que engloba economias asiáticas, americanas e da Oceania.

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A presidenta Dilma Rousseff pediu em seu discurso no primeiro dia da 6ª Cúpu-la da Américas, realizada na Colômbia em meados de abril, mais integração entre os países da América Latina, do Caribe e dos Estados Unidos como forma de defesa contra a crise econômica internacional. “A

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Grande encontrointegração é uma forma de nós nos arti-cularmos para fazer face às consequências nefastas que a crise provoca”, disse Dilma diante do presidente americano, Barack Obama, do presidente colombiano, Juan Manuel Santos e dos chefes de Estado de outros 31 países.

80 Latin American Sales Personality Award

A presidenta Dilma Rousseff pediu em seu discurso no primeiro dia da 6ª Cúpula da Américas, realizada na Colômbia em mea-dos de abril, mais integração entre os países da América Latina, do Caribe e dos Estados Unidos como forma de defesa contra a crise econômica internacional. “A integração é uma forma de nós nos articularmos para fazer face às consequências nefastas que a crise provoca”, disse Dilma diante do presidente ameri-cano, Barack Obama, do presidente colombiano, Juan Manuel Santos e dos chefes de Estado de outros 31 países.

A presidenta Dilma Rousseff pediu em seu discurso no primeiro dia da 6ª Cúpula da Américas, realizada na Colômbia em mea-dos de abril, mais integração entre os países da América Latina, do Caribe e dos Estados Unidos como forma de defesa contra a crise econômica internacional. “A integração é uma forma de nós nos articularmos para fazer face às consequências nefastas que a crise provoca”, disse Dilma diante do presidente ameri-cano, Barack Obama, do presidente colombiano, Juan Manuel Santos e dos chefes de Estado de outros 31 países.

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Os 12 países da América do Sul devem de-sembolsar aproximadamente US$ 21 bi-lhões ao longo dos próximos 12 meses em 31 projetos de infraestrutura que ampliam a integração regional como obras de trans-portes, comunicação e energia. Os dados foram apresentados em abril pela Federa-ção das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que abriu o Fórum de Infraestrutu-ra da América do Sul, com a participação da União das Nações Sul-americanas (Unasul),

Infraestruturaalém de autoridades e empresários de vários países da região.“As exportações do Brasil para a América do Sul são hoje maiores do que aquelas para os Estados Unidos”, lembra Cecilio Perez Bor-dón, presidente pro tempore da Unasul. Se-rão construídos cerca de 2,4 km de pontes; 57 km de anéis viários; 14 km de túneis; 379 km de dragagem de rios; 1,5 mil km de ga-sodutos; 5.142 km de rodovias; 3.490 km de hidrovias e 9.739 km de ferrovias.

Roberto Cortes - Presidente e CEO MAN Latin America 81

Os 12 países da América do Sul devem desembolsar aproxima-damente US$ 21 bilhões ao longo dos próximos 12 meses em 31 projetos de infraestrutura que ampliam a integração regional como obras de transportes, comunicação e energia. Os dados foram apresentados em abril pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que abriu o Fórum de Infraestrutu-ra da América do Sul, com a participação da União das Nações Sul-americanas (Unasul), além de autoridades e empresários de vários países da região.“As exportações do Brasil para a América do Sul são hoje maiores do que aquelas para os Estados Unidos”, lembra Cecilio Perez Bordón, presidente pro tempore da Una-sul. Serão construídos cerca de 2,4 km de pontes; 57 km de anéis viários; 14 km de túneis; 379 km de dragagem de rios; 1,5 mil km de gasodutos; 5.142 km de rodovias; 3.490 km de hidrovias e 9.739 km de ferrovias.

Os 12 países da América do Sul devem desembolsar aproxima-damente US$ 21 bilhões ao longo dos próximos 12 meses em 31 projetos de infraestrutura que ampliam a integração regional como obras de transportes, comunicação e energia. Os dados foram apresentados em abril pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que abriu o Fórum de Infraestrutu-ra da América do Sul, com a participação da União das Nações Sul-americanas (Unasul), além de autoridades e empresários de vários países da região.“As exportações do Brasil para a América do Sul são hoje maiores do que aquelas para os Estados Unidos”, lembra Cecilio Perez Bordón, presidente pro tempore da Una-sul. Serão construídos cerca de 2,4 km de pontes; 57 km de anéis viários; 14 km de túneis; 379 km de dragagem de rios; 1,5 mil km de gasodutos; 5.142 km de rodovias; 3.490 km de hidrovias e 9.739 km de ferrovias.

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Brasil - Principais indústrias: Aviões, aço, minério de ferro, carvão, máqui-nas, armamento, têxteis e vestuário, petróleo, cimento, produtos químicos, fertilizantes, produtos de consumo, incluindo calçados, brinquedos e ele-trônicos; transformação de alimentos, equipamentos de transporte, incluindo automóveis, veículos ferroviários e loco-motivas, navios e aeronaves; eletrônica; equipamento de telecomunicações, saté-lites, imóveis, turismoPrincipais parceiros: Estados Unidos 14,9%, China 11,6%, Argentina 7,7%, Alemanha 6,9%, Japão 3.9%, Nigé-ria 3.9%, Coreia do Sul 3,1% (2008)Argentina - Principais indústrias: Ali-mentícias, veículos, bens de consumo duráveis, têxteis, produtos químicos e petroquímicos, impressão, metalurgia, aço Principais parceiros: Brasil 24%, EUA 21.5%, Alemanha6.8%, Itália 4.3%, Espanha 4.2% (2007) Bolívia - Principais indústrias: Minera-ção, refino de minérios, alimentos e be-bidas, tabaco, artesanato, roupasPrincipais parceiros: Brasil 29,7%, Argentina 17,6%Estados Unidos 10,8%, Chile7,7%, Peru 7,3% (2004) Chile - Principais indústrias: Cobre, outros minerais, alimentos, processa-mento de peixe, ferro e aço, madeira e derivados, equipamentos de transporte, cimento, têxteisPrincipais parceiros: Estados Uni-dos 16,8%, República Popular da China 11,8%, Argentina10,9%, Bra-sil 6,7%, Coreia do Sul5,1% (2010) Colômbia - Principais indústrias: Têx-teis, alimentos, petróleo, roupas e calça-dos, bebidas, produtos químicos, cimen-to, ouro, carvão, esmeraldasPrincipais parceiros: Estados Unidos 25,5%, República Popular da China 13,4%, México 9,4%, Brasil 5,9%,

Radar A seguir dados estatísticos da economia de alguns países da América Latina

Fonte: World of Fact Book, da CIA

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ArgentinaPrincipais indústrias: Alimentícias, veículos, bens de consumo duráveis, têxteis, produtos quí-micos e petroquímicos, impressão, metalurgia e aço.Principais parceiros: Brasil 24%, EUA 21.5%, Alemanha6.8%, Itália 4.3% e Espanha 4.2%.

ChilePrincipais indústrias: Cobre, outros minerais, alimentos, processamento de peixe, ferro e aço, madeira e derivados, equipamentos de transporte, cimento e têxteis.Principais parceiros: Estados Unidos 16,8%, República Po-pular da China 11,8%, Argentina10,9%, Brasil 6,7% e Coreia do Sul 5,1%.

BrasilPrincipais indústrias: Aviões, aço, minério de ferro, carvão, máquinas, armamento, têxteis e ves-tuário, petróleo, cimento, produtos químicos, ferti-lizantes, produtos de consumo, incluindo calçados, brinque-dos e eletrônicos; transformação de alimentos, equipamentos de transporte, incluindo automóveis, veículos ferroviários e locomotivas, navios e aeronaves; eletrônica; equipamento de telecomunicações, satélites, imóveis e turismo.Principais parceiros: Estados Unidos 14,9%, China 11,6%, Argentina 7,7%, Alemanha 6,9%, Japão 3.9%, Nigéria 3.9% e Coreia do Sul 3,1%.

BolíviaPrincipais indústrias: Mineração, refino de miné-rios, alimentos e bebidas, tabaco, artesanato e roupas.Principais parceiros: Brasil 29,7%, Argentina 17,6%Estados Unidos 10,8%, Chile7,7% e Peru 7,3%.

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Brasil - Principais indústrias: Aviões, aço, minério de ferro, carvão, máqui-nas, armamento, têxteis e vestuário, petróleo, cimento, produtos químicos, fertilizantes, produtos de consumo, incluindo calçados, brinquedos e ele-trônicos; transformação de alimentos, equipamentos de transporte, incluin-do automóveis, veículos ferroviários e locomotivas, navios e aeronaves; ele-trônica; equipamento de telecomuni-cações, satélites, imóveis, turismoPrincipais parceiros: Estados Uni-dos 14,9%, China 11,6%, Argentina 7,7%, Alemanha 6,9%, Japão 3.9%, Ni-géria 3.9%, Coreia do Sul 3,1% (2008)Argentina - Principais indústrias: Ali-mentícias, veículos, bens de consumo duráveis, têxteis, produtos químicos e petroquímicos, impressão, metalurgia, aço Principais parceiros: Brasil 24%, EUA 21.5%, Alemanha6.8%, Itália 4.3%, Espanha 4.2% (2007) Bolívia - Principais indústrias: Mine-ração, refino de minérios, alimentos e bebidas, tabaco, artesanato, roupasPrincipais parceiros: Brasil 29,7%, Argentina 17,6%Estados Unidos 10,8%, Chile7,7%, Peru 7,3% (2004) Chile - Principais indústrias: Cobre, outros minerais, alimentos, processa-mento de peixe, ferro e aço, madeira e derivados, equipamentos de transpor-te, cimento, têxteisPrincipais parceiros: Estados Uni-dos 16,8%, República Popular da China 11,8%, Argentina10,9%, Bra-sil 6,7%, Coreia do Sul5,1% (2010) Colômbia - Principais indústrias: Têx-teis, alimentos, petróleo, roupas e calçados, bebidas, produtos químicos, cimento, ouro, carvão, esmeraldasPrincipais parceiros: Estados Unidos 25,5%, República Popular da China 13,4%, México 9,4%, Brasil 5,9%,

Roberto Cortes - Presidente e CEO MAN Latin America 83

UruguaiÉ um país que possui um dos melhores índices de educação de toda a América Latina. Sua econo-mia éconcentrada na criação de bovinos e ovinos. Isso porque seus produtos (carne, lã, couro e deri-vados lácteos) são, em sua maioria, dedicados à exportação.

MéxicoAlgumas fontes indicam que o país tenha um PIB es-timado em mais de US$1 trilhão, sendo o segundo país mais rico da América Latina, atrás apenas do Brasil.

AGOSTINHO TURBIANPresidente do Conselho Consultivo da

FENADVB, Membro do Conselho do WTC, World Vice President GCSM, Vice

Chairman Latin American Sales Personality Award e CEO do GEESE.

ColômbiaPrincipais indústrias: Têxteis, alimentos, pe-tróleo, roupas e calçados, bebidas, produtos quími-cos, cimento, ouro, carvão e esmeraldas.Principais parceiros: Estados Unidos 25,5%, República Popular da China 13,4%, México 9,4%, Brasil 5,9% e Alemanha 4,1%.

VenezuelaPrincipais indústrias: Petróleo, materiais de construção, processamento de alimentos, têxtil; mineração de ferro, produção de aço e alumínio; montagem de veículos a motor.Principais parceiros: Estados Unidos 26,1%, Colômbia 12,6%, Brasil 10,7%, República Popular da China 6,9% e México 4,8%.

Venezuela - Principais indústrias: Petróleo, materiais de construção, processamento de ali-mentos, têxtil; mineração de ferro, produção de aço e alumínio; montagem de veículos a motor Principais parceiros: Estados Unidos 26,1%, Colômbia 12,6%, Brasil 10,7%, Repúbli-ca Popular da China 6,9%, México 4,8% (2008)Uruguai - É um país que possui um dos melhores índices de educação de toda a América La-tina. Sua economia éconcentrada na criação de bovinos e ovinos. Isso porque seus produtos (carne, lã, couro e derivados lácteos) são, em sua maioria, dedicados à exportação.México - Algumas fontes indicam que o país tenha um PIB estimado em mais de US$1 trilhão, sendo o segundo país mais rico da América Latina, atrás apenas do Brasil.

Venezuela - Principais indústrias: Petróleo, materiais de construção, processamento de ali-mentos, têxtil; mineração de ferro, produção de aço e alumínio; montagem de veículos a motor Principais parceiros: Estados Unidos 26,1%, Colômbia 12,6%, Brasil 10,7%, Repúbli-ca Popular da China 6,9%, México 4,8% (2008)Uruguai - É um país que possui um dos melhores índices de educação de toda a América La-tina. Sua economia éconcentrada na criação de bovinos e ovinos. Isso porque seus produtos (carne, lã, couro e derivados lácteos) são, em sua maioria, dedicados à exportação.México - Algumas fontes indicam que o país tenha um PIB estimado em mais de US$1 trilhão, sendo o segundo país mais rico da América Latina, atrás apenas do Brasil.