Lattes e Documentação
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Glauber Cesar Klein
Curriculum Vitae
Novembro/2015
Glauber Cesar Klein
Curriculum Vitae ______________________________________________________________________________________
Dados pessoais
Nome Glauber Cesar Klein Filiação João Francisco Klein e Marcia Maria Klein Nascimento 01/07/1982 - Curitiba/PR - Brasil Carteira de Identidade 79559296 SSP/PR - PR - 15/02/2005 CPF 039.432.429-35 ______________________________________________________________________________________
Formação acadêmica/titulação
2009 - 2013 Mestrado em Filosofia. Universidade Federal do Paraná, UFPR, Curitiba, Brasil Título: Estudos sobre o conceito de coisa-em-si no Idealismo Alemão, Ano
de obtenção: 2013 Orientador: Paulo Vieira Neto Co-orientador: Giorgia Cecchinato Bolsista do(a): Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior 2004 - 2009 Graduação em Filosofia. Universidade Federal do Paraná, UFPR, Curitiba, Brasil Título: As objeções de Jacobi ao idealismo transcendental de Kant Orientador: Paulo Vieira Neto Bolsista do(a): Programa de Educação Tutorial ______________________________________________________________________________________
Atuação profissional
1. Secretaria de Educação do estado do Paraná - SEED __________________________________________________________________
__________ Vínculo institucional 2014 - Atual Vínculo: Servidor público , Enquadramento funcional: Professor
PSS , Carga horária: 20, Regime: Parcial
2. SESI - Departamento Regional do Estado do Paraná - SESI/PR __________________________________________________________________
__________ Vínculo institucional 2012 - 2013 Vínculo: Celetista , Enquadramento funcional: Professor Ensino
Médio , Carga horária: 40, Regime: Integral
______________________________________________________________________________________
Revisor de periódico
1. Cadernos PET-Filosofia (UFPR) __________________________________________________________________
__________ Vínculo 2007 - 2007 Regime: Parcial
______________________________________________________________________________________
Membro de corpo editorial
1. Cadernos PET-Filosofia (UFPR) __________________________________________________________________
__________ Vínculo 2007 - 2007 Regime: Parcial
______________________________________________________________________________________
Idiomas
Inglês Compreende Razoavelmente , Fala Pouco , Escreve Pouco , Lê
Razoavelmente Espanhol Compreende Razoavelmente , Fala Pouco , Escreve Pouco , Lê Bem Francês Compreende Razoavelmente , Fala Pouco , Escreve Pouco , Lê
Razoavelmente ______________________________________________________________________________________
Prêmios e títulos
2009 Primeiro lugar no processo de seleção de Mestrado, Universidade Federal
do Paraná
Producão
______________________________________________________________________________________
Produção bibliográfica Artigos completos publicados em periódicos 1. KLEIN, G. C. O Sentimento do mundo: Fichte leitor de Rousseau e Kant. Revista de Estudios sobre Fichte / Revista de Estudos sobre Fichte. , v.08, p.35 - , 2014.
2. KLEIN, G. C., SILVA, D. G. M. Uma defesa da leitura dos clássicos no ensino médio. Revista do NESEF Filosofia e Ensino. , v.04, p.20 - , 2014. 3. KLEIN, G. C. Coisa-em-si em Fichte, uma problematização. Cadernos de Filosofia Alemã. , v.22, p.50 - 75, 2013. 4. KLEIN, G. C. O Problema de Kant. Cadernos PET-Filosofia (UFPR). , v.1, p.25 - 44, 2013. 5. KLEIN, G. C., SILVA, D. G. M. O conceito de opinião em René Descartes: Breves contribuições para uma Teoria do Conhecimento. Sofia. , v.2, p.1 - 10, 2013. 6. KLEIN, G. C. A crítica de Schopenhauer à concepção de um uso prático da razão pura. Revista Voluntas: Estudos sobre Schopenhauer. , v.2, p.48 - 62, 2011. Trabalhos publicados em anais de eventos (completo) 1. KLEIN, G. C. Schopenhauer e o Hinduísmo In: XI Simpósio de Filosofia Moderna e Contemporânea, 2006, Toledo. Simpósio de Filosofia Moderna e Contemporânea, artigos e resumos 2006. , 2006. v.XI. Trabalhos publicados em anais de eventos (resumo expandido) 1. KLEIN, G. C. O sentimento originário em Fichte In: XIV Encontro Nacional de Filosofia (Anpof), 2010, Águas de Lindóia. Livro de Atas. Águas de Lindóia: editor Edgar Marques, 2010. v.2010. p.228 - 229 Apresentação de trabalho e palestra 1. KLEIN, G. C. O sentimento do mundo: Fichte e o problema da afecção, 2013. (Comunicação,Apresentação de Trabalho) 2. KLEIN, G. C. Sentimento e coisa-em-si: Schopenhauer e Fichte, 2010. (Comunicação,Apresentação de Trabalho) 3. KLEIN, G. C. Sentimento originário em Fichte, 2010. (Comunicação,Apresentação de Trabalho) 4. KLEIN, G. C. As objeções de Jacobi ao Idealismo Transcendental de Kant, 2008. (Comunicação,Apresentação de Trabalho) 5. KLEIN, G. C. As objeções de Jacobi ao Idealismo Transcendental de Kant, 2008. (Comunicação,Apresentação de Trabalho) 6. KLEIN, G. C. Schopenhauer, kantiano contra os kantianos, 2008. (Comunicação,Apresentação de
Trabalho) 7. KLEIN, G. C. A crítica de Schopenhauer à concepção de uma razão pura prática, 2007. (Comunicação,Apresentação de Trabalho) 8. KLEIN, G. C. A crítica de Schopenhauer à moral kantiana, 2007. (Comunicação,Apresentação de Trabalho) 9. KLEIN, G. C. A refutação da razão prática kantiana, in:, 2007. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 10. KLEIN, G. C. Sobre o problema da indistinção entre o empírico e o abstrato na Estética Transcendental segundo Schopenhauer, 2007. (Comunicação,Apresentação de Trabalho) 11. KLEIN, G. C. Schopenhauer e o hinduísmo, in:, 2006. (Comunicação,Apresentação de Trabalho) Demais produções bibliográficas 1. KLEIN, G. C., SANTOS, E. J. Schopenhauer e as formas da razão: o teórico, o prático e o ético-místico.. Resenha. Ctba, Campinas e RJ:REVISTA VOLUNTAS - Estudos sobre Schopenhauer, 2010. (Outra produção bibliográfica) 2. KLEIN, G. C. Transcrição de Entrevista com Franklin Leopoldo e Silva. Transcrição de entrevista. Curitiba:UFPR-DEFI, 2005. (Outra produção bibliográfica)
Produção técnica Demais produções técnicas 1. KLEIN, G. C. Cadernos PET-Filosofia, 2008. (Periódico, Editoração) 2. KLEIN, G. C. Cadernos PET-Filosofia, 2007. (Periódico, Editoração)
Coisa -em -si em Fichte, uma problematização
Glauber Cesar Klein
Mestre em filosofia pela UFPR
Resumo: O conceito de coisa -em -si, tanto em Kant quanto em Fichte (nos limitaremos aos
escritos entre os anos de 1793 e 1797), possui um campo semântico ambíguo: ora diz respeito
à caracterização do modo realista de conceber o conhecimento (teórico e prático), ora
representa uma determinação genuinamente crítico -transcendental. Em Fichte, há uma
rejeição ao conceito no sentido realista, porém, no sentido crítico, ele ocupa uma função
indispensável. Todavia, mesmo neste último sentido, há uma diferença em relação ao
pensamento kantiano, pois o autor da Doutrina -da -ciência conjuga o conceito de coisa -em -si
à investigação do sentimento e, particularmente, ao sentimento originário.
Palavras-chave: coisa -em -si; sentimento; idealismo.
Abstract: The concept of the thing-in-itself, both in Kant and in Fichte (in his writings between
1793 and 1797), has an ambiguous semantic field: sometimes it makes reference to the
characterization of the realistic way of conceiving knowledge (theoretical and practical), others
it represents a genuinely critical -transcendental determination. Fichte rejects the realistic
sense of the concept, which plays for him an indispensable role, but in it’s critical sense.
However, even in this last sense, there is a difference between Fichte’s and Kant’s
understanding of the concept, once the author of the Foundation of the Entire Doctrine of
Scientific Knowledge relates the concept of thing -in -itself to the investigation of feeling and,
in particular, to the original feeling.
Keywords: thing -in -itself; feeling; idealism.
A Paulo Vieira Neto Estamos próximos do despertar, quando sonhamos que sonhamos.1
1. NOVALIS, F. H. Aforismo 16. In: ______. Pólen/ Observações entremescladas. Tradução,
apresentação e notas de Rubens R. Torres Filho. São Paulo: Iluminuras, 1988, p. 43. NOVALIS,
F. H. Blütenstaub. In: ______. Werke und Briefe. Nachtrag 16, München: Winkler -Verlag, 1962,
p. 336. “Wir sind dem
Glauber Cesar Klein
50 CADERNOS DE FILOSOFIA ALEMÃ | nº 22 | pp. 49-64
1. O início da posição fichteana contra os kantianos e os não -kantianos – a Resenha ao
Enesidemo Poucos meses após a leitura do Enesidemo, Fichte apresentou à Gazeta literária
geral2, uma leitura pontual do livro de Schulze. Reconstruindo novas bases para seu
pensamento, Fichte faz análises fundamentais da filosofia kantiana e da recepção que ela
obteve nestes primeiros anos de existência. Fichte entende que não se pode passar ao largo da
crítica de Schulze, que seria forte e justificável. Se a filosofia kantiana – isto é, a filosofia
transcendental – pretende edificar -se como ciência, ela não pode deixar de responder às
objeções presentes no Enesidemo. A resposta fichtiana a Enesidemo apontará, sem dúvida,
para as ulteriores soluções a este e a outros problemas enfrentados pela Doutrina -da -ciência.
A posição de Fichte na Resenha ao Enesidemo pode ser resumida em dois movimentos. No
primeiro, ele concorda com as objeções céticas de Schulze: o conceito de coisa -em -si não é
apenas problemático, mas também desprovido de qualquer sentido:
Se, recuando ainda mais no caminho que ele [Kant] com tanta glória abriu, viesse a descobrir -
se no futuro, por exemplo, que o imediatamente mais certo – eu sou, só é válido também para
o eu; que todo o Não -Eu só é para o Eu; que ele recebe todas as determinações deste ser a
priori apenas através da sua relação com um Eu; mas que todas estas determinações, na
medida em que o seu conhe
Aufwachen nah, wenn wir träumen, dass wir träumen”. Aufwachen pode ser acordar ou
despertar; embora sigamos a tradução anotada, a nosso ver, o termo “acordar” seria aqui mais
feliz, pois contém o duplo significado de despertar e “estar de acordo” – que é o ponto. 2.
FICHTE, J. G. Recension des Aenesidemus oder über die Fundamente der vom Herrn Prof.
Reinhold in Jena gelieferten Elementar -philosophie. Nebst einer Vertheidigung des
Skepticismus gegen die Anmaassungen der Vernunftkritik. 1792. (Jenaer Allgemeine
Literaturzeitung 1794, n. 47 -49.). In: ______. Johann Gottlieb Fichte’s sämmtliche Werke.
Erste Abtheilung zur theoretischen Philosophie. Erster Band. Organizada por J. H. Fichte.
Berlin: Verlag von Veit und Comp., 1845. Trad. esp.: FICHTE, J. G. Reseña de “Enesidemo”
[Enesidemo o sobre los fundamentos de la filosofía de los Elementos, comunicada em Jena por
el señor Profesor Reinhold. Junto com uma defesa del escepticismo contra las pretenciones de
la Crítica de la Razón]. Prólogo, tradução e notas de Virginia Elena Lópes Domínguez e Jacinto
Rivera de Rosales. Madrid: Ediciones Hiperión, 1982.
Uma defesa da leitura dos clássicos no ensino médio Resumo
A questão principal que permeia nosso texto é a seguinte: deve-se trabalhar
com os clássicos da filosofia nos planos de ensino de filosofia para o ensino
médio? A questão é complexa, exigindo que façamos uma reflexão sobre
diversos conceitos que aí estão subjacentes: O que é um clássico?, o que é o
ensino mesmo da filosofia?, o que é formação?, etc. Esse trabalho procura fazer
essas reflexões, a fim de elaborar uma resposta suficiente à questão principal. Autoria
Glauber Cesar Klein e Diógenes Galdino Morais Silva Palavras chave
educação, filosofia, metodologia Como citar este artigo
KLEIN, Glauber Cesar; SILVA, Diógenes Galdino Morais. Uma defesa da leitura
dos clássicos no ensino médio. In: Revista do NESEF Filosofia e Ensino.
Educação filosófica, ensino de filosofia e política educacional: análises e
perspectivas. Curitiba. UFPR, vol. 4, nº 4, jan.-jun.,2014, p. 20–32.
Revista Voluntas: estudos sobre Schopenhauer – 1º semestre 2010 – Vol. 1 – nº1 – pp. 151-159
Schopenhauer e as formas da razão: o teórico, o prático e o ético-místico 151
DEBONA, Vilmar. Schopenhauer e as formas da razão: o teórico, o prático e o ético-místico.
Prefácio de Maria Lúcia Cacciola. São Paulo: Annablume, 2010. 140 pp.
Glauber Cesar Klein e Élcio José dos Santos
Mestrandos em Filosofia - UFPR
Podemos medir a excelência e a pertinência de um comentário filosófico, ou mesmo de uma
obra filosófica, a partir de dois critérios essenciais: (i) a dificuldade do problema elegido para a
investigação e (ii) a acuidade na execução do exame e da solução, contando aqui as categorias
de clareza e elegância de exposição, rigor conceitual na análise e poder explicativo da análise
do tema para o pensamento completo do autor. O livro de estreia de Vilmar Debona,
Schopenhauer e as formas da razão: o teórico, o prático e o ético-místico, a nosso ver,
contempla esses dois critérios de excelência e de pertinência. Vejamos de que modo.
I
O jovem especialista em Schopenhauer, Vilmar Debona, atualmente doutorando do
Departamento de Pós-Graduação da Universidade de São Paulo e professor do Departamento
de Graduação em Filosofia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, autor, entre
resenhas e artigos, de diversos trabalhos sobre Schopenhauer, lança agora o seu livro de
estreia, Schopenhauer e as formas da razão, O teórico, o prático e o ético-místico. Resultado
de sua pesquisa de mestrado pela PUCPR, defendida como dissertação em 2008, o livro
apresenta uma versão retocada da Dissertação. A pertinência da publicação pode medir-se já
pelo seu título, que anuncia um tema ao mesmo tempo sóbrio e provocativo. Sóbrio, pois
indica um estudo temático preciso e técnico, sendo já por isso promissor à leitura dos
estudiosos em Schopenhauer. Provocativo, por destacar a pretensão de uma leitura
reformadora da compreensão da crítica de Schopenhauer, esse celebrizado pensador
irracionalista (seja como pessimista inveterado, seja como crítico visceral dos projetos
racionalistas da tradição, abandonados, justamente, também pela influência do pensador da
Vontade, do Corpo e do Sexo), ao conceito de razão.
Revista Voluntas: estudos sobre Schopenhauer – 1º semestre 2011 – Vol. 2 – Nº 1 – ISSN:
2179-3786 - pp. 48-62
A crítica de Schopenhauer à concepção de um uso prático da razão pura
Glauber Cesar Klein Mestrando em Filosofia pela UFPR
RESUMO: O artigo tem como proposta analisar um primeiro momento da crítica de Schopenhauer à teoria moral de Kant. Este primeiro momento é a crítica à concepção de um uso puro prático da faculdade racional; ele tem três passos, a saber, crítica à (i) idéia de uma mesma razão que seria responsável pelo fundamento teórico e prático, à (ii) falta de fundação ou dedução deste suposto uso prático da razão pura e/ou acusação de insuficiência da única tentativa realizada por Kant neste sentido e (iii) acusação de um pressuposto transcendente imbricado nesta concepção, a saber, que um uso prático da razão pura, isto é, uma determinação racional a priori da vontade, teria como fundamento oculto a psicologia racional. Antes destes três passos, no entanto, analisaremos qual a necessidade, para Schopenhauer, dessa crítica à moral kantiana, buscando assim indicar que a polêmica visava também, e talvez sobretudo, os póskantianos. PALAVRAS-CHAVE: Razão prática, Dever, Genealogia da moral.
ABSTRACT: The purpose of this paper is to analyze an initial moment of Schopenhauer's critique to Kant's moral theory, that is, the critique of the concept of a pure practical use of rational faculty. It has three steps, namely, critique to (i) an idea of the same reason that would account for the theoretical and practical foundation, to (ii) lack of foundation or deduction of this alleged practical use of pure reason and/or prosecution of insufficiency of the only attempt made by Kant in this regard and (iii) charge a transcendent overlapping assumption in this view, namely that a practical use of pure reason, that is, a priori a rational determination of the will, would have as a hidden ground the rational psychology. Before these three steps, however, we will analyze wich is the necessity, for Schopenhauer, of this critique of Kantian morality, thus seeking to indicate that the controversy sought also, perhaps primarily, the poskantians. KEYWORDS: Practical reason, Duty, Genealogy of moral. 1. Introdução
Concebendo o princípio essencial de todas as coisas como um mero ímpeto cego, Arthur
Schopenhauer estabelece uma investigação sem precedentes ao longo da história da filosofia.
Esta investigação inovadora, contudo, tem como preocupação fundamental não ultrapassar os
limites impostos pela Crítica. Admirador declarado da Estética Transcendental, Schopenhauer
adota – e louva como verdade mais profunda e sólida de toda a filosofia1 – a distinção entre
fenômeno e coisa-em-si. Tudo que podemos conhecer
1 Crítica da filosofia kantiana (doravante, CK), p. 526.
A crítica de Schopenhauer à concepção de um uso prático da razão pura
48
Revista de Estud(i)os sobre Fichte
8 | 2014 : Inv(i)erno 2014 Artículos/Artigos
O Sentimento do mundo: Fichte leitor de Rousseau e Kant
GLAUBER CESAR KLEIN
Resumen
The article aims to outline the importance of the concept of feeling at the thought of Fichte
in the years 17931797. Discuss the theme of feeling in Fichte, in two ways: 1. The function
that has the feeling that Fichte gives the answer to the "problem of the thinginitself",
particularly the discussions around this topic by the first readers Kantian, including: Garve,
Jacobi, and Reinhold. 2. The assimilation and critique of Fichte to the theme of feeling in
Rousseau.
Entradas del índice
Keywords : Fichte, feeling, Garve, Jacobi, Reinhold, Rousseau
Texto complete
Havemos de amanhecer. O mundo
se tinge com as tintas da antemanhã e o sangue que escorre é doce, de tão necessário
para colorir tuas pálidas faces, aurora.1
http://ref.revues.org/513 1/10
O conceito de opinião em René Descartes: Breves contribuições para uma Teoria do Conhecimento
Vitória (ES), vol. 2, n. 2 SOFIA Dezembro 2013 Ver sessão eletrônica Universidade Estadual de Campinas Resumo: os textos escritos por René Descartes abrem vários temas ligados à questão do conhecimento e sua aquisição segura. Este artigo tem por objetivo recortar um desses temas. O conceito de opinião merece atenção da academia, por se tratar de um problema que atravessa séculos de debate entre os filósofos, ou melhor, desde os antigos filósofos, os problemas causados pelo conceito de opinião provocou um longo debate que diz respeito à tensão entre o conhecimento verdadeiro e o conhecimento aparente. A configuração geral deste artigo procura, essencialmente, discorrer sobre os elementos que dizem respeito à questão do conhecimento e método. O segundo plano tenta mostrar como o conceito de opinião, nos textos de Descartes, revelam algumas ligações com o mesmo conceito, apresentado n‟A República de Platão. Por fim, revela-se o problema entre opinião e verdade, de forma a refazer breves elementos que alcançam a Teoria do Conhecimento. Palavras-chave: opinião; conhecimento; Platão; Descartes. ] Abstract: the texts written by René Descartes open various topics related to the issue of knowledge and its acquisition safe. This article aims to cut one of these themes. The concept of prejudice deserves attention from academia, because it is an issue that crosses centuries of debate among philosophers, or rather from the ancient philosophers, the problems caused by the concept of prejudice provoked a long debate concerning the tension between knowledge true and apparent knowledge. The general configuration of this article seeks essentially to discuss the elements that concern the question of knowledge and method. The second plan tries to show how the concept of prejudice, in the writings of Descartes, show some links with the same concept presented in the Plato's Republic. Finally, it appears the problem between prejudice and fact, in order to reconstruct brief elements that reach the Theory of Knowledge. Keywords: Prejudice, knowledge, Plato, Descartes. Introdução
Sabe-se que a história da filosofia está dividida em quatro momentos históricos significativos, a saber, Filosofia Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea; e o que determina a fronteira entre esses diferentes momentos históricos é a posição de um novo princípio racional investigativo, ou ainda, de um novo modelo, ideia ou paradigma, que redireciona não somente os acontecimentos, mas também os interesses históricos mais relevantes; seja através dos pensamentos ou revoluções, por assim dizer, histórico-decisivos1.
O advento da unidade da razão como princípio é a característica que, de certa maneira, inaugura a Filosofia Moderna2. Embora os léxicos dos termos atribuídos se modifiquem historicamente, é possível perceber alguns elos que constatam uma determinada comunidade de significados, ou ainda, uma vizinhança semântica entre os conceitos que foram trabalhados por autores em diferentes épocas da história.
Um bom exemplo pode ser aplicado ao conceito de opinião. É possível notar que este conceito mantém constantes retomadas do seu significado, que contribuem para formar, na
1 1 O materialismo histórico, ou a filosofia marxiana, defende que tais mudanças paradigmáticas não
são, como é o mais comum pensar, revoluções de pensamento ou de princípio teórico, embora estes também sejam constitutivos, mas antes, se tratam de transformações nos modos de produção e suas respectivas organizações sociais de trabalho