Laudo Técnico Engenharia Laboral Vf

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    Universidade Federal do ABC

    Centro de Engenharia, Modelagem e Cincias Sociais Aplicadas

    Curso de Engenharia de Gesto

    EN2522 Engenharia Laboral

    Prof. Sergio Loureno

    1 Quadrimestre de 2014

    Andr Tavares de Oliveira RA: 11107709

    Daniel Hubner Bacellar Duarte Lima RA: 11041810 Fbio Di Grado Pereira dos Santos RA: 11013810

    Gustavo Henrique Sotana de Souza RA: 11113310

    Grupo 4

    LAUDO TCNICO OPERADOR DE MQUINA TERRAPLENAGEM

    Sumrio

    1 Objetivo ...................................................................................................................................... 3

    2 Dados da empresa ...................................................................................................................... 3

    2.1 Grau de risco da empresa .................................................................................................... 5

    2.1.1 Dimensionamento do SESMT ...................................................................................... 6

    3 Dados do empregado (ou setor) ................................................................................................. 6

    3.1 Instrumento de trabalho ....................................................................................................... 7

    3.2 Equipamentos de proteo individual (EPI) ........................................................................ 8

    4 Fundamentao terica ............................................................................................................... 8

    4.1 Rudo ................................................................................................................................... 9

    4.2 Vibrao ............................................................................................................................ 10

    4.3 Temperatura ...................................................................................................................... 11

    4.4 Luminosidade .................................................................................................................... 12

    5 Instrumentao utilizada .......................................................................................................... 13

    5.1 Funcionamento do aplicativo decibelimetro ..................................................................... 14

    5.1.1 Calibrao do aplicativo decibelimetro ...................................................................... 15

    5.1.2 Forma de Utilizao do Decibelimetro ...................................................................... 15

    5.2 Funcionamento do aplicativo Vibrmetro ......................................................................... 16

  • 2

    5.2.1 Calibrao do aplicativo Vibrmetro ......................................................................... 17

    5.2.2 Forma de Utilizao do Vibrmetro ........................................................................... 17

    5.3 Funcionamento do aplicativo Termmetro ....................................................................... 19

    5.3.1 Calibrao do aplicativo Termmetro ........................................................................ 19

    5.3.2 Forma de Utilizao do Termmetro ......................................................................... 20

    5.4 Funcionamento do aplicativo Luxmetro .......................................................................... 20

    6 Metodologia de avaliao..................................................................................................... 21

    7 Caracterizao do local de trabalho ..................................................................................... 23

    8 Avaliao dos riscos por rea e funo ................................................................................ 27

    8.1 Riscos relacionados a Temperatura ................................................................................... 27

    8.2 Riscos relacionados ao Rudo ........................................................................................... 28

    8.3 Riscos relacionados a Luminosidade ................................................................................ 28

    8.4 Riscos relacionados Vibrao ......................................................................................... 29

    8.5 Riscos no mensurados ..................................................................................................... 29

    8.5.1 Riscos Qumicos - Poeira ........................................................................................... 30

    8.5.2 Riscos Fsicos - Radiao ultravioleta ........................................................................ 30

    8.5.3 Acidentes .................................................................................................................... 30

    8.5.4 Riscos ergonmicos .................................................................................................... 30

    9 Concluso ................................................................................................................................. 31

    10 Bibliografia ............................................................................................................................ 31

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    1 Objetivo

    O presente estudo visa analisar as condies de trabalho, fundamentando-se na

    Norma Regulamentadora 15, de um posto de trabalho referente operao de uma

    Escavadeira da marca Komatsu e modelo PC200-8 e posteriormente concluir se o posto

    apresenta condies salubres ou insalubres para seu operador.

    2 Dados da empresa

    A empresa estudada trata-se de uma organizao atuante no ramo de

    Terraplanagem, com isto a sua segmentao referente ao setor de construo civil, a

    tabela abaixo mostra alguns dados sobre a instituio.

    Tabela 1: Informaes sobre a Empresa

    Atividade

    Terraplanagem

    Segmento

    Construo Civil

    Nome Piotto Terraplanagem

    CNPJ

    593038260001-72

    Nmero de

    Funcionrio

    8 Funcionrios

    Maquinrio 2 Komatsu PC200-8

    1 Hyundai H160

    1 Caterpillar 315C

    Website http://www.piotto.com.br/

    Segundo o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento) a classificao de

    uma empresa pode ser definida de acordo com a sua receita operacional bruta anual,

    conforme ilustrado na Figura 1.

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    Figura 1 - Classificao de uma empresa

    Com base na classificao da Figura 1, a organizao estudada ao ser

    questionada sobre seu faturamento alegou apresentar uma receita operacional bruta

    anual com valores entre 2,4 milhes e 16 milhes de reais, entretanto sem revelar o

    nmero exato, classificando-se assim como uma pequena empresa.

    Nota: Os valores no foram divulgados, pois no houve a disponibilizao dos

    valores reais e documentos financeiros por parte da empresa.

    Segundo a Secretaria da Fazenda, toda empresa apresenta uma Classificao

    Nacional de Atividades Econmico-Fiscais, tendo como objetivo padronizar os cdigos

    de identificao das unidades produtivas no pas, nos cadastros e registros da

    administrao Pblica nas trs esferas do governo.

    Ainda segundo a Secretaria da Fazenda a definio e atualizao das subclasses

    do CNAE so atribudas a Comisso Nacional de Classificao (CONCLA). Desta

    maneira pde-se identificar como a atividade analisada classificada.

    Segundo a Comisso Nacional de Classificao (CONCLA) a atividade de

    Terraplanagem descrita na Figura 2.

  • 5

    Figura 2 - Classe do Setor de Terraplanagem

    Mas ressalta-se que o presente laudo tem como finalidade o estudo de uma

    atividade especfica do segmento de terraplanagem, sendo assim, ao analisar as

    atividades desse tipo de classe (4313-4) encontrou-se a atividade estudada como

    Operador de mquinas de terraplanagem.

    2.1 Grau de risco da empresa

    O ministrio do trabalho ao longo dos anos desenvolveu uma srie de normas

    regulamentadoras a fim de melhorar as condies de trabalho e minimizar os riscos de

    acidente.

    A norma regulamentadora 4 (NR-4), tambm chamada de norma de Servios

    Especializados em Engenharia de Segurana e em Medicina do Trabalho (SESMT)

    responsvel por identificar o grau de risco em relao a classificao nacional de

    atividades econmicas (CNAE).

    Ao pesquisar sobre o segmento da empresa, encontrou-se no Quadro I da NR4

    que o cdigo da empresa se trata do nmero 43.13-4, com denominao Obras de

    Terraplanagem e grau de risco igual a 3. Esse grau de risco serve como base para o

    dimensionamento do SESMT.

  • 6

    2.1.1 Dimensionamento do SESMT

    O Quadro II da NR-4 (Figura 3) responsvel por definir a quantidade de

    funcionrios de Segurana de Trabalho que uma empresa deve conter, essa quantidade

    definida com base no grau de risco da empresa e nmero de empregados no

    estabelecimento.

    Figura 3 - Quadro para dimensionamento do SEMST

    Ao analisar a Figura 3 e correlacionar com o nmero de funcionrios da empresa

    (8), percebe-se que a instituio est dentro da legalidade referente s especificaes

    encontradas na NR-4.

    3 Dados do empregado (ou setor)

    Segundo a Classificao Brasileira de Ocupaes (CBO) esse segmento de

    empresa (terraplanagem) se encaixa nas configuraes dos cdigos 7151 -

    Trabalhadores na operao de mquinas de terraplenagem e fundaes.

    Onde encontramos a descrio sumria geral de trabalho: Planejam o trabalho,

    realizam manuteno bsica de mquinas pesadas e as operam. Removem solo e

    material orgnico bota-fora, drenam solos e executam construo de aterros.

    Realizam acabamento em pavimentos e cravam estacas.

  • 7

    Essas atividades acima, tambm so definidas por reas e a de operador de

    mquinas pesadas tem a classificao na Ordem C, como mostra a Figura 4.

    Figura 4: Classificao das reas

    A formao necessria para exercer tal atividade escolaridade entre quarta e

    stima sries do ensino fundamental e curso bsico de qualificao profissional de at

    duzentas horas. O pleno exerccio das atividades ocorre entre um e dois anos de

    experincia profissional.

    O operador dessa empresa tem em sua jornada de trabalho uma mdia de 5 horas

    operando essa mquina devido ao nvel de rudo, as outras 3 horas da jornal normal de

    trabalho so de acompanhamento do processo da obra.

    3.1 Instrumento de trabalho

    O instrumento de trabalho, no caso analisado, uma Komatsu PC200-8 pesando

    21.000 kg e exercendo uma presso no solo de 0,40 kgf/cm. Esse equipamento, por se

    tratar de um maquinrio relativamente novo, bem equipado para tornar o trabalho do

    operador menos estressante com cabine pressurizada com ar condicionado automtico, o

    filtro de ar e uma presso interna do ar mais alta que a verificada no meio externo o que

    impede o ingresso de p vindo de fora da cabina. Possui uma cabine SpaceCab que

    possui uma rigidez muito alta e absorve rudos o que torna o trabalho mais confortvel

  • 8

    para o operador, mesmo assim o mesmo ter que usar os EPIs necessrios para o

    desenvolvimento do trabalho.

    3.2 Equipamentos de proteo individual (EPI)

    O EPI tornou-se obrigatria no Brasil com a Norma Regulamentadora 6 (NR 6)

    publicada em 08 de junho de 1978. Essa norma considera os EPI todo dispositivo ou

    produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado proteo de riscos

    suscetveis de ameaar a segurana e a sade no trabalho.

    A empresa obrigada a fornecer aos empregados gratuitamente o EPI em

    perfeitas condies e cabe ao empregado conserv-los.

    Vale lembrar que os EPIs tm especifidades e no so de uso geral em todas as

    atividades, cada setor recebe um tipo de EPI diferente e prprio para o seu trabalho,

    sendo determinantes para a integridade do trabalhador. Para o caso estudado os EPIs

    necessrios so:

    Capacete;

    Bota de segurana;

    Uniforme completo;

    Protetor Auricular tipo concha quando estiver em ambientes ruidosos;

    culos de Segurana;

    4 Fundamentao terica

    Segundo a Orientao Normativa n 2, de fevereiro de 2010, atividades

    insalubres por natureza, condio ou mtodo de trabalho expem os trabalhadores a

    agentes nocivos sade acima dos limites de tolerncia fixados, de acordo com a

    natureza, intensidade, tempo de exposio e efeitos dos mesmos.

    J a periculosidade tem relao com atividades ou operaes que por natureza ou

    mtodo de trabalho exigem contato permanente com eletricidade, substncias

    inflamveis ou explosivas em condies de risco acentuado.

    A Legislao Brasileira atravs da Portaria n 3.214, de 08 de junho de 1978, do

    Ministrio do Trabalho, em sua Norma Regulamentadora NR 15, estabelece diretrizes

    para limites de tolerncia (concentrao mxima ou mnima, relacionada com a natureza

    e o tempo de exposio ao agente, de modo a no gerar problemas na sade dos

  • 9

    trabalhadores) para exposio a rudo, calor, radiao ionizante, agentes qumicos e

    poeiras minerais. Para cada tipo de agente, h um anexo na Norma, que detalha e

    especifica os limiares e perodos mximos de exposio.

    4.1 Rudo

    O Anexo 1 da NR 15 contm as relaes entre nvel de rudo (dB(A)) e tempo de

    exposio mximo permitido para cada um, considerando-se uma jornada de trabalho de

    8 horas por dias, como pode ser visto na Figura 5.

    No caso de haver diferentes nveis de rudo ao longo de um turno de trabalho,

    deve-se combina-los, atravs da expresso (1), presente no item 6 do Anexo 1 da NR

    15, na qual Cn indica o tempo em que o trabalhador fica exposto a um nvel de rudo

    especfico e Tn indica a mxima exposio permitida por dia para este nvel. Se a

    expresso resultar em um nmero maior do que um, os limites de tolerncia foram

    ultrapassados, o que no admitido legalmente.

    (1)

    Figura 5 - Limites de Tolerncia para rudo contnuo ou intermitente

  • 10

    4.2 Vibrao

    Segundo o Anexo 8 da NR 15,

    As atividades e operaes que exponham os trabalhadores, sem a proteo adequada,

    s vibraes localizadas ou de corpo inteiro, sero caracterizadas como insalubres,

    atravs de percia realizada no local de trabalho.

    Os limites de tolerncia estabelecidos para as vibraes se encontram

    estabelecidos na ISO 2631 e ISO 5349, para o caso de vibraes de corpo inteiro

    (Figura 6) e vibraes de mo e brao (Figura 7), respectivamente.

    A vibrao de corpo inteiro pode ocorrer em diferentes atividades laborais, de

    modo a expor o trabalhador a danos fsicos permanentes ou distrbios no sistema

    nervoso. A exposio diria vibrao de corpo inteiro poder resultar em danos na

    regio espinhal, podendo tambm afetar o sistema circulatrio e/ou urolgico, alm do

    sistema nervoso central. J a exposio vibrao no sistema mo-brao pode causar

    perturbaes steo-articulares, no caso de frequncias menores que 30 Hz e que atingem

    o punho, cotovelo e o ombro, e perturbaes vasculares, caractersticas de vibraes de

    frequncia entre 40 e 125 Hz.

    Figura 6 Limites de Tolerncia para vibraes de corpo inteiro

  • 11

    Figura 7 Limites de Tolerncia para vibraes de mo e brao

    4.3 Temperatura

    Ainda com relao NR 15, as informaes sobre a exposio ao calor e os

    limites de tolerncia associados se fazem presentes no Anexo 3.

    Para mensurar e avaliar as condies que se relacionam com a exposio ao

    calor, utiliza-se o ndice de Bulbo mido - Termmetro de Globo (IBUTG), cujos

    clculos podem ser vistos nas expresses (2), no caso de ambientes internos ou externos

    sem carga solar e (3), no caso de ambientes externos com carga solar.

    IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg (2)

    IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg (3)

    Nas expresses, Tbn temperatura de bulbo mido natural (medida de

    temperatura que reflete as propriedades fsicas de um sistema constitudo pela

    evaporao da gua no ar), Tg a temperatura de globo (monitora os efeitos da radiao

    solar direta em uma superfcie exposta) e Tbs = temperatura de bulbo seco (temperatura

    do ar ambiente).

    Quando as medies so em nico ponto, para regime de trabalho intermitente

    com descanso no prprio local de trabalho (por hora), os limites tolerncia sero

    definidos conforme expressa a Figura 8.

  • 12

    Figura 8 Limites de tolerncia para a exposio ao calor

    4.4 Luminosidade

    Com relao iluminao no ambiente de trabalho, a regulamentao de base

    a NR 17, que trata da ergonomia relao entre trabalhador e ambiente de trabalho.

    As indicaes da Norma, no item 5, estabelecem que todos os locais de trabalho

    devem conter iluminao adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, de

    acordo com a natureza da atividade.

    Alm disso, ainda no item 5 da NR 17, tem-se que a iluminao deve ser

    uniformemente distribuda e projetada de forma a evitar fenmenos como ofuscamento,

    reflexos incmodos, sombras e contrastes excessivos.

    Os limites de tolerncia para a iluminao, que determinam os nveis mnimos

    da mesma para os locais de trabalho so encontrados na NBR 5413, norma brasileira

    registrada no INMETRO, conforme visto na Figura 9.

  • 13

    Figura 9 Iluminncias por classe de tarefa visual.

    5 Instrumentao utilizada

    Para anlise do posto de trabalho no se possua equipamentos adequados, por

    isso, utilizou-se como ferramenta auxiliar um Smartphone da marca Samsung modelo S

    duos (ilustrado na Figura 10), que detinha alguns aplicativos capazes de simular

    equipamentos mais sofisticados.

    Figura 10: Samsung S duos

    Os aplicativos encontrados gratuitamente tratavam-se de:

    Decibelmetro: Segundo a Instrumtemp Instrumentos de Medio o

    decibelimetro utilizado para medir rudos. Ele capta a medio da presso

    sonora no momento/instante em que o aciona.

  • 14

    Vibrmetro: Segundo PCE Medidores o vibrmetro ideal para que o pessoal

    da manuteno comprove de forma rpida as peas que vibram, as mquinas e as

    instalaes. O vibrmetro mede a acelerao, a velocidade e o deslocamento.

    Termmetro: Trata-se de um equipamento utilizado para leituras de

    temperaturas ou medio de variaes de temperatura

    Luxmetro: Segundo a empresa Icel Manaus um luxmetro um medidor

    de intensidade luminosa, que responde de forma espectral de acordo com a curva

    internacional padro de sensibilidade do olho humano (C.I.E.)

    Os aplicativos utilizados foram esto descritos na Tabela 2.

    Tabela 2: Aplicativos Utilizados para medies no posto de trabalho

    Aplicativo Nome do

    Aplicativo

    Varivel Medida Verso Desenvolvido por

    Decibelimetro Sound Meter Rudo 1.5.8 Smart Tools

    Company

    Vibrmetro Vibrometer Vibraes 1.4.4 Smart Tools

    Company

    Termomtro Thermometer Temperatura - -

    Luxmetro Lux Meter Intensidade

    Luminosa

    - Smart Tools

    Company

    5.1 Funcionamento do aplicativo decibelimetro

    Segundo a fabricante o Sound Level Meter o 4 da coleo do Smart Tools

    (rudo).O aplicativo utiliza o microfone do smartphone para medir a intensidade sonora

    em decibus(dB).

    O nvel de presso sonora indica quo alto o rudo em um determinado

    ambiente. Quando combinados, os altos picos de presso sonora e o alto nvel mdio de

    presso sonora ao longo do tempo podem levar a danos graves para a sade.

  • 15

    5.1.1 Calibrao do aplicativo decibelimetro

    Segundo a companhia responsvel pelo desenvolvimento do aplicativo, o mesmo

    baseia-se que a maioria dos microfones esto calibrados para a voz humana (300-

    3400Hz, 40-60dB).

    5.1.2 Forma de Utilizao do Decibelimetro

    O uso do decibelmetro para anlise do oposto ocorreu em dois momentos

    distintos, primeiramente em um momento em que a escavadeira encontrava-se

    desligada, e posteriormente no momento no qual a escavadeira estava operante.

    No primeiro momento no qual o operador estava em seu posto de trabalho,

    entretanto com a escavadeira desligada, obteve-se o seguinte resultado:

    Figura 11: Medies de decibls no posto de trabalho com a mquina inoperante

    Neste momento houve conversa entre o operador da mquina e a pessoa

    responsvel pela medio, o que explica a faixa mdia de 70dB , tratando-se de uma

    conversa em voz alta.

    Posteriormente, em um segundo momento, realizou-se a medio do nvel de

    decibus do posto de trabalho com a mquina em funcionamento e obteve-se a seguinte

    medio:

  • 16

    Figura 12: Medies de decibls no posto de trabalho com a mquina operando

    Observando a Figura 12 percebe-se que a mxima medio obteve o valor de

    90dB, e um valor mdio de 86 dB.

    Considerando o valor mdio de 86dB o mximo de horas de trabalho dirio seria

    de 7 horas segundo o Anexo 1 da NR-15. Segundo os dados coletados com a empresa e

    com o prprio trabalhador o operrio realiza essa atividade em mdia por 5 horas

    dirias, respeitando assim os limites de tolerncia para rudo contnuo.

    5.2 Funcionamento do aplicativo Vibrmetro

    Segundo a fabricante o Vibration Meter o 4 da coleo do Smart Tools .O

    medidor de vibrao utiliza os sensores do telefone para medir a vibrao do telemvel

    ou de um terremoto, e mostra uma referncia. O valor medido na Escala de Mercalli

    Modificada (MMI). Segundo o Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera (IPMA) a

    Escala de Mercalli Modificada dividida nos seguintes graus de intensidade.

  • 17

    Grau de Intensidade Descrio

    I Imperceptvel

    II Muito Fraco

    III Fraco

    IV Moderado

    V Forte

    VI Bastante Forte

    VII Muito Forte

    VIII Ruinoso

    IX Desastroso

    X Destruidor

    XI Catastrficos

    XII Danos Quase Totais

    5.2.1 Calibrao do aplicativo Vibrmetro

    A calibrao do aparelho ocorreu com base nas instrues da fabricante que

    recomenda que o valor mximo de medio seja 10.

    5.2.2 Forma de Utilizao do Vibrmetro

    O uso do vibrmetro para anlise do oposto ocorreu em dois momentos distintos,

    primeiramente em um momento em que a escavadeira encontrava-se desligada, e

    posteriormente no momento no qual a escavadeira estava operante.

    No primeiro momento no qual o operador estava em seu posto de trabalho,

    entretanto com a escavadeira desligada, obteve-se o seguinte resultado:

  • 18

    Figura 13: Medio do nvel de vibrao com a escavadeira desligada

    Ressalta-se que nessa leitura o valor mximo apresentado de 7,9, entretanto

    esse valor no foi obtido no posto e sim quando o aplicativo foi ligado e transportado

    at o local correto.

    A medio correta do posto de trabalho com a mquina desligada indicada na

    figura com o valor de 1.1 (momento no qual ocorreu a leitura).

    Posteriormente, em um segundo momento, realizou-se a medio do nvel de

    decibus do posto de trabalho com a mquina em funcionamento e obteve-se as

    seguintes medies:

  • 19

    Figura 14: Medies do nvel de vibrao no posto de trabalho com a mquina operando

    Observando a Figura 14 percebe-se que a mxima medio obteve o valor de 8,2

    na escala Mercalli, sendo considerado ruinoso.

    Nota: O valor exibido 0.6 no momento da medio ocorre, pois o smartphone

    encontra-se na mo do operador, diminuindo a real vibrao da mquina.

    Ressalta-se que o critrio adequado para avaliao das vibraes impostas ao

    trabalhador seria baseado na ISO 2631(Guia para avaliao da exposio humana

    vibraes de corpo inteiro), entretanto no existem equipamentos adequados para essa

    analise. A anlise feita atravs desta norma demonstraria o tempo de exposio no qual

    o operador poderia estar submetido a determinada vibrao.

    5.3 Funcionamento do aplicativo Termmetro

    Segundo a descrio da fabricante o aplicativo mostra a temperatura atual ao ar

    livre com base em sua localizao. Ela recebe os dados meteorolgicos das estaes

    meteorolgicas prximas.

    5.3.1 Calibrao do aplicativo Termmetro

    Como o aplicativo coleta dados online de um banco de dados no h a

    possibilidade de calibrao do dispositivo.

  • 20

    5.3.2 Forma de Utilizao do Termmetro

    O uso do Termmetro para anlise do posto ocorreu em um s momento, no qual

    a escavadeira estava operante.

    Nesta medio obteve-se o seguinte resultado:

    Figura 15 - Medio da Temperatura no Posto de Trabalho

    Ressalta-se que a anlise correta no pde ser feita pois no detinha-se o

    seguinte equipamentos:

    Termmetro de bulbo mido

    5.4 Funcionamento do aplicativo Luxmetro

    Segundo a fabricante o funcionamento do dispositivo ocorre atravs de um

    sensor de luz. Este aplicativo medidor de luz divulga seus valores em valor lux, e tem

    um alcance dinmico tpico entre 1 e 30.000 lux nvel. No entanto, alguns dispositivos

    do sensor de luz podem no ser linear e no ser to precisos. Outros dispositivos

    anteriores no apresentam sensor de luz.

    O dispositivo utilizado no detinha um sensor de luz, sendo assim, no foi

    possvel coletar os resultados, conforme ilustrado na Figura 16.

  • 21

    Figura 16 - Tentativa de medio da luminosidade no posto de trabalho

    6 Metodologia de avaliao

    A metodologia adotada foi utilizada em funo do posto de trabalho a ser

    analisado, com isto, definiu-se que as variveis que seriam medidas e analisadas para

    realizar a anlise do posto seriam:

    Temperatura

    Rudo

    Luminosidade

    Vibrao

    Umidade relativa do ar

    Com base nessas variveis buscou-se instrumentos e dispositivos adequados que

    realizassem o mensuramento das variveis, entretanto, encontrou-se apenas dispositivos

    capazes de realizar a medio da temperatura, nvel de rudo, vibrao e luminosidade.

    Os dispositivos auxiliares foram levados ao local do posto de trabalho para a

    coleta de dados. O mensuramento das variveis aconteceu na ordem ilustrada pelo

    Fluxograma 1.

    Fluxograma 1 Ordem das medies

    Medio da Temperatura

    Medio do nvel de rudo

    Medio das vibraes

    Medio da luminosidade

  • 22

    Ao chegar obra, recebeu-se EPIs para poder adentrar e analisar o posto de

    trabalho. Chegando ao posto iniciou-se a coleta de dados, a primeira coleta foi a medida

    do valor da temperatura, para realizar essa mensurao colou-se o dispositivo dentro da

    cabina da Escavadeira Komatsu PC200-8 e obteve-se o valor de 26C.

    Posteriormente realizou-se o mensuramento do nvel de rudo do posto de

    trabalho, nesta etapa, o dispositivo foi entregue ao operador da mquina, que entrou na

    cabine da escavadeira, onde ligou a mquina e comeou a realizar normalmente o seu

    trabalho, registrando os nveis de rudo do posto. O dispositivo foi entregue pelo

    operador para os responsveis pelo laudo para registrar os valores, o valor mximo

    obtido foi de 90 dB e o valor mdio de 86 dB.

    Seguindo o processo ligou-se o dispositivo responsvel pela medio da

    vibrao fora da mquina e entregou-o ao operador, que se encontrava no interior da

    cabine, o operador colocou o dispositivo ao seu lado para que registrasse a mesma

    vibrao ao qual seu corpo estava submetido. O dispositivo ficou no posto de trabalho

    por 5 minutos onde ocorreu a coleta de dados. Durante este perodo a mquina

    encontrou-se parada , porm ligada, e tambm realizando operaes de escavaes. O

    dispositivo foi entregue pelo operador aos responsveis pelo laudo para registrar as

    medidas, o valor mximo registrado foi de 8.9, referente s operaes de escavao, e o

    valor mdio de 2,9, devido mquina se encontrar sem realizar atividades durante um

    tempo.

    Posteriormente tentou-se realizar a medida do nvel de luminosidade no posto de

    trabalho, entretanto o dispositivo no funcionou e no foi possvel a coleta de dados

    para anlise.

    Depois de ter realizado a medida das variveis, observou-se o ambiente no qual

    o posto estava inserido, identificando assim, outros possveis agentes que prejudicassem

    o ambiente de trabalho, foi encontrado como tal , poeiras minerais.

    Finalmente com os valores coletados, registros efetuados e observao do

    ambiente no qual o posto estava inserido iniciou-se a elaborao do laudo.

  • 23

    7 Caracterizao do local de trabalho

    O maquinrio do posto em questo se trata apenas de uma mquina,

    escavadeira Komatsu PC200-8, que apresenta as seguintes especificidades.

    Motor

    Tabela 3: Especificidades do motor da mquina

    Capacidade de Reabastecimento

    Tabela 4: Especificidades da capacidade de reabastecimento da mquina

    Peso Operacional

    Tabela 5- Especificidades do peso operacional da mquina

  • 24

    Dimenses

    Figura 17 Dimenses da mquina

    Tabela 6- Especificidades das dimenses da mquina

    Foras de Operao

    Tabela 7- Especificidades da fora de operao da mquina

  • 25

    Sistema de Giro

    Tabela 8- Especificidades do sistema de giro da mquina

    Comandos Finais e Freios

    Tabela 8- Especificidades dos comandos e freios da mquina

    Sistema Hidrulico

    Tabela 9- Especificidades do sistema hidrulico da mquina

  • 26

    So utilizados neste posto de trabalho os seguintes equipamentos de proteo

    individual:

    1. Capacete composto por 3 componentes bsicos:

    Casco - que a parte rgida e externa do capacete e confeccionado em

    polietileno de alta densidade, alta rigidez dieltrica, sem porosidade, trincas e

    emendas, nem parte metlicas ou perfurao;

    Copa Parte superior do casco, provida de reforo de amortecimento de

    impacto;

    Aba frontal Parte inferior do casco que se prolonga para frente sobre os olhos e

    tem uma largura definida entre 38mm e 76mm.

    2. Bota de segurana As botinas so contra escoriaes provocadas por agentes

    externos, proteo contra queda de objetos pesados e impactos frontais, so

    feitas com couro curtido ao cromo, forrao em no tecido, cano com forro em

    polister, dorso com espuma e fechamento com elsticos nas laterais.

    3. Uniforme completo - So feitos em brim 100% algodo, as camisas podem ser

    de manga curta ou longa com bainha e um bolso na parte superior, as calas com

    passante para cinto, fechamento em boto e zper, com bolsos dianteiros, cos nas

    costas com elsticos e dois bolsos externos traseiro.

    4. Protetor Auricular tipo concha So para os trabalhos onde os nveis de rudo

    sejam superiores aos limites de tolerncia definidos pela NR-15. formado por

    uma haste de sustentao em ao inoxidvel, espuma antirrudo, almofada

    desmontvel com bolsa interna de gel lquido, ajuste e vedao e com uma

    atenuao de NRRsf 20dB.

    As tarefas executadas neste tipo de trabalho, em geral, consiste em realizar

    manuteno bsica de mquinas pesadas, tais como dozzer, tratores diversos, moto-

    niveladoras, retro-escavadeiras, compactadores e outras e oper-las com a finalidade de

    nivelar os terrenos na construo de edificaes, estradas, etc., alm de executar outras

  • 27

    tarefas de mesma natureza ou nvel de complexidade associado sua especialidade ou

    ambiente.

    Para realizar este tipo de atividade, legalmente, necessrio atender aos

    seguintes requisitos:

    Escolaridade: Fundamental incompleto

    Outros: Experincia de 12 meses

    Habilitao profissional.

    Segundo o Anexo a Portaria N 25 de 29/12/94, este posto de trabalho apresenta

    alguns riscos, sendo eles:

    Tabela 10: Riscos e Agentes presentes neste posto de trabalho

    Riscos Agentes

    Biolgicos Bactrias, fungos, bacilos, parasitas, protozorios, vrus, entre

    outros

    Qumicos Poeira Mineral, Gases

    Fsicos Rudo, Vibrao

    Ergonmicos Exigncia de postura inadequada, monotonia e repetitividade

    8 Avaliao dos riscos por rea e funo

    Com base nos outros tpicos analisaremos quantitativamente e qualitativamente,

    os riscos que o operador da Escavadeira Komatsu PC200-8 est exposto enquanto

    exerce sua funo.

    8.1 Riscos relacionados a Temperatura

    Fonte geradora: Alteraes Climticas.

  • 28

    De acordo com a NR 15, anexo 3, as condies relacionadas a temperatura so

    mensuradas pelo ndice de Bulbo mido - Termmetro de Globo (IBUTG). Como a

    escavadeira est exposta ao sol, a expresso (1) utilizada para o clculo do IBUTG

    IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg (1).

    Onde tbn representa a temperatura de bulbo mido natural, tg a temperatura do

    globo e tbs a temperatura de bulbo seco.

    Neste caso no foi possvel a anlise do IBUTG, porque no possuamos o Termomtro

    de bulbo mido. Assim no possvel verificar a salubridade da atividade em relao a

    Temperatura.

    8.2 Riscos relacionados ao Rudo

    Fonte geradora: Escavadeira.

    No anexo 1, da NR 15, esto descritas as condies para uma atividade insalubre

    em relao ao rudo, conforme indicado no item 4.1.

    Quando a escavadeira estava inoperante, as medies indicaram uma faixa

    mdia de 70dB , j com a mquina em funcionamento a medio do nvel de decibels

    indicou uma mdia de 86 dB.

    De acordo com o prprio operador, a operao da escavadeira na mdia de 5

    horas dirias. Como apenas uma das medies est dentro do Anexo N.1

    (ultrapassando 85dB) no necessria a utilizao da expresso (2). Tornando preciso

    apenas que o trabalhador opere a mquina por menos de 7 horas. Como dito pelo

    prprio que sua operao leva 5 horas dirias, pode-se dizer que esta no uma

    atividade insalubre, pois respeita os limites de tolerncia para rudos. Mesmo assim, o

    operador conta com protetores auriculares, para que os riscos sejam menores.

    8.3 Riscos relacionados a Luminosidade

    Fonte geradora: Sol.

  • 29

    Os riscos relacionados a luminosidade so determinados e mensurados pela NR

    17, no item 5 desta, destaca-se que a iluminao deve ser distribuda de maneira

    uniforme, para que sejam evitados ofuscamentos, contrastes, sombras e reflexos.

    Neste caso no foi possvel medir a Iluminncia, pois o aparelho usado no

    possua um sensor de luminosidade.

    8.4 Riscos relacionados Vibrao

    Fonte geradora: Escavadeira

    A condio de insalubridade para vibraes definida na NR 15 no anexo 8, de

    acordo com as medidas realizadas atravs do vibrmetro, vemos que na maioria do

    tempo no apresenta vibraes significativas. A variao atinge de maneira mais

    especfica medidas entre 1 e 20 Hz. Nessa faixa uma exposio do trabalhador a esta

    vibrao de 4 a 8 horas, deve ser tratada com precauo, pois apresenta certo potencial

    de risco a sade.

    Como o operador trabalha 5 horas nesta funo, este corre riscos de sofrer danos

    a sua sade, principalmente nos braos e mos, que so reas mais sensveis a

    vibraes, mas tambm pode atingir outra reas menos sensveis como ombros, pernas e

    abdmen, assim de acordo com a NR 15 anexo 8 artigo 3, a insalubridade constada aqui

    ser de grau mdio.

    Para que problemas sejam prevenidos preciso que o operador mantenha a

    postura correta na mquina, atentando-se principalmente neste caso, aos braos e mos.

    8.5 Riscos no mensurados

    Alguns riscos no foram citados, pois no podamos quantific-los, mesmo

    assim importante que estes sejam citados, pois o operador da escavadeira est sujeito a

    eles. Os riscos abaixo foram extrados do Manual De Segurana E Sade No Trabalho

    do SESI.

  • 30

    8.5.1 Riscos Qumicos - Poeira

    Fonte geradora: Escavao

    Durante a operao realizada pela escavadeira, importante citar que existe o

    risco de que seja inspirada poeira pelo operador, por isso importante que a cabine da

    mquina seja vedada. Prevenindo a exposio do operador, preservando sua sade.

    8.5.2 Riscos Fsicos - Radiao ultravioleta

    Fonte geradora: Sol

    Um risco fsico no analisado pelo laudo, foi a exposio a Radiao

    ultravioleta, importante que os vidros sejam revestidos de pelculas para que o

    operrio esteja protegido contra raios UVA e UVB.

    8.5.3 Acidentes

    Fonte geradora: Terreno instvel e falta de treinamento.

    Como citado previamente no laudo, necessria uma experincia de 12 meses

    para que o funcionrio esteja apto a operar a escavadeira.

    importante tambm que o terreno seja estvel, de preferncia nivelado.

    8.5.4 Riscos ergonmicos

    Fonte geradora: Atividade em si

    Por tratar-se de um trabalho sentado, de aes repetitivas e de alto grau de

    ateno. necessrio que exista regulao de assento e que este tenha um tecido

    antiperspirante, tambm importante um treinamento para que o funcionrio tenha uma

    postura adequada durante o todo a jornada de trabalho.

  • 31

    9 Concluso

    De acordo com o Laudo Tcnico realizado sobre a atividade de terraplanagem,

    efetuada pela operao da Escavadeira Komatsu PC200-8, a funo do operador foi

    classificada como insalubre, pois os ndices de vibraode 1 a 20 Hz apresentam risco

    potencial a sade. Uma forma de reduzir esse risco diminuir a carga horria para 4

    horas, tornando a atividade salubre.

    importante ressaltar que todas as medies foram realizadas por aplicativos de

    celulares, e estes no apresentam a mesma preciso de instrumentos profissionais

    usualmente utilizados para estas anlises. Assim explica-se a utilizao de EPIs como,

    por exemplo, os protetores auriculares por causa dos rudos, e das botas e capacete, por

    causa dos agentes externos.

    10 Bibliografia

    NR, Norma Regulamentadora Ministrio do Trabalho e Emprego. NR-15 - Atividades

    e Operaes Insalubres. 2009.

    NR, Norma Regulamentadora Ministrio do Trabalho e Emprego. NR-17 - Ergonomia.

    2009.

    NR, Norma Regulamentadora Ministrio do Trabalho e Emprego. NR-6 - Equipamento

    de Proteo Individual. 2009.

    BRASIL. BNDES . Porte da Empresa. 2010. Disponvel em:

    . Acesso em: 10 de maio de 2014.

    PIOTTO. A Empresa. 2014. Disponvel em:

    . Acesso em: 10 de maio de 2014.

    BRASIL. MTE. Classificao Brasileira de Ocupaes. 2014. Disponvel em:

    .

    Acesso em: 12 maio 2014.

  • 32

    KOMATSU. Escavadeira PC200-8. 2014. Disponvel em:

    . Acesso em: 19 maio 2014.

    ISO 2631-3. Mechanical vibration Evaluation of human exposure to whole-body

    vibration - Part 3: Evaluation of exposure to whole-body z-axis vertical vibration in the

    frequency range 0,1 to 0,63 Hz.

    ISO 5349-2; Mechanical vibration Measurement and evaluation of human exposure to

    hand-transmitted vibration - Part 2: Practical guidance for measurement at the

    workplace.

    SESI. Indstria Da Construo Civil - Edificaes. Manual De Segurana E Sade No

    Trabalho. Disponvel em: . Acessado em: 15/05/2014

  • 33

    Anexo I Fotos do Posto de trabalho e do ambiente

  • 34