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XIV Encontro Nacional de Ensino de Química (XIV ENEQ)
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Lúdico e Materiais Alternativos – metodologias para o Ensino de Química desenvolvidas pelos alunos do Curso de Licenciatura Plena em Química do CEFET-MA
Marcelo M. Oliveira1* (PQ), José Hilton G. Rangel1 (PQ), Jonas de Jesus da C. Neto (IC)1, Maria Hilmes de O. Ribeiro (IC)1, Rita de Cássia S. Carvalho (IC)1, Pedro Alberto Pavão Pessôa (PG)1, Ronilson Lopes Brito (PG)1, Teresinha Mendes Farias (IC)1, Hérica Crys C. dos Santos (PG)1 1Centro Federal de Educação Tecnológica do Maranhão, Av Getúlio Vargas, 04, Monte Castelo, São Luís – MA, 65030-000 *[email protected] Palavras Chave: lúdico, materiais alternativos, ensino de Química. Resumo: O presente trabalho mostra algumas das atividades desenvolvidas pelos alunos do Curso de Licenciatura Plena do CEFET-MA, o qual propõe mostrar alternativas didáticas que visam facilitar o ensino-aprendizagem da Química nos Ensinos Fundamental e Médio, assim como melhorar a imagem negativa mantida por significativa parcela dos estudantes brasileiros em relação a essa ciência. Vários trabalhos têm sido desenvolvidos. Um deles é o desenvolvimento de materiais alternativos para o ensino da Química utilizando materiais de baixo custo, tais como madeira, isopor, plásticos, etc. Outra metodologia bem aceita é a produção de um jornal como um lúdico aplicado ao Ensino de Química. Este projeto objetiva, ainda, ser um agente criativo de incentivo ao trabalho em equipes interdisciplinares dentro da visão sistêmica - holística multidisciplinar, possível de ser explorada nas ciências naturais e exatas.
INTRODUÇÃO
A educação em ciências é um processo que vem sofrendo graves dificuldades desde seu
início, pois o conteúdo referente a ela tem sido visto por muitos estudantes como abstrato,
fictício, sem aplicabilidade e envolvimento com o seu cotidiano. As Ciências Básicas (Química,
Física e Matemática) soam como carreiras que não despertam interesse nos jovens por diferentes
razões: ou porque nossa sociedade ainda valoriza apenas a tríade Medicina-Engenharia-Direito,
ou porque o desenvolvimento científico ainda não é visto como um tema nacional como a
Economia e a Política, ou mesmo porque ser professor de Ciências está vinculado à educação,
cujos valores e importância para o desenvolvimento e a soberania de uma nação não são
priorizados (HONÓRIO et al., 2006).
O constante processo de formalização que vem sendo trilhado ao longo do
desenvolvimento histórico dessas ciências representa um distanciamento cada vez maior em
relação às situações empíricas. Isso só faz agravar a situação de ensino/aprendizagem escolar. O
corpus da ciência, por exemplo, com suas teorias matematizadas, seus instrumentos cognitivos
altamente formalizados, estimulam a tendência de se supor que o instrumento cognitivo
privilegiado é a lógica dedutiva e não as experimentações como condição de aferição dos
modelos conceituais, mesmo quando, no nível de discurso, não se desconsidere a observação
sistemática e a experimentação (SILVA, 1998), fatos estes que impulsionam muitos
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pesquisadores que buscam desenvolver estudos os quais permitiam uma aproximação mais
íntima entre a ciência e o aluno (CLEMENT, 1983; DISESSA, 1982, 1985, 1988;
MCCLOSKEY, 1983; NESHER, 1987; RESNICK, 1983; SMITH; DISESSA; ROSCHELLE,
1993). Os objetivos desses estudos têm por premissa que as concepções prévias devem ser
compreendidas como parte ativa de um processo de desenvolvimento cognitivo/conceitual
(SILVA, 1998). Desta maneira, as concepções prévias podem ser tomadas como ponto de partida
para a construção de novos conhecimentos.
A partir deste momento, inicia-se um processo motivacional, o qual cria e fortalece os
laços de interesse e curiosidade do aluno pela ciência em estudo, onde o despertar do interesse
implica em envolver o indivíduo/estudante em algo que tenha significado para si (SILVA, 1998).
O lúdico seria uma ponte entre os elementos cognitivos prévios do estudante seguida da
motivação e experimentação com o interesse pelo ensino de ciências (DISESSA, 1982, 1985,
1988).
Um dos grandes desafios atuais do ensino de química nas escolas de nível médio,
principalmente escolas públicas, é construir uma ponte entre o conhecimento ensinado e o
mundo cotidiano dos alunos. Não raro, a ausência deste vínculo gera apatia e distanciamento
entre os mesmos e atinge também os próprios professores. Ao se restringirem a uma abordagem
estritamente formal, eles acabam não contemplando as várias possibilidades que existem para
tornar a ciência mais palpável e associá-la com os avanços científicos e tecnológicos atuais que
afetam diretamente a nossa sociedade. Este trabalho mostra como produzir materiais didáticos de
baixo curto e metodologias simples que envolvem a disciplinaridade.
O LÚDICO E OS MATERIAIS ALTERNATIVOS NO CEFET-MA
A crescente preocupação com o Ensino de Química tem feito com que vários
pesquisadores busquem novas alternativas para tornar disciplina a atraente e desmistificá- la.
Nesse contexto, os alunos do CEFET-MA têm desenvolvido vários materiais que ajudam no
entendimento de ciências, principalmente a Química.
Ribeiro (2007) em sua pesquisa, identificou e apresentou de forma significativa
conteúdos (temas) que envolvia Química, buscando algumas soluções para o aprendizado no
ensino fundamental, com respeito ao ensino de Ciências (Química), e o papel das atividades
experimentais apresentando os aspectos relevantes desta interação. Propoe-se analisar
criticamente os aspectos relevantes nas aulas de Química na qualidade de ensino da escola Pedro
Álvares Cabral em São Luís - MA, além de: - Identificar as expectativas dos alunos do 3º e 4º
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ciclo (5ª a 8ª séries) do Ensino Fundamental - Identificar os encaminhamentos teórico-
metodológicos adotados pelos docentes - Buscar novas maneiras de facilitar a visão e
compreensão do aluno e do professor em relação à Química. Os conteúdos Trabalhados por esse
Projeto de pesquisa foram desenvolvidos através do uso de perguntas, indagações para verificar
o conhecimento prévio dos alunos acerca dos conceitos que foram abordados em cada aula,
procurando estimulá-los para que houvesse participação e interesse dos mesmos. Usou-se leitura
de textos, resumo feito no caderno, demonstrações através de experimentos e outras. Destacam-
se alguns experimentos tais como:
Ar – Verificando que ar existe – fez-se leitura de textos, discutiu-se sobre a existência
do ar, fez-se resumo no caderno e experiência usando copo de vidro e de plástico com furo no
fundo, papel, vasilha com água. Teve-se o objetivo de desenvolver a capacidade de observar e
compreender através de leitura e experiência que o ar existe.
A figura abaixo mostra os alunos da 5ª série enchendo um balão de ar, onde os mesmos
constatam a existência do ar.
Figura 1. Crianças fazendo experimento sobre a existência do ar.
- Substâncias Químicas e Misturas: Classificação das substâncias químicas – trabalhou-se
com uso de textos sobre o tema, montagem de esquemas (gráficos) sobre o assunto, e dinâmicas
realizadas pelos alunos demonstrando a formação de moléculas de substâncias simples e
compostas, usou-se materiais para mostrar as misturas homogêneas e heterogêneas como: água,
terra, óleo, vinagre, sal, café em pó, leite etc. Teve como objetivo realizar experimentalmente
processos que envolvessem tipos de misturas, para que os alunos tivessem melhor compreensão
do ambiente ao nosso redor e percebessem a importância dos processos que envolvem os
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produtos químicos do dia-a-dia. As figuras abaixo mostram os alunos da 7ª série desenvolvendo
vários tipos de misturas heterogêneas e homogêneas.
Figura 2. Experimento sobre as misturas homogêneas e heterogêneas realizado como os alunos.
Já Carvalho (2007) em seu projeto, teve como objetivos mostrar a importância e a
viabilidade das atividades experimentais de Química com a utilização de materiais alternativos
para aplicação no 1º ano do ensino médio, na tentativa melhorar o entendimento e a assimilação
dos conteúdos desta disciplina. Foram confeccionados vários materiais de apoio às aulas de
Química como ilustrado nas Figuras abaixo.
(a) (b) (c)
Figura 3. Modelos dos orbitais moleculares: (a) Bloco de MDF e o lóbulo desenhado, (b) Orbitais
confeccionados com MDF e isopor e (c) Outros orbitais confeccionados.
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Figura 4. Densímetro para líquidos.
Neto (2008) desenvolveu um jornal lúdico com intuito de despertar o interesse dos
alunos dos cursos técnicos de eletrônica e eletrotécnica do Centro Federal de Educação
Tecnológica do Maranhão (CEFET-MA), para a disciplina Química. Ele pretendeu utilizar o
jornal como instrumento didático para facilitar a relação ensino /aprendizagem no ensino técnico,
contextualizar a vida dos alunos em relação à sociedade, por meio de matérias jornalísticas
interdisciplinares envolvendo vários assuntos e disciplinas. Matérias como: A crise estomacal de
Lewis, Tráfico de elétrons e Corrupção na tabela periódica, trazem em si os conteúdos de
Ligações Químicas, Reações Químicas e Tabela Periódica, para então complementar o ensino do
referido professor. Na matéria da crise estomacal de Lewis foi possível trabalhar reações de
dupla troca, reações de neutralização, ligações iônicas e covalentes. Na matéria do Tráfico de
elétrons personagens como “Litinho Beira-mar e Fluor Capeta” foram trabalhados os conteúdos
de Ligações Químicas, distribuição de elétrons, configuração eletrônica, números quânticos,
tabela periódica, elementos químicos e a relação ganho e perda de elétrons. Já na matéria da
Corrupção na tabela periódica assuntos como alotropia era abordada na eleição do corrupto
político “Carbono José”, além de conteúdos como tabela periódica, elementos químicos e suas
aplicações e Ligações Químicas. A maioria das matérias retrata o nosso dia-a-dia, na economia,
na política, na segurança pública e no nosso cotidiano, ou seja, a matéria de Lewis explicava
todo o processo de má digestão do nosso organismo associado a conhecimentos bioquímicos e
biológicos utilizando personagens importantíssimos no processo de evolução da ciência Química
como Mendelev e Lewis, isto através da interdisciplinaridade. Na matéria do tráfico de elétrons,
a economia e realidade social brasileira e abordada através do tráfico de drogas, ou melhor,
“tráfico de elétrons”, onde personagens reais como “Fernadinho Beira-mar”, um dos maiores e
mais perigosos traficantes drogas do Brasil ganha projeção como “Litinho Beira-mar”. No
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decorrer da matéria a geografia econômica é abordada. Na matéria Corrupção na tabela
periódica, a política brasileira é retratada, principalmente dentro de sua atual situação, onde a
corrupção é sua principal característica, sendo trabalhada nessa matéria além da Química, à
geografia política, história e matemática, está última, no ibope da referida matéria, no qual
“Carbono José do Partido Alotropia Nacional (PAN), Oxigênio Ozônio do Partido Calcogênio
Nacional (PAC), Litinho do Partido Alcalino Trabalhador (PAT), Nitroeugênio do Partido Nitro
Socialista (PNS), Fluorício Bernardo do Partido Halogênio Social (PHS), Boro Assis do Partido
Borista Trabalhador (PBT) e Berílio Roberto do Partido Álcalis-terroso Comunista (PATC), são
protagonista da política da tabela periódica”.
Charges também são adicionadas a fim de dar um ar mais divertido no material. Tais
charges são retiradas em sítios referentes a matérias relacionadas a ciências. Um exemplo é
ilustrado abaixo:
CHARGE
Um torneio de pescaria é realizado nos Rios Norte - Nordeste...
Enquanto isso, um inseto lança seu feronômio de sedução
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Fonte: http://www.humornaciencia.com.br
O autor observou que a melhora no aspecto disciplinar e principalmente no interesse
despertado pela atividade, características peculiares ao uso do lúdico no ensino de ciências,
foram notadas durante a utilização do jornal de Química, onde os alunos perceberam que a
Química está mais próximo deles, que eles dela, ou seja, a Química está no nosso dia-a-dia, e
assim como o trabalho Jornal Científico: ensinando os conceitos de ácido e base utilizando-se
uma atividade lúdica de (MENDONÇA; SOARES, 2002), a idéia de se criar um jornal de ciência
como uma forma lúdica de melhoramento do ensino de Química, tem como resposta, resultados
excelentes, onde os alunos reorganizam seu conhecimento prévio, juntamente de
questionamentos e curiosidades, facilitando a relação ensino/aprendizagem de Química.
Um trabalho semelhante foi realizado por Oliveira et al (2007), para despertar o
interesse pela leitura e pelo conteúdo da Educação Ambiental. Foi criado um jornal lúdico pelos
alunos do curso de Especialização em Educação Ambiental e Gestão Participativa de Recursos
Hídricos do CEFET-MA. Conceitos tais como Manguezais Maranhenses Continuam na UTI,
Comida Frankenstein são abordados de forma que a leitura se torne prazerosa e divertida. Tal
material foi submetido aos alunos de graduação em Licenciatura Plena em Química e os mesmo
aprovaram a metodologia aplicada. Pode-se notar uma melhora no aspecto disciplinar e
principalmente no interesse despertado pela atividade. Trechos do jornal são mostrados a seguir:
“Ao bom estilo FRANKENSTEIN a empresa vem mesclando genes de diversos
alimentos sob a desculpa de contribuir para a diminuição da fome nos países subdesenvolvidos,
ou mesmo, evitar desperdícios na lavoura por conta de pragas que assolam as plantações.
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Portanto, não se espante se encontrar nas prateleiras de supermercados produtos como:
“banacaxi” ou “abacanana”. Não é imaginação, é bioengenharia”.
“Por não participarem de tais “associações” os gases nobres sentem-se excluídos, uma
vez que muito poucos são convidados para darem origem a novas substâncias e participarem das
transformações do mundo moderno”.
Como se viu, o aprendizado da Química por meio de observações de experimentos,
modelos visuais e lúdico, contribui para uma melhor formação do aluno do ensino médio e
auxilia na desmistificação de que a Química não é uma disciplina difícil e puramente teórica,
mas está totalmente relacionada com a prática e se encontra muito mais presente nas nossas vidas
do que podemos imaginar. O interesse pela divulgação e ensino em ciências de maneira informal
implica a produção de meios e recursos adequados.
REFERÊNCIAS
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