legislativa do estado do esPírito santo ano 2 - nº 55 - 02 ... · O Calçada Cidadã é um...

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PUBLICAÇÃO INTERNA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Ano 2 - Nº 55 - 02 DE SETEMBRO DE 2014 Morte do deputado Glauber Coelho e posterior doação de seus órgãos ressalta a importância de comunicar à família desejo de ser doador Doação de órgãos: o que você precisa saber Como me tornar um doador? Todos são doadores, desde que a família autorize. Você NÃO precisa deixar nada por escrito, mas é impor- tante que comunique à sua família o desejo de doar. A família deve autori- zar, por escrito, a doação. O que pode ser doado? Os órgãos e tecidos que podem ser doados são: córneas, coração, pul- mões, rins, gado, pâncreas e ossos. Cada órgão/tecido tem um tempo máximo para ser rerado e também para a sua conservação. A doação de órgãos como rim, par- te do gado e da medula óssea pode ser feita em vida. Em geral, nos torna- mos doadores em situação de morte encefálica e quando a nossa família autoriza a rerada dos órgãos. Quando podemos doar? A família não paga pelos procedi- mentos de manutenção do potencial doador, nem pela rerada dos ór - gãos. Existe cobertura do SUS (Siste- ma Único de Saúde) para isso. Quem paga pela doação? N ão é a falta de estrutura, mas a negava familiar o principal mo- vo para que um órgão não seja doado no Brasil. A afirmação é da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO). Defensor da doação de órgãos e teci- dos, o deputado Glauber Coelho - que morreu após um acidente de carro ocorrido em 10 de agosto - manifestou à família a vontade de doar. E assim foi feito com o gado, córneas e os dois rins do parlamentar. Desde 2001, a Lei Federal nº 10.211 exnguiu a doação presumida e deter- minou que ela somente poderá ocor- rer com a autorização de um familiar. Dados da ABTO apontam que em 2012 41% das famílias recusaram a do- ação. Esse percentual aumentou em 2013, chegando a 47%. A associação destaca em sua página na internet que a principal jusficava das famílias é o fato de nunca terem conversado sobre o desejo de doar. “Por isso, insismos que isso tem que ser assunto de família”, explicou o nefrologista José Medina Pestana, in- tegrante da ABTO. Doação em números Em 2013, foram realizados 7.649 transplantes no Brasil, uma taxa de 13,2 doadores por 1 milhão de habi- tantes. O Espírito Santo ocupa a déci- ma posição entre os estados, com 12,2 por 1 milhão de habitantes. Este ano, de janeiro a junho, a ABTO registrou um índice de 13,5, bem me- nor do que os 15 doadores por 1 mi- lhão de habitantes esperados pela associação. Mesmo assim o País é o segundo em número de transplantes realizados. Não. A Central de Transplantes é quem indica o receptor. A não ser no caso de doação em vida. Testes labo- ratoriais confirmam a compabilida- de entre doadores e receptores. Podemos escolher o receptor? FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS (ABTO) E ALIANÇA BRASILEIRA PELA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS (ADOTE) Campanha da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO).

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Publicação interna da assembleia legislativa do estado do esPírito santo

ano 2 - nº 55 - 02 de setembro de 2014

Morte do deputado Glauber Coelho e posterior doação de seus órgãos ressalta a importância de comunicar à família desejo de ser doador

Doação de órgãos: o que você precisa saber

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Como me tornar um doador?

Todos são doadores, desde que a família autorize. Você NÃO precisa deixar nada por escrito, mas é impor-tante que comunique à sua família o desejo de doar. A família deve autori-zar, por escrito, a doação.

O que pode ser doado?

Os órgãos e tecidos que podem ser doados são: córneas, coração, pul-mões, rins, fígado, pâncreas e ossos. Cada órgão/tecido tem um tempo máximo para ser retirado e também para a sua conservação.

A doação de órgãos como rim, par-te do fígado e da medula óssea pode ser feita em vida. Em geral, nos torna-mos doadores em situação de morte encefálica e quando a nossa família autoriza a retirada dos órgãos.

Quando podemos doar?

A família não paga pelos procedi-mentos de manutenção do potencial doador, nem pela retirada dos ór-gãos. Existe cobertura do SUS (Siste-ma Único de Saúde) para isso.

Quem paga pela doação?

Não é a falta de estrutura, mas a negativa familiar o principal mo-

tivo para que um órgão não seja doado no Brasil. A afirmação é da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO).

Defensor da doação de órgãos e teci-dos, o deputado Glauber Coelho - que morreu após um acidente de carro ocorrido em 10 de agosto - manifestou à família a vontade de doar. E assim foi feito com o fígado, córneas e os dois rins do parlamentar.

Desde 2001, a Lei Federal nº 10.211 extinguiu a doação presumida e deter-minou que ela somente poderá ocor-rer com a autorização de um familiar.

Dados da ABTO apontam que em 2012 41% das famílias recusaram a do-ação. Esse percentual aumentou em 2013, chegando a 47%. A associação destaca em sua página na internet que a principal justificativa das famílias é o fato de nunca terem conversado sobre o desejo de doar.

“Por isso, insistimos que isso tem que ser assunto de família”, explicou o nefrologista José Medina Pestana, in-tegrante da ABTO.

Doação em númerosEm 2013, foram realizados 7.649

transplantes no Brasil, uma taxa de 13,2 doadores por 1 milhão de habi-tantes. O Espírito Santo ocupa a déci-ma posição entre os estados, com 12,2 por 1 milhão de habitantes.

Este ano, de janeiro a junho, a ABTO registrou um índice de 13,5, bem me-nor do que os 15 doadores por 1 mi-lhão de habitantes esperados pela associação. Mesmo assim o País é o segundo em número de transplantes realizados.

Não. A Central de Transplantes é quem indica o receptor. A não ser no caso de doação em vida. Testes labo-ratoriais confirmam a compatibilida-de entre doadores e receptores.

Podemos escolher o receptor?

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Campanha da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO).

Criação e Diagramação:Luciana Bricio e Danielly Magioni

Reportagem/Fotografia:Equipe da Redação Integrada • Centro de Memória

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Mais uma licitação será aberta com a intenção de que a Assembleia Legislativa tenha uma calçada-cidadã. Na última, re-alizada em junho, as empresas interessa-das não cumpriram as exigências. A nova concorrência, do tipo menor preço, ocor-rerá em setembro, de acordo com a Lei n.º 8.666/93.

As propostas devem ser encaminhadas até o dia 22, às 13h45. E os envelopes se-rão abertos no mesmo dia, às 14 horas. Os interessados em adquirir o edital e os en-velopes devem procurar a Comissão Per-manente de Licitação (CPL), no 4º andar da Torre Administrativa da Ales, no Setor de Licitações e Pregão, das 9 às 18 horas.

Além disso, o edital está disponível no

Os membros do conselho que vai de-senvolver o Programa de Qualidade de Vida no Trabalho (PQVT) da Assembleia Legislativa foram designados por ato da Mesa Diretora. São eles:

- Carlos Eduardo Casa Grande (Secretá-rio-geral da Mesa);

- Fabiano Burock Freicho (Diretor de Recursos Humanos);

- Maria Luzia Moulin Gouvea (Coorde-nadora Especial da Escola do Legislativo);

- Valdenice de Lima Paiva (indicada pelo Diretor de Recursos Humanos);

- Cristina Ercelina Victor Dias (indicada pelo Diretor de Recursos Humanos);

- Rahulla Del Fiume Sarcinelli (indicada pela Escola do Legislativo);

- Patrícia Izabel Rodrigues Costa da Silva Freire (indicada Escola do Legislativo);

- Edson Moreira Ferreira (servidor da Coordenação do Centro de Saúde e As-sistência Social indicado pelo Diretor de Recursos Humanos);

- Fernando Antônio Chiabai de Freitas (servidor da Coordenação do Centro de Saúde e Assistência Social indicado pelo Diretor de Recursos Humanos).

Nomeado conselho do PQvt

Nova licitação para calçada-cidadãsite www.al.es.gov.br, no link “Transpa-rência no Legislativo”, na parte de “Edi-tais”. Mais informações podem ser obti-das pelo telefax 3382-3874 ou pelo e-mail [email protected].

Leis federal e municipal estabelecem a padronização das calçadas visando à mobilidade com segurança. O Calçada Cidadã é um projeto de acessibilidade para pedestres, sobretudo com deficiên-cia, gestantes e idosos, desenvolvido pela Prefeitura de Vitória.

A calçada deve possuir faixa de percur-so seguro e a de serviço, marcada com piso podotátil diferenciado, na qual se concentra todo o mobiliário urbano (ár-vores, postes, orelhões etc.).

A Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla ganhou destaque na Ales. No último dia 27 foi realizada uma Sessão Especial com o objetivo de sensibilizar a população sobre a necessidade de políticas públicas que promovam a inclusão social das pessoas com deficiência. A foto acima registra a exposição realizada no Pilotis com o artesanato feito por membros da Apae.

Que a Galeria Francisco Schwarz, lo-calizada no Pilotis, recebeu esse nome para homenagear um ex-deputado?

Ele foi uma das maiores autoridades na história de Santa Leopoldina. Estu-dioso de etnias, publicou dois livros: “Santa Maria de Jetibá” e “O Município de Santa Leopoldina”.

Exerceu cinco mandatos de depu-tado estadual e como prefeito abriu a maior parte das estradas do município de Santa Leopoldina. Após aposentado, Francisco Schawrz tornou-se um artista plástico autodidata, tendo Santa Leo-poldina como tema de suas obras. Par-ticipou de 49 exposições.