Lei Turas Complement
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LEITURAS COMPLEMENTARES 1
UNIDADE 1
1. Nomenclatura
Este livro considera “ato econômico” qualquer ato praticado por pessoas
(físicas ou jurídicas) que tenha conseqüências financeiras. Na situação prática
1.1, mostrada no livro texto, o ato econômico praticado foi o empréstimo feito
pelo banco a você (porque gerou conseqüências financeiras para as duas
partes).
1.1 Agente econômico
Agente econômico é qualquer entidade física ou jurídica capaz de praticar um
ato econômico. Assim, entende-se por agente econômico qualquer pessoa,
empresa ou instituição que possa praticar um ato econômico: uma venda, uma
compra, um empréstimo ou quaisquer operações que tenham conseqüências
financeiras. Na situação prática 1.1 mostrada no livro texto, você e o banco são
os agentes econômicos envolvidos.
2. Representação de fluxos de caixa em forma de tabelas
O fluxo de caixa também pode ser representado em forma de tabela.
Retomando a
situação prática
1.2 do livro texto.
Situação prática
1.2: você entrou
numa loja para
comprar uma
geladeira. O
vendedor lhe
informa que o
Tabela 1 – Representação de fluxos de caixa de um financiamento.Fonte: elaborada pelo autor.
preço à vista da geladeira é $ 1.500,00. Informa também que o pagamento
pode ser financiado em quatro pagamentos iguais mensais de $ 400,0.
Sua representação em forma de tabela seta mostrada abaixo na tabela 1.
Nessa tabela,
SC0 saída de caixa no ponto temporal t = 0,
ECk entradas de caixa nos pontos temporais k = 0, k = 1, k = 2, k = 3 e k = 4.
2.1 Classificação dos fluxos de caixa
Os fluxos de caixa podem ser classificados em dois tipos básicos:
- fluxo de caixa convencional: fluxos de caixa desta natureza apresentam uma
única mudança de sinal ao longo do tempo.
A figura 1 é um exemplo de fluxo de caixa
convencional no qual se vê uma saída de
dinheiro em 0 – representada por SC0 - e uma
sucessão de entradas nos demais pontos
temporais – representadas por ECk (k = 1, 2,
3,..., n).
- fluxo de caixa não convencional: é aquele
que apresenta mais de uma mudança de sinal ao longo do tempo, como se vê
figura 2 (há uma mudança de sinal do ponto 0 para o ponto 1 e outra mudança
de sinal do ponto 2 para o ponto 3).
A distinção entre esses dois tipos de fluxos
de caixa será muito importante quando você
for estudar o conceito de taxa interna de
retorno na unidade 6 deste livro.
Figura 1: Fluxo de caixa convencional.Fonte: elaborada pelo autor.
Figura 2: Fluxo de caixa não convencional.Fonte: elaborada pelo autor.