Leia a edição 1143 desta sexta-feira (18) na íntegra

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“Podemos romper o ciclo Audifax e Vidigal” [3] SERRA (ES) | 18 A 25 DE SETEMBRO DE 2015 | Nº 1.143 - ANO XXXI | FUNDADO EM DEZEMBRO DE 1984 O JORNAL MAIS INFLUENTE DA MAIOR CIDADE DO ESTADO Manifestação contra ida do Fórum para Limoeiro [5] Comunidade reage à venda de terreno da Associação de Laranjeiras [9] A delícia de namorar no escurinho do cinema [6] Duas horas para pegar um Transcol em Alteroras [18] FOTO: EDSON REIS TEMPO NOVO Estado poderá perder R$ 12 bilhões em ICMS [17] Festa dos frutos do mar em Manguinhos com pratos de R$ 15 [10] Irmãos de Jacaraípe querem brilhar no Mundial de Slackline [19] As �lores e a alegria da Primavera no Parque da Cidade [14] Que tal carne de sol, carneiro e outras delícias no espetinho? [11] Ervas, tapa-olho e muito chá para dormir a noite toda [13] Violência e falta de estrutura afastam turistas do Mestre Álvaro [16] FOTO: DIVULGAÇÃO FOTO: ANA PAULA BONELLI FOTO: GABRIEL ALMEIDA FOTO: EDSON REIS

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“Podemos romper o ciclo Audifax e Vidigal” [3]

serra (es) | 18 a 25 De seteMBrO De 2015 | nº 1.143 - anO xxxi | FunDaDO eM DeZeMBrO De 1984

O J O r n a L

M a i s

i n F L u e n t e D a

M a i O r c i D a D e

D O e s ta D O

Manifestação contra ida do Fórum para Limoeiro [5]

Comunidade reage à venda de terreno da Associação de Laranjeiras [9]

A delícia de namorar no escurinhodo cinema [6]

Duas horas para pegar um Transcol em Alteroras [18]

FOTO: EDSON REIS

TemPo novoserra (es) | 18 a 25 De seteMBrO De 2015 | nº 1.143 - anO xxxi | FunDaDO eM DeZeMBrO De 1984

Estado poderá perderR$ 12 bilhões em ICMS [17]

Festa dos frutos do mar em manguinhos com pratos de r$ 15 [10]

Irmãos de Jacaraípe querem brilhar no Mundial de Slackline [19]

As �lores e a alegria da Primavera no

Parque da Cidade [14]

Que tal carne de sol, carneiro

e outras delícias no espetinho? [11]

Ervas, tapa-olho e muito chá para dormir a noite toda [13]

Violência e falta de estrutura afastam turistas do Mestre Álvaro [16]

FOTO: DIVULGAÇÃO

FOTO: ANA PAULA BONELLI

FOTO: GABRIEL ALM

EIDA

FOTO: EDSON REIS

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P2 | TN | SERRA (ES), 18 a 25 de setembro de 2015 | OpiniÃO

jornal TemPo novo lTda me | CnPj: 01.543.441/0001-00 | insC. esTadual: isento | insC. muniCiPal: 017.199-0 | Registro nº 200.707.86.283 na Junta Comercial do Estado do Espírito Santo, em 25 de setembro de 2007.| endereÇo: Rua Euclides da Cunha, 394 - Sl. 104 - P. R. Laranjeiras, Serra - ES. CEP 29165-310 | TeleFone: 27- 3082-0242 | email: [email protected] | direTor Geral: Eci Scardini | ediTor-CheFe: Bruno Lyra - [email protected] | seCreTÁrio de redaÇÃo: Ana Paula Bonelli | direTor de markeTinG: Yuri Scardini | direTor de ConTeúdo: Fabrício Ribeiro | GerenTe ComerCial: Karla Alvarenga | imPressÃo: Gráfi ca Metro | TiraGem: 8000 exemplares

emPresa Filiada ao

Fórum fora da SedeAs especulações sobre a transferência do Fórum

da Serra sede para a região de Laranjeiras começam a ganhar força. Enquanto moradores e comercian-tes da região da Sede ensaiam uma articulação contra a saída do prédio, o presidente do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, Sérgio Bizzotto Pessoa de Mendonça, abordado pela equipe do Jornal Tempo Novo na última quarta-feira (16), não deu detalhes sobre o assunto. Mas não negou a mudan-ça de endereço do Fórum. Um dos destinos especu-lados é Jardim Limoeiro, em frente ao INSS.

Saco de pancada da federação Mais uma nuvem negra paira sobre o céu do Espírito

Santo ameaçando as suas combalidas fi nanças, em um momento de profunda crise econômica e política, que por si só já afetam signifi cativamente o crescimento do Estado e os compromissos do governo e dos municípios.

Trata-se da unifi cação das alíquotas de ICMS por par-te do Conselho Nacional de Política Fazendária – Confaz, que propõe ainda que o Imposto sobre Circulação de Mer-cadorias e Serviços seja recolhido no local de destino e não no local onde é produzido.

A desculpa para a unifi cação da alíquota é para por fi m à guerra fi scal que existe entre estados, que cobram percen-tual diferenciado como forma de atrair investimentos.

O ICMS é regido por leis complexas e mesmo com a fi scalização do Con-faz, os estados protagonizam verda-deiras ‘guerras fi scais’, com o intuito de atrair mais empresas e melhora-rem suas arrecadações. As grandes empresas vão em busca dos locais onde elas encontram o melhor am-biente e tributação mais branda. Pe-la sua malha portuária e rodoviária e

pelos seus incentivos, o Espírito Santo tornou-se atraente, assim como Santa Catarina, Pernambuco e Mato Grasso, contrariando interesses de grandes estados, como São Paulo, Rio e Minas.

Além da unifi cação da alíquota e das restrições quanto a incentivos fi scais, o ICMS será cobrado na ponta fi nal, no consumo e não mais na ponta inicial, onde os bens são pro-duzidos, como é hoje. Como exemplo, o Espírito Santo é um dos principais produtores de ovos do Brasil e isso gera uma considerável receita de ICMS. Recolhendo o tributo onde o produto é consumido, essa receita cairá drasticamente, pois a densidade populacional do Estado é pequena.

O Governo do Estado estima perder mais de R$ 12 bi-lhões em oito anos, sacrifi cando mui-to os investimentos em projetos so-ciais e obras. Na esteira vêm também os municípios, pois 25% do que é arre-cadado pelo Estado é repassado para eles, de acordo com o percentual a que cada um tem direito. A Serra deve fi -car com uma fatia em torno de 13,1% do ICMS (projeção para 2016) rateado entre os municípios.

Mestre áLvarO

O Governo do Estado estima perder mais de R$ 12 bilhões em oito anos, sacrifi cando muito os investimentos

Gato escaldado tem medo de água fria

teMpO nOvOwww.portaltemponovo.com.brediÇÃo Finalizada em 17 de seTembro de 2015, Às 18h

O Espírito Santo vive uma realidade cruel: é ignorado pelos seus vizinhos de região Sudeste (Minas, Rio e São Pau-lo) por ter pouca expressão e é tam-bém discriminado pelos estados da região Nordeste por acharem que so-mos ricos. Somado à falta de lideran-ças de expressão no cenário nacional, o ES vai fi cando para trás, mesmo com a sua estratégica posição geográfi ca e modal portuário.

O Espírito Santo e a Serra já passa-ram por uma amarga experiência de mudança de lei tributária em 1996, quando entrou em vigor a chamada Lei Kandir (Antônio Kandir foi ministro do Planejamento no governo de Fernan-do Henrique Cardoso), que isentou as

empresas de semielaborados de paga-rem ICMS. Vale, na época CST, Samarco e Aracruz Celulose que eram as princi-pais recolhedoras do tributo foram be-nefi ciadas com a isenção sob a justifi -cativa da necessidade do país ter que exportar mais e melhorar a sua balan-ça comercial.

Como a Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST), hoje ArcelorMittal é se-diada na Serra, o município viveu um pesadelo financeiro a partir de 1º de ja-neiro de 1996: cinco meses de salários atrasados, suspensão de obras e o não pagamento a fornecedores e emprei-teiros.

Passados 20 anos da Lei Kandir, es-tados e municípios até hoje correm

atrás das compensações fi nanceiras prometidas pela União. Em 2013 o Es-pírito Santo sofre um novo revés na sua economia com do Fundap, que conce-dia incentivos, principalmente para as operações de importações. O gover-nador da época, Renato Casagrande, lutou, mas foi vencido pelo Senado, o que levou centenas de empresas a dei-xarem de importar pelos portos capi-xabas, optando por portos mais perto do centro de consumo, principalmente São Paulo.

O único trunfo do Estado nesse con-texto é a senadora Rose de Freitas, que é presidente da Comissão Mista do Or-çamento. É nela que os capixabas de-positam suas esperanças.

Cota racial na SerraNove meses após ser instituí-

da, a Lei 4.292, que defi ne reser-vas de vagas para afrodescen-dentes em concursos públicos do município, ainda não saiu do papel. Em função disso, autor da Lei, vereador Gilmar Carlos (PT), se reuniu com o procurador geral da prefeitura da Serra, Vitor Sil-vares, nesta semana, para cobrar a regulamentação da matéria. O vereador aponta que a popula-ção negra do município chega a 68%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatís-tica (IBGE).

TravouFoi parar na Justiça a decisão sobre o processo eleitoral da Associa-

ção de Moradores de Morada de Laranjeiras. Após uma das chapas pedir a prorrogação do prazo para inscrição, no que foi prontamen-te atendida, um novo pedido foi rejeitado pelos organizadores da eleição. Com a recusa, a chapa recorreu à Justiça, que determinou a suspensão dos trabalhos até que se estabeleça um consenso. “Obe-decemos ao que a Justiça determina”, disse Carlos Davi Tof fano, atual presidente da Associação de Moradores.

o nÓ da [email protected]

ria a regulamentação de leis. “Esse tema pode ser tratado de forma multidisciplinar. Sugeri que entras-se em contato com a Secretaria de Administração, que poderia capita-near este tema”, observou.

Entra e saiApós a saída recente de três

prefeitos das suas fi leiras, Lidi-ney Gobbi, de Marechal Floriano, Carlos Henrique Emeric, de Irupi; e Samuel Zuqui, de Piúma; o presi-dente estadual do PSB, deputado federal Paulo Foletto, ponderou que enquanto uns saem outros vêm chegando. Caso de Júnior Bo-la, em Vila Velha e Adilson Avelina, em Cariacica. “Não cabe todo mun-do debaixo da mesma sombrinha. É o movimento de lideranças atra-ídas pela sigla governista”, alfi neta Foletto.

Que crise?Em tempos de crise, chamou a

atenção um ofício da Prefeitura da Serra para comunicar sobre as mudanças na escolha para direto-res e coordenadores escolares, que foi distribuída para os pais, alunos, professores e comunidade escolar. Em vez de um papel ofício comum, foi usado um papel couchê. Uma breve pesquisa na internet, revela que o couchê tem, em média, um custo cinco vezes maior que o pa-pel ofício.

Passou a bolaJá Silvares informou à coluna

que não compete à Procurado-

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| SERRA (ES), 18 a 25 de setembro de 2015 | TN | P3

entrevista | vanDinHO Leite | ex-DeputaDO estaDuaL e ex-secretáriO De espOrte DO es

“ Temos uma chance para romper o ciclo de 20 anos na política da Serra. ”

“O modelo de gestão de Audifax e Vidigal é igual e está obsoleto”bruNo lyrA yuri scArdiNi

De malas prontas para o PSDB, Vandinho Leite diz que será pré-candidato a Prefeito da

Serra pelos tucanos. Ele revela seus planos para a cidade, analisa a gestão Audifax Barcelos (PSB), fala sobre o deputado federal e ex-prefeito Sér-gio Vidigal (PDT), o governo Paulo Hartung (PMDB) e a gestão Renato Casagrande (PSB), onde foi secretá-rio de Esportes e líder na Assembleia Legislativa.

[TN] O senhor enxerga saída para o governo Dilma? [VANDINHO LEITE] Eu não acredito que o governo do PT tenha credibili-dade para dar a volta por cima. Até por que fez uma campanha com mentiras de tal forma que hoje qualquer coisa que a presidente e sua equipe coloque ou fale, é algo que a sociedade não vai acreditar ou vai trabalhar para o Brasil voltar a avançar.

Qual avaliação dos oitos primeiro meses do governo Hartung?

Fui deputado e presidente da Co-missão de Educação da Assembleia Legislativa, no segundo mandato de-le (Hartung) e pude perceber sua ca-pacidade de gestão. Trabalhei contra a disputa entre Hartung e Casagran-de. Diferente do governo Federal, o Estadual tem organização, planeja-mento. Acho que vai conseguir atra-vessar essa crise e fazer o estado vol-tar a crescer.

E esta segunda gestão do prefei-to Audifax Barcelos (PSB)?

Não conseguiu encontrar um ca-minho. É um modelo de gestão que está aí há 20 anos, começou com Vi-digal e hoje está obsoleto. Não se atualizou, nem mesmo com o novo cenário da cidade. Hoje não existe uma interlocução da prefeitura com o setor produtivo. Além de não estar atraindo, está desestimulando quem já está aqui. Nesses 20 anos não se pensou na diversificação da ativida-de econômica da cidade. Todo mun-do sabia que o Fundap acabaria, mas ninguém reagiu.

A atuação do deputado federal e ex-prefeito Sérgio Vidigal na Câma-ra tem sido boa para a Serra?

Ele tem erros e acertos. Um erro grande foi votar contra a redução da maioridade penal e votar a favor da

vandinho defende a criação de mecanismos para a diversificar o parque industrial da Serra e retomar o turismo no litoral

FOTOS: BRUNO LYRA

terceirização. Mais também teve acer-tos, como a discussão do aeroporto, inclusive trazer um de cargas para a Serra. Esse assunto já está feio para o Espírito Santo.

A disputa entre Audifax e Vidigal está atrapalhando a Serra?

A briga é pessoal deles. O prefeito e o ex precisam se atualizar. Eu que-ro ser uma via diferente. O modelo de gestão de Audifax e Vidigal é igual e está obsoleto.

O senhor está saindo do PSB e diz que se filia nesta sexta (18) ao PS-DB. Qual o plano dos Tucanos para a Serra?

Estou me filiando ao PSDB justa-mente para me lançar pré-candidato. A prioridade do Aécio (Neves) no Espí-rito Santo é na Serra, Vila Velha e Vitó-ria, com Vandinho, Luiz Paulo e Max Filho. Sabemos hoje da força econô-mica da Serra no estado. É uma cidade que tem mais de 200 mil eleitores.

O senhor teve mais de 86 mil vo-tos para Deputado Federal e não foi

eleito por pouco mais de 1 mil votos. Faltou engajamento do PSB local em sua campanha?

Isso é passado, o PSB se perdeu, não esperava a candidatura do Har-tung. Mas fico feliz com as votações que tive até hoje. E sem mandato fe-deral, tenho condições de ser candi-dato pelo PDSB, que é o partido que poderá fazer o Brasil e a Serra volta-rem a crescer.

Vandinho é um político jovem que já foi filiado ao PL (atual PR), agora está saindo do PSB para o PSDB. Tantas mudanças não podem pas-sar a imagem de político pouco con-fiável?

Na verdade fui de um partido mi-nha vida toda, o PL. Minha filiação ao PSB foi um erro induzido pelo atual prefeito (Audifax) junto com Casagrande. Pretendo ajudar o PS-DB a crescer. Queremos eleger três vereadores. E vou trabalhar muito, com humildade e ouvindo as pes-soas. Temos uma chance para rom-per o ciclo de 20 anos entre Vidigal e Audifax.

Quem também se coloca como terceira via é o PT, que tem os no-mes do deputado federal Gival-do Vieira e do professor Roberto Carlos?

Respeito Roberto Carlos e Gival-do, mas infelizmente quem manda no PT não são os bons, são os corrup-tos, vide aí a Operação Lava Jato. E isso tem impacto muito grande no Brasil. Não acredito que o PT vá ter força na cidade.

A Serra é a cidade com maior crescimento populacional do Esta-do, mas o orçamento municipal não vem acompanhando esse avanço. O que fazer?

O atual modelo de gestão, com 20 anos, foca na despesa. Não tra-balha pensando no aumento da receita. Vamos olhar a cidade pen-sando no desenvolvimento dela, a Serra parou de crescer e ninguém fez nada. Precisamos atrair novos investimentos, diversificar o parque industrial. Apostar também no tu-rismo, que precisa de um foco do po-der público. Também é preciso focar na educação, com escolas atrativas que trabalhem com as tecnologias atuais e profissionais qualificados para encarar o mundo de hoje. Não adianta só fazer obras, mas priori-zar a qualidade do serviço. O Esco-la Viva do Governo do Estado é um bom caminho.

O senhor vem criticando publica-mente a eleição para coordenador e diretor escolar no município. Por quê?

Porque tem um caráter político. Quem tem um mandato com até três anos no cargo, pode se reeleger. Quem tem mais de um mandato não pode. Eu entendo que quem foi elei-to na gestão Audifax pode se reele-ger, agora quem é da era Vidigal não pode. Há diretores e coordenadores que estão há muitos anos no cargo e são competentes. Não foram pou-cas pessoas que me procuraram pa-ra reclamar dessa eleição.

“Minha filiação ao PSB foi um erro induzido pelo prefeito e por Casagrande.”

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políticaP4 | TN | SERRA (ES), 18 a 25 de setembro de 2015 |

bruno lamas é a opção do PSB, dirigido por Foletto, se o perfeito Audifax confirmar a saída rumo ao Rede Sustentabilidade

FOTOS: ARQUIVO TN

PSB quer Lamas para prefeito se Audifax sair

coNceição NAscimeNTo

Atento à costura que pode levar o prefeito Audifax Barcelos (PSB) para a Rede Sustenta-

bilidade, onde disputaria a reeleição, a direção estadual do PSB já prepara um plano B para concorrer à prefeitu-ra em 2016. Trata-se de lançar o nome do deputado estadual Bruno Lamas, único representante da Serra na As-sembleia Legislativa.

Emissários do prefeito Audifax dão como certa a sua filiação ao partido idealizado pela ex-senadora Marina Silva, que estaria, inclusive, manten-do contatos telefônicos com Barcelos para discutir os rumos do partido na Serra e no Estado. Vale lembrar que a Rede ainda não conseguiu registro,

mas há expectativa que isto seja feito na próxima terça (22).

Ao ser abordado sobre o assunto, o presidente estadual do PSB, depu-tado federal Paulo Foletto, disse que a direção da legenda ainda acredita na permanência de Barcelos nas su-as fileiras.

“Audifax nunca falou publicamen-te que sairá do partido e contamos que ele permanecerá conosco. Fare-mos esforço para que ele continue no partido, mas se ele sair, quem repre-sentará o PSB na disputa será Bruno Lamas”.

Apesar das especulações sobre sua saída do PSB, o prefeito Audifax Bar-celos sempre evita o assunto. Há du-as semanas, disse à reportagem do Tempo Novo que “a Rede não existe

ainda e não posso falar sobre o que não existe”.

Já Bruno Lamas disse, por meio de sua assessoria, que “vai aguardar as decisões e os prazos para as filiações. Vou esperar a decisão do prefeito para qualquer movimentação”, pondera.

Foletto disse ainda que a meta do PSB é ampliar o número de vereado-res da sigla no Estado. “Um vereador em cada município, ao menos”, dis-se.

Sobre especulações de que o ex-go-vernador Renato Casagrande poderia disputar as eleições pela Prefeitura do Serra, descartou. “Militantes do PSB defendem que ele dispute a Prefei-tura de Vitória, mas atualmente está mantida a parceria com o prefeito Lu-ciano Rezende (PPS)”, explica.

Vereador de olho em ‘janela’ para troca-troca de partido

Município quer ajudajudicial para receber da União

Com a ‘janela da infidelidade’ aberta pela reforma política, pré-candidatos aos cargos de vereador em 2016 podem trocar de partido sem o risco de responder por infi-delidade e ainda disputar as elei-ções nas novas legendas.

A redução do prazo para a tro-ca de um ano para seis meses já foi aprovada pela Câmara Federal. A mudança só depende da presiden-te Dilma Rousseff (PT), que não dá sinais que irá vetar.

Na Serra, de olho no calendário eleitoral, pelo menos sete verea-dores podem trocar de legenda de 2016. Quatro estão filiados ao So-lidariedade (SD): Rodrigo Caldeira, Marcos Tongo, Cézar Nunes e Jorge Silva, o Jorjão.

O vereador Marcos Tongo já adianta o destino, o PSB. “Já está tudo certo e estarei de volta ao par-tido que disputei minha primeira Eleição em 2000 quando tive 775 vo-tos e fiquei como segundo suplente. O bom filho à casa retorna”, frisa.

Jorjão pode ir para o PMDB ou a Rede, que busca homologação junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Estou aguardando a libera-ção formal por parte do Solidarie-dade (SD). Já me reuni com o PMDB, mas aguardo a formalização da Re-de para definir sobre uma dessas le-gendas”, disse o vereador.

Rodrigo Caldeira não revela pos-síveis destinos. “Estou conversando com alguns partidos”. Já o vereador Boy do INSS deve mesmo deixar o PSB. “Minha será cordial. Recebi propostas de alguns partidos e es-tou analisando”, explica.

Com dificuldades no DEM, pela proximidade com o prefeito Audi-fax Barcelos (PSB), o vereador To-ninho Silva busca legitimar sua saída da atual legenda, com pedi-do no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Outro que pode mudar é Alexan-dre Xambinho (PTdoB). “Mantenho diálogo com PSD, PSB, PMDB, PV e PSDB”, listou.

O prefeito da Serra, Audifax Barce-los (PSB), prometeu entrar na Justiça para reaver os recursos federais des-tinados à saúde e educação, que de-veriam ter sido repassados pelo Go-verno Federal.

Segundo o prefeito, não estão sen-do feitos repasses federais previstos para as duas áreas no orçamento de 2015, situação que deve se agravar no ano que vem, com o corte de R$ 36 bi-lhões anunciado pela presidente Dil-ma Roussef (PT).

Barcelos se junta ao exemplo do co-

lega, Luciano Rezende (PPS), que tam-bém teria solicitado os valores. O pre-feito também reclamou da tentativa do governo de unificar o ICMS, que segundo ele, pode gerar um cenário catastrófico para o Estado e os muni-cípios capixabas.

Marineiros esperam registro da Rede Militantes da Rede Sustentabili-

dade, legenda idealizada pela ex-se-nadora Marina Silva, aguardam para a próxima terça-feira (22) a liberação do registro da legenda no Tribunal Su-perior Eleitoral (TSE). A documenta-ção do partido foi entregue pelo rela-tor, ministro João Otávio de Noronha, para a assessoria do plenário, onde o pedido será analisado.

“Pode ser encaminhado para vota-ção para a próxima sessão, do dia 22. Entre as lideranças que devem acom-panhar o registro em Brasília está

o prefeito Audifax Barcelos (PSB), e deverá também se filiar. No Estado, fomos procurados por aproximada-mente 50 vereadores interessados em integrar o nosso partido”, disse o porta-voz da Rede no Espírito Santo, Gustavo De Biase.

Procurada pela reportagem, a assessoria do prefeito disse não sa-ber sobre a viagem do prefeito para a Capital Federal. Já a assessoria de imprensa do TSE disse por meio de nota, que o processo para o pedido de registro do Partido Rede Susten-

tabilidade foi enviado para julga-mento.

“No entanto, a pauta da próxima terça-feira (22) ainda não foi divulga-da e, dessa forma, faz-se necessário o aguardo da publicação da pauta no portal do TSE”, disse a nota.

O Brasil ganhou mais um partido político na última terça (15), passan-do a ter 33 no total. O Partido Novo (Novo), cujo número é 30, conseguiu o registro no Tribunal Superior Eleito-ral (TSE) e já poderá entrar na disputa eleitoral de 2016.

CÂmara da serra: pelo menos sete vereadores devem mudar de legenda

FOTO: CONCEIÇÃO NASCIMENTO

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pOLÍtica | SERRA (ES), 18 a 25 de setembro de 2015 | TN | P5

PolÍTiCa, & aTiTudeodmar PÉriCles nasCimenTo | [email protected]

Uma Vila que faz arte. Ali onde antes era a rua que levava a Casa de Pedra, em São Francis-co, é agora o território de variadas manifes-tações, cuja produção, como toque de mágica, faz saltar os olhos, dila-tar as pupilas e ativar a dopamina que tonifi ca o prazer. E antes que se perceba o que é, de co-mo e de que é feito, já lhe parece ter sido mol-dado exclusivamente pra você.

A Vila juntou esses artistas e su-as expressões: esculturas, pinturas, cartões, painéis e peças a partir de pedra, madeira, tecido, papel e outros materiais que adquirem variadas formas nas mãos, olhos e mentes dos encantados seres que vivem para homenagear a beleza.

Lá também tem quem reci-cla, reforma e transforma o que pareceu inútil e atirado pro lixo. E com novos contornos, ângu-los, cores e detalhes, ganha nova sensação de vida e utilidade. E que merecerá lugar de destaque em novos ambientes de convívio social. Toque de luxo no lixo.

Assim o sonho de Neusso, artista precursor da Vila e ati-vista das coisas-que-viram-arte, foi contagiando mais um, mais dois e não há como fazer parar a energia da criação naquele lu-gar. Então viva a Vila, a apoteose das Artes.

Viva a Vila

Justiça quer levar Fórum para Jardim LimoeirocoNceição NAscimeNTo

Enquanto moradores, comer-ciantes e prestadores de ser-viços da região da Serra-sede

prometem para a próxima segunda-feira (21) uma manifestação contra a transferência do Fórum para Jardim Limoeiro, o prefeito da cidade, Audi-fax Barcelos (PSB) já se reuniu com o presidente do Tribunal de Justiça (TJ), Sérgio Bizzotto, na tarde desta quinta-feira (17) para tentar negociar a permanência do prédio na sede.

O prefeito disse que, assim que fi -cou sabendo da publicação do edi-tal sobre a transferência, agendou reunião com o presidente do TJ-ES e convidou a presidente da Câmara, Neidia Maura (PSD), para o encontro. “Bizzotto se comprometeu a conver-sar nesta sexta-feira (18) com juízes da Serra. Da minha parte, me compro-meti a construir o novo Fórum e, en-quanto não estiver pronto, vou alugar um imóvel dentro da Serra-sede e que

contemple as expectativas dos profi s-sionais que lá atuam”, contou.

Para a manifestação, que pode fe-char a BR 101, moradores prometem se concentrar no viaduto de Campinho da Serra, a partir das 6h. De lá, devem se-guir em direção ao Fórum pela BR 101.

“A saída do Fórum vai resultar no ca-os do trânsito daquela região e no es-vaziamento da sede, que atualmente

concentra os três poderes. Todos os in-vestimentos estão indo para a região de Laranjeiras”, disse Jean Carlo Cassia-no, representante da Assembleia Muni-cipal do Orçamento (Amo) da Serra.

Funcionários que atuam no Fórum defendem a mudança para Jardim Li-moeiro, alegando que as atuais insta-lações estão apertadas além de não terem banheiros sufi cientes.

FÓrum da serra: prefeito Audifax promete brigar para mantê-lo na Sede

FOTO: ARQUIVO TN

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P6 | TN | SERRA (ES), 18 a 25 de setembro de 2015 |

Geral

INFORME PUBLICITÁRIO

clArice PolTroNieri

Quem disse que namorar no cinema saiu de moda? O local nunca deixou de ser point dos

amantes e, mais que isso, quem não tem tempo para o momento a sós, tem nas salas escuras aliadas para não deixar o romance cair na rotina.

Para Alaíde Alberta Valeriano da Costa e André Bastos da Costa, de Barcelona, juntos há 15 anos e casa-dos há 12, o cinema foi o local escolhi-do para o primeiro encontro e conti-nua o queridinho do casal.

“Um bom filme, pipoca e guaraná é a combinação perfeita para namorar. Amo cinema e ele sempre fez parte de nossas vidas. Tenho predileção por fil-mes nacionais”, confessa Alaíde.

“Nosso primeiro dia de namoro foi

Quem já namorou noescurinho do cinema?

no cinema. Vamos pelo menos duas vezes por mês, às vezes mais quando tem lançamento de filmes nacionais, nossos favoritos. Aproveitamos para namorar, pois é um momento só nos-so”, aponta André.

O casal da Serra-sede Tereza Eliza Piol e João Batista Piol frequenta o cinema desde que se casaram há 30 anos e até hoje fazem questão de ter seu momento a dois no local.

“Conheci o cinema com ele depois que casei, pois antes meu pai não me deixava sair. Frequentávamos o Cine Paz e o Glória, no centro de Vitória. Com os filhos pequenos ficou mais difícil, mas sempre demos nosso jeiti-nho para ir ao cinema. Depois que os filhos cresceram voltamos a frequen-tar mais. É sempre bom namorar no cinema, beijar na boca. Procuramos

ir sempre no início da semana”, conta Tereza.

“Ela sempre vai com os meninos, mas quando tem filme romântico vamos so-zinhos para namorar. É bom quando va-mos só nós dois, para curtirmos a com-panhia um do outro”, diz João.

Entre a turma mais nova, o escu-rinho do cinema também faz suces-so. E esse local, além de ser bom para namorar, também é ponto para o pri-meiro encontro.

“Vi meu namorado pessoalmente pela primeira vez no cinema. Nos fa-lávamos pelo whats e decidimos nos encontrar lá. Durante o filme ficamos juntos. Agora vamos quase todo fim de semana, ou pra ver filme ou namo-rar. O cinema é romântico, as pessoas já vão pra namorar e ficar junto”, narra Dayane Santos, de Laranjeiras.

o Casal Tereza e João Batista namora no cinema desde que se casaram há 30 anos

FOTO: EDSON REIS

COMUNICADOMilano Restaurante e Pizzaria Ltda – ME CNPJ: 13.238.667/0001-79, torna público que requereu da Semma, através do processo nº 62810/2011 a LAS (Licença Ambiental Simplificada) para atividades restaurantes e similares, localizada no munícpio de Serra / ES.

Um novo sistema de drenagem pluvial está sendo construído pelo Grupo Biancogres Incesa para suportar um grande volume de chuvas como as que atingiram a Serra em 31 de outubro de 2014. Essa necessidade surgiu em função da forte tempestade ocorrida naquela ocasião, deslocando uma das portarias e parte do seu pátio de caminhões. O fato provocou ainda suspensão total de sua produção e da expedição de produtos acabados por três dias, causando grande prejuízo financeiro.

A obra já está em fase final e vai beneficiar indiretamente diversas empresas e usuários das vias públicas de parte do Civit II, incluindo um trecho da Avenida Talma Rodrigues Ribeiro, que liga Laranjeiras a Jacaraípe. Toda a

Grupo Biancogres/Incesa realiza obrapara reduzir inundações no Civit II

drenagem dessa região é captada e direcionada para o terreno da Biancogres, que é o ponto mais baixo de coleta da bacia de contribuição, dissipando assim para um grande fundo de vale da Área de Preservação Permanente – APP.

Projeto estruturalA estrutura foi dimensionada

para suportar um volume de chuva similar ao ocorrido. Segundo as estatísticas do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural - INCAPER foi de 390mm num período de seis horas. O projeto estrutural foi concebido para suportar um volume extraordinário, dimensionado para uma vazão de 24 m³/s (metros cúbicos por segundo).

O grande porte da obra demandou um considerável investimento do Grupo Biancogres/Incesa que

entende os benefícios da mudança para toda a região do Civit II. “Diversas empresas localizadas no entorno da obra serão beneficiadas, bem como haverá o escoamento das águas na Avenida Talma Rodrigues Ribeiro, evitando o alagamento habitual”, atesta a equipe de engenharia da empresa.

Novos GanhosOutro ganho do projeto

apontado pela equipe de engenharia da empresa ocorrerá quando a Prefeitura redimensionar a drenagem existente nesta região do Civit II, contribuindo para que o sistema de captação construído pelo Grupo Biancogres/Incesa receba todo volume das águas pluviais da região.

Esta obra contempla ainda, além das galerias pluviais mencionadas, um completo sistema de descarga das águas coletadas com escada

d’água e dissipador de energia ao final da galeria, para impedir a erosão do solo na Área de Preservação Permanente – APP.

Licenciada pela Secretaria de Meio Ambiente - SEMMA e pela Secretaria de Obras do Município – SEOB, a obra

ainda inclui a recuperação de toda a vegetação no entorno da região afetada por meio do plantio de árvores e vegetações pré-definidas pelo Projeto de Recuperação de Área Degradada - PRAD, também aprovado pela SEMMA.

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Maconha e paz

oPiniÃo do leiTorGleber Galveas | www.galveas.com

Descriminalizan-do-se a maconha, o tráfico ficará descapi-talizado em grana e homens.

O capital que foi rapidamente acumulado, dado à alta lucrativi-dade do fruto proibido, gerenciado com “reserva de mercado”, deixará de fluir para traficantes; a aquisi-ção da maconha feita em contato direto com traficantes, facilitando a cooptação de usuários para as or-ganizações criminosas, onde peões têm vida curta, deixará de existir.

A política equivocada do go-verno mantém “legalmente” uma reserva de mercado para trafican-tes. Policiais leais são manipulados através do “disque denúncia” por traficantes interessados em elimi-nar concorrentes, ocupar áreas, ou regular os outros negócios parale-los em que já operam: segurança, transporte, jogos de apostas, gás, pirataria de filmes e músicas, con-trabando,...

Policiais, agentes e funcionários públicos corruptos recebem pro-pina. Não existe registro de morte

por overdose de maconha. Entre-tanto somos campeões mundiais disparados, em número de mortes violentas na disputa e controle de “bocas de fumo”.

A política de combate à maco-nha no Brasil tem enriquecido ra-pidamente os barões do tráfico. O cultivo rústico e a repressão policial propiciam ganho tão extraordiná-rio aos traficantes que a maconha é “ouro verde”.

Quanto maior for o fluxo de capital para uma organização, melhor ela ficará estruturada, pro-tegida e apta para intervenções em diferentes negócios, inclusive na política.

Estados Americanos, países eu-ropeus e nossos vizinhos, diante da realidade dos fatos, têm descrimi-nalizado a maconha. Nós preci-samos urgentemente agir, para reduzirmos a escandalosa violência que tem vitimado cerca de 70 mil jovens todos os anos, e enchido ca-deias que aprimoram criminosos. Precisamos mais uma vez deixar de indiferença para com o próximo, de conveniência política, de covardia, e trilhar com humildade o cami-nho aberto por nossos “hermanos” vizinhos.

AyANNe kAroliNe

Os apaixonados por animais vão ganhar um novo motivo para amar os bichinhos. Se

depender do fotógrafo Beto Morais, morador de Cidade Continental, esse sentimento se transformará em soli-dariedade. Ele é o autor da exposição fotográfica Pet Angel s, que estará aberta ao público até o dia 30 de se-tembro, no Shopping Jardins, em Vi-tória. A entrada é franca.

A mostra retrata ações de voluntá-rios do Patinhas Carentes, projeto que age em prol de cães e gatos abando-nados na Grande Vitória. Nas fotos, momentos em que os animais rece-bem medicamentos, passam por ci-rurgia, recebem cuidados e são apre-sentados para adoção.

Para Beto Morais, é importante que as pessoas olhem para esta cau-sa, que também reflete na saúde hu-mana. “Além de sofrerem com frio, fome e maus tratos, os animais aban-donados também podem represen-tar risco para a saúde humana, sendo transmissores de doenças, pragas e podendo atacar”, afirma.

Segundo o fotógrafo, a intenção é convidar a todos a apoiarem a causa de alguma forma. “O que não pode-mos é fechar os olhos para este gran-de problema”, garante.

Dados da Organização Mundial da Saúde estima que, só no Brasil, exis-tam mais de 30 milhões de animais

abandonados, entre 10 milhões de ga-tos e 20 milhões de cães. Em cidades de grande porte, para cada cinco habitan-tes há um cachorro. Destes, 10% estão abandonados. No interior, em cidades menores, a situação não é muito dife-rente. Em muitos casos o número che-ga a 1/4 da população humana.

a eXPosiÇÃo Pet Angel’s acontece no Shopping Jardins e a entrada é franca

FOTO: DIVULGAÇÃO / BETO MORAIS

Abandono de animal é tema de exposição

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GeraL | SERRA (ES), 18 a 25 de setembro de 2015 | TN | P9

Médicos discutem ordens judiciais nos hospitais

Começou nesta quarta-feira (16) e prossegue até sexta-feira (18) o 3º Congresso Brasileiro Médico e Ju-rídico, que este ano traz como te-ma “Impactos das ordens judiciais no orçamento público e o direito à saúde”.

O evento é organizado pelo Insti-tuto de Saúde e Cidadania do Vitória Apart Hospital (VAH), e o público es-perado é de aproximadamente mil participantes nos três dias do even-to.

O médico Marcus Tanure, diretor do VAH e membro da coordenação executiva do evento, falou sobre a importância de debater o tema, “É um congresso nacional em solo ca-pixaba, sobre um tema cativante e que o Brasil inteiro quer discutir, por estar no nosso cotidiano, que é o impacto da judicialização na saúde pública e na saúde privada. Temos aqui mais de cem magistrados, pa-lestrantes e congressistas do país inteiro”, apontou.

Tanure observa que a proposição em debate interessa à sociedade. “Quando judicializa, as demandas judiciais aumentam. Como au-mentaram, elas tiram dinheiro do coletivo para beneficiar o individuo. Verbas que seriam destinadas a po-líticas públicas para resolver proble-ma pessoal”, avaliou.

No encontro, segundo Tanure, a proposta é normatizar, junto à clas-se médica e ao Poder Judiciário e dos órgãos reguladores.

A abertura do evento contou com a presença de autoridades empresariais e políticas, como o governador em exercício César Col-nago (PSDB); jurídicas, como o pre-sidente do Tribunal de Justiça, Sér-gio Bizzotto; do Tribunal de Contas, Domingos Taufner; presidente do Conselho Regional de Medicina, Se-verino Dantas; secretário de Estado da Saúde, Ricardo de Oliveira; presi-dente da Ordem dos Advogados do Brasil, Homero Mafra.

marCos Tanure é o presidente do Instituto Vitória Apart Hospital

FOTO: DIVULGAÇÃO

Morador quer barrar show no Pavilhão de Carapina

Um grupo ligado a Associação de Moradores de André Carlone quer que shows nacionais que acontecerão dentro do Festeja ES no dia 31 de ou-tubro tenham a data alterada no Pa-vilhão de Carapina, que fica em frente ao bairro.

A justificativa é que o Festeja vai atrapalhar a realização de uma festa que comemorará os 33 anos do bair-ro entre os dias 30 de outubro e 1º de novembro. À frente dos reclamantes está o presidente da Associação de Moradores, Hércules Lucchi.

Lucchi pontua que se as festas fo-

rem realizadas simultaneamente não haverá como fazer medição do nível de ruído do Festeja, ação que faz par-te da elaboração do Estudo de Impac-to de Vizinhança (EIV) do Pavilhão de Carapina.

Já Zezinho Boechat, proprietário da Multiservice, empresa que tem a concessão do Carapina Centro de Eventos de Carapina (Pavilhão de Carapina) disse que não existe a me-nor possibilidade de mudar a data do evento. “O evento está acontecendo porque houve um acordo entre Minis-tério Público e Prefeitura da Serra.”

Moradores de Laranjeiras foram pegos de surpresa com a informação de que o

terreno de 2.360 m2 da Associação de Moradores, localizada entre o ginásio de Esportes e a sede comunitária, por R$ 165 mil, um valor bem inferior à avaliação de mercado.

O caso veio à tona quando mora-dores abordaram a Prefeitura sobre uma obra que vem sendo executada no local pela GSO Imobiliária e Parti-cipações LTDA, até então tida como inquilina da Associação na explora-ção do estacionamento privado no local. Foi quando a Secretaria Muni-cipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur) informou que já está aprova-do um projeto de edificação e que a propriedade da área está em nome da imobiliária.

A escritura que registra a venda é de 12 de agosto de 2011. A comprado-ra foi Denilce Maria Piana. Paulo Ce-sar Carneiro Spinola, o Luluca, e Valter Antônio Matiazzi assinaram o negó-cio como representantes da Associa-ção de Moradores.

No documento o valor da venda foi de R$ 165 mil e, conforme testemunho de Luluca e de Valter, teria acontecido em 2002 na gestão da ex-presidente Daniele Pimenta Sarmento.

Em 2011, quando foi registrada em cartório a 1ª venda, o valor venal do imóvel era de R$ 1,87 milhão se-

gundo avaliação da Prefeitura para cálculo do IPTU. Em 2015 a avaliação já era de R$ 2,4 milhões. Porém uma segunda venda aconteceu, desta vez em 2013 e por R$ 1,5 milhão, entre De-nilce Maria Piana e a GSO Imobiliária, de propriedade de Gildemar Silva de Oliveira.

Denilce seria esposa de Gildemar. O morador, comerciante e ex-presi-dente da Associação de Moradores de Laranjeiras, Pedro Dim Dom, criticou as negociações. “Vamos entrar com

processo contra o cartório que fez re-gistro da escritura e contra o Luluca e o Valter que assinaram”, adianta.

A ex-presidente Daniele Sarmento nega que tenha vendido o terreno para Denilce em sua gestão. “No mandato posterior ao meu, foi feito um contrato de aluguel do terreno para exploração de um estacionamento para esse mes-mo cara que diz que comprou de mim, apesar do terreno ter sido registrado em 2011 no nome da mulher dele. Isso não existe”, afirma.

o Terreno onde há um estacionamento e agora está sendo erguido um pré-dio tem 2.3 mil m2 e fica entre o Ginásio e a sede da Associação de Moradores

FOTO: DIVULGAÇÃO LEITOR

Imobiliária não pagou Associação, diz presidente A atual presidente da Associação,

Deborah Alves, diz que entrou com ação contra a imobiliária GSO, pedin-do ordem de despejo. Ela diz que a Associação não recebeu pagamento pelo terreno e que o processo estaria correndo na 6ª Vara Cível da Serra.

A escritura das suas vendas foram

lavradas no Cartório de Registro Civil e Tabelionato (Antônio Maria) e regis-trada no Cartório do 1º Ofício, da 2ª Zo-na da Serra (Etelvina), ambos em La-ranjeiras.

O ex-presidente da Associação que assinou o primeiro registro de venda em 2011, Paulo Cesar Carneiro Spino-

la, o Luluca, foi procurado pela repor-tagem. Mas não atendeu e nem retor-nou as ligações.

Representante da GSO, Gilcarlen Almeida Oliveira, disse que Gildemar não estava na empresa e que não co-mentaria as informações levantadas pela reportagem.

Comunidade questiona venda de área nobre porR$ 165 mil em Laranjeiras

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AGENDA DA SEMANA

Forrozeira. Sexta-feira (18) tem arrasta-pé no Singos Clube, em Jardim Limoeiro, a partir das 23h com Fábio Jhoni e Trio Nova Onda. Sábado (19) é a vez do Trem do Forró, Cristian e Anderson e banda Fascínio.

cultura e Lazer

Banda mistura arrocha, axé, sertanejo e pagode

Uma mistura de Bahia e Minas Ge-rais promete invadir as noites capixa-bas. É a banda Axé Uai, que mistura axé, arrocha, sertanejo e pagode.

Formada em 2013 na cidade de Ilhéus, na Bahia, a Axé Uai é composta por quatro músicos e dois dançarinos. A banda está preparando o terceiro disco, ‘Arrocha de Luxo’, com a mistu-

ra de ritmos e já vem conquistando o público capixaba.

Quem quiser conhecer o trabalho da banda, tem show neste sábado (19), no Badalas, em Laranjeiras a par-tir das 22h

Contato para shows pelos telefo-nes 9 9900-6548/9 9999-4799 ou pelo Facebook da banda.

Pratos de R$ 15 em festival gourmet de ManguinhosANA PAulA boNelli

Começa nesta sexta-feira (18) o festival mais gostoso da Serra. É o Manguinhos Gourmet que

este ano completa dez anos de tra-dição. São dez pratos diferentes dos mais conceituados restaurantes da Serra e tudo exclusivo para o evento gastronômico. As delícias vão desde comida de boteco até culinária japo-nesa, tudo regado a frutos do mar e peixe. O evento acontece em dois fi-nais de semana, dos dias 18 a 20 e de 25 a 27 de setembro.

Para provar os pratos oferecidos

os CheFFs Graziely Drumond, Elia Miranda e Robson Fonte preparam a paella de frutos do mar para o festival

FOTO: DIVULGAÇÃO

pelos restaurantes participantes quem for ao festival poderá degus-tar os pratos por meio do trenzinho interativo que circulará de forma gratuita aos sábados e domingos das 12h às 17h. A bordo do veículo um guia explicará a história do fes-tival e apresentará os encantos da vila de pescadores.

O trajeto também poderá ser fei-to a pé, de bicicleta, ou, ainda, por um veículo tipo jardineira, que cir-culará por todos os estabelecimen-tos, dando a opção ao visitante de decidir onde irá comer, a qualquer momento, a seu critério. Os pratos

poderão ser experimentados ao preço fixo de R$ 15.

Além disso, haverá uma aula show na Tenda Gourmet com receitas pre-paradas e ensinadas pelo chef de co-zinha, Alessandro Eller na sexta-fei-ra, 18, e no sábado, 19, à noite.

Também haverá exposição de ar-te durante todo o evento. Será no ateliê do premiado Laerty Tavares, com obras de artistas residentes no bairro. Estarão expondo obras no local o próprio Laerty Tavares e ain-da Morgana de Carvalho, Frances-ca Campagnaro, Áurea Brandão e Gláucia Baptista.

Sete shows de graça em BarcelonaNeste domingo (20), a praça de Bar-

celona vai virar palco para músicos serranos. É que acontece o 2º Estúdio na Praça, evento que leva um estúdio para praça.

Os shows acontecerão das 16h às 22h e se apresentarão sete bandas.

Haverá apresentação de hip hop com Levita Jó e Efi B Mc, pop rock nacional e MPB com Banda Vigo e Na Madeira, e muito rock, do heavy metal ao punk rock com The Devil, Mendigos e Bla-ckHeaven.

O projeto é do Locaudio Estúdio, jun-

to com o Centro Comunitário de Barce-lona,. Cada banda terá gravada sua apresentação com 30 minutos de fil-magem e áudio, e deste material será produzido um vídeo da música esco-lhida pela banda para divulgação do trabalho. Contatos pelo: 99724-1701. aTual formação da banda Axé Uai que tem como vocalista Cacau da Bahia (ao centro)

FOTO: DIVULGAÇÃO

mPb e músiCa variada. O músico Artur Nogueira estará com sua banda AR3 no Espaço Império de Fátima, em Bairro de Fátima, nesta sexta (18) a partir das 20h. Já no sábado (19) é a vez do Spettus Raisa, em Colina de Laranjeiras, receber o som do grupo.

CounTry, roCk e serTanejo. O cantor Laion Cowboy é a atração do bar do Nico, em Jacaraípe (anexo ao Inter Hotel), na sexta (18) às 20h. No sábado é a vez de Felipe e Gabriel. Já em Mora-da de Laranjeiras, sexta é dia de Galaxy e sábado Wendell e Eric.

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cuLtura e LaZer | SERRA (ES), 18 a 25 de setembro de 2015 | TN | P11

ANA PAulA boNelli

Cerveja e churrasco é uma do-bradinha que sem dúvida o brasileiro adora. E na Serra, os

amantes destas delícias têm endere-ço certo para se encontrar: há quinze anos funciona em Laranjeiras o Chur-rasquinho do Alemão, point tradicio-nal da galera que gosta de tomar uma gelada no fim do expediente.

Por lá, são dezoito tipos de churras-quinhos diferentes, que vão desde os tradicionais de boi e frango aos dife-rentes feitos com carne de carneiro, costela de boi, carne de sol, boi com bacon, boi com calabresa e ainda frango com calabresa ou frango com bacon.

No Alemão, o churrasquinho é ser-vido de duas formas: no espetinho ou no prato. Neste último caso, o chur-rasco vem acompanhado com farinha e molho especial separado.

À frente dos negócios está o ca-sal Anderson Dias Evaldo e Andres-sa Nunes Pires Evaldo. Anderson, que é popularmente conhecido co-

Churrasquinho e cerveja com tradição de 15 anos na SerraO Churrasquinho do Alemão funciona em Laranjeiras e possui dezoito sabores de espetinhos

mo Alemão, diz que o diferencial de seu estabelecimento é a liberda-de do cliente. “Aqui o cliente, senta, pede um churrasco, uma cerveja gelada e pode levantar, ir na calça-da conversar com um conhecido, fu-mar um cigarro e voltar. É tudo mui-to democrático. Também tem nosso molho especial que é uma receita de família e os clientes adoram”, diz o empresário.

No local também tem feijão tropei-ro que é servido nas quartas, quintas e sextas-feiras. Uma porção da gulosei-ma sai a R$ 8. Já os churrascos, os valo-res variam, mas não pesam no bolso: o menor preço é R$ 3,50 e o maior R$ 4.

Para acompanhar os ‘comes’ tem cerveja gelada, suco, refrigerante, batidas, energético, ices. São comer-cializadas cervejas nacionais como Brahma, Skol e Itaipava Premium que saem a R$ 7 a garrafa e a Heineken que sai a R$ 8. Big lata de 550ml sai a R$ 5.50. E o melhor não tem que pagar 10% de serviço como na maioria dos estabelecimentos.

O bar é frequentado por um pú-

blico eclético que vai desde casais, a solteiros e famílias. “A galera gosta de passar aqui depois do trabalho para curtir um happy hour e bater um pa-po. Tem também aqueles que saem para jogar um futebol e se encontram aqui depois para confraternizar”.

O Churrasquinho do Alemão tem capacidade para receber 120 pessoas e funciona de segunda a sexta-feira, das 18 às 0h30. O pagamento pode ser feito nos cartões de crédito ou débito ou em dinheiro. O bar fica na Avenida Central, 230, P. R. Laranjeiras.

alemÃo é a cara do estabelecimento e mostra a especialidade da casa

FOTO: ANA PAULA BONELLI

Exposições de dez artistas serranos na cidade

Segue até 16 de outubro, uma ex-posição que mostrará em cinco lo-cais diferentes o trabalho de 10 ar-tistas da terra. O projeto “Andaime” vai ocupar espaços públicos e priva-dos para mostrar aos moradores da Serra os trabalhos dos artistas plás-ticos daqui.

Haverá exposições no Museu da Serra-sede e Casa do Congo, na Igreja dos Reis Magos, na Biblio-teca de Valparaíso e em Vitória, no Shopping Norte-Sul. Partici-pam os artistas Hilquias Scárdua, Nadilson Corrêa, Dinair Surdine, Antônio César Campos Tackla, Je-siane Lopes, Levi Basílio, Dienes Fraga, Hélio Góes, Ícaro Tameirão e Jhonatta Silva. A expos ição é co-ordenada pela Associação dos Ar-tistas Plásticos da Serra (Artplas).

FOTO: DIVULGAÇÃO

Tela do artista Antônio Tackla que participará da exposição

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ciDaDe ativa FáBiO [email protected]

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a simPaTia das amiGas Vanessa Silva, Alessandra Alves

os PromoTers da Boate Usina, em Laranjeiras, Thayná Marim e Michel Gonçalves em recente show do MC Nego do Borel na cidade.

ao CenTro Karina Tavella do Cerimonial Vilagio Tavella, que fi ca em Colina de Laranjeiras, participando da Exponoivas, em Vitória, com as amigas Mônica de Sá, Debora Nitz e o casal Vânia e José Roberto

ParabÉns. Suellen Corrêa da Rocha comemora mais um ciclo de vida dia 20

“A simplicidade é a extrema sofi sticação” (leonardo da vinci)

o sorriso dos boas-PraÇas Celson Junior e Tony Rodrigues

Circo em Laranjeiras

E o circo chegou na ci-dade! Além dos tradicio-nais números circenses, como o Táxi Maluco e números aéreos inspira-dos no voo dos pássaros, o Circo Royter traz em sua grade de atrações vários espetáculos para alegrar a criançada: Pep-pa Pig, Frozen e Minions. A estrutura está monta-da em frente ao Termi-nal de Laranjeiras até o fi m do mês de setembro e as atrações acontecem de quinta a domingo a partir das 19h. Os ingres-sos custam R$10 (meia) e R$20 (inteira).

anÍbal, Kátia e Aline comemoram o aniversário de um ano da princesinha Maria Eduarda.

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AyANNe kAroliNe

Depois de um dia de trabalho ou atividades, nada melhor que uma boa noite de sono

para recuperar as forças. E nes-sa hora vale tudo para aproveitar cada momento. As soluções vão desde receitas caseiras até medica-mentos. Afinal, dormir bem pode evitar até mesmo o envelhecimen-to precoce.

A estudante Géssica Mayellens, de Jacaraípe, não abre mão de usar um tapa-olho antes de se deitar. Pa-ra ela o acessório é indispensável e evita dores de cabeça ao acordar. “Não consigo dormir com a clari-dade e só apagar a luz não adianta. Com um travesseiro macio também garanto uma ótima noite de sono”, diz.

Já o empresário Roberto Ferreira aposta em remédios naturais, que vai de chás a medicamentos a base de ervas. “Antes, só conseguia dor-mir até às 4h, após esse horário acor-dava muito, com a boca ressecada e

Chá, tapa-olho e até ervas contra insônia

tinha sono atribulado”. A neurologista do Hospital Me-

tropolitano Soo Yang Lee revela que ações simples podem ajudar e dá a dica: estar tranquilo algumas horas antes do sono, evitar ativida-de física e alimentos contendo esti-mulantes, como a cafeína. “Quanto aos chás, prefira melissa, erva-doce e camomila. Evite chá mate ou pre-to”, recomenda.

Soo Yang destaca que o sono é importante para repor hormônios e neurotransmissores gastos du-rante o dia. “O sono adequado, em qualidade e quantidade, ajuda a ter melhor desempenho na memória e aprendizado, favorece o humor, dá mais força e disposição físico, e melhora inclusive a pele, evitando o envelhecimento precoce”, explica.

PROBLEMASMas nem toda a população con-

segue dormir bem. Na verdade, a maioria dela. Segundo dados do Instituto do Sono, 63% da popula-ção adulta do País têm alguma quei-

xa relacionada ao sono.A pedagoga Sônia Batista faz par-

te desta estatística. Com problemas sérios de insônia há um ano, recor-reu à ajuda médica. “Mudei minha alimentação e faço uso de remédios para conseguir dormir bem”.

Além de insônia, entrem na lista dos problemas o ronco e apneia do sono, muito comuns entre as pes-soas.

O pneumologista e especialista em medicina do sono Cláudio Turra alerta que a maioria desses distúr-bios estão ligados a outras patolo-gias agravantes, como a hiperten-são arterial, arritmia, obesidade e até mesmo um derrame cerebral (AVC).

Hoje já existe um exame para análise do sono e investigação dos distúrbios. A polissonografia é feita à noite, monitorando o sono e os re-gistros são analisados por especia-listas. . “Com um diagnóstico firma-do do distúrbio do sono, é mais fácil indicar tratamento específico para cada caso”, afirma Turra.

FIQUE POR DENTRO

da população adulta do brasil têm queixa relacionada ao sono

63% da população mundial têm algum distúrbio do sono

3%

Para ter uma boa noite de sono Géssica recorre ao tapa olho antes de deitar

FOTO: EDSON REIS

COMUNICADOMARIANO SERVIÇOS E MANUTENÇÃO LTDA ME, CNPJ n° 18.376.397/0001-86, torna público que REQUEREU da SEMMA, através do Processo n°. 15559/2015, a Licença Municipal de Regularização, para a atividade de fabricação de estruturas metálicas, sem tratamento superficial químico ou termoquímico, na localidade da Rua São Paulo, 37, Alterosas, Serra/ES.

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Bom exemplo

olhar Femininoohana nery | [email protected]

Você consegue ima-ginar andar em um lugar em que você não precisa se preocupar com sua bolsa, seu celular, pode estacio-nar seu carro fora da garagem e o transpor-te público é rápido e tranquilo?

Foi assim que me senti na Euro-pa por alguns dias, a sensação é de estar em um universo paralelo.

A comparação pode soar injus-ta, pois a Europa tem um históri-co muito mais antigo, com guer-ras e influências culturais muito diferentes. O Brasil é um país jovem que ainda está construin-do sua identidade e segurança econômica. A Serra mais ainda. Mas é bom se espelhar em bons exemplos.

Na Holanda as pessoas já se-param o lixo em suas casas e, por causa da herança dos tempos de

privação da guerra, as pessoas são mais conscientes na hora de comprar, consumir e descartar produtos.

O Brasil é abençoado com um clima ótimo, pessoas calorosas, uma terra fértil e belas praias que sempre convidam para uma festa mesmo que a situação esteja feia na economia e segurança. Tan-to calor e alegria por outro lado talvez tenham gerado um certo conformismo, afi nal, quando você caminha na orla sente que tudo vale a pena e a alegria dos amigos na mesa de bar faz com que tudo pareça sob controle.

Estamos caminhando para tem-pos de privação com a queda da nossa moeda, o que está tornando difícil comprar produtos impor-tados e até mesmo frequentar os mesmos lugares de antes.

A privação não será a mes-ma de um país que recebeu uma guerra mundial, mas vai trazer consciência de que uma hora a cerveja pode acabar e nem só de festa uma cultura se sustenta. Nossa cultura é linda, mas precisa também ser séria.

clArice PolTroNieri

Depois do inverno, a vida em cores. É assim que se anuncia a primavera, que chega ofi -

cialmente na próxima quarta-feira (23). E seja pelo sol aconchegante ou pelas cores e perfumes que vêm com as flores, a nova estação mexe com o humor de muita gente.

É o caso da professora Cirlene Júlio Alves Tigre. “Na primavera as flores estão com todo seu esplendor, trazen-do cores e perfumes nas praças, ruas e casas. Dão paz, aproximam as pes-soas e estão relacionadas ao amor. Renovam sua esperança na vida. É a estação do renovo da vida”, enfatiza.

Para Nagib Neto, diretor do Parque da Cidade e responsável pelo Espaço Botânico do local, que inclui o bromeli-ário, a primavera é a estação do amor.

“Quando as flores aparecem, os amantes das plantas fi cam mais sen-síveis e alegres. Elas trazem o carinho à tona. Entre o fi nal de setembro e de-zembro os ipês, victórias e bromélias fi cam mais floridos e percebo como as flores trazem calmaria às pesso-as”, aponta.

Primavera é tempo do amor e das flores

No Parque da Cidade em Laranjei-ras dá para conhecer a diversidade de plantas, além de aproveitar a Expo-feira de Holambra que segue até do-mingo (27) com exposição e vendas de plantas ornamentais.

O sociólogo Odmar Péricles afi rma que “a primavera traz sentimento de renovação, de beleza. Ela traz a aber-tura de um novo tempo após o rigor do inverno, mesmo não tendo tanta

diferença nas estações. O sentimen-to humanitário e solidário prevalece”, frisa.

O psicanalista Francisco de Assis diz que a alegria que vem com a pri-mavera é influenciada pelo clima. “A luminosidade menor do inverno, dei-xa o indivíduo mais introspectivo. Nas estações mais iluminadas, as pessoas fi cam mais dispostas para a vida”, pontua.

no ParQue da Cidade as �lores das bromélias dão colorido à estação

FOTO: EDSON REIS

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Meio ambiente

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA PARA ASSUNTOS PERTINENTES AO PROCESSO Nº 0007030-89.2013.8.08.0048 A ASAFISCO Associação dos Servidores Arrecadadores da Serra, com sede nesta cidade, na Rua Santos Pinto, nº 5, bairro São Judas Tadeu, através de sua Diretoria Executiva, devidamente representada por seu Presidente Sr. (a) João Manoel Joaquim Xavier, CONVOCA através do presente edital, todos os associados, para Assembléia Geral Extraordinária, que será realizada no Centro Comunitário de Laranjeiras, na Rua Coelho Neto, S/N, Serra às 18:01 horas, do dia 29 de setembro de 2015, com a seguinte ordem do dia:

1. Apreciação e aprovação do Processo Nº. 0007030-89.2013.8.08.0048.2. A Assembléia Geral instalar-se-á em primeira convocação às 18:01 horas, com a presença da maioria dos associados e, em segunda convocação, com qualquer número, meia hora depois, conforme exigido por lei. Serra (ES), 16 de setembro de 2015.João Manoel Joaquim XavierPresidente da ASAFISCO

Parque recebe mostra ambiental em Laranjeiras

Começa neste domingo (20) a 1ª Jornada Sustentável da Serra. A agenda terá desde passeio ecoló-gico de bicicleta a diversas ativida-des no Parque da Cidade, incluindo uma mostra de fotografias sobre o Mestre Álvaro.

A abertura do evento será às 8 horas deste domingo (20) com o 1º Ecobike da Serra, em Jacaraípe. O passeio ecológico terá saída da praça Encontro das Águas e irá até a Lagoa Juara. Antes da saída have-rá aquecimento, com aula de zum-ba e sorteio de brindes. As inscri-ções estarão abertas e poderão ser feitas no endereço www.suainscri-cao.com ou na loja Pé de Bike, em Laranjeiras. Os 200 primeiros ins-critos ganharão camiseta e garra-

finha (squeeze) do evento.Ainda no domingo, a partir das

15, no Parque da Cidade, em Laran-jeiras, haverá plantio de mudas, visita monitorada ao bromeliário, oficinas educativas de materiais reutilizáveis, aula de zumba, con-tação de histórias, troca de livros na Geladeiroteca, exposição de mosaicos ecológicos e planetário móvel com sessões gratuitas. A programação é toda gratuita e se repete na segunda (21).

Destaque para a exposição fo-tográfica “Os encantos do Mestre” com fotos de Edson Reis que pode-rá ser visitada nos dias 20 e 21 no Parque da Cidade. Serão 20 fotos, todas sobre a fauna e flora do Mes-tre Álvaro.

enTre as atrações está uma exposição que mostra a fauna do Mestre Álvaro

FOTO: EDSON REIS

Falta estrutura e sobram assaltos no Mestre Álvaro

visiTanTes no topo do montanha: só em agosto foram três assaltos

FOTO: EDSON REISreNATo ribeiro

Considerado um dos mais impor-tantes símbolos do Estado e com uma média de 900 visitantes por mês, o Mestre Álvaro, na Serra, sofre com a falta de estrutura e segurança em su-as principais trilhas de acesso.

O crescente número de assaltos e a falta de sinalização das trilhas tem afastado cada vez mais a presença de grupos que praticam trilha ecológica e turistas que visitam o local.

Só no mês de agosto foram três ocorrências de assalto, o que tem se tornado cada vez mais comum dian-te da falta de policiamento na região. Além da insegurança, os guias recla-mam da falta de sinalização, acessi-bilidade das trilhas e da falta de um ponto de apoio para informações e suporte para prática de ecoturismo.

Segundo o ativista Vanderson Ne-ves Ferreira, esses problemas são an-tigos. “Após a ocorrência de assaltos, dois grupos dos quais eu seria guia, desmarcaram a subida ao Mestre Ál-varo. Um deles inclusive era compos-to de turistas estrangeiros que que-riam conhecer as belezas da região. É triste ver um lugar tão bonito e com tanto potencial turístico passar por essa situação”, completou.

Para o coordenador do grupo Espi-

rito Santo Radical, Alcino Garajau, a falta de sinalização e de um ponto de apoio aos trilheiros, também contri-buem para o afastamento de visitan-tes. “As poucas placas de identificação que existiam estão caídas pelo cami-nho. Não há um ponto para orienta-ção e atendimento aos turistas. Isso dificulta a subida e trazem riscos pa-ra os grupos que não têm experiência, além de causar impactos ambientais diante da falta de orientação”.

Segundo o coordenador do Grupo de Proteção Ambiental Mestre Álvaro (Gpama) Rodrigo Roger, foi formado um grupo composto de guias e ativis-tas denominado Amigos do Mestre Álvaro, que têm realizado reuniões com a Secretaria de Meio Ambiente da Serra (Semma), em busca de solu-ções para os problemas. “Vários proje-tos estão sendo desenvolvidos junto a Semma. Temos tido ótimas reuniões”, disse Roger.

Prefeitura promete sede da APA para 2016De acordo com a secretária de

Meio de Ambiente Andreia Carva-lho, a prefeitura mapeou os pontos mais críticos de incidência de assal-tos e encaminhou essas informa-ções para o 6º Batalhão da Polícia

Militar solicitando apoio. Andreia disse ainda que será realizada a identificação das trilhas, garantin-do acessibilidade à região e até o fi-nal primeiro semestre de 2016 está prevista a criação da sede da Área de

Preservação Ambiental (Apa). Estão previstas ainda a criação da

brigada de incêndio e criação da ba-se de apoio, que dependem da desa-propriação de uma área para cons-trução.

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AyANNe kAroliNe

O frágil quadro fiscal e econômi-co do país e a crise política fizeram com que a agência de classificação de risco Standard & Poor’s rebaixas-se a nota de crédito do Brasil, redu-zindo a confiança dos investidores estrangeiros. Bastante internacio-nalizada, a economia do estado e da Serra já sente os efeitos.

De acordo com o vice-presidente da Findes na Serra, José Carlos Za-notteli, até as empresas com pro-jetos já aprovados no município devem adiar os planos. Ele destaca a área portuária offshore, que pro-metia grande investimento em solo serrano. “Essas empresas, principal-mente vindas do exterior, são man-tidas por fundos de investimento e só podem investir onde as agências dizem que não há risco de calote”, explica.

Zanotelli destaca que, de uma

forma geral, o rebaixamento da nota do Brasil encarece os finan-ciamentos. O economista Paulo Henrique Corrêa destaca que as empresas estão adiando dívidas de longo prazo, devido a incerte-zas futuras.

“Entendemos o momento difícil, mas estamos buscando criar opor-tunidades e gerar receitas para o município”, diz o secretário de De-senvolvimento Econômico da Ser-ra, Erly Vieira. Em julho último, o município lançou um Plano de De-senvolvimento onde há um progra-ma de incentivos fiscais para em-preendedores.

O presidente da Ases, Antônio Geraldo de Lima, reconhece que o momento é de preocupação para as empresas, “Neste cenário os em-presários precisam buscar compe-titividade e qualificação. Assim, é possível reduzir custos mantendo a produtividade”, observa.

| SERRA (ES), 18 a 25 de setembro de 2015 | TN | P17

economia

COMUNICADOREVEST MARMORES E GRANITOS LTDA - EPP, CNPJ 07.367.727/0001-50, torna público que esta REQUERENDO da SEMMA através do processo de licenciamento n° 26623/2009 a Licença Municipal de Regularização (LMR) para atividade de corte e acabamento/aparelhamento de rochas ornamentais e/ou polimento manual ou semiautomático, quando exclusivos, situado na Av. Talma Rodrigues Ribeiro – Lado impar, n° 2655, Bairro Civit II – Serra/ES.

COMUNICADO LUCIANA DE TOLEDO NOGUEIRA – ME, CNPJ; 13.192.635/0001-80, torna público que obteve da SEMMA através do processo n° 73036/2011 a Licença Municipal Simplificada de Operação (LAS) para a atividade de comercio e serviços em placas de mármores e granitos, localizado na Rua Amazonas, n° 110, Bairro Alterosas– Serra/ES.

COMUNICADOCOSTA GRANITOS LTDA torna público que requereu à SEMMA (Secretaria Municipal de Meio Ambiente da Serra), as Licenças Ambientais, Prévia (LP) e de Instalação (LI), para a atividade de desdobramento de blocos de rochas ornamentais e terraplenagem, no endereço Rua Atalydes Moreira de Souza, nº 502, CIVIT I, Serra/ES.O QUE ELES DIZEM

há uma sensação

de que o es não é levado a sério. exigimos tratamento igualitário, repondo as nossas perdas.”senadora rose de Freitas (Pmdb)

o Governo tem que ter clareza

da peculiaridade de uma economia aberta como a do es, com a mudança seríamos o mais prejudicado.”Governador em exercício Cesar Colnago (Psdb)

o es é o que mais perde,

pior que o Fundap. já nos reunimos com o governador, que nos pede para impedirmos isso com o ministério da Fazenda.”deputado Federal Paulo Foletto (Psb)

a perda é de r$ 12 bilhões em

8 anos, queremos a compensação desse valor com fontes que sejam capazes de compensarem de fato. “lelo Coimbra (Pmdb)

Espírio Santo pode perder R$ 12 bi com mudança no ICMSyuri scArdiNi coNceição NAscimeNTo

O Espírito Santo pode perder R$ 12 bilhões até 2023 com a unifi-cação das alíquotas do Impos-

to Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), caso o Projeto de Resolução (PR) nº13 que tramita no Senado seja aprovado. A informação é do deputado federal Lelo Coimbra (PMDB) a partir do estudo feito pela Secretaria da Fazenda do Estado.

O PR nº 13 prevê a unificação das alíquotas do ICMS em 4%, onde be-neficiaria 20 estados brasileiros, mas teria impacto negativo nos estados restantes, dentre eles o Espírito Santo que atualmente cobra 7% de ICMS.

Outra proposta que contempla o projeto de resolução é a mudança da lógica de cobrança, que em vez de ser tributada na origem, passa a ser co-brado no destino, o que também sig-nifica perdas para o estado, onde se consome apenas um terço do que se produz.

Na última segunda feira (14) a bancada capixaba coordenada pe-la Senadora Rose de Freitas (PMDB) junto com a secretária de Fazenda do Espírito Santo, Ana Paula Vescovi, se reuniram com o ministro da Fazenda Joaquim Levy para apresentar dados fiscais capixabas para o governo. Se-

FabriCaÇÃo de aço na ArcelorMittal Tubarão: tributação pode ‘fugir’ do estado

FOTO: BRUNO LYRA

gundo Lelo, a previsão de perda é de 12 bilhões em 8 anos. “Esse número está confirmado em sumário envia-do para mim pela Secretária da Fa-zenda do Estado (Sefa)” diz o depu-tado.

Durante a reunião, os parlamenta-res argumentaram que após a queda na arrecadação com o fim do Fundap, o Espírito Santo não suportaria a re-dução do ICMS sem a garantia de uma compensação financeira.

Como se trata de um PR que já es-tá pronto para ser votado, não precisa do aval da Câmara nem da presidente Dilma Rousseff (PT). Basta que 21 se-nadores votem a favor para virar lei.

Saúde e educação entre os prejudicados na cidade

Para a secretária municipal da Fa-zenda, Dalva Lyrio Guterra, ainda é muito cedo para fazer uma projeção em valores de perda de receita para cidade, mas adianta que será um im-pacto grande na economia da Serra, inclusive afetando serviços básicos como educação e saúde, pois são or-çamentos fixados de acordo com a receita.

“A unificação das alíquotas irá afe-tar a arrecadação do Estado, impac-tando todos os municípios, visto que o ICMS é uma das maiores fonte de receita sendo a Serra a segunda cida-

de que mais recebe esse repasse. Por isto estima-se uma perda grande, in-clusive no dinheiro destinado a seto-res fundamentais, como educação e saúde”, detalha.

Queda de confiança no país afeta investimentos na Serra

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PRONTO, FLAGREIEnvie suas sugestões pelos canais (27) 9 9865-4194 Jornal Tempo Novo

@ Participe com suas reclamações, �lagrantes ou denúncias

(27) 9 9865-4194 Jornal Tempo Novo (27) 9 9865-4194 Jornal Tempo Novo

comunidade

PeriGo. Um leitor do TN denuncia que a Prefeitura da Serra isolou a calçada para fazer a obra da Praça Encontro das Águas, em Jacaraípe. Segundo ele, os pedestres tem que andar no meio da rua. A prefeitura disse que a fi scalização da Secretaria de Obras vai defi nir a melhor alternativa para manter a segurança dos pedestres.

desPerdÍCio. Um morador de Cidade Continental, identifi cado como To-niato, fez uma denúncia por meio do WhatsApp do Jornal reclamando de um vazamento na Avenida Asteca, no setor América. Segundo Toniato, há mais de duas semanas que esse desperdício acontece. A Cesan informa que o vazamen-to foi resolvido às 10h da última terça-feira (15).

Quase duas horas para pegar ônibus no bairro AlterosasGAbriel AlmeidA

Quase duas horas esperando um ônibus. Esse é o tempo que moradores de Alterosas têm

que esperar para conseguir embarcar no Transcol. O problema acontece na linha 822 que faz o percurso Terminal de Laranjeiras / Alterosas – via Circu-lar. Segundo as reclamações, muitas vezes durante a noite não se consegue pegar o coletivo no Terminal já que o último horário é de 22h40.

Isso é o que explica a moradora do bairro que se identifi cou apenas co-mo Mariza. “Para quem faz faculda-de no horário noturno ou trabalha até mais tarde fi ca inviável pegar o 822. Tem que pegar outro ônibus e descer na avenida que vai para Jacaraípe já que o último horário é 22h40”, explica a moradora.

Mariza disse ainda que saltar no ponto que fi ca na entrada do bairro, na avenida Talma Rodrigues Ribeiro, é perigoso. “Ter que descer na entrada do bairro nos deixa à mercê dos cons-tantes assaltos”.

A Ceturb-GV por meio do gerente de Atendimento ao usuário, Gilmar Pahns Pimenta, disse que o intervalo é grande por conta da pouca deman-da. “Alterosas é um bairro pequeno, então só posso colocar outras linhas se tiver uma demanda maior de pes-soas que vão utilizar o ônibus”.

Gilmar ainda disse que não pode

a maior reClamaÇÃo é a demora de um intervalo na linha 822 que atende o bairro

FOTO: GABRIEL ALMEIDA

criar novas viagens somente porque moradores estão sendo assaltados. “Não posso criar novas viagens por cau-sa de assaltos. Só posso criar novas linhas se tiver demanda”, afirma o gerente.

Por meio de nota a Secretaria de Segurança Pública do Estado disse que o bairro conta com policiamen-to ordinário, além de uma base mó-vel disponível para o atendimento da população. Em todos os casos de sus-peita ou ocorrência de crime, o 190 de-ve ser acionado.

O comando da 3ª Companhia do 6º Batalhão convida todos os mora-dores de Alterosas a participarem da próxima reunião que acontecerá no dia 29 que acontecerá no bairro. Para mais informações, as pessoas podem

entrar em contato com a Companhia pelo telefone 3341-7644.

Outra reclamação dos moradores é falta de um posto de saúde e de uma creche na comunidade.

Rosanete Carvalho confi rma o pro-blema do ônibus e também reclama da falta de uma creche e de uma uni-dade de saúde.

“Não temos posto de saúde nem uma creche, temos que ir à Laranjei-ras para marcar uma consulta”, afi r-ma a popular.

Outra moradora, identifi cada co-mo Patricia, também reclama da au-sência de posto de saúde. “Pessoas idosas têm que pegar ônibus para ir em Laranjeiras para tentar conseguir uma consulta. É um desrespeito”.

Atendimento vai continuar em outros bairrosA Prefeitura da Serra disse que os

moradores do bairro Alterosas são atendidos na unidade de saúde de Parque Residencial Laranjeiras.

Também disse que há um projeto para construção de uma nova unida-de no local, para que haja mais espa-

ço e comodidade no acolhimento dos pacientes. O município está em fase de captação de recursos junto ao go-verno Estadual e Federal para realizar a obra.

Já no caso da creche, a Secretaria de Educação disse que os Centros Muni-

cipais de Educação Infantil localiza-dos no entorno atendem o bairro.

Os mais próximos são os dois de Vi-la Nova de Colares e os cinco de Feu Rosa. No entanto, o cadastro de reser-va pode ser feito em qualquer Cmei do município.

Melhorias em cruzamento de BarcelonaUma reivindicação antiga dos

moradores de Barcelona será aten-dida a partir da próxima segunda-feira (21). Isso porque serão iniciadas as obras de melhoria na mobilidade urbana em um ponto importante do bairro: o cruzamento da Aveni-

da Norte-Sul com a Avenida Região Sudeste.

O trecho irá passar por melho-rias de geometria, com adequação no cruzamento principal do bairro. A previsão é de que as intervenções sejam concluídas no prazo de 45

dias. Durante este período, o trân-sito na região fi cará parcialmente interditado. No decorrer da obra, outros pontos do cruzamento serão modifi cados, sempre objetivando a celeridade e conclusão das melho-rias.

P18 | TN | SERRA (ES), 18 a 25 de setembro de 2015 |

liXÃo. Em Castelândia a reclamação é um lixão que fi ca no tobogã do bairro. Segundo moradores, a prefeitura limpou várias vezes o local, mas a população da região continua descartando todo tipo de material no ponto. De acordo com a Prefeitura da Serra a Secretaria de Serviços realiza constantemente a limpeza no local e a próxima será até sexta-feira, dia 25.

em PedaÇos. Usuários da quadra de vôlei do Parque da Cidade estão recla-mando das más condições do equipa-mento. A rede está cedendo e precisa de uma madeira para fi car esticada. A prefeitura da Serra disse que a quadra de tênis receberá pequenos reparos ainda neste ano e que o orçamento já está sendo elaborado.

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esportebrilho das esTrelasThiaGo albuQuerQue | [email protected]

“Não pode” O futebol inglês vem tendo

um destaque nas últimas duas temporadas. No setor contrata-ção. Nessas temporadas os times ingleses gastaram juntos mais de R$ 1 bilhão. E tem gente incomo-dada. O alemão Beckenbauer, um dos maiores da história disse: “Os ingleses não podem comprar to-do mundo”.

Voa urubu!O time do Flamengo depois que o treinador

Oswaldo de Oliveira chegou o time engatou a quinta marcha e não parou mais. E um jogador que está se destacando é o Alan Patrick que veio do Palmeiras. O jogador pertence ao Shakhtar Donetsk, e está no Mengão por empréstimo. Fla-mengo é líder do returno.

tante do mundo de clubes, a Liga dos Campeões, veja quem são os mais caros. Em 5º, Suárez, do Bar-celona, por R$ 347,6 milhões; em 4º, Bale do Real Madrid. R$ 347,6 milhões; 3º Neymar, Barcelona, 347,6 milhões; 2º Messi, Barcelona, R$ 521,4, milhões e em 1º Cristia-no Ronaldo, Real Madrid, R$ 521,4 milhões.

Folha de pagamentoDos times brasileiros, todos

tem um dever a cumprir, pagar seus jogadores, e com isso se for-ma a folha de pagamento. Veja as cinco folhas mais altas do Brasil. Em 5º Atlético-MG, R$ 9 milhões; 4º Corinthians, R$ 9 milhões; 3º Internacional, R$ 10 milhões; 2º Cruzeiro, R$ 11 milhões e em 1º Palmeiras, R$ 11,5 milhões.

| SERRA (ES), 18 a 25 de setembro de 2015 | TN | P19

Irmãos serranos podem saltar alto emMundial de SlacklineTHiAGo AlbuQuerQue

Pular, dar salto mortal, fazer piruetas. Já imaginou? Agora imagine fazer tudo isso em

cima de uma fi ta de nylon. Assim é o esporte slackline que os irmãos, Ra-fael Souza, de 26 anos, atleta profi s-sional e sua irmã Brisa Eliza Souza, de 15 anos, estudante, de Jacaraípe praticam. A modalidade é uma das que mais vem crescendo pelo Brasil afora.

Os dois vão disputar neste fi nal de semana a última etapa do Cir-cuito Carioca de Slackline em Bú-zios, Rio de Janeiro. Mas a “bola da vez” para os serranos será a Etapa do Mundial que acontecerá nos dias 8 e 11 de outubro em Foz do Iguaçu, no Paraná.

Será a primeira vez que a etapa irá acontecer no Brasil e deve reunir atletas do mundo inteiro, inclusive os 10 primeiros do ranking Mundial de Slackline.

de jaCaraÍPe. Rafael e Brisa Eliza vão disputar o Mundial que acontece no Paraná nos dias 8 e 11 de outubro

FOTO: EDSON REIS

O slackline consiste em se equilibrar em cima de uma fi la de nylon emais do que isso, os esportistas têm de fazer piruetas e dar saltos mortais

O irmão mais velho Rafael, prati-ca o slack, há 5 anos. Ele treina 2 a 3 vezes por semana para aprimorar as manobras. Quando não está trei-nando, cuida da parte física, e prati-ca outros esportes para fortifi car os músculos.

Para os campeonatos o atleta não foge a rotina de sua preparação. “Já tenho bons costumes alimentares e a rotina de treinos bem estabeleci-dos”.

Suas conquistas mais impor-tantes foram o vice-campeonato no Brasileiro, terceiro lugar no Sul Americano no Chile, e o título do Campeão Estadual. O atleta ocupa no ranking mundial a 28º coloca-ção.

Segundo Rafael, o slack, o levou a diversos lugares e também a co-nhecer pessoas. “Vou guardar pelo resto da vida”. O atleta também re-aliza trabalhos sociais em ONGS da Grande Vitória e espera ampliar seu projeto em ofi cinas em escolas.

Já sua irmã mais nova, Brisa, ape-sar da pouca idade tem dados pas-sos largos para se tornar uma atleta profi ssional. Ela pratica há quatro anos o esporte e treina junto com o irmão na praia, em frente ao quios-que do Ricardo.

Brisa treina aproximadamente 4 vezes por semana. Os principais tí-tulos são o Sub-15, em Minas Gerais, Copa Elephant, disputada em 2013; o Campeonato Brasileiro Pé na Fita, também em Minas, em 2014 e o ter-ceiro lugar no Brasileiro deste ano, em Brasília.

“Mudei meus hábitos alimenta-res quando decidi me dedicar ao esporte. O Slackline é muito impor-tante para mim e pretendo continu-ar praticando para sempre”.

Os dois atletas frisam a difi cul-dade em patrocínios e pedem aju-da de patrocinadores e apoiado-res. “Quem puder nos apoiar pode entrar em contato pelo telefone: 99841-7540”.

Valem “ouro” De todos os jogadores que dis-

putam a competição mais impor-

COMUNICADOFEFRAM COMÉRCIO E SERVIÇO LTDA, CNPJ nº 20.423.959/0001-47, torna público que REQUEREU através do processo nº 24.254/2015 da SEMMA – Secretaria Municipal de Meio Ambiente da Serra, uma Licença Simplifi cada (LMS), para atividade de reparação, retífi ca ou manutenção de máquinas, aparelhos e equipamentos industriais e mecânicos diversos, inclusive motores automotivos, com ou sem pintura por aspersão, incluindo ofi cinas mecânicas, no endereço da Rua Tancredo Neves, nº 06, São Diogo I – Serra/ES.

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P20 | TN | SERRA (ES), 18 a 25 de setembro de 2015 |