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Prefeitura Municipal de São Rafael Concurso Público 2016 Leia estas instruções: 1 Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. 2 Este Caderno contém 35 questões de múltipla escolha, dispostas da seguinte maneira: 01 a 10 Língua Portuguesa; 11 a 20 Didática Geral ; 21 a 35 Conhecimentos Específicos. 3 Se o Caderno estiver incompleto ou contiver imperfeição gráfica que impeça a leitura, solicite imediatamente ao Fiscal que o substitua. 4 Cada questão apresenta quatro opções de resposta, das quais apenas uma é correta. 5 Interpretar as questões faz parte da avaliação; portanto, não adianta pedir esclarecimentos aos Fiscais. 6 A Comperve recomenda o uso de caneta esferográfica de tinta na cor preta. 7 Utilize qualquer espaço em branco deste Caderno para rascunhos e não destaque nenhuma folha. 8 Os rascunhos e as marcações que você fizer neste Caderno não serão considerados para efeito de avaliação. 9 Você dispõe de, no máximo, três horas para responder às questões e preencher a Folha de Respostas. 10 O preenchimento da Folha de Respostas é de sua inteira responsabilidade. 11 Antes de se retirar definitivamente da sala, devolva ao Fiscal a Folha de Respostas e este Caderno. Assinatura do Candidato : ______________________________________________________

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Prefeitura Municipal de São Rafael �Concurso Público 2016

Leia estas instruções:

1 Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em

seguida, assine no espaço reservado para isso.

2 Este Caderno contém 35 questões de múltipla escolha, dispostas da seguinte maneira:

01 a 10 � Língua Portuguesa; 11 a 20 � Didática Geral; 21 a 35 � Conhecimentos

Específicos.

3 Se o Caderno estiver incompleto ou contiver imperfeição gráfica que impeça a leitura,

solicite imediatamente ao Fiscal que o substitua.

4 Cada questão apresenta quatro opções de resposta, das quais apenas uma é correta.

5 Interpretar as questões faz parte da avaliação; portanto, não adianta pedir

esclarecimentos aos Fiscais.

6 A Comperve recomenda o uso de caneta esferográfica de tinta na cor preta.

7 Utilize qualquer espaço em branco deste Caderno para rascunhos e não destaque

nenhuma folha.

8 Os rascunhos e as marcações que você fizer neste Caderno não serão considerados

para efeito de avaliação.

9 Você dispõe de, no máximo, três horas para responder às questões e preencher a

Folha de Respostas.

10 O preenchimento da Folha de Respostas é de sua inteira responsabilidade.

11 Antes de se retirar definitivamente da sala, devolva ao Fiscal a Folha de Respostas e

este Caderno.

Assinatura do Candidato: ______________________________________________________

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Língua Portuguesa 01 a 10

As questões de 01 a 10 referem-se ao texto reproduzido abaixo.

SOBRE SER FELIZ E SUAS RECEITAS

Marcia Tiburi

Você costuma usar receitas para cozinhar? Talvez você já tenha usado e descoberto que não basta seguir o que está escrito. Há algum mistério na execução do que vemos nas revistas e nos jornais, pois nem todas as pessoas interpretam, do mesmo modo, as indicações. A compreensão é o que prejudica a execução da tarefa. Os chefs incorporam as receitas ou as criam como um cientista cria seu método de pesquisa ou um artista cria seu estilo.

O que ocorre entre a receita e sua realização é um conflito entre teoria e prática. Decepcionar-se é fácil e perder tempo também quando não conhecemos o método e o significado dos ingredientes. Mas toda frustração, mesmo com um guia para fazer bolo, tem seu ensinamento.

Sobretudo quando se trata de uma receita para ser feliz. Ser feliz seria como realizar a receita sem falhas. Todas as sociedades em todos os tempos apostaram na possibilidade de uma imagem da felicidade com legenda, na qual o que é ser feliz estivesse bem explicadinho. Pingos nos ii da felicidade como confeitos em um bolo é tudo o que queríamos da vida. Que a felicidade viesse num pacote e, lá de dentro, não precisássemos nem acionar um botão, nem ligar o fogão.

Ser feliz poderia parecer ou ser fácil. No senso comum, o território das nossas crenças mais imediatas, que é partilhado por todos em ações e falas, ser feliz é uma promessa sempre revalidada. Guimarães Rosa, o lúcido escritor de Grande Sertão: Veredas, dizia, ao contrário, que “viver é muito perigoso”. Aristóteles, que também defendia a felicidade, foi autor da bela frase: “o ser se diz de diversos modos”, que podemos interpretar como “a vida pode ser vivida de diversas maneiras”. A felicidade não tem um único rosto.

Immanuel Kant, no século das Luzes, dizia que só podemos almejar a felicidade, tornarmo-nos dignos dela, mas não podemos possuí-la. Com isso, ele colocava a felicidade no lugar dos ideais que só podemos imaginar e supor, esperar que nos orientem, mas jamais realizar. Uma receita para ser feliz seria, nessa perspectiva, um absurdo.

Se a pergunta pela felicidade, com a complexa resposta que ela exige, já não serve por seus tons abstratos, podemos ficar com a questão bem mais prática do bem viver. Da vida, nada parece mais fácil do que simplesmente vivê-la: contemplar o que há, amar quem vive perto de nós, alegrar-se com as conquistas, aceitar as frustrações inevitáveis, lutar pelo próprio desejo, transformar o que nos desagrada buscando o melhor modo possível de pensar e agir. O modo mais ético e mais justo de se viver é o que todos, em princípio, queremos. Um desejo básico que nos une e que, ao ser construído, carrega a promessa paradisíaca da felicidade comum, do bem-estar geral. Se procurarmos conselhos e fórmulas para o bem viver, não será difícil fazer uma lista de tons e cores que podemos imprimir aos nossos gestos e nossos atos. E, ainda que o receituário seja impreciso, é válido.

O meio tom entre inteligência e emoção, entre razão e sensibilidade é a mais inexata das promessas e a mais complexa das conquistas que um ser humano pode almejar para si mesmo. Vale também como uma receita, a receita de um manjar desconhecido. Ela só existe porque podemos fazer do melhor modo possível, usando-a como inspiração. Cada um só precisa saber que cada manjar é diferente do outro. Cada um tem que aprender a realizar, com método próprio, sua própria alquimia. Somos seres gregários: sua receita servirá de inspiração a outros.

Disponível em: <http://www.marciatiburi.com.br>. Acesso em: 07 jun. 2016. [Adaptado].

01. No texto, é proposto

A) manter o foco, prioritariamente, na felicidade e, em segundo plano, no bem viver.

B) deslocar o foco da felicidade para o do bem viver.

C) deslocar o foco do bem viver para o da felicidade.

D) manter o foco, prioritariamente, no bem viver e, em segundo plano, na felicidade.

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02. No texto, há, dominantemente, traços

A) injuntivos e dialogais, uma vez que se oferece aconselhamento para vivenciar ações comuns à vida de qualquer pessoa e se fundamenta esse aconselhamento no testemunho de filósofos.

B) narrativos e injuntivos, uma vez que se evidenciam ações comuns à vida de qualquer pessoa e se oferece aconselhamento para vivenciá-las bem.

C) argumentativos e explicativos, uma vez que se assume ponto de vista e se recorre a explicações para fundamentá-lo.

D) explicativos e narrativos, uma vez que se recorre a explicações sucessivas na progressão do tema e se busca desenvolvê-las em um quadro de ações comuns à vida de qualquer pessoa.

03. No texto, a progressão do tema apresenta três momentos definidos do seguinte modo:

A) o primeiro momento corresponde aos três primeiros parágrafos; o segundo momento, aos quarto e quinto parágrafos; e o último, aos sexto e sétimo parágrafos.

B) o primeiro momento corresponde aos dois primeiros parágrafos; o segundo momento, aos terceiro, quarto, quinto e sexto parágrafos; e o último, ao sétimo parágrafo.

C) o primeiro momento corresponde aos três primeiros parágrafos; o segundo momento, aos quarto e quinto parágrafos; e o último, aos sexto e sétimo parágrafos.

D) o primeiro momento corresponde aos dois primeiros parágrafos; o segundo momento, aos terceiro, quarto e quinto parágrafos; e o último, aos sexto e sétimo parágrafos.

04. Em conformidade com o gênero discursivo, a linguagem do texto apresenta-se

A) exclusivamente na variedade informal.

B) exclusivamente na variedade formal.

C) com traços de denotação e de variedade regional.

D) com traços de conotação e de variedade informal. 05. Nos quarto e quinto parágrafos, o conjunto das citações de discurso alheio

A) esclarece a necessidade de se buscar a felicidade.

B) confirma a possibilidade de se alcançar a felicidade.

C) explicita a diversidade das concepções de felicidade.

D) enfatiza a aplicabilidade das concepções de felicidade. 06. Considere os trechos destacados nos parágrafos:

O que ocorre entre a receita e sua realização é um conflito entre teoria e prática. Decepcionar-se é fácil e perder tempo também quando não conhecemos o método e o significado dos ingredientes. Mas toda frustração, mesmo com um guia para fazer bolo, tem seu ensinamento. Sobretudo quando se trata de uma receita para ser feliz (1º). Ser feliz seria como realizar a receita sem falhas. Todas as sociedades em todos os tempos apostaram na possibilidade de uma imagem da felicidade com legenda, na qual o que é ser feliz estivesse bem explicadinho. Pingos nos ii da felicidade como confeitos em um bolo é tudo o que queríamos da vida. Que a felicidade viesse num pacote e, lá de dentro, não

precisássemos nem acionar um botão, nem ligar o fogão (2º).

Observando-se tanto a organização interna dos trechos destacados quanto o sentido desses mesmos trechos, há

A) dependência, em ambos os casos, do período imediatamente anterior.

B) independência, em ambos os casos, do período imediatamente anterior.

C) independência, apenas no primeiro caso, do período imediatamente anterior.

D) dependência, apenas no segundo caso, do período imediatamente anterior.

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07. Considere os períodos:

No senso comum, o território das nossas crenças mais imediatas (1°), que é partilhado por todos em ações e falas, ser feliz é uma promessa sempre revalidada. Guimarães Rosa, o lúcido escritor de Grande Sertão: Veredas (2º), dizia, ao contrário, que “viver é muito perigoso”.

Em relação aos trechos em destaque,

A) ambos determinam a flexão de verbo de orações principais.

B) ambos remetem para o que foi explicitado anteriormente.

C) apenas o segundo remete para o que foi explicitado anteriormente.

D) apenas o primeiro determina a flexão de verbo de oração principal. 08. Considere o trecho:

O meio tom entre inteligência e emoção, entre razão e sensibilidade é a mais inexata das promessas e a mais complexa das conquistas que um ser humano pode almejar para si mesmo. Vale também como uma receita, a receita de um manjar desconhecido. Ela só existe porque podemos fazer do melhor modo possível, usando-a como inspiração.

O sujeito da forma verbal em destaque apresenta-se explicitado no

A) período posterior ao que se encontra o verbo.

B) período em que se encontra o verbo e de modo redundante.

C) período anterior ao que se encontra o verbo.

D) período anterior e no período posterior em que se encontra o verbo. 09. Considere o trecho:

Decepcionar-se é fácil e perder tempo também quando não conhecemos o método e o significado dos ingredientes. Mas toda frustração, mesmo com um guia para fazer bolo, tem seu ensinamento.

No trecho, os elementos linguísticos destacados estabelecem conexão,

A) com diferentes relações de sentido, tanto entre orações quanto entre períodos.

B) com a mesma relação de sentido, tanto entre orações quanto entre períodos.

C) com diferentes relações de sentido, entre orações coordenadas.

D) com a mesma relação de sentido, entre orações subordinadas. 10. Considere o período:

Há algum mistério na execução do que vemos nas revistas e nos jornais, (1º) pois nem todas as pessoas interpretam, (2º) do mesmo modo, (3º) as indicações.

Em acordo com as convenções da norma padrão, as vírgulas presentes no período são

A) facultativas em todos os casos.

B) necessárias em todos os casos.

C) necessárias apenas no primeiro e no terceiro casos.

D) facultativas apenas no segundo e no terceiro casos.

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Didát ica Ge ra l 11 a 20

11. Na opinião de Libâneo (2015), a Didática é uma disciplina pedagógica indispensável ao

exercício profissional da docência, constituindo-se como uma referência para a formação de professores pelo fato de investigar os marcos teóricos e conceituais que fundamentam, a partir das práticas reais de ensino-aprendizagem, os saberes profissionais a serem mobilizados na ação docente. Considere as afirmações a seguir relativas à Didática na atualidade.

I É um sistema teórico de referência no qual há a articulação entre o conhecimento disciplinar e o conhecimento pedagógico.

II Tem como núcleo central o domínio de técnicas gerais que garantem a eficiência do ensino.

III Apresenta relações com disciplinas como a Psicologia, a Antropologia, a Sociologia, a Política, dentre outras, que ajudam na compreensão do seu objeto de estudo.

IV É um campo prático que explica, de forma racional e objetiva, o processo docente, apoiado em leis e categorias de natureza positivista.

Das afirmações, estão corretas:

A) I e II.

B) II e IV.

C) I e III.

D) III e IV. 12. Aprender se configura como uma unidade com o ensinar. Por meio do ensino, são sempre

potencializados a aprendizagem e, principalmente, o desenvolvimento humano, quando são criadas situações nas quais o estudante se apropria das ferramentas culturais que lhes permitem operar com a realidade e enfrentar o mundo com uma atitude crítica e criativa. Nessa perspectiva, aprender é um processo de apropriação da cultura universal e de interação social, na zona de desenvolvimento próximo. Essas ideias estão baseadas na concepção de aprendizagem de

A) J. Bruner.

B) H. Wallon.

C) L.S. Vygotsky.

D) J. Piaget.

13. Os conteúdos, sua seleção e sua organização estão relacionados com determinadas

concepções de ensino e de aprendizagem e igualmente com as finalidades da educação. As afirmações a seguir referem-se a essa categoria da Didática.

I As habilidades são um conteúdo do tipo procedimental.

II A aprendizagem dos conteúdos conceituais precede a formação dos conteúdos atitudinais.

III Os mapas conceituais constituem modos de representar a organização dos conteúdos na teoria de Ausubel.

IV As competências gerais do currículo se formam no marco de um dos componentes curriculares.

Das afirmações, estão corretas

A) I e III.

B) I e IV.

C) II e III.

D) II e IV.

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14. No quadro abaixo, há a descrição de uma das categorias necessária à organização e ao desenvolvimento do currículo na atualidade.

Integra teoria e prática, de maneira a concretizar os conteúdos curriculares em situações

mais próximas e familiares ao estudante. Potencializa uma aprendizagem de conteúdos

significativos, relacionados à cidadania, ao mundo do trabalho, da ciência, da tecnologia,

dentre outros.

A categoria do currículo a qual o texto faz referência é denominada

A) Flexibilização. C) Metacognição.

B) Contextualização. D) Transposição didática.

15. A avaliação da aprendizagem dos estudantes é uma competência profissional dos

professores. A fim de permitir que essa categoria da Didática possa cumprir suas funções durante a aprendizagem dos estudantes, uma correta atividade avaliativa do professor deve

A) garantir a intervenção pedagógica para a aprendizagem dos estudantes a partir de seus erros.

B) preparar instrumentos de avaliação final para garantir que os estudantes adquiram familiaridade com estes após responderem as provas.

C) utilizar os mesmos tipos de instrumentos de forma a evitar dispersão de informações ou de resultados.

D) priorizar a função classificatória da avaliação com a finalidade de estimular a criatividade dos estudantes.

16. As novas Tecnologias da informação e das Comunicações (TIC's) são ferramentas para o

desenvolvimento do currículo na escola. Em relação a sua condição como recursos didáticos, considere as seguintes afirmações:

I as novas TIC’s permitem o acesso ao saber numa lógica de ordem linear e progressiva como é definido nos programas das disciplinas.

II as novas TIC’s permitem aos professores trabalhar na fronteira do conhecimento que pretendem ensinar.

III o uso das novas TIC’s na escola exigem formar o julgamento, o senso crítico, o pensamento hipotético e dedutivo e a habilidade de pesquisa.

IV as novas TIC’s exigem que o professor se torne um especialista em informática para poder ensinar com esses recursos.

Das afirmações, estão corretas

A) II e III. B) II e IV. C) I e IV. D) I e III.

17. A interdisciplinaridade é uma das formas de se organizar os componentes curriculares na

escola. Duas professoras desejam planejar atividades de natureza interdisciplinar no currículo da escola e, para isso, procuram alguns fundamentos desse tipo de prática. Nos itens a seguir, estão as afirmações dessas professoras feitas com base nos fundamentos da interdisciplinaridade.

I A interdisciplinaridade é, essencialmente, o fim da prática educativa na escola.

II A interdisciplinaridade busca o estabelecimento de uma intercomunicação efetiva entre as disciplinas por meio do enriquecimento das relações entre elas.

III O ensino pautado na prática interdisciplinar procura formar estudantes com uma visão global do mundo, aptos para articular diferentes pontos de vistas.

IV Uma atividade interdisciplinar exige sempre vários professores de disciplinas diferentes.

Das afirmações, estão corretas

A) I e III. B) I e IV. C) II e IV. D) II e III.

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18. Uma das preocupações da escola deve ser desenvolver estratégias que possam favorecer e garantir a inclusão de estudantes com necessidades educacionais especiais. Na busca dessa inclusão, a escola deve

A) favorecer a aprendizagem dos estudantes surdos utilizando imagens e diagramas do objeto de estudo.

B) definir objetivos de aprendizagem diferenciados para os estudantes com deficiência visual.

C) favorecer o pensamento convergente dos estudantes com altas habilidades.

D) definir objetivos de avaliação diferenciados para estudantes com dificuldades motoras.

19. O livro didático é um recurso pedagógico estratégico para o desenvolvimento do currículo na escola. Numa reunião de planejamento para refletir sobre os livros didáticos foram feitas as afirmações a seguir:

I no livro didático, a finalidade essencial das fotos, das ilustrações e dos esquemas é motivar os estudantes.

II a contextualização dos conhecimentos no livro didático, deve estar pautada, fundamentalmente, no cotidiano dos estudantes.

III no livro didático, os conteúdos devem estar organizados segundo o princípio da flexibilidade.

IV os livros didáticos devem favorecer atividades de leitura e interpretação e de busca de informação.

Das afirmações, estão corretas

A) II e IV. C) III e IV.

B) I e III. D) I e II.

20. No planejamento de ensino, estão previstas, basicamente, as atividades que serão desenvolvidas pelo professor e as realizadas pelos estudantes para alcançar os objetivos pretendidos. As afirmações a seguir referem-se a essa atividade profissional dos professores.

I Uma etapa do planejamento de ensino é o diagnóstico inicial dos conhecimentos e a determinação dos níveis de assimilação inicial das habilidades a serem desenvolvidas.

II O planejamento de ensino deve garantir a elaboração de um plano para cada aula, com objetivos a serem atingidos, uma independente das outras.

III A definição dos procedimentos da avaliação do alcance dos objetivos propostos antecede a definição metodológica de ensino.

IV As unidades ou sequências didáticas são formas de planejamento que integram e flexibilizam as atividades de ensino e de aprendizagem de um conteúdo programático.

Das afirmações, estão corretas

A) II e IV.

B) I e III.

C) I e IV.

D) II e III.

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Co nhe c i ment os E spec í f i co s 21 a 35

O texto a seguir servirá de base para responder às questões 21 e 22.

The volunteer spirit: refugees seize the Rio 2016 opportunity

From Syria to Brazil

One of the volunteer refugees in Rio is Mohammad Ghannam, a 30-year old Syrian who left his devastated home country two years ago to build a new life in Brazil. "During the Games I want to introduce foreign visitors to the Brazilian culture that I am learning," he says. "I want to show off Brazil's heart."

Brazil has given thousands of Syrians the chance of a new start. At the beginning of May, a 12-year-old Syrian refugee was chosen to be one of the first 10 bearers of the Olympic Torch on the day it arrived in Brazil. Hanan Khaled Daqqah and her family arrived in São Paulo in 2015, under a humanitarian programme run by the Brazilian government. Some 8,000 special visas have been issued to Syrians under the initiative. Hanan now studies at a public school near her home, speaks Portuguese fluently and has many Brazilian friends.

For some Syrians, adaptation to life in Brazil has been relatively straightforward even though they are far from their homeland. Refugees say that Brazil's multi-ethnic culture has helped the integration process.

Disponível em: <https://www.rio2016.com/en/news/the-volunteer-spirit-refugees-celebrate-rio-2016-opportunity>. Acesso em: 16 jun. 2016

[Adaptado]

21. De acordo com o texto, o principal objetivo do programa humanitário instituído pelo governo

brasileiro envolvendo milhares de refugiados sírios é

A) capacitar voluntários para trabalhar nos jogos olímpicos do Rio de Janeiro.

B) possibilitar que pessoas tenham uma oportunidade de reconstruir suas vidas.

C) voltar a atenção do mundo para os efeitos devastadores da guerra.

D) divulgar a língua portuguesa e a cultura brasileira aos estrangeiros. 22. Segundo o texto, entre os fatores responsáveis pela fácil adaptação de refugiados sírios

como Hanan Khaled Daqqah ao Brasil está

A) o fornecimento de vistos gratuitos.

B) a natureza multiétnica do país.

C) a facilidade em aprender a língua.

D) o caráter receptivo da população.

Hanan (centre) studies alongside new Brazilian friends at school in São Paulo (Photo: UNHCR/Gabo Morales)

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O texto a seguir servirá de base para responder às questões 23 a 27.

Anyone Can Give a Memorable TED Talk

By CHRIS ANDERSON

April 29, 2016

What are you most afraid of? The answer volunteered by surprising numbers of people is: public speaking. The mere thought of stepping onto a stage in front of watching eyes is enough to make many of us break into a sweat. 3

If this sounds like you, you aren’t giving yourself enough credit. Worse, you might be missing a major opportunity. With enough practice, anyone can be a great presenter. I’ve seen hundreds of people who would 6

never have called themselves “naturals” give talks that brought down the house, generated buzz, maybe even changed someone’s life. All of them had one thing in common: They had something worth saying. 9

Take Richard Turere, a 12-year-old Maasai boy whom I met in Kenya several years back. He had a smart idea for helping his family protect its cattle from lion attacks at night. He had devised a system of lights, built from scrap-yard parts, that would turn on and off in sequence, 12

creating the appearance of movement. Richard installed the lights, and – presto! – the lion attacks stopped. Instead of seeking to kill the lions as they had done before, villagers now installed his “lion lights.” 15

But could we invite Richard to speak at the annual TED conference? He was painfully shy, his English was halting, and he struggled to describe his invention coherently. It was hard to imagine 18

him in front of 1,400 people, slotted alongside Sergey Brin and Bill Gates. But Richard’s story was so compelling that we 21

went ahead anyway. We worked with him to frame his story – to find the right place to begin and to develop a natural narrative sequence. Back home 24

in Kenya, where he had won a scholarship to one of country’s best schools, he practiced his talk several times in front of an audience. This helped 27

to build his confidence so that his personality could shine through. As Richard walked onto the TED stage three years ago, you could tell he was nervous, but that 30

only made him more engaging. As he spoke, people were hanging on his every word. When he finished, they stood and cheered. If Richard Turere could overcome his challenges to deliver a blockbuster talk, there is certainly 33

hope for you. First, ask yourself if you have something worth saying. Focus on identifying the kind of idea that a listener would receive as a gift. Next, give people a reason to care. You need to make a human connection and stir their 36

curiosity. Use intriguing, provocative questions to explain why something needs a closer look. If you can reveal a knowledge gap in their existing world view, they will want to bridge it.

Disponível em: <http://www.wsj.com/articles/anyone-can-give-a-great-ted-talk-1461940134>. Acesso em: 20 jun. 2016. [Adaptado]

23. A expressão break into a sweat (linha 3) é utilizada pelo autor do texto para referir-se ao

A) interesse crescente de voluntários dispostos a proferirem palestras na África.

B) medo que os palestrantes sentem ao subirem no palco e encararem a plateia.

C) sentimento de surpresa demonstrado em relação ao conteúdo das palestras TED.

D) arrependimento que geralmente afeta as pessoas que perdem uma oportunidade.

Richard Turere speaks at TED2013. PHOTO: JAMES DUNCAN DAVIDSON/TED

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24. Suponhamos que um professor de inglês decida simular apresentações orais do tipo TED Talk com seus alunos em sala de aula e estes reajam com insegurança. De acordo com as informações apresentadas no texto, o professor poderia encorajar seus alunos dizendo que

A) a possibilidade de conseguir um emprego com Sergey Brin e Bill Gates é maior para pessoas que ministram boas palestras.

B) as chances de alguém tornar-se financeiramente bem-sucedido realizando palestras aumentam consideravelmente.

C) crianças de uma escola africana têm mudado a vida de centenas de pessoas através de suas palestras inovadoras.

D) pessoas que não têm o dom natural da oratória podem proferir excelentes palestras a partir da prática sistemática.

25. Segundo o texto, uma dica que um professor pode dar a seus alunos para proferirem boas

TED talks é

A) instigar a curiosidade da plateia.

B) ignorar perguntas provocativas ao final da palestra.

C) oferecer uma visão aprofundada sobre o assunto.

D) convencer a plateia de sua visão de mundo. 26. Em relação à experiência do garoto de 12 anos, Richard Turere, com sua palestra TED sobre

a ideia de luzes para espantar leões no Quênia, conclui-se que

A) o sucesso de sua palestra lhe garantiu uma bolsa de estudos em uma das melhores escolas do seu país.

B) o fato de ele ter estado demasiadamente nervoso durante a palestra fez com que as pessoas não entendessem completamente a sua proposta.

C) o parco domínio de inglês fez com que ele não conseguisse explicar a sua ideia de forma coerente.

D) o auxílio da produção do evento na construção da sua narrativa foi fundamental para que ele adquirisse confiança em seu desempenho.

27. O segmento textual people were hanging on his every word (linha 31) representa uma metáfora

para indicar que a plateia estava

A) solidária ao nervosismo do estudante.

B) esperando o momento de levantar e sair do auditório.

C) com dificuldades em entender o inglês de Richard.

D) interessada na fala do palestrante.

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A situação a seguir servirá de base para responder às questões 28 e 29.

Suponhamos que um professor de inglês tenha visto este post em uma rede social e resolva utilizá-lo em sala de aula.

28. O professor sugere que os alunos consertem o problema de ambiguidade que o segmento I like cooking my family and my pets apresenta. Para resolver o problema, os alunos devem

A) excluir o trecho and my pets.

B) adicionar uma preposição antes de cooking.

C) acrescentar uma vírgula após cooking.

D) inserir um ponto final após pets. 29. Ao abordar o propósito comunicativo do gênero, o professor explica aos alunos que o autor

do post utiliza o segmento Don’t be a psycho; use punctuation com a intenção de

A) criticar os professores do grupo em que o post foi publicado.

B) aconselhar os leitores a escreverem de acordo com as regras.

C) incentivar o compartilhamento da postagem.

D) questionar o uso da gramática normativa.

https://www.facebook.com/WeAreTeachers/?fref=nf

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O texto a seguir servirá de base para responder às questões 30 a 35.

Is technology a silver bullet for language teaching and learning?

Technology such as Twitter and videos does support language learning, but teachers will

only see the benefits if it goes hand-in-hand with a change of pedagogy

Martin Williams

"There is no longer a four-walled classroom," says Dr Cecilia Goria, of Nottingham University's Language Centre. "Teaching and 3

learning now extends beyond that."

Technological innovations have changed language learning radically from the old-6

fashioned image of pupils learning lists of verbs out of textbooks. Although language teaching has a long history of using tech, 9

dating back to the 1960s, recent developments such as social networking and easy-to-use video cameras have removed many of the limitations. Whereas using tech may have once meant 12

a weekly trip to a computer lab, it can now involve anything, from Facebook and Twitter to podcasts and videos in the classroom. The question is: should teachers try to evolve their teaching to fit with the latest gadgets, or should they stick to their old ways? 15

Those who use tech say the advantages are obvious. Russell Stannard, a linguistics lecturer at Warwick and founder of a teacher training website, says that languages and digital technology are a natural fit. "Language development is around four skills – reading, writing, speaking and 18

listening – and all of those are facilitated by technology. There's a very strong link between the affordances of technology and the type of things we're trying to do as teachers."

Another major development in language tech has been the use of video, according to Stannard. 21

"The potential of video is incredible," he says. "It could be instructions, presenting learning materials or students producing videos themselves. They could pretend they're telling the news in the foreign language, they could act out a job interview situation, or put videos online for 24

students in Europe about their local town. We could even prepare for oral exams by working in groups, filming it and then watching it back."

Anecdotally, the using technology seems like a perfect way to enhance language learning. But 27

what solid evidence is there that it actually makes a difference?

"There's lots of evidence that giving students extra chances to communicate in the language are very motivating," says Mark Warschauer, professor of education and informatics at the 30

University of California. "Use of Twitter, email, discussion forums, Skype, and other tools can provide authentic communication opportunities that are too often lacking in language class."

Increased exposure and interaction may be positive features to learning, but assessing the 33

effectiveness of specific, individual tools or apps is more difficult. "How do you measure the impact of technology in teaching? says Stannard. "It's such a difficult thing to do because you can never control the other variables." 36

Stannard says the trick is to put the pedagogy first, not the technology. "You've got to know why you're using it. Teachers do need to learn to use new technology, but the driving force should always be the pedagogy behind it. 39

Disponível em: <http://www.theguardian.com/teacher-network/teacher-blog/2014/may/12/technology-language-teaching-learning-pedagogy>.

Acesso em 23 jun. 2016 [Adaptado]

12 Prefeitura Municipal de São Rafael �Concurso Público 2016 � Professor de Inglês

30. Diante da discussão atual acerca do potencial da tecnologia para o ensino e a aprendizagem de línguas, o texto vem acrescentar que

A) a prática do professor precisa evoluir para acomodar os últimos avanços dos dispositivos tecnológicos.

B) a visita semanal ao laboratório multimídia da escola precisa considerar a inclusão de atividades nas redes sociais.

C) a tarefa de memorização de listas de verbos irregulares deve passar do livro didático para as telas do computador.

D) a implementação das tecnologias em sala de aula deve ser acompanhada da mudança na pedagogia.

31. A expressão there is no longer a four-walled classroom (linha 1) indica que

A) a estrutura física das escolas não acompanha os avanços da tecnologia para a educação.

B) a utilização da tecnologia para fins de aprendizagem é uma realidade fora da sala de aula.

C) a aprendizagem presencial de línguas no âmbito das escolas está com os dias contados.

D) a estratégia de colocar listas de verbos nas paredes da sala de aula não é mais adotada pelos professores.

32. Em relação ao uso da tecnologia no ensino de línguas ao longo da história, o texto afirma que

A) avanços recentes têm tido um papel importante na remoção de obstáculos para o uso de tecnologia na sala de aula.

B) práticas no laboratório de informática da escola vêm sendo intensificadas desde o advento das tecnologias digitais.

C) inovações tecnológicas vêm sendo acompanhadas de cursos de capacitação dos professores para utilizá-las.

D) atividades com câmeras de vídeo nas aulas de línguas têm sido realizadas há cerca de cinco décadas.

33. Os pesquisadores consultados pelo autor da matéria publicada no The Guardian apresentam

uma série de vantagens promovidas pelo uso da tecnologia no ensino e aprendizagem de línguas. Considere as vantagens apresentadas nos seguintes itens:

I o desenvolvimento das quatro habilidades linguísticas é impactado positivamente pelas tecnologias digitais.

II a tecnologia pode estabelecer uma conexão direta entre o que os professores vêm fazendo em diversas partes do mundo.

III o uso de vídeos para simular entrevistas de emprego em inglês pode aumentar as chances dos alunos no mercado de trabalho.

IV as práticas comunicativas mediadas pelas tecnologias digitais podem trazer à sala de aula a autenticidade que geralmente faltava.

Com base no texto, os itens que apresentam vantagens provenientes do uso da tecnologia que foram citadas pelos pesquisadores são

A) III e IV

B) II e III

C) I e II

D) I e IV

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34. Diante da leitura do texto, se questionado pelo coordenador de sua escola sobre uma possível desvantagem do uso de tecnologia no ensino de línguas, um professor deveria mencionar que

A) o aumento da exposição dos alunos às ferramentas digitais pode resultar na diminuição da motivação para atividades em sala de aula.

B) a interação entre os aprendizes em ambientes digitais pode impactar negativamente as oportunidades de comunicação face a face em aula.

C) existe o risco de que o incentivo ao uso de redes sociais em sala de aula possa gerar vício e dependência nos aprendizes.

D) há ainda pouca evidência científica sobre a real eficácia do uso de aplicativos e ferramentas específicas no ensino de línguas.

35. De acordo com o texto, o papel do professor na implementação dos dispositivos tecnológicos

na aula de línguas envolve

A) garantir que as escolhas pedagógicas prevaleçam em relação às escolhas tecnológicas.

B) alertar os alunos sobre os possíveis danos que o uso excessivo da tecnologia possa causar.

C) estar sempre atualizado em relação aos últimos avanços tecnológicos para a educação.

D) aprender a manusear de forma eficiente as ferramentas tecnológicas que pretende utilizar.