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Por linde Andam o& Submarinos - Fantasma?Leio em FORA ?E RUMO no 3.» página

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INICIA A CAMPANHANOS BRAÇOS DO POVO

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ANO I - SEMANA DE 19 A 25 DE FEVEREIRO DE 1960 - N.° 52

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REDAÇÃO: AVENIDA RIO BRANCO, N.° 257 - SALAS 1711/1712

CONSAGRAÇÃO DO POVO CARIOCA «o candidato nacionalista foi a manifestação prestada ao ma-rechal Teixeira Lott no último dia 15. Dezenas de milhares de pessoas, conduzindo centenas de faixas e

participaram na imprwwnwuito «omoratração, que foi uma arrancada triunfal para as¦ ¦ i\ èítit^éit^ página;. ''i L

ArmandoFalcãosabotaclassificação.Texto no 11." pagino.

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I Violênciascontramarítimosde Macau e

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0 janistaCarvalho Pintodefende oaumento dos

Areia Branca j remédiosTexto no 7." página i

4 Reportagem na 11." pág.

ATE QUANDO COMBATEMMOSQUITOS DEFENDEM

OS MONOPÓLIOSREPORTAGEM NA 3.a PAGINA

WTTNâSBMSCom a grandiosa manifestação do dia 15 a cam-

panha pela vitória da candidatura nacionalista domarechal Teixeira Lott entrou em uma nova etapa.Saiu das discussões partidárias para as ruas. Come-çou a encontrar seu verdadeiro clima, a alimentar-se

do entusiástico apoio popular.O calor com que o povo carioca homenageou o

candidato nacionalista derreteu a propaganda menti-tosa da imprensa Janista. quo pretendia caracterizasá eandldatora Lott como «ma trdetattva *0 «*P«\«-ddspròvidd do «percussão no selo do poro, A^ reau-dado o bem outra. Enquanto a e«ndldafi»ia Jdnio per-de substância após a desastrosa «tournée» do circo ja«nista pelo norte do pais, enquanto alguns gruposudenistas buscam a salvação no apelo a novas lor-mulas, a candidatura nacionalista vence a etapa aesua consolidação e ganha a praça pública.

Como se explica a receptividade popular ao nomedo marechal Lott?

E* que o povo vem identificando nas forças poli-tlcas reunidas em torno de Lott aquelas que repre-sentam, fundamentalmente, os interesses nacionais opopulares, em contraste com os grupos econômicos en-treguistas e reacionários que patrocinam Jânio. Naoresta dúvida de que há também setores antinucionaise antidemocráticos no conjunto de lôrças que apoiamLott. Mas o importante é que tais elementos nao es-tão conseguindo dar a tônica à campanha do Maré-chal. O povo sente, assim, que o programa dacandi-datura Lott formulado em recentes declarações docandidato, adquire um acentuado cunho nacionalistae democrático e mereço o apoio de todos os brasileirosinteressados na emancipação e no progresso do pais.

Em face desse quadro, uma conclusão se impõetA candidatura Lott ganhará tanto maior base de

massas e terá tanto maiores possibilidades de vitóriaquanto mais fôr impulsionada pelas forças naciona-listas e populares. E' o apOio maciço o decidido dosoperários, dos estudantes, dos intelectuais, das cama.das médias da cidade e do campo, de todos os pátrio-

tas, que pode anular as tentativas de desvirtuamentoe lmpopularização da candidatura nacionalista porparte de alguns reacionários nela engajados a contra-gosto e com intuitos sabotadores, tais como ArmandoFalcão. Amaral Peixoto e Pais de Almeida.

A fim de assegurar e ampliar a base eleitoral docandidato nacionalista ê necessário, portanto, multl-plicar os comitês unitários pró-Lott e Jango, não per-mitlr que vinguem as tentativas dlvislonistas, dlna-mizar a campanha nas fábricas, nos bairros, nas es-colas, nas ruas, intensificar a propaganda, os comi-cios e o alistamento, fazer da campanha de Lott-Jangouma verdadeira campanha de massas.

(Continua na 3.» páejlna) iTiFtípSg

ESTUDANTES3X

vPÓ5AREVOGAÇÃ(DO AUMENTO

JÂNIO EXPULSO DO SINDICATO DE ITAJAI, SANTA CATARINALeia em "Circo Janista" na 3.a página

I

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* NOVOS RUMOS

Exército participa ía refwraçii it Cf*a »

uartéis São Transformados Em Escolas:Soldados

Avançamos por «una es-Irada central até o extremoueidental cia Ilha, De umaüo e «« outro, o.- campos

u* Cuba recobraram «euKiplendor de antes Dlr-se-Ia que há nova ivída na»Inúmeras plantações de ta-baco que margeiam a eslra-nu. Novos campos foram la-vrado» e da terra brotam,com a côr verde da esperau-ijti novas plante.?.

Saímos de Banana comuma missão jornalística es-peeifloa; cobrir o noticiáriod« um Julgamento revolu-i-lonário no Regimento nume-ro 6 de Pinar dei Rio. Masè*e objetivo inicial ficaraquase esquecido. Sem que-rer assistimos a um Julga-mento menos espetacular,porém mais significativo,une o que condenou a 25 e

Ía bombafrancesa

A explosão cie umabomba atômica pela Fran-eu, no deserto do Saara,apesnr da condenaçãofurmal da ONU. tem mos-har (pie. embora a ten-üência atual seja franca-,mente tavoravel a coexi»;lêitcia pacífica, ainda haresistências sérias a ven-«•r. ftste fato é reforça-d,, pela satisfarão que aexperiência provocou emHiiim, onde pontifica •política de suerra-friapromovida pelos niilija-,;Rla« de Adenauer. Am-da que inteiramente ifto-lado, o aplauso do Go-Nriiio da Alemanha Oci-dental, que, aliss. ajudoua Vrança a realizar a ex-un-iêncu mostra que oshomens da poiitica «apartir de posições de fôr-ç«" uao cederão sem ln«Ia 1 pressão doa povoac-m favor d* P*s.

Qual o proveito que opovo francei poderá ti-rar desta experiência que,¦ rgiindo o jornal eonser-vador «I-e Monde» cintouimportância eorrespon-dente a cerca de 55 bi-lliões de cruzeiros? A re-ação causada «m todo Omundo, desde o protestoveemente do Japão e d»K.U', ao coniçelamentodou bens franceses emCana e a retirada do em-baixador do Msrrocos na1 rança, mostra que a po-»ição do próprio Poderpi-.noal de De Gaulle de-Irriorou-se considerável-mente no plano interna-liunal. internamente, o(lurfrno da V Repúblicanão conseguiu iludir axguinde» maksaa com wuanafirmações de que o ar-iiiameiilo nuclear trariade >ulla a «grandexa» quea Franca perdeu com aderrocada de «eu impe-cio colonial,

O único e verdadeirou-Miliado da bomba alô-inicu francesa é consti-luir mais um obstáculo àa.ciiiaturn de uni acordoproibindo as experiênciase o fabrico de armas nu-clc-areu, maiii uma difi-culdade a vencer no ca-iniiihu da coexistência pa-ciliia

Fausto Cupertino

boaboram Ia3o anos de prisão a dois ri-riacho* norl c-amerleanos,

E mrio-ciia quando avis-tamos as instalações mlUta-rts, Alguns edlfcios rodea-àos cie irrra lavrada. Issov.os chama a atenção. An.te$, essas terras eram bal-dias e eram utilizada-, paraprática-, militares. Hoje, ossoldados exercitam, sobreesses terrenos, a agricultu-ra; semeiam frutas, árvores,iriam porcos, carneiros eaves para abastecer-se, eanula para abastecer algu-ma cooperativa próxima.

Penetramos no quartel ecumprimos nossa missão jor-nallstlca. Mas não estamossatisfeitos. Queremos vercomo são por dentro osquartéis da Cuba revolucio-nárla, Um tenente revolu-clonário nos guia, para sa-"-fazer nossa curiosicíade.

SOLDADOSTRABALHANDO

O primeiro edifício é um

amplo galpão onde traba-lham 25 soldados revolucio-nários, Fabricam blocos decimento. Ha centenas de blo-(os secando, enquanto ou-tros saem dos molde».

— Com 200 destes blocos— nos diz o tenente — cons-truimos uma casa para umcamponês. Nosso lema é:"Onde houver uma cabana,haverá uma casa". Cada diaconstruímos blocos suflclcn-tes para uma residência desala. sala úc jantar, três dor-mitórios, saguão, cozinha ebanheiro com serviços sanl-táiios.

Mentalmente fazemos umarepresentação do que sem-pre foi a cab.uia. a casacamponesa, com seu chão dcterra e paredes cie folhas depalmeira, onde pululam osinsetos de toc/os os tipos.

Ao afastarmo-nos, vemosJunto ao galpão, um tanquedc guerra abandonado, se-midestruido, oxidado. Ê, tal-vez, um símbolo do atual

eíorma Agrária!Por JOSÉ PRADO LABALLÓS

(Exclusivo paro NR)

momento de Cuba, Os ele-mentos de destruição, u ar-mas, se enferrujam lenta-mente e ninguém os lamenta.

A 25 metros ci-e distância,outro amplo galpão, um tnn-to fora ce ordem. Em seuinterior, 200 fogões a que-rosene amontoam-se aguar-dando o momento de subs-tltuírem os primitivos fogõesdos "guajlros".

Sao também construi-dos pelos nossos soldados —Informa o tenente Tellerla,chefe do Departamento. —Fabrlcnm-se 10 por dia.

QUARTÉIS EM ESCOLASPor quanto tempo essas

coisas a e r a o construídasaqui? — perguntamos,

Nfto multo. Este quarteltambém será entregue ao Mi-nistério da Educação, para le-

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Nas cooperativas agrícolas reôentementê formadas, os soldados' revoluciona-rios ajudam os camponeses a construir casas para substituir as choupanasem aue moraram alé agora. Na foto v emos aaM**« rio nmn coonerativn sende

term inada.

vantar um centro escolarem seu lugar. Já entregamos15 quartéis, apenas nestaprovíncia.

E depois?Irtmos para outro lu-

«ar. Queremos "Uma casapara cada família campo-nesa"!

Regressamos ao comandopro fundamente lmpreaslo-nados e interessados em vermais alguma coisa.

o comandante nos apre-senta a um tenente. Trata-se do delegado do InstitutoNacional de Reforma Agra-ria (INRA), na sons PR-1,

que abarca os municípios deSan Juan • Martin»* •Ouane.

Embarcamos num automô-vel e começamos a penetrarnaquela zona, fundamental»mente fumagelra.

Percorremos 20 quilôme-tros e nos encontramosnuma grande plantação detabaco,

UMA COOPERATIVAQUE COMEÇA

«- Esta propriedade per-tenceu ao ex-represuitanteEnrique Saludesnos, informao tenente — Estabelecemosaqui uma cooperativa agro-pecuária, onde atualmentetrabalham 56 agricultores •110 trabalhadores agrícolasque se oiupam das semea-duras de tabaco e das duasmil caboças de gado exis-tentes.

¦¦- Este ano — acrescentao tenente — produziremosnesta cooperativa 290 ml!dólares em fumo • 80 milem gado. Ademais, planta-mos pomares e cuidamos deprodutos em quantidades su-«cientes para o consumo.local, ,. „ ,

. Os' . camponeses , receberaaqui o salário que a lei es-tabelece. e, além disso, são-lhes distribuídos 8 por centodai receitas dt cooperativa,

¦WS WTHim»

Sob o lema «mobiliar uma casa por dia», os solda-dos do exército revolucionário constróem móveispara as recém-construídas casas para os campo-neses. Na foto vemos um soldado terminando um

armário.com a venda das colheitas.Por outro lado, sáo-lhes ía-cllltados créditos para quepossam incentivar as cultu-ras, vlveres, roupas e medi-camentos, que obtém, a bal-xo prtço, nas lojas do po-voado.

A propriedade tem cercade 100 "cabnllerlns" (1.330hectares), 80 aas quais der/1-cadas ao gado e as 20 res-tnntes ao fumo. Sm divcrsaszonas da propriedade entãosendo levantadas 56 casas neblocos de cimento, para agrl-cultores e suas famílias. Ou-trás 40 são levantadas numaesplanada para os trabalha-dor?s acríeolps.

EM PLENO CAMPO,POYOADOS NOVOSRcinl Íamos a caminhada.

O automóvel avança, as ve-zes com dificuldade, por ca-mlnhos ainda não conclui-dos, e entramos no coraçãoda campina. Logo, algo noschama a atenção. Em meiode uma planície um povoa,do está sendo construído.Modernas e amplas casas dediversas çôres írguem-se emWvrio de Uma espaçosa, ave-nida. Já foram cclificadasfi!) casas, algumas de doispavimentos. No total, serSofeitas 1110, suficientes para

alojar outras tantas faml-lias da cooperativa "Herum-nos Baini", organizada napropriedade "Pancho Pe-rez", que pertenceu a umlatifundiário.

Falamos com o responsa-vcl pela construção, Mos.tra-nos uma ampla edlíica-ção levantada na Parte muielevada da planície.

— Este é o centro escolar.Tem sete salas com captei-dade para 30 alunos caos,uma, separados por pitio.-,Internos que lhes dlo umaventilação adequada. Estatotalmente equipado eommóveis e utensílios qus oi*-recém to aluno as malonscomodidades para entregar-se ao estudo.

Ao centro, a loja do t*-voado. Substituirá as tradl-cionais vendas camponesas,onde os produtos oram vtn-didos a preços «levados.Agora os camponeses pode-rão adquirir vlveres, medt-camentos e roupas a umbom preço.

a cooperativa "HetmtnosBaina" é também agrpp»-çu,Aria;. este ano produslráum milhão àe dólares *mtabaco.

As casas que «qu! estão(Concluí na 9.» página)

¦JP^ ..J-^^-W—w * —* -~* ag^ygasagsssag agaacsBí^giiarttagg^SfS.-;

O COMBINADO SÍDERO-METALÚRCiCO DE ANCHAN~*~~~»^LUI£ CARLOS PRESTES ssassasg S55B3

NOVOS RUMOS

Diretor — Mdrio AlvesGerente - Guttemberg

CavalcantiRedator chefe - Orlando

Bomíim Jr.Secretário — Fragmon

BorgesREDATORES

Almir Matos, Rui Facf),Paulo Mcit* Lima, Mariada Oracéi I.i'is Ghilariliiil,

MATRIZRedação: Av. Rio Brai-ro,

257, 17 andar. S/1712— Tcl: 42-7344

Gerência: Av. Rio Bron-co. 257, 9 andar, S/305Endereço le logra Hco -

«NOV05RUMOS»ASSINATURAS

Anual .... CrS 'Ajn.mi j

Semestral, KjiJ.nO |Trimestral

" 7».00 |Aére« ou sob reciílro. |

despesas à pari'' ilN. avulso .... Cr.$ 5.00N, atrasado ..

" 8,00 ;j

)

Os êxitos alcançados pelo povo chinês na cons-tntçâo do Bocialismo sáo impressionantes e podemS2i' verificados, tanto nag cidades como no campo,no terreno da produção industrial como no da pro-dução agrícola, no que tange ao bem-estar e fellei-dade das grandes massas trabalhadoras, no terrenoda üiiúde pública, assim como no da dlíustto da ins-tinr.âo popular, da elevação do nível cultural, cien-ti tico t íiilistico da população do pais. Mas é vlsi-i;'iu:o os grandes centros industriais do Nordeste daChina (Cheniang, Ancluin, Puchuan, etc.) que se podomelhor avaliar a Impressionante obra realizada emiiivna.t de/, anos, ao transformar a velha China, atrn-pada e semlcolonial, em poderosa potência industrial,possuidora de unia Indústria pesada moderna que Jrt.produz sr máquinas, veículos, ferramentas, combua-tlveis e demais materiais necessários á reallxaçáoda progressiva inclustiiallzaçâo do país, tudo aquiloque reclama a montajrem das numerosas fábricas ousinas a serem construídas segundo os planos es-tala;F

Foi no Nordeste do pais, na antiga Mandchúrla,que compreende as províncias de Liaonlng, Klrin olle.llunglílang, que o governo e o Partido Comunistaconcentraram seus esforços, visando, através da re-t-ciiistnição de velhos empresas paralelamente comh construção de novas, estabelecer a indústria pe-n.;n que pudesse servir de base para a Industrializa-cm de tedo o pais. Como é sabido, a China era ump.ii-c industrialmente atrasado. Predominava a in-ilúslria leve e mesmo nesse setor apenas a indústriatêxtil tivera algum desenvolvimento. Quanto a in-dústria pesada, era incipiente e tipicamente colonial.Cuidava fundamentalmente da extração de mineraisp«rn a exportarão ou de sua primeira elaboração,em empresas atrasadas, em que os trabalhadoresPiam brutalmente explorados. Esses empreendlmcn-tos, inicialmente nas máon dos impcríalistas Japoní-sec e. após a denota militar destes, em 1945, nas doKiiomintang. concentravam-se na referida regláo, ri-i ,i i ni carvão, minérios de ferro e oittrog rocursosnat tirais.

Aliás, a distribuição geográfica da indústria naChina, como natural de.corréncls. dn sou caráter co-li.nial, era altamente Irracional. Em 1952 ao ter-i: -imi- o pciio-o de reconstrução econômica (1940-3!)õ2t, as indústrias que produziam mais de 70% dovai • total da produção industrial do pais estavamlocalizadas nas províncias litorâneas. Os planos es-talais de construção econômica, a partir do 1-' P'a*t.., Qüinqüsnal (lf)53-57), procuram corrifrlr essa dts-tiibuiçãci Irracional, substituindo-a por outra, mnlsh.; anr,d-' iif, condições objetivas.

An sír'elaborado o 1.' Plano Qüinqüenal (19M-r.7 i, ;;i sc levou cm conta a necessidade de uma to-t-¦ l utiliza-lo das bases industriais que existiam noí.'i)r«!r;tj do pais. cm Shangai e noutras cidades, Bra]i ¦",•: i". particularmente, a reconstrução da basenidiisliial do Nordeste que tem como centro o com-binado de produção de ferro e aço de Anchan, co-mo maneira mais acertada dc conseguir-se a maiarápida expansáo da produc&n bãslca indispensável ásImediatas exig-ínrias da economia nacional e capaz

de ajudar na criação de novas áreas Industriais. Kraprevisto ainda o reforçamento da baee induirtrlal doNordeste por meio da construção de novas empresasque utilizassem os recursos naturais locais • a pro-duçâo das velhas empresas reconstruídas.

A base industrial do Nordeste tem «ido, assim,desde a libertação, o núcleo econômico cujo traba-lho tem permitido o rápido desenvolvimento da pro-duçâo em todo o pais- Com o 1-' Plano Qüinqüenal,o nordeste da China tornou-se o centro Industrialmais Importante do pais * a base efetiva de todo oseu desenvolvimento econômico. Quarenta e uma uni-dades de produção, reconstruídas ou Inteiramente no-vaH (fábrica de tubos sem costura, de laminados P«-sados, rústicos e contínuos, etc), foram agregadasa0 Combinado Sidero-metalürgico de Anchan, centroda produção Industrial de base da regilo, entre os«nos de 1953 e 1957. A produção de ferro e aço deAnchan aumentou rapidamente, o que contribuiu de-cislvamente para a realLsaçao com êxito dos progra-mas estatais em todo o pais, permitindo a constru-çfio de usinas e fabricas, a abertura de novas minas,a construção de ferrovias, de pontes, etc, assim co-mo a Intensificação dos trabalhos de prospeçao geo-lógica-

Para que se possa ter uma idéia dos ritmos ai-rnnçados no desenvolvimento da produção em An-ehan 6 necessário nfto esquecer a situação em quesc encontrava a empresa em 1948, quase completa-mente destruída, paralisada e incapat de produzir.Além disto, a reconstrução era difícil, já que os ope-rarioB haviam sido dispersados em sua maior partee poucos restavam na região, faltavam materiais »a documentação desaparecera. Apesar disso, em Ju-lho da 1949 um alto forno comoça a produxlr e asmlnas reiniciavam a exploração. Em pequena escalacomeçava a produção de coque e de aço. Em 1952,estava porém terminada a reconstrução • o nivel daprodução aproximava-se do alcançado pelos japonê-ses em 1943. A produção anual de aço chegava a780 mil toneladas e a de ferro gua» a 830 mil tone-ladas. Em 1953, com o inicio do 1* Plano QUinqüe-nal. começava a ampliação e transformação da «m-prêBa, que, em 1957, Já pródutia 3.380,000 toneladasde ferro guw.. ou 4 vezes mais que em 1962, e -. ¦ •2.910.000 toneladas de aço, ou 3,71 vêses mais qu«em 1952. Simultaneamente, r empresa, que tinha umcaráter colonial, onde nfto havia segurança para otrabalho, em que nfto «? cuidava do bem-estar dostrabalhadores e que tinha um nível de produção mui-to baixo, transformava-se por completo, alcançandoaltos nivels de produtividade e as características deuma empresa socialista moderna. Enquanto, em 1949,produzia apenas 250 tipos de máquina* e matinaisdiversos, Já em 1958 elaborava 5,700 tipos de má-quinas, ferramentas e materiais diversos. Ajudandona reconstrução econômica do país, o Combinado deAnchan enviava 2.non vagões de material, em 1949,¦10.000 vagões, em 1952, e 200.000 vagões, em 1958.A partir da libertação, o Combinado de Anchan for-neceu ao pais mais de 12 milhões de toneladas dematerial de aço, atendendo às necessidades de maisde duas mil fábricas de todo O país-

Além de táo grande produção, o Combinado deAnchan tem também fornecido técnicos e operáriosespecializados a todo o pais. De 1954 a 59, foramenviados 80 mil técnicos e operários especializadospara numerosas fábricas de todo o pais e, simultá-neamente, cerca de 70 mil operários de outras fá-bricas foram praticar e especializar-se em Anchan.

E' igualmente notável a batalha que se trava,sob a direção do Partido Comunista, visando aumen-tar a produtividade em todos os setores de trabalho.Em 1958, chegou-se a produzir, por metro cúbico deforno, uma tonelada de ferro em 24 horas, mas no1." semestre de 59 chegava-se a 1,63 toneladas e no2 '> semestre a 1,7 e 1,8 toneladas. Sob a dominaçãojaponesa jamais se produziu em Anchan mais de 0,8toneladas, por metro cúbico de forno, em 24 horas.Qusnto li produção de aço, que era, em setembro de1909, dc 15 a 16 toneladas diárias, chegava, em ou-tubro, a 18,7 toneladas diárias e logo a seguir a 19,22toneladas diárias, para atingir na véspera do dia emque visitamos a empresa o total de 19,35 toneladas.

Os êxitos alcançados devem-se fundamentalmen-te ao entusiasmo dos trabalhadores nos quais se apoiatoda a atividade do Partido Comunista. Outro fatorimportante que permitiu a rápida reconstrução daempresa e as novas construções está na considerávelajuda da Unlfto Soviética, questão que abordarei empróximo artigo.

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19 a 25 - 2 - 1960

0 CIRCOJANISTA

tm tua recente cx<cursão a Stmla Catarina,Jânio Quadros foi con-vidado pelo» trabalhado-rei de um sindicato dellajaí a realizar umasabatina com os opera-rios, na sede do sindi-cato,

Jânio, muito satisfei-to. aceitou o convite efoi ao sindicato. Ai,pronunciou uma pai cs-tra, Como falava a tra-halhadores, referiu-se àPrevidência Social eatacou violentamente oGoverno por não reco-lher as cotas detidas aosInstitutos,

Tudo ia muito bem,quando um trabalhadorpediu m palavra e, comtoda serenidade, decla-ron que estava de acôr-do com a critica feita aoGoverno. Mas — acres-centou — é preciso lem-brar qu* quando V. Exa,estava no Governo de S.Paulo, faaia a mesmacoisa, isto i, não reco-Una as cotas devidas pe-Io Estado às instituiçõeslocais de previdência. Aobservação do operáriofoi entusiástica menteaplaudida pela assistèn-cia.

Desesperado, e numdos seus costumeirosacessos de cólera hitle-rista, Jânio nem preten-deu justificar-se. Gritou,apopléticot

— Quem me deu oaparte é um provoca-dor! Deve ser algum co-mnnista infiltrada naassembléia! Exijo daassembléia que este pro*tocador seja expulso!

Sem perder a sereni-dade, » trabalhador re-tomou m palavrat

~—0$r. comete iolsenganos. Primeiro, nãosou nenhum proveea*dor, sou m $eerêtârio éoSindicato. Segunde, osr. i convidado meu ode meu* companheiros.Portanto, te alguém de-re ter expulso daquinão »ou eu, mas o se-nhor, que nâo sabe dis-cutir com o» trabalha-dores.

Mais furioso ainda,resmungando xingamen-tos e palavras ininleli-giveis, Jânio *e conven-ceu de que o melhormesmo era abandonara assembléia. Meteu orabo entre as pernas eem um minuto deixoua sede do Sindicato.

I¦ Com a aproximação dadata da visita de Eisenho-wer, aumenta a propagan.da em torno da «melhoriadas relações brasileiro-ame •ricanas» « do «reforçamen-to da tradicional amizadeentre os dois paises». Aocasião é boa, portanto.para repetir a pergunta: aquem tem beneficiado es

atas relações, de que nosItem servido esta amizade?O embaixador brasileiro

!em Washington, Walter!iMoreira Salles, apesar de'falar em tom «respeitoso».o cheio de rapapés, deuuma resposta em recentediscurso.

Disse O sr. Moreira Sal-les: «Os paise da AméricaLatina tentam evitar maiordeterioração da posição

,'. econômica das nações ex-1 portadoras de café. Nosso

objetivo não é levantar opreço do café, mas evitarque desça a níveis desas-trosos». Para bom entende,dor, meia palavra basta: orepresentante do Governobrasileiro sabe perfeita-'mente que os preços do ca-

ílíé são mantidos em níveiscada vez mais baixos pelaCasa Branca no interesseda American Coffee. LconIsrael e outros monopóliosque controlam a exporta-ção de nosso café e pedeapenas que nos dêem ai-gumas migalhas a mais.Aliás, o discurso do sr. Mo-reira Salles foi um dos pas.sos iniciais para a grandecorrida ao som de «Mc dáum dinheiro aí», com que oGoverno brasileiro so pre-para para receber Eisenho.wer.

h HISTÓRIA MALCONTADA

Mas o sr- Moreira Salles

NOVOS RUMOSw*'V'.k >,' -A. ", *' ' t,\ ?' ,s

PÂCINA 3

Consagração a Lott» candidato nacionalista

Nos Braços Do PovoPara a Vitória

fora De ltuino

RAIMUNDO NONATOU

Uma nitida antevisão davitória no pleito de 3 deoutubro — esta foi a im-pressão que deixou em do-zenas de milhares de pes-soas a impressionante ma-infestação que o povo ca-rioca prestou, na últimasegunda-feira, ao cândida-to nacionalista TeixeiraLott, por motivo do seuafastamento do Ministérioda Guerra e o inicio danova fase de stia campa-nlia eleitoral.

Poucas vezes se terá vis-to na Capital Federal umamanifestação popular tãograndiosa e entusiástica.As dezenas de milhares detrabalhadores e homens dopovo que se reuniram emfrente ao Ministério daGuerra e, erguendo cente-nas de faixas e cartazes,desfilaram em seguidapela Avenida PresidenteVargas até o Largo da Ca-rioca paralisaram, durantemais de duas horas, todo omovimento no centro da ei-dade, fazendo com que ahomenagem a Lott se con-vertesse, afinal, numa con-eentração de massas tal-vez sem precedentes noKio.

Foi assim que se inicioua nova etapa da campa-nha eleitoral de Lott,quando o marechal deixaa chefia do Exército parase apresentar ao povo uni-camente como o cândida-to das fôrças nacionalistas« democráticas à sucessãopresidencial. E o que oscariocas presenciaram foiuma arrancada verdadeira-menta triunfal.

SOLIDARIEDADEDO EXÉRCITO

Foi comovedora a despe-dida do marechal Lott aos•seus camaradas do Exerci-to. Além de todo.s os g'-'-nerais em serviço nesta ca.-pitai, a esmagadora maio-ria da oficialidade compa-receu ao palácio da Praçada República para a dos-pedida. E no instante emque deixava o edifício doMinistério para, no sei0 dopovo, dirigir-se ao Largoda Carioca, centenas deoficiais e soldados acena-vam para Lott, das saca-das e janelas, literalmenteocupadas, despedindo--se do antigo ministro emanifestandollie sua so-lidariedade e seu apoio.

A solenidade de passa-gem da pa.sta da Guerraa0 marechal Odilio Denysfoi breve, O marechal Lott:pronunciou um discursoem que fêz um balançodo sua atividade à frontedo Ministério, sondo res-poildido pelo marechal De-iijt. num rápido discurso.

Em sua oração, 'o maré-chal Lott fêz uma referên-cia à campanha eleitoral,dizendo:

— íNão receio a lutanesse novo terreno. Minhacandidatura não é doExército, nem por este foiimposta. Ela ê, apenas, ade um Intransigente de-fonsor da lei e da políticadesenvolvimcntista nacio-nal, que pretende dirigiros destinos da Pátria semquaisquer compromis-

so.s subalternos ou comgrupos econômicos, quepossam comprometer o fu-turo do Brasil».

DESENVOLVIMENTOE INDEPENDÊNCIA

Tv'o Comitê NacionalistaLott-Jango, na Av, Presi-dente Vargas, para ondeso dirigiu o marechal Toi-xcira Lott acompanhadode compacta massa popu-lar ao deixar o Ministérioda Guerra, realizou-se oprimeiro comício. Falaramentão os deputados Meu-des de Morais e José Joffi-ly e o diretor do ISEB, prof.Roland Corblsier, além docandidato nacionalis-ta. Predominou em todosos discursos o sentido deluta pelos Interesses na-cionais, pelo desenvolvi-mento independente dopais e por uma políticavoltada para as mais sen-tidas aspirações do povo.O prof. Roland Corblsierassinalou em seu discursoque «apesar das tentativasfeitas pelos nossos inimi-gos. é inevitável que acampanha eleitoral seapresente em termos deluta aberta entre o nacio-nalismo e o entreguismo.E o candidato que estáidentificado com 0 movi-mento nacionalista — nãopor conveniências momen-tánoas, mas graças a umaconvicção formada no co-nhecimento dos problemasdo Brasil — é o marechalTeixeira Lott. E por issotambém ê que nas urnasde 3 de outubro sairá vito-

DESENVOLVIMENTOEM BENEFÍCIO DO POVO

Ho ©amido do Avenida Fresldent»Vargas rol o discurso do deputado JoeoJorftly o mal» aplaudido, depois do maré-chal Lott. O vice-presidente da FrenteParlamentar Nacionalista abordou combastante objetividade uma série de pro-blemas fundamentais da situação econo-mtca e política do pais> definindo inclwei-v« o tipo de desenvolvimento que o povobrasileiro apoia e pelo qual vem lutando:

«O povo entende o desenvolvimentoeconômico — disse o parlamentar parai-bano — como uma política de Indepcndên-cia em relação ao* monopólios lmperlnlis-tas, tal como V. Exa. defende. O desen-volvimento deve levar o Brasil à sua eman-eipaçao, e nao à concessão de favores nostrustes estrangeiros. O povo compreendeo desenvolvimento do pais, mantendo oBrasil relações econômicas mutuamentevantajosas com todos os povos. Só com-pree.nde o progresso nacional sobro a ba-se de medidas fundamentais como a re-forma agrária, de que o marechal Lott

•e tem feito om lutador. O povo brasüel»ro concebe o desenvolvimento como amopolítica que asaernre à» massa» trabalho-ras os direito» democrático» que lhe per-tencem naturalmente, como o direito degreve, e o marechal Lott o entende mui-to bem. Só compreende a emancipaçãoeconômica nacional se forem levada» *pratica medidas essenciais como a "ml-taç&o da remessa do lucros do» empreso»estrangeiras, que hoje espoliam a nossaecononüa, e a nacionalização do» depósl-tos em bancos estrangeiros. O povo »oentende, enfim, o desenvolvimento comouma política que resulte em uma vidamelhor, sem os afllçoe* da carestla, semo desemprego, sem os tormento» do tododia. O povo encara a candidatura de V.Exa:, cidadão Teixeira Lott, como a cer-tezn de que esta política progressista eIndependente será realizada em nosso pala-E por isso o povo brasileiro dará a vito-ria a Lott na8 eleições de 3 de outubro».

À MARGEM DA VISITA DE EISENHOWER

ATÉ QUANDO COMBATEMMOSQUITOS ESTÃODEFENDENDO OS MONOPÓLIOSconhece a historia e, comtudo o respeito ¦ que tempelos «grandes amigos donorte*, não podo deixar ciecontar um pouco dula. Eentão lembra que, contraa tendência observada noconjunto do comércio intor-nacional, o valor em dóla-ros de nossas exportaçõesvem diminuindo ano apósaro, por mais que aumen-Icm em quantidade, Só delí)."il a 1058 olas caíram de911 a 566 milhões de dó-iares. o mesmo acontecemdo com os outros paísesLatino-americanos. Porqueacontece isto? Responde osr. Moreira Sallos: «Encon-tra-se no declínio dos pro-ços a razão para essa quo-da vertical na receita deexportação cios países pro-dutores de matérias pri-mas». E não há quem possa discordar dêlo nesteponto.

Todo mundo sabe que noano passado os grandesmonopólios quo controlama importação do cale pelosEstados Unidos renovaramseus estoques e importa,iain grandes quantidadesdo produto. Aconteceu on-tão quo o número de sacascompradas passou om com.paração com 1959 de 21 a

23 milhões, m:is o preçopago por esse caíé uaixoude um milhão o duzentospara um milhão o cem mildólares. Islo representoupara os paises produtoresde café uma diminuição rie~\S"/o nos preços. Como, en-tretanloi. o Brasil ú oonsi-.clerado um • grande ami-gos pelos monopólios nor-le.americanos teve direitoa uma situação privilegia-da . Em vez dessa quedade 18% tivemos que agüen-tar a diminuição cio cercade 33% nos preços de nos-so produto! Segundo us da-dos mais recentes forneci-dos pela Superintendênciaria Moeda e do Crédito re-latlvos à exportação de ca.fé para os Estados Unidosno primeiro semestre doano [lassado, temos o so-guinte:

As exportações brasiloi-ras aumentaram em cercade um terço, passando de3.41.0.000 sacas a 4.513.000.O valor dessa exportação,porém, ao invés de aumen-.tar, diminuiu, passando de196,6 milhões de dólares, a196,5 milhões. Não há dú-vida, de fato, que é imensa a «amizade» dos mono-pólios n o r t ('.americanospelo Brasil!

rioso o nome do nossocandidatou.

Era impressionante o ca-lor com que a grandemassa aclamava os orado-res, sempre que êle.s abor-davam os problemas liga-dos à luta nacionalista eà necessidade de uma po-litica capaz de assegurarao nosso povo uma vidamaig feliz, de menos mi-séria e sofrimentos.

E este entusiasmo foimaior ainda auando o ma-rechal Lott se dirigiu aopovo. Dentre outros, o can-didato nacionalista abor-dou três problemas fun-damentals: a urgência deser contida a espoliaçãode nosso pais pelos mono-pólios estrangeiros, a ne-cessidade de ser garantidaa escola primária públicae gratuita para as crian-cas brasileiras e a justezaàe reivindicações popula-res o operárias como a re-gulamentação do direitode greve e a revisão daprevidência social.

«Não mais desejamos —disse Lott — que o -suordo trabalhador brasileirosirva para enriquecer osque estão no estrangeiro.Não é possível que o es-forço dos brasileiros conti-mü aproveitando aos pai-ses estrangeiros. O ciue épreciso é que o trabalhobrasileiro seja capitaliza-do a favor do nosso pais.Ê por Isto qup vamos lu-tar: pela emancipaçãoeconômica do Brasil»,JURAMENTO DIANTE

DO POVONo Largo da Carioca, on-

de s» concentrara a imen-sa massa humana que vi-nha acompanhando 0 ma-rechal Lott desde a Av.Presidente Vargas reali-zou-s» o segundo comício,Da tacada do Comitê Pró-•Candidatura Lott, o emmelo à mali interna- vi-

„ (Conclui m 5.» Mg.) -

Um submarino fantasma percorre as águas gcii-das da Patagônia e dá motivo a vastíssimo noticiáriosensacionulista, n0o só na Argentina, como noutros pon-tos dêsto privilegiado «mundo livre» em que vivemos.Um ou dois submarinos. Talvez mesmo um cardume,como se diz no sul do Brasil, eu um arnifo, como se dizna base norte-americana de Feintmdo de Noronha, emlíngua nativa.

O próprio governo Frondizi, apesar de suas sólidasconvicções ocidentais, não fornece nenhuma informaçãooficial sobre certos detalhes do caso. Mas não faltaramdesdo a primeira hora, pessoas geralmente bom lnfor-niadas, informadas até debaix0 dágua, que identifica-ram a nacionalidade do Bubmarino, do casal de sub-marlnos ou da numerosa família submarina: trata-sede um submarino, de um casal de submarinos ou de umaninhada de submarinos soviéticos. Telegramas de Bue-nos Aires asseguram: «Não há dúvida de que se tratade submarino soviético». Um deputado de nome Ansel-mo Marinl (talvez ouvido em face da origem naval dopróprio nome), também acha que o submarino é so-viético, ou que sào soviéticos os submarinos, caso sequeira levar as conjecturas ao plural. Náo seria um ca-ção dos grandes?

E' claro que a esquadra argentina se pôs em cam-po. Treze navios e quarenta aviões entraram em ação,nessa batalha naval contra um Inimigo hipotético. Do-pois surgiu o auxilio da Marinha norte-americana, amais fotogênica do «mundo livre». Os americanos en-traiam nessa guerra com bombas de grande profundl-dade, aparelhos de sonar e Implementos das melhoresmarcas fabricadas com a rubrica «Made in U6A». Tudopago à vista e em dólares.

O almirante argentino Gaston Clement prometeusegunda-feira uma «precipitação doa acontecimentos».Mas admitiu que o submarino (ou submarinos?) aca-be conseguindo fugir, o que sem dúvida será um belocoroamento para esjsa história tào cômica. Mais pe«-simista é o Serviço de Meteorologia da República vizl-nha. ao anunciar uma «turbulência ciclônlca, que avan»ça na direçáo norte, procedente da região antártica»».Essa turbulência poderá acabar de maneira Inglóriacom a guerrlnha da Patagônia, o que, segundo algunsestrategistas de café, facilitará a fuga do submarino,do» dois submarinos ou mesmo da frota de submarinos.

Pondo-se a brincadeira de lado, ê o caso de *» por»guntar: a quem Interessa a misteriosa aparição, ou pro-sunçáo de aparição? A Frondizi, o corajoso presldentodos trastes ianques do petróleo? Numa «enquéte» fei-ta em Buenos Aires sugeriram que se pode tratar o»uma provocação, orientada de Washington, com vlrtoja um rompimento oonv a URSS.

Em sociedade tudo M descobre..t

Convenção Do PTR: TriunfoDa Candidatura De Lott

A "A.JDA" IANQUE

O sr, Nelson Rockeleller,que além de amigo parti-eu lar de Jânio Quadros, égovernador de Nova Iorqueo membro da ilustre fami-lia da ESSO, dá-nos um ou-

_t.ro ejcemplp. ilustrativo, da¦ ajuda» ianque ao Brasil.Num relatório elaboradosob sua direção para o pro-vidente dos Estados Unidos,diz o amigo de Jânio: <;oabsentismo na estrada deferro Vitória-Minas -f o idrasticamente exttipadomediante um controle efe.tivo do impaludismo. Istotornou possível reduzir asbrigadas de manutençãoem um terço, e, por suavez, reduziu o custo de ex-tração e de transporte dominério de ferro e da mlcado Vale do Rio Doce*. Emoutras palavras, que ninguém se iluda quanto aosobjetivos dos Ímperialistas;não combater a doença poródio ao mosquito, nem poramor ao brasilieiro, maspara baixar o preço dasmatérias-primas,

E não se pense que opróprio Governo norte-americano fica atrás quan-do se trata de «obras hu-manitárias». Al está o

Ao lado da manifesta-

ção popular ao marechalLott no dia 15, a Conven-

ção Nacional do PartidoTrabalhista é o grandeacontecimento políticodestes dias. Oficializandoo apoio do PTB a Lott, aConven ção trabalhistaconstitui um importante

Ponto IV para mostrar ocontrário. E para que ser.ve o Ponto IV. tão elogia-do no cinema, no rádio, naimprensa e na televisão?Ninguém melhor que o pró-prio Departamento de Es-tado para responder. No do-cumento que o criou i«Pon-to Quatro, Programa Co.operativo para ajuda aodesenvolvimento das áreaseconômicas subdesenvolvi-das •, Departamento do Es-lado, 1949 P.4), está dilomm lõdas as letras: -deve.se dar uma ênfase parti-rular ao estimulo de umamplo fluxo da inversãoparticular*, dentro do pio-grama de • ajuda . Maisadiante (p. 20). o Deparla.monto de Estado norte-americano explica porquese interessa em desenvol-ver os paises- -atrasados -quando diz que «muitoscios recursos minoiais queestão por se desenvolvernas regiões que participamneste esforço de coopera,ção têm muita impoilânciapara... os Estados üni-dos»!

Quanto ao homem paraquem o sr. Sá Freire Alvimmandou tapar os buracosda cidade e enfeitar msruas, o presidente Eisenho-wer, também êle, mostraque conhece as icgras dojogo. Em uma de suasmensagens ao Congresso,disse que o objetivo da po.litica externa de seu paisora «fazer tudo o que nos-so Governo possa para In-eontivar o fluxo da inver.são particular no exterior.Isto inclui, como objetivosério e explícito de nossapolítica externa, criar umclima hospitaleiro paraInversão deste tipo nos pai-

ses estrangeiros».

fator de reforçamento dacandidatura nacionalista odemocrática.

As especulações que vi-nliam sendo feitas em cer-tos círculos janistas acercade um imaginário — epor eles desejado — recuodo PTB em relação aLott, perdem qualquerfundamento a partir dês-te instante. Ratificada aa adesão a Lott, lançar-se-á agora o Partido Tra-lliista, em todo o país, iiumitrabalho concreto em prolda candidatura que unifi-ca as fôrças nacionalistase democráticas de nossopovo.

Ao mesmo tempo, oPartido Trabalhista, atra-vés de sua direçáo e desua bancada na CumaruIVdcial, insistem junto aoGoverno federal — com oapoio jVi declarado do ma-rechal Teixeira Lott — no

COMITÊS LOTT-JANGO

sentido de serem atendi»das algumas das reivindi-cações básicaj do movi-mento nacionalista • daimassas trabalhadoras: re-gulamentação do direitode greve, aprovação dalei de Previdência Social,reclassificação do funcio-nalismo, limitação da ro-messa de lucros o nacio-nalização dos depósito»bancários. Estas reivindi.cações — em face dasquais o setor reacionáriodo Governo e o própriosr, Kubitschek vêm resis»tindo — estão ligadas aorobustecimento da candi.dattira Lott. As exigência*formuladas pelo FfB aoGoverno contam com oapoio das fôrças naciona-nalistas e do movimontooperário e popular.

A Convenção do PTBconstitui unais uma gran-de vitória da candidatu-ra Teixeira Lott

Foi constituirá a ComissãoPreparatória do MovimentoSindical pró-Lott e Jango,numa reunião realizada noúltimo dia 10, na ABI, quecontou com a presença «ogrande número de trabalha-clores. Foi lançado um manl-festo esclarecendo os objeti-vos do movimento.

A Comissão Provisória,eleita na ocasião, ficou assimconstituída: — Ari Campista(CNTI), Wilson Reis «comu-nlcações), Glovnni Romlta(gráfico), Benedito Cerquei-

ra (metalúrgico). Ru! AlVesGuimarães', (comércio hotelel»roí, Argemlro Rocha Flgui-rodo (energia elétrica), Om-rakío Soares (carrls urbanos),Roberto Morena (marcenet-roí, Moaelr Palmeira (aero-viário) Florlano da SilveiraMaciel (produtos químicos),Meçando Rachíd (rodoviário),Sebastião Luiz dos Santos(marítimo), Geraldo da Ro-chn Matos (transportes ter-reslres), e Aluysto Palhano(bnncário).

Lott Nas Ruas(Conclusão da 1.» pãg.)

Esta campanha sensibilizará as grandes massa»trabalhadoras e populares à medida em quo » par.tidários da candidatura nacionalista — e, em eupe-dal, os comunistas — souberem vincular soluçãetpatrióticas para os grandes problemas do pali à»questões imediatas que interessam diretamente aoatrabalhadores e ao povo, ao problema do pão docada dia.

i

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PÁGINA 4 NOVOS RUMOS 19 a 25 - 2 - 1960

FRÉDÉRIC CHOPINIvan Junqueira

UM GENERAL DAS ARÁBIAS

ENEIDA

r Frédérlc Françols Chopin,o mais intrlnsecamente mu-sical dos músicos románti-cos, nasceu em Zelazowa-Wola,' perto de Varsóvia, nonno de 1810. Sua obra, re-flexo de um temperamüitoconvulso, fragmentário (emesmo patológico), rompoas camadas do tempo e sur-ge —. malgrado o lamenta-vel tftuívoco daqueles quea pretenderam condenar aoostracismo das estruturasmenores — como um dosmais autênticos e complexostestamentos que nos tenhalegado a música.

Forçoso se torna, a tocto•quêle que se disponha adissecar a herança de quegênio seja, simultaneamcji-te com ela, investigar-lhe avida, esse enigmático algozque o ilumina e escarnece...MCnino-p r o d i g i o, gozouChopin, durante sua trans-

parente infância polonesa,de todos os privilégios Ine-rentes a uma sólida forma-çào musical. Esgotactos, to-davia, os recursos de quedispunha em sua terra na-tal, resolve, em 1830, aper-feiçoar-se em centros euro-peus mnis avançados. Suapartida de Varsóvia colnci-de com as primeiras mani-festações da revolução aris-tocrátlco-llberal, cujo ira-casso determinaria mais tar-de o domínio czarista naPolônia. Esse acontecimentohá de gravar-se para sem-pre na memória do artista,que guardará de sua pátriadistante, apunhalada (enunca mais rcivista), umareminiscência nos tálgica,responsável por inúmerascomposições, tais sejam: po-lonesas (polonesa militarop. 40), sonatas, estudos (es-tudo revolucionário op. 10 n.

12 em dó menor), maziU".kas, pnlúcrios (o sombrio,quase trágico, prelúdio op.24, composto em Palma, nailha Maiorca, quando lá es-teve na tentativa de debe-lar o mal que em breve olevaria), valsas e noturnos,E', aliás, em virtude desseinfinito desgosto, que a mú-8ica de Chopin adquire, cies-de entáo, um caráter pro-fundamente nacionalista.

Viena é a primeira cidadea recebê-lo, e o faz sob rui-dosa borrasca de aplausos.Em seguida, Paris, oncíe asociedade aristocrática e osintransigentes meios lntelcc-tuais lhe concedem suasgraças, envolvem-no numaáurea de admiração, deses-pêro e nostalgia. Aqui. de-morado (pela voracidade doum público sempre ávido donovas emoções, envenenadopela vulgaridade) de sua

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amante, a escritora UcoibiSand, roíáo pelas recordações da sua Polônia perdi-da, murado peila tuberculose,mas compondo sempre e ver- •tiginosamente, extingue-se *chama do gênio de Chopin.Seus rostos mortais foramsepultados no cemitério Pé-re Lachaise, em Paris. Al-guns anos depois, seu cora-çào — apenas seu coraçôo,enfim pacificado — foi con-duzldo à última moradia, nacatedral de Varsóvia.

Ao lado de Wehctf, O-Un-ka, Monluszko • outros me-nos influentes, apareceChopin como um dos fun-dndores do romantismo na-cionallsta, sendo-lhe, entre-tanto, reservada maior im-portância, devido a medula,estritamente musical, desuas composições, Admira-dor fervoroso de Mozart,manteve, como este compo-sltor, tamanho e tão fun-do oolóqulo com a músicaem suas raízes mais recôn-ditas e secretas, que pôde,dessa forma, evitar os des-lizes literários, assaz fre-quentes ejntre os románti-cos. E' curioso observar-se,adverte Mário de Andradeem sua estupenda "PequenaHistória cia Música", certaspreferências dos músicos:Chopin adorava Mozart, De-bussy adorava Chopin. Te-mos aqui uma genealogla depreferências que permiteconstatar, através da t-vo-lução do romantismo, umaespécie de obediência, quasereligiosa, ao conceito demúsica pura, que Mozartsimboliza.

Um cfos traços mais ca-racterfstlcos do romantismochoplniano, é sua manifestatendência às formas curtas,nas quais o artista se en-tregava de corpo e alma aodevaneio poético, seu maisverdadeiro e palpável do-

.Biínlo. Neste ooso, podem ser

Acontece cada unia! Vejam só comque desplnnte, com que cinismo (o no-me é outro, mas chamemos assim) urngeneral norte-americano chamado Ca-bcll, no Comitê de Segurança Interiordo Senado dos EE. UU. apresentou-de-núncias contra o ISEB, chamando-o«ninho de comunistas» muito perigo-so para a «segurança» das Américas.Inicialmente, o que tem que ver êssogeneral com o nosso país, quem lhe deudireito de ditar regras ao nosso povo,cie levantar o dedo — que nesse mo-mento toma aros de divino —- paraacusar uma instituição brasileira? Quediabo de força é essa dos Estados Uni-cios, que pode ser ameaçada por umainstituição do estudos, que forma, ou,melhor, colabora para o desehvolvimeii-to de nossa cultura?

Vocês, amigos leitores, já pousa-TT.m o que faríamos — mesmo os maisdoces e humildes de coração — se ovizinho do lado,, ou o ricaço que moraem frente, viessem um dia mandar nanossa casa, achar que isto ou aquiloestava errado, se viessem dar ordens,exigir atitudes, proibir-nos de comer fei-joada ou de usar calção? Digam: o quefaríamos, você, eu, nós? A casa é nossa,somor. nós que trabalhamos para man-tê-la, jamais, portanto, permitiríamosque quem quer que seja se intrometessenela. O raciocínio pode ser primário,mas é o melhor para ser usado quandose vê um general desses, tão das Ará-bias, tentando dar ordens no nosso país,vindo, como um bom' policial, apontarcom o dedo uma instituição de culturao de estudos.

Minha prezada Adalgisn. Neri escre-

veu sobre isso, em «Última Hora», umartigo notável do qual peço licença pa-ra transcrever Estes trechos: «De inicio,o que tem a ver o general Çabell

comns nossas deliberações familiares? Selhe sobra tempo e energia combativa,que vá ajudar os técnicos norte-amenca-nos a jogar um foguete na lua ou quevá empregar suas horas vadias no«•hobbyv de carpinteiro». E mais adinn-te- *Tor que o general Cabell não vaifazer estudos na República Dominica-na e, após certas constatações, apic-sentar denúncias tenebrosas contraquem alimenta o generalíssimo Trujil-lo?> Adalgisa é uma mulher som medoe, nesse artigo, ataca com toda a razãta imprensa «sadia» que logo colocou-so ao lado de Cabell e bem «abemospor quê.

Vejam agora como a brava Adalgi-sa termina o artigo: «Esse instituto dáacesso a todos os jovens que aspiramter contato com as fontes, os motivosde agravamento e as causas de estacio-namento dos problemas nacionais. Eessa curiosidade dos jovens brasileirosaborrece muito aqueles que não dese-jam ver a história contada e eamiu-cada, como é feita pelo «ISEB».

O Manifesto Comunista de Marx-Engels tem cento e treze anoB de idade.Muitas águas correram no mundo, rioide sangue, grandes lutas até a Eevolu-ção Russa. O mundo socialista está aiafirmando o quanto realiza o proleta-riado e o povo no poder, mas o fan-tasma, aquele fantasma que o Manifes-to proclama na sua primeira linha, con-tinua na cabeça de todos oi Cabell.

Muito triste, pois não?

Incluídos os estuetos, bala-das, noturnos, valsas (nestasjá se pode notar as influêh-cias recebidas em Paris;são, a rigor, o que de piorexiste c^m sua obra), etc. Osscherzos talvez sejam as pe-çaa mais originais e vigoro-sas de Chopin, contamina-dos por um humorismo cáus-tico e moTdaz, antecipam, decerta maneira, as paisagenscKíusrs do lmpressionismo.

Poder-se-ia ainda Interpre-tá-los como sendo uma rea-ção, furiosa e descontrolada,contra o romantismo me-lrmcóllco, anêmico, elegante;e — por que nSo dizer? —•contra si mesmo também.

SSo poucas (e paradoxal-mente clássicas) as incursõesde Chopin aos territóriossinfônicos: apenas dois con-certos para piano • or-questra.

Resta assinalar • estranhofato cte ter sua obra, apesarde altamente esotérica, ai-cançado tamanha aceitaçãopor parte do público, queparece ver em Chopin, nãoo imenso músico que éle foi,mas o romanesco persona-gem que as olrcunstànclasordenaram que ti» fosse.

A luta Do Brasileiro Mitavaí,YAl' ..»• '•»»*** . It.

Contra o>'<,.<>.

Macobeba Imperialista

Fréiléric Chopin.

' Havia até pouco tempo umagrande lacuna na literaturabrasileira: onde estava o gran-rie romance que refletisse aluta de nosso povo contra oImperialismo? Apesar de nos-sa literatura ser extremamen-te rica, expressando inúmera»vezes com força e fidelidade avida de nosso povo, suas ml-sérias e sua luta, faltava ain-da aparecer alguém para se-guir o caminho de Lobato no"Poço do Visconde". E' essalacuna que M. Cavalcanti Pro-ença vem cobrir com "Ma-nuscrlto Holandês ou a pelejado Caboclo Mitavaí com oMonstro Macobeba".

Em primeiro lugar, quem é,4 Mitavaí? Mitavaí (menino

feio) Arandu (sábio) é o me-nino índio nascido das águas

ota§ m\\\ ,ivmASTR3JIID0 PEREIRA

Dos livros que apareceram ultimamente, entre nós,consagrados ao debate de assuntos brasileiros, desta-ca-se, por sua candente atualidade, o do Prof, PaschoalLerrmie — Problemas Brasileiros de Educação, lançr.dopela Editorial Vitória. Palpita em suas páginas a nobrepaixão de um educador que è ao mesmo tempo um pa-triota esclarecido e combativo.

Mais de metade do volume compõe-se de artigosanteriormente publieiidns na Imprensa, nos quais oautor expõe suns opiniões a respeito de numerosasquestões relacionadas com o ensino e a educação dajuventude brasileira- São opiniões rie um publicistaportndor de reconhecida autoridade na matéria r!c quetrata, de um h^m^m que sabe o que diz e n diz cmtermos de cerrada e ronvinrente argumentação.

Ao contrário de certos '.'especialistas!, e «técnicos»,que se isolam esquematicamente em sua especialidadee sua técnica, n Prof. Paschoal Lemme alicerça a suacapacitação profissional muna cultura de ordem geral,o que lhe permite encarar e estudar os problemas doensino e dn educarão sem jamais perder de vista psrelações e correlações existentes entre tais problemase todo o complexo da conjuntura nacional. Partindodessa posição, que é evidentemente a única posiçãojusta sensata e fecunda, pode o autor examinar os re-feridos problemas om a necessária compreensão darealidade. .

B a realidade do ensino c dn educação no Biasilé uma tiist? realidade. Lego de saída, os dados esta-tísticos nos fazem corar com n constatação do queainda hoje maiR dn metade 'Ia população brasileira éconstituída de analfabetos. Km 1958, do uma popula-ção escolar - cie 7 a 14 anos - estimada em 12 686.000. apenas õ.775.246 consesuiram matriculanas escolas existentes Não há escolas bastantes. Mas

por que não há ? Eis ai o que se pode chamar o nó da

questão. A carência de escolas resulta inelutàvelmen-

to das nossas condições do paia subdesenvolvido — tala tese central, cem por cento correta, sustentada naspáginas deste livro. Quer dizer: a situação do ensinoe ila educação no Brasil se acha entrosada e é inse-parável do conjunto do componentes da situação deatraso geral em que ainda nos debatemos.

Razões de sobra levam o Prof. Paschoal Lemmaa alertar, neste sentido, os seus colegas de profissão:«Os educadores devem compreender, uma vez por tô-das, que não podem permanecer mais cm sua torrede marfim das soluções puramente pedagógicas, comas quais todos concordamos, mas que só serão possl-veia de plena aplicação na medida cm que o Pais fôrsaindo de suas condições do subdesenvolvimento, quecoloca ainda a maioria do povo brasileiro à margemda qualquer aspiração de cultura».

Na segunda parte do volume, reproduz o autor otrabalho que elaborou a pedido da Federação Inter-nacional Sindical do Ensino: trata-se de uma exposi-ção documentada e critica do panorama histórico edas condições atuais do ensino em nosso Pais, tendoem vista informar os confrades estrangeiros do Prof.P, Lemme, mas igualmente instrutivo para o leitorbrasileiro.

A terceira e última parte do livro contém traba-lho semelhante sobre a situação da educação na Amé-rica Latina, apresentado à II Conferência Mundial deEducadores, reunida cm Varsóvia, em julho de 1957,sob convocação da aludida Federação E como os pro-blemas do ensino e educação nos países da AméricaLatina são em seus aspectos básicos muito semclhan-tos, aqui encontramos muitos dados e muitas teses re-laclonndas com as nossas condições brasileiras.

Km suma — Problemas Brasileiros tle Educação,é livro utllissimq, para ser lido por especialistas e nãoespecialistas, por quantos se interessam pelo progres-so material e espiritual do Brasil.

de um rio sertanejo, é o peãode boiadeiro, é- o camponêspobre, é o soldado da policia,é o jagunço de um político, éo estudante, o jornalista, o po-lítico, é, enfim, o povo brasi-leiro com todos os seus sofri-mentos, suas dificuldades, ig-norãncia e ilusões, inteligên-cia e luta. Percorrendo o Bra-Bil de norte a sul, vivendo nosertão e na cidade, sofrendoa opressão do latifúndio ouservindo nas fileiras dos fal-sos defensores do povo, Mita-vai vai aprendendo com osacertos e os erros a encontrarseu verdadeiro inimigo: omonstro Macobeba. E' o apa-recimento de Macobeba, mons-tro que mesmo depois de mor-to reaparece, que vai resolverdefinitivamente o destino deMitavaí.. Êle tem que lutarcontra ó monstro que estavaatacando sua gente.

Macobeba é um monstro quotêm várias formas. As vezesé o grande homem de negó-cios que mora no estrangeiromas tem muitas companhiasno país. Mesmo quando apa-rece como monstro nem sem-pre é o mesmo e vai de um lu-gar para outro. Tem váriosdefensores: jornalistas, pro-fessòres, negociantes, douto-res, que dizem que êle é mui-to bom, que só quer viver en-tre nós e contribuir para onosso progresso. E enquantovão dizendo que Macobeba éum benfeitor da nacionalida-de, êle vai tomando conta riopaís pouco a pouco. Silencia aimprensa e os outros meios deinformação, dobra alguns par-tidos políticos, põe a seu ser-viço forças econômicas. Quan-do Mitavaí sai em seu encal-ço não falta quem diga queêle é que é o verdadeiro inl-migo, o Anticristo, e não Ma-cobeba. Não falta tambémquem se alte ao monstro. Ml-tavaí, porém,' ajudado de ummodo ou de outro por seus ir-mãos de sofrimento e luta,derrota Macobeba e seus alia-dos, ou "primos". Era preciso,depois de matar o monstro,expulsar sua'alma. E qual nãoé surpresa de Mitavaí quando"com meia hora passada, ocorpo de Macobeba rabejou eabriu a goelama vomitando.Saíram muitos conhecidos láde Popenó (Cidade Maravl-,lhosa), doutores, jornalistas,banqueiros, fabricantes riegarrafa, muita gente bemque estava gelatinosa, molede morar no bucho do mons-tro e amarela de falta de sol.Mitavaí acendeu o charuto,fèz um sino-salmão com a cin-

ra e soprou fumaça neles quejá ficaram gente outra vez, sóque muito pálida e mentindomuito. Mitavaí mandou quefossem tomar banho, • elesforam mentir na praia e amo-renar a pele. Nem bem ti-nham desocupado o beco, oMonstro deu um estouro e sevirou em labaredas grandesque até queimaram o bico deum japu esvoaçando perto.Das cinzas de Macobeba nas-ceu uma coisa que foi voandopara o alto, Mitavaí ainda deusete flechadas com a saraba-,tana, mas não fêz efeito e obicho bateu asas para o polonorte".

Com a vitória de Mitavaí, Opartido dos nhemés (entre-guistas), que sempre defen-doram Macobeba, abriu fogocom todos os seus canhõescontra o caboclo. Taguató(corvo) dizia que Macobebaainda estava vivo e que Mita-vai era um lmpostor ligado aoregime "hiper-ultra-super cor-rupto". Finalmente, os nhemésconseguem dar um golpe e sepreparam para matar Mita-vai Arandu. Avisado por umamigo, "Arandu transpôs aserra e desceu do lado domar". Com estas palavras, Ca-valcanti Proença termina oManuscrito Holandês, deixan-do claro que, se Macobebaainda está vivo, Mitavaí tam-bém está e não tardará a vol-tar para barrar-lhe o caminhooutra vez.

Profundo conhecedor denosso folclore, critico literáriodos mais sérios e, principal-mente, intelectual interessadona luta de nosso povo, tendocorrido o país de norte a sulcomo oficial (coronel) do exér-cito, Cavalcanti Proença estavabem armado para fazer a jun-ção de nossa literatura popu-lar com os temas e problemas

candentes do Brasil atual. Oresultado é uma narrativa emque os elementos de lenda sãoharmônica e racionalmentecombinados com os de crôni-ca. de acontecimentos atuais,numa fusão viva de passado epresente que dá um coloridoespecial & história, sem cairem momento algum no exóti-co ou simplesmente pitoresco.A linguagem, em que sãoaproveitados termos do tupi-guarani e do linguajar cabo-cio, em profusão, é um ele-mento vivo da narrativa, aju-dando a dar dinâmica ao qua-dro, e não um simples artlfl-cio anedótico. Prenunolado Jápor "Macunaima" de Máriode Andrade e "Grande Ser-tão: "Veredas" de GuimarãesRosa, cujas fontes, aliás Oa-valcanti Proença oonheoe oo-mo a palma de sua mão, •"Manuscrito Holandês" es su-pera por representei umasíntese mais consciente • maiscomplete dessas fontes ©ora apresente brasileira

Só nos ocorre tuna ttoflcl-ência no livro de CavaloantlProença t constituindo umaverdadeira epopéia da lute deemancipação nacional de nos-so povo, êle não reserva umlugar sequer para o prolete-riado industrial. A falte desteelemento, embora não com-prometa as grandes qualida-des da obra, retira-lhe umacaracterística que deveria fa-zer parte de sua bagagem, ls-to é, a universalidade do qua-dro formado pelas sagas quese sucedem.

T. O.

Voe* Babo o que .

O DESARMAMENTO TOTAL?LEL.

Uma vingem histórica,:

KRUSCHIOV NOS ESTADOS UNIDOS

Nas bancas de jornais a CrJ 20,00Publicação da

EDITORIAL VITÓRIA LTDA.Rua Juan Pablo Duarte 50, sobrado — Cabia Postal, 160

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Jg££Tr

/

Page 5: Leio em FORA ?E RUMO no 3.» página INICIA A CAMPANHA … · 2015-02-26 · dado o bem outra. Enquanto a e ... mais alguma coisa. o comandante nos apre-senta a um tenente. Trata-se

19 a 25 - 2 - 1960 NOVOS RUMO* PAGINA 5

Oswaldo Pacheco em Defe sa do Projeto 850*

Estivador Trabalha ParaEnriquecer Intermediário

.Nao desejamos in-terferir na função douagentes. O que quero-mog é ijiif» cies não nenictiuii, como inlcrmr-diários, nos sônicos daestiva, ([tio não são tlesua competência, dccla-nni à reportagem o li-dor Oswaldo Pacheco,presidente da Federa-ção Nacional dos Ksii-> adores, a propósito dacampanha quo vem sen-do movida pela inipren-sa <• o ii l r a o projeto850/ :,.->.

II projeto — con-linua Osvaldo Pacheco— que já foi aprovadopelas Comissões do dons-liluição e Justiça e deLegislação Social, elinii.na os intermediários eu-toe as empresas cie na-vegaçãn marítima e oscsli\adoreg, e promovea moralização o o bara-toamonlo dos serviçosde e^li>a o drsp«>ii\a nos

porloi nacionais. O ir-ferido projeto, qne atou-de a uma antiga e justareivindicação do* estiva-dores, encontra-se atual-mente na Comissão doTransporte, tendo já o

parecer favorável do seurelator.

RK.NDAS FABULOSASSabemos — prós-

.«('tiniu Pacheco — quoos beneficiários da aluaisituação, que ganhamrendas fabulosas comointermediários entre ossindicatos de estivado-res e as empresas do na-vegarão, então decididosa gastar milhões de cru-r.cirog em propagandapelos jornais, visandon manter a exploraçãodo negócio láo rendoso,realizado, priticipalmen-Io, às custas dos estiva-dores o de suas famílias,que sái» as maiores vi-limas. Os intermediáriosnão tõm navios iiommercadorias. Eles vivemda exploração do nossotrabalho.

NAO HAVKIUMONOPÓLIOAlegam, continuou

Oswaldo Pacheco, queo projeto nos concedoum monopólio inconsli-tucional, e que nos «látanlos podêres que co-locará em perigo a pró-prin tranqüilidade do

pais. Tudo is«o é sim-

plesrnoiile ridículo. O

850 não cria monopó-lio. Ao contrário, êle dá

competência a mais umacategoria, os estivado-res, para "outralar osserviços dos seus asso-ciados diretamente comas empresas marítimas.Traln-se do uma modi-firnçfto no parágrafo IIdo artigo 2,"),'» da Con-solidarão, detot-niinandoipio podem executar osserviços de entnn as se-guintes entidades: a Ari-ministrarão Pública dosPorlos Organizados, osSindicatos dos Kslivado-res f Trabalhadores rmllslivn de Minérios r osVrmadores. Três eoti-dados, portanto, pode-ráo exercer os referidos•cívicos. Os intermedia-rios e (|iie não, Om' asua grila.

SKRVJÇOSMAIS BARATOS

\cêrca da propa-lada elevação no preçodos fretes, que é uniadas constantes argiirnen-tações nas entrevistas

pagas ao», jornais, con-Ira o 850, quero oilar,iiiieialnienle, o seguinle:os intermediários reee-hiani uma 1a\a de ÍOO'^.sobre a mão-de-obra,

para custear as despe-sas com material de pro-loção — máscaras. In-vas. etc.. Hoje, os sindi-calos fornecem materialde melhor qualidade *recebem apenas 20%,

p r o p o i- eionando uniaeconomia de 80rr.

KsImmio* convenci-dos de que. a aprovaçãodo projeto 8,">0 pelo('ongresso Nacional.' da-rã nina eonsid e r á v e 1coolribilição |iara o Via-raleamenlo do custo davida, diminuindo asdespesas nos serviços deestiva e desesliva. me-llioramlo a sua fisoali-/lição, fixando maiores

responsabilidades, e res-labelecendo a idoneida-de necessária »•« exe-eiioão dos trabalho*.

i:\i;yipi.o do.lòidk— .Não é de hoje que

sr discute o problemados intermediários nosserviços de estiva, alir-num mais o ex-depulndosantista. O engenbeiro(ioído Bez/i. antigo di-retor do Lóide Brasilei-ro, prestando . declara-

ções na Comissão Par-lamentar tle' MarinhaMercante, eni fevereirode J.9,">í>, referindo-se à

questão, dizia:

"Sou partidário de

um decreto que regula-mente o assunto. NoPorto de Sanlos, porexemplo, o Lóide linhaa estiva contratada comuma firma comercial.Chegavam aos meu» ou-vidos, entretanto, as eoi-sa» mais graves: que lo-lano recebia Unlo. queintermediários recebiamoutros lautos. Quando òcontraio terminou, mau-dei pessoa do minhaeonfiança — o adminis-Irador dos nosso* arma-xéns das Doca», que éantigo servidor do l.óide— estudar rigorosamon-le a estiva, a fim de s*apurar o cuslo exato

por tonelada e por uni-dade. Meu enviado lá

permaneceu algum tem-

po e trouxe preços queeram de (n)% mais bai-nos que os cobrados

pela firma contratante.V xisla dissii, reuni aDiretoria do Sindicatode Estiva de Santos, eeom ela assinei um eon-Iralo a título precário.ílsse eontralo vmii pro-do/indo os melhores re-soltados''.

AS heróicas esposas (tostralmlli.ulnres mineiros

rie Crlsoltima provarammais uma vez a sua lua-vara, lançarulo-se em so-corro tte seus conipanliei-ros, enrileiraiido.se ombroa ombro com eles, levan-rio-os a vencer o» ataquesda policia e dos patrões,mi momento exalo em queera lançada a sorte do mo-vimento jrerista, que dll-rou 25 dias, • acabou vi-lorioso, com a conquistado patarneii',0 r'a lava deKl'» de liisalubritlnde, aser efetuado a partir de1.- ile março próximo.

\ greve, que chftjroil aalinfir cerca de 20 mil mi-neiros de Crisciuma, l.au-ro Miiller e t'russan;a, pa.ralisando toda a proiIllçRocarhonifera da região sulralaiineiise, teve inicio a/ern hora rio dia .1 de ia-neilo, e foi interrompida.parcialmente vitoriosa, no

dia 2fc riu mesmo mês como estabelecimento de umatrégua, durante a qual (le.verão ser resolvidas a reari-.mistao dos grevistas de-mitidi.s e a paga rios diasde ireve, uma ve/ que areivindicarão original — ataxa rie' insaluhririarie —foi conquistada.

E«*e movimento rclvili-Hicalôrio, que durante 2Sdias empolgou toda a po-pulacán sul.calarinei-sr, lotmarcado pela heróica par-ticipaeão das esposas dosmineiros, que juntaram-seaos maridos na lula pormais am pedaço de pão pa-ra ns filhos do seu anuir,Impulsionaria* pela revol-U de verem voltar-se con-ira a luta Justa de seuscompanheiros toda a for-e« de represáo ria poli.

cia, e o poder de corrupçãorios mincriwlnrcs, rias pe-garam ns seus filhos pelosbraços, encostaram as por.Ias dos seus lares e I.)ti-çaram-se ã luta, cometeu-do atos de verdadeiro lie-roismo, pondo cm jõgn aprópria vida. paia assogii.rar o exilo do movimentogrevista.

A greve em CríMTlimaentrava no seu vigésimodia. 0 Grupo Freitas, pro-prielãrid da Metrupolilii-na, e maior acinnislii daCarbonifcra l'nlã'i Lida,resolveu lentar mais umgolpe para finai a "pare-rie", transportando o cr-vão csliicadii cm triivi.iii-ga pura o porto de Imhi-tllhil. .Mas o carvão i!cLrussunga teria (Tc

silos, no ponto mais eslrei-to ria rodovia que liga Crls-munia a Florianópolis, icaminhões tiveram a suapassai;em barraria por umnovo piqute. Imcdia.lair.cn-te surgiu das margens riaestrada um pelo l.'. o oaPolícia .Militar que invés-lill contra os grevistas, Maso panorama era nulro. ,1anão eram 100 lioraei.»,eram centenas. Ao seu la-do estavam as suas espo-sas e c m elas os fi'hnsque, ,iã nos primeiros anosrie vida, tomavam pari.-numa ba.allia pelo pão.

iVloincnlii.s depois chegounutro pelotão, Os grr\is-ias nu centro lia rodovia,c ntlnuavam Impedindo otrânsito. Os policiais, rie-sesperados ."r,i i resistia.

SANTA CATARINA

ÍÉB0BM0 DAS MULHERESNA GREVE DOS MINEIROS

trazido nos silos da Com-panhla Próspera, situadaem ('risriunia, e de lá le-vario ao porto,

O comando grevista per-celieu a manobra. l'm pi-quete rie lllil homens foidestacado para impedirque os caminiióes. traxen-do carvão de trussanga,chegasse aos depósitos deCrisciuma. O tratisilo foiinterrompido, mas a poli-cia Inlerviu com furor, e opiquete se dispersou. Nodia seguinte, a um a llis-láncia de 3(M .melrosdos

. i,i rios trabalhadores, lan.çaram-se «obre eles numataque bárbaro r, eovar.v.Bombas rie gr.» larrimogé-nin e rajadas de medalha.doras se misturavam nu-ma batalha desigual ondesó os policiais estavam sr-marios. Foi aí que as mu-lheres revelaram torto •seu desprendimento, a «tiadeterminação de vencer,de salvar com oi seuscompanheiros a sorte deum movimento que pare-cia periclitar. Protegendoos seus filhos contra o pei.

Io, lançaram-se ao leito d*estrada, desafiando as ba-Ias assassinas e as bomba»(le gás, com as unais pre-tendiam os policiais abrircaminho paru o.s veiculo»,Durante duas horas asmulheres permanecer.', m.i'i lado rie seus ninrldo»nessa batalha dramática.Finalmente, após variasescaramuças os policiaisrecuaram. I.ogo rirpr.is erafirmado um acordo segun-do o qual lii i\a impedidao trânsito de veículos car-regado, de carvão, enquan-Io continuasse a greve, Eraa vitória de uma etapadecisiva do movimento pe-Ia conquista da taxa deinsaluhririarie.

ftsse fi uni rios aspectosmais belos e comoventesria greve rios mineiros rieSanta Catarina, A sua In.Ia, que,trouxe numerososexemplos rie solidariedade,continuará agora commaior vigor, em defesa rialiberdade sindical, amea-cada principalmente peloshomens do Grupo rreKas,que juraram acabar com oSindicato dos .Mineiros deCrisciuma, presíilido pelolíder Antônio José Parcn.le.

O Grupo Freitas, odia-rio nelos trabalhadores,lançou na rua cerca rie ISOgrevistas rie suas minas.Alguns dos demitidos Jahaviam alcançado a esta-hiliriarie. Os mineiros deCrisciuma deram um pra-to para que os trabalha-dores sejam readmitidos,Imã nova greve poderá ser

deflagrada,

{ NILSON AZEVEDO

''Minhas relações como pessoal do Sindicatode Esto adores de San-tos são ótimas. Oxalá

que o Brasil inteiro ti-vesse os serviços de es-tiva em mãos de genteláo disciplinada e orua-ni/.nda como a daquela

praça".

— Ks*h gente disripli-nada e organizada, ai|iie se referiu o sr. (íui-do Itez/i. concluiu Os-v,aldo Pacheco, existeem Iodos os porlos ondeo serviço do esliva lenin ae\l sindicato e está

pronta a atuar com amesma eficiência do*companheiro* de Santos.

SE NAO FOREM ATENDIDOS

Portuários CariocasVão Parar No Dia 23

Empresa De Ônibus Em Três RiosDeixa Passageiros N a Chuva

TRÍlS RIOS . - Estado doRio (Do CoriMponcientei --Os moradores rio bairro Mon*te Castelo, situado nesta ei-dacie. estão dispostos * lo-rrmr medidas drásticas con-ira a empresa o? ônibusSaluiaris. que. manda os*eus motoristas interromperm viagens, nns dias ri*rhuva, a 50Ü metros áo pon-lii-IliiRl.

Tantas vezes os mors.dore»de Moine Castelo Kirsm dei-

xartos 11» rbu\<, <|U» no íil*umn dia 7. revolfsdos coma. áeslacjtex, da empres» re-solveram lotar o primeiroônibus que chegou no pon.o.obrigando o seu motorista ase. Cfirluir para os wcritoriosda firma. Lá, recebidos porum dos donos a» empiès*. ospsssegeiios declararam quenu ônibus poderão ser In-cendiados ne continuarem »infrromper suas vagens nosri-iss de chuva, »»!»« ' do

ponto final. Os empresários,que ha pomos meheü eleva-ram em li)fl"v o prec,o daspassagens, dtram como pre-texto do fato o estado da es.trana. O» passageiro.- entre-tanto, «firmaram que todosos riemai* veiculo.-, inclusivecaminhões rie raren. transi-tsm normalmente ais o fim

dn linha do.» ônibus, e qi.ea aleencáo ria emprès-t náo

a salvará ria iustiçn popular.

Dow Tmlmlhatlonvw PiiiiIíwíhwO Conselho Sindical de São Paulo convocou o

II Congresso dos Trabalhadores Paulistas, que serealizará de 27 a 30 de abril, na capital bandeirante.O Conclave será encerrado no dia l de maio. comuma grande manifestação das massas trabalhado-ras.

Os atos preparatórios já começaram a se res*lizar em todo o listado. O Plenário do Conselho Sin-dical da Zona de Sorocaba, que representa cerca de,')(l mil trabalhadores, promoveu a sua primeirareunião, no último dia ".

para discutir o regimento eo lemário do Congresso, No próximo dia <i de marçohaverá uma nova reunião, na cidade de Itu, ondeas entidades sindicais que compõem o Plenário daZona de Sorocaba, apresentarão as suas leses que.após aprovadas, serão levadas ao II Congresso.

K.NTISIASMO

O sr. Luís Gonzaga de Sousa, presidente doSindicato dos Têxteis de Sorocaba, falando à re-portagem de NR, declarou, que sente, pela pri-meira vez, um entusiasmo realmente contagiante.dos dirigentes sindicais da cidade, cm relação aocongresso convocado para abril próximo.

— O II Congresso, declarou o líder têxtil deSorocaba, realiza-se. pelo menos em nossa Região,com a participação efetiva das massas trabalhado-ras. As decisões que saírem do Plenário do ConselhoSindical da Zona de Sorocaba refletirão o mais fiel-»ente possível o pensamento dos operários. !*«•

porque, prosseguiu, wtamos promovendo debatesnas portas das fábricas, nos locais de trabalho,conferências: e assembléias sindicais especificaspara discutir »s reivindicações das massas traba-lhadoras.

— Outro aspecto importante que precisa serassinalado em relação ao II Congresso dos Traba-lhadores Paulistas, continuou o líder Luís Gonzagade Sousa, i o que se relaciona com a batalha do de-«envolvimento e a sucessão presidencial. 0 II Con-gresso realizar-se-á justamente quando mais acesaestará a campanha eleitoral para a eleição do pre-sidente e vice-presidente da República.

Os trabalhadores, em minha opinião, prós*e»ue. não se poderão omitir, e devem, coerentescom as resoluções da II Conferência Sindical Na-cional, reafirmar a sua posição em defesa da Pe-trobrás, execussão da Eletrobrás, ampliação da in-dústria de construção naval e de material ferro-viário; incremento da indústria de caminhões tra-tores e máquinas agrícolas; defesa da indústriatêxtil, etc. Desse modo, manifestando a nossa de-terminação de continuar lutando pela libertaçãoeconômica e política do país, devemos, a meu ver,decidir que marcharemos na sucessão presidencialcom as fôrças políticas que representem uma ga-rantia para o cumprimento do nosso programa dereivindieaçóe*, # par* a defesa das conquistas já

Os |Mirln:'irio> cario-cas vão-íe r <• u u i r cinMuni asscinliléia-^crnl,no próximo dia 22, àsDl liorns. para decidirda atitude n tomar rasoaté aquela data não le-iiluini sido atendidas nssuas reivindicações, \opinião da maioria dos

portuários «' (pie devei-cr decretudu a «revê azero hora do dia 2.'!.caso a resposta das au-toridades não seja sutis-I Mlocia.

Os |iorliiários rciviu-ilicain: I ) eiii|iindrii-menlo: 2) aliitili/.açãodas promoções c adicio-nais: .'') iii-laliuãii dedois resliiiiiaiilcs na Cai-\aiia do ciiis; I) senia-na iiiírlêsa; •">) efetiva»ção dos interinos e con-tratado-: ti) pauainenlo

Os Metalúrgicos no"Dia da Omissão"Os ínciiiltiiiiico.s cariocas,

reunidos nn dia l'i cio cor-rente, na i-cdc do seu sumi-

cato, pnra discutli sobre asua participação nu "lua da

Omissão", resolvi i nm o se-

guiiue: 11 apoiar e pnrtici-

par cíu Dia tlp Protesto eOmissão"; 2i S icci ir, na

reunião do Conselho Cônsul-

tivo cia CN'J I, que, anir.í de

sp maicar n data cio dia de

protesto, seja verificado se

foi realizado o tmladlio Cv

niubili/ação e esclarecimento

tlus t rítl)«lli;idoi'i*s ti a.s t}t'iiiiU>

cattçorias; 3i Suiicrir ouc

csia cainpaiilia se cslciuia a

todos os m in. cs de in l\ i(lii( .'

torKniii/.Hcnes populares, es-

iudantis, associações, etc. i;

Sugerir a iniecliaia convixia-

ção da III Convenção Slncli.

cal dos Trabalhadores (>o

Distrito Federal.

P!.=.'c\p presente a a.-eiu-

bina uma romissáo de pstu-

datues, composta rie r"prc

senlanies da \''-V URRS,

UME • de várias norma-

listas.

de 10(1'f de rvlraordi-núrio dendê a prinu-ir»hora extra t 7) pa^u-menlo dos ijiiin«|iiêiiios:il) lava de pcriciilnsida-di ; <>) divulgarão dobalanço do Porto t> pa-gnmenlo da "renda bru-ta", incluindo os alia-sados: 10) abono de.'{()' f fixado no orde-nado.

V iiilmiiii-liiiiàii doPorto já ba\ia cone.ir-iludo em promover onovo enquadramento, aatualização dai. promo-ções e adicionais, e aefetivação dos interinos'e contratados, mas ara-bou Milliindo atrás, ale-gando «pie o Pòrlo é

deficitário. Os Iraballin-dtires. entretanto, estãorelacionando essa atitu-de com o complô doMiuistn da N iaeão, quepretende exagerar as di-liciildades de autarquiascomo o l.óide. a tostei-ra e o Pòrlo do Itio deJaneiro, para justificara sua passagem para asmãos de particulares.' Is portuários, deferi-deudo (» patrimônio na-cional. exigem que seja

publicado o balanço fi-nanceiro do Pòrlo, «

im de que tomem nlierimenlo da sua realsituação, Vlc agora, sóa» despesas têm sido pu-bl iradas.

NOS BRAÇOS DO POVO...(Conclusão ria J" pácina lbracâo popular, falaramiiunicrosos oradores, entreos t|uais ns ((eptitiiclns l'.l-tiniu de Carvalho Nelson( 'mu '..nu. Osw alrio LimaKillio, Waldir Pires, Bento

i iotiçah cs t> u iiiiiiislrn\iii.ii.i| IV'ÍX()|i), pl'1'siill'll

i,. riu l'SH11 candidato iiacionali-¦

ta pronuiieiou neste comicio (Hino Imporfaiiti' di-(íiirso, Inieialinênte pir-um um Juramento diiiiiiedo povo:Iln líl anos ini ;iv appiantp a bandeira spi>. ir;i"> iniprp.sspv; da pátria,(¦nin o sacrifício da próprin vida, se. nm • •:-,'!t infóssp. II o i i- deixando nS'U \ ico ;ii i\ o rio Exercito pSPiuln ii raiididnlo n mi-prema iliierú,, rln pais inin ser.\ ii .ii, pus o, até r.n-sum i mu o saci ilu i'i da

v ida, sh se I i"''1 neeessa ¦lin ,

Abordou ,i iii.i i ¦ chal \ ,'i •li"- priihlemas da alcalidade bra.-ilciia ri"-s,'ilt,iiidu ,i in1.i"-1 idade i!.i lula|i

' ¦ i ,i l'11:,111'' 111.11'. ,, Cl i

iióinii ,i do pais. pela i dui:,'h .i" uramila pata n- li-Ihn.s d" povo (' pel.u |pgl-limas aspira(;õps das massh- irahnlhadoras.

"Devemos tusseRiirar nos— aiiimuii o cândida-to ii a '¦ i o nahsia de(pie o capital estrangeiroaqui rnipip«,uin i)So pmdir/a sòiiiPine lucros paiao seu pais de oi igein, ms-fii|iii> jipu ii s^ii principalproduto, ipip p tp^iiltadodo irahalliii dos hraslleiros

• Rpípi indo íp. A p^l-oI*pública, declarou:

— »,Iulf,o de meu dev^rlutar paia ciup a« erian-vas brasileiras iPiihairt es-colas onde estudar, sob namparo do Estado, a fimdp que tio futuro possamestar etn eondivôes de serÚteis à pátria .

V alioidandn a 1 c u " sproblemas tine sr achamo.i oídem do iü.' do movi-iti*'tiitj op< i ' i in afirmoul.ott:

Qup n direün Insi i liotia Cun.Nlittlição s,. lian^'fui nu em nv ilidas coucre-ias. A^^nit o direilo dp(.teve; não para perturbaro trabalho, mas paia e.i-laniii a defesa do tra halliador Que o.s Insliuitosde Previdência nao sirvamapenas pai,i contemplar oimais afortunados com etn-pregos, n.,iv se innsiituainei. Ii\ aiueiili ' in insiruiiientiis de iii^i ica soi ial ede amparo aos couiribuiii-les i' suas familias. t.Hip..- liabalhailiiivv, fm aiin.rirciii uma idade avançada,letiliain r'iiiilii'i"n'< dp ninav ida riiM-enie. i|'.'ii;i d,, cs-lóii/o um,, real! atam .

A iiupri-ssiunanie liome-liagi-lll di i pi A o i ,n jura aotnaieeiial Teixeira l.oti p.um claro pri nítiu io da es-lllilgildora Vllnii;i <\ lie npovo brasileiro asseguraraa S de outubro ao cindi-d.no nacionalista, P; s t esenlimpiilo de vitória -°gonerali/a rada mv. maistia opiuiiiQ públii ,i F. foio piopi iu Eni l rpip n i-x-primiu, ,iu declarai im ro-lllíriii:

Espero rpip !'.in enIn«iasiuo de inicio de < am-panha spja niaiiürio a ¦ 4 f.Yitóiu final!»

í

Page 6: Leio em FORA ?E RUMO no 3.» página INICIA A CAMPANHA … · 2015-02-26 · dado o bem outra. Enquanto a e ... mais alguma coisa. o comandante nos apre-senta a um tenente. Trata-se

¦¦*¦¦¦¦¦-¦¦¦¦¦--¦ ^1f-i H -:I-1?<0

RECONHECE 0 "O ESTADO DE SÃO PAULO

0'desCêcho apresfii-

tado pela recentegreve cia indústria

Ho aço, nus K.itacloáUnidos, veio suscitarUm problema que o fere-(te o mais vivo interessepara a realidade ecoltò-Inica brasileira, Como àsabido, após prolongadagreve, os operários lo-ram obrigados a tetoi-nar ao trabalho nos ter-mos da monstruosa leiTaft-Haitley e recente-mente, ante a iminênciade reinicio do movimentogrevista, os patrões are-deram em conceder umaumento de salário de #9cents de dólar por hora.Eis que logo em seguidaao aumento, a «UnitedStates Steel*, traste quecomanda a indústria si"derúrgica ianque, anuirpia que não aumentará opreço do aço, isto é. tor-na pública sua decisão - -que foi lojço comparti-1 liada pelas outras em-presas — de «continuarcom o nível geral de seuspreços no futuro imedia-to».

Surge, então, o proble-

ma a que nos referi-mos: é possível haveraumento de salários semum aumento «corréspon-dente-» dos preços? Nestecaso, cai por terra a dou-t.rina de certos economis-ias de encomenda, comoGudin, Pais de Almeida& Cia., segundo os quaisO aumento de salário de-termina a elevação dospreços e é. portanto,oatisa de inflação. ,

OPINIÃO INSUSPEITA

À respeito da decisãoda indústria norte-

americana. «O RstadodeS. Paulo» publica umcomentário do qual nãonos furtamos a transcre-ver uma parte, não sódada a plena procedeu-cia das considerações alifeitas, como pela Insus-peição de quem as faz.Diz o mencionado órgãoconservador:

/'Wo passado, estabele-11 ccti-se a prática.

baseada em falaciososHig-unientos de pseudo-cientistas, de que qual-quer elevação salarialdeveria ser acompanha-da, infallvelmente, porum ajustamento corres-pondente nos preços. lis-sa orientação menospre-eava. via da regra, o•rqliantum» da participa-ção da verba destinadaao pessoal, no cômptito«•oral dos fatores queformam o preço de ven-da dos produtos. A ma-joração dos salários, di-gamos, de 2õ por cento,era seguida de um au-mento também de th por

CeiHO lius preço-5, ciuw-ia a participação dos •*.">-lários nas despesas tal-\ c/. fosse apenas de 5*"|hii' cento e os gastoscom inaleiia» pnnia.H stímantivessem estáveis.Além disso, a tendênciaa reagir, auloniàtica-inente.a toda ascençãodos salários com eleva-ção dos preços deixavade considerar a pussibili-tlatle de V e d li '¦ i l' 0custeio, aplicando medi-das de racionalização.Finalmente, a doutrinada winultaneidade porassim dizer compulsóriade aumento* de salários« dos preços negligeirciava a viabilidade de secompensarem parcial"mente os efeitos da ele-vação dos gastos compessoal, pela redução, doslucros, não raro excessi-vos. Km resumo: firmou-

vinculados a majoraçõesde preços de mercadoriasou serviços. Vejam-se,por exemplo, uu« núiiie-io» iá5 a i.7 d* NK a* no-tas — < Sobra salário acarestla o aúnistró Paisde AJüiwda falou uotiiopatrão» • «Com paUvra*e tiit-ii»» medida* CWCé-lia não »erá tmirad**.Mostira-se, ak. t-òda afaJsidade düs asJe^atfôe».pulrouHH» »ôbr# m. p»e-tensa H«.e«».d»t»t de ma-joi-ai' o» pi><-sf<>8, q«t*nduhá aumento*! d« staatWiu».No sea oonientirio, «0Estado de S, Paulo» »«-pò» que a participaçãodo» aaláiios n»s desp*-sas «l*ÕMe apenas de 30por cento*. No cano doBrasil, porém, no querespeita ã indústria, asuposição é mais queexagerada. Efettvamen-tre. !•»>•/ania-mentos esta-

com a inflação galópan-te, èsrte empobrecimentodo* trabalhadores é ain-da mais acentuado, dou-de a necessidade incon-tornável dos aumentosde salários para todos osque trabalham.,

OTIMISMO EXA«E.KADO

Mão queremos, porém,

concluir esta nota.iei)i manifestar nossadiscordância com as con-clusões gerais tiradas noreferido comentário do<•() Estado de S. Paulo».Segundo o órgão patilis-La. a decisio do 'trustenorte-americano é uma«revelação da inteligên-cia e da visão de coiijiin-to de poderosos gruposcapitalistas»... que fu-litros historiadores tal-vez vtMiliam a qualificar

AUMENTO DESALÁRIOSNAO E CAUSADACARESTIA

se a tradição, apresenta-da como espécie de leinatural, de que as cm-prosas teriam de respon-der. quisessem ou não, aqualquer melhora sala-rial com o reajustameu-to correspondente e ime-dialo dos preços. * Assim,a resolução tomada pela«U.S. Steel» constituia quebra de unia doUtri-na que, na verdade, nàopassava de lim precutrceito, mascarado de ta-bit, de que não se pode-riu proceder a modifica-ções salariais sem ilitro-dttzir. iiicoiitiiieitlenieii-le, alterações «comperrsalórias* na estruturados preços..

CONFIRMAÇÃO

Jão é outra coisa o quevem afirmando NO"

VOS RUMOS, quandomostramos a procedeu-ria, a necessidade e ajusteza dos aumentos desalários dos trabalhado-re.» brasileiros, sem qu*»tais aum.mlos sejam

tistuus oficiais (IBGE)em mais de cinco milgrandes empresas, re-presentando 80 por cen-to de todas as indústriasdo país, revelaram que aparticipação dos saláriosna produção, aos preçosde fábrica, é de apena.111.3 por cento. Ou, emnúmeros médios relati-vos: em cada 100 cruzei-ros, do preço industrial,ilu ano de IH5K, (¦!'$¦17,211 destinaram-se *3matérias-primas, Cr?21,50 aos combustíveis,Cr$ S.õÕ à energia elé-(rica e apenas Ct'$ 11,30aos salários.

Uffoslram mais as in*1*JL v e s. t i gaçôes doIBtíE (pie, longe de au-mentar, a parte cone»;-pondente aos saláriosvem caindo no valor daprodução, isto é, verifi-ca-se um emprobreci-mento progressivo dostrabalhadores, na mes-ma mediria em que cres-cem os lucros dos em-presários. No Hrasil,

Na renda de terrenos da Prefeitura

Dois Termos ClandestinosSão o "Argumento" Da Líght

como o inicio de umarevolução no peiisamen-to econômico e na orien-tação da própria políticae c o n õ m i co-social damaior potência capita-lista e nação-lider doinundo livre». I»e fato.outras foram de certo a<razões que levaram umdos mais poderosos mo-liopúlios iiuiteauieiiia-iio> a esse passo e a maisforte delas será. certa-ineiite, a necessidade deenfrentai' a concorreu-cia de em presas (.unge-iieres de outros países.capitalistas, bem como acompetição pacifica comos países socialistas,cujos preços, muitas vê-zes. são mais baixos (pieos norte-americanos. Docontrário, seria admitirque o< monopólios te-riam renunciado aos lu-nos máximos e isso, sóuma outra revolução,que não a mencionadapelo kO Kstado», poderádeterminar, Keferinio-nus à revolução socialis-ta.

\ iiiiori lia reporlaífem anterior

que apt* *>hi- (le r.\|»r«»>ti proibiçãolegal, m Liglil vendeu variou imóveisipit* deveriam inverter a Miuiicijia-lidadi* nu 'iróviiiio dia 31 de de/em-lim, dala em que i*\|iira a contes-*)ãu para o serOço de ImuiiIts. Kmijue se Iihkoii o liii-ilt* para l«sar o

patrimônio iiiiiniripul?Volleinoi" ao ano dr 190*), quaii-

do era prclrilo ib-nla Capital o ariif-rui 1'raiicÍKi'o Maicclino dr SouzaAguiar, A -¦- ^f" jiillio datpiêlr ano,mi uni aaldiitle. loi a»rinado |»orêle próprio * pelo dr. \rtiir Gflií.lio da» N»*«*». saiía/ ad\ugado daI.IhIh, um lêriiio "rejiiilanienlaiido"

contrato anlcrior. Segundo tal tri-mo. o» prédioi da rompaiiliia —-

iii-liiM» produtora* de rnertiia elétrica,oficina» ile couslnição t reparação,coclielras, e*l«çô>», fl<f-|M»«it«» dr rar*ros t niuleriai* r (ttcrilóriut •!•uerviçou l r e li i v \\ * — relaciona<loscom o H «¦ r \ i ç o de ferro -canil

ica\ ;hii i»«*nto« de paitairu-olo dr im-

poftlos: «• ii* imóvrix peitcncenlc» aeiiiprrfca nitadoc pai-a fins e»lrrtilho«àquele km\Íi;o ratariam .-ujcllos aoinipõílo da décima niliana. Air aí,aparentemente nada havia dr mais.Sucede, porém, que uma outra cláu*nula do mesmo termo, a >lr número3, fílaliclccia que n» prédio» líetllo»da mniieiouuda Irlbulação rrvrrlr-liam à Muiiiclpallda»lr, o mcjnio nãosucedendo em relação àquele» Irilui*lado*. ,j

im mi.\imi <» co.vnt.vm t

Our «iiftiilica^a, iralmeule. r*lrlèlino? Siaiiilicaia (|iie. eonliàiia-mr.ille ao fixado no contrato «IrIIPM1. nem Iodos o» prédios da Com-

panliia da Prrro-Cai iii do JardimItolâiiico leirrteiiain à Muuieipali-dade, iii«f. «ó um* parte deles, \*U>e. o» tributado» com a décima ur-liana.

i\o alio «etoinle. IMIO. a 2*) drabril, loi nutinado outro trinio eu»ter « prefeito eoroiirl Inocêneio Src-/rdrlo Corrfa r o himiiio advogadoCettlllo da» Nrvr» qiir. rs^euiialnirn-Ir, roíifirmava » iriiuo antrrior, de1909, ainda (pie (Ir maneira contra-dilória,

'H.IOKrS CL-ViNDKSTIiNOH

f.5l<-s dois treino», eoiilireidos eu-úio lérnms clanile.íilliioii — |iois nâi»foram pulilleaduí no "O Pai»", ór-«jão oficial da 1'refeituia. na época,nem aparecem na "Coleção dr I.ei»Municipal» > i«rnle»'*. tcaliallio qordivulgou lodo» o» etuitraloi. daCI'CJÍi no período de 1890-1935 —

também não foram íobmelido» àaprovação do Coutei lio Municipal,como ela drCulo. uma >rr. tpir ai-IcciiMiin o contrato de 1890. O

deputado Barbo*.» Cima Sobrinho,

procurador da Prefeitura du Oinlri-Io Federal, em longo r lirilliaiile p*-rever jiullllcadu na ,,Kr>isla d« Pro-curadoria dn Prefeitura do DiMelloFederal", mostrou a ilegalidade, do»doi* termo». Km face do derreto u.J5.160, somente o Conselho Muniei-

|,„| — ,. na,, o prefeito — linha po-dere» para derrocar di.ipotilivoícoiilraliial». "Ni«

|»«»dia o PoderRxeeutivo, no exercício de »uii Iaeiililade regulamenludoia, ileclacm'

irmeníreiit l»en» (pir a lei considerarerrruirnY' — iiit.«i u parrcer de

liarhoita Lima Sobrinho.

A LIGHT GUARDOU O TKUNFO

A l.ight »riuprr leve plena con»*

ciência da ilegalidade que rrprearn-iam aK transaçõrs (vendai de imó-\rl» prileiicrnlr» à Municipalidade)haarada» em lai» lêrrtlos. Tanto qnrjamais o» iiieneionou, mantendo-o»sempre hem guarilndoc. Ainda rm1929, o então vier-presidente da•'The Mo dr Janeiro Trauma} LíghtA Power Co. Ltd.", mr. C A. Svl-ventre, reconhecia, a I I dr fevereiro!"Tanto o contrato da Hêde Unifica-da, como o da Jardim Botânico eon-tem cláiiaiila» estipulando que, nofim do prazo da» eonee«íõe«, lôdn»an propriedades reverterão para aMunicipalidade".

F. mui»: em 1912. quando asul-liou com o gotèi-uo um termo decontrato, uã«> ignorava a l.ighl o ra-rátrr reversível do» hen» da rompa*nliia dr bonde». Dir, o parágrafo 2."do mencionado documentoi "Ag eon-reA»õr*. coisa», hrn» e aparelhainrn-Io» dralinado» ou neeetftái-iot à pre»-tação do» serviço* não poderão srralienados, arrendados, a qualquertitulo, tem rvple»»a autorização daPrefeitura, soh pena dr iiulidade".

\ O PODKK COKHI PTOH

K a»»im ** manteve a Lighl na es-

preita, rom oi termo* rm mão», ro*mo doi» trunfo», para *<*rem u»adn»no momrnlo adequado, devidamen-:e axeitado» pelo poder corruptor. Kmfln» da década de 40, durante o Go-remo Dutra, quando o Irilste. di»-

punha de lesta» de ferro brm rolo*mdo» uo Governo (como o chefe doseu Departamento Contencioso — <»ar. Perrira Lira), começaram as ven-da» do» imóveis, K o« termo» rlan-destinos apareceram como num pa»-se de mágica. Foram tendidos os 35inII metros tle terrenos m I^me,Coparaliaua e Ipanema. Foi rendi-do o Hotel Avenida (até 1911 erao ponto terminal dns bondes da XonaSul). O comprador era sempreo mesmo: a misteriosa sra. KeglnaFelgl, que nem radaslro bancário

possuía, simples disfarce usado peloIrnsta para avançar no patrimônioda cidade. Jtôhrr a venda desse ho-tel, esereieii a sr. Paulo Alves Pin-loi "A última tenda, do hotel Avr-nida constituiu verdadeiro escândaloile suborno à* autoridades judicia-ria»".

POVO FALAHA POK fLTIMO

Ate aqui. o» "rouiioV1 dessa lulaIr in «ido favoráveis a l.igbl. Alé oi\f. rt»rho«a Lima Sobrinho foi afa*-lado da comissão ipir apreciou aíenda do» imóveis. . . ( m parecerfoi riieomrndailo r pano prla em-

prr.«a a um rv-Procilrador «posrn-lado da PDF. ..

Kuirrlanlo. a ilrgalidade prima*nei'e. K mai» cedo ou mais tarde o

povo carioca lera de ajuMar contasrom o truste. Kutão. »rcáo postasna mesa Iodas as carta» — r não »o-mente as da l.ighl, como tem arou-tecido alé aqui,

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if^,*»»»***'»**»*'****^*»*»»** NOTA ECONÔMICA

Conientfl s. ns semana passada, o cinismocom que " «Cotmin da Mimlm deturpou o «en-tido de slgiiiiiní! cifra» divulgadas pelo Govêinoargentino, a propdsllo dn pruclliçfto de petróleonnqunle [ihím pflin liderar ||lllfl nuva campnnhavisando » li(|iiidaçà(i ilu Pei rubras. Moslramoaqup Hinií'lc jiiiiinl uipiiliii, an Hfiriniir (|"t? a Ar-RentiiiM atin«iii desde jfl m aiito-suficlêiici» emllinl''li!i ile pei róldii. r IIIUSl I HIllOíl (|IIP H SIIH I» •mipacflo cru m de fnvotecei o? interesse» da Stan-(l.-uil Oll, c ri-i,, n de (Im no Brasil uma prmlic.-ftopetrolífera baslunie paia o cunsumo nacional,uniu \í"/, i|in ii c|fin divulgada '¦'¦"' ¦ ' "'""aeiulo a. dn aiiinenio da proUiujüii argentina emMi tiítn ein mais expiessiva ipie a il" aiiineiitualcançado pela PetrobiAs, no íiiesnm ano

Alguns falos novos, vindos h público no cor-j*#>r ria semana, colividain-nos a voltai ao as-«uniu. Vln-se (pie " Coneio dn Manlifl nfto cs-tnv;i SÔZlnllO, com PUa idíla do ap! ovei; ai- a visl-tn tle Klsenhowfli para apertar o i-èrcn em I61110dn Pctrobrfls. Outros Jornais, depois díle, aliiftfl-ram seus editoriais para a fanipanlia, e loclo.ipretendem ulllizsr cbmo argumento* o exemploargentino, Mais grave entretanto é o falo de queum destes oreãos dn Impiensa (Je aluguel, o 'Jor-pai do Brasil» - segundo Informacftn insuspeita«sida do Ilaniaratl - - publleon um edllorial prii-tlcamente ditado no telefone pelo Ministro do K'--terior, ar. Horáclo Láfêr,

Cpnfirma-se dessa forma 'pie os trustes Im-•erlalisla» <lo petróleo, pai-a esta nova artieulaçftoêontra a Petrobrá», tírn aéli» ofimpllceg dentro

FRONDIZI MENTIUPARA AJUDAR HA TRAMACONTRA A PETROBRAS

i«*****#***?*?**********¦»*¦¦»•• RENATO ARENA t* **+***•****•¦» ¦***+•*******•

mesmo, do GiovÊrno brasileiro. K Wá tudoa os In-(IK-ius de que lambem o Governo argentino se (è/,cúmplice dessa trama contra os Interesse» nado-niiis brasileiros, que toma nsslm o caráter de uniavasta aiticiilaijfto internacional. Com efeito, o iu>-ticlütio i hegado durante a semana de Buenos Al-ic.s revelou que Iodas as declarações oficiais doGoverno argentino na semana passada. sóOie aquestão do petróleo, otl ei uni mentirosas, ou fo-iam féllaa de tal forma » levarem propositada-mente a equívocos, com visível Intuito de dai a.Imprensa enlregulsla no Hrssil, antes da ehe-jçsdii de Biisenhower, targiimenlog novos,» paia. ocombate â Pétrobrás,

A piimclra mentira de Frondizl está. na cl-fi-.i ile ofir;. Rpontada para o aumento dn. produ-ção O exame da* estatísties» divul^artaj» pela«Yaeimlentoj Petrolífero» Fisea.lea> revela entis-

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tanto queapenas l'i¦10

o aumento real da produi-lo foi «ieii :M.7 milhões de barris em o», para

is em M>. bem. manos, portanto, que oaumento <'e produção da PetrObrjíS, que foi de'ih'p no ano passado. A cifra d« 30% resulta tleuma burla: coniparou-íe a produção total de •'»apenas rom « produção da TPF em 38 (30.-1 ml-Ihões de bania), ignoiando-se a produção, nesteano d«s oompanhlss partloulares, que concorre-nua entío tom 4,3 mllboea «to barris.

A outra grossn mentira ào Governo de Fron-dix-i foi a afirmação de qiia a Argentina haviacessado as auaS iniportsc,Ô«s de petróleo bruto.-Mesmo »e tato fôss« verdade n*o haveria v&nta-Item iin posição argentina: msis vale Importar opetróleo bruto que Importar o produto refinado,multo maia oaro. MSa ném i»»n * verdade, e foio que rlemosistrou, em documento publico, na se-mana p*.s«Mlá t ?Movlm«ito dé f>efesa do Pe-

tróleo», lide.rmJv pelo raledipilco da Unlvcrsi-dade de Suenou Aires • calibre combatente dojiac.lonsllsnío argentino, Professor Silenzl daatagni'

Deminulou o Movimento que © Governo da>Yondi7,i, enqiiHiiio afirmara soieiifirn-me que ayPf náo mai* ImporlsHa petróleo cru, querendo<l;ii- a entender por Isso que a Argentina haviatiliíigido a díSfeJsds Siilo-siiflcláncia, na íealldádeeslava ssdondendo « decisio de trsnsferlr rtó em-pi''Na estatal paia *» companhia» psrticiilarí» aatribuição das itilporUçfiSí, A YfJF nfto importarápetróleo em tSflO, i verdade, nms isso %t, deve a(pi* o contrato mie prendls a émprísj estatal àP.iitisli Peiioleiiiu foi rescindido, em beneficio daK»»D Hxporl, que pass« » operar dlretameiit* «simportações, Trdla-se, portanto, de uma dupla•\itoi ia do impei laliaino ianque - sobre o impe-rialismo britânico, que perde um cliente do petró-leu. t sólne a VPK, que perde o monopólio das im-porlsçòè» - • qu* o Governo Frondial que,- npre-sentar como uma nova ¦ (lemonslisçao. da excé-linda do sistema de entiega das riquezas na-donais ao,, li listes ianque».

K' »m «provas» rlrtase tipo que n imprensa daaluguel f os emi eguial s« do Governo, em nossopais, baseiam a sua nova ofensiva, contra s. prós-pera e vitoriosa Petrobrn». A» «provas» pSó ma-rtioctes, mas isso nRo significa que o« nsciona-llslas n»o devam »*slar atemos para. esta novatrama contra o monopólio estatal, pois desta ve«ela conta cOni uni extraordinário cpublln r#la-tions>: e Presidente doa Kstsrioa 1'nldos, em nes-soa.

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DENUNCIANDO o PUNO .íJktâh:..,,.áiJj*A

PAGINA T:

SOLIDARIEDADE A CUBA

Marítimos DefendemL óide e a Costeira

Milhares de trabalha-floreg marítimos estive-ram nas escadarias daCâmara dos Deputados,na tarde do dia 11, paialevar ao presidente da»quela Casa Legislativaum memorial ds proles»to contra o plano do Ba*botagem quo vem sendoadotado pelo Ministérioda Fazenda contra o Lô>ele o a Costeira, visandok entrega dessas emprê- <sas a particulares. No jmemorial os trabalhado-» Ivos do mar enumeram 'uma série do sugestões '

destinadas & reerguer aMarinha Mercante Na*eional, 0 colocá-la a ai-tura das exigências dodesenvolvimento econô"mico do país. ]

Os sindicatos maiiil«mos sediados nesla Ca*pitai, atendendo a deci*sao do Congelho de Re.presentantes da Federa*çào Nacional dos Traba*lhadores em Transpor*tos Marítimos e Fluviais,compareceram à eon*centvação condueindo assuas bandeiras o inúme*ras faixas o cartazes,

a-

condenando o plano deliquidação das duasgrandes empresa* nacio*nais, o reafirmando asua posição do defesa daMarinha Mercante Na-eional. Vários deputados,entre os quais os srs.Bocaiúva Cunha, Domin*gõs Velasco o Waldir Si*mões, saudaram a posl*cão patriótica dos traba*lhadores do mar, com*prometendo-se a defen*der, na tribuna da Ca*mara, o pensamento dosmarítimos brasileiros,inteiramente identifica-do com os interesses dopaís.

O MEMORIAL.' O memorial que foientregue ao presidenteda Câmara Federal de-inincia que «o Lóide Bra-sileiro e a CompanhiaNacional de NavegaçãoCosteira estão ameaça-dos de insolvêhclã total,se medidas práticas nãoforem imediatamenterealizadas». Os maríli-mos salientam que o Go-vérno tomou, realmente,algumas medidas de lon-go alcance, de caráter

positivo, entre as quaisa criação do Fundo deMarinha Mercante, doGEICOÍí, do Fundo Portuário, o o estabeleci-mento do Convênio Na-víos x Café. Entretanto,apesar das inovações,pouco ê dado às emprê-sas estatais. Afirma omemorial que os gruposeconômicos nacionais eestrangeiros são os maisbeneficiados com o Fun-do de Marinha Mercante,enquanto o Lóide e aCosteira são relegado àcondição de meros con-

; tribuintes. que entrandocom as maiores cota* na-da recebem.

MEDIDASO memorial denuncia

as atuais medidas ado-tadas pelo Governo co-mo prejudiciais à sobre-vivência das nossas em-presas de navegação.Citam, entre essas medi-das, aa seguintes: 1)_Acabotagem será feitapela Costeira, devendo oLinde entregar os seusnavios à mesma; 2) OLóide ficará unicamentecom a navegação de lon-

'M KlKkS sKS H~W tsWaYa9-^9^^^^|

Á:à&*:^^^Ê^Êtk-^^9mubmMNIÍ *WiH**émmWÊBZmWiimm Bfe¦*¦&",,W?' -li' ~'r s>::..::•-^V&dmmtót J {¦"Saaak^^^^BBH kX3a^^aaaKi^í^S^BrlsaT Mm^^mtMtmtmm^MWlkmwÊÊÊÍÉÊi

« ¦ ¦ «TO»* M^JÈT±mémmm ^t'IaÍBi«^»MsatLtml MUsaMi »*sHfl mwhmmw *s]*^hs»Hafl ;.<'^^«wí »#<»*? -i3t EtvlsamS^sal Kamfl mmwiJnLfl ¦P^smsB ¦.m«^»spK:-P*lw^ap"* -MMàmÊÊMmm KLwW^^fLid ¦ <^Lm ¦¦¦D asasa*àtãM*xsJ3aà41^saH Mira^^W- '•

BiS ^H mmW^^^^^p^SBMS^tasaaaaMajBte MdH Wt\ ^^HB J^*SH H^Ví ¦ >' ' ^^J"T* *

El kÜ sa/JÉIsa ârTalIsali.sim^^^saH L^salaV^sa^a^sa^H mmk H mWZs^StS KM H-l »w'^P9 lil ¦¦

I h - mMilhares de trabalhadores do mar, liderados pelos seus sindicatos e pela I'e*deração Nacional dos Marítimos, com-entiaram-.se nas escadarias da ta-—«n dos Deputados, durante quase duas hora», promovendo um veemente

protesto contra a entrega do Lóidi e da Costeira a particulares

go curso; Separação dos"Estaleiros de Mocanguéo Viana das respectivasempresas, criando-seuma autarquia indus-trial de construção • re-paros navais.

Em contraposição aessas medidas, que naopinião dos marítimosagravarão a atual situa-ção deficitária das duasempresas, os trabalha-dores do mar. através dasua Federação, propõementre outras providên-cias. as seguintes: a) fu-são imediata da Compa-nhia Nacional de Nave-gação Costeira com Lóide'Brasileiro,

com a criaçãode uma única empresaestatal de navegaçãomarítima; b) divisão danova empresa em trêsdepartamentos distintose autônomos entre si,subordinados a uma di-reção central, a saber:departamento de nave-gação de longo curso, de-parlamento de naveg/i-ção de cabotagem e de-pnrtamento de constru-ção e reparação naval;c) renovação da frotamercante estatal com aaquisição de novas uni-dades, e recuperação vá-piela dos navios emobras; d) entrega àsempresas estatais dosnavios comprados à Po-lónia e â Finlândia; e)'garantia de que as em-presas nacionais trans-portem 50% das cargasimportadas e exporia-das; f) navegação de ca-botagem com exclusivl-dade para as empresasnacionais; g) que sejaassegurado 20% da re-ceita do Fundo da Ma-rinha Mercante para osestaleiros do Viana eMocangué, para o seureequipamento; h) queseja posto em execussãoo plano aprovado peloGÈ1C0N, que trata doreequipamento do esta-leiro da Ilha do Viana;i) criação imediata deunia escola de aprendi-7,agem de ConstruçãoNaval garantindo a for-mação de operários e téc-nicos para os estaleirosnacionais.

UPI ImXmàm^êPmfUmtm^àmàf^ ¦

Imprensa italiana1 indignadacom menosprezo de Krucliev

*W«»rIf|r • •"lu< it«U|n*i i«n llrti

¦tiJ» 4u »nn>iè ¦f«tii iei lt»liam avl ., r.MIJ m lt»li>n«l W'nW rn.n»».l m .,¦•.«.«•

i „.;.. ur-of., igilijl" !¦»¦".'.'"' * "" '"" '" "•"t*li

ff»rW5arwTS8W ¦*¦ ''''r- x. —

Dn» f.u-.ii flr.ieia, Iürí;«ifl •*• aa» a t«-aa«»j l Vosv 4*r*«n * ít'l*h r**t* !»»*>¦>, arf>r«ra s isjjW4ÜHINOTON, fl - Ir» O» ssa- íríttis!» o* «>r<mt) tot*t*V*f

¦•>• I iiiiptaaM -ii". a Pf«t»|» itfltma fsteVsllim, ftai»endw a rb*l* h V

ttnarfttnnH a**etAf «na *nt*ierto. Sr»«f» mas*•*••«*. al*t

Aqui está mais umexemplo — e este esean-dalosíssimo — de comoas agências telegráficasnorte-americanas detur-pam miseravelmente osfatos na sua Imundacampanha anticomunis-ta e anti-soviética siste-mática. Foi durante arecente visita do Presi-dente da Itália, Gtovan-ni Gronchi a Moscou.Gronchi e Krusehiov;por ocasião de um jan-tar, mantiveram viva eamistosa palestra sobreas vantagens de cadaum dos sistemas que re-presentam. Krusehiovaalientou as enormes e

inegáveis conquistas dosocialismo na União So-viélica, em todos os ter-renos e, particularmentenos últimos anos, na ei-ência e na técnica. Aconversa, conduzida semformalismos diplomai i-eos, foi até às preferem-cias individuais — perfeitamente humanas —por bebidas OU comidas.Gronchi elogiou o ma-carrão italiano; Krus-chiov respondeu quegostava mais do kvasrusso (uma espécie dealua de trigo femienta-do).

Que I'êz a UnitedPress ante essa conver-sa, que não era de diri-gentes iwlíticos. mas dehomens comuns?

Procurou envenenai*ns Haçfies entre z

Io pttíiiUfí» t'lt>-¦Vlo tr<1-« « itq-i*i*r Ta*

. (»¦-•»' 'ir Btr*»' *m tMiUI».*-... t.'i- 1,» WttwiHU t»í '*

IM IflIUaai •¦Urniat <¦¦< tf***lUMiUurta»Illiirrll ** Iflfartltif f» M-*• 1

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Imd.im-mlt Kiu#>r» remldatt¦lIlMt-lt» t3i 1'ília a tn-*ar I*»"ramo t- tu- *"¦- fa-ti-i» 1 i.f 'fltfifc iHmittio\nt •.!»• tr-*a U*•Al d* I*-.» Or*nnii **f»oi» rimilMM r-llaíli- ar*>llrfa. -\ f

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Apasar da cortina da silêncio da lm-prema reacionária, foi um grande êxito arealização do ato de solidariedade a Cubapromovido na Associação Brasileira deImprensa. Tiveram aisento à mesa íepre-sentante» d» numeroeos sindicatos, entida-des estudantis e personalidades, entre asquais o professor » deputado Josué de Cas-tro, o deputado democrata-cristáo PauloTarso, o professor Rolland Corbisiet, dirc.tor do ISEB. Os trabalhos foram dlrlyldospelo dr. José Frejat. Foi orador principalda solenidade o professor Josué de Castro,que em seu discurso salientou como fatonovo no mundo contemporâneo a consci-ência que têm os povos chamados .ubde-senvolvidos —- coloniais • semicolonials

UlíSS e a Itália, no Iwmsistema da guerra-fria.E deturpou e mentiu ei-nicamente. Disse queKrusehiov tinha demons-irado «menosprezo aositalianos», 'inclusive fa-mosos cientistas comoMarconl...» (Ia. pági-na do * Correio da Ma-nha» de 12-11-1060).

A ignorância e a ma-fé se juntaram ai. A pa-lavra italiana «macarro-

— de sua situação d» explorado» • oj>rimidos pelo imparlalUmo. Esta consciência,cada ve* mais generalizada, é que lhes Incute forca para lutar por »e« desenvo;vt-mento, objetivando pôr termo para íermtnno milenar problema da fome e conr*t:ls.tar uma situação de progresso e benvsiar.O exemplo de Cuba, acentuou o ptof, fo.«ué de Castro, é o mal» próximo a nó. eo mais npaixonante, sobretudo poí se tre-tar de um pequeno pai» a desafiai o nu.trora onipotente Imperiallimo mundial,Nem as ameaças, nem a» pre««6s*. nem astentativas de intervenção impedem qu" opovo cubano prossiga o seu glorioso :a-mlnho.

ni», que é usada assimmesmo em russo, foitraduzida pela UPI pa-ra,.. Marconl 1

ftste é um retrato decorpo inteire do que sãoa UPI, a AP, a FP, agén-cias dos trustes a servi-(;o do envenenamento daatmosfera internacional.

Porque para desmas-carar a UPI basta citarestas palavras de Gron-chi ao deixar Moscou:«Se até agora todos oscaminhos levavam a Ro-ma, em nossa época to-dos os caminhos da pa«levam a Moscou».

Violência Contra MiarinherrosDe Macau e Areia Branca

Reportagem de ARMANDO fRUTUOSO• O Sindicato eslá to-

mando toda» as provi-dências a fim de solucio-nar de modo satisfatóriopara os nossos compa-nheiros de Macau e AreiaBranca, portos do RioGrande do Norte, os gra.ve» problemas surgidoseom a greve decretadaem principio» de feve-retro». Com estas pala-vras iniciou suas decla-rações a «Novo» Hu-mos» o sr Valdir Go-mes dos Santos, presi-dente do Sindicato Na.rlonal dos Contra-Mes-ties, Marinheiros, Moçosa Remadores em Trans-portes Marítimos.

Acompanhando as mo-didas do Sindicato en-contram-so no DistritoFederal Antônio PereiraNeto, delegado do Sin.dicato em Areia Branca,r Zacarias Francisco Ro.drigues, delegado emMacau.

ORIGEM DOS ACONTE-CIMENTOS

«Os moços que traba-lham nas barcaças d»sal em Macau e AreiaBranca — disse, ainda, osr. Valdir Gomes do:»Santos, — fatem tam-bém o serviço de estivaauxiliar, levando o salpara os navios a cincoou seis milhas da costa,num trabalho penoso.No entanto, aquôles com-panheiros recebem umsalário inferior aos quevigoram em geral naMarinha Mercante, sen-do que muitos nao têmgarantido um saláriomensal mínimo — sãoos que trabalham A basedo «quinhão de frete»,qu», inclusive, descon-tam para o Instituto nabase de 97, sobre o re-cabido, embora algunsarmadores não recolhama importância ao insti.tuto na» bases desconta-da», isto devido à faltade fiscalização por par-te do Instituto.

O Sindicato lutou pa-ra corrigir essa desigual-dade, o que conseguiucom a aisinatura doacordo de novembro de1959».

ARMADORE3 NAOCUMPREM O ACORDO

«A partir daquela da-ta, prosseguiu o nossoentrevistado, os mensa-listas passaram a tece.ber conforme determinao acordo, mas os quetrabalham à base do«quinhão de ficle» nàoforam equiparado». Ini-ciou-se, assim, a lutados moços de Macau eAreia Branca, exigindopassar a mensallstas edescontar para o institu-to na base do nivoi mi-nimo fixado pelo acordo.Com isso não concordoua maioria dos atmado-res, alegando qu» nâo

tem trabalho garantidopara todo o més. O»trabalhador»» não ac»i-taram essas alegações,pois não podem ficar re-cebendo salários nummos e no outro nada ouquase nada, o que oca-siona fome e desesperoem seus lares, além deque têm sempre o ser.viço de conservação dasembarcações, mesmoquando não há embai-que de sal.

O Sindicato procurou,enlco, negociar com osarmadores, a fim d» aa-rantlr para o» trabalha-dores um salário meiivulmínimo, tendo no dia 7.9de janeiro último envia-do oficio ao Deplo. Nn-eional do Trabalho ex-pondo a situação e pio.testando contra as amea.

sam/tftj

¦¦¦¦*:-!m^mV'-

f J< íValdir Gomes dos Santos

das dos armadores e au-torldades, pedindo aindauma reunião de arma-dores com o Ministériodo Trabalho e o Slndl-cato, a fim de negocia-rem a questão. No en-tanto, a situação seagravou com um cabo.grama que o Almirantedlretor.geral de Porto* »Costas enviou a Iodos oscapitães do Portos, dc!e-gados e agentes, orde-nando que nas empré-sas particulares o eum-primento do acordoaguarde decisão da Ma-rinha, o que é ilegal,pois o acordo foi firma-do pelos Ministérios doTrabalho e Viaçáo».

GREVE ¦'

«Com isto aumentou aintransigência dos ar.madores, continuou opresidenta dos Mari-nheiros, o que levou aqu», nos primeiros diasd» fevereiro, os moçosde Macau e Areia Bran-ca se declarassem emgreve, greve legal, po!sque é pelo cumprimentode um acordo assinadopelo Ministro do Traba.Iho em noms do Govérno Federal. A greve foi

e é total. Ante a firme-

za dos trabalhadores, oflarmador»* » nlgumai;autoridades a p * 1 arampara a ilegalidade, en-quadrando os grevlsta.tna causa 11', teto é, d".«embarque por tndlsrt-puna. TUeram ocuparAreia Branca por forcaimilitar»» navais, de uridestróier ancorado na 1proximidade*, • «Mõ >aliciando em outros Io.cai» trabalhadores po 1furar a greve, O» ti alialhadores, porém, nco 11intimidaram com ef.?a.medidas ilegais e. reundos na» delegacia» diSindicato, são um e«em-pio de firmeüa e de uni-dade».

PHECEPirWTE PESI.COSO

«Desejo, com* pr»fl.dente de um Slmücii >de trabalhadores do mor,dlsse-no» o m. Vald.li,chamar a atenção de »ndo» o» marítimo» para tameaça que pesa sâhr 1a classe com a penalldade que tentam apllci.'ao» grevista», rensldorando-o» desembarcado 1por Indisciplina, pohinsto acarretaria • dt»semprego ds centenas d*trabalhadores, multo»com mais de ln • 21anos de trabalho. Vuma sórla ameaça a to.da a corporação de tra.balhadores marítimos, 1%está a exigir a solidaria-dade d» todos os slndl-cates co.irmãos.

«O nofiso Slndlentí,concluiu Valdir do-me», nâo »e mantémem posição do intran-«Igeneia. pol» reconhe-ce a desigualdade d«>condições existentes en-tr» o* armadores. Ma<não pode deixar d"lutar com vigor a fimde garantir ao» c^mpa •nhelro» d» Macau >»Areia Branca um sala-rlo.mlnlmo mensal ca.pas de afastar a misériados seus lares. I.últimostambém contra as Maga-lldades adotadas por ou-torldades e armadores, afim de que sejam retlia-das as tropas navais deAreia Branca e que sejatornada «em «feito nacusação de indisciplinaque pena sobre os nos-sos companheiros. Nens»sentido tudo eslomns (a.r»ndo Junto ás auiotlda-d*1* competentes EMra.nho o aparato béliroadotado contra os traba-lhadores que estão numaluta pacifica por malho-res condição» de vida,ainda mais qus ta! me-dida levou a Introntjül-lidade à paclflra cldrtd*do Areia Branca qt^conto cerca de 10 nonhabitantes. E esperamos• »r atendidos i>m natpfis)u»tns e humanas r*l-vlndlcrtçftes",

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¦> ¦ PAGrtNA 8 NOVOS RUMOS 19 a 25 - 2 - 1960

Mikoyan Assina Acordo Comercial Em Havana

URSS Emprestes103 Milhões DeDoía res ei C ubci

"A importância ila ex.posição s uv i é Mia paraCuba, situada nas proxi-midatles cie um Kstadomuito cle.senvoh ido nosentido econômico, resideciti que demonstra pràti-catncnte como um paíspode criar uma poderosaeconomia com suas pró.prias lòrças", disse Emes-to "Che" Guevara, diíe.tor do Banco National deCuba, falando sobre a ex-

posição rios. progressoseconômicos, científicos, so-ciais e culturais cia l KSSpm Havana. E, para mos-trar que a abertura da ex-posição e a visita rio pri.meiro vice-presidente do(ionselho de Ministros daUnião Soviética, AnastasMikoyan, não tinham porobjetivo "causar impres-sán", mas contribuir delato para o intercâmbioentro os dois países, foifirmado um acordo comer-ciai mutuamente vanta-joso.

O acordo prevê um em-pi estimo de 100 niilliõesde dólares a Cuba e acompra de cinco milhõesde toneladas dp açúcarpela União Soviética du.ranta cinco anos. O em-préstimo será utilizado pa-ra a compra de instala-ções industriais e será pa-"O em 12 anos, n partir daentrega das primeiras eu-comendas, a juros de 2.53an ano. Alem do lato tlenão conter nenhuma con.rlição econômica ou poli-tica, o acordo soviético-cubano se diferencia radi-calmenle da "ajuda" im-

perialisla aos países sob-desenvolvidos pelo falode que o prazo de paga-menlo c duas vezes maior

do que a norma tios em-

pres ti mos leitos pelos im-

pcrialislas (6 anos, emgeral) e os juros bem in-lèriores aos que eles co-liram (entre -I f ó'1;), Nãose pode esquecer tambéin

que os produtos linancia-dos pelos empréstimos so-cíalistas são os tine maisinteressam aos países be-neliciados. ao contrário tiotine acontece com a "aju-

tia" impcrialista,

COMPRA DE AÇCCAR

O ministro do comérciodo (!uba. Bonilla, referiu-do-se à compra de cercade 850 mil toneladasde açúcar cubano pelaUnião Soviética, pouco an.tes da chegada de Mi-.

.kovau, alúmoii que essa.

.compra já havia contribuí-.

.do para melhorar a situa-,,ção cambial do pais e pa.ra estabilizar o própriomercado internacional tio,açúcar, em benelicio dos

países produtores.A imprensa aliada ao

imperialismo procurou talsilicar a questão, dizendo

que o preço pago pelaUnião Soviética. 2.7S cen-lavos de dólar por libra, éinferior no do mercadointernacional, que seguiudo a "sadia" seria de 'VI

centavos, e muito inferiorao preço pago pelos i Ista-dos Unidos, de 5.5 ceula-mis por libra de açúcar.Acontece, porém, que o

preço de 3.1 não é o pre-co vigente no mercado in-tcniacioiial, mas o preçocombinado pelos paísesprodnlores, mas que nao

pode ser sustentado emvista da debilidade dossubdesenvob idos, (t)titui.to aos preços pagos pelos

Estados Unidos, eles sãoelevados por causa da po-htica do Governo norte-americano tle proteção aosmonopólios que produzemaçúcar no próprio país eno exterior, principalmen-te em (.'uba. Em compeli-sação, em troca dos preeos acima do nível inler-nacional pago aos mono-

péilios norte-americanosem Cuba, México, ele., os

países "beneficiados" são

obrigados a garantir pri-vilégios a esses e a outros

grupos monopolislicos queexploram as suas rique-zas naturais.

As compras soviéticasforam feitas pelos preçosexistentes atualmente nomercado internacional, e

acordo lirmado entre o.sdois governos obedece omesmo critério. Tendo etn\ ista as dificuldades cam.biais de ('uba. a UniãoSoviética pagará 20$ daimportação de açúcar emdólares, os S0'r restantessendo utilizados por Caiba

para adquirir produtos eequipamentos industriais.Além disto.como o acordofixa o mínimo de um mi.Ihão de toneladas de Açu-car por ano, garante a es-tabilidade do mercado, nocontrário do que acontececom as importações ame-

nanas, qiif* s,io lllili/a-das como instrumento de

pressão. Agora mesmo, o(Inverno tioile-atuei ie.i_no. através de .seus repre-senlaiites no Congresso,defende a aprovação denma lei que confere- ao

presidente o poder de ai-t¦ i.ir as quantidades deai ne,n importado nu luii.^.iii diis iiilercSses iius nui-liopolios.

ifiiH LHHfl sssfllB Hflssl fl ': '«H HnSr^sssllÊ& '" ' «fl fl^u» flsriauP sP^^^I D ^9su

S^lilfl W ÊÈ é i ''jífl gssss»!. fl flsflsls^^9 ssssssssLt^Ssfl Lsssssl*'á*jEp$fl RH Lv' '^B Kffl K

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0 presidente de Unha. (Ir. Osvaldo Dorticós (esquerda), saúda o vice-presidente do Conselho de Mtnis-tios soviético, Anastas Mikoyan, por ocasião de sua visita ao palácio presidencial, onde foi dada umarecepção em sua homenagem, na qual estiveram presentes representantes diplomáticos e personalidades

culmnas.

O Partido Comunista Da VenezuelaPrepara Seu II! Congresso Nacional

•" sàs^sUtwflssI Hf* aJSV sslssn flB lIsBp^rBn^^Kff^^m^^

'•'A^^TlsB LsssssasiM^^^Wlsssat^Bfl-sssI sssflgg!lBKsssHasssB^Sfe«CTiiy

*', ^B gssBF^ wií.^^^sl^.g^aimflssi ssss^^smssKCTÍS

•j s^ssTOHK^jyaÍBsi^ssB^fsWI MKlBHi sssssssssfiKJtgig

^'íâi^sfl Kikíiíww^i Isfl Hifl

A visita de Mikoyan a Cuba se carac lerizou pela acolhida amistosa que lhe

prestaram entidades e personalidade s de lôdas as camadas da população, deoperários a industriais do açúcar, de t rabalhadores agrícolas a intelectuais.de estudantes a funcionários do "Govêr no revolucionário. As próprias agên-daí de notícias imperialistas tivera m que reconhecer que apenas «mn pe-oueno grupo» se manifestou contra o governante soviético. Na folo Mikoyan

quando cortava a fita simhóli.-a, inaugurando a exposição.

CARACAS, fevereiro iTf>r«respondência espeeiali —•No programa de trabalhospreparatórios do III Con-grosso Nacional, n ComitêCentral do Partido Como-nista da Venezuela deba-leu, pm reunifio de granderepercussão, realizaria nosúltimos dias do laneiro,importantes questões politi-eus • org&inrus.

Cm dos pontos mais dis-em idos foi o relativo msclasses sociais na Vene-"/nela. A análNe pro\ocollpolemica tle conteúdo pro-fundo, lendo ns conchisòi-ssido unàninif-s, Destaca-nios, entre esias, » tpie skrefere ao coiijunlu dasçlflsseg ftiHHgo.uiun-s.i Alir.)iia se nas Resoluções: <Po>demos, então, resumir oconjunto de classes sociaisexisientes na sociedade ve-ne/.uelana da seguinte for-ma:

A btirguflsla nacional, In-lograda por iodos os se-lòres interessados ií,i rle--.seiivrilv imenln de uma ei o-íiiiiiiin nacinnal indepen-dente, Por tal motivo estáem (.'(ínlradicão com o.s tiro-nopólios eslrangeiros — -•'-breludo norte americai os— t ,i.in t, lat iftindio e ;isBolirevivòncia.s feudais noCHIlipO, Clil'HCli'1 l/:l Sp ( U.mo cia.-.- e llecterogéni a,jji»i «j'i,i nature/a conlradi-lórla, pois ?i agressividadedo imperialismo ,i obiig.ia tlefend r ^ens Interessesmi n cie ceder. A política,cie aliados da classe ope-rária de\> ser bastante sã.bia r flexível para ganha-• l.i como aliada e neuira-li/ar alguns de seus seio-ívs. Pata nós, coinunislas,o falo de (pip a burguesianacional e x e re ;i funçãoprogressista mi reacionárianau depende de que Sl>iagratiflc mi pequena, e simde ip sle:ia ou não. li-i.;::.i.-j pcni òtnica e polll i,-a-me:,!,' ao imperialismo,Nii enlanto apesar de par-liiiiius destji premissa paiajulgar da conduta da bur-gue<in »•'!) o laeáo à revo-1ik;;"io, m'1,1 ignoramos querepn seiilanles da l"ii rei-sia nacional nflo podemprescindir, em muitos ca-sos, de manter contadoscom uv monopólios esiran-

- getrns: O rniiiln' dó"' firõrjléma está em saher <,• i''iivirtude dessa< li«agões. •¦¦coloenin nu condi* oes de sti-bordiiiação ecoiiõmle.-i epuliticij fieiue :iii-' mono.li ó 1 i o s , scr\ indo lhes oun,in de agentes cedendoo:: não diiinte deles

Tenius, por iiüiiii Uii.ii>, aburgliesi.i . nmeji kil •, ,,:;.-..lilUida pelo.si enliieieianlesiinpúriailurex c disiiibuiduicv i!,i piodlição uai iimale importada no incieadoinlei no. A i ,i in ,, ,| ,| \ in.colada an eomért io e.xle-

i lor é ;i mais poderosa i co.nómieamenie e a que ser-ve de Intermediária aosgrandes monopólios estraii-griros, junto com :i burguesia bancária i nirosada com companhias de se-guros, finam iadiiies e etn-presas da i unsli uçím. etc,¦liintameiiie com o Iniifúndio p ;i burguesia bum-

rráliea e peeulalãria quese enriqueceu com "< gran-de> com ralos durante o go-vfrrno de Pereü ,limenez,

ciitisiiinem os i n i m i g o sprincipais dn po\'o vene-zuelann.

Omni agrupamento dnela-se e I minado pela bur-guesia iiaeiiimil — a queiiuS referimos anteriormen-te — pela peimena bur-guesia, pelos operários piis camponeses, Participatambém desta fionie a reconte burguesia agrária, f'.possível que a aliança entre essas classes, dirigidajiela classe operária, der-role nossos inimigos prin-cipais e inicie a indepen-dência econômica e pulili-ca na Venezuela.

O IMPERIALISMO NAVENEZUELA

Os materiais relativos noponto 'O Imperialismo Co-Ioniza Nosso Pais. foram

i a in b e m profundamentediscutidos nas reuniões pienanas. Após se teferlremás primeiras inversões in:-perialistas na Venezuela eá vitória rln Imperialismonorle-amet ieano s ó b r e oinglês e u holandês, assinalam qm os i a n q u c sacentuam seu poder. Seusinvesl imellti paiapassaram de I bilhões dedólares, isto ê. dois terçosde suas. Inversões nu nxte.rior, «.'s itnesiimenlos norle-americano.s na Vene/.ue-l.i constituem ü'1 í du totaldestinado á América Lati-na. transformando nossopais eni simules fornee-.-dor O,; matérias.primas nserem transformadas nametrópole impcrialista, Km10", dispunham em nossopais d'1 G.512.Ü1Ü hectares,ii"s quais o grilOn Slandiird açambarcoit

~'J II)' . nciue lhe permitiu rimninar70'; da produção de pe-Iróleo. desltieando-se nestauma de suas filiais, a Cico-Je Peiioletun, rn:\t lã'.,

O.s monopólios con-seguem fabulosos lucroscom a expolia

'm das ri(pie/as nacionais, ehegati,j ,. ,i,. lilSI a lü.iT. a ON-/K B1I.I1ÒKS SlíTKCKN-TOS K VINTK K SKTIÍ Ml-LI 10 ES !»!¦: IjOLlVAltES,apesar de haverem aplica^do em nosso pais, de lí'1 >•ne hoje apenas 8.0011.720.000. bolívares Km

"TfrA7 êSKt^conif-rctn -che-gouno valor de 2.7(iõ.390.000 debolívares líquidos.

Tornam s,- evidentes, por-tanto, na liu^l! 'gem dos. bttsinesses.. cs tuoliv osp„r que os imperialistasapoiaram a Perez .liinenez,. por que sá,, os prinei-pais inimigos da ^' uezue-|;, Qtianlo ao fetio, W,das inversõi s '-¦:|1 uoi n-• iiinerieanas, em coneessoes regidas por ei mira msverdadeiraineitie uims,,.,,,,,,, ,, ,ia Iroii Mines une,p,da Lei de Minas de IH2S.não paga um só centavode imposto de exploração,\ Orinoco Mining é mais

¦ lionesta. e paga UM POftCKXTO OO VALOR 110MINERAL NA BrtCA DAMINA, ISTO <¦:. MAIS l)KUM \ IJ KTIA ii R di l»ilivaVl POT! TONELADA

]-:iii suma, o Impcrialis-im, norte-americano nemtêm o piineinal domínioeconômico, polilico e militar de nosso país, expio-raiiilo e saqueando nossas

riquezas bameas, arruinan-do os setores de produçãonacional e impedindo seudesenvolvimento, p prulen-(leiuin con;rolar as FôrçnsArmadas através de mis-soes militares, V. o prinei.pai inimigo de nosso pais,sendo Imprescindível vemcê-Io para conseguirmos aindependência o o pro-gresso da Venezuela,

Foram bastante discuti-dos h situação Inlernaeio-na! e os Estatutos e Pro-grama do Pari ido Coinu-nista da Venezuela, espe-clalmcnte r retort.vtn dos Ks-iiilutiis e a adaptagão (le.^ienas novas condições vigentes.Decidiu se qtlé o Último de-bate, o definitivo, sobre osEstatutos, seja feito emum pleno do Comitê Cru-Irai destinado exclusiva-mente ao aspecto organl-zalivo do Partido,

A SITUAÇÃO ECONÔMICADAS MASSAS

o último i n f o i m e f.dapresentado por Rloy Toi -res: A Situação Kconômi-ca rins Massas", Começa

i xpondo a sitnação do tia-balho n.i Venezuela, Kmnosso pais trabalha umapessoa de cada Ires c, decila cptalro, uma produz,realmente, Dos a d ti 11 os,apenas a melado Iraba-lha. Festas eilia.s não só ex-pressam o despeedieio dalóiça de trabalho não mi-lizada, o desemprego real,como também (pie cadas.iláiin deve alimentar •'! oumais iiór.is além d., graudp pa.iasiii.smo dos laliftui-diários Im mera i,i<. miliiares. agentes dos Irusies,ele. ele.

A classe operária vi\eperseguida e ameaçada pe-l,, fantasma dn desemprê-go llã 2.70.CMK) desemprêgados em unia população

ativa de. iRnomn habl-lames, o anualmente sur-gem no m e i e a d o 50.000novos trabalhadores, semque haja (pmm os absorva.A par disso, n monopólioda terra nliiiga milharesrio camponeses ft emigrarpara a cidade, onde nãoenronirain aplicação parasua força de trabalho, Oelevado preço d<>B artigoso serviços decorrente domonopólio comercial e doatraso agropecuário se junIa a um nível de aluguéisdos mais altos do mundo:•10'í dn orçamento faini-liar. Além disso, a a,li-menlação, o vestuário, aeducação p outros gastosfundamentais tragam ossalários dós operários eempregados.

A situação dos camponeses não é m e 1 h o r, Ocampesitialo pobre não a-;salariado, que constitui80'.! dn total tem umarenda ANUAL de 800 bo-livares, Os restantes 20',,(.'onsliittidos por camponeSCs abastados, dispõem derendas brutas de 20.000bolívares anuais. A dife-rença salta á \ ista.

Como se vê, as cmisp-(|iiém ias do regime semi-colonial não afetaram ape-na.- grai de parle de nossopovo e sim a tórla a nação.Por isso, n.i lula contra oregime scmieoloniaj p se-mifeudal coincidem objetivãmente lanlo os operáriose camponeses como o* In-diistriais p a grande massamedia das cidades. A cias-so operai ia r> presenlarápapel de destaque na lutacontra os inimigos prinei-pais. o imperialismo e seusagonies internos, devendoascendei- até assumir a di-roça o de toda a nação ve-ie mobília na batalha itiitiic inpia até ela gar á pie-na felicidade.

li-flE» 4^iBMi-: 9K..:.: . UH-i i *B*

• Cerca de ¦<>'» pessoas compareceram ao ãgape ofereeldoa Lui.s Carlos Prestes l"'i uni.i * '¦ in,..-.-;i., ,i,. peisoiialidinle»)paulistas, no dia 7. A siguifii aliva In uageiu m, lidei co-imiiii.sia luii-.iieiu, teve por niolivn sen relúuiu da recenteViagem que empi ei-ndea íi Republica l'n|.i,!ai da Chula,l-lliàu Soviética, Ri-pilbliia iJeniocralica da Alemanha oTclieio.slovàipiia. iJentic 71 pequena niiillidãn que partici-poii do banquete, podemos destacar o.s cientistas ManoSclieinbeig c Samuel Pessoa, o deputado estadual LucianoLopera, o ex-deptitado federal Krola Moreira, o vereadorRio Branco Paranbos, que saudou Prestes em nome da co-missão promotora da homenagem, ,. o esmitor Caio Prado.Ir. ICm discurso de agradecimento, n ex-senador conni-nista i'õ7: um relato sucinto de sua viagem, comunicandoan- presentes seu entusiasmo pelo que pôde ver o sentirnaqueles países e assimilando o interesse o carinho lã 'io-monstnulos pelo Brasil, Prestes ieferitt-.se também an pio-blema d i sucessão presidencial avultaivlo a iv-cessidadniie nleger-.se o candidato nacionalisla, Marechal TeixeiiaLott. Na folo, um detalhe da mesa <U\ homenageado, ondslUein riéle, aparecem o deputado Luciano '«epera, a espós*do cientista Samuel Pessoa e o vereador Rio Branco P*»

íanbos quando pronunciava sen discurso,

Page 9: Leio em FORA ?E RUMO no 3.» página INICIA A CAMPANHA … · 2015-02-26 · dado o bem outra. Enquanto a e ... mais alguma coisa. o comandante nos apre-senta a um tenente. Trata-se

i 25 - 2 . 1960 NOVOS RUMOS PAGINA 9:

A Ação Dos Com unistoNo Campo Da Cai tar

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***•*•••••*•••**••*f: *

Teoria e ;l (TRECHO DAS TESES PARA O XI CONGRESSO DO PARTIDO COMUNISTA ITALIANO)

Reformas econômicas• renovação das estru-turas políticas requeremuma renovação da cul-tura nacional, da orien-tação do ensino, da edu-cação e dos costumes.

A Itália não poderájamais atingir os pri-meiros postos no pro-gresso da ciência e datécnica e, por conseguin-te, de toda a civilização,enquanto não tiver sana-do totalmente a chagado analfabetismo. A es-cola será inadequadatanto para resolver estatarefa elementar, quan-to para preparar os jo-vens às . novas condi-ções do desenvolvimentocientífico, como hojeocorre na competição en-tre os maiores países domundo, se não fôr ràpi-d a m e nte reorganizadasegundo os princípios in-dicados pela Constitui-ção. Pela própria escolae pelas vanguardas in-telectuais da nação deveser realizada uma obraprofunda e urgente derejuvenescimento, de lu-ta contra o provincialis-mo, a superficialidade, apretensiosa suficiênciaacadêmica e o arcaico eafetado classicismo, queacompanham o atrasoefetivo de tantas esferasde nossa cultura. Parasuperar as condições pre-sentes e retomar umposto digno do seu pas-sado, o povo italiano temnecessidade de uma cul-tura progressista, leiga,inspirada numa concep-ção racional do mundo,da história, das relaçõesdo homem com a natu-reza, do contraste entreas classes que tem lugarnuma sociedade que hojetende, através destemesmo contraste, a umaorgânica formação uni-tária. Tal orientação cul-tural não postula ne-nhuma luta contra a re-ligião. Ao contrário, exi-ge que se contraponhaao fanatismo clericalaquela tolerância que éindispensável ao con-fronto das doutrinas,aquela liberdade que énecessário alimento, sejada pesquiza científica,seja da criação artística,aquele respeito da liber-dade de religião que estáinscrito na Constituiçãorepublicana. Todo esfôr-ço deve ser concentrado

contra a tentativa declericalização de toda aatividade cultural, derebaixar a escola leigado Estado e sobrepor-lheuma escola privada con-fessional, de sufocar asiniciativas criadoras, dedominar o próprio mun-do da arte com a cen-sura, os indignos favo-ritismos, a discrimina-Ção e a corrupção. K'preciso lutar por umaorganização escolar mo-deriva, adequada às ne-cessidades hodiernas dasociedade, amplamenteaberta ao estudo siste-mático das ciências.

Os comunistas jamaispensaram, nem hoje con-sideram, que a passa-gem, nas relações inter-

nacionais, a um regimede coexistência pacífica,possa significar a híbri-da conciliação de orien-taçõcs ideológicas opôs-tas. O renascimento doestudo do marxismo e oposto que êle conquistouforam, no último decê-nio, o mais potente fa-tor de renova' o cul tu-ral. O trabalho de difu-são do marxismo devecontinuar e será tantomais eficaz quanto me-nos fôr a!go fechado emsi mesmo, dogmático eacadêmico, mas, ao mes-mo tempo, deve ser de-senvolvido no confrontocombativo e sério comoutras orientações dopensamento moderno, afim de nplas colher, se-

jam os momentos de cri-se das ideologias bur-guesas, seja o estímuloa novas pesquisas e no-vos aprofundamentos danossa doutrina. Esta lu-ta será também um estí-mulo decisivo para a re-novação do conteúdo edas formas no campo dacriação artística e lite-rária, para a criação do

clima cultural em quese pode desenvolver umaarte realista de vanguar-da.OS COMUNISTA? F. A

LUTA IDEOLÓGICAO Partido Comunista

Italiano poderá cumprirsua função se souber de-senvolver, em estreita epermanente vinculaçãocom a luta poli»? e eco-

QUARTÉIS SÃO TRANSFORMADOS EM ESCOLAS:lConclusão da 2.» Página)

senco construídas por i^OOtrabalhadores c a m ponesesda região, serão mobiliáriasantes de serem entregues aos"guajiros". A cidade teminstalações elétricas subter-ráneas, esgotos, e capaclda-de para cêr:a de 800 pes-sons.

Como nos interessa saberonc/e se fabricam os móveis,nosso guia nos promete In-Var à fábrica.

A "CUBAN LAND", Mas antes, a caminho, ve-remos algo maiü. Temos üepassar pelas instalações un"Cuban Land and Leaf To-bacco Company". Esta firmaé a maior e a melhor or-ganização de tabaco deCuba. Nela se produz o me-lhor fumo do mundo, e tra-balham cerca cie 5.000 pes-soas, na produção de vftriosmilhões de dólares em fumo.Somente de capas lenvólu-cro do charuto), sâo produ-zidos perto de 11.000 fardos,alguns vendidos ao preço de1.000 dólares.

A "Cuban Land" foi ocu-pada pelo INRA. que seocupa da parte agrícola mcteixou em mãos da empresaa parte Industrial. Duzentose cinqüenta mil dólares, emdinheiro, foi quanto o INRApagou aos proprietários ciaempresa, por seus Investi-mentos no setor agrícola, e

está em negociações para afl-qulrlr a propriedade dasterras cujo valor se eleva acerca de três milhões c/edólares.

Conversamos com os dln-gentes e empregados da em-presa. Garantem-nos que i»produção deste ano será tãoalta como a do melhor dosanos anteriores.

A "Cnbnn Lanei" conver-teu-se na "Cooperativa Mo-rales", onde centenas de fa-milias camponesas percebemos benefícios cias cooperati.vas: moradia, créditos, assls-

tência té.nica, lojas dwpó-voado, etc. Ainda percebemoutro beneficio, A maioriados trabalhadores dn "CubonLand" emprega suas horaslivres em semear tabaco empequenas extensões de terre-no (cômicos) que rodeiamsuos cabanas. Antes, ttnnatnque dar á empresa a sextaparte du colheita, que ge-ralmsnte uno passa oe f>t)0dólares. Auora. foi constitui-c!'a uma cooperativa de "co-nuqueros" que recebem crê-ditos e implementos agríco-Ias, assim como o prodi-'ototal da colheitn.

ESCOLA PARA OSCAMPONESES

Não longe do local, estãoos escritórios provinciais doINRA, Em seus arredores,terras semeadas com muda»de tabaco (cerca àe 16 ml>lhões) para garantir a co.Ilícita, no caso em que, peminclemência do tempo ououtra causa imprevista, ao-fram as atuais plantações.

A cem metros, vários opi-íárlos trabalham na cons-iritçáo de um amplo salão, otenente explica que será des.tinnclo a uma escola de ca-pacltaçâo de administradora(:e cooperativas. Cada onz»meies, 50 camponeses serãograduados. A escola terá enome de "Camilo Cltii-fuego.s".

O tempo avança e alnaatemos muita coisa para ver.Do novo tomamos o automó-vel e avançamos até Remn-tes de Guano, o povoadomais ocidental de Cuba, dls-tante uns 80 quilômetros.

No caminho, o ctelegadudo INRA explica-nos que

.em sua zona (PR-1) há milreses, 11 "cnballerias" plan-tadas de tabaco vermelho, 4"caballeTlas" de amendoim,12 de arroz, 11 cie feljfio *umas 200 de tabaco.

Funcionam mais de cemcooperativas, atendidas por

cinco engenheiros, lu meo-tres agrícolas, l advogado, 3químicos, 2 topógrafos, 3contadores, 18 profissional»de outras categorias, 100 sol-dados revolucionários e 150administradores rtt cooper. •tivas.

— ü curioso — disse-nos— é que náo nos foi neces-sária a ajuda do INRA. To-dos os trabalhos estão sendorealizados com 200 tratores,20 caminhões e 1U camlone-tos, ocupadas nos latifund«oiaob intervenção

FABRICA DE MÓVEISChegamos a Remates d»

Ouane e vamos visitar a fá-brica de móveis para oscamponeses. Quinze opera-rios e soldados revoluciona-rio» trabalham na fabrica-Ção de móveis de todas a»classes, com madeiras d*carvalho, mogno, cedro eoutras, obtidas na região.

O chefe da oficina nosmostra as maquinarias deque dlapóe e os móveis Jafabricados. Seu lema é "Mo-blllar uma casa por dia".

Tudo Isso n&o é mais queuma das dúzias de setoresem que o INRA dividiu aIlha. Tampouco é está aprovíncia onde a reformaagrária avançou mais. EmOriente e Camaguey, pro-vindas mais extensas, a»cooperativas de arroz a daoutras culturas, avançarammuito mais.

Calculava-se que a refor-ma começaria a render dlvl-dendos, dentro de dois outrês anos. Tudo o que seconseguiu no setor PR-1, naparte mais ocidental deCuba, foi feito em apena»quatro meses.

Saímos de Pinar dei Riocom a sensação de ter assls-tido a um processo lapidar:uma reforma pacífica foiInstaurada — com obra»concretas — contra a heran-ça da ditadura, o latifúndioe o atraso.

nômica, a luta ideológi-ca, afirmando, diantedos aspectos novos darealidade e da culturamoderna, ü marxismo-leninismo como concep-ção unitária do mundo.A capacidade e a clarezaideológicas, a segurançano domínio da doutrinae do método marxista-leninista, o nível dos co-nhecimento." teóricos, oestudo da realidade edas suas transforma-çõe&, a pesquisa críticae o esforço para dar umasolução adequada aosproblemas novos postospelo desenvolvimentotécnico e econômico, con-dicionam a elaboração, acompreensão c a reali-zação da política geraldo Partido. Por isso, abatalha ideológica nãopode °er concebida comouma tarefa particulardos companheiros inte-lectuais, porém, comoum momento da grandebatalha revolucionáriaconduzida por todo opartido, que nela deveempenhar as suas ener-gias criadoras, estimti-lando a mais ampla par-ticipação das massas naação pela liberdade e arenovação da cultura,contra a intolerânciareacionária e o obp-(Trantismo.

Com este escopo, énecessário eliminar, c-:i-tre luta política, trata-lho ideológico e ativida-de «uUural, toda artifi-cU-sa separação, fontede deformações dogma-ticas da ideologia e deconcessões oportunistas,incrementando em todasas esferas o esforço deelaboração e de estudo, aatividade cultural e ideo-lógica.

Este maior empenhoIdeológico estimulará osintelectuais comunistasa superar a tendência aconceber a sua ativida-de como algo de estan-que; permitirá reforçara sua contribuição à lu-ta pela democratizaçãodas estruturas organiza-tivas e dos centros davida cultural; ajuda-los-á na afirmação e nadefesa conseqüente dosprincípios fundamentaisda nossa concepção domundo em todo campo eno próprio âmbito dasdisciplinas particulares.

*^*4JM*¥*******¥*¥

^ÂHIO E O CAPITA*.ESTRANGEIRO

Resposta no leitor Afrânlo Alencar (Distrito Fe-derul).

Em carta dirigida a esta sec;ão, diz o sr. AfrânloAlencar: -Ouvi ontem num programa de televisão osr. Jânio Quadros fazer restrições ao capital estrangel-;•.. S^ião sinceras estas restrições'.'.»

Ouvimos também a entrevista a que se refere oli ilor. Iü é nas próprias declarações feitas então por•lãnio Quadros que se revela, com toda clareza, o sen-cido demagógico da.s supostas restrições por êle feitasao capita: estrangeiro, a cujo serviço, na verdade, estácoletada a candidatura do amigo de Nelson Roekefeller.

Observe o leitor certos trechos da referida entro-vista, entre os quais os que passamos a lembrar.

Jânio sc declarou, mais uma vez, um partidárioIncondicional da «livre empresa». Em poucas palavras,eis o que isto significa: não deve existir nenhuma dife-rença de tratamento entre o capital estrangeiro e o ca-pitai nacional, entre Og monopólios e as empresas nãomonopolistas. Deve ser por isso rechaçada qualquer ten-dência ou qualquer política no sentido protecionista, daintervenção do Estado a favor do capital e dos inferes-se.s do Brasil. Ora, como a igualdade de oportunidade é,no caso, meramente formal, o resultado da política da«livre empresa* é, Invariavelmente, o esmagamento docapital nacional pelo capital estrangeiro imperialista edas empresas não monopolistas pelos monopólios. A< livre empresai de Jânio é, portanto, uma política quointeressa apenas ao capital monopolista estrangeiro.

-lãnio se declarou, mais uma vez, favorável a OX-ftiçâo da diversidade de taxas cambiais, Isto é, parti-''áiio da completa reforma cambial exigida pelo FundoMonetário Internacional aos palseg que recorrem a seusempréstimos, a titulo de •saneamento da moeda». Emresumo, eis o que significa esta posição de Jânio, queé aliás um prolongamento lógico de sua paixão pela«livre empresa»: deve ser abolida toda e qualquer orien-tação visando utilizar o sistema do câmbio, através damultiplicidade de taxas, como um meio do protesrer aindústria nacional e fazê-la desenvolver-se. Ora, a ell-niinação de barreiras cambiais á concorrência estran-geira, como exige o FMI com o apoio de Jânio Quadros,tomaria praticamente impossível o florescimento da In-dústria em nosso pais (como em qualquer outro paiasubdesenvolvido), uma vez que ela seria sufocada pelosconcorrentes estrangeiros, sobretudo os EE.UU. O quoJânio defende, desta maneira, é o atraso econômico dopais, a sua colonização pelos imperiaüstas norte-ame-rica nos.

¦lãnio t'H> declarou preocupado, sobretudo, em quo •*>•jam criadas no p"i* condições que atraiam o capital ca-trangoiro, Refere-se êle, neste sentido, além das faclll-dades de natureza econômica (quer para a Inversão,

quer para a remessa cios lucros), ã segurança política,Ho é, à existência de um Governo, como seria o diMo,

que esteja disposto a esmagar qualquer movimento pa-»trlótlco contra a espoliação imperialista o em defesa

do progresso Independente da nação, sempre sob a ca-pa. de «luta contra o comunismo», E' isto sempre o quo.lãnio coloca em primeiro plano.

Além do mais, para confirmar a sua condição deservidor submisso do capitai estrangeiro, Jânio, nemna entrevista a que se refere o leitor nem em qualqueroutra oportunidade, fêz a mais levo referência â no-cessldade da justa utilização dos recursos nacionais,como o caminho que deve ser seguido pura o desenvol-vimento econômico independente do pais. nem â supra-ma condição a que deve estar subordinada toda lnver-são de capital estrangeiro: o respeito â soberania doBrasil, a prioridade do interesse nacional.

Toda a fraseologia demagógica de Jânio nân oonsa-gtte encobrir o fato de que élo é um entreguista-

A 14 de Julho de 1889, exa-tamente um século depois daqueda da Bastilha, reuniam-se em Paris dois congressosoperários social-ricmocráticosInternacionais...

Um deles, — com a pre-sença de 606 delegados, dosquais 824 eram "franceses;~—era o convocado pelos possi-bilistas da França e os social-democratas ingleses. O outro,

organizado pelos marxistasfranceses (os socialistas, co-nhecldos como guesdistas) ealemães (do Partido Social-Democrático da Alemanha),

iniciava seus trabalhos coma presença de 393 delegados,representando 407 votos:França (221), Alemanha (89),Inglaterra (22), Itália (14),Bélgica (14), Áustria (8),Rússia (6), Suiça (G), Ruma-nia, Polônia e Estados Uni-dos (5 cada um), Holanda(4), Dinamarca, Suécia eHungria (3 cada um), Espa-nha (2), Noruega, Bulgária,Tchéquia, Portugal e Argen-tina (1 cada um) (X),

A Finlândia também esteverepresentada no Congresso. E'possível que, na enumeraçãoacima, o seu voto ou votosapareçam somados com os daRússia, pois àquela época aHnlandla, como nação opri-

mida, fazia parte do impérioczarista,

Na Argentina, único pais la-tino-americano que se repre-sentou no Congresso, não ha-via então ainda partido so-clalista, que só se fundou aliem 1896. Existia, entretanto,desde 1882. o. ..clube.. "Vor-.Vaerts" (Avante), fundado emBuenos Airps por socialistasalemães e.migrados. e cujo ob-letivo era a propaganda dasidéias do socialismo. Foi esseclube que participou rio Con-gresso dos social-rietnocratasmarxistas, em Paris, tendocredenciado para representa-Io ao eminente chefe do movi-mento operário alemão W.Libknecht.

Congresso, verdadeira-mento internacional por suacomposição, foi aberto comum discurso do Paul Lafar-gue que, caracterizando o con-teúdo socialista da reunião,conclamou os operários de to-do o mundo "a tudo fazeremliara acabar o mais rápida-mente possível com as hasli-lhas da sociedade capitalista".

A ordem-do-dia do Congrcs-so tinha, também claro senti-do internacional:

— A luta econômica e po-litica da classe operária.

— Legislação operária in-ternaclonal.

i\ FUNDAÇÃO DA II INTERNACIONAL— Abolição cio exército

permanente.— Manifestação interna-

cional de l1) dêniãlo.' "

Antes de passar ao examedessas questões, as congres-slstus tiveram que resolver sô-bre se se uniriam ou não aospossibllistas para a realizaçãode um só congresso. Foi apro-vada uma proposta em favorda união, apresentada pelo"benevolente" Liebknecht.Mas os possibllistas saíram-se com condições tais, paraaceitar, que- significavam defato a recusa da unidade. En-gcls (vfir Cap. XLV, em "NO-

VOS RUMOS", n" 451 ficoumuito contente -com o fato ciea proposta conciliadora deLiebknecht ter, afinal, caldopor terra.

No debate em torno dasperspectivas de desenvolvi-mento do movimento operário,grande foi a atenção cinda pe-los congressistas ao problemafundamental da tática do pro-letariado na luta de classes.Derrotando a pequena fraçãoanarquista, constituída sobre-tudo de representantes sindi-

cais de países latinos (Fran-ça, Itália), o Congresso esta-beleceu.. em uma de. suas re- .soluções, que a libertação daclasse operária n&o é possívelatravés, apenas, da sua organl-zação econômica (dos sindica-tos, em particular). Os opera-rios devem Ingressar nos par-tidos socialistas, que realizama luta política. Nos paises emque é reconhecido o direito devoto aos trabalhadores, essedireito deve ser utilizado co-mo instrumento para a con-quista do poder político peloproletariado. Nós paises ondeaquele direito e os direitos de-mocrátlcos em geral não sãoreconhecidos, trata-se, para osoperários, de lutarem por con-quistá-los através de todos osmeios disponíveis.

A resolução era oertamenteJusta, e multo oportuna paraa época, ao destacar a Impor-tâncla da luta e da organiza-ção políticas do proletariadocom vlstoa & conquista do po-der. Mas, Influenciada peloexagero com que Bebei •Ouesde, entre outros, valoriza-vam ot èxitot eleitoratt da

classe operária em seus )m,-ses, errava, evidentemente, aomenosprezar a importânciados formas extra parlamenta-res de luta.

Foi de grande Interesse a re-solução sobre o segundo pontoda ordem-do-dia. Mostrando anecessidade, para os trabalha-dores, de lutarem incessante-mente contra o aumento daexploração capitalista,

'-pôr

uma legislação operária que ti-vesse em conta as seus direi-tos, a resolução dizia que "alibertação do trabalho e elahumanidade somente podeser conseguida pelos esforçosinternacionais do proletariadoorganizado como classe, e sódepois que êle conquiste o pu-der político para expropriar osmeios de produção da classecapitalista e torná-los proprie-dade social",

Honrando as melhores tra-dições do moviment' operárioc da I Internacional, o Con-gresso manifestou-se vigoro-samente pela paz entre os po-vos, pela abolição dos exerci-tos permanentes.

"O Congres-go declara que a guerra, co-

mo produto que é rias condi-ções econômicas nttiais, só de-sapareceia definitivamentecom a eliminação do próprioregime capitalista, com a li-bertação do trabalho e o tri-unfo internacional do sócia-lismo".

Quanto nõ'ulfiiiio' ponto chiordem-do-dia, foi decidido,por proposta ria delegaçãonorte-americana, que a datade 1" üc maio, dia dos mar-tiros de Chicago (vêr cap.XXXIX, em "NOVOS Pt'-MOS", n" 39), fosse a da joi-nada internacional de luta riaclasse operária pelas 8 horasde trabalho.

O Congresso, finalmente,elegeu unia comissão executi-va, com o fim expresso de or-ganizar o congresso seguintena Bélgica ou na Suiça.

Foi assim que surgiu a IIInternacional, O Congressoque a fundou náo criou, comovemos, um órgão permanentepara agir no intervalo entre osCongressos. ..."a organizaçãointernacional do movimentooperário, — restabelecia soba forma de congressos inter-nacionais periódicos, — deinicio e quase sem luta situa-se, no essencial, no terreno ciomarxismo" (Lônin, "Marxismoe revisionlsmo").

O leitor perguntará, a esta

altura: e o congresso dos pos-slbilistasV Oportunista de raiae as escancaras, não deu omnada .., Era mesmo só unianuvem. Enfieis estava certo)quem tinha mais força eramos marxistas.

fx) — O autor destas notaspode dar a conhecer ao leitoro número dc votos represen-lados no Congresso, graças aum trabalho que terá sido, emnosso pais, o primeiro do-cuinenio, escrito expressa-incute cio - ponto-de-vista his-torico. sobre o movimentooperário Internacional. Trata-se de uma serie de "0 artigo»sobre as organizações interna-cionals do proletariado, dc au-toria do destacado e queridodirigente cio movimento oi>e-rárlo brasileiro Astrojlldo Pe-rcira, um dos fundadores doPartido Comunista do Brasil.A serie foi publicada, de 20 dujulho u 7 de setembro do I92:t,em riuis esparsos, no jornalconservador "O Paiz", do Rio,cm cuja pagina sindical, —•então dirigiria pelo intelectualdemocrata Almachip Diniz, —¦»Astrojlldo conseguiu manteídurante algum tempo uma se-ção permanente, sob o titula"Colaboração e Controvérsia'^que êle assinava com o psou*dónlmo "Pedro Sambo",

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—^FÂCÍNA 10 P>$^RMMO% 19 a 25 - 2 * 1960

k greve vai começar dia 25

Estudantes Só irão à EscolaApós a Revogação Do Aumento

"As aulas nem serão ini-ciadas, este ano. se as au-toridades competentes nãosolucionarem o problemadas lavas e anuidades es-colarei" — declarou á re-portagem de NOVOS 1IL'MOS o estudante Raimun-do Nonato, presidente daL niào Brasileira dos Es.lndantcs Secundários.

"A decisão da entidadedos secundaristas, dceje-laudo a greve geral paraii próximo dia 25, - prós-seguiu - obedece simples-mente a deliberação loma-da no ultimo Conselho daOrganização, realizado emFortaleza no mes de ja-neiro. e é motivada peloaumento escorchante das..unidades escolares, pela.provação, na Câmara Fe.

u ial. do projeto de Dire-trizes e Bases e pelo nãopagamento das bolsas deestudo, apesar das verbaspara tal já terem sido li-beradas.

Assinalando ainda que

a decisão de ir a greve loitomada também cm virtu-de da "acomodação doMICC frente ao problemado aumento de anuída-des". estranhou o presi-dente da UBES o luto deo professor Gildásio Ama.do. diretor do Ensino Se-.'iindário. estar apoiandoo reajuste das taxas.

O QUE PLEITEIAM— Declarada a greve —

prosseguiu — estudamos eapresentamos as propostasque. se aceitas, porão iimao movimento. São elas:um ato da autoridadecompetente congelando astaxas, pagamento das bòl-sas de 59 e a distribuiçãodas bolsas de 60.

"O exito de nosso mo\ i-"iicnto repousa agora nasolidariedade que receba-mos da classe operária,através das organizaçõessindicais, dos senhores paisde alunos, dos prole.ssò-res com os quais nos so-

SANTOS: GREVE TOTALE COMÍCIOS CONTRA 0AUMENTO DAS ANUIDADES

SANTOS (da Sucursal) —Apoio total a greve pi'onra-macia pela UBES e qrsaniza-vão de amplo movimento deprotesto através de comícios-n láinpagos nos principalpontos de concentração dai ulrule, decidiram o.s estu-cantes santlstas após reu-nióes realizadas e nas quniifornm debatidos os problemasielacionac!c; com o projetode Diretrizes c B:ist:s e o au-mento de anuidades nos es-ubelecimtntos de coüno par-licitar.

ü movimento dever-se-á es-tender a todas as cidades tiohioral paulista, onde a ati-tudo dos deputacJos, npro-vr.ndo cm cinco minutos umprojeto que há anos se en-eontrava em discussão naCionari, Federal, foi recebidar mu revolta. Fan Santos, asalunas «lis escolas normaisi "ali/aram uma passeata nar.'i-:'.i do cois colc-tancio n.ssi-naturus dos trabalhadores aum manifesto de protestocontra o projeto e empu-nhando faixas tom os se.Bijintes dlzeres: "Trabalha-dor, defende a escola núblicae gratuita para teu filho!".

CONGRESSO

O assunto foi laraamenle(Vimtido no recente II Con-Krcsso Estudantil Regionaldo Litoral Paulista, realiza-do na segunda quinzena dedezembro em Santos, tendonessa oportunidade surgicíonumerosas manifestações cierepúdio ao substitutivo Ln-cerda e às dfisões adotadaspelos proprietários dos cole-kIo.« particulares na reuniãode Qultnnclinhn. No congresso

V OCO depois da clciçfu"diVjiVcsideiYiV' -Kntíi-tschek começaram a eir.ciliar na Imprensa fre-quentes noticias do \ ul-lusos i n vos ti in o ntnsfranceses no Brasil, Asprimeiras noticias surgi-iam ainda autos da po.im> do ar. Kubilschek,i|Uaiulo o Presidenteeleito fazia a sua ex-ctirsão pela liuropa.

Nunca se esclareceu,nestes boatos precursores, idiiio n poi quaismotivos o impeii.tli-moliancès, dos mais doe.--dentes n que mal con "-;;u« manter seus tenta-cúlos na África, poderiaestender sua ação aoBrasil; mas a idéia fuitomando corpo, suprailapelos Sen mi d ts e redro,«.os que cercam o hesi-dente, ale aparecer soba forma concreta de umempréstimo de 200 mi.lhões de dólares, que se-ria feito pela Franca aoÍOSSO pais. A conclusãoéa negócio foi aceitada

estudantil aprovaram Iam»bem teses apresentadas p o rdiversos delegados e abordan-do os temas da limitação daremessa c'?c lucros para o Ex-tèrior, livre comercio e rela-cões diplomáticas com todosos países e reforma agrária,

lidarr/amos em sua lutapor melhores salários, cer.tos de que estes poderãoser obtidos dentro dosatuais níveis de lucros percebidos pelos colégios. Omais importante — con-cluiii — é a mobilizaçãode 1.200.000 secundaristasem todo o país. Quantoao estudante carioca ape-Íamos em especial paraque compareçam à sede daUNE na praia do Fia-ínengo. 132, 4.° andar, afim de auxiliarem nos pre-parativos da greve.

FALA O SECRETARIODA U.B.E.S.

"Enquanto as anlorida-des não se manifestam,continuamos calmamente atrabalhar no sentido de le-var o movimento a vitó-ria", declarou à reporta-gein o secretário geral daEntidade, o estudante Cló-vis Assunção.

Já expedimos 2.1S6circularei às organizaçõesd,\ classe trabalhadora no

país pedindo solidariedadeao nosso movimento. E járecebemos resposta posi-tiva de mais de 250 sindi-catos, principalmente doNorte e Nordeste.

Para as entidades esta-duais foram expedidas ascirculares 17-59-60 e ..]3-59-60, ambas regula-mciilando a greve.

A GREVE NOS ESTADOS

Diversos Eslados —

afirmou mais o secretárioda UBES — já apoiaramo movimento, destacando-se entre eles: Alagoas,(Jóias, S, Paulo. Bahia (ou-de os donos de colégiospediram a intervenção do|tiiz de Menores e o se-cretário da Educação ame-aça contar as faltas dosgrevistas), Pernambuco(que realizará iim con-grosso extraordinário paratratar do assunto) e Ama-zonas.

"O Ceará - adiantou —será uma exceção, uma\ c/ que ali qs diretoresde colégios resolveramcongelar as anuidades, au-montar o salário dos pro.fessòres em LOS, explican-do em nota oficial que es-tão em perfeitas condiçõescie satisfazer os alunos e

Pernambuco

Lavra

Os estudantes Raimundo Nonato e Clovis de Assunção, diligentes da UBES,quando falavam a reportagem de NR.

professores dentro da atualtabela de cobrança.

NOVAS MEDIDAS— Muito ainda temos a

fazer - esclarece ClóvisAssunção. Temos eutrevis-ta marcada com o presi-(lente |K; inesinhas seiãocolocadas nas ruas a Iimde coletarmos assinaturaspara um memorial mons-tro pedindo o congelamen.

to das taxas; impetrare-mos uma ação cominató-ria com base no artigo 151da legislação do ensinosecundário que diz: "A

contribuição exigida dosalunos pelos estabeleci-mentos particulares do en-sino secundário será mó-dica, e cobrar-se-á segun-do as tabelas que cada umdeverá remeter ao Minis*

tério da Educação e CmVtura antes do início doano letivo", e também combase no acórdão do Su»premo Tribunal Federalde 1958, atribuindo aoMEC as anuidades e li-rando esse direito da CO«FAP. Quanto à greve, or-ganizaremb» piquetei pa-ra garantir o fechamentodas escolas.

Plorcs De Pesqueira

etleüi Terras à PrefeituraPESQUEIRA — Per-

nnmbuco — (Do cor*respondente) — Cen-Umas de homens docampo, acompanhadosde suas família», parti*ciparam da grande as-Bcmbléia do prestaçãode contas que foi con-vocada pela Associarãoiiog Lavradores e Tra-hnllindorrs Agrícolas de

Pesqueira, organizaçãoque comanda a luta pe-Ia obtenção de terrapara os lavradores, afim de livrá-los da brn-tal exploração de quesão vítimas atualmente.

O trabalhador José. Alexandre de Melo,

presidente da Associa-ção, prestando contasem nome da Direloria,

:¦":¦.. ',";:.¦¦ .. '' ... . ¦•'- #SU>-s»; --l}J$-ty*Êtím"./'¦'¦ ,':.'¦/''¦ ".:> •.>¦.¦¦:'." :¦¦ '¦;¦'.',.;:':vi.;.'..^'-- :'¦"?.'>¦ '¦^'ã^í'.^> ^'MSrfSá^á

('uni a |):i:'tici|);'(;ào do Ic Trabalhadores Agríco

cont

mirante a viago.n -tjtM*c".'-in-iit>Ho ilü¦•Faxe.u. ...

cia da Franca, sr, Pinay, '

li /. ao nossa pais, reeen-leniente; mas, logo rie-pois, .soube.se a vertia-de': ii famoso '.mipré.ui.mo não era í enão ri nome juriili ii onconlrailo

.'Io,-, entruguistas rioI I a m a i ali. associadospós imperialistas 1'ranceses para camuflai um

i uvo assalto ao lcsouioNacional, sob o pretex-i,. de indenizar os aein-iiisias da 1'orl of i'arã >

!M().^, em reprula;',i m

'refeito da (.'idade e de outras autoridades locais, a Associação dos LavradoresIas do município de Pesqueira realizou uma grande assembléia de prestação dea-. .va foto, os lavradores em frente à sede da sua entidade.

O escândalo da Port of Pará

Empréstimo FrancêsfSeria Feito €omD i n h«viro Do B r a s i

VIMl )S, e

anteriiPioeuraclor-AtljuiHii i! iFp.zenda, prof. nâ Vi-Mio fulminou e dcsarli-eiilou a trama com queum grupo de especula-dores da Bolsa de Pa-i is, portadores das açõestia antiga concessioná-ria dn porto de Belém,pretendiam receber CrSMii-I milhões tios cofrespúblicos brasileiros, como apoio tia sua Embai-xada em nosso pais e

dn i amarati. O pareceiSá Filho, lembrando osvelhos crimes de peeuta-Ui cometidos pela com-puniria, e negando no

i íovêrno francês o direilo de intervir no assun-Io, impediu que a nego.ciata fosse consumada.

TTtalO no inicio do fio-vòmo Kubilschelc co

meçou o novo periodo depressões do Governofrancês. Nesta nova fa-se. a pressão veio bas-tanle reforçada, umavez que, além do apoio

natural que recebe dofuro de entreguislas queé o llnmarati, recebiaagora a ajuda do gi uptide negocistas que seinstalou na chamada,(.cozinha do Calote-, àroda do presidente daRepública, e que viu nonegócio a possibilidadede ganhar para si umafalia do bolo. (Segundouma informação publi-cada em «Última Hora.»que o tleputado José Pe-ciroso declarava paraquem quisesse ouvir que,ii penas no qua toca à

sua parte 110 negocio,receberia uma comissãode seis milhões cie cio-lares, ou seja, cerca deum bilhão de cruzeiros).

H GOVERNO francêsV tentou uma nova for-mula: a da arbitrageminternacional. Nem se-quer lhe cabia o direitode intervir no assunto,pois trata-se de umapendência entre o Co-vérno brasileiro e umaempresa norte-amenca-jia- mas não sòmentaÇle Intervém, como re.

leu o balancete e apre-sentou os novos planosde atividade. O balan-rete revelou que a en-lidade recebeu, no anode 1959, a importânciade Cr$ 55.875,00, egastou Cr$ 34.370,00,apresentando um saldode Cr* 21.503,00. Obalanço foi aprovadopor unanimidade.

CONFERÊNCIANo mesmo dia, 30

de janeiro do corrente,após um almoço deconfraternização, a As*sociação promoveu umaronferência sobre re-forma agrária, pronun-ciada pelo jornalistaDavid Capistrano. Aoato estiveram presente»o prefeito municipal,sr. Luís Neves, e outrasautoridades locais. AAssociação dos Lavrado*res de Pesqueira, fun*dada cm outubro de1958, encerrou os fes-tejog elegendo suarainha, srta. Maria Josédos Santos.

LUTA PELA TERRAPesqueira é um mil*

nieípio do interior, si-t uado a cerca de 250quilômetros do Recife.As suas terras são muitoférteis, mas pertencema umas poucas famílias,que vivem da explora-ção dos lavradores. O»grau des proprietários,Carlos de Brito, JoséDidier, Praxedes Didier,Moacir Brito, Joaquim

Mota, Raimundo Ger-

clama uma arbitrageminternacional, apesar tlcque esta providência .-0existe para questões en-Ire governos, e nuncapode ser adotada numaquestão entre um Uo-vêrno e uma firma dedireito privado, a qual,pela Constituição brasi-leira e pelas leis dequalquer pais civilizado,deve conformar-se com aJustiça do país onde elaalua. A reclamação oradescabida e indecente,mas nem por isso ciadeixou de ser acolhidapelo Hamarati. Com base num parecer oo rui.nistro Barbosa da Silva,o primeiro ministro doExterior do governoKubitschek, o dr. Mace-do Soares, assinou ain.cia em 1956 um novoAcordo de Resgate coma França, no qual o Go-vérno brasileiro se Com-promete a aceitar a arbi-tragem Internacional pa-ra decidir sobre a inde-nizacão que lhe caberiapagar nao apenas à Port

mano • Justo Américo,exploram os trabalhado*res tonto na lavoura emmo nas fábrica» do con*serva de doces o massade tomates.

A Associação, ao mesamo tempo que trabalha]para que os arrenda*mento» sejam feitos emjmelhores condições, Iu*tam para obtor alguma*área» de terra que «fioda municipalidade. A'prefeitura possnl 287propriedades.

EXPLORAÇÃOO ordenado do» asso*

lanado» agrícola» variado 200 a 300 cruzeiro»por semana, enquantoque o do» menores edas mulheres não rmialém de 20 a 25 cruzei»rog diários. O salário-mínimo regional, entre*tanto, é de Cr? 3.000,00

Existem outras moda*lidades de exploração.Alguns proprietários daterra fazem contrato daarrendamento com pra-zo de 3 anos, a razão damil cruzeiros por ano.sob a condição de quao lavrador plante, gra*tuitamente, seis mil pésde palma forrageira. Apalma, que é utilizadapara a alimentação dogado, è vendida a 10mil cruzeiro» a quadra,quantidade sufic i e n t apara alimentar 22 resesdurante 30 dias. O la-vrador entrega tudo issode graça ao dono da

(Conclui na pag. 11)

oi Pará, mas, também.a outra encampada om1910 pelo Governo Var.gas, igualmente sob aacusação de fraude adesvio criminoso dos dl-nheiros públicos.

WOI este Acordo d«Resgate que o Con.

gresso ratificou, há pou<cas semanas, numa áu-cisão que, agora, por ini*ciativa do deputado JoséBonifácio, deve iecnnsi-derar. O Acordo se des-dobra numa «fórmula d«suavizaçáo», segundo aqual o Governo francoscomo intermediário, <em.prestará» ao Brasil a»somas pagas aos aeio.nistas das duas tmpre-sas beneficiadas pelaindenização: a coisa ade tal íorma escândalo-sa que, segundo umaversão divulgada na im-prensa, a s>ua denúnciaíoi a causa da inexpll*cada demissão de Pinay,romo ministro da Fa*renda do Governo Jraa.«ca.

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U i S *!« Wb NOVOS RUMOS títmt .ttcnw tf.

O Janísta Carvalho PintoPor Trás Do Aumento Dos Remédios

Numa reunião secreta com• ministro do Trabalho e opresidente da COFAP, sexta:feira da semana passada, osrepresentantes da industiiude produtos farmacêuticosentregaram ao sr. FernandoNóbrega um exemplar do"Index Oeral do Preços',editado em forma de livropelo chamado Conselho Na.cional de Etlca da IndustriaFarmacêutica do Brasil, Efalaram sem meias palavras.Ante • tlbleza do ministroNóbrega, entraram de sola:se esses preços nao loremautorizados pela COFAP en-trarão em vigor, de fato, apartir do dia 15 deste mtís,Independentemente de qual-quer deliberação oficial,

O ministro Nóbrega rejel-tou, apenas, a data. A partirdo dia 15, nao. E, depois dareunião, continuou Intrigadocom a data. aos repórteresque foram ouvi-lo declarouque a fixação de uma datapara inicio da vigência deum reajustamento de pre-ços pelos próprios interessa-dos, significaria um desafioao Governo. Nao poderiaconcordar com isto. Por que15 de fevereiro? Pediu aosIndustriais algum tempopara estudar o assunto.

Como um dos repórtereslhe perguntasse se concorda-ria com o aumento fixadonaquela lista de preços JaImpressa, que êle se esque-cera sobre a mesa, a vista detodos, o sr. Fernando Nobre-ga sobraçou o "Index" epassou a utilizar um "mas-sete" que lhe ê peculiar, o dedeclarar-se ignorante detudo, para evitar afirmações.E respondeu: "Bem, aindanao sei. Não conheço o as-santo. Mas eles dizem queprecisam de aumento, que os

remédios Jamais foram tabe-lados." Lembrou-lhe um dosrepórteres que o representan-le dos Economistas naCOFAP, conselheiro AllredoAntônio Qerhardt, Jà derapnreoer contrario a qual-quer aumento de preços. E oministro Nóbrega fêz umacara de Interrogação; "Seidisso nao. Representante dosEconomistas? Como ê o nomedele? .Vou conversar Com oRomano". Dava a impressãode que acabara de assumir ocargo, pois de nada sabia arespeito da COFAP, que éum órgão subordinado aoMinistério do Trabalho, In-dústria e Comércio, Mas, emverdade, sabia de tudo e ateJa prometera a homologaçãodo reajustamento feito pelospróprios líboratórlos, con-tanto que os Industrial^ ce.dessem quanto à data parainicio da vigência dos novospreços,

Relator do processo de rca-Justamento dos preços dosprodutos farmacêuticos naCOFAP, o conselheiro Al-íredo Antônio Qerhardt exa-minou o assunto honesta-mente demonstrando queos industriais nào Jus-tlficaram seu pedlldo deaumento, verificou que 85%das empresas estão su-bordinadas aos trustes lnter-nacionais, notadamente dosEstados Unidos da América,nao podendo prevalecer aalegação de que o reajusta-mento do pedido beneficia anossa indústria. Examinou aquestão da remessa de lucrospara o exterior e consideroupor demais excessivo o quepedem os industriais: aumen-to de vinte a quarenta por-cento para quatorze mil pro-dutos e de mais de quarentapor cento para quatro mil

LAVRADORES DE PESQUEIRA....(Conclusão da 10.» pàf.)

terra. Há contratos, en.trelnnto, que são feitosapenas por um ano.Nesse período o lavra-dor limpa o terreno, ar-rança o» tocos, semeiaa palma, • quando vaicuidar da sua próprialavoura o dono da terramanda-o embora.O CORTE DE LENHA

Há ainda o contratode arrendamento atra-vés do qual o latifundin-rio exige que o traba*Ibador corte toda a le-nlia do terreno. A lenhacortada é vendida aodono da terra a razãode 10 ou 15 cruzeiroso metro, e revendida,imediatamente, por maisde 25 cruzeirog às cincofábricas existentes nomunicípio.

Os que luibltum nasterras do latifundiário

são obrigados a traba-lhar três dias para o pa-trão, sobrando apenasdois dias para a sua pró-pria lavoura. O patrãolhe paga, por dia detrabalho, 50 cruzeiros,a metade da diária dosalário-mínimo, que éde GrS 100,00.

Contrn essas e nutrasformas de exploração,levantam-se os lavrado-res que, organizados emsua Associação, come-cam a exigir melhoresformas de arrcndanien-to, A grande luta doslavradores, entretanto, é

para conseguir terraspróprias. As suos espe-ranças, no momento, sevoltam para as grandesáreas de propriedade daPrefeitura, que lhes po-derão ser cedidas gra-nulamente ou a preçosbaixos.

prütoKüü. Km teu parecer,upinou con<,rariumeiue aupedido e sugeriu fosse feitauma vistoria nas escritas aoslaboratórios.

Parecer de relator nao êpeça oecislva em órgão co-logiado, como a UO*'AP, ondea maioria pode rejoiu-lo esiguir o rumo que enten-der. Mas o trabalho do con-solnelro Üerliarüt náo agra-dou ao presidente da CO* APnem ao ministro do Tra-baiho porque servira paradesmascarar a íarsa que am-bos vinham tramando, pie-tendendo upreocniar uin au-mento que se nfto Justincacomo imprescindível. Poristo mesmo com o "IndexOurai de Preços" Ja eiabo-rado e impresso, para no-mologaçáo, os srs. FernandoNóbrega e üuiuicnne Koniu-no diziam sempre que esta-vam estudando o assunto,para dar a impressão de queo aumento saiu porque eranecessário. Provado está quenáo há nenhuma necessiaa-de de tal majoração, sobreaquela indireta Já feita peloslaboratórios, que o ministrodo Trabalho somente concor-dará se quiser proporcionaraos trustes dos remcdlsomais lucros extraordinários,em prejuízo do povo e daprópria industria nacional.

AUMENTO SOBREAUMENTO

Vem de longe a lula doslaoonuórlos estrangeiros paraimpoMçio de sua política depreços, visando a aumentarcada vez mais os lucros ex-traordlnarlcw que, em grande

, parte, remetem para suasmatrizes no exterior, nota-damente para os EstadosUnidos da America. Maispròxlmamente procurado pe-los representantes cias In-dustrlas Farmacêuticas Fon-toura-Wyeth S. A. e deoutros grandes laboratóriosestrangeiros, o general Uru-ray declarou-lhes, ante asalegações de que a Industriade produtos farmacêuticosestava tendo prejuízos, queaprovaria o aumento desdeque oa laboratórios concor-dassem com uma vistoria nasua escrita. O sr. Assis Cha-teaubriand, a mando dostrustes ,pcdlu ao generalUruray que aprovasse o au-mento sem aquela exigênciaque êle, Chateaubrland, lhagarantiria uma grande co.bertura de imprensa, * co-meçar pela cadela dos DIA-rios Associados. Mas o ge-neral impôs a condiçáo deum exume das escritas dosloAinratórlos. E, diante disso,os próprios representantesdou industriais pediram parasustar o andamento do pro-cesso de reajustamento dospreços. E, unidos, os trustesda carne bovina e dos medi.camentos passaram a exigira substituição do generalUruray na Presidência daCOFAP. E foram atondidosna sua exigência, contandocom o apoio do governadorde Báo Paulo, Sr. CarvalhoPinto, que interveio pessoal-mente a seu favor.

Zt FRAXtDI — o poeta vaqueiro

Favela do »^»».ita Galo»,Cumpade Pêdo Sinvá:Nós tamo munto animadoPras festa do carnavá.

Vai saí do «Canta Galo»,O broco dos miserávelNesse duminffo de tardeVamos decê pra cidade,..Vai sê três dia agradave^

Cabrito do Morro-grnndeE' nossa porta-bandêra.Mane Cru no tamburim,No ganzá Joca Pexêra.Pra canta e pra dançaO resto da cabrucra.

Todos os ano, cumpade,Fazemo nosso forguedoDa tardinha do dumin^oInto* à quarta bem cedo.U'a corda cercando a geníe..Todo mundo sai da frentePôs nosso broco faz medo.

O carnavá de sessentaNum vai dá munta disgraça.Pôs custa os <5io da caraA garrafa de cachaça.

Às onze hora da noiíoNós fica na tscadnrlaPra vê os rico passaNo riffô das fantasia.

Tilatõ MunicipA!Bibida, luxo e beleza!Mutita gente qui num prestaVai lá gasta, nessa frsia,O qui robô da pobreza.

Passa o ladrão do pescadoVlstido de tubarão.Passa vistido de Ncro0 qui compro o fejão...Passa munta gente boa,Mas, passa munto ladrão 1

Vão lá bebo nosso sangueSaúde dos noBSos fio.A cidade num tem iscola,A terra num tem prantlo.Oupm fô pôde qui se rompaIO Hinhêrn é gasto im nompaNos furdnnco cá do Hio.Jnnunnto bricam no frescoNós brin-camn no mormaço.Mas Deus é reto juiz...Manezin dos Anastaço.

Substituído o general Uru-ray pelo sr, Qullherme Ro-mano, os laboratórios proce-deram, Imediatamente, a umreajustamento de preços, demodo indireto, reduzindo aquantidade dos remédios nosvidros e caixas. Por Isso mes-mo, em muitos vidros de re-médios foi aumentada aquantidade de al&odâo quese sobrepõe ás drágeas. VI-dros de vinte e cinco drá-geas, entregues ás farmáciaspelos mesmos preços, passa,ram a apresentar vinte drá.geas. Deste modo, o que oslaboratórios pedem, agora, eum aumento sobre aumento,com uma majoração diretanos preços pelos quais fome.cem seus produtos ás farma-cios.

REAJUSTAMENTOOs grandes laboratórios es-

tílo exigindo do Governomais do que um simples rea-Justamento de preços. Que-rem aumentos semestrais,por isso que, no "Index Oe-rai de Preços", que manda,ram Imprimir, Indicaram quese trata de um rcajustamen-to para o segundo semestrede 1959. Em face daquela re-slstêncla do general UruraryMagalhães, quando preslden.te da COFAP, procederam aoaumento Indireto e queremutilizar o dito "Index" pa-ra o primeiro serriestredêstt ono. E querem

Já, o "Index", foi distribuídoás farmácias e, de modo ge-ral, os preços estão vlgo-rondo, de fato, náo obstantea rejeição da data d« 15 defevereiro pelo ministro doTrabalho, Fiscais da COFAPainda náo advertidos, au-tuaram vários laboratóriosque cumpriram a dellbe-raçáo tomada numa as.ssmblêla do Sindicato daIndústria dt Produtos Far-macêutlcos do Rio deJaneiro, de por em vigor oaumento independentementede qualquer deliberação ofl.ciai. Segunda-feira desta se-mana, o ministro FernandoNobreza conferenclou sigilo-samente, em seu Oablnete,com o presidente da COFAP,ficando combinado que a tis.callznçtlo náo deveria serintensiva.

Antes dessa conferênciacom o presidente da COFAP,u ministro Nóbrsga recebeu,em conferência, o DelegadoRegional do Trabalho em8&o Paulo, o sr. Roberto Gus-máo, Este lhe comunicou quefora chamado ao Gablneiedo governador Carvalho Pin-to para um entendimentosobre o problema dos preçosdos medicamentos, E o go-vernador paulista demons-trou o seu grande Interessena soluç&o do problema.Para êle, a solução ê a ho-mologr.çlo do aumento.

Felicidade airàs das gradesMal o dia tinha amanhecido, já o rapazinho tocava a

campainha, para saber se no apartamento havia crian-ças e se as Janelas estavam protegidas por grades. Saiumuito felia, quando soube que as crianças es'avam bemseguras, atrás de grades de ferro. Apesar dos méritosda campanha, penso como sio pequenos os motivos dnfelicidade que vemos • sentimos, e como essa felicidadese limita a uma ridicula minorial Mas que fazer? Essae uma das características do sistema socioli a soluçãodos pequenos problemas em detrimento daqueles cham.dos de baae. E' a manutenção du causas e o combat •aos efeitos, numa inversão da lógica de subordinação doparcial ao geral. Assim, é que no dia das grades nas ja-nelas, uma criança ficou soterrada quatro horas sobuma pedra. Outras pedras ameaçavam dezenas rie outrascrianças. A Lei de Diretrizes e Bases de Educação, apro-vsda, a toqus-de-caixa, na Câmara Federal,, chegava aoSenado, ameaçando sete milhões de crianças — mais dnmetade da populaçio infantil em idade escolar — quenio têm possibilidade de aprender a ler. Quase duzentosmil só aqui no Distrito Federal. Isso sem falar no ensi-no médio que, segundo aquela Lei, será um sonho muitodistante para a maioria dos que terminarem o curso pri-mário, considerando o financiamento dos colégios par-ticuiares. Milhões de crianças estarão, realmente, atrásde grades, dentro do esquema em que um grande pro-blema, para o desenvolvimento, como o da educação, nãoé, sequer, posto em termos do próprio interesse dos quedisem combater o atraso econômico, E hà o caso últimamente, da menina de 17 anos, Marlene, qiu ficou grávi-da no SAM. Existe, assim, um estranho conceito de fe-licidade limitado *¦ grades de quatro janelas, Mas só épossível acreditar em felicidade, quando, sem restriçõese sem limites, corresponder à segurança de todas ascrianças. As que estão ameaçadas de morrer sob as pe-dras, as que estão ameaçadas de viver inutilmente por-que não sabem ler e as que estão ameaçadas de nascercom a marca versrnhosa do SAM. Se toda s felicidadesocial consiste em botar crianças atrás de grades de fer-ro, muito embora a campanha mereça compreensão, nãoseria mais justo que todas as crianças morassem emapartamentos?

ANA MONT1NEGRO

Armando Falcão SabotaPlano De Classificação

Cerca de 500 mil servi-dores públicos continuamcom as vistas voltadas pa-ra o Senado, lutando pelaaprovação do Plano deClassificação, que se en*contra naquela casa legis-lativa, e que deverá entrarem regime de urgênciaainda nesta semana.

O ministro ArmênioFalcão, entretanto, segui-do do senador Jeffersonde Aguiar, e do diretordo DASP, sr. Guilhermede Aragão, continua nalinha de frente dos quesabotam o substitutivo dosenador Jarbas Maranhão,pelo qual luta o funcio.nnllsmn.

Na última segunda-fei-

ra rcaliy.ou-s:' utrm reuniãono Gabinete do Ministroda Justiça, da qual parti-ciparam, além do sr. Ar-mando Falcão, o líder damaioria na Câmara, depu-tado Abelardo Jurema; olider do PTB Oswaldo Li-ma Filho; o lider da rnai-oria no Senado, sr. Jeffer-son de Aguiar; e o» lide-res do PTB e do PR, se-nadorès Vivaldo Lima eAldio Vivacqua,

Nessa reunião foi edu-do praticamente um Im-passe, uma vez que o Go-vêrnn, assessorado pelossrs. Afinando Falcão, Gui-lherme de Aragão e Jef-ferson de Aguiar, mostra,se empenhado em promo.

CARTA DO SERTA0I1

ver a revisão do substitu-tivo Jarbas Maranhão, re-duzindo as vantagens nè.le previstas, de modo aque as despesas não ul-trapassem o teto de 8 bi.lhões de cruzeiros. O PTB,como se sabe, empenha.se na aprovação do subs-titutivo, conforme com-promisso com os "barna.

bés".

REDUÇÃOINACEITÁVEL

A propósito da decisãogovernamental, nossa re-portagem ouviu o depu.tado Lycio Hauer, que de-clarou: — O atual substi-tutivo do senador JarbasMaranhão já não satisfaz,do ponto-de-vista do rea-juste de vencimentos, avárias categorias de fun-cionários. Reduzir agoraas suas vantagens signiti-ca criar uma situação ina-ceitável para os servidores.O que se pretende, afir-jnou o deputado LycioHauer, é uni blefe contrao funcionalismo.

MANIFESTAÇÕESApesar das manobras

protelatórias que vêm sen-do postas cm prática pelotrio reacionário — Annan-do Falcão, Jefferson deAguiar e Guilherme de

Aragão — os funcionáriospúblicos e autárquicos con.tinuam lutando em todoo pais pela aprovação dosubstitutivo Jarbas Mira-nhão. Nesta «exta-feira,dia 19, serão realizadasmanifestações d* "barna-

bés" em Niterói, Fortale.za, Recife • Belo Hori-zonte. Nesses atos o fun.cionalismo te dirigirá àsautoridades estaduais «municipais, solicitando,lhes a sua Interferênciajunto ao presidente JK eao Senado, para que sejaapi ido o substitutivodo senador Jarbas Mara.nhão.

PAULOVICENTEDE SOUZA

Faleceu na tarde do dia11 último, no HospitalGutúllo Vargas, nesta Ca-pitai, o operário Paulo VI-cento do Souza, vitima dobrutal agressão. PauloVlernte, pedreiro de pro-flnsfto, era um dedicadomilitante comunista, mui-to querido pelos morado-res do Morro do Sapo,(pie cstAo apurando as ra-fcõw do crime t> exigindoa punição do assassino.

¦Àiv";;: RESPOSTA AO LEITORAspeeío parcial das comemorações realizadas pelosmoradores da Praça Sara Kubilschék. (Foto Leme).

Pracinha FestejouA Desapropriação

Com mlssii campal pulanmnhíi, solenidade de ngrn-ilccimonto às autólidadoB detarde c animadíssimo Gritoed Carnaval de noite, os mo-nidores — principalmente ascrianças — dos prédios quecircundam a Praça SarnhKubitschek comemoraram,dia 14 último, n grande vi-t6ria alcançada sobre a lmo-biliArio AndraiiB & Cia., quepretendia, roubando nu cri-ançns o sol o o espaço, cons*(ruir na prarinlm um edifí-ole de 12 andares.

A luta dos moradores con-tra os Incorporadorcs, foilevada a efeito pela Abbo-ciução doa Amigos de Pra-çaa e Jardins de Copacnba-na, organização niiBcida noinlrio do movimento e queconseguiu, através de inletvso trabnlho de mobilização,levantar a opinião públicado Distrito Federal em fa-vor de sua reivindicação. A?-sim, de manifestação em ma-nifestação, os moradores lo-

gtiinun obter a interferên-cia de vereadores de diver-sus correntes políticas, noHentldo de quo o Profcito SAFreire Alvlm autorizasBO adesopropriação do local.

Vitoriosos, os moradoresda pracinha não esqueceramde prestar solidariedade aoutros BPtores da populaçãoem luta pela solução de seusproblemas.

Umn das oraduras, diantedas autoridades quo compn-receram ao ato, pediu au-xílio para os estudantes nabatalha que travam atual-monte contra os «tubarões»do ensino privado, em dofo»sn da KhcoIo Pública.

Também cm solidariedadeaos trabalhadores reslden-tos nn Favela do «Chacrl-nhac, ameaçados de ficar de-sabrlgudoB em virtude daação do despejo que contraflles move o proprietário dosbarracos em que moram, osoradores ds festa ergueram

sua vos.

AROLDO SALV1 (Esmerai-d:i-SP) — Agradecemos asreferências elogiosas feitas aonosso Jornal, e «toamos o re-cfhlmonto de mu artigo sõ-bre a difícil situação por queatravessam os trabalhadoresrural», "ganhando dois milcruzeiros mensais, sem asais-tenda médica, aposentadoriae outros beneflolos", comobem o afirma o amigo.

CLUB CULTURAL TltlA-DENTES (TeresopolIs-RJ) -Infellsmente recebemos comatraso o convite que nos foienviado para a solenidade deInauguração de sua sede pro-vlsôrla.

H.O.D. (Petrópolls-rU) -Recebemos e agradecemos seuArtigo sobre a "Ressurreiçãodo nazismo" e o poema a pro-póslto da vida dos favelados.Deixamos de publicar o artl-go porque o seu tema perdeuatualidade Jornalística, e opoema porque adotamos comonorma a nfto publicação depoesias, salvo quando sollcl-todas. As sugestões de suacarta sobre novos assuntosque deveriam sor abordadospor NR, estfto sendo objeto doapreciação. Pedimos ao amigoresponder ao questionário queestamos publicando.

DAVID RODRIGUES DI-NIZ (Montes Olaroe-MQ) —Deixamos de publicar o texto

da moção aprovada pela Cã-mara Municipal dessa cidade,favorável ao reatamento derelações comerciais e dlplo-mátlcas entre o Brasil • aUnlao Soviética e China Po-pular, porque nada recebamosa esse respeito.

MAURÍCIO AUOU8TO —(Ipiaú-Ha.) — Ficamos satis-feitos em sabor que, pela pri-melra vez, foi comemoradonessa localidade o anlversa-rio do camarada Preste».Agradecemos suas Informaçõessobre o crescente Interesse,nrr.m Importante região ea-cnuclra, pelo reatamento derelações comerciais entra oBrasil e a Unlao Soviética,Auguramos ao amigo os me-Ihores votos de sucesso em suaatividade.

EMILIE KAMPRAD (Dis-tríto Federal) — Recebemossuas cartas de exaltação dapersonalidade de Laura Bran-dfto, falecida a 28 de Janeirode 1042. Em outro local destaedição damos a noticia quonos enviou sobre a homena-gem prestada pela Câmara deVereadores a memória dessaque foi ativa combatente re-voluclon&ria,

CARLOS LOPES CUNHA(Distrito Federal) — Agrade-cemos os termos eloglosoe dasua carta e as sugestões quafaz para melhorar aJornal.

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Page 12: Leio em FORA ?E RUMO no 3.» página INICIA A CAMPANHA … · 2015-02-26 · dado o bem outra. Enquanto a e ... mais alguma coisa. o comandante nos apre-senta a um tenente. Trata-se

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Fotos de EDSON GOMESDezenas de milhares de pessoas — trabalhadores, funcionários, estudantes, donas-de-casa, militares — concentraram-se em frente

ao Ministério da Guerra e no percurso dti Av. Presidente Vargas ao Largo da Carioca, para aclamar a marechal Lott numa im-pressionante manifestação — prenuncio da vitória de 3 de outubro.

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K3o cessavam as aclamações ao candidato nacionalista, desde o Instante em que, deixando o Minis-tério da Guerra, I-^ott se dirigiu ptira as sedes dos Comitês, de cujas sacadas falaria ao povo.

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0 novo Ministro da Guerra, Marecha 1 Odilio Denys, responde ao discurso d*Lott. Fèz sobretudo um apê Io à unidade das forças armadas.