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Apresentao do PowerPoint

ESCOLA MUNICIPAL CARLOS SANT ANNA.5 ano A Pr: Denise Ferreira

Prtica de Leitura: Leitura colaborativaPropsito Leitor...Ler para aprender atravs da mobilizao tantos de procedimentos quanto de habilidades de leitura implicados no processo de compreenso de textos.

Habilidades leitoras...Realizar inferncias e antecipaes;Articular as partes do texto para a realizao de reconstruo de informaes semnticas;Localizar informaes explcitas e implcitas no texto;Ativar conhecimentos j construdos pelos alunos;Retomar trecho anteriormente lido, estabelecendo comparaes com o novo trecho e articulando-os, de modo a reconstruir informaes semnticas;Identificar a finalidade do texto.Comportamento Leitor...Ouvir com ateno a leitura feita pela professora;Demonstrar interesse na leitura;Participar ativamente deste momento;Reler fragmento anterior para verificar o que se compreendeu;Confrontar ideias com os colegas.

OUSADIA...

Fernando Sabino

Fernando SabinoDurante a adolescncia, foi locutor de programa de rdio Pila no Ar e comeou a colaborar regularmente com artigos, crnicas e contos em revistas da cidade, conquistando prmios em concursos.No incio da dcada de 1940, comeou a cursar a Faculdade de Direito e ingressou no jornalismo como redator da Folha de Minas. O primeiro livro de contos, Os grilos no cantam mais, foi publicado em 1941, no Rio de Janeiro quando o autor tinha apenas dezoito anos, e sendo que alguns contos do livro foram escritos quando Fernando Sabino tinha apenas quatorze anos.Tornou-se colaborador regular do jornal Correio da Manh, onde conheceu Vinicius de Moraes, de quem se tornou amigo. Esportista, bateu diversos recordes de nado de costas, sua especialidade, tornando-se campeo sul-americano dessa modalidade em 1939 1 2Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1944. Depois de se formar em Direito na Faculdade Federal do Rio de Janeiro em 1946, viajou com Vinicius de Moraes aos Estados Unidos, onde morou por dois anos em Nova Iorque com sua primeira esposa Helena Sabino e a primogenita Eliana Sabino.O encontro marcado, uma de suas obras mais conhecidas, foi lanada em 1956, ganhando edies at no exterior, alm de ser adaptada para o teatro. Sabino decidiu, ento (1957), viver exclusivamente como escritor e jornalista. Iniciou uma produo diria de crnicas para o Jornal do Brasil, escrevendo mensalmente tambm para a revista Senhor.Em 1960, Fernando Sabino publicou o livro O homem nu, pela Editora do Autor, fundada por ele, Rubem Braga e Walter Acosta. Publicou, em 1962, A mulher do vizinho, que recebeu o Prmio Fernando Chinaglia, do Pen Club do Brasil.Em 1966, fez a cobertura da Copa do Mundo de Futebol para o Jornal do Brasil. Fundou, em 1967, em conjunto com Rubem Braga, a Editora Sabi, onde publicou livros de Vinicius de Moraes, Paulo Mendes Campos, Otto Lara Resende, Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira, Ceclia Meireles e Clarice Lispector, entre outros.Publicou O grande mentecapto em 1979, iniciado mais de trinta anos antes. A obra, que lhe rendeu o Prmio Jabuti, e acabaria sendo adaptada para o cinema, com direo de Oswaldo Caldeira, em 1989, e tambm para o teatro. Em julho de 1999, recebeu da Academia Brasileira de Letras o prmio Machado de Assis pelo conjunto de sua obra.Faleceu em sua casa em Ipanema (zona sul no Rio de Janeiro), vtima de T.A.F no fgado, s vsperas do 81 aniversrio. A pedido, o epitfio o seguinte: "Aqui jaz Fernando Sabino, que nasceu homem e morreu menino!"

- O que ousadia?- O que significa a palavra ousadia?- D um sinnimo para o termo ousadia.- Sobre o que o texto vai falar?- Invente uma possvel histria para esse ttulo.- Voc uma pessoa ousada?- O que uma pessoas ousada para voc?

A moa ia no nibus muito contente da vida, mas, ao saltar, a contrariedade se anunciou:- A sua passagem j est paga, disse o motorista.- Paga por quem?- Esse cavalheiro a.

- Quem ia no nibus?- O que aconteceu quando ela foi descer?- Quem recebeu a passagem?- Quem pagou a passagem para a moa?- Por que a contrariedade se anunciou?- Quem era o cavalheiro?- O que vai acontecer agora?

E apontou um mulato bem vestido que acabara de deixar o nibus, e aguardava com um sorriso junto calada.- algum engano, no conheo esse homem. Faa o favor de receber.- Mas j est paga...- Faa o favor de receber! insistiu ela, estendendo o dinheiro e falando bem alto para que o homem ouvisse: - J disse que no conheo! Sujeito atrevido, ainda fica ali me esperando, o senhor no est vendo? Vamos, fao questo que o senhor receba minha passagem.

- Quem pagou a passagem?- A moa gostou ou no? Por qu?

- Por que a moa acha que o mulato um sujeito atrevido?- Por que ele pagou a passagem para ela?- Como que a estria vai continuar?- O motorista ir aceitar o dinheiro da moa?

O motorista ergueu os ombros e acabou recebendo: melhor para ele, ganhava duas vezes.A moa saltou do nibus e passou fuzilando de indignidade pelo homem.Foi seguindo pela rua sem olhar para ele.Se olhasse, veria que ele a seguia, meio ressabiado, a alguns passos.

- O motorista aceitou o dinheiro da moa? Por qu?- Como foi que a moa saltou do nibus?- O moo a seguia? De que forma?

- O que a expresso fuzilando de indignao quer dizer?- Por que ela foi seguindo sem olhar para ele?- Para que o moo a seguia?- O que vai acontecer agora?

- O motorista fez bem em aceitar o dinheiro da moa? Por qu?

Somente quando dobrou direita para entrar no edifcio onde morava, arriscou uma espiada: l vinha ele! Correu para o apartamento , que era no trreo, ps-se a bater, aflita:- Abre! Abre a!

- Para onde foi a moa?- O mulato continuava seguindo-a?- Ela o viu?- Ela conseguiu entrar no edifcio onde morava?

- Ela vai entrar em seu apartamento? Onde o trreo?- Quem abrir a porta?

A empregada veio abrir e ela irrompeu pela sala,contando aos pais atnitos, em termos confusos, a sua aventura.- Descarado, como que tem coragem? Me seguiu at aqui!De sbito, ao voltar-se, viu pela porta aberta que o homem ainda estava l fora, no saguo. Protegida pela presena dos pais , ousou enfrent-lo:- Olha ele ali! ele, venham ver! Ainda est ali, o sem-vergonha. Mas que ousadia!

- Quem abriu a porta?- Como a moa entrou em casa?- A quem ele contou a estria?- Como ela contou o que tinha acontecido a ela?- Como os pais ficaram?

- Por que o moo a seguiu?- Por que ela o chamou de sem-vergonha ?- O que os pais vo fazer?- Qual o significado da palavra ousadia nesse contexto?

- O que o rapaz fez para ser chamado de sem-vergonha?- Voc concorda ou no com a moa ao considerar uma ousadia o comportamento do rapaz?

Todos se precipitaram para porta. A empregada levou as mos cabea:- Mas senhora, como que pode! o Marcelo.- Marcelo? Que Marcelo? a moa se voltou surpreendida.

- Qual era o nome do mulato bem vestido?- Quem o conhecia?

- Quem era o Marcelo? - Marcelo, o meu noivo. A senhora conhece ele, foi quem pintou o apartamento.A moa s faltou morrer de vergonha: - mesmo, o Marcelo! Como que eu no reconheci! Voc me desculpe, Marcelo, por favor.

- Quem era o Marcelo?- Como a moa se sentiu?- Qual a reao da moa?

- Por que a moa s faltou morrer de vergonha?- O Marcelo ir desculp-la? Por qu?

- Se voc fosse o Marcelo, voc a desculparia? Por qu?- Como que voc acha que o Marcelo estava se sentindo?

No saguo, Marcelo torcia as mos, encabulado:- A senhora que me desculpe , foi muita ousadia...(F.S.)

- O Marcelo a desculpou?- Qual o sentido da palavra ousadia?- Por que a moa no reconheceu Marcelo?- Que outro ttulo voc daria estria?

- O Marcelo devia ou no ter pagado a passagem da moa? Por qu?

E a, gostaram do final da histria?Aconteceu o que vocs esperavam?O titulo esta de acordo coma histria?