Palestra Inception Enxuta na VII semana acadêmica Eng. de Produção UFRGS
Leitura Filosófica do Filme "Inception" (A Origem) - Trabalhos de Alunos
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8/2/2019 Leitura Filosfica do Filme "Inception" (A Origem) - Trabalhos de Alunos
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Na minha opinio Descartes ter inspirado
Christopher Nolan, nomeadamente no segundo nvel de
aplicao da dvida, que diz que algumas vezes no
distinguimos o sonho da realidade, ou seja, dado que
a dvida de Descartes hiperblica, devemos supor
que nunca conseguimos distinguir o sonho da
realidade.
Descartes coloca assim em causa a existncia da
realidade fsica, pois esta pode ser apenas uma
iluso. No filme A Origem deparamo-nos com esta
situao pois dificilmente as personagens do filme
conseguem distinguir o sonho da realidade, tal como
os espectadores.
Por outro lado, Christopher Nolan tambm ter-se-
inspirado no terceiro nvel da dvida de descartes,
que diz que Deus permite que nos enganemos algumas
vezes, logo devemos supor que Deus permite que no
enganemos sempre. Assim, Descartes coloca a hiptese
da existncia de um deus enganador ou gnio
maligno. Esse deus enganador pode ter-nos criado
destinados, sem darmos por isso, a errar
sistematicamente. No filme A Origem tambm nos
deparamos com esta situao, pois a implantao de
uma ideia na mente de um indivduo efectuada pela
equipa de Cobb, levar o indivduo a ter na sua
mente ideias falsas que tomar como verdadeiras, tal
como Descartes afirma.
Christopher Nolan prefere deixar entreaberto se
realmente existe um mundo fsico ou se apenas uma
iluso, um sonho, enquanto Descartes acaba poracreditar na existncia do mundo fsico.
Ana Sofia Santos
Possivelmente Christopher Nolan inspirou-se em
Descartes para a escrita do argumento do filme
Inception pois as semelhanas so evidentes. No
filme a aco desenrola-se volta do facto de nosabermos o que real e o que irreal (sonho) tal
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como Descartes nos diz no segundo nvel de aplicao
da dvida. Descartes supe que no distinguimos
sempre o sonho da realidade. No filme, tudo o que
sabemos e temos a certeza que existe o prprio
pensamento, o que se assemelha ao cogito de
Descartes em que a nica coisa que temos a certeza
de no ser uma iluso o prprio pensamento; a
certeza da existncia do sujeito pensante.
Sara Loureno
Penso que existe uma correlao entre o segundo
nvel da aplicao da dvida (Descartes) e o enredo
no filme Inception, pois este filme baseia-se
essencialmente na ideia da dificuldade de distinguir
entre o sonho (realidade fictcia) e o real. ()
Podemos at encontrar algumas referncias ao
terceiro nvel de aplicao da dvida de Descartes
(deus enganador), pois este diz que o Deus que
supostamente nos criou e criou o nosso entendimento
pode ter sido um deus enganador, fazendo assim comque tenhamos mais um motivo para acreditar que o
mundo fsico poderia no ser mais do que um sonho,
como podemos evidenciar isso no filme, pois algumas
personagens pensavam estar a viver a aco, apesar
de estarem a sonhar.
Dinis Mota
O filme A Origem retracta a possibilidade de
controlar os nossos sonhos, e de se confundir a
realidade com o sonho. No filme, o sonho e a
realidade aparecem alternados e preciso estar
atento para perceber em que mundo, real ou sonho,
est a decorrer a aco. E at mesmo a personagem
central, Cobb que era o melhor a compreender o
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funcionamento do mundo do sonho, vai terminar por se
perder no limbo, vai ficar preso no sonho.
Descartes, no segundo nvel de aplicao da dvida,
colou em questo a existncia do mundo fsico,
dizendo que no havia um critrio distinto capaz de
distinguir o sonho da realidade, sendo que o mundofsico pode ser um sonho (iluso).
Joo Figueiredo
Inception, um filme de aco deveras inspirado, em
determinadas partes, por Descartes, nomeadamente
pelo segundo e terceiro nveis de aplicao da
dvida. O segundo nvel de aplicao da dvida, em
que Descartes afirma Algumas vezes no sabemos
distinguir o sonho da realidade, ento devemos
considerar que no distinguimos o sonho da realidadesempre, assinala o facto de que no existe um
critrio claro e distinto capaz de distinguir o
sonho da realidade. deste modo, ento que o
realizador, introduz o totem (dado, pea de xadrez,
pio) que o nico objecto que lhes d a certeza se
esto no sono ou na realidade.
O terceiro nvel de aplicao da dvida tambm foi
inspirao para a criao do filme, este mais do que
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qualquer outro, pois todo o filme (visto do ponto de
vista da filosofia de Descartes) se baseia no deus
enganador, que no filme a equipa de Cobb, que tem
como misso implantar uma ideia falsa (no seguir o
pai) na mente de um indivduo (Fisher).
Joana Valente
Descartes escreveu que s vezes tinha sonhos to
fortes que no conseguia distinguir a realidade dos
sonhos, e ele colocou a questo: se tudo isto que
vivemos real ou apenas um sonho, uma iluso.
No filme Inception o protagonista tem como
objectivo plantar um pensamento ou uma ideia na
mente de um indivduo enquanto ela est dormir. E
para isso acontecer, o prprio protagonista, Cobb,
ligado a uma mquina tambm tem que adormecer.
Durante o sono, as personagens utilizam os sonhos
para cumprir o seu objectivo (implantar a ideia),
mas torna-se tudo to real que por vezes distinguiro sonho da realidade quase impossvel. Para saber
se estava a sonhar ou se estava acordado, Cobb
girava um pio, se ele parasse, ele estava acordado,
se o pio no parasse de girar, ele estaria a
sonhar.
Joo Serra
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O amuleto de cada personagem tem uma caracterstica
especfica como o pio de Cobb (Leonardo DiCaprio).
No sonho, no pra de rodar, na realidade, quando
est acordado, o pio cai ao parar de rodar.
Rafael Lopes
Descartes inspirou Christopher Nolan.
Nolan baseou-se fundamentalmente no segundo nvel de
aplicao da dvida de Descartes, em que este
argumenta que no existe um critrio claro e
distinto capaz de distinguir o sonho da realidade,
sendo que o mundo fsico pode no passar de um
sonho.
Paulo Mendes
Christopher Nolan tambm se baseia no terceiro nvel
de aplicao da dvida de descartes onde ele diz que
pode existir um deus enganador que colocou nas
nossas mentes ideias falsas que tomamos por
verdadeiras. No filme, Cobb coloca nas mentes das
pessoas ideias falsas.
Nuno Ferreira
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