LEITURA PELO PROFESSOR NO 2º ANO DO ENSINO … · professores fazem a leitura diariamente em sala...

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UNISALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Pedagogia Edvaldo de Souza Lopes Thais Felício Yamaguti Abe LEITURA PELO PROFESSOR NO 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL LINS SP 2016

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UNISALESIANO

Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium

Curso de Pedagogia

Edvaldo de Souza Lopes

Thais Felício Yamaguti Abe

LEITURA PELO PROFESSOR NO 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

LINS – SP

2016

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EDVALDO DE SOUZA LOPES

THAIS FELÍCIO YAMAGUTI ABE

LEITURA PELO PROFESSOR NO 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Banca Examinadora do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, curso de Pedagogia, sob a orientação do Prof. Dra. Elaine Cristina Moreira da Silva e orientação técnica da Profª Ma. Fatima Eliana Frigatto Bozzo.

LINS – SP

2016

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Edvaldo de Souza Lopes

Thaís Felício Yamaguti Abe

LEITURA PELO PROFESSOR NO 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado ao Centro

Universitário Católico Salesiano Auxilium para obtenção do título de graduação

do curso de Pedagogia.

Aprovado em ________/________/________

Banca Examinadora:

Prof(a) Orientador(a): Dra. Elaine Cristina Moreira da Silva

Titulação: Doutora em Educação, na Universidade Nove de Julho

Assinatura: _________________________________

1º Prof(a): Fátima Eliana Frigatto Bozzo.

Titulação: Mestrado em Odontologia – Saúde Coletiva, na Universidade

Sagrado Coração (USC) – Bauru.

Assinatura: _________________________________

2º Prof(a): Sandra Maria Rodrigues Vilardi

Titulação: Especialista em Linguística Aplicada – Toledo de Ensino –

Araçatuba.

Assinatura: _________________________________

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a minha Mãe, por me dar força todas vezes em que disse que iria desistir. Ao meu Pai que infelizmente hoje não está mais aqui, para ver mais uma de minhas conquistas.

Em especial a minha grande amiga, parceira Thaís Felício Yamaguti Abe, por todas as vezes que me levantou, me deu forças para que continuasse essa caminhada, por todas as vezes em que chorei dizendo que não ia conseguir, e ela sempre ali ao meu lado me apoiando, puxando minhas orelhas quando precisou e eu o mesmo com ela, hoje vejo que todos os puxões de orelha valeram a pena e continuará valendo, obrigado minha grande amiga por me sustentar até aqui, levarei você para toda minha vida.

Não posso deixar de dedicar também a minha Coordenadora e Professora Elaine Cristina Moreira da Silva, por ter nos orientado muito bem, agradeço a ela tudo que tenha feito por nós, pode-se ter certeza que tudo aquilo que ela nos passou agregou e agregará muito em nossas vidas.

Não podendo deixar também de agradecer a Querida Professora Fátima Eliana Frigatto Bozzo, por orientar brilhantemente uma grande turma, sempre dando atenção a todos, sempre tendo muita paciência conosco.

Enfim agradeço a todos da minha turma, pois acredito que com eles vivi os últimos melhores quatro anos da minha vida, passamos por muitas barreiras, divertimos, choramos e brigamos, sem perceber nos tornamos uma grande e imensa família, família essa que irá se separar e acredito que não será muito fácil juntar todos novamente. Agradeço também a todo corpo do Unisalesiano, desde as faxineiras até o reitor, todos tiveram e teve um grande papel na minha vida acadêmica e sei que um dia todos, serão abençoados.

Edvado de Souza Lopes

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Dedico a minha família pela paciência que tiveram comigo, por terem me aguentado a minha ausência durante esses anos todos e por terem me ajudado nos meus trabalhos, nas minhas apresentações (principalmente meus filhos) que sempre ficavam preocupados e nunca deixaram de desejar boa sorte e sempre falando que não adianta ficar nervosa e que era para colocar na cabeça que sou capaz. Eles sempre apoiaram a minha decisão de voltar a estudar e viram também a minha dedicação quando participava do Bolsa Alfabetização.

A minha Orientadora e amiga Elaine Cristina Moreira da Silva, por ter me dado força em voltar a estudar e fazer o curso, pois se não fosse por ela estaria vivendo esses momentos maravilhosos que tive durante esses anos do curso, onde pude conhecer várias pessoas que só acrescentaram em minha vida, como os meus professores, os meus colegas da sala, os funcionários da faculdade, que também tiveram muita paciência comigo.

Ao meu querido amigo Edvaldo de Souza Lopes, pelos dias em que teve que chegar mais cedo para estudar e sempre do meu lado me dando força para não desistir e nas horas difíceis, vou tê-lo sempre como um grande amigo. Não posso esquecer do meu grande amigo Sérgio que sempre me deu muita força e me ajudou e me orientou quando estava com dificuldade.

Não posso deixar de dedicar também para a Fátima Eliana Frigatto Bozzo, por ter me ajudado na montagem do meu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) e a Sandra Maria Rodrigues Vilardi, por estar sempre me animando e dando muita força para seguir em frente para que eu possa atingir os meus objetivos. E o grupo de Gestão, a coordenadora e aos professores da Escola Estadual Prof. Jorge Americano que sempre que precisei de ajuda, quando participei do Bolsa Alfabetização que me ensinaram muito, tirando todas as minhas dúvidas, orientando a melhor maneira de se trabalhar com os alunos e como auxiliá-los e se não fosse por eles não teria consigo fazer a minha pesquisa.

Thaís Felício Yamaguti Abe

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente venho a agradecer a Deus por permitir que este trabalho fosse feito, onde ele sabendo que não só eu, como minha grande parceira Thaís Felício yamaguti Abe não teve dias fáceis, pois fruto que vem fácil ele logo apodrece, e esse não é o propósito de Deus para conosco. Agradeço a minha tia Anereide por todas as vezes que eu falava que iria desistir sempre me deu forças para que eu continuasse e a toda família.

Há minha mãe por tudo que fez e tem feito comigo, sei que não foi fácil e todas as vezes ela me amparou, me dando sempre palavras de esperança e conforto, a caminhada tornou-se difícil logo no inicio em pensar que meu pai (in memória) não estava presente para me acompanhar e ver o filho que ele sempre quis que fizesse faculdade concluir uma de muitas etapas na vida, hoje sei que todas as vezes que achava que ia fracassar descia uma força do céu sempre para me acalmar, a Deus sempre questionei o porquê daquilo estar acontecendo, e meu pai juntamente ao lado de Deus amparou-me para que eu chegasse até aqui, e a isso hoje sou muito grato.

Agradeço a minha parceira Thaís Felício yamaguti Abe, por toda paciência, dedicação, companheirismo e principalmente tolerar-me pois sei que não é fácil aguentar minha chatices, minha amiga levarei você para todo sempre guardada no meu coração, obrigado pelo que faz e tem feito por mim, sem você sei que eu não conseguiria chegar aqui, você me ajudou a carregar esse fardo, e juntos vencemos , desejo que você seja uma das maiores profissionais que já conheci, que toda garra que você ajudou a dominar este trabalho multiplique mil vezes mais para sua vida profissional.

Meus agradecimentos a todos os professores em que tive durante esse período de vida acadêmica em especial a minha querida professora e orientadora Dra. Elaine Cristina Moreira da Silva por toda paciência que teve conosco e a grande Prof.ª Fátima Eliane Frigatto Bozzo, ela foi

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uma das peças chave para que conseguíssemos concluir este trabalho, que Deus abençoe a vida de cada um dando forças para ajudar a formar mais acadêmicos.

Não posso deixar de agradecer também a querida Sandra Maria Rodrigues Vil ardi, por ter aceito nosso convite e participar dessa nossa fase em nossa banca, que Deus abençoe grandemente sua vida querida.

Edvaldo de Souza Lopes

Primeiramente quero agradecer a Deus por ter me dado força para concluir o Curso de Pedagogia, por ter me dado filhos maravilhosos, Thatyanne Thiemi, Alessandro Tadashi e Thamyris Thamie que sempre me apoiaram, quando resolvi voltar estudar, tiveram paciência por causa da minha ausência e sempre me ajudaram quando tinha alguma dúvida na matéria, ao meu marido por ter me ajudado.

Agradeço a Deus ter colocado na minha vida a minha Amiga e Coordenadora Elaine Cristina Moreira da Silva, pois se não fosse por ela ter me incentivado a voltar a estudar e ter me dado força nos meus momentos em que estava precisando. Agradeço aos meus professores pela paciência que tiveram comigo. Meu parceiro e grande amigo Edvaldo de Souza Lopes pelo companheirismo e por me ajudar nos momentos difíceis, em que tive vontade de desistir.

Não posso deixar de agradecer as professoras Sandra Maria Rodrigues Vilardi e a Fátima Eliane Frigatto Bozzo por terem me orientado no meu trabalho de conclusão de curso.

Quero agradecer a minha mãe Telma Felício, ao meu pai Sussumo Yamaguti, a minha irmã Laís e meus tios por me darem uma força quando decidi voltar a estudar, que sempre acreditaram em mim.

Thaís Felício Yamaguti Abe

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RESUMO

Esta pesquisa pretende observar e analisar a importância da leitura realizada diariamente pelo professor, para que os alunos possam desenvolver o seu habito de ler, tendo o professor como seu incentivador. Foi analisado se existe alguma dificuldade para realizar a leitura diariamente e quais as estratégias utilizadas. Os objetivos foram analisar a importância da leitura diária do professor para os alunos do 2º ano do ensino fundamental, verificar se os professores fazem a leitura diariamente em sala de aula, analisar quais são os gêneros textuais mais utilizados e se os professores utilizam alguma estratégia para realização da leitura diária. Os professores têm acesso a uma variedade de gêneros textuais, contos de fadas, fábulas, contos de esperteza, contos de assombração, cantigas, lendas, poemas, notícias reais (retiradas de revistas, jornais e outros), trava línguas, piadas e outros gêneros textuais, para melhorar a aprendizagem dos seus alunos, pois existe na escola um acervo muito rico e com ótimos autores. A pesquisa foi desenvolvida em uma escola da rede pública estadual na cidade de Lins – SP realizando verificação com 6 (seis) turmas de 2º ano do Ensino Fundamental, para tanto foi registrado durante um mês o nome dos livros utilizados na leitura, os gêneros textuais e principalmente as estratégias de leitura utilizada, realizado no mês de Maio de 2016. Foi observado que existem professores que não conseguem realizar a leitura de forma atraente a leitura em sala de aula, pois não utilizam nenhuma estratégia para fazer a leitura diariamente. Por ser muito importante a leitura, os educadores devem ser prudentes ao escolher as histórias que irão contar aos alunos, pois eles devem conhecer a história antes para saber se é adequada e se está na sua faixa etária. Fazer com que as crianças sejam mais questionadoras, para que elas possam ter mais facilidade para conseguir entender as histórias, nisso sentirão prazer em ler um bom livro ou um texto. A leitura é de extrema importância para que as crianças se desenvolvam ótimos cidadãos, pois através da leitura feita pelos professores, despertam a imaginação e ajudam no desenvolvimento e aprendizagem. Existem professoras que ainda sentem dificuldade em utilizar algumas estratégias de leitura, mesmo com o Guia de planejamento do Ler e Escrever dando orientações e ideias de como pode ser feita a leitura. Palavra-chave: Leitura; Oralidade; Gêneros Textuais.

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ABSTRACT

This research intends to observe and analyze the importance of the daily reading by the teacher, so that the students can develop their habit of reading, taking the teacher as their incentive. It was analyzed if there is any difficulty to read daily and what strategies are used. The objectives were to analyze the importance of the daily reading of the teacher for the students of the 2nd year of elementary school, to verify if the teachers read daily in the classroom, to analyze which are the most used textual genres and if the teachers use some strategy to Daily reading. Teachers have access to a variety of textual genres, fairy tales, fables, witty tales, haunting tales, canticles, legends, poems, real stories (from magazines, newspapers and so on), language slurs, jokes and other genres Textual, to improve the learning of its students, because there is a very rich collection with great authors. The research was developed in a school of the state public network in the city of Lins - SP, carrying out verification with 6 (six) classes of the 2nd year of Elementary School, for which the names of the books used in reading were registered for one month, And especially the reading strategies used, carried out in May 2016. It was observed that there are teachers who can not read in a attractive way the reading in the classroom, because they do not use any strategy to read daily. Because reading is so important, educators should be wise in choosing the stories they will tell the students, as they must know the story first to see if it is appropriate and if it is in their age group. To make children more questioning, so that they can have an easier way to understand the stories, they will enjoy reading a good book or a text. Reading is of extreme importance for children to develop great citizens, because through reading by teachers, they awaken the imagination and help in the development and learning. There are teachers who still find it difficult to use some reading strategies, even with the Reading and Writing Planning Guide giving directions and ideas on how to read. Keyword: Reading; Orality; Textual genres.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: A Canoa Virou......................................................................... 29

Figura 2: Hoje é Domingo....................................................................... 29

Figura 3: As Borboletas.......................................................................... 30

Figura 4: Rapunzel.................................................................................. 31

Figura 5: A Formiga e a Pomba.............................................................. 32

Figura 6: Lenda da Mandioca.................................................................. 33

Figura 7: Pandora................................................................................... 33

Figura 8: Galo-de-Campina..................................................................... 34

Figura 9: Bolinho de Arroz....................................................................... 35

Figura 10: Cecília Meireles...................................................................... 35

Figura 11: Tirinha da Mafalda.................................................................. 36

Figura 12: História da Turma da Mônica em Quadrinhos........................ 36

Figura 13: Levantamento dos Gêneros Textuais Mais Utilizados.............37

Figura 14: Estratégias Utilizadas Para a Leitura Pelo Professor..............39

Figura 15: Leitura Diária...........................................................................39

Figura 16: Leitura Compartilhada.............................................................41

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Situação Didática..................................................................21

Quadro 2: Expectativa de Leitura..........................................................22

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .............................................................................................12 CAPÍTULO I – LEITURA...............................................................................15

1 ORIGEM DA LEITURA.......................................................................15

2. LEITURA PELO PROFESSOR SEGUNDO O LER E ESCREVER ..19

CAPÍTULO II – ORALIDADE........................................................................24

1 CONCEITO DE ORALIDADE.............................................................24

2. GÊNERO TEXTUAL...........................................................................27

CAPÍTULO III – METODOLOGIA.................................................................37

1 METODOLOGIA E MÉTODOS .........................................................37

CONCLUSÃO................................................................................................42

CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................43

REFERÊNCIAS.............................................................................................44

APÊNDICE....................................................................................................45

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INTRODUÇÃO

O tema foi escolhido para analisa a importância de ser feita a leitura

diária pelo professor, na qual os alunos possam desenvolver seu habito de ler,

tendo o professor como seu incentivador.

[...] muitas pessoas gostariam de ler, se a literatura fosse ensinada de maneira diferente nas escolas. Eu me preocupo muito mais quanto a isso por que nas escolas, as crianças, que talvez comecem a se interessar pelos livros, são levadas a pensar que a leitura é questão de analisar e desmembrar coisas, comparar um autor como outro. Na verdade, essas crianças devem ser ensinadas a como gostar de literatura, como seguir seu próprio fio por toda a literatura e ler para seu próprio divertimento. (OLIVEIRA, 1988, p.10)

Foi observado, que existe professores que não conseguem transmitir a

leitura em sala de aula, pois não utilizam nenhuma estratégia para fazer a

leitura diária. Para os alunos do 2º ano, pode-se fazer uma leitura com um

pouco mais de emoção, pois eles ficarão mais motivados. Foi analisado qual e

se há alguma dificuldade para fazer a leitura ou se é utilizado alguma estratégia

para fazê-la.

“Do número alarmante que não têm acesso dos livros e dos altos índices

de professores leigos que atuam em quadros, da deficiência de formação

específica para as questões relativas à leitura”. (BAMBERGER, 2002, p.5)

Os objetivos foram analisar a importância da leitura diária do professor

para os alunos do 2º ano do ensino fundamental, verificar se os professores

fazem a leitura diária em sala de aula, analisar quais são os gêneros textuais

mais utilizados e verificar se os professores utilizam alguma estratégia para se

fazer a leitura diária.

Os professores têm uma variedade de gêneros textuais, podendo fazer

leitura dos contos de fadas, fábulas, contos de esperteza, contos de

assombração, cantigas, lendas, poemas, notícias reais (retiradas de revistas,

jornais e outros), trava-línguas, piadas e outros gêneros textuais, para melhorar

a aprendizagem dos seus alunos, pois há na escola uma literatura muito rica e

ótimos autores. Por isso, foi analisado qual desses gêneros textuais é o

preferido para ser feita a leitura diária.

Para poderem promover hábitos de leitura, os livros precisam ser levados com maior frequência aos programas infantis e aos programas educativos, tanto direta como indiretamente. Esses programas incluem discussões sobre livros, filmes, exposições e

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relatórios sobre exposições, leituras e entrevistas com autores de livros infantis. (BAMBERGER, 2002, p.84)

O problema foi "por que é importante que o professor do 2º ano faça a

leitura em sala de aula?"

A hipótese de leitura feita pelo professor é muito importante, pois os

alunos do 2º ano irão criam vínculo com os livros podem usar sua imaginação,

sua própria opinião para se tornar um cidadão e com isso se interessar pela

leitura e se tornar um bom leitor.

De acordo com Freire (2011, p.13), "a leitura do mundo precede sempre

a leitura da palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura daquele.

Na proposta a que me referi acima, este movimento do mundo à palavra e da

palavra ao mundo está sempre presente".

Os leitores que conseguem fazer dessa atividade um prazer, tiveram pais que leram para eles, em voz alta, na infância mais tenra “e segue dizendo que as devem ter acesso aos livros dos pais na estante da casa” [...]. (OLIVEIRA, 1988, p.9)

Através desse hábito de leitura pelo professor, pode ajudar a mostrar

que existem alunos desinteressados no hábito de ler, pois eles devem

apresentar alguma dificuldade de aprendizagem ou algum problema

neurológico, como a dislexia, na qual a pessoa tem dificuldade de ler e

compreender as palavras.

Apesar de existirem professores que têm dificuldades de usa o hábito de

fazer a leitura em sala de aula, pois como muitos não gostam de fazer a leitura

fora do seu ambiente escolar, com certeza não irá conseguir formar bons

leitores. “Se o professor não é leitor, ele não vai formar leitores”, afirma

Zilberman, (apud CHORÃO, 2015, p.1).

O Capítulo I, Leitura, aborda sobre a Leitura, nele apresenta-se a origem

da leitura, fala sobre o conceito de leitura, o qual explica que a leitura nada

mais é que uma decodificação de uma escrita, explica o que é ler, a estratégia

de leitura e suas maneiras e habilidades. Em seguida, fala-se sobre a leitura

pelo professor de acordo com o Ler e Escrever, sobre as situações didáticas,

as expectativas em relação à leitura e algumas dicas para a prática para leitura

e como deve ser feito o momento de leitura pelo professor.

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O Capítulo II, Oralidade, aborda sobre o conceito da oralidade e o que o

livro do Ler e Escrever (no Guia de Planejamento e Orientação Didática), que

fala sobre a escrita do professor (que é a organização da rotina), as

expectativas de aprendizagem. Em seguida, aborda sobre os gêneros textuais

e comenta os gêneros utilizados pelo livro Texto do Ler e Escrever e seus

exemplos.

O Capítulo III Metodologia, aborda a pesquisa de campo, que foi

realizado numa escola estadual da cidade de Lins – SP, na qual foi feito o

levantamento dos gêneros textuais mais utilizados pelo professor, a estratégia

que os professores utilizam, se eles fazem a leitura diariamente e quantas

vezes eles utilizaram o livro Texto do Ler e Escrever. Foi observado que o

gênero textual mais utilizado foram os contos, as fábulas e os textos literários.

A estratégia de leitura mais utilizada foi a leitura em voz alta, que todos os

professores fazem a leitura diária e para terminar que os professores utilizam a

coletânea e o livro do Ler e Escrever.

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CAPÍTULO I

A LEITURA

1 ORIGEM DA LEITURA

Segundo o artigo de Joseane Machado Neves Feltrin, conforme o

conceito de Magalhães e Silva apud Zilberman (2007, p.8), “tudo começou

quando a sociedade precisou criar código reconhecido e aceito por todos, o

qual seria usado para operar as relações familiares, sociais e econômicos”,

portanto, no relato da autora, as crianças começam a ler desde que nasce, pois

começam a decifrar todos os sinais emitidos por todos ao nosso redor.

1.1. Conceito de leitura

Leitura é a decodificação de uma escrita, ou melhor, significa

compreender e interpretar o que está escrito. É através da leitura que é

possível compreender as diversas diferenças do mundo e as suas culturas, as

diversas diferenças culturais, sociais, religiões e a política. Pois entendendo o

conceito dessas diferenças, fica fácil para criar novos cidadãos sendo inevitável

criar o ato de pensar. (SCHWARZBOLD, 2011)

Na Revista “Nova Escola”, a escritora Roberta Bencini (2016, p.1),

comenta que as estratégias são invocadas na prática de leitura, logo no

primeiro contato com texto, e que devem ser “provocadas” conscientemente

pelo professor na prática de leitura. Se usadas com clareza, previsão e

interferência exigem que o leitor acione conhecimentos prévios, como ideias,

hipóteses, visão do mundo e de linguagem sobre o assunto. Em seguida ela

inclui a citação da professora Ângela Kleiman do Instituto de Estudos de

Linguagem da Universidade Estadual de Campinas; "A leitura é uma atividade

de procura do passado de lembranças e conhecimentos do leitor. O que orienta

o ato de ler é a direção, a elaboração do pensamento e sua imagem de

mundo".

A leitura é muito importante para criar novos leitores, para que isso

aconteça devemos incentivar as crianças a criar um vínculo com os livros,

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desde sua infância, pois elas têm muita imaginação e muita curiosidade em

aprender e a entender o que está escrito.

Se conseguirmos fazer com que a criança tenha sistematicamente uma experiência positiva com a linguagem, antes que as histórias em quadrinhos, as revistas ilustradas e torrentes de imagens veiculadas pelos meios de comunicação de massa tomem conta dela, estaremos promovendo o seu desenvolvimento como ser humano. (BAMBERGER, 2002, p.11)

Através do Poema “Viajar pela Leitura”, escrito por Clarice Pacheco

(2003, p.29), a qual fala que a leitura é “Como mergulhar de cabeça na

imaginação”. Além disso ajuda no raciocínio, para aumentar seu conhecimento

e seu vocabulário.

Viajar pela Leitura

Viajar pela leitura Sem rumo, sem intenção. Só para viver a aventura Que é ter um livro nas mãos. É uma pena que só saiba disso Quem gosta de ler Experimente! Assim sem compromisso, Você vai me entender. Mergulhe de cabeça Na imaginação.

(PACHECO, 2003, p.29)

Segundo o poema, a autora deu a entender que uma através da leitura

as crianças podem viajar sem rumo e viver uma grande aventura, pois ouvindo

a leitura feita pelo professor, a imaginação dela não tem limites.

1.2. O que é ler?

Segundo Josette Jolibert, “ler é atribuir diretamente um sentido a algo

escrito. Ler é ler escritos reais que vão desde um nome de rua numa placa até

a um livro, passando por um cartaz, uma embalagem, um jornal, um panfleto e

entre outras coisas”. (JOLIBERT,1994, p.15).

Ler serve para se manter informados: as crianças procuram ler;

principalmente quando querem saber de algo que as interessa, como por

exemplo: o cardápio semanal no refeitório, esse tipo de leitura instiga a criança

a ler para saber o que terá de refeição durante a semana.

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Segundo Giehrl (apud Bamberger,2002, p.41), “A importância da leitura

informativa é explicada pela extraordinária importância da informação tanto

para a nossa vida pessoal quanto comunitária.”

O dicionário “Dicio” traz que: (SD, p.1):

Ler é decifrar o conteúdo escrito de algo por saber reunir as letras, os sinais gráficos; Falar algo escrito em voz alta (lia contos infantis aos filhos); declamar; recitar em voz alta (lia dramas gregos aos passantes); estudar, analisar profundamente (preciso ler meus livros para o exame); ter conhecimento sobre algo (nunca li filosofia); compreender assimilar o significado (ele lia o capitalismo do seu modo); depreender o sentido de algo sem o uso da visão (lia em braile); decifrar, passar a conhecer algo por meio de um código não linguístico (ler um roteiro de viagem, um mapa); Ter o habito da leitura ou se entreter com ela (ler é seu vício).

A autora Josette Jolibert (1994, p.56), ela comenta que o ato de aprender

a ler é um ato complexo, cuja a compreensão se situa no cruzamento de vários

eixos como por exemplo:

Primeiramente, o conhecimento do próprio funcionamento do ato

lexial (que caracteriza a demarcação do ambiente biossocial,

interação entre aspectos biológicos e sociais) e dos processos de

leitura;

O conhecimento linguístico do funcionamento da língua escrita;

A teoria do aprendizado usada como referência: O que uma criança

aprende? Quais são as relações entre aprender e ensinar?;

E, em particular, no encontro de uma criança com o escrito, como

atuam a interações adulto/criança, individuo/coletividade, etc. ainda,

como interferem os poderes ou os não-poderes de uns e outros no

funcionamento diário da instituição escolar?

1.3. O que é estratégia de leitura

Estratégias de leitura são maneiras ou habilidades que os leitores usam

para obter a informação, ou ainda métodos ou atividades para auxiliar no

processo de compreensão de uma leitura.

Segundo o artigo do Portal Educação, sabe-se que Duke e Pearson

(2002, p.1) identificaram seis tipos de estratégias de leitura sugeridas como

auxiliares no processo de compreensão. Nesse artigo, foi apresentado apenas

as mais aplicáveis à aquisição da leitura:

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Seleção cognitiva: síntese das ideias principais

Estratégias de antecipação: tornam possível prever o que ainda

está por vir. Com base em informações explicitas e em

suposições. Se a linguagem não for muito aprimorada e o

conteúdo não for muito novo e nem muito difícil. E possível

eliminar letras em cada uma das palavras escritas em um texto. E

até mesmo uma palavra a cada cinco outras. Sem que a falta de

informações prejudique a compreensão. Além de letras, silabas e

palavras. Antecipamos significados. O gênero, o autor, o título e

muitos outros índices nos informam o que é possível que

encontraremos em um texto. Assim, se formos ler uma história de

Monteiro Lobato chamada viagem ao céu, é previsível que

encontraremos determinados personagens, certas palavras do

campo da astronomia e que, certamente alguma travessura

acontecerá.

Estratégia de inferência: permitem captar o que não está dito no

texto de forma explícita. A inferência a aquilo que lemos, mas não

está escrito. São adivinhações baseadas tanto em pistas dadas

pelo próprio texto como em conhecimentos que o leitor possui. Às

vezes essas inferências se interpretação do texto confirmam, e às

vezes não: de qualquer forma, não são adivinhações aleatórias.

Além do significado, inferimos também palavras, silabas ou letras.

Boa parte do conteúdo de um texto pode ser antecipada ou

inferida em função do contexto: portadores, circunstancias de

aparição ou propriedades de um texto. O contexto, na verdade,

contribui decisivamente para a interpretação do texto e, com

frequência, até mesmo para inferir a intenção do autor. Não está

escrito, porém correto. Permite que o leitor se atenha apenas aos

índices uteis. Desprezando os irrelevantes. Ao ler, fazemos isso o

tempo todo: nosso celebro sistematiza “q”, pois já sabe que

certamente será “u”: ou que nem sempre é o caso de se fixar nos

artigos, pois o gênero está definido pelo substantivo.

Estratégias de verificação: tornam possíveis os controles da

eficácia ou das demais estratégias, permitindo confirmar ou não as

especulações realizadas. Esse tipo de checagem para confirmar,

ou não, a compreensão é inerente à leitura.

A leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo na

construção do significado do texto, a partir do que está buscando e/ou

conhecimento do autor.

Quando se analisa as próprias leituras, percebe-se que a decodificação

é um dos processos que se usa para ler. Ler fluentemente envolve uma série

de outras estratégias, pois sem elas não é possível alcançar com rapidez e

proficiência, através dos recursos de construção dos significados.

Há estratégias de seleção, antecipação, inferência e verificação, tem um

amplo esquema de obter e utilizar as informações, ao empregar as estratégias

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de leitura sem ao menos ser percebido pois tudo que é feito é utilizado a

leitura, seja ela visual ou verbal.

2. LEITURA PELO PROFESSOR SEGUNDO O LER E ESCREVER

Segundo o livro Ler e Escrever (SÃO PAULO, 2012, p.27):

Organizar uma rotina semanal de leitura e escrita é fundamental para organizar o planejamento e o cotidiano da sala de aula. Ela se expressa na forma como você organiza o tempo, o espaço, os materiais, as propostas e intervenções e revela suas intenções

educacionais.

Nessa proposta, a rotina deve avaliar as situações didáticas, pois nela

há uma variedade de atividades de diferentes finalidades para que o

desenvolvimento do aluno seja satisfatório. Não há necessidade de criar novas

atividades, é essencial fazer uma diversidade com os vários gêneros textuais a

serem trabalhados (contos, parlendas, listas, poemas, textos, instrucionais) e

como o aluno irá expandir as ações de cada texto.

No quadro a seguir, tem o que deve conter em uma rotina semanal, por

exemplo: A leitura diária tem que ser feita em voz alta pelo(a) professor(a).

Quadro 1 – Situação Didática

SITUAÇÃO DIDÁTICA

Leitura realizada pelo(a) professor(a)

Objetivos (o que os

alunos aprendem e como)

Compreender a função social da escrita. Ampliar o repertório linguístico. Conhecer diferentes textos e autores. Aprender comportamentos leitores. Entender a escrita como forma de

representação.

Exemplos de algumas atividades

Leitura em voz alta de textos literários, jornalísticos e sobre curiosidades (científicos e históricos) pelo(a) professor(a).

Frequência Diário – texto literário. Semanal – jornal e curiosidades (científicos e

históricos).

O que é importante cuidar e

observar

Oferecer textos de qualidade literária em seus suportes reais.

Ler com diferentes propósitos. Fonte: Ler e Escrever – (SÃO PAULO, 2012, p. 28) – 2º ano

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1.1. Expectativas em relação à leitura.

As principais expectativas em relação a leitura pelo professor são:

Apreciar o momento das histórias, acompanhando com a

atenção a leitura do(a) professor(a).

Comentar trechos das histórias lidas, sua trama, seus

personagens e cenários.

Apreciar as ilustrações dos livros lidos, relacionando-as com

algumas passagens da trama e com o título da história.

Utilizar a escrita do próprio nome e de outras palavras que

tenham adquirido relevância no contexto do trabalho desenvolvido até

o momento, como fonte de informação para ler outras palavras.

Demonstrar disponibilidade para ler, convencionalmente ou

não, textos de conteúdo previamente memorizado, tais como

parlendas, ou textos de universo semântico conhecido, como as listas

de personagens, títulos e trechos dos contos de fadas.

Tentar, nas situações de leitura de textos memorizados, ajustar

o falado ao escrito, apoiando-se nos conhecimentos que tem sobre as

letras. (SÃO PAULO, 2012, p.37)

No quadro a seguir, está explicando como deve ser feita a avaliação das

aprendizagens dos alunos em relação a leitura do professor, como deve ser a

expectativa da leitura de livros literários, manchetes, legendas, parlendas, listas

cantigas e outros.

Quadro 2: Expectativa de leitura.

EXPECTATIVA DE LEITURA

Expectativa Atividade Observar se o aluno:

Leitura

Apreciar o momento das histórias, acompanhando com atenção a leitura do(a) professor(a).

Leitura de textos

literários pelo(a)

professor(a).

Escuta atentamente? Faz comentários

pertinentes sobre a trama, os personagens e cenários?

Relembrar trechos? Consegue relacionar as

ilustrações com os trechos da história?

Comentar trechos das histórias lidas, sua trama, seus personagens e cenários.

Apreciar ilustrações dos livros lidos, relacionando-as com algumas passagens da trama e

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com o título da história.

Apreciar expressões próprias da linguagem que se escreve.

Faz comentários a respeito dos recursos de linguagem utilizados pelo autor?

Demonstrar disponibilidade para ler, convencionalmente ou não, textos de conteúdo previamente memorizado, tais como as parlendas, ou textos de universo semântico conhecido, tais como as listas de personagens, títulos e trechos recorrentes dos contos de fadas.

Leitura de legendas,

manchetes, títulos e listas

pelo aluno.

Tentar ler buscando pistas no próprio texto, nas ilustrações e em informações que tem sobre o tema ou sobre aquele tipo de texto?

Arrisca-se a ler e dá palpites pertinentes (em relação ao tema, ao portador ou à ilustração)?

Tentar, nas situações de leitura de textos memorizados, ajustar o falado ao escrito, apoiando-se nos conhecimentos que tem sobre as letras e o texto.

Leitura de parlendas,

listas, cantigas e títulos pelo

aluno

Lê, fazendo relação entre o que está falando e o que está escrito no texto?

Fonte: Ler e Escrever –(SÃO PAULO, 2012, p. 47) – 2º ano

2.2. Dicas práticas para leitura.

Para que os alunos ampliarem o conhecimento linguístico sobre uma

variedade de gêneros textuais, aprender a ler com diferentes propósitos e,

assim, é preciso construir procedimento de leitura variadas, bem como adquirir

um repertório de textos e autores. Segundo o livro Ler e Escrever (Guia de

Planejamento e Orientação do 2º Ano, 2012, p.52 e 53), explica como se deve

fazer as leituras conforme o gênero textual.

1. LEIA EM VOZ ALTA TODOS OS DIAS... – Textos literários: contos tradicionais, histórias contemporâneas, lendas. 2. LEIA COM ELES, EM VOZ ALTA, TODOS OS DIAS... – Parlendas, quadrinhas, trava-línguas, cantigas, poemas, adivinhas e outros textos memorizáveis. Os textos podem estar num cartaz no mural, em um papel, com cópia para cada aluno, ou mesmo escrito na lousa. 3. PROPONHA TAMBÉM MOMENTOS DE LEITURA NOS QUAIS... –

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a. Possam explora livros, revistas e jornais livremente, como nos cantos de leitura. b. Possam ler, ajudados por você, com diferentes propósitos. c. Possam ler, com sua ajuda, informações presentes no ambiente escolar, ampliando o conhecimento que já possuem sobre a função da escrita. 4. LEIA EM VOZ ALTA PELO MENOS UMA VEZ POR SEMANA... – Um texto informativo: artigos e notícias de jornal, textos informativos sobre temas científicos (sobre animais, plantas, corpo humano, planetas etc.). E TAMBÉM – (pelo menos duas vezes ao mês), um texto instrucional: regras de jogos, receitas culinárias. 5. CONVIDE OS ALUNOS A LER TODOS OS DIAS... – Os nomes dos colegas, as atividades do dia, o nome da escola, títulos das histórias conhecidas, títulos das cantigas e outros textos disponíveis na escola. 6. MAS ATENÇÃO... – Sempre que possível, leve o suporte no qual o texto que você selecionou foi impresso. Se for uma notícia, procure levar todo o jornal para que os alunos tenham contato com esse portador. Se for um verbete de enciclopédia, leve o volume do qual ele foi extraído. Um conto? A regra do jogo? O folheto de instruções ou até mesmo a tampa de uma caixa. 7. FINALMENTE, COMECE A APROVEITAR – Os seus momentos de leitura em voz alta para favorecer a integração do trabalho de leitura e de escrita com as demais áreas do currículo. Por exemplo, ao selecionar uma notícia de jornal, você pode escolher uma notícia que trate da fauna, da flora e do meio ambiente. Ou então ler um texto informativo que tenha relação com a história do lugar, com o modo de vida de diferentes grupos sociais (como os povos indígenas) ou que relate a vida em outros tempos e outras partes do Brasil e do mundo... E mais ainda: ao escolher um texto para ser lido para e com os alunos, você pode aproveitar para tratar de temas relacionados à nossa sociedade atual, ao nosso dia a dia. Saúde, alimentação, lixo, preconceito, preservação ambiental, a importância do idoso, respeito aos portadores de necessidades especiais, transito, dasarmamento... são temas importantes, cuja reflexão contribui para a formação de cidadãos mais críticos. Esses temas expressam o conceito de tema transversal proposto pelos PCNs. Vocês ainda pode se valer dos acontecimentos mais recentes para, selecionas notícias de jornal e discutir o conteúdo desses textos com os alunos. 8. E REDOBRE AINDA MAIS A SUA ATENÇÃO – No momento de selecionar os textos. Escolha sempre textos com qualidade. Evite as versões adaptadas, que simplificam o conteúdo e a linguagem do texto. Esses textos pouco contribuem para a formação de seus alunos enquanto leitores. (SÃO PAULO 2012, p. 52 e 53)

2.3. Em relação à leitura

Em relação à leitura o livro do Ler e Escrever (SÃO PAULO, 2012, p.55),

nos momentos de leitura do(a) professor(a), é importante compartilhar com os

alunos alguns comportamentos de leitor:

Apresentar, brevemente, o gênero textual que lerá (lenda,

contos de fadas, contos de assombração, poemas): “Hoje vou ler um

poema”, “Este é um livro com contos de assombração” etc.

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Fazer comentários em relação ao estilo do autor: humorístico,

poético, romântico etc.

Recomendar ou relembrar outros textos do mesmo gênero ou

autor.

Explicar os recursos que o autor utilizou para provocar no leitor

medo, suspense, humor ou paixão etc. (SÃO PAULO, 2012, p.55)

E a qualidade literária? Se pretende ajudar os alunos a tecer

comentários sobre os textos em relação à linguagem que se escreve e aos

recursos discursivos, não se deve ler qualquer história, mas somente as de boa

qualidade e consagradas.

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CAPÍTULO II

ORALIDADE

1 CONCEITO DE ORALIDADE

Oralidade, segundo o Dicionário “Língua Portuguesa com Acordo

Ortográfico” (sd, p.1), significa:

A qualidade daquilo que é falado, exposição oral, uso de

processos orais e linguística modalidade de realização da língua, concretizada por falantes em presença e que se caracteriza por ser efêmera e irrepetível, pela presença marcante de diálogos, por utilizar um vocabulário menos cuidadoso do que na escrita.

Segundo Lopes (2010, p.19), a palavra oralidade é um importante

exercício de reflexão e entendimento do mundo, é o primeiro gesto de

expressão das ideias e concepções que se tem sobre um determinado assunto.

O objetivo da hora das histórias é a familiarização com a literatura. Como ouvir é mais fácil do que ler e como o leitor ajuda a tornar compreensíveis o significado e o caráter do texto com a voz e a expressão facial, até os que gostam de ler se sentirão encantados. (BAMBERGER, 2002, p.79).

A oralidade é um hábito de interação com o propósito de interação da

comunicação, eternizar e alterar os valores, construir conhecimentos,

manifestar seus sentimentos transferir conhecimentos culturais, crenças e

ideologias.

1.1. Oralidade segundo o ler e escrever.

O Guia de Planejamento do Ler e Escrever (volume 1), fornece as

orientações didáticas para o trabalho de leitura, escrita e comunicação oral,

introduz detalhes relativos ao desenvolvimento da leitura.

Segundo o livro do Ler e Escrever, fala que as atividades para a voltadas para a aprendizagem da leitura, da escrita e da comunicação oral ganham em profundidade e autonomia, ou seja, cada vez mais os alunos terão condições de realizar reflexões mais abrangentes sobre o sistema de escrita e,

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assim, adquirir maior autonomia para participar das atividades propostas. (SÃO PAULO, 2012, p. 33)

Ao final, há o compartilhamento com o grupo de o porquê gostou da

história, o que mais gostaram, comparado com outras histórias já lidas ou

conhecidas do grupo, sempre lendo e mostrando ilustrações.

1.2. As expectativas de aprendizagem relacionadas à comunicação oral

O livro do Ler e Escrever de Guia de Planejamento, apresenta atividades

propostas que foram elaboradas com o propósito de fornecer uma base para

que os alunos não apenas atinjam seu objetivo para estarem completamente

alfabetizados ao chegar no final do 3º ano, mas que alcancem todas as

expectativas de aprendizagem. Segundo o Guia de Planejamento e Orientação

Didáticas do Ler e Escrever, as expectativas relacionadas à comunicação oral,

desenvolvido pelo professor, são:

Participar de situações de intercâmbio oral, ouvindo com atenção e formulando perguntas sobre o tema tratado; Planejar sua fala, adaptando a diferentes interlocutores em situações comunicativas do cotidiano. (SÃO PAULO, 2012, p.19)

Essas expectativas de aprendizagem, relacionadas às competências dos

alunos para se comunicarem oralmente, segundo o Guia de Planejamento e

Orientação Didáticas do Ler e Escrever:

Situações informais de conversação: que geralmente ocorrem na escola. O que se espera é que, ao participarem de situações de intercambio oral – as conversas – eles aprendem a valorizar a opinião dos colegas, a expressar suas ideias relacionando-as ao tem, a fazer perguntas sobre os assuntos abordados etc. Situações mais formais de comunicação oral, nas quais existe uma fonte escrita, ou seja, um texto-fonte. O que se espera aqui é que eles aprendam a recitar um poema, recontar um conto e comunicar as ideias de um texto informativo. (SÃO PAULO, 2012, p.20)

O livro do Guia de Planejamento e Orientação Didáticas do Ler e

Escrever, comenta que no Parâmetros Curriculares Nacionais – Documento de

Língua Portuguesa, o trabalho sistemático com a linguagem oral visa a

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ampliação das possibilidades de inserção e participação social do aluno por

meio do desenvolvimento de capacidades. (SÃO PAULO, 2012, p.92)

Essas capacidades estão relacionadas ao uso e à adaptação da fala a

diferentes condições de comunicação, tais como:

Trocar ideias e opiniões; Fazer uma pergunta relacionada ao tema da conversa; Relatar um episódio do cotidiano; Pedir uma informação; Transmitir um recado; Narrar uma história conhecida; Falar de um assunto estudado; Cantar uma canção ou recitar um poema. (SÃO PAULO, 2010, p. 92)

Segundo o Ler e Escrever, "a oportunidade de usar a fala em situações

significativas e próximas às práticas sociais reais permite aos alunos

desenvolver as competências necessárias para decidir o que falar, como falar e

a maneira adequada de se expressar". (SÃO PAULO, 2012, p.92)

Recitais de poemas e parlendas, as canções conhecidas são ótimas

maneiras para se trabalhar a oralidade, tendo como base textos conhecidos

permitindo que os alunos tenham acesso características do gênero textual do

texto-fonte que são as palavras, expressões. Permite a adequação das formas

de se expressar e das situações comunicativas dos diferentes gêneros textuais,

assim os alunos podem aprender várias maneiras de se narrar uma história,

declamar um poema ou exibir um texto informativo.

Propor situações como:

De conversação, para que os alunos possam aprender a ouvir com atenção crescente, intervir sem sair do assunto tratado, formular e responder a perguntas, explicar, manifestar opiniões próprias e respeitar a dos outros – isso considerando o contexto dos estudos realizados nas diferentes áreas do currículo (Ciências, Matemática, Artes etc.); Nas quais os alunos possam narrar uma história conhecida para aprender a selecionar os aspectos relevante da história, necessários à compreensão da sua narrativa, e para que possam conhecer, utilizar e se apropriar de algumas das características discursivas do texto-fonte; Nas quais os alunos necessitem recuperar informações obtidas em textos informativos e instrucionais, utilizando algumas das características discursivas do texto-fonte; Nas quais os alunos possam manifestar interesse crescente por ouvir e expressar sentimentos, experiências, ideias e opiniões;

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De conversação, para que os alunos aprendam a respeitar modos de falar diferente do seu; Nas quais os alunos tenham de falar de maneira mais formal e, assim, aprender a se preparar para se comunicar em determinadas situações, tais como: entrevistas, saraus literários, recitais de poemas, parlendas, trava-línguas, cantorias de cantigas populares, apresentações no estilo de seminários em que eles possam utilizar apoios escritos (cartazes, roteiros, etc.); De apreciação da produção oral alheia e própria, para que aprendam a observar e avaliar os elementos necessários para a compreensão de quem ouve e a adequação da linguagem utilizada à situação comunicativa. (SÃO PAULO, 2010, p.22)

É possível detalhar as metas relacionadas à aprendizagem da

comunicação oral com base nos diferentes textos comunicativos às quais os

alunos podem participar nas várias relações que o contexto escolar, podem ser

estabelecidos entre a fala e a língua escrita.

2 GÊNERO TEXTUAL

Numa reportagem da escritora Melo (2014, p.1), explica que "gênero

textual é uma maneira como a língua é empregada nos textos em suas

diversas situações de comunicação, de acordo com o seu uso temos gêneros

textuais diferentes". (MELO, 2014, p.1)

Os textos escritos e orais têm o propósito de estabelecer uma

comunicação, na qual isso tem que achar uma característica que se ajuste no

gênero textual, como por exemplo:

O tipo de assunto que está sendo abordado; Quem está falando e para quem está falando; Qual a finalidade do texto; Qual o tipo de texto.

Narrativo; Argumentativo; Instrucional; Informativo. (MELO, 2014, p.1)

2.1. Gênero textual no Ler e Escrever

Cada gênero textual tem seu próprio estilo e estrutura, ficando fácil

identificar o texto, veja alguns exemplos utilizado no 2º ano no livro de Texto do

Aluno, do Ler e Escrever a seguir:

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No livro de Texto do Aluno no Ler e Escrever, está dividido e três partes,

onde a primeira parte apresenta várias as parlendas, trava-línguas, adivinhas,

cantigas de roda, canções, poemas e quadrinhas, pois são textos para ser lidos

em voz alta, par se emocionar e se divertir. A segunda parte apresenta os

contos tradicionais, as fábulas, as lendas e os mitos, pois são textos para se rir,

chorar e assombrar. E a terceira parte apresenta a divulgação cientifica, textos

instrucionais e biografias, pois são textos que servem para estudar, conhecer a

vida de pessoas, saber como jogar ou cozinhar. Fora esses, os professores

pode utilizar as tirinhas, as histórias em quadrinhos e a carta enigmática.

Adivinha – as adivinhas também conhecidas como “o que é, o que é?”,

são perguntas em forma de charadas, que fazem com que as pessoas pensem

e se divirtam. As adivinhas fazem parte da cultura popular e do folclore.

Normalmente faz muito sucesso com as crianças e os adultos. Na Antiguidade

eram usadas como desafios para provar quem tinha mais sabedoria. (SÃO

PAULO, 2012, p. 09)

Exemplo retirado do livro Texto do Ler e Escrever

Qual é a pessoa que quando trabalha deixa qualquer um de boca aberta? Resposta: O dentista.

Qual é o homem que tem de fazer mais de três barbas por dia? Resposta: O barbeiro.

O que é o que é: cinco operários e só um chapéu? Resposta: Cinco dedos e um dedal.

O que é: as mulheres não têm e não querem ter; os homens querem ter, mas quando têm trata geralmente de se desfazer? Resposta: A barba.

O que é que não está dentro da casa, nem fora da casa, mas a casa não estaria completa sem ela?

Resposta: A janela. (SÃO PAULO, 2012, p 18):

Cantiga de roda – as cantigas de roda são conhecidas como cirandas,

são brincadeiras na qual tem que se formar uma roda, com a participação de

crianças e que cantam músicas folclóricas com coreografias. Geralmente são

realizadas em escolas, parques e outros espaços frequentados por crianças.

As músicas e coreografias são criadas por anônimos, que adaptam músicas e

melodias. Transmitidas oralmente, as letras das músicas são simples e trazem

temas do universo infantil. (SÃO PAULO, 2012, p. 09)

Exemplo retirado do livro de Texto do Ler e Escrever:

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Figura 2 Hoje é Domingo

Fonte: Google

A canoa virou

A canoa virou, Pois deixaram ela virar, Foi por causa da (nome da pessoa), Que não soube remar. Se eu fosse um peixinho E soubesse nadar, Eu tirava a (nome da pessoa), Do fundo do mar. Siri pra cá, Siri pra lá, (Nome da pessoa) é bela E quer casar.

(SÃO PAULO, 2012, p. 25)

Parlendas – parlendas são textos, versos e rimas com ritmos, é um

enunciado lúcido-pedagógico, em que ensina e diverte através do ritmo-sonora-

motora, que proporciona atividades de leituras. A parlenda consiste em juntar

palavras e tem como proposito entreter crianças e adultos. (SÃO PAULO,

2012, p.09)

A parlenda é de origem popular, em que qualquer pessoa pode criar.

Geralmente os pais ensinam os filhos por meio de brincadeiras.

Exemplo retirado do livro de Texto do Ler e Escrever:

Hoje é Domingo

Cachimbo é de barro Hoje é domingo Pede cachimbo Dá no jarro O jarro é fino dá no sino O sino é de ouro dá no touro O touro é valente dá na gente A gente é fraco Cai no buraco O buraco é fundo acabou-se o mundo.

(SÃO PAULO, 2010, p. 10)

Poemas – poema é parecido com as canções, são compostos por

versos e com distribuição de espaços particulares, linhas curtas e grupo de

estrofes que dão importância aos espaços em branco em volta do texto, como

entre os versos, blocos de versos e a poesia contemporânea. Em um poema,

Figura nº:1 A canoa

Virou

Fonte: Google

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Figura nº:3 As Borboletas

Fonte: Google

se usa frequentemente, mas não é obrigatório, as rimas, os jogos de palavras e

o predomínio da linguagem conotativa. (SÃO PAULO, 2012, p.09)

No livro de Texto do Ler e Escrever, apresenta vários poemas que foram

feitos especialmente para as crianças, para que elas brinquem com os sons

das palavras e com o seu significado.

Exemplo retirado do livro de Texto do Ler e Escrever:

As Borboletas Vinícius de Moraes

Brancas Azuis Amarelas E pretas Brincam Na paz As belas Borboletas Borboletas brancas São alegras e francas. Borboletas azuis Gostam de luz. As amarelinhas São tão bonitinhas! E as pretas, então... Oh, que escuridão!

(SÃO PAULO, 2010, p. 36)

Quadrinhas – quadrinhas são poemas de quatro verso que preservam,

geralmente, de forma irônica, o saber popular. (SÃO PAULO, 2012, p. 09)

Exemplo de quadrinha do Ler e Escrever:

Eu queria ter agora Um cavalinho de vento Para dar um galopinho Na estrada do pensamento. Roseira, dá-me uma rosa; Craveiro, dá-me um botão; Menina, dá-me um abraço, Que eu te dou meu coração. (SÃO PAULO, 2010, p. 45)

Trava-línguas – trava-línguas é parecido com a parlenda, na qual as

palavras, as expressões ou versos, na maioria das vezes são difíceis se

pronunciar, pois deve ser dito com rapidez. Com a repetição rápida, causa a

adulteração das palavras do seu sentido original. O trava-línguas é um

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exercício de dicção que exerce uma fascinação entre as crianças, por ser um

desafio linguístico. (SÃO PAULO, 2012, p. 09)

Exemplo retirado do Livro de Texto do Ler e Escrever:

Tempo

O tempo perguntou pro tempo Quanto tempo o tempo tem. O tempo respondeu pro tempo Que o tempo tem tanto tempo

Quanto tempo o tempo tem. (SÃO PAULO, 2012, P.15)

Pato Paco

Pato paco Ou paco pato Pataco Pataco ataca Pagou o pato. Pobre pato paco Ou paco pato?

(SÃO PAULO, 2012, P.15)

Contos – conto é um texto narrativo, que tem como ponto principal um

fato ou um acontecimento, geralmente são histórias reais ou fabulosas. Os

contos têm tendência para a magia, o encantamento, por isso são muito lidos

para as crianças. As transformações ocorridas são produzidas por seres

encantados, dotados de poderes sobrenaturais: fadas, magos, anões.

Geralmente, a delimitação do tempo aparece no início do parágrafo, como: “Era

uma vez....”, “Certa vez...”. E para apontar o final, normalmente se usa as

expressões: “E foram felizes para sempre”, “E viveram felizes para sempre”,

indicando final feliz. (SÃO PAULO, 2012, p. 53)

Exemplo retirado do livro Ler e Escrever:

Rapunzel

Numa pequena aldeia, um casal aguardava ansioso a chegada do primeiro filho. A mulher ficou com vontade de comer rabanetes da horta vizinha. A horta pertencia a uma bruxa que apareceu na hora em que o homem apanhava alguns rabanetes escondidos. Ela ficou furiosa e jurou tomar a criança assim que nascesse. Quando o bebê nasceu, a bruxa apareceu e levou-o para bem longe. Como era uma menina, a bruxa chamou-a Rapunzel. Colocou-a em uma torre muito alta e sem portas. O tempo passou, Rapunzel

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Figura nº:4 Rapunzel Fonte: Google

Figura nº:5 A Formiga

e a Pomba

Fonte: Google

transformou-se em uma linda moça de longas tranças. Um príncipe caçava na floresta e achou a torre de Rapunzel. Logo viu a bruxa chegar e gritar: - Rapunzel, jogue as tranças cor de mel! O príncipe viu a bruxa subir na torre pelas tranças. Quando ela foi embora, o príncipe foi ao encontro de Rapunzel. E passou a visita-la. Então um dia, a bruxa descobriu sobre as visitas do príncipe. Cortou as tranças da Rapunzel e a levou embora. Esperou pelo príncipe para vingar-se. Quando o príncipe apareceu, a bruxa jogou as tranças e quando ele chegou na janela, ela o empurrou. Ele caiu sobre um espinheiro e ficou cego. O príncipe mesmo sem enxergar, correu o mundo procurando Rapunzel. Um dia, bateu na porta de uma casa pedindo pousada e alimento. A moça que atendeu era Rapunzel e logo reconheceu o príncipe. Ela então chorou de tristeza porque ele ficou cego. Suas lagrimas caíram sobre os olhos do príncipe e ele voltou a enxergar. O príncipe levou Rapunzel para o seu reino. Casaram-se e foram felizes para sempre.

(ALEGRIA..., 2011, p. 1).

Fábulas – as fábulas são histórias narrativas, em que os personagens

normalmente são animais. A fábula pode ser escrita em prosa ou verso e

sempre no final tem uma lição de moral. É um gênero textual muito fácil de se

trabalhar, pois possibilita que as crianças sejam instruídas através de

formalidades sem saber. (SÃO PAULO, 2012, p. 53)

Exemplo retirado do livro Ler e Escrever:

A Formiga e a Pomba

Esopo

Uma formiga sedenta chegou À margem do rio, para beber água. Para alcançar a água, precisou descer por uma folha de grama. Ao fazer isso, escorregou e caiu dentro da correnteza.

Pousada numa árvore próxima, uma pomba viu a formiga em perigo. Rapidamente, arrancou uma folha de árvore e jogou dentro do rio, perto da formiga, que pode subir nela e flutuar até a margem.

Logo que alcançou a terra, a formiga viu um caçador de pássaros, que se escondia atrás de uma árvore, com uma rede nas mãos. Vendo que a pomba corria perigo, correu até o caçador e mordeu-lhe o calcanhar. A dor fez o caçador largar a rede e a pomba fugiu para um ramo mais alto.

De lá, ela arrulhou para a formiga: - Obrigada, querida amiga.

Moral: Uma boa ação se paga com outra (SÃO PAULO, 2010, p. 141)

Lendas – a lenda é uma narrativa de caráter popular e que é transmitida

de geração para geração de forma oral. As lendas não podem ser afirmadas

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cientificamente, pois foram criadas pela imaginação das pessoas; (SÃO

PAULO, 2012, p. 53)

Lenda da Mandioca

Existe várias lendas sobre o surgimento da Mandioca, mais a mais famosa, é a da filha de um cacique poderoso que foi expulsa da tribo e foi viver em uma velha cabana distante por ter aparecido gravida misteriosamente.

A índia ficou na caverna até dar a luz a uma linda menina, de pele muito branca o qual deu o nome de Mani.

A notícia do nascimento de Mani se espalhou por todas as aldeias e fez com que o cacique fosse para a caverna para perdoar sua filha e ver sua neta. O novo avô se rendeu aos encantos de Mani a qual se tornou muito amada por todos.

No entanto, ao completar três anos, Mani morreu de forma misteriosa, sem nunca ter adoecido.

Sua mãe ficou desolada e enterrou Mani perto da cabana onde ela nasceu e sobre ela derramou seu pranto por horas.

Mesmo como os olhos cansados e cheios de lagrimas ela viu brotar de lá uma planta que cresceu rápida e fresca. Todos vieram ver a planta miraculosa que mostrava raízes grossas e brancas em forma de chifre, e todos queriam prová-la em honra daquela criança que tanto amavam.

Desde então a mandioca passou a ser apreciada por todos os índios e se tornou um importante alimento em toda a região.

E assim nasceu a lenda da mandioca. (ALEGRIA..., 2013, p. 1)

Mitos – são narrativas, que tem como propósito explicar fatos da

realidade e os fenômenos da natureza. Os mitos exploram muito a simbologia,

os personagens sobre naturais, deuses e heróis, onde todos são adicionados a

faltos reais e as características pessoais.

Exemplo de mitologia grega, no livro do Ler e Escrever:

Pandora

Num tempo muito distante, os homens dominaram a dadiva do fogo, graças a Prometeu, tornando melhor a vida na Terra. Mas diante daquela afronta, a ira de Zeus não teve limites, e ele resolveu então punir os homens.

Ordenou a Hefesto que moldasse uma mulher de barro, tão linda quanto uma verdadeira deusa, que lhe desse voz e movimento e que seus olhos inspirassem um encanto divino.

A deusa Atena teceu-lhe uma belíssima roupa, as três Graças a cobriram com joias e as Horas a coroaram com uma tiara de perfumadas flores brancas. Por isso a jovem recebeu o nome de Pandora, que em grego significa “todas as dádivas”.

No dia seguinte, Zeus deu instruções secretas a seu filho Hermes que, obedecendo às ordens do pai, ensinou Pandora a contar suaves mentiras. Com isso, a mulher de barro passou a ter uma personalidade dissimulada e perigosa.

Figura nº: 6 Lenda da Mandioca

Fonte: Lendas do Mundo

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Figura nº:7 Pandora Fonte: Google

Figura nº8: Galo-de-Campina

Fonte: Google

Feito isso, Zeus ordenou a Hermes que entregasse a mulher de presente a Epimeteu, irmão de Prometeu, um homem ingênuo e lento de raciocínio.

Ao ver Pandora, Epimeteu esqueceu-se de que Prometeu lhe havia recomendado muitas vezes para não aceitar presentes de Zeus; e aceitou-a de braços abertos.

Certo dia, Pandora viu uma ânfora muito bem lacrada, e assim que se aproximou dela Epimeteu alertou-a para se afastar, pois Prometeu lhe recomendara que jamais a abrisse, caso contrário, os espíritos do mal recairiam sobre eles.

Mas, apesar daquelas palavras, a curiosidade da mulher de barro aumentava; não mais resistindo, esperou que o marido saísse de casa e correu para abrir o jarro proibido.

Mal ergueu a tampa, Pandora deu um grito de pavor e do interior da ânfora saíram monstros horríveis: o Mal, a Fome, o Ódio, a Doença, a Vingança, a Loucura e muitos outros espíritos maléficos...

Quando voltou a lacrar a jarra, conseguiu prender ali um único espirito, a Esperança.

Assim, então, tudo aconteceu exatamente conforme Zeus havia planejado. Usou a curiosidade e a mentira de Pandora para espalhar o mal sobre o mundo, tornando os homens duros de coração e cruéis, castigando Prometeu e toda a humanidade. (SÃO PAULO, 2010, p. 149)

Divulgação Científica – são pequenos textos com termos técnicos, de

linguagem cientifica, neles têm como finalidade discursiva, de expor as ideias,

informar, entreter e outro para instruir. É encontrado em jornais, enciclopédias

e revistas, esses textos discutem sobre as bases de estudos aprofundados,

através de várias pesquisas e experiências para cooperar o avanço geral.

(SÃO PAULO, 2012, p. 153)

Exemplo retirado do livro de Texto do Aluno do Ler e Escrever:

Galo-de-Campina

O galo-de-campina, conhecido na Amazônia por

tangará, pertence à família do cardeal. Suas penas são escuras, mas a cabeça e o pescoço são vermelhos. Alimenta-se de sementes, frutinhas e insetos.

Vive em bandos nas caatingas do Nordeste e no Brasil Central, do mesmo jeito que outro pássaro, o corrupião. Os dois são considerados as mais belas aves da região.

O galo-de-campina não canta quando está engaiolado. Só canta em liberdade, numa certa época do ano, e de manhã bem cedinho.

Em Alagoas, onde ele tem fama de cantor, é treinado e vendido a preços muito elevados.

(SÃO PAULO, 2012, p. 155)

Textos instrucionais –textos instrucionais são principalmente, as

receitas, os manuais de uso e as instruções de jogos. São textos que nos

explicam como fazer alguma coisa. Geralmente, estão divididos em duas

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partes: a primeira, com os materiais necessários (no caso da receita, são os

ingredientes) e, na segunda, o modo de fazer (ou de jogar, no caso de um

jogo). São muito uteis no dia-a-dia das pessoas. (SÃO PAULO, 2012, p. 153)

Exemplo retirado do livro de Texto do Aluno do Ler e Escrever:

Bolinho de Arroz

Ingredientes 2 xicaras (chá) de arroz cozido 2 ovos 1 colher (chá) de manteiga 2 colheres (sopa) de queijo ralado Salsa picada Um pouco de leite Óleo para fritar Modo de fazer: Passe o arroz na máquina de moer carne, junte os demais ingredientes, misture muito bem e frite às colheradas, em óleo bem quente. (SÃO PAULO, 2010, p 170)

Biografias – biografias são histórias da vida das pessoas. Na qual é

relatado desde o até a morte, ou até os dias atuais, caso a pessoa estiver viva.

Podem ser romanceadas, ou seja, narradas como se a pessoa biografada

fosse um personagem – com as datas e os principais acontecimentos, sem

muitos detalhes. É costume escrever a biografia de pessoas conhecidas, que

ficaram famosas principalmente por alguma razão política, econômica ou

social. (SÃO PAULO, 2012, p. 153)

Exemplo retirado do livro de Texto do Aluno no Ler e Escrever:

Cecília Meireles

Cecília Meireles nasceu em 7 de novembro de 1901, no Rio de Janeiro, e morreu em 9 de novembro de 1964, nessa mesma cidade. Dedicou sua vida às letras, escrevendo suas obras e lecionando Literatura Brasileira. Seus escritos caracterizam-se pela grande sensibilidade e delicadeza.

Algumas de suas obras são: Espectros; Vaga música; Romanceiro da Inconfidência (poesia); Giroflê, giroflá; Escolha seu sonho (prosa).

Além de ser uma grande representante da poesia brasileira, uma das mais célebres, destacou=se ainda em outros gêneros como: crônicas, contos, romances. (SÃO PAULO, 2012, p.190)

Tirinha – a tira de jornal ou tirinha, é muito conhecida, é um gênero

textual que devido à falta de espaço nos jornais para a publicação. O nome

Figura nº:9 Bolinho de

arroz

Fonte: Google

Figura nº:10 Cecília Meireles

Fonte: Google

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“tirinha” remete ao formato do texto, que parece um “recorte” de jornal. Este

gênero textual apresenta geralmente um contexto humorístico, contudo não

raro encontrar tirinhas satíricas, de cunho social ou político e metafisicas.

(BRITO, 2013, p. 1)

Exemplo de uma tirinha:

História em Quadrinhos – são textos narrativos, apresentados por meio

de balões de diferentes tipos, na qual são utilizados para demonstras a fala de

personagens, as ideias,

pensamentos,

sentimentos e ruídos. As

histórias em quadrinhos

têm como público alvo

as crianças e também

pode ser usado como

ferramenta de ensino,

por mostrarem assuntos

informativos e

educacionais.

(DUARTE, 2013, p. 01)

Figura nº 11: Tirinha da Mafalda

Fonte: Clube da Mafalda.

Figura:12 História da Turma da Mônica em quadrinhos

Fonte: http://www.monica.com.br/index.htm

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CAPÍTULO III

METODOLOGIA

1 METODOLOGIA E METODOS

A metodologia deste Trabalho de Conclusão de Curso constitui em

pesquisa bibliográfica e questionário de sondagem entregue a 07 (sete)

professores da modalidade do 2º ano do ensino fundamental, ciclo I.

Foi feito uma listagem, na qual os professores teriam que relatar o nome

dos livros lidos em sala de aula, falar que estratégias utilizaram para fazer a

leitura como prática-pedagógica e os gêneros textuais, isso no período de 30

(trinta) dias.

Participaram dessa pesquisa professores do 2º ano do ensino

fundamental, de uma Escola Estadual da cidade de Lins – SP, nos períodos

manhã e tarde. São 6 (seis) profissionais do sexo feminino, todas são formadas

em Pedagogia. O tempo de atuação de cada uma varia entre 3 (três) a 24

(vinte e quatro) anos de carreira.

Segundo a listagem dos livros, foi feito um levantamento para mostrar

quais os gêneros textuais mais utilizados para fazer a leitura na sala (figura nº:

13).

Figura nº 13: Levantamento dos gêneros textuais mais utilizados.

Fonte: elaborado pelos pesquisadores - 2016

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Como indica a figura nº 13, os gêneros textuais mais utilizados na leitura

pelos professores são: os contos, as fábulas, os textos informativos, apesar

que além desses também são utilizados outros gêneros textuais como as

lendas, os poemas, as receitas, os textos literários e outros.

As professoras comentaram que normalmente as leituras são feitas logo

após colocarem a rotina na lousa, para que os alunos possam saber qual

história será lida. Elas também falaram que fazendo a leitura ajudam os alunos

no desenvolvimento cognitivo dos mesmos, pois lendo eles podem ter mais

facilidade de obter mais informações, para desenvolver seu pensamento, para

se divertir, com isso vão se tornandos ótimos cidadãos aproveitado as

informações adquiridas através da leitura.

Além da trama, a forma e o conteúdo também são utilizados no material de leitura. O interesse pelo mundo exterior é substituído ou suplementado pela participação no mundo interior e o mundo dos valores. Interesses de leitura: aventura de conteúdo mais intelectual, livros de viagens, romances históricos, biografias, histórias de amor, atualidades, literatura engajada, material fatual que frequentemente se relacione com preferências vocacionais. (BAMBERGER, 2002, p.35)

Durante a pesquisa, foi averiguado que as professoras utilizam como

estratégia a leitura em voz alta, fazem a leitura apresentando as imagens do

livro, fazem listas do conteúdo do livro (como ingredientes, personagens e

outros), interpretação do texto, reescrita, leitura compartilhada (o aluno

acompanha a leitura com o dedo, muito utilizado quando é utilizado o livro de

Texto do Ler e Escrever), textos fatiados. Embora teve uma professora que não

sabia o que seria a estratégia de leitura, nisso explicou-se que era a maneira

que ela utilizava para fazer a leitura, ela então disse que só fazia à leitura em

voz alta, que existe outras tipos de estratégias de leitura como a reescrita, a

lista (por exemplo dos personagens, ingredientes e outros), compartilhada com

os alunos, pedir para que os alunos possam fazer a leitura para ajudar numa

avaliação e outros.

Se quisermos inculcar o hábito da leitura precisamos ir além das necessidades e interesses das várias fases de desenvolvimento e motivar a criança a ir a ajustando o conteúdo de suas leituras à medida que suas necessidades intelectuais e condições ambientais forem mudando. É preciso fazer da leitura um habito determinado por motivos permanentes, e não por inclinações mutáveis. (BAMBERGER, 2002, p.20).

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Segundo a figura nº: 14, percebe-se que a estratégia mais utilizada é a

leitura de voz alta, a apresentação das imagens e a lista.

Figura nº: 14: Estratégias utilizadas para fazer a leitura pelo professor.

Fonte: elaborado pelos pesquisadores - 2016

Durante a pesquisa, foi perguntado aos professores se eles fazem a

leitura diária e todos afirmaram que fazem, pois eles têm que realizar todos os

dias, só que nem sempre logo no começo da aula. Conforme a figura nº: 15.

Figura nº: 15: Leitura Diária

Fonte: elaborado pelos pesquisadores - 2016

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Pois a leitura do professor é importante para os alunos para que possam

ampliar seus conhecimentos questionando, para que eles possam apreciar os

textos e as ilustrações dos livros, para se tornarem crianças questionadoras

Segundo a pesquisa, a maioria das professoras fazem a leitura em voz

alta, por ser um jeito mais fácil de compreensão e dos alunos prestarem

atenção e com isso pode ajudá-los a observar a linguagem do professor e com

isso enriquecer seu vocabulário.

Segundo a escritora Miqueleto (2013, p.1).

Essa leitura consiste em o professor ler para os alunos, diariamente, para alcançar os seguintes objetivos: repertoriar as crianças com boas leituras literárias, ler para elas textos que não dariam conta de lerem sozinhas, estimular para o hábito da leitura, demonstrar que este é um momento semelhante aos que temos fora da escola, por exemplo, quando lemos para outras pessoas.

A leitura com a apresentação de imagens também é utilizada e serve

para que os alunos possam conhecer as imagens que estão relacionadas com

o texto e com isso o professor pode questioná-los, fazendo perguntas sobre o

que elas estão vendo e o que poderá acontecer em seguida, mas sempre

procurando auxiliá-lo quando for necessário.

Outra estratégia de leitura utilizada é a de lista, na qual os alunos, junto

com a professora, elaboram uma lista relacionada com o texto lido, podendo

ser sobre as personagens, de ingredientes ou temas; essa lista é feita logo

após a leitura do professor. Outra estratégia que também citada, foi a leitura

compartilhada, cada um dos alunos possui o texto ou o livro Texto do Ler e

Escrever, o aluno vai acompanhando o professor com o dedinho, essa é uma

estratégia feita para que os alunos que ainda não sabem ler, possam observar

e comparar as palavras que estão sendo lidas, a forma da escrita e aproveitar

para que os alunos que já conseguem ler, possam continuar a fazer a leitura do

ponto que foi parado. Segundo a escritora Pereira (2013, p.1).

O trabalho com leitura parece estar em um novo patamar nas escolas nos últimos anos. Os professores compreendem a função da leitura em suas diferentes modalidades: leitura pelo professor, leitura pelo aluno, leitura compartilhada, leitura para apresentar aos outros. Ler e apreciar um texto, atribuir sentindo a ele, reler, comentar, comparar com outras leituras, ouvir o que dizem outras pessoas sobre o mesmo texto e ampliar seu olhar são ações que a escola pode desenvolver com os alunos em diferentes faixas etárias.

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Através da figura nº 16, é feito uma comparação de quantos dias foram

utilizados o livro texto para fazer uma leitura compartilhada com os alunos.

Figura nº16: Leitura Compartilhada

Fonte: elaborado pelos pesquisadores - 2016

Foi observado que com 72% das leituras, os professores utilizam os

livros de coletâneas, que são os livros que pegam na biblioteca ou os livros

doados pelo governo que ficam em sala de aula e os outros 22% das leituras é

utilizado o livro do Ler e Escrever, na qual cada aluno tem o seu livro e eles

podem acompanhar a leitura. Nisso os professores podem utilizar algumas

estratégias de leitura, como por exemplo: pedindo para que o aluno

acompanhe com o dedo a leitura, para que façam a leitura como um método de

avaliação.

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CONCLUSÃO

A leitura é de extrema importância para que as crianças se desenvolvam

ótimos cidadãos. Pois através da leitura feita pelos professores e pelos pais, as

crianças despertam a imaginação e ajudam no desenvolvimento e da

aprendizagem.

Por ser muito importante a leitura, os educadores devem ser prudentes

ao escolher as histórias que irão contar para aos alunos. Pois eles devem

conhecer a história antes para saber se é adequada para os alunos e se está

na sua faixa etária. Quando o professor conhece a história, ele sabe a faixa

etária que está trabalhando, ele consegue levar para dentro da sala de aula

uma história com mais emoção, uma história onde ele consegue despertar do

aluno a sua imaginação, consegue desperta o leitor que há dentro de cada

aluno, com isso ajuda o aluno a desenvolver sua aprendizagem.

Quando se faz uma leitura para o aluno, a criança usa sua imaginação,

viajando no texto, e com isso vai conhecendo os personagens e imaginando os

lugares que se passa a história, com isso vai ativando a capacidade cognitiva

da criança. Para que isso possa despertar o interesse da criança e comece a

criar o habito de ler, para que possam sentir prazer ao ler um bom livro.

Os educadores, também que procurar fazer com que os alunos mostrem

interesse pela leitura, utilizando de estratégias e métodos de leitura, para que o

aluno não fique na carteira ou numa roda só observando a leitura, e sim fazer

com que ele possa debater, questionar e interagir com a história.

Fazendo com que a criança seja mais questionadora, ela irá ter mais

facilidade de conseguir entender a história e irá sentir muito mais prazer em ler

um livro ou um texto. Os professores percebendo que as crianças estão ficando

mais interessadas nas descobertas e questionando mais, devem aproveitar

essa oportunidade para mudar de estratégias de leituras, como incentivá-los a

trabalhar em grupos ou duplas montando textos fatiados, pedindo para fazer

uma leitura compartilhada de cartazes ou de livros como o Livro Texto do Ler e

Escrever, pois assim eles vão criando um vínculo com o livro e vão se

acostumando a ler.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

É de extrema importância que o professor saiba a faixa etária que está

trabalhando, que conheça a história para levar para dentro da sala de aula não

somente um texto lido, e sim uma história que traga emoção, que consiga

chamar atenção do aluno, despertando o interesse pela leitura e deixando com

que o aluno viagem mentalmente na história se sentindo parte dela.

Ainda existe professores que sentem dificuldades em utilizar as

estratégias de leitura, mesmo o Guia de Planejamento do Ler e Escrever,

apresentando várias orientações e ideias para se fazer uma boa leitura, apesar

que ainda alguns não conseguem transmitir essas estratégias ou por não saber

o que são estratégias e como podem ser utilizadas, por isso preferem a leitura

em voz alta.

O professor tem que procurar várias estratégias de leitura, para que os

alunos possam fazer questionamentos para poder ter mais facilidade em

compreender o texto ou o livro lido e com isso eles vão criando um vínculo com

a leitura.

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REFERÊNCIAS

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BRITO, K. Crônicas de Professor – Gênero Textual: Tirinha. Disponível em < http://cronicasdeprofessor.blogspot.com.br/>. Acesso em 19/08/2016

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FÁTIMA, H. Cantinho dos Encantos – Características de alguns gêneros textuais. Disponível em http://meucantinhodosencantos.blogspot.com.br/. Acesso em 19/08/2016. FELTRIN, J. M. N. Web artigos, “Origem e importância da leitura”. Disponível em:< http://www.webartigos.com/artigos/origem-e-importancia-da-leitura/96438/ >. Acesso em 08 de março de 2016. FREIRE, P. A importância do ato de ler. 23. Ed São Paulo: Cortez, 2011. GIANIZZELLA, C.; BALTAZAR, G. T; GOULART, T. G. E. Parlenda. Disponível em http://trabalhomirtes.blogspot.com.br/. Acesso em 18/08/2016. JOLIBERT, J. et all. Formando Crianças Leitoras – volume I, Editora Artes Médicas Sul, Porto Alegre, 1994.

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LAJOLO, M; ZILBERMAN, R. Literatura infantil Brasileira: história & história. São Paulo, Editora Ática. 2006 LOPES, M. I. G. A oralidade como objeto de ensino e aprendizagem na aula de português – 2º ciclo do ensino secundário. Cabo Verde, 2010. MAGALHÃES, C., SILVA, P. M., A importância do professor na formação do aluno leitor da educação de jovens e adultos. Brasília, 2007. Disponível em: <http://www.conhecer.org.br/enciclop/2007B/IMPORTANCIA%20DO%20PROF

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MIQUELETO, M. I., Gestão Escolar, Leitura em voz alta pelo professor: por que e como fazer?.Disponível em http://gestao escolar .org.br. Acesso em 30/10/2016. OLIVEIRA, Maria Alexandre de, Dinâmica em Leitura Infantil, 3. Ed. Paulinas.1998. PACHECO, C., Caderno de Poesia. Porto Alegre: AGE, 2003, p.49.

PEREIRA, V., Nova Escola, A importância da leitura em sala de aula para a fluência leitora. Disponível em http://novaescola.org.br/. Acesso em 30/10/2016 PORTAL EDUCAÇÃO. Estratégia de Leitura. Disponível em: http://www.portal educacao.com.br. Acesso em 31 de maio de 2016.

QUINO, Clube da Mafalda. Disponível em http://clubedamafalda.blogspot . com.br/. Acesso em 20/10/2016

SÃO PAULO, Secretária da Educação. Ler e Escrever – Guia de Planejamento e Orientações Didáticas - 2º ano – volume I, 6ª edição, São Paulo, 2012. ______. Secretária da Educação. Ler e Escrever – Livro de Textos do Aluno - 2º ano – 3ª edição, São Paulo, 2010. SCHWARZBOLD, C. Desenvolver a Competência Leitora: Desafio Ao Professor Do Ensino Fundamental”. Pelotas, Universidade Federal De Pelotas. 2011.

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APENDICE

LISTA DE LIVROS LIDOS – 2º A

DATA NOME DO LIVRO ESTRATÉGIA GÊNERO TEXTUAL

02/05 “O Cão e o Osso” Leitura em voz alta Fábula

03/05 “Como a noite apareceu” Leitura – apresentação de imagem

Lenda

04/05 “O Patinho Feio” Leitura em voz alta Conto

05/05 “Lenda da Cerejeira” Leitura em voz alta Lenda

06/05 “Só um minutinho” Leitura – apresentação de imagem

Conto

09/05 “Os 12 irmãos” Leitura em voz alta Conto

10/05 “A Serpente Branca” Leitura em voz alta Conto

11/05 “O Alfaiate no Paraíso” Leitura em voz alta Conto

12/05 “O velho Sultão” Leitura em voz alta Conto

13/05 “O Pássaro de Ouro” Leitura – apresentação de imagem

Conto

16/05 “A Velha do Bosque” Leitura – apresentação de imagem

Conto

17/05 “O Rei Sapo” Leitura – apresentação de imagem

Conto

18/05 “O Fiel João” Leitura – apresentação de imagem

Conto

19/05 “Ali Babá e os 40 Ladrões” Leitura – apresentação de imagem

Conto

20/05 “O Urso e os Vigilantes” Leitura – apresentação de imagem

Conto

23/05 “O Burro, a Raposa e o Leão”

Leitura compartilhada Fábula

24/05 “O Galo e a Raposa” Leitura compartilhada Fábula

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25/05 “A Leiteira” Leitura compartilhada Fábula

30/05 “O Pastor Mentiroso” Leitura compartilhada Fábula

31/05 “O Leão e o Asno” Leitura compartilhada Fábula

LISTA DE LIVROS LIDOS – 2º B

DATA NOME DO LIVRO ESTRATÉGIA GÊNERO TEXTUAL

02/05 “A formiga e a pomba” Leitura em voz alta Fábula

03/05 “Se todas as coisas fossem mãe”

Leitura em voz alta Texto literário

04/05 “Mamãe, minha mãezinha” Leitura em voz alta Poema

05/05 “A bela Adormecida” Leitura em voz alta Conto

06/05 “Só um minutinho” Leitura em voz alta Texto literário

09/05 “Bolo de milho” Lista de ingredientes Receita

10/05 “João e Maria” Listas de guloseimas Conto

11/05 “Chapeuzinho Vermelho” Lista dos personagens Conto

12/05 “O ratinho, o gato e o galo”

Leitura em voz alta Fábula

13/05 “A joaninha Lelé” Leitura em voz alta Texto literário

16/05 “Jacaré do papo amarelo” Leitura em voz alta Texto informativo

17/05 “Bolo de milho rápido” Lista de ingredientes Receita

18/05 “O leão e o javali” Leitura em voz alta Fábula

19/05 “Jacaré” Leitura em voz alta Música

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20/05 “Regra de brincadeira – Carimbo”

Leitura em voz alta Texto informativo

23/05 “A Rebelião dos Macacos” Leitura em voz alta Texto literário

24/05 “Feijoada” Lista de ingredientes Receita

25/05 “A Bailarina” Lista de vestuário Poema

30/05 “O Rouxinol do Imperador” Leitura em voz alta Texto literário

31/05 “Joãozinho sem medo” Leitura em voz alta Texto literário

LISTA DE LIVROS LIDOS – 2º C

DATA NOME DO LIVRO ESTRATÉGIA GÊNERO TEXTUAL

02/05 “Cantigas de Roda” Leitura em voz alta Música

03/05 “Olimpíadas desde o início”

Internet Texto informativo

04/05 “João e Maria - coletânea” Leitura em voz alta Conto

05/05 “João e Maria - coletânea” Leitura em voz alta Conto

06/05 “João e Maria - coletânea” Leitura em voz alta Conto

09/05 “João e Maria - coletânea” Leitura em voz alta Conto

10/05 “Os bairros formam as cidades”

Leitura – apresentação de imagem

Texto informativo

11/05 “A rã e o touro” Leitura – apresentação de imagem

Fábula

12/05 “Namorados” Leitura – apresentação de imagem

Poema

13/05 “Cantigas de Roda” Leitura – apresentação de imagem

Música

16/05 “O leão e o javali” Leitura – apresentação de imagem

Fábula

17/05 “Texto sobre o piolho” Leitura – apresentação de imagem

Texto informativo

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18/05 “João e Maria - PLE” Leitura em voz alta Fábula

19/05 “João e Maria - PLE” Leitura em voz alta Música

20/05 “João e Maria - PLE” Leitura em voz alta Texto informativo

23/05 “Os três porquinhos” Leitura em voz alta Fábula

24/05 “A bela Adormecida” Leitura em voz alta Conto

25/05 “A bela Adormecida” Leitura em voz alta Conto

30/05 “A bela Adormecida” Leitura em voz alta Conto

31/05 “Panfleto sobre a Dengue” Leitura em voz alta Texto informativo

LISTA DE LIVROS LIDOS – 2º D

DATA NOME DO LIVRO ESTRATÉGIA GÊNERO TEXTUAL

02/05 “O patinho feio” Leitura em voz alta Fábula

03/05 “Rapunzel” Leitura em voz alta Conto

04/05 “A bela Adormecida – PLE”

Leitura em voz alta Conto

05/05 “A bela Adormecida – PLE”

Leitura em voz alta Conto

06/05 “As roupas do Imperador” Leitura em voz alta Conto

09/05 “As roupas do Imperador” Leitura em voz alta Conto

10/05 “Os sete corvos” Leitura em voz alta Fábula

11/05 “O rouxinol do Imperador – PLE”

Leitura em voz alta Texto literário

12/05 “Continuação – O rouxinol do Imperador – PLE”

Leitura em voz alta Texto literário

13/05 “O soldadinho de Chumbo – PLE”

Leitura em voz alta Conto

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16/05 “Continuação – O soldadinho de Chumbo – PLE”

Leitura em voz alta Conto

17/05 “Ali Babá e os quarenta ladrões – PLE”

Leitura em voz alta Conto

18/05 “Continuação – Ali Babá e os quarenta ladrões – PLE”

Leitura em voz alta Conto

19/05 “O pequeno Polegar – PLE”

Leitura em voz alta Conto

20/05 “Continuação – O Pequeno Polegar – PLE”

Leitura em voz alta Conto

23/05 “Cinderela – PLE” Leitura em voz alta Conto

24/05 “Continuação – Cinderela – PLE”

Leitura em voz alta Conto

25/05 “Continuação – Cinderela – PLE”

Leitura em voz alta Conto

30/05 “Tato” Leitura em voz alta Texto informativo

31/05 “Regra do jogo Pique Bandeira”

Leitura em voz alta Texto instrucional

LISTA DE LIVROS LIDOS – 2º E

DATA NOME DO LIVRO ESTRATÉGIA GÊNERO TEXTUAL

02/05 “Rapunzel” Leitura em voz alta Conto

03/05 “Eu vi, eu juro, um bicho no escuro”

Leitura – apresentação de imagem

Poema

04/05 “A festa do Jabuti” Interpretação do texto Fábula

05/05 “A Joaninha” Interpretação do texto Conto

06/05 “O sufoco do bicho papão” Leitura em voz alta Lenda

09/05 “A cobra e o sábio” Leitura – apresentação de imagem

Fábula

10/05 “A cigarra e a formiga” Leitura em voz alta Fábula

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11/05 “A Festa da Joaninha” Interpretação do texto Fábula

12/05 “O lobo e o cordeiro” Leitura em voz alta Fábula

13/05 “O leão e o rato” Leitura em voz alta Fábula

16/05 “Gralha Azul” Leitura em voz alta Fábula

17/05 “Peter Pan” Leitura em voz alta Conto

18/05 “Chapeuzinho Vermelho” Leitura em voz alta Conto

19/05 “A roupa do rei” Leitura em voz alta Conto literário

20/05 “Corre cotia” Escrita das frases Parlenda

23/05 “O cravo brigou com a rosa”

Texto fatiado Música

24/05 “A raposa e as uvas” Interpretação do texto Fábula

25/05 “Origem das cantigas” Leitura em voz alta Texto informativo

30/05 “Pombinha Branca” Leitura em voz alta Música

31/05 “Narciso – PLE” Leitura compartilhada Lenda

LISTA DE LIVROS LIDOS – 2º F

DATA NOME DO LIVRO ESTRATÉGIA GÊNERO TEXTUAL

02/05 “O rabo do gato” Leitura em voz alta Fábula

03/05 “A raposa e as uvas” Interpretação do texto Fábula

04/05 “Mamãe, minha mãezinha” Leitura em voz alta Poema

05/05 “Coleção Aprendendo a se Cuidar – Quem está aí?”

Aluno que faz a leitura (avaliação da leitura)

Texto informativo

06/05 “Coleção Aprendendo a se Cuidar – Quem é você?”

Leitura em voz alta Texto

informativo

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09/05 “Coleção Aprendendo a se Cuidar – Socorro Afogamento.”

Aluno que faz a leitura (avaliação da leitura)

Texto informativo

10/05 “Branca de Neve” Reescrita de um trecho do conto

Conto

11/05 “Branca de Neve – continuação”

Reescrita do conto Conto

12/05 “Brincadeiras de ontem, hoje e sempre”

Lista de brincadeiras Texto

informativo

13/05 “Jacaré do Pantanal” Leitura em voz alta Texto

informativo

16/05 “O conto da vaca” Leitura em voz alta Fábula

17/05 “Ali Babá e os quarenta ladrões – PLE”

Leitura em voz alta Conto

18/05 “Continuação – Ali Babá e os quarenta ladrões – PLE”

Leitura em voz alta Conto

19/05 “Continuação – Ali Babá e os quarenta ladrões – PLE”

Leitura em voz alta Conto

20/05 “Continuação – Ali Babá e os quarenta ladrões – PLE”

Aluno que faz a leitura (avaliação da leitura)

Conto

23/05 “De noite no Bosque” Leitura em voz alta Conto

24/05 “Continuação – De noite no Bosque”

Leitura em voz alta Conto

25/05 “Continuação – De noite no Bosque”

Aluno que faz a leitura (avaliação da leitura)

Conto

30/05 “A menina que construía sonhos”

Interpretação do texto Texto

literário

31/05 “A Bela Adormecida” Lista de personagens Conto