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Óleos essenciais de eucaliptos MANUEL P. FERREIRINHA Engr-nh.-í ro Agrônomo Além da produção lenhosa, os povoamentos de algumas espécies de eucaliptos fornecem outras matérias primas de interêsse industrial, como os óleos essenciais das fôlhas e os extratos tanantes das cascas e do lenho. Os óleos essenciais de eucalipto têm aplicação diferente, conforme a sua composição, que varia de espécie para espécie. Assim, por exemplo, o cineol usa-se em farmácia ou como produto de limpeza. O felandreno é empregado na indústria como solvente e na flutuação de minerais; a sua presença em essências destinadas a usos farmacêuticos é pelo contrário interdita. O terpineol, base de essência artificial de lilás, usa-se em per- fumaria. O eudesmol é utilizado como fixador em perfumes. O acetato de eudesmol é empregado como sucedâneo da essência de bergamota, e a piperitona serve para a fabricação sintética do timol e do mentol. De uma maneira geral, os óleos essenciais de eucalipto são consumi- dos em farmácia e na perfumaria, na indústria química, na flutuação de minerais, etc. Na Austrália são exploradas, segundo Metro, (1954) as seguintes espécies: Espécies Composição Rendimento % E. camalsiuleneis varo australis E. citTiodora . E. cneorif olia . E. dives . E. durnosa . E. eZaeophora E. leucoxylon E. macarthuri . E. iruticetorura . 3 a 5 0,8 a 1 2 3 a 4,5 1,5 a 2 2 2 a 2,5 a 2,5 2 2 Cíneol e terpineol Citronelal Cineol Piperitona e felandreno Cineol Cineol e eudesmol Cineol Geraniol e eudesmol Cineol

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Óleos essenciais de eucaliptosMANUEL P. FERREIRINHA

Engr-nh.-í ro Agrônomo

Além da produção lenhosa, os povoamentos de algumas espécies deeucaliptos fornecem outras matérias primas de interêsse industrial, comoos óleos essenciais das fôlhas e os extratos tanantes das cascas e do lenho.

Os óleos essenciais de eucalipto têm aplicação diferente, conforme asua composição, que varia de espécie para espécie. Assim, por exemplo,o cineol usa-se em farmácia ou como produto de limpeza. O felandreno éempregado na indústria como solvente e na flutuação de minerais; a suapresença em essências destinadas a usos farmacêuticos é pelo contráriointerdita. O terpineol, base de essência artificial de lilás, usa-se em per-fumaria. O eudesmol é utilizado como fixador em perfumes. O acetatode eudesmol é empregado como sucedâneo da essência de bergamota, e apiperitona serve para a fabricação sintética do timol e do mentol.

De uma maneira geral, os óleos essenciais de eucalipto são consumi-dos em farmácia e na perfumaria, na indústria química, na flutuação deminerais, etc.

Na Austrália são exploradas, segundo Metro, (1954) as seguintesespécies:

Espécies ComposiçãoRendimento

%

E. camalsiuleneis varo australisE. citTiodora .

E. cneorif olia .

E. dives .E. durnosa .

E. eZaeophora

E. leucoxylonE. macarthuri .

E. iruticetorura .

3 a 5

0,8 a 1

2

3 a 4,5

1,5 a 2

2

2

a 2,5

a 2,5

2

2

Cíneol e terpineol

Citronelal

Cineol

Piperitona e felandreno

Cineol

Cineol e eudesmol

Cineol

Geraniol e eudesmol

Cineol

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1.310

A Austrália .tem-se mantido. corno o.maior produtor de óleos de euca-lipto, que em grande parte, exporta :

EXPORTAÇÃO DE ÓLEOS ESSENCIAIS DE EUCALIPTOS DA AUSTRÁLIA

ANO QuantidadeIb

Valorf

1953

1954

721.330

504.628

443.933

683.131

354.434

354.434

172.226

1955

131.010

122.858

219.230

105.188

105.188

1956

1957

1958

No. Brasil são. produzidos principalmente dois tipos de óleo essencial:de E. glo.bulus e de E. citriodora.

o primeiro. tem o.seu valor comercial ligado ao. elevado. teor em cineol,principal componente, que lhe confere ação. medicinal e aromatizante, Dasfôlhas de E. citriodora extrai-se, por seu lado, um óleo. com 65 % a 85 %de citronelal, composto. que pode ser transformado. em citronelol, hidroxi-citronelal e outros derivados, de largo. uso. em perfumaria, e que tambémserve para a preparação de mentol síntétíco,

No. Estado. de São. Paulo. (Brasil) os povoamentos são. fundamental-mente aproveitados na produção. de óleo. das fôlhas porque, nesta região,não. formam fustes bem desenvolvidos para aproveitamento industrial.Em vista disso, tem-se procurado fomentar a plantação. de outras espéciesque se mostraram melhores produtoras de óleo. e, simultãneamente, demadeiras como. E. smithii, E. polybractea, E. dives varo C, E. dumosa eE. australiana.

Outras espécies citadas no.Brasil pela qualidade de óleo que produzemsão. E. macarthuri e E. staigeriana.

E. macarthuri dá um óleo de muito. valor com a seguinte composição.média:

Acetato de geranilo .Geraniol .Eudesmol .

65 a 70 %3 a 7%

15 a 17 %

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1.311

A segunda, E. staigeriana; apresenta composição diferente:

Citral 30 t;;Acetato de geranilo 13 %Geraniol total 19 'Ir

Segundo autores brasileiros, êste óleo poderá ser usado diretamentena indústria de sabonetes, ou ser aproveitado para a fabricação de produ-tos destinados à perfumaria.

Em Espanha, na província de Huelva, extraem-se anualmente de fô-lhas de E. globulus) cêrca de 140 toneladas de óleo, excedendo 200 tonela-das a produção total do País. Deve-se salientar que a destilação de óleosessenciais tem contribuido substancialmente para o sucesso das plantaçõesde eucaliptos, nomeadamente na região de Huelva.

É importante notar que, em Espanha, as destilarias de óleos essenciaissão muitas vêzes instaladas próximo de fábricas de cerâmica ou fornos decal, onde são utilizadas, como combustível, as fôlhas depois de destiladas.Trata-se sem dúvida de uma integração interessante, visto que valorizandoum produto residual, as ramas destiladas, permite laborar com preços decusto mais baixos.

A indústria dos óleos essenciais introduziu-se em Portugal por altu-ras da primeira grande guerra, mas foi durante o segundo grande conflitomundial que se deu a maior expansão. Atualmente a produção aproxima-se de 200 t./ano, sendo exportada, na quase totalidade, para os EstadosUnidos, a França, a Alemanha, a Holanda, o Reino Unido, etc,

EXPORTAÇÃO DE óLEOS ESSENCIAIS DE EUCALIPTO DE PORTUGAL

ANO Valol'1.000 E,('.

1953

1954

1955

1956

1957

1958

1959

Quantidadet

84,8

113,8

152,9

168,9

160,5

142,2

133,5

2487,2

3085.6

4883,6

4840,3

3890.6

3349.8

2734,8

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Em 1960, as exportações baixaram para 1.500 milhares de escudos,devido à menor procura, à baixa dos preços e em resultado de se ter proi-bido a saída de óleos de eucalipto que não satisfaçam à norma P-171 sobre«Óleo essencial de EucaZyptus gZobuZus Labill».

A extração das fôlhas é uma operação aparentemente fácil. Em mui-tos casos, porém, os pequenos produtores efetuam-na em condições defi-cientes, dando origem a óleos genuinos, isto é sem adição de produtos adul-terantes, mas que não satisfazem as normas de qualidade existentes. Osóleos com menos de 70 % de cineol aparecem pela má técnica, quer poruso de fôlhas adulteradas, quer por má execução das destilações.

Tendo em vista o aperfeiçoamento dos métodos e equipamento utili-zados, parece haver vantagens que os Países interessados na produção deóleos essenciais dêm conta dos progressos realizados pelas suas indústriase incluam, de futuro, nos respectivos relatórios de atividade, elementos re-refierentes à produção de óleos essenciais de eucalipto tanto do ponto devista técnico como econômico. Sugere-se, ainda, uma maior cooperaçãoentre os técnicos ligados à investigação e à indústria de destilaria dosóleos essenciais de eucaliptos, de forma a intensificar a divulgação dos co-nhecimentos existentes nos países de técnica mais avançada.

Em Portugal, trabalha-se normalmente com fôlhas adultas e meiosêcas de E. gZobuZus) visto que é possível obter desta forma uma matériaprima que se conserva mais tempo e assegura um abastecimento mais re-gular das destilarias. Além disso, verificou-se que a folhagem sêca produzóleos mais ricos em cineol que as fôlhas verdes ou juvenis. No entanto,convém que se assegure a boa conservação das fôlhas antes da destilação,para. se evitarem decomposições e perdas de produtos voláteis, que afetama qualidade do óleo extratado. Êstes defeitos surgem, geralmente, ape-nas nas instalações de pequena capacidade de fabrico, em que não existeainda uma orientação técnica perfeita. Aconselha-se, portanto, o desen-volvimento de programas de formação profissional e de assistência técnicatendo em vista a melhoria das condições de produção dessas pequenas uni-dades que, sendo do maior interêsse por estarem ligados aos produtoresflorestais, convém manter e fomentar. Em muitos casos serão de aconse-lhar unidades móveis, como já se verifica em Espanha, Portugal, Austrá-lia, etc,

Em Portugal, onde a matéria prima é cada vez mais abundante, pelaexpansão da cultura de E. qlobulu», a produção de óleos essenciais podeainda aumentar consideràvelmente, embora nos últimos anos se tenha as-sistido a um certo estacionamento desta atividade, devido à baixa dos pre-ços e escassez da procura. Neste País, as fôlhas de E. globuZus bem tra-tadas dão um rendimento de 1 % em óleo essencial, com 70 a 75 % de ci-neoI, ou um pouco mais (até 78 %) quando as fôlhas são destiladas maissêcas, no verão.

Os óleos com 80-85 % de teor em cineol são sempre produzidos porretificação dos obtidos por destilação simples. Além dêstes, encontram-seno mercado óleos brutos, corados, com 60-65 % de cineol, que são negocia-dos apenas com a garantia do teor em cineol, visto não estarem de acôrdo

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1.313

com a norma P-l71. Considerando, porém, que para certos fins a sua uti-lização é viável, parece de defender uma qualificação, por categorias e pre-ços, que permita seu escoamento para essas aplicações.

O óleo essencial português de E. qlobulu«, bem produzido, apresenta asseguintes características médias :

Densidade relativa a 20"-20"C (d200) ....20u

indice de refracção a 20"C (n~) .Poder rotatório a 20"C (c{]) .

Solubilidade no álcool a 70 %(em volume)

Cineol .

Pinocarveol .Pineno .Sesquiterpenos .Aldeído insovalérico .Álcool amílico .

0,910 - 0,925

1,459 - 1,467

O - + 5graus/dm

máximo solúvel

em 5 volumes70 - 75 %

5%15 %2%

1- 2%vestígios

Nos óleos portugueses de E. globulus) de qualidade, não se detetou apresença de felandreno.

Produz-se, também, em Portugal cineol puro, a partir dos óleos reti-ficados, com 80-85 o/c de cineol. Deve destacar-se que, nos últimos anos,surgiu um concorrente sério do óleo de eucalipto nalgumas das suas apli-cações, por exemplo como óleo de fIutuação. Trata-se do óleo de cân-fora, descanforizado mas rico em safrol, que é colocado nos Estados Uni-dos cêrca de 10 % a 30 % mais barato que o óleo de eucalipto.

Além dos estudos relacionados com a produção industrial de óleo deE. globulus .•levaram-se já a cabo, em Portugal, algumas investigações pre-liminares sôbre outras espécies. Nestas pesquisas destacaram-se E. suie-roxulon, E. maideni, E. longijolia, E. scabra, E. punctata e E. lindleyana,que, em laboratório, deram rendimentos em óleo superiores a 3 %, em re-lação ao pêso das fôlhas destiladas.

Em relação a algumas destas espécies com interêsse para os planosde rearborízação em curso, pensa-se efetuar ensaios de destilação em es-cala industrial.

A investigação sôbre óleos essenciais de eucaliptos deu origem a vastabibliografia nos quatro paises referidos, com especial relêvo para a Aus-trália. Tambem em outros países da Europa (Itália, Inglaterra, França,Rússia e Alemanha), da ÁSia (índia, Paquistão, China, Israel e Turquia),da América (Estados Unidos, Equador e Argentina) e da Africa (Somália,Congo ex-Belga, Rodésia, e Africa do Sul) se têm publicado estudos. Con-viria intensificar a divulgação desta bibliografia por todos os países inte-ressados.

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1.314

No que se refere à normalização dos ensaios referentes à determina-ção das características dos óleos essenciais, Portugal dispõe, já hoje, deuma série de especificações :

- óleos essenciais - Densidade relativa.- índice de refracção.- Regras gerais de rotulagem e marcação e de

recipientes.- Regras gerais de condicionamento.- Definição.- Colheita de amostras.- Poder rotatório.- Temperatura de congelação.- índice de acidez.- Índice de és teres .- Solubilidade em álcool etílico.- Teor em álcoois livres e cetonas.- Teor em fenóis.- Teor em aldeídos e cetonas.- Teor em eucaliptol (cineol r.- Teor em resíduo de evaporação.- Ensaios ge destilação.- Teor em água.- Encalyptus globulus Labill. (Aetheroleum Eu-

calypti Globuli)P - Norma portuguesa provisória.

NP - Norma portuguesa definitiva.a) Fábricas de extração e retificação, ou somente de retificação.b) Postos de destilação de plantas.c) Alambiques ambulantes de destilação de plantas.

NP-57NP-58NP-59

NP-60NP-90NP-91NP-92Np·93NP-94NP-95NP-96NP-97

P-156 -P-157 -P-158 -P·159 -P-169 -P·170 -P-l71 -

o ISO (International Standard Organization) tem-se ocupado da nor-malização dos ensaios de caracterização e qualificação das diferentes es-pécies de óleos essenciais, estando o Secretariado da Comissão Técnica 4,que trata destes assuntos, a cargo de Portugal.

A indústria de destilação de plantas aromáticas, em Portugal, está re-gularmentada por uma lei, de 26 de agôsto de 1959, em que se estipulamas condições para o exercício desta atividade.

As instalações de preparação de óleos essenciais são, para o efeito, clas-sificadas nas três categorias seguintes:

a) Fábricas de extração e retificação, ou somente de retificação.b) Postos de destilação de plantas.c) Alambiques ambulantes de destilação de plantas.Neste diploma legal determina-se que as fábricas de extração e reti-

ficação deverão estar equipadas com laboratórios de análise. Discrimi-nam-se, também, as condições técnicas gerais mínimas das unidades fabris,dão-se diretrizes no sentido de evitar uma concentração excessiva, pro-curando que as destilarias se localizem em diversos pontos do País, e ins-tituem-se os princípios a que está sujeita a colheita da matéria primavegetal.

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1.315

ESSENTIAL EUCALYPTUS OILS

Summary

Essential Eucalyptus oils are of considerable importance as subsídíary exploi-tation in timber production. Reference is made to the chief uses for these essentialeucaIyptus oils in chemists' shops, perfumery, the chemicaI índustry, mineral rloat-íng, ete.

Bearing in mind the benefits from a more intense international co-operatíondrive, the following points are suggested:

a) Períodíc information from member eountries, wíth regard to progressaehieved in the industrialization of essential oíls, in the utilization andmarketing of these products and their respective legislation.

b) Intensification in the exchange of information among technicians engagedin the investigation of probIems arising from the distillation of essentialoils.

c) A larger distribution of specialized bibliography.

d) A recommendation aiming at intensifying international standardization ofeucaIyptus essential oil characterization tests and of their attribution, anJthat this data shouId be made known to 54 Technical Commission of ISO(Internatíonal Standard Organízation).

HUILES ESSENTIELLES D'EUCALYPTUS

Résurné

On met en relief l'importance des huiles essentielles d'eucalyptus comme uneexploitation subsidiaire de Ia production de bois. On signale les principales utílí-sations des huiles, en pharmacie, en parfumerie, dans l'industrie chimíque, à Jaflottage des minerais, etc.

En vue des bénéfices d'une coopération internationale plus intense, on suggêre,surtout:

a) Information périodique, de Ia part des pays-mernbres, sur Ies progrésréalisés à l'industrialization et commerce de ces huiles et à sa Iégislationrespectíve.

b) Intensification des échanges entre les techniciens Iíés à Ia recherche surles problêmes posés par Ia distillation des huíles essentielles.

c) Plus grande divuIgation de Ia bibliographie spécialisée.

d) Recommendation pour qu'on cherche à intensifier Ia normalisation ínter-nationaIe des essaís de détermination des caractêres des huiles essentiellesd'Eucalyptus et de sa qualification, et qu'on transmette cette intention àIa Comission Technique de l'ISO (lnternational Standard Organization).

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ACEITES ESENCIALES DE EUCALIPTOS

Resumen

Se destaca Ia importancia de Ios aceites esenciales de eucaliptos como explo-tación subsidiaria de Ia produccíón leãosa y se apuntan sus principales utilizacionesen farmacia, perfumeria, industrias químicas, flotación de Ios minerales, etc.

Sintiendo 10s beneficios de una más intensa cooperación internacional, se su-giere, especialmente:

a) Información periódica por parte de los paises miernbros sobre los pro-gresos realizados en Ia industrialización de Ios aceites esenciales, en Iautilización y comercio de esos productos y respectiva legislación.

b) Intensificación deI intercambio entre técnicos ligados a investigacionesde Ios problemas presentados por Ia destilación de los aceites esenciales.

c) Mayor dlvulgacíón de Ia bibliografia especializada.

d) Recomendación para que se procure intensificar Ia normalización inter-nacional de 10s ensayos de carazterización de los aceites esenciales deeucalipto y de su calificación, y que sea dado conocimiento de estos en-sayos a Ia Comisión Técnica 54 de Ia ISO (lnternational Standard Or-ganiza tiôn) ,