LER - DORT - Causas e Sintomas
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Causas da LER/DORTVeja quais são as causas mais comuns das lesões por esforço repetitivo.
Alguns fatores de risco são tidos como as principais causas das LER/DORT, todos relacionados ao trabalho, e geralmente mais de um fator estará envolvido no surgimento da doença.
Assim, as principais causas das LER/DORT, são:
• Físicas e Biomecânicas: Excesso de movimentos repetitivos; Necessidade exagerada de uso de força muscular; postura incorreta ou por longo tempo; falta de preparo físico; etc.
• Organização do Trabalho: Trabalhos que envolvem diretamente movimentos repetitivos; problemas na relação entre empregados e seus superiores; ausência de período de pausa e descanso; local de trabalho desconfortável e inadequado; ritmo muito acelerado para cumprimento de metas; jornadas excessivas de trabalho; etc.
• Psicossociais: Ansiedade, depressão, estresse ocupacional devido à pressão excessiva, busca exacerbada por percefcionismo, ritmo de trabalho elevado, ambiente pesado, etc.
O conjunto dos fatores acima, e até mesmo uma predisposição genética, podem levar o trabalhador a desenvolver as LER/DORT.
Sintomas da LER/DORTSaiba como identificar os sintomas das Lesões por Esforço Repetitivo e seus estágios.
Dentre os sintomas das LER/DORT, o mais freqüente é a dor, que surge lentamente e com o tempo se torna cada vez mais contínua e intensa, de modo a afetar a produtividade a qualidade de vida do trabalhador.
De acordo com a gravidade dos sintomas, poderá ser atribuída à LER/DORT o grau em que se encontra. A identificação do grau é importante para determinação do tratamento a ser realizado.
Os sintomas são os seguintes:
• Grau 1: Surge uma sensação de desconforto no membro afetado. Alguma dor não muito forte poderá surgir eventualmente durante a execução de trabalhos, embora não represente impedimento para continuação das atividades.
• Grau 2: Aqui a dor será mais freqüente e intensa, mas ainda será tolerável, permitindo a realização das tarefas, embora atrapalhe o desempenho quando um maior esforço for exigido. Poderão ocorrer também formigamentos e leve perda de sensibilidade, além de
serem perceptíveis nódulos no local atingido.
• Grau 3: Neste estágio a dor será mais forte e persistente, sendo perceptível o local de onde se origina e não cessará completamente com o repouso. A força do músculo será reduzida e a produtividade, inevitavelmente, cairá. Haverá inchaço e sensibilidade será irregular. O simples ato de apalpar o local causará dor e o trabalho geralmente será contra-indicado, pois poderá agravar a situação.
• Grau 4: Caracterizado por dor forte, persistente e não raras vezes insuportável, principalmente ao movimentar o membro, embora exista dor até quando a pessoa estiver imóvel. A perda de força e coordenação dos movimentos do músculo também é perceptível. Há inchaço e podem ocorrer atrofias. A invalidez para o trabalho é inevitável neste estágio e até mesmo as atividades do cotidiano serão prejudicadas. Não raramente haverá quadro de ansiedade e depressão, sendo que a reabilitação é muito difícil.
Normalmente os sintomas acima serão verificados nas mãos, nos punhos, nos antebraços, nos cotovelos, braços, ombros e pescoço.
Se você sentir algum desses sintomas, procure auxílio médico, pois quanto mais cedo for diagnostica a doença, mais eficiente será o tratamento.