Lesão do Ligamento Cruzado Anterior (Pós-Operatório) Prof. Ms. Odir de Souza Carmo.

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Biomecânica do LCA e Biomecânica do LCA e mecanismos da lesão mecanismos da lesão

Conforme WEINSTEIN (2000). A laceração do cruzado Conforme WEINSTEIN (2000). A laceração do cruzado anterior ocorre a partir de uma torção valga e rotação do anterior ocorre a partir de uma torção valga e rotação do joelho, estando o pé firme no chão.joelho, estando o pé firme no chão.Segundo CAMANHO (1996), O mecanismo de lesão é Segundo CAMANHO (1996), O mecanismo de lesão é ocasionado por uma hiperextensão, rotações com pé fixo ocasionado por uma hiperextensão, rotações com pé fixo no chão, onde frequentemente são observados lesões de no chão, onde frequentemente são observados lesões de ligamentos colaterais e mediais, ambas envolvendo ligamentos colaterais e mediais, ambas envolvendo mecanismos de desaceleração do movimento.mecanismos de desaceleração do movimento.Para NABARRETE (2003), as lesões do ligamento cruzado Para NABARRETE (2003), as lesões do ligamento cruzado anterior podem ser graduadas em graus:anterior podem ser graduadas em graus: I – Onde a lesão é leve, com presença de alguns ligamentos I – Onde a lesão é leve, com presença de alguns ligamentos

sem perda funcional;sem perda funcional; II – Lesão do tipo moderada onde grande parte dos II – Lesão do tipo moderada onde grande parte dos

ligamentos encontra-se rompida seguida de instabilidade na ligamentos encontra-se rompida seguida de instabilidade na articulação, não demonstrado perda completa da integridade articulação, não demonstrado perda completa da integridade do ligamento;do ligamento;

III – Lesão do tipo grave, havendo rompimento completo das III – Lesão do tipo grave, havendo rompimento completo das fibras ligamentares.fibras ligamentares.

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Testes EspecíficosTestes Específicos

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De acordo com HOPPENFELD (2001), para se De acordo com HOPPENFELD (2001), para se testar a instabilidade do joelho e integridade testar a instabilidade do joelho e integridade do ligamento cruzado anterior, o paciente do ligamento cruzado anterior, o paciente deve estar em decúbito dorsal, com os deve estar em decúbito dorsal, com os joelhos flexionados a 90 graus e pés joelhos flexionados a 90 graus e pés apoiados. O fisioterapeuta deve fixar os pés apoiados. O fisioterapeuta deve fixar os pés do paciente, sentando-se sobre eles, as mãos do paciente, sentando-se sobre eles, as mãos devem ser posicionadas de modo que devem ser posicionadas de modo que envolva o joelho e os polegares estejam envolva o joelho e os polegares estejam sobre as linhas articulares (medial e lateral), sobre as linhas articulares (medial e lateral), os outros dedos apóiam-se nas inserções dos os outros dedos apóiam-se nas inserções dos tendões. Em seguida deve-se deslocar a tíbia tendões. Em seguida deve-se deslocar a tíbia anteriormente, se esta deslizar demonstrando anteriormente, se esta deslizar demonstrando sinal de deslocamento anterior significa que sinal de deslocamento anterior significa que há uma lesão no ligamento cruzado anterior. há uma lesão no ligamento cruzado anterior. Este teste é conhecido com teste de gaveta.Este teste é conhecido com teste de gaveta.

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Para CIPRIANO (1999), o teste de Para CIPRIANO (1999), o teste de gaveta deve ser realizado com o gaveta deve ser realizado com o paciente em decúbito dorsal com a paciente em decúbito dorsal com a perna fletida e pé repousando sobre a perna fletida e pé repousando sobre a maca o fisioterapeuta deve colocar a maca o fisioterapeuta deve colocar a mão por trás do joelho flexionado e mão por trás do joelho flexionado e puxar a tíbia exercendo uma tração no puxar a tíbia exercendo uma tração no sentido anterior. Conforme o sentido anterior. Conforme o movimento apresentado determina-se movimento apresentado determina-se se há lesão do ligamento cruzado se há lesão do ligamento cruzado anterior e o grau desta lesão. anterior e o grau desta lesão.

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Segundo GARRICK et al. (2001), o teste que Segundo GARRICK et al. (2001), o teste que nos dá a maior certeza de uma lesão no nos dá a maior certeza de uma lesão no ligamento cruzado anterior é o teste de ligamento cruzado anterior é o teste de Lachman que se diferencia do teste de Lachman que se diferencia do teste de gaveta apenas na angulação da flexão do gaveta apenas na angulação da flexão do joelho, neste deve estar com a flexão entre joelho, neste deve estar com a flexão entre 20 graus e 30 graus, como no teste de 20 graus e 30 graus, como no teste de gaveta, deve se observar o deslocamento gaveta, deve se observar o deslocamento anterior realizado entre o fêmur e a tíbia, anterior realizado entre o fêmur e a tíbia, devendo ser considerado durante o devendo ser considerado durante o deslocamento a firmeza do ponto final deste deslocamento a firmeza do ponto final deste deslocamento o que vai ser muito importante deslocamento o que vai ser muito importante para determinar a gravidade da lesão para determinar a gravidade da lesão ocorrida no ligamento cruzado anterior. ocorrida no ligamento cruzado anterior.

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Para CIPRIANO (1999), no teste de Lachman o Para CIPRIANO (1999), no teste de Lachman o paciente deve estar em decúbito dorsal com paciente deve estar em decúbito dorsal com a perna em flexão de 30 graus, o a perna em flexão de 30 graus, o fisioterapeuta deve com uma mão estabilizar fisioterapeuta deve com uma mão estabilizar a coxa e com a outra mão puxar a tíbia em a coxa e com a outra mão puxar a tíbia em sentido anterior, os sinais positivos sentido anterior, os sinais positivos apresentados são amolecimento e rotação apresentados são amolecimento e rotação anterior da tíbia sobre o fêmur. É um teste anterior da tíbia sobre o fêmur. É um teste mais confortável, pois o paciente estará com mais confortável, pois o paciente estará com o joelho semi fletido o que evitará espasmos o joelho semi fletido o que evitará espasmos na musculatura durante a realização do teste. na musculatura durante a realização do teste.

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Para LOUDON et al. (1999), o teste de desvio Para LOUDON et al. (1999), o teste de desvio do pivô, o paciente deve permanecer em do pivô, o paciente deve permanecer em decúbito dorsal com a perna relaxada e decúbito dorsal com a perna relaxada e quadril fletido a 30 graus com uma discreta quadril fletido a 30 graus com uma discreta rotação interna o fisioterapeuta deve rotação interna o fisioterapeuta deve estabilizar o pé do paciente com uma das estabilizar o pé do paciente com uma das mãos, enquanto a outra deve permanecer mãos, enquanto a outra deve permanecer perto da cabeça da fíbula, deve-se aplicar perto da cabeça da fíbula, deve-se aplicar uma força em valgo sobre o joelho, enquanto uma força em valgo sobre o joelho, enquanto é mantida uma rotação interna da tíbia, os é mantida uma rotação interna da tíbia, os achados positivos são que em achados positivos são que em aproximadamente 30 graus a 40 graus a tíbia aproximadamente 30 graus a 40 graus a tíbia sofrerá uma subluxação seguida de um som sofrerá uma subluxação seguida de um som surdo. surdo.

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Segundo ROCKWOOD et al. (1994), existe Segundo ROCKWOOD et al. (1994), existe ainda o teste de Losee que é feito pelo ainda o teste de Losee que é feito pelo fisioterapeuta segurando com uma mão o pé fisioterapeuta segurando com uma mão o pé da perna lesionada e com a outra mão deve da perna lesionada e com a outra mão deve estar sobre a patela e o polegar deve estar estar sobre a patela e o polegar deve estar posicionado sob a cabeça da fíbula. No inicio posicionado sob a cabeça da fíbula. No inicio do teste o joelho deve estar flexionado a 40 do teste o joelho deve estar flexionado a 40 graus, durante o teste a perna deve ser graus, durante o teste a perna deve ser estendida e o pé rodado internamente, estendida e o pé rodado internamente, criando assim um valgismo que ira empurrar criando assim um valgismo que ira empurrar a cabeça da fíbula anteriormente, podemos a cabeça da fíbula anteriormente, podemos então sentir o platô tibial subluxando e o então sentir o platô tibial subluxando e o teste nos indicando um sinal positivo. teste nos indicando um sinal positivo.

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Para SNIDER (2000), o teste de sinal de calombo Para SNIDER (2000), o teste de sinal de calombo demonstra o excesso de líquido articular, este teste demonstra o excesso de líquido articular, este teste localiza pequenos derrames intra-articulares, deve localiza pequenos derrames intra-articulares, deve ser realizado com o joelho em extensão e repouso ser realizado com o joelho em extensão e repouso sobre a maca, deve-se deslizar a mão para cima, sobre a maca, deve-se deslizar a mão para cima, movimentando o líquido articular ao longo da área movimentando o líquido articular ao longo da área medial à patela, em seguida deve-se deslizar o medial à patela, em seguida deve-se deslizar o líquido para baixo na parte medial do joelho, o líquido para baixo na parte medial do joelho, o excesso de líquido criará um calombo que pode ser excesso de líquido criará um calombo que pode ser verificado.verificado.

Segundo SNIDER (2000), o teste de joelho lateral é Segundo SNIDER (2000), o teste de joelho lateral é realizado com o paciente em decúbito dorsal com o realizado com o paciente em decúbito dorsal com o joelho estendido, se o paciente apresentar joelho estendido, se o paciente apresentar incapacidade de estender totalmente o joelho no incapacidade de estender totalmente o joelho no lado com lesão é indicador de lesão de ligamento lado com lesão é indicador de lesão de ligamento cruzado anterior. cruzado anterior.

Testes EspecíficosTestes Específicos

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Para CIPRIANO (1999), Para CIPRIANO (1999), teste de Slocumteste de Slocum o o paciente deve estar em decúbito dorsal com paciente deve estar em decúbito dorsal com o pé sobre a maca em rotação interna de 30 o pé sobre a maca em rotação interna de 30 graus, o fisioterapeuta estabiliza o pé do graus, o fisioterapeuta estabiliza o pé do paciente e com suas mãos exerce uma paciente e com suas mãos exerce uma pressão no sentido anterior, é semelhante ao pressão no sentido anterior, é semelhante ao teste de gaveta sendo sinal positivo de teste de gaveta sendo sinal positivo de deslocamento da tíbia no sentido anterior. deslocamento da tíbia no sentido anterior.

O mesmo autor cita o teste de esforço em O mesmo autor cita o teste de esforço em abdução, o paciente deve estar na posição abdução, o paciente deve estar na posição decúbito dorsal, o fisioterapeuta deve efetuar decúbito dorsal, o fisioterapeuta deve efetuar o teste em extensão, a perna deve ser o teste em extensão, a perna deve ser puxada lateralmente, se houver o puxada lateralmente, se houver o afastamento entre a tíbia e o fêmur é indicio afastamento entre a tíbia e o fêmur é indicio de lesão. de lesão.

Testes EspecíficosTestes Específicos

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Tratamento Pré-CirúrgicoTratamento Pré-Cirúrgico

Relata FATARELLI (2003) que o pré-cirúrgico Relata FATARELLI (2003) que o pré-cirúrgico devem ser estabelecidas algumas medidas para devem ser estabelecidas algumas medidas para que seja obtido o restabelecimento total do ADM, que seja obtido o restabelecimento total do ADM, ausência de edema e dor, diminuição do padrão ausência de edema e dor, diminuição do padrão da marcha flexora, recuperação da força da marcha flexora, recuperação da força muscular e preparação psicológica para muscular e preparação psicológica para reconstrução. Essas medidas fisioterapêuticas reconstrução. Essas medidas fisioterapêuticas têm demonstrado uma rapidez na recuperação têm demonstrado uma rapidez na recuperação pós-ciríurgica.pós-ciríurgica.O mesmo autor ainda relata que, a reconstrução O mesmo autor ainda relata que, a reconstrução do ligamento cruzado só tem sentido quando se do ligamento cruzado só tem sentido quando se promove o fortalecimento dos isquiotibiais como promove o fortalecimento dos isquiotibiais como medida de precaução, podendo assim ser medida de precaução, podendo assim ser preparado, para que o novo ligamento suporte as preparado, para que o novo ligamento suporte as constantes movimentações do joelho promovidos constantes movimentações do joelho promovidos pela anteriorização da tíbia.pela anteriorização da tíbia.

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Tratamento CirúrgicoTratamento CirúrgicoPara ROSA (2003), em uma reconstrução do ligamento Para ROSA (2003), em uma reconstrução do ligamento cruzado anterior com enxerto de tendão patelar, o cruzado anterior com enxerto de tendão patelar, o ligamento cruzado anterior rompido é removido e são ligamento cruzado anterior rompido é removido e são perfurados túneis ósseos em tíbia e fêmur. A incisura perfurados túneis ósseos em tíbia e fêmur. A incisura intra-condilar pode ser alargada caso esteja muito intra-condilar pode ser alargada caso esteja muito estreita. O terço central do tendão patelar com pedaços estreita. O terço central do tendão patelar com pedaços ósseos nas duas pontas é então pego e colocado em furos ósseos nas duas pontas é então pego e colocado em furos preparados na tíbia e fêmur. A fixação do enxerto é preparados na tíbia e fêmur. A fixação do enxerto é conseguida com suturas e reforçada com parafusos sem conseguida com suturas e reforçada com parafusos sem cabeça ou presilhas. Os locais ósseos doadores são cabeça ou presilhas. Os locais ósseos doadores são cobertos com osso esponjoso retirado dos furos da tíbia e cobertos com osso esponjoso retirado dos furos da tíbia e fêmur.fêmur.

Conforme WEINSTEIN (2000), a reconstrução do ligamento Conforme WEINSTEIN (2000), a reconstrução do ligamento cruzado anterior pode ser feito pela substituição dos cruzado anterior pode ser feito pela substituição dos tendões do grácil e semimembranoso, estas estruturas tendões do grácil e semimembranoso, estas estruturas podem ser colocadas pelo artroscópio evitando formação podem ser colocadas pelo artroscópio evitando formação de cicatrizes e diminuindo complicações tardias.de cicatrizes e diminuindo complicações tardias.

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Tratamento pós-cirúrgicoTratamento pós-cirúrgico

1ª Fase1ª Fase

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FATARELLI (2003) afirma que logo após a cirurgia é comum a FATARELLI (2003) afirma que logo após a cirurgia é comum a presença de dor, edema e logo após uma diminuição da presença de dor, edema e logo após uma diminuição da ADM, existindo uma grande possibilidade de um surgimento ADM, existindo uma grande possibilidade de um surgimento de atrofia do quadríceps, que pode ser causada por de atrofia do quadríceps, que pode ser causada por estímulos dos receptores da articulação, estes estímulos são estímulos dos receptores da articulação, estes estímulos são provocados pelo edema. Na fase pós-cirúrgica a fisioterapia provocados pelo edema. Na fase pós-cirúrgica a fisioterapia deve ter como meta à diminuição de edema para que desta deve ter como meta à diminuição de edema para que desta maneira possa-se evitar uma possível inibição reflexa do maneira possa-se evitar uma possível inibição reflexa do músculo quadríceps, é recomendado o uso de gelo e a músculo quadríceps, é recomendado o uso de gelo e a elevação do membro ajudando na diminuição do edema.elevação do membro ajudando na diminuição do edema.

Para TRIA (2002) o uso de estimulação elétrica após a Para TRIA (2002) o uso de estimulação elétrica após a cirurgia do joelho somente pode ser justificado se o objetivo cirurgia do joelho somente pode ser justificado se o objetivo for à redução da atrofia após um período de imobilização. A for à redução da atrofia após um período de imobilização. A estimulação elétrica traz como benefício à contração do estimulação elétrica traz como benefício à contração do quadríceps antes que o paciente consiga realizar a contração quadríceps antes que o paciente consiga realizar a contração voluntária ou co-contração.voluntária ou co-contração.

Segundo ELLENBECKER (2002), eletroestimulação Segundo ELLENBECKER (2002), eletroestimulação neuromuscular para facilitação do quadríceps também se faz neuromuscular para facilitação do quadríceps também se faz presente no tratamento da reconstrução do LCA e baseia-se presente no tratamento da reconstrução do LCA e baseia-se na avaliação do tônus muscular do quadríceps e vasto na avaliação do tônus muscular do quadríceps e vasto medial.medial.

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Para ALMEIDA (2003), a fase pós-operatória imediata Para ALMEIDA (2003), a fase pós-operatória imediata tem como meta controlar a dor e o inchaço, iniciar e tem como meta controlar a dor e o inchaço, iniciar e manter a extensão completa, impedir a atrofia manter a extensão completa, impedir a atrofia muscular e iniciar o treinamento da marcha. Logo muscular e iniciar o treinamento da marcha. Logo após a alta hospitalar deve ser iniciado a fase de após a alta hospitalar deve ser iniciado a fase de reabilitação tendo esta como meta inicial, manter a reabilitação tendo esta como meta inicial, manter a extensão completa, manter a mobilidade patelar extensão completa, manter a mobilidade patelar normal, aumentar a amplitude de movimento e normal, aumentar a amplitude de movimento e desenvolver força muscular suficiente para o desenvolver força muscular suficiente para o desempenho das atividades de vida diária. O início da desempenho das atividades de vida diária. O início da terapia tem como meta obter a completa flexão terapia tem como meta obter a completa flexão durante as seis primeiras semanas, nesta fase é durante as seis primeiras semanas, nesta fase é realizado extensão ativo assistida com auxilio da realizado extensão ativo assistida com auxilio da perna contra-lateral. Um dos principais objetivos perna contra-lateral. Um dos principais objetivos desta fase é desenvolver resistência muscular, para desta fase é desenvolver resistência muscular, para que o paciente possa deambular sem o auxilio de que o paciente possa deambular sem o auxilio de muletas. Muitos pacientes conseguem deixar de usar muletas. Muitos pacientes conseguem deixar de usar muletas na segunda a quarta semana, quando a dor muletas na segunda a quarta semana, quando a dor e o edema são mínimos e controle muscular do e o edema são mínimos e controle muscular do membro inferior está presente.membro inferior está presente.

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Tratamento pós-cirúrgicoTratamento pós-cirúrgico

2ª Fase2ª Fase

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Conforme ALMEIDA (2003), a fase intermediária Conforme ALMEIDA (2003), a fase intermediária de reabilitação começa em torno de oito semanas de reabilitação começa em torno de oito semanas e continua até se completarem quatro meses. e continua até se completarem quatro meses. Durante esta fase, a finalidade é em primeiro Durante esta fase, a finalidade é em primeiro lugar continuar a desenvolver resistência e força lugar continuar a desenvolver resistência e força muscular, proteger o enxerto realizado no muscular, proteger o enxerto realizado no ligamento cruzado anterior de forças intensas de ligamento cruzado anterior de forças intensas de rotação anterior, proteger articulação rotação anterior, proteger articulação patelofemoral de cargas excessivas que a patelofemoral de cargas excessivas que a prejudiquem e iniciar o treinamento prejudiquem e iniciar o treinamento proprioceptivo.proprioceptivo.

Segundo ARAÚJO et al. (2003), relata que os Segundo ARAÚJO et al. (2003), relata que os exercícios e técnicas proprioceptivas são de exercícios e técnicas proprioceptivas são de importância fundamental devendo ser importância fundamental devendo ser obrigatórios em todos os programas de obrigatórios em todos os programas de reabilitação das lesões de ligamento cruzado reabilitação das lesões de ligamento cruzado anterior.anterior.

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Tratamento pós-cirúrgicoTratamento pós-cirúrgico

3ª Fase3ª Fase

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ALMEIDA (2003) relata que na fase final deve-se ALMEIDA (2003) relata que na fase final deve-se continuar o fortalecimento muscular, o continuar o fortalecimento muscular, o treinamento proprioceptivo, iniciar o programa de treinamento proprioceptivo, iniciar o programa de corrida, indicar o treinamento de agilidade e corrida, indicar o treinamento de agilidade e retornar à prática esportiva. Deve ser dada retornar à prática esportiva. Deve ser dada continuidade ao programa de fortalecimento da continuidade ao programa de fortalecimento da fase intermediária. Se o paciente não apresentar fase intermediária. Se o paciente não apresentar dor ou edema, tiver ADM total e não ter marcha dor ou edema, tiver ADM total e não ter marcha claudicante, inicia-se o programa de corrida em claudicante, inicia-se o programa de corrida em linha reta, é iniciado um programa de caminhadas linha reta, é iniciado um programa de caminhadas rápidas ao ar livre ou uma esteira rolante ou trote rápidas ao ar livre ou uma esteira rolante ou trote dentro da água, inicialmente, em dias alternados. dentro da água, inicialmente, em dias alternados. Nos dias em que não fizer exercícios, deve seguir Nos dias em que não fizer exercícios, deve seguir com o fortalecimento muscular. Quando o com o fortalecimento muscular. Quando o paciente for capaz de caminhar um ou dois paciente for capaz de caminhar um ou dois quilômetros ou saltitar dentro da água por vinte quilômetros ou saltitar dentro da água por vinte minutos, estará pronto para passar para corrida minutos, estará pronto para passar para corrida ao ar livre. ao ar livre.

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Alongamento e Fortalecimento Alongamento e Fortalecimento MuscularMuscular

Alongamento dos isquiotibiais (bíceps Alongamento dos isquiotibiais (bíceps femoral, semimembranoso e semitendinosofemoral, semimembranoso e semitendinoso

Após cirurgia ou imobilização a musculatura Após cirurgia ou imobilização a musculatura encontra-se hipotrofiada e hipotônica, encontra-se hipotrofiada e hipotônica, condições que são desfavoráveis ao condições que são desfavoráveis ao movimento estabilidade articular.movimento estabilidade articular.

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Treinamento ProprioceptivoTreinamento Proprioceptivo

A propriocepção se encaixa como A propriocepção se encaixa como importantíssimo aspecto a ser abordado na importantíssimo aspecto a ser abordado na reabilitação da unidade funcional inferior. O reabilitação da unidade funcional inferior. O treinamento evolui de acordo com a resposta do treinamento evolui de acordo com a resposta do paciente em reações de equilíbrio estático e paciente em reações de equilíbrio estático e dinâmico e partindo assim para o treinamento dinâmico e partindo assim para o treinamento funcional funcional

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Protocolos de reabilitação pós-cirurgia Protocolos de reabilitação pós-cirurgia de Ligamento Cruzado Anteriorde Ligamento Cruzado Anterior

Na fase de reabilitação pós-cirúrgica, Na fase de reabilitação pós-cirúrgica, podem ser utilizados 2 tipos de protocolos podem ser utilizados 2 tipos de protocolos diferentes. O Protocolo normal que visa a diferentes. O Protocolo normal que visa a recuperação do joelho do paciente não recuperação do joelho do paciente não atleta, ou de pacientes do sexo feminino, e atleta, ou de pacientes do sexo feminino, e o protocolo acelerado de reabilitação do o protocolo acelerado de reabilitação do joelho para pacientes atletas com a joelho para pacientes atletas com a intenção de recuperá-lo em menor tempo, intenção de recuperá-lo em menor tempo, retornando assim a sua atividade retornando assim a sua atividade profissional mais rapidamente possível.profissional mais rapidamente possível.

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Protocolo Normal de Reabilitação do JoelhoProtocolo Normal de Reabilitação do Joelho

1º ao 3º dia - pós-operatório1º ao 3º dia - pós-operatório Mobilização passiva da patelaMobilização passiva da patela ADM a 90º brace em extensãoADM a 90º brace em extensão Marchas com muletas sem apoioMarchas com muletas sem apoio Crioterapia no joelho.Crioterapia no joelho.

4º ao 14º dia4º ao 14º dia ADM 0º até o suportávelADM 0º até o suportável Exercícios isométricos sem cargaExercícios isométricos sem carga Exercícios isotônicos de quadril e tornozelo com Exercícios isotônicos de quadril e tornozelo com

carga progressivacarga progressiva Exercícios ativos livres (flexo-extensão)Exercícios ativos livres (flexo-extensão) CriocinéticaCriocinética

(GOULD III, 1993)(GOULD III, 1993)

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3ª semana3ª semana ADM 0º a 120ºADM 0º a 120º Retirada do braceRetirada do brace Propriocepção sem descarga de peso (sentado)Propriocepção sem descarga de peso (sentado) Alongamentos levesAlongamentos leves Exercícios isométricos de joelho com carga Exercícios isométricos de joelho com carga

progressivaprogressiva Exercícios isotônicos de quadril com cargaExercícios isotônicos de quadril com carga Exercícios isotônicos de tornozeloExercícios isotônicos de tornozelo

4ª semana4ª semana ADM normalADM normal Piscina terapêuticaPiscina terapêutica Propriocepção com apoio bipodal em solo estávelPropriocepção com apoio bipodal em solo estável Marcha com apoio total (após 21 dias)Marcha com apoio total (após 21 dias)

Protocolo Normal de Reabilitação do JoelhoProtocolo Normal de Reabilitação do Joelho

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1º ao 2º mês1º ao 2º mêsPropriocepção com apoio unipodal em solo Propriocepção com apoio unipodal em solo

estável evoluindo para instávelestável evoluindo para instávelBicicleta estacionária com carga gradualBicicleta estacionária com carga gradualExercícios isotônicos de joelho com carga Exercícios isotônicos de joelho com carga

progressivaprogressiva

2º ao 3º mês2º ao 3º mêsMarcha na esteira com inclinaçãoMarcha na esteira com inclinaçãoPropriocepção com apoio unipodal em solo Propriocepção com apoio unipodal em solo

instávelinstávelStep com resistência gradualStep com resistência gradual

Protocolo Normal de Reabilitação do JoelhoProtocolo Normal de Reabilitação do Joelho

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4º ao 6º mês4º ao 6º mêsPropriocepção específica para o esporte, Propriocepção específica para o esporte,

Saltos,Saltos,Reforço muscular global intensivoReforço muscular global intensivoCorrida com mudança de direçãoCorrida com mudança de direçãoNova avaliação isocinéticaNova avaliação isocinéticaAlta ambulatorialAlta ambulatorial

6º ao 8º mês6º ao 8º mêsReabilitação especial para retorno a Reabilitação especial para retorno a

atividade esportivaatividade esportivaTreinamento específicoTreinamento específicoCondicionamento físicoCondicionamento físico

Protocolo Normal de Reabilitação do JoelhoProtocolo Normal de Reabilitação do Joelho

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Protocolo acelerado reabilitação para Protocolo acelerado reabilitação para reconstrução do LCAreconstrução do LCA

1º dia de PO1º dia de PO Mobilização passiva de O a 90º grausMobilização passiva de O a 90º graus Brace em extensão completaBrace em extensão completa Apoio na marcha tanto quanto tolerado (sem Apoio na marcha tanto quanto tolerado (sem

muletas)muletas)

2º ao 4º dia2º ao 4º dia Extensão totalExtensão total Apoio total sem muletasApoio total sem muletas

7º ao 10º dia7º ao 10º dia Alongamento de isquiostibiaisAlongamento de isquiostibiais Flexão ativo assistidaFlexão ativo assistida Retirada gradual braceRetirada gradual brace CaminharCaminhar

(GOULD III, 1993)(GOULD III, 1993)

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2ª a 3ª semanas2ª a 3ª semanasMobilização passiva de 0 a 110 grausMobilização passiva de 0 a 110 grausFortalecimento gastrocnêmico, sóleo Fortalecimento gastrocnêmico, sóleo Atividades com cargaAtividades com carga

5ª a 6ª semanas5ª a 6ª semanasMobilização passiva de 0 a 130 grausMobilização passiva de 0 a 130 grausAvaliação isocinéticaAvaliação isocinéticaInício de corridas leves, pular corda, Início de corridas leves, pular corda,

exercícios de agilidadeexercícios de agilidade

Protocolo acelerado reabilitação para Protocolo acelerado reabilitação para reconstrução do LCAreconstrução do LCA

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10ª semana10ª semana– Mobilização passiva totalMobilização passiva total– Exercícios de agilidadeExercícios de agilidade– Atividades esportiva específicasAtividades esportiva específicas– Treinamento específicoTreinamento específico– Condicionamento físicoCondicionamento físico

4º a 6º mês 4º a 6º mês – Retorno à atividade esportivaRetorno à atividade esportiva

Protocolo acelerado reabilitação para Protocolo acelerado reabilitação para reconstrução do LCAreconstrução do LCA

Page 31: Lesão do Ligamento Cruzado Anterior (Pós-Operatório) Prof. Ms. Odir de Souza Carmo.

Avaliação Isocinética da força muscular Avaliação Isocinética da força muscular na reconstrução do LCAna reconstrução do LCA

ObjetivoObjetivo– Monitorar o grau de recuperação muscular e identificar deficiências no Monitorar o grau de recuperação muscular e identificar deficiências no

joelho operado para reconstrução do ligamento cruzado anterior, durante 6 joelho operado para reconstrução do ligamento cruzado anterior, durante 6 meses de pós-operatório.meses de pós-operatório.

Material e MétodosMaterial e Métodos– Foram estudados 67 pacientes através de avaliações isocinéticas da flexo-Foram estudados 67 pacientes através de avaliações isocinéticas da flexo-

extensão de joelhos, realizadas aos 2, 4 e 6 meses de pós-operatório, extensão de joelhos, realizadas aos 2, 4 e 6 meses de pós-operatório, durante o processo de reabilitação com a utilização do protocolo acelerado.durante o processo de reabilitação com a utilização do protocolo acelerado.

ResultadosResultados– Encontramos um aumento significativo de 30% na força muscular da Encontramos um aumento significativo de 30% na força muscular da

extensão do joelho operado, permanecendo uma deficiência de 25% em extensão do joelho operado, permanecendo uma deficiência de 25% em relação ao joelho sadio, velocidade angular de 60°/segundo. A força relação ao joelho sadio, velocidade angular de 60°/segundo. A força muscular da flexão dos joelhos não apresentou diferenças significativas.muscular da flexão dos joelhos não apresentou diferenças significativas.

ConclusãoConclusão– O grau de recuperação da força muscular da extensão do joelho operado, O grau de recuperação da força muscular da extensão do joelho operado,

avaliado isocineticamente na velocidade angular de 60°/segundo constitui avaliado isocineticamente na velocidade angular de 60°/segundo constitui um bom parâmetro evolutivo durante a reabilitação acelerada das um bom parâmetro evolutivo durante a reabilitação acelerada das reconstruções do LCA. reconstruções do LCA.

Segundo Cardone, C., Emygdio, R., Menegassi, Z. (2004) – ABBR/RJ Segundo Cardone, C., Emygdio, R., Menegassi, Z. (2004) – ABBR/RJ

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Diversos Tratamentos no Diversos Tratamentos no Pós-operatório de LCAPós-operatório de LCA

Page 33: Lesão do Ligamento Cruzado Anterior (Pós-Operatório) Prof. Ms. Odir de Souza Carmo.

ConclusãoConclusão

Através deste estudo, se conclui o objetivo de Através deste estudo, se conclui o objetivo de trazer à tona alguns dos diversos protocolos de trazer à tona alguns dos diversos protocolos de reabilitação do Joelho, mostrando conceitos e reabilitação do Joelho, mostrando conceitos e sugestões do uso e adaptação de um programa sugestões do uso e adaptação de um programa cinesioterapêutico para recuperação do joelho cinesioterapêutico para recuperação do joelho com lesão ligamentar. Abordou-se nesse com lesão ligamentar. Abordou-se nesse trabalho a condição de lesão do Ligamento trabalho a condição de lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) no joelho, apostando Cruzado Anterior (LCA) no joelho, apostando assim na sua recuperação precoce e a volta do assim na sua recuperação precoce e a volta do paciente a sua atividade esportiva. Conclui-se paciente a sua atividade esportiva. Conclui-se também a essência e a necessidade da também a essência e a necessidade da Fisioterapia para a recuperação deste e demais Fisioterapia para a recuperação deste e demais tipos de lesões associadas ao esporte tipos de lesões associadas ao esporte contribuindo assim para o retorno do paciente a contribuindo assim para o retorno do paciente a suas atividades físicas, diárias e esportivas. suas atividades físicas, diárias e esportivas.