Lesão nervosa periferica

75
Lesão Nervosa Periférica

Transcript of Lesão nervosa periferica

Page 1: Lesão nervosa periferica

Lesão Nervosa Periférica

Page 2: Lesão nervosa periferica

Lesão Nervosa Periférica

Divisão do sistema nervoso periférico:- nervos somáticos - nervos autônomos

As fibras contem elementos para extremidades, tronco e crânio.

Page 3: Lesão nervosa periferica

Lesão Nervosa PeriféricaO SNP pode ser dividido funcionalmente em:

SNP Somático ou Voluntário: possui ações voluntária ou dependente de nossa vontade, tem por função reagir a estímulos provenientes do ambiente externo.

Ele é constituído por fibras motoras que conduzem impulsos do sistema nervoso central aos músculos esqueléticos (porém ele também possui fibras que controlam os reflexos. Exemplo, puxar o pé ao pisar em um prego é um reflexo controlado pelo SNS, mas que ocorre automaticamente antes que se tenha consciência do estimulo).

Page 4: Lesão nervosa periferica

Lesão Nervosa Periférica

SNP Autônomo, Involuntário ou Visceral: comandam atividades involuntárias e tem por função regular o ambiente interno do corpo, controlando atividades do sistema digestório, cardiovascular, excretor e endócrino.

O SNP Autônomo se divide em: SNP Autônomo Simpático e SNP Autônomo Parassimpático

Page 5: Lesão nervosa periferica

Lesão Nervosa Periférica

Page 6: Lesão nervosa periferica

Lesão Nervosa PeriféricaO SNP inicia-se nos filamentos da medula espinhal; estas se fundem e formam as raízes espinais dorsais e ventrais; a junção das raízes forma o nervo espinal, que deixa o canal vertebral.

O n. espinal divide-se em ramos dorsal e ventral. O ramo dorsal inerva a região paravertebral músculo cutâneo.

O ramo ventral cervical, lombar e sacral formarão os plexos de onde derivam os principais nervos para as extremidades.

A inervação m. cutânea pelos nervos individuais e raízes., conhecida como dermátomos, é importante para o diagnostico clinico.

Page 7: Lesão nervosa periferica

Lesão Nervosa Periférica

As doenças dos nervos periféricos são relativamente comuns afetam aproximadamente 2,4% da população e sua incidência cresce aproximadamente 8% com o avançar da idade.

A causa mais comum de polineuropatia (PNP) é o diabetes. A PNP diabética sensoriomotora pode estar presente em 66% dos pacientes com diabetes tipo 1 e aproximadamente 59% do de diabetes tipo 2.

Page 8: Lesão nervosa periferica

Lesão Nervosa Periférica

As fibras podem ser mielinizadas ou amielínicas. A bainha mielínica é formada por células de Schuwann, interrompidas a cada 1 ou 2mm formando nódulos de Ranvier.

Estes nodos são estruturas especializadas importantes na propagação dos potenciais de ação. As fibras mielínicas são envolvidas por feixes do citoplasma das células de Schuann.

Page 9: Lesão nervosa periferica

Lesão Nervosa PeriféricaDentro dos troncos dos nervos periféricos as fibras são envolvidas pelo tecido colágeno. São três as bainhas conjuntivas que entram na constituição de um nervo:

- Epineuro: envolve todo o nervo e emite septos para seu interior- Perineuro: envolve os feixes de fibras nervosas - Endoneuro: trama delicada de tecido conjuntivo frouxo que envolve cada fibra nervosa.

As bainhas conjuntivas conferem grande resistência aos nervos sendo mais espessas nos nervos superficiais, pois estes são mais expostos aos traumatismos.

Page 10: Lesão nervosa periferica

Lesão Nervosa Periférica

Page 11: Lesão nervosa periferica

Lesão Nervosa Periférica

Page 12: Lesão nervosa periferica

Lesão Nervosa PeriféricaA função do transporte ao longo do axônio é:

- Manter a integridade neural- Distribuir os grânulos neurossecretores- Transportar as enzimas e macromoléculas envolvidas com a formação de neurotransmissores-Distribuir as substancias associadas com a atividade trófica do nervo do músculo.

Uma alteração quantitativa do transporte axoplasmatico leva a uma degeneração axonal distal.

Page 13: Lesão nervosa periferica

Lesão Nervosa Periférica

Page 14: Lesão nervosa periferica

Lesão Nervosa Periférica

Neuropatia Periférica é um distúrbio funcional ou orgânico do sistema nervoso periférico; degeneração do nervo periférico que supre as extremidades, causando perda da sensação, fraqueza muscular e atrofia.

Page 15: Lesão nervosa periferica

Lesão Nervosa PeriféricaConsiderações Fisiopatológicas: Nas lesões traumáticas o processo de degeneração decorre de fatores locais, e nas neuropatias tóxico-infecciosas as alterações degenerativas são conseqüência do comprometimento do metabolismo das células de Schuann, de neurônios ou de ambos.

Page 16: Lesão nervosa periferica

Lesão Nervosa Periférica

Page 17: Lesão nervosa periferica

Lesão Nervosa PeriféricaAs reações patológicas podem ser divididas em quatro categorias:

- Degeneração walleriana, em resposta a interrupção axonal;- Degeneração axonal ou axonopatia;- Neuropatia ou degeneração neuronal primaria;- Desmielinização segmentar

Page 18: Lesão nervosa periferica

Lesão Nervosa Periférica

Neuropraxia Axonotmese Neurotmese

Page 19: Lesão nervosa periferica

Lesão Nervosa PeriféricaAs causas das neuropatias periféricas são diversas como:

Distúrbios hereditários (doença de Charcot-Marie-Tooth);

Distúrbios sistêmicos metabólicos (Diabetes Melito, Deficiências Alimentares, consumo habitual de Álcool);

Tumores (Câncer, Linfoma);

Quadros infecciosos ou inflamatórios (AIDS, Hanseníase – já foi uma das principais causas de neuropatia-, Sífilis, Lupos);

Exposição a compostos tóxicos (chumbo, mercúrio);

Medicamentos (antiinfecciosos, anticâncer, anticonvulsivos);

Page 20: Lesão nervosa periferica

Lesão Nervosa PeriféricaHá uma série de sinais e sintomas que podem ser:

· Alteração da função motora:

Fraqueza muscular, hipotonia e atrofia muscular;

· Reflexos profundos:

A perda dos reflexos profundo na NP é comum;

· Alteração da Sensibilidade:

Tátil, térmica, dolorosa, vibratória todas são comprometidas, há parestesias freqüentes, hiperestesias, hiperpatia;

·Ataxia sensitiva e tremor podem estar presentes principalmente nos membros superiores;

Page 21: Lesão nervosa periferica

Lesão Nervosa Periférica· Alterações Tróficas e Deformidades:

Atrofia por desenervação, deformidades de pés, mãos e coluna;

· Alterações autonômicas:

Anidrose (doença da pele em que há redução ou ausência da secreção do suor) e hipotensão ortostática são as manifestações mais freqüentes;

Outras alterações são: impotência sexual, dilatação do cólon e do esôfago, falta de lagrimas e saliva, perda de movimento parcial ou total, falta parcial ou total no controle dos movimentos, perda de sensibilidade, dificuldade de respiração, úlceras de pele, baixa auto-estima, difícil cicatrização, outras deformidades.

Page 22: Lesão nervosa periferica

Degeneração Walleriana

Page 23: Lesão nervosa periferica

Axonopatias e Mielinopatias

Page 24: Lesão nervosa periferica

Compressões Nervosas

Page 25: Lesão nervosa periferica

Neuropatia Diabética:

A neuropatia diabética, uma das principais complicações que aparece com o tempo de evolução crônica do diabetes mellitus é caracterizada pela degeneração progressiva dos axônios das fibras nervosas. Existem evidências sugerindo que o stress oxidativo causado pelo aumento da formação de radicais livres também funciona como mecanismo patogênico importante.

Page 26: Lesão nervosa periferica

A principal alteração eletrofisiológica na neuropatia diabética parece ser uma diminuição na amplitude das respostas sensitivas e motoras dos nervos periféricos. Entretanto, parece existir também uma ação desmielinizante pela hiperglicemia, o que leva à diminuição na velocidade de condução nervosa. A lesão axonal característica da neuropatia diabética tende a ser progressiva com o tempo, afetando pacientes com pior controle glicêmico de maneira mais agressiva do que pacientes com controle mais satisfatório.

Page 27: Lesão nervosa periferica

Causas: As lesões nervosas são causadas pela diminuição

do fluxo sanguíneo e pelos altos níveis de açúcar no sangue. Elas estão mais propensas a se desenvolver se os nível de açúcar no sangue não forem bem controlados. As lesões nervosas podem afetar:

• Os nervos do crânio (nervos cranianos)• Os nervos da coluna espinhal e suas ramificações• Os nervos que ajudam o corpo a controlar os

órgãos vitais, como coração, bexiga, estômago e intestinos (denominado neuropatia autonômica)

Page 28: Lesão nervosa periferica

Um exame físico pode mostrar:

• Falta de reflexo no tornozelo• Perda de sensibilidade nos pés (o médico

investigará isso com um instrumento parecido com uma escova, denominado monofilamento)

• Alterações na pele• Queda na pressão sanguínea ao se levantar

após ficar sentado ou deitado.

Page 29: Lesão nervosa periferica

Sintomas: Os sintomas apresentados dependem dos nervos que são

afetados.• Sensação de saciedade após ingerir apenas uma pequena

quantidade de alimento• Azia e inchaço• Náusea, constipação ou diarreia• Problemas de deglutição • Vomitar o alimento poucas horas após a refeição• Formigamento ou queimação nos braços e pernas podem

ser uma sinal precoce de lesão nervosa. • Geralmente, essas sensações têm início nos dedos dos pés

e nos próprios pés.• Pode ocorrer dor intensa, geralmente, nos pés e pernas.

Page 30: Lesão nervosa periferica

Tratamento:• É muito importante manter o açúcar no

sangue dentro de uma faixa saudável. Fazendo isso, é possível prevenir danos nervosos ou tornar os sintomas mais brandos.

• Controlar o diabetes, evitando suas complicações e mantendo-se o mais saudável possível.

• Incluem dieta, exercícios e medicamentos. • Analgésicos narcóticos

Page 31: Lesão nervosa periferica

Paralisia de Bell:

A paralisia de Bell é um distúrbio do nervo que controla os movimentos dos músculos da face. Este nervo é chamado facial ou 7º nervo craniano.

Danos a este nervo causam fraqueza ou paralisia destes músculos.

Page 32: Lesão nervosa periferica

Causas:

• A paralisia de Bell envolve danos ao sétimo nervo craniano (facial). Este nervo controla os movimentos dos músculos do rosto.

• Acredita-se que a paralisia de Bell deve-se ao inchaço (inflamação) deste nervo na área em que ele passa através dos ossos do cranio.

• Frequentemente, a causa não é clara. Um tipo de infecção por herpes chamado herpes-zóster pode estar envolvido.

Page 33: Lesão nervosa periferica

Outras condições que podem causar a Paralisia de Bell incluem:

• Infecção por HIV

• Doença de Lyme

• Infecção do ouvido médio

• Sarcoidose

Page 34: Lesão nervosa periferica

Sintomas:

• No rosto, tem-se a sensação de rigidez ou como se estivesse puxado de um lado, podem ocorrer mudanças no semblante.

• Dificuldade para fechar um olho• Dificuldade para comer e beber, a comida cai

de um dos lados da boca• Babar em excesso por causa da falta de

controle dos músculos da face• Caimento do rosto, como na pálpebra ou no

canto da boca

Page 35: Lesão nervosa periferica

• Problemas para sorrir, franzir o cenho ou fazer expressões faciais

• Contração ou fraqueza dos músculos do rosto• Outros sintomas que podem ocorrer: • Olho ressecado, que pode levar à inflamações

ou infecções oculares• Boca seca• Dor de cabeça• Perda de sensibilidade do paladar• Som mais alto em um ouvido (hiperacusia)• Contração facial

Page 36: Lesão nervosa periferica

Tratamento:

Frequentemente, nenhum tratamento é necessário. Os sintomas usualmente começam a melhorar logo. Entretanto, pode levar semanas ou até meses para os músculos fortalecerem-se e isto pode gerar frustração.

Algumas indicações:• Colírios Lubrificantes ou pomadas• Tapa olhos pra dormir• Medicamentos ( Corticosteroides podem reduzir o

inchaço em torno do nervo facial)• Cirurgia para aliviar a pressão no nervo (cirurgia de

descompressão) não tem mostrado resultados positivos para a maioria das pessoas com paralisia de Bell.

Page 37: Lesão nervosa periferica
Page 38: Lesão nervosa periferica

Polineuropatias:

A polineuropatias é definida como um distúrbio simultâneo de diversos nervos periféricos no organismo todo. Pode ser aguda ou crônica, de desenvolvimento gradativo.

Page 39: Lesão nervosa periferica

Causas:

• Infecções, em consequência de toxinas sintetizadas por bactérias ou uma reação auto-imune;

• Substâncias tóxicas podem levar à lesão de nervos periféricos;

• Deficiências nutricionais e problemas metabólicos

• Mau controle da glicemia em indivíduos diabéticos.

Page 40: Lesão nervosa periferica

Sintomas:

• formigamento a dormência• dor semelhante à de uma queimação • incapacidade de sentir vibrações ou a posição

dos membros superiores, dos membros inferiores e das articulações.

• sensação dolorosa intensifica-se durante a noite e pode tornar-se mais severa quando a área sensível é palpada ou quando há uma mudança de temperatura.

Page 41: Lesão nervosa periferica

Tratamento:

Exercícios fisioterápicos podem ajudar na diminuição da intensidade da fraqueza e espasmos musculares.

• Aumentar a força muscular• Alongamentos • Ultra-som• Treinamento Funcional de ADVS.

Page 42: Lesão nervosa periferica

Nervo mediano

Page 43: Lesão nervosa periferica

• O nervo mediano é formado por raízes c5 e t1, pela união dos cordões lateral e medial do plexo braquial.Ele inerva os pronadores do antebraço,flexor longo dos dedos, abdutor curto e oponente do polegar,alem da sensibilidade da região palmar dos três primeiros dedos, do dorso da falange distal do índex, metade do quarto e terceiro dedos.

Page 44: Lesão nervosa periferica

• A interrupção completa do nervo mediano resulta na impossibilidade de pronaçao do antebraço, flexão radial do punho,paralisia da flexão do indax e falange distal do polegar,fraqueza da flexão dos demais dedos, da abdução e oposição do polegar e as alterações sensitivas do primeiro ao quarto dedo.

Page 45: Lesão nervosa periferica

Ligamento de Struthers

Page 46: Lesão nervosa periferica

O ligamento de struthers esta presente em cerca de 1% das pessoas. Ele liga um esporão anômalo da borda medial do úmero ao epicôndilo medial do úmero, passando o nervo mediano sob o ligamento juntamente com a artéria braquial. Em geral esta anomalia é assintomática mas após traumas pode acarretar sintomas de comprometimento do nervo mediano Ocorre um desconforto nas atividades que envolvem o ante braço, o punho ou a extensão dos dedos.

Page 47: Lesão nervosa periferica

Síndrome do pronador

O nervo mediano ao penetrar no antebraço, tem seu trajeto entre as cabeças superficial e profunda do musculo redondo pronador, e neste ponto ele penetra por baixo da rafe membranosa do musculo flexor superficial dos dedos. O nervo mediano pode ser comprimido tanto pelo pronado redondo como pela banda fibrosa do flexor superficial dos dedos. O paciente relata dor na regiao anterior do antebraço e parestesia nos tres primeiros dedos e dois terços radias da mao.

Page 48: Lesão nervosa periferica

Síndrome Interosseo Anterior

O nervo interósseo anterior origina-se na bifurcação do mediano, antes da arcada dos flexores superficiais dos dedos,sendo um ramo exclusivamente motor que inerva os flexores profundo do 2º dedo, flexor do polegar e músculo pronador quadrado.

O nervo interósseo anterior pode ser lesado ou comprimido em qualquer região de seu trajeto e então há perda da função dos músculos acima citados como de inervação específica desse nervo.

Page 49: Lesão nervosa periferica

O tratamento é cirúrgico, embora dificil aceitaçao pois o paciente geralmente apresenta um perfil de sofrimento doloroso cronico pelos varios insucessos terapeuticos.

Page 50: Lesão nervosa periferica

Teste solicita-se ao paciente que mantenha a mão sobre a mesa, com a palma da mão para cima e pede-se que o polegar aponte em direção ao teto, e testa-se a força muscular.

Page 51: Lesão nervosa periferica

Síndrome do túnel do carpo

• O túnel do carpo é um canal osteofibroso estreito por onde passam varias estruturas: tendao flexor longo do polegar, tendao do flexor superficial e profundo dos dedos e nervo mediano. O canal é formado pelo ligamento anular do carpo retinaculos dos flexores. Qualquer patologia que cause um aumento no volume das estruturas pode levar a compressão do nervo mediano .

Page 52: Lesão nervosa periferica

Causas

Artrite reumatóide, gota, pós fratura de colles, tumores, cistos, trombose da artéria mediana, condrocalcinose ou fibrose da sinovial dos tendões flexores dentro do canal, provocados pelo uso exagerado em flexão e ou desvio ulnar, fraturas e traumas provocados por compressão

Page 53: Lesão nervosa periferica

Testes especiais

Page 54: Lesão nervosa periferica

Tratamento

• Tratamento cirúrgico do ligamento anular do carpo quando a eletromiografia revela a ocorrência de desenervação ou quando falha o tratamento conservador.

• Tratamento conservador repouso articular. uso de medicamentos infiltração local

Page 55: Lesão nervosa periferica

Nervo ciatico

Page 56: Lesão nervosa periferica

O nervo ciatico é formado por raizes de L4 a S3 do plexo sacral, como um tronco único ou dividido em componentes tibial e fibular, e deixa a pelve atraves do grande foramen ciciatico. Ele inerva o adutor magno, semimenbranos, semitendinoso e biceps femoral, assim como todos os musculos abaixo do joelho traz sensibilidade as regioes posteriores da coxa e perna, lateral da perna e plantar

Page 57: Lesão nervosa periferica

Síndrome do piriforme

• É a compressão do nervo ciático ocorre paralisias nas regiões lombar, inguinal, perineal, nadegas, quadril, pernas e pés.

• Sintomas nas posições sentadas e na combinação de flexão, adução e rotação medial do quadril.

• Dor com características neurogenicas(choques, parestesias) a palpação o percussão da emergência do ciatico na regiao glutea ou ponto gatilho miofascial no piriforme .

Page 58: Lesão nervosa periferica

Tratamento

• Consiste em exercícios de alongamento do músculo e da região, ultra – som, TENS, infiltrações profundas na região no ponto doloroso do músculo.

• Cuidados para evitar injeção no nervo ciático e também correções das assimetrias e ergonômicas e nas AVD`S.

Page 59: Lesão nervosa periferica

Nervo Facial:O nervo facial é formado por duas raízes que seguem

juntas por um longo trajeto dentro o crânio; o nervo facial corresponde à raiz motora responsável pela inervação dos músculos da mímica facial e do músculo estapédio (relacionado com audição); e o nervo intermediário de Wrisberg, que é composto por fibras sensitivas somáticas (controlam a sensibilidade de parte do pavilhão auricular), fibras sensitivas especiais (controlam a gustação dos dois terços anteriores da língua) e fibras do sistema nervoso autônomo (controlam as glândulas lacrimais e salivares).

Page 60: Lesão nervosa periferica

Paralisia desses nervos leva uma paralisia dos músculos da mímica facial.

A paralisia facial provoca perda dos movimentos da musculatura da face, podendo ser unilateral ou bilateral acometendo totalmente ou parcialmente a hemiface.

A paralisia ocasiona uma assimetria da face ou imobilidade modificando a expressão do expressão fisionômica do paciente onde se tem um dano funcional e estético.

Page 61: Lesão nervosa periferica

Paralisia Facial Periférica Apresenta diversas etiologias:• Diabetes de Mellitus• Hipertensão arterial• Herpes-zóster• Viroses• Otites Médias• Infecções (lepra, sifílis, doença de Lyme)• Sarcoidose• Traumatismo • Síndrome de Mobius e Melkenson• Tumores

Page 62: Lesão nervosa periferica

Sintomas: • sensação de dormência ou fraqueza,• sensação de pressão ou edema da hemiface

afetada• alterações no paladar• intolerância a barulhos, • olho ressecado • dores em torno do olho, assim como no

ouvido do lado afetado• Fraqueza Muscular

Page 63: Lesão nervosa periferica

Tratamento:

• Massagem;• Electroterapia;• Reeducação dos Músculos da Face;• Método de Kabat;• Estimulação com Gelo;• Exercícios Faciais;

Page 64: Lesão nervosa periferica

Exercícios Facias

• Exercícios específicos podem ser indicados quando se observa esboço de movimento da musculatura envolvida. Estes não interferem na velocidade de recuperação, mas podem melhorar a função. As figuras que se seguem demonstram exemplos de alguns dos exercícios faciais que podem ser feitos enquanto durar a paralisia.

Page 65: Lesão nervosa periferica

"Unir as Sobrancelhas": Este exercício tem como principal objetivo reforçar o músculo Supraciliar. Para isto, pede-se ao doente que, olhando para o espelho, tente unir as sobrancelhas, resistindo à força (resistência) exercida pelo Fisioterapeuta na região do músculo em questão. O Fisioterapeuta, antes que o doente execute o movimento, dá um estímulo, na região do músculo em causa, no sentido contrário ao do movimento pedido.

Page 66: Lesão nervosa periferica
Page 67: Lesão nervosa periferica

• "Enrugar a Testa": Este exercício tem como principal objetivo reforçar o músculo Supraciliar. Para isto, pede-se ao doente que, olhando para o espelho, tente juntar as sobrancelhas à parte superior do nariz, enrugando a testa, resistindo à força (resistência) exercida pelo Fisioterapeuta na região do músculo em questão. O Fisioterapeuta, antes que o doente execute o movimento, dá um estímulo, na região do músculo em causa, no sentido contrário ao do movimento pedido.

Page 68: Lesão nervosa periferica
Page 69: Lesão nervosa periferica

• "Elevar as Sobrancelhas": Este exercício tem como principal objetivo reforçar o músculo Frontal. Para isto, pede-se ao doente que, olhando para o espelho, tente levantar as sobrancelhas, resistindo à força (resistência) exercida pelo Fisioterapeuta na região do músculo em questão. O Fisioterapeuta, antes que o doente execute o movimento, dá um estímulo, na região do músculo em causa, no sentido contrário ao do movimento pedido.

Page 70: Lesão nervosa periferica
Page 71: Lesão nervosa periferica

• Fechar os Olhos Abruptamente": Este exercício tem como principal objetivo reforçar os músculos Supraciliar e Orbicular das Pálpebras. Para isto, pede-se ao doente que, olhando para o espelho, tente fechar os olhos com força, resistindo à força (resistência) exercida pelo Fisioterapeuta na região lateral de ambos os olhos. O Fisioterapeuta, antes que o doente execute o movimento, dá um estímulo, na região do músculo em causa, no sentido contrário ao do movimento pedido.

Page 72: Lesão nervosa periferica
Page 73: Lesão nervosa periferica

Reabilitação Nas Lesões Nervosas Periféricas:

Os efeitos das Lesões Nervosas Periféricas dependem da sua extensão (síndrome compressiva local ou polineuropatias), do estágio da doenças (crônicas ou agudas). Os cuidados da LNP devem compreender as

seguintes metas e objetivos:

Page 74: Lesão nervosa periferica

• Cuidados com os músculos desnervados: Os músculos desnervados entram em rápido processo atrofia e fibrose, que poderá no futuro comprometer o sucesso de uma reinervação por falta de órgão efetor.

• Prevenção de edema e contratura: O edema produz aumento das pressões dos tecidos, diminui a ADM, causa dor e quando não tratado organiza-se e desenvolve fibrose.

• Reeducação muscular: A reinervação muscular nem sempre apresenta padrões satisfatórios que devolvam uma função adequada. A reeducação muscular tem objetivo de reaprendizagem motora sob as novas condições após a reinervação.

Page 75: Lesão nervosa periferica

• Órteses: A prescrição de órtese dinâmicas ou estáticas para manter a articulação em posição funcional evita ou corrige contraturas e deformidades musculoesqueléticas.

• Reeducação Sensorial: A quantidade da reinervação sensorial é muito variada devido aos seguintes fatores: brotamento axonal através da lesão; reinervações cruzadas no sítio da lesão; alterações patológicas no tecido desnervados; degeneração dos receptores periféricos; mecanismo compensatórios periféricos e centrais.

• Dor complexa regional (causalgia): A causalgia pode estar associadas às LNP dos nervos mistos. A causalgia é um processo nas alterações ADM articulares e diminuição na FM começam na fase da dor. O tratamento deve ser precoce e agressivo de acordo com as fases evolutivas da doenças.