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Tradução

Degmar Ribas Júnior

Rio de Janeiro

Digitalizado Por

Editado Por

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T MULOT MULO

UU DI Veja  Ribeiro; Vale 2, 3.

UCAL De acordo com a tradução habitual,Ucal era um dos dois homens aos quais fo-ram dirigidas as palavras do Provérbio: “Dis-se este varão a Itiel, a Itiel e a Ucal1’ (Pv 30.10). Se isso estiver correto, então Ucal podeter sido um sábio conhecido por Agur, que é oautor desse capítulo. Nada mais, porém, seconhece a respeito de algumas das pessoasmencionados em conexão com o capítulo.Entretanto, desde o início, os estudiosos en-

tenderam que essa passagem era obscura e,desde os dias da Septuaginta (LXX), váriastentativas foram feitas para traduzir essaspalavras, ao invés de considerá-las como no-mes próprios. Falta uma certa unanimidadeentre os tradutores porque essa frase exigealgum complemento para se tornar uma afir-mação coerente. Desde a época de Coeceius,sua tradução como “Trabalhei em nome doSenhor e consegui" tem tido uma grande acei-tação. Outras sugestões são: “Fiquei exausto,ó Senhor, e definhei” (Berkeley); “Esgotei-me,ó Senhor, e estou consumido” (ÁSV marg.);“Estou exausto, 6 Senhor, e esgotado" (Ame-rican). Entretanto, essa palavra ainda é con-siderada como um nome próprio pela maio-ria das versões padrão. 

P. C. J.

UEL Um dos filhos de Bani que se casou comuma esposa estrangeira (Ed 10.34), 

UFAZ Um lugar (em hebraico ’uphaz   men-cionado como uma fonte de ouro (Jeremias10.9; Dn 10.5). Sua localização é desconhe-cida, embora alguns acreditem que “Ufaz”seja uma variação da bem conhecida área de“Ofir” (q.v.)   onde havia ouro, ou do termohebraico upaz,  que significa “e puro ouro”.

 Algumas versões adotam a primeira alter-nativa com base no Targum e na versãoSiríaca. 

UGARIT Veja  Ras Shamra. 

UKNAZ Nota marginal da versão KJV eminglês em 1 Crônicas 4.15 referindo-se aQuenaz (veja  Quenaz 2). 

ULA Familia da tribo de Aser (1 Cr 7.39). 

ULAI Rio em cujas proximidades Daniel viua si mesmo em uma visão (Dn 8.2,16). Ele édescrito apenas como um rio de Elão que cor-ria nas proximidades de Susa (a bíblica Susã),capital de inverno dos persas, localizada cer-ca de 240 quilômetros ao norte do Golfo

Pérsico. Alguns chegaram a identificar o Ulaicom o Eulaeus de Plínio (vi. 135), o modernoKarun, um rio persa de 720 quilômetros deextensão que deságua no Shatt-al-Arab, oúnico que leva as águas do Tigre e do Eufra-tes até o Golfo Pérsico. Mas nenhuma passa-gem nas Escrituras nos leva a entender queDaniel estivesse se referindo ao maior rio 

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daquela área. Chamado de Ulai   nas inscri-ções assírias, ele aparece nos baixos-relevosreproduzindo a vitória de Assurbanipal em640 a.C., quando lançou os elamitas dentrode suas águas (R. D. Bamett, Assyria n Palace Reliefs,  Londres. Batchworth, 1960, tábuas

118-129; Y. Yadin, The Art of Warfare in Bíblical Lands,  Nova York. McGraw-Hill,1963, II, 442-444). 

H. 

F. V.

ULÃO 

1. 

Nome de uma família de Manassés (1 Cr7.16,17). _  2.

 

Filho primogênito de Eseque, um dos des-cendentes de Benjamim. Seus filhos torna-ram- se famosos como grandes flecheiros ehomens valentes (1 Cr 8.39,40). 

ÚLCERA DO EGITO Veja  Doença; Pele. 

ÚLTIMA CEIA Veja  Ceia do Senhor. 

ÚLTIMO DIA Veja  Julgamentos ou Juízos, UMA Uma das cidades que pertenciam àtribo de Aser (Js 19.30). Sua localização édesconhecida, a não ser que seja aceita a in-dicação de alguns manuscritos da LXX quea identificam com Aco (q.v.). 

UMBIGO Depressão ou cicatriz no centrodo abdômen que sinaliza a ligação umbilical

do feto com a mãe; usado para enviar ali-mento ou remover resíduos do feto (Ez 16.4;Jó 40.16; Pv 3.8; Ct 7.2). 

UMBRAL ou LIMIAR Soleira da porta (Jz19.27) consistindo de um sólido pedaço demadeira ou pedra. Adjacente à sua extre-midade (s) estava a conexão(s) de pedra quegirava em um pino em lugar de gonzos (Is6.4). Duas palavras hebraicas, saph   e mi- 

htan,  são usadas na tradução de umbralem várias versões. É possível que miphtan esteja se referindo à plataforma ou podium

de um ídolo (1 Sm 5.4,5), ou à plataformaou terraço sobre o qual o templo havia sidoelevado (Sf 1.9; Ez 9.3; 10.4,18; 46.2; 47.1).Por ser a primeira parte da casa, sobre aqual se pisava ao entrar, o umbral simbo-lizava a própria entrada. Portanto, os por-teiros do templo e do palácio real são men-cionados como “guardas do umbral” (2 Rs22.4; 25.18; 1 Cr 9.19,22; 2 Cr 34.9; cf. 2Rs 12.9. Et 2.21; 6.2). O umbral do temploera considerado sagrado, pois era o lugaronde os sapatos deveríam ser removidosantes de alguém pisar no solo sagrado (cf.Êx 3.5; Js 5.15). A comparação de Ezequiel43.8 com 2 Reis 16.14; 21.5,7 denota queerguer altares para ídolos pagãos na áreado templo era como erguer um umbral (emhebraico saph),  isto é, um santuário con-trário à casa de Deus, 

Quando a imagem de Dagom, no templofilisteu de Asdode, caiu e foi esmagada so-bre o umbral, os sacerdotes supersticiosose os idólatras adoradores de Dagom evita-vam pisar sobre o umbral ou sobre a “pla-taforma” ao entrar (1 Sm 5.4,5). Existem

dúvidas se “saltar sobre o umbral” (Sf 1.9)significa uma prática idólatra, como estáindicado na tradução da versão NEB eminglês. “Castigarei todos aqueles que saltamsobre o terraço do templo” ou um ato deirreverência - “todo aquele que salta noumbral do templo” (conforme a versãoNASB em inglês); ou mesmo um ato de vio-lência cometido pela invasão e roubo de umacasa ou a exigência de pagamento de em-préstimos (cf. Dt 24.10,11). 

J.  R

UNÇAO1  A unção fazia parte da cerimôniade consagração dos sacerdotes (Ex 29.7;40.13; Lv 6.22; Nm 35.25) dos reis (1 Sm9.16; 10.1; 15.1) e às vezes dos profetas (1Rs 19.16; cf. Is 45.1). João fala sobre a un-ção (em grego chrisma) do Espírito Santo(1 Jo 2.20, 27), que transmite o conhecimen-to e o discernimento da verdadeira igreja,ao contrário dos sismas (2.29) e uma sólidadoutrina da encarnação versus as heresias(2.22). João está se referindo ao dom do

Espírito Santo que nos guia em toda a ver-dade (Jo 14.26; 16.13). Será que o batismo é um sinal da unção, ouseria apenas a imposição das mãos ou algu-ma cerimônia especial de iniciação? Nenhu-ma destas. Embora a palavra batismo signi-fique “imersão”, em meio aos cristãos exis-tem três formas de se batizar. Quando o ba-tismo ê   praticado por aspersão, ele represen-ta o poder purificador do sangue de Cristo;quando o batismo é praticado por imersão,ele representa a identificação com a morte,

sepultamento e ressurreição de Cristo; equando ele é praticado vertendo-se água so-bre a cabeça da pessoa que está sendo bati-zada, representa o derramamento do Espí-rito Santo. Nenhum método pode represen-tar tudo aquilo que o Espírito Santo realizaao aplicar a morte de Cristo aos nossos pe-cados, embora o usuário de cada um delesreconheça que Ele faz estas três obras men-cionadas acima na vida de todos aqueles quecrêem. Veja   Batismo do Espírito; EspíritoSanto, Encher com o. 

R. A. K.

UNÇÃO2  Nas Escrituras, a prática da un-ção com óleo, fosse com perfume ou sem, ti-nha um significado secular e religioso. Emhebreu, duas palavras eram usadas: suk   (queaparece somente nove vezes) e a palavramais comum mashah , da qual deriva o subs-tantivo mashiah,  conhecida como Messias,“o ungido". As palavras gregas são: aleípho,ue é com arável a su.k;  e chrío  da ual vem 

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UNÇ O UNGUENTO

o nome “Cristo”, que possui o mesmo signifi-cado de Messias. O termo hebraico suk   designava uma práti-ca diária que consistia em esfregar o corpocom óleo de oliva depois do banho, ou ungira cabeça de um convidado com óleo (Dt 28.40;Rt 3.3; Et 2.12). No entanto, esta prática eraproibida durante o luto (2 Sm 12.20; 14.2; Is61.3; Dn 10.3). Em Êxodo 30.31,32, onde estetermo é traduzido como “verter”, afirma-seespecificamente que o óleo sagrado não de-veria ser usado para propósitos comuns. Em uma única passagem, com respeito àspessoas, o termo mashah   parece indicar umato não religioso de ungir o corpo (Am 6.6).O significado básico de mashah é   “cobrir” ou“untar”. Ele aparece em Jeremias 22.14 como sentido de pintar um cômodo real. Em 2Samuel 1.21 e em Isaias 21.5 há menção da

unção de escudos, o que pode significar nadamais que aplicar óleo para sua conservação.No grego dos textos clássicos e do Novo Tes-tamento, o termo aleipho é   o termo prefe-rido para a prática secular de ungir o cor-po depois do banho, ou de honrar um con-vidado (Lc 7.38,46; Jn 11.2; 12.3). No en-tanto, pode designar o ato de ungir os en-fermos (Mc 6.13; Tg 5.14) e os mortos (Mc16.1). Em João 9.6 o termo epichrio   “esfre-gar” é usado para o lodo com o qual Jesusungiu os olhos do homem que havia nasci-do cego, e Apocalipse 3.18 emprega o ter-

mo egchrio   quanao se refere a ungir osolhos com colírio. A aplicação espiritual sederiva do uso do óleo de oliva para a curafísica. A palavra grega myrizo,  “ungir comaromas” é encontrada na afirmação de Je-sus de que Maria tinha ungido seu corpoara a sepultura (Mc 14.8).ara um ato religioso de unção, o AntigoTestamento em hebraico prefere as formasnominais e verbais da palavra mashah.  Oprimeiro exemplo foi o ato de Jacó de ungira pedra em Betei depois da sua visão (Gn31.13). Os sacerdotes e sumos sacerdoteseram ungidos (Êx 28.41; 29.7,36). Os reiseram ungidos (1 Sm 9.16; 16,3,12,13; 2 Sm2.4). Algumas vezes, os profetas eram ungi-dos (1 Rs 19.16). O Tabernáculo, seu mobili-ário, e utensílios eram ungidos (Êx 30.26-28). A unção separava o objeto ou a pessoapara um serviço especial a Deus, tomando-se dessa forma sagrado e intocável (1 Sm24,6; 26.9). A unção era frequentemente con-siderada um ato de Deus, porque Ele orde-nava que fosse feita (cf. 1 Sm 9.16 com 10.1),e era associada ao derramamento do Espíri-

to do Senhor (1 Sm 10.9; 16,13; Is 61.1). No Antigo Testamento, o conceito da unçãoestá associado ao Messias que viria (SI 45.7;89.20; Is 61.1; Dn 9.24). A palavra gregachrio   traz esse conceito ao Novo Testamen-to, onde Deus está sempre envolvido. Nasreferências aos sacerdotes, reis e profetas do

 Antigo Testamento, este conceito tem a mes- 

ma função de mashah.  Em Lucas 4.18, Je-sus aplicou a unção mencionada em Isaias61.1 a si mesmo. Pedro relata a unção deJesus com o Espírito Santo (At 10.38), e Pau-lo relaciona a unção com o selo do Espírito ea prova do relacionamento dos cristãos comCristo (2 Co 1.21,22). Assim, os escritores doNovo Testamento entendiam metaforica-mente a unção, que consiste em dotar depoder espiritual e entendimento (1 Jo2.20,27). No Antigo Testamento, a unção estáassociada ao ofício dos reis (1 Sm 10.1-9;16.13), mas no Novo Testamento está asso-ciada com Cristo e com aqueles que sâo astestemunhas cristãs, dentro de um contextode proclamação do Evangelho. 

G. H. L.

UNGÜENTO Tradução de várias palavrasno texto original. (1) Heb. shemen,  “óleo” (2Rs 20.13; SI 133.2; Pv 27.9,16; Ct 1.3; 4.10; Is1.6; 39.2; 57.9; Am 6.6). (2) Heb. mírqahat,“composto misto” (Êx 30.25; 2 Cr 16.14; Jó41.31). (3) Gr. myron,  “mirra”, “bálsamo aro-mático”, mas invariavelmente traduzido como"ungüento” em algumas versões (Mt 26.9,12;Mc 14.3,4; Lc 7.37,38,46; 23.56; Jo 11.2;12.3,5; Ap 18.13). 

 As preparações de ungüento eram largamen-te usadas por todo o mundo mencionado naBíblia Sagrada. O ungüento era geralmentecomposto por vários ingredientes diferentes

usando azeite ou azeite com óleo de bezerroscomo uma base, com o acréscimo de mirra,nardo, cássia e outras especiarias. Tal pre-araçâo exigia a habilidade especial de umoticário ou perfumista (Êx 30.25-35; 37.29;Ne 3,8; Ec 10.1). O ungüento tinha vários usos: Cosmético. Nos locais de clima quente, o pro-blema da transpiração extrema propiciouênfase em perfumes especiais (veja  Perfume),assim como os desodorantes sâo importan-tes hoje. Os judeus, gregos e romanos ungi-am a cabeça e as roupas em ocasiões festi-

vas (Rt 3.3; Et 2.12; Ec 7.1; 9.8; Pv 27.9,16). A arte egípcia mostra servos colocando pe-quenos cones de ungüento perfumado nastestas dos convidados na chegada destes. Oungüento era extremamente caro, como tes-temunhado na unção dos pés de nosso Se-nhor por Maria, irmã de Marta (Mt 26.6-13;Mc 14.3-9; Jo 12.2-8; cf. Lc 7.37,38). De acor-do com Plínio, o alabastro mostrava-se comoo melhor recipiente para preservar ungüen-tos. O perfume em si era muito forte (Jo12.3), e em alguns casos seu aroma tem sido

mantido por mais de 3.000 anos (existemfrascos de alabastro que mantêm traços doungüento neles contidos). Funeral.  Ungüentos e óleos eram usadospara ungir os corpos dos mortos e os tecidosnos quais eles eram envoltos (2 Cr 16.14; Mt26.12; Mc 14.3,8; Lc 23.56; Jo 12.3,7; 19.40).Medicinal. Ungüentos eram usados no tra- 

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UNGUENTO UR

tamento médico (Is 1.6). O bálsamo q.v .) deGileade mencionado em Jeremias parece terpropriedades curativas (Jeremias 8.22;46.11; 51.8), como também o colírio em Apo-calipse 3.18 (cf. Jo 9.6). Ritual.  Moisés foi instruído na preparaçãode um ungüento muito especial para a un-ção do Tabernáculo, seus acessórios, a arcado testemunho, Arão e seus filhos (Ex 30.22-33), e também do que parece ser um talcoperfumado (Êx 30.34-38). A fórmula para oungüento deveria ser considerada como algotão santo, que só poderia ser utilizada parafins de ritual (v. 32); este ungüento nuncadeveria ser feito por alguém que não fosse osacerdote, nem colocado sobre qualquerisraelita comum ou qualquer estrangeiro queestivesse sofrendo a dor da excomunhão (v.33). Veja   Unção; Ocupações: Boticário; Azei-

te; Perfume; Especiarias.  R. A. K.

UNHA* (lit., “casco”). A marca de um ani-mal “limpo” era: “Todo animal que temunhas fendidas, que tem a unha divididaem duas [ou, e o casco se divide em dois],que remói, entre os animais, isso comereis”(Dt 14.6). Há versões que descrevem o pas-tor inútil como arrancando até as “unnas”das ovelhas, enquanto outras usam o ter-mo “cascos” (Zc 11.16). 

UNHA 1

  As unhas dos dedos (em hebraico,sipporen ) sáo mencionadas apenas três ve-zes no AT; Deuteronômio 21.11-13, onde umaescrava deveria aparar ou cortar suas unhascomo parte de um lamento de um mês pelospais e para sua purificação antes de entrarem Israel, simbolizando o final de sua vidaanterior e o início de uma outra vida; e tam-bém em Daniel 4.33 e 7.19 referindo-se àsgarras dos animais. 

UNI 1.  Um dos músicos que acompanharam a

arca da aliança levada por Davi a Jerusa-lém (1 Cr 15.18,20), 2.

 

Levita do período pós-exílico (Ne 12.9, tam-bém chamado de Uno em algumas versões). 

UNICÓRNIO ou BOI SELVAGEM Vej  Animais II. 4. 

UNIDADE A palavra grega henotes,  “uni-dade”, foi usada em Efésios 4.3,13 para des-crever a unidade que deve existir dentro daigreja cristã. Ela está baseada na clara dou-trina de que há um só Salvador, um só Pai

Celestial, um só Espírito Santo, um só ba-tismo e só uma igreja aos olhos de Deus (E4.4-6). Ela se tornou possível através do Es-pírito Santo, que capacitou os cristãos a pra-ticarem a paciência e a se amarem uns aosoutros (w. 2,3), e pelo uso inteligente e hu-milde dos dons concedidos à igreja (w. 7- 

11). Seu grande objetivo é alcançado à me-dida que, na unidade da fé, cada cristãochega “à medida da estatura completa deCristo” (v.13). Esse objetivo representa o cumprimento daspalavras do Salmo de Davi que enaltece aexcelência da união fraternal (SI 133.lss.), eda oração Sumo Sacerdotal de nosso Senhor.“Para que todos sejam um” (Jo 17.21,22).Paulo exorta os crentes de Filipos a alcança-rem a unidade cristã “tendo o mesmo amor,o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coi-sa” (Fp 2.2). Isso se torna possível quandocada um de nós assume a atitude de humil-dade que é característica de Cristo (Fp 2.3-5; veja  Intelecto e Atitudes). 

R. A. K.

UNIGENTTO O termo grego monogenes   sig-

nifica “único de seu tipo”, “único”, “singular”,“unigênito”. Este termo é usado no NT comrelação a um filho único (Lc 7,12; 8.42; 9.38;Hb 11.17). É usado em relação a Cristo nosentido de que Ele é o único Filho de Deus(Jo 1.14,18; 3.16,18; 1 Jo 4.9). A raiz da pa-lavra grega, de acordo com a opinião atualde cuidadosos especialistas lexigráficos, nãoé gennao,  “procriar ou gerar”, mas gentis, eportanto seu significado é “o único de seutipo” ao invés de o único nascido. No Conci-lio de Nieéia, os defensores ortodoxos da fécontra Ario parecem não ter entendido isto,

e, por esta razão, discutem a existência eter-na de Cristo ao invés do significado da pala-vra, isto é, sua existência, sempre única,como o Filho. A luz lançada sobre a contro-vérsia, quando se vê que a palavra vem degenos,  levanta a questão, é ou não necessá-rio ensinar a difícil doutrina da geração eter-na (veja J. O. Buswell, Jeremias., Systema tic Theology, I, 110-111). 

Bibliografia.  F. Buchsel, “Monogenes”,TDNT, IV, 737-741. 

R. A. K.

UNIVERSAIS, EPÍSTOLAS Veja   Epísto-las Católicas ou Universais; Epístolas Ge-rais. 

UNIVERSALISMO Veja   Restauração, Res-tituição. 

UR 

I. 

 A cidade de Ur desempenha um papelpequeno na história do AT, porém bastantesignificativo. Quando Deus resolveu escolherum homem e uma família como ancestraisda nação de Israel, esse homem foi Abrão ea família foi a família de Tera. Todos eleseram semitas ocidentais (ou amorreus), em-bora nessa época estivessem vivendo no sulda Mesopotâmia, dentro dos limites ou nasproximidades da cidade sumeriana de Ur (Gn II.  27-31). Veja  Abraão. 

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UR UR

Planta de Ur na época de Abraão. A áreacercada no centro da figura corresponde ao

grande centro de culto com seu zigurate 

Na época de Abrão (em aprox. 2000 a.C.),a cidade de Ur estava enfrentando um fran-co declínio político. [Outros sistemas cro-nológicos posicionam Abraão em Ur anteson durante a idade ánrea desta cidade -Ed.j A anteriormente orgulhosa Dinastiade Ur, que caracterizou um importanteapogeu militar e cultural da Mesopotâmia,estava se desintegrando rapidamente sobo impacto dos invasores Gutis e Elamitas.Nessa ocasião, Ibbi-Sin, rei de Ur, perce-beu que, uma a uma, as cidades-estado deseu reino estavam se libertando e se tor-

nando unidades politicamente independen-tes. Entretanto, o nível econômico e cultu-ral dos habitantes de Ur permanecia bas-tante elevado. Parece certo que os ancestrais de Abrão mi-graram para o sal do vale do Eufrates, juntocom milhares de outros amorreus no finaldo 3" milênio a.C. Provas dessa migração sãoencontradas no crescente número de nomespróprios amorreus que ocorrem nos docu-mentos comerciais do snl da Mesopotâmia.

 Atualmente, os árabes conhecem as ruínas

da antiga Ur como Tel el-Muqayyar (montede piche) porque muitos de seus tijolos fo-ram unidos com betume. Estas ruínas estãolocalizadas a aprox, 350 quilômetros a su-deste de Bagdá, e cobrem uma área aproxi-mada de 1.000 por 800 jardas. Veja   Arqueo-logia. Em nossos dias, pouco pode ser vistoalém do remanescente do grande “zigurate”,dos alicerces dos muros de um palácio e de  

um templo. Porém, 4.000 anos atrás, essacidade se estendia por quase 10 quilômetrosquadrados, tendo uma população estimadaem 300.000 pessoas. O rio Eufrates, que antes corria ao longo dolado ocidental da cidade, segue agora umcurso de 20 quilômetros no lado oriental.

 Atualmente, não existe sinal de habitantesaté onde a vista pode alcançar. No entanto, nos seus dias de apogeu, Ur erauma das cidades mais importantes do mun-do. No alvorecer dos registros históricos doIraque, existiam três principais centros.Quis, Ur e Uruk (a bíblica Ereque). Por vol-ta de 2600 a.C., Mesannepadda, rei de Ur,derrotou Aga, rei de Quis e fundou a Pri-meira Dinastia de Ur. Houve pelo menoscinco reis nessa dinastia, que foi a primei-ra dinastia da história da Mesopotâmia,

conhecida tanto através dos cronistas pos-teriores como dos materiais arqueológicoscontemporâneos. Na verdade, os tesouros encontrados nas cha-madas Tumbas Reais (juntamente com ricassepulturas particulares), oriundas principal-mente da Primeira Dinastia, estão entre osmais ricos já encontrados na história da ar-queologia. Embora quase todas essas tum-bas tenham sido saqueadas na antiguidade,foi recuperada uma admirável coleção deouro e prata, vasos, jóias, instrumentos mu-sicais e móveis ricamente incrustados queservem como testemunho da habilidade dosantigos artesãos e da extensão e volume doseu comércio. Os sepultamentos em massaservem para criar um intrigante problemaem relação aos costumes religiosos. Uma dastumbas continha os restos de sete homens e68  mulheres, além do enterro principal. Ou-tras continham bois amarrados nas bigas.Veja  Funeral. O período mais conhecido da história de Ur éa Terceira Dinastia (de aprox. 2100-2000 a.C.)fundada por Ur-Nammu. Esse foi o período

mais próspero e literário da história Suméria. 

Rua de Ur na época de Abraão, Observe quecasas náo Unham janelas frontais; elaseram voltadas para um pátio interno 

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UR URI

 As liras reais de Ur dão alguma indicaçãosobre o elevado nível de civilização que lã

existia em aprox, 2500 a,C. BM 

Quase 100.000 tábuas cuneiformes foram re-cuperadas principal mente em Ur, Umma,Lagash, Nippur e Puzrich-Dagan permitindouma detalhada reconstrução da vida religio-sa, comercial e doméstica. Em nenhuma ou-tra época Ur voltou a ser uma cidade líderpelas suas próprias forças. No entanto, palá-cios e templos foram construídos neste localno período dos reis da Antiga Babilônia, doscassitas, dos assírios, dos caldeus e até mes-mo dos persas. A tábua datada mais recentevem do 12° ano de Alexandre o Grande. O zigurate de Ur é o exemplo mais bem pre-servado da Mesopotâmia. Sua estrutura atu-al data da reconstrução feita por Nabonido,em aprox, 560 a.C. Tinha uma base de apro-ximadamente 60 por 40 metros, uma alturaindeterminada, e provavelmente sete anda-res cobertos por um pequeno templo de tyo-los esmaltados de cor azul. Era dedicado aoculto à deusa-lua suméria, cujo nome sume-riano era Nanna, que equivalia ao deussemítico Sin. Nanna era a divindade prote-tora de Ur. A primeira e mais importanteconstrução do zigurate data da época do rei

Ur-Nammu. Edifícios anteriores, dos perío-dos Uruk e do início das dinastias, perma-necem enterrados abaixo da parte principaldas estruturas posteriores. 

 As escavações em Ur começaram em 1854,sob a direção de J.E.Taylor, que era o côn-sul inglês em Basra. Ele descobriu os as-sim chamados cilindros de Nabonido querevelaram o antigo nome da cidade e indi-caram seu relacionamento com a bíblica Ur.Depois de um breve período em 1919 sob ocomando do Dr. H. R. Hall, teve início em1922 a expedição mais importante que reu-

nia o Museu Britânico com o Museu Uni-versitário da Universidade da Pensilvânia,sob a direção do senhor (que mais tarde setornou Sir) C. Leonard Woolley que durou12 estações, até 1934. Foram publicados dezmagníficos volumes onde estão registradasas escavações e os objetos recuperados, alémde seis volumes de textos cuneiformes des- 

cobertos nas ruínas.  Alguns estudiosos não têm dado muita im-portância à localização de Ur, ao sul, emGênesis 11. Um de seus argumentos é que,de acordo com uma tradição árabe origi-nária dos séculos VIII e IX d.C., acredita-

va-se que a Ur de Abrão era Urfa, uma ci-dade localizada cerca de 32 quilômetros anoroeste de Harâ, chamada Édessa pelosgregos. Mais recentemente, Ciro H. Gordonprocurou identificar a Ur de Abrão comoutras duas cidades chamadas Ura nos tex-tos bitita e ugarítico, datados de aprox.1400 a.C. Uma delas era a fortaleza locali-zada a nordeste da Anatólia ou Armênia, ea outra um porto marítimo próximo a Tarso(BASOR #163, p. 44, n. 42). Seus argumen-tos foram respondidos com muita eficiên-cia por H. F. W. Saggs. Abraão precisaria

ter viajado em direção ao oriente até Harãantes de se dirigir ao ocidente para ir aCanaâ. 

 Além disso, as tábuas que mencionam a ci-dade de Ur datam de 500 anos ou mais de-pois da provável época de Abraão. Veja   Cal-deus; Era Patriarcal; Suméria. 2.  Pai de Elifal (1 Cr 11.35) um dos podero-sos de Davi. Ele é chamado de Aasbai (q.u.)em 2 Samuel 23.34. 

Bibliografia.Bibliografia.Bibliografia.Bibliografia.  C. J. Gadd, “Ur”, TAOTS,pp. 87-101. Cyrus H. Gordon, “Abraham

and the Mercíiants of Ura", JNES, XVII(1958), 28-31. M. E. L. Mallowan, D. J.Wiseman, et al.,  “Ur in Retrospect”, Iraq,XXII (1960), 1-236 (28 artigos importan-tes). H. F Saggs, “Ur of the Chaldees, A Problem of Identification”, Iraq,  XXII(1960), 200-209. C. Leonard Woolley, Ex- cauations at Ur, A Record ofTwelve Years Work,  Londres. Benn, 1954 (um bom resu-mo popular). K. M. Yates, Jeremias., “Ur”,BW, pp. 596-603. 

F. R. S.

URBANO Um crente de Roma a quem Pau-lo enviou saudações em Romanos 16.9. Deis-smann acredita que Urbano seja o nome la-tino de um servo, pois foi encontrado nasinscrições da casa imperial ípor exemplo,CIL. VI, 4237). Se este raciocínio estiver cor-reto, esta é a evidência de que, por volta doano 55 d.C., o Evangelho já havia alcançadoo nível dos servos do lar de César (cf. tam-bém Fp 4.22). 

URI 1.

 

Pai de Bezalel, um dos construtores do

Tabernáculo (Èx 31.2; 35.30; 38.22; 1 Cr 2.20;2 Cr 1.5). 2.  Pai de Geber, oficial do distrito emGileade, sob Salomão (1 Rs 4.19). 3.  Porteiro do templo restaurado. Esdras oconvenceu a abandonar sua esposa estran-geira (Ed 10.24). 

1979 

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URI A URIM E TUMIM

URIA No AT, esse nome refere-se a pelomenos quatro ou talvez cinco homens. 1.

 

Um heteu, e um dos valentes de Davi (2Sm 23.39; 1 Cr 11.41). A partir de seu nomee conduta, parece ter sido um prosélito dareligião hebraica, pois parece que estavapreocupado em observar a Festa dos Taber-náculos (cf. 2 Sm 11.11). Sua principal im-portância na Bíblia Sagrada está relacio-nada com o pecado de adultério de Davi. Suaesposa era Bate-Seba, e o pecado de Daviocorreu qnando Urias estava na guerra.Para cobrir esse pecado, Davi mandouchamá-lo no campo de batalha, ti rand o-o docerco a Rabá, a capital amonita, para queparecesse que eíe era o pai da criança queia nascer. Entretanto, Urias se recusou, atémesmo quando Davi o embebedou e o en-viou para dormir em sua casa. Mas ele pre-

feriu dormir na porta da casa do rei a fimde manter sua consagração como soldado (2Sm 11.6-13). Foi então que Davi pediu aJoabe para colocá-lo “na frente da maiorforça da peleja" e depois se retirasse paraque Urias fosse ferido e morresse. Essasinstruções foram seguidas à risca (2 Sm11.14-25), Quando Bate-Seba soube da mor-te do marido ela se lamentou, mas depoisse tornou esposa de Davi (2 Sm 11.26,27).Deus enviou Natâ, o profeta, para declarara Davi que ele havia pecado contra o Se-nhor, e anunciar o castigo de Deus sobre sua

casa, O filho dessa união nasceu doente emorreu (2 Sm 12.1-23). 2.

 

Sacerdote da época de Isaías e Acaz (Is 8.2;2 Rs 16.10-16). Foi uma das duas testemu-nhas fiéis levadas por Isaías para confirmaro oráculo profético sobre a questão de Maer-Salal-Hás-Baz (Is 8.2), Em 2 Reis 16 ele apa-rece em uma situação desfavorável quandoaceitou, sem se queixar, certas mudanças in-desejáveis na adoração no templo solicitadaspor Acaz. Alguns sugeriram que isso podeexplicar a omissão de seu nome da relação

em 2 Crônicas 6,10-14. Entretanto, essa omis-são provavelmente não tem muito significa-do, pois os livros de Crônicas registram ape-nas nove nomes desde Salomão até o Exílio. 3.  Um profeta, filho de Semaías de Quiria-te-Jearim (Jeremias 26.20-23). Junto comJeremias, ele proclamou fiel mente a pala-vra de Deus. Foi combatido por Jeoaquim esua corte, foi preso (embora tivesse fugidopara o Egito) e condenado à morte. Sua his-tória é contada por Jeremias para mostrara gravidade dos perigos que enfrentou, e abondade de Aicão - um homem que prote-

geu Jeremias. 4. 

Sacerdote, pai de Meremote, um descen-dente de Coz (ou Hacoz; Ed 8.33; Ne 3.4,21). 5.

 

Homem que se colocou ao lado de Esdrasdurante a leitura da lei (Ne 8.4). É bem pos-sível que seja a mesma pessoa mencionadano item acima. 

P. D. F.

URIAS Veja  Uria, 

URIEL 

1. 

Levita da família de Coate. Embora a ge-nealogia pareça ser um pouco obscura, eledeve ser um descendente direto de Samuel edo músico Heniã (1 Cr 6.24). 

2. 

Chefe da família levítica de Coate na épo-ca de Davi. Estava entre os que foram cha-mados para se santificar a fim de carregar aarca de Deus até Jerusalém (1 Cr 15.5,11). 3.

 

Um homem de Gibeá, pai de Micaía, es-posa de Roboão (2 Cr 13.2). 

URIM E TUMIM Formas translite radas dapalavra hebraica ’urim   e tummim,  a desig-nação de alguns objetos atualmente desco-nhecidos que estavam contidos no peitoraldo sumo sacerdote para determinar a von-tade de Deus. 

Existe alguma discnssâo em torno do signi-ficado das palavras originais. A maioriaaceita “urim” como um termo que vem daraiz da palavra “luz" (como na Septuagin-ta, Ed 2.63; Ne 7.65; e também Ãquila eTeodósio). Mas é   necessário observar que aSeptuaginta geralmente traduz o termocomo delosis,  “explicação" (Ex 28.30). A pa-lavra tumim é, em geral, derivada da pala-vra “perfeição” ou “inteireza” e também sig-nifica “integridade" (q.u.). A Septuagintausou uma vez a palavra teleios,  “perfeito”,mas ela demonstrou uma preferência pelotermo aletheia,  “verdade”. A Vulgata a tra-duz como doctrina et ventas. É provável queos termos “luz e verdade” sejam as melho-res representações. Alguns entendem asduas palavras como figuras de expressãoque transmitem o significado de “perfeitailuminação”, mas isso foi rejeitado porPlumptre na obra ‘ l Smith ’s Bible Díctiona- ry”.  Essa ordem está invertida em Deutero-nômio 33.8. A palavra Urim aparece sozi-nha em Números 27.21 e em 1 Samuel 28.6.O termo Tumim, sozinho, é o possível signi-

ficado contido em 1 Samuel 14.41 em algu-mas versões; a versão RSV em inglês (juntocom NEB e JerusB), acompanhando o textomais longo da LXX, traduz. “Se a culpa forminha ou de Jônatas, responde pela pedramarcada Urim; mas, se a culpa for de Isra-el, o teu povo, responde pela pedra marcadaTumim. 

 As informações bíblicas são as seguintes,sobre o éfode do sumo sacerdote devia serusado o “peitoral do juízo” (Ex 28.15ss.). Foidito, “Também porás no peitoral do juízoUrim e Tumim, para que estejam sobre o

coração dç Arão, quando entrar diante doSenhor” (Ex 28.30; Lv 8.8). Escrituras pos-teriores deduzem que toda a tribo sacerdo-tal participava (Dt 33.8; Ed 2.63; Ne 7.65),embora em assuntos importantes a questãofosse dirigida ao sumo sacerdote (cf. Nm20.28; 27.21). 

1980

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UR1111M E TUM1111M UZ

O Urim e o Tu mim eram a glória de Levi (Dt33.8). Em sua primeira menção os objetosnão sâo descritos, o que implica que seu usoe familiaridade eram anteriores. Um exem-plo isolado de seu uso é mencionado muitotempo depois de Josué, quando Saul, em seupecado, não recebia nenhuma resposta (1 Sm28.6), embora exemplos de “perguntas” se-

 jam freqüentemente mencionados (como emJz 1.1; 18.5,6; 20.18; 1 Sm 14.3,18; 23.2ss.;30.7ss.) e as referências à sua prática sejamfreqüentes. Geralmente, a pergunta se refe-ria à estratégia que deveria ser utilizada emalgum combate, e muitas vezes era solicita-do apenas que a resposta fosse um “sim” ouum “não” (1 Sm 14.36ss.). No entanto, àsvezes havia repostas diferentes; por exem-plo, uma pergunta poderia ter a finalidadede revelar um culpado (1 Sm 14.41,42). 

Não existe qualquer menção sobre consultasa algum médium depois da época de Davi.Parece que os terafins eram usados comosubstitutos ilegais (Jz 17.5; 18.14,20; ef. Os4.12). Tornou-se proverbial que as respostasnão podiam ser dadas “até que houvesse sa-cerdote com Urim e com Tu mim” (Ed 2.63;Ne 7.65; cf. Ed 2.63; Os 3.4). Giekie supõe queestes instrumentos podem ter sido negligen-ciados na restauração dos objetos sagradospor Ciro, porém o mais provável é que tenhamsido destruídos com o templo (Hou.rs with the Bible,  V.5, 413). Josefo (Ant.  iii.8.9) diz queseu uso foi abandonado durante 200 anos, eque foram substituídos pela profecia. Têm surgido várias teorias sobre a exatanatureza e função destes objetos: (1) Algunsconsideram que foram criados sobrenatural-mente e dados a Moisés. (2) Acredita-se queeram pedras ou imagens que produziam al-gum tipo de efeito físico aos olhos e ouvidospara indicar a resposta. (3) Outros pensamque eram símbolos que, quando observados,produziam algum efeito no sacerdote e leva-va a algum pronunciamento profético ou dis-

curso cheio de êxtase. (4) Outros conseguemidentificá-los com objetos usados para tirara sorte (Js 7.16-18; Pv 16.33), consistindo dealgum tipo de cubo ou dado onde a respostaera obtida “rolando* ou através do próprioobjeto que era sorteado. Mas as provas nãosão suficientes para nos ajudar a chegar auma preferência entre essas opiniões. Veja  Efode; Sumo sacerdote. 

J.  W.R. 

URSA (CONSTELAÇÃO) Constelação da

ursa. Traduzida em algumas versões como“Arcturo” em Jó 9.9; 38.32, mas como “ursa*em  outras versões. Veja  Astronomia. 

URSO Veja  Animais 11.39. 

URTIGA Veja  Plantas. 

URZAL Veja  Plantas: Tamargueira 

USURA Tradução da palavra hebraica ne shek,  “mordida” devido à dor e à angústia dodevedor, e nasha’,  “emprestar a juros”, porparte do credor. As palavras hebraicasmarbit   (“aumentar”, Lv 25.37) e tarbit   (como sentido de juros e usura; Lv 25.36; Ez18,8,13,17; 22.12) são sinônimos que deno-tam um ganho do lado do credor. Segundo a lei judaica, os termos 'juros* e“usura” podiam ser usados indiscriminada-mente. “Usura” sugere tirar vantagem danecessidade alheia para conseguir uma re-muneração despropositada como uma com-pensação por algum serviço, geralmente umempréstimo. Entre os israelitas, podia sernecessário fazer um empréstimo por causada perda de uma safra (Ne 5.3) ou por umhomem ter sido fiador de um amigo (Pv 6.1),ou ainda para o pagamento de um imposto

(Ne 5.4). O empréstimo comercial não é men-cionado no AT. Os textos em Êxodo 22.25-27e Levítieo 25.35-37 proíbem pedir qualquertipo de juros a um irmão israelita e Deute-ronômio 23.20 (cf. 15.6) acrescenta, “Ao es-tranho emprestarás à usura (ou com juros)*.Não existe qualquer menção sobre e taxa de

 juros, e não há nenhuma punição relaciona-da à usura no caso de estranhos. A traduçãode Neemias 5.11 é questionada. Porém, atéos 12 por cento ao ano podem ter sido consi-derados uma taxa baixa para aquele perío-do. As taxas de juros para empréstimos emdinheiro variavam entre 20 a 30 por cento.Para os cereais, de 25 a 33 Vi por cento, A prática de hipotecar a terra mediante a co-brança de juros exorbitantes cresceu entreos judeus durante o cativeiro, e foi denunci-ada por Neemias e também por Ezequiel (Ne5.3-13; Ez 18.8,13,17). No NT, as dádivas gratuitas foram encora-

 jadas (Lc 6.30,31), entretanto não era proi-bido aceitar juros razoáveis (Mt 25.27; Lc19,23). A questão não se prende a “juros”,mas a juros exorbitantes, que é um proble-

ma mais moral do que econômico. Contra issoos patriarcas da igreja fizeram denúncias ve-ementes. Veia  Débito; Empréstimo; Fiança. 

I.  R. 

UTAI 1.

 

Filho de Amiúde, da tribo de Judá, ummorador que retornou a Jerusalém depois doExílio (1 Cr 9.4). 2.

 

Filho de Bigvai. Com seu irmão Zabude, emais 70 homens, ele retornou a Jerusalém

com Esdras (Ed 8.14). UVAS Veja  Plantas. 

UZ Três homens são chamados de Uz naBiblia. 1.  O filho mais velho de Naor com sua mu-lher Mil ca (Gn 22.21). 2.  O neto de Seir (Gn 36.28; 1 Cr 1.42). 

1981

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uz UZ1ASUZ1ASUZ1ASUZ1AS 

3. 

O filho de Arão na Tábua das Nações (Gn10.23). Portanto, é o nome de uma antigatribo aramaiea, provavelmente o homemchamado Ausitai, que vivia no deserto a oestedo Eufrates. 4.   A terra natal de Jó (Jó 1.1), geralmente

identificada com a tribo aramaiea de Uz.Embora Uz não possa ser localizada comprecisão, ela provavelmente estava situadano deserto da Arábia ou da Síria, a leste daPalestina. Esse local atende aos requisitosda narrativa bíbliea ao indicar que Uz esta-va a uma assustadora distância dos sabeuse caldeus (Jó 1.15,17). Era provavelmenteadjacente à rota comercial da Transjordâniana metade da Idade do Bronze I (2100-1900 

а. C.), rota que foi seguida pelos quatro reisde Gênesis 14. Parece que Jó esteve em con-tato com mercadores e viajantes que iam e

vinham da Mesopotâmia, Egito e Arábia (Jó б. 18,19; 31.32; 28.19). Outras sugestões mais específicas são: («)Com base em Lamentações 4.21 e Gênesis36.28, a cidade de Uz foi localizada nas vizi-nhanças de Edom, o que foi confirmado quan-do Elifaz veio de Temã (Jó 2.11; cf. Gn 36.11;

 Am 1.12). (ó) Outra possibilidade é que atradição cristã primitiva indicava o monturoonde Jó se sentou no deserto a leste do LagoSemeeonitis (Huleh). (c) A sugestão maisrecente é que Uz (na língua hebraica ‘u$ devia estar relacionada com o deus árabe‘Awd.  Este fato, junto com a reconhecida in-fluência da língua árabe na linguagem de Jó,sugere uma localização mais ao sul, maispróxima ou dentro da Arábia. 

 A. B.

UZÁ  1.  Levitada família de Merari (1 Cr 6.29,30). 2.  Descendente de Eúde e chefe de um clãBenjamita (1 Cr 8.7). 3.  Um dos dois irmãos que acompanharama arca da aliança (q.u.)   em sua viagem de

Kiriate-Jearim até Jerusalém (2 Sm 6.3-8;1 Cr 13.7-11). A arca havia permanecidodurante duas décadas na casa de Abinada-be. Ao fazer os preparativos para transpor-tar a arca, Davi designou Uzá e Aiô paraguiarem o carro de bois que levaria a arca,que seria acompanhada por uma marchafestiva. Logo que chegaram à eira deQuidom (Nacom em 2 Samuel 6.6) os boistropeçaram. Uzá rapidamente estendeu amão para endireitar a arca, mas foi feridopelo Senhor por ter segurado um objeto sa-grado que somente um sacerdote tinha per-

missão de tocar (Nm 4.15). Desgostoso como incidente, Davi cancelou a viagem e dei-xou a arca na casa de Obede-Edom. Ele cha-mou o local desse incidente de Perez-Uzá,que significa “a ira do Senhor se acendeucontra Uzá”, O malogro de Davi quanto àobediência à palavra de Deus em relação àmaneira apropriada de transportar a arca 

nos ombros dos levitas foi, então, severa-mente julgado. A morte de Uzá dirigiu aatenção de Davi às Escrituras (1 Cr 13.12;15.2) e a arca foi, então, transportada paraJerusalém de forma adequada e segura. 4.  Proprietário de um jardim que serviu como

cemitério para os reis Manasses e Amom (2Rs 21.18,26). 5.

 

Chefe ancestral de uma família denetineus que retornou do Exílio da Babilô-nia com Zorobabel (Ed 2.49; Ne 7.51). 

G. E. W.

UZAI Pai de Palal, que ajudou Neemias areparar o muro de Jerusalém (Ne 3,25). 

UZAL Nome de um filho de Joctâ (Gn 10.27;1 Cr 1.21), provavelmente o ancestral de umatribo árabe. De acordo com a tradição árabe,

Uzal ou Auzal era o antigo nome de Sana‘a,a capital do Iêmen, na Arábia. 

UZÉM-SEERÁ De acordo com 1 Crônicas7.24, uma cidade não identificada junto àscidades baixa e alta de Bete-Horom, cons-truída por Seerá, uma descendente de Efra-im. Alguns acreditam que essa cidade esta-va localizada na moderna Beit Sira, a oestede Bete-Horom. 

UZI 1.  Sumo sacerdote, bisneto de Finéias, filhode Eleazar. Era um ancestral de Esdras (1Cr 6.5,6,51; Ed 7.4). Josefo registra ( Ant.v.11.5) que depois de Uzi, o sumo sacerdóciofoi transferido para a família de Itamar. 2.  Neto de Issacar e fundador de uma das fa-mílias dessa tribo (1 Cr 7.2,3). 3.  Um benjamita, fundador de uma das fa-mílias dessa tribo (1 Cr 7.7). 4.  Um benjamita, pai de Elá que retornou aJerusalém depois do Exílio (1 Cr 9,8). 5.  Filho de Bani, um levita da família de mú-sicos de Asafe. Era supervisor dos levitas emJerusalém, sob a administração de Neemias

(Ne 12.19,42), 6.  Sacerdote do curso de Jedaías na épocado sumo sacerdote Joiaquim. Ele tomou par-te na consagração do muro de Jerusalém (Ne12.19,42). 

UZIAS 1.  Homem da cidade de Astarote que serviucomo um dos valentes de Davi (1 Cr 11.44). 2.  Filho e sucessor de Amazias como rei deJudá, no período de 792-740 a.C. É chama-do de Azarias em 2 Reis 14,21; 15.1,6-8,17,23,27 e de Ozias (em algumas versões)

em Mateus 1.8,9. Uzias, que significa “Jeováé a minha força” era, provavelmente, o lemade seu trono. Uzias reinou durante o perío-do de uma temporária renovação tanto deJudá como de Israel no século VIII a.C. SobJeroboão II de Israel (no período de 793-753a.C.) e Uzias de Judá, esses reinos aleança- 

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ram seu mais elevado grau de poder e pros-peridade desde a morte de Salomão. As es-cavações arqueológicas realizadas em Sama-ria e em outros locais confirmaram o quadrobíblico desse período como repleto de raraprosperidade e luso (pelo menos para aque-

les que estavam no poder, isto é, os líderes eos abastados). Nessa época, a situação polí-tica mundial era parcialmente responsávelpor este fato. Adade-Nirari III da Assíria(aprox. 811-783 a.C.) havia rompido o poderde Damasco, colocado Ben-Hadade III comoseu súdito e tributário, eliminando, portan-to, a séria ameaça dos arameus (siros) con-tra Israel e Judá. A própria Assíria não con-tinuava mais como um perigoso inimigo, poisos três sucessores de Adade-Nirari (a partirde 745 a.C.) não foram capazes de manterum controle suficiente a oeste do Eufrates,Uzias subiu ao trono com 16 anos de idade.Reparou as defesas de Jerusalém, reorgani-zou e rearmou o exército e usou “máquinas”nas batalhas (II Cr 26.15). Parece que essasmáquinas eram estruturas de madeira cons-truídas sobre torres e muralhas para darapoio a escudos protetores e, desse modo,oferecer abrigo aos arqueiros e “lançadoresde pedras” quando lançavam setas e pedrassobre as cabeças das tropas de assalto (vejaa obra de Yigael Yadin, The Art of Warfare in Biblícal Lands,  Nova York. McGraw-Hill,

1963, II, 326ss.). 

Uzias também foi capaz de manter o contro-le sobre Edom, além de consolidar sua posi-ção ao longo das rotas comerciais através deoperações contra as tribos árabes situadas anoroeste e contra os amonitas (2 Cr 26.7,8) eabriu, novamente, os portos e as indústriasde Eziom-Geber (Elate; 2 Rs 14,22). Sólidasfortalezas desse período foram escavadas em

 Arade, em um sítio próximo e em Cades-Barnéia, indicando que o Neguebe e o deser-to do sul estavam firmemente sob seu con-trole, assim como as partes norte e leste da

planície filistéia (ele conquistou Gate, Jabnée Asdode, 2 Crônicas 16.6). No final de seu reinado, Uzias foi ferido comlepra pelo Senhor, porque entrou no templocom orgulho para queimar incenso no altar.Por causa desta doença ele foi forçado a en-tregar a administração pública do reino aoseu filho Jotão (2 Cr 26.16-21). Ele vivia emuma casa isolada (2 Rs 15.5), talvez um pa-lácio construído para ele fora de Jerusalém(cf. o palácio real de Ramate Rael do final doséculo VII a.C., Y. Aharoni, “Beth-hacche-rem”, TAOTS, pp. 178-184). Mas parece queele continuou a ser o verdadeiro governanteaté sua morte, 

 Apesar do quadro de paz exterior, poder eprosperidade, os protestos de Amós e Oséiasdeixam bem claro que as coisas não estavamassim tâo bem, pois intemamente havia de-cadência social, moral e espiritual. Politica-mente, nos últimos anos do século VIII, a As- 

síria começou a considerar seriamente aquestão do império. Tiglate-Pileser III(aprox. 745-727 a.C.) foi o verdadeiro funda-dor do Império Assírio que anexou como pro-víncias os territórios conquistados. A partirde 743, ele realizou uma série de campanhas

na Síria, sendo que no início precisou enfren-tar uma coalizão liderada por um homemchamado Azriau de Yauda (ANET, pp.282ss.). Essa é uma referência quase certa a

 Azarias (Uzias) de Judá. Como John Brightexplica, “A probabilidade é que Uzias, em-bora velho e incapacitado pela lepra, comorei (depois da morte de Jeroboão) de um dospoucos estados estáveis que havia restadono oeste, entendeu o perigo e tomou a lide-rança na tentativa de enfrentá-lo... entretan-to, essa tentativa não foi suficiente paraimpedir o avanço assírio. Por volta do ano

738, se não antes, Tiglate-Pileser já haviaexigido tributos da maioria dos estados daSíria e do norte da Palestina, inclusive deHamate, Tiro, Biblos, Damasco - e Israel. Eprovável que Uzias tenha morrido (a dataaceita para a sua morte é 742, embora Thielemencione o ano de 740) antes que a represá-lia dos assírios pudesse alcançá-lo” (A History of Israel, p. 253). Em 1931, E. L. Sukenik reconheceu uma tá-bua de pedra, da época do Senhor Jesus Cris-to, no Museu Arqueológico Russo no Monte

das Oliveiras com a seguinte inscrição emaramaieo. “Para aqui foram trazidos os os-sos de Uzias, rei de Judá - não abra!” Essainscrição sugere que o túmulo original deUzias havia sido recentemente revolvido eseus ossos transportados para outro lugarde repouso, conforme o registro da tábua. 3.  Pai de um dos supervisores ou mordomosde DaviU Cr 27.25). 4.  Um levita coatita e ancestral de Samuel(1 Cr 6.24-28). 5.  Sacerdote dos filhos de Harim que haviase casado com uma mulher estrangeira na

época de Esdras (Ed 10.21). 6.  Judaita, pai de Ataías, que viveu em Je-rusalém depois do retorno ao Exílio na épo-ca de Neemias (Ne 11.4). 

Bibliografia.  Y. Aharoni e M. Avi-Yonah,The Macmillam Bible Atlas,  Nova York,Macmillan, 1968, pp. 90-92. John Bright, A History of Israel,  Filadélfia. Westminster,1959, pp. 238-240, 252 f. Samuel J. Schultz,The Old Testament Speaks,  Nova York.Harper, 1960, pp. 205-207. E, R. Thiele, The Mysterious Numbers of the Hebrew Kings,

2aed., Chicago. Univ. of Chicago Press, 1965.G. E. Wright, Biblícal Archaeology,  ed. rev,,Filadélfia, Westminster, 1962, pp. 161ss. 

K.  L.B. 

UZIEL 

1, Um dos quatro filhos de Coate, fundador dafamília dos uzielitas (ç.o.). Uma das quatro fae-

1983198319831983

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UZIEL  VALE VALE VALE VALE

ções em que a família levítiea coatita foi divi-dida para o serviço (Nm 3.27). Era tio de Arãoe pai de Elzafa, príncipe de todas as famíliasde Coate (Êx 6.18,22; Lv 10.4; Nm 3.19,30), 2.  Um simeonita da época de Ezequias. Comseus irmãos, os filhos de Isi, ele matou os

amalequitas (1 Cr 4.42). 3.  Um dos cinco filhos de Belá, um benjamita,chefe de uma das famílias tribais (1 Cr 7.7).  4.  Filho de Hemâ, um dos músicos do templona época de Davi (1 Cr 25.4) chamado de

 Azarei no v. 18. 5.  Um levita da família de Jedutum, na épo-ca de Ezequias. Junto com os outros levitasele realizou uma completa limpeza no tem-plo, como também sua nova consagração (2Cr 29.14-19). 6.  Filho de Haraías, o ourives. Ele ajudou na 

reconstrução do muro sob as ordens de Nee-mias (Ne 3.8). 

P. C. J.

UZIELITA Membro da família de Uziel (veja Uziel), fundador de uma subdivisão das famí-

lias dos levitas. Os uzielitas, como descenden-tes de Coate, (Êx 6.22; Lv 10.4; et al.)   foramdesignados para acampar no lado sul do Ta-bemácuio (Nm 3.27,19). Em Números 3.31 estáa descrição de seu papel no serviço da arca edo Tabemáculo. Membros dessa subdivisão delevitas estavam entre aqueles que transpor-taram a arca quando ela fci levada para Jeru-salém pelo rei Davi (1 Cr 15.10). Eles estavamentre os levitas cujos deveres foram estabele-cidos por Davi ao fazer os primeiros prepara-tivos para o templo (1 Cr 23.12,20; 24.24). 

1984