Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

40
Letras de Âncora - 1 www.ancorensis.pt De Âncora LETRAS Revista Digital 2014/2015 - Abril - Edição Nº 2 Ancorensis - Cooperativa de Ensino.

description

Revista Digital Ancorensis nº2 - 2014/2015

Transcript of Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

Page 1: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

Letras de Âncora - 1www.ancorensis.pt

De ÂncoraLETRAS

Revista Digital 2014/2015 - Abril - Edição Nº 2

Ancorensis - Cooperativa de Ensino.

Page 2: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

2 - Letras de Âncora www.ancorensis.pt

Page 3: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

Letras de Âncora - 3www.ancorensis.pt

ÍndiceO ladO OcultO nOs rankings dOs exames naciOnais 4leilãO de ideias 61ª fase da 9ª ediçãO dO cOncursO naciOnal de leitura 7semináriO naciOnal ecO-escOlas 8cOrta matO escOlar 9turmas dO 9º anO em visita aO POrtO 1125 º cOrsO carnavalescO de vila Praia de ÂncOra 12dia dOs namOradOs 14ancOrensis cOmemOra dia internaciOnal da língua materna 15visualizaçãO da Peça «felizmente Há luar!» 16dia internaciOnal da mulHer - 8 de marçO 17a História e a ciência 18À cOnversa cOm raquel ramOs 19semana da leitura 20exPOsiçãO de Pintura e escultura 22gritar a POesia 23feira dO livrO 24História dO Pi 25cOncursO de sOletraçãO 26leitura cOm sabOres 27À cOnversa cOm O drº franciscO samPaiO 28encOntrO cOm O escritOr rui bastO 29cOmunHãO Pascal 30mOstra educativa 32dia ecO-escOlas 33caminHada literária 34

Page 4: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

4 - Letras de Âncora www.ancorensis.pt

O ladO OcultO nOs rankings dOs exames naciOnais

Sem surpresas, mas com a habitual difusão circunstanciada, foi publicado mais um ranking dos resultados dos exames nacionais (avaliação externa) dos alunos das nossas escolas básicas e

secundárias.

As análises, aparentemente sustentadas em dados objetivos incontornáveis, não deixam de transparecer uma realidade que, afinal, assenta em múltiplas variáveis onde se inscrevem fatores internos e externos, alguns deles imponderáveis, que determinam ou influenciam muitos dos resultados apresentados. É o lado oculto dos rankings, a realidade mais desconhecida e, consequentemente, ignorada pelos jornalistas e pelos pseudo-analistas em questões educativas, sem esquecer aqueles que subvertem ou manipulam os próprios dados estatísticos.

O primeiro grande erro de análise emerge do facto de não se conhecerem os processos diferenciados de avaliação e de se procurar equiparar uma avaliação interna (diagnóstica, contínua, sistemática e sumativa, com uma forte componente formativa) a uma avaliação externa (sumativa e seletiva). Não é possível comparar o que não é comparável.Uma avaliação contínua, realizada ao longo de um ano, que integra múltiplos domínios (cognitivo, motor e sócio afetivo) e que possibilita novas oportunidades de recuperação de aprendizagens, de desenvolvimento e avaliação de conhecimentos e competências, nunca poderá ser equivalente a um período estritamente confinado a cerca de 2 horas, onde os alunos estão sujeitos às contingências de um momento que poderá ser determinante no seu futuro escolar imediato. Tal não significa que os dados obtidos nesses momentos de avaliação não sejam importantes para aferir resultados e procurar assegurar alguma credibilidade ao sistema educativo. Mas são mecanismos e processos que, apesar de complementares, deverão ser naturalmente diferenciados, não permitindo que uma parte de um complexo sistema avaliativo possa ser equiparável ou sobrepor-se ao trabalho de um grupo onde marcam presença os diferentes intervenientes educativos. Será importante equacionar a influência de fatores internos e externos na determinação dos resultados dos exames nacionais dos nossos alunos. A questão ensino público versus ensino privado poderá ser uma falsa questão. De facto, muitas escolas particulares e cooperativas celebram um contrato de associação com o Ministério da Educação, devendo, na qualidade de prestadoras de um serviço público, assumir-se como escolas integradoras, ou seja, escolas para todos. No universo dos alunos que frequentam estas escolas, tal como nas escolas oficiais, há alunos interessados e motivados, outros não. Há alunos responsáveis que se esforçam, trabalham e aproveitam as oportunidades, outros não. Há alunos que integram turmas com um corpo docente estável, competente e profissional, outros não. Há alunos que beneficiam de complementos e reforços educativos, outros não. Há alunos que têm uma estrutura familiar de apoio, outros não. Há alunos efetivamente estudantes, outros que apenas dizem que o são.

Em determinados anos, os resultados dos exames dos alunos são positivos, por vezes excecionais. As respetivas escolas posicionam-se bem, ocupando lugares cimeiros nos rankings. Noutros anos, os resultados são mais modestos, por vezes negativos, registando-se uma inversão completa da situação. Mas, afinal, o que explica esta oscilação de resultados? Poderá ter sido o grau de dificuldade das provas, os critérios de avaliação e sua efetiva aplicação, a melhor ou menos conseguida preparação dos alunos pelos professores. No entanto, em quaisquer das circunstâncias, os alunos têm um papel fundamental no processo educativo, no sucesso ou insucesso escolar e na determinação dos resultados da avaliação, seja ela interna ou externa. Poderão ser comparáveis os resultados dos alunos provenientes de meios socioculturais

Page 5: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

Letras de Âncora - 5www.ancorensis.pt

diversificados? E uma escola elitista poderá ser equiparada a uma escola inclusiva e promotora das mesmas oportunidades e do sucesso escolar de todos, incluindo os alunos com necessidade educativas especiais? Como comparar as expectativas e os resultados de um aluno que, numa conjuntura particularmente difícil, tem de conciliar os estudos com um trabalho temporário, realizado em períodos que deveriam ser dedicados ao estudo e à consolidação das aprendizagens? Apenas um exemplo, entre muitos outros. Uma aluna sujeitou-se a trabalhar durante toda uma noite para, na manhã seguinte, poder comparecer na escola e realizar um determinado exame nacional. Chegou a adormecer durante a prova e o resultado final de 1 (um) valor espelha bem uma realidade adversa, em que a tão propalada igualdade de oportunidades não passa de uma miragem. Avaliada com 10 valores a nível interno (uma classificação atribuída pelo conselho de turma para lhe dar a oportunidade de realizar o exame nacional como aluna interna), esta grande amplitude classificativa não deixará de escandalizar os observadores externos, mas terá de merecer uma reflexão profunda, não apenas na esfera estritamente educativa. Afinal, a prioridade das escolas será o trabalho com os alunos ou o posicionamento nos rankings? Quem falhou neste processo avaliativo? Provavelmente todos. Mas não é isto que revelam os rankings nacionais, antes pelo contrário…

E qual o papel e a influência dos próprios avaliadores nas classificações das provas de exame do ensino secundário, sabendo-se que o diferencial de uma décima, ou mesmo de uma centésima, poderá significar o acesso ou a exclusão de um curso superior ambicionado? Os avaliadores são professores que, após um longo e difícil ano de trabalho, por vezes, à beira da exaustão, são obrigados a integrar uma bolsa de corretores para avaliar e classificar cerca de meia centenas de exames, num período de tempo limitado, sem qualquer compensação financeira. Talvez resida aqui a explicação para o facto de um elevado número de provas, que são objeto de recurso, registar uma subida das classificações, nos processos de reapreciação, o que evidencia e demonstra o caráter subjetivo de muitas das avaliações realizadas e a consequente relatividade dos resultados. Estes deveriam depender exclusivamente do efetivo desempenho dos alunos, perante critérios rigorosos e objetivos, e não dos respetivos avaliadores. Com tanta imprevisibilidade e condicionalismos internos e externos, dos quais apenas referenciamos alguns, e sabendo-se que os resultados das avaliações serão determinantes no futuro escolar dos alunos, fica a certeza de que o eventual benefício de uns significará forçosamente o prejuízo de outros.

Nestes pressupostos, mais do que apresentar e discutir os rankings nacionais, será indispensável encontrar outros meios e instrumentos que anulem ou, pelo menos, minimizem a dimensão subjetiva e os fatores imponderáveis das avaliações externas, que criam situações de injustiça e podem condicionar e deturpar os resultados escolares. Só assim será possível aferir resultados, conferir maior seriedade ao sistema educativo, melhorar a credibilidade da avaliação e assegurar justiça e equidade na seriação dos alunos, em particular no acesso ao ensino superior.

Prof. Teodoro da Fonte

Page 6: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

6 - Letras de Âncora www.ancorensis.pt

leilãO de ideias

O Contrato Local de Desenvolvimento Social Mais Caminha (CLDS+ Caminha) desenvolveu a iniciativa “Leilão de Ideias” na Ancorensis-Cooperativa de Ensino com o objetivo de estimular a

capacidade empreendedora dos alunos do ensino secundário.

As turmas do 12º ano do ensino profissional participaram nas duas sessões programadas e realizadas nos dias 21 e 28 de janeiro de 2015 no auditório da Ancorensis.

Na primeira sessão de trabalho foram orientados no que concerne ao funcionamento da atividade e à exposição das suas ideias relativamente ao seu futuro no mercado de trabalho.Os alunos presentes tiveram a oportunidade de concretizar propostas e ideias a serem aplicadas nas suas áreas de formação profissional.

Na 2ª sessão de trabalho foram convidados representantes/responsáveis por algumas entidades que desenvolvem as suas atividades nas áreas de formação dos alunos presentes.

Estiveram representadas a “Clínica do Vilas”, o “Hotel Meira”, a “MinhAventura”, a “Casa de Saúde São José”, a “Santa Casa da Misericórdia de Caminha” e a “Cronograma”.

Os representantes das entidades avaliaram as propostas/ideias dos alunos e consideraram-nas pertinentes e exequíveis, tendo apresentado sugestões para potenciar as proposições apresentadas e instigaram-nos a avançar na concretização das mesmas, com propostas efetivas às várias entidades de dentro e de fora do concelho de Caminha que desenvolvam projetos nas suas áreas de formação.

Esta atividade relacionada com o empreendedorismo valoriza o empenho dos alunos em ingressar no mundo laboral, no tecido empregador nacional, uma das finalidades da formação qualificando dos jovens da nossa sociedade.

Marcelo Pereira

Page 7: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

Letras de Âncora - 7www.ancorensis.pt

1ª fase da 9ª ediçãO dO cOncursO naciOnal de leitura

Cerca de uma centena de alunos do terceiro ciclo e secundário inscreveram-se na primeira fase da 9ª edição do Concurso Nacional de Leitura promovido pelo Plano Nacional de Leitura, concurso

que visa promover o livro e a leitura.

Este ano as obras a concurso foram “As aventuras de João Sem Medo”, de José Gomes Ferreira (3º ciclo) e a “Aparição” de Vergílio Ferreira (ensino secundário).

Distribuídos pelo auditório, os alunos responderam a uma prova escrita, cujo objetivo era avaliar os seus conhecimentos sobre as obras selecionadas.

Após avaliação dos trabalhos dos alunos, os professores nomeados procederam à seleção de três vencedores, em cada uma das categorias – 3º ciclo e secundário-, os quais estarão presentes na respetiva Final Distrital, a qual deverá ter lugar durante o 2º período escolar, em data a definir até finais de abril de 2015. Cada distrito selecionará um (1) vencedor, em cada uma das categorias, os quais estarão presentes na Final Nacional.

Assim, e após avaliação das provas escritas, ficaram apurados os seguintes alunos:

VENCEDORES DA 1ª Fase da 9ª edição do CONCURSO DO PLANO NACIONAL DE LEITURA: 3º Ciclo: Henrique Pereira, 9ºBFlávia Carvalhido, 9ºBFrancisco Carvalho, 9ºB

Secundário:

Maria Leonor Sousa, 12ºBMilena Marques, 10ºDGuilherme Pereira, 12ºA

Parabéns aos vencedores e continuação de boas leituras.A equipa de comunicação

Page 8: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

8 - Letras de Âncora www.ancorensis.pt

semináriO naciOnal ecO-escOlas

Decorreu em Monção, nos dias 23, 24 e 25 de janeiro mais um Seminário Nacional da Eco-Escolas.

Como não poderia deixar de ser, a Ancorensis, escola mais antiga a participar neste Programa europeu, esteve representada pelos dois coordenadores, Marcelo Pereira e José Carlos Ferreira.

No decurso deste Seminário, decorreu em paralelo uma ação de formação creditada pelo Conselho Científico Pedagógico da Formação Contínua de Professores com duração de 25 horas.

Todos os presentes puderam assistir a vários painéis alusivos às boas práticas ambientais de escolas e municípios, participaram em workshops, ouviram o relato da experiência das Eco-Escolas na Escócia e na Espanha.

Uma das partes mais participadas pelos presentes foram os fóruns de debate onde partilharam e adquiriram experiências ao simular situações possíveis a trabalhar nas suas escolas e/ou autarquias.

São já 19 anos de funcionamento das Eco-Escolas em Portugal e o número crescente de alunos, escolas e autarquias envolvidas permite avaliar muito positivamente os resultados obtidos.

A educação para a sustentabilidade permite a formação de jovens pró-ativos e conscientes, que adotam comportamentos assertivos e contribuem para um futuro melhor.

Marcelo Pereira

Page 9: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

Letras de Âncora - 9www.ancorensis.pt

cOrta matO escOlar

Page 10: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

10 - Letras de Âncora www.ancorensis.pt

INFANTIL B – FEMININO 1º - Beatriz Pereira 7ºD 2º - Ana Ferreira 7ºC 3º - Joana Ascensão 7ºD

INFANTIL B – MASCULINO 1º - Gonçalo Figueiras 7ºB 2º - Eduardo Vasconcelos 7ºD 3º - Rafael Sousa 7ºC

INICIADOS – FEMININO 1º - Soraia Gonçalves 7ºC 2º - Paula Verde 9ºA 3º - Raquel Simões 9ºC

INICIADOS – MASCULINO 1º - Hugo Cunha 9ºB 2º - Leandro Carvalho 7ºB 3º - Nuno Simões 7ºB

JUVENIS – FEMININO 1º - Elisa Lourenço 10ºA 2º - Luana Franco 9ºA 3º - Inês Costa 9ºD

JUVENIS – MASCULINO 1º - Fábio Oliveira 10ºGT 2º - Gonçalo Gonçalves 8ºB 3º - Guilherme Anjos 8ºD

JUNIORES – FEMININO 1º - Ana Figueiras 12ºA 2º - Paula Lagadouro 12ºA 3º - Natália Francos 12ºA

JUNIORES – MASCULINO 1º - Paulo Fragoso 12ºD 2º - Rui Sousa 11ºGT 3º - Fernando Simões 11ºGT

Page 11: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

Letras de Âncora - 11www.ancorensis.pt

turmas dO 9º anO em visita aO POrtO

No dia 26 de janeiro, pelas 8:30, os alunos do 9º ano, da Ancorensis Cooperativa de

Ensino, realizaram uma visita de estudo ao Porto. O objetivo era assistir à peça de teatro de Gil Vicente - «Auto da Barca do Inferno» -, conteúdo integrado no programa de Português, e visitar o Museu dos Descobrimentos, relembrando, assim, alguns conteúdos lecionados na disciplina de História.

Da parte da manhã, os alunos assistiram, de forma entusiasta, à representação do Auto vicentino reposto no auditório de Perafita, encenado pela companhia teatral «O Sonho».

Esta peça retrata certos tipos sociais do Portugal quinhentista, mas que, ainda hoje, se mantêm atuais. É também uma sátira contra os mais ricos e poderosos, embora todas as classes sejam submetidas à crítica mordaz de Gil Vicente.

A encenação criou um espetáculo divertido e apelativo, com momentos de interação entre alunos e atores, o que provocou grande entusiasmo na assistência.Depois de almoçarem num Centro Comercial, alunos e professoras dirigiram-se ao Museu Interativo e Parque Temático- World of Discoveries. Aqui puderam efetuar uma viagem histórica pela Epopeia dos Descobrimentos. Com tecnologia multimédia, hologramas, globos 4D, 20 áreas temáticas que reconstroem todos os grandes momentos do século de ouro da História de Portugal, os alunos puderam conhecer os Descobrimentos de uma forma única e especial. As visitas foram orientadas por guias vestidos à época quinhentista que, ao longo do percurso, faziam “pequenas teatralizações” e respondiam às questões que lhes eram colocadas por parte dos alunos. Os 20 minutos finais foram passados na zona de Parque Temático – “NOVOS MUNDOS” – dentro de uma embarcação que navegava por um canal, simulando a viagem de circum-navegação de Fernão de Magalhães. No final, ainda compraram algumas lembranças na loja do museu, para

recordarem esta visita que lhes mostrou, de forma divertida, um dos pontos mais altos da nossa história - os Descobrimentos.

Profª Elisabete Pires

Page 12: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

12 - Letras de Âncora www.ancorensis.pt

25 º cOrsO carnavalescO de vila Praia de ÂncOra

No dia 13 de fevereiro, as escolas e instituições de Vila Praia de Âncora, do Vale do Âncora

e de Afife organizaram e dinamizaram mais um Corso Carnavalesco intergeracional, cumprindo uma longa tradição de ligação e animação da comunidade onde se integram, no ano em que se comemorou o 25.º aniversário do seu início.Além das turmas do 3.º Ciclo do ensino básico e do ensino secundário (regular e profissional) da Ancorensis-Cooperativa de Ensino, integraram o desfile de carnaval a Associação de Pais e Encarregados de Educação dos Alunos do Agrupamento de Escolas do Vale do Âncora e Ancorensis (APEAEVA) o Patronato de Nª Sª da Bonança, o Jardim de Infância de Igreja - Âncora, o Jardim de Infância de V. P. Âncora, a Creche e Jardim de Infância da Casa do Povo de Afife, o Lar de Stª Rita e o Centro Social e Cultural de V. P. Âncora.Apesar de a chuva também ter comparecido, a meio de um percurso que percorreu as principais ruas de Vila Praia de Âncora, tal não impediu que as muitas pessoas que marcaram presença ao longo do desfile, entre os quais se poderão destacar o Presidente e a Vereadora da Educação da Câmara Municipal de Caminha e o Presidente da Junta de Vila Praia de Âncora, pudessem apreciar a animação dos vários grupos participantes. Estes

Page 13: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

Letras de Âncora - 13www.ancorensis.pt

grupos, integrados por várias gerações, desde as crianças dos infantários, passando pelos jovens e terminando nos mais idosos, puderam mostrar toda a sua imaginação e criatividade, num misto de folia, humor e sentido crítico.A animação prolongou-se pela tarde, nomeadamente na Ancorensis, onde a Associação de Estudantes organizou um Baile de Carnaval, num espaço cheio de música e boa disposição, dando início a uma breve e merecida interrupção das atividades letivas, necessária para enfrentar a segunda parte do ano letivo. Nesta escola, foram atribuídos prémios às

melhores turmas que participaram no Corsos Carnavalesco, oferecidos pela Ancorensis e pela APEAEVA. As turmas vencedoras foram o 8.º D (ensino básico) e o 12.º A (ensino secundário).

A Comissão Organizadora

Page 14: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

14 - Letras de Âncora www.ancorensis.pt

dia dOs namOradOs

Page 15: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

Letras de Âncora - 15www.ancorensis.pt

ancOrensis cOmemOra dia internaciOnal da língua materna

Entre os dias vinte e três e vinte e sete de fevereiro, no âmbito da comemoração do Dia Internacional da Língua Materna, a Biblioteca da Ancorensis, além da rubrica diária - 5 minutos de leitura-, dinamizou

outras atividades relacionadas com a história da língua portuguesa, em ordem a proporcionar a todas as turmas um conhecimento mais lato acerca do nosso património linguístico.

Todos os alunos fizeram-se acompanhar pelos professores da disciplina de português e dirigiram-se ao espaço da BE, onde foram apresentados dois vídeos ilustrativos, um dos quais identificava cada país de língua oficial portuguesa, com imagens deslumbrantes, acompanhadas de canções e músicas tradicionais; um outro, em torno da temática “A origem da Língua Portuguesa”.

A sala foi preparada com uma exposição alusiva a esta temática, uma exposição de livros de autores portugueses, angolanos, moçambicanos, brasileiros, cabo-verdianos, entre outros.A colaboração de cinco alunos da nossa escola, sendo que dois são portugueses e os restantes são originários de países onde o português é língua oficial, foi muito profícua. Cada um deu voz a poemas de autores dos respetivos países (Portugal, Brasil e Cabo Verde). Todos os visitantes ficaram a saber que o português é o quarto idioma mais falado no mundo, o quinto mais usado na Web e a terceira língua europeia com mais falantes “maternos”. Todos estes aspetos comprovam a importância que a língua portuguesa assume no presente e no futuro. Também souberam agradecer aos colegas, que declamaram os textos por si selecionados, de forma efusiva.

A equipa da BE

Page 16: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

16 - Letras de Âncora www.ancorensis.pt

visualizaçãO da Peça «felizmente Há luar!»

Na passada sexta feira, dia 6 de março, pelas

13h30m, todos os alunos do 12º ano, ensino regular e ensino profissional, acompanhados pelas professoras de Português, permitiram mais uma ida ao teatro, para que pudessem visualizar a peça «Felizmente Há Luar!» de Luís de Sttau Monteiro, encenada pelo TEP, no auditório do Centro Cultural e Social de Olival. Esta atividade tem sido mantida ao longo de vários anos por se considerar uma aposta para a compreensão global de uma obra do corpus de leitura metódica deste nível de ensino, e permitir uma recriação histórica, introduzindo-nos na vida de uma época, cujos carateres e personagens são vivamente apresentados.“Felizmente Há Luar!” imortaliza Luís de Sttau Monteiro que tinha como principal objetivo estabelecer um paralelismo histórico-metafórico entre o primeiro quartel do século XIX e os anos 60 do século XX.

FELIZMENTE HÁ LUAR! (1961) foi o seu grande êxito no âmbito do texto dramático, acabando

por lhe valer, no ano seguinte ao da publicação, o «Grande Prémio de Teatro da Associação Portuguesa de Escritores». A peça foi imediatamente censurada pelo regime salazarista, e a sua primeira representação em Portugal só aconteceu já depois do 25 de abril, apesar de, anteriormente, ter sido levada à cena em Paris, cidade onde se encontrava uma forte comunidade portuguesa, não só de exilados políticos, mas também de emigrantes.Opositor do regime salazarista e preservando a liberdade como valor máximo, Sttau Monteiro sofreu perseguições que culminaram com a sua detenção e prisão no Aljube, por alegado envolvimento na revolta de Beja.Aberto à inovação e ao progresso, Sttau Monteiro compreendeu desde cedo o impacto da imagem na sociedade do futuro. Homem reservado, mas de linguagem vernácula, para quem a leitura era uma atividade diária, imprescindível para o seu equilíbrio, deixou-nos o exemplo de alguém que sempre disse o que pensava ainda correndo o risco de ser impopular, de um português virado para a inovação vinda do exterior.«Felizmente Há Luar!» narra as circunstâncias da prisão de Gomes Freire de Andrade, em 1817, as condições do seu cativeiro e a dura sentença que o levou à morte, como traidor à Pátria, mas que, na realidade, o converteu em herói, símbolo

da luta pelos direitos da liberdade.Apesar de nunca aparecer, o General Gomes Freire de Andrade assume-se como uma figura que parte, desaparece ou é silenciada, tal como tantas outras que conhecemos, nos marcaram, nos guiaram ou (ainda) nos condicionam. Que distância existe entre 1817, quando desapareceu Gomes Freire, 1965, aquando da morte do General Humberto Delgado e os dias de hoje, quando temos a sensação que muitos desapareceram e estamos perante o abismo de ter que partir? E que regimes foram esses que apagaram os que não tinham medo? E que povo se manteve calado, por medo de não ter mais do pão que o alimentasse? E que gentes são essas que ainda vivem e resistem de um lado ou de outro da tábua larga e opaca que os separa? São algumas questões veiculadas pela peça e sobre as quais vale a pena refletir.

Departamento de Línguas

Page 17: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

Letras de Âncora - 17www.ancorensis.pt

dia internaciOnal da mulHer - 8 de marçO

Page 18: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

18 - Letras de Âncora www.ancorensis.pt

a História e a ciência

Integrada no Plano Anual de Atividades da Ancorensis, os alunos do 7ºano de escolaridade

realizaram uma visita de estudo ao Porto, no dia 11 de março de 2015.O departamento de Matemática e Ciências Experimentais promoveu uma atividade que proporcionasse aos alunos atividades pedagógicas, mas inseridas num espaço diferente daquele que é a sala de aula, escolhendo o Museu dos Descobrimentos e o Museu do Carro Elétrico.O Museu dos Descobrimentos é um museu interativo que procura recriar, de uma forma divertida e recorrendo à tecnologia, algumas das aventuras portuguesas além-mar, na descoberta de novas terras, novos povos, diferentes costumes!

No Museu do carro elétrico, os alunos podem contactar com diferentes meios de transporte, desde o séc. XIX até aos dias de hoje, ouvindo histórias da evolução deste meio de transporte de passageiros. No final, passearam pela zona da Ribeira num dos elétricos disponíveis neste museu.

   

 

Desenho elaborado pelos alunos Rafael Sousa e João Cruz do 7ºC.

Page 19: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

Letras de Âncora - 19www.ancorensis.pt

À cOnversa cOm raquel ramOs

No dia 12 de março, a Ancorensis, Cooperativa de Ensino, abriu a porta de entrada às

atividades comemorativas da “Semana da leitura”, que decorre entre os dias 16 e 20 de março, com um mote apelativo para o público mais jovem.

Distribuídas por dois grupos, as turmas do 7º ano receberam a professora e escritora Raquel Ramos, atual coordenadora interconcelhia das Bibliotecas Escolares, numa “viagem” pela criação do seu livro “Episódios da vida de um jovem gato”.

Duma forma apelativa e instrutiva, foram percorridas páginas deste livro, onde foram lidos excertos por parte dos alunos, acompanhados das belas ilustrações, as quais também foram exploradas, de modo a que os mesmos antecipassem o processo da diegese e descobrissem sentidos.

Foram estabelecidas metáforas interpretativas deste “jovem gato”, através das vivências por que foi passando, até atingir a maioridade e aí ter descoberto uma palavra com uma carga semântica muito vasta- “QUERO”. Foi um momento-chave onde foram exploradas as virtualidades do leitor e da leitura.

Sempre em interação com os alunos, os quais se revelaram uns excelentes interlocutores, foi uma aula diferente e muito participada, porque muitos foram aqueles que colocaram questões pertinentes.

A Dr.ª Raquel Ramos anunciou, em primeira mão, a sua próxima edição, agora pela diarística, com o título “Diário de Ana Joana”.

Curiosos e prontos a ler o próximo lançamento, foi assim que os alunos saíram do auditório.

A Ancorensis agradece a disponibilidade concedida pela Dr.ª Raquel Ramos. Aguarda, também, a próxima criação.

Equipa de Comunicação

Page 20: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

20 - Letras de Âncora www.ancorensis.pt

semana da leitura

Page 21: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

Letras de Âncora - 21www.ancorensis.pt

SEMANA DA LEITURA NA ANCORENSIS

A Ancorensis Cooperativa de Ensino terminou o segundo

período letivo com uma semana de intensa atividade curricular e extracurricular, com a realização da 9ª Semana da Leitura, entre os dias 16 e 20 de março, organizada pela BE (Biblioteca Escolar) e inserida no programa da Rede das Bibliotecas Escolares. As atividades decorreram nas várias instalações da Ancorensis: da biblioteca ao auditório, das salas de exposição ao bar e à cantina e ainda nos espaços exteriores da escola, nomeadamente nas ruas de Vila Praia de ncora, por onde decorreu a Caminhada Literária, na manhã do último dia de aulas, sexta-feira.

A abertura oficial da Semana da Leitura, na manhã do dia 16, serviu também de abertura da Exposição de Pintura, nas salas 5 e 6, com a presença dos pintores convidados, Maria de Lurdes Rodrigues, Madalena Macedo e Mário Rebelo de Sousa, e contou

ainda com a presença do Dr. Francisco Sampaio, figura de renome nas várias áreas da cultura e do turismo do Alto Minho. A Exposição de Pintura manter-se-á até ao dia 31 de março e estará aberta a toda

a Comunidade Educativa e ao público em geral. Durante esse primeiro dia, deu-se também vida à Poesia, tendo sido declamados, de surpresa, textos de autores portugueses pelos professores Alcinda Magalhães, Carlos Vaz e João Vilas, e também por alguns alunos.

Ao longo da semana, foram muitas as atividades desenvolvidas. Na terça-feira, a partir das 10.55h, no auditório, “À conversa com o Dr. Francisco Sampaio” sobre o tema “ Potencialidades Turísticas do Alto Minho” – uma atividade dirigida para os alunos do Curso Profissional de Técnico de Turismo; na parte da tarde, entre as 15h20 e as 16h20, também no auditório, foi apresentada uma coreografia, a cargo das alunas Eva (11ºT) e Rita (10ºG), e “ A História do PI”, pelo professor João Vilas. Na quarta-feira, pelas 14h10, no auditório, o “Concurso de Soletração”, moderado pelo professor Carlos Vaz. Na quinta-feira, o dia começou com a presença do escritor Rui Sousa Basto, a partir das 9h30, na BE, para uma palestra dirigida aos alunos do ensino secundário; seguiu-se a atividade “Momentos de Teatro”, realizada por alunos de Expressão Dramática (7ºano), com curtas dramatizações, e alunos do 11ºano, turmas A, B/D e G/T, que apresentaram algumas passagens da obra Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett. Esta atividade de teatro foi destinada aos alunos do 9ºano; repetiu-se na parte da tarde para os alunos do secundário. No último dia, a Ancorensis assinalou

também o Dia Mundial da Árvore e das Florestas e o Dia Eco-Escolas, no parque do Dólmen da Barrosa, seguindo-se a “Caminhada Literária” pelas ruas de Vila Praia de Âncora, com paragens em locais estratégicos, previamente selecionados, junto às ruas com

nome de autores portugueses, onde foram lidas as suas biografias e alguns textos significativos das suas obras. De salientar ainda a Feira do Livro Escolar e o Workshop das Cores que decorreram por toda a semana na BE, com o envolvimento muito dinâmico das várias turmas que neles participaram; do Workshop resultaram trabalhos/ilustrações muito interessantes. Por último, referência à “Leitura com Sabores”, na cantina, uma iniciativa da BE, dinamizada pela professora Luísa Alves, que também decorreu durante toda a semana, com dedicação especial a passagens textuais e pratos tradicionais presentes nas obras de Camilo Castelo Branco e Eça de Queirós, como arroz de pato e almondegas à portuguesa, que muito deliciaram os utilizadores da cantina.

A Equipa de Comunicação

Page 22: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

22 - Letras de Âncora www.ancorensis.pt

exPOsiçãO de Pintura e escultura

Page 23: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

Letras de Âncora - 23www.ancorensis.pt

gritar a POesia

Page 24: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

24 - Letras de Âncora www.ancorensis.pt

feira dO livrO

Page 25: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

Letras de Âncora - 25www.ancorensis.pt

História dO Pi

Page 26: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

26 - Letras de Âncora www.ancorensis.pt

cOncursO de sOletraçãO

Page 27: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

Letras de Âncora - 27www.ancorensis.pt

leitura cOm sabOres

Page 28: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

28 - Letras de Âncora www.ancorensis.pt

À cOnversa cOm O drº franciscO samPaiO

Page 29: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

Letras de Âncora - 29www.ancorensis.pt

encOntrO cOm O escritOr rui bastO

Page 30: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

30 - Letras de Âncora www.ancorensis.pt

cOmunHãO Pascal

“A PAZ cresce dentro de TI”

Num mundo em que as guerras se sucedem e em que a espiral de violência toma proporções

cada vez maiores, foi escolhida a “PAZ”, como tema central do ano letivo, pelos alunos da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica. Tendo já sido sensibilizada a comunidade escolar para a urgência da promoção da paz no mundo, durante a celebração da época natalícia na escola, voltou-se a repetir o apelo na Comunhão Pascal da Ancorensis, que se realizou no dia 19 de março, na capela da Srª. da Bonança, pelas 19horas. Esta celebração, que este ano foi integrada na hora da missa semanal da comunidade, contou com uma massiva participação da população da vila e da comunidade escolar, sendo foi dinamizada e animada de forma positiva pelos alunos.

Antes do início da celebração, como gesto simbólico, todos os alunos caminharam em direção ao Tsuru que estava colocado na frente do altar, invocando, assim, o seu desejo e a sua prece de Paz, prendendo o fio que traziam na mão às asas do tsuru - pássaro da PAZ. No final, todos estavam em sintonia e com a mesma prece em mente – PAZ para a Humanidade. A história do tsuru foi explicada a todos os presentes, a pedido do Padre Valdemar, para melhor entenderem a razão dos pássaros em miniatura, executados segundo a técnica japonesa de origâmi pelos alunos de E.M.R.C. e distribuídos por todos os fiéis. Já é uma tradição, com cerca de 30 anos, a celebração da Comunhão Pascal da nossa escola.

- O verdadeiro caminho que conduz à paz com Deus e com os homens não é a mentira mas a verdade; não é a vingança mas a justiça; não é o ódio mas o amor. – Inscrição no templo da paz em Hiroxima (Japão)

Profª. Maria Goreti Fernandes

Page 31: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

Letras de Âncora - 31www.ancorensis.pt

Page 32: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

32 - Letras de Âncora www.ancorensis.pt

mOstra educativa

Page 33: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

Letras de Âncora - 33www.ancorensis.pt

dia ecO-escOlas

No dia 20 de março, aproveitando a proximidade do “Dia Mundial da Floresta e da Árvore” (21

de março) e em simultâneo com a “Caminhada Literária”, a Ancorensis assinalou mais um dia Eco-Escolas. A iniciativa contou com a colaboração da Câmara Municipal de Caminha e da Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora, entidades às quais agradecemos, não só pelo apoio prestado nesta como noutras atividades anteriormente realizadas e igualmente apoiadas. A maioria dos nossos alunos iniciou esta caminhada por Vila Praia de Âncora por volta das nove horas e trinta minutos com uma paragem obrigatória na “Quinta da Barrosa”, onde cada turma do ensino básico plantou um castanheiro, enquanto se declamavam poemas alusivos à efeméride anteriormente referida. Cada turma ficou encarregue de zelar pela árvore que plantou, regando-a e acompanhando o seu crescimento. Há que destacar a presença quase integral de alunos, professores e funcionários da Ancorensis, o que evidencia o envolvimento de grande parte da comunidade educativa nesta iniciativa de cariz ambiental. Por se ter realizado em horário laboral, não foi possível a colaboração dos Encarregados de Educação, cuja Associação que os representa tem apoiado inequivocamente as iniciativas do Programa Eco-Escolas da Ancorensis.

Prof. Marcelo Pereira(Coordenador Eco-Escolas)

Page 34: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

34 - Letras de Âncora www.ancorensis.pt

caminHada literária

Page 35: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

Letras de Âncora - 35www.ancorensis.pt

Page 36: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

36 - Letras de Âncora www.ancorensis.pt

Page 37: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

Letras de Âncora - 37www.ancorensis.pt

Page 38: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

38 - Letras de Âncora www.ancorensis.pt

Page 39: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

Letras de Âncora - 39www.ancorensis.pt

Page 40: Letras de Âncora 2ª Edição 2014/2015

40 - Letras de Âncora www.ancorensis.pt

Ancorensis - Cooperativa de Ensino, C.R.L.Rua Alexandre Herculano, 212

4910-457 VILA PRAIA DE ÂNCORA

Tel.258959090 | Fax.258959099

www.ancorensis.pt - [email protected]