Letras do Cante 2/ Cante Lyrics 2

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Algumas letras do Cante/ Some lyrics for Cante

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Page 1: Letras do Cante 2/ Cante Lyrics 2

OLHA A LARANJA DA CHINA 

 

Laranjeira do pé d’oiro 

Que dá laranja de prata 

Tomar amores não me custa 

Deixá‐los é que me mata 

 

Olha a laranja da China 

Criada no arvoredo 

Não te ponhas à esquina 

Que eu passo e não tenho medo 

 

Que eu passo e não tenho medo 

Que eu passo e não faço mal 

Olha a laranja da China 

Criada no laranjal 

 

 

Olha laranja da China 

Ela é doce e sabe bem 

Muito gosto eu de dançar  

Com um par que dance bem 

 

A laranja nasceu verde 

O sol a côr lhe deu 

Meu coração nasceu livre 

E o teu é que me prendeu 

 

 

SILVA SILVA ENLEIO ENLEIO 

 

Silva silva enleio enleio 

Silva silva enleado enleado 

Não me venhas cá dizer 

Ó sim sim meu bem amado 

 

Ó sim sim meu bem amado 

Ó sim sim ó meu recreio 

Silva silva enleado enleado 

Silva silva enleio enleio 

 

Uma silva me prendeu 

Outra me mandou soltar 

Hoje em dia só me prendem 

Teus olhos para te amar 

 

Está uma roda parada 

À espera de haver quem mande 

Pois agora mando eu 

Siga a roda para diante 

 

 

 

 

 

 

 

 

Page 2: Letras do Cante 2/ Cante Lyrics 2

NÃO QUERO QUE VÁS À MONDA 

 

Não quero que vás à monda 

Nem à ribeira lavar 

Só quero que me acompanhes, ó meu lindo amor 

No dia em que m’eu casar 

 

No dia em que m’eu casar 

Hás­de ser minha madrinha 

Não quero que vás à monda, ó meu lindo amor 

Nem à ribeira sozinha 

 

Andas morta por saber 

Onde eu passo o meu serão 

Nas vendas das vendedeiras, ó meu lindo amor 

Encostadinho ao balcão 

 

Dizem que o chorar tira 

As mágoas ao coração! 

Eu chorei um ano a fio, ó meu lindo amor 

As mágoas inda cá estão 

 

 

 

 

 

 

FUI COLHER UMA ROMà

 

Fui colher uma romã 

Estava madura no ramo 

Fui encontrar no jardim | BIS 

Aquela mulher que eu amo 

 

Aquela mulher que eu amo 

Dei­lhe um aperto de mão 

Estava madura no ramo |BIS 

E o ramo caiu ao chão 

 

 Vou‐me embora p`rá cidade 

Já o campo me aborrece 

Que eu lá na cidade tenho 

Quem penas por mim padece 

 

As pombas quando namoram 

Pousam as asas no chão 

Que é para os pombos não verem 

O bater do coração