LIBRO DE RESÚMENES: SIMPOSIOS · Obstáculos à criatividade docente em sala de aula e a...

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1 LIBRO DE RESÚMENES: SIMPOSIOS

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L I B RO D E RES ÚM EN E S : S I M P O SIO S

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SIMPOSIOS ..................................................................................................................................................... 11

1 ID 61: Estratégias de aprendizagem e de leitura no ensino médio e superior/ Coordinador/a: Neide de Brito Cunha ([email protected]) ...................................... 11

O uso de estratégias de aprendizagem em estudantes do ensino profissionalizante/ Adriana Satico Ferraz ,Carla Priscila da Silva Pereira, Acácia Aparecida Angeli dos Santos ,Amanda Lays Monteiro Inácio ............................................................................................................................ 11

Estratégias de aprendizagem e desempenho escolar no ensino médio brasileiro: diferenças e articulações possíveis/ Katya Luciane de Oliveira ,Amanda Lays Monteiro Inácio,Acácia Aparecida Angeli dos Santos ,Adriana Satico Ferraz ..................................................................... 11

Escala de avaliação de estratégias de leitura para o ensino médio/ Neide de Brito Cunha ,Giselle Gomes Maia ............................................................................................................................. 12

O uso de estratégias de aprendizagem em estudantes universitários/ Thatiana Helena de Lima ,Neide de Brito Cunha .......................................................................................................................... 13

2 ID 48: Diferentes ámbitos actuales de aplicación de las imágenes mentales/ Cordinador/a: Alfredo Campos ([email protected]) ............................................................................................ 14

Eficacia de la mnemotecnia de la palabra clave en el recuerdo inverso de palabras en euskera/ Aitziber Goñi-Artola.,María Ángeles González,Alfredo Campos ............................................... 14

Mnemotecnia de la palabra clave con el idioma euskera: el recuerdo productivo/ Aitziber Goñi-Artola,María Ángeles González.,Alfredo Campos ................................................................. 14

Influencia del control de imagen y del sistema de enlace en el aprendizaje de palabras/ Mª. Teresa Tenorio,Alfredo Campos ........................................................................................................ 15

Tipo de procesamiento de imágenes mentales utilizadas por los alumnos de la actividad física y el deporte/ María José Pérez-Fabello,Alfredo Campos ................................................................... 16

Influencia de la imagen espacial y la rotación de imágenes en la representación espacial/ Alfredo Campos,Diego Campos-Juanatey.,María José Pérez-Fabello. ......................................... 16

Representación espacial: Influencia de la imagen mental/ María José Pérez-Fabello,Diego Campos-Juanatey,Alfredo Campos ..................................................................................................... 17

La imagen de la psicología a través del Museo Galego de Psicoloxía (MUGAPSI): Situación actual/ Alfredo Campos ........................................................................................................................ 18

3 ID 109: Autorregulação da Aprendizagem: Avaliar para Intervir em Contextos Educacionais/ Coordinador/a: Ana Margarida Veiga Simão ([email protected]) 19

Estratégias autoprejudicias utilizados no contexto acadêmico: Estudo com universitários brasileiros/ Luciana Avila,Lourdes Frison ....................................................................................... 19

4 ID 168: Aprendizagem e Sucesso Acadêmico em Estudantes do Ensino Superior/ Coordinador/a: Susana Gakyia Caliatto ([email protected]) ..................................................... 20

Autoeficácia acadêmica: percepções de estudantes em diferentes momentos da formação superior/ Andreza Schiavoni,Rafaela da Costa .............................................................................. 20

Comportamentos de estudos dos estudantes do primeiro ano: Processo em curso de construção de um questionário/ Carmelinda Araújo,Susana G. Caliatto ,Leandro S. Almeida ................................................................................................................................................................... 20

Análise do uso de Estratégias de Aprendizagem no Ensino Superior/ Mayara Lybia Silva Muniz,Susana Gakyia Caliatto ............................................................................................................. 21

Os métodos ou abordagens de estudo por estudantes universitários: processo de construção e validação de uma escala em dois países de Língua Portuguesa/ Leandro S. Almeida,Susana Gakyia Caliatto ,Andreza Schiavoni .................................................................................................... 21

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5 ID 633: Matemática nos primeiros anos/ Coordinador/a: Ema Mamede ([email protected]) ......................................................................................................................... 23

Pensamento espacial no pré-escolar: posição relativa/ Ana Nunes,Ema Mamede ..................... 23

Estimulando o raciocínio multiplicativo em crianças do Pré-escolar/ Florbela Soutinho,Ema Mamede .................................................................................................................................................... 23

Relações espaciais no jardim de infância/ Filipa Balinha,Ema Mamede ..................................... 24

Explorando tarefas de padrões no pré-escolar/ Joana Fernandes,Ema Mamede ....................... 25

Explorando a Organização de Dados no Pré-escolar/ Joana Ribeiro Joana Ribeiro,Ema Mamede .................................................................................................................................................... 26

6 ID 259: Promocionar competencias de autorregulación en contextos de diversidad/ Coordinador/a: pedro rosário ([email protected]) ................................................................. 28

A school-based brief intervention for raising awareness on Gypsy culture/ Beatriz Pereira,Tânia Moreira,Raquel Azevedo,Paula Magalhães,Pedro Rosário ...................................... 28

Returning to school life after hospital discharge/ Raquel Azevedo,Juliana Martins,Beatriz Pereira,Paula Magalhães,Pedro Rosário .............................................................................................. 28

Relación entre el conocimiento de estrategias de autorregulación del aprendizaje y su uso: El rol mediador de las expectativas de autoeficacia y la utilidad percibida/ Rebeca Cerezo,Estrella Fernández,Natalia Amieiro,Antonio Valle,José Carlos Núñez ....................................................... 29

What is Cerebral Palsy?: A raising awareness brief intervention/ Beatriz Pereira,Armanda Pereira,Sílvia Lopes,André Oliveira,Paula Magalhães ...................................................................... 30

Eficacia de una intervención en estrategias autorregulatorias y su efecto en la comprensión lectora/ Ellián Tuero,Paula Fernández,Guillermo Vallejo,Pedro Rosário,José Carlos Núñez . 30

Preventing the truancy-drop out spiral among Gypsy children and their classmates/ Ángela Antúnez,María del Henar Pérez-Herrero,Pedro Rosário,José Carlos Núñez ............................... 31

7 ID 516: La Creatividad en el contexto educativo/ Coordinador/a: Rosario Bermejo García ([email protected]) ............................................................................................................................................ 33

Criatividade e steam: uma abordagem integrada no programa de enriquecimento PEDAIS/ Alberto Rocha ......................................................................................................................................... 33

Relación entre la creatividad matemática e interés en matemáticas/ Maria Salazar Tornel,Mercedes Ferrando Prieto,Rosario Bermejo García ............................................................ 33

Criatividade no ensino superior: estudo preliminar de análise documental em universidades públicas portuguesas/ Lilian Débora De Oliveira Barros,Ema Patricia Oliveira ,Denise De Souza Fleith ............................................................................................................................................. 34

Capacidad predictiva del rendimiento académico en diferentes ámbitos sobre la creatividad científica/ María José Ruiz Melero,Mercedes Ferrando Prieto,Marta Sainz Gómez,Carmen Ferrándiz García ..................................................................................................................................... 35

Procesos cognitivos en la resolución de problemas creativos y su relación con la inteligencia emocional/ Rosario Bermejo García,Carmen Ferrándiz García,María José Ruiz Melero,Marta Sainz Gómez ........................................................................................................................................... 35

8 ID 207: Criatividade e educação: contributos para o seu estudo nos docentes e alunos/ Coordinador/a: Lúcia Cerqueira Miranda ([email protected]) ............................................... 37

O que impede e facilita a criatividade no quotidiano do professor? Estudo de adaptação de uma Escala de Avaliação/ Ana Teresa Almeida,Maria de Fátima Morais,Fernanda martins,Fátima Bruno-Faria,Heila Magali Veiga ............................................................................... 37

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Obstáculos à criatividade docente em sala de aula e a formação de agentes educativos: Perceções de docentes do Ensino Básico/ Ana Teresa Almeida,Maria de Fátima Morais,Fernanda Martins ...................................................................................................................... 37

A personalidade criativa do professor e as suas práticas docentes: Um estudo exploratório/ Maria de Fátima Morais,Lucia Cerqueira Miranda,Gisela Marías ................................................ 38

Avaliar o que pensam as crianças do 1º ciclo sobre o clima criativo em sala de aula: Um estudo de adaptação de uma Escala/ Maria de Fátima Morais,Fernanda L. Viana,Denise Fleith ......... 38

A importância dos projetos STEAM na promoção da criatividade em contexto educacional/ Alberto Rocha ......................................................................................................................................... 39

9 ID 564: Mi cole educa en competencias, "aprendemos jugando"/ Coordinador/a: Maria Luz Fernández Amado ([email protected]) ....................................................... 40

Organización Espacio Temporal en INFANTIL/ Maria Jose Fernández Cervera,Belen Losada Mosquera,Maria Luz Fernández Amado ............................................................................................ 40

Organización Espacio Temporal Ciclo 1 Primaria (1º, 2ª y 3ª E.P.)/ Maria José Fernández Cervera,Belén Losada Mosquera,Maria Luz Fernández Amado .................................................... 40

Organización Trifásicos Materias Instrumentais (4º, 5º e 6º de primaria)/ Maria José Fernández Cervera,Belén Losada Mosquera,Maria Luz Fernández Amado ................................ 41

10 ID 213: La familia ante la educación y el aprendizaje: influencia en el desarrollo y ajuste psicosocial y escolar del alumnado/ Coordinador/a: Lucía Álvarez-Blanco ([email protected]) .......................................................................................................................... 42

Variables socioemocionales que influyen en el fracaso y abandono escolar: autopercepción del alumnado, familias y colectivo docente/ Lucía Álvarez-Blanco,Raquel-Amaya Martínez González .................................................................................................................................................. 42

Satisfacción familiar y vital en Educación Secundaria: la voz del alumnado/ Antonio Urbano Contreras,Lucía Álvarez Blanco,Isabel Ayala,Ana Bernardo .......................................................... 42

Variables familiares de influencia en el abandono universitario/ Antonio Cervero Fernández-Castañón,María Esteban,Yaranay López-Angulo ,Jorge Maluenda Albornoz ,Ana Bernardo . 43

Influencia de la familia en la permanencia y/o abandono en estudiantes universitarios/ Ellian Tuero,Isabel Ayala,Ana Bernardo,Antonio Urbano Contreras,Lucía Álvarez Blanco .............. 44

Concepções, experiências e desafios da formação de professores universitários para a educação superior inclusiva/ Ana Claudia Rodrigues Fernandes,Maria Cláudia Santos Lopes de Oliveira ............................................................................................................................................... 44

11 ID 403: Formação e autoformação humana mediadas pelo trabalho em contextos educativos: pesquisa e intervenção/ Coordinador/a: Luciana Dantas de Paula ([email protected]) .................................................................................................................... 46

Práticas Pedagógicas, Valores e Processos de Comunicação na Sala de Aula: problemas e contradições/ Theresa Raquel Borges de Miranda ,Angela Uchoa Branco .................................. 46

Como lidar com ‘temas sensíveis’ em sala de aula? Questões para formação de professores/ Luciana Dantas de Paula,Angela Uchoa Branco ............................................................................... 46

A Identidade do Agente Socioeducativo: um estudo sobre crenças que a sustentam/ Gleicimar Gonçalves Cunha,Maria Cláudia Santos Lopes de Oliveira ............................................................ 47

Formação De Professores Numa Perspectiva Desenvolvimental e Híbrida Mediada por Tecnologias Digitais/ Rute Nogueira de Morais Bicalho ,Maria Cláudia Santos Lopes de Oliveira,Wilsa Maria Ramos ................................................................................................................. 48

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12 ID 486: Estudio del marco competencial docente en la enseñanza universitaria en Brasil, España y Portugal/ Coordinador/a: Tania F. Gómez Sánchez ([email protected]) ..................................................................................................... 50

Breve descripción y justificación del estudio “Competencias docentes en la enseñanza superior”/ Tania F. Gómez Sánchez,María Alfredo Moreira ....................................................... 50

Competencias docentes en la enseñanza universitaria/ Rosario Bermejo,María José Ruiz-Melero ...................................................................................................................................................... 50

Questionário de Perceção de Competências Docentes: comentários e sugestões de professores de Portugal, Espanha e Brasil/ Neide de Brito Cunha ,Maria Aparecida Pereira Viana ,Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida ..................................................................................................... 51

El cuestionario “Percepción de Competencias Docentes”: desarrollo y resultados preliminares/ Leandro Almeida,Maria Alfredo Moreira, Luis Jorge Martín Antón ,Miguel Ángel Carbonero ................................................................................................................................... 52

13 ID 645: Estudios y bibliometría sobre satisfacción docente/ Coordinador/a: Florencio Vicente Castro ([email protected]) ................................................................................................... 54

Satisfacción docente y rendimiento académico. analisis bibliométrico/ Mª Soledad Vicente Coronado, Juan José Maldonado Briegas, Sergio González Ballesteros,Ana Isabel Sánchez Iglesias ...................................................................................................................................................... 54

Papel docente y cultura emprendedora. análisis bibliométrico/ Carmen Trejo Martín, Juan José Maldonado Briegas, Sergio González Ballesteros, Ana Sánchez Iglesias ............................ 54

Satisfacción docente y longevidad visión positiva de la edad/ Florencio Vicente Castro, Mª Soledad Vicente Coronado, Carmen Trejo Martín, Patricia López Arroyo, Juan José Maldonado Briegas ................................................................................................................................. 55

Violencia de género: análisis bibliométrico/ Patricia López Arroyo,Juan José Maldonado Briegas ,Sergio González Ballesteros,Ana Isabel Sánchez Iglesias ................................................. 56

14 ID 79: Prestação do Serviço Educativo nas Escolas Portuguesas: Da avaliação institucional às conceções e práticas dos atores educativos/ Coordinador/a: Carlos Barreira ([email protected]) ........................................................................................................................... 57

Práticas de diferenciação e apoios: o olhar dos professores, encarregados de educação e membros das equipas técnico-pedagógicas/ Raquel Batista,Piedade Vaz-Rebelo,Graça Bidarra ................................................................................................................................................................... 57

Monitorização e avaliação das aprendizagens/ Maria da Graça Bidarra,Paula Patrício,Carlos Barreira ..................................................................................................................................................... 57

Conceções e práticas de supervisão pedagógica/ Graça Bidarra Bidarra,Piedade Vaz-Rebelo,Margarida Amaral,Valentim Alferes,Lisete Mónico ........................................................... 58

Supervisão pedagógica e observação de aulas em contexto escolar/ Luiz Cláudio Queiroga,Carlos Barreira ....................................................................................................................... 59

Autoavaliação das escolas de Ensino Artístico na ótica da avaliação externa e dos diretores/ Catarina Amorim,Graça Bidarra,Carlos Barreira............................................................................... 59

15 ID 17: Com (viver) com a diferença/ Coordinador/a: Filomena Ponte ([email protected]) ............................................................................................................................... 61

A Importância da Família Sistémica no Desenvolvimento e Aprendizagem de Crianças com e sem NEE (Necessidades Educativas Especiais)/ Rafaela Azevedo .............................................. 61

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A Violência Psicológica no Contexto Escolar incidente sobre crianças portadoras de Necessidades Educativas Especiais: a necessária mudança de paradgimas/ Jorge Luiz Oliveira da Silva ..................................................................................................................................................... 62

Inclusão: Processo Educativo de alunos com Necessidades Educativas Especiais/ Maria Nakamela Njunjuvili Marcolino Kakinda .......................................................................................... 62

A importância das AVDs para alunos cegos e baixa cegueira/ Alexandra Macedo ................... 63

Surdez: desempenhos linguísticos e competência narrativa de alunos surdos/ Raquel Castro 64

Inclusão de alunos com doenças mentais: alunos com esquizofrenia/ Sílvia Maria Fernandes 64

Quão especial é o brincar das crianças diferentes?!/ Ana Cristina Almeida ................................ 65

16 ID 479: Prevenção do insucesso e abandono no Ensino Superior/ Coordinador/a: Camila Alves Fior ([email protected]) ................................................................................................. 67

Transição e adaptação académica de estudantes ingressantes: Impacto no abandono em estudantes de Engenharia/ Leandro da Silva Almeida,Rosa Vasconcelos .................................... 67

Fatores preditivos da evasão em cursos de Licenciatura: análise a partir do Censo da Educação Superior Brasileira/ Camila Alves Fior ............................................................................ 67

Procedimento de Estudo como preditor do Sucesso Acadêmico/ Ana Paula Ambrósio,Michelle Oliveira................................................................................................................. 68

Habilidades sociais educativas de professores universitários na perspectiva de seus alunos/ Joene Vieira-Santos,Almir Del Prette,Zilda Aparecida Pereira Del Prette,Leandro da Silva Almeida .................................................................................................................................................... 69

17 ID 353: Adaptação e sucesso académico em universitários/ Coordinador/a: Silvia Fernández Rivas ([email protected]) .................................................................................................. 70

Pensamiento crítico, rendimiento académico, y el abandono en el primer curso universitario/ Silvia F. Rivas,Carlos Saiz,Leandro S. Almeida ................................................................................ 70

Procesos autorregulatorios y su importancia en el rendimiento académico en la Educación Superior/ María Esteban,Rebeca Cerezo,Ana Bernardo,Ellian Tuero,José Carlos Nuñez ........ 70

Identificação precoce de estudantes em risco de abandono do Ensino Superior/ Joana R. Casanova,Ana Bernardo,Leandro S. Almeida .................................................................................... 71

Fatores individuais e institucionais na adaptação à Universidade/ José Castro Silva,Francisco Peixoto,Maria João Gouveia,Filipa Dinis ,Maria do Céu Taveira ............................................... 71

18 ID 608: Desenvolvimento de Competências e Sucesso Académico em Estudantes do Ensino Superior/ Coordinador/a: Alexandra Araújo ([email protected]) ..................................... 72

Autoeficácia na Formação Superior e desempenho acadêmico em universitários ingressantes/ Camila Alves Fior,Soely Aparecida Jorge Polydoro ....................................................................... 72

Aprendizagem do Chinês Língua Estrangeira no Ensino Superior: Confluência de variáveis/ Bruna Peixoto,Sun Lam,Leandro S. Almeida .................................................................................... 72

Dificuldades na transição e adaptação dos alunos do 1º ano no ensino superior em Angola: seu impacto no rendimento académico/ Mbaz Nauege ......................................................................... 73

As Instituições de Ensino Superior na promoção da empregabilidade: Perceções de estudantes, graduados, empregadores e academia/ Liliana Paulos,Sandra T. Valadas,Leandro S. Almeida,António Fragoso ..................................................................................................................... 74

Competência Emocional e Adaptação ao Ensino Superior: Um Estudo com Estudantes do 1º Ano/ Alexandra M. Araújo,Fátima M. Teixeira ................................................................................ 74

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19 ID 191: Descriptores de Convivencia Positiva/ Coordinador/a: José María Avilés Martínez ([email protected]) ........................................................................................................................... 76

Ecoconvivencia: Variables en el trabajo proactivo en Convivencia Escolar/ José María Avilés Martínez ,María Natividad Alonso Elvira,Belén Castillejo ............................................................. 76

El papel del profesorado en la gestión de la convivencia escolar y en la prevención del bullying: nuevas figuras, funciones y herramientas/ José María Avilés Martínez ,Cristina Montero,Marta Taratiel,Isabel Andrés ................................................................................................ 76

El papel de los Sistemas de Apoyo entre Iguales en la mejora de la Convivencia Escolar y la Prevención del Bullying: el protagonismo del alumnado a través de los Equipos de Ayuda en España/ José María Avilés Martínez ,María Natividad Alonso Elvira,Belén Castillejo,Vanessa Casas ......................................................................................................................................................... 77

Convivência ética na escola: o processo de implantação de os Equipes de Ajuda em instituições públicas de ensino no Brasil/ Luciene Regina Paulino Tognetta,Maria Suzana Di Stefano Menin,Sandra Maria Fodra ,Raul Alves de Souza ........................................................... 78

20 ID 230: Transición hacia la Universidad: variables influyentes para su adecuada optimización/ Coordinador/a: Ellian Herrero ([email protected]) ........................................... 80

Competencias de autorregulación en alumnos de nuevo ingreso/ María Esteban,Ellián Tuero,Rebeca Cerezo,Ana Bernardo,José Carlos Núñez ............................................................... 80

Variables personales y su relación con el abandono en la Universidad/ Alejandra Dobarro,Ellián Tuero,Antonio Cervero,Ana Bernardo ................................................................... 80

El perfil del estudiante adulto en educación superior virtual y su influencia en el abandono/ Belén Rodríguez,Nuria Segovia,David Orellana ............................................................................... 81

Aprendizagem autorregulada: Atribuições causais e adoção de estratégias autoprejudiciais em estudantes do Ensino Superior/ Adriana Satico,Ana Lúcia ,Acácia Aparecida ........................ 81

Funções e áreas de intervenção no abandono do Ensino Superior/ Joana Casanova,Ana Bernardo,Leandro Almeida .................................................................................................................. 82

21 ID 441: Evaluación y Desempeño Académico/ Coordinador/a: Mario Lado Campelo ([email protected]) ................................................................................................................................... 84

Inteligencia como predictor del desempeño típico y máximo en una muestra de estudiantes universitarios/ Dámaris Cuadrado González,Alexandra Martínez Gómez,Pamela Alonso Abeijón,Inmaculada Otero Moral ........................................................................................................ 84

Competencias y preferencias emprendedoras: un estudio con alumnos universitarios de Grado/ Víctor Manuel Fernández Medina,Mario Lado Campelo ................................................. 84

La satisfacción académica: un estudio con alumnos universitarios/ Mario Lado Campelo,Ziye Guo ........................................................................................................................................................... 85

Diferencias en función del sexo en el desempeño académico de los estudiantes del primer curso del Grado de Relaciones Laborales y Recursos Humanos/ Pamela Alonso Abeijón,Inmaculada Otero Moral,Dámaris Cuadrado González,Alexandra Martínez Gómez 85

La atribución del éxito académico: un estudio con alumnos universitarios/ Mario Lado Campelo ................................................................................................................................................... 86

El absentismo en las aulas: un estudio con alumnos universitarios/ Jorge Pérez Suárez,Mario Lado Campelo ......................................................................................................................................... 87

Conductas académicas deshonestas: un estudio con alumnos universitarios/ Damara Varela Martínez,Mario Lado Campelo ............................................................................................................ 88

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22 ID 347: Riscos psicossociais em contexto de trabalho. Estudos de caso com médicos veterinários portugueses/ Coordinador/a: Fátima ([email protected]) ...................................... 89

Condições laborais e burnout em médicos veterinários portugueses/ Ricardo Linhares,Fátima Lobo ......................................................................................................................................................... 89

Burnout nos Médicos Veterinários Portugueses/ Maria Pires,Fátima Lobo ................................ 89

Qualidade de Vida Profissional: Fadiga e Satisfação por Compaixão nos Médicos Veterinários Portugueses/ Viviana Pinto,Fátima Lobo ......................................................................................... 89

Riscos de sofrimento patogénico em médicos veterinários portugueses/ Dora Fernandes,Fátima Lobo ........................................................................................................................ 90

23 ID 373: Metacognición, autorregulación y evaluación a través de Cloud Technology, Artificial Intelligence y Educational Data Mining/ Coordinador/a: Maria Consuelo Saiz Manzanares ([email protected]) ................................................................................................... 92

Programas de intervención temprana en niños pequeños: uso de eEarlyCare Program/ Maria Consuelo Saiz Manzanares,Raúl Marticorena Sánchez, Marta Antón Caballero, Rut Velasco Saiz ............................................................................................................................................................ 92

Análisis de tareas a través de eye tracking en Historia del Arte/ Maria Consuelo Saiz Manzanares,Raúl Marticorena Sánchez,Álvar Arnaiz González,María José Zaparaín Yañez,Rut Velasco Sáiz ............................................................................................................................................. 93

Cómo medir habilidades funcionales en niños pequeños: uso de eEarlyCare computer application/ Maria Consuelo Saiz Manzanares, Raúl Marticorena Sánchez,Álvar Arnaiz González .................................................................................................................................................. 93

Aprendizaje Autorregulado a través de la gamificación: una propuesta de innovación docente en Historia del Arte/ Maria Consuelo Saiz Manzanares,Maria José Zaparaín Yañez,Raúl Marticorena Sánchez .............................................................................................................................. 94

24 ID 58: O admirável mundo da aprendizagem: variáveis psicológicas no sucesso educativo/ Coordinador/a: Gina C. Lemos ([email protected]) ................................................ 95

A estranha ordem das habilidades: Domínios e processos cognitivos na predição do rendimento académico em adolescentes Portugueses/ Gina C. Lemos,Leandro S. Almeida .. 95

Variáveis psicoeducacionais no ensino médio brasileiro: Uma análise reflexiva/ Amanda Lays Monteiro Inácio,Katya Luciane de Oliveira,Acácia Aparecida Angeli dos Santos ..................... 95

Bateria Multidimensional da Autorregulação para a Compreensão de Leitura (BaMa-Leitura): Construção e estudos psicométricos/ Adriana Satico Ferraz ,Acácia Aparecida Angeli dos Santos ....................................................................................................................................................... 96

O papel da inteligência emocional na predição do desempenho em português e matemática no 5.°, 6.° e 7.° ano do ensino fundamental brasileiro/ Angélica Maria Ferreira de Melo Castro,José Mauricio Haas Bueno ...................................................................................................... 97

25 ID 109: Autorregulação da Aprendizagem: Avaliar para Intervir em Contextos Educacionais/ Coordinador/a: Ana Margarida Veiga Simão ([email protected]) 99

A Plataforma Autorregular: Avaliando as Variáveis Associadas à Aprendizagem Estratégica e Autorregulada por meio do Learning and Study Strategies Inventory – LASSI - 3ª edição/ Evely Boruchovitch,Natália Góes,Carolina Felicori,Taylor Acee ........................................... 99

Crenças motivacionais e processos autorregulatórios na resolução de problemas de matemática no 1º ciclo de escolaridade/ Paula Paulino,Ana Veiga Simão,Paula Ferreira,Miriam Lopes . 100

Variáveis sociodemográficas e atribuições causais: Um estudo com alunos do Ensino Superior com e sem retenção/ Lúcia Miranda,Jennire Gonçalves ............................................................ 100

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26 ID 359: Motivación para el aprendizaje y el rendimiento académico/ Coordinador/a: Juan Carlos Brenlla Blanco ([email protected]) ..................................................................................... 102

Metas académicas que adopta mayoritariamente el alumnado de bachillerato de galicia, analizadas diferencialmente por sexo y especialidades/ Indalecio Ramudo Andión,Juan Carlos Brenlla Blanco,Eduardo Barca Enríquez,Manuel Peralbo Uzquiano ......................................... 102

¿A que atribuye el alumnado de bachillerato sus éxitos o fracasos en relación con los estudios? Existen diferencias en función del sexo y de la especialidad elegida?/ Indalecio Ramudo Andión,Juan Carlos Brenlla Blanco,Eduardo Barca Enriquez,Alfonso Barca Lozano .......... 102

¿Existe algún tipo de relación entre las metas de aprendizaje que elige el alumnado de bachillerato y su rendimiento académico? Implicaciones educativas/ Indalecio Ramudo Andión,Juan Carlos Brenlla Blanco,Eduardo Barca Enríquez ..................................................... 103

Relación entre las causas a las que el alumnado de bachillerato atribuye sus éxitos o fracasos y su rendimiento académico. Implicaciones educativas/ Indalecio Ramudo Andión,Juan Carlos Brenlla Blanco,Eduardo Barca Enríquez,Alfonso Barca Lozano ................................................ 104

27 ID 501: Variables relevantes en la adaptación académica: definición y evaluación/ Coordinador/a: Carlos Saiz Sánchez ([email protected]) ...................................................................... 105

Satisfação com a vida e funcionamento psicológico positivo no Ensino Superior: Estudo longitudinal com estudantes de licenciatura/ Adriana Levindo,Ema Patrícia Oliveira ......... 105

Questionário de Adaptação ao Ensino Superior: Estudo de Validação com Estudantes Universitários do 1º Ano/ Alexandra M. Araújo,Leandro Almeida,Joaquim Fereira .............. 105

A (in)satisfação acadêmica dos estudantes: Relevância e novo questionário de avaliação/ Andreia Osti ,Leandro Almeida ....................................................................................................... 106

Habilidades sociais educativas de professores universitários na perspectiva de seus alunos/ Joene Vieira-Santos,Almir Del Prette,Zilda A. P. Del Prette,Leandro Almeida ................. 106

Pensamiento crítico y el reto de su evaluación/ Carlos Saiz,Silvia F. Rivas,Leandro Almeida107

28 ID 622: El desarrollo de apoyos en la inclusión y calidad en la atención a personas con TEA/ Coordinador/a: Manoel Baña Castro ([email protected]) ................................................ 109

La escolarización del alumnado con tea en las aulas ordinarias/ Rosa Fiel Paz ....................... 109

Calidad de vida escolar y teoría de la autodeterminación: Revisión de conceptos/ Andrea Fernández Blanco,Luisa Losada Puente,Nuria Rebollo Quintela ............................................... 109

Calidad de vida escolar desde la perspectiva del alumnado universitario del Grado en Educación Infantil/ Paula Mendiri,Mariana di Salvatore di Salvatore,Mishel Álvarez Álvarez Álvarez Álvarez .................................................................................................................................... 110

El desarrollo de apoyos en la inclusión y calidad de la atención en personas con TEA/ Manoel Baña Castro .......................................................................................................................................... 111

Los servicios educativos en la inclusión del alumnado con TEA/ Esther Nuñez Pintos ....... 111

29 ID 473: Inteligência emocional e educação: Uma articulação possível e necessária/ Coordinador/a: Sabina Valente ([email protected]) ..................................................... 113

A regulação emocional como mediadora da gestão de conflitos em sala de aula/ Sabina Valente,Abílio Afonso Lourenço,Sérgio Domínguez-Lara,Paulo Alves .................................. 113

A influência das habilidades socio-emocionais no desempenho escolar em dois países de língua portuguesa: Brasil e Portugal/ Angélica Maria Ferreira de Melo Castro ,José Mauricio Haas Bueno .................................................................................................................................................... 113

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Perceções de professores primários sobre o programa de formação “Mediadores para Bem-Estar”: Comunidades Escolares de Aprendizagem Gulbenkian XXI/ Ana Maria Cristóvão,Adelinda Candeias,Inês Calisto,José Verdasca .......................................................... 114

Intervenção em adolescentes e professores no desenvolvimento pessoal e profissional/ Paula Moura Loureiro, Paula klose, Andreia Carvalheiro, Andreia Estarreja,Sabina Valente ........ 115

30 ID 264: O desenho da figura humana como indicador desenvolvimental e afetivo de crianças com dificuldades escolares/ Coordinador/a: Helena Rinaldi Rosa ([email protected]) 117

Indicadores Emocionais no Desenho da Figura Humana de crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade/ Helena Rinaldi Rosa; Betania Alves Veiga Dell' Agli, Leila Salomão de La Plata Cury Tardivo, Antônio Augusto Pinto Junior, Marlene Alves da Silva, Gabriel Okawa Belizário Rosa. Dell'Agli; Tardivo; Pinto Jr.; Silva; Belizário. ................ 117

O DFH em crianças com dificuldades de aprendizagem em contexto clínico/ Marlene Alves da Silva Silva,Helena Rinaldi Rosa Rosa,Luís Sérgio Sardinha Sardinha .................................... 117

O DFH-H em uma criança sofrendo bullying no contexto escolar/ Walter José Martins Migliorini Migliorini,Helena Rinaldi Rosa Rosa ............................................................................. 118

Influência do tipo de escola no desenho da figura humana de escolares/ ElieteFerreira Vilas Bôas Bôas,Helena Rinaldi Rosa Rosa,Marlene Alves da Silva Silva,Luís Sergio Sardinha Sardinha ................................................................................................................................................ 118

31 ID 257: Prácticas inclusivas con el alumnado de altas capacidades intelectuales/ Coordinador/a: Ramón García Perales ([email protected]) .................................. 120

Interés y manejo de las TIC por el alumnado de alta capacidad matemática/ Ramón García Perales,Ascensión Palomares Ruiz,Antonio Cebrián Martínez .................................................. 120

La utilización del programa Geogebra en escolares con capacidades superiores/ Ramón García Perales,Ascensión Palomares Ruiz,Antonio Cebrián Martínez ................................................... 120

O que podemos fazer para ajudar estudantes sobredotados e talentosos a alcançar a excelência através de projetos STEM/STEAM/ Alberto Rocha ................................................................... 121

O papel da escola no apoio aos alunos com altas capacidades em Portugal: Análise da investigação e legislação nos últimos 15 anos/ Lúcia C. Miranda,Leandro S. Almeida .......... 121

32 ID 121: Vivências do estudante no ensino superior/ Coordinador/a: Suzana Nunes Caldeira ([email protected])...................................................................................................... 123

Acolhimento, integração e envolvimento académico: um estudo das perceções de estudantes universitários à entrada do ensino superior/ Osvaldo Silva,Suzana Nunes Caldeira,Áurea Sousa,Maria Mendes ........................................................................................................................... 123

Testimonios de jóvenes universitarios de primer año sobre la adaptación a la enseñanza superior/ Suzana Nunes Caldeira,Carla Rocha,Marta Martínez Rodríguez ............................. 124

Dominância social: preditor para praxar?/ Maria Mendes,Sibila Marques,Suzana Nunes Caldeira ................................................................................................................................................. 124

Perceções dos estudantes do ensino superior sobre o Suporte Social na transição para o Ensino Superior e para o mercado de trabalho/ Áurea Sousa,Suzana Nunes Caldeira,Osvaldo Silva,Maria mendes .............................................................................................................................. 125

33 ID 473: Inteligência emocional e educação: Uma articulação possível e necessária/ Coordinador/a: Sabina Valente ([email protected]) ..................................................... 127

Construção de competência emocional em contexto de dor e patologia na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados/ Claudia Belezas,Maria Veiga-Branco ............................. 127

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SIMPOSIOS 1 ID 61: Estratégias de aprendizagem e de leitura no ensino médio

e superior/ Coordinador/a: Neide de Brito Cunha ([email protected])

O uso de estratégias de aprendizagem em estudantes do ensino profissionalizante/ Adriana Satico Ferraz ,Carla Priscila da Silva Pereira, Acácia Aparecida Angeli dos Santos ,Amanda Lays Monteiro Inácio

Resumen:

As estratégias de aprendizagem envolvem procedimentos e atividades aplicadas pelo estudante para facilitar a aquisição, o armazenamento e a utilização da informação. O domínio dessas estratégias reflete positivamente no processo de aprendizagem e no bom desempenho escolar. Identifica-se no contexto educacional brasileiro a escassez de estudos sobre a utilização de estratégias de aprendizagem por parte de estudantes de cursos profissionalizantes. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar este construto por meio de um instrumento adaptado a este público-alvo, a Escala de Avaliação de Estratégias de Aprendizagem–Ensino Profissionalizante (EAVAP-EP). O instrumento possui três dimensões, relativas às Estratégias Cognitivas, às Estratégias Metacognitivas e à Ausência de Estratégias Metacognitivas Disfuncionais. Foram investigadas as diferenças de desempenho na EAVAP-EP em razão do gênero, idade, tipos de curso e quantidade de módulos cursados. A amostra foi composta de 401 alunos (Midade = 27,29; DP = 9,04) de cursos técnicos (Enfermagem, Turismo, Farmácia, Administração, Moda e Estética), em sua maioria mulheres (87,8%). Os resultados indicaram que as mulheres se sobressaíram aos homens na utilização de estratégias cognitivas e na EAVAP-EP geral. Em comparação aos estudantes mais novos, aqueles de maior faixa etária apresentaram pontuações mais altas nas três dimensões da EAVAP-EP e, também, na escala geral. Quanto aos cursos, os estudantes de Enfermagem tiveram maior pontuação nas três dimensões da EAVAP-EP e na EAVAP-EP geral, sobressaindo-se aos estudantes de Farmácia nas Estratégias Cognitivas; de Estética, nas Estratégias Metacognitivas; e de Moda na Ausência de Estratégias Metacognitivas Disfuncionais e na EAVAP-EP geral. Por último, verificou-se que os estudantes que haviam frequentado maior quantidade de módulos exibiram média mais elevada na dimensão Estratégia Cognitiva e na EAVAP-EP geral do que aqueles que haviam frequentado menor número de módulos. Os achados deste estudo podem contribuir para a revisão e para a formulação de novas práticas pedagógicas voltadas às especificidades de estudantes do ensino profissionalizante.

Palabras clave: estratégias de aprendizagem; avaliação psicoeducacional; ensino profissionalizante.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 0/3

Estratégias de aprendizagem e desempenho escolar no ensino médio brasileiro: diferenças e articulações possíveis/ Katya Luciane de Oliveira ,Amanda Lays Monteiro Inácio,Acácia Aparecida Angeli dos Santos ,Adriana Satico Ferraz

Resumen:

As estratégias de aprendizagem podem ser consideradas como procedimentos ou métodos que os alunos utilizam para alcançar determinado objetivo acadêmico ou realizar uma dada tarefa escolar. Elas se constituem como campo de investigação para pesquisadores que se interessam pela

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aprendizagem humana e os conhecimentos produzidos têm permitido compreender como o estudante usa seus sistemas de processamento da informação e possibilitado o uso de recursos necessários para uma alcançar melhores resultados acadêmicos. O presente estudo se propôs a analisar em que medida os estudantes do ensino médio brasileiro da amostra pesquisada fazem uso das estratégias de aprendizagem. Buscou ainda investigar possíveis diferenças em razão do sexo e ano escolar e relacionar tal construto com o desempenho dos alunos nas disciplinas de Português, Matemática, Filosofia e Sociologia. Participaram 687 estudantes matriculados nas três etapas do ensino médio de instituições do norte do Paraná. O primeiro ano representou 38,1% (n = 262), o segundo ano 34,2% (n = 235) e o terceiro 27,7% (n = 190). A idade média foi de 16 anos, com mínima de 14 e máxima de 18 anos (DP = 0,94), sendo o sexo feminino preponderante com 50,7% (n = 348) da amostra e o masculino 49,3% (n = 339). O instrumento empregado foi a Escala de Avaliação das Estratégias de Aprendizagem para o Ensino Médio (EAVAP-EM). Para análise do desempenho foram usadas as médias escolares do terceiro bimestre nas disciplinas de Português, Matemática, Filosofia e Sociologia. Os resultados descritivos indicaram que os estudantes fazem mais uso das estratégias metacognitivas no momento de aprender, seguido pela ausência de estratégias metacognitivas disfuncionais e, posteriormente, estratégias cognitivas. A análise das diferenças em razão do sexo indicou diferenças significativas em todas as subescalas da EAVAP-EM, sendo que as meninas alcançaram pontuações mais elevadas nas subescalas de estratégias cognitivas, metacognitivas e na pontuação total e os meninos na subescala de ausência de estratégias metacognitivas disfuncionais. Diferenças entre os anos escolares ocorreram ao acaso. No que tange às análises de correlação de Pearson, foram observadas correlações significativas, porém de baixa magnitude, entre a subescala de estratégias cognitivas e as notas na disciplina de Sociologia (r = 0,144; p = 0,020) e a subescala de ausência de estratégias metacognitivas disfuncionais com as notas das disciplinas de português (r = 0,151; p = 0,017) e matemática (r = 0,136; p = 0,032). Os achados são discutidos, considerando a sua relevância psicoeducacional e seu potencial de aplicação entre as práticas educativas.

Palabras clave: Aprendizagem, estratégias de aprendizagem, ensino médio.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 0/3

Escala de avaliação de estratégias de leitura para o ensino médio/ Neide de Brito Cunha ,Giselle Gomes Maia

Resumen:

Considera-se que o leitor competente é o sujeito capaz de produzir significado como reação ao que lê, valendo-se de seus conhecimentos prévios. Nesse processo, ele utiliza vários processos cognitivos, habilidades e estratégias para promover, monitorar e manter a compreensão leitora. Diante dessas considerações da psicologia cognitiva, esta pesquisa teve por objetivo elaborar uma escala para verificar a frequência de uso de Estratégias de Leitura em alunos do Ensino Médio (ELEM). Para alcançar esse objetivo foram realizados três estudos, sendo que no primeiro deles foram realizadas entrevistas na modalidade grupo focal para coletar dados a partir da interação entre a pesquisadora e os participantes, que discutiram e levantaram questões sobre o tema pesquisado, em blocos, a saber: gostos e preferências leitoras; estratégias utilizadas antes, durante e depois da leitura; e como a escola ensina a ler. Como resultado das entrevistas foram criados os itens em consonância com a literatura da área. No segundo estudo o objetivo foi o de derivar evidências de validade de conteúdo com base na análise de juízes, professores de Língua Portuguesa e especialistas em Avaliação Psicológica Educacional, que analisaram a escala piloto em seus aspectos de linguagem, temática e conteúdo e propuseram algumas alterações para o instrumento definitivo. Oito itens foram alterados de acordo com as sugestões dos especialistas cujas contribuições foram assertivas seja na perspectiva dos professores de Língua Portuguesa que atuavam no Ensino Médio e apontaram questões em relação ao vocabulário das perguntas que poderiam gerar dupla interpretação por parte dos entrevistados, seja pela análise dos experts em

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avaliação psicológica, por estarem familiarizados com a elaboração de instrumentos de avaliação da compreensão leitora. O terceiro estudo averiguou as estratégias de leitura utilizadas pelos estudantes por meio da ELEM e buscou também evidências de validade baseadas na estrutura interna. Participaram da etapa 308 adolescentes do 1º (n = 110), 2º (n = 134) e 3º (n = 64) anos do Ensino Médio, de três escolas, uma privada, uma pública urbana, uma pública rural, estas últimas municipais, todas de uma cidade do Sul do Estado de Minas Gerais. Do total de alunos, 162 eram do sexo feminino e as idades variaram de 15 a 23 anos. Os resultados apontaram que os estudantes utilizavam as estratégias de leitura, porém não o faziam segundo os momentos que a teoria preconizava. O alfa de Cronbach indicou que a escala, no total, apresentou um bom índice, no entanto isto não ocorreu quando analisados os momentos – antes, durante e depois - separadamente. Por fim, as implicações psicoeducacionais desses resultados foram apresentadas.

Palabras clave: estratégias de leitura; avaliação psicoeducacional; ensino médio.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 0/3

O uso de estratégias de aprendizagem em estudantes universitários/ Thatiana Helena de Lima ,Neide de Brito Cunha

Resumen:

A utilização de estratégias de aprendizagem possibilita ao aluno uma melhor eficácia na aquisição do conhecimento. Nesse sentido, é importante que essas estratégias, bem como a utilização delas, sejam, cada vez mais pesquisadas. Assim, o objetivo deste estudo foi buscar quais estratégias de aprendizagem os alunos de ensino superior utilizam e analisar possíveis diferenças entre os sexos (masculino e feminino), os semestres (1º e 7º) e os cursos (Administração e Sistemas de Informação). Para tanto, participaram deste estudo 154 discentes, sendo 48,7% do primeiro semestre e 51,3% do sétimo. Destes, 73,4% cursavam Administração e 26,6%, Sistemas de Informação; 49,4% são homens e 50,6% mulheres. A idade variou entre 17 e 51 anos, com média de 23 anos e desvio padrão de 4,95. O instrumento utilizado foi a Escala de Avaliação de Estratégias de Aprendizagem, com 35 itens e três fatores, a saber, Autorregulação Cognitiva e Metacognitiva (Fator 1); Autorregulação dos Recursos Internos e Contextuais (Fator 2); e Autorregulação Social (Fator 3). O instrumento foi aplicado, coletivamente, em sala de aula no horário cedido pelos professores. Dentre os resultados, observou-se que os estudantes se utilizam mais das estratégias do Fator 2, seguido do Fator 1 e, por fim, do Fator 3. Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os sexos para o Fator 1 e 3, com médias maiores para as mulheres em ambos fatores. Também houve diferenças entre os cursos para os 3 fatores, com médias maiores para os estudantes do curso de Administração em todos os fatores. Para a variável semestre não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas. Os resultados são discutidos à luz da literatura da área, corroborando com outros estudos já realizados. Por fim, sugere-se que outras pesquisas sejam realizadas com o mesmo construto, ampliando-se a amostra, compondo-a com estudantes de outros cursos universitários de diversas universidades, públicas e particulares, assim como relacionando esse tema com outros como, por exemplo, compreensão de leitura que é uma medida indireta do desempenho acadêmico.

Palabras clave: estratégias de aprendizagem; ensino superior; avaliação psicoeducacional.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 0/3

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2 ID 48: Diferentes ámbitos actuales de aplicación de las imágenes mentales/ Cordinador/a: Alfredo Campos ([email protected])

Eficacia de la mnemotecnia de la palabra clave en el recuerdo inverso de palabras en euskera/ Aitziber Goñi-Artola.,María Ángeles González,Alfredo Campos

Resumen:

La mnemotecnia de la palabra clave es una técnica mnemónica basada en imágenes mentales que se ha empleado, principalmente, para el aprendizaje de vocabulario de un segundo idioma. Las primeras investigaciones acerca de la eficacia de este método las realizaron Atkinson y Raugh (1975). El aprendizaje a través de este método se compone de dos fases. En la primera fase, de carácter auditivo, se asocia la palabra que se quiere aprender con una palabra de sonido parecido en el idioma de uno mismo. Por ejemplo, si quisiéramos aprender el significado de la palabra en euskera esku (“mano” en euskera) la asociaríamos con la palabra en castellano esquí. Esta palabra, de sonido parecido a la palabra en euskera, se denomina palabra clave. En la segunda fase, de carácter visual, se crea una imagen mental en la que se relaciona la palabra clave (esa palabra en el idioma de uno mismo, de sonido parecido) con el significado de la palabra en euskera (mano). Se podría imaginar, por ejemplo, una persona con esquís con forma de mano. A la hora de aprender un idioma no solo es necesario traducir la palabra del idioma que estamos aprendiendo al nuestro, también hay que ser capaz de traducir una palabra de nuestro idioma al segundo idioma que estamos aprendiendo. Este segundo tipo de tarea se llama tarea de recuerdo productivo. La palabra clave puede facilitarla el experimentador o generarla el alumno en el momento del aprendizaje. También existe una propuesta mixta, según la cual un grupo de alumnos de las mismas características sociodemográficas que los participantes en el estudio genera las palabras clave. En este trabajo se quiso ver si la estrategia de aprendizaje y el control y la viveza de imagen influían en el recuerdo productivo (inmediato inverso) de listas cortas de palabras en euskera. Para ello, alumnos de 1º y 2º curso de Educación Secundaria Obligatoria aprendieron el significado de 14 palabras en euskera. Se comparó la eficacia de diferentes maneras de generar la palabra clave (experimentadora, participantes y compañeros) con el aprendizaje por repetición. También se quiso ver la influencia de la capacidad de imagen de los alumnos en el recuerdo inverso. Para ello, se emplearon la versión española (Campos, González & Amor, 2002) del Vividness of Visual Imagery Questionnaire (VVIQ) (Marks, 1973) y la versión española (Pérez-Fabello y Campos, 2004) del Gordon Test of Visual Imagery Control (Gordon, 1949). Los alumnos que aprendieron a través de la mnemotecnia de la palabra clave y que generaron sus propias palabras clave recordaron significativamente más palabras que los que aprendieron con palabras clave creadas por la experimentadora. Los alumnos altos en viveza de imagen recordaron significativamente más palabras que los alumnos bajos en viveza de imagen.

Palabras clave: Palabras clave: método de la palabra clave, mnemotecnia, memoria, imagen, recuerdo inverso

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 0/2

Mnemotecnia de la palabra clave con el idioma euskera: el recuerdo productivo/ Aitziber Goñi-Artola,María Ángeles González.,Alfredo Campos

Resumen:

La mnemotecnia de la palabra clave es una técnica mnemónica habitualmente empleada para el aprendizaje de vocabulario en un segundo idioma. Esta técnica fue descrita por primera vez por dos autores, Atkison y Raugh (1975), para el aprendizaje de vocabulario en ruso. En este estudio los participantes emplearon la mnemotecnia de la palabra clave con palabras clave generadas por el

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experimentador, auto-generadas en el momento del aprendizaje y generadas por un grupo de compañeros con características socioeconómicas similares a los participantes. Se quería ver la influencia de la estrategia de aprendizaje, el control de imagen y la viveza de imagen en el recuerdo inmediato productivo (inverso), de listas cortas de palabras altas en imagen. En los estudios en los que se ha analizado la eficacia de este método se ha utilizado el recuerdo hacia adelante o receptivo, en el que se le presenta al sujeto la palabra en el idioma extranjero y él debe generar la traducción a su idioma. Pero, cuando se quiere aprender un nuevo idioma también es necesaria la modalidad de recuerdo inverso, es decir, al individuo se le presentan las palabras en su propio idioma para que él genere la traducción al idioma extranjero. Aunque la eficacia del método de la palabra clave se ha mostrado en diversos idiomas, pocas son las investigaciones en las que se ha empleado esta tarea de recuerdo productivo. Los participantes de este estudio fueron alumnos de 3º y 4º de Educación Secundaria Obligatoria de la provincia de A Coruña. Los alumnos aprendieron 14 palabras en euskera, altas en viveza de imagen, empleando el método correspondiente a cada grupo. Una vez concluida la fase de aprendizaje, a los participantes se les aplicó una prueba de recuerdo inverso. También realizaron una prueba de control de imagen (The Gordon Test of Visual Imagery Control) y una prueba de viveza de imagen (Vividness of Visual Imagery Questionnaire) para poder ver cómo influía la capacidad de imagen de los participantes en el recuerdo. Se encontró que, cuando eran los participantes los que generaban sus propias palabras clave, el recuerdo era superior a cuando era la experimentadora la que las generaba. No se encontraron diferencias significativas entre los que aprendieron con palabras clave generadas por la experimentadora y los que aprendieron con palabras clave generadas por un grupo de compañeros. Tampoco se encontraron diferencias significativas entre lo que aprendieron generando sus propias palabras clave y los que aprendieron con palabras clave generadas por un grupo de compañeros. Ni el control ni la viveza de imagen de los participantes influyó en el recuerdo. Se proponen futuras líneas de investigación.

Palabras clave: Palabras clave: método de la palabra clave, mnemotecnia, memoria, imagen, recuerdo inverso

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 0/2

Influencia del control de imagen y del sistema de enlace en el aprendizaje de palabras/ Mª. Teresa Tenorio,Alfredo Campos

Resumen:

La mnemotecnia hace referencia a un conjunto de estrategias que ayudan a la memoria de manera inusual o artificial, beneficiando el proceso de aprendizaje de la información y su posterior recuperación. Parece demostrado que la imagen mental beneficia, en gran medida, la memorización de las listas de palabras en comparación con otras estrategias. El sistema de enlace consiste en establecer una imagen mental para cada uno de los ítems que deben ser recordados. Una vez formadas las imágenes, en un segundo paso, se deben asociar entre sí de manera interactiva las imágenes de los ítems consecutivos, estableciendo una cadena de ítems interactivos. En esta investigación se deseaba averiguar si el control de imagen influye en la eficacia del sistema de enlace en el aprendizaje de palabras altas y bajas en imagen, al mismo tiempo se deseaba saber si el control de imagen y el sistema de enlace influyen en el aprendizaje de palabras altas y bajas en imagen. En el experimento participaron un total de 103 estudiantes (49 hombres y 54 mujeres) que tuvieron que memorizar una lista de 20 palabras escogidas al azar, 10 altas y 10 bajas en imaginabilidad. La mitad de los individuos fueron asignados al grupo experimental (54 estudiantes), cuya tarea consistió en memorizar la lista de palabras mediante el método de enlace, utilizando imágenes en interacción, y la otra mitad fue asignada al grupo control (49 estudiantes) , que memorizó las palabras a través del método de repetición. Ambos grupos, control y experimental, debían recordar el mayor número de palabras de la lista por orden de exposición. Para la evaluación del control de imagen se utilizó el Gordon Test of Imagery Control (GTVIC), el cual permitió clasificar a los participantes en altos y bajos en control de imagen. Se empleó un análisis de la varianza (ANOVA) de 2 x 2 para verificar

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las hipótesis planteadas y determinar la posible existencia de diferencias significativas entre las variables dependientes del estudio: el recuerdo libre y serial, de palabras altas y bajas en imagen. Los resultados indican que el sistema de enlace influye positivamente en el aprendizaje, los participantes recordaron mayor número de palabras cuando utilizaron el sistema de enlace en contraposición al método de repetición. Sin embargo, no se encontraron diferencias significativas entre la capacidad de control de imagen y el recuerdo de palabras altas y bajas en imaginabilidad.

Palabras clave: Palabras clave: mnemotecnia, sistema de enlace, control de imagen, aprendizaje, memoria.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 0/2

Tipo de procesamiento de imágenes mentales util izadas por los alumnos de la actividad física y el deporte/ María José Pérez-Fabello,Alfredo Campos

Resumen:

El estilo cognitivo hace referencia al modo en que los individuos representan la información y la procesan. En el mundo del deporte se utiliza de modo habitual la visualización como técnica de entrenamiento y relajación para mejorar los resultados en distintas disciplinas, técnica que está relacionada con un estilo de procesamiento de imagen. Este estudio pretendía conocer el tipo de procesamiento de los estudiantes de grado de ciencias de la actividad física y del deporte y compararlo con el tipo de procesamiento de los estudiantes del grado de psicología. Se utilizó un modelo de estilo cognitivo tridimensional que distingue entre imagen de objeto, imagen espacial, y procesamiento verbal. Se trabajó con un total de 180 estudiantes de primero y segundo curso de la Universidad de Vigo y la Universidad de Santiago de Compostela (88 mujeres y 91 hombres); 91 del grado de ciencias de la actividad física y del deporte y 89 del grado de psicología. Los participantes cubrieron la versión española del Object-Spatial Imagery and Verbal Questionnaire (OSIVQ) para conocer el tipo de procesamiento. Los resultados pusieron de manifiesto que los estudiantes de educación física y de psicología tuvieron un tipo de procesamiento de objeto, aunque, los estudiantes de educación física prefirieron la imagen espacial frente al procesamiento verbal, mientras que los estudiantes de psicología obtuvieron un procesamiento verbal en lugar de un procesamiento de imagen espacial. Al comparar las dos titulaciones encontramos que los estudiantes de educación física manifestaron un estilo de imagen, de objeto y espacial, significativamente más definido que los estudiantes de psicología, siendo estos estudiantes superiores en procesamiento verbal. Se puede concluir que los estilos cognitivos analizados están relacionados con las competencias que definen cada titulación. Nuevas líneas de investigación deberían abordar estrategias de entrenamiento para potenciar las competencias que se requieren en el desarrollo profesional, teniendo en cuenta el estilo cognitivo de cada titulación.

Palabras clave: estilo cognitivo, imágenes mentales, educación física, estudiantes universitarios

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 0/2

Influencia de la imagen espacial y la rotación de imágenes en la representación espacial/ Alfredo Campos,Diego Campos-Juanatey.,María José Pérez-Fabello.

Resumen:

En nuestra investigación deseábamos saber si la capacidad de imagen espacial y la capacidad de rotar imágenes influían en la representación espacial, y en el recuerdo verbal de instrucciones de orientación espacial. También deseábamos presentar la versión española de un nuevo test, el Questionnaire on Spatial Representation. Para ello, a un grupo de114 estudiantes del segundo curso de Bellas Artes se les aplicó la versión española del Questionnaire on Spatial Representation (Pazzaglia & De Beni, 2001), la versión española de la Measure of the Ability to Form Spatial

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Mental Imagery (MASMI, Campos, 2009, 2013), y el Mental Rotation Test (MRT; Vandenberg & Kuse, 1978). Se encontró que, cuando analizamos la fiabilidad del Questionnaire on Spatial Representation (Pazzaglia & De Beni, 2001) encontramos un alfa de Cronbach de .78, y cuando efectuamos el alfa de Cronbach sacando el ítem 7b, obtuvimos una puntuación de .83. El alfa de Crombach que hemos obtenido al analizar la Measure of the Ability to Form Spatial Mental Imagery (MASMI) fue de .92, y el alfa del Mental Rotation Test (MRT) fue de .76. Para averiguar las diferencias en representación espacial (sin el ítem 7b) entre los participantes altos y bajos en imagen espacial (MASMI), y entre los altos y bajos en habilidad de rotar imágenes mentales (MRT), efectuamos un ANOVA de 2 x 2. El ANOVA indicó que la imagen espacial influía significativamente en la representación espacial, los participantes con alta habilidad de imagen espacial tuvieron una mayor representación espacial que los participantes con baja habilidad de imagen espacial. También deseábamos saber la influencia de la habilidad de imagen espacial (MASMI), y la habilidad de rotar imágenes mentales (MRT), en el recuerdo verbal de las instrucciones de orientación espacial. Para ello, efectuamos un ANOVA de 2 (altos y bajos en MASMI) x 2 (altos y bajos en MRT). La variable dependiente fue el recuerdo de instrucciones de orientación espacial. El ANOVA indicó que ninguna de las variables independientes influyó en el recuerdo verbal de las instrucciones de orientación espacial.

Palabras clave: imagen espacial, rotación de imágenes, representación espacial, orientación espacial.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 0/2

Representación espacial: Influencia de la imagen mental/ María José Pérez-Fabello,Diego Campos-Juanatey,Alfredo Campos

Resumen:

Las imágenes mentales influyen en todos los procesos cognitivos. Las imágenes espaciales influyen en todas las tareas en las que son necesarias las imágenes espaciales, como pueden ser el deporte, la ingeniería o la arquitectura. En nuestra investigación deseábamos saber si la viveza de imagen y el control de imagen influían en la representación espacial, y en el recuerdo verbal de instrucciones de orientación espacial. Para ello, se utilizó un grupo de 137 estudiantes del segundo curso de Bellas Artes a los que se les han aplicado, en sus respectivas clases y en pequeños grupos, los siguientes test: La versión española (Campos, González, & Amor, 2002) del Vividness of Visual Imagery Questionnaire (VVIQ; Marks, 1973), la versión española (Pérez-Fabello & Campos, 2004), del Gordon Test of Visual Imagery Control (Gordon Test) (Richardson, 1969), y la versión española (Campos, Campos-Juanatey, & Pérez-Fabello, 2019) del Questionnaire on Spatial Representation (Pazzaglia & De Beni, 2001). Posteriormente, cada individuo fue clasificado en alto o bajo en viveza de imagen (VVIQ), y alto o bajo en habilidad de control de imagen (Gordon Test), según su media en los test estuviese por encima o por debajo de la media del grupo. Para analizar la diferencia entre los altos y bajos en viveza de imagen, y entre los altos y bajos en habilidad de control de imagen, efectuamos un ANOVA de 2 (altos y bajos en viveza de imagen), x 2 (altos y bajos en habilidad para controlar las imágenes). Efectuamos un ANOVA que tenía como variable dependiente la representación espacial del Questionnaire on Spatial Representation (sin incluir el ítem 7b), y otro ANOVA que tenía como variable dependiente el recuerdo verbal de instrucciones de orientación espacial (ítem 7b del Questionnaire on Spatial Representation). Encontramos que la habilidad de control de imagen influía significativamente en la representación espacial. Ninguna de las variables de imagen (viveza y control de imagen) influyeron significativamente en el recuerdo verbal de instrucciones de orientación espacial.

Palabras clave: Representación espacial, imagen mental, viveza de imagen, control de imagen, orientación espacial.

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Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 0/2

La imagen de la psicología a través del Museo Galego de Psicoloxía (MUGAPSI): Situación actual/ Alfredo Campos

Resumen:

El Museo Galego de Psicoloxía fue inaugurado el día 24 de Febrero de 2012, día de la fiesta del Patrón de la Facultad (Juan Huarte de San Juan). Desde esa fecha, y ya antes, el museo fue recibiendo donaciones de material, aparatos, hasta la actualidad. En anteriores artículos y comunicaciones en congresos, se ha analizado el origen del museo, y la evolución hasta el momento de la publicación del artículo o de la comunicación. En el último año el Museo ha sufrido un importante incremento de locales y material. En esta comunicación se intentaba analizar la situación actual, para dar una imagen de la psicología de Galicia, desde sus comienzos hasta la actualidad. Para ello, efectuamos un recuento de los locales de los que dispone el museo, del material almacenado, y de las personas que han intervenido en todo el proceso, desde el principio hasta la actualidad, con la finalidad de que exista, desde el principio, un conocimiento de la historia del propio Museo. El nuevo equipo decanal de la facultad de psicología quiso impulsar el Museo, por lo que lo dotó, en diciembre de 2018 de un nuevo local, con estanterías, lo que está permitiendo un avance significativo en la localización, almacenamiento y exposición de nuevo material. Eso permitió al Museo llevar a cabo los objetivos que tenía previamente fijados, como es ampliar el número de aparatos, incluidos grandes aparatos, y ampliar los objetivos, como son el almacenamiento de test, y de material de docencia y de investigación, como pueden ser diferentes modelos de ordenadores (con diferentes disqueteras), y material que se utilizaba habitualmente en las clases, como los proyectores de transparencias y de diapositivas. Los nuevos objetivos que se presentan están ya centrados en la exposición al público de todo el material almacenado, y de la forma de llevar a cabo una enseñanza lo más didáctica posible mediante los aparatos, algunos de los cuales puedan ser manejados por los visitantes. Pensamos que todo ello influirá en la adquisición de una imagen de la psicología de Galicia, de su enseñanza e investigación.

Palabras clave: imagen, museo. psicología. Galicia, material.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 0/2

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3 ID 109: Autorregulação da Aprendizagem: Avaliar para Intervir em Contextos Educacionais/ Coordinador/a: Ana Margarida Veiga Simão ([email protected])

Estratégias autoprejudicias utilizados no contexto acadêmico: Estudo com universitários brasileiros/ Luciana Avila,Lourdes Frison

Resumen:

Este trabalho insere-se na investigação que mapeou as estratégias autoprejudiciais demarcadas por estudantes universitários. Posteriormente, por meio de uma oficina ancorada na autorregulação da aprendizagem buscou-se analisar possíveis contribuições para a superação de obstáculos e desafios que os estudantes enfrentam para aprender no contexto universitário. Entende-se que a aprendizagem é uma variável que se relaciona com a decisão do estudante permanecer ou se evadir da universidade. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi identificar e analisar quais as estratégias de aprendizagem que prejudicam e dificultam a aprendizagem dos estudantes no contexto acadêmico. Pode-se entender como autoprejudiciais os comportamentos inadequados para o evitamento da execução de tarefas de estudo e/ou da realização de trabalhos, ao justificarem que se sentem incapacitados de realizar. A coleta de dados foi feita a partir de uma oficina, que teve como tema principal “Como aprender na universidade?”. A oficina foi realizada com estudantes de diferentes cursos de graduação de uma universidade pública localizada no Estado do Rio Grande do Sul/Brasil, desenvolvida a partir de cinco encontros, no segundo semestre do ano de 2018, contendo os seguintes tópicos: motivos para participar da oficina, superação dos desafios para aprender, estratégias que prejudicam a aprendizagem utilizadas pelos estudantes, estratégias que estimulam e avançam nas aprendizagens pessoais, as quais podem influenciar indiretamente a permanência do estudante na universidade. Os encontros foram registrados por meio de uma filmadora de áudio e vídeo. Inscreveram-se para participar da oficina 22 estudantes de diferentes cursos de graduação da mesma universidade, porém apenas sete desses estudantes compareceram aos encontros realizados. Os instrumentos utilizados para análise dos dados foram as transcrições dos encontros da oficina. Os dados foram submetidos a análise de conteúdo e dela emergiram três categorias, as quais buscaram responderam ao objetivo da pesquisa. As categorias de análise foram: a) estudo restrito dos conteúdos acadêmicos; b) procrastinação para as tarefas acadêmicas; c) atribuição de culpa aos outros pelo mau desempenho. Conclui-se que a utilização dessas estratégias pelos estudantes no contexto acadêmico é um assunto importante e que merece atenção dos docentes e gestores das instituições de ensino superior, uma vez que os comportamentos autoprejudiciais influenciam e podem prejudicar o desempenho e aprendizagem acadêmica dos estudantes. Intenciona-se, com este trabalho, que os estudantes sejam mais autônomos em suas práticas de estudo, que monitorem a motivação para aprender, buscando estratégias para superar obstáculos encontrados no processo de aprender.

Palabras clave: estratégias autoprejudiciais; autorregulação da aprendizagem; motivação; estudantes universitários

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 1/5

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4 ID 168: Aprendizagem e Sucesso Acadêmico em Estudantes do Ensino Superior/ Coordinador/a: Susana Gakyia Caliatto ([email protected])

Autoeficácia acadêmica: percepções de estudantes em diferentes momentos da formação superior/ Andreza Schiavoni,Rafaela da Costa

Resumen:

O presente estudo está fundamentado na Teoria Social Cognitiva, desenvolvida pelo psicólogo canadense Albert Bandura. Para essa teoria, dentre os pensamentos norteadores do comportamento humano e de suas funcionalidades, destacam-se as crenças de eficácia pessoal, ou autoeficácia. Elas são definidas como o julgamento pessoal de capacidade para realizar atividades específicas. A autoeficácia acadêmica diz respeito às percepções de capacidade dos estudantes para organizar e executar cursos de ações requeridos para produzir certas realizações referentes aos aspectos compreendidos pelas tarefas acadêmicas pertinentes, neste caso, ao ensino superior. A produção científica existente desde os primeiros estudos realizados por Bandura acerca da autoeficácia acadêmica no ensino superior aponta para o papel mediador desse construto na motivação para aprender, no envolvimento dos estudantes nas experiências acadêmicas, no rendimento acadêmico e na autorregulação da aprendizagem, dentre outros. Considerando a importância da autoeficácia no contexto acadêmico da formação superior, buscou-se conhecer, neste estudo, as crenças de autoeficácia de estudantes do curso de Pedagogia em diferentes momentos da formação, no início desse processo, na metade e no final, e verificar se essas crenças se modificam ao longo do curso. Participaram 139 estudantes do curso de Pedagogia, de ambos os sexos, de uma instituição pública de ensino superior, situada na região sul do Brasil, sendo 46 do primeiro ano do curso, 54 do terceiro ano e 39 do quinto (e último) ano do curso. Para a coleta de dados, foram utilizados um questionário de caracterização dos participantes e a escala Autoeficácia na Formação Superior, que é um instrumento de autorrelato, composto por 34 itens, em formato Likert de 1 (pouco capaz) até 10 (muito capaz), referentes a todos os aspectos envolvidos na experiência acadêmica: estudo; relações interpessoais; pessoal; carreira; institucional. A partir dos resultados, que foram discutidos à luz da Teoria Social Cognitiva, pretende-se, neste simpósio, levantar questões sobre a importância do envolvimento das instituições de ensino superior no planejamento de intervenções relativas à autoeficácia, que colaborem para o sucesso acadêmico dos estudantes.

Palabras clave: Autoeficácia. Sucesso acadêmico. Ensino Superior. Teoria Social Cognitiva.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 0/3

Comportamentos de estudos dos estudantes do primeiro ano: Processo em curso de construção de um questionário/ Carmelinda Araújo,Susana G. Caliatto ,Leandro S. Almeida

Resumen:

A forma como os estudantes se envolvem na aprendizagem tem seguramente reflexos no seu rendimento académico. No entanto, não tem sido fácil encontrar instrumentos de avaliação das estratégias de aprendizagem que apresentem correlações fortes com esse rendimento traduzido nas classificações escolares na Unidades Curriculares (UC). Neste sentido, buscamos construir um novo questionário procurando respeitar no conteúdo dos itens aquilo que é mais próprio do discurso dos estudantes. Nessa altura, pelo menos em alunos do 1º ano, é pouco desenvolvido esse seu discurso e muito voltado para a descrição dos comportamentos. De modo que procuramos reunir itens e avaliar três dimensões: organização do estudo, perceção de competência e motivação. Tomando uma amostra de 372 estudantes do 1º ano repartidos por sete cursos na área das Engenharias em Portugal e aplicamos um conjunto de 27 itens de uma versão em construção desse questionário. A

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maioria destes estudantes é do sexo feminino (56,1%), e as idades oscilam entre 17 e 35 anos (havendo 88,9% de estudantes com idades compreendidas entre 17 e 19 anos; M = 18,63; DP = 2,33). O resultado da análise fatorial mostrou 2 fatores devidamente estruturados na lógica das dimensões teóricas: comportamentos organizados do estudo (tirar apontamentos, estruturar o tempo, materiais organizados, definição das melhores estratégias) e perceção de competência (sentir-se capaz e competente). Os restantes itens espalharam-se por vários fatores e não convergiram com suficiente clareza o item da motivação. Tomando as pontuações dos estudantes nos dois fatores identificados (cada um com oito itens), verificamos algumas correlações interessantes e diferenciadas entre si, com medidas mais próximas do rendimento escolar, do número de horas de estudo por semana e do número de faltas às aulas no último mês.

Palabras clave: Métodos de estudo. Estudantes do 1º ano. Sucesso académico. Ensino Superior

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 0/3

Análise do uso de Estratégias de Aprendizagem no Ensino Superior/ Mayara Lybia Silva Muniz,Susana Gakyia Caliatto

Resumen:

A investigação dos processos envolvidos na aprendizagem dos estudantes, os quais influenciam o desempenho escolar contribui para a compreensão do sucesso acadêmico e fornece conhecimentos que podem ajudar a promover intervenções educacionais eficazes. Nesse contexto, o estudo das estratégias de aprendizagem promove o entendimento dos métodos para aprender, com o foco na aquisição, armazenamento e recuperação dos conhecimentos adquiridos e reservados na memória de longo prazo. Esta pesquisa objetivou investigar as estratégias de aprendizagem utilizadas pelos estudantes no ensino superior, seus resultados trazem dados para traçar o perfil das estratégias utilizadas pela amostra em função do ano acadêmico, idade, curso e sexo, e possibilitam conhecer as estratégias que os participantes mais utilizam para aprender na graduação. Participaram do estudo 142 acadêmicos de uma instituição pública federal de ensino brasileira. O instrumento utilizado para coleta de dados foi a Escala de Estratégias de Aprendizagem para estudantes Jovens e Adultos – EEA-JA, composta por 40 itens para avaliação das estratégias cognitivas ou metacognitivas. As análises de dados foram realizadas por meio de provas estatísticas descritiva e inferencial e de forma qualitativa à luz da Psicologia Cognitiva. A amostra se apresentou predominantemente metacognitiva, compondo 55,41% do escore do grupo, enquanto as estratégias cognitivas tiveram porcentagem de 44,59%. Em relação ao sexo verificou-se que as alunas apresentam melhores resultados no uso das estratégias. Alunos do primeiro ano do Ensino Superior apresentaram o melhor escore quando comparados aos alunos dos anos seguintes. O decréscimo do emprego das estratégias ao longo do curso pode sugerir a acomodação do estudante ao longo da vida acadêmica. Acredita-se que as estratégias de aprendizagem devem assumir para a escola uma perspectiva não só remediativa, mas principalmente preventiva no insucesso acadêmico. O estudo sugere que o aprendiz e o professor devem trabalhar em conjunto para o aperfeiçoamento das estratégias de aprendizagem, que requer a constante autoavaliação do estudante, para que ele se se autorregule e se adapte às adversidades do seu curso.

Palabras clave: Aprendizagem. Processamento da Informação. Estratégias de aprendizagem. Ensino Superior.

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Os métodos ou abordagens de estudo por estudantes universitários: processo de construção e validação de uma escala em dois países de Língua Portuguesa/ Leandro S. Almeida,Susana Gakyia Caliatto ,Andreza Schiavoni

Resumen:

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No contexto universitário, conforme apontado pela literatura, há uma demanda diversificada de exigências ao estudante, em seu processo de aprendizagem, para obtenção de sucesso acadêmico. Com isso, é oportuno identificar métodos e abordagens de estudo que possam levá-lo a maior proatividade em seu desenvolvimento acadêmico. Além disso, a análise desses fatores pode conduzir ao planejamento de intervenções de aprendizagem, com vistas à melhoria educacional. Nesse contexto, propôs-se desenvolver um novo instrumento com objetivo de identificar os estudantes mais bem preparados para obterem bom rendimento, sucesso e permanência em seus cursos universitários, considerando o seu envolvimento cognitivo-motivacional nas aprendizagens acadêmicas. O desenvolvimento da escala iniciou com a consulta de aproximadamente 100 estudantes de nível universitário, do primeiro ano, das áreas de Ciências Sociais, Humanas e Tecnológica por meio de Focus Group, de ambos os sexos, do Brasil e de Portugal em relação aos comportamentos de estudo, métodos ou a forma de abordagem das demandas e conteúdos das disciplinas, a fim de obterem bom rendimento e sucesso em seus cursos. As sessões foram gravadas, transcritas e categorizadas em itens fundamentados à luz da teoria cognitiva: autorregulação da aprendizagem (planejamento, monitoramento e autoavaliação), abordagem profunda (reflexão, pouca memorização, transposição da teoria para a prática), comportamentos ou condutas de estudo (escolha do local, regulação do tempo e eleição de materiais), percepção de autoeficácia na aprendizagem (sentir-se seguro, capaz, reconhecer o próprio esforço e capacidade). A partir dessa sistematização foi construída uma escala de versão inicial de 45 itens que foi aplicada em estudo piloto no Brasil (n=198) e em Portugal (n=132) abrangendo diferentes cursos em Ciências e Humanidades para estudantes do primeiro ano. Os resultados preliminares mostraram certa incongruência dos itens devido à dispersão dos valores carregados para os fatores previstos inicialmente. A escala passou pela avaliação de juízes e foi remodelada com 27 itens sendo aplicada nos dois países, em público semelhante em busca da dimensionalidade do instrumento. A nova coleta foi realizada com a aplicação mais ampla em universidade pública e privada no Brasil e na Universidade do Minho, em Portugal com cerca de 500 estudantes, de ambos os sexos, das áreas de Ciências Sociais, Exatas e Aplicadas, Humanas e de Tecnologias. Os resultados preliminares apontam dois fatores fortes envolvendo as percepções de Autoeficácia e Autorregulação, além da autonomia do estudante em seus métodos ou abordagens de estudo.

Palabras clave: Avaliação. Métodos de estudo. Abordagens de aprendizagem

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 0/3

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5 ID 633: Matemática nos primeiros anos/ Coordinador/a: Ema Mamede ([email protected])

Pensamento espacial no pré-escolar: posição relativa/ Ana Nunes,Ema Mamede

Resumen:

O pensamento espacial pode ser entendido como o modo como percebemos a forma e o espaço, desempenhando um papel fundamental na estruturação do pensamento, visto ser a forma pela qual nos orientamos e manipulamos o espaço que nos rodeia. Atualmente, as Orientações Curriculares para a Educação Pré-escolar, no âmbito da Geometria, destacam a orientação espacial e a visualização espacial como alguns dos tópicos a trabalhar no domínio da Matemática, no âmbito do pensamento espacial, sublinhando ainda a importância destes nos alicerces de aprendizagens futuras.

Este estudo foca-se no desenvolvimento do pensamento espacial de crianças em Educação pré-escolar, tendo como objetivo explorar e conhecer melhor o pensamento espacial de crianças entre os 3 e os 5 anos de idade. Para tal pretende responder a duas questões: 1) Quais os conhecimentos prévios das crianças quanto à posição relativa no espaço? 2) Como se posiciona a criança em relação ao meio envolvente? Participam no estudo um grupo de 25 crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 5 anos, de um jardim-de-infância da rede pública, da cidade de Braga, Portugal. Foi adotada uma metodologia de caráter qualitativo, numa abordagem de estudo de caso do grupo turma, porque se procurava descrever o comportamento das crianças no seu ambiente natural na resolução de determinados problemas. O estudo contemplou uma intervenção de 8 sessões no âmbito da posição relativa no espaço, tendo abordado as seguintes componentes: dentro/fora; em cima/baixo; à frente/atrás; ao lado; esquerda/direita. Em cada sessão foi apresentada uma tarefa ao grupo de crianças para explorar diferentes componentes da posição relativa no espaço. Neste artigo analisam-se as reações das crianças às noções de “ao lado” e “esquerda/direita”.

Todas as sessões foram implementadas na sala das crianças e dinamizadas pela educadora e investigadora, uma das autoras deste artigo, durante o período de um semestre. A recolha de dados foi realizada com recurso a registos de gravação áudio e vídeo, registos das produções das crianças e notas de campo da investigadora. Os resultados do estudo sugerem mudanças nas crianças que parecem traduzir-se numa melhoria na capacidade de descrição da localização de objetos e de pessoas; numa melhoria da perceção de posição no espaço; e ainda numa melhoria da comunicação matemática das crianças. Contudo, algumas crianças manifestaram dificuldade com os conceitos “esquerda / direita”. Assim, pode concluir-se que a dinamização de práticas focadas no desenvolvimento do pensamento espacial das crianças no pré-escolar, nomeadamente no reconhecimento da posição relativa no espaço, pode promover mudanças efetivas nas crianças. Nesta comunicação apresentar-se-ão resultados do estudo realizado e discutir-se-ão as implicações educacionais do mesmo.

Palabras clave: pensamento espacial; visualização espacial no pré-escolar; posição relativa no espaço.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 1/3

Estimulando o raciocínio multiplicativo em crianças do Pré-escolar/ Florbela Soutinho,Ema Mamede

Resumen:

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Atualmente a discussão em torno do ensino da matemática coloca o seu foco na qualidade, pretendendo-se um ensino da matemática de excelência, que envolva os alunos numa aprendizagem significativa, que promova a capacidade de estes verem o sentido das ideias matemáticas e de raciocinarem matematicamente. Em 2016 é reforçada, com a reformulação das Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, a importância da aprendizagem matemática nos primeiros anos. Conscientes de como decorre o processo de desenvolvimento e aprendizagem da matemática, os educadores de infância poderão adequar as suas propostas no sentido de estimularem aprendizagens significativas, eficazes, de qualidade e relevantes para a aquisição de ideias matemáticas futuras. Acredita-se que o raciocínio aditivo se desenvolve antes do raciocínio multiplicativo, e por esse motivo, a multiplicação e a divisão só são ensinadas depois das operações da adição e subtração. Entre outras razões, é apontada a ideia de que alguns aspetos da adição constituem a base da multiplicação, pois uma forma de resolver problemas multiplicativos é através da adição repetida de parcelas iguais, o mesmo se assumindo para a subtração e a divisão. Porém, entender a multiplicação como uma forma complicada da adição pode ser um modo muito redutor de perceber o raciocínio multiplicativo. Antes das crianças aprenderem a multiplicação e divisão formalmente, elas já dominam esquemas de ação que usam para resolver problemas de raciocínio multiplicativo, distintos dos esquemas de ação a que recorrem para resolver problemas de raciocínio aditivo.

Este artigo descreve um estudo para conhecer o raciocínio multiplicativo de crianças do pré-escolar de 5 e 6 anos (n=12). Procura-se dar resposta às seguintes questões: 1) Como pensam as crianças do pré-escolar sobre problemas de raciocínio multiplicativo? 2) Pode este tipo de raciocínio ser estimulado no pré-escolar? Entrevistaram-se individualmente as crianças, antes e depois de uma intervenção centrada na resolução de problemas de estrutura multiplicativa. Cada entrevista foi composta por 6 problemas de raciocínio multiplicativo. A intervenção foi composta por 4 sessões dinamizadas juntode 3 grupos equitativos de crianças, tendo cada grupo 2 crianças de 5 e 2 de 6 anos. Cada grupo foi desafiado a resolver 12 tarefas de raciocínio multiplicativo, justificando as respostas dadas. As tarefas apresentadas às crianças incidiram em problemas de multiplicação, divisão por medida e divisão partitiva. Os resultados apontam no sentido de ser possível potenciar o conhecimento informal que as crianças parecem demonstrar na resolução de problemas de estrutura multiplicativa. Após uma breve intervenção, todas as crianças melhoraram os seus desempenhos, o que parece ser revelador de que as crianças podem ser estimuladas e podem apresentar melhor raciocínio multiplicativo quando este é estimulado, mesmo ao nível do pré-escolar, desenvolvendo o seu raciocínio e apurando a sua capacidade para resolver problemas inicialmente reservados a crianças que frequentam o 1.º ciclo do ensino básico.

Este artigo remete ainda para o importante papel do educador no favorecimento e criação de oportunidades estimulantes do desenvolvimento do raciocínio multiplicativo, em crianças do pré-escolar.

Palabras clave: matemática no pré-escolar; organização e representação de dados no pré-escolar; números e operações no pré-escolar; geometria no pré-escolar

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 1/3

Relações espaciais no jardim de infância/ Filipa Balinha,Ema Mamede

Resumen:

O pensamento espacial é uma capacidade humana usada diariamente na resolução de problemas e contribui para a capacidade matemática. Acredita-se que crianças com um bom sentido espacial são melhores em matemática, já que muitos conceitos matemáticos contemplam uma dimensão visual. Assim, as conexões matemáticas das experiências das crianças são enriquecidas quando os educadores aliam conceitos e processos numéricos a estruturas espaciais. As orientações

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curriculares para a educação pré-escolar distinguem o pensamento espacial, dividindo-o em visualização e orientação, sugerindo a exploração da visualização no quotidiano educativo.

São várias as capacidades de visualização espacial importantes na aprendizagem das crianças, distinguindo-se: coordenação visual motora, perceção figura fundo, constância percetual, perceção da posição no espaço e perceção das relações espaciais. Este artigo apresenta um estudo exploratório, centrado na perceção das relações espaciais, isto é, na capacidade de um observador perceber a posição de dois ou mais objetos em relação a si e a relação entre os objetos. O estudo tem como objetivo perceber a perceção das relações espaciais das crianças do pré-escolar. Para tal procura responder às questões de investigação: 1. Quais os desempenhos das crianças na resolução de tarefas de visualização espacial, especificamente, de perceção das relações espaciais? 2. Que estratégias é que as crianças utilizam quando resolvem estas tarefas?

Adotou-se uma metodologia qualitativa, numa abordagem interpretativa, para entender os processos de resolução e forma de pensar dos intervenientes. A recolha de dados foi efetuada no jardim de infância e os dados foram recolhidos recorrendo a gravação áudio e vídeo, fotografia, registos escritos das crianças e notas de campo da investigadora.

Realizaram-se entrevistas individuais e dirigidas, a crianças dos 3 aos 5 anos (N=15), a fim de perceber o seu desempenho em 12 tarefas de perceção das relações espaciais que envolviam: construção com blocos, puzzles e identificação de posição. Estas entrevistas tiveram a duração de, aproximadamente, 20 minutos. Em cada tarefa foi disponibilizado material manipulável, alusivo a cada um dos problemas apresentados e as crianças podiam fazer comentários sobre o que estavam a fazer.

Os resultados sugerem que, de um modo geral, as crianças de 3 anos têm mais dificuldades que as restantes na resolução das tarefas, no entanto, já são capazes de realizar atividades que envolvem relações espaciais. As tarefas de construção com blocos parecem ter sido as mais difíceis para as crianças. Nas tarefas de puzzles, as crianças de 4 e 5 anos são capazes de os resolver e as crianças de 3 anos parecem ter mais dificuldades nos puzzles que não apresentam cores. As tarefas de identificação de posição parecem ser acessíveis a todas as crianças, dos 3 aos 5 anos. Em relação às estratégias utilizadas, há crianças de 3 anos que são capazes de reproduzir no espaço uma imagem dada e de montar puzzles ao lado do cartão dado. Nas atividades de identificação de posição já são capazes de colocar objetos no local correto, a partir de uma imagem. Além dos resultados apresentados, esta proposta discutirá, ainda, as implicações educacionais dos resultados encontrados, apesar destes não poderem ser generalizados

Palabras clave: visualização espacial; pré-escolar; relações espaciais

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 1/3

EXPLORANDO TAREFAS DE PADRÕES NO PRÉ-ESCOLAR/ Joana Fernandes,Ema Mamede

Resumen:

O conceito de padrão está normalmente associado a uma disposição ou arranjo de números, formas, cores ou sons onde se identificam regularidades. Ao nível da Educação pré-escolar, as orientações curriculares em vigor referem que a exploração de padrões leva ao desenvolvimento do raciocínio, pelo que deve integrar as práticas o Jardim de Infância. Este estudo foca-se sobre o efeito dos padrões em crianças entre os 3 e os 5 anos, procurando compreender que conhecimento têm as crianças sobre os mesmos e de que forma os exploram. Procura-se responder a três questões: 1) Que ideias portam as crianças sobre padrões?; 2) Como pode ser promovida a exploração de padrões no pré-escolar?; 3) Que dificuldades encontram as crianças na abordagem aos padrões? O estudo foi realizado num Centro Escolar do centro da cidade de Braga - Portugal, e

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participaram nele 25 crianças com idades heterogéneas entre os 3 e os 5 anos, havendo 15 crianças do sexo feminino e 10 crianças do sexo masculino. Recorreu-se a uma metodologia qualitativa, numa abordagem de estudo de caso do grupo turma procurando perceber os processos de resolução das crianças durante uma intervenção centrada nos padrões. A intervenção foi composta por 9 sessões, que comportaram tarefas diversificadas de padrões de repetição com alternância, tendo em vista a exploração dos desempenhos das crianças na resolução das mesmas. Esta diversidade de tarefas incluiu o reconhecimento e continuação de padrões, a criação de padrões, a identificação do intruso e ainda a tradução de padrões. Ao longo das sessões, a implementação das tarefas foi diversificada, integrando tarefas de resolução individual, mas também em grupo. Os resultados sugerem que esta intervenção permitiu às crianças estimular competências na resolução de problemas sobre padrões, mas também desenvolver a sua capacidade de argumentar sobre um padrão e a sua resolução, além de ter constituído uma oportunidade de apelar à criatividade das crianças na criação dos seus próprios padrões. Esta diversidade de tarefas permitiu compreender como é possível explorar padrões de uma forma lúdica e significativa para as crianças. Apesar de ter sido um primeiro contacto com os padrões, as crianças conseguiram resolver todas as tarefas propostas, tendo sido possível explorar todos os tópicos previstos, realizados com sucesso. As crianças revelaram mais dificuldade relativamente às tarefas de identificação do intruso e, consequentemente, na sua correção. A comunicação das suas próprias ideias e a apresentação das suas justificações constituíram também uma dificuldade a assinalar nas sessões iniciais da intervenção. Este projeto espelha como a exploração de padrões pode ser promovida através de tarefas diversificadas, previamente planificadas e organizadas pelo educador, adaptadas à faixa etária e ao nível de desenvolvimento de cada criança, de modo a que a construção de conhecimento seja sustentada e adequada a cada uma, proporcionando assim a construção de aprendizagens significativas. Nesta apresentação, discutir-se-ão algumas implicações educacionais dos resultados deste estudo.

Palabras clave: padrões, regularidades, educação pré-escolar, matemática no pré-escolar.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 1/3

Explorando a Organização de Dados no Pré-escolar/ Joana Ribeiro Joana Ribeiro,Ema Mamede

Resumen:

É sabido que as crianças devem ser vistas como sujeitos ativos do seu processo de aprendizagem. Elas constroem ativamente as suas ideias matemáticas interagindo com o ambiente físico e social que as rodeia. Partir dos conceitos e ideias das crianças é essencial para o processo de aprendizagem, tornando a aprendizagem significativa. Através das suas atividades diárias, as crianças podem aprender conceitos matemáticos. A comparação informal, a classificação, a seriação e a organização de objetos e as atividades de contagem podem fornecer os princípios matemáticos para o desenvolvimento da compreensão de dados pelas crianças. Este é um rico domínio para ajudar as crianças a entender o mundo ao seu redor. O documento atual que rege as orientações curriculares para a Educação Pré- Escolar em Portugal destaca que, no jardim de infância, há muitas oportunidades para recolher, organizar e interpretar dados a partir de situações quotidianas, dando sentido a estas atividades. Este documento distingue a Organização de Dados como um tópico a integrar na Matemática para a educação Pré-escolar. A Organização e Tratamento de Dados é uma área da matemática recente, no entanto, é uma área com enorme potencial para a literacia do cidadão atual visto ser necessária para a leitura e análise de muita informação do nosso quotidiano. Este estudo teve como objetivo compreender as ideias de crianças pequenas (crianças de 4 a 6 anos, N = 23) na recolha, organização e representação de dados. Procura responder às seguintes questões: 1) Como entendem as crianças a recolha e organização de dados? 2) Que tipo de dificuldades possuem as crianças ao representar dados? Conduziram- se dois testes, um diagnóstico

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e outro avaliativo, antes e depois de uma intervenção centrada na recolha, organização e representação de dados. Esta última centrou-se em

gráficos reais, pictóricos e simbólicos. Entre os testes, implementou-se uma intervenção de seis sessões, na qual as crianças trabalhavam com objetos reais e gráficos (reais e imagens) para representar informação. Recorreu-se a uma metodologia qualitativa de estudo de caso coletivo para explorar as ideias das crianças relacionadas com a representação de dados. Os resultados mostram que as crianças são capazes de recolher e organizar dados que façam sentido para elas; e podem interpretar informações de um simples gráfico real e traduzi-lo num pictograma, com compreensão. Também revelam que conseguem interpretar informação a partir de tabelas simples, construídas por elas e que conseguem traduzir essa informação para um pictograma, usando imagens ou símbolos. As crianças manifestaram ser capazes de interpretar e organizar informação apresentada de formas variadas e que a sua perceção sobre gráficos pode ser potenciada pelo aspeto visual dos mesmos, já que estes são bastante atrativos. Os resultados deste estudo sugerem que a Organização de Dados deve ser trabalhada com as crianças do pré-escolar, facultando-lhes conhecimentos que lhes possibilitarão compreender o mundo que as rodeia, podendo utilizar informação das mais variadas formas, em diversos contextos, de uma forma ativa e que lhes seja significativa.

Palabras clave: recolha de dados no pré-escolar; organização de dados; representação de dados no pré-escolar.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 1/3

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6 ID 259: Promocionar competencias de autorregulación en contextos de diversidad/ Coordinador/a: pedro rosário ([email protected])

A school-based brief intervention for raising awareness on Gypsy culture/ Beatriz Pereira,Tânia Moreira,Raquel Azevedo,Paula Magalhães,Pedro Rosário

Resumen:

Gypsy children’s school absences may not only be due to their cultural mores (e.g., preservation of family traditions, accompanying parents to sell in fairs), but also to the exclusion and discrimination they face from their peers. In fact, the rate of school dropout among Gypsy children is high and pervasive, and has become a challenge to the inclusion policies launched by the European Commission. Aiming to change this scenario, several intervention programs have been conducted throughout Europe. These programs tend to focus on the adjustment of the Gypsy people into the larger society culture by working directly with Gypsy children and their parents. Prior literature reports that lack of information may instigate practices of discrimination, thus preventing the use of integration strategies for acculturation. The present study addressed this gap by developing a school-based brief intervention focused on raising awareness on Gypsy people culture, educational aspirations and discrimination experiences. To access the effectiveness of the intervention, 88 classes from 4th and 5th grades were randomly assigned to three conditions: Control Group (CG), Focused on the Domain Group (FDG), and Non Focused on the Domain Group (NFDG). Children in the FDG and in the NFDG conditions participated in a school-based brief intervention, which consists in a video training session followed by a post-it driven reflection session. In the FDG condition the video and the reflection session were focused on the Gypsy people culture; while in NFDG condition, the video and the reflection session were focused on non-dominant ethnocultural groups. Additionally, all conditions were accessed in three waves: in the pre-test, in the post-test and in the follow-up phase. Data from this longitudinal cluster randomized trials design shows the efficacy of the brief intervention to decrease reported social distance and increase positive attitudes towards Gypsy people. While the CG maintained similar scores in the three assessment moments; after the intervention, both treatment groups (FDG and NFDG) have reported a lower social distance (NFDG only three months after the intervention) and an improvement on their positive attitudes towards Gypsy people, results from the Video Focus on Domain intervention (i.e., focused on Gypsy people) were more positive. In fact, participants in the FDG condition showed lesser reported social distance and more positive attitudes towards Gypsy people when compared with their counterparts in the NFDG condition. Implication for practice will be further discussed.

Palabras clave: gypsy people, acculturation, brief intervention, elementary school students, attitudes

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 0/5

Returning to school life after hospital discharge/ Raquel Azevedo,Juliana Martins,Beatriz Pereira,Paula Magalhães,Pedro Rosário

Resumen:

When school aged children or adolescents are hospitalized this poses diverse challenges to their educational paths, social well-being, and continued educational opportunities. Furthermore, it may increase the risk for school failure and school disengagement. Over the years, and in face of the educational needs of their school-aged inpatients, many paediatric hospitals have been

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implementing educational services as part of their holistic approach to address the youngsters´ developmental needs and wellbeing. Yet, there is still a need to equip them with more transversal skills, and to help them return to school. Additionally, information and communication technologies have been explored as a tool in withstanding for the hospitalized youth’s academic paths. The present study describes and evaluates a technology-based intervention on self-regulated learning and school engagement for hospitalized youth. The goal of this intervention was to promote learning to learn skills to help these youngsters with the transition back to school and to keep pace with their colleagues, thus promoting their engagement with education. This intervention is grounded on the social cognitive framework of self-regulated learning implemented through a narrative-based program. Selected narratives from Testas’ (Mis)adventures, a five-book collection, designed to promote strategic learning using the self-regulated learning (SRL) theoretical framework, were used. The intervention program was organized in 8 weekly sessions of approximately 60 minutes each. Each participant completed, at least one presential session while hospitalized and then, after hospital discharge, completed the remaining sessions online. Every program session followed the same three-step sequence, which started with a discussion and reflection about the narrative chapter (delivered to the student in advance); solving practical tasks; and reflection on the contents of the chapter and how the contents apply to the students personal and academic lives. Data on SRL strategies use, self-efficacy on SRL, perceived instrumentality of the SRL strategies, perceived instrumentality of the program, and school engagement behaviours was gathered on three moments. Preliminary results indicate an improvement on these variables. This intervention program reinforces the importance of addressing the hospitalized youth needs, specifically their educational needs.

Palabras clave: school-aged youth, hospitalization, disengagement, self-regulated learning, school engagement

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 0/5

Relación entre el conocimiento de estrategias de autorregulación del aprendizaje y su uso: El rol mediador de las expectativas de autoeficacia y la utilidad percibida/ Rebeca Cerezo,Estrella Fernández,Natalia Amieiro,Antonio Valle,José Carlos Núñez

Resumen:

Las intervenciones diseñadas para mejorar la autorregulación académica deben considerar la importancia de las variables motivacionales, y la relación entre ellas, para mejorar el uso de estrategias de autorregulación del aprendizaje. El objetivo fundamental del estudio se ha centrado en analizar cómo el entrenamiento en estrategias de autorregulación del aprendizaje está relacionado con el incremento en el conocimiento de estas estrategias, con la autoeficacia percibida para su uso, la utilidad percibida de las mismas y el uso efectivo de estas estrategias en las tareas de aprendizaje. Para ello, se ha utilizado un diseño cuasi-experimental pretest-postest, con un grupo control (n = 206) y un grupo experimental (n = 167) de estudiantes universitarios. Los estudiantes del grupo experimental han recibido, además de participar de la instrucción habitual como el grupo control, un entrenamiento extra en el uso de estrategias de autorregulación del aprendizaje. La intervención ha favorecido una mejora estadísticamente significativa del conocimiento de estrategias de autorregulación del aprendizaje, asociada a una mejora significativa en la percepción de autoeficacia para el uso de esas estrategias. Sin embargo, el incremento en conocimiento de estrategias de autorregulación del aprendizaje y de la competencia percibida para ponerlas en práctica no ha favorecido una mejora en la utilidad percibida del uso de las mismas. No hay estudios previos que hayan examinado el papel mediador desempeñado por la autoeficacia del estudiante y la utilidad percibida en el uso de las estrategias, por lo que se han extraído implicaciones significativas para la enseñanza y la planificación de la intervención. El comportamiento competente depende, en gran medida, de la adquisición de conocimientos y habilidades, pero el conocimiento, la capacitación y la motivación no son suficientes en el aprendizaje autorregulado.

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Palabras clave: Autorregulación del aprendizaje; utilidad percibida; autoeficacia; educación superior.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 0/5

What is Cerebral Palsy?: A raising awareness brief intervention/ Beatriz Pereira,Armanda Pereira,Sílvia Lopes,André Oliveira,Paula Magalhães

Resumen:

Despite Cerebral Palsy (CP) being the most common physical disability in childhood, there is a generalized lack of knowledge about this condition. CP is a non-progressive neurodevelopmental condition of movement and posture that causes activity limitation and can be accompanied by disturbances of sensation, cognition, communication, perception and/or behavior, and/or by a seizure disorder. Among different countries, the number of children with CP integrated into mainstream classes are increasing. However, they can experience social barriers. For example, the lack of knowledge of mainstream class peers may contribute to the development of negative attitudes towards children with CP. Previous research shows that the lack of knowledge of mainstream students about the condition may contribute to the development of negative attitudes towards children with CP. Hence, the aim of the present study is to use a school-based brief intervention purposely designed to raise awareness among mainstream elementary school students towards children with CP. To access the effectiveness of the intervention, about 90 classes from 4th and 5th grades were randomly assigned to three conditions: Control Group (CG), Focused on the Domain Group (FDG), and Non Focused on the Domain Group (NFDG). Children in the FDG and in the NFDG conditions participated in a school-based brief intervention, which consists in a video training session followed by a post-it driven reflection session. In the FDG condition the video and the reflection session were focused on the Gypsy people culture; while in NFDG condition, the video and the reflection session were focused on non-dominant ethnocultural groups. The purpose of including a NFDG was to assess the impact of the focus of the intervention. Children in the CG did not participate in the brief intervention session, instead they followed the curriculum as usual. Additionally, all conditions were accessed in three waves: in the pre-test, in the post-test and in the follow-up phase. Data from this longitudinal cluster randomized trials design shows the efficacy of a short intervention in decrease reported social distance and increase positive attitudes towards people with CP. While the CG maintained similar scores in the three assessment moments; after the intervention, FDG have reported a lower social distance and both treatment groups (FDG and NFDG) have an improvement on their positive attitudes towards people with CP; results from the Video Focus on Domain intervention (i.e., focused on CP) were more positive. In fact, participants in the FDG condition showed lesser reported social distance and more positive attitudes towards Gypsy people when compared with their counterparts in the NFDG condition. In sum, an educational video has proved to be a good tool to raise awareness and promote changes in the social barriers and promote children with CP inclusion in school.

Palabras clave: cerebral palsy, inclusion, brief intervention, elementary school students, social relation model of disabilities

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 0/5

Eficacia de una intervención en estrategias autorregulatorias y su efecto en la comprensión lectora/ Ellián Tuero,Paula Fernández,Guillermo Vallejo,Pedro Rosário,José Carlos Núñez

Resumen:

Durante la etapa de Educación Primaria son ingentes los esfuerzos realizados por los docentes para que los alumnos adquieran los procesos intervinientes en la lectura. Sin embargo, muchos son los

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niños que terminan dicha etapa sin consolidar de manera conveniente y autónoma tales procesos, haciéndose especialmente evidentes los problemas en su comprensión lectora. Teniendo en cuenta que la evidencia científica ha puesto de manifiesto que una inadecuada comprensión de la lectura puede verse reflejada en los resultados académicos, el presente trabajo persigue aplicar un programa de habilidades autorregulatorias para trabajar la comprensión lectora; y comprobar en qué medida este trabajo puede influir en el rendimiento de las principales áreas académicas (lengua castellana, matemáticas, conocimiento del medio e inglés). Método. Para ello, se llevó a cabo con 50 grupos-aula una investigación de diseño cuasi-experimental de grupo control no equivalente con pretest y postest. La muestra participante ascendió a 915 niños de entre 8 y 11 años de edad (M= 8.81; DT= 0.73), de la cual 405 niños pasaron por la intervención completa y 510 niños actuaron de control. Resultados. Los datos analizados permiten avalar la garantía del programa encontrándose una mejora en la comprensión lectora de los niños que realizaron la intervención en comparación con los que no. De igual modo, también los resultados académicos se ven influidos por el trabajo con el programa obteniéndose un incremento en el valor de las calificaciones escolares. Discusión. Los hallazgos encontrados ponen en relieve la importancia de desarrollar en las aulas estrategias de autogestión del aprendizaje con el alumnado para lograr un mejor dominio de los procesos de comprensión lectora y, a la postre, favorecer un rendimiento académico más exitoso.

Palabras clave: Autorregulación del aprendizaje, comprensión lectora, rendimiento académico, programas de intervención, educación primaria.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 0/5

Preventing the truancy-drop out spiral among Gypsy children and their classmates/ Ángela Antúnez,María del Henar Pérez-Herrero,Pedro Rosário,José Carlos Núñez

Resumen:

En la presente comunicación se aportan los resultados de la aplicación de un programa de intervención con niños de Educación Primaria. El programa de intervención se denomina ESPIRALES (programa EScolar de Promoción Intercultural, de Regulación del Aprendizaje, de comprensión Lectora y de hábitos de Estudio). Su finalidad fue favorecer la implicación cognitiva, emocional y conductual del alumnado (especialmente el de origen gitano), para alcanzar las competencias necesarias para construir espirales de éxito dentro y fuera de la escuela. El programa ESPIRALES se desarrolló a partir del Proyecto Yellow’s trials and tribulations (Rosário, Núñez y González-Pienda, 2007). El proyecto pretende proporcionar a los estudiantes de tercero, cuarto y quinto de Primaria conocimientos declarativos, procedimentales y condicionales sobre las estrategias autorregulatorias, y se enmarca en el modelo teórico social cognitivo de la autorregulación del aprendizaje (Bandura, 1986; Zimmerman, 2000, 2002). En esta línea, trata de responsabilizar al estudiante de la regulación de sus emociones, cogniciones y conductas de forma activa y sistemática, para construir aprendizajes significativos y superar sus metas de aprendizaje (Bandura, 2006; Zimmerman y Schunk, 2011). La intervención se fundamenta en el modelo de aprendizaje autorregulado PLEE (Rosário, 2004), basado en el trabajo previo de Zimmerman (2000, 2002). El programa de intervención fue desarrollado a lo largo de cuatro meses con alumnado de 3º, 4º y 5º de Educación Primaria de centros públicos de Asturias. Se seleccionaron nueve aulas, que fueron clasificadas según la tipología del grupo de estudio (control o intervención), y nivel de inclusión (alto o bajo). Las aulas categorizadas como de nivel de inclusión bajo corresponden a aulas con mayoría de alumnado de origen gitano y sin presencia de otras culturas, ubicadas en escuelas de pequeño tamaño, con escasos recursos, que agrupan a estudiantes de distintos niveles. Las aulas denominadas de alto nivel inclusivo corresponden a escuelas de mayor tamaño, con más recursos y con un perfil de alumnado más diverso en cuanto al origen étnico (aunque con predominio de alumnado de etnia gitana). Participaron en el programa 143 estudiantes, distribuidos en tres aulas de alto nivel de inclusión (Grupo control), y tres aulas de alta inclusión y tres de baja (Grupos de intervención). La muestra final estuvo formada por 137 sujetos (seis no

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completaron todos los cuestionarios de evaluación, en pretest y postest). Las aulas del grupo control contaron con 28 niños (52.8%) y 25 niñas (47.2%), de entre nueve y diez años (M= 9.17, DT= .379), de origen étnico no minoritario (40/53, 75.5%), de etnia gitana (5/53, 9.4%) y de otras minorías (8/53, 15.1%). Las aulas del grupo de intervención de alto nivel inclusivo estuvieron formadas por 63 niños: 36 chicos (57.1%) y 27 chicas (42.9%), de los cuales 41 eran de etnia no minoritaria (65.1%), 11 de origen gitano (17.5%) y 11 de otras minorías (17.5%), y con edades entre los nueve y once años (M= 9.21, DT= .481). En las aulas del grupo de intervención de bajo nivel de inclusión hubo nueve niños (42.9%) y doce niñas (57.1%), con edades comprendidas entre ocho y once años (M= 9.52, DT= .68), mayoritariamente de origen gitano (18/21, 85.7%). Los resultados obtenidos mostraron la utilidad de este tipo de programas para la mejora de la implicación de los estudiantes en los procesos educativos, especialmente los de etnia gitana. Los datos tienen claras implicaciones para la escuela, pero también para padres y para la política educativa.

Palabras clave: ESPIRALES, implicación cognitiva, implicación académica, autorregulación del aprendizaje, población gitana, educación primaria.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 0/5

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7 ID 516: La Creatividad en el contexto educativo/ Coordinador/a: Rosario Bermejo García ([email protected])

Criatividade e steam: uma abordagem integrada no programa de enriquecimento PEDAIS/ Alberto Rocha

Resumen:

Os nossos dias apelam a uma escola que cuida das suas práticas formais e diversifica os seus espaços informais de aprendizagem e desenvolvimento das crianças e jovens no sentido da sua autonomia, autorregulação e formas mais elaboradas de aprender, pensar, criar e resolver problemas. A criatividade ainda permanece enigmática, a necessidade da sua ampla compreensão e aplicação será cada vez maior, assim como o desenvolvimento de programas educativos que visem promovê-la. Investir na criatividade e nos sobredotados é investir no capital social. A promoção da criatividade é fundamental na Educação do século XXI, é parte integrante do Perfil dos alunos à saída da Escolaridade Obrigatória em Portugal e um dos focos principais de programas de enriquecimento escolar para sobredotados. A necessidade de programas, adaptados a sobredotados, que promovam a criatividade bem como uma avaliação e reflexão crítica sobre os mesmos permitirá que sejam mais eficazes quanto aos seus objetivos. Os programas de enriquecimento para sobredotados desenvolvidos na ANEIS – Associação Nacional para o Estudo e Intervenção na Sobredotação, incorporam estas duas vertentes, a criatividade e o capital social. Como exemplo desta prática, apresentaremos nesta comunicação a promoção da criatividade numa perspetiva de integração do pensamento divergente com a resolução de problemas, inseridos nos projetos STEAM (Science, Technology, Engineering, Arts and Mathematics), no Programa de Enriquecimento nos Domínios da Aptidão, Interesses e Socialização (PEDAIS).

Palabras clave: criatividade, STEAM, PEDAIS

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 1/2

Relación entre la creatividad matemática e interés en matemáticas/ Maria Salazar Tornel,Mercedes Ferrando Prieto,Rosario Bermejo García

Resumen:

Como afirman Pifarré y Sanuy (2001), uno de los principales objetivos a conseguir en el área de las matemáticas es que los alumnos sean competentes en la resolución de problemas para la vida cotidiana. Son muchos los factores que afectan a la resolución de problemas (conocimiento previo, estrategias de pensamiento y otros factores individuales), entre ellos nos vamos a centrar en el papel de la motivación e interés del alumno. La relevancia de la motivación en la resolución de problemas creativos ha sido establecida por distintos autores (ej. Amabile, Sternberg & Lubart, 1995). Los alumnos más capaces en matemáticas son también quienes muestran mayor interés y motivación en este área (García-Perales, 2016). El objetivo de este estudio es analizar la relación entre interés y motivación matemática y el rendimiento creativo. Han participado 82 alumnos de Educación Secundaria (ESO) (edad media 11.97, DT=.40; 41.5% eran chicos); de ellos 36 asistían a talleres para alumnos de altas habilidades. Los instrumentos utilizados fueron: a) el cuestionario de intereses y actitudes hacia las matemáticas diseñado por Rogers (2000, adaptación de Tourón 2005), que consta de 17 ítems de escala 1-4; y b) la prueba de Creatividad Matemática de Lee et al. (2003), adaptada por el grupo de investigación de Altas Habilidades de la UMU, la cual mide fluidez de ideas y flexibilidad, ofreciendo una puntuación de Cociente Creativo (CQ), según la fórmula de Snyder et al. (2004). Los resultados mostraron una correlación negativa entre las actitudes hacia las matemáticas y la creatividad matemática (r = -.408; p .0001). En este sentido, los alumnos con

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mayor interés son quienes obtienen peores resultados en creatividad matemática. Además, se dividió la muestra en función del mayor o menor rendimiento creativo. Al analizar la diferencia entre los grupos se encontraron diferencias estadísticamente significativas en cuanto a interés en matemáticas entre los alumnos de mayor y menor rendimiento en creatividad [t(80) = 2.684; p = .009] a favor de los más creativos. Investigaciones previas han encontrado que la influencia del interés específico puede ser relevante dependiendo del dominio creativo (Jeon et al. 2011; Clapham, 2004).

Palabras clave: creatividad matemática, resolución de problemas matemáticos, interés y motivación

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 1/2

Criatividade no ensino superior: estudo preliminar de análise documental em universidades públicas portuguesas/ Lilian Débora De Oliveira Barros,Ema Patricia Oliveira ,Denise De Souza Fleith

Resumen:

Aliado aos principais objetivos das instituições de ensino superior, está a necessidade de assegurar uma formação humanista e não circunscrita à promoção de aprendizagens de caráter utilitarista e pragmático no domínio científico de cada curso. Nas universidades europeias, com a adesão ao Processo de Bolonha, esta formação é por vezes assegurada no âmbito da promoção de competências transversais, onde se inclui, nalguns casos, a criatividade. Ser capaz de descobrir problemas e necessidades, de se adaptar a novas situações, ou de encontrar respostas rápidas e preferencialmente inovadoras para os problemas, são apenas alguns dos desafios que se colocam atualmente aos profissionais, reconhecendo-se, assim, a importância da promoção da criatividade ao longo da sua formação. Neste sentido, o presente estudo teve como principal objetivo analisar a inclusão da criatividade nalguns documentos oficiais das universidades públicas portuguesas. A recolha de dados foi realizada pela consulta nos sítios eletrónicos da Direção-Geral de Ensino Superior (DGES) e das universidades públicas portuguesas. No sítio eletrónico da DGES recolhemos a listagem de cursos de primeiro ciclo (licenciaturas) disponíveis para o calendário 2018/19 e, no sítio eletrónico das universidades, os planos de estudo de cada um destes cursos (objetivos e resultados de aprendizagem de cada UC obrigatória). Além do termo “criatividade”, foram também consideradas outras terminologias que, de alguma forma, se assemelham ou estão diretamente relacionadas com a criatividade (e.g. “empreendedorismo”, “inovação”, “novas ideias”, “originalidade”). Das 14 universidades existentes, 11 foram alvo de estudo, por disponibilizarem a informação pretendida online. Assim, foram analisados 358 cursos de licenciatura e 9918 UCs disponíveis nestes cursos. Os resultados apontam que 47.5% (n=167) dos cursos analisados apresentam, nos planos de estudo das suas UCs obrigatórias, termos que sugerem a promoção da criatividade. Observa-se uma predominância em cursos prioritariamente enquadrados nas artes (e.g. Teatro, Artes Visuais e Artes Plásticas), assim como em cursos voltados para a criação de produtos (e.g. engenharias, cursos de Design, Marketing, entre outros). Observamos também que apenas 34.4% (n=122) dos cursos analisados apresentam, nos objetivos gerais do curso, alguma menção direta à promoção da criatividade. Destes 122 cursos, 67.3% (n=82) apresentam termos relacionados com criatividade nas suas UCs. Contudo, encontramos referência à promoção da criatividade também em planos de estudo de UCs cujos cursos não referiam a criatividade nos seus objetivos gerais. Assim, no total de 9918 planos de estudo analisados, 479 incluem, de alguma forma, a referência à criatividade nos seus objetivos e/ou resultados de aprendizagem. Importa salientar que, a partir deste estudo preliminar, não se pretende (nem pode) concluir acerca da efetiva promoção da criatividade nos cursos e UCs analisados, em particular, tão pouco nas próprias instituições de ensino superior, em geral. Para o efeito, não será suficiente contemplar apenas as UCs obrigatórias, ou apenas aquelas com informação disponível online. Da mesma forma, seria necessário complementar com outras fontes de informação, assim como outras iniciativas, formais

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e informais, promovidas nas universidades, tanto a nível curricular como extracurricular. Concluindo, terminaremos esta comunicação com uma breve reflexão apontando caminhos para o desenvolvimento deste trabalho em estudos futuros.

Palabras clave: criatividade, ensino superior, planos de estudo, competências transversais, unidades curriculares

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 1/2

Capacidad predictiva del rendimiento académico en diferentes ámbitos sobre la creatividad científ ica/ María José Ruiz Melero,Mercedes Ferrando Prieto,Marta Sainz Gómez,Carmen Ferrándiz García

Resumen:

En el estudio de la creatividad esta ha sido contemplada tradicionalmente como de dominio general, mientras que en la actualidad tiende a ser ligada a los diferentes dominios de conocimiento. En este trabajo nos vamos a centrar en un tipo específico de creatividad, la creatividad científica. Esta implica la producción de nuevas y significativas teorías, modelos o explicaciones de los fenómenos científicos que conducen a una investigación exitosa (Klausen, 2013). En la creatividad de dominio científico, los diferentes autores destacan la necesidad de que el estudiante tenga un cierto nivel de conocimiento de ciencias para poder resolver las tareas y problemas que se presentan de una forma creativa e innovadora. Por lo que, este estudio tiene por objetivo analizar la capacidad predictiva del rendimiento académico sobre la creatividad científica. Para ello, han participado 450 estudiantes de Educación Secundaria Obligatoria (ESO) con edades comprendidas entre los 11 y 17 años (M = 14.03; DT = 1.23), de los cuales un 48.9% eran chicos. La distribución por curso de los participantes ha sido: un 12.7% de primero de la ESO; un 40.7% de segundo; un 30.9% de tercero y un 15.8% de cuarto de la ESO. Los instrumentos utilizados han sido: a) el Test de Pensamiento Científico-Creativo (Hu & Adey, 2002), destinado a valorar la creatividad científica, compuesto por seis tareas dirigidas a que los estudiantes planteen hipótesis, diseñen experimentos, o a que modifiquen objetos cotidianos de forma novedosa, y que valora tres dimensiones de la creatividad como son la fluidez (cantidad de ideas), flexibilidad (diversidad de las ideas) y originalidad (infrecuencia o novedad de las mismas). Y b) Rendimiento Académico, calculado a partir de las calificaciones medias de los estudiantes. Las asignaturas se agruparon en cuatro ámbitos (lingüístico, social, científico y artístico), en función de los contenidos y competencias abordadas en las mismas. Entre los resultados obtenidos cabe destacar que son dos los ámbitos educativos que entran como predictores de la creatividad científica, el ámbito lingüístico y el social [F (4, 445) = 11.827, p .001] y presentando una R2 corregida = .088. Esto nos llevaría a la conclusión de que aunque sean necesarios conocimientos de ciencias para resolver de una forma adecuada las diferentes tareas del Test de Pensamiento Científico-Creativo, sólo una parte del rendimiento creativo en el mismo se debe al rendimiento académico de los estudiantes.

Palabras clave: creatividad científica, rendimiento académico y adolescencia

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 1/2

Procesos cognitivos en la resolución de problemas creativos y su relación con la inteligencia emocional/ Rosario Bermejo García,Carmen Ferrándiz García,María José Ruiz Melero,Marta Sainz Gómez

Resumen:

La Inteligencia Emocional es un constructo ampliamente definido y analizado en la literatura científica. Son diferentes los estudios que han recogido la relación que presenta con la creatividad evaluada a través de diferentes instrumentos y con la inteligencia. En este trabajo, nos centramos

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sin embargo, en la relación que la Inteligencia Emocional presenta con diferentes procesos cognitivos que se asocian a la resolución de problemas novedosos. Por lo que, el objetivo de este trabajo es analizar la relación que se establece entre dos constructos como son las competencias socio-emocionales y los procesos cognitivos que se activan cuando los estudiantes se enfrentan a la resolución de problemas o tareas creativas. En el mismo han participado 102 estudiantes de Educación Secundaria Obligatoria (ESO) con edades comprendidas entre los 12 y 17 años (M = 14.03; DT = 1.41), de los cuales un 49% eran chicos. La distribución por curso de los participantes ha sido: un 21.6% de primero de la ESO; un 10.8% de segundo; un 37.3% de tercero y un 30.4% de cuarto de la ESO. Los instrumentos utilizados han sido: a) la escala CPAC (Procesos Cognitivos Asociados a la Creatividad; Miller, 2009). Esta se compone de 28 afirmaciones en las que el estudiante valora los ítems a través de una escala que oscila entre 1 = Nunca y 5 = Siempre. Y a través del cual se valoran seis dimensiones: generación de ideas; pensamiento metafórico y analógico; manipulación de ideas; imaginación; incubación y flujo de ideas. La fiabilidad global de la escala obtenida por la autora fue de .855. Y b) el Inventario de Inteligencia Emocional de Bar-On, para jóvenes (EQ-i: YV; Bar-On y Parker, 2000) que valora las siguientes competencias: intrapersonal, interpersonal, adaptabilidad, manejo del estrés y estado de ánimo. Mediante una escala tipo likert de cuatro puntos, que va desde 1 "nunca me pasa" a 4 "siempre me pasa". Entre los resultados obtenidos cabe destacar que la escala CPAC presenta valores de fiabilidad en este estudio similares a los presentados por la autora ? = .889. Y al analizar la relación entre los procesos cognitivos y las competencias socio-emocionales se observa que son los procesos de imaginación y de pensamiento metafórico y analógico los que presentan correlaciones estadísticamente significativas, de magnitud moderada y estadísticamente significativa con todas las dimensiones de la inteligencia emocional. Destacando, en este sentido que, son la adaptabilidad y la Inteligencia Emocional total las que obtienen las correlaciones significativas y de mayor magnitud con los procesos cognitivos valorados por la escala CPAC. Como conclusión podríamos indicar que la inteligencia emocional parece estar conectada con la habilidad del estudiante para visualizar internamente los problemas y para establecer relaciones entre diferentes elementos.

Palabras clave: inteligencia emocional, procesos cognitivos, creatividad

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula ½

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8 ID 207: Criatividade e educação: contributos para o seu estudo nos docentes e alunos/ Coordinador/a: Lúcia Cerqueira Miranda ([email protected])

O que impede e facilita a criatividade no quotidiano do professor? Estudo de adaptação de uma Escala de Avaliação/ Ana Teresa Almeida,Maria de Fátima Morais,Fernanda martins,Fátima Bruno-Faria,Heila Magali Veiga

Resumen:

O quotidiano do professor é influenciado pelo clima institucional da escola, podendo este clima facilitar ou inibir a criatividade na sua atuação enquanto docente. É então importante escutar como pensam os professores tal influência. Este estudo teve como objetivo adaptar a Escala de Indicadores para Criar no Contexto de Trabalho, originária do Brasil em contexto empresarial (Bruno Faria & Veiga, 2015), para o contexto escolar. Foi estudada em 313 docentes do 1º e do 2º ciclos do Ensino Básico e obteve-se uma Escala com 60 itens, organizados em cinco fatores. Estes fatores traduzem três dimensões que facilitam a criatividade (Apoio a novas ideias pela escola, colegas e tarefas; Apoio a novas ideias pela hierarquia da escola; Adequados recursos físicos) e.a duas dimensões que a inibem (Dificuldades com a hierarquia da escola; Trabalho em demasia e falta de tempo). A Escala obtida apresenta uma estrutura, em fatores e em itens que mostra similaridades, mas também particularidades da sua aplicação no contexto escolar. Demonstra também boas características psicométricas, nomeadamente em consistência interna e variância dos resultados explicada. Será então caracterizada a Escala e comentada a utilidade da sua aplicação em docentes. Ela permite a prevenção de obstáculos e a promoção de potencialidades relativamente ao objetivo da facilitação de criatividade expressa na escola.

Palabras clave: Clima criativo; Escola, Professores, Avaliação

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 2/6

Obstáculos à criatividade docente em sala de aula e a formação de agentes educativos: Perceções de docentes do Ensino Básico/ Ana Teresa Almeida,Maria de Fátima Morais,Fernanda Martins

Resumen:

A Criatividade tem sido referida como uma competência educativa essencial no século XXI, sendo reforçada a importância de preparar os alunos para o futuro e para a resolução complexa de problemas. Assim, o tipo de pensamento e de trabalho necessários não são os comportamentos e competências estandardizadas que o nosso sistema tem vindo a propor. O futuro da nossa civilização exige competências criativas, assumindo particular importância a promoção da criatividade nos alunos, sendo, para isso, essencial promover ambientes escolares criativos. Atualmente, com a mudança de paradigma na educação, preconizada pela recente legislação em Portugal, existe uma pressão para que os professores privilegiem as competências do século XXI, constituindo estas o Perfil de Competências do Aluno à Saída da escolaridade obrigatória: a comunicação, a resolução de problemas, a colaboração, o pensamento crítico e a criatividade. Assim, o objetivo deste trabalho consiste em analisar o que professores percecionam ser obstáculos específicos do contexto de sala de aula à expressão criativa, enquanto profissionais, sendo esta uma condição necessária para superá-los e alterar práticas. Participaram no estudo 272 professores portugueses dos 1º e 2º ciclos do Ensino Básico. As perceções de obstáculos foram avaliadas através de uma checklist sobre obstáculos à criatividade do docente em sala de aula (Alencar & Fleith, 2010), já usada em trabalhos anteriores com o mesmo objetivo no Brasil. Tais perceções são

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analisadas, atendendo à frequência de escolha dos itens, tomando a amostra em função do género, do ciclo escolar de lecionação e da idade. Foram encontradas associações estatisticamente significativas (teste de ?2), nomeadamente no item “Desconhecimento de práticas pedagógicas a ser utilizadas para propiciar desenvolvimento da criatividade do aluno“ e no item “Extensão do programa a cumprir no decorrer do ano letivo“, apresentando as mulheres maior frequência de escolha. Este último item apresentou também associação significativa entre a frequência de resposta e o ciclo de lecionação, tendo sido mais escolhido por professores que lecionam no 1º ciclo. Atendendo à idade dos professores, no item “Alunos com dificuldade de aprendizagem em sala de aula“, encontrou-se frequência superior de escolha pelos mais velhos. Os resultados serão refletidos, no sentido da promoção de condições, na escola, facilitadoras de práticas criativas pelos docentes, bem como de necessidades na sua formação.

Palabras clave: Criatividade; Obstáculos; Docentes; Alunos; Formação de Professores

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 2/6

A personalidade criativa do professor e as suas práticas docentes: Um estudo exploratório/ Maria de Fátima Morais,Lucia Cerqueira Miranda,Gisela Marías

Resumen:

A criatividade pessoal é requerida para as práticas criativas? Até que ponto ser mais e menos criativo tem implicações na docência promotora de criatividade?; Nestas questões estão implícitos os conceitos de pessoa e de professor criativos, conceitos teorizados, mas não muito abordados empiricamente na sua relação. Este estudo exploratório teve como objetivo analisar as relações entre a criatividade de professores e as suas práticas docentes criativas, tomando perceções de professores dos Ensino Básico e Secundário. Aplicou-se o Inventário de Práticas Docentes para a Criatividade (Morais et al., 2014) e, para a avaliação da criatividade, a Escala unifatorial de Personalidade Criativa (Garcês e al. 2015). Foram avaliados 120 docentes, maioritariamente mulheres, de escolas públicas. A idade dos participantes oscilava entre 31 e 61 anos e o tempo de serviço entre os 4 e os 37 anos. A análise de variância multivariada (Manova one-way) mostrou diferenças estatisticamente significativas nas práticas docentes criativas em duas dimensões (Clima para a Expressão de Ideias e Encorajamento a Novas Ideias). Estas duas dimensões mostraram oscilar em função da avaliação em criatividade pessoal, tomando-se grupos contrastantes de docentes relativamente à classificação em criatividade. Nem todas as dimensões das práticas docentes parecem depender das características pessoais criativas dos docentes, mas noutras estas características surgem como condicionantes. Estes resultados sugerem reflexões face ao que é um professor criativo, no sentido de possuir características pessoais criativas e de facilitar a criatividade nos seus alunos.

Palabras clave: Criatividade: Práticas docentes; Criatividade; Professores; Formação

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 2/6

Avaliar o que pensam as crianças do 1º ciclo sobre o clima criativo em sala de aula: Um estudo de adaptação de uma Escala/ Maria de Fátima Morais,Fernanda L. Viana,Denise Fleith

Resumen:

Um clima criativo tem sido largamente teorizado, nomeadamente em contexto escolar. A relevância da operacionalização deste ambiente passa pela facilitação da expressão da criatividade dos alunos, sendo o desenvolvimento da criatividade possível e desejável desde a infância. O objetivo deste estudo é a adaptação da Escala sobre o Clima para a Criatividade em Sala de Aula, originária no Brasil. Foram estudadas 582 crianças dos 3º e 4º anos de escolaridade. Surgiu uma Escala com 22

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itens, a serem respondidos em uma escala Likert de 5 pontos e que se organizam em quatro fatores (Suporte à Expressão de Ideias do Aluno, Interesse do Aluno pela Aprendizagem, Autoperceção de criatividade, Autonomia do Aluno). Bons resultados surgiram na consistência interna da Escala. O instrumento é apresentado e são refletidas aplicações práticas como o diagnóstico e a intervenção pelos docentes para a promoção de competências criativas na sala de aula.

Palabras clave: Clima criativo; Avaliação; Sala de aula; Alunos

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 2/6

A importância dos projetos STEAM na promoção da criatividade em contexto educacional/ Alberto Rocha

Resumen:

A Educação, que reclama cada vez mais a criatividade, necessita de mais espaço e liberdade para aprendizagens significativas e adequadas; precisam de ambientes facilitadores de espontaneidade e de improviso. Desenvolver a criatividade é sair da “zona de conforto” para muitos, é estar “sem pé”, é a preparação para um mundo de mudança que virá aí, na resolução de novos problemas. A inteligência e a criatividade, ambas, manifestam-se na facilidade em lidar com novos problemas. Ambas terão cada vez mais expressão no desenvolvimento acelerado que a ciência e a tecnologia estão a ter. A mudança na Educação é necessária e exige uma diferente facilitação da aprendizagem, crianças e jovens, sobredotados ou não, para conseguirem singrar neste mundo em constante mudança devem mobilizar as competências do século XXI, nomeadamente a criatividade. A criatividade pode ser estimulada mediante projetos e atividades desenhados à medida dos seus destinatários, que ao mobilizarem as áreas de conhecimento preferenciais, conseguem dar espaço para a realização do pensamento criativo e o surgimento de produtos criativos. São exemplo, os projetos com inspiração STEAM, que permitem integrar diferentes áreas, a mobilização de competências e conhecimentos para a resolução de problemas, para a qual a criatividade é fundamental. Constitui um desafio para a ANEIS a realização de projetos STEAM que sejam mais integrativos, que mobilizem todas as áreas em resposta a problemas do mundo real, contribuindo para aprendizagens efetivas. O enriquecimento escolar deve envolver problemas práticos do mundo real, a aprendizagem pode ocorrer por meio de estratégias de ensino inovadoras e criativas, não devem ficar circunscritas às áreas intelectuais e académicas, devem favorecer uma maior produtividade criativa, estimular a motivação para a aprendizagem e deve-se dar liberdade de escolha ao aluno dos temas que deseja estudar e do aprofundamento que necessitam, respeitando o estilo de aprendizagem de cada estudante.

Palabras clave: Competências; conhecimentos; resolução de problemas; criatividade, STEAM

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 2/6

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9 ID 564: Mi cole educa en competencias, "aprendemos jugando"/ Coordinador/a: Maria Luz Fernández Amado ([email protected])

Organización Espacio Temporal en INFANTIL/ Maria Jose Fernández Cervera,Belen Losada Mosquera,Maria Luz Fernández Amado

Resumen:

Dende o curso 17-18 na etapa infantil tras unha profunda reflexión do equipo docente decidimos explorar unha nova organización do espazo temporal cos estudantes de 4 e 5 anos. Esta nova organización consistiu en mesturar os diferentes grupos de 4 e 5 anos para facer propostas educativas conxuntas nas que os alumnos puidesen compartir momentos e interaccións en diferentes contidos. Estes contidos refírense a aspectos da educación oral, escrita, lóxico-matemática, física e musical. Cada profesor é responsable dun destes contidos que organizamos en diferentes ambientes cunha organización similar a unha casa, un aspecto que consideran moi relevante, xa que, os estudantes son capaces de interiorizar de forma significativa e comprensible o que significa o contexto doméstico, organizándose como segue: cociña (contido lóxico-matemático), sala de estar (linguaxe oral), música (baño), estudo (lingua escrita), terraza (educación física).

Palabras clave: infantil, gamificación, aprendizaxe significativo

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 1/2

Organización Espacio Temporal Ciclo 1 Primaria (1º, 2ª y 3ª E.P.)/ Maria José Fernández Cervera,Belén Losada Mosquera,Maria Luz Fernández Amado

Resumen:

Dende o curso 2015 2016 comezamos a idear unha nova organizacion do dia a dia pensando nas necesidades que o alumnado viña demandando. Así que tentamos romper coa estructura en hora/materia. Comezamos creando unha continuidade na primeira hora da maña chamada Rutina de bo dia, e unha unidade tamen na ultima hora da tarde chamada Rutina de Boa Tarde. Todos os dias haberia tamen unha hora adicada ao traballo en recunchos polos que irian pasando ao longo da semana.

No curso 2017 2018 seguindo coas inquedanzas de nenos e profes fomos perfeccionando a idea e sumando a terceiro nesta lea. Os nenos precisaban ainda mais movemento, atencion mais individualizada, romper barreiras e crear relacions. Asi que aos cambios anteriores engadimos outros tipo de agrupamento ademais do grupo aula: o trifásico e os verdes e amarelos. O trifasico e unha hora ao dia onde o alumnado dividido en 3 grupos traballa en tres espazos: Espazo Gamma ( galego e matematicas) Espazo Eureka (ciencias e lengua) e Espazo de vida (onde recrean situacions cercanas ao alumnado onde poñer en practica os contidos aprendidos como por exemplo unha cafeteria, un mercado ou un centro de saúde).

A organizacion de verdes e amarelos e a mestura do alumnado das duas clases en outros dous grupos diferentes pensando en fomentar a sua relacion, nestes agrupamentos traballan en proxectos e nas distintas especialidades.

Palabras clave: gamificación, aprendizaxe significativa, espacios vida

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 1/2

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Organización Trifásicos Materias Instrumentais (4º, 5º e 6º de primaria)/ Maria José Fernández Cervera,Belén Losada Mosquera,Maria Luz Fernández Amado

Resumen:

Dende o curso 2018/2019 estamos a instaurar unha nova forma de organización nas materias instrumentais de matemáticas e lingua castelá. Creamos, en continuación coa linea feita no ciclo un, a rotación dos nenos e nenas que chamamos trifásicos.

Esta organización esixiu un traballo previo do equipo docente de verticalización dos contidos que se traballan nestas materias.

Os grupos clases (neste caso duas lineas) divídense en tres grupos heteroxéneos maís pequenos que forman o que nos chamamos , grupos de trifásicos.

Cada mestre encárgase dunha parte de cada materia instrumental. Así en matemáticas temos cálculo, resolución de problemas e teoría e na materia de Lengua Castelá temos trifásicos de ortografía, gramática e lectoescritura.

Os grupos de trifásicos rotan ao longo da semana por estes ambientes de traballo. Cada materia do currículo é programada e impartida por tres profesores de forma simultánea.

Palabras clave: trifásico, materias instrumentais, aprendizaxe significativo, individualización da ensinanza, adaptacións metodolóxicas, aproveitamento de espazos

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula ½

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10 ID 213: La familia ante la educación y el aprendizaje: influencia en el desarrollo y ajuste psicosocial y escolar del alumnado/ Coordinador/a: Lucía Álvarez-Blanco ([email protected])

Variables socioemocionales que influyen en el fracaso y abandono escolar: autopercepción del alumnado, familias y colectivo docente/ Lucía Álvarez-Blanco,Raquel-Amaya Martínez González

Resumen:

La esfera emocional se erige como un componente básico del desarrollo integral del sujeto, motivo por el que parece interesante efectuar un diagnóstico de estas cuestiones al considerar sus claras repercusiones en la esfera intelectual y cognitiva de la persona. En este orden de cosas, esta investigación se enmarca en el Proyecto Europeo DOOR, centrado en el análisis del abandono escolar en la E.S.O. desde la perspectiva familiar, docente y del alumnado. Los objetivos del estudio son, por un lado, identificar y construir el perfil socioemocional que define a estudiantes que se encuentran en riesgo de desvinculación prematura con el sistema educativo. Por otro, se pretende detectar algunas necesidades socioeducativas de las que se deriven pautas de acción que redunden en una prevención y control del abandono junto a una integración, adaptación escolar y social satisfactoria y una convivencia positiva de estos adolescentes. Para ello se revisan desde una triple perspectiva variables de índole comunicativa, de personalidad, motivación, integración escolar, etc. Mediante una metodología de investigación expost-facto, se han diseñado ad hoc tres cuestionarios diferentes administrados sobre unas muestras de 140 padres y madres, 121 docentes y 188 estudiantes respectivamente. Mediante el programa informático SPSS v.24 se han ejecutado análisis estadísticos descriptivos, de contingencia y predictivos. Los resultados reflejan discrepancias entre las percepciones y descripciones de los tres colectivos que se resumen en la existencia de una visión negativa del profesorado hacia este alumnado (perfil de pertenencia de los mismos a familias desestructuradas, socialmente desfavorecidas y poco preocupadas e implicadas en la educación de estos menores) frente a consideraciones más favorables expuestas por las propias familias (confianza en las capacidades de sus hijos y desarrollo de unas expectativas académicas y personales positivas) y el alumnado adolescente (declarándose éste no aislado e integrado en el centro y declarando que el estudio realmente no les motiva ni agrada). Conforme lo expuesto, se advierte y reconoce el protagonismo del contexto familiar en tanto que indicador de los logros académicos y del óptimo desarrollo competencial y ciudadano del alumnado. Asimismo se constata la necesidad de que los dos principales agentes de socialización mejoren su conocimiento mutuo y, con ello, cooperen en beneficio de una educación integral y de calidad de los menores que ayude a prevenir o atajar la manifestación de ciertos indicadores que informen sobre un abandono prematuro de los estudios.

Palabras clave: Educación emocional, fracaso escolar, riesgo de abandono, adolescencia, familia

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 0/4

Satisfacción familiar y vital en Educación Secundaria: la voz del alumnado/ Antonio Urbano Contreras,Lucía Álvarez Blanco,Isabel Ayala,Ana Bernardo

Resumen:

El contexto familiar es el espacio idóneo para que un ser humano aprenda, crezca y se desarrolle, constituyéndose como una pieza esencial para el bienestar de las personas, especialmente en los

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primeros años de vida. Tomando como referencia la influencia de las familias en el ámbito personal, la presente investigación busca conocer el grado de satisfacción de los adolescentes con respecto a su contexto familiar y con la vida, profundizando en la relación entre ambas dimensiones. Para ello, han participaron 296 alumnos de Educación Secundaria, de los cuales el 51% son chicos y el 49% chicas, con una edad media de 14.06 años. El 72.4% del alumnado no ha repetido nunca y, respecto a sus propias expectativas académicas, el 53.8% cree que llegará a cursar estudios universitarios. Los instrumentos empleados fueron las adaptaciones españolas de la Family Satisfaction Scale (10 ítems) y la Escala de Satisfacción Vital de Huebner (7 ítems). Además de análisis descriptivos, se presentan contrastes entre grupos (considerando el género, el curso, ser repetidor, las expectativas académicas, el nivel de estudios de los padres, la diversidad familiar y la situación económica) y análisis correlacionales. Aunque se observan resultados generales positivos, los datos apuntan a la necesidad de trabajar en el contexto familiar aspectos como la flexibilidad y la adaptabilidad, la capacidad para resolver conflictos y el modo en que los problemas son tratados. Además, respecto a la satisfacción con la vida, es importante atender las posibles necesidades de aquellos adolescentes que consideran no tener una vida demasiado buena, que les gustaría tener una vida distinta y manifiestan que no tienen lo que quieren en la vida. Respecto a las diferencias por grupos, el curso, ser repetidor y las expectativas académicas son las características que presentan mayores diferencias en cuanto a la satisfacción familiar, mientras que la diversidad familiar y la situación económica son las que generan mayores diferencias respecto a satisfacción vital. Por último, las correlaciones entre satisfacción familiar y vital muestran un claro vínculo entre una y otra.

Palabras clave: satisfacción vital, satisfacción familiar, repetición de curso, adolescencia

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 0/4

Variables familiares de influencia en el abandono universitario/ Antonio Cervero Fernández-Castañón,María Esteban,Yaranay López-Angulo ,Jorge Maluenda Albornoz ,Ana Bernardo

Resumen:

El estudio del abandono universitario ha adquirido cierta relevancia y extensión debido al carácter generalizado de la problemática y a las consecuencias que genera a nivel personal, familiar, económico, institucional y social. Además, las causas que lo condicionan hacen referencia a diferentes tipos de variables y por ello se han generado, con carácter analítico, diferentes modelos que las agrupan en función de sus características: modelos psicológicos, sociológicos, económicos y organizacionales. El modelo de Tinto, de tipo interaccionista, supuso una innovación pues planteó que todas las variables integradas en los modelos precedentes influían en el abandono en cierta medida, teniendo cada una un peso específico en la decisión del estudiante. En este contexto, el objetivo general de la investigación fue analizar qué tipos de variables relacionadas con el ámbito familiar influían en la decisión del estudiante de permanecer o abandonar la titulación universitaria. Para ello, se ha implementado un cuestionario diseñado ad hoc por el Proyecto Alfa-Guía a una muestra de 715 alumnos universitarios de la Universidad de Oviedo, de diferentes ramas de conocimiento, realizando análisis estadísticos mediante el paquete SPSS v.24. Los resultados muestran que la variable de disposición de suficientes recursos económicos en el hogar influye notablemente en la decisión del abandono de los estudios, de tal forma que un estudiante con pocos recursos económicos familiares incrementa varias veces su probabilidad de abandono frente a un estudiante con tales recursos. Este hecho, debe ser considerado a la hora de establecer políticas públicas y universitarias de cara a compensar las carencias de entrada para hacer real el derecho de igualdad de oportunidades en el acceso a la educación y su desarrollo.

Palabras clave: abandono, universidad, contexto familiar, modelo interaccionista

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 0/4

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Influencia de la familia en la permanencia y/o abandono en estudiantes universitarios/ Ellian Tuero,Isabel Ayala,Ana Bernardo,Antonio Urbano Contreras,Lucía Álvarez Blanco

Resumen:

En las últimas décadas uno de los problemas que ha despertado gran interés por parte de la comunidad científica es el creciente número de estudiantes que, habiendo iniciado una titulación, deciden dejarla antes de finalizar. No obstante, si bien son múltiples las variables que se han estudiado en relación con este fenómeno, poca es la atención que se le ha prestado a la influencia que puede tener la familia en tal decisión. Con la finalidad de ahondar en esta cuestión, se analizó una muestra de 692 estudiantes de primer curso de carrera de dos universidades españolas (Oviedo y Salamanca). Para ello, se implementó un cuestionario diseñado ad hoc conformado por ítems que pretendían medir algunos aspectos del entorno familiar (apoyo a las decisiones vocacionales del estudiante y expectativas académicas) y su relación con la intención del alumnado de continuar o no en los estudios inicialmente matriculados. Dicho instrumento fue administrado durante el segundo semestre de carrera del curso 2018/19, momento que según la evidencia científica es un punto nodal para proseguir con la titulación, o bien para plantearse abandonarla. Para el análisis de los datos se aplicó la técnica de regresión para datos categóricos del software estadístico SPSS v.24. Los resultados obtenidos indican que aquellos estudiantes que perciben que sus familias les apoyan y confían en sus decisiones y que les animan y se muestran optimistas respecto a su fututo académico, tienen una menor tendencia a pensar en abandonar la titulación. En contraste, aquellos que temen en mayor medida decepcionar a sus familiares no cumpliendo con las expectativas académicas que de ellos tenían, sí que tienen una mayor tendencia a plantearse tal intención. Estos hallazgos ponen de manifiesto que, aún en la etapa educativa post-obligatoria, la implicación familiar sigue siendo un factor de influencia en el progreso académico del alumnado.

Palabras clave: Permanencia, abandono universitario, contexto familiar

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 0/4

Concepções, experiências e desafios da formação de professores universitários para a educação superior inclusiva/ Ana Claudia Rodrigues Fernandes,Maria Cláudia Santos Lopes de Oliveira

Resumen:

O ensino superior caracteriza-se como um tempo e espaço de interações e transições na vida dos estudantes, demarcado por regras, valores e crenças próprias. O sucesso do estudante, nesse contexto, exige o desenvolvimento de habilidades pessoais e sociais, além das acadêmicas. Ao acessar o ensino superior, o estudante tem a oportunidade de se apropriar do espaço simbólico da universidade e sentir-se incluído no sistema de valores que o perpassam. Da mesma forma, a experiência universitária tem um papel importante no desenvolvimento pessoal, ao conferir novas visões de realidade e possibilitar (re)posicionamentos identitários e espaço-temporais, transformações essas que ocorrem de forma dinâmica, em meio a negociações interpessoais perenes. Na sociedade brasileira chegar à universidade é superar grandes desafios, mas permanecer nela até a conclusão do ensino superior envolve contornar desafios ainda maiores, em especial para os que têm deficiência (Marcondes & Caiado, 2013). Ao mesmo tempo, a experiência universitária é definidora da trajetória de desenvolvimento pessoal e social, tanto pelas oportunidades de formação acadêmica quanto pelas relações sociais estabelecidas, que se espera sejam pautadas em posturas éticas e humanizadas. Nessa medida, recai sobre as universidades a expectativa social de que contribuam para diminuir as diferenças impostas pelos padrões potencialmente desiguais estabelecidos, historicamente, na sociedade brasileira. Vemos como necessária a reflexão sobre valores que servem de barreiras a uma cultura inclusiva e de promoção de direitos humanos, no

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ambiente da universidade, entendendo como essencial o papel dos docentes nesse intuito, uma vez que atuam diretamente com os estudantes com deficiências que são, muitas vezes, objeto de resistências e preconceitos no ambiente acadêmico, assim como o são outras minorias, étnico-raciais, religiosas e de gênero, no microcosmo das universidades. A fim de atender aos parâmetros legais e éticos da educação inclusiva, as universidades requerem investimentos que possibilitem a adequada formação docente para a atuação em contextos educacionais complexos e diversos. Tal formação deve basear-se no desenvolvimento de saberes capazes de fomentar a ação docente e promover uma educação qualificada , atendendo a demandas institucionais, estudantis e dos próprios professores. Na contemporaneidade, a universidade lida com intrincadas questões relativas à escassez de oportunidade, discriminação, injustiças, e outras, que ela é convocada a enfrentar, no reconhecimento às diferenças e no compromisso em diminuir as desigualdades. Nesse cenário, percebemos que ainda que a matrícula de jovens com necessidades educacionais especiais seja crescente nas instituições de ensino superior, as práticas educacionais inclusivas encontram barreiras e se tornam inefetivas. A pesquisa aprofunda resultados de pesquisa anterior, realizada no período compreendido entre 2013 e 2015, que investigou oito estudantes universitários de dois países, com deficiências autodeclaradas. Naquele estudo, destacou-se o grande número de ocorrências em que o relacionamento com professores foi mencionado, reportando-se grandes dificuldades relacionais e didáticas, significadas como manifestações de inflexibilidade e incompreensão das peculiaridades da deficiência por parte de seus professores. Na pesquisa atual, de cunho interventivo, serão analisadas dificuldades e apontados caminhos para a produção do engajamento de docentes na promoção de aprendizagens qualificadas para estudantes com deficiências.

Palabras clave: Ensino Superior Formação Docente; Desenvolvimento Humano Adulto; Inclusão; Psicologia Cultural.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 0/8

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11 ID 403: Formação e autoformação humana mediadas pelo trabalho em contextos educativos: pesquisa e intervenção/ Coordinador/a: Luciana Dantas de Paula ([email protected])

Práticas Pedagógicas, Valores e Processos de Comunicação na Sala de Aula: problemas e contradições/ Theresa Raquel Borges de Miranda ,Angela Uchoa Branco

Resumen:

A presente comunicação utiliza dados empíricos produzidos na pesquisa de mestrado da primeira autora sob orientação da segunda para demonstrar como processos comunicativos e metacomunicativos influenciam nas relações escolares e processos de aprendizagem. Os dados foram produzidos a partir da imersão durante o período de três meses da pesquisadora no contexto da sala de aula de uma turma de sexto ano formada por alunos que foram retidos nessa série no ano anterior. A classe escolhida para efetivação da pesquisa pertencia a uma escola pública localizada em comunidade de baixa renda. Para o presente trabalho, demos foco à análise do currículo oculto que é construído em processos de metacomunicação e demais aspectos despercebidos das práticas escolares, e se refere às experiências de ensino-aprendizagem que não ocorrem de maneira prevista ou planejada, como “práticas, atitudes, comportamentos, gestos, percepções que vigoram no meio social e escolar”. Estes processos atuam na promoção de valores, atitudes e preconceitos típicos da cultura na qual a escola se insere. Desse modo, buscamos mostrar como as ações desempenhadas pelos agentes escolares e suas interações com os estudantes são importantes para os processos de aprendizagem e concepções de si desenvolvidas pelos alunos, que internalizam essas formas de relação e os significados por elas produzidos. As práticas vivenciadas nas salas de aula não estão soltas no espaço, mas fazem parte do universo afetivo-semiótico da cultura mais ampla. As relações entre os atores da escola passam por constantes negociações, e são tensionadas por significados históricos e culturais presentes no espaço institucional e no contexto no qual este se insere. Assim, processos comunicativos e metacomunicativos indicativos de valores como individualismo, competição, disputa pelo poder, e reafirmação da violência, permeiam as relações escolares sem que haja, em geral, qualquer reflexão sobre eles. Ao mesmo tempo, é exigido que alunos saibam desempenhar práticas cooperativas e de respeito ao outro. Conclui-se que é de extrema importância o investimento em metodologias de ensino que abarquem a dimensão relacional e da comunicação visando à construção de práticas convergentes com os valores que os processos educativos visam desenvolver.

Palabras clave: valores; metacomunicação; práticas educativas; currículo oculto.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 0/8

Como lidar com ‘temas sensíveis’ em sala de aula? Questões para formação de professores/ Luciana Dantas de Paula,Angela Uchoa Branco

Resumen:

Com frequência, o currículo escolar apresenta foco quase que exclusivo na transmissão de conhecimentos específicos que privilegiam os aspectos cognitivos da aprendizagem. Como consequência, acaba-se desconsiderando e negligenciando a dimensão socioafetiva das relações sociais. É muito importante olhar para os aspectos afetivos e relacionais da vida escolar porque tais aspectos estão na base do desenvolvimento e formação de cidadãos conscientes, responsáveis e sensíveis às necessidades da comunidade em que vivem e às demandas do trabalho e da sociedade

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como um todo. Além disso, constituem a base do desenvolvimento humano integral e do desenvolvimento moral. Porém, infelizmente, os aspectos afetivos e relacionais são pouco contemplados nas formações de professores. Com base nos pressupostos da psicologia cultural, o desenvolvimento humano se dá nas interações do indivíduo com os outros, interações estas afetivamente atravessadas e impregnadas de valores culturais. No caso específico da escola, é preciso reconhecer que lidar com as diversidades em sala de aula é bastante desafiador. A escola brasileira é um espaço multicultural, onde há vasta pluralidade de crenças, valores e pertencimentos. Sendo esta instituição um lugar onde diversidade e diferenças estão sempre presentes, é preciso o engajamento de todos os membros da comunidade escolar nos processos de negociação de experiências e perspectivas, no sentido de permitir que todos sejam escutados e respeitados. Este é, sem dúvida, um grande desafio para professores, gestores, estudantes e suas famílias, visto que o modelo tradicional de educação dá pouco suporte e espaço para colocar essas orientações em prática. Exemplos de como é possível favorecer processos de reflexão e negociação em grupo, bem como construir relações de confiança nas salas de aula, ainda não estão efetivamente incorporados na formação de professores, quer na formação universitária ou nos processos de educação permanente. Mais grave ainda é verificar que a formação de professores dificilmente discute o papel fundamental das relações humanas nos processos de ensino-aprendizagem, privando os professores do preparo para lidar com muitas das situações próprias do convívio humano, como, por exemplo, conflitos resultantes do convívio com opiniões divergentes e com pessoas com histórias e características diferentes, ou ainda, diante de temas sensíveis e com alta carga afetiva. Este é o caso de temas que mobilizam crenças e valores muito sensíveis às pessoas envolvidas em sua discussão ou debate, como por exemplo: preconceito, violência, questões de gênero e sexualidade, questões étnico-raciais. Analisando a questão sob a perspectiva da psicologia cultural, podemos refletir sobre como enfrentar tais desafios, e buscar caminhos para preparar os educadores para lidar com essas dificuldades. Nesta apresentação, são apresentados e analisados exemplos empíricos de sala de aula, nos quais professores se veem diante da necessidade de lidar com temas sensíveis. Os exemplos foram extraídos da pesquisa de mestrado realizada pela primeira autora, sob a orientação da segunda. A pesquisa teveo objetivo de identificar e analisar conceitos, práticas culturais e pedagógicas relacionadas a desconstrução de preconceitos a partir de projeto X, implementado em uma escola pública de Ensino Fundamental II do DF.

Palabras clave: formação de professores; valores; preconceitos; diversidade.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 0/8

A Identidade do Agente Socioeducativo: um estudo sobre crenças que a sustentam/ Gleicimar Gonçalves Cunha,Maria Cláudia Santos Lopes de Oliveira

Resumen:

Este estudo compreende uma pesquisa-intervenção em andamento, que envolve agentes socioeducativos atuando em uma Unidade de Internação do Distrito Federal. Objetiva-se identificar e problematizar o sistema de crenças que têm sustentado o trabalho e as relações socioafetivas de agentes socioeducativos. Pretende-se elencar as atuações laborais que, segundo os participantes, promovem os objetivos da socioeducação e seu próprio desenvolvimento pessoal e profissional; conhecer a qualidade das relações socioafetivas estabelecidas entre eles e os demais profissionais da socioeducação e com os adolescentes por eles atendidos; e sistematizar as bases de um corpus teórico-metodológico para fundamentar a formação profissional do agente socioeducativo, o que se dará em parceria com os(as) próprios(as) agentes que participarem desta pesquisa-intervenção. A intervenção será realizada na forma de um curso de extensão, com a intenção de compreender e colaborar com os processos experimentados no cotidiano das unidades de internação e com a reconstrução do exercício profissional do agente, sustentando-o teórica e conceitualmente, sob inspiração dos princípios filosóficos da socioeducação e teóricos da psicologia cultural. Considerando que a formação profissional deve compreender um contexto privilegiado de

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desenvolvimento e mudança identitária, o curso de extensão sugerido como estratégia metodológica para realização desta pesquisa-intervenção configura-se como um espaço coletivo de partilha, a ser incentivada pela fala, concebida como possibilidade narrativa, a partir da qual o sujeito pode vir a conhecer de modo mais lúcido suas crenças, assumindo as próprias coerências e incoerências. Ao narrar, o agente socioeducativo pode retomar as heranças histórico-culturais particularmente concernentes à socioeducação e atuar subjetivamente, mobilizando seus posicionamentos pessoais e suas relações socioafetivas. Nesse processo, o profissional pode rever seu sistema de crenças e os princípios filosóficos que o sustentam; avaliar suas atuações laborais considerando seus benefícios tanto para o alcance dos objetivos da socioeducação, quanto para sua própria formação profissional; e conhecer a qualidade das relações socioafetivas estabelecidas entre eles e os demais profissionais da socioeducação e entre eles e os adolescentes em medida socioeducativa. Assim, ao longo dos 20 encontros previstos, sendo cada um com 3 horas de duração, pretende-se valorizar e acolher os diferentes posicionamentos subjetivos mediante os fenômenos contemplados e comprometer-se com a tomada de consciência e o posicionamento reflexivo e crítico em relação aos próprios modos cotidianos de ação e mediação de desenvolvimento do agente socioeducativo. Portanto, cada encontro será apreciado à luz do processo grupal, compromisso que impõe à pesquisadora uma escuta psicológica atenta, sensível às ambivalências, oposições e ambiguidades inerentes à polifonia do grupo. A pesquisadora não pretende ensinar, mas, ao contrário, estimular o confronto de ideias, incluindo paixões e admirações, desapontamentos e equívocos sobre a socioeducação. Esta tem interpelado seus atores em diferentes e múltiplas direções e as respostas construídas nem sempre são convergentes entre si e com os princípios que deveriam, na prática, orientar o trabalho no sistema socioeducativo, o que confirma a importância desta pesquisa-intervenção.

Palabras clave: Socioeducação; psicologia cultural; crenças; desenvolvimento humano; agente socioeducativo.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 0/8

Formação De Professores Numa Perspectiva Desenvolvimental e Híbrida Mediada por Tecnologias Digitais/ Rute Nogueira de Morais Bicalho ,Maria Cláudia Santos Lopes de Oliveira,Wilsa Maria Ramos

Resumen:

O avanço provocado pelas tecnologias digitais tem atingido todas as esferas da vida, agregando outras qualidades às relações humanas, os modos de comunicação, consumo e produção de informações e conhecimentos, além de permitir a configuração de novas formas de ensinar e aprender. O modelo híbrido é uma dessas novas formas, pois inaugura possibilidades que rompem com o modelo tradicional de sala de aula estática, com o tempo e o espaço marcados para as interações escolares, visando à transmissão de conteúdo. Híbrido significa mistura, mescla (blended) com múltiplas conectividades tecnológicas. É tendência no cenário educacional mundial, configurando-se no topo da lista dos temas atuais relacionados a mudanças na educação. Em se tratando de processos de mudanças, cumpre destacar as áreas da Psicologia do Desenvolvimento e Educacional/Escolar que, nos últimos anos, intensificaram as análises associativas entre os fenômenos desenvolvimentais (social, pessoal e institucional) em contextos diversos. Concebe-se que o desenvolvimento humano ocorre através de dinâmicas comunicativas dialéticas e dialógicas as quais possibilitam mudanças e continuidades das pessoas na linha do tempo. Assim, este trabalho está localizado dentro de uma matriz sócio-histórico-cultural do desenvolvimento humano, com elementos da abordagem dialógica. O objetivo visa identificar as oportunidades de desenvolvimento de professores em formação a partir das ações de um curso de qualificação profissional, desenhado no modelo híbrido. Tal curso se insere na perspectiva de formação continuada, em 4 etapas, totalizando 80 horas de carga-horária. O curso tem a finalidade de abrir espaço de experimentação que resulta em sensibilização e reflexão sobre o uso das tecnologias digitais e metodologias ativas,

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além de promover a aplicação de práticas híbridas nas atividades de ensino executadas pelos professores. O curso preocupa-se em integrar as modalidades presencial e a distância, desconstruindo a ideia de que o uso desta serve apenas aos objetivos de diminuir os custos da educação e o esforço docente. As informações a serem apresentadas são extraídas das narrativas dos professores durante a formação e dos instrumentos: 1. de avaliação, aplicado logo no término do curso; 2. de reação, aplicado três meses depois. A abordagem é de natureza qualitativa por considerar os aspectos relacionais do desenvolvimento em contextos concretos e valorizar as interações entre pesquisador e participantes para a produção de conhecimentos. As narrativas e os dados analisados evidenciam os processos de significação sobre a participação dos professores na formação com posicionamentos de “professor” e “estudante” no processo de ensino e aprendizagem para uso das tecnologias digitais. Ao passo que os significados são construídos culturalmente e que atuam como circunscritores do desenvolvimento humano, os professores em formação ajudam a construir práticas sociais a favor da apropriação dos potenciais das modalidades presencial e a distância. À medida em que as ações híbridas vão tomando corpo, com valor pedagógico agregado ao uso das tecnologias, as modalidades de ensino passam a ser complementares, com potencial para provocar alterações em níveis micro (âmbito sala de aula) e macro (política institucional), constituindo o modelo híbrido como forma privilegiada de desenvolvimento humano em contexto escolar.

Palabras clave: formação de professores; tecnologias digitais; modelo híbrido.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 0/8

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12 ID 486: Estudio del marco competencial docente en la enseñanza universitaria en Brasil, España y Portugal/ Coordinador/a: TANIA F. GÓMEZ SÁNCHEZ ([email protected])

Breve descripción y justificación del estudio “Competencias docentes en la enseñanza superior”/ Tania F. Gómez Sánchez,María Alfredo Moreira

Resumen:

En esta corta intervención, la finalidad será presentar el estudio Competencias docentes en la enseñanza superior, tomando el pensamiento del profesorado sobre su identidad profesional y el significado en el desarrollo de su práctica profesional, desde una perspectiva comparada. Abordaremos también las razones que han sustentado su realización. Para ello, se analizan distintas variables en trabajos relacionados con el desarrollo de la identidad profesional docente en Europa y Latinoamérica en relación a la definición propuesta por Vanegas y Fuentealba (2019), teniendo en cuenta los conocimientos, creencias, valores, actitudes, conductas, habilidades, objetivos y aspiraciones que el profesorado considera que configuran su identidad.

En este sentido, se estudia la incidencia de variables como la formación previa que se requiere a los y las docentes en la universidad, tanto específica como pedagógica, así como el proceso de inducción en la actividad docente y la existencia de programas formativos o de orientación que acompañen el proceso de desarrollo de la identidad.

En primer lugar, cabe señalar que existe una relación entre autoeficacia y compromiso docente. Así, y siguiendo el estudio planteado por González, Conde, Díaz, García & Ricoy (2018), las competencias profesionales son una variable que incide en la eficacia y el compromiso. Asimismo, siguiendo la contribución de la Comisión Europea (2013), el estudio de las competencias docentes se hace necesario por razones en clave de las políticas gubernamentales, debido a los resultados y procesos que se están desarrollando internacionalmente, como en el caso de la enseñanza universitaria en Europa el proceso de convergencia; en relación con los factores motivadores, se señala el que la profesión se presente como más atractiva; la necesidad de impulsar el aprendizaje permanente o la profesionalización de la misma entre otras.

Sin embargo, se ha considerado imprescindible comenzar por la perspectiva del propio profesorado, fundamentalmente, porque la construcción de la formación y el desarrollo profesional docente debe partir de su participación y no de la imposición de organismos externos (Apple, 2018). En consecuencia, se ha desarrollado y validado un instrumento de evaluación de diferentes competencias docentes, con dos finalidades: la primera, poder realizar estudios transculturales, recogiendo una muestra de profesores de Brasil, España y Portugal; la segunda, identificar y discutir las competencias percibidas en relación a su nivel de desarrollo.

Esta intervención cerrará con la presentación de la estructura del simposio.

Palabras clave: desempeño profesional, educación superior, competencias

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 1/1

Competencias docentes en la enseñanza universitaria/ Rosario Bermejo,María José Ruiz-Melero

Resumen:

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El objetivo de este trabajo es realizar una revisión sobre el tipo de competencias que se consideran fundamentales para el buen desempeño del profesor universitario en la actualidad. Su perfil profesional se plantea desde un modelo sistémico e interdisciplinar donde se consideran la docencia, la investigación, la gestión docente y la proyección social (Clavijo Cáceres, 2018), y su saber ser, saber hacer y saber estar (Arias Gómez, Arias Gómez, Arias Gómez, Ortiz Molina y Garza García, 2018). Con las directrices europeas actuales ha cambiado el papel del docente, ya que se centra la acción del profesor en el estudiante, con el objetivo de favorecer en ellos competencias personales, procedimentales, interpersonales y destrezas que lo conviertan en un buen profesional (Bozu & Canto, 2009). Los estudios analizados identifican como relevantes tanto competencias personales del docente, como otras a nivel formativo. En este sentido, se plantea que hay algunos aspectos que afectan al desarrollo de las competencias docentes en la universidad, como son: la formación inicial, la experiencia docente que se tenga, la categoría profesional o la asignatura que se imparte. Pero un aspecto clave es la formación permanente del profesorado (Mas Torelló, 2011; Ramírez-García et al., 2018). Cuanto se analizan las competencias que los estudiantes universitarios contemplan como fundamentales en un profesor, se identifican algunas como: el dominio de los contenidos, la habilidad en la resolución de conflictos en el aula, el desarrollo de actividades que fomenten un aprendizaje significativo-constructivo (Reyes, González y Be, 2018); la capacidad del profesor para motivar a los alumnos, para explicar los contenidos de una forma comprensiva (Bueno, Ubieto-Artur y Abadía, 2017), para utilizar métodos de enseñanza y evaluación coherentes con los objetivos de las asignaturas, para ser receptivo a las necesidades de los estudiantes (Cabello, Valenzuela, Yánez, Pagés y Sayós, 2018) y para generar un clima agradable e interactivo en el aula (Salazar, Chiang y Muñoz, 2016). Por contra, al analizar la percepción que tiene el profesorado sobre sus competencias encontramos: la competencia comunicativa (Bueno et al., 2017), la experiencia docente y la reflexión crítica de la propia práctica profesional (Loredo, García, Mendoza y García, 2018). Otros indican que las competencias clave de los profesores universitarios son la planificación curricular y la utilización de estrategias que permitan atender a la diversidad (Ramírez-García, González-Fernández y Salcines-Talledo, 2018). Otra de las competencias importantes para el profesorado universitario es el uso de las TIC en la práctica pedagógica y en las tareas a desarrollar en el proceso de enseñanza-aprendizaje (Gómez y Calderón, 2018), aunque su inclusión en las aulas se asocia con factores como la formación y la actitud del docente para utilizarlas de una forma adecuada y pedagógica (Ehuletche, Lado, Atlante, & Malbernat, 2018). De manera que el perfil del docente universitario engloba el desarrollo de diversas competencias que se convierten en fundamentales para desempeñar una buena labor docente e investigadora. El docente de este siglo debe estar formado y responder con profesionalidad a los retos que debe afrontar en su día a día.

Palabras clave: Enseñanza Universitaria, Competencias Docentes, Formación Docente y Profesorado

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 1/1

Questionário de Perceção de Competências Docentes: comentários e sugestões de professores de Portugal, Espanha e Brasil/ Neide de Brito Cunha ,Maria Aparecida Pereira Viana ,Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida

Resumen:

Esta comunicação incidirá na análise das respostas dadas ao item de resposta aberta do “Questionário de Perceções de Competências Docentes”, destinado a comentários e sugestões dos respondentes dos 3 países participantes: Brasil, Espanha e Portugal. Responderam 287 docentes ao todo e da análise de suas respostas dissertativas, em uma abordagem qualitativa, emergiram os seguintes aspectos: 1) aspetos políticos e metodológicos relativos ao próprio questionario, como a defesa da relevância de um estudo sobre a formação pedagógica de professores do ensino superior, ou o questionamento dos pontos da escala usada (fraca distinção entre as opções “concordo” e “concordo plenamente”; 2) aspetos políticos e práticos do trabalho docente, como o elevado

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quantitativo de alunos em sala de aula ou a necessidade do diálogo pedagógico em prol da aprendizagem dos estudantes.

Os resultados iniciais apontam que, nos três países, há communalidades: na dificuldade percebida em distinguir o que se poderia considerar certo em relação às opções concordo e concordo completamente; a questão da necessidade da formação pedagógica e continuada dos professores do ensino superior, que colheu um tom de reinvindicação e reclamação pela sua ausência nas instituições a que pertencem os docentes. Os professores da Espanha e do Brasil concordaram que o atendimento individual e personalizado dos alunos é dificultado pelo excessivo número de alunos em sala de aula. Quando se trata de estabelecer diálogo em prol da aprendizagem dos estudantes com a finalidade de participação democrática na tomada de decisões em sala de aula, os professores de Portugal são veementes nesta defesa, ao contrário dos profesores de Espanha e Brasil, que não se manifestam, ou manifestam-se a denunciar a sua ausência.

Por fim, os professores participantes da pesquisa nos três países parabenizaram pela iniciativa da pesquisa, apresentaram indicações de reformulação das questões, indicando a oportunidade de reflexão dada e manifestando interesse em conhecer os resultados do estudo. Essas respostas levaram à percepção da complexidade e da responsabilidade do docente de nível superior, reforçando a oportunidade e relevância deste estudo, bem como a necessidade de introduzir algunas mudanças na versão final.

Palabras clave: Perceção, Competências Docentes, estudo qualitativo

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 1/1

El cuestionario “Percepción de Competencias Docentes”: desarrollo y resultados preliminares/ Leandro Almeida,Maria Alfredo Moreira, Luis Jorge Martín Antón ,Miguel Ángel Carbonero

Resumen:

Esta comunicación incidirá en el proceso de desarrollo del cuestionario que ha sido el principal instrumento de recogida de datos del proyecto “Competencias docentes en la enseñanza superior”: el cuestionario “Percepción de Competencias Docentes”. Este instrumento ha sido concebido a partir de tres dimensiones identificadas en la literatura relevante: 1) Conocer y comprender (Knowing and understanding): conocimiento teórico de un campo académico; 2) Saber hacer (Knowing how to act): aplicación práctica y operativa del conocimiento en determinadas situaciones; 3) Saber ser (knowing how to be): los valores como elemento integrante de manera de entender y convivir con las otras personas en un contexto social. El cuestionario se compone de 42 ítems de respuesta cerrada e un ítem de respuesta abierta. Los primeros estaban distribuidos por 6 subdimensiones: Dominio de los contenidos curriculares, regulación del proceso de enseñanza-aprendizaje, Estrategias de enseñanza; gestión del grupo, Empatía e Autoeficacia. El cuestionario fue distribuido en los tres países, vía email, usando la plataforma de Google Forms. Fue usada una escala tipo likert de seis pontos (entre totalmente en desacuerdo e totalmente de acuerdo). 287 docentes de la enseñanza superior pública y privada han contestado en los 3 países, entre enero y abril de 2019. El ítem de respuesta abierta era un espacio de comentarios y observaciones.

Las respuestas a los 42 ítems del cuestionario fueron analizadas para apreciar la dimensionalidad del cuestionario y la precisión de los resultados en las dimensiones aisladas. A través del análisis factorial por el procedimiento dos ejes principales, con rotación varimax, fue posible extraer cuatro dimensiones con suficiente claridad teórica y un número adecuado de ítems: utilización de estrategias para aumentar a eficacia do enseñanza-aprendizaje (8 ítems); relación próxima con el alumnado y el grupo clase (9 ítems), autoeficacia docente (6 ítems); y uso de recursos y tecnologías para el proceso de enseñanza-aprendizaje (4 ítems).

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Cabe señalar que, analizando la consistencia interna de los ítems, los coeficientes alfa de Cronbach son superiores a .75 en las cuatro dimensiones (valores entre .77 en la dimensión de recursos y tecnologías y .89 relación con el alumnado y el grupo clase). Estos valores permiten caminar hacia una nueva aplicación del cuestionario con los ítems que integran estas cuatro dimensiones para validación final. La dimensión de recursos y tecnología debe ser reforzada con dos ítems más y la dimensión de relación con el alumnado y el grupo clase debe contar con un ítem menos para equilibrar el número de ítems por dimensión (el cuestionario estará configurado por un total de 28 ítems).

En la próxima aplicación del cuestionario se tratarán muestras más robustas y representativas de profesores dos tres países, testando entonces la estructura de cuatro dimensiones y su invariancia en los tres países.

Palabras clave: Educación superior, percepciones, competencias pedagógicas

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 1/1

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13 ID 645: Estudios y bibliometría sobre satisfacción docente/ Coordinador/a: Florencio Vicente Castro ([email protected])

Satisfacción docente y rendimiento académico. analisis bibliométrico/ Mª Soledad Vicente Coronado, Juan José Maldonado Briegas, Sergio González Ballesteros,Ana Isabel Sánchez Iglesias

Resumen:

Esta revisión de la literatura tuvo como objetivo evaluar la literatura científica sobre “satisfacción docente y rendimiento académico”, identificando y analizando las investigaciones nacionales e internacionales. Para ello se realizó una búsqueda en las bases: SCIELO, PEPSIC, LILACS, PSYCINFO, DIALNET y TESEO, en un período de 10 años, desde enero de 2008 a marzo 2019.

En una primera búsqueda sobre los descriptores “satisfacción docente”, “bienestar docente”, “burnout en docentes”, “éxito académico” y “rendimiento académico” se encontraron un elevado número de artículos, por lo que se procede a la aplicación del filtro año de publicación e idioma, considerando los artículos escritos en inglés, portugués y español, y obtenemos un total de 3.404 artículos para su análisis. Posteriormente se llevaron a cabo más búsquedas, eliminando los artículos que no estaban disponibles en su totalidad y los que, por su título o resumen, no mantenían relación con el objetivo de nuestra investigación. Finalmente, a pesar de no encontrar relación directa entre los términos buscados, se seleccionaron 45 artículos para su análisis por considerarlos interesantes en nuestra investigación al aportar definiciones y datos sobre investigaciones sobre nuestros descriptores.

En estos artículos seleccionados se tratan aspectos como la relación entre la afectividad docente y el rendimiento académico (Pinedo, Arroyo y Caballero, 2017); la satisfacción, motivación y rendimiento del alumnado (Baños, Ortiz, Baena y Tristán, 2017); las características del profesorado y desempeño docente en aula con bajo nivel socioeconómico (Gil, 2017); la inteligencia emocional y su influencia en el desempeño docente (Puertas et al, 2018); variables socio afectivas y la eficacia de la labor docente (Rodríguez, García y Rodríguez-Trueba, 2017); engagement (Bernal y González, 2017); la satisfacción de los estudiantes y el bienestar subjetivo del docente (Villalustre y Del Moral, 2015); incidencia de las actitudes y personalidad del maestro en la conducta social de los alumnos (Villena, 2016); el burnout en docentes españoles (Pinel, Pérez y Carrión, 2019); entre otros.

Como conclusión, el análisis reveló como la gran mayoría de las investigaciones se centran en averiguar cuáles son las causas de la satisfacción o insatisfacción de los docentes (Pujol, 2016; Fernández, Longás, Chamarro y Virgili, 2015) o tratan de buscar cómo evitar que se produzca ese malestar en la profesión docente (Bernal y González, 2017), encontrando un escaso número de investigaciones que relacionen la satisfacción docente con el rendimiento del alumnado.

Palabras clave: satisfacción docente, bienestar docente, burnout en docentes, éxito académico, rendimiento académico.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 1/3

Papel docente y cultura emprendedora. análisis bibliométrico/ Carmen Trejo Martín, Juan José Maldonado Briegas, Sergio González Ballesteros, Ana Sánchez Iglesias

Resumen:

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La presente investigación atiende a la necesidad de revisar las distintas publicaciones relacionadas con "Bienestar docente y cultura emprendedora en el aula". Es escasa, la literatura existente en cuanto esta temática. Son muchos los artículos que pueden encontrarse sobre bienestar docente, y sus distintas variantes (satisfacción, burnout…) pero no así para la cultura emprendedora.

Fueron varios los pasos que se siguieron en cuanto a la metodología. Primero se escogieron una serie de términos que figurarían como ítems para la búsqueda. De entre todos los planteados se seleccionaron seis, todos ellos relacionados con la temática: “emprendedurismo”, “emprendimiento”, “innovación”, “bienestar docente”, “satisfacción docente” y “burnout docente”. Este último como carencia de bienestar.

Posteriormente, se hizo un barrido de las distintas bases de datos existentes, tanto de ámbito nacional como internacional. De todas las encontradas se seleccionaron cinco, las cuales presentaban resultados acordes a los términos anteriormente expuestos. En concreto se optó por escoger: Dialnet, Scielo, LILACS, TESEO y PsycINFO.

Tras la primera búsqueda (se encontraron alrededor de 7552 artículos) se procedió a la aplicación de los distintos filtros, año (periodo de tiempo que abarca desde enero del año 2008 al presente 2019 ambos incluidos) e idiomas (español, inglés y portugués), reduciéndose a una muestra de 400 artículos. Para finalizar, se hizo un minucioso análisis de los 400 artículos, eliminándose aquellos que aparecían duplicados en las bases de datos y se eligieron solo aquellos que podrían dar respuesta al motivo de nuestra hipótesis.

Como conclusión se obtiene que no se han encontrado investigaciones, que respondan al motivo completo de la hipótesis. En cambio, sí que se han encontrado artículos para cada uno de los términos, objeto de estudio, por separado y que contribuyan a una futura investigación del Bienestar docente y la cultura emprendedora.

Palabras clave: emprendedurismo, emprendimiento, innovación, bienestar docente, satisfacción docente y burnout docente

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 1/3

Satisfacción docente y longevidad visión positiva de la edad/ Florencio Vicente Castro, Mª Soledad Vicente Coronado, Carmen Trejo Martín, Patricia López Arroyo, Juan José Maldonado Briegas

Resumen:

La longevidad se ha convertido en una fuente de investigaciones dado que en los últimos decenios se ha producido un aumento exponencial del aumento de los años de vida. España cuenta con 46.5 millones de habitantes. 18 millones han superado los 50 años y más de 8.7 millones han superado los 65 años (INE, 2018). Son varios los autores e investigaciones que inciden en esa realidad y varias las hipótesis y variables que apuntan a convertirse en el eje principal de las causas y circunstancias que influyen en el envejecimiento. Seguramente sea una confluencia de factores los influyentes en ello, factores que van desde los más biológicos a los más culturales y cognitivos. Una revisión bibliográfica indica que, si bien se citan diversas variables, ninguna incide en la variable nivel de estudios y longevidad. Es en este punto donde, desde una orientación de la Psicología positiva, centraremos nuestra investigación. Nuestro objetivo pretende analizar la diferencia de años de vida y la longevidad en personas con estudios y sin estudios. Nuestras principal aportación es demostrar que en los colectivos de 60 y más años, tener un nivel superior de estudios supone vivir más años. La muestra utilizada es la totalidad de la población española según el Censo del INE (Instituto Nacional de Estadística) mas reciente. Las principales conclusiones que se alcanzan son que las personas, tanto hombres como mujeres que tienen un mayor nivel de estudios, viven de media más años.

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Palabras clave: Longevidad, nivel educativo, desarrollo cognitivo, población española

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 1/3

Violencia de género: análisis bibliométrico/ Patricia López Arroyo,Juan José Maldonado Briegas ,Sergio González Ballesteros,Ana Isabel Sánchez Iglesias

Resumen:

En este trabajo se ha realizado una revisión bibliométrica cuyo objetivo principal es la evaluación de la literatura científica sobre “violencia de género a lo largo de 10 años” identificando y analizando los estudios nacionales e internacionales que se han llevado a cabo mediante artículos y tesis.

El método usado ha sido la revisión de cinco bases de datos, SCIELO, LILACS, TESEO, PSYCINFO y REDIB; para un período de 10 años, desde enero de 2009 hasta abril de 2019. Utilizando distintas palabras claves seleccionadas y relacionadas con la temática del presente trabajo: “violencia de género”, “violencia física”, “violencia doméstica”, “violencia psicológica”, “violencia sexual” y “estereotipos de género”.

Los primeros resultados mostraron gran cantidad de estudios (18.885) con las palabras clave seleccionadas, siendo evidente que en los términos que incluían la palabra “violencia” se encontraban mayor cantidad de referencias. En un primer filtrado se ha seleccionado el período de publicación y los idiomas (español, inglés y portugués) disminuyendo la cifra a 8.813. Posteriormente se ha realizado un nuevo filtro exclusivo en el que se han combinado varias palabras claves para así encontrar los artículos que presenten una mayor especificidad en el tema estudiado. Como resultado se han obtenido 1.871 artículos. Por último, se ha aplicado un nuevo criterio de exclusión eliminando todos aquellos que estuvieran repetidos y aquellos que no se adecuasen a nuestro objetivo esencial de estudio y como resultado obtuvimos 246 estudios entre artículos y tesis.

Tras analizar los resultados se han estudiado los temas predominantes: análisis de la violencia de género en la mujer, encuestas y estudios realizados a muestras de mujeres, características y patologías del agresor, estereotipos y roles de género adoptados por la sociedad, las nuevas tecnologías relacionadas con las relaciones entre jóvenes y adolescentes, diferentes estudios a jóvenes universitarios, violencia de género en jóvenes, percepción de la violencia de género en jóvenes, la discriminación y las desigualdades, consecuencias psicológicas de la violencia para la mujer, la familia en relación con la violencia de género, leyes que amparan a la mujer.

Conclusión: Podemos decir que existe un elevado número de estudios sobre la violencia de género que hace justicia a la importancia de la temática que hoy día se da en todos los países, aunque a pesar de la relevancia, en las bases analizadas predominaban los estudios en países como España, Colombia, Brasil, México, Bolivia entre otros y en los años más próximos a 2019.

Palabras clave: violencia de género; violencia física; violencia doméstica; violencia psicológica; violencia sexual; estereotipos de género

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 1/3

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14 ID 79: Prestação do Serviço Educativo nas Escolas Portuguesas: Da avaliação institucional às conceções e práticas dos atores educativos/ Coordinador/a: Carlos Barreira ([email protected])

Práticas de diferenciação e apoios: o olhar dos professores, encarregados de educação e membros das equipas técnico-pedagógicas/ Raquel Batista,Piedade Vaz-Rebelo,Graça Bidarra

Resumen:

O presente trabalho tem como objetivo identificar as perceções dos diferentes atores educativos sobre as práticas de diferenciação e apoios desenvolvidas no espaço escolar com alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE). Assim sendo, foram aplicadas em três escolas da Região Centro de Portugal Continental, entrevistas semiestruturadas direcionadas a seis docentes do ensino regular, seis docentes do ensino especial, seis pais e membros da equipa técnico-pedagógica, constituída por três psicólogos e três terapeutas da fala. Com efeito, para o tratamento dos dados das entrevistas foi utilizada a técnica análise de conteúdo que permitiu categorizar as informações, onde se apresentam alguns resultados. Os resultados desta investigação demonstraram que há convergências nas respostas dos diferentes atores educativos frente às práticas de diferenciação e apoios, nomeadamente, no âmbito da insuficiência de tempo para o desenvolvimento da prática com alunos com NEE, insuficiência de recursos humanos e materiais, pouca participação dos pais na educação dos filhos, heterogeneidades dos alunos. Acresce que também foram identificadas algumas divergências nas respostas dos diferentes atores educativos, nomeadamente no âmbito da necessidade de formação específica para atuar com os alunos com NEE, referidos pelos docentes de ensino regular e membros da equipa técnico-pedagógica, discrepância entre o que está estipulado na Lei e Orientações e o que se consegue fazer (na prática), sendo referido apenas pelos docentes e encarregados da educação e práticas de colaboração a partir das reuniões de ano entre colegas que lecionam o mesmo ano, sendo referido apenas pelos docentes. A ausência de uma visão comum entre todos os agentes educativos aponta para a necessidades de um maior investimento e fortalecimento do trabalho colaborativo desenvolvido no espaço escolar, para que haja uma partilha de informações sobre os problemas e avanços das práticas inclusivas.

Palabras clave: Diferenciação e apoios, Necessidades Educativas Especiais, Trabalho colaborativo.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 2/6

Monitorização e avaliação das aprendizagens/ Maria da Graça Bidarra,Paula Patrício,Carlos Barreira

Resumen:

No âmbito da Avaliação Externa de Escolas (AEE) e na sequência das alterações introduzidas no quadro de referência utilizado no segundo ciclo avaliativo, iniciado em 2011, surge no domínio “Prestação do Serviço Educativo” o campo de análise “Monitorização e Avaliação do Ensino e das Aprendizagens”. O presente estudo consistiu no mapeamento das práticas avaliativas das aprendizagens com base na análise de conteúdo dos relatórios de AEE, bem no conhecimento da perceção dos docentes face a essas mesmas práticas.

Procedeu-se à elaboração de um inquérito por questionário passado a 173 professores de um agrupamento de escolas e à análise de conteúdo de 72 relatórios da AEE, no que respeita ao primeiro ano do segundo ciclo avaliativo (2011-2012), da Área Territorial de Inspeção de Lisboa e Vale do Tejo, com base em cinco categorias: “Diversidade das formas de avaliação”; “Aferição dos critérios e dos instrumentos de avaliação”; “Eficácia das medidas adotadas, nos planos e programas

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próprios dos grupos e das turmas”; “Eficácia das medidas de apoio educativo” e “Prevenção da desistência e do abandono”.

A avaliação das aprendizagens compreende diferentes modalidades de avaliação e inclui uma pluralidade de métodos e instrumentos adequados a cada nível de educação e ensino. Existe um planeamento e registo da avaliação das aprendizagens nos documentos estruturantes, ainda que nem sempre se inclua a articulação entre avaliação formativa e avaliação sumativa. É contemplada a explicitação dos critérios de avaliação, bem como as respetivas ponderações para cada ano e ciclo de escolaridade, no entanto, nem sempre são devidamente explicitados ou divulgados à comunidade educativa. Regista-se ainda a elaboração conjunta de provas de avaliação e sua correção, sendo a aferição dos instrumentos e procedimentos avaliativos uma área de melhoria. A monitorização da gestão do currículo constitui uma prática regular, sendo a monitorização do sucesso das medidas de apoio educativo uma área a melhorar. Quanto à prevenção da desistência e do abandono, registam-se medidas e mecanismos eficazes constituindo pontos fortes no desempenho da maioria das escolas.

Palabras clave: Avaliação externa de escolas, Prestação do serviço educativo, Monitorização e avaliação das aprendizagens.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 2/6

Conceções e práticas de supervisão pedagógica/ Graça Bidarra Bidarra,Piedade Vaz-Rebelo,Margarida Amaral,Valentim Alferes,Lisete Mónico

Resumen:

Estando a escola num percurso de mudança e transformação, na procura de paradigmas organizativos que sirvam melhor os seus processos e a sua função educativa, também a supervisão, assume novas práticas, objectivando a melhoria da qualidade do trabalho docente. Ancorada na problemática da avaliação da qualidade das escolas, surge a supervisão pedagógica como processo de organização e regulação que visa a melhoria do ensino e aprendizagem.

Atendendo a que o processo de supervisão enquanto objecto de representação é solidário da inserção socioprofissional dos sujeitos e produto da sua actividade simbólica, procurámos analisar as suas conceções sobre este processo e o perfil dos supervisores, bem como o modo como percecionam as práticas que se desenvolvem nas escolas e o seu respetivo impacto. Com esta finalidade aplicou-se um inquérito por questionário aos professores das escolas que se destacaram no domínio da Prestação de Serviço Educativo.

Os resultados mostram que o(s) modelo(s) de supervisão percepcionados por professores são essencialmente não diretivos e colaborativos, embora se tenha registado uma multiplicidade de conceitos. Constata-se também que as práticas da sua implementação são igualmente múltiplas, embora se destaquem as que ocorrem de forma indireta e informal, mesmo reconhecendo-se a sua vertente de acompanhamento, regulação, mediação e monitorização das práticas. Uma prática que integra a observação ocorre apenas de forma esporádica. Destaca-se a colaboração entre pares como facilitador da melhoria da prática pedagógica.

As práticas de supervisão pedagógica indirectas e informais são também as que emergem como tendo mais impacto, permitindo melhorar práticas e desenvolver capacidades e atitudes, através da troca de ideias, experiências e materiais, do trabalho colaborativo e da interação entre pares.

Palabras clave: Supervisão pedagógica, avaliação, colaboração, conceções, práticas

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 2/6

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Supervisão pedagógica e observação de aulas em contexto escolar/ Luiz Cláudio Queiroga,Carlos Barreira

Resumen:

A supervisão pedagógica orientada pela observação de aulas entre pares é uma prática que em Portugal começa a ser implementada nas escolas, devido à influência exercida pela Avaliação Externa de Escolas, bem como à importância de que se reveste para a concretização de culturas colaborativas com impacto no desenvolvimento profissional docente e organizacional. O presente estudo pretende conhecer as conceções e práticas dos docentes acerca da supervisão pedagógica em contexto escolar e o papel da observação de aulas no desenvolvimento profissional.

Neste sentido, elaboramos para o efeito um inquérito por questionário sobre Supervisão Pedagógica e Observação de Aulas (SPOA), que apresenta quatro dimensões: conceções de supervisão pedagógica; práticas de supervisão pedagógica; observação de aulas e desenvolvimento profissional. O referido instrumento aplicado a cerca de 100 professores de vários departamentos curriculares e que lecionam em escolas públicas da região centro, inclui também dados sociodemográficos e profissionais como a experiência em observação de aulas e a formação em supervisão pedagógica.

Com efeito, pretendemos apresentar os dados obtidos por forma a serem retiradas implicações para o processo de supervisão pedagógica e observação de aulas em contexto escolar, tendo em vista a promoção de culturas colaborativas para o desenvolvimento profissional docente e organizacional da escola.

Palabras clave: Supervisão pedagógica, observação de aulas, desenvolvimento profissional.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 2/6

Autoavaliação das escolas de Ensino Artístico na ótica da avaliação externa e dos diretores/ Catarina Amorim,Graça Bidarra,Carlos Barreira

Resumen:

O presente estudo tem como objetivo conhecer as práticas de autoavaliação das escolas de Ensino Artístico de Portugal, sendo que a maioria das escolas de Ensino Artístico são de caráter privado, pelo que não têm sido contempladas no quadro da avaliação externa de escolas, ainda que a mesma esteja prevista para o 3.º ciclo de avaliação externa. Para o efeito, recorreu-se ao mapeamento destas práticas nas escolas públicas, que foram objeto de avaliação externa, através da análise de conteúdo dos relatórios e à metodologia de inquérito por questionário, em versão online dirigido aos diretores das escolas públicas e privadas. Este inquérito por questionário incluiu para além da caraterização socioprofissional dos diretores, a caraterização do processo de autoavaliação e a identificação das práticas de autoavaliação existentes na escola e, por último, a sua opinião relativamente aos processos de avaliação externa e de autoavaliação. No que se refere ao mapeamento das práticas de autoavaliação, as escolas de ensino artístico públicas apresentam um padrão semelhante às restantes escolas avaliadas, nomeadamente no 1º ciclo avaliativo. Por outro lado, constatou-se uma evolução positiva do 1º para o 2ºciclo, em termos de abrangência das práticas e reestruturação das equipas de autoavaliação, ainda que a autoavaliação permaneça com maior frequência de pontos fracos do que áreas de melhoria. Quanto aos dados dos questionários, a que responderam 55 diretores de escolas de Ensino Artístico, sendo sete de escolas públicas (num total de onze escolas) e 48 de escolas privadas (num total de 151 escolas), verificámos que a maioria dos inquiridos refere que na sua escola não existe uma equipa de autoavaliação, bem como processos de autoavaliação implementados. A maioria das escolas onde existe uma equipa de autoavaliação conta com a presença do diretor. Quanto ao facto de o processo de avaliação externa se adequar às especificidades das escolas de Ensino Artístico, verifica-se uma certa ambivalência na

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opinião dos diretores. A maioria dos inquiridos concorda com a importância de se selecionar um modelo de autoavaliação que se adeque às escolas de Ensino Artístico, assim como com a necessidade de formação para desenvolver os processos de autoavaliação. A maioria dos inquiridos concorda totalmente com o facto de o processo de autoavaliação contribuir para a melhoria da escola enquanto organização, reconhecendo igualmente o seu impacto nos processos de ensino e aprendizagem. É de salientar que ao contrário das escolas privadas, todas as escolas públicas têm implementados processos de autoavaliação e equipas que os desenvolvem, no entanto a sua maioria não integra o diretor.

Palabras clave: Autoavaliação de Escolas; Avaliação Externa de Escolas, Práticas; Ensino Artístico.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 2/6

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15 ID 17: Com (viver) com a diferença/ Coordinador/a: Filomena Ponte ([email protected])

A Importância da Família Sistémica no Desenvolvimento e Aprendizagem de Crianças com e sem NEE (Necessidades Educativas Especiais)/ Rafaela Azevedo

Resumen:

O Elevado número de alunos a abandonar a escolaridade obrigatória exige respostas que promovam mudanças nos pilares do nosso sistema educativo. Esta constatação vem de encontro ao plano para combater o abandono escolar precoce criado pela União Europeia. Este plano tem por objetivo reduzir em 10% a taxa média europeia de abandono escolar até 2020. Posto isto, todos os países pertencentes à UE deverão elaborar políticas que abranjam todos os níveis de escolaridade, de modo a eliminar as causas do abandono escolar. Acreditamos que para atacar este problema social de raiz é fundamental, por parte das escolas, uma intervenção ao nível familiar. Mas, será que temos Técnicos Superiores nas nossas escolas capazes de intervir a este nível?

Partindo desta inquietação pretendemos, com este estudo, aprofundar o conhecimento sobre a formação no que respeita à temática da família dos Técnicos Superiores presentes nas nossas escolas, Portuguesas e Espanholas, e que lidam de perto com os alunos e suas famílias, sendo estes professores e psicólogos. Assim, temos como objetivos concretos determinar a existência de uma componente letiva voltada para a temática da sistémica familiar nos planos curriculares das Licenciaturas em Ensino e Licenciaturas em Psicologia das Instituições de Ensino Superior da Península Ibérica; determinar a preparação dos Professores e Psicólogos presentes nas escolas com relação à temática da sistémica familiar tendo em conta os Créditos (ECTS) atribuídos a estas temáticas no decorrer das suas formações; e comparar os planos curriculares observados das Licenciaturas em Portugal com os observados das Licenciaturas em Espanha.

Podemos constatar, com esta investigação, que em Portugal temos 38,3% de Escolas de Ensino Superior Privado, enquanto em Espanha temos 32,3% de Escolas de Ensino Superior Privado que oferecem formação de base a futuros Professores e/ou Psicólogos; e em Portugal temos 61.7% de Escolas de Ensino Superior Público enquanto em Espanha temos 67.7% de Escolas de Ensino Superior Público que oferecem a mesma formação.

Entre as formações de base para futuros professores e psicólogos, podemos observar que nas instituições de Ensino Portuguesas, 51.7% eram formações de base para futuros professores e 48.3% eram formações de base para futuros psicólogos; enquanto em Espanha 59.1% eram formações de base para futuros professores e 40.9% eram formações de base para futuros psicólogos.

Podemos com este estudo verificar que não é proporcionado aos professores, quer portugueses quer espanhóis, qualquer formação no âmbito da Sistémica. Aos psicólogos, apesar de ser proporcionada, não é ainda relevantemente generalizada. Apesar disto, estes têm maior probabilidade de terem recebido formação nesta temática.

Quanto à temática da família, quando comparamos os resultados obtidos tendo em conta os planos curriculares de Portugal com os resultados da vizinha Espanha, podemos concluir que os professores espanhóis estarão melhor preparados para lidar com a temática da família em ambiente escolar. No que respeita à classe de psicólogos podemos obter uma análise distinta não encontramos diferenças significativas na proporção de universidades com disciplinas na temática da família na formação de Psicólogos entre Portugal e Espanha.

Palabras clave: Família; Crianças NEE; Abandono escolar; Mudanças

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Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM

A Violência Psicológica no Contexto Escolar incidente sobre crianças portadoras de Necessidades Educativas Especiais: a necessária mudança de paradgimas/ Jorge Luiz Oliveira da Silva

Resumen:

A presente comunicação versa sobre a demarcação da questão afeta à violência no ambiente escolar, tendo por objetivo preponderante estabelecer uma relação conceitual do fenômeno com a realidade relacionada ao enfrentamento da problemática por parte das instituições educacionais brasileiras. Neste contexto, identificam-se equívocos acerca do entendimento adequado da caracterização da violência psicológica (“bullying), o que acaba por revelar omissões significativas nas intervenções preventivas e repressivas. A questão ganha contornos diferenciados quando a vítima é criança portadora de necessidades educativas especiais, posto que as consequências tendem a ser mais potencializadas, exigindo ainda abordagens diferenciadas. Portanto, é essencial a identificação desses fatores e, a partir daí implementar-se uma política tendente a alterar os paradigmas vigentes, pautados em conceitos equivocados, que prejudicam sensivelmente o combate à violência no ambiente escolar, carreando danos relevantes aos processos de aprendizagem, socialização e integração da criança com necessidades educativas especiais, além de dificultar sobremaneira a superação dos desafios próprios dessa condição. Para que esses paradigmas vigentes sejam modificados, faz-se imperiosa a adoção de uma ação coordenada envolvendo esclarecimento, sensibilização e conscientização acerca da real concepção dessa espécie de violência psicológica (“bullying”), suas especificidades e suas consequências, devidamente comungadas com um profundo conhecimento dos múltiplos fatores que caracterizam a criança portadora de NEE. A partir da consolidação desse trabalho, será possível modificar os paradigmas e tornar mais efetivo o combate e a prevenção da violência psicológica no ambiente escolar, estabelecendo ganhos significativos ao ambiente escolar e uma adequada condução do processo de aprendizagem e do processo de socialização e integração centrado no núcleo escolar. Neste contexto, ressalte-se, a mudança de paradigmas proposta demonstra-se relevante em relação a todas as vítimas em potencial, mas a presente comunicação centra-se na complexidade e especificidade das crianças portadoras de necessidades especiais, considerando a exigência de uma abordagem mais ampla, especializada e compatível com as características e necessidades desse público, além das consequências mais dimensionadas e específicas em razão de aspectos próprios que devem ser observados, tais como técnicas pedagógicas customizadas de acordo com o tipo de necessidade especial, socialização e integração diferenciadas, identificação da violência em relação às crianças portadoras de NEE, forma de enfrentamento por parte da vítima e estratégias de redefinição do percurso pedagógico.

Palabras clave: Violência Psicológica. Crianças. Necessidades Educativas Especiais. Paradigmas. Contexto Escolar.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM

Inclusão: Processo Educativo de alunos com Necessidades Educativas Especiais/ Maria Nakamela Njunjuvili Marcolino Kakinda

Resumen:

Ao operacionalizar este direito nas práticas educativas, a inclusão, e, deste modo, apoiar de maneira eficaz a educação-aprendizagem inclusiva, torna-se necessário face à democratização da sociedade e do ensino, através do recurso a estratégias que permitam que todos tenham sucesso dentro das suas limitações e capacidades, promovendo o maior grau de autonomia e integração social possível, o

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que implicará a implementação de adaptações e a adoção de estratégias que atendam às necessidades individuais de cada aluno.

Tem vindo a mudar a visão como a sociedade civil encara as diferenças individuais, o que se torna ainda mais premente no domínio educativo, onde continuamente emergem projetos que prometem uma “escola para todos” ou a inclusão de “todos na escola”.

Esta investigação teve como objetivo perceber o efeito da diferenciação pedagógica em alunos com NEE (Necessidades Educativas Especiais), numa escola portuguesa. O facto leva-nos a (re) pensar um novo paradigma de práticas educativas inclusivas, e, inevitavelmente, a necessidade de uma flexibilização curricular, da diferenciação inclusiva e da pedagogia diferenciada, como formas possíveis de resposta a todos os alunos.

A metodologia do estudo constou da análise e comparação de dois casos de alunos com Necessidades Educativas Especiais, resultando na necessidade da implementação de estratégias de pedagogia diferenciada, tendo sido verificada a respetiva evolução em ambos os casos.

Assim, foi possível comprovar o contributo que a Pedagogia Diferenciada confere, dando lugar à discussão dos resultados e à emergente conclusão, onde é concretizada uma reflexão sobre o possível aprofundamento da investigação e apresentadas sugestões para a intervenção prática, nomeadamente no que se refere ao planeamento e implementação de programas de diferenciação pedagógica, cada vez mais eficazes, no processo de ensino-aprendizagem.

Palabras clave: Inclusão; Necessidades Educativas Especiais; Práticas educativas; Flexibilização curricular; Pedagogia Diferenciada.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM

A importância das AVDs para alunos cegos e baixa cegueira/ Alexandra Macedo

Resumen:

Vivenciamos uma sociedade que se caracteriza pela complexidade e diversidade. As escolas também enfrentam este desafio sendo consideradas espaços/tempos complexos e diferenciados (César, 2003, 2009). Neste contexto é fulcral fomentar práticas mais inclusivas imprescindíveis à construção de cenários educativos que aceitem a diferença como um precioso recurso para todos (Ainscow & César, 2006; Armstrong, Armstrong & Barton, 2000).

O conceito de educação inclusiva tem assumido diferentes interpretações (Ainscow & César, 2006), contudo, todas convergem na questão da inquietação com a igualdade no acesso ao sucesso escolar, bem como na promoção da participação de todos os alunos nas atividades escolares, (César & Ainscow, 2006). Apesar de assistirmos a sucessivas alterações legislativas, os alunos, em particular os alunos cegos, que apresentam características comunicacionais muito particulares (Borges & César, 2012; Freire, 2006; Rodrigues, 2003), ainda se deparam com inúmeros obstáculos.

Apesar da relevância apontada pela Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994) para a inclusão dos alunos categorizados como apresentando Necessidades Educativas Especiais (NEE) nas escolas de ensino regular, através da revisão da literatura percecionamos grandes lacunas nesta área, ou seja, que se têm realizado poucos estudos, em Portugal, acerca de alunos cegos, assim como, carências na utilização de estratégias específicas promotoras para da sua aprendizagem.

Apesar dos avanços da Educação, concretamente no que diz respeito à Educação Inclusiva, ainda se observa na prática docente da maioria dos professores do ensino regular, um certo desconhecimento e insegurança para ensinar a alunos com deficiência visual, porque há necessidade de utilização de outros recursos metodológicos e acesso às novas tecnologias de ensino, pois a falta de visão requer facilitadores de aquisição de informação, específicos à deficiência em causa, a cegueira.

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É imprescindível adaptar e aproximar o currículo às especificidades de cada aluno, de modo a que todos consigam atribuir sentidos aos conhecimentos académicos.

Neste sentido, enquanto professores de Educação Especial- Domínio da Visão, procuramos perceber as principais barreiras com que se deparam os alunos com cegueira ou baixa visão, ao nível das atividades da vida diária e apresentar algumas estratégias que lhes permitam potenciar estas aprendizagens. É fundamental estar em consonância com a família de modo a trabalhar a autonomia ao nível da higiene pessoal e vestuário e desenvolver atividades domésticas e de comunidade.

Palabras clave: Cegueira; Inclusão; barreiras; escola; família

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM

Surdez: desempenhos linguísticos e competência narrativa de alunos surdos/ Raquel Castro

Resumen:

As constantes alterações na Lei de Bases do Sistema Educativo e nas políticas e orientações do Ministério da Educação, fundamentadas em projetos de investigação de diversas origens, das quais se salienta o recente Decreto-Lei 54/2018 que estabelece o regime jurídico da educação inclusiva, consolidam a importância da compreensão das especificidades das crianças e jovens com deficiência auditiva.

Partindo da importância inequívoca de um modelo educativo bi/multilingue, torna-se premente percecionar as dificuldades na aquisição de competências inerentes aos diferentes domínios da língua materna da maioria da população portuguesa, o português, por parte de alunos com surdez. Para tal, dever-se-á considerar a diversidade nos percursos escolares destes alunos e as diferenças estruturantes entre as diversas línguas constantes nesses percursos (Língua Gestual Portuguesa, Língua Portuguesa; Língua Estrangeira).

Assim sendo, conscientes da necessidade de limitar o campo de investigação a um dos domínios da língua e considerando a riqueza linguística dos textos literários e a especificidade da LGP, considerou-se necessário contribuir para a perceção das aptidões de alunos dos 2.º e 3.º ciclos na compreensão de textos narrativos com alguma complexidade ao nível da estrutura e da linguagem, a partir da sua leitura. Pretendemos determinar se, não obstante as discrepâncias entre a língua gestual e a língua portuguesa, os alunos recorrem aos mecanismos necessários para a interpretar, deduzir e inferir o conteúdo de textos literários, com incidência na perspetiva semântica, conotativa e polissémica da linguagem.

Palabras clave: surdez; textos literários; semântica.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM

Inclusão de alunos com doenças mentais: alunos com esquizofrenia/ Sílvia Maria Fernandes

Resumen:

Neste estudo pretende-se servir propósitos pedagógicos e didáticos, pois as doenças mentais não têm nada de simples. A prática de docente é muito mais do que ensinar porque é aprender a todo o momento tendo em consideração que as crianças que entram nas nossas escolas não são um elemento definido nem estático que cabe no molde das teorias e dos sistemas pedagógicos se não tivermos o bom senso de os adaptarmos e de nos adaptarmos também nós constantemente. Em certas situações aprende-se mais dura e friamente.

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De um modo provavelmente não muito usual, procurou-se descobrir o que não se sabia sobre o que era preciso compreender e saber fazer com um aluno porque se desconhecia a envolvência da sua problemática. Faz-se aqui, por isso, uma abordagem, que deve ficar entendida como singela, a uma vertente específica das doenças mentais, com a pretensão de aprendizagem de um tema tão nobre, mas numa realidade tão dura e tão pouca explorada. Centramo-nos no caso de um aluno esquizofrénico que entrou para a nossa escola no 5º ano, nesse encaixe dito de “normalidade”, e no 7º ano é depois ele próprio “um outro aluno”. Neste âmbito, pretende-se arrolar o impacto das suas limitações, que eram muito mais do que de índole escolar.

Um aluno com esquizofrenia é o mote para este trabalho, é o centro deste trabalho, mais é ainda (e muito mais) o trampolim para outras descobertas nesta tão pouco explorada doença: ela mesma e a sua sintomatologia, a história dedicada ao seu estudo e as vivências da família perante a doença

Assim, dada a problemática em questão, sobre os alunos com doença mental descobre-se que se deve procurar proporcionar um clima de bem-estar, em primeiro lugar, para só depois nos encaminharmos para preocupações de nível educativo e social, de forma a promover a igualdade de oportunidades, bem como um adequado enquadramento na vida ativa.

Palabras clave: Educação, Aprendizagem, Esquizofrenia.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM

Quão especial é o brincar das crianças diferentes?!/ Ana Cristina Almeida

Resumen:

Brincar é um comportamento espontâneo. Uma linguagem natural para comunicar com o Mundo, para se autoconhecer e se relacionar com os outros, com os objetos, os conceitos, caracterizando o Ser criança. De tal modo que se constitui um direito fundamental de todas as crianças internacionalmente institucionalizado (artigo 31º da Convenção sobre os Direitos da Criança, 1989). O brincar é comummente aceite nos discursos acerca da infância, e facilmente é reconhecido o direito e a necessidade da criança brincar em diferentes contextos sociais ou geográficos. Está bem documentada a importância do brincar no desenvolvimento dos indivíduos e das sociedades, o seu caráter vital, sendo vasta a fundamentação, desde as políticas públicas, orientações curriculares, múltiplos recursos até às conclusões da investigação científica multidisciplinar sobre a importância da atividade lúdica ao longo da vida. No entanto, as brincadeiras inclusivas são ainda um assunto quase da exclusividade de movimentos nacionais e internacionais que procuram atuar no sentido do bem-estar das crianças, enquanto concidadãos.

Esta comunicação pretende partilhar indicações de acessibilidade do brincar a todos, incluindo crianças com limitações sensoriais (visuais e auditivas), motoras e/ou mentais. Pretende, ainda, dar a conhecer instrumentos de avaliação da usabilidade de brinquedos por crianças com algum tipo de deficiência e critérios de jogabilidade

Resulta de um estudo de revisão de bibliografia, de análise psicopedagógica de brinquedos e de jogos, em função de parâmetros de desenvolvimento humano e do estudo de casos. Este é um trabalho em continuidade que se desenvolve em torno de um conjunto de estudos de casos individuais e institucionais ou circunstanciais (como seja o caso de crianças migrantes e/ou refugiadas). Procuramos verificar aspetos de similitude e de diferenciação do brincar de crianças com especificidades de desenvolvimento e estabelecer um guião de adaptações possíveis para diferentes brincadeiras e jogos, em diferentes idades, tendo em vista o brincar inclusivo.

Das conclusões parciais verificamos que o brincar é tão inclusivo para as crianças “especiais” quanto para as crianças cujas características não as diferenciam sob qualquer um dos domínios de desenvolvimento: cognitivo-linguístico, psico-motor, sensorial ou afetivo ou relacional.

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Concluiremos da pertinência das aprendizagens baseadas em lúdico, em jogos e em projetos mediados pelos brincar quando se trata de viver e de conviver com diferenças, sejam elas quais forem.

Palabras clave: Brincadeiras inclusivas, Necessidades Educativas Especiais, jogo e desenvolvimenento

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM

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16 ID 479: Prevenção do insucesso e abandono no Ensino Superior/ Coordinador/a: Camila Alves Fior ([email protected])

Transição e adaptação académica de estudantes ingressantes: Impacto no abandono em estudantes de Engenharia/ Leandro da Silva Almeida,Rosa Vasconcelos

Resumen:

Investigação internacional sugere dificuldades na adaptação ao ensino superior por parte de alguns estudantes. A maior heterogeneidade dos estudantes que ingressam no ensino superior pode estar associada a tais dificuldades. Tomando os estudantes (N = 976) que se inscreveram no 1º ano dos cursos de Engenharia da Universidade do Minho no ano letivo de 2018/2019, procuramos identificar algumas das variáveis que podem merecer atenção por parte dos responsáveis institucionais e serviços de apoio. Ao contrário das restantes áreas científicas, temos aqui uma maioria de estudantes do sexo masculino (63,7%). As idades oscilaram entre os 17 e os 48 anos, havendo uma concentração entre nos 18 e 19 anos de idade (85,2%). A maioria dos alunos frequenta a universidade de sua 1ª opção (70,7%), contudo cerca de metade dos estudantes refere não estar a frequentar um curso de 1ª opção (48,1%). A quase totalidade dos estudantes não teve qualquer repetência escolar durante o ensino básico ou ensino secundário (apenas 4,2%) e um terço dos estudantes (34,9%) referiu ter realizado orientação vocacional no final do ensino básico ou ensino secundário. Estes estudantes provêm de famílias em que o pai (31,2%) e a mãe (40,2%) possuem o ensino superior como habilitações académicas. A generalidade destes estudantes não exerce qualquer atividade profissional a tempo inteiro ou parcial (91%), ao mesmo tempo que 38,9% vão sair de casa de pais para frequentarem o ensino superior. Quanto à escolha do curso, uma clara maioria aponta os seus interesses vocacionais (88,2%) e perspetivas de emprego (84,6%), havendo 41,1% dos estudantes que refere que a sua escolha de curso foi condicionada pela média de candidatura e 36,3% dizem ter tomado em consideração a opinião de pais, professores e amigos. Relativamente à universidade, a maioria justifica a escolha da Universidade do Minho com base na sua reputação académica (82,4%), pela proximidade à casa dos pais (70,2%), pelo ambiente estudantil e social (67,7%), para acompanhar amigos (23%) e para experimentarem uma nova vida fora de casa dos pais (23,5%). Tomam-se, ainda, as dificuldades antecipadas na sua adaptação ao ensino superior e as expectativas ou certezas que possuem relativamente à conclusão do curso e da universidade em que se inscreveram. Todas estas caraterísticas são analisadas numa reflexão a propósito da diversidade dos estudantes que hoje ingressam no ensino superior e de possíveis medidas para apoio ao sucesso da sua transição e adaptação académica.

Palabras clave: Ensino superior; Transição, Adaptação académica, Estudantes do 1º ano

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 1/1

Fatores preditivos da evasão em cursos de Licenciatura: análise a partir do Censo da Educação Superior Brasileira/ Camila Alves Fior

Resumen:

A evasão é um fenômeno presente no ensino superior brasileiro e que traz implicações para os estudantes e para as instituições. É entendida como um acontecimento complexo e multifacetado, fruto da interação entre os aspectos pessoais, situações, institucionais e pedagógicos. No Brasil, estatísticas oficiais apontam taxas de evasão mais elevadas no segundo ano de graduação. Sobre os cursos de formação de professores, constata-se uma redução nas matrículas nos cursos presenciais e um abandono dos mesmos. A identificação dos fatores que auxiliam na predição da evasão é

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indispensável para a elaboração de políticas e ações que favoreçam a permanência dos estudantes. O objetivo do presente projeto é identificar dentre as variáveis anteriores ao ingresso na graduação e as vivências no ensino superior as preditivas para a evasão. As informações foram coletadas através dos Microdados do Censo da Educação Superior Brasileira, referente ao ano de 2017. Foram analisados os dados de 7027 estudantes que frequentavam sete instituições públicas paulistas, federais e estaduais, que cursavam licenciatura e que ingressaram no ensino superior no ano de 2016 e que no ano de 2017 estavam matriculados ou evadidos. Dos alunos, 58,2% são do sexo feminino, 52,6% realizaram o ensino médio em instituições públicas, 13,1% recebem algum auxílio para permanecerem no ensino superior, 14,2% realizam atividades extracurriculares e 18,9% estavam evadidos no final do segundo ano de graduação. As análises estatísticas foram realizadas através do SPSS, utilizando-se da regressão logística. O modelo analisado era composto das variáveis preditivas: sexo, instituição aonde realizou o ensino médio: pública ou privada, recebimento de auxílio social durante a graduação, participação em atividades extracurriculares e carga horária cumprida do curso. Para essa última variável, os alunos foram agrupados em percentis. Tal modelo mostrou-se ajustado e estatisticamente significante [?²(7) = 1937,25; p0,001, R²NegelKerke = 0,39] para a compreensão da permanência e evasão em estudantes de Licenciatura de universidades públicas paulistas, com porcentual de acerto de 84%. O baixo cumprimento da carga horária obrigatória que pode estar associado à matrícula em um número menor de créditos ou aprovação em poucas disciplinas aumenta o risco de evasão (OR = 13,29). Por sua vez, finalizar um número maior de créditos (0, 32), participar de atividades extracurriculares (0,29) e receber auxílio social (0,19) reduzem o risco de evasão. Os resultados reafirmam a influência da experiência universitária na permanência e sinalizam que políticas voltadas para reduzir a evasão, para além das ações assistenciais devem enfatizar as atividades acadêmicas obrigatórias e extracurriculares.

Palabras clave: Ensino superior, formação de professores, abandono, regressão logística.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 1/1

Procedimento de Estudo como preditor do Sucesso Acadêmico/ Ana Paula Ambrósio,Michelle Oliveira

Resumen:

O Brasil tem mais de 8 milhões de alunos matriculados em 32.000 cursos de educação superior (ES) distribuídos em 2500 instituições privadas e públicas. Algumas características atuais do ES do Brasil são: (a) presença significativa e fragmentada de muitas instituições privadas (75% das matrículas) sob um ambiente regulatório fraco; (b) má qualidade da maioria cursos; (c) desigualdade de acesso e dificuldade de conceber e implementar ações efetivas visando à inclusão e retenção de populações historicamente excluídas (pobres, negras, indígenas e deficientes). Em 2016, a taxa de evasão nos cursos tradicionais foi de 18,1%, um indicador que, apesar de sua variação entre tipos de instituição (o abandono escolar é muito maior nas instituições privadas) e cursos, refletem a ineficiência e as dificuldades da educação superior.

Neste contexto, reter os alunos e graduá-los no tempo adequado acaba sendo uma necessidade de sobrevivência para todas as instituições de ES, privadas e públicas. Para isto criou-se um observatório voltado para estes objetivos usando uma abordagem de análise de dados para identificar padrões nos dados dos alunos e usá-los para desenvolver modelos preditivos que ajudarão a Universidade tomar ações antecipatórias visando reduzir as taxas de abandono escolar e o fracasso acadêmico. O sistema tem três objetivos principais: 1) análise exploratória e inferencial de dados; 2) visualização de dados; 3) previsão do resultado do aluno. Esta solução orientada a dados, tem o potencial de dotar os administradores de universidades com dados e métricas relevantes sobre sua eficácia e eficiência educacional.

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Este trabalho apresenta as análises realizadas em dados obtidos através do Questionário de Procedimentos de Estudos: Ensino Superior, e tem como objetivo verificar como estes procedimentos de estudo impactam os resultados acadêmicos de alunos da Universidade Federal de Goiás e tentar predizer o sucesso acadêmico dos alunos a partir destes dados.

Palabras clave: Sucesso Acadêmico, Computação, Mineração de Dados Educacionais

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 1/1

Habilidades sociais educativas de professores universitários na perspectiva de seus alunos/ Joene Vieira-Santos,Almir Del Prette,Zilda Aparecida Pereira Del Prette,Leandro da Silva Almeida

Resumen:

A forma como o professor interage com seus alunos afeta diretamente a qualidade da experiência acadêmica vivenciada pelos estudantes. Contudo, muitas vezes, professor e aluno têm percepções distintas do desempenho docente, o que pode resultar em dificuldades no processo de aprendizagem. Nesse contexto, instrumentos que permitam aos alunos oferecer feedback ao professor sobre sua atuação podem ser ferramentas úteis para melhorar as condições de aprendizagem. O presente trabalho tem como objetivo apresentar evidências de validade baseadas na estrutura interna do Inventário de Habilidades Sociais Educativas do Professor Universitário – versão aluno (IHSE-PU-Aluno). Nesse instrumento, estudantes universitários avaliam as habilidades sociais educativas (HSE) de seus professores, ou seja, as habilidades sociais voltadas para promover o desenvolvimento e aprendizagem dos alunos. O instrumento foi respondido por 1406 estudantes universitários brasileiros de Instituições de Educação Superior (IES) públicas e privadas. Com base no modelo de medida formativo, a análise de componentes principais demonstrou que o IHSE-PU-Aluno é composto por cinco dimensões: aprovar e valorizar os comportamentos dos alunos (AVC, 13 itens), expor, explicar e avaliar de maneira interativa (EEA, 11 itens), cultivar afetividade, apoio e bom humor (AAH, 10 itens), reprovar comportamentos indesejáveis dos alunos (RCI, 9 itens) e orientar atividades (OAt, 6 itens). Essa estrutura explica 56.62% da variância total dos dados e apresenta índices de ajuste adequados (?2(941) = 3645.23, ? .001, ?2 ajustado = 3.87, RMSR = 0.03). A modelagem de caminho baseada nos mínimos quadrados parciais (partial least squares path modeling – PLS-PM) indicou que esses componentes combinados formam uma dimensão de ordem superior denominada HSE do professor universitário, apresentado bom índice de ajuste (GoF = 0.803). Além disso, a análise de invariância do modelo mostrou que essa estrutura é equivalente em função de características do professor, aluno e IES. Esses resultados sugerem que o IHSE-PU-Aluno apresenta evidências de validade baseadas na estrutura interna e, portanto, pode ser considerado uma ferramenta útil para fornecer ao professor feedback sobre a percepção que seus alunos possuem sobre sua atuação docente. Além disso, o IHSE-PU-Aluno também pode ser um instrumento importante para avaliar programas destinados à promoção e desenvolvimento de HSE de professores universitários e à melhora das condições de aprendizagem oferecidas aos alunos.

Palabras clave: Habilidades sociais educativas, Educação superior, Relação professor-aluno, Atuação docente.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 1/1

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17 ID 353: Adaptação e sucesso académico em universitários/ Coordinador/a: Silvia Fernández Rivas ([email protected])

Pensamiento crítico, rendimiento académico, y el abandono en el primer curso universitario/ Silvia F. Rivas,Carlos Saiz,Leandro S. Almeida

Resumen:

Prevenir o disminuir el abandono en los diferentes niveles educativos es un objetivo deseable, por su importancia, pero a la vez difícil de lograr. Al ser muchos los factores que contribuyen a que se dé este problema, esto dificulta su erradicación. Esta sería su cara oscura. La cara amable se encuentra en el hecho de que esos mismos determinantes son los que pueden dejar de fomentarlo. La naturaleza social, económica o de personalidad del abandono son un claro exponente de su naturaleza compleja. En nuestro trabajo, indagaremos un aspecto de la personalidad que creemos especialmente relevante para lograr la disminución de este grave problema. La dimensión cognitiva es central en todo lo referente a la formación y el aprendizaje. El rendimiento o los resultados académicos pueden contribuir positiva o negativamente a que el abandono se de en menor o mayor medida. Fomentar las competencias trasversales en el aprendizaje es el propósito central del pensamiento crítico (PC). Si nuestra capacidad de tomar decisiones sólidas y resolver problemas de manera eficaz mejora, es de esperar que el rendimiento académico lo haga también. Los resultados pueden fomentar la motivación o el interés, y el metaconocimiento. Se sabe que estas dos dimensiones son un buen antídoto del desánimo. Es nuestro estudio abordaremos el papel que desempeña el PC en el rendimiento, en la motivación y en la metacognición.

Palabras clave: Pensamiento critico, educación superior, rendimiento académico, alumnos primer año

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 0/6

Procesos autorregulatorios y su importancia en el rendimiento académico en la Educación Superior/ María Esteban,Rebeca Cerezo,Ana Bernardo,Ellian Tuero,José Carlos Nuñez

Resumen:

Multitud de estudios demuestran que, aunque el desarrollo de competencias para aprender a aprender y de autonomía personal forman parte del currículo a lo largo de todo el sistema educativo, frecuentemente los estudiantes de todas las etapas atraviesan graves dificultades para aprender de forma autorregulada. Este hecho cobra especial relevancia con el acceso a la universidad, puesto que el Espacio Europeo de Educación Superior exige un considerable trabajo autónomo por parte del alumno. En la presente comunicación se pondrán a examen las capacidades autorregulatorias de una muestra de estudiantes universitarios y su influencia en el rendimiento académico de los mismos. Adicionalmente, se describirá un programa de entrenamiento virtual en aprendizaje autorregulado y se indagará sobre su eficacia. Los resultados expuestos permiten concluir que, aunque los estudiantes universitarios presentan graves carencias en cuanto a competencias autorregulatorias, es posible desarrollar éstas mediante programas de entrenamiento específicamente diseñados a tal efecto. Los aprendizajes derivados de esta experiencia desarrollada en el marco del proyecto Evaluación e intervención en los procesos metacognitivos del aprendizaje en CBLES en estudiantes de Educación Superior con y sin dificultades de aprendizaje permiten extraer importantes recomendaciones para el diseño de los entrenamientos y de la investigación en este campo.

Palabras clave: Autorregulación, metacognición, educación superior, rendimiento académico, alumnos primer año

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Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 0/6

Identificação precoce de estudantes em risco de abandono do Ensino Superior/ Joana R. Casanova,Ana Bernardo,Leandro S. Almeida

Resumen:

O abandono do Ensino Superior é um fenómeno complexo e cada vez mais estudado internacionalmente pelo crescente interesse das instituições em aumentar as taxas de retenção dos seus estudantes. Considerando a decisão de abandonar a formação superior como um processo gradual de tomada de decisão em que os estudantes vão equacionando as exigências e os benefícios de obter um grau académico superior, torna-se essencial a identificação precoce de estudantes em risco. As opções vocacionais no que se refere à frequência do curso e da universidade desejados são fatores que impactam o funcionamento psicológico dos estudantes. O recurso a instrumentos relativamente curtos que permitam identificar em larga escala estudantes em situação de dificuldade em termos de funcionamento psicológico é cada vez mais necessário. Este estudo apresenta a dimensionalidade de um instrumento de screening de estudante em risco de abandonar o Ensino Superior, integrando as escalas de exaustão académica, satisfação com a formação e intenção de abandono. Este instrumento foi aplicado a uma amostra de 612 estudantes do 1º ano de uma universidade pública. Os resultados demonstram uma dimensionalidade adequada do instrumento, bem como consistência interna e evidências de validade interna e externa para cada uma das três escalas. Diferenças observadas nos coeficientes de correlação entre as escalas e os níveis de expectativa de conclusão do curso e da universidade comparando o momento do ingresso e após 6-8 semanas de frequência, assumem particular interesse e sublinham a necessidade de se estudar os processos de transição e adaptação ao Ensino Superior num esforço de diminuir as taxas de abandono no decurso do 1º ano.

Palabras clave: Abandono académico; Intenção de abandono; Ensino Superior; estudantes do 1º ano.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 0/6

Fatores individuais e institucionais na adaptação à Universidade/ José Castro Silva,Francisco Peixoto,Maria João Gouveia,Filipa Dinis ,Maria do Céu Taveira

Resumen:

A investigação relativa à adaptação ao ensino superior identifica diversos fatores relacionados com uma melhor adaptação, envolvendo variáveis individuais, sociodemográficas e institucionais. O principal objetivo deste estudo foi analisar o contributo de fatores individuais e institucionais para a satisfação e o desempenho académico dos estudantes universitários. Participaram 704 estudantes de duas universidades portuguesas (79,6% género feminino), com idades compreendidas entre os 18 e os 54 anos (M = 20,7, DP = 5,01) e com 1 a 11 semestres concluídos (M = 3,61, DP = 2,04). As medidas utilizadas para avaliar os fatores institucionais (i.e., identificação com universidade e área de estudos, organização do estudo e qualidade do ensino, qualidade do contato com professores, apoio percebido) e individuais (i.e., motivação, uso de estratégias de aprendizagem, autoeficácia, estabilidade emocional) foram incluídas num único questionário, preenchido pelos alunos no final do ano letivo. Os resultados das análises de regressão hierárquica demonstraram que os fatores individuais e institucionais explicaram mais variabilidade nos resultados na satisfação com a vida académica do que no desempenho académico. Os resultados serão discutidos em termos das implicações para a adaptação dos estudantes ao ensino superior.

Palabras clave: Ensino Superior; Psicologia da Educação; Adaptação; Satisfação Académica

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 0/6

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18 ID 608: Desenvolvimento de Competências e Sucesso Académico em Estudantes do Ensino Superior/ Coordinador/a: Alexandra Araújo ([email protected])

Autoeficácia na Formação Superior e desempenho acadêmico em universitários ingressantes/ Camila Alves Fior,Soely Aparecida Jorge Polydoro

Resumen:

A transição para o ensino superior é complexa e confronta o estudante com desafios que acarretam mudanças pessoais em diversos domínios, como afetivo, cognitivo e social e que trazem implicações na percepção da autoeficácia. Autoeficácia na formação superior (AEFS) é entendida como a crença do estudante na sua capacidade de desenvolver ações para atingir objetivos e relaciona-se com aprendizagem e permanência na universidade. O objetivo desse trabalho é comparar as crenças de autoeficácia na formação superior de ingressantes, levando-se em consideração sexo, idade, nível de escolaridade dos pais, e correlacionar a AEFS com a percepção de desempenho acadêmico. O estudo foi realizado com 799 ingressantes, 61,5% do sexo feminino, matriculados em cursos distintos de instituições públicas e privadas, com idades entre 18 e 56 anos (M=20,5, DP=4,4). A coleta de dados ocorreu através do questionário de caracterização e da Escala de Autoeficácia para a Formação Superior. No que se refere às crenças de autoeficácia, as análises realizadas através do teste Mann-Whitney indicaram diferenças estatisticamente significantes entre homens e mulheres na AFES total (z=3,28, p0,01) e nos domínios: regulação da formação (z=3,15, p0,01), ações proativas (z=4,13, p0,01) e gestão acadêmica (z=5,1, p0,01), com crenças mais elevadas entre as mulheres. Com relação à idade, foram encontradas diferenças estatisticamente significantes na AEFS total (z=3,57, p0,01) e em todos os domínios: acadêmico (z=2,29, p=0,022), regulação da formação (z=3,2, p0,05), interação social (z=4,48, p0,01), ações proativas (z=3,31, p0,01) e gestão acadêmica (z=3,01, p0,01) e destaca-se que os ingressantes mais velhos apresentaram percepção de autoeficácia mais elevada na AFES total e nos seus fatores quando comparados aos seus pares jovens. Sobre a escolaridade dos pais, constataram-se diferenças estatisticamente significantes na autoeficácia para ações proativas (z=-2,35, p=0,19), e os estudantes de primeira geração, ou seja, os primeiros da família a frequentarem o ensino superior apresentaram médias mais elevadas (M=7,51) quando comparados aos ingressantes cujos pais cursaram o ensino superior (M=7,36). Correlações positivas e estatisticamente significantes foram observadas entre a AEFS total e a percepção de desempenho (r=0,34, p0,01), e entre todos os domínios da AEFS. Destacam-se correlações moderadas entre autoeficácia acadêmica e percepção do desempenho (r=0,46, p0,01) e fracas entre regulação da formação (r=0,32, p0,01), interação social (r=0,243, p0,01), ações proativas (r=0,27, p0,01) e gestão acadêmica (r=0,35, p0,01). Os resultados sugerem que a transição para o ensino superior impacta de maneira distinta os estudantes e a percepção de suas crenças de autoeficácia e sugerem que as particularidades dos ingressantes devem ser levadas em consideração nas propostas de intervenção com calouros. As análises reafirmam a importância do estudo da autoeficácia para a compreensão do sucesso acadêmico e recomendam novos trabalhos que compreendam o papel preditivo de tais crenças sobre o desempenho acadêmico.

Palabras clave: autoeficácia, sucesso acadêmico, ensino superior, vivências acadêmicas

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 1/2

Aprendizagem do Chinês Língua Estrangeira no Ensino Superior: Confluência de variáveis/ Bruna Peixoto,Sun Lam,Leandro S. Almeida

Resumen:

A aprendizagem do Chinês Língua Estrangeira (CLE), enquanto língua não alfabética, torna necessário um conjunto de habilidades cognitivas dos estudantes que podem diferir daquelas que

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utilizam na aprendizagem de outras línguas, por exemplo as ocidentais. Ao mesmo tempo, a própria psicologia diversifica hoje o conceito de inteligência assumindo a possibilidade de inteligências múltiplas ou não confinadas aos conteúdos verbais e numéricos mais classicamente assumidos. Na aprendizagem do CLE pode, a título de exemplo, ganhar particular relevância as habilidades motoras e espaço-visuais dos estudantes, em linha com a inteligência corporal e espacial propostas por Gardner. Com estes pressupostos, nesta comunicação apresentam-se os resultados de um estudo junto de uma turma de estudantes de chinês do 1º ano da Universidade do Minho (no primeiro momento foram avaliados 39 estudantes e no segundo 32, sendo que 29 deles participaram nos dois momentos), mais concretamente como as suas habilidades cognitivas (rotação de imagens, orientação espacial, desenvolvimento de formas) aparecem associadas aos seus níveis de aprendizagem na disciplina de Chinês Moderno no final do 1º semestre. Por outro lado, assumindo a natureza dinâmica das interações entre inteligência e aprendizagem, analisou-se através de um procedimento pré-teste / pós-teste se as próprias aprendizagens dos estudantes na língua chinesa acabam por ter algum impacto no desenvolvimento pelos estudantes destas suas habilidades cognitivas. Tomamos no fim do 1º semestre dois indicadores do rendimento dos alunos – o rendimento centrado na leitura e o rendimento centrado na oralidade. Para cada um deles considerou-se a presença dos alunos, o seu desempenho e respetiva classificação numa escala de 0 a 20. Em termos de variáveis preditoras, tomamos a média de acesso à Universidade e a prova de raciocínio espacial (rotação e movimento de imagens). Em termos de resultados, as correlações são mais elevadas quando consideramos os rendimentos e não a presença nas aulas, ao mesmo tempo que as correlações são mais elevadas quando reportadas à média de acesso e ao raciocínio espacial dos alunos. Podemos dizer então que o background académico do aluno e as suas capacidades de orientação espacial parecem interferir nos seus níveis de rendimentos na aprendizagem do CLE.

Palabras clave: Aprendizagem da língua chinesa, Ensino superior, rendimento académico, Habilidades cognitivas

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 1/2

Dificuldades na transição e adaptação dos alunos do 1º ano no ensino superior em Angola: seu impacto no rendimento académico/ Mbaz Nauege

Resumen:

Esta comunicação descreve o processo de transição e de adaptação de estudantes do 1º ano do Ensino Superior (ES) em Angola, e como as variáveis associadas a tais processos influenciam o rendimento académico dos mesmos estudantes. O estudo foi realizado na Universidade Lueji A´Nkonde, uma Instituição de Ensino Superior Pública de Angola. O nosso estudo procurou analisar como a transição e a adaptação ocorria em Angola, tomando o discurso dos próprios estudantes entrevistados. Tomando o conteúdo destas entrevistas aos estudantes, elaboramos um questionário semifechado identificando as dificuldades sentidas e apoios recebidos no processo de adaptação. Em concreto, o questionário incluiu questões ligadas ao processo de adaptação ao ES: motivos da frequência do ES, dificuldades e vivências na adaptação, transformações pessoais sentidas com a entrada no ES, e propostas de mudanças da instituição para facilitar a adaptação dos seus estudantes. Vários estudos foram realizados, sendo que no último estudo se considerou o rendimento académico dos estudantes em termos das suas classificações escolares. A nossa amostra foi constituída de 746 estudantes do 1º ano repartidos por quatro cursos: Formação de Professores, Direito, Economia e Engenharia. Os resultados não foram muito congruentes entre si, mesmo quando se consideraram os estudantes dentro de cada curso, nomeadamente em termos do impacto das dificuldades de adaptação na média geral das classificações, da classificação em Língua Portuguesa e da classificação na disciplina nuclear de cada curso. Assim, a análise dos dados empíricos levou-nos a constatar que apesar das dificuldades relativas à transição e adaptação académica, a motivação intrínseca destes estudantes pela sua capacitação profissional pode

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contribuir para sua permanência e êxito no seu curso e na sua universidade, havendo oscilações nos resultados em função das especificidades dos cursos.

Palabras clave: Ensino Superior, Angola, Estudantes do 1º ano, Adaptação académica, Sucesso académico

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 1/2

As Instituições de Ensino Superior na promoção da empregabilidade: Perceções de estudantes, graduados, empregadores e academia/ Liliana Paulos,Sandra T. Valadas,Leandro S. Almeida,António Fragoso

Resumen:

A presente comunicação centra-se nos significados do conceito de empregabilidade e sobre o papel que as Instituições de Ensino Superior (IES) poderão ter na sua promoção. Para tal, realizaram-se 31 entrevistas não-estruturadas a estudantes a frequentar o último ano das suas licenciaturas ou mestrados (n=21) e graduados de áreas científicas distintas, com um mínimo de três anos de experiência profissional (n=10); realizaram-se, também, 23 entrevistas semi-estruturadas a empregadores dos três setores económicos (n=13) e membros da comunidade académica (n=10). Quanto à análise dos dados, foram interpretadas categorias emergentes, no sentido de descobrir padrões de significado, usando-se um procedimento indutivo (dados resultantes da investigação nacional produzida no âmbito do projeto europeu EMPLOY: 2014-1-UK01-KA203-001842-TP). Na perspetiva dos empregadores, os resultados sugerem que o diploma universitário é apenas um requisito para a candidatura ao emprego, sendo que a empregabilidade está fortemente relacionada com o posicionamento dos graduados face ao mercado de trabalho e com as características pessoais e competências que os graduados são capazes de mobilizar. Na opinião dos empregadores, a responsabilidade pela empregabilidade recai, sobretudo, nos graduados, mas também nas IES que devem apostar na promoção de competências transversais e transferíveis. Nas perceções de estudantes e graduados, também o valor do diploma é relativo, sendo a empregabilidade uma construção individual, baseada nas competências e nas qualidades individuais. Consideram que as IES investem pouco em atividades extracurriculares, com o intuito de aproximar os graduados ao mundo laboral, melhorando o seu conhecimento acerca da cultura do trabalho e dos seus potenciais empregadores. Contrariamente, os representantes da comunidade académica defenderam que a empregabilidade dos graduados está primariamente relacionada com a problemática do emprego/desemprego, com as dinâmicas da economia nacional e regional e as dinâmicas próprias do mercado de trabalho. No entanto, concordaram que, apesar da importância das competências técnicas, outro lote de competências é mais procurado pelos empregadores. Contudo, a maioria considera que o desenvolvimento de competências transversais não depende apenas das práticas das IES, as quais devem estar ao serviço das sociedades, e não ao serviço do mercado de trabalho e, portanto, dos empregadores.

Palabras clave: Empregabilidade; Instituições de Ensino Superior; Empregadores; Graduados; Competências transversais

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula 1/2

Competência Emocional e Adaptação ao Ensino Superior: Um Estudo com Estudantes do 1º Ano/ Alexandra M. Araújo,Fátima M. Teixeira

Resumen:

A transição para o Ensino Superior pode estar associada a níveis mais elevados de stress, face à necessidade de gerir os múltiplos desafios pessoais, sociais e académicos relacionados com a frequência deste nível educacional. Estudantes com um reportório mais alargado de competências

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pessoais, incluindo competências sociocognitivas e emocionais, estarão mais preparados para esta transição, obtendo, assim, melhores indicadores de sucesso académico e desenvolvimento. A este nível são particularmente importantes as competências emocionais enquanto promotoras da gestão adequada do stress associado ao ensino superior, manutenção de níveis ótimos de bem-estar, adaptação pessoal e emocional, e ainda de investimento e rendimento académico. Dada a sua centralidade para o sucesso académico, torna-se assim necessário o desenvolvimento de medidas de avaliação de competências emocionais, medidas essas ajustadas à população estudantil e que permitam uma rápida identificação de estudantes potencialmente em risco de insucesso. Neste sentido, o presente estudo apresenta a validação do Profile of Emotional Competence (PEC; Brasseur, Grégoire, Bourdu, & Mikolajczak, 2013) numa amostra de estudantes universitários portugueses, aprofundando-se as relações existentes entre a competência emocional avaliada e a adaptação ao Ensino Superior. Participaram no estudo 571 estudantes do 1º ano (55.2% do sexo masculino), com idades compreendidas entre os 17 e os 23 anos (M = 18.88, DP = 1.04). A validade estrutural do PEC é analisada, comparando-se os dados com a estrutura teórica do questionário, que avalia a competência emocional intrapessoal e interpessoal, em cinco domínios centrais: identificação, compreensão, expressão, regulação, e utilização das emoções. Apresentam-se as relações entre os resultados dos estudantes nas suas dimensões e as dimensões do Questionário de Adaptação ao Ensino Superior (QAES; Araújo et al., 2014): projeto de carreira, adaptação institucional, adaptação académica, adaptação social e adaptação pessoal-emocional. Os resultados são discutidos tendo em vista o potencial do PEC para a investigação acerca dos processos de transição e adaptação ao Ensino Superior, bem como para o desenvolvimento de práticas psicoeducacionais de apoio aos estudantes do 1º ano.

Palabras clave: competência emocional, adaptação, transição, ensino superior

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 11:30:00 AM -- aula ½

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19 ID 191: Descriptores de Convivencia Positiva/ Coordinador/a: José María Avilés Martínez ([email protected])

Ecoconvivencia: Variables en el trabajo proactivo en Convivencia Escolar/ José María Avilés Martínez ,María Natividad Alonso Elvira,Belén Castillejo

Resumen:

Cada vez se hace más necesario analizar e integrar los problemas de convivencia en el marco contextual en que se producen y desde cualquiera de las perspectivas y condicionantes que inciden en ellos. La investigación presenta los resultados de un estudio en diferentes centros escolares de educación secundaria obligatoria de cinco comunidades autónomas del Estado Español a partir del estudio de descriptores relevantes para la mejora de la convivencia escolar y la prevención del acoso. La comunicación describe los descriptores de convivencia que ponen de manifiesto mejoras en convivencia escolar cuando son desarrollados bajo unas condiciones mínimas en los contextos en que se aplican.

Se diferencian cuatro tipo de descriptores analizando sus respectivos indicadores de progreso: descriptores estructurales, de gestión, de política educativa y de crecimiento. Se utiliza un modelo de análisis y valoración a partir de los distintos bloques de contenido significativos para la convivencia (descriptores) en los que se determinan algunos indicadores de referencia en cada uno de ellos, que son reveladores de un modelo colaborativo de convivencia escolar desde una perspectiva integradora de las situaciones problemáticas, a partir de un marco conceptual que hemos denominado convivencia en positivo. Los descriptores que se analizan presentan un carácter transversal y genérico, son aplicables en cualquier contexto escolar y están liberados de cualquier dependencia situacional o contextual de los elementos, actores o figuras propias de la convivencia escolar.

Por otra parte, la información se analiza y se presenta referida a dos ámbitos. Un primer plano que explora indicadores cuyo desarrollo es positivo para la mejora del clima escolar y la convivencia escolar en general, y un segundo plano que particulariza en aquellos que se refieren a la prevención del acoso escolar, las formas que adopta y los contextos en que se produce, siempre que el descriptor analizado sea significativo para ello.

Palabras clave: Convivencia Escolar, Bullying, indicadores de evaluación, prevención

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 2/6

El papel del profesorado en la gestión de la convivencia escolar y en la prevención del bullying: nuevas figuras, funciones y herramientas/ José María Avilés Martínez ,Cristina Montero,Marta Taratiel,Isabel Andrés

Resumen:

La tarea de mejora de la convivencia escolar y la prevención del bullying exige cada vez más incorporar a cuantos más perfiles puedan implicarse en su implementación. Al mismo tiempo, los cambios sociales, educativos y tecnológicos empujan a incorporar en las dinámicas educativas escolares nuevos roles y nuevas figuras ante los retos que plantea la convivencia escolar y la lucha contra el bullying.

La investigación describe el proceso de implantación y gestión en un centro educativo de una de estas figuras entre el profesorado y dentro del marco organizativo, funcional y curricular del centro.

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Se puntualiza y define el perfil de la figura de la Tutoría de Convivencia y su relevancia en la convivencia escolar de un centro. Se valora el papel de los Tutores y Tutoras de Convivencia en la gestión de la convivencia en los centros y en la gestión de los diferentes sistemas de apoyo entre iguales y de su formación y sostenibilidad, así como su importancia como figuras de referencia entre el alumnado respecto a la convivencia escolar.

En este sentido se analizan su actuación en la planificación y gestión de las actuaciones de los adultos como mediadores en la resolución de conflictos, los contenidos de tutoría directa o de aplicación de programas que imparten con el alumnado, la formación que dan a los sistemas de apoyo entre iguales del centro o la coordinación que ejercen con los tutores y tutoras generalistas de los grupos-clase.

Por otra parte, se pone de relevancia su papel de mentorización en la gestión de diversos instrumentos de gestión de la convivencia escolar entre el alumnado, como los acuerdos reeducativos, los seguimientos tutoriales o los contratos de compromiso.

Al mismo tiempo, se describen sus actuaciones principales con el alumnado, el profesorado del equipo docente y los compromisos compartidos con las familias. En este sentido, se analizan los resultados de su aplicación en la educación secundaria obligatoria.

Finalmente se reflexiona sobre su importancia como modelo alternativo de gestión disciplinaria ante alumnado disruptivo o indisciplinado, como respuesta educativa y diferente, más allá de la aplicación simple y automática de los regímenes disciplinarios de los reglamentos escolares. En este sentido, se valora el nivel de satisfacción de la comunidad escolar sobre estas nuevas figuras y estos nuevos instrumentos y formas de gestión.

Palabras clave: Tutoría, Convivencia, Mentoría, Acuerdos reeducativos, Bullying

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 2/6

El papel de los Sistemas de Apoyo entre Iguales en la mejora de la Convivencia Escolar y la Prevención del Bullying: el protagonismo del alumnado a través de los Equipos de Ayuda en España/ José María Avilés Martínez ,María Natividad Alonso Elvira,Belén Castillejo,Vanessa Casas

Resumen:

La convivencia escolar se considera hoy un ámbito preferente del trabajo preventivo en los contextos educativos para conseguir el equilibrio emocional y el bienestar personal y social del alumnado. También es un factor de actuación destacado para la educación en valores y la mejora del rendimiento integral del alumnado a largo plazo.

Una de las herramientas más adecuadas que se utiliza en la convivencia escolar es proporcionar al alumnado presencia y voz, a través de diversas estructuras de participación y gestión. Es lo que hemos llamado Sistemas de Apoyo entre Iguales. Cada uno de estos Sistemas de Apoyo entre Iguales exige del alumnado que participa en ellos habilidades diferentes, desde unas sencillas como la acogida y el saludo, a otras más complejas como la mediación o el asesoramiento.

Uno de los sistemas más fáciles y sencillos que hemos implantado en España en diferentes centros escolares son los Equipos de Ayuda. Las habilidades que se exigen al alumnado en este Sistema no son excesivamente complejas, saber ayudar y saber escuchar de forma confidencial, de ahí su generalización en los centros escolares.

En este sentido, los Equipos de Ayuda se vienen mostrando como un instrumento cualitativamente diferente en las escuelas españolas para la mejora de clima de convivencia escolar y para la minimización de la incidencia del acoso escolar entre iguales tanto en primaria como en secundaria.

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Diferentes estudios realizados por nuestro equipo de investigación avalan estas mejoras y muestran el avance del nivel de satisfacción de los usuarios (alumnado, profesorado y familias) en el sistema a partir de su puesta en marcha, tanto entre los directamente implicados como entre aquellos que son usuarios simplemente.

En esta investigación se hace un recorrido sobre la preparación, componentes y desarrollo histórico de la puesta en práctica de esta estrategia en el medio escolar español, así como de los resultados obtenidos en la mejora de la convivencia y prevención del acoso desde su implantación en los diferentes centros escolares que participan en el estudio. Además, en la investigación se analiza la puesta en marcha del programa formativo que reciben los participantes de los Equipos de Ayuda entre el alumnado de doce y dieciséis años de la enseñanza secundaria obligatoria. Se valora la relevancia para la formación de este alumnado de los contenidos formativos que se les facilitan en campos como su presentación a los iguales, el conflicto y el clima de grupo, técnicas de comunicación interpersonal, empatía, asertividad, toma de decisiones en grupo y la práctica simulada de la ayuda en situaciones hipotéticas. Además, se incorpora un estudio de evaluación de la experiencia a partir de las opiniones de los participantes en la misma, así como la de los destinatarios de ella.

Palabras clave: Convivencia Escolar, Sistemas de Apoyo entre Iguales, Equipos de Ayuda, habilidades emocionales, bullying

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 2/6

Convivência ética na escola: o processo de implantação de os Equipes de Ajuda em instituições públicas de ensino no Brasil/ Luciene Regina Paulino Tognetta,Maria Suzana Di Stefano Menin,Sandra Maria Fodra ,Raul Alves de Souza

Resumen:

Bullying é um dos grandes problemas enfrentados pelas instituições que ensinam em diferentes países mesmo na eminência de leis e resoluções governamentais que amparem a necessidade do combate e prevenção ao fenômeno. Em decorrência do bullying que é um fenômeno escondido, somam-se casos de depressão, pensamentos suicidas crianças, adolescentes e jovens no mundo todo. Presa aos conteúdos tradicionais, a escola atual não se constituiu em um espaço onde as relações de convivência entre as pessoas, o que sentem e como resolvem seus conflitos têm importância maior. Diferentes investigações sobre o tema das intimidações entre iguais têm mostrado que a eficácia dos programas de prevenção ao bullying se dá pela participação efetiva dos alunos nas escolas dentro de um Programa de Convivência em que a qualidade do clima relacional seja repensada por todos os seus atores. No Brasil, a experiência com um tipo de Sistema de Apoio entre Iguais tem sido descrita e avaliada em diferentes investigações que comprovam a eficácia do que se chamam as “Equipes de Ajuda”. Descritas originalmente pelo professor Dr. José Maria Avilés Martinez, as Equipes de Ajuda são um tipo de SAI que foi adaptado à realidade brasileira e implantado em 14 escolas pilotos desde o ano de 2016. Essa comunicação, assim, tem como objetivo apresentar os principais resultados das investigações conduzidas pelo GEPEM – Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral – responsável pela adaptação e inserção das primeiras formas de SAIs em realidades brasileiras. Os dados apontam para uma boa perspectiva de avanços no que se refere à constituição da qualidade do clima relacional quanto à percepção de segurança, bem estar, apoio aos amigos, confiança na autoridade, maior adesão a valores morais e menor incidência de situações de intimidação quando comparadas escolas que apresentam esse sistema e escoas em que não há esse trabalho implantado. As peculiaridades do modelo brasileiro são descritas nesse simpósio e são apresentadas as fases do processo de implantação dos SAI nas escolas brasileiras com vistas à implementação de Políticas Públicas em um dos Estados da Federação do Brasil bem como suas características como um modelo escalonável, replicável e

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sustentável para que o bullying e demais problemas de convivência nas escolas brasileiras possam ser combatidos.

Palabras clave: Convivencia Escolar, bullying, intimidación, conflictos, Equipos de Ayuda

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 2/6

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20 ID 230: Transición hacia la Universidad: variables influyentes para su adecuada optimización/ Coordinador/a: Ellian Herrero ([email protected])

Competencias de autorregulación en alumnos de nuevo ingreso/ María Esteban,Ellián Tuero,Rebeca Cerezo,Ana Bernardo,José Carlos Núñez

Resumen:

Las denominadas competencias “cero” o, lo que es lo mismo aprender a aprender, forman parte del currículo español a lo largo de todo el sistema educativo. Así pues, cabría esperar que cuando un alumno accede a la universidad haya desarrollado estas competencias y sea capaz de aprender autónomamente y de forma autorregulada. Sin embargo, diversas investigaciones ponen de relieve cómo los estudiantes universitarios, en ocasiones, fallan a la hora de aplicar estas destrezas. El presente trabajo tiene por objetivo examinar la competencia autorregulatoria de alumnos universitarios de primer año. Para ello se ha aplicado un diseño de investigación experimental en base a una intervención específicamente diseñada para el entrenamiento de sus usuarios en aprendizaje autorregulado: MetaTutor es un Sistema de Tutorización Inteligente que, diseñado en base a los avances en el campo de investigación del aprendizaje autorregulado, es capaz de asistir al usuario en el desarrollo de procesos autorregulatorios y metacognitivos durante el aprendizaje en este entorno virtual. Sus cuatro avatares guían al alumno durante el tiempo de aprendizaje, proporcionándole al tiempo un andamiaje para el desarrollo de tales procesos. Se han analizado datos de 69 estudiantes universitarios de primer curso. Los análisis descriptivos permiten identificar las estrategias autorregulatorias que emplean en cada una de las tres fases del proceso autorregulatorio (planificación, ejecución y evaluación). Las pruebas t para muestras independientes permiten identificar las diferencias entre el grupo de experimental y el grupo control atribuibles al entrenamiento. Se discutirán los resultados en base a los trabajos desarrollados por otros investigadores. Teniendo en cuenta los hallazgos obtenidos es plausible concluir que es posible desarrollar competencias de aprendizaje autorregulado mediante entrenamiento con sistemas de tutorización inteligente. Por último, se enunciarán recomendaciones tanto para el diseño de sistemas de tutorización inteligentes que persigan entrenar a los alumnos en este tipo de competencias, como para la modificación de políticas educativas que persigan fomentar la autonomía del alumno.

Palabras clave: Permanencia, autorregulación, educación superior, rendimiento

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 0/4

Variables personales y su relación con el abandono en la Universidad/ Alejandra Dobarro,Ellián Tuero,Antonio Cervero,Ana Bernardo

Resumen:

A pesar de la relevancia que el abandono de estudios universitarios tiene, tanto para el propio estudiante como para la sociedad en que se halla inmerso, en nuestro país la tasa de abandono supera la media Europea. El modelo de engagement propone que la conjunción de las dimensiones conductual, cognitiva y emocional permiten un mejor entendimiento y predicción de los motivos que afectan a un estudiante a tomar la decisión de abandonar sus estudios. Dentro de esas dimensiones, factores individuales y académicos como el rendimiento, la asistencia a clase, el apoyo social o la integración en el grupo, se muestran como los de mayor relevancia en esa toma de decisiones. Un porcentaje de esos factores que explican el abandono, como por ejemplo la falta de asistencia a clase y por tanto bajo rendimiento, o la falta de integración en el grupo y los

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sentimientos negativos respecto a sus experiencias estudiantiles, pueden estar condicionadas por el hecho de que el estudiante sea víctima de violencia y acoso por parte de sus compañeros universitarios. Los comportamientos violentos y de acoso entre iguales en entornos educativos y las negativas consecuencias que pueden tienen para el alumnado ha generado preocupación e interés entre los investigadores. Los estudiantes que son víctima de agresiones manifiestan un aumento de dificultades académicas, sociales e internalizadas, como son problemas de concentración, bajo rendimiento académico, absentismo escolar y falta de integración social. Si bien hay diversos estudios que constatan su presencia, el acoso entre iguales en la etapa universitaria es todavía un fenómeno poco estudiado. Por ello, el objetivo del presente trabajo es investigar sobre la presencia de acoso en estudiantes universitarios y su relación con variables que afectan a la decisión de abandonar la carrera. Los resultados muestran no solo la presencia de acoso entre iguales en la universidad, si no también relación entre ser víctima y las variables anteriormente mencionadas. Estos resultados arrojan algo más de luz sobre los aspectos que llevan al estudiante a plantearse abandonar sus estudios, aspectos sobre los que se puede actuar con el fin de prevenir dicho abandono.

Palabras clave: Abandono, enseñanza superior, engagement.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 0/4

El perfi l del estudiante adulto en educación superior virtual y su influencia en el abandono/ Belén Rodríguez,Nuria Segovia,David Orellana

Resumen:

La evolución de las tecnologías de la información y la comunicación permite la creación de entornos virtuales de aprendizaje cada vez más flexibles e inclusivos para un nuevo perfil de estudiante universitario con características heterogéneas, adulto y con responsabilidades profesionales y familiares. La participación permanente en programas de formación superior virtual es una demanda en continuo crecimiento que favorece el desarrollo de la cualificación profesional; sin embargo, la educación superior virtual presenta, al mismo tiempo, elevadas tasas de abandono que dificultan la gestión académica e institucional por parte de los centros de educación superior. Así, es fundamental analizar el perfil del estudiante adulto que participa en programas de educación virtual para ofrecer medidas que favorezcan su permanencia en los estudios. Para la realización de este informe se utilizó la técnica scoring y participaron un total de 515 estudiantes universitarios, 252 mujeres (49%) y 263 varones (51%), con una edad media de 28 años, y matriculados en programas de larga duración en educación superior en modalidad virtual. Los resultados revelan que las variables que mayor influencia tienen en la predicción del abandono son la edad, la renta familiar, la práctica deportiva regular, la situación familiar, el modo de pago de los estudios, y la experiencia virtual previa. Estos hallazgos indican que la predicción del fenómeno del abandono en educación superior virtual es un proceso complejo y multi-causal, cuyos factores más influyentes se encuentran estrechamente interrelacionados con la situación profesional y familiar de los estudiantes. Por ello, se considera que es necesario identificar un modelo eficaz para la identificación del perfil de estudiante adulto en riesgo de abandono, y poder implementar políticas educativas, a nivel institucional, que favorezcan la permanencia en los estudios como la tutorización continua y personalizada, la formación virtual permanente, y el seguimiento del rendimiento de los estudiantes durante el programa de estudios.

Palabras clave: Educación Superior Virtual, abandono, rendimiento.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 0/4

Aprendizagem autorregulada: Atribuições causais e adoção de estratégias autoprejudiciais em estudantes do Ensino Superior/ Adriana Satico,Ana Lúcia ,Acácia Aparecida

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Resumen:

As atribuições causais intrapessoais e o uso de estratégias autoprejudiciais por estudantes universitários são aspectos que interferem na sua autorregulação para a aprendizagem nos níveis cognitivo, afetivo e comportamental. As atribuições causais caracterizam-se pelo autojulgamento do estudante a respeito dos seus resultados de sucesso e fracasso acadêmico. No âmbito educacional, as atribuições causais mais utilizadas pelos estudantes remetem ao esforço, à capacidade, à dificuldade da tarefa e à sorte. Estas causas são classificadas a partir de três dimensões teóricas que conferem sentido psicológico às atribuições causais, a saber, os lócus de causalidade interno e externo, a estabilidade e a controlabilidade. Por sua vez, o uso de estratégias autoprejudiciais durante ou após a execução de uma dada tarefa, caracteriza-se como uma forma de o estudante eximir-se da responsabilidade pelos resultados acadêmicos negativos. Isto é, o estudante utiliza-se destas estratégias para se isentar da culpa por determinado resultado, como uma forma de se proteger (comportamento ego defensivo). Dentre as estratégias autoprejudiciais destacam-se o despreparo para a realização das atividades acadêmicas e os problemas de atenção e concentração. Neste estudo, analisaram-se as associações existentes entre as atribuições de causalidade e as estratégias autoprejudiciais, bem como a diferenciação no funcionamento destes construtos em razão do gênero e da idade. Participaram 532 estudantes de diversas modalidades de Engenharia de instituição de ensino superior privada brasileira (Midade = 22,98; DP = 5,12), em sua maioria homens (n = 334). Como instrumentos, foram aplicados a Escala de Avaliação das Atribuições de Causalidade para Sucesso e Fracasso Acadêmico de Universitários (EAAC-U) e a Escala de Estratégias Autoprejudiciais (EEA). Adotaram-se todos os procedimentos éticos previstos para pesquisas com seres humanos no Brasil. Os estudantes responderam coletivamente às escalas, aplicadas na sua versão lápis e papel durante o horário de aula. Os resultados evidenciaram correlações negativas e de fraca magnitude entre os fatores das duas escalas. No tocante à idade e o gênero, os estudantes mais jovens e as mulheres pontuaram mais no fator Causas para o Sucesso ao serem comparadas, respectivamente, aos alunos mais velhos e aos homens. As atribuições causais para o sucesso acadêmico mostraram-se, ainda, mais internas e controláveis. Com base nestes resultados podem ser elaboradas ações psicopedagógicas com foco nas atribuições causais e nas estratégias autoprejudiciais, de modo a favorecer a autorregulação para a aprendizagem.

Palabras clave: Aprendizagem, sucesso acadêmico,estratégias, estudantes universitários.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 0/4

Funções e áreas de intervenção no abandono do Ensino Superior/ Joana Casanova,Ana Bernardo,Leandro Almeida

Resumen:

O abandono do Ensino Superior é um fenómeno complexo, resultado de uma equação de circunstâncias pessoais e institucionais num dado momento temporal e sociopolítico. A investigação internacional na área refere a natureza multifatorial das variáveis associadas a este fenómeno. Com consequências nefastas para os estudantes, paras as suas famílias e também para as instituições, tem vindo a ser cada vez mais estudado. Sendo um indicador da qualidade das instituições, em termos das condições que proporcionam aos estudantes para a permanência, persistência e sucesso académico, importa que os resultados da investigação na área tenham repercussões nas políticas e práticas institucionais. No entanto, o desafio consiste na necessidade de estudar a expressão do abandono em determinados contextos sociais e institucionais específicos, por forma a poderem ser desenhadas medidas concretas assentes em políticas institucionais exequíveis. Considerando a complexidade e multiplicidade de variáveis que impactam o abandono académico, assim como a sua natureza processual, a intervenção no abandono terá de ser necessariamente multifacetada e operada por diferentes intervenientes do contexto académico. No decurso de vários estudos quantitativos e qualitativos integrantes da tese de doutoramento da

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primeira autora, sobre abandono de estudantes do 1.º ano do Ensino Superior, apresentamos nesta comunicação a natureza dinâmica e processual da intenção e da tomada de decisão de abandono. Serão apresentadas três modalidades ou funções da intervenção no abandono do Ensino Superior (promocional, preventiva e remediativa), assim como uma proposta de áreas de intervenção (funcionamento institucional, estudo e aprendizagem, desenvolvimento vocacional e gestão de carreira, desenvolvimento psicossocial e saúde e bem-estar).

Palabras clave: Abandono, Intervención, Enseñanza Superior.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 0/4

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21 ID 441: Evaluación y Desempeño Académico/ Coordinador/a: Mario Lado Campelo ([email protected])

Inteligencia como predictor del desempeño típico y máximo en una muestra de estudiantes universitarios/ Dámaris Cuadrado González,Alexandra Martínez Gómez,Pamela Alonso Abeijón,Inmaculada Otero Moral

Resumen:

El desempeño académico es una variable de gran interés que representa el conocimiento, la habilidad y el esfuerzo del estudiante. Además, es utilizado en la práctica como criterio para la toma de múltiples decisiones administrativas. Por ello, el estudio de sus variables antecedentes es una cuestión relevante. El objetivo de esta investigación es analizar la relación existente entre una medida de inteligencia o capacidad mental general y dos medidas de desempeño académico: (1) una medida referida al desempeño máximo, que refleja lo que el alumno es capaz de hacer y (2) una medida de desempeño típico, que indica lo que el alumno hará en un día normal. Para ello de utilizó una muestra compuesta por 472 estudiantes de grado procedentes de distintas titulaciones (grado en relaciones laborales y recursos humanos, grado en farmacia, grado en psicología o grado en matemáticas, entre otras) de la Universidad de Santiago de Compostela. La edad promedio de los participantes es de aproximadamente 21 años y el 71.6% de los mismos son mujeres. Los instrumentos empleados para evaluar las variables de interés fueron la adaptación española del test de capacidad mental general Wonderlic Personnel Test (Salgado y Cuadrado, 2015), la traducción española del test 2 de la batería GCT (TEA Ediciones, 1976) para evaluar el desempeño máximo y, por último, la calificación promedio del expediente académico de los participantes como indicador del desempeño típico. Tras realizar un análisis de correlaciones bivariadas, los resultados obtenidos, corregidos por error de medida en las variables criterio y predictora y restricción indirecta en el rango en la variable predictora, indican que la inteligencia predice de forma directa y significativa el desempeño del estudiante. Este resultado se mantiene independientemente de si el desempeño es evaluado a través de una medida de desempeño máximo o típico. Además, la magnitud de la relación encontrada entre inteligencia y desempeño máximo es considerablemente superior a la encontrada para la relación entre inteligencia y desempeño típico. Por último, se discuten las implicaciones tanto teóricas como prácticas de los hallazgos producidos.

Palabras clave: Inteligencia, desempeño típico y máximo.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 0/8

Competencias y preferencias emprendedoras: un estudio con alumnos universitarios de Grado/ Víctor Manuel Fernández Medina,Mario Lado Campelo

Resumen:

El objeto de este estudio era conocer las preferencias de los alumnos de Grado Universitario sobre actividades profesionales de orientación emprendedora, así como el grado de competencia emprendedora y su diferencia en cuanto al género de los participantes, edad, curso que realizan y la experiencia laboral de los mismos. Existe un creciente interés en la literatura científica por los estudios acerca del carácter y competencias emprendedoras como fuentes de innovación, creatividad y desarrollo de entornos sociolaborales que sirvan de estímulo al cambio de una situación generalizada de crisis, principalmente económico y laboral; de ahí el interés en conocer los niveles de competencias emprendedoras de las personas que pronto se incorporarán al mercado laboral. Los participantes de este estudio fueron 300 alumnos universitarios de Grado (88 varones y 212 mujeres) en la Universidad de Santiago de Compostela durante el curso 2018-19, de los cuales

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102 alumnos pertenecían a 1º curso, 84 a 2º, 38 a 3º y 76 a 4º curso de Grado en Relaciones Laborales y Recursos Humanos; la media de edad era de 21.48 años (SD=4.66); y, por último, 200 alumnos (66.66%) no tenían experiencia laboral alguna, mientras que los 100 alumnos restantes (33.33%) tenían experiencia laboral. Se utilizó la Batería de Evaluación de la Personalidad Emprendedora (BEPE; Muñiz, Suárez-Álvarez, Pedrosa, Fonseca-Pedrero y García-Cueto, 2014) para evaluar las competencias emprendedoras siguientes: autoeficacia, autonomía, innovación, locus de control interno, motivación de logro, optimismo, tolerancia al estrés y toma de riesgos. Los resultados indicaron que la opción de conseguir un puesto de funcionario es la opción más elegida por los alumnos, por encima de trabajar en una gran empresa, trabajar por cuenta propia o trabajar en investigación, si bien existen diferencias significativas en algunos casos con respecto al género de los participantes, edad y curso al que pertenecen. Por otra parte, existen diferencias significativas en la mayoría de las competencias emprendedoras en cuanto a la experiencia laboral, de manera que los alumnos con experiencia laboral obtienen mayores puntuaciones en las competencias emprendedoras.

Palabras clave: Emprendimiento, competencias emprendedoras, alumnos universitarios.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 0/8

La satisfacción académica: un estudio con alumnos universitarios/ Mario Lado Campelo,Ziye Guo

Resumen:

La satisfacción académica del alumnado universitario ha sido uno de los objetivos en los diferentes grados que se han venido implantando como consecuencia de la aparición del Espacio Europeo de Educación Superior (EEES) y es objeto de periódicos análisis en los planes de los sistemas de calidad en las universidades. Existe abundante bibliografía acerca de la satisfacción académica y aportan diversos enfoques sobre la misma, como un estado emocional placentero resultado de su rol como alumno (Bean & Bradley, 1986), como un conjunto de percepciones subjetivas sobre su experiencia de estudiante (Astin, 1993), o como un resultado favorable de la evaluación subjetiva de su entono de estudiante (Elliott y Shin, 2002). El análisis de la satisfacción académica es por sí mismo un objetivo del propio sistema de calidad, una evidencia en sí misma de la calidad de la enseñanza, y un concepto del estudiante como consumidor-usuario de un sistema educativo, además, y de manera similar al estudio de la satisfacción laboral de los trabajadores en una organización, supone un concepto relacionado directamente con el nivel de desempeño o rendimiento académico. El objetivo de este estudio era la realización de un análisis de los factores que conforman la satisfacción y analizar las variables que influyen en la satisfacción académica en una muestra de estudiantes universitarios. La muestra recogida fue de alumnos de 1º de Grado en Relaciones Laborales y Recursos Humanos de la Universidad de Santiago de Compostela del curso 2017-18. Se utilizó un cuestionario de satisfacción académica que los alumnos contestaron en papel durante el receso en una sesión de clase. Los resultados indicaron que, en cuanto al sexo de los participantes, no existen diferencias significativas entre hombres y mujeres en los factores de satisfacción académica; existen diferencias parciales en cuanto a la edad, así como en cuanto a la experiencia laboral de los participantes, y en cuanto a la opción en que los estudiantes eligieron su grado universitario.

Palabras clave: emprendimiento, estudiantes universitarios

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 0/8

Diferencias en función del sexo en el desempeño académico de los estudiantes del primer curso del Grado de Relaciones Laborales y Recursos Humanos/ Pamela Alonso

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Abeijón,Inmaculada Otero Moral,Dámaris Cuadrado González,Alexandra Martínez Gómez

Resumen:

Adoptando la definición de job performance (desempeño en el puesto) propuesta por Campbell (1986), definimos el desempeño académico como el conjunto de conductas cognitivas e interpersonales, realizadas por los estudiantes, que están bajo su control y que son graduables en términos de habilidad. Dichas conductas son necesarias para la realización de las tareas y actividades propias de los estudios realizados y pueden observarse indirectamente sus efectos a través de las calificaciones obtenidas en las distintas asignaturas cursadas en la carrera. La calificación promedio de la carrera o la calificación promedio en el primer curso suelen utilizarse como indicadores de la eficiencia en los estudios y reflejan el desempeño de los estudiantes. Además, existen otros indicadores, como pueden ser los resultados en determinadas pruebas, la asistencia a clase, etc.

Roth et al (1996) demostraron, a partir de un estudio meta-analítico, que los resultados académicos se relacionaban (determinaban) con el futuro desempeño ocupacional de los estudiantes. De hecho, en algunas ocasiones, el desempeño académico es empleado para la selección de personal, tanto por organizaciones públicas como privadas. Por tanto, resulta de interés conocer si hombres y mujeres obtienen resultados diferentes, pues de ser así, podríamos encontrarnos ante una posible discriminación por razón del sexo en el acceso a determinados puestos de trabajo. El objetivo de esta investigación fue comprobar si el sexo está asociado a diferencias en varias medidas de desempeño académico del alumnado.

La muestra estuvo compuesta por 130 estudiantes matriculados en la materia de Psicología del Trabajo, del primer curso del Grado en RRLL y RRHH de la Universidad de Santiago de Compostela, de los cuales el 65,2% eran mujeres y cuya edad promedio era de 19,53 (desviación estándar: 2,66). Las medidas de desempeño empleadas en este estudio fueron: (1) los resultados en una prueba de conocimientos, (2) la evaluación recibida en los trabajos realizados en las clases interactivas, (3) la asistencia a clase y (4) una medida de autoevaluación del desempeño, compuesta por 5 ítems evaluados cada uno de ellos con cinco opciones de respuesta.

Para comprobar si existían diferencias entre los dos grupos, se calcularon las medias y las desviaciones estándar de cada grupo, así como la F de Fisher y una estimación del tamaño del efecto: d de Cohen. Los resultados mostraron diferencias a favor de las mujeres en todas las medidas empleadas. Además, estas diferencias resultaron ser estadísticamente significativas en todas las medidas empleadas, a excepción de la autoevaluación del desempeño. En este caso, aunque la diferencia encontrada no llega a considerarse significativa, debido al tamaño muestral, el tamaño encontrado, expresado en d de Cohen, fue de -.35 unidades de desviación típica, lo que se considera una diferencia entre baja y moderada.

Es necesario interpretar con cautela estos resultados, habida cuenta que la muestra está compuesta en su mayoría por mujeres. Además, sería pertinente estudiar la posibilidad de que otras variables pudieran estar condicionando estos resultados. Estas cuestiones, así como las implicaciones tanto prácticas, como teóricas de estos resultados, serán discutidas durante la presentación.

Palabras clave: desempeño académico, género, estudiantes

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 0/8

La atribución del éxito académico: un estudio con alumnos universitarios/ Mario Lado Campelo

Resumen:

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Las atribuciones causales hacen referencia a las explicaciones que hacen las personas acerca de las causas de las conductas, de los hechos y de los resultados que suceden (Heider, 1958; Weiner, 1986; Byron y Byrne, 1998; ver en Tavares, 2018) y permite entender la relación entre las causas explicadas y los resultados de las conductas, así como predecir dichas conductas. En el contexto académico los estudiantes explican el desempeño académico, tanto propio como el de los demás, aludiendo a diversas características personales, circunstanciales, internas, externas, etc. El objetivo de este estudio era conocer las posibles diferencias en las explicaciones causales que hacen los estudiantes acerca de las calificaciones de los compañeros con alto desempeño académico, con bajo desempeño, así como del propio desempeño académico. La muestra del estudio estaba integrada por 86 alumnos universitarios de 1º curso (20 varones y 66 mujeres) que cursaban una materia anual. Las medidas independientes utilizadas fueron el género de los participantes y el resultado obtenido en el primer parcial del curso (puntuación mínima: 1.30; puntuación máxima: 9.53; rango=8.23; Media=6.63; SD=1.74). La variable dependiente consistió en las puntuaciones obtenidas a través de un cuestionario “ad hoc” que incluía aspectos internos de desempeño académico (la asistencia, tiempo dedicado, interés, estado de ánimo y capacidad para aprender), así como externos (el tipo de examen, contenido de la materia, calidad de los textos, el profesor, ayuda de los compañeros, el ambiente en el aula y la suerte); los participantes tenían que valorar el nivel de influencia de cada uno de esos aspectos internos y externos, en una escala de 0 (ninguna influencia) a 10 (mucha influencia) sobre las calificaciones del primer cuatrimestre. Los resultados indicaron, por una parte, que los aspectos internos son valorados como más influyentes que los externos en los tres objetos de valoración: los compañeros con desempeño destacado, con bajo desempeño y acerca del propio desempeño, y que esta diferencia es más pronunciada en el caso de los compañeros con menor desempeño; además, no existen diferencias significativas entre varones y mujeres acerca de la atribución de los factores externo y/o internos, como tampoco en función de la calificación académica obtenida.

Palabras clave: atribución causal, éxito académico.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 0/8

El absentismo en las aulas: un estudio con alumnos universitarios/ Jorge Pérez Suárez,Mario Lado Campelo

Resumen:

El absentismo académico es una conducta consciente y premeditada de los alumnos y que está condicionada por diversos factores personales con el fin de ausentarse físicamente del aula y optar por ocupar ese tiempo en otra actividad. El absentismo tiene una incidencia relevante en el modelo educativo del Espacio Europeo de Educación Superior (EEES), ya que dificulta el desarrollo de competencias como el trabajo autónomo, el trabajo en grupo y las habilidades interpersonales, habilidades de comunicación, etc. Algunos autores constatan que el absentismo forma parte de una secuencia causa-efecto en el que varios determinantes, como la falta de motivación, entre otros, conducen a un escaso compromiso, baja participación, etc., y, como consecuencia, a un bajo desempeño, bajo rendimiento y/o abandono de los estudios. Los alumnos con alto absentismo no logran integrarse plenamente en la dinámica diaria de las actividades académicas y a las exigencias de los planes de cada materia y que puede desembocar en un bajo desempeño o rendimiento y una baja implicación en las tareas académicas. Conocer las causas del absentismo es una tarea, sin duda, difícil ya que el absentismo es diagnosticado a posteriori, esto es, es difícil que los alumnos absentistas informen de sus conductas y/o de sus intenciones; por otra parte, existe una gran dificultad en establecer comunicación con ellos una vez finalizada su etapa universitaria. Se han apuntado varios determinantes del absentismo: bajos niveles de eficacia, motivación y bajas expectativas sobre los resultados académicos, bajo rendimiento, inadaptación académica en general, etc. (Alvarez, Cabrera, González y Bethencourt, 2006). Estos mismos autores constataron que gran parte de los alumnos que habían completado los cursos en el tiempo establecido habrían asistido

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con regularidad a clase. El objetivo de este estudio era conocer las causas atribuidas al absentismo académico en una muestra de estudiantes universitarios. Los participantes de este estudio fueron 167 estudiantes universitarios (75 varones y 92 mujeres) que asistían a 1º y 2º cursos de Grado en la Universidad de Santiago de Compostela durante el curso 2018-2019; 117 alumnos (70%) habían elegido en primera opción el Grado que cursaban, mientras que el 30% restante habían elegido ese Grado en otras opciones (2ª opción, 3ª opción, etc.); 56 alumnos (33.53%) tenían experiencia laboral. Se utilizó el cuestionario de Absentismo de Crespo, Palomo y Méndez (2012) que distingue cinco factores determinantes: factores atribuidos al alumno, al profesor, al entorno social, a la universidad y a otros elementos varios. Los resultados indicaron que el factor de Ocio, que incluye elementos de la influencia del entorno social, y el factor alumno, referido a los aspectos motivacionales, familiares, físicos y emocionales del propio alumno, son los factores a los que los estudiantes atribuyen mayor incidencia en los comportamientos de absentismo. Por otra parte, se han observado diferencias por género y por experiencia laboral en la atribución de algunos de los factores causantes del absentismo.

Palabras clave: Absentismo, alumnos universitarios.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 0/8

Conductas académicas deshonestas: un estudio con alumnos universitarios/ Damara Varela Martínez,Mario Lado Campelo

Resumen:

Las conductas académicas deshonestas hacen referencia a un conjunto de conductas conscientes y premeditadas por parte de algunos alumnos con el fin de obtener una valoración superior a la que les corresponde por mérito. Estas conductas se pueden manifestarse de diversas maneras: plagios de trabajos de otros autores, bien copiados de fuentes escritas como descargados de fuentes digitales, falseamiento de datos, presentar trabajos de otros autores, copiar en exámenes, colaborar con otros en plagios, etc. Las conductas académicas deshonestas suponen un problema en el nuevo espacio europeo de educación superior en cuanto que falsea las valoraciones de los profesores a la hora de evaluar éstos algunas competencias de los estudiantes, como búsqueda y análisis de información, trabajo autónomo, etc., y que reciben en algunos casos trabajos no realizados por los estudiantes. Diversos autores han aludido a diferentes causas de este tipo de conductas: la facilidad para copiar un trabajo y convertirlo en propio, la falta de organización temporal de los alumnos, por el esfuerzo que su pone hacer un trabajo propio., por la creencia de que los demás estudiantes también lo hacen, por la poca importancia que se le da al trabajo a realizar, o simplemente por no tener capacidad para hacer ese trabajo. El objetivo de este estudio era conocer la naturaleza, frecuencia y causas atribuidas por los alumnos acerca de las conductas deshonestas, la valoración moral que los alumnos hacen acerca de esas conductas deshonestas, así como las posibles soluciones a este problema. Participaron 122 estudiantes (61 varones y 61 mujeres), de los cuales 99 cursaban estudios en institutos (82%) y 23 en la universidad (18%). Los resultados indicaron que las conductas deshonestas más frecuentes eran copiar fragmentos de textos disponibles en internet y permitir que otro estudiante copiase en un examen; las causas más relevantes de estas conductas hacían referencia a la escasa organización temporal de los alumnos así como la percepción de que los trabajos eran poco valorados en la calificación final; las conductas que merecían una mayor reprobación moral por parte de los participantes en este estudio eran “pagar a alguien para que te haga un trabajo”, así como “copiar en un examen”; por último, las estrategias que los participantes sugieren para evitar estas conductas deshonestas hace referencia a desarrollar cursos o talleres para formar al alumnado en cómo realizar los trabajos académicos.

Palabras clave: conductas académicas deshonestas, alumnos universitarios

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 0/8

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22 ID 347: Riscos psicossociais em contexto de trabalho. Estudos de caso com médicos veterinários portugueses/ Coordinador/a: Fátima ([email protected])

Condições laborais e burnout em médicos veterinários portugueses/ Ricardo Linhares,Fátima Lobo

Resumen:

A medicina veterinária é uma profissão cada vez mais reconhecida pelo seu risco de burnout. Esta doença desenvolve-se quando as exigências do trabalho são demasiado elevadas e os recursos demasiado baixos e está associada a problemas como absentismo, intenção para abandonar o trabalho, ansiedade, perda de autoestima, depressão e, em casos extremos, suicídio. Esta investigação utiliza as condições laborais para analisar a incidência de burnout nestes profissionais. Para tal elaborou-se um questionário online constituído por dois instrumentos: condições laborais e Oldenburg Burnout Inventory. Os questionários foram enviados para o Sindicato Nacional de Médicos Veterinários e para a Ordem dos Médicos Veterinários para que fossem reencaminhados para os seus membros. Obteve-se um total de 1351 respostas válidas. Os dados foram primeiramente explorados descritivamente e depois analisados através do método de regressão linear múltipla, com o objetivo de identificar a influência das variáveis independentes nas duas dimensões de burnout, exaustão e disengagement. As variáveis independentes predizem 15,2% da exaustão e 9.8% do disengagement. Profissionais em regime de trabalho por conta própria são os menos exaustos, assim como os que exercem nas áreas de Segurança Alimentar, Inspeção Sanitária, Laboratório de Investigação e Docência e, mantêm dois empregos. Na dimensão disengagement, a amostra cujo rendimento é superior a 1500 euros, ou que preferiu não identificar o valor, demonstra mais interesse no trabalho, assim como os trabalhadores por conta própria, nas áreas Laboratório de Investigação e Docência e com a carga horária entre 20 a 40 horas semanais. Cerca de 22.8% (308) dos médicos veterinários desta amostra sofrem de níveis altos de exaustão e cerca de e 8.2% (110) sofrem de níveis altos de disengagement.

Palabras clave: Burnout; Disengagement; Médicos Veterinários; Saúde Ocupacional.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 0/5

Burnout nos Médicos Veterinários Portugueses/ Maria Pires,Fátima Lobo

Resumen:

A presente investigação tem como objetivo estudar o Burnout nos médicos veterinários portugueses. Foram aplicados dois instrumentos: um questionário sociodemográfico e Oldenburg Burnout Inventory (OLBI) adaptado para a população portuguesa por Campos e colaboradores (2012). A pertinência desta investigação reside nos danos físicos e psicológicos que afetam os profissionais atingidos por esta síndrome. Ora, na população estudada, verificámos que a idade constitui um fator preditor quer da exaustão quer do burnout e verificámos também que os profissionais com grau mais elevado de graduação (Pós-Graduação e Doutoramento) apresentam valores mais elevados nas dimensões Exaustão e Distanciamento (OM=779.38) (OM=781.66), comparativamente com aqueles que possuem uma Licenciatura Pré-Bolonha e Mestrado (OM=753.55) (OM=710.38) ou Mestrado Integrado (OM=642.32) (OM=688.74), respetivamente.

Palabras clave: Burnout; Stress Laboral; Exaustão; Desgaste emocional; Distanciamento.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 0/5

Qualidade de Vida Profissional: Fadiga e Satisfação por Compaixão nos Médicos Veterinários Portugueses/ Viviana Pinto,Fátima Lobo

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Resumen:

A conjuntura organizacional, caracterizada pela globalização e pelas mudanças tecnológicas, pelas sucessivas exigências, pressões, competitividade e foco nos lucros a curto prazo, pelo aumento do ritmo de trabalho e pelas novas formas de contractos de trabalho, tem resultado em elevados níveis de stress laboral, sentimentos de incerteza e insegurança nos trabalhadores e alterações das relações de emprego, com implicações profundas na sua vida pessoal/familiar e na sua estabilidade. Esta crescente instabilidade laboral tem conduzido ao aparecimento de novas patologias e riscos laborais. A Qualidade de Vida Profissional (QVP) conceitualiza-se como o bem-estar resultante do auxílio prestado a outrem, com o objectivo de aliviar o seu sofrimento. Essa sensação de bem-estar sobrevém do equilíbrio psicológico entre experiências positivas no trabalho (satisfação por compaixão) e negativas (fadiga por compaixão). A Satisfação por Compaixão corresponde aos afectos positivos experienciados no contexto laboral. A Fadiga por Compaixão é uma síndrome de extenuação biopsicossocial que resulta do cuidado e apoio prestado a pessoas ou animais em sofrimento. O foco desta investigação é o estudo da fadiga e da satisfação por compaixão nos médicos veterinários portugueses. Foram aplicados dois instrumentos, Questionário Sociodemográfico e Escala de Qualidade de Vida Profissional (ProQOL-IV) (Stamm, 2005). Os resultados sugerem diferenças significativas na QVP em função das licenciaturas Pré e Pós Bolonha, sendo que médicos veterinários com licenciatura Pré Bolonha apresentam maior QVP do que médicos veterinários com licenciatura Pós Bolonha, por sua vez, a Satisfação por Compaixão correlaciona-se positivamente com a idade. Esta investigação permite-nos ainda concluir, dada a relevância das conclusões obtidas que a inclusão da Fadiga por Compaixão no DSM-V possibilitaria um aumento da consciencialização para este fenómeno, que se afigura, cada vez mais, uma realidade dos profissionais cuidadores, para além de possibilitar a criação de políticas de prevenção e viabilizar o seu reconhecimento em termos legais.

Palabras clave: Qualidade de Vida Profissional; Satisfação por Compaixão; Fadiga por Compaixão; Veterinários.

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 0/5

Riscos de sofrimento patogénico em médicos veterinários portugueses/ Dora Fernandes,Fátima Lobo

Resumen:

As investigações em Psicologia do Trabalho e das Organizações têm analisado os impactos que o trabalho, prescrito ou real, tem nos indivíduos. Sendo o trabalho, atualmente visto como central nas vidas e na constituição identitárias dos sujeitos, as discrepâncias entre o trabalho prescrito e real, podem conduzir os sujeitos a experienciarem conflitos internos que por sua vez se manifesta através do sofrimento que pode ser expresso por diversas vias. O sofrimento, sendo transversal a todos os contextos de vida, pode vir a tornar-se num entrave para o Ser Humano, caso este não possua estratégias para lidar com o mesmo. Os estudos relativamente ao sofrimento, mais especificamente o sofrimento patogénico, ganharam ênfase a partir de diversos suicídios que decorreram em locais de trabalho em França e no Japão. Estes acontecimentos, realçaram a necessidade acentuada de investigações profundas na perceção dos sujeitos relativamente aos seus cotextos laborais. Países tais como o Brasil e a França são pioneiros nestes estudos. Sendo os dados relativamente aos suicídios entre os médicos veterinários, a nível mundial, cada vez mais significativos, acresce a necessidade de estudar este grupo de trabalho. Propõe-se nesse sentido um estudo que analise o sofrimento patogénico, mais especificamente a dimensão da Indignidade sentida relativamente à execução da sua função no trabalho, no contexto português. Para tal, em colaboração com a Ordem e o Sindicato dos Médicos Veterinários Portugueses, foram recolhidas 1425 respostas. Foram aplicados dois instrumentos: o questionário sociodemográfico e o Inventário de Riscos de Sofrimento Patogénico no Trabalho (IRST), mais especificamente a dimensão da

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Indignidade (.905), que se subdivide em 3 subdimensões: a sobrecarga de trabalho (.733); as tarefas laborais (.876) e a Organização laboral (.809). Através dos testes de diferenças, foi possível destacar que apresentam diferenças estatisticamente significativas quanto ao género relativamente à sobrecarga do trabalho (p=.021), à idade relativamente à sobrecarga do trabalho (p=.000), às tarefas laborais (p=.009) e à organização do trabalho (p=.000), à carga horária relativamente à sobrecarga do trabalho (p=.000) e às tarefas laborais (p=.001) e ao regime laboral relativamente à sobrecarga do trabalho (p=.000) e às tarefas laborais (p=.040). Constitui, assim, nosso entendimento que a análise dos riscos psicossociais deve contemplar, fundamentalmente, as condições de trabalho enquanto direitos inalienáveis e integrantes dos direitos humanos universais.

Palabras clave: Sofrimento Patogênico; Trabalho; Médicos Veterinários

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 0/5

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23 ID 373: Metacognición, autorregulación y evaluación a través de Cloud Technology, Artificial Intelligence y Educational Data Mining/ Coordinador/a: MARIA CONSUELO SAIZ MANZANARES ([email protected])

Programas de intervención temprana en niños pequeños: uso de eEarlyCare Program/ Maria Consuelo Saiz Manzanares,Raúl Marticorena Sánchez, Marta Antón Caballero, Rut Velasco Saiz

Resumen:

La revolución industrial 4.0 permite el uso de sistemas de tutorización inteligente (Smart Tutoring) que van a facilitar la ayuda. En este caso, a la elaboración e implementación de programas de intervención terapéutica. En este marco la Psicología Educativa se puede beneficiar de la utilización de estos recursos tecnológicos. En este estudio se presenta un instrumento de elaboración de programas personalizados de intervención para niños pequeños. Dichos programas se elaboran partiendo de los resultados individualizados de evaluación en habilidades funcionales en niños pequeños, eEarly Care computer application, este recurso se ha elaborado desde la tecnología 4.0. eEarly Care computer program es una herramienta que desde el registro en contextos naturales de observación e interpretación de la evaluación realizada por el profesional (psicólogo, pedagogo, profesor especialista en pedagogía terapéutica, terapeuta ocupacional, etc.) elabora una propuesta de programa personalizado. Dicho programa contempla las áreas funcionales más afectadas en las que existe una mayor desviación respecto de la edad cronológica del alumno. Dentro de ellas establece desde un orden jerárquico de prelación las conductas prioritarias de intervención de entre las asignadas a dichas áreas funcionales. Asimismo, ofrece orientaciones específicas para el profesional que va a llevar a efecto la intervención siguiendo el modelo de trabajo de la Guía Portage en 11 áreas (autonomía en la alimentación, cuidado e higiene personal, vestido y desvestido, control de esfínteres, movilidad funcional, comunicación y lenguaje, Resolución de tareas en contextos sociales, juego interactivo y simbólico, rutinas de la vida diaria, comportamiento adaptativo y atención) que a su vez se subdividen en 48 subáreas. Este prototipo incluye una propuesta de diseño basada en un asistente de voz con un formato skill que implementa un sistema de tutorización inteligente y que permitirá posteriormente la aplicación de inteligencia artificial. De igual modo, esta tecnología incluye un registro de observación del desarrollo e implementación del programa que contemplan registros semanales y comparativas utilizando Learning Analytics a lo largo de todo el proceso. También, contempla la posibilidad de exportar los resultados de las evaluaciones a un formato Excel y tratar los datos con paquetes estadísticos como SPSS, R, WEKA y/o librerías de Python y, por lo tanto, la utilización de técnicas de Artificial Intelligence en el estudio de los datos. Todo ello, facilita el seguimiento personalizado de cada alumno con dificultades y la posibilidad de crear mapas de análisis individualizados y de elaboración de programas para determinados patrones de desarrollo en distintas patologías atendiendo tanto al tipo como al grado de afectación. Lo que facilitará la creación de bancos de programas de intervención para distintas patologías.

Palabras clave: Intervención temprana, aplicaciones informáticas, discapacidad, programas de intervencion, habilidades funcionales, educación especial, edades tempranas

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 0/6

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Análisis de tareas a través de eye tracking en Historia del Arte/ Maria Consuelo Saiz Manzanares,Raúl Marticorena Sánchez,Álvar Arnaiz González,María José Zaparaín Yañez,Rut Velasco Sáiz

Resumen:

La utilización de la tecnología de eye tracking facilita el conocimiento de los patrones de aprendizaje del estudiante. Asimismo, permite diseñar acciones personalizadas de Self-Regulated Learning, lo que potencia el desarrollo del Deep Learning. Esta tecnología permite el registro del seguimiento visual durante los procesos de resolución de tareas. Además, proporciona métricas, entre otras, de fijaciones, movimientos sacádicos y tiempos de reacción en función de cada estímulo, y dentro de este, respecto de cada área de interés (AOI) establecida previamente por el investigador. En este estudio se aplicó un diseño de caso único. El objetivo fue comprobar el patrón de procesamiento de la información en función de la tarea. Se contemplaron dos posibilidades, la presentación tradicional de la tarea de aprendizaje (en una estructura de power point) vs. presentación apoyada en SRL (vídeo apoyado en las instrucciones de SRL a través de la figura de un avatar). El contenido de la tarea de aprendizaje fue sobre conceptos de Historia del Arte en un nivel de aprendizaje inicial. Se realizó un análisis de tareas en cada una de las propuestas de aprendizaje, presentadas a través del análisis de los patrones de procesamiento de la información en las dos formas de presentación de la tarea. Para ello, se efectuó una comparativa de los siguientes resultados: Scan path, Focus map, Heat map, Key performance indicators y Gridded AOI en las dos situaciones de aprendizaje. En dicha comparativa se hallaron diferencias en el procesamiento de la información. En concreto, en la tarea de aprendizaje apoyada en Self Regulated Learning (SRL) se halló una mayor frecuencia en la interactividad del aprendiz y patrones de aprendizaje más complejos.

Palabras clave: eye tracking, Self-Regulated Learning,Deep Learning, Scan path, Heat map, Historia del Arte

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 0/6

Cómo medir habilidades funcionales en niños pequeños: uso de eEarlyCare computer application/ Maria Consuelo Saiz Manzanares, Raúl Marticorena Sánchez,Álvar Arnaiz González

Resumen:

En la actualidad se está desarrollando la 4ª revolución industrial fundamentada en el uso del registro, transformación, almacenamiento e interpretación de los datos dentro de lo que se ha denominado el entorno 4.0. La era de la digitalización se fundamenta en las Operational Technologies (OT) que utiliza, entre otros, Advanced Materials, Cloud Technology, Artificial Intelligence y Virtual Reality. En este marco la Psicología Educativa tiene que incluir este tipo de recursos tecnológicos especialmente en el ámbito aplicado. En concreto, los instrumentos de evaluación tienen que diseñarse desde el uso de recursos tecnológicos 4.0. Por ello, en este estudio se presenta un instrumento de evaluación de habilidades funcionales para niños pequeños diseñado desde la tecnología 4.0. eEarly Care computer application es una herramienta que permite el registro de la evaluación realizada por el profesional de la atención temprana partiendo de la observación del desarrollo en contextos naturales. Esta herramienta, incluye el análisis de 11 áreas subdivididas en 48 subáreas. Dicha herramienta está diseñada teniendo en cuenta los hitos desarrollo evolutivo 0-6 años y pretende servir como instrumento de detección precoz de alteraciones en el desarrollo. Dicho instrumento, aplica una escala tipo Likert de 1 a 5, desde nada hasta todo, en la consecución de las habilidades. Esta herramienta, se ha diseñado para ser utilizada en centros educativos que escolarizan a alumnos con necesidades educativas especiales. Además, utiliza un sistema de Windows Presentation Foundation de Microsoft. Esta tecnología permite el desarrollo de aplicaciones de escritorio con requisitos de máquina medios-bajos y un alojamiento

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futuro como un objeto incrustado en web. El uso de esta tecnología permite la integración de gráficos avanzados, obteniendo muy buenos resultados gráficos para el usuario. Todo lo cual, ofrece un Learning Analytics en tiempo real de los resultados de la evaluación y una interpretación de los mismos respecto de un desarrollo evolutivo “normal” referente a la edad cronológica del alumno. La aplicación se implementa desde dos roles, rol director y rol profesor o terapeuta. El primero es el encargado de registrar a los alumnos y a los profesores y vincularlos a un espacio aula. Seguidamente, el profesor es el encargado de realizar las evaluaciones e incluir los datos en la aplicación. Esta permite un seguimiento por curso académico con un máximo de tres evaluaciones. También, facilita la comparativa de un alumno respecto de sí mismo en dichas evaluaciones y la comparativa entre los estudiantes de un mismo aula o de un mismo centro. Igualmente, aporta gráficas que pueden ser exportadas en formato PNG. Al mismo tiempo, incluye la posibilidad de exportar los resultados de las evaluaciones a un formato Excel. Esto último facilita el procesamiento de los datos con paquetes estadísticos como SPSS, R, WEKA y/o librerías de Python y por lo tanto la utilización de técnicas de Artificial Intelligence. Dichas técnicas, permiten la realización de estudios de predicción y de detección de patrones de aprendizaje en los alumnos lo que fomenta la detección precoz de posibles dificultades en el desarrollo como las propuestas de intervención personalizada.

Palabras clave: Intervención temprana, aplicaciones informáticas, discapacidad, evaluación, habilidades funcionales, educación especial, edades tempranas

Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 0/6

Aprendizaje Autorregulado a través de la gamificación: una propuesta de innovación docente en Historia del Arte/ Maria Consuelo Saiz Manzanares,Maria José Zaparaín Yañez,Raúl Marticorena Sánchez

Resumen:

La sociedad actual avanza hacia nuevas formas de aprendizaje fundamentalmente en entornos B-Learning. Especialmente en Educación Superior y en Educación de adultos se utilizan plataformas interactivas con una estructura modular que facilitan el aprendizaje desde procesos de Self-Regulated Learning (SRL) en estructuras que se han denominado Intelligent Tutoring Systems. Este tipo de entornos permiten la realización de feedback hacia las ejecuciones de los aprendices en tiempo real. Este hecho se ha mostrado muy eficaz para desarrollar un aprendizaje personalizado. Si bien, el mero uso de estos recursos tecnológicos no asegura un aprendizaje eficaz, ya que dichos espacios de aprendizaje tienen que estar cuidadosamente diseñados y deben contemplar un seguimiento continuo por parte del docente. Relativo al diseño, se ha mostrado eficaz la utilización de técnicas de serious games. Dichas técnicas incluyen tareas muy estructuradas que aparecen en orden secuencial de dificultad y que se basan en la utilización de un avatar que va guiando el aprendizaje del estudiante, ajustándose a su ritmo dentro de lo que se ha denominado Advanced Learning Technologies (ALTs). Estas técnicas insertan el análisis del proceso de aprendizaje del usuario, incluyendo técnicas de registro y monitoreo de distintos procesos dentro de un Loop de aprendizaje: definición de la tarea, concreción de las metas y planificación, uso de las estrategias de aprendizaje, y la realización de los ajustes al plan y a las estrategias a lo largo del proceso, así como un registro del procesamiento de la información, analizando las estrategias cognitivas, metacognitivas y motivacionales del aprendiz durante el proceso de aprendizaje. En este estudio se presenta un diseño de aula inteligente para el aprendizaje de Historia del Arte, (en un nivel inicial) en el que se aplican técnica de serious games apoyadas en SRL a través de la figura de un avatar. Todo ello, se efectúa desde un cuidadoso diseño didáctico basado en rúbricas, que implementan un feedback sobre el proceso de aprendizaje antes, durante y al final del mismo.

Palabras clave: B-Learning, Intelligent Tutoring Systems, Self-Regulated Learning, serious games, estaretgias metacognitivas, feedback, Historia del Arte

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Día, hora y lugar de presentación: 9/5/2019 5:00:00 PM -- aula 0/6

24 ID 58: O admirável mundo da aprendizagem: variáveis psicológicas no sucesso educativo/ Coordinador/a: Gina C. Lemos ([email protected])

A estranha ordem das habilidades: Domínios e processos cognitivos na predição do rendimento académico em adolescentes Portugueses/ Gina C. Lemos,Leandro S. Almeida

Resumen:

Há mais de um século que o ser humano procura explicar as diferenças individuais de desempenho, identificando e hierarquizando fatores que o predizem, com maior ou menor grau de certeza. Na tradição psicométrica, a investigação prossegue no estudo da organização das habilidades cognitivas procurando ultrapassar a secular controvérsia de uma inteligência geral versus uma inteligência por constelação de aptidões específicas. No contexto educativo, a capacidade geral de inteligência tem sido identificada como o preditor isolado por excelência do rendimento académico. O modelo de inteligência que, na atualidade, reúne maior suporte teórico e empírico aponta para a organização hierárquica das habilidades cognitivas como a mais representativa da inteligência humana. Partindo deste modelo de Cattell-Horn-Carroll (CHC), foi desenvolvido um instrumento de avaliação cognitiva para a população Portuguesa, a Bateria de Aptidões Cognitivas (BAC; Lemos & Almeida, 2015). A BAC visa avaliar, de forma combinada, domínios (verbal, numérico e espacial) e processos cognitivos de crescente complexidade (compreensão, raciocínio e resolução de problemas), junto de adolescentes, com idades correspondentes aos níveis de escolaridade do 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico (BAC_A) e do Ensino Secundário (BAC_B). Com base nos resultados obtidos junto de uma amostra representativa de adolescentes a frequentar escolas públicas de todas as regiões de Portugal (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Sul, arquipélago dos Açores e arquipélago da Madeira), nos ensinos básico e secundário, propomo-nos: (1) discutir que fatores cognitivos se revelam particularmente significativos para o rendimento académico ao longo da escolaridade, (2) refletir criticamente sobre o impacto progressivamente descrescente das habilidades cognitivas no rendimento académico, (3) sugerir estratégias educativas, não necessariamente simples mas suficientemente complexas, passíveis de, por um lado, apoiar a universalidade do desenho da aprendizagem com qualidade e, por outro, expandir as oportunidades de sucesso na jornada educativa.

Palabras clave: habilidades cognitivas; inteligência; modelo CHC; rendimento académico; sucesso educativo.

Día, hora y lugar de presentación: 9/6/2019 11:30:00 AM -- aula 0/2

Variáveis psicoeducacionais no ensino médio brasileiro: Uma análise reflexiva/ Amanda Lays Monteiro Inácio,Katya Luciane de Oliveira,Acácia Aparecida Angeli dos Santos

Resumen:

A literatura científica tem evidenciado o quanto as variáveis psicoeducacionais contribuem para os processos de aprendizagem e para o sucesso escolar. Investigações com estudantes do ensino médio se mostram escassas no Brasil, o que é preocupante em razão dos baixos índices educacionais existentes nessa etapa escolar, de dificuldades de acesso e de permanência nessa etapa de ensino. Ademais, pouco se conhece sobre o funcionamento de vários processos cognitivos, identificados como importantes em outras fases de escolarização. Considerando tais aspectos, objetivou-se investigar possíveis diferenças entre as estratégias de aprendizagem e os estilos intelectuais com alunos do ensino médio público e particular e analisar o nível de compreensão de leitura com essa amostra. Buscou-se ainda averiguar a existência de correlações entre essas variáveis.

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Participaram 764 estudantes matriculados nas três etapas do ensino médio. Estes pertenciam a três escolas do estado do Paraná, sendo duas particulares (62,3%, n = 476) e uma pública (37,7%, n = 288). Do total, 51,4% (n = 393) eram do sexo feminino e 48,6% (n = 371) do sexo masculino. A idade média dos alunos foi de 16 anos (DP = 1,02), sendo 14 anos a idade mínima e 19 a idade máxima. Foram utilizados os seguintes instrumentos: a Escala de Avaliação das Estratégias de Aprendizagem para o Ensino Médio (EAVAP-EM), Inventário de Estilos Intelectuais/Pensamento e o Teste de Cloze, sendo esse último empregado somente na amostra do ensino público. No que tange aos resultados da EAVAP-EM, os alunos da amostra total tiveram maior pontuação na subescala de estratégias metacognitivas, sendo o mesmo resultado encontrado em alunos do ensino particular e do ensino público. Além disso, houve diferença significativa entre os grupos nas subescalas de estratégias cognitivas, estratégias metacognitivas e na pontuação geral. Em relação aos estilos intelectuais, a amostra total e a da rede pública apresentou maiores médias nos estilos judicial e legislativo/interno, enquanto no ensino particular as maiores médias foram nos estilos judicial e externo. Houve diferença significativa em cinco dos dez estilos avaliados em relação ao tipo de ensino. Os resultados do Teste de Cloze indicaram pouca habilidade de abstração, e que maioria dos alunos alcançava apenas o nível de frustração em compreensão de leitura. Quanto às correlações entre as variáveis, foram encontrados índices de baixa e moderada magnitude entre os estilos e as subescalas de estratégias cognitivas, metacognitivas e a pontuação total. Houve correlação de baixa magnitude entre os estilos e a pontuação no teste de Cloze e, também, entre este último teste a subescala de estratégias cognitivas, que foi de baixa magnitude. A discussão dos resultados obtidos aponta para a necessidade de realização de novos estudos, bem como para a revisão de algumas das medidas empregadas.

Palabras clave: Compreensão de Leitura, Ensino Médio, Estilos Intelectuais, Estratégias de Aprendizagem.

Día, hora y lugar de presentación: 9/6/2019 11:30:00 AM -- aula 0/2

Bateria Multidimensional da Autorregulação para a Compreensão de Leitura (BaMa-Leitura): Construção e estudos psicométricos/ Adriana Satico Ferraz ,Acácia Aparecida Angeli dos Santos

Resumen:

A autorregulação para a aprendizagem (ARA) envolve componentes cognitivos, afetivos e comportamentais que, quando bem desenvolvidos, corroboram o envolvimento do aluno em atividades de leitura, bem como a apresentação de proficiência na habilidade de compreensão de leitura. O aluno autorregulado aplica estratégias de aprendizagem eficazes para a compreensão do texto, automonitora suas ações e mediante o resultado obtido, se auto-avalia de modo a estabelecer metas e objetivos que contribuem para manter ou aperfeiçoar o seu desempenho. A ARA é um construto multidimensional, constituído dos motivos que levam o aluno a se envolver nas tarefas (metas de realização e autoeficácia), dos métodos utilizados (estratégias de aprendizagem), da capacidade de gerenciar o tempo, do comportamento (auto-observação, autojulgamento e autorreações), do ambiente físico (escolha de um local adequado) e do ambiente social (relacionamento interpessoal). No tocante à compreensão de leitura, ela é definida pela interpretação e a elaboração de inferências daquilo que é lido. A compreensão de leitura é considerada uma medida indireta de rendimento escolar por contribuir para a aprendizagem dos conteúdos ministrados em sala de aula (e.g. matemática, geografia) e também é constantemente avaliada nos exames que medem a qualidade do ensino brasileiro (e. g. Sistema de Avaliação da Educação Básica [Saeb]). Devido à relevância da ARA e da compreensão de leitura para o processo de ensino e aprendizagem, o presente estudo apresenta a proposta de construção de uma bateria destinada à avaliação das seis dimensões da ARA para a compreensão de leitura de alunos brasileiros do segundo ciclo do Ensino Fundamental, nomeada de Bateria Multidimensional da Autorregulação para a Compreensão de Leitura (BaMa-Leitura). Posteriormente à sua elaboração,

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propõe-se a investigação de suas propriedades psicométricas, relativas às estimativas de fidedignidade e evidências de validade, a saber, evidência de validade de consistência interna, evidências de validade de critério concorrente e evidência de validade com base em variáveis externas. Por considerar que as dimensões da ARA não são desenvolvidas automaticamente e tampouco de modo igualitário nos alunos, espera-se que a execução desta pesquisa auxilie as(os) profissionais da Psicologia e da Educação a compreenderem o seu funcionamento com ênfase para a compreensão de leitura, fornecendo-lhes subsídios para desenvolvê-las e, ainda, para o acompanhamento de ações interventivas.

Palabras clave: aprendizagem autorregulada; compreensão leitora; educação básica.

Día, hora y lugar de presentación: 9/6/2019 11:30:00 AM -- aula 0/2

O papel da inteligência emocional na predição do desempenho em português e matemática no 5.°, 6.° e 7.° ano do ensino fundamental brasileiro/ Angélica Maria Ferreira de Melo Castro,José Mauricio Haas Bueno

Resumen:

O ensino formal, que promove apenas o aprender a conhecer, vem sendo cada vez mais criticado no âmbito das ciências da educação e afins, pois existe uma tendência internacional em priorizar igualmente o aprender a fazer, o aprender a viver juntos e o aprender a ser. Assim, a cada momento surgem informações que demonstram a necessidade de reformulação dos modelos de desenvolvimento e aprendizagem, que são, por sua vez, diretamente influenciados pelas habilidades cognitivas e socioemocionais. A inteligência emocional e os cinco grandes fatores de personalidade são exemplos de construtos que têm sido estudados como base para o desenvolvimento das HSE na escola, com impacto tanto no desempenho quanto na socialização das crianças. Embora existam muitos estudos demonstrando a relação do desempenho escolar com aspectos cognitivos, a interação entre aspectos socioemocionais e cognitivos como preditores do desempenho escolar ainda é incipiente no contexto brasileiro. Neste sentido, o presente trabalho investigou, de forma conjunta, os impactos de variáveis psicológicas (cognitivas e emocionais) no desempenho escolar. De acordo com a teoria, dentre as variáveis estudadas, os traços de personalidade encontram-se predominantemente no campo emocional, a inteligência predominantemente no campo cognitivo, e a inteligência emocional e o controle inibitório (das funções executivas) na intersecção entre os processos dos campos cognitivos e emocionais. Para tanto, utilizou-se: a versão reduzida do Teste de Inteligência Emocional para Crianças (TIEC); o Social and Emotional or Non-cognitive Nationwide Assessment (SENNA); a prova de Raciocínio Abstrato; o Teste Hayling; o Teste de Cloze; e uma nova versão da Prova de Conhecimentos de Matemática. Os participantes foram constituídos por 133 (n=133) crianças e jovens adolescentes do Brasil, com idade variando de 10 a 16 anos de idade (média =11,77; DP = 1,14 anos), sendo desses, 46,6 % constituídos por participantes do sexo masculino e 53,4% do sexo feminino, e 12,8% alunos do 5.° ano, 45,9% alunos do 6.° ano e 41,4% por alunos do 7.° ano do ensino fundamental. Como resultado, através das análises de correlação, regressão e de rede, foram comprovados como preditores consistentes ao desempenho acadêmico, o raciocínio abstrato e a inteligência emocional. Sendo possível observar que a inteligência emocional explica parte da variabilidade do desempenho escolar, em detrimento das outras variáveis socioemocionais que não foram retidas nas análises de regressões, mas que apresentaram correlações positivas, significativas e de baixa magnitude nas análises de correlação. Ademais, as análise de rede demonstram de forma dinâmica que a inteligência emocional de fato medeia a relação de algumas das habilidades socioemocionais com as medidas de desempenho, em específico os traços de personalidade. Assim, percebe-se que os resultados proporcionam implicações tanto na prática psicológica quanto no âmbito escolar, à medida que são indicadores importantes para o norteamento de programas de intervenção e políticas públicas que busquem melhorar o desempenho acadêmico de crianças e adolescentes, assim como, a qualidade do relacionamento interpessoal em todo o ambiente escolar e a formação de professores.

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Palabras clave: Inteligência Emocional; Desempenho Acadêmico, Ensino Fundamental.

Día, hora y lugar de presentación: 9/6/2019 11:30:00 AM -- aula 0/2

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25 ID 109: Autorregulação da Aprendizagem: Avaliar para Intervir em Contextos Educacionais/ Coordinador/a: Ana Margarida Veiga Simão ([email protected])

A Plataforma Autorregular: Avaliando as Variáveis Associadas à Aprendizagem Estratégica e Autorregulada por meio do Learning and Study Strategies Inventory – LASSI - 3ª edição/ Evely Boruchovitch,Natália Góes,Carolina Felicori,Taylor Acee

Resumen:

A autorregulação envolve o controle dos processos cognitivos e metacognitivos da motivação, das emoções e do comportamento. Embora o tema da aprendizagem autorregulada tenha despertado o interesse de pesquisadores brasileiros, a produção do conhecimento e sua necessária utilização no contexto educativo ainda é escassa. Constata-se, também, mais recentemente no Brasil, um aumento de iniciativas orientadas à construção e ao emprego de instrumentos mais válidos e confiáveis, para medida integrada das variáveis associadas à aprendizagem autorregulada. Assim, o presente estudo é parte de uma pesquisa maior em andamento, realizada em intercâmbio interinstitucional com várias universidades do Brasil, uma dos Estados Unidos e uma de Portugal. Seus objetivos são relatar os procedimentos metodológicos relacionados à tradução e adaptação do Learning and Study Strategies Inventory – LASSI (Inventário de Estratégias de Estudo e Aprendizagem), versão para o Ensino Superior (3ª edição), desenvolvido por Weinstein, Palmer e Acee (2016); descrever a criação da Plataforma Autorregular para a coleta de dados online com o LASSI em contexto brasileiro; caracterizar os estudantes universitários brasileiros nas 10 escalas em que os 60 itens do LASSI se dividem; examinar as propriedades psicométricas deste inventário para sua utilização de forma válida e confiável no país; apresentar resultados iniciais da coleta de dados com 113 estudantes universitários de cursos de licenciatura, de uma instituição de Ensino Superior, no interior do Estado de São Paulo, Brasil. O processo de tradução e adaptação foi realizado pelos autores do presente estudo durante o ano de 2018. Para a criação da plataforma, contou-se com o apoio de um especialista em desenvolvimento de sistemas web. Os estudantes responderam à pesquisa na Plataforma Autorregular por meio de computadores, tablets e celulares, após o preenchimento do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Em linhas gerais, dados preliminares provenientes das análises descritivas revelaram a boa consistência interna da escala como um todo (60 itens). A escala Atitude apresentou a maior média e a Autotestagem obteve a menor. Diferenças estatisticamente significativas foram encontradas nas escalas Ansiedade e Concentração. Estudantes do sexo masculino reportaram menos ansiedade e relataram maior concentração, quando comparados aos do sexo feminino. Os dados ainda mostraram que os participantes apresentam interesses outros que transcendem os de só conseguirem um bom emprego e que estão realmente preocupados com a sua formação. Espera-se, com a tradução e adaptação da escala ao contexto brasileiro, colaborar para o aumento do conhecimento acerca dos fatores cognitivos, metacognitivos, motivacionais e afetivos que empoderam à aprendizagem autorregulada e promovem o sucesso acadêmico. Destaca-se a necessidade de orientar professores sobre a relevância de ensinar estratégias de aprendizagem, sobretudo às referentes à autotestagem, bem como de sensibilizá-los para as implicações psicoeducacionais que possíveis diferenças de sexo podem gerar na aprendizagem.

Palabras clave: Aprendizagem autorregulada. Estudante universitário. Avaliação psicoeducacional

Día, hora y lugar de presentación: 9/6/2019 11:30:00 AM -- aula 0/3

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Crenças motivacionais e processos autorregulatórios na resolução de problemas de matemática no 1º ciclo de escolaridade/ Paula Paulino,Ana Veiga Simão,Paula Ferreira,Miriam Lopes

Resumen:

A competência de resolução de problemas e a motivação são atualmente áreas essenciais na aprendizagem e sucesso escolar dos alunos. A autorregulação da aprendizagem e as crenças dos alunos face às suas competências e interesses têm sido associadas às competências de resolução de problemas matemáticos. A autorregulação da aprendizagem e a resolução de problemas requerem que o aluno esteja consciente das suas competências e dificuldades, de modo a monitorizar, regular e avaliar o seu desempenho. Para promover a aprendizagem autorregulada é essencial ter em consideração as crenças dos alunos sobre a sua eficácia pessoal, a perceção de dificuldade e de valor da tarefa, o estabelecimento de objetivos e o planeamento para a realização das mesmas. A aprendizagem da matemática está relacionada as crenças motivacionais do aluno, na medida em que alunos que apresentem crenças mais positivas sobre a aprendizagem dos conteúdos matemáticos, conseguem atingir melhores desempenhos quando comparados com alunos com crenças menos positivas. Alunos que autorregulem a sua aprendizagem de forma mais eficaz tendem a estar mais motivados para aprender, a utilizar mais estratégias autorregulatórias e a alcançar melhores desempenhos na matemática. Este estudo pretende identificar as crenças motivacionais (expectativas de autoeficácia, valor da tarefa e metas de realização) e as estratégias de autorregulação reportadas por alunos de 4º ano do 1º Ciclo do Ensino Básico e qual a sua relação com o processo de resolução de problemas matemáticos. Uma amostra de 278 alunos a frequentar escolas públicas da área de Lisboa responderam a uma tarefa que consistia na resolução de um problema de Matemática (com a explicitação dos processos e cálculos efetuados), à Checklist de Expectativas, à escala de Avaliação da Resolução de Problemas (CEARP) e à Escala de Crenças Motivacionais para a Resolução de Problemas (ECMRP). Os resultados mostram que os alunos do 4º ano reportam crenças motivacionais relativas às expectativas de autoeficácia, ao valor da tarefa e às metas de resultado por aproximação e por evitamento, na resolução de problemas. As expectativas de autoeficácia estão relacionadas com os processos autorregulatórios nas três fases de resolução dos problemas (planeamento, execução e revisão). Adicionalmente, verifica-se que é na fase de planeamento que os alunos fazem maior referência às crenças motivacionais, sendo que quando existe um planeamento da tarefa, a probabilidade de resolver o problema com êxito aumenta. São discutidas implicações para a investigação e intervenção, assim como limitações deste estudo.

Palabras clave: resolução de problemas; autorregulação da aprendizagem; motivação; 1ºciclo de escolaridade.

Día, hora y lugar de presentación: 9/6/2019 11:30:00 AM -- aula 0/3

Variáveis sociodemográficas e atribuições causais: Um estudo com alunos do Ensino Superior com e sem retenção/ Lúcia Miranda,Jennire Gonçalves

Resumen:

As atribuições causais podem assumir-se como as inferências que o sujeito faz, a partir das suas interpretações sobre a relação entre um comportamento e um determinado resultado. No contexto educativo dizem respeito às interpretações individuais que os alunos fazem sobre os seus resultados escolares e académicos. Estas interpretações tendem a interferir com a sua motivação para o desempenho no futuro. O principal objetivo deste trabalho foi comparar dois grupos de alunos que frequentavam a Universidade da Madeira, com retenção (N=227) e sem retenções anteriores (N= 446), quanto às suas atribuições causais e às suas características sociodemográficas. As atribuições causais foram medidas através do Questionário das Atribuições para o Rendimento Escolar (QARE, Miranda & Almeida, 2008) e as variáveis sociodemográficas foram obtidas através de um

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questionário elaborado para o efeito. Em termos de caracterização sociodemográfica dos alunos com retenções por comparação com o grupo de não retenção, apurou-se que o número de rapazes com retenções é superior ao das raparigas, apresentam menores perceções de desempenho atual e de desempenho anterior. Tanto os alunos com retenção como os que não apresentam retenções anteriores distribuem-se pelas diferentes licenciaturas da Universidade da Madeira. Nos dois grupos de alunos, as mães apresentam maiores habilitações académicas do que os pais. Relativamente às atribuições causais para o rendimento académico, os alunos com retenções por comparação com os seus colegas sem retenções, apresentam maiores valores médios nas atribuições às situações de insucesso do que para as situações de sucesso. O teste de comparação das médias, teste t de Student para amostras independentes, sugere que as diferenças verificadas nas atribuições causais nestes dois grupos são estatisticamente significativas em todas as dimensões atribucionais, com exceção da dimensão atribuições causais às contingências externas e aleatórias para as situações do bom rendimento. Reflete-se sobre possíveis justificações para estes resultados e possíveis implicações para a prática.

Palabras clave: atribuições causais, variáveis sociodemográficas, ensino superior

Día, hora y lugar de presentación: 9/6/2019 11:30:00 AM -- aula 0/3

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26 ID 359: Motivación para el aprendizaje y el rendimiento académico/ Coordinador/a: Juan Carlos Brenlla Blanco ([email protected])

Metas académicas que adopta mayoritariamente el alumnado de bachillerato de galicia, analizadas diferencialmente por sexo y especialidades/ Indalecio Ramudo Andión,Juan Carlos Brenlla Blanco,Eduardo Barca Enríquez,Manuel Peralbo Uzquiano

Resumen:

Mediante el presente estudio tratamos de analizar los tipos de metas de aprendizaje que adopta mayoritariamente el alumando de bachillerato de Galicia. Tratamos de indagar cuales son aquellos propósitos u objetivos que llevan a este alumnado a abordar las tareas de aprendizaje, si lo hacen para aprender, formarse, adquirir conocimientos en una determinada materia (metas de aprendizaje), si estudian simplemente para obtener buenos resultados académicos (metas de rendimiento) o si afrontan las tareas de aprendizaje pensando en la valoración que su entorno social próximo va a realizar de su trabajo (metas de valoración social). Se ha trabajado con una muestra de 1505 sujetos correspondientes a 31 centros de enseñanza media, de las diferentes especialidades de bachillerato que se cursan en Galicia (Ciencias y Tecnología (54.6%), Humanidades y Ciencias Sociales (43.8%) y Artes (1.6%), siendo el 58.7% mujeres y el 41.3% hombres. Para la obtención de los datos se utilizó la escala CDPFA (Cuestionario de datos personales, familiares y académicos). Una vez obtenidos los correspondientes datos, estos fueron analizados mediante análisis correlacionales y análisis de comparación de medias, los cuales muestran, por un lado que las metas que más adopta el alumnado de bachillerato en general son las metas de rendimiento, seguidas de las de aprendizaje y de valoración social. Ello significa que en este alummado predomina la motivación extrínseca sobre la intrínseca, está más preocupado por conseguir buenas calificaciones académicas que por su propio aprendizaje significativo o interiorización de los contenidos objeto de estudio; por otro lado, tampoco parece que le afecte mucho la valoración que su entorno social próximo haga de su aprendizaje. En cuanto a las diferencias por sexo y especialidad, observamos respecto al sexo, que se percibe una clara dominancia de las mujeres de prácticamente todas las especialidades (excepto artes), en el orden descrito anteriormente (aprendizaje, rendimiento y valoración social); y respecto a las especialidades, del alumnado de Ciencias y Tecnología en todas las metas, salvo las de valoración social en las que es el alumnado de Artes el que optiene una mayor puntuación.

Palabras clave: Metas académicas, metas de aprendizaje, metas de rendimiento, metas de valoración social, alumnado de bachillerato, rendimiento académico

Día, hora y lugar de presentación: 9/6/2019 11:30:00 AM -- aula 0/6

¿A que atribuye el alumnado de bachillerato sus éxitos o fracasos en relación con los estudios? Existen diferencias en función del sexo y de la especialidad elegida?/ Indalecio Ramudo Andión,Juan Carlos Brenlla Blanco,Eduardo Barca Enriquez,Alfonso Barca Lozano

Resumen:

Los estudios de las atribuciones causales han sido muy relevantes en los últimos años, para comprender la influencia de las variables motivacionales en las tareas de estudio y aprendizaje. En una muestra de alumnado de Bachillerato de 1505 sujetos, con el 58.7% mujeres y el 41.3% hombres, pertenecientes a las tres principales especialidades que se cursan en los Institutos de Enseñanza Media de Galicia como son: Ciencias y Tecnología (54.6%), Humanidades y Ciencias

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Sociales (43.8%) y Artes (1.6%). Se ha tratado de comprobar las causas a que atribuye este alumnado los éxitos o fracasos obtenidos como resultado de su proceso de estudio-aprendizaje (capacidad, grado de dificultad de la tarea, suerte o esfuerzo). Para la obtención de los datos necesarios para la investigación recurrimos a la Escala EACM de Atribuciones Causales Multidimensionales, la cual posibilita obtener información que permite analizar las atribuciones que realiza el alumnado a sus resultados académicos. Una vez obtenidos los datos, se realizaron los correspondientes análisis correlacionales y de comparación de medias que permitieron dilucidar que el alumando de bachillerato de Galicia, claramente mediatizado por el sexo y por la especialidad elegida, atribuye, en mayor medida que a otras causas, a factores internos (capacidad, inteligencia, etc.) sus resultados académicos. En cuanto al sexo, se da una igualdad entre hombres y mujeres en la adopción de esta atribución, dependiente de la especialidad elegida; así, se aprecia como mientras en las especialidades de Artes y Ciencias y Tecnología son mayoría los hombres que asignan sus resultados a factores internos, en el caso de Humanidades y Ciencias Sociales se da el caso contrario. En lo que respecta al resto de atribuciones (causas externas, baja capacidad, factores incontrolables o falta de esfuerzo), en términos generales, podemos decir que en Humanidades y ciencias Sociales y Ciencias y Tecnología destacan los hombres en todas, salvo en las de baja capacidad, en las que destacan las mujeres. En la especialidad de artes, excepto en las atribuciones internas, serán las mujeres las que obtengan una mayor puntuación en todas las otras variables.

Palabras clave: Variables motivacionales, atribuciones causales, capacidad, dificultad de la tarea, suerte, esfuerzo, causas externas, baja capacidad, factores incontrolables o falta de esfuerzo, alumnado de bachillerato, resultados académicos

Día, hora y lugar de presentación: 9/6/2019 11:30:00 AM -- aula 0/6

¿Existe algún tipo de relación entre las metas de aprendizaje que elige el alumnado de bachillerato y su rendimiento académico? Implicaciones educativas/ Indalecio Ramudo Andión,Juan Carlos Brenlla Blanco,Eduardo Barca Enríquez

Resumen:

Tomando como referencia el estudio anterior, en el que intentabamos analizar las metas académicas, fines u objetivos con los que el alumnado de bachillerato de Galicia afronta su proceso de aprendizaje, es decir, para que estudia, o que pretende conseguir mediante su proceso de aprendizaje; mediante este trabajo procuramos dar un paso mas, tratando de indagar de que forma esas metas u objetivos que se propone el sujeto al estudiar influyen o se reflejan en su rendimiento académico. La muestra con la que se ha trabajado está formada por 1505 sujetos correspondientes a 31 centros de enseñanza media, de las diferentes especialidades de bachillerato que se cursan en Galicia (Ciencias y Tecnología (54.6%), Humanidades y Ciencias Sociales (43.8%) y Artes (1.6%), siendo el 58.7% mujeres y el 41.3% hombres. Para la obtención de los datos se utilizó la escala CDPFA (Cuestionario de datos personales, familiares y académicos). Una vez obtenidos los correspondientes datos, y después de analizarlos mediante análisis correlacionales, podemos decir en términos generales, que las metas que mejor se relacionan con el rendimiento académico son las metas de aprendizaje, seguidas de las metas de rendimiento, lo cual está en la línea de otros estudios previos (Gehlbach, 2006; Goodman et al. 2011; Valle et al.2007; Wolters, 2004) . Por lo tanto, los alumnos/as que estudian para aprender, adquirir conocimientos (metas de aprendizaje) obtendrán mejores calificaciones que aquellos/as que estudian simplemente para obterner buen rendimiento académico (metas de rendimiento). Por otro lado, los/as que peor se relacionan con el rendimiento son aquellos/as que estudian para obtener valoraciones positivas por parte de su entorno próximo (metas de valoración social). Haciéndo un análisis más exhaustivo, teniendo en cuenta las diferencias por sexo y especialidad, se percibe que, mientras se detecta una mayor correlación con el rendimiento académico de las metas de aprendizaje en el caso de las mujeres de Ciencias y Tecnología respecto a sus compañeras de Humanidades y Ciencias Sociales, en el caso de los hombres ocurre lo contrario; en lo que respecta a las metas de rendimiento/logro, a diferencia de lo

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que ocurría con las metas de aprendizaje, estas correlacionan mejor con el rendimiento académico en el caso de las mujeres de Humanidades y Ciencias sociales, respecto a sús compañeras de Ciencias y Tecnología, contrariamente también a lo que sucede en el caso de los hombres. Teniendo en cuenta estos datos, sería recomendable que desde el ámbito educativo se fomentaran aprendizajes significativos, que permitieran el desarrollo competencial del alumnado frente a la memorización o el simple tratamiento superficial de datos, para obtener unas determinadas calificaciones o la aprobación social.

Palabras clave: Metas académicas, metas de aprendizaje, metas de rendimiento, metas de valoración social, alumnado de bachillerato, rendimiento académico

Día, hora y lugar de presentación: 9/6/2019 11:30:00 AM -- aula 0/6

Relación entre las causas a las que el alumnado de bachillerato atribuye sus éxitos o fracasos y su rendimiento académico. Implicaciones educativas/ Indalecio Ramudo Andión,Juan Carlos Brenlla Blanco,Eduardo Barca Enríquez,Alfonso Barca Lozano

Resumen:

Hemos analizado anteriormente cuales son aquellos factores, causas internas o externas, a las cuales el alumnado de bachillerato de Galicia atribuye el resultado de sus éxitos o fracasos. Además de conocer estas atribuciones, resulta muy importante saber como se relacionan con el rendimiento académico, es decir, indagar en que medida el hecho de que un alumno/a realice una determinada atribución causal de sus resultados (capacidad, esfuerzo, suerte, dificultad de las tareas), puede influir en el modo en que dicho alumno/a afronte su proceso de estudio posterior y por tanto también su rendimiento académico. Para abordar esta investigación se ha recurrido a una amplia muestra de alumnado que asciende a 1505 sujetos de bachillerato escolarizados en centros públicos de Galicia, de los cuales el 58.7% son mujeres y el 41.3% hombres, pertenecientes a las tres principales especialidades que se cursan en los Institutos de Enseñanza Media de Galicia como son: Ciencias y Tecnología (54.6%), Humanidades y Ciencias Sociales (43.8%) y Artes (1.6%). Para la obtención de los datos necesarios para la investigación recurrimos a la Escala EACM de Atribuciones Causales Multidimensionales, la cual posibilita obtener información que permite analizar las atribuciones que realiza el alumnado a sus resultados académicos. Una vez obtenidos los datos, se realizaron los correspondientes análisis correlacionales, que permitieron dilucidar que aquel alumnado que atribuye sus resultados a factores de tipo interno son los que mejor se relacionan con el rendimiento académico positivo, lo cual resulta coherente con investigaciones previas realizadas sobre el tema (Barca et al., 2000; Barca y Peralbo, 2002; Manassero y Vázquez, 2000). Por otro lado se ha apreciado que aquel alumnado que realiza atribuciones incontrolables o relacionadas con la falta de esfuerzo se relaciona negativamente con el rendimiento, lo mismo sucede con aquellos/as que realizan atribuciones externas o a la baja capacidad. Analizando los datos diferencialmente por sexo y especialidad, se observa una mejor relación con el rendimiento positivo entre el alumnado de Humanidades y Ciencias Sociales frente al de Ciencias y Tecnología y entre las mujeres frente a los hombres, cuando ambos atribuyen los resultados obtenidos a factores internos como inteligencia, habilidad o esfuerzo. Por ello, sería interesante enseñar al alumnado a realizar unas adecuadas atribuciones (factores internos y controlables) ya que ello se vería reflejado en su aprendizaje y rendimiento académico.

Palabras clave: Variables motivacionales, atribuciones causales, capacidad, dificultad de la tarea, suerte, esfuerzo, causas externas, baja capacidad, factores incontrolables o falta de esfuerzo, alumnado de bachillerato, resultados académicos

Día, hora y lugar de presentación: 9/6/2019 11:30:00 AM -- aula 0/6

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27 ID 501: Variables relevantes en la adaptación académica: definición y evaluación/ Coordinador/a: Carlos Saiz Sánchez ([email protected])

Satisfação com a vida e funcionamento psicológico positivo no Ensino Superior: Estudo longitudinal com estudantes de licenciatura/ Adriana Levindo,Ema Patrícia Oliveira

Resumen:

A generalidade dos estudantes ingressa no Ensino Superior (ES) com expectativas positivas de sucesso. No entanto, a investigação aponta que muitos deles experienciam dificuldades diversas na sua adaptação ao ES, podendo tais dificuldades afetar o seu bem-estar, aprendizagem e rendimento académico, especialmente no período de transição, podendo em situações mais extremas conduzir ao abandono. Por outro lado, a investigação em torno do bem-estar não tem sido consensual no que se reporta à estabilidade temporal deste constructo e ao grau de influência de fatores internos e externos ao indivíduo na sua estabilidade, tanto a curto, como a longo-prazo. Assim, pretende-se neste estudo analisar a satisfação com a vida e o funcionamento psicológico ao longo do percurso dos estudantes no ensino superior. Foram aplicadas a Satisfaction With Life Scale (SWLS) e a Escala de Funcionamento Psicológico Positivo (EFPP), junto de 137 estudantes (78.8%, n=108, do sexo feminino), de 5 cursos de licenciatura de uma universidade pública portuguesa, em dois momentos distintos: quando eles frequentavam o 1º ano no ES e um ano depois (em ambos os momentos, a recolha de dados decorreu antes das avaliações finais do 1º semestre). A SWLS é um dos instrumentos mais utilizados, a nível internacional, na avaliação do bem-estar subjetivo. A EFPP, por sua vez, suporta-se na conceção de bem-estar psicológico, e é formada por 11 subescalas, entendidas como recursos psicológicos dos estudantes: Autonomia, Resiliência, Autoestima, Propósito na Vida, Desfrute, Otimismo, Curiosidade, Criatividade, Humor, Domínio do Meio e Vitalidade. Os resultados apontam para uma tendência de diminuição nos valores médios, do 1º para o 2º ano, na Satisfação Com a Vida e no Funcionamento Psicológico Positivo global, assim como na maioria das dimensões avaliadas na EFPP, com exceção da Autonomia, Autoestima, Otimismo e Vitalidade. Contudo, as diferenças verificadas nas médias em cada um dos constructos em análise não foram estatisticamente significativas. Estes dados parecem suportar a tendência, verificada em diversos estudos acerca do bem-estar, para alguma estabilidade a longo-prazo, muito embora se verifiquem por vezes alterações significativas a curto-prazo, especialmente face à experiência de acontecimentos críticos ou a situações de mudança nas circunstâncias de vida dos indivíduos. Terminamos esta comunicação com uma reflexão acerca dos contributos desta investigação para a melhoria do acompanhamento fornecido aos estudantes ao longo do seu percurso no Ensino Superior, com um foco particular no momento da transição e em certos grupos, que poderão apresentar maior vulnerabilidade e risco de abandono ou insucesso académico.

Palabras clave: Bem-estar, Satisfação com a Vida, Funcionamento Psicológico Positivo, Adaptação ao Ensino Superior

Día, hora y lugar de presentación: 9/6/2019 11:30:00 AM -- aula 1/1

Questionário de Adaptação ao Ensino Superior: Estudo de Validação com Estudantes Universitários do 1º Ano/ Alexandra M. Araújo,Leandro Almeida,Joaquim Fereira

Resumen:

A adaptação ao Ensino Superior constitui um processo multidimensional e longitudinal, que é central ao sucesso do estudante e influenciado por variáveis pessoais (e.g., características sociodemográficas, métodos de estudo, recursos socio-emocionais) e do contexto (e.g., apoios familiares, recursos da instituição de ensino). O presente estudo apresenta o processo de construção e validação do Questionário de Adaptação ao Ensino Superior (QAES; Araújo et al., 2014),

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enquanto instrumento de avaliação da adaptação como fenómeno multidimensional, partindo de um estudo conjunto entre Portugal e o Brasil. Os itens foram construídos com base na revisão da literatura e na atualização do Questionário de Vivências Académicas-r (Almeida, Ferreira, & Soares, 1999). Participaram no estudo 1178 estudantes portugueses do 1º ano (M idades = 18.19, DP = .84, 60% sexo feminino), adultos emergentes. Os estudantes, avaliados após as primeiras 6-8 semanas de aulas, responderam ao questionário em contexto de sala de aula. O estudo da validade de constructo através de análise fatorial exploratória (estudo 1) e confirmatória (estudo 2) permitiu confirmar uma estrutura fatorial de cinco dimensões: projeto de carreira, adaptação social, adaptação pessoal-emocional, adaptação ao estudo e adaptação institucional. Neste processo, os 68 itens iniciais foram reduzidos a 40, distribuindo-se oito itens por cada um dos fatores. A validade de critério foi confirmada através da análise das correlações positivas verificadas entre as dimensões de adaptação e variáveis de suporte social, autoestima, autoeficácia generalizada e satisfação com a vida. Obtiveram-se indicadores de fiabilidade satisfatórios para as cinco dimensões do instrumento. Discute-se a utilidade do instrumento na sinalização precoce de dificuldades de adaptação e de necessidades de apoio psicossocial à transição e adaptação dos estudantes do 1º ano.

Palabras clave: Ensino Superior, adaptação, 1º ano, sucesso académico

Día, hora y lugar de presentación: 9/6/2019 11:30:00 AM -- aula 1/1

A (in)satisfação acadêmica dos estudantes: Relevância e novo questionário de avaliação/ Andreia Osti ,Leandro Almeida

Resumen:

Esta comunicação apresenta os resultados de uma pesquisa quali-quantitativa com estudantes portugueses e brasileiros do Ensino Superior tendo como objetivo identificar fatores descritivos da sua (in)satisfação acadêmica. Especificamente procurou-se identificar comportamentos concretos e situações vivenciadas pelos estudantes em torno de seis dimensões de (in)satisfação: Recursos econômicos, Carreira e emprego futuro, Qualidade do ensino e relacionamento com os professores, Relacionamento interpessoal com colegas, Aprendizagem e rendimento académico, e Qualidade dos equipamentos e serviços da instituição de ensino. A aplicação de uma versão preliminar do questionário com 55 itens permitiu verificar itens que no Brasil e em Portugal se juntaram nos mesmos fatores. Outros foram eliminados por comportamento diverso nas amostras dos dois países, ou por baixas saturações nos respetivos fatores, estando neste momento em aplicação uma segunda versão do questionário formada por 40 itens (oito itens para cada uma das seis dimensões). Uma análise fatorial confirmatória ajudará na definição da versão final do questionário, assim como no estudo da invariância da sua estrutura dimensional nos dois países. Com base nos resultados na primeria versão do questionário verificou-se que os estudantes do curso noturno apresentam maior insatisfação com a instituição, com o relacionamento interpessoal e com o seu rendimento académico. Por outro lado, os estudantes da área de Exatas estão mais insatisfeitos com o relacionamento com seus professores e com o seu rendimento, quando comparados aos estudantes da área de Humanas. Estes resultados, sugerindo diferenças entre os estudantes na sua (in)satisfação académica, deixam antecipar que o questionário permitirá informação relevante sobre a adaptação dos estudantes do 1º ano ao Ensino Superior.

Palabras clave: Satisfação académica, Ensino superior, Bem-estar psicológico, Desempenho acadêmico

Día, hora y lugar de presentación: 9/6/2019 11:30:00 AM -- aula 1/1

Habilidades sociais educativas de professores universitários na perspectiva de seus alunos/ Joene Vieira-Santos,Almir Del Prette,Zilda A. P. Del Prette,Leandro Almeida

Resumen:

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A forma como o professor interage com seus alunos afeta diretamente a qualidade da experiência acadêmica vivenciada pelos estudantes. Contudo, muitas vezes, professor e aluno têm percepções distintas do desempenho docente, o que pode resultar em dificuldades no processo de aprendizagem. Nesse contexto, instrumentos que permitam aos alunos oferecer feedback ao professor sobre sua atuação podem ser ferramentas úteis para melhorar as condições de aprendizagem. O presente trabalho tem como objetivo apresentar evidências de validade baseadas na estrutura interna do Inventário de Habilidades Sociais Educativas do Professor Universitário – versão aluno (IHSE-PU-Aluno). Nesse instrumento, estudantes universitários avaliam as habilidades sociais educativas (HSE) de seus professores, ou seja, as habilidades sociais voltadas para promover o desenvolvimento e aprendizagem dos alunos. O instrumento foi respondido por 1406 estudantes universitários brasileiros de Instituições de Educação Superior (IES) públicas e privadas. Com base no modelo de medida formativo, a análise de componentes principais demonstrou que o IHSE-PU-Aluno é composto por cinco dimensões: aprovar e valorizar os comportamentos dos alunos (AVC, 13 itens), expor, explicar e avaliar de maneira interativa (EEA, 11 itens), cultivar afetividade, apoio e bom humor (AAH, 10 itens), reprovar comportamentos indesejáveis dos alunos (RCI, 9 itens) e orientar atividades (OAt, 6 itens). Essa estrutura explica 56.62% da variância total dos dados e apresenta índices de ajuste adequados (?2(941) = 3645.23, ? .001, ?2 ajustado = 3.87, RMSR = 0.03). A modelagem de caminho baseada nos mínimos quadrados parciais (partial least squares path modeling – PLS-PM) indicou que esses componentes combinados formam uma dimensão de ordem superior denominada HSE do professor universitário, apresentado bom índice de ajuste (GoF = 0.803). Além disso, a análise de invariância do modelo mostrou que essa estrutura é equivalente em função de características do professor, aluno e IES. Esses resultados sugerem que o IHSE-PU-Aluno apresenta evidências de validade baseadas na estrutura interna e, portanto, pode ser considerado uma ferramenta útil para fornecer ao professor feedback sobre a percepção que seus alunos possuem sobre sua atuação docente. Além disso, o IHSE-PU-Aluno também pode ser um instrumento importante para avaliar programas destinados à promoção e desenvolvimento de HSE de professores universitários e à melhora das condições de aprendizagem oferecidas aos alunos.

Palabras clave: Habilidades sociais educativas, Educação superior, Relação professor-aluno, Atuação docente

Día, hora y lugar de presentación: 9/6/2019 11:30:00 AM -- aula 1/1

Pensamiento crítico y el reto de su evaluación/ Carlos Saiz,Silvia F. Rivas,Leandro Almeida

Resumen:

Los cambios sociales y tecnológicos que han acontecido en las últimas décadas nos han inoculado del virus de las competencias transversales, en particular y muy especialmente, en la enseñanza superior. El pensamiento crítico (PC) investiga y aplica las mejores competencias intelectuales que poseemos, qué duda cabe, pero este proceder transita por terrenos borrosos conceptualmente y muy costosos empíricamente. La propuesta que presentaremos ofrece una solución a esa confusión de ideas y un modo de evaluar las habilidades de PC integradamente. Esta doble proposición posee el interés de permitir cuantificar el desempeño académico por resultados. Al poder realizar un diagnóstico, al establecer el nivel de las competencias transversales, sabríamos quizás por qué el rendimiento en los estudios es deficiente, o de determinado nivel. A partir de esta información, acaso podamos ayudar mejor a que ese despeño académico mejore. Pero esta singladura entraña muchos obstáculos. Una de las mayores dificultades del PC consiste en acoplar habilidades de argumentación y explicación, con otras como toma de decisiones y solución de problemas. Y esto se debe a que a las primeras no se les pide actuación y cambios, mientras que a las segundas sí. Sin embargo, decidir bien y resolver con eficacia no es posible sin una buena explicación. Pero todas estas consideraciones apenas tienen valor si no somos capaces de evaluar los logros a los que esas

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competencias conjuntamente nos pueden llevar. Por su importancia, centraremos nuestra propuesta en una nueva forma de evaluar el PC, con el fin de diagnosticar y mejorar el desempeño académico. Esta apuesta se apoya en buenas razones y en hechos consistentes. No combina bien creer que las habilidades de PC son necesarias o importantes para un buen funcionamiento académico y personal y, a la vez, dudar sobre su papel para influir en el rendimiento o logro educativo; ambas cosas no pueden darse a la vez, y nosotros optamos por su importancia y su influencia en el logro. Por otro lado, hay estudios que ponen de manifiesto relaciones claras entre desempeño y PC. De todo esto es de lo que nos ocuparemos.

Palabras clave: Pensamiento crítico, instrucción y evaluación, educación superior

Día, hora y lugar de presentación: 9/6/2019 11:30:00 AM -- aula 1/1

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28 ID 622: El desarrollo de apoyos en la inclusión y calidad en la atención a personas con TEA/ Coordinador/a: Manoel Baña Castro ([email protected])

La escolarización del alumnado con tea en las aulas ordinarias/ Rosa Fiel Paz

Resumen:

A educación é un proceso que ofrece a tódolos alumnos e alumnas a oportunidade de desenvolver as súas capacidades no marco da nosa sociedade e na súa comunidade de referencia. O alumnado con TEA necesita desa educación para ter posibilidades de vida entre e coas demais persoas. Hoxe en día un instrumento para a sua atención educativa e na diversidade é a inclusión como mecanismo que pretende promover un contexto no que todo o alumnado poida ter posibilidades de aprender e oportunidades reais.

Para que a inclusión sexa posible é necesario superar as barreiras para a presenza, a participación e a aprendizaxe deste alumnado. Require que todo o alumnado estea escolarizado en situacións de normalización, que os apoios atendan ás súas necesidades e demandas, que se adapte a metodoloxía educativa para que responda á diversidade e fundamentalmente de interés e innovación. Por isto mesmo, consideramos que as actividades educativas deben dar resposta a estas novas expectativas do modelo inclusivo.

Palabras clave: Aprendizaxe Colaborativo, Apoios na Inclusión de Alumnado con TEA. Traballo de Aula

Día, hora y lugar de presentación: 9/6/2019 11:30:00 AM -- aula 1/2

Calidad de vida escolar y teoría de la autodeterminación: Revisión de conceptos/ Andrea Fernández Blanco,Luisa Losada Puente,Nuria Rebollo Quintela

Resumen:

Esta propuesta pretende abordar la relación entre la calidad de vida escolar y la Teoría de la Autodeterminación partiendo de la delimitación conceptual de ambos términos, para continuar analizando los puntos en común y la relación que guardan. Se emplea la modalidad de investigación documental, a partir de la cual se realiza una revisión sistemática en fuentes primarias y secundarias, con el fin de ofrecer una visión panorámica sobre las aportaciones de los últimos años sobre ambos constructos; más concretamente, la atención de este trabajo se ha focalizado en cuestiones como la definición de calidad de vida escolar y de la Teoría de la Autodeterminación en el marco de las tres necesidades básicas (autonomía, competencia y relaciones).

Los resultados obtenidos permiten definir la calidad de vida escolar como la percepción que los/as alumnos/as tienen sobre su bienestar en el contexto escolar, atendiendo tanto a las cuestiones objetivas como a las subjetivas. Dicho constructo refleja la visión del alumnado sobre las experiencias e interacciones dentro de la escuela, pudiendo ser estas positivas o negativas. Así mismo, la revisión de literatura también ha posibilitado conceptualizar la Teoría de la Autodeterminación, la cual pretende estudiar y analizar cuáles son los fenómenos y elementos que mueven los comportamientos y actuaciones de las personas de un modo autónomo, independiente y volitivo, o por el contrario, dirigido, controlado y/o supeditado a la voluntad de otros; es decir, dependiendo de cuáles sean estos fenómenos, la persona puede estar: (a) motivada intrínsecamente y así desarrollar una tendencia positiva a implicarse en determinadas tareas; o (b) motivada extrínsecamente y, de este modo, comprometida con ciertas actividades para evitar sentimientos de

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culpa o para acceder a una recompensa externa o desmotivación, estando carente de una tendencia positiva que le mueva a involucrarse.

En relación con la calidad de vida escolar, la Teoría de la Autodeterminación sostiene que, para lograr que el alumnado este motivado de forma positiva, es necesario dar respuesta a tres necesidades básicas: autonomía, competencia y de relacionarse. Esto significa que el/la alumno/a debe percibir que puede implicarse en las tareas exigidas en el ámbito académico de forma voluntaria y que además tiene capacidad para resolverlas exitosamente a la vez que establece relaciones saludables y positivas con las personas de su entorno.

En síntesis, un ambiente escolar que facilite la respuesta a dichas necesidades será generador de una calidad de vida satisfactoria para su alumnado. Es así como se puede entender que el constructo de calidad de vida escolar y la Teoría de la Autodeterminación son interdependientes y se encuentran interrelacionados pues, la calidad de vida escolar del alumnado podrá mejorar en la medida en que adquiera habilidades que le permitan desenvolverse de forma autónoma, competente y pueda establecer relaciones satisfactorias con sus iguales y con los adultos, al tiempo que su entorno (escolar y familiar) le dote de los aprendizajes para adquirir dichas habilidades y le ofrezca las oportunidades para su desarrollo.

Palabras clave: Inclusión y atención de calidad

Día, hora y lugar de presentación: 9/6/2019 11:30:00 AM -- aula 1/2

Calidad de vida escolar desde la perspectiva del alumnado universitario del Grado en Educación Infantil/ Paula Mendiri,Mariana di Salvatore di Salvatore,Mishel Álvarez Álvarez Álvarez Álvarez

Resumen:

Aunque el estudio de la calidad de vida, desde el punto de vista social y científico, se realiza desde el siglo XX y su importancia se remonta a los orígenes de la humanidad, todavía resulta difícil su conceptualización, no solo por la complejidad que envuelve su operativización en términos multidimensionales, sino también por la necesidad de acotar su definición según el ámbito al que se aplique (calidad de vida individual, familiar, escolar…). Este trabajo se centra, específicamente, en la calidad de vida escolar, término del que, todavía, no hay una definición consensuada pero con el que se puede hacer un paralelismo con la calidad de vida en general de modo que integra elementos objetivos (condiciones de vida escolar) y subjetivos (percepciones y sentimientos derivados de experiencias escolares). La mayoría de los estudios sobre calidad de vida escolar se basan en la Teoría de la Autodeterminación de Decy y Ryan puesto que se considera que las instituciones escolares ofrecen la oportunidad de que el alumnado satisfaga tres necesidades fundamentales como son la de autonomía, la de competencia y la de pertenencia o interacción social y otras lo hacen, incluso simultáneamente, en el modelo ecológico de Brofenbrenner, considerando el contexto escolar como un sistema de niveles que pueden influir en el desarrollo del alumnado.

En este trabajo se pretende analizar la percepción que los futuros maestros y maestras de Educación Infantil tienen sobre los factores que pueden estar involucrados, y de qué forma, en la calidad de vida escolar del alumnado en general.

Se emplea una metodología cualitativa, aplicando un cuestionario abierto en el que se plantea una sola cuestión: la calidad de vida escolar del alumnado mejoraría si… y haciendo referencia a aspectos como la familia, el profesorado, los/as compañeros/as, las aulas, el centro y otros que quieran añadir. Ha participado una muestra de estudiantes universitarios del Grado en Educación Infantil.

La información se agrupa en diferentes categorías y hacen mención, entre otros aspectos, a la ecología física de los centros (la disposición del espacio, tamaño, espacios, aulas, recursos, etc.), a la

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ecología social y cultural (comunidad educativa, profesorado, compañeros/as, clima social, metas, valores, etc.), etc. relacionados, a su vez, con las necesidades de autonomía, relación y competencia y con la identificación del bienestar como ser, tener y hacer.

Los resultados coinciden con diversos estudios por lo que hay que considerar la calidad de vida escolar como un concepto multidimensional que repercute en el bienestar personal. Tal y como defienden diversos autores, si se quiere mejorar la calidad de la educación, se debe examinar la percepción de los estudiantes sobre su calidad de vida escolar, es decir, hay que conocer las experiencias y sentimientos positivos y negativos relacionados con el ámbito escolar y los resultados en el mismo.

Palabras clave: CALIDA DE VIDA, PERCEPCIÓN DEL PROFESORADO, ALUMNADO CON TEA

Día, hora y lugar de presentación: 9/6/2019 11:30:00 AM -- aula 1/2

El desarrollo de apoyos en la inclusión y calidad de la atención en personas con TEA/ Manoel Baña Castro

Resumen:

La complejidad organizativa de las sociedades implica una extensión de la globalización que trae consigo una crisis de valores colectivos, la fragilidad de los sistemas normativas y una gran cantidad de contenidos a aprender. Por esto, necesitamos una educación y unos sistemas que actúen de forma coordinada.

En este sentido, la educación no deja de ser un proceso natural de desarrollo, funciona como una herramienta de acceso a la sociedad y constituye una oportunidad de acceso en función de ciertas dificultades surgidas en el seno de los grupos sociales. Es por ello que el paradigma de apoyos trata de brindar las ayudas que necesitan las personas para tener una buena calidad de vida. Pensar en apoyos nos permite identificar a las personas por aquello de lo que son capaces y no por sus dificultades. Si enfocamos la educación desde el modelo del paradigma de apoyos, identificamos a las personas con TEA por sus capacidades y no por sus dificultades. Si uno piensa en apoyos y en niveles de apoyos deja de pensar en una persona dependiente de por vida en todos los aspectos.

Palabras clave: Apoyos, Inclusión, Calidad de Atención

Día, hora y lugar de presentación: 9/6/2019 11:30:00 AM -- aula 1/2

Los servicios educativos en la inclusión del alumnado con TEA/ Esther Nuñez Pintos

Resumen:

Parécenos importante reflexionar acerca do que está a acontecer nos centros educativos con respecto á inclusión en xeral e dos nenos e nenas con TEA en particular.

Ben é certo que dende os DEREITOS máis universais ata a normativa educativa de referencia non debe quedar dúbida de que a inclusión non é unha opción senón que é un DEBER de obrigado cumprimento. Sinembargo cada día asistimos a situacións nas que, por diferentes circunstancias, a inclusión non fai máis ca estar ausente.

Ante esta situación cuestionámonos se: sabemos realmente o que precisa o alumnado/con TEA para que progresivamente poida avanzar cara un proxecto de calidade de vida e se coñecemos as implicacións metodolóxicas que deben poñerse en marcha .

Queremos facer nesta presentación unha abordaxe tentando dar unha resposta viable ás cuestións que acabamos de expoñer, a través do seguinte guión de traballo: 1.-APROXIMACIÓN AO

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COÑECEMENTO DO ALUMNADO CON TEA 2.-TEORÍAS PSICOLÓXICAS DE APROXIMÁCIÓN ÁS PRACTICAS EDUCATIVAS. O MODELO DE CALIDADE DE VIDA. 3.-XESTIÓN DE AULA. ACCESIBILIDADE DAS CONTORNAS EDUCATIVAS. -O DISEÑO UNIVERSAL DA APRENDIZAXE 4.-A COORDINACIÓN DE TODAS AS PERSOAS QUE INCIDEN NA VIDA DO ALUMNADO..-O PAPEL DA FAMILIA.-A POSTA EN COMÚN DUNHA PLANIFICACIÓN CENTRADA NA PERSOA

Palabras clave: ESCOLARIZACIÓN ORDINARIA, INCLUSION EDUCATIVA, ALUMNADO CON TEA

Día, hora y lugar de presentación: 9/6/2019 11:30:00 AM -- aula ½

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29 ID 473: Inteligência emocional e educação: Uma articulação possível e necessária/ Coordinador/a: Sabina Valente ([email protected])

A regulação emocional como mediadora da gestão de conflitos em sala de aula/ Sabina Valente,Abílio Afonso Lourenço,Sérgio Domínguez-Lara,Paulo Alves

Resumen:

Saber gerir e regular emoções corresponde ao nível mais elevado na hierarquia da inteligência emocional, implica saber colocar em prática o conhecimento emocional na resolução de problemas. Pressupõe a compreensão da progressão das emoções em si, nos outros e na relação, assim como a capacidade para usar as emoções de forma sábia, em oposição ao ser-se impulsivo. Saber gerir conflitos requer uma elevada gestão e regulação emocional quando se atentam repetidas provocações, situação muitas vezes presente no conflito entre professor-aluno. Reconhecendo esta essencialidade da inteligência emocional em contexto escolar, poder-se-á dizer que as emoções são, e cada vez mais, uma dimensão primordial e fulcral na relação pedagógica. O objetivo do presente estudo é investigar o papel da gestão e regulação emocional na gestão de conflitos na relação professor-alunos, nomeadamente saber como a escolha das diferentes estratégias de resolução do conflito são influenciadas pela gestão e regulação emocional do professor. Participaram neste estudo 849 professores dos ensinos básico e secundário. Foram utilizados os instrumentos: Emotional Skills and Competence Questionnaire; Rahim Organizational Conflict Inventory II - Portuguese Version in School Context; e uma Ficha de Dados Pessoais e Profissionais. Através da técnica de modelação de equações estruturais, este estudo de âmbito exploratório analisa as variáveis em estudo. Os resultados mostram que os professores que apresentam maior capacidade para gerir e regular as emoções utilizam mais as estratégias de integração, compromisso e evitação, e menos as estratégias de anuência e dominação para gerir o conflito na relação com os alunos. Pode inferir-se que desenvolver a inteligência emocional dos professores é uma prioridade, dado que as competências emocionais proporcionam efeitos benéficos para o professor a nível preventivo. A capacidade de pensar as emoções, percebê-las e compreendê-las, implica o desenvolvimento de processos de gestão e regulação emocional que ajudam a prevenir os efeitos negativos do stress a que os professores estão expostos diariamente, proporcionando-lhes fazer escolhas mais construtivas no que concerne à gestão do conflito em sala de aula.

Palabras clave: gestão emocional, regulação emocional, conflitos, professor-alunos

Día, hora y lugar de presentación: 9/6/2019 11:30:00 AM -- aula 0/8

A influência das habilidades socio-emocionais no desempenho escolar em dois países de língua portuguesa: Brasil e Portugal/ Angélica Maria Ferreira de Melo Castro ,José Mauricio Haas Bueno

Resumen:

Vários estudos vêm sendo realizados sobre o impacto das habilidades socio-emocionais e das habilidades cognitivas no desempenho escolar e variáveis afins, sendo inegáveis as suas contribuições. A expressão “habilidades socio-emocionais” designa um amplo e difusamente definido conjunto de habilidades que influenciam as condições em que a aprendizagem ocorre, favorecendo o uso eficaz dos processos cognitivos diretamente relacionados com a aprendizagem. Assim, este trabalho investiga um conjunto de variáveis cognitivas e emocionais que podem ser preditoras do bom desempenho na escola, em que a inteligência foi considerada como uma habilidade diretamente envolvida na aprendizagem ou no desempenho escolar, enquanto que os

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traços de personalidade, a inteligência emocional e o controle inibitório foram consideradas variáveis que podem ser usadas para interferir no ambiente em que a aprendizagem ocorre, de modo a torná-la mais favorável. Esta investigação foi realizada em dois países de língua portuguesa, com culturas distintas, Brasil e Portugal, para aferir se os resultados são estáveis em ambas as culturas ou se sofrem influência do contexto cultural. Participaram nesta investigação 297 crianças e jovens adolescentes, dos quais 133 do Brasil e 164 de Portugal. Foram utilizados os seguintes instrumentos: a versão reduzida do Teste de Inteligência Emocional para Crianças; o Social and Emotional or Non-cognitive Nationwide Assessment; a prova de Raciocínio Abstrato; o Teste Hayling; o Teste de Cloze; e uma nova versão da Prova de Conhecimentos de Matemática. Para análise dos dados, foram realizadas análises de correlação, regressão e de rede. Como resultados, observou-se: a replicabilidade homogenea de alguns modelos explicativos (para a Inteligência Emocional e o Racciocínio Abstrato); algumas predições nem tão contundentes (metra-traços de abertura/amabilidade, e relacionamento); e o questionamento da contribuição de outros constructos, que figuram como importantes na literatura (como o metra-traço do grit e a dimensão de conscienciosidade). Como as correlações e predições entre o desempenho académico e habilidades socio-emocionais e cognitivas foram de maneira geral bastante semelhantes para ambas as amostras, ficou evidente o quão importante é trabalhar as habilidades socio-emocionais no âmbito escolar, independente do contexto cultural. Adicionalmente, este trabalho avança ao identificar que a contribuição de algumas dimensões da personalidade para o desempenho académico ocorre por meio de outras variáveis, como a Inteligência Emocional, e não diretamente com o desempenho escolar.

Palabras clave: habilidades socio-emocionais, inteligência emocional, desempenho académico?

Día, hora y lugar de presentación: 9/6/2019 11:30:00 AM -- aula 0/8

Perceções de professores primários sobre o programa de formação “Mediadores para Bem-Estar”: Comunidades Escolares de Aprendizagem Gulbenkian XXI/ Ana Maria Cristóvão,Adelinda Candeias,Inês Calisto,José Verdasca

Resumen:

O século XXI apresenta desafios importantes para os sistemas educativos. As sociedades são cada vez mais exigentes e transfiguram-se rapidamente, fruto da constante evolução da tecnologia, produção de informação e uso do conhecimento. Exige-se aos nossos alunos outro tipo de conhecimentos e uma participação mais ativa no processo de ensino e aprendizagem. É nesta imprevisibilidade que vivem hoje professores, alunos, encarregados de educação, gestores e decisores políticos, surgindo assim, neste contexto, a necessidade de dotar os nossos alunos de competências de caráter técnico, mas também de caráter relacional e pessoal, para melhor se adaptarem às constantes mudanças e aos desafios do século XXI. Os professores têm aqui um papel fundamental na transferência de um conjunto de saberes e competências que lhes permitam a construção de um ensino de qualidade. É necessário, assim, repensar a formação contínua e inicial dos professores face a estes desafios. No ano letivo 2014/2015, três escolas do Alentejo iniciaram um projeto inovador de quatro anos de promoção de mudanças na aprendizagem. O projeto teve como principal finalidade promover a qualidade das aprendizagens dos alunos, espelhada, por um lado, através da qualidade dos seus resultados escolares concretizados mediante a aquisição dos conhecimentos básicos no interior do currículo formal e, por outro lado, mediante o desenvolvimento de capacidades habilitantes de raciocínio (raciocínio analítico, raciocínio prático e criatividade), resiliência e responsabilidade. Para atingir os objetivos propostos, o projeto mobilizou intervenções orientadas no domínio das aprendizagens curriculares e das competências socio-emocionais e criativas, e tecnológicas. A formação de professores foi um dos focos principais do projeto, a equipa de investigação criou e desenvolveu o programa de formação ‘Mediadores para o bem-estar’. Neste programa de formação foi objetivo da equipa de investigação apostar no desenvolvimento profissional dos professores, mas para além disso, apostar no seu

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desenvolvimento pessoal e no seu bem-estar. O programa de formação teve como principal objetivo capacitar e empoderar os professores no desenvolvimento de competências socio-emocionais e criativas. Para além disso, os professores foram incentivados a desenvolver a metodologia de projeto, a trabalhar a aprendizagem formal combinada com a aprendizagem informal. Método. A técnica de recolha de dados utilizada foi a entrevista realizadas aos professores primários participantes. Adotou-se a técnica de análise de conteúdo, sendo a mais apropriada para o tratamento de dados qualitativos. Os resultados mostram impactos muito positivos do programa de formação no desenvolvimento profissional e pessoal dos professores. Os professores necessitam de autonomia, e precisam de se sentirem motivados e comprometidos para construir projetos curriculares que sejam desafiadores e motivadores para si e para os seus alunos. Este estudo sugere a necessidade de formação contínua no desenvolvimento de competências socio-emocionais e criativas, bem como, a necessidade de se desenvolverem estas competências na formação inicial dos professores.

Palabras clave: formação de professores, competências socio-emocionais, competências criativas, competências tecnológicas

Día, hora y lugar de presentación: 9/6/2019 11:30:00 AM -- aula 0/8

Intervenção em adolescentes e professores no desenvolvimento pessoal e profissional/ Paula Moura Loureiro, Paula klose, Andreia Carvalheiro, Andreia Estarreja,Sabina Valente

Resumen:

A ZOOM Talentos é um projeto português que visa a implementação e desenvolvimento de formações focadas nos talentos, com resultados comprovados em alunos e professores. Através de uma metodologia própria, baseada na psicologia positiva, com o objetivo de trabalhar as competências sócio emocionais e comportamentais a ZOOM Talentos leva o desenvolvimento pessoal à escola. Desenvolve, entre outras, o auto conhecimento, a união de grupo, a motivação, a liderança, a auto estima/ autoconfiança com o intuito que no final do ano letivo alunos e professores sejam detentores de competências socio emocionais, que lhes possibilitem relações interpessoais mais salutares, e principalmente que estejam bem consigo e potenciem o melhor que cada um tem. A ZOOM Talentos, desde 2009, cede formação a jovens do ensino secundário para que se tornem mais motivados e proativos, conscientes das suas capacidades e vocações, conscientes do sentido de grupo e dotados de ferramentas para definirem os seus objetivos e o seu futuro. O programa inicia com uma análise de necessidades à turma, através de entrevista ao Diretor de turma (ou professor mais conhecedor da mesma) e através de questionário aplicado aos alunos. Após caracterização da turma e dos alunos, adapta-se a formação às suas necessidades. A formação começa com o formato FLASH (1 dia, 7 horas, 4 formadores em sala), onde são abordados vários temas através de dinâmicas, exercícios e reflexões com grande impacto nos alunos. Após o dia FLASH existe a possibilidade de continuidade com o formato “FLOW” (4, 8 ou 12 sessões de 90m semanais ou quinzenais) aprofundando os temas que a turma mais precisa. Desde 2009 que os professores, educadores e técnicos que assistem às formações solicitaram à ZOOM formação para os próprios. Assim, em 2015 foi criada a Fórmula ZOOM, um curso focado no desenvolvimento pessoal e profissional para professores e educadores, capacitando-os com técnicas e ferramentas que lhes possibilitam desenvolver e criar competências socio emocionais. Até 2018 foram dadas ações de formação em mais de 60 escolas de norte a sul de Portugal, com 4266 beneficiários (3130 beneficiários diretos: cerca de 2500 alunos e 600 professores e ainda a 30 técnicos/auxiliares; cerca de 2830 beneficiários indiretos impactados pelas turmas durante as formações: técnicos de escola, professores e outros alunos). Através das formações de grande impacto escolar, baseadas em dinâmicas, exercícios e reflexões das várias áreas de desenvolvimento pessoal e profissional têm-se atingido resultados surpreendentes. Os resultados mostram que após as formações houve um aumento da autoconfiança, motivação, assiduidade e união/sentido de

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grupo, beneficiando o processo de ensino e aprendizagem e as relações interpessoais em contexto escolar.

Palabras clave: desenvolvimento pessoal e profissional, competências socio-emocionais, formação, alunos, professores

Día, hora y lugar de presentación: 9/6/2019 11:30:00 AM -- aula 0/8

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30 ID 264: O desenho da figura humana como indicador desenvolvimental e afetivo de crianças com dificuldades escolares/ Coordinador/a: Helena Rinaldi Rosa ([email protected])

Indicadores Emocionais no Desenho da Figura Humana de crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade/ Helena Rinaldi Rosa; Betania Alves Veiga Dell' Agli, Leila Salomão de La Plata Cury Tardivo, Antônio Augusto Pinto Junior, Marlene Alves da Silva, Gabriel Okawa Belizário Rosa. Dell'Agli; Tardivo; Pinto Jr.; Silva; Belizário.

Resumen:

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) tem sido tema recorrente e de difícil diagnóstico na clínica infantil. Uma das técnicas mais empregadas para a avaliação de crianças é o Desenho da Figura Humana (DFH), tanto para avaliação de desenvolvimento quanto de aspectos emocionais. O objetivo deste trabalho é apresentar uma comparação do DFH de um grupo de crianças com diagnóstico de TDAH (clínico) com um grupo de crianças sem este diagnóstico. O DFH foi avaliado segundo os critérios propostos por Koppitz (Indicadores Emocionais - IE) e pela proposta de itens para Triagem Emocional de Wechsler. O grupo clínico originou-se de uma instituição de atendimento a crianças com TDAH, foi composto por 55 crianças de ambos os sexos (30 F e 25 M), de 6 a 11 anos de idade, e foi emparelhado com um grupo controle de 55 escolares de mesmo sexo e idade. As aplicações foram individuais e ocorreram nas próprias instituições de atendimento no grupo clínico e nas escolas, no grupo controle. As crianças fizeram os desenhos de um homem e de uma mulher e os desenhos foram pontuados de acordo com o sistema proposto por Koppitz para os IEs e a triagem emocional de Wechsler. Ocorreram diferenças significantes entre as médias de pontos de IEs dos dois grupos, tanto para a figura do homem quanto para a figura da mulher, apenas para os desenhos corrigidos pelo método proposto por Wechsler. Tais resultados sugerem que o método de Wechsler é mais sensível para discriminar crianças com e sem TDAH.

Palabras clave: Desenho de Figuras Humanas; Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade; Koppitz; DFH-III.

Día, hora y lugar de presentación: 9/6/2019 11:30:00 AM -- aula 0/5

O DFH em crianças com dificuldades de aprendizagem em contexto clínico/ Marlene Alves da Silva Silva,Helena Rinaldi Rosa Rosa,Luís Sérgio Sardinha Sardinha

Resumen:

As dificuldades na aprendizagem têm causa multifatorial e são um grande problema na clínica com crianças, assim como no contexto escolar. O objetivo deste trabalho é apresentar uma comparação entre os desenhos feitos por crianças que apresentam tais dificuldades, em contexto ambulatorial, com os de escolares sem queixa de dificuldades emocionais, de aprendizagem ou de comportamento. Foi empregado o Desenho da Figura Humana (DFH) avaliado pela escala proposta por Koppitz, quanto aos itens que ela considerou maturacionais (Indicadores Maturacionais), que se estabilizam progressivamente após 11 ou 12 anos de idade, e também sua escala para identificação de problemas emocionais (Indicadores Emocionais). O grupo clínico foi composto por 22 crianças de ambos os sexos e foi emparelhado com um grupo controle de 22 escolares de mesmo sexo e idade, sem queixas. As aplicações foram individuais e ocorreram nas

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próprias instituições de atendimento e nas escolas. As crianças fizeram os desenhos de um homem e de uma mulher e os desenhos foram pontuados de acordo com as propostas de Koppitz (IM e IE). Os resultados indicaram diferenças significantes (p = 0,05) dos IMs entre as crianças com e sem dificuldades escolares, sendo que as primeiras apresentam médias menores nos dois desenhos (homem e mulher). Também foram encontradas diferenças significantes (p 0,001) tanto para o desenho do Homem (p 0,001) quanto para o da Mulher, nos IEs, entre os dois grupos. Os resultados sugerem que as dificuldades escolares demonstradas por crianças de 6 a 11 anos não estão relacionadas a atrasos maturacionais ou desenvolvimentais, mas sim a problemas emocionais. São necessárias pesquisas mais amplas para permitir maior generalização.

Palabras clave: Desenho de Figuras Humanas; Koppitz; dificuldade de aprendizagem

Día, hora y lugar de presentación: 9/6/2019 11:30:00 AM -- aula 0/5

O DFH-H em uma criança sofrendo bullying no contexto escolar/ Walter José Martins Migliorini Migliorini,Helena Rinaldi Rosa Rosa

Resumen:

El dibujo de la figura humana, con historia (DFH-H) es un procedimiento simple, barato, de fácil aplicación y que viene siendo utilizado en un servicio público de diagnostico y acompañamiento psicoterápico de niños y adolescentes, por estudiantes universitarios. Desde el punto de vista técnico, se trata de un estímulo de apercepción temática que se alinea a la tradición en Psicología de centralizar en la figura humana el proceso diagnóstico e interventivo y cuya ventaja es la universalidad de la propia representación de la figura humana. Básicamente, consiste en solicitar un único "dibujo de una persona", seguido de una historia sobre el diseño, la investigación y un título sobre el conjunto de la producción. El material necesario para la realización del procedimiento es una hoja de sulfito, lápiz negro apuntado y caucho. Nuestro objetivo es describir el procedimiento y la interpretación de los resultados enfocando los indicadores (1) cognitivo y (2) emocional y (3) proyectiva. Entre los otros aspectos proyectivos: los conflictos nodales, los sentimientos despertados por el diseño, aquello que es central, tamaño, formas distorsionadas, objetos, sombreados, rasgos, presencias de palabras, movimiento, transparencias. Se presentarán los resultados de la aplicación y análisis del DFH-H, en una entrevista inicial, realizada con un niño con queja de dificultades escolares. El DFH-H se mostró sensible a la evaluación inicial del caso y los encaminamientos.

Palabras clave: dibujo de la figura humana, evaluación psicologica, DFH-H, bullying

Día, hora y lugar de presentación: 9/6/2019 11:30:00 AM -- aula 0/5

Influência do tipo de escola no desenho da figura humana de escolares/ ElieteFerreira Vilas Bôas Bôas,Helena Rinaldi Rosa Rosa,Marlene Alves da Silva Silva,Luís Sergio Sardinha Sardinha

Resumen:

Pelo baixo custo e grande aceitabilidade, o teste do Desenho da Figura Humana tem sido um dos instrumentos mais utilizados na avaliação psicológica infantil. Este estudo investigou a sensibilidade das propostas de Weschler (DFH-III) e de Koppitz para identificar diferenças socioeconômicas, por meio de Indicadores Maturacionais, entre 421 crianças de 6 a 11 anos de idade, sem queixas psicológicas. O tipo de escola foi utilizado como indicador do nível socioeconômico, sendo que os participantes eram estudantes de escolas públicas e particulares. Foram solicitados os desenhos do homem e da mulher, que foram realizados dentro do ambiente escolar e sem prejuízo das atividades escolares, sendo excluídos os desenhos de crianças que a coordenação da escola indicou como apresentando algum tipo de dificuldade. Os desenhos foram pontuados pelos dois sistemas de

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pontuação. O DFH-III se mostrou sensível para diferenciar variáveis socioeconômicas tanto para o desenho do homem quanto para o desenho da mulher, o mesmo ocorrendo para o sistema de pontuação desenvolvido por Koppitz que demonstrou diferenças significantes entre estudantes de escolas públicas e particulares nos desenhos do homem e da mulher. Os resultados sugerem uma sensibilidade superior do sistema de pontuação DFH-III na identificação de diferenças socioeconômicas em relação ao sistema de Koppitz.

Palabras clave: Avaliação Psicológica; Desenho da figura humana; DFH-III; Koppitz.

Día, hora y lugar de presentación: 9/6/2019 11:30:00 AM -- aula 0/5

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31 ID 257: Prácticas inclusivas con el alumnado de altas capacidades intelectuales/ Coordinador/a: Ramón García Perales ([email protected])

Interés y manejo de las TIC por el alumnado de alta capacidad matemática/ Ramón García Perales,Ascensión Palomares Ruiz,Antonio Cebrián Martínez

Resumen:

La utilización de las TIC en los centros educativos es imprescindible con vistas a atender de manera individualizada a las potencialidades existentes en cualquier escolar, aspecto central de la inclusión educativa. En esta comunicación hacemos referencia a aquellos más capaces, en este caso con alta capacidad matemática. Fuera de los centros educativos, la incidencia de las TIC es determinante como recurso educativo e instrumento lúdico y de socialización. Su heterogeneidad es manifiesta en cuanto a recursos y posibilidades de aprendizaje. La muestra participante ha sido de 22 escolares con alta capacidad matemática, 14 de sexo masculino y 8 de sexo femenino, destacando la existencia de 20 no repetidores (escolarizados en 1º de Bachillerato) y 2 repetidores (escolarizados en 4º de la ESO). Para el conocimiento del interés y manejo de las TICs, se ha utilizado un breve instrumento de 8 ítems de elaboración propia con vistas a valorar cómo utilizan los escolares más capaces las tecnologías emergentes actuales. Se ha utilizado una escala tipo Likert con cinco opciones de respuesta que oscilan de Nada a Mucho. Los resultados de esta variable se han puesto en relación con el sexo de los participantes. De esta manera, los ítems 2, 3, 7 y 8 han sido los que han obtenido una valoración más alta. Por otro lado, los ítems 4 y 6 han sido los que alcanzan una valoración más baja. Todos los escolares que cursan 1º de Bachillerato, itinerario de Ciencias e Ingeniería, obtienen puntuaciones elevadas. En cuanto al sexo, la mayoría de las mujeres participantes se encuadran dentro de las puntuaciones más bajas, se confirma la brecha digital en cuanto al género. En definitiva, la incorporación de las TIC en el día a día ha sido rápida y ha alcanzado la esencia de cualquier contexto, derivando en una influencia fundamental en el desempeño diario de los ciudadanos. Sus posibilidades educativas son ilimitadas, entre otros fines se incluye la atención educativa de las potencialidades de aquellos escolares más capaces.

Palabras clave: Alta capacidad matemática; Tecnologías emergentes; Sexo; Centro escolar; Inclusión educativa.

Día, hora y lugar de presentación: 9/6/2019 11:30:00 AM -- aula 0/4

La utilización del programa Geogebra en escolares con capacidades superiores/ Ramón García Perales,Ascensión Palomares Ruiz,Antonio Cebrián Martínez

Resumen:

La importancia que tienen las Matemáticas en el conjunto de ámbitos de la vida es incuestionable. La base de su aprendizaje se produce en los centros educativos. En la sociedad actual se está produciendo una integración de las TIC en todos los contextos que rodean al individuo, caso del propiamente educativo. De esta forma, en esta comunicación se muestra la conjunción de estos dos aspectos, área de Matemáticas y tecnologías emergentes. El nexo de unión que se utiliza para ello es el programa informático Geogebra. Se trata de un software matemático de acceso libre que permite el trabajo de la geometría de forma dinámica, entre otras finalidades, y que facilita el aumento del interés y motivación de los escolares hacia el aprendizaje en el área de Matemáticas. En este sentido, se da a conocer una experiencia educativa con 9 escolares con altas capacidades intelectuales, 7 de sexo masculino y 2 de sexo femenino. Los niveles educativos de estos estudiantes van desde 2º a 6º de Educación Primaria (7-12 años aproximadamente). Se trata de una experiencia de

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enriquecimiento horizontal en horario lectivo que, partiendo de las potencialidades, motivaciones y conocimientos previos de los estudiantes, busca potenciar e incrementar más si cabe, el gusto y el interés de los escolares por el aprendizaje en el área de Matemáticas. La generalización de lo aprendido a la vida cotidiana constituye una premisa clave de esta respuesta educativa. El trabajo educativo con este programa es desarrollado por la especialista en Pedagogía Terapéutica a lo largo de dos sesiones semanales en horario lectivo. De forma interdisciplinar, se trabajan contenidos lingüísticos y de índole social y emocional. El desarrollo integral de cualquier escolar deberá de ser una premisa fundamental de cualquier sistema educativo. En el caso de los escolares con altas capacidades, esto resulta imprescindible, más si cabe con las cifras tan reducidas de diagnóstico existentes en nuestras aulas, 0,33% en el territorio nacional español para el curso académico 2016/2017. A ello debemos de añadir la escasez de investigaciones sobre la eficacia y funcionalidad de los programas de enriquecimiento en horario lectivo para los escolares con altas capacidades intelectuales.

Palabras clave: Matemáticas; Alta capacidad Intelectual; Tecnologías emergentes; Centro educativo; Programa de enriquecimiento horizontal.

Día, hora y lugar de presentación: 9/6/2019 11:30:00 AM -- aula 0/4

O que podemos fazer para ajudar estudantes sobredotados e talentosos a alcançar a excelência através de projetos STEM/STEAM/ Alberto Rocha

Resumen:

Pelo capital social representado pelas crianças e jovens sobredotados, é fundamental a intervenção na sobredotação, estimulando a aquisição e desenvolvimento das competências para o século XXI, das quais aqui se destaca a criatividade, entre outras como a comunicação e o pensamento crítico. O modelo STEM é uma abordagem educacional interdisciplinar onde a aprendizagem de rigorosos conceitos e disciplinas académicas (e.g. ciência, tecnologia, engenharia e matemática) são aplicadas a contextos do mundo real, permitindo conexões entre a escola, a comunidade e o trabalho, de forma a competir na nova economia. Tem-se verificado uma tendência crescente para integrar as artes na abordagem STEM passando a designar-se de STEAM. De facto, esta abordagem integrada torna-se ainda mais interdisciplinar ao integrar as artes, enquanto componente fundamental do desenvolvimento holístico dos alunos. Esta abordagem requer uma conexão intencional entre disciplinas e áreas, conteúdos e objetivos de aprendizagem e entre planificação, implementação e avaliação. Requer ainda a utilização de metodologias ativas centradas no aluno como a aprendizagem colaborativa e a resolução de problemas, com enfoque no desenvolvimento da criatividade e pensamento crítico. Abordagens, integradas como a STEAM, têm sido utilizadas em diversos programas de enriquecimento escolar, dentro e fora das escolas. Estes programas consistem no estudo aprofundado de temas com interesse manifesto para os alunos e que não estão incluídos no currículo escolar. Implicam uma variedade de oportunidades e experiências de aprendizagem para todos. No caso particular dos alunos sobredotados e talentosos os programas de enriquecimento procuram corresponder à necessidade de um ritmo acelerado de aprendizagem, aprofundamento das matérias e interesse alargado em temas que estes demonstram ter.

Palabras clave: Competências; oportunidades; experiências, aprendizagem; STEM/STEAM; programas de enriquecimento.

Día, hora y lugar de presentación: 9/6/2019 11:30:00 AM -- aula 0/4

O papel da escola no apoio aos alunos com altas capacidades em Portugal: Análise da investigação e legislação nos últimos 15 anos/ Lúcia C. Miranda,Leandro S. Almeida

Resumen:

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Os pressupostos da inclusão escolar apontam no sentido de se fornecer a todos os alunos, sem exceção, uma educação de qualidade, disponibilizando os meios e os recursos necessários para que os alunos desenvolvam as suas reais capacidades. Neste quadro, um dos maiores desafios atuais dos sistemas educativos é dar resposta às diferentes necessidades dos seus alunos, promovendo uma educação promotora do sucesso de todos e de cada um em particular, e, ainda, a sua plena integração nas comunidades de pertença enquanto cidadãos de pleno direito. Neste quadro, assume-se que a escola inclusiva é um pilar importante da democracia pois permite assegurar a igualdade de oportunidades e de direitos a todos os alunos de acordo com as suas necessidades, tanto na educação, como na formação profissional, no emprego ou mesmo na vida social. Partindo do quadro legal e da investigação portuguesa disponível em bases de dados, descreve-se a evolução da Educação Inclusiva, e como esta atende aos alunos com sobredotação, elevado talento ou altas capacidades. O levantamento dos artigos, dissertações e teses foi realizado em quatro bases de dados (i) revistas nacionais na área da Psicologia e da Educação, (ii) Repositórios das Universidades e Politécnicos, (iii) Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal, e (iv) Diário da República Portuguesa para identificar as medidas legislativas. Partindo dos estudos publicados após 2004 e tomando as seguintes palavras-chave: “sobredotação, sobredotados/as, altas capacidades e alunos talentosos”, apenas consideramos estudos com amostras portuguesas e cujo trabalho completo estava disponível para consulta online ou em papel- Com base na informação sistematizada, refletem-se medidas e práticas educativas em atenção a estes alunos por parte das escolas e seus professores.

Palabras clave: Educação inclusiva; Sobredotação; Altas capacidades; Revisão de estudos.

Día, hora y lugar de presentación: 9/6/2019 11:30:00 AM -- aula 0/4

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32 ID 121: Vivências do estudante no ensino superior/ Coordinador/a: Suzana Nunes Caldeira ([email protected])

Acolhimento, integração e envolvimento académico: um estudo das perceções de estudantes universitários à entrada do ensino superior/ Osvaldo Silva,Suzana Nunes Caldeira,Áurea Sousa,Maria Mendes

Resumen:

O conhecimento das perceções dos estudantes acerca das experiências vivenciadas aquando da entrada no ensino superior tem suscitado interesse a nível da investigação. A diversidade das características sociodemográficas e as perceções dos estudantes recém-chegados poderão ter reflexos na integração e no envolvimento académico dos mesmos. Este trabalho tem o intuito de ajudar a compreender o processo de entrada no Ensino Superior, com base na perceção dos estudantes, nas suas características sociodemográficas e nos instrumentos utilizados para avaliar as suas experiências de integração e acolhimento e o seu envolvimento académico. A amostra é constituída por 784 estudantes do ensino superior (41.1% do sexo masculino e 58.9% do sexo feminino). O questionário aplicado contém, além de variáveis sociodemográficas (e.g., sexo, faixa etária, deslocado ou não da residência habitual, escolha do curso de acordo ou não com os seus interesses e aptidões), um conjunto de doze itens que visam aferir as perceções dos estudantes universitários acerca de vários aspetos, entre os quais se encontram a integração e o acolhimento, aquando da sua entrada no ensino superior, e a escala do envolvimento académico (EAE-4D), que integra quatro dimensões (afetiva, agenciativa, comportamental e cognitiva). Os dados foram analisados utilizando testes não paramétricos e a Análise em Componentes Principais Categórica (CatPCA).

Nos resultados, no que respeita ao conjunto de doze itens, verificou-se que os estudantes do sexo masculino revelaram maior facilidade em expressar a sua opinião com os colegas de anos mais avançados e que estes se sentem mais pressionados a participar nas atividades académicas, comparativamente às raparigas. Os estudantes mais novos (com 19 anos ou menos) sentiram-se mais acolhidos pelos estudantes do mesmo ano, percecionaram uma maior facilidade para fazer amizades na Universidade e mostraram-se mais concordantes com o papel das praxes na sua integração e com a forma como estas decorreram. Os estudantes deslocados revelaram níveis de concordância mais elevados relativamente à importância das praxes para a sua integração e ao modo como estas foram conduzidas. Os que escolheram o curso de acordo com os seus interesses e aptidões tenderem a concordar mais com as afirmações subjacentes à integração e acolhimento, comparativamente aos restantes, o mesmo se verificando no que respeita aos estudantes com níveis mais elevados de envolvimento académico. É, ainda, de salientar que foram os estudantes que mais pontuaram na dimensão afetiva da EAE-4D os que apresentaram maiores níveis de concordâncias com as afirmações associadas aos doze itens referidos acima. A aplicação da CatPCA, considerando este conjunto de itens, revelou uma estrutura tridimensional (Fator 1: Nível de participação; Fator 2: Integração e acolhimento”; Fator 3: Praxe), sendo de salientar que foram os estudantes com pontuações mais elevadas na dimensão Afetiva da EAE-4D os que obtiveram pontuações mais elevadas nestes três fatores, o mesmo sucedendo com os estudantes que escolheram o curso de acordo com os seus interesses e aptidões.

Palabras clave: Entrada no Ensino Superior, Integração e acolhimento, Envolvimento académico, Perceção dos estudantes, Análise de dados

Día, hora y lugar de presentación: 9/6/2019 11:30:00 AM -- aula 2/6

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Testimonios de jóvenes universitarios de primer año sobre la adaptación a la enseñanza superior/ Suzana Nunes Caldeira,Carla Rocha,Marta Martínez Rodríguez

Resumen:

La literatura indica que la transición hacia la enseñanza superior supone un proceso de adaptación, influenciado tanto por variables relacionadas con el contexto y comunidad académica, como por variables localizadas fuera del contexto académico, más relacionadas con otros sistemas que integran la vida del estudiantado. El presente estudio pretendió conocer las perspectivas y vivencias del alumnado de primer año de una institución de enseñanza superior portuguesa, en relación a su adaptación a la enseñanza universitaria, así como analizar los factores facilitadores y dificultadores de este proceso. A partir de entrevistas abiertas, se obtuvieron testimonios de 29 estudiantes de primer año, matriculados en el año lectivo 2018/2019, sobre temas o ocurrencias que, desde su punto de vista, han ayudado o complicado su transición y adaptación a este nivel de enseñanza. Se trata, de un estudio de carácter cualitativo y descriptivo, complementario a otros ya realizados de enfoque cuantitativo en la misma escuela de enseñanza superior. Los resultados fueron analizados y tratados obedeciendo a los presupuestos de Bardin (2014), de acuerdo con la metodología de análisis de contenido y la técnica de análisis categorial. A partir del análisis de los testimonios del estudiantado se obtuvieron resultados que indican que las variables relacionadas con el contexto y la comunidad académica tienen una mayor influencia en el proceso de adaptación a la universidad en comparación con las variables localizadas fuera del entorno académico. El apoyo psicosocial dentro del contexto y comunidad académica surge como facilitador de la adaptación, mientras que los procesos de enseñanza y aprendizaje dificultan la adaptación hacia la Universidad. Estos resultados, en general, apoyan datos previos, más enfocados en el estudio de las novatadas, recogidos anteriormente en la misma escuela de enseñanza superior. En base a estos resultados se discuten aspectos relacionados con acciones de acogida realizadas por la institución, desde una perspectiva de promoción del desarrollo personal del estudiante.

Palabras clave: estudiantes, enseñanza superior, adaptación

Día, hora y lugar de presentación: 9/6/2019 11:30:00 AM -- aula 2/6

Dominância social: preditor para praxar?/ Maria Mendes,Sibila Marques,Suzana Nunes Caldeira

Resumen:

Numa sociedade organizada em sistemas grupais hierarquizados, os indivíduos propensos para a dominância social tendem a exibir comportamentos que garantam o poder e aumentem os benefícios e os privilégios de seu grupo. É comum esses indivíduos exibirem comportamentos de rejeição por sujeitos pertencentes a outros grupos, considerados socialmente menos poderosos ou relevantes. As atividades de praxe no ensino superior podem ser discutidas à luz deste quadro teórico, com os veteranos, situados no topo da hierarquia grupal, a inferiorizar os caloiros, submetendo-os a situações de praxe depreciativas ou humilhantes. Este estudo procurou descobrir a relação entre dominância social (ODS) e o comportamento de praxe em duas instituições públicas de ensino superior. Participaram 130 estudantes de duas instituições portuguesas, com idades compreendidas entre 18 e 52 anos (M=24,35; DP=0.57). Utilizou-se a Escala de Orientação para a Dominância Social (ODS) de Sidanius e Pratto (1994), validada para o contexto português por Giger, Orgambídez-Ramos, Gonçalves, Santos e Gomes (2015) e o comportamento de praxe foi avaliado através de três variáveis categóricas: participação na praxe, ter sido praxado, ter praxado. Os dados foram recolhidos tendo como suporte a plataforma online Qualtrics – Online Survey Software & Insight Platform entre maio a julho de 2018. Nos resultados não foram encontradas diferenças significativas entre a ODS e a instituição que o estudante frequenta. Não foram encontradas diferenças significativas entre a instituição que o estudante frequenta e as condições ter

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sido praxado enquanto caloiro (?2 =0.26; p=0.61) e ter praxado enquanto veterano (?2=0.00; p=1.00). Verificou-se uma relação significativa e positiva entre a ODS e o comportamento de ter praxado (r=0.55, p=0.00), uma relação significativa e positiva entre a condição de ter sido praxado, enquanto novato, e o comportamento de ter praxado, enquanto veterano (r=0.70, p=0.00). Com base nestes resultados verificamos que a instituição de pertença não se evidenciou como variável diferencial na orientação para a dominância social, nem para os comportamentos de ter praxado e ter sido praxado. A orientação para dominância social surge associada ao comportamento de ter praxado. Desta forma, inferimos que a orientação para dominância social pode ser considerada um preditor do comportamento de praxe dos veteranos sobre os novatos.

Palabras clave: Dominância social, Praxe académica, Ensino Superior

Día, hora y lugar de presentación: 9/6/2019 11:30:00 AM -- aula 2/6

Perceções dos estudantes do ensino superior sobre o Suporte Social na transição para o Ensino Superior e para o mercado de trabalho/ Áurea Sousa,Suzana Nunes Caldeira,Osvaldo Silva,Maria mendes

Resumen:

O conceito de suporte social refere-se à existência ou disponibilidade de pessoas em quem se possa confiar, que se preocupem connosco, que nos valorizem e gostem de nós. A satisfação com as interações com familiares e amigos e com as atividades sociais (isto é, o suporte social) tem um papel preponderante na promoção do bem-estar em todas as fases da vida, incluindo a da entrada no ensino superior e a da transição para o mercado do trabalho. Este estudo visa comparar as perceções dos estudantes à entrada do ensino superior (estudantes do 1º ano) e à saída do 1º Ciclo do ensino superior (estudantes do 3º ano) acerca da sua satisfação com o suporte social. Pretende-se ainda estabelecer comparações, neste contexto, entre os estudantes deslocados e os não deslocados da sua residência e entre os estudantes solteiros e os restantes. Participaram no estudo 301 estudantes do 1º e do 3º anos do ensino superior. Os questionários utilizados, um para o 1º ano e outro para o 3º ano, além de outras variáveis, contêm a Escala de Satisfação com o Suporte Social (ESSS), de Pais-Ribeiro (1999), a qual é constituída por quinze itens distribuídos por quatro dimensões (1-“Satisfação com amigos” (SA); 2-“Intimidade” (IN); 3-“Satisfação com a família” (SF); 4-“Atividades sociais” (AS)). Foram calculadas as pontuações obtidas pelos estudantes em cada uma das dimensões da ESSS, assim como a pontuação global obtida nesta escala. Foram aplicados diversos métodos estatístico, entre os quais se encontram alguns testes não paramétricos, a Análise em Componentes Principais Categórica (CatPCA) e alguns métodos de Análise Classificatória Hierárquica Ascendente (ACHA). Os resultados mostraram que os estudantes encontram-se, em geral, satisfeitos com os tipos de suporte social referentes às três primeiras dimensões da ESSS. No entanto, os recém-chegados ao ensino superior revelam algum descontentamento relativamente à dimensão social. Os estudantes do 3º ano manifestaram-se, em geral, mais concordantes com as afirmações relativas à existência de pessoas a quem possam recorrer em qualquer situação, à satisfação em relação ao grupo de amigos e às atividades que estes desenvolvem conjuntamente. Por outro lado, os estudantes do 1º ano tenderam a concordar mais com a afirmação de que gostariam de participar mais em atividades de organizações. Foram encontradas diferenças significativas entre os estudantes do 1º e os do 3º ano no que respeita às pontuações obtidas na dimensão 4 (AS) da ESSS, sendo a satisfação com as atividades sociais mais elevada no caso dos que frequentam o 3º ano. Os estudantes cuja família reside na região em que se localiza a instituição de ensino superior tendem a pontuar mais na dimensão 3 (SF) da ESSS, o que indica uma perceção de maior suporte social por parte da família. Os estudantes solteiros pontuaram significativamente mais nas dimensões 1 (SA) e 3 (SF), comparativamente aos restantes. Os resultados obtidos com a CatPCA e a ACHA conseguiram reproduzir praticamente na íntegra a estrutura da ESSS em quatro dimensões, sendo a consistência interna dos itens que as integram satisfatória.

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Palabras clave: Suporte social, Bem-estar, Perceções dos estudantes, Análise de dados

Día, hora y lugar de presentación: 9/6/2019 11:30:00 AM -- aula 2/6

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33 ID 473: Inteligência emocional e educação: Uma articulação possível e necessária/ Coordinador/a: Sabina Valente ([email protected])

Construção de competência emocional em contexto de dor e patologia na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados/ Claudia Belezas,Maria Veiga-Branco

Resumen:

O conceito de Competência Emocional, emergente do seu antecessor, Inteligência Emocional apresenta o modelo, representado através de cinco dimensões: a Autoconsciência, Gestão das Emoções, Auto Motivação, Empatia e Gestão Social de emoções. Por exemplo, no estudo em diabéticos verificaram-se como determinantes da C.E. nestes doentes, 3 das 5 dimensões: a auto-motivação, em diabéticos do género feminino, com mais de 65 anos sem dieta nem insulinoterapia; a empatia para doentes do género masculino não insulinizados, que faziam dieta e viviam acompanhados, e, a gestão das emoções em grupo foi determinante para os indivíduos que faziam dieta e que viviam sozinhos. Objetivo: conhecer o perfil de Competência Emocional de utentes institucionalizados na RNCCI, em vivência de dor ou patologia em situação de fim de vida ou doença crónica. Metodologia: estudo de caráter fenomenológico e qualitativo, através da aplicação de um Guião de Entrevista Estruturada, construído para este efeito, a partir dos itens inseridos na “Escala Veiga de Competência Emocional” (EVCE). Foi obtida uma amostra intencional de 8 utentes das UCC de Média e Longa Duração, nas ULS Nordeste, da RNCCI. As unidades discursivas obtidas através deste processo foram sujeitas a análise crítica do discurso, segundo a perspetiva multidimensional de Faircloud (2002), dando relevância à semiose (formas de construção de sentidos, desde as imagens faladas à linguagem corporal, prosódia e oralidade cultural), no sentido de perscrutar em que práticas de vida, é construído este perfil de C.E. Resultados: as variáveis sociodemográficas identificam uma amostra intencional com idade média de 83 (Dp=7) anos, maioritariamente do género feminino, no estado civil de casado, a viver fora do agregado familiar, com habilitações literárias maioritariamente ao nível do ensino básico. As variáveis relativas ao contexto e local de internamento identificam um nível de perceção do conforto bom no local de internamento, e identificam o tempo e motivo de internamento. As variáveis relativas ao contexto psicossocial de internamento, revelam que a maioria da amostra atribui muita importância à relação interpessoal com os profissionais de saúde no processo de recuperação, sem identificar claramente as suas expetativas face à sua recuperação, e apresentando maioritariamente, sentimentos positivos relativamente à doença/ processo patológico e recuperação. Os resultados emergentes da análise crítica às componentes discursivas da amostra, foram mostrando que o nível de C. E., como variável dependente apresenta alteração substancial relativamente ao modelo proposto, seja ao nível das cinco dimensões, seja ao nível da Competência Emocional, e que estas alterações de relação e perfil, dependem da perceção da doença dos indivíduos da amostra e da respetiva perceção do seu atual contexto de vida, bem como o nível de vida anterior à institucionalização. Por exemplo foram encontradas estratégias de coping para a gestão de emoções e atividades consideradas prazerosas pela amostra. Conclusões: o nível de gestão emocional e de auto motivação encontrados, indicam não só, que os seres humanos criam estratégias pessoais até ao fim das suas vidas, como também indicam que a Educação Emocional poderia ser promotora das mesmas.

Palabras clave: competência emocional, dor, patologia, Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

Día, hora y lugar de presentación: 9/6/2019 11:30:00 AM -- aula 0/8