Lição 3 - As Diferentes Mudanças Sociais da Família

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Lição 3 17 de Abril de 2016 As diferentes mudanças sociais da família

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Lio 8 24 de Fevereiro de 2013 O Legado de Elias

Lio 3 17 de Abril de 2016As diferentes mudanas sociais da famlia

TEXTO DO DIA

Disse-lhes ele: Moiss, por causa da dureza do vosso corao, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princpio, no foi assim. (Mateus 19.8)

SNTESE

A sociedade, ao longo dos tempos, admitiu a formao de variados arranjos familiares. Entretanto, o padro divino para a famlia estabelecido no den no se alterou, pois a Palavra de Deus no muda.

OBJETIVOS COMPREENDER a importncia da famlia em todos os tempos, elencando os diferentes tipos de famlia inventados ao longo da histria;

CONHECER o padro divino para a famlia, conscientizando-se de que a afetividade no suficiente para a vida a dois, sendo necessria a oficializao do momento da aliana entre Deus e a nova famlia;

DISCORRER sobre a monogamia como modelo bblico de famlia.

INTERAOProfessor, imprescindvel haver um bom relacionamento entre os docentes de uma mesma classe, pois isso influencia diretamente no trabalho a ser realizado.

Por isso, agende uma reunio com seu(s) colega(s), a fim de ouvir e sugerir novas ideias, discutir o tema do trimestre, desenvolver estratgias e atividades para a classe, etc.

Faa desse momento um estreitamento de laos.

INTERAOIndependente de quantos professores existam na classe, todos devem trabalhar com um s propsito, o que s possvel se houver um bom dilogo.

Assim, realizaro muito mais pela classe, uma vez que, ao planejar as atividades do trimestre e dividir as tarefas entre todos, ningum ficar sobrecarregado e o trabalho ser bem mais dinmico.

ORIENTAO PEDAGGICAEstimado professor, selecione imagens que demonstrem os diferentes tipos de famlia inventados ao longo da histria (tpico I). Elas podem ser extradas de revistas, livros ou da internet.

Promova uma discusso sobre o assunto medida que expe gradativamente as imagens, a fim de que no haja disperso.

Caso no disponha de algum recurso para exposio, distribua as imagens entre os alunos para que cada um participe, mas no deixe de realizar a atividade.

ORIENTAO PEDAGGICANo final da aula, proponha que seus alunos pesquisem durante a semana as estatsticas de casamento e divrcio no Brasil, bem como sobre curiosidades como o nmero de solteiros e o tempo mdio de durao do casamento.

Se preferir, selecione alguns alunos e pea que se organizem para apresentar os dados da pesquisa na prxima semana.

TEXTO BBLICOMateus 19.1-81 E aconteceu que, concluindo Jesus esses discursos, saiu da Galileia e dirigiu-se aos confins da Judeia, alm do Jordo.

2 E seguiram-no muitas gentes e curou-as ali.

3 Ento, chegaram ao p dele os fariseus, tentando-o e dizendo-lhe: lcito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?

4 Ele, porm, respondendo, disse-lhes: No tendes lido que, no princpio, o Criador os fez macho e fmea

TEXTO BBLICO Mateus 19.1-85 e disse: Portanto, deixar o homem pai e me e se unir sua mulher, e sero dois numa s carne?

6 Assim no so mais dois, mas uma s carne. Portanto, o que Deus ajuntou no separe o homem.

7 Assim no so mais dois, mas uma s carne. Portanto, o que Deus ajuntou no separe o homem.

8 Disse-lhes ele: Moiss, por causa da dureza do vosso corao, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princpio, no foi assim.

INTRODUOO mais antigo e elementar agrupamento humano, denominado famlia, em torno do qual a histria da civilizao se desenvolve, adquiriu inmeros e diferentes contornos ao longo das geraes, de acordo com a cultura de cada povo que se espalhava pela face da Terra.

A deturpao comeou como fruto da existncia de um padro de vida distante da presena do Senhor adotado por Caim e seus descendentes (Gn 4.23) e continuou at os dias hodiernos, com arranjos legalizados em dissonncia da Palavra de Deus.

INTRODUOA deturpao comeou como fruto da existncia de um padro de vida distante da presena do Senhor adotado por Caim e seus descendentes (Gn 4.23) e continuou at os dias hodiernos, com arranjos legalizados em dissonncia da Palavra de Deus.

I. DIREITO E FAMLIA

1. Conceito.2. Relevncias jurdicas e sociais.3. Variantes histricas.

A famlia traduz-se como um grupo social indispensvel para o estabelecimento de uma civilizao forte e duradoura.

Ela a clula-me de todas as instituies sociais.

A definio de famlia, luz do direito, pode, entretanto, assumir vrias conotaes, dependendo da cultura e da poca da sociedade que se analisa.1. Conceito.I. DIREITO E FAMLIA

Contudo, independentemente da cultura ou mesmo dos aspectos histricos, h certa convergncia em estabelecer que a famlia se constitui no grupo social composto por pessoas ligadas pela consanguinidade, afinidade e/ou pela existncia de vnculos matrimoniais.1. Conceito.I. DIREITO E FAMLIA

Entre os hebreus certo garantir que a expresso famlia abrangia muito alm de cnjuges e descendentes, pois inclua tambm os parentes por afinidade e os escravos (Gn 47.12), no obstante somente os filhos pudessem herdar os bens.

A exceo era para o caso de no haver filhos, em que a herana iria para o escravo mais antigo, nascido na casa (Gn 15.2-4).1. Conceito.I. DIREITO E FAMLIA

O cuidado com as questes familiares apresenta-se como algo to importante para a sociedade que existe uma rea do direito dedicada exclusivamente a esse estudo o Direito de Famlia.Nas grandes cidades do Brasil, por exemplo, o Poder Judicirio destina juzes para julgarem apenas causas que envolvam essas questes (divrcio, penso alimentcia, guarda de filhos, direito de visitas dos filhos, dentre outras), pois reconhece a relevncia da matria para o bem estar das pessoas. 2. Relevncias jurdicas e sociais.I. DIREITO E FAMLIA

a vida de todos ns que est em pauta.

O assunto, portanto, vital no apenas na seara espiritual, mas em todos os aspectos da existncia.

Um tema caro, sensvel e urgente.2. Relevncias jurdicas e sociais.I. DIREITO E FAMLIA

Dentre os tipos de famlias inventadas socialmente, mas que nunca tiveram aprovao de Deus podemos citar a poligamia (um marido e vrias esposas), poliandria (uma esposa e vrios maridos), e casamento em grupo (no h casais fixos, e as crianas so criadas pela comunidade inteira).

Observa-se, ainda, uma novidade nessa rea, nunca antes conhecida na histria, o casamento entre pessoas do mesmo sexo.3. Variantes histricas.I. DIREITO E FAMLIA

bem verdade que a prtica homossexual possui registros histricos nas sociedades desde a antiguidade, mas nunca as relaes homoafetivas (para usar um termo ps-moderno) foram estabelecidas como modalidade de famlia, nem muito menos se ouviu falar de que pudessem adotar filhos!3. Variantes histricas.I. DIREITO E FAMLIA

PENSE !Ser que Deus se importa com o tipo de famlia que constituda socialmente?

PONTO IMPORTANTE

O amor de Deus no permite que Ele fique indiferente a questes que prejudiquem o desenvolvimento humano.

II. A FAMLIA DURANTE OS SCULOS

1. O padro divino.2. O homem como chefe da famlia.3. Afetividade suficiente?

No livro de Gnesis Deus estabeleceu o padro para a famlia.

Est escrito: Portanto, deixar o varo o seu pai e a sua me e apegar-se- sua mulher, e sero ambos uma carne (Gn 2.24).

E Jesus complementou: Portanto, o que Deus ajuntou, no o separe o homem (Mc 10.9).1. O padro divino.II. A FAMLIA DURANTE OS SCULOS

A famlia comea, assim, com homem e mulher, quando eles deixam a casa de seus pais e se unem para formar um novo ncleo familiar. Simples assim.

Qualquer outra variao familiar carece de respaldo bblico.1. O padro divino.II. A FAMLIA DURANTE OS SCULOS

A poligamia, por exemplo, foi tolerada por Deus em determinados perodos, mas v-se claramente, na Bblia, as funestas consequncias sofridas por quem andou por esse caminho (Gn. 30.1,2; 1Rs 11.3).

O fato : o padro de Deus para o casamento que ele seja monogmico (cada qual deve ter apenas um cnjuge), heterossexual (realizado entre homem e mulher), monossomtico (os cnjuges devem se tornar uma s carne) e indissolvel (deve durar para sempre).

1. O padro divino.II. A FAMLIA DURANTE OS SCULOS

Na Bblia, a cultura familiar era eminentemente patriarcal, ou seja, o pai era o chefe da famlia.

Isso estava na raiz da prtica social (Gn 3.16).

No se encontra, por outro lado, nenhuma referncia bblica de sociedade que fosse matriarcal.2. O homem como chefe da famlia.II. A FAMLIA DURANTE OS SCULOS

O pai, assim, no Antigo Testamento, tinha direitos de vida e morte sobre os membros da sua famlia (Dt 21.11-21).

Por outro lado, o mais antigo ascendente paterno no cl familiar (av, bisav, etc.) detinha autoridade sobre toda a descendncia (Gn 9.25,27; 27.27-40; 48.15,20; 49) e, caso houvesse desobedincia, a morte poderia ser o castigo (Dt 21.18-21).

2. O homem como chefe da famlia.II. A FAMLIA DURANTE OS SCULOS

Cabia, ainda, ao pai a instruo religiosa e secular dos membros da famlia (x 12.12.26; Dt 6.20).

No Novo Testamento, manteve-se o princpio.

O pai continuou sendo o cabea da famlia, devendo ser submissos a ele a esposa e os filhos.

2. O homem como chefe da famlia.II. A FAMLIA DURANTE OS SCULOS

H um novo padro de famlia se estabelecendo, no s no Brasil, mas em muitos pases do mundo: a unio estvel entre homem e mulher.

O casal passa a viver junto, mas no se casa

Nisso h uma importante questo de natureza espiritual.

3. Afetividade suficiente?II. A FAMLIA DURANTE OS SCULOS

Pergunta-se: O casal em unio estvel tem a bno de Deus?

A afetividade suficiente para a formao de um ncleo familiar?

Homem e mulher podem unir-se para construir uma nova famlia, independentemente do casamento?

3. Afetividade suficiente?II. A FAMLIA DURANTE OS SCULOS

Dizem os crticos do casamento: O casamento s um pedao de papel. Para que casar?

E verdade!

O casamento um pedao de papel.

Como a escritura de um imvel, o documento de um carro e o dinheiro tambm se resume a um papel, mas no se v ningum desprezando tais documentos.3. Afetividade suficiente?II. A FAMLIA DURANTE OS SCULOS

O casamento um pedao de papel que chancela o momento da aliana entre Deus e a nova famlia que desabrocha, devendo, por isso, ser amado e respeitado.

Um documento que estabelece um novo status social aos nubentes, que cria direitos e deveres, que faz com que, aos olhos de Deus, no sejam vistas mais duas pessoas, mas apenas uma.3. Afetividade suficiente?II. A FAMLIA DURANTE OS SCULOS

A Bblia diz: Venerado seja entre todos o matrimnio e o leito sem mcula; porm aos que se do prostituio e aos adlteros Deus os julgar (Hb 13.4).3. Afetividade suficiente?II. A FAMLIA DURANTE OS SCULOS

PENSE !Alguns jovens, no crentes, pensam que o casamento algo muito complicado, e acreditam que melhor que o rapaz e a moa primeiro passem a morar juntos e, depois, se der certo, pensem em casar.

PONTO IMPORTANTEO padro divino para a famlia a melhor experincia da vida. O Senhor, que fez a famlia, sabe que comear bem no casamento faz toda a diferena no futuro.

III. A MONOGAMIA COMO MODELO BBLICO

1. No Antigo Testamento.2. No Novo Testamento.3. Atualidade nacional.

Os homens que andaram com Deus tiveram, em regra, relacionamentos monogmicos, mesmo no perodo anterior lei Mosaica.

As excees resumem-se quase que exclusivamente a Jac (por contingncias culturais contrrias sua vontade) e Davi (por causa de alianas polticas).1. No Antigo Testamento.III. A MONOGAMIA COMO MODELO BBLICO

Ado, Sete, Enoque, No, Isaque, os filhos de Jac, Moiss, Aro, Josu, Samuel, J, Ezequiel, Oseias, dentre muitos outros tiveram casamentos monogmicos, no obstante a sociedade admitisse a poligamia.

No caso de Abrao, a opo de coabitar com Agar foi de sua mulher, atendendo a um costume antigo, mas quando Sara pediu que ele despedisse a escrava egpcia e Ismael, Abrao mandou-os embora sem nenhuma herana.1. No Antigo Testamento.III. A MONOGAMIA COMO MODELO BBLICO

Assim, a rigor, tecnicamente, Abrao no foi bgamo.

Por fim, quando ele casou com Quetura, sua segunda esposa, Sara j havia falecido.1. No Antigo Testamento.III. A MONOGAMIA COMO MODELO BBLICO

Do mesmo modo, no tempo de Jesus, a famlia judaica surgia predominantemente de casamentos monogmicos.

Do mesmo modo, no tempo de Jesus, a famlia judaica surgia predominantemente de casamentos monogmicos.

2. No Novo Testamento.III. A MONOGAMIA COMO MODELO BBLICO

Em Mateus 22.23-28, por outro lado, os saduceus questionaram Jesus sobre um problema teolgico em relao lei do levirato (Gn 38.7-11).

A questo de fundo, portanto, era a importncia, diante de Deus, do casamento entre um homem e uma mulher.2. No Novo Testamento.III. A MONOGAMIA COMO MODELO BBLICO

No Brasil, o Cdigo Civil de 1916 apresentava o marido como o chefe da famlia, sendo a esposa e os filhos hierarquicamente inferiores, devendo obedincia ao primeiro; j os filhos ilegtimos (adulterinos e incestuosos) no eram considerados herdeiros.

O casamento era indissolvel.

O divrcio veio a ser permitido apenas em 1977.

3. Atualidade nacional.III. A MONOGAMIA COMO MODELO BBLICO

Com a Constituio Federal de 1988, a famlia, legalmente, perdeu o modelo patriarcal, ao deixar isonmicos os direitos do marido e da mulher na sociedade conjugal, bem como colocou fim a uma longa histria de discriminaes com relao filiao, tanto de natureza pessoal como hereditria.

3. Atualidade nacional.III. A MONOGAMIA COMO MODELO BBLICO

Diante de recentes decises do Supremo Tribunal Federal, est sendo admitido o casamento entre pessoas do mesmo sexo e, inclusive, a adoo de crianas por casais homoafetivos. Lamentvel!

O pastor norte-americano John Macarthur, logo aps a Suprema Corte daquele pas aprovar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, publicou uma carta aberta afirmando que a aprovao do casamento gay no altera o conceito de Deus.

3. Atualidade nacional.III. A MONOGAMIA COMO MODELO BBLICO

Suas palavras consubstanciam uma irretorquvel verdade, que incomoda uma gerao que se esqueceu do padro de Deus para o viver em sociedade.3. Atualidade nacional.III. A MONOGAMIA COMO MODELO BBLICO

PENSE !Reconhecendo a lei humana a existncia de arranjos matrimoniais diferentes da monogamia, o que fazer? Aprovar a lei dos homens ou ficar com a de Deus?

PONTO IMPORTANTEA unio entre marido, mulher e filhos foi o projeto de famlia escolhido pelo Senhor para a humanidade.

CONCLUSOFamlias ps-modernas so formadas por filhos rebeldes que no obedecem a Deus nem respeitam seus pais e por cnjuges que buscam, cada vez mais, o divrcio. No h mais lugar para Jesus e para a Bblia na maior parte dessas famlias! Qual o fim disso tudo? O que fazer? Est escrito: Porm, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais [...] porm eu e a minha casa serviremos ao Senhor (Js 24.15).

1. Cite trs caractersticas que o casamento deve ter.Monogmico, heterossexual e indissolvel.

HORA DA REVISO

2. Por que a famlia deve ser preservada nos moldes bblicos?Porque a famlia, nos moldes bblicos, a clula me da sociedade, que a preserva de deteriorao.

HORA DA REVISO

3. Cite dois exemplos de homens de Deus que foram polgamos.Jac e Davi.

HORA DA REVISO

4. Em qual versculo bblico est o padro que Deus estabeleceu para a famlia?Gnesis 2.24.

HORA DA REVISO

5. Segundo a lio, em qual ano, no Brasil, a famlia perdeu legalmente o modelo patriarcal?Em 1988, com a promulgao da Constituio Federal.

HORA DA REVISO

SUBSDIO Uma casa deve ser edificada sobre a obedincia a Deus, em cada experincia prtica humana da vida. Um lar deve ser edificado sobre a deciso de papai e mame de terem as suas aes adequadas ao plano de Deus.Se quisermos pensar na casa como uma estrutura, essa variedade de sabedoria a base. Se o marido e a esposa no estabelecerem o seu casamento sobre um compromisso de conhecer a Deus pessoalmente, e traduzir o seu relacionamento com Ele na vida prtica, a sua famlia e a sua casa no sero estveis.

SUBSDIO Desde muito cedo em nosso casamento, minha esposa Cynthia e eu assumimos um compromisso. [...] Tudo o que a Bblia disser, ns faremos. Se alguma vez discordamos de alguma coisa, consultamos as Escrituras, no como meio de coagir um ao outro, mas com um esprito de busca do pensamento de Deus permitindo que a Palavra dEle seja o nosso desempate.O nosso casamento est longe de ser perfeito, mas ns temos uma boa parceria.

SUBSDIO A nossa casa, com os nossos quatro filhos, no deixou de ter problemas importantes em algumas ocasies, mas esse compromisso estou convencido salvou o nosso lar da autodestruio e deu aos nossos filhos uma plataforma estvel de onde podem iniciar as suas prprias vidas (SWINDOLL, Charles R.Vivendo Provrbios.1 Edio. RJ: CPAD, 2013, pp.131-2).

As diferentes mudanas sociais da famlia