Lição 8 - Jesus e as Minorias EBD

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Lição 8 - Jesus e as Minorias EBDObjetivos:ANALISAR o modo como Jesus tratou os pobres, excluídos, doentes, marginalizados e vulneráveis da sua época;COMPREENDER a imagem de Deus como o fundamento para a igualdade e dignidade humana;MOSTRAR a necessidade de tratar com compaixão e afeto as pessoas vulneráveis da sociedade atual.

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Lio 8 24 de Fevereiro de 2013 O Legado de Elias

TEXTO DO DIA2"Porque todos quantos fostes batizados em Cristo j vos revestistes de Cristo. Nisto no h judeu nem grego; no h servo nem livre; no h macho nem fmea; porque todos vs sois um em Cristo Jesus"(Gl 3.27,28).Profa. Nayara DamascenoSNTESE

3Seguindo o exemplo do Mestre, devemos lutar contra todo tipo de discriminao social e acepo de pessoas

Profa. Nayara Damasceno

OBJETIVOS4

ANALISAR o modo como Jesus tratou os pobres, excludos, doentes, marginalizados e vulnerveis da sua poca;COMPREENDER a imagem de Deus como o fundamento para a igualdade e dignidade humana;MOSTRAR a necessidade de tratar com compaixo e afeto as pessoas vulnerveis da sociedade atual.INTERAONo sentido social, minorias so grupos de pessoas que se encontram em situao de desvantagem por fatores econmicos, tnicos, fsicos e at mesmo religiosos.Quando tais minorias no recebem o tratamento e a proteo adequada, o resultado a indiferena, a intolerncia, a opresso e a marginalizao. Estudar sobre esse assunto dentro da perspectiva crist nunca foi to importante quanto nos dias atuais.5

INTERAOIsso porque o termo vem recebendo nesses ltimos tempos forte conotao ideolgica, a partir do ponto de vista liberal e politicamente correto. Por isso, entender como o Mestre Jesus tratou os vulnerveis da sua poca imprescindvel para afastarmos os equvocos sobre o tema, enfocando adequadamente o tratamento das minorias sob a tica das Escrituras Sagradas.6

DINMICADinmica: No lugar do outroObjetivo: Refletir sobre a atitude de se colocar no lugar do outro, agindo sem discriminao.Material: da folha de papel ofcio e caneta para cada aluno.Autora: Sulamita Macedo.Fonte: Blog Atitude de Aprendiz

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DINMICAProcedimento:Organizem os alunos em crculo. - Distribuam da folha de papel ofcio.- Solicitem para que cada aluno escreva o que ele deseja que seu colega do lado esquerdo realize, naquele momento da aula. Normalmente as aes so engraadas e at micos.Orientem que o colega no pode ver o que o aluno est escrevendo. - Recolham todos os papis.- Agora, falem: A regra da brincadeira est mudada, o feitio virou contra o feiticeiro. Quem vai realizar a tarefa a pessoa que escreveu e no o colega para quem voc desejou.- Depois, falem: Esta a finalidade da brincadeira: no desejar aos outros ou fazer algo com os outros, que voc no gostaria que fizessem com voc.- Falem: Na aula de hoje, vamos estudar sobre atitude de Jesus diante das minorias, que eram discriminadas.- Para concluir, leiam: E, como vs quereis que os homens vos faam, da mesma maneira lhes fazei vs tambm Lc 6.31.

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ORIENTAO PEDAGGICA9

DiscriminaoINTRODUO10

Na lio desta semana, estudaremos a respeito do relacionamento de Jesus com as minorias do seu tempo. Ou seja, como Ele tratou os pobres, os excludos, doentes, marginalizados e aqueles que se encontravam em situao de fragilidade social. Aprender sobre esse tema uma necessidade da igreja. INTRODUO11

Afinal, os discpulos de Jesus devem dar exemplo de responsabilidade social e lutar contra todo tipo de opresso, discriminao e acepo de pessoas, no por fora de opo poltica ou ideolgica, mas porque cada ser humano tem a imagem de Deus e merece ser tratado com dignidade, igualdade e respeito.

I - JESUS, OS POBRES E OS ENFERMOS12Profa. Nayara Damasceno1. Os pobres.2. Jesus e a pobreza.3. Os enfermos.

12131. Os pobres.Na sua poca, Jesus se deparou com uma sociedade marcada pelas diferenas sociais e um contingente de pessoas em situao de pobreza e, at mesmo, de mendicncia (Lc 16.20). Assim como hoje, naquele tempo no era incomum o desprezo queles que viviam nestas condies, acarretando-lhes excluso e marginalizao social.

I - JESUS, OS POBRES E OS ENFERMOS

141. Os pobres.Jesus, porm, no tratava os necessitados com indiferena ou desprezo. Alm de ter convivido com os menos afortunados, curando, libertando e lhes anunciando o Reino (Lc 4.17-19), o Mestre legou-nos o ensino da generosidade (Mt 19.21) e da ajuda, sem esperar nada em contrapartida.

I - JESUS, OS POBRES E OS ENFERMOS

151. Os pobres.Foi a partir desse exemplo que Tiago bradou contra a acepo de pessoas e o tratamento privilegiado aos ricos, em detrimento dos pobres (Tg 2.1-4). Embora a desigualdade social seja uma realidade no mundo e, at mesmo, dentro das igrejas, como resultado da queda (Dt 15.11), inconcebvel o favorecimento dos ricos e a discriminao aos pobres.

I - JESUS, OS POBRES E OS ENFERMOS

162. Jesus e a pobreza.Em um momento singular, ele realou a prioridade do Evangelho ao permitir que uma mulher derramasse um valioso perfume em sua homenagem, ao invs de vender e dar dinheiro aos pobres (Mt 26.7-13).

I - JESUS, OS POBRES E OS ENFERMOS

O cuidado do Senhor Jesus com o carente no era uma opo poltica, mas, sim, a consequncia natural da sua graa (Jo 1.16). Sua misso no foi realizar distribuio de renda (Lc 12.13,14), mas anunciar o Reino de Deus.172. Jesus e a pobreza.Deste modo, o cuidado pelos necessitados no a causa principal do Evangelho. o resultado do seu poder transformador nas vidas das pessoas, cujos coraes so abertos para a ajuda e amparo ao prximo. A comunidade de bens formada pela Igreja Primitiva a prova disso (At 2.44,45), sendo certo afirmar que nenhum crente era obrigado a vender suas propriedades. Antes, o faziam por livre e espontnea vontade. Isso no pode servir como desculpa para que os cristos no realizem obras sociais.

I - JESUS, OS POBRES E OS ENFERMOS

182. Jesus e a pobreza.Tiago, mais uma vez, escreveu a importncia das obras em sua epstola, ao afirmar: "Assim tambm a f, se no tiver as obras, morta em si mesma. Mas dir algum: Tu tens a f, e eu tenho as obras; mostra-me a tua f sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha f pelas minhas obras" (Tg 2.17,18).

I - JESUS, OS POBRES E OS ENFERMOS

193. Os enfermos.Os Evangelhos destacam que cegos, surdos e paralticos eram levados at o Mestre para serem curados (Lc 7.21). Entretanto, no era somente a cura fsica que Jesus proporcionava a estas pessoas por intermdio do seu poder miraculoso.

I - JESUS, OS POBRES E OS ENFERMOS

203. Os enfermos.Os doentes receberam principalmente o tratamento especial do Mestre, seu afeto e compaixo (Mt 20.34). Afinal, o Cristo no era apenas um milagreiro, do tipo que considera os enfermos como mero objeto de seu poder sobrenatural. Eram, aos seus olhos, vidas humanas, fragilizadas e discriminadas por suas molstias.

I - JESUS, OS POBRES E OS ENFERMOS

213. Os enfermos.O exemplo mais marcante vem do seu trato com as pessoas contagiadas pela lepra (atualmente chamada de hansenase), uma doena terrvel e incurvel na poca. Os leprosos eram considerados imundos (Lv 13.25) e, por isso, estavam condenados a viver de forma humilhante, fora do convvio social.

I - JESUS, OS POBRES E OS ENFERMOS

223. Os enfermos.Desse modo, alm de orar pela cura dos enfermos, precisamos assistir-lhes em suas necessidades.

I - JESUS, OS POBRES E OS ENFERMOS

Mas, Jesus rompeu as barreiras discriminatrias tocando-lhes fisicamente (Mt 8.3). 10 leprosos23PENSE!

O cuidado pelos necessitados no a causa principal do Evangelho. o resultado do seu poder transformador nas vidas das pessoas.

Profa. Nayara Damasceno24PONTO IMPORTANTE!

Jesus se deparou com uma sociedade marcada pelas diferenas sociais e um contingente de pessoas em situao de pobreza e enfermidades.

Profa. Nayara DamascenoII - JESUS, AS MULHERES, AS CRIANAS E OS SAMARITANOS251. As mulheres.2. As crianas.3. Os samaritanos.

25261. As mulheres.A sociedade dos tempos do Novo Testamento impunha mulher a condio de inferioridade e de anonimato. Jesus, por outro lado, sem desprezo e indiferena esteve com elas (Jo 4.10-26), recebeu seus atos de bondade e apoio financeiro (Lc 8.3), estendendo seu tratamento gracioso s pecadoras e rejeitadas pela sociedade (Jo 8.1-11).II - JESUS, AS MULHERES, AS CRIANAS E OS SAMARITANOS

271. As mulheres.Foi s mulheres, alis, que o Senhor primeiramente apareceu logo aps a sua ressurreio (Mt 28.9). Nos passos do Mestre, o Cristianismo sempre rejeitou a concepo da mulher como objeto e propriedade do homem conferindo-lhe direitos e garantias contra qualquer tipo de subjugao e opresso.II - JESUS, AS MULHERES, AS CRIANAS E OS SAMARITANOS

282. As crianas.A cultura do incio do primeiro sculo havia recebido a influncia dos gregos e romanos de considerar as crianas como subdesenvolvidas e no plenamente humanas, permitindo-se, por isso, o aborto, o infanticdio e o abandono. Por outro lado, o afetuoso Nazareno revigorou o princpio das Escrituras de que os filhos so herana do Senhor (Sl 127.3) e, por isso, Ele recebia as crianas com amor e ternura (Mt 18.2).II - JESUS, AS MULHERES, AS CRIANAS E OS SAMARITANOS

292. As crianas.Em determinada ocasio, o Mestre censurou alguns discpulos que tentaram impedir que as crianas se achegassem at Ele, dizendo:

"Deixai os pequeninos e no os estorveis de vir a mim, porque dos tais o Reino dos cus" (Mt 19.14). II - JESUS, AS MULHERES, AS CRIANAS E OS SAMARITANOS

29302. As crianas.Logo, na condio de frgeis e indefesas, as crianas merecem a proteo adequada dos jovens e adultos, II - JESUS, AS MULHERES, AS CRIANAS E OS SAMARITANOS

especialmente quando ainda esto dentro do tero de suas genitoras.312. As crianas.Essa a razo pela qual no possvel aceitar, luz das Escrituras e da prpria natureza humana, o aborto e a violncia covarde contra os vulnerveis.II - JESUS, AS MULHERES, AS CRIANAS E OS SAMARITANOS

323. Os samaritanos.No ltimo degrau da escala de valor para judeus daquela poca estavam os samaritanos, os descendentes das dez Tribos do Reino do Norte (cf. 1 Rs 12) e habitantes da regio de Samaria (2 Rs 17.24). O dio entre samaritanos e judeus era antigo e recproco. II - JESUS, AS MULHERES, AS CRIANAS E OS SAMARITANOS

Parbola do Bom Samaritano333. Os samaritanos.Jesus rompeu o estigma da diferena, dialogando com uma mulher samaritana (Jo 4.4-41) e mostrando o lado bom de um samaritano (Lc 10.30-37).II - JESUS, AS MULHERES, AS CRIANAS E OS SAMARITANOS

34PENSE!

"A igreja no foi criada para ser um museu, mas um hospital - uma estao salva-vidas" (Thomas Trask).

Profa. Nayara Damasceno35PONTO IMPORTANTE!

A sociedade dos tempos do Novo Testamento impunha mulher a condio de inferioridade e de anonimato. Porm, diante de Deus, homens e mulheres tm o mesmo valor.

Profa. Nayara Damasceno

III - COMO TRATAR AS MINORIAS361. A imagem de Deus.2. Dignidade e igualdade. 3. Minorias autoritrias.Profa. Nayara Damasceno

36371. A imagem de Deus.Por que o Senhor Jesus tratava os marginalizados e os excludos da sociedade de forma especial? A resposta est em Gnesis 1.26. Ali est registrado que o ser humano foi feito imagem e conforme a semelhana de Deus. O Mestre via as pessoas por esse prisma da criao. Ele valoriza cada ser humano individualmente, no pelo status social, posio eclesistica, sexo ou etnia, e, sim, pelo seu valor intrnseco como pessoa, criada pelo desgnio divino.

III - COMO TRATAR AS MINORIAS381. A imagem de Deus.Ao contrrio da viso de mundo crist, as demais cosmovises no possuem uma base firme o suficiente na qual a defesa da dignidade humana possa se apoiar. Qual a justificativa pela qual as pessoas devem ser tratadas com respeito e justia se elas so meros acidentes biolgicos? Somente o conceito bblico da imagem de Deus pode sustentar o sentido da vida, a dignidade humana e a igualdade entre as pessoas.

III - COMO TRATAR AS MINORIAS392. Dignidade e igualdade. Se todos partem do mesmo Criador, no h razo e, muito menos, justificativa para que um ser humano seja considerado superior ou inferior ao outro. No Cristianismo, o fundamento do tratamento igualitrio o prprio Deus, que no faz acepo de pessoas (At 10.34), para quem "no h judeu nem grego; no h servo nem livre; no h macho nem fmea; porque todos [so] um em Cristo Jesus" (Gl 3.28).

III - COMO TRATAR AS MINORIAS

402. Dignidade e igualdade. Lawrence Richards escreveu: "A maneira como classificamos as pessoas determina, em grande parte, a maneira como nos relacionamos com elas. Ns, cristos, no devemos classificar as outras pessoas por grupos raciais ou socioeconmicos, nem mesmo por categorias como viciado em drogas, homossexual ou condenado. Devemos considerar os outros crentes como irmos e irms no Senhor. E devemos considerar cada no cristo como um candidato salvao - como uma pessoa a quem Deus ama, e por quem Cristo morreu.

III - COMO TRATAR AS MINORIAS

413. Minorias autoritrias.Nos tempos atuais, alguns grupos, se valendo do discurso politicamente correto, tm tentado fazer prevalecer a sua ideologia dentro da sociedade, ainda que contra a vontade da maioria. Alguns chamam essa prtica de "tirania da minoria". Em uma sociedade democrtica, o respeito entre maioria e minoria fundamental. A maioria no pode oprimir a minoria. E esta, por sua vez, no pode querer impor suas ideias contra a maioria de forma autoritria.

III - COMO TRATAR AS MINORIAS42

III - COMO TRATAR AS MINORIAS

como irmos e irms no Senhor. E devemos.como um candidato salvao.como uma pessoa a quem Deus ama, e por quem Cristo morreu.43PENSE!

Em uma sociedade democrtica, o respeito entre maioria e minoria fundamental.

Profa. Nayara Damasceno44PONTO IMPORTANTE!

Somente o conceito bblico da imagem de Deus pode sustentar o sentido da vida, a dignidade humana e a igualdade entre as pessoas

Profa. Nayara Damasceno

45CONCLUSONesta lio vimos, como o Senhor tratou os pobres, excludos, doentes, marginalizados e vulnerveis do seu tempo. Aprendemos que, em Cristo, no h judeu nem grego; no h servo nem livre; no h macho nem fmea; porque todos somos um (Gl 3.28), afinal, todo ser humano, indistintamente, possui a imagem de Deus e merecedor de tratamento digno, igualitrio e sem discriminao.

46CONCLUSOQue possamos, como povo de Deus, colocar em prtica o exemplo do Mestre, ajudando o necessitado, o enfermo e o excludo, sendo contra todo e qualquer tipo de discriminao.

47HORA DA REVISO

1. Como Jesus tratou os pobres da sua poca?Jesus tratou a todos com bondade. O cuidado do Senhor Jesus com o carente no era uma opo poltica, mas sim a conseqncia natural da sua graa.

2. Alm da cura fsica, o que Jesus proporcionava aos enfermos?Os doentes receberam principalmente o tratamento especial do Mestre, seu afeto e compaixo.

3. Como as mulheres eram tratadas na poca do Novo Testamento?As mulheres no judasmo eram tratadas como pessoas inferiores.Profa. Nayara Damasceno48HORA DA REVISO

4- Por que o Senhor Jesus tratava os marginalizados e os excludos da sociedade de forma especial?A resposta est em Gn 1.26. Ali est registrado que o ser humano foi feito imagem e conforme a semelhana de Deus.

5- Quais as conseqncias de compreender o ser humano como imagem de Deus?Sentido da vida, dignidade humana e igualdade entre as pessoas.Profa. Nayara Damasceno