Lição Bíblica 3º Trimestre de 2012.pdf. Final

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3 o Trimestre de 2012 CB4D ISfW 167

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3o Trimestre de 2012 CB4D

ISfW 167

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Comentário: EUEZER DE LiRA E StLVA Lições do 3o Trimestre de 2012

Lição 1 No Mundo Tereis Aflições 3 Lição 2 A Enfermidade na Vida do Crente 1 0 Lição 3 A Morte para o Verdadeiro Cristão 17 Lição 4 Superando os Traumas da Violência Social 24 Lição 5 As Aflições da Viuvez 29 Lição 6 A Despensa Vazia 34 Lição 7 A Divisão Espiritual no Lar 42 Lição 8 A Rebeldia dos Filhos 50 Lição 9 A Angústia das Dívidas 56 Lição 10 A Perda dos Bens Terrenos 64 Lição 11 Inveja, um Grave Pecado 71 Lição 12 As Dores do Abandono 78 Lição I 3 A Verdadeira Motivação do Crente 84 Lição 14 A Vida Plena nas Aflições 90

2, LIÇÕES BÍBLICAS

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BÍBLICAS

F i

Publicação Trimestral da Casa Publicadora das Assembleias de Deus Presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil José Wellington Bezerra da Costa Presidente do Conselho Administrativo losé Wellington Costa Júnior Diretor Executivo Ronaldo Rodrigues de Souza Gerente de Publicações Claudionor de Andrade Consultor Doutrinário e Teológico Antonio Gilberto Gerente Financeiro Josafá Franklin Santos Bomfim Gerente de Produção Jarbas Rarnires Silva Gerente Comercial Cícero da Silva Gerente da Rede de Lojas João Batista Guilherme da Silva Gerente de Comunicação Rodrigo Sobral Fernandes Chefe do Setor de Educação Cristã César Moisés Carvalho Redatores Marcelo de Oliveira e Oliveira, Telma Bueno e Luciana Gaby Designer Gráfico Alexandre Soares Capa Flamir Ambrósio Av. Brasil, 34.401 - Bangu CEP 21852-002 Rio de Janeiro - RJ Tel.: (21) 2406-7373 Fax: (21) 2406-7326

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TELEMARKETING (de 2 a à 6 a das 8h às 18h e aos sábados das 9h às 1 5h)

R i o d e J a n e i r o : <21) 3 1 7 1 - 2 7 2 3

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Ouvido ria: ouvido [email protected] .br

CBO

2 I IÇÕF.5 BÍBLICAS.

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1 Lição 1 1 ° de Julho de 2012

N o MUNDO TEKEIS

V >

Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições,

mas tende bom ânimo; eu venci o mundo/' (Jo 16.33).

VERDADE PRÁTICA Mesmo sofrendo as conseqüências da queda, sabemos que Deus está no controle de todas as coisas.

Quinta - Gn 3.16-19; Rm 5.12 Sofrimentos de ordem pecaminosa

Sexta - Gn 6.1-12 A corrupção do gênero humano

Sábado - 1 Co 15.35-58 Esperamos a plena glorificação

3, LIÇÕES BÍBLICAS

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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE João 16.20,21,25-33

20 -Na verdade, na verdade vos digo que vós chorastes e vos lamentareis, e o mundo se alegrará, e vós estareis tristes; mas a vossa tristeza se conver-terá em alegria. 21 -A mulher; quando está para dará luz, sente tristeza, porque é chegada a sua hora; mas, depois de ter dado à luz a criança, já se não lembra da aflição, pelo pra-zer de haver nascido um homem no mundo. 25 - Disse-vos isso por parábo-las; chega, porém, a hora em que vos não falarei mais por parábolasr mas abertamente vos falarei acerca do Pai. 26 - Naquele dia, pedireis em meu nome, e não vos digo que eu rogarei por vós ao Pai, 27 - pois o mesmo Pai vos ama, visto como vós me amastes e crestes que saí de Deus. 28 - Saído Pai e vim ao mundo; outra vez, deixo o mundo e vou para o Pai. 29 - Disseram-lhe os seus dis-cípulos: Eis quer agora, falas abertamente e não dizes pará-bola alguma. 30 - Agora, conhecemos que sabes tudo e não precisas de que alguém te interrogue. Por isso, cremos que saíste de Deus. 31 — Respondeu-lhes Jesus: Credes, agora? 32 - Eis que chega a hora, e já se aproxima, em que vós sereis dis-persos, cada um para sua casa, e me deixareis só, mas não estou só, porque o Pai está comigo. 33 - Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.

INTERAÇÃO ,

Prezado professor* pela graça dé Deus iniciaremos mais um tri^nestre,/

c Estudaremos o tema "Vencendo as aflições da vida". Não são pontas as afirmações equivocadas de que- "o crente não sofre neste mundo", fsio^ entanto, veremos, na presente liçãó exatamente o contrário do quq se ê postulado em alguns arraiais évangé-, licos. O comentarista desse trimestre, é o pastor Eliezer de Lira e Silva, confe rencista em Escolas Bíblicas e d {reto r do projeto missionário "Ide Ensinai em Moçambique, África. Aproveite oportunidade para enfatizar que á vontade de Deus para nossas vidas é boa, perfeita e agradável.

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Descrever as aflições do tempo presente. Responder "por que o crente sofre?".

m [

4, LIÇÕES BÍBLICAS

Conscientizar-se de que podemos crescer e desfrutar da paz do Senhor no sofrimento.

O R I E N T A Ç Ã O P E D A G Ó G I C A No primeiro tópico da lição, o comen-

tarista descreve alguns acontecimentos de ordem natural, econômica e física no

mundo que habitamos. Nele relatam-se as crises afirmando que essas abatem-se so-bre os ímpios, mas também se sobrepõem aos crentes fiéis a Jesus. Com o auxílio da estrutura da págijna seguinte (reproduza de acordo com as suas condições) peça

para a turma preencher as respectivas co-lunas com reportagens de revistas, jornais e internet destacando as crises e tragédias de ordens expostas no diagrama sugerido. Conclua o tópico dizendo qüe esses acon-tecimentos se dão e/ou se deram tanto a

ímpios quanto a cristãos.

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INTRODUÇÃO O crente em Jesus pode vir a

sofrer? Se a resposta for não, en-tão por que o sofrimento assalta-lhe a vida? Neste trimestre, estu-daremos as "aflições do tempo presente". Veremos que elas, conforme ensinou Jesus (jo 16,33), são uma realidade inevitá-vel até mesmo na vida do crente mais fiel. Mas da mesma forma como Ele padeceu , porém triunfou, nós também poderemos vencer to-das as batalhas. E, as-sim, cresceremos integralmente na graça e no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.

I. AS AFLIÇÕES DO TEMPO PRESENTE

1. De ordem natural. Pre-senciamos uma desordem nunca antes vista na natureza. Apesar dos falsos alarmes, não podemos ignorar a devastação provocada pela ação irresponsável do ho-mem. A Bíblia diz que a criação geme e está com "dores de parto"

PALAVRAS-CHAVE

Mundo [gr kosmos, ordem,

beleza; do iat. mundus, puroJ É a terra e o conjunto de todas as coisas criadas por Deus.

pelo que o ser humano tem-lhe feito (Rm 8.22). Quantas calamida-des nos abatem por causa da de-gradação ambiental. São tragédias assombrosas que ceifam milhares de vidas. As poluições nos lagos, rios e mares, e as ocupações em áreas de riscos contribuem para a ocorrência de tragédias. Tais

aflições também afetam os crentes fiéis.

2. De ordem eco-nômica. Outra aflição que se abate sobre o mundo é a de ordem financeira. A crise eco-nômica internacional empobrece países, na-ções e famílias. Quan-tos não deram cabo da

própria vida porque, da noite para o dia, descobriram que perderam todos os bens? Em nosso país, milhões de pessoas sobrevivem com menos de um salário mínimo. A pobreza, a fome e a miséria con-tinuam a flagelar vidas ao redor do mundo, inclusive as dos servos de Deus (Mc 12.41-44).

3. De ordem física. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, doenças como câncer, hepa-tite, hipertensão arterial, depressão e obesidade são consideradas as

CRISES DO PRESENTE SÉCULO Tragédias Naturais Crise Econômica Aumento de Doenças

l. l. l .

2. 2. 2.

3. 3. 3-

4. 4. 4.

5. 5. 5.

O B S : Sugerirrnos que a consulta seja feita em jornais, revistas especializadas- e sites.

5, LIÇÕES BÍBLICAS

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pragas do século XXL Essa informa-ção traz-nos algumas indagações: Será que o crente fiei não é vítima de câncer? Ou não desenvolve a depressão e não sofre de hiperten-são arterial? Não precisamos de muito esforço para reconhecer que as enfermidades também atingem os salvos e são conseqüência da queda (Rm 6.23). Mesmo cientes de que as doenças acometem igual-mente o servo de Deus é impossível ignorar que há enfermidades de natureza espiritual e oriundas de práticas pecaminosas (Mt 9.32,33; jo 5.14,15).

SINOPSE DO TÓPICO (1) As aflições do tempo presen-

te são representadas pelas crises de ordem natural, econômica e física. Malefícios que acometem igualmente o servo de Deus.

RESPONDA 7. O que não podemos ignorar em relação à desordem da natureza? 2. As enfermidades como câncer, hipertensão arterial, dentre outras, podem atingir o crente? Por quê?

II. POR QUE O CRENTE SOFRE

1. A qyeda. O sofrimento é algo comum a todos os homens, sejam ímpios sejam justos. Uma razão para a existência do mal é a queda humana. Deus fez um mundo perfeito (Gn 1.31), mas a transgressão de Adão trouxe a tristeza, a dor e a morte (Gn 3.16-19; Rm 5.12). Por isso, to-dos estão igualmente sujeitos ao sofrimento (Rm 2.12; 8.22).

2. A cfegeneração humana. Com a queda no Éden, o homem sofreu um processo de degenera-ção moral, social e espiritual. Tal degradação, observada na vida de Caim (Gn 4.8-16), Lameque (Gn 4.23,24) e de toda aquela geração, levou Deus a destruir o mundo pelo di lúvio (Gn 6 .1—7.24) . O relato bíblico mostra claramente a corrupção humana e o apareci-mento do ódio, da violência, das guerras e de todos os atos que contrariam a vontade divina. Não é exatamente essa a situação da sociedade atual? A humanidade acha-se em franca rebelião contra Deus (Rm 3.23).

"O relato bíblico mostra claramente a corrupção humana e o aparecimento do ódio, da violência, das guerras e de todos os atos que contrariam a

vontade divina. Não é exatamente essa a situação da sociedade atual?"

Eliezer de Lira e Silva

6, LIÇÕES BÍBLICAS

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3. O novo nascimento e o sofrimento. A experiência pesso-al e genuína do novo nascimento gera no crente uma natureza oposta a da queda (1 Jo 5.1,19). Entretanto, apesar de ter nascido de novo, o crente em Jesus não deixa de experimentar o sofrimen-to, pois, como disse Agostinho de Hipona: "A permanência da concupiscência em nós é uma maneira de provarmos a Deus o nosso amor a Ele, lutando contra o pecado por amor ao Senhor; é, sobretudo, no rompimento radical com o pecado que damos a Deus a prova real do nosso amor". Assim, experimentamos o sofrimento porque habitamos um corpo que ainda não foi transformado, mas que espera a sua plena glorifica-ção (1 Co 1 5.35-58).

SINOPSE DO TÓPICO <2) A Queda e a degeneração

humana são as chaves para se compreender a realidade do so-frimento.

RESPONDA 3. Que tipo de processo o homem sofreu rio Éden? 4. Apesar de nascido de novo, o crente deixa de experimentar o so-frimento?

III. O CRESCIMENTO E A PAZ NAS AFLIÇÕES

1. A soberania divina na vida do crente. A s o b e r a n i a divina na existência do crente garante-lhe que os olhos de Deus sondem-lhe a vida por inteiro.

"A experiência pessoal e genuína do hôvo nascimento gera no Crente uma natureza

oposta a da queda/1

Eliezer dé Lira e Silva

Somos em suas mãos o que o vaso é nas mãos do oleiro (jr 18.4). Por isso, você pode falar como o salmista: "Eu me alegrarei e regozijarei na tua benignidade, pois consideraste a minha aflição; conheceste a minha alma nas an-gústias" (SI 31.7). Querido irmão, querida irmã, não se desespere! O Senhor, Criador dos céus e da terra, cuida inteiramente de você e dos seus, porque "a terra é do Senhor e toda a sua plenitude" (1 Co 10.26).

2. Tudo coopera para o bem. A vontade de Deus para as nossas vidas é boa, perfeita e agradável (Rm 1 2.2). O escritor aos Hebreus reconhece que o Senhor, muitas vezes, usa a provação para corrigir-nos e fazer brotar em nossa vida o "fruto pacífico de justiça" (Hb 12.3-11). No exercício desse pro-cesso, crescemos como pessoas e servos de Deus, aprendendo na fa-culdade das aflições da vida. Assim, podemos dizer inequivocamente que "todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles

#

8, LIÇÕES BÍBLICAS

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que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto" (Rm 8.28).

30 Desfrutando a paz do Senhor. Olhar para o sofrimento e a aflição humana e, paradoxalmente, desfrutar da paz de Cristo, parece-nos loucura! Mas não o é quando entendemos que Deus age segundo o conselho da sua vontade, visando sempre o bem e o crescimento dos seus filhos. O deserto da vida não é percorrido sob a ilusão mágica da "sombra e água fresca", mas com os pés firmes na realidade desér-tica do sol escaldante (Rm 5.1-5; Fp 4.7). Nesse interregno, porém, desfrutamos a bondade, a miseri-córdia e a proteção do Criador dos céus e da terra. Mesmo vivendo em um mundo de aflições, podemos experimentar a paz que excede todo o entendimento e cantar em alto e bom som o coro do hino 1 78 da Harpa Cristã: "Paz, paz/ gloriosa paz/ Paz, paz/ perfeita paz/ desde que Cristo minlYalma salvou/ tenho doce paz!".

SINOPSE DO TÓPICO (3 ) O crente em Jesus pode cres-

cer na graça e desfrutar a paz de Deus em meio ao sofr imento. O Senhor é soberano e tudo co-opera para o bem daqueles que O amam.

R E S P O N D A 5. Você pode, mesmo no sofrimento, desfrutar da paz do Senhor?

CONCLUSÃO Neste mundo, estamos sujei-

tos às aflições e sofrimentos de qualquer espécie. A vida cristã envolve períodos difíceis e tra-balhosos. No entanto, se a nossa expectativa estiver na soberania de Deus e no seu bem, desfruta-remos, mesmo que andemos em aflição, da mais perfeita e subli-me paz de Cristo. Que ao longo desse trimestre, o Todo-Poderoso ilumine-lhe a mente e o coração para deleitar-se em sua eterna e maravilhosa graça. Amém!

REFLEXÃO

"Deus usa os 'espinhos e cardosf que infestaram a Criação desdé a Queda para nos ensinar; castigar;

santificar, e transformar, preparando-nos para aquele novo céu e nova terra. Isso é algo que eu bem entendo: as maiores bênçãos de minha vida emergiram do sofrimento, e tenho visto o mesmo

processo repetido em incontáveis vidas/' Charles Colson e Nancy Pearcey

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VOCABULARIO AUXILIO BIBLIOGRÁFICO Interregno: Intervalo, interrup-ção momentânea; interlúdio. Paradoxalmente: Pensamento, proposição ou argumento que contraria os princípios básicos e gerais que costumam orientar o pensamento humano. Cataclísmica: Catastrófica, trá-gica, convulsão, revolução.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

COLSON, Charles; PEARCEY, Nancy. E Agora Como Viveremos? 2.e<± Rio de Janeiro: CPAD, 2000. RHODES, Ron. Por que coisas ruins acontecem se Deus é bom? l .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

SAIBA MAIS Revista Ensinador Cristão

CPAD, n° 51, p.36.

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS 1 .A devastação provocada peía ação irresponsável do homem.

2.Sim. As enfermidades também atingem os salvos e são conseqüên-

cia da queda. 3 4Um processo de degeneração

moral, social e espiritual. 4aNão. Apesar de ter nascido de

novo, o crente em Jesus não deixa de experimentar o sofrimento.

sa Mesmo vivendo em um mundo de aflições, podemos experi-

mentar a paz que excede todo o entendimento.

Subsídio apologético " S o f r e r f az a l g u m s e n t i d o ? 'Um Deus que não aboliu o so-

frimento - pior ainda, um Deus que aboliu o pecado precisamente pelo sofrimento - é um escândalo para a mente moderna/ (Peter Kreeft)

[...} É vital reconhecermos a historicidade da Queda. Se a Queda é meramente um símbolo, enquanto na realidade o pecado é intrínseco à natureza humana, então voltamos ao dilema de Einstein: que Deus criou o mal e está implicado em nossos erros. As Escrituras dão uma resposta genuína para o problema do mal somente porque insiste que Deus criou o mundo originalmente bom - e que o mal entrou num certo ponto da história. E quando isso aconteceu, causou uma mu-dança cataclísmica, distorcendo e desfigurando a Criação, resultando em morte e destruição. É por esse motivo que o mal é tão odioso, tão repulsivo, tão trágico. Nossa res-posta é inteiramente apropriada, e a única razão por que Deus pode realmente nos confortar é que Ele está do nosso lado. Ele não criou o mal, e também, detesta a maneira com que Isso desfigurou o trabalho de suas mãos" (COLSON, Charles; PEARCEY, Nancy. E A g o r a C o m o V i v e r e m o s ? 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, p.258).

9, LIÇÕES BÍBLICAS

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V Lição 2 8 de Julho de 2012

A ENFERMIDADE NA V I D A DO C R E N T E

fO Senhor o assiste no leito da enfer-midade; na doença, tu lhe afofas a

cama"{SI 41.3 - ARA). mm

VERDADE PRATICA Deus nem sempre cura as nossas en fermidades, mas concede-riós forças paraque, mesmo no leito de dor, con titiuémos a glorificar o seu nome

mg* - %

LEITURA D ARIA

S e g u n d a - Ex 1 5.26 Deus cura as nossas enfermidades

Terça - SI 91 .1 ,2 Deus, refúgio e fortaleza em meio à dor

Q u a r t a - J ó 19.25 Esperança e fé em meio às enfermidades

Q u i n t a - S i 12 5.1 Confiança inabalável

Sexta - I s 38 .2 ,3 Dor e choro na enfermidade incurável

S á b a d o - Is 38 .5 Deus responde o clamor pela cura

LIÇÕES BÍBLICAS

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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE Isaías 38.1-8

- Naqueles dias, Ezequias adoeceu de uma enfermidade mortal; e veio a ele isaías, fi-lho de Amoz, o profeta, e lhe disse: Assim diz o Senhor: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás. 2 - Então, virou Ezequias o rosto para a parede e orou ao Senhor

i 3 - e disse: Ah! Senhor; lem-bra-te, peço-te, de que andei diante de ti em verdade e com coração perfeito e fiz o que era reto aos teus olhos. E chorou Ezequias muitíssimo. 4 - Então, veio a palavra do Senhor a Isaías, dizendo: 5 - Vai e dize a Ezequias: Assim diz o Senhor, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que acrescentarei aos teus dias quinze anos. 6 - E fivrar-te-ei das mãos do rei da Assíria, a ti, e a esta cidade; eu defenderei esta cidade. 7 - E isto te será da parte do Senhor como sinal de que o Senhor cumprirá esta palavra que falou: 8 - eis que farei que a sombra dos graus, que passou com o sol pelos graus do relógio de Acaz, volte dez graus atrás. Assim, recuou o sol dez graus pelos graus que já tinha andado.

INTERAÇÃO

Quem não gostaria de desfrutar de uma vida saudável e livre de enfer-midades? Sabemos que enquanto vi-vermos em um corpo corruptível, por mais que venhamos cuidar da nossa saúde e bem-estar, estaremos sujeito as doenças e as intempéries desta vida. Somente estaremos livresT para todo o sempre, o dia em que receber-mos um corpo glorificado, não mais sujeito a morte (1 Co 15.52). Essa é a nossa viva esperança!

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Explicar a origem das enfermidades. Discutir a respeito das principais doenças da vida moderna. CoBiscientizar-se do que devemos fazer diante da dor e do sofrimento.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor, para a introdução da aula divida a turma em grupos. Peça que os

componentes encontrem as referên-cias bíblicas onde os enfermos foram curados. Estabeleça um tempo para os

grupos (aprox. 5 min.). Observe o grupo que conseguiu listar mais passagens

bíblicas e peça que leia apenas um texto. Enfatize o fato de que na Bíblia encontra-mos várias referências de cura divina. Em seguida faça o seguinte questionamento: "Por que nem todas as pessoas são cura-

das?" Ouça com atenção as respostas. Explique que Deus é imutável e poderoso para curar toda enfermidade, todavia, Ele é soberano e tem a hora certa para curar.

Conclua lendo o texto áureo. E afirme que Deus não é insensível ao sofrimento dos seus filhos. Ainda no leito de dor, po-demos experimentar a bondade e o amor de Deus. O objetivo dessa dinâmica visa

a participação ativa do aluno na aula.

11, LIÇÕES BÍBLICAS

Page 13: Lição Bíblica 3º Trimestre de 2012.pdf. Final

INTRODUÇÃO Nessa lição, veremos que

pessoas santas e fiéis ao Senhor padeceram por causa de doen-ças e enfermidades, mas pela fé receberam forças para ^^ÊÊÊÊÊÊÊk vencer o sofrimento. A Palavra de Deus ga-rante-nos que um dia, nós os salvos em Jesus Cristo, seremos trans-formados, receberemos v um novo corpo e nunca mais morreremos (1 Co 15.52). Todavia, enquanto estivermos nesse mundo, vivendo em um cor-po corruptível, estaremos sujeitos a dores e enfermidades. Muitos cristãos, equivocadamente, acre-ditam que a enfermidade na vida do crente sempre é fruto de algum pecado oculto ou até mesmo obra do Diabo, mas raramente essas são as reais causas Qo 1 1.4).

I- A ORIGEM DAS ENFERMIDADES

1. A q&seda e as enferrnida-

Ides. Muitas pessoas insistem em afirmar que o crente fiel jamais pode ser acometido por enfermi-dades. Porém, a Bíblia menciona diversos casos de homens temen-

Ites a Deus que sofreram com as enfermidades. A pergunta então é inevitável: Qual é a origem das doenças, já que Deus não criou o homem para enfermar ou morrer? Antes da queda, Adão desfrutava de uma saúde perfeita e deveria viver eternamente em comunhão

com o Criador. Mas ele pecou, de-sobedecendo a Deus. Como o "sa-lário do pecado é a morte", Adão enfermou no corpo, na alma e no espírito (Rm 6.23 cf. Gn 3.19). A enfermidade é conseqüência dire-ta desse rompimento da relação entre Deus e a humanidade, e não a h b ^ deve ser confundida

com a vontade doTodo-Poderoso. Todavia, isso não significa que toda vez que uma pessoa adoece é porque está

J em pecado. Certa vez, diante

de um homem cego, os discípulos de Jesus perguntaram-lhe: "Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?" Oo 9.2). Eles acreditavam que a cegueira daquele homem era resultado de alguma desobediência específica. Porém, Jesus lhes disse: "Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus" (Jo 9.3). Pode parecer estranho aos nossos olhos, mas aquela enfermidade era para que o nome de Jesus fosse glorificado. Quem sabe você não está sendo acometido de alguma doença para que o nome do Senhor seja glorificado na sua vida?

2. Provados pelas enfer-midades* Quem não quer desfru-tar de uma boa saúde? Algumas enfermidades geram limitações que nos impedem até mesmo de realizarmos a obra do Senhor. V

Porém, o Pai Celeste permite algumas vezes que sejamos pro-vados para que a nossa fé cresça mediante uma maior experiência

PALAVRA-CHAVE

Enfermidade Doença, ou outra

causa que produza fraqueza.

1 2 , LIÇÕES BÍBLICAS

Page 14: Lição Bíblica 3º Trimestre de 2012.pdf. Final

e comunhão com Ele. O corpo pode estar debilitado pela doença, mas o espírito, como resultado da confiança em Deus, está forte. Na Bíblia, temos muitos exem-plos de homens fiéis que foram acomet idos por enfermidades : Ezequias (2 Rs 20.1-1 1), J ó Qó 1 .1-22), Timóteo (1 Tm 5.23). Nos momentos de dor e aflição, corra para os braços do Pai Celeste! Muitos pensam que chorar é sinal de fraqueza, mas não o é. Chore, e coloque diante do Senhor toda a sua dor e sofrimento (1 Pe 5.7). Deus é o dono da vida. A palavra final é sempre dEIe!

3. Enfermidades de ori-gem maligna. Ex istem enfer-midades cuja origem é maligna? Sim, a Bíblia relata vários casos (Mc 9.17; Lc 13.10-17). Porém, o inimigo das nossas almas não pode tocar na v ida e na saúde de ninguém sem a permissão de Deus (Jó 2.6)< A enfermidade física não significa necessariamente que a lguém esteja exper imentando alguma forma de "possessão de-moníaca" (1 Jo 5.1 8; 2 Ts 3.3).

SINOPSE DO TÓPICO (1)

Deus não criou o homem para enfermar ou morrer. A enfermidade é conseqüência direta do rompi-mento da relação entre Deus e a humanidade.

RESPONDA J. Segundo as Escrituras, qual é a origem das enfermidades? 2. Há enfermidade de origem maligna? Por quê?

"A depressão é^uma doença. Chegou a ser considerada \ por algujhs especialistas c

f, como a dqença do século c Eííèzer dç Lira e Silva

II. AS DOENÇAS DA VIDA MODERNA

1. Depressão» É c o m u m as p e s s o a s c o n f u n d i r e m de-pressão com tristeza. Contudo, existe uma grande diferença. A depressão não é somente uma t r i s teza , embora o desa len to , sem uma causa aparente , seja um dos seus muitos sintomas. A depressão é uma doença. Chegou a ser cons ide rada por a lguns especialistas como a doença do século. Vários são os fatores que podem causá-la: medicamentos, doenças f í s i cas , per íodo pós-parto, etc. Muitos ainda teimam em afirmar que o crente jamais fica deprimido, porém, basta ler a Bíblia para encontrar casos em que servos de Deus enfrentaram essa terrível enfermidade (1 Rs 19.4,9,10). Caso você t ambém esteja passando por um período de depressão, não se constranja. Ore ao Senhor e não deixe de pro-curar ajuda médica (Mt 9.1 2).

2. Síndrome do pânico. A s índrome é bas icamente um

> > I

13, LIÇÕES BÍBLICAS

Page 15: Lição Bíblica 3º Trimestre de 2012.pdf. Final

REFLEXÃO

Mão podemos nos esquecer que somos pó e que um dia ao pó haveremos de

retornar Eliezer de Lira e Silva

conjunto de sinais e sintomas que pode ser produzido por mais de uma causa. Quem padece da síndrome do pânico — um pa-vor repentino e incontrolável — apresenta os seguinte sintomas: taquicardia, sudorese, aumento da pressão arterial e tontura, É preciso muita oração, apoio da família e da igreja, além de tra-tamento médico especial izado. Recitar textos bíblicos que falam a respeito da segurança em Deus ajuda aqueles que estão enfren-tando o problema (SI 3.5). Deve, porém, ficar claro que a síndrome do pânico é uma doença, logo não significa falta de fé ou covardia.

3. As doenças psicosso-máticas. As doenças psicosso-máticas manifestam-se quando os desajustes do sistema emocional transformam-se em doenças físi-cas. Estando o sistema emociona! abalado, possivelmente haverá re-flexos no corpo. A pessoa emocio-nalmente fragilizada ou estressada pode vir a ter dor de estômago, insônia, fadiga, artrite e dores de cabeça. As causas de tais sintomas não se encontram em nosso físico, mas na mente. A fé em Jesus Cristo e na sua Palavra é um excelente remédio para ajudar-nos a manter

a saúde física e mental. Orar e me-ditar na Palavra de Deus também é uma forma eficiente de cuidado com a saúde (Pv 4.20-22).

SINOPSE DO TÓPICO (2)

O crente fiel não está imune a depressão, síndrome do pânico ou as doenças chamadas psicos-somáticas.

R E S P O N D A 3. Quais são os fatores que po-dem causar a depressão? 4. Quais são os sintomas da sín-drome do pânico?

§IL O QUE FAZER DIANTE DA DOR E SOFRIMENTO

1. Não culpar ou questio-nar a Deus. Muitos crentes ao enfrentar uma enfermidade cul-pam ao Senhor e, martirizando-se, questionam: "Por que Deus?" As-sim agiu o rei Ezequias, mas Deus acrescentou-íhe mais quinze anos (ls 38.5). Contudo, durante esse período de sobrevida, ele cometeu um de seus maiores erros (ls 39.1 -8). Não podemos nos esquecer de que somos pó e que um dia ao pó haveremos de retornar (Gn 3.19). Diante da vontade do Todo-Poderoso, portemo-nos humildes e não autossuficientes.

2„ Conf ia r e m m e i o à dor* A dor e o sofrimento não devem afastar-nos da presença do Pai Ce les te ; ambos devem serv i r para que aprendamos a confiar ainda mais no Senhor. Até mesmo diante da morte, o crente verda-deiro pode temer, todavia, não se

15, LIÇÕES BÍBLICAS

Page 16: Lição Bíblica 3º Trimestre de 2012.pdf. Final

REFLEXÃO

assombra e continua a confiar: "Ainda que eu ande pefo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo [...] (SI 23.4 - ARA).

3. A espera de um milagre. Deus é imutável! Ele continua a operar mi lagres e marav i lhas . Todavia, não podemos nos esque-cer da sua soberania. Ele opera quando quer e a sua maneira de agir é única. Não desista, continue a confiar no poder do Altíssimo, pois sua esperança não será frus-trada (Pv 23.18). O homem sem Deus desconhece o seu futuro, mas o crente tem a certeza da vida eterna e sabe que o Todo-Poderoso jamais nos deixará: "O Senhor conhece os dias dos retos, e a sua herança permanecerá para sempre" (SI 3 7.18).

SINOPSE DO TÓPICO (3) A dor e o sofrimento não de-

vem nos afastar de Deus, mas de-vem servir para que aprendamos a confiar ainda mais no Senhor.

"Nos novos céus e nova Terra de Deus, o sofrimento, tampouco subsistirá. O sofrimento é

fundamentalmente contrário à vontade de Deus. Vernon Purdy

RESPONDA 5. Em quem está a nossa vitória sobre as doenças?

CONCLUSÃO O crente não está imune as

enfermidades. Mas a nossa vitória sobre as doenças está na confian-ça em Deus. Ele nos ama e jamais nos abandona em meio à dor e ao sofrimento. Se você tem sido assolado pelas enfermidades, não se desespere! Confie no Senhor e ouça a sua voz: "Não temas, pois, porque estou contigo" (Is 43.5).

15, LIÇÕES BÍBLICAS

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AUXILIO BIBLIOGRÁFICO A

Subsídio Vida Cristã "A descida até a depressão Quando sentimentos de dor e

raiva, de tristeza e sofrimento vêm à tona, eles podem nos empurrar para as trevas da depressão. Julie, de novo, descreve como isso acon-teceu com ela:

Por anos senti uma profunda depressão. Obviamente, essa não era minha idéia de cura. Na época, senti-me como se andasse 'para trás', em vez de 'para frente'. Não podia falar, exceto para orar. Em três meses, perdi 22,5 quilos. De maneira estranha, mesmo apesar de conhecer a esperança de Cristo, meu coração estava privado de es-perança. A tristeza e o sofrimento continuavam brotando em mim, e a princípio, parecia que não havia fim para isso.

As pessoas que se encontram em trevas densas, com freqüên-cia, precisam ver um médico ou psiquiatra que podem prescrever antidepressivos. Em alguns casos, elas podem, até mesmo, precisar de hospitalização. Acima de tudo, elas precisarão de rede de apoio — membros da família e amigos, pequenos grupos da igreja, um pastor ou conselheiro — para guiá-las, encorajá-las e, mais que tudo, amá-las ao longo do negro túnel da dor" (SEAMANDS, Stephen. Feridas que Curam: Levando Nossos Sofri-mentos à Cruz. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 1 32).

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS 1B A sua origem está na conse-

qüência direta do rompimento da relação entre Deus e a humanidade.

2. Sim, porque a Bíblia relata vários casos.

3. Vários são os fatores: medica-mentos, doenças físicas, baixa

autoestima, período pós-parto, etc. 4. Taquicardia, sudorese, aumento

da pressão arterial, tontura, etc. 5. A nossa fé no Todo-Poderoso.

16, LIÇÕES BÍBLICAS

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HINOS SUGERIDOS 48, 187, 422

LEITURA OIARSA

Segunda - Rm 6.23 A morte é conseqüência do pecado

Terça - Gn 35.18; Tg 2-26 Morte, separação entre alma e corpo

Quarta - SI 16.10; 49.14,15 A expectativa de vida após a morte

Quinta - SI 16.9-11; is 26.19; Dn 12=2 A ressurreição no Antigo Testamento

Sexta - 1 Co 15.1-58 A ressurreição no Novo Testamento

Sábado - Ap 20.14 morte da morte

TEXTO ÁUREO

Lição 3 7 5 de Julho de 2012

A M O R T E P A R A o VERDADEIRO C R I S T Ã O

VERDADE PRÁTICA Para o crente, a morte não é o fim da vida, mas o início de uma plena, subli-me e eterna comunhão com Deus.

"Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho" ( Fp 1.21).

17, LIÇÕES BÍBLICAS

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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE 1 Coríntios 15.51-57

51 - Eis aqui vos digo um mis-tério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos sere-mos transformados, 52- num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscita-rão incorruptíveis, e nós sere-mos transformados. 53- Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade. 54- E, quando isto que é cor-ruptível se revestir da incor-ruptibilidade, e isto que é mor-tal se revestir da imortalidade, então, cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. 55- Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? 56- Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. 57- Mas graças a Deus, gwe

nos dá a vitória por nosso Se-nhor Jesus Cristo.

INTERAÇÃO

/A morte é um fenômeno que se abate sobre a pessoa de qualquer sexo, classe social ou idade. A morte vem! Você já pensou nisso hoje? Não queremos usar de terror psicológico ao abordar esse tema, mas é importante, num mundo materialista onde vivemos, ao menos uma vez, dar mo-nos conta de que a qualquer momento teremos de enfren-tar esse inevitável fenômeno. Pode ser hoje, amanhã ou daqui alguns anos. Não importa; a "dama enigmática" nos cercará e, fisicamente, nos consumirá. Então, onde estará a nossa esperança? Como nos comportaremos frente á iminência dessa suprema realidade? Eis alguns dos questionamentos acerca desse tema.

O B J E T I V O S Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Conceituar técnica e biblicamente o evento da morte. Explicar a morte no Antigo e Novo Testamentos. Saber que a morte, apesar dos pesa-res, é o início da vida eterna.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA Prezado professor, a morte de um ente que-rido significa a interrupção abrupta de uma

íntima relação humana. Esse fato traz o sentimento de vazio, saudade e solidão na alma. É possível que isso esteja acontecen-do com alguns dos seus alunos. Por isso,

com amor e cuidado, conclua a lição desen-volvendo a seguinte atividade reflexiva:

1. Selecione cinco alunos; 2. Peça a eles que relatem suas experiên-cias de perda de ente querido (pode ser

dentro ou fora da família); 3. Ern seguida, leia 1 Tessalonicenses

4.1 3,1 4,1 8. Encerre a aula dizendo que o Espírito Santo é aquEle que consola os

corações. Ore corn eles!

18 LIÇÕES.BÍBLICAS

Page 20: Lição Bíblica 3º Trimestre de 2012.pdf. Final

T* A I I i

I N T R O D U Ç Ã O Numa sociedade materialis-

ta, evita-se falar sobre assuntos negativos. No entanto, a morte é um fenômeno real que se abate sobre os seres humanos de todas as idades, classes so- A ciais e religiões. Afi-nal de contas, quem pensa em mor re r ? Há a l guma v i r tude na morte? Nos dias atuais, o desespero vem tomando conta das pessoas, até mesmo das que professam a fé cristã. É uma pena que alguns púlpitos não estejam preocupa-dos em preparar as suas ovelhas, através das Sagradas Escrituras, para enfrentar essa realidade que pode chegar a qualquer família, sem avisá-la ou pedrr-lhe licença. Por isso, nessa lição, demons-traremos que Deus se preocupa com a fragilidade e vicissitude humanas, principalmente quando se trata de um tema tão laborioso e delicado.

L O QUE É A MORTE 1. Conceito. Não é tarefa

fácil definir a morte. Como fenô-meno natural, ela é discutida na ciência, na religião e faz parte de debates cotidianos, pois atinge a todos (SI 89.48; Ec 8.8). Ante-riormente definida como parada cardíaca e respiratória, o consen-so médico atual a define como cessamento clínico, cerebral ou cardíaco i rreversível do corpo

PALAVRA-CHAVE

Morte Interrupção definitiva

da vida terrena.

humano. No entanto, a definição mais popular do fenômeno é a "in-terrupção da atividade elétrica no cérebro corno um todo". A consta-tação de que a pessoa entrou em óbito é o ponto de partida para a permissão, ou não, pela família, de doar órgãos.

2» O que as Escrituras dizem? "O salário do pecado é a morte" (Rm 6.23). Deus não criou o homem e a mulher para morrer. O Se-nhor não planejou tal realidade para o ser

humano. Mas, conforme descrito em Romanos 6.23, a morte é con-seqüência da queda (Gn 3.1 -24). O pecado roubou, em parte, a vida eterna da humanidade. Assim, a Bíblia demonstra que a morte é a conseqüência inevitável do pecado, e realça esse fato como a separação entre "alma" e "corpo" (Gn 35.18).

3. É a separação da alma do corpo. A base bíblica para esse entendimento está em Gê-nesis 3 5.18, quando da morte de Raquel: "E aconteceu que, saindo-se-lhe a alma (porque morreu)". Tiago, o irmão do Senhor, corro-bora esse pensamento quando en-sina: "Porque, assim como o corpo sem o espírito [alma] está morto, assim também a fé sem obras é morta" (2.26). Teologicamente e, segundo as Escrituras, podemos afirmar que a separação da "alma" do "corpo" estabelece o fenôme-no natural e também espiritual que denominamos morte. Mas, o que acontece com a alma após

19, LIÇÕES BÍBLICAS

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a separação do corpo? Há vida após a morte? São indagações que podemos fazer.

SINOPSE DO TÓPICO (1) Tecnicamente a morte é o ces-

samento clínico, cerebral e cardíaco irreversível do organismo. Biblica-mente, porém, é a separação entre o corpo e a alma.

RESPONDA 1. Como o consenso médico atual define a morte? 2. De acordo com Romanos 6.23 o que é a morte?

II. A VIDA APÓS A MORTE 1, O que diz o Antigo Tes-

tamento. "Morrendo o homem, porventura, tornará a viver?" (Jó 14.14a). Essa é uma pergunta de interesse perene para todos os seres humanos. Indagações como: "Há vida após a morte?", "Existe consciência noutra vida?" São questões existenciais não muito resolvidas até mesmo para alguns teólogos. Entretanto, as Escrituras têm as respostas a essas perguntas.

a) Sheol. Em Salmos 16.10 e 49.14,15, o termo hebraico é "sheoT. Essa palavra aparece ao longo de todo o Antigo Testa-mento. É traduzido por "inferno" e "sepultura". Tais expressões denotam a idéia de imortalidade da alma e a esperança de se estar diante de Deus após a experiên-cia da morte. Tal expectativa re-presenta o âmago das expressões do salmista.

b) A esperança da ressurrei-ção. O patriarca Jó, após muito padecer, expressou-se confiante-mente: "E depois que o meu corpo estiver destruído e sem carne, verei a Deus" (19.26 cf. vv.23-25,27). O salmista expressou-se a esse respeito da seguinte forma: "Quanto a mim, feita a justiça, verei a tua face; quando desper-tar, ficarei satisfeito ao ver a tua semelhança" (1 7.1 5 cf. 16.9-11). Os profetas Isaías e Daniel ex-põem a esperança da ressurreição como um encontro irreversível com Deus (ls 26.19; Dn 12.2). Esses textos realçam a doutrina da esperança na ressurreição do corpo em glória e denotam, in-clusive, a alegria do crente em se encontrar com o seu Deus após a morte. Logo, podemos afirmar categoricamente que o Antigo Tes-tamento, respalda, inclusive com riqueza de detalhes, que há vida e consciência após a morte.

2. O que diz o Novo Tes-tamento. A base bíblica neo-testamentária da existência de vida consciente após a morte e a imortalidade da alma está funda-mentada exatamente na pessoa de Jesus de Nazaré. Ele foi quem trouxe luz, vida e imortalidade ao homem que crê. As evidências são abundantes (Mt 10.28, Lc 23.43, Jo 1 1.25,26; 14.3; 2 Co 5.1). Essas porções bíblicas ensinam clara-mente a sobrevivência da alma humana fora do corpo, seja a do crente ou a do não crente, após a morte. Não obstante, a redenção do corpo e a alegre comunhão eterna com Deus são resultados

2 0 LIÇÕES.BÍBLICAS

Page 22: Lição Bíblica 3º Trimestre de 2012.pdf. Final

da plena e bem-aventurada ressur-reição e transformação do corpo corruptível em incorruptível (1 Co 1 5.1-58; 1 Ts 4.16; Fp 3.21).

Definitivamente, e segundo as Escrituras, o dom da vida para os cristãos não é uma existência finita, mas uma linda história de comunhão com o Deus eterno. Foi Ele quem implantou em nós, através de Cristo Jesus, nosso Senhor, a sua graça salvadora enquanto estivermos em nossa peregrinação terrena.

SINOPSE DO TÓPICO (2)

As Escrituras denotam o dom da vida como uma existência in-finita er após o evento da morte, o início de uma história eterna de comunhão com Deus.

RESPONDA

3. Em quem está fundamentada a certeza da vida após a morte e da imortalidade da alma?

III. MORTE, O INÍCIO DA VIDA ETERNA

1. Esperança, apesar do luto. É natural que a experiência da separação de um ente querido traga dor, angústia, tristeza e saudade. O luto chega de forma inesperada na vida de qualquer pessoa. Mas a promessa do Mes-tre de Nazaré ainda sobrepõe-se a qualquer vicissitude existen-cial: "[...] quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá" (Jo 1 1.25).

2. A morte de Cristo e a certeza da vida eterna. O Pai

entregou seu Filho em favor da humanidade, e assim o fez sim-plesmente por amor Co 3.16). Esse ato amoroso proporcionou a possibilidade de escaparmos do j u í zo d iv ino pelo sangue precioso derramado por Cristo Jesus. Isso leva-nos a refletir que sem a morte de Jesus não haveria ressurreição. Logo, não haveria pregação do Evangelho nem salvação. O apóstolo Paulo tinha a convicção de que a Cruz de Cristo é o âmago do Evangelho (1 Co 1.1 7), do novo nascimento e da vida eterna. Hoje só amamos o Senhor porque Ele nos amou primeiro (1 J o 4.19). Por isso, pela sua morte, e morte de cruz temos, nEle, a vida eterna.

3. A morte: o desfrutar da vida eterna. O f e n ô m e n o da morte é para o crente a prova ^ da fé vigorosa revelada em sua vida terrena. Essa fé manifesta-

se numa consciência de vitória apesar de a morte mostrar-se como uma aparente derrota. O apóstolo Pedro lembra dessa fé quando exorta-nos: "[...] alegrai-vos no fato de serdes participan-tes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis" (1 Pe 4.13).

Para o crente a morte não é o fim, mas o início de uma extraor-dinária e plena vida com Cristo. É a certeza de que o seu "aguilhão" foi retirado d£ uma vez por todas, selando o passaporte oficial para a vida eterna em Jesus (1 Co 1 5.55; Os 13.14). Um dia nosso corpo será plenamente arrebatado do

LIÇÕES BÍBLICAS „ 21

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"Todos os que nascem duas vezes (física e espiritualmente) morrerão somente uma vez

(fisicamente). Jesus disse: xTodo aquele que vive e

m^M- f WM, • • ; fm/fm k m

r m-n-íjm t

cre em mim nunca morrera. Norman Geisler

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poder da morte (Rm 8.11; 1 Ts 4.16,1 7)!

SINOPSE DO TÓPICO (3) Apesar da dor e do luto, para

o cristão, a morte é o início do desfrutar da vida eterna.

RESPONDA 4. O que o apóstolo Paulo declarou no final de sua carreira? 5. Após o estudo desta lição, o que é a morte para você?

CONCLUSÃO

Precisamos ter consciência de que a nossa vida é semelhante à flor da erva. Ela se esvai rapi-

damente. Todavia, tenhamos em mente que o "viver é Cristo e o morrer é lucro". Portanto, não se prenda às questões passageiras e efêmeras. Na peregrinação exis-tencial, preencha sua mente com o Evangelho. Assim, ao final de sua vida poderá jubiloso, entoar o que o apóstolo Paulo declarou no final da sua carreira: "Combati o bom combate, acabei a carreira, guar-dei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naque-le Dia; e não somente a mim, mas também atodos os que amarem a sua vinda" (2 Tm 4.7,8). Em Cristo, tenha paz e esperança, porque Ele é a ressurreição e a vida.

2 2 LIÇÕES.BÍBLICAS

Page 24: Lição Bíblica 3º Trimestre de 2012.pdf. Final

VOCABULÁRIO ' c

Enigmática: Misteriosa; inde-cifrável. Efêmeras: Passageira, tempo-rária, transitória.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

RHODES, Ron. Por que coisas ruins acontecem se Deus é bom? l .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010. GEISLER, Norman. Teologia Sistemática: Pecado, Salvação, A Igreja e As Últimas Coisas. l . ed . VoL 2, Rio de Janeiro: CPAD, 201 0. SEAMANDS, Stephen. Feridas que Curam: Levando Nossos Sofrimentos à Cruz. l .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

SAIBA MAIS Revista Ensinador Cristão

CPAD, n° 51, p.37. /

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS 1. O consenso médico atual define a morte como cessamento clínico,

cerebral ou cardíaco irreversível do corpo humano.

2. "O salário do pecado". 3. Na pessoa Jesus de Nazaré.

4m "Combati o bom combate, aca-bei a carreira, guardei a fé- Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não

somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda"

(2 Tm 4.7,8). 5- Resposta pessoal.

AUXILIO BIBLIOGRÁFICO

Subsídio Vida Cristã a Enfrentando a Dor

Os braços de Jesus na Cruz abertos e estendidos para alcançar a todos — oferecem uma alternativa para nossas rotas de escape e para nossos mecanismos de anulação da dor. Eles nos acenam para que abracemos o sofrimento, a fim de que não fujamos dele; para que aceitemos e suportemos ativamente a angústia, em vez de evitá-la. Jesus era 'homem de dores, experimen-tado nos trabalhos5 (Is 53.3). Nós também devemos, para caminhar na vereda da cura, querer engajar a dor e o sofrimento em nossa vida.

[...] O mesmo é verdade na cura das feridas humanas: enfrentar a dor é o caminho da cura. Em vez de recuar, devemos arremeter em direção à dor e, depois, através dela. Será que estamos desejosos de fazer isso em relação as nossas feridas? Embarcar em uma jornada em direção aos nossos locais obscu-ros? Abraçar nossas dores? Engajar o sofrimento em nossa vida?

[...] O que envolve abraçar a dor? O que isso pode acarretar em nossa vida? Depende muito da na-tureza e da profundidade da dor" (SEAMANDS, Stephen. Feridas que Curam: Levando Nossos Sofrimen-tos à Cruz. l .ed . Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp. 122-24).

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23, LIÇÕES BÍBLICAS

Page 25: Lição Bíblica 3º Trimestre de 2012.pdf. Final

22 de Julho de 2012

SUPERANDO OS TRAUMAS DA VIOLÊNCIA SOCIAL

íj

TEXTO ÁUREO

"A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se

a terra de violência" (Gn 6.11).

VERDADE PRATICA A Igreja de Cristo deve acolher, com amor e hospitalidade, toda pessoa vítima de violência.

m^fS^^^-' • S-f" E S t . - :

W - ; :m -. 1 W • - .... , p, K • • H

^ HINOS SUGERIDOS 223, 227, 458

LEITURA DSARIA

S e g u n d a - Gn 6-1 1-1 3 O mundo antigo destruído pela violência Terça - Gn 49 .5 Irmãos violentos Qua r t a - S I 10.18 A justiça evita a violência Qu in ta - L m 2.6 A violência divina Sexta - Zc 4.6 A violência deve dar lugar ao Espírito S á b a d o - Is 10.33 O Senhor abate violentamente a altivez

2 4 LIÇÕES.BÍBLICAS

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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE Gênesis 6.5-12

5 - E viu o SENHOR que a maldade do homem se multipli-cara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má con-tinuamente.

6 - Então, arrependeu-se o SE-NHOR de haver feito o homem sobre a terra, e pesou-lhe em seu coração. 7 - E disse o SENHOR: Destrui-rei, de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem até ao animai até ao réptil e até ã ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito. ^ 8 - Noé, porém, achou graça aos olhos do SENHOR. 9 - Estas são as gerações de Noé: Noé era varão justo e reto em suas gerações; Noé andava com Deus. 10 - E gerou Noé três filhos: Sem, Cam e jafé. 11 - A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência-12 - E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra.

INTERAÇÃO

Professor, a violência é um fênomeno desencadeador de sofrimentos e per-das na vida de qualquer pessoa, cristã ou não. Ela faz chorar; sofrer; irar-se e, até mesmo, revoltar-se. Tudo isso é humano e legítimo. Não há nada de de-moníaco ou patológico nessas reações; Naturalmente, como qualquer revolta em relação a injustiça, a violência nos desafia a viver uma radicalidade do Evangelho até as últimas conseqüên-cias. Pois é um processo doloroso saber que, mesmo servindo um Deus soberano e bondoso, podemos perder nosso ente querido vítima das maiores barbáries praticadas por aqueles que não têm o amor de Cristo no coração. É possível perdoar atos violentos? O que as Escri-turas nos mostram? Qual a origem da violência? Essas sãos questões da vida que precisam ser respondidas!

OBJETÍVOS

Após esta auía, o aluno deverá estar apto a: Explicar a origem da violência. Compreender que a viloência é um problema de todos. Conscientizar-se dor da igreja.

do papel acolhe

O R I E N T A Ç Ã O P E D A G Ó G I C A Caro professor, inicie o primeiro tópi-co destacando a origem da violência.

Explique que o ato violento na história humana é oriundo da rebelião do pri-

meiro casal, no Éden, mas multiplicou-se através de Caim, Lameque e todo o gê-

nero humano. Após esse destaque, peça aos alunos que comentem os efeitos da violência na sociedade em que vivemos.

Em seguida, conclua o tópico afirmando a necessidade da igreja conscientizar-se do seu pape! acolhedor às pessoas vítimas

da violência.

25, LIÇÕES BÍBLICAS

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INTRODUÇÃO

Ocupando grande parte dos noticiários, a violência aflige a todos, inclusive o crente. Sua ori-gem é de ordem espiritual e deve ser tratada a partir daí. Por isso, na lição dei hoje, veremos o que a Palavra de Deus ensina a seu respeito e como devemos agir, a fim de minorar os seus efei-tos. Não podemos ficar indiferentes aos seus males, porque enquantol permanecermos neste mundo, estaremos sujeitos às suas consequências.Todavia, não deve-mos esquecer-nos de que a nossa vida está escondida em Deus e nele estaremos sempre seguros.

h A VIOLÊNCIA IMPERA SOBRE A TERRA

1. A origem da violência. As Escrituras Sagradas mostram que a violência é o resultado direto da rebelião de Adão e Eva contra Deus (Gn 3.4-24; 6.5). Neles, toda a humanidade fez-se pecadora (Rm 3.23). Logo após a queda, seus filhos apresentaram ofertas ao Se-nhor: as de Abel foram aceitas, mas as de Caim, rejeitadas (Gn 4.3-5). Isso levou Caim a matar Abel, pro-tagonizando o primeiro homicídio da história. Estava inaugurada a violência sobre a face da terra.

2. A multiplicação da vio-lência. O ato de Caim revela a natureza da humanidade que, ago-ra arruinada pelo pecado, comete

PALAVRA-CHAVE

Violência Qualidade do que " é violento; ação de

empregar força física ou intimidação moral contra alguém; ato

j violento.

violência sobre violência (SI 14.1-3; Rm 3.10-1 8). Sua disposição para o mal é evidenciada em Lameque que, além de matar dois homens, louva os próprios crimes (Gn 4.23). A vio-lência generalizou-se de tal forma, que constrangeu a Deus a destruir o mundo antigo pelas águas do dilúvio

t (Gn cap. 6). Apenas Noé e sua família são poupa-dos. Foi com pesar que o Senhor decretou o fim da primeira civilização humana: "Destruirei, de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem até ao animal, até ao réptil e até à ave dos céus; porque me arrepen-

do de os haver feito" (Gn 6.7). 3. A violência na sociedade

atual. Apesar das políticas públicas contra a violência, as estatísticas envolvendo assassinatos, lesões corporais, estupros, roubos, etc, aumentam anualmente de forma assustadora. Vivemos dias seme-lhantes aos de Noé. Por isso, a Igre-ja de Cristo, como sal da terra e Euz do mundo, deve postar-se como a voz profética de Deus contra todos os tipos de violência. Não podemos nos conformar com o presente sé-culo (Rm 12.1,2).

SINOPSE DO TÓPICO (1)

Desde que o primeiro casal pe-cou, a violência impera sobre a Ter-ra através da maldade humana.

^

RESPONDA

7. De acordo com a lição, qual a origem da violência?

2 6 LIÇÕES.BÍBLICAS

Page 28: Lição Bíblica 3º Trimestre de 2012.pdf. Final

2, A disposição de Caim para o mal é evidenciada em quem? 3, Como a igreja deve postar-se ante a violência?

II. VIOLÊNCIA UM PROBLEMA DE TODOS

1. Quando o crente é per-seguido. Há formas de violência que, embora não agridam fisica-mente, são mental e emocional-mente destrutivas. Entre as mais comuns, encontram-se a tortura psicológica e o assédio moral, ambos extremamente danosos, podendo levar a vítima a danos ir-reversíveis (SI 73.21). O que dizer, portanto, das perseguições que muitos crentes piedosos sofrem no trabalho e na escola em virtude de sua postura moral e espiritual?

Quando isso acontecer, lem-bre-se das palavras de Jesus: "Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós" (Mt 5.1 0-1 2). O Senhor é pode-roso para transformar esse quadro e mostrar a todos que Ele zela por seus filhos (SI 42.5,1 1; 62.5).

2. A ação do bom samarita-no. O Senhor Jesus contou, certa vez, uma parábola cujos persona-gens centrais são um samaritano e um israelita que fora espancado por salteadores (Lc 1 0.25-37). A vítima foi ignorada até mesmo por um le-

27, LIÇÕES BÍBLICAS

vita e por um sacerdote (1 0.31,32). Todavia, o samaritano, alguém abominado pela nação judaica Oo 4.9), compadeceu-se do israelita, socorreu-o e responsabilizou-se por seu tratamento. Nessa parábola, há uma importante mensagem para a Igreja de Cristo. Devemos cuidar e amparar as vítimas da violência.

3. A Igreja deve denunciar a violência através de ações-Iodas as pessoas, crentes ou ímpias, estão sujeitas à violência. Por isso, a Igreja do Senhor deve empreender ações para auxiliar as vítimas a superarem os traumas provenientes de atos violentos. Em primeiro lugar, clamemos a Deus para que a nossa cidade tenha paz e que os homens públicos cumpram o seu dever com ações preventivas contra a violência (1 Tm 2.1,2,8). Em segundo lugar, preparemo-nos para acolher devi-damente os que sofreram algum tipo de violência, oferecendo-lhes conforto espiritual, moral e emo-cional (Lc 1 0.36,37).

m

SINOPSE DO TÓPICO <2) A ação do bom samaritano nos

estimula a perceber que a igreja H deve denunciar os atos de violência através de sua ação acolhedora.

RESPONDA 4. Qual é a mensagem para a igreja de Cristo que podemos encontrar na parábola do bom samaritano? 5. Quais ações a Igreja do Senhor pode empreender para auxiliar as vítimas de atos violentos a supera-rem os traumas?

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CONCLUSÃO

Você já foi vítima de alguma forma de violência? Saiba que Deus se importa com você. Ele o ajudará a superar os traumas e dará novo

rumo para a sua vida. Não se de-sespere, nem se deixe vencer pela tristeza. Afinal, temos conosco, e em nós, o divino Consolador. So-mente Ele pode transformar nosso pranto em riso. Amém.

\

i

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO Subsidia vida cristã

"VENHA À CRUZ Ao longo dos anos, quando pes-

soas feridas e alquebradas partilha-ram suas histórias doídas e dolorosas comigo, a voz interior do Espírito Santo inspirou-me a fazer um convite especial para eles: Venha comigo. Venha comigo ao Calvário. Venha ficar ao pé da cruz de Jesus. Observe atentamente a figura retorcida e tortu-rada que ali está pendurada. Observe o Filho de Deus alquebrado e ensan-güentado. Pense sobre suas mágoas e feridas considerando as dEle\ A cruz não ilumina apenas nossas feridas, ela também as cura e as transforma conforme expressado em At the Cross 'Na Cruz', bonito louvor composto por Randy e Terry Butler:

Conheço um lugar maravilhoso/Onde acusados e condenados/Encontram misericórdia e graça/Onde nossos erros/E os erros cometidos contra nós/São pregados com Ele/Lá na cruz/Na cruz (na cruz)/Ele morreu por nosso pecado/Na cruz (na cruz)/ Ele nos deu nova vida de novo

Que maravilhosa verdade! A cruz é 'um lugar maravilhoso' [...] para os que foram [...] profundamente feridos" (SEAMANDS, Stephen. Feri-das que Curam: Levando Nossos Sofrimentos à Cruz. l . ed . Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.9-1 3).

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

RHODES, Ron. Por que coisas ruins acontecem se Deus é bom? l.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010. SEAMANDS, Stephen.. Feridas que Curam: Levando Nossos Sofrimentos à Cruz. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

SAIBA MAIS Revista Ensinador Cristão

CPAD, n° 51, p.38.

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS 1. As Escrituras Sagradas mos-

tram que a violência é o resultado direto da rebelião de Adão e Eva

contra Deus. 2. Em Lameque, pois além de

matar dois homens, ele louva os próprios crimes.

3, Como voz profética de Deus contra todos os tipos de violência.

4, Devemos cuidar e amparar as vítimas da violência.

5. Clamar a Deus pela nossa socie-dade e acolher devidamente os que

sofreram algum tipo de violência, oferecendo-lhes conforto espiritual,

moral e emocional.

2 8 LIÇÕES BÍBLICAS

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TEXTO ÁUREO

'Honra as viúvas que verdadeiramente são viúvas" (\ Tm 53).

VERDADE P R A T I C A Apesar da dor e das dificuldades próprias da viuvez, esperar e orar são atitudes que honram ao Senhor.

HINOS SUGERIDOS 458, 46Q, 474

LEITURA DIARIA

Segunda - 1 Tm 53 Honra as verdadeiramente viúvas

Terça - 1 Tm 5.14 Recomenda-se que a viúva jovem se case

Quarta - Lc 2.36-38 Uma viúva de fé

Quinta - 1 Rs 17̂ 8-24 Uma viúva hospedeira e trabalhadora

Sexta - 1 Tm 5.16 Um apelo à liderança e aos crentes

Sábado - Tg 1.2 7 A religião pura e imaculada

Lição 5 29 de Julho de 2012

A s AFLIÇÕES DA VIUVEZ

29, LIÇÕES BÍBLICAS

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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE Lucas 2.35-38; Tiago 1.27

Lucas 35 - (e uma espada trás pas-sará também a tua própria alma), para que se manifes-tem os pensamentos de muitos corações. 36 - E estava ali a profetisa Ana, filha de Fanuef, da tribo de Aser. Esta era já avançada em idade, e tinha vivido com o marido sete anosr desde a sua virgindade, 3 7 - e era viúva, de quase oitenta e quatro anos, e não se afastava do templo, servindo a Deus em jejuns e orações, de noite e de dia.

38 - E> sobrevindo na mesma hora, ela dava graças a Deus e falava dele a todos os que esperavam a redenção em Jerusalém. T i a g o 27 - A religião pura e imacula-da para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tributações e guardar-se da corrupção do mundo„

INTERAÇÃO

A viuvez é um estado social que abarca milhares de pessoas. É um processo na-tural da vida humana. Algumas pesso-as lidam bem com esta nova realidade, mas outras têm a insegurança exis-tencial que paralisam a sociabilidade e a espiritualidade da vida. Quando o cônjuge perde a sua companheira (ou o companheiro), significa o rompimento do ciclo de um convívio íntimo, intenso e profundo. Por isso que, quando a viu-vez chegar, a pessoa enfrentará a dor; a solidão e a saudade do cônjuge que se foil Para ajudar o irmão ou a irmã no estado da viuvez, temos a Palavra de Deus, a igreja local e a família para darem pleno apoio, consolo e carinho. Que haja amparo ao viúvo e a viúva na Casa do Senhor!

O B J E T I V O S Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Conceituar o estado da viuvez. Descrever exemplos bíblicos de viuvez. Destacar o aspecto social da viuvez.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA Prezado professor, para introduzir o tópi-co II da lição, peça aos alunos que tomem notas dos seguintes versículos: Dt 24.1 9;

26.1 2,1 3; Is 1.17; 1 Tm 5.16; Tg 1.27. Peça a eles para fazerem a leitura dos

respectivos textos. Em seguida, destaque como o Antigo Testamento (Dt 24.1 9;

26.12,1 3; SI 67.6; Is 1.1 7} e o Novo Tes-tamento (1 Tm 5.1 6; Tg 1.27) tratam da responsabilidade do Corpo de Cristo em relação às pessoas viúvas. Conclua o tó-

pico dizendo que o aspecto social da vida de uma pessoa pode, significativamente, ser alterado com o estado da viuvez. Por isso, segundo as Escrituras, a igreja local não pode, em hipótese alguma, desobe-decer a Palavra de Deus desamparando

quem de fato é viúva ou viúvo. Boa aufa!

31 LIÇÕES.BÍBLICAS

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INTRODUÇÃO Além da morte, a Palavra de

Deus trata com detalhes o tema da viuvez. Longe de ser um assunto simples, veremos que a viuvez, caso não seja devidamente tratada, pode trazer sérios problemas sociais, emocionais e espirituais. O estado de viuvez traz sofrimento à família inteira, pois uma nova realidade financeira, psicológica e espiritual delineia-se para o lar que perde o seu provedor. Diante dessa realidade, encontramos j na Palavra de Deus o j importante papel que a I igreja local deve desem- I _ penhar a fim de ajudar o irmão ou a irmã em Cristo, junto à sua família, a superar o período doloroso da viuvez.

I. O CONCEITO DE VIUVEZ

1. Definição. A viuvez é o estado social e psicológico de um cônjuge quando da morte do outro. Assim, viúva é a mulher cujo esposo faleceu e, no entanto, não voltou a contrair novas núpcias.Tal princípio é o mesmo em relação ao homem. O ponto mais problemático desse estado é superar a solidão que, advinda do processo do luto, pode comprometer a vida da viúva ou do viúvo. Exortam-nos as Sagradas Es-crituras, porém, a não entregarmo-nos ao desespero, pois o Senhor cuida dos seus (SI 146.9).

2. Exemplos nas Escri-turas. Na Bíblia Sagrada, dois

exemplos de superação da viuvez são dignos de menção:

a) A profetisa Ana. A Palavra de Deus descreve uma mulher que passara pelo vale da viuvez e que, no entanto, jamais se entregou à inércia por causa de sua condição. A profe-tisa Ana, filha de Fenuel, da tribo de Aser, mesmo com idade avançada, decidiu não se afastar do Templo (Lc 2.36,37). Ela serviu ao Senhor dia e noite. Ede coração grato, buscava ao Eterno com oração e jejuns. Buscar

constantemente a Deus, a exemplo de Ana, é o melhor procedimento para superar a dor da viuvez.

b) A viúva de Sarep-ta. Dizem as Escrituras que o Senhor escolheu | ^ viúva de Sarepta para ü

servir ao profeta Elias por um tem- f po determinado (Lc 4.25,26). Em 1 Reis 1 7, o profeta se preparava para | exercer uma tarefa de proporção nacional. O que chama atenção do leitor nesse texto é a perseverança dessa viúva. De condições sociais | precárias, ela se dispôs a abrigar um profeta perseguido por Acabe, Rei de Israel. A mulher de Sarepta não se abateu pelo fato de ser viúva, antes glorificou ao Senhor ao servir o profeta do Altíssimo. Esse é o propósito divino para a mulher ou o homem que se encontra na mesma condição: servir e honrar a Deus in-dependentemente das circunstâncias (Mc 12.41-44; 1 Tm 5.5).

SINOPSE DO TÓPICO (1)

O conce i to da v iuvez se aplica quando do estado social e

WÊÊÊÊÊlUÊÊÊÊÊÊÊÊtRÊ

PALAVRA-CHAVE

Viuvez Estado de viúvo ou viúva; sentimento

de desamparo, pri-vação e solidão.

LIÇÕES BÍBLICAS • 31

Page 33: Lição Bíblica 3º Trimestre de 2012.pdf. Final

REFLEXÃO

"Não oprimais a viúva, nem o órfão, wem o estrangeiro, we/T?

o pobre, intente o mal cada um contra o seu irmão.,r

Zacarias 7.10

psicológico do cônjuge que sofre a perda do outro.

RESPONDA /. Segundo a lição, defina viuvez. 2. Qwe problemas sérios podem se desenvolver na vida do viúvo? 3. Cite exemplos bíblicos de supe-ração da viuvez.

81. O ASPECTO SOCIAL DA VIUVEZ

1. O desamparo na viuvez. A viúva ou o viúvo no Senhor deve servi-lo ainda que a sua condição não seja das melhores. Não obstan-te, a Bíblia ensina-nos que devemos auxiliar a pessoa que se encontra em dificuldades por causa da situa-ção de viuvez (1 Tm 5.1 6). O Corpo de Cristo não pode se omitir diante de tais circunstâncias. Todos, indis-tintamente, e a partir da liderança, devemos ampará-los (At 6.1-7).

2„ O amparo da Igreja. Muitos são os textos bíblicos que chamam a atenção da igreja local para atuar socialmente junto às viúvas (Dt 24.1 9; 26.1 2,1 3; SI 67.6; Is 1.1 7; 1 Tm 5.16). Mas dois textos chamam-nos a atenção no cuidado às viúvas. No primeiro, o profeta diz: "Não oprimais a viúva, nem o órfão, nem o estrangeiro, nem o pobre, nem intente o mal cada um

WÊÊlKÊKÊÊÊKÊÊHtmmÊÊItKtKttK

contra o seu irmão, no seu coração" (Zc 7.10). E no segundo, o apóstolo Paulo fala ao líder: "Honra as viúvas que verdadeiramente são viúvas" (1 Tm 5.3). Aprendemos, portanto, pela Palavra de Deus, que as viúvas que se enquadram no que precei-tua as Escrituras (1 Tm 5.5) devem ser honradas na Casa do Senhor. Tal amparo não pode ser apenas de palavras, mas de ação social, psicológica e espiritual.

SINOPSE DO TÓPICO (2) O estado existencial da viuvez

denota o desamparo sociaf da viú-va. Logo, a igreja local tem a função de ampará-la nesse processo.

RESPONDA 4. De acordo com a lição, qual é o melhor procedimento para superar a dor da viuvez? 5. Como deve proceder o viúvo cristão?

CONCLUSÃO

"A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribula-ções" (Tg 1.27). Com essas palavras, Tiago, o irmão do Senhor, retrata exatamente o que Deus espera de nós, igreja. As viúvas devem ser atendidas em suas necessidades, pois "a fé sem obras é morta" (Tg 2.14-1 7). Por outro lado, os viúvos jamais devem se entregar à solidão e ao isolamento, mas viverem a vida que é o dom perfeito de Deus. Assim, servirão e honrarão ao Senhor como fizeram os santos do passado.

3 2 LIÇÕES.BÍBLICAS

Page 34: Lição Bíblica 3º Trimestre de 2012.pdf. Final

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

Dicionário Bíblico Wycliffe. l . ed . Rio de janeiro: CPAD, 2009.

r AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO

SAIBA MAIS Revista Ensinador Cristão

CPAD, n° 51, p.38.

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS 1 . A viuvez é o estado social e

psicológico de um cônjuge quando da morte do outro. Assim, viúva

é a mulher cujo esposo faleceu e, no entanto, não voltou a contrair

novas núpcias. Tal princípio é o mesmo em relação ao homem.

2. É superar a solidão que, advinda do luto, pode comprometer a vida

da viúva ou do viúvo. 3. A profetisa Ana e a viúva de

Sarepta. 4, A viúva ou o viúvo no Senhor

deve servi-lo ainda que a sua con-dição não seja das melhores. 5, Os viúvos jamais devem se

entregar à solidão e ao isolamento, mas viverem a vida que é o dom

de Deus.

Subsídio Teológico "Viúva A Bíblia apresenta a viúva como

uma pessoa necessitada em termos de proteção e sustento, e que deve ser honrada e respeitada. Desse modo, a cidade de Jerusalém, des-truída, é apresentada como uma viúva. 'Como se acha solitária aquela cidade... Tornou-se como viúva...' (Lm 1.1).

Sob a lei mosaica, o cuidado para com a viúva era considerado uma responsabilidade dos parentes, e era um dos deveres atribuídos ao filho mais velho, que recebia a primogenitura. Com relação a viúva casar-se outra vez, se não tivesse filhos, esperava-se que ela se casas-se com o irmão ou com um parente próximo do seu falecido marido (Dt 25.5). Se alguém prejudicasse uma viúva ou um órfão, e esta pessoa, aflita, clamasse ao Senhor, Ele envia-ria uma vingança rápida (Êx 22.22-24; SI 146.9).

Na igreja cristã primitiva, o cuidado pelas viúvas recebeu uma pronta atenção quando 'houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano5

(At 6.1). Sete diáconos foram esco-lhidos para cuidar desse importante assunto. Depois disso, uma atenção especial foi demonstrada no cuidado das viúvas: 'Se alguém não tem cui-dado dos seus e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infierO Tm 5.8) (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1 .ed. Rio de Janei-ro: CPAD, 2009, p.2024).

1

33, LIÇÕES BÍBLICAS

Page 35: Lição Bíblica 3º Trimestre de 2012.pdf. Final

mm vi! " - '"- 1

M M M P a g - ^ • -^^mm^m^.r.

vâã * r Lição 6

5 de Agosto de 2012

A DESPENSA V A Z I A

TEXTO ÁUREO

'Fui moço e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão"

(S I 37.25).

HINOS SUGERIDOS 8, 20, 79

LEITURA DIARIA

Segunda - Êx 16.1 5 A provisão no Antigo Testamento

Terça - 2 R s 4.42-44; J o 6.5-1 3 O Deus que multiplica

Quar ta - 1 R s 1 7.8-16 O Deus da provisão

Qu in ta - A t 4.32,36,37 A provisão em o Novo Testamento

Sexta - 2 Co 8.14; Ef 4 .28 A provisão na Igreja do primeiro século

Sábado - 1 Jo 3.1 7,18 Amando o próximo

3 4 LIÇÕES.BÍBLICAS

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n LEITURA BÍBLICA g EM CLASSE

2 Reis 4.1-7

1 - E uma mulher das mulhe-res dos filhos dos profetas, clamou a Eliseu dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao Senhor; e veio o credor a levar-me os meus dois filhos para serem servos.

2 - E Eliseu lhe disse: Que te hei de eu fazer? Declara-me que é o que tens em casa. Eela disse: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite.

3 - Então, disse ele: Vai pede\ para ti vasos emprestados a todos os teus vizinhos, vasos vazios, não poucos.

4 - Então, entra, e fecha a porta sobre ti e sobre teus fi-lhos, e deita o azeite em todos aqueles vasos, e põe à parte o que estiver cheio. 5 - Partiu, pois, dele e fechou a porta sobre si e sobre seus filhos, e eles lhe traziam os vasos, e ela os enchia.

6 - E sucedeu que, cheios queI foram os vasos, disse a seu\ filho: Traze-me ainda um vaso. Porém ele lhe disse: Não há\ mais vaso nenhum. Então, o azeite parou.

7 - Então, veio ela e o fez sa-ber ao homem de Deus; e disse ele: Vai, vende o azeite e paga a tua dívida; e tu e teus filhos vivei do resto.

INTERAÇÃO

Professor; procure enfatizar o fato de que temos um Deus que é fieI e que tem cuidado de nós. Muitas vezes somos provados pela escassez, como a viúva que foi até o profeta Eliseu, mas nes-ses momentos podemos também vero agir do Pai Celeste. Ele nos surpreende com o milagre da provisão. Ninguém deseja sofrer privações, todavia as intempéries da vida são sempre uma boa oportunidade para o nosso cresci-mento espiritual. É o que nos ensina a Palavra de Deus: "E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto" (Rm 8.28). Basta-nos confiar na suficiente graça de Deus. Ela, e somente ela, nos bastai

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Compreender que a fé em Deus nos ajuda a lutar contra os imprevistos. Conscientizar-se de que Deus age segundo aquilo que temos. Explicar a providência divina no Antigo e Novo Testamentos.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA Professor, reproduza o esquema da página seguinte no quadro de giz.

Converse com seus alunos a respeito das atitudes do crente diante de uma

situação de escassez. Explique que os israelitas, durante a jornada pelo deser-

to, por várias vezes, foram provados com a escassez de água e alimento.

Porém, eles sempre murmuravam contra o Senhor. A murmuração demonstrava a falta de fé deles. Em seguida, leia e dis-cuta as atitudes relacionadas no quadro. Enfatize que tais atitudes devem marcar

a vida dos que creem no Senhor.

35, LIÇÕES BÍBLICAS

Page 37: Lição Bíblica 3º Trimestre de 2012.pdf. Final

I N T R O D U Ç Ã O Na lição de hoje, estudaremos

acerca do cuidado do Senhor para | conosco e a disposição que deve-

mos ter em cuidar e socorrer os necessitados. Ele multiplica nossos recursos, fazendo com

I que haja o bastante para todas as nossas carên-cias básicas. Sim, Deus utiliza o que temos para alimentar os famintos (2 Rs 4.42-44). Em o Novo Testamento, o apóstolo

IJoão exorta-nos à prática do amor verdadeiro; um sentimento que nos constrange a ser solícitos uns com os outros e a buscar o bem dos necessitados (1 Jo 3.1 7,1 8).

I. LUTANDO CONTRA O IMPREVISTO

7. A viuvez. Sem dinheiro e uma grande dívida. Eis a "herança" de uma pobre mulher, que fora surpreendida pela repentina morte do esposo, cuja atividade era servir aos profetas do Deus Altíssimo (2 Rs 4.1). Apesar de fie!, o homem deixou a família em uma situação calamitosa, pois não havia comida

PALAVRA-CHAVE

Escassez Falta, carência,

período de privação material.

em casa nem meios de subsistên-cia para a viúva e os dois filhos. A forma como a mulher dirige-se ao homem de Deus demonstra a sua situação desesperadora, pois pro-vavelmente ela não tinha nenhum familiar para auxiliá-la.

Não obstante, ela não pode-ria, passivamente, ver os filhos

p a d e c e r e m de fome e, a inda, correndo o risco de serem levados como escravos como pagamento da dívida do pai. Por isso, for buscar ajuda, recorren-do ao profeta Eliseu,

pois sabia que, como homem de Deus, poderia interceder por toda a família. E você, o que faz quan-do o imprevisto bate à sua porta? Desespera-se ou vai ao Senhor? Ir a Deus significa conversar com Ele e crer em sua provisão (SI 147.7-9; At 1 7.25).

2H A dívida. A Bíblia não revela o valor da dívida deixada pelo falecido, mas o certo é que era uma alta soma, pois seria necessário dar os dois filhos do casal como escravos para quitar o débito (2 Rs 4.1). De acordo com a (ei, o devedor que não pudesse pagar o seu débito era obrigado

Atitudes de Fé

Alegrar-se em Deus Tg 1.2

Ser misericordioso com o próximo mesmo enfrentando dificuldades

1 Rs 1 7.1 3

Entregar tudo nas mãos de Deus Jo 6-9 *

Humilhar-se perante o Senhor e reconhecer a nossa dependência dEle

Tg 4.10; Mt 5.4

Confiar em Jesus Mc 10.2 7

Louvar ao Senhor At 16.23-25

Ser paciente Tg 5.10

I

n MÊ

3 6 LIÇÕES.BÍBLICAS

Page 38: Lição Bíblica 3º Trimestre de 2012.pdf. Final

a servir ao credor até ao ano do Jubileu (Lv 25.39,40).

O credor estava amparado pela lei; ninguém podia repreen-dê-lo. Não era incomum um isra-elita vender-se como escravo ou dar algum membro de sua família para saldar dívidas (Êx 21.7; Ne 5.5). Tal situação ensina-nos que é preciso pensar no futuro de nossa família bem como sermos zelosos com as nossas finanças, pois caso sobrevenha-nos um imprevisto, os nossos não sofrerão determi-nados constrangimentos.

3. A solução A mulher foi ao encontro de Eliseu, ciente de que, através dele, o Todo-Poderoso interviria. A viúva fez algo inco-mum, pois raramente as mulheres conve r savam com os homens sem serem convidadas. Contudo, aquela pobre v iúva não poderia intimidar-se com as convenções humanas. A família dependia dela para sobreviver e ela, igualmente, precisava de ajuda. Foi então que a pobre mulher decidiu aproxi-mar-se de Eliseu e relatou a sua triste história, levando o profeta a encher-se de compaixão. Eliseu realiza o milagre da multiplicação do azeite e, com a venda deste, a viúva liquida o débito do esposo e tem para si uma reserva financeira (2 Rs 4.1-7). Ainda que não con-sigamos enxergar, Deus sempre tem uma solução nos momentos de angústia (SI 50.1 5).

SINOPSE DO TÓPICO (1)

Nos momentos de angús-tia e escassez , Deus sempre

"Cantai ao Senhor em ação de graças; Ele é que cobre o céu de nuvens, que prepara a chuva para a terra e que faz produzir erva sobre os

montes." Salmos 147.7,8

tem uma solução para os seus fi lhos.

RESPONDA 7. Qual o risco que os filhos da viúva corriam? 2. O que de incomum a viúva fez?

II. DEUS AGE COM O QUE VOCÊ TEM

i

H

1. A botija de azeite. Quan-1 do E l iseu pe rgun tou à v i ú v a f j sobre o que ela tinha em casa, a resposta imediata da mulher foi que não havia nada além de uma botija de azeite (2 Rs 4.2). Essa pequena quantidade de azeite era insignificante, mas nas mãos do Senhor tornou-se muito. Note, o profeta usou o que a mulher tinha em casa.

Eliseu orientou-a a pedir vasos emprestados aos vizinhos, todos quantos pudesse pegar. E depois que estivesse com as vasilhas em casa, ela deveria fechar a porta e despejar o azeite nelas. O azeite cessou de jorrar da pequena botija quando não havia mais vasilhas. O Deus que servimos é um Deus de

37, LIÇÕES BÍBLICAS

Page 39: Lição Bíblica 3º Trimestre de 2012.pdf. Final

Ele jamais despede os seus filhos de mãos vazias.

SINOPSE DO TÓPICO (2)

Quando entregamos tudo nas mãos de Deus, Ele transforma o pouco em muito.

RESPONDA 3. Qual foi a orientação do profe-ta para a viúva? 4. Mesmo sem condições o que a viúva preparou para o profeta?

III. A P R O V I D Ê N C I A D I V I N A 1 d No Antigo Testamento.,

encontramos a provisão divina para alimentar Israel (êx 16.15). Assim, vemos Deus agindo na natureza e em sua criação (Êx 1 6.1 3-21; 1 Rs 1 7.4-6), operando grandes milagres de multiplicação (2 Rs 4.1 -7). A ocorrência desses sinais ensina-nos a depender do Senhor dia após dia.

2„ Erra © Novo Testamento. Além dos milagres para a provisão de alimentos, o Novo Testamento apresenta também a disposição de homens e mulheres em ajudar uns aos outros, repartindo tudo o quanto possuíam (At 4.32-37). Es-ses irmãos desfrutavam de um sen-timento de unidade, que os levava a vender seus bens trazendo-os para a igreja, a fim de que o valor fosse dividido conforme as necessidades dos santos (At 4.36,37). O que os movia era o amor fraternal que Cristo tanto ensinou (jo 15.9-17). Aprendamos, pois, com a Igreja do século I e pratiquemos a generosi-dade e a verdadeira comunhão.

"Aprendamos, pois, com a Igreja do século I e

pratiquemos a generosidade e a verdadeira comunhão. " Eliezar de Livra e Silva

milagres. Ele multiplica o pouco que temos (1 Rs 1 7.1 4).

2. A f a r i n h a na p a n e l a . Após dizer que haveria seca em Israel (1 Rs 17.1), o profeta Elias recebeu a ordem divina de ir à Sarepta, porque ali residia uma v iúva que o sustentar ia (1 Rs 1 7.8,9). É paradoxal imaginar Elias sendo sustentado por uma mulher viúva. Entretanto, o Senhor não se esquece dos seus filhos e desejava usar essa situação para amparar aquela mulher necessitada, pois Ele trabalha com o pouco que temos. Mesmo sem condições, a viúva preparou uma refeição para o profeta e este disse que o Senhor Deus não deixaria faltar farinha na

• panela e nem azeite na botija (1 Rs 17.16).

3- C in co pães e dois pei-xes- C inco pães de cevada e dois pe ix inhos CJo 6.9) foram suficientes para Jesus alimentar uma grande multidão (Jo 6.10).

IPara o Senhor Jesus o lanche ofe-recido pelo rapaz era o suficiente, pois ainda sobraram doze cestos cheios de pedaços de pães (Jo 6.1 3). Mais uma vez vemos Deus multiplicando o pouco que temos.

3 8 LIÇÕES.BÍBLICAS

Page 40: Lição Bíblica 3º Trimestre de 2012.pdf. Final

REFLEXÃO

"Este é o conselho que foi determinado sobre toda esta terra; e esta é a mão que está estendida sobre

todas as nações. Porque o Senhor dos Exércitos o determinou; quem pois o invalidará? È a sua mão estendida está; quem, pois, a fará voltar atrás

Isaías 14.26,27 , •• • ' j .

3. Na atualidade. Deus pode prover alimento para os seus filhos da maneira que Ele quiser, porém, convida-nos a fazer parte dessa gloriosa missão que é socorrer àqueles que passam por priva-ções (Rm 12.9-21). O apóstolo Paulo exorta-nos a trabalhar para repartir com aqueles que passam por dificuldades (2 Co 8.14; Ef 4.28), Tiago fala da fé sem obras (Tg 2.14-17), e João do amor "só de palavras" (1 Jo 3.16-18). Atra-vés da nossa vida, Deus deseja sustentar os necessitados. Não sejamos negligentes com a nossa nobre missão.

correr àqueles que passam por^f privações.

SINOPSE DO TÓPICO (3)

Deus pode e deseja prover a l imento para os seus f i lhos. Porém, Ele nos convida a fazer parte dessa gloriosa missão: so-

RESPONDA 5. Você têm sido negligente com a sua nobre missão?

CONCLUSÃO A história do povo de Deus é

marcada por milagres e provisões, pois o Senhor tem cuidado do seu povo e o seu zelo é notório. Toda-via, não podemos nos esquecer de praticar o amor que o Senhor Jesus nos ensinou (Mc 1 2.31). O apóstolo Paulo deixou um rico ensinamento: "Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos" (Gl 6.1 0). Deus pode e quer usar a nossa vida no alívio ao sofrimento dos que nos rodeiam. Assistamos ao nosso próximo como gostaríamos de ser assistidos (1 Jo 3.16-18).

39, LIÇÕES BÍBLICAS

Page 41: Lição Bíblica 3º Trimestre de 2012.pdf. Final

AUXILIO BIBLIOGRÁFICO I S u b s í d i o V ida C r i s t ã "Eliseu deu uma resposta sur-

preendente à viúva quando ela lhe contou seu problema. 'Que te hei de fazer?'— Eliseu perguntou. Sua reação, com respeito à mulher, pare-cia de frustração por ela ter vindo a ele. O que queres que eu faça sobre isso? É o que o profeta parece ter-lhe respondido. Acredito que ele estava simplesmente fazendo com que ela confiasse apenas em Deus, e desviasse a atenção dos recursos humanos- Infelizmente, o Cristia-nismo atual é muito orientado por celebridades. 'Se eu pudesse pelo menos falar com o pastor Fulano.' Se eu pudesse ter o profeta Sicrano para orar por mim, Deus viria ao encontro de minha necessidade.' Como cristãos, devemos somente tocar a orla das vestes de Jesus, e de mais ninguém. Eliseu sabia que não poderia ajudar a viúva com seus limitados recursos. Todavia, ajudou-a a manter a fé na direção certa.

Eliseu estava guiando a viúva necessitada à fonte de seu milagre. A sabedoria e o auxílio de Deus ul-trapassam qualquer outra coisa que alguém possa fazer por você. Desta maneira, busque-o sempre e po-nha sua confiança nEle" (BARNETT, Tommy. Há um milagre em sua casa: A solução de Deus começa com o que você tem. 9.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, pp. 30,31).

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

BARNETT, Tommy. Há um mi-lagre em sua casa: A solução de Deus começa com o qQe você tem. 9. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007. HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostaí. 1 ed. Rio de Janei-ro: CPAD, 1 996.

SAIBA MAIS Revista Ensinador Cristão

CPAD, n°5 í. p.39.

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS 1 . O risco de serem levados como

escravos como pagamento da dívida do pai.

2. Ela foi ao encontro de Eliseu. Na-quele tempo raramente as mulhe-res conversavam com os homens

sem serem convidadas. Pedir vasos emprestados aos

vizinhos, todos quantos pudesse pe-gar. E depois que estivesse com as

vasilhas em casa, ela deveria fechar a porta e despejar o azeite nelas.

Ela preparou uma refeição. Resposta pessoal.

4 0 LIÇÕES.BÍBLICAS

Page 42: Lição Bíblica 3º Trimestre de 2012.pdf. Final

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II

Subsídio Teológico "A Igreja é também chamada a ser uma comunidade com

solicitude e responsabilidade sociais. Infelizmente, esta vocação tem sido minimizada ou negligenciada entre muitos evangélicos e pentecostais. É possível que muitos crentes sinceros tenham receio de se tornar modernistas ou rumar na direção do assim chamado 'evangelho social', caso se envolvam em ministérios que visem o atendimento social. Haveria fundamento para tal receio se esse tipo de obra fosse levado a extremos malsãos e deixasse de lado verdades eternas ao oferecer alívio temporário. Por outro lado, o descuido com as necessidades sociais representa o abandono de um vasto número de admoestações bíblicas dirigidas ao povo de Deus, no sentido de serem cumpridas essas obrigações. O ministério de Jesus caracterizava-se pela compaixão amorosa a todos os sofredo-res e indigentes deste mundo (Mt 25.31-46). Idêntica solicitude é demonstrada tanto nos escritos proféticos do Antigo Testamento (Is 1.15-1 7) quanto nas epístolas neotestamentárias (Tg 1.2 7). Expres-sar o amor de Cristo de modo tangível pode ser um meio vital de a Igreja cumprir a missão que lhe for confiada por Deus. Assim como todos os aspectos da missão (ou propósito) da Igreja, é essencial que nossos motivos e métodos visem fazer tudo para a glória de Deus" (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, pp. 5 55-56).

! jçôes Bíblicas 41

Page 43: Lição Bíblica 3º Trimestre de 2012.pdf. Final

12 de Agosto de 2012

A DIVISÃO ESPIRITUAL NO L A R

mm

"Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas ao vosso próprio marido, para que também, se algum não obe-dece à palavra, pelo procedimento de sua mulher seja ganho sem palavra"

<1 Pe 3.1). J

VERDADE PRÁTICA Ganhe o seu cônjuge para Cristo, através do seu bom testemunho.

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HINOS SUGERIDOS Jtl, 135, 141

LEITURA DIARSA

Segunda - Gn 2.18,22-24 A primeira família

Terça - Pv 14.1 A sabedoria da mulher

Quar ta - Mc 10.6-12 O ensino acerca do divórcio

Qu in ta - A t 16.1,2; 2 T m 1.5 Evangelismo no lar

Sexta - Mt 5.13 Sal da terra

Sábado - E f 5.8 Filhos da Luz

4 2 LIÇÕES.BÍBLICAS

Page 44: Lição Bíblica 3º Trimestre de 2012.pdf. Final

INTERAÇÃO 1

O que fazer quando um dos cônjuges não se converte ao Senhor? Essa é uma situação que, apesar de difícil, possivelmente alguns de seus alunos podem estar enfrentando. Sabemos que o servo de Deus deve casar-se no Senhor; todaviar muitos se convertem a Jesus depois do casamento. Enfatize que nesse caso é preciso que o cônju-ge busque, em Deus, sabedoria para que o lar seja um lugar de paz, amor e respeito. Quando o cônjuge não é crente, a Palavra de Deus recomenda a submissão (1 Pe 3.1) a fim de que ele seja alcançado por intermédio do bom testemunho do cristão. Essa é a vontade de Deus!

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE 1 Coríntios 7.12-T6

12 - Mas, aos outros, digo eu, não o Senhor: se algum irmão tem mulher descrente, e ela consente em habitar com ele, não a deixe. 13 - E se alguma mulher

tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe, 14- Porque o marido descren-

te é santificado pela mulher; e a mulher descrente é santifica-da pelo marido. Doutra sorte, os vossos filhos seriam imun-dos; mas agora, são santos. 1 5 - Mas, se o descrente se

apartar, aparta-se; porque neste caso o irmão ou irmã, não está sujeito á servidão; mas Deus chamou-nos para a paz. 16- Porque, donde sabes, ó

mulher, se salvarás teu mari-do? Ou, donde sabes, ó mari-do, se salvarás tua mulher?

OBJETIVOS

Após a aula, o aluno deverá estar apto a: Explicar como deve ser o proce-dimento do crente quando um dos cônjuges não é crente. Conscientizar-se de que quando um dos cônjuges não é crente é pre-ciso agir com muita sabedoria. Compreender o valor da evangeli-zação no lar.

ORIENTAÇAO PEDAGÓGICA Professor, pergunte se algum aluno tem cônjuge descrente. Caso haja na classe alguém, peça que essa pessoa diga o

que tem feito para alcançar seu esposo (a). Em seguida explique que é promessa do Senhor salvar as nossas famílias, con-tudo, precisamos de muita sabedoria a

fim de que todos em nossas casas sejam alcançados através de um bom testemu-nho. Depois leia e discuta com os alunos o texto de Atos 1 6.31. Encerre orando

pelos irmãos (ãs) que têm cônjuges des-crentes. Diga que em breve eles poderão dizer: "Eu e a minha casa serviremos ao

Senhor" (Js 24.15).

43, LIÇÕES BÍBLICAS

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I N T R O D U Ç Ã O Nesta aula, estudaremos os

conflitos que surgem quando um cônjuge converte-se, e o outro não, e as implicações que tal mu-dança ocasiona na convivência do casal. Ressaltaremos que o plano de Deus é que a família toda sirva a Cristo como Senhor e Salvador, Nessa perspectiva, o cônjuge que serve ao Senhor precisa ver-se como o principal f responsável pela evan-gelização dos membros de sua família. Entretan-to, a prática demonstra que pa lav ras , nesse caso específico, geral-mente transformam-se em discussões infrutíferas. Assim, a melhor at itude evangel íst ica é manter um bom testemunho de vida através da mudança de hábitos. Quem serve ao Senhor deve ser sábio no falar, no agir, evitando conflitos.

I. CONVIVENDO COfVi O CÔNJUGE NÃO CRENTE

K A c o n v i v ê n c i a c o m o c ô n j u g e d e s c r e n t e . Quando Deus criou o mundo declarou que tudo era bom (Gn 1.31). A única coisa que o Criador disse não ser boa era o fato de o homem viver só (Cn 2.18). Por isso, fez para Adão uma adjutora, Eva, forman-do assim a primeira família (Gn 2.22). Não faz parte do plano divino que o casal se divorcie (Mt 5.31 ,32; 1 9.3-9; Mc 1 0.2-

PALAVRA-CHAVE

Descrente Na lição é aquele (a) que ainda não

se converteu a Jesus Cristo.

12). Mas em ) Coríntios 7.15, o apóstolo Paulo fala acerca dessa triste realidade como iniciativa do cônjuge descrente. Todavia, o apóstolo aconselha que, se o cônjuge descrente não se opuser à fé do que aceitou ao Senhor Je-sus, então não deve o crente, em hipótese alguma, abandoná-lo (1 Co 7.12,13).

A fim de garantir uma convi-vência pacífica é imprescindível não entrar em conflitos, evitando

discussões sobre reli-gião ou igreja. Torne o seu dia a dia agradável; mostre ao cônjuge que serv ir a Cristo trans-forma um dia ruim em uma noite tranqüila. Se houver algum problema na igreja, ou algo que

não concorde, é prudente não dividir tal assunto em casa, pois o cônjuge não compreenderá , podendo até mesmo desenvolver uma aversão pelas coisas de Deus. Como já dissemos, a convivência deve ser pacífica (Rm 1 2.1 8).

Observemos, ainda, este con-selho de Pedro: "Semelhantemen-te, vós, mulheres, sede sujeitas ao vosso próprio marido, para que também, se algum não obedece à palavra, pelo procedimento de sua mulher seja ganho sem pa-lavra, considerando a vossa vida casta, em temor" (1 Pe 3.1,2). Esse conselho também vale para o homem.

2= SantificancB® o côn juge , A Bíblia afirma que o cônjuge que serve ao Senhor santifica o não crente (1 Co 7.1 4). É muito impor-

4 4 LIÇÕES.BÍBLICAS

Page 46: Lição Bíblica 3º Trimestre de 2012.pdf. Final

tante ressaltar que a santidade a que se refere o apóstolo não leva à salvação. Isto é, um incrédulo não pode ser salvo através da experiência salvadora do outro, pois a salvação é individual e intransferível.

SINOPSE DO TÓPICO (1)

A Palavra de Deus aconselha que, se o cônjuge descrente não se opuser à fé do que aceitou ao Senhor Jesus, então não deve o crente, em hipótese alguma, abandoná-lo.

RESPONDA /. Na criação do mundo, o que Deus falou que não era bom? 2. Segundo a lição, como podemos entender o texto "o cônjuge que serve ao Senhor santifica o não crente"?

II. AGINDO COM SABEDORIA

1. Na criação dos filhos. O desejo do cônjuge cristão é que toda a sua família sirva ao Senhor Jesus. Em se tratando dos filhos o desejo é ainda maior. Mas nem sempre é possível criar os filhos dentro dos limites do templo, principalmente se um dos respon-sáveis não serve ao Senhor. O que fazer? Entrar em conflito com o cônjuge não resolve e ainda traz discórdia para o lar. A única coisa a ser feita é ensinar a Palavra de Deus em casa. Procure estimular a leitura das Sagradas Escrituras e de literatura cristã adequada para a faixa etária dos filhos. Não pode-

mos descuidar da oração. Sigamos o exemplo de Jó que intercedia a Deus por seus filhos (Jo 1.5). Em o Novo Testamento, encontramos a história do jovem Timóteo, filho de uma judia crente com um grego incrédulo (At 1 6.1). Mas a sua avó e mãe ensinaram-lhe a Palavra de Deus, livrando-o assim das influ-ências do paganismo (2 Tm 1.5). Timóteo tornou-se, então, um discípulo de Cristo, companheiro de Paulo e um grande servo do Senhor.

2. Nos afazeres domés-ticos. Tanto os homens quanto as mulheres que servem a Deus devem agir com sabedoria em relação às atividades domésticas. O cônjuge crente não pode des-cuidar de maneira alguma de sua vida espiritual, do lar, e dos filhos. Saber administrar o tempo é um fator que evita conflitos. A mulher não pode deixar sua casa desor-ganizada, as refeições por fazer e as roupas da família sujas sob a alegação de que o culto terminou mais tarde. O esposo incrédulo não a compreenderá, e julgará que a igreja está atrapalhando o bom andamento do lar.

Da mesma maneira, o homem que deixa de ajudar a mulher na organização do lar, que não reali-za os pequenos reparos na casa, desculpando-se que não pode chegar atrasado ao culto, levará a esposa descrente a afastar-se ainda mais do Evangelho. Portan-to, os cônjuges crentes devem agir com sabedoria, procurando os melhores dias e horários para comparecer aos cultos. Não pode-

Liç Õ ES B íB LICAS 4 5

Page 47: Lição Bíblica 3º Trimestre de 2012.pdf. Final

T mos nos esquecer que Deus ama a família, pois Ele mesmo a criou.

3„ Na vida espiritual. Há muitos casos de maridos que pro-íbem as esposas de participarem das atividades da igreja ou até mesmo de comparecerem aos cul-tos. Também há casos de mulheres que dificultam a vida espiritual dos maridos. Mesmo diante de tantas dificuldades não se pode descuidar da vida espiritual. Reservar um lugarzinho e um horário adequa-dos, no lar, para oração, adoração e meditação da Palavra de Deus é uma excelente alternativa (Dn 6.10). Esses momentos preciosos na presença do Pai fortalecem a vida espiritual e ajudam a suportar as perseguições enquanto que, ao mesmo tempo, evitam conflitos. Confie, Deus sabe como agir em todas as situações.

SINOPSE DO TÓPICO (2) O cônjuge crente deve pedir

sabedoria a Deus para que seus filhos sejam criados no temor do Senhor.

RESPONDA 3. Como deve agir a mulher crente em relação ao lar? 4. Como deve agir o homem crente em relação ao lar?

8IL EVANGELIZANDO O CÔNJUGE

1 b Com nova postura» Todo aquele que reconhece Jesus como Salvador é transformado numa nova criatura (At 9.1-1 5; 2 Co 5.1 7). A partir daí, a natureza

pecaminosa é colocada sob o con-trole do Santo Espírito, havendo mudança de vida e de compor-tamento (Cl 5.22). O côn juge convertido, pois, deve demonstrar que mudou e que Cristo o tornou um ser humano melhor. Agindo dessa maneira, o outro perceberá que, em Jesus Cristo, há mudan-ças profundas no caráter. E, des-sa maneira, o descrente poderá até vir a converter-se pelo bom exemplo que observa no crente (1 Pe 3.1).

2. Com bom testemunho. O cônjuge convertido não pode v i ve r envo l v ido em s i tuações ilícitas. Pois, através do seu bom testemunho, pode vir ganhar o outro para Cristo (1 Pe 3.1). Se o cônjuge, antes de ser crente, agia com grosseria, pronunciava pala-vras de calão ou era dado a vícios, tais coisas devem ser abandona-das , pois agora ele é riova criatu-ra. Afinal, de uma mesma fonte não podem sair águas amargas e doces (Tg 3.11). Lembremo-nos que o bom testemunho começa no lar, nas pequenas ações. O cônjuge descrente precisa perce-ber a mudança que Jesus realizou em sua casa através da conversão do outro.

SINOPSE DO TÓPICO (3) O cônjuge convertido deve

demonstrar que em Cristo e3e é uma nova criatura.

u RESPONDA

5. O que o cônjuge convertido tem de demonstrar?

4 6 LIÇÕES.BÍBLICAS

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CONCLUSÃO

A família é uma instituição divina inaugurada no Jardim do Éden por Adão e Eva. E é desejo do Criador que os cônjuges vençam as dif iculdades e permaneçam unidos assim como Ele os criou.

Diante disso, o bom testemunho daquele que serve ao Senhor é uma forma clara e prática de evan-gelismo no lar. Tal comportamento demonstra, em ações e palavras, que Cristo o modificou e o tornou um ser humano melhor, levando o cônjuge à conversão.

REFLEXÃO

No casamento, nosso proximo mais chegado é o cônjuge. Depois de nosso relacionamento

pessoal com Deus, nosso cônjuge deve receber a prioridade máxima de nossas vidas. Então vêm

os filhos3 seguidos pelos outros familiares. Nosso amor pela igreja e pela comunidade propaga-se

do centro de nosso amor a. Deus Raymond T. Brock *

m.

WÊm

LIÇÕES BÍBLICAS 4 /

Page 49: Lição Bíblica 3º Trimestre de 2012.pdf. Final

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I

Subsidio Teológico "Casamento misto onde os

parceiros estão satisfeitos <1 Co 7.12-14)

O primeiro exemplo de um ca-samento misto é aquele no qual o ( parceiro descrente está disposto a permanecer com o outro que havia se tornado cristão. Nesse caso, o cristão era obrigado a permanecer com o parceiro descrente. Tal di-retiva de Paulo deixava claro que o cristão, não poderia partir ou divorciar-se do outro, baseando-se

!na recusa do outro em se tornar cristão. O cristianismo não pode se tornar uma desculpa para a conduta pagã. Então, se o parceiro descrente está satisfeito, o crente é obrigado a permanecer casado.

Não há qualquer estigma espi-ritual ligado a um novo convertido que permanece com um cônjuge inconverso. Ao contrário, o parceiro inconverso recebe algum benefício espiritual do cristão. Com relação às bênçãos espirituais que o descrente compartilha, Paulo escreve: 'Porque o marido descrente é santificado pela mulher, e a mulher descrente é santificada pelo marido (v. 14)'. Isto não significa que o descrente sofra uma mudança morai ou es-piritual. A expressão 'é santificado' 'não pode significar santo em Cristo

'perante Deus, porque este tipo de santidade não pode ser atribuído a um descrente'. Paulo usa o termo

j santificado aqui com um significado cerimonial, e não em um sentido éti-co espir i tual" (Comentário Bíblico Beacon. Vol 8. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.298).

I ilSÉisPÉP' " ^

4 8 LIÇÕES.BÍBLICAS

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

CRUZ, Elaine. Sócios, Amigos & Amados: Os três pilares do casamento. 1 .ed. Rio dejaneiro: CPAD, 2005.

SAIBA MAIS Revista Ensinador Cristão

CPAD, n° 51, p.39.

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS l . O fato de o homem viver só.

2,A Bíblia afirma que o cônjuge que serve ao Senhor santifica o não cren-te. É muito importante ressaltar que essa "santidade" específica, a que se

refere o apóstolo, não leva à salvação. 3, Ela deve agir com sabedoria.

4. Deve agir com sabedoria, procu-rando os melhores dias e horários

para comparecer aos cultos. 5 . 0 cônjuge convertido, deve de-

monstrar que mudou e que Cristo o tornou um ser humano melhor.

Page 50: Lição Bíblica 3º Trimestre de 2012.pdf. Final

AUXILIO BIBLIOGRÁFICO II

Subsidio Teológico "Um casamento misto onde o descrente não está satis-

feito <1 co 7.15,16) A situação aqui é oposta do casamento misto onde os parceiros

permanecem juntos por consentimento mútuo. Se o descrente se recusar a permanecer com o crente, o cristão está livre da obrigação de sustentar o casamento: 'Mas, se o descrente se apartar, aparte-se' (v. 1 5). Desta maneira o crente fica em paz. Sob tais circunstâncias, o cristão não está destinado a uma vida de perseguição, abuso e agonia, por causa de seu relacionamento com um parceiro pagão. Mas a separação deve ser iniciada e completada por outra pessoa. O cristão nem deve estimular a dissensão nem promover separações. A paz e o amor devem ser sempre as marcas da vida cristã.

Não há qualquer contradição entre a atitude de Paulo ao permi-tir o rompimento de um casamento com um descrente pagão, e o mandamento de Jesus em Mateus 5.32. As palavras do Senhor foram dirigidas àqueles que professam ser leais e sujeitos a Deus. As pala-vras de Paulo são dirigidas àqueles que são casados com descrentes. A diretiva não dá permissão para que um crente se case com um descrente. Serve apenas para uma pessoa casada que se torna crente depois de seu casamento. Em tal situação, o cristão está livre para deixar que o descrente parta, em vez de insistir em continuar uma união que sobrevive em uma atmosfera de tensões, brigas e medo.

Se o parceiro descrente iniciar a separação, o cristão não deve se condenar pelo fracasso do cônjuge que partiu, por não ter se t o rnado c r i s tão" (Comentário Bíblico Beacon. Vol 8. 1 .ed. R io de Janeiro: CPAD, 2006, p.299).

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49, LIÇÕES BÍBLICAS

Page 51: Lição Bíblica 3º Trimestre de 2012.pdf. Final

Lição 8 7 9 de Agosto de 2012

A REBELDIA DOS FILHOS

TEXTO ÁUREO

"Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer,

não se desviará dele" (Pv 22.6).

VERDADE PRATICA Os pais que negligenciam a educação dos filhos, estão cometendo grave pecado diante de Deus.

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HINOS SUGERIDOS 210, 273, 3/8

LEITURA DIARIA

3 1

Segunda - SI 127.3 Filhos, herança do Senhor

Terça - Pv 23.13,14 A necessidade da disciplina

Quarta - Pv 29.1 7 Disciplina e obediência

Quinta - Ef 6.4 Disciplina e conselho

Sexta - 2 Tm 3.2 A desobediência como sinal do fim

Sábado - Êx 20.12 Obediência como fonte de vida

JÇÕES BÍBLICAS

Page 52: Lição Bíblica 3º Trimestre de 2012.pdf. Final

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE 1 Samuel 2,12-14,17,22-25

12 ~ Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial e não conheciam o Senhor;

I 3 - Porquanto o costume da-queles sacerdotes com o povo era quer oferecendo alguém algum sacrifício, vinha o moço do sacerdote, estando-se co-zendo a carne, com um garfo de três dentes em sua mão;

14 - e dava com ele, na caldeira, ou na panela, ou no caldeirão, ou na marmita; e tudo quanto o garfo tirava o sacerdote tomava para si; assim faziam a todo o Israel que ia ali a Sifó.

77 - Era, pois, muito grande o pecado desses jovens perante o ^ Senhor, porquanto os homens des-prezavam a oferta do Senhor.

22 ~~ Ercí> porém, Eli já muito velho e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo o Israel e de como se deitavam com as mulheres que em bandos se ajuntavam à porta da tenda da congregação.

23 - E disse-lhes: Por que fazeis tais coisas? Porque ouço de todo este povo os vossos malefícios. r

24 - Não, filhos meus, porque não é boa fama esta que ouço; fazeis transgredir o povo do Senhor;

25 - Pecando homem contra homem, os juizes o julgarão; pecando, porém, o homem contra o Senhor; quem rogará por ele? Mas não ouviram a voz de seu pai, porque o SE-NHOR os queria matar.

INTERAÇÃO

Professor, na lição de hoje enfocaremos a nobre missão que Deus concedeu aos pais de educar os filhos. Sabemos que muitos pais, devido o corre-corre da vida atual, estão delegando esta nobre missão a terceiros. Os resultados, os piores possíveis, podem ser visto em noticiários da tevê. Estude a lição com afinco e prepare-se, da melhor forma possível, para tratar de um assunto tão proeminente como o de hoje. É importante que os alunos compreen-dam o valor da disciplina na criação dos filhos, pois a disciplina conduz a criança ao caminho da obediência. Explique que os pais devem disciplinar seus filhos e educá-los de acordo com os princípios que Deus estabeleceu em sua Palavra. Não podemos jamais seguir os padrões deste mundo.

OBJETIVOS Após a aula, o aluno deverá estar apto a: Compreender que a disciplina evita a rebeldia. Discutir a respeito de alguns exemplos bíblicos de filhos que foram rebeldes. Coriscientizar-se de que mesmo dian-te da rebeldia de um filho os pais devem demonstrar um amor incondicional.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA " Professor, para introduzir o primeiro tópico da lição, promova um debate em classe. Escreva no quadro de giz as seguintes ^questões: "Por que os pais devem disciplinar seus filhos?"

"Qual a importância da disciplina?" O debate favorece a participação ativa dos alunos, tornando a aula mais dinâmica e interativa. Ouça os alunos com atenção

e faça as considerações que achar necessárias.

52 LIÇÕES.BÍBLICAS

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INTRODUÇÃO Os filhos são presentes de

Deus e herança do Senhor. Toda-via, nunca foi tão difícil educar uma criança. Por isso, precisamos buscar a orientação e a sabedoria divina para que nossos filhos sejam pessoas de bem, servos do Senhor, obedientes e cumprido-

j res dos seus deveres. Na •i lição de hoje, veremos o que os pais podem fazer quando os filhos tornam-se rebeldes e fazem escolhas erradas.

I. A DISCIPLINA EVITA A REBELDIA

1. O que é disciplina? Mui-tos pais ainda confundem discipli-na com castigo. Disciplinar é dar

| limites e estabelecer parâmetros, não castigar. É preciso mostrar à

; criança que ela não pode fazer o que bem entende. O texto bíblico de Provérbios é um alerta para os pais: "Não retires a disciplina da criança" (Pv 23.1 3). Sim, a discipli-na não pode ser retirada porque é imprescindível à formação moral de nossos filhos. Quando uma criança não recebe limites, certa-mente tornar-se-á um adulto inse-guro, ansioso e com dificuldades para obedecer.

2. O porquê da disciplina. Não são poucos os pais que têm medo de disciplinar, pois acredi-tam que os filhos ficarão ressenti-dos, chegando até mesmo a odiá-

los. Porém, a disciplina, quando administrada com sabedoria, faz com que a criança se sinta segura, aceita e amada. Não disciplinar é o mesmo que deixar de instruir, educar. Por isso, não tenha medo de estabelecer parâmetros, pois eles são uma segurança para o desenvolvimento dos seus filhos mffimMÈ& 29-1 5; Hb 1 2.8).

3. O s pa i s d e v e m disc ipl inar . Muitos pais estão "terceirizando" a educação de seus filhos, ou seja, passando uma responsabilidade, que é sua, para terceiros. Eles esperam, com isso, que

os avôs, as babás, ou os profes-sores da Escola Dominical, disci-plinem seus filhos e os eduquem. Esta responsabilidade é sua! Os avôs, por terem mais experiência, podem até ajudar com os seus conselhos, mas a responsabilidade final de educar é dos pais. Não seja negligente quanto à educação de seus filhos (Ef 6.4).

SINOPSE DO TÓPICO (1) A disciplina é imprescindível à

formação moral dos filhos.

RESPONDA /. O que é disciplina? 2. O que é não disciplinar?

II. FILHOS REBELDES 1. Filhos que não ouviram

seus pais, Na Palavra de Deus, encontramos alguns casos de filhos que desrespeitaram seus pais. Tais exemplos, ainda que negativos,

PALAVRA-CHAVE

Rebeldia Na lição significa

resistência e teimosia em

obedecer aos pais.

5 2 LIÇÕES.BÍBLICAS

Page 54: Lição Bíblica 3º Trimestre de 2012.pdf. Final

foram registrados para que venha-mos a aprender com eles. Vejamos alguns casos de filhos que não ou-viram os conselhos de seus pais:

a) Caim. Caim e Abel recebe-ram o mesmo tipo de educação. Caim, porém, era tolo e mau; seu coração estava cheio de inveja, ciúme e ira (Gn 4.5). Deus o inqui-riu dizendo: "Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti?" (Gn 4.7). Aprendemos com a triste história de Caim, que a rebeldia de um filho não significaque ele não tenha sido bem disciplinado ou corrigido. Às vezes os pais ensinam e corrigem seus filhos, estes, todavia, optam por tomar atitudes erradas.

b) Hofni e Fine ias. Eli fora sacerdote e juiz. Ele julgou Israel durante quarenta anos e, ainda, preparou seu sucessor, Samuel. Contudo, não se saiu muito bem como pai; negligenciou a disciplina de seus filhos (1 Sm 2.27-30). A Bíblia declara que Hofni e Fineias eram filhos de Belial, ou seja, "filhos inúteis" (1 Sm 2.12). Eli sabia que os seus filhos não agiam corretamen-te, mas nada fez para corrigi-los de forma rigorosa (1 Sm 3.1 3).

Infelizmente, muitos pais tam-bém agem como Eli ao saberem dos erros dos seus filhos. Fingem que nada está acontecendo e pre-ferem esconder suas falhas. As conseqüências foram trágicas para Eli, sua família e para toda a nação. Israel perdeu a batalha, e a arca da aliança, símbolo da presença de Deus, foi tomada pelos filisteus. Além disso, os dois filhos de Eli morreram no mesmo dia (1 Sm 4.1 1). Um filho rebelde envergonha

seus pais, traz prejuízos para a fa-mília e até mesmo para a nação.

c) Absalão. J ovem bonito e forte, veio a matar o seu irmão, Amnom, por haver este estuprado sua irmã, Tamar (2 Sm 13.1-29). Não obstante, ele não era alguém que amava e clamava por justiça. Não respeitava ao seu pai e, duran-te quatro anos, conspirou contra ele, pois queria o reino a qualquer preço (2 Sm 1 5.6). Davi foi obrigado a fugir para não ter que matar o próprio filho (2 Sm 1 5.1 4). Quantos pais também não são obrigados a | deixarem sua casa e seus pertences por amor aos seus filhos?

2. As conseqüências da rebeldia. A rebeldia de Absalão trouxe resultados terríveis para o reino, para sua família e para ele próprio. Rebeldia é pecado. Por isso, Deus determina que os filhos honrem aos seus pais: "Honra a teu pai e atua mãe, como o Senhor, teu Deus, te ordenou, para que se pro-longuem os teus dias e para que te vá bem na terra que te dá o Senhor, teu Deus" (Dt 5.16). Honrar é obe-decer, respeitar. Absalão desonrou seu pai e o inevitável aconteceu. Morreu, ainda jovem, de maneira-trágica (2 Sm 18.9-14).

SINOPSE DO TÓPICO (2) "

Rebeldia é pecado, por isso Deus determina, em sua Palavra, que os filhos devem honrar os pais.

RESPONDA I

3. Cite alguns exemplos bíblicos de filhos que se rebelaram contra j:j os seus pais. JP

53, LIÇÕES BÍBLICAS

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4. Fale sobre as conseqüências ad-vindas pela rebeldia de Absalâo.

III. O QUE FAZER DIANTE DA REBELDIA DE UM FILHO

1. Não buscar culpados. Davi chorou muitíssimo a morte de seu filho (2 Sm 1 8.33). A dor da perda de um filho é algo terrível! Somente Deus, por intermédio do Espírito Santo, pode consolar o co-ração enlutado de um pai e de uma mãe. Se não bastasse, a dor de Davi era agravada pelo fato de sa-ber que seu filho havia morrido em sua rebelião. Contudo, a despeito

Ide sua dor, o rei não buscou um culpado. Ele não culpou a mãe do jovem, os amigos ou a sociedade. Às vezes, os pais esmeram-se por dar uma boa educação aos seus

jfilhos; são piedosos e tementes ao Senhor, mas os filhos acabam jseguindo o caminho da rebeldia, [colhendo trágicas conseqüências.

2. Demonstrar um amor | incondicional. Pais são para toda | a vida, mesmo quando as coisas não | dão certo e os filhos tomam decisões i equivocadas. Mesmo que seu filho I tenha trazido dor e decepção ao seu i coração, só lhe resta uma saída: o I perdão e o amor incondicional. Ore e busque a reconciliação; procure

ia ajuda de seu pastor. Quem sabe / i....

se, assim, você não terá o seu filho de volta? Não o trate como inimigo, antes reafirme o seu amor por ele (Lc 1 5.1 1-32). Mesmo que ele tenha se desviado por um tempo, certamente voltará. É difícil, mas procure ver a bondade e a fidelidade de Deus mes-mo em meio à provação e à tristeza. Confie no Senhor!

SINOPSE DO TÓPICO (3)

Pais são para toda a vida, mesmo quando as coisas não dão certo e os filhos tomam decisões equivocadas.

RESPONDA

5. O que você pode fazer diante da rebeldia do seu filho?

CONCLUSÃO

Deus concedeu aos pais a nobre missão de educar os filhos. Educar é disciplinar, pois a disci-plina conduz a criança ao caminho da obediência. Discipl ine seus filhos e eduque-os de acordo com os princípios que Deus estabele-ceu em sua Palavra. Dessa forma, você verá as bênçãos divinas so-bre a sua família e sobre os seus fi-lhos e netos e, como Josué, poderá dizer: "Eu minha casa serviremos ao Senhor" Cs 24.1 5).

"Deus é benevolente em nos ajudar na tarefa de criar filhos; mesmo assim, temos de encarar o fato de que

criar filhos é nossa responsabilidade/' Elyse Fitzpatrick

5 4 LIÇÕES.BÍBLICAS

Page 56: Lição Bíblica 3º Trimestre de 2012.pdf. Final

r BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

HUDSON, Kathi. Cr iando os Filhos no Caminho de Deus: Um guia bíblico para pais cristãos. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, I 997. GANGEL, Kenneth O; GANGEL, Jefrey S. Aprenda a ser Pai com o Pai: Tornando-se o pai que Deus quer que você seja. l.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.

SAIBA MAIS Revista Ensinador Cristão

CPAD, n° 51, p. 40.

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS 1. Disciplinar é dar limites e esta-belecer parâmetros, não castigar.

2. Castigar fisicamente. 3. Caim, Hofni, Fineias e Absalão.

4* A morte prematura do jovem e a fuga do rei Davi.

Não buscar culpados e demons-trar um amor incondicional.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO

Subsídio Bibliológico "Disciplina: Além da Punição Ao ouvir a palavra disciplinar,

qual o primeiro signif icado que lhe vem à mente? Muitos pensam rapidamente em imagens de es-pancamento, castigo de ficar em pé olhando para a parede ou privação das atividades favoritas. Na verda-de, a definição correta, segundo o Dicionário Aurélio, é 'fazer, obedecer ou ceder; acomodar, sujeitar e cor-rigir'. A palavra disciplinar vem do latim discipulus, de onde também provém a tão conhecida palavra discípulo. Que imagens a palavra discípulos traz à sua mente? Os 1 2 fiéis seguidores de Jesus, dedicados a seguir seu caminho e aprender com Ele? Perspectiva um tanto dife rente da que pensamos para nossos filhos, não?

[...] A definição para disciplinar é 'treinamento que desenvolve o autocontrole, caráter, bom compor-tamento e eficiência'. Não é o que realmente desejamos para nossos filhos, mesmo através da correção? Precisamos observar a disciplina em duas categorias principais. Primeiro, a discipl ina que confer imos aos nossos filhos, a qual inclui exem-plo, ensino e também a correção. Segundo, precisamos ajudar nossos filhos a desenvolver a autodiscipli-na" (HUDSON, Kathi. Criando os Filhos no Caminho de Deus: Um guia bíblico para pais cristãos. l .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1997. pp.265,267).

55, LIÇÕES BÍBLICAS

Page 57: Lição Bíblica 3º Trimestre de 2012.pdf. Final

26 de Agosto de 2012

A ANGÚSTIA DAS DÍVIDAS

»

"Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos! Pois

com eras do trabalho das tuas mãos, feliz serás, e te irá bem" (SI 128.1,2).

VERDADE PRATICA Para ter uma vida financeira equili-brada e bem-sucedida, o crente deve administrar seus recursos com sabe-doria, prudência e comedimento.

HINOS SUGERIDOS 77, 79, 579

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Is 55.2 A repreensão por causa do desperdício

Terça - Pv 3.9 Honrando a Deus com os haveres

Quarta- Lc 3.14 Contentando-se com o salário

Quinta - Pv 1.19 * A cobiça aprisiona a alma

Sexta - Rm 1 3.8 Não contraia dívidas

Sábado - Pv 11.15 Fugindo da fiança e das dívidas

56 [ IÇÔES BIblícas

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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE 1 Timóteo 6.7-1 2

7 - Porque nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele. 8 - Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, este-jamos com isso contentes. 9 - Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupis-cências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína„ 10 - Porque o amor do dinhei-ro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se tras-passaram a si mesmos com muitas dores. 1 1 - Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão.

12 - Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eter-na, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas.

INTERAÇÃO

Professor, você tem suas finanças sobre controle? Deus deseja abençoar-nos, mas precisamos agir com sabedo-ria e sermos íntegros financeiramente. O crente precisa ser disciplinado na administração das suas finanças a fim de honrar os seus compromissos. O ato de comprar parece simples e praze-roso, mas não é. Exige planejamento e reflexão, jamais podemos comprar por impulso, sem pensar no quanto estamos gastando. Quem compra por impulso e não segue um planejamento, cedo ou tarde acabará tendo proble-mas financeiros.

O B J E T I V O S Após a aula, o aluno deverá estar apto a: Compreender quem é o dono do nosso dinheiro. Discutir a respeito dos efeitos malé-ficos do consumismo e das dívidas. Saber que é possível livrar-se das dívidas com sabedoria e planeja-mento.

OR I ENTAÇÃO PEDAGÓGICA Providencie cópias da tabela da página se-guinte para os alunos, inicie a lição fazen-do as seguintes indagações: "Você faz um

planejamento mensal dos seus gastos?" "Costuma anotar em um caderno todas

as suas despesas?" Ouça com atenção os alunos e explique que infelizmente muitos não têm o hábito de seguir um orçamento. Enfatize o fato de que precisamos tomar

nota de todos os nossos gastos a fim de que não venhamos estourar nosso

orçamento. Distribua a tabela e conclua incentivando os alunos a utilizarem um modelo de orçamento para contabilizar seus gastos. Diga que Deus deseja nos

abençoar, porém temos que administrar nossos recursos com sabedoria.

1 xçõi$'Bínixcf - 57

Page 59: Lição Bíblica 3º Trimestre de 2012.pdf. Final

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I N T R O D U Ç Ã O V ivemos numa soc iedade

extremamente consumista. Por isso, há tantas pessoas, até mes-mo crentes, "atoladas na areia movediça das dívidas". Elas se esforçam para colocar sua vida financeira em; ordem, porém j á não : sabem como fazê-lo e; por onde começar. Na lição de hoje, veremos que precisamos utili-zar nosso salário com sabedo-ria, a fim de honrarmos nossos compromissos, e glorif icar ao Senhor em todas as áreas de nossa vida.

I. QUEM É O DONO DO NOSSO DINHEIRO

1. Dê a Deus o qye Bhe pertence. A déc ima parte do nosso salário não nos pertence, pois é do Senhor. Há crentes que fazem tanta dív ida que acaba comprome tendo a porção do Senhor. Para que isso não venha a acontecer, priorize o Reino de Deus e a sua justiça (Mt 6.33). Seja fiel na entrega dos dízimos e ofertas. Faça uso do seu dinheiro

com sabedoria. E, assim, você verá a bênção do Senhor sobre as suas finanças (Ml 3.1 0,1 1). Toda-via, de nada adianta ser dizimista e, depois, sair por aí comprando tudo o que se vê pela frente, ar-ruinando irresponsavelmente o orçamento doméstico. É preciso ser responsáve l com o nosso

salário. 2 . D i s c i p l i n a e

o r ç a m e n t o financei-ro,, Você dese ja ser bem-sucedido finan-c e i r a m e n t e ? E n t ã o seja disciplinado. Não

gaste mais do que ganha. Não seja irresponsável . Há crentes que comprometem todo o seu dinheiro em coisas supérfluas. A Palavra de Deus nos adverte quanto a isto: "Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfa-zer?" (ls 55.2). Isso não significa que você não possa vestir-se bem ou adquirir bens materiais. O que o texto bíblico requer é que façamos bom uso do nosso dinheiro, não desperdiçando-o com supérfluos.

O ideal é que cada família elabore o seu orçamento. Que o casal saiba exatamente o que

PLANILHA DE CONSUMO MENSAL Aluguel ou prestação da casa própria.... R$

Despesas com roupas e calçados R$

Contas de consumo (água, luz, telefone, condomínio, etc) R$

Despesas com remédios e produtos de higiene R$

Mensalidade escolar. R$ Lazer RS Alimentação. R$ Livros e revistas .RS Combustível R$ Plano de saúde. RS

PALAVRA-CHAVE

Dívida Quantia que se tem

de pagar.

5 8 LIÇÕES.BÍBLICAS

Page 60: Lição Bíblica 3º Trimestre de 2012.pdf. Final

pode e o que não pode gastar. Anote todas as despesas mensais (impostos, contas de consumo, alimentação, colégio dos filhos, combustível etc). Mesmo que o seu ordenado não seja dos me-lhores, tome nota de tudo, e não deixe de fazer o seu orçamento (Lc 14.28-30).

3 . Cuidado c o m a cobiça* A cobiça de Acã trouxe-lhe com-pleta destruição Os 7.1-26). Até mesmo Israel foi prejudicado, pois perdeu uma importante ba-talha. A cobiça, ou seja, o desejo descontrolado de adquirir bens mater ia i s tem levado a lguns crentes a serem incluídos no rol dos serviços de proteção ao crédito. Atraídos pefo desejo de consumir insaciavelmente, com-pram e depois não podem pagar, perdendo toda a credibil idade e, ainda, recebendo a fama de mau pagador. A Palavra de Deus condena a ambição e a cobiça, pois elas são perigosas e fatais (Ec 6.7; Pv 27.20). O crente não deve permitir que nada o do-mine. Aliás, o domínio próprio-também é fruto do Espírito Santo (Gl 5.22).

SINOPSE DO TÓPICO (1)

Como servos de Deus pre-cisamos ser fiéis na entrega dos dízimos e ofertas, fazendo uso do nosso dinheiro com sabedoria.

RESPONDA

/. Em relação à porção do Senhor; o que não nos pertence? 2. Segundo a liçãor o que é preciso

REFLEXÃO

"Integridade financeira significa pagar as contas.

Não devemos comprar sem levar em consideração o dia

do pagamento James K. Bridges

fazer para ser bem-sucedido finan-ceiramente?

II. O CONSUMISMO E AS DÍVIDAS

1. Os males do consumo inconsciente. Todos estamos sujeitos a experimentar privações e também abundância. Não existe nenhum mal em desejar e adquirir bens com o resultado do nosso trabalho. Todavia, precisamos aprender a estar satisfeitos em toda e qualquer situação (Fp 4.11-13). Isso significa não ceder aos apelos da mídia nem se deixar do-minar pelo consumismo. Há muita gente que adquire o que não pre-cisa só pelo prazer de comprar e, depois, joga-o fora. Deus não se agrada de desperdício (Êx 36.3-7). Na multiplicação dos pães e dos peixes, Jesus mandou que os dis-cípulos recolhessem os pedaços para que nada se perdesse (Jo 6.1 2). Algumas vezes, contraímos dívidas porque agimos de forma compulsória e insensata (Is 55.2; Lc 1 5.1 3,14).

2. Adquirir o que se pode pagar. Somente o insensato

i

59, LIÇÕES BÍBLICAS

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=> "Honra ao SENHOR com a tua fazenda e còm as primícias

de toda a tua renda". Provérbios 3.9

compra o que não pode pagar {Pv 21.20). Portanto, aja com sabe-doria e cautela; poupe e fuja das dívidas. Antes de adquirir algum bem, faça as contas, pesquise. Cuidado com as liquidações que, às vezes, não passam de arma-dilhas para atrair os incautos. Se for comprar a prazo, informe-se primeiro a respeito das taxas de juros. Os economistas advertem: "Crédito imediato é também dívi-da imediata!"

3. Aja com integridade, fuja da corrupção. Cer ta vez , João Batista exortou os soldados a se contentarem com seus soldos e que não aceitassem suborno (Lc 3.14). Contentar-se com o salário não significa acomodar-se e deixar de progredir profissionalmente. A mensagem do Batista v isava alertá-los a respeito do perigo da cobiça e de práticas ilícitas e corruptas. Deus é santo e requer santidade de nós em todas as áreas.

SINOPSE DO TÓPICO (2)

Compra r mais do que se pode pagar, comprometendo as finanças, é tolice.

RESPONDA

3. O que devemos fazer antes de adquirir algum bem? 111. É POSSÍVEL LIVRAR-SE

DAS DÍVIDAS 1. Cuidado com seu cartão

de crédito e com o cheque es-pecial. Os juros cobrados pelas administradoras de cartões de créditos costumam ser bem eleva-dos e, às vezes, abusivos. As taxas bancárias para o uso do cheque especial também são altas. Às ve-zes, paga-se o dobro, ou o triplo, em relação ao bem adquirido. Por isso, tanto o cartão como o cheque, especial devem ser utilizados com muita sabedoria, planejamento e cautela. Tais expedientes podem tornar-se uma "arma" letal, pronta a disparar a qualquer momento contra você. Não seja levado, ou guiado, por impulsos, pois Deus já nos concedeu um espírito de moderação e autocontrole: "Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação" (2 Tm 1.7).

2. Vivendo de modo sim-ples, porém tranqüilo e santo. Os que amam o dinheiro acabam caindo em várias tentações, concu-piscências e dívidas. Por isso, aten-demos à admoestação apostólica: Mas os que querem ser ricos caem

em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína" (1 Tm 6.9). Ter di-nheiro não é errado. Não podemos, porém, amá-lo e nele colocar a nossa confiança (1 Tm 6.1 0,1 7-1 9).

6 0 LIÇÕES.BÍBLICAS

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Deus deseja abençoar-nos, mas precisamos agir com sabe-doria e sermos íntegros financei-ramente, Devemos administrar nossas finanças de tal maneira que possamos pagar todas as nossas contas em dia, Comprar sem planejamento e por impulso só geram problemas financeiros. Seja sábio e administre seu di-nheiro como um bom despenseiro de Deus.

3. Confie em Deus. Há crentes que se acham numa situ-ação financeira difícil, não porque se deixaram levar pelo consumis-mo, mas por haverem perdido o emprego ou ficado enfermos. E, justamente, por isso, não pude-ram honrar seus compromissos. Seja qual for a situação em que você se encontre, ore e confie em Deus. Efe é fiel! Deus é o nosso socorro: "O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra" (SI 121.2). Deus está vendo a sua aflição, não desanime, pois o socorro vem do Senhor {Gn 21.14-21).

REFLEXÃO

"Cartões de crédito têm sido a ruína de muitos lares. Melhor deixar de comprar a crédito, a

menos que tenha disciplina e limite/' James K. Bridges

SINOPSE DO TÓPICO (3) Com a ajuda de Deus, oração

e sabedoria, podemos nos livrar das dívidas.

RESPONDA 4. O que Paulo ensina sobre as riquezas? 5. Você crê que com planejamen-to, responsabilidade, oração e confiança no Senhor suas crises financeiras podem ser contro-ladas?

CONCLUSÃO

61, LIÇÕES BÍBLICAS

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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I Subsidio Vida Cristã "Evitando dívidas fora do

seu alcance Muitos têm ficado em situação

difícil, por causa do uso irracional do cartão de crédito (na verdade, cartão de débito). As dívidas podem provocar muitos males, tais como falta de tranqüilidade (causando do-enças); desavenças no lar; perda da autoridade e independência. Deve-mos lembrar: 'O rico domina sobre os pobres, e o que toma emprestado é servo do que empresta' (Pv 22.7). Outro problema é o mau testemu-nho perante os ímpios, quando o crente compra e não paga.

Evitando os extremos De um lado, há os avarentos,

que se apegam demasiadamente à poupança, em detrimento do bem-estar dos familiares. São os 'pães-duros\ Estes preferem ver os filhos sob um padrão baixo de conforto, não adquirindo os bens necessários, somente com o desejo de 'poupar', de entesourar para o futuro.

De outro lado, há os que gas-tam tudo o que ganham, e compram o que não podem, às vezes para satisfazer o exibicionismo, a inveja de outros, ou por mera vaidade. Isso é obra do Diabo" (LIMA, Elinaldo Renovato de. Ética Cristã: Confron-tando as Questões Morais do Nosso Tempo. l .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002. p.l 72).

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

BARNHILL, Ju l ie Ann. Antes que as Dívidas nos Sepa-rem: Respostas e cura para os conflitos financeiros em seu casamento. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003. Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais. 3.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.

SAIBA MAIS Revista Ensinador Cristão

CPAD, n°51, p.40.

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS 1. A décima parte do nosso salário.

2. É preciso ter disciplina e orça-mento financeiro.

3. Fazer as contas e pesquisar preço.

4. Ele ensina que "os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens

na perdição e ruína" (1 Tm 6.9). 5. Resposta pessoal.

6 2 LIÇÕES.BÍBLICAS

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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II Subsídio Vida Cristã

"Tratar do Crédito com Cuidado As intermináveis pressões de 'mês mais comprido que o di-

nheiro' é o bastante para separar famílias. Mas, em alguns casos, ter mais dinheiro não é solução. Devemos começar a administrar corretamente o que temos. O marido e a esposa têm de trabalhar juntos (e haverá o tempo e o lugar para envolver os filhos). Olhe além dos pagamentos mensais. Faça uma imagem mental de toda a dívida em destaque. Damos graças a Deus porque uma taxa de crédito nos permitirá tomar dinheiro emprestado, mas não nos en-ganemos: os juros serão altos. Cartões de crédito têm sido a ruína de muitos lares. Melhor deixar de comprar a crédito, a menos que tenha disciplina e limite. Abandone o uso de cartões de crédito, se você sabe que não haverá dinheiro para pagar. Pague suas contas no vencimento. Quando os pagamentos não puderem ser efetuados, comunique ao credor.

Deixar de dizimar é retirar-se da terra da bênção. Deus não hon-rará a má administração. Precisamos ser mordomos fiéis. Devemos honrar ao Senhor com as nossas riquezas (Pv 3.9,10). As riquezas são mais que o dízimo. O dízimo pertence a Deus. Somos chama-dos a honrar a Deus com a parte que nos resta depois de dizimar" (Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais. 3.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005. p.146).

63, LIÇÕES BÍBLICAS

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Lição 1 0 2 de Setembro de 2012

A PERDA DOS BENS T E R R E N O S

cNu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o SENHOR o deu e o

SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR" (Jó 1.21)-

VERDADE PRATICA Ainda que percamos todos os nossos bens, continuaremos a desfrutar de nosso bem maior: Cristo Jesus nosso Senhor.

LEITURA DiARlA

HINOS SUGERIDOS 456,459,477

Quar ta - J ó 1.16 Jó perde seu rebanho

Q u i n t a - j ó 1.17 Jó perde os camelos e funcionários

Sábado - Jó 42.10,12 Deus restaura a sorte de Jó

Sexta - Jó 1.18,19 Jó perde seus filhos

Segunda-Jó l„1-22 As perdas na vida de Jó

Terça - Jó 1.13-15 Jó perde seu gado

6 4 LIÇÕES.BÍBLICAS

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INTERAÇÃO

O materialismo é uma realidade na vida de muitos crentes que se deixa-ram levar pelas falácias da Teologia da Prosperidade e da Confissão Positiva. A mente e o coração, essencialmente, mergulhados numa perspectiva mate-rialista de vida, não podem dar lugar a essência e a verdade do Evangelho de Cristo, que diz: i(Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me71

(Mt 16.24). Tomar a cruz, através do sofrimento de Cristo, é o convite feito por Jesus a todos os discípulos que são dignos d Ele (Mt 10.38).

WBÊSBEBKSSS

Í K Í

L E I T U R A B Í B L I C A E M C L A S S E Jó 1.13-21

13 - E sucedeu um dia, em que seus filhos e suas filhas comiam e bebiam vinho na casa de seu irmão primogênito, 14 - que veio um mensageiro a Jó e lhe disse: Os bois lavravam, e as jumentas pasciam junto a eles; 1 5 - e eis que deram sobre eles os sabeus, e os tomaram, e aos moços feriram ao fio da espada; e eu somente escapei, para te trazer a nova. 16~ Estando este ainda falando, veio outro e disse: Fogo de Deus caiu do céu, e queimou as ove-lhas e os moços, e os consumiu; e só eu escapei, para te trazer a nova. 17- Estando ainda este falando, veio outro e disse: Ordenando os caldeus três bandos, deram sobre os camelos, e os tomaram, e aos moços feriram ao fio da espada; e só eu escapei, para te trazer a nova. 1 8 ~ Estando ainda este falando veio outro e disse: Estando teus filhos e tuas filhas comendo e bebendo vinho, em casa de seu irmão primogênito, 1 9 - eis que um grande vento sobreveio dalém do deserto, e deu nos quatro cantos da casa, a qual caiu sobre os jovens, e morreram; e só eu escapei, para te trazer a nova. 20 ~ Então, Jó se levantou, e rasgou o seu manto, e rapou a sua cabeça, e se lançou em terra, e adorou, 21 - e disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR.

OBJETIVOS Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Descrever as perdas humanas de jó. Elencar as perdas de ordem mate-rial, afetiva e espiritual de Jó. Conscientizar-se que mesmo nas perdas, podemos desfrutar do amor divino.

O R I E N T A Ç Ã O P E D A G Ó G I C A "Nu saí do ventre de minha mãe e nu tor-narei para lá; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor" (jó 1.21). O texto áureo da presente lição apre-senta uma afirmação existencial peremp-tória: o homem nasce sem bem material atgum e morre sem levar quaisquer berrs

terrenos. Para concluir o tópico II pergunte aos alunos o que eles pensam acerca dessa

assertiva de Jó. Ouça as respostas com atenção e coordene o tempo de fala para não gerar uma celeuma. Em seguida con-clua o tópico afirmando que o importante

na vida não é o que temos, mas o que somos para Deus (Mt 1 6.26; Mc 8.36,37).

LIÇÕES BÍBLICAS 6 5

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INTRODUÇÃO Num m u n d o ma te r i a l i s t a

quase não há espaço para encarar a realidade das perdas humanas. Até mesmo alguns crentes pare-cem viver o mundo encantado das "vitórias e conquistas" a qualquer preço. Contudo, perder f i lhos, imóve i s e d inhe i ro , por exemplo, são con-seqüênc i a s natu rais

l ida vida, inclusive dos que seguem a Cristo. A grande questão é: Como d e v e m o s nos comportar diante de

Ita is a con t e c imen tos ? J á diz ia certo pastor: "A verdade i ra fé não se mostra nas bênçãos que recebemos, mas na resignação ante a soberania divina, mesmo

r quando perdemos o que Ele nos Sdeu" . Nessa lição, à luz da vida

Ide Jó, estudaremos os princípios bíblicos para o crente lidar com as

£ perdas no caminho da vida.

I I , JÓ E A EXPERIÊNCIA DAS PERDAS HUMANAS

1. Seu gado e rebanho. A Bíblia descreve Jó como um ho-mem íntegro e que cultivava uma

Év ida de profundo temor a Deus .1). Era bom patrão, bom espo-

i s o e um pai sempre presente e • preocupado com a vida espiritual

He social dos filhos (1 .5). Mas, de | repente, num só dia, ele viu todo ^ seu gado e rebanho esvair-se. Os

mensageiros, um a um, vieram trazer-lhe as inesperadas e funes-tas notícias (1.14-1 6).

2» Seus servos» A l é m d e bois, camelos e ovelhas, os servos de Jó também tiveram suas vidas cei fadas, como depreendemos dos ve r s í cu los 1 5 a 1 7: "Aos moços feriram ao fio da espada"; "fogo de Deus caiu do céu, e quei-mou as ovelhas e os moços, e os consumiu"; "e aos moços feriram ao fio da espada". Antes de findar

o dia, a maior ia dos funcionários de jó havia sido dizimada.

Seus filhos- O mensageiro não havia ainda terminado de nar-rar os recentes sinistros a Jó, quando um outro

apareceu com uma notícia ainda mais trágica: "Eis que um grande vento sobreveio dalém do deserto, e deu nos quatro cantos da casa, a qual caiu sobre os jovens, e morre-ram" (v.19). Você pode imaginar, a essa altura dos acontecimentos, o que se passou pela mente e coração de Jó?

Num só dia fora privado dos bens, dos funcionários e dos filhos! Qual seria a sua reação? A de Jó foi rasgar o manto, rapar a cabeça e sofrer a angustia natural de um pai que acabara de perder todos os filhos; do patrão que ficara sem os funcionários e do homem rico reduzido à extrema pobreza. Mas, contrariando a reação da lógica humana, Jó, prostrado, adorou a Deus <1.20). Podemos sofrer e, até mesmo, v iver as perdas da vida. Nisso, somos humanos. Mas devemos, a exemplo de Jó, reco-nhecer a grandeza e a soberania de Deus no processo da perda,

PALAV R AS-CH AV E

Perda / ' •

Ato ou efeito de deixar de possuir

ou de ter algo.

6 6 LIÇÕES.BÍBLICAS

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ainda que soframos duramente com ela (1.21).

SINOPSE DO TÓPICO <1>

J ó passou pela experiência das perdas de todos os seus bens - gado, rebanho, funcionários e filhos mas em tudo reconheceu a soberania e a grandeza de Deus.

RESPONDA Como a Bíblia descreve Jó?

2. Qual foi a reação de Jó ao saber da perda dos bens, dos funcioná-rios e dos seus filhos? 3. Contrariando toda a lógica humana, qual foi o ato de Jó, em relação a Deus, diante das cala-midades?

II. A PERDA DOS BENS

1. De ordem material. Por i n t e rméd io de uma v ida imediatista, alguns cristãos, em momentos de perdas significati-vas, têm dificuldades de confiar em Deus. Quando se perde bens materiais, seja por causa de uma admin is t ração def ic iente, por roubo ou dev ido à traição de pessoas que pareciam amigas, parece que o chão se abre e tudo vem abaixo. Para lidar com tais questões não há receitas nem manuais. O que temos é a promessa v iva e real de Jesus (Mt 6.33). Acalme seu coração! E, em Cristo, recomece com fé e coragem!

2. De ordem afetiva. Ser preterido no namoro, ou no noi-vado, é um processo angustiante.

Perder os pais, por mais que seja algo esperado, não deixa de ser doloroso para o ser humano. Sepultar o cônjuge é dilacerante para a alma. Enfrentar a separação no casamento, principalmente por adultério, é como sofrer a ampu-tação de um membro do corpo. A dor finca suas estacas no âmago do nosso ser, traumatizando-nos violentamente (SI 42.11; 142.7). Devido ao apego emocional e sentimental que temos por nossos familiares e por aqueles que nos cercam, as perdas de ordem afetiva trazem pavor e sofrimento ao nos-so coração. Por isso, ficamos sem direção e mostramo-nos inconfor-mados. É nessa hora que a nossa saúde psíquica é comprometida, podendo, inclusive, comprometer-nos a vida espiritual e social (1 Rs 19.9,10). Por isso, não podemos nos esquecer do socorro divino. Sem Ele, desmoronamo-nos.

3. De ordem espiritual. Uma vez que a saúde emocional está comprometida, a crise espi-ritual rapidamente se instaura. O crente desenvolve um sentimento de inércia para buscar a Deus. Ele não vê fundamento algum para viver, e acaba desejando a própria morte {1 Rs 19.4). Não podemos ignorar a seriedade do assunto. Se as perdas existenciais na vida do cristão não forem tratadas bíblica e equilibradamente, certamente haverá conseqüências graves. Assim, um bom cometo para su-perarmos as perdas e angústias é lançar sobre o Senhor todas as nossas ansiedades, por que Ele tem cuidado de nós (1 Pe 5.7,9).

67, LIÇÕES BÍBLICAS

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SINOPSE DO TÓPICO (2)

O bom caminho para superar-mos as perdas de ordem material, afetiva e espiritual é lançar sobre o Senhor todas as ansiedades, pois Ele cuida de nós.

RESPONDA 4. Por que alguns cristãos têm dificuldades de confiar em Deus nos momentos de perdas signifi-cativas?

IIII. MESMO NA PERDA PODEMOS DESFRUTAR O

AMOR DE DEUS

1. Sua graça. O coro do hino 205 da Harpa Cristã é bem signif icat ivo: "Graça, graça/ A mim basta a graça de Deus: Jesus/ Graça, graça/ A graça eu achei em Jesus". Num momento de grande angústia, Paulo clamou ao Senhor,

t rogando-lhe que lhe removesse um espinho que o incomodava i n t e n s a m e n t e . J e s u s , porém, limitou-se a responder-lhe: "A mi-

Inha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza" (2 Co 12.9).

O apóstolo, então, passa a entender que a sua força está na fraqueza, pois o poder de Cristo aperfeiçoa-se justamente em nos-sas debilidades. A graça de Deus é insondável, infinita e incomen-surável! Essa graça resgatou-nos. E de tão completa, ela nos basta por si mesma.

2. Seu amor. A graça de Deus é fruto do seu amor por nós. Sua graça é real na vida de todos os que recebem a Cristo como o seu Salva-

dor. O Pai conhece a dimensão do nosso sofrimento e importa-se com cada um de nós. A maior prova disso está no fato de que Ele ofereceu o seu Único Filho para morrer em nos-so lugar (Jo 3.1 6). Sim, Ele entregou seu precioso Filho por amor a nós. Seja qual for a sua perda, sinta-se amado por Deus. Esse amor é po-deroso para preencher todo o vazio e solidão que nos ameaça destruir. Como o apóstolo do amor, podemos dizer: "Nós o amamos porque ele nos amou primeiro" (1 Jo 4.1 9).

3. Deus intervém na histó-ria. Servimos a um Deus que, em graça e amor inefáveis, intervém na história humana. Ele interveio na t ragédia existencia l de Jó . Depois de um longo período de perdas, angústias, dores e sofri-mentos indescritíveis, o patriarca foi miraculosamente restaurado, enquanto orava por seus amigos (Jó 42.10a). Não desista da sua existência! Busque a Deus em oração. Ele não tarda em socorrer-nos, Como Deus interveio na vida de Jó , fazendo com que o seu último estado fosse melhor que o primeiro, Ele também entrará com providência em sua história. Ele não se esqueceu de você.

SINOPSE DO TÓPICO (3) Ainda que percamos os mais

preciosos bens, podemos desfrutar da graça e do amor de Deus. Ele intervém em nossa história!

RESPONDA 5. Graça, amor e intervenção divi-na na história. O que isso significa para você?

6 8 LIÇÕES.BÍBLICAS

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CONCLUSÃO o profeta Habacuque: "Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arre-batadas, e nos currais não haja vacas, todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação. Jeová, o Senhor, é minha força" (Hc 3.1 7-1 9a). Alegre-se, pois, em Deus e cami-nhe sem temor!

Podemos perder tudo nessa vida — casa, dinheiro, emprego, excelentes oportunidades, relacio-namentos, pai, mãe, filho, filha, esposo, esposa e, até mesmo, a própria saúde. Mas, apesar de todos os infortúnios, continuamos a crer no Evangelho de Cristo, pois Ele é o nosso baluarte e fortaleza. Nele, as perdas redundam em ganhos eternos, conforme afirma

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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO Subsídio Teológico "O sofrimento humano O sofrimento do ser humano

não é novidade. Ele parece ser uma realidade sempre presente na raça humana. Em Jó 5.7 registra-se o se-guinte: 'Mas o homem nasce para o trabalho, como as faíscas das brasas se levantam para voar'. Em Jó 14.1 afirma-se: 'O homem, nascido da mulher, é de bem poucos dias e cheio de inquietação'.

Há muito tempo, coisas têm acontec ido a pessoas boas, até mesmo com as pessoas de Deus dos tempos bíblicos. Quem pode esquecer o horrível sofrimento de Jó (ele perdeu a famífia e suas posses)? Davi, que estava para se tornar rei de Israel , por anos a fio, foi caçado e perseguido pelo ciumento e furio-so Saul (1 Sm 20.33; 21.10; 2 3.8). A esposa de Oseias foi infiel (Os 1.2; 2.2,4). José foi tratado de maneira cruel por seus irmãos e vendido como escravo (Gn 37.27,28). João Batista, a mando da enteada de He-rodes, foi decapitado (Mt 14.6-10). Paulo, inúmeras vezes, foi jogado na prisão, sofreu naufrágio, foi açoita-do e deixado quase morto e muito mais (2 Co 1 1.25).

Às vezes, os cristãos chegam a pensar que quem obedece a Deus e procura ser um bom cristão não passará por sofrimentos horríveis. Entretanto, se coisas ruins acon-teceram com Jó , J oão Batista e o apóstolo Paulo, com certeza elas podem acon tece r com os bons cristãos" (RHODES, Ron. Por que coisas ruins acontecem se Deus é bom? 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, pp. l 5,16).

VOCABULARIO Peremptória: Definitiva, ter-minante. Celeuma: Agitação barulhen-ta; alvoroço, tumulto. Funestas: Fata is , morta is , desventuras, desgraças. Sinistros: Acidentes, desas-tres. Preterido: Desprezado, re-jeitado.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

PEARCEY, Nancy. Verdade Abso-luta: Libertando o Cristianismo de Seu Cativeiro Cultural. l-.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006. RHODES, Ron. Por que coisas ruins acontecem se Deus é bom? 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

SAIBA MAIS Revista Ensinador Cristão

CPAD, n ° 51, p.4T.

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS -- A Bíblia descreve Jó como um

homem íntegro e que cultivava uma vida de profundo temor a Deus.

2* Foi a de rasgar o manto, rapar a cabeça e sofrer a angustia natural de um pai que acabara de perder

todos os filhos; do patrão que ficara sem os funcionários e do ho-mem reduzido à extrema pobreza.

3* Prostrar-se e adorar a Deus. 4* Por intermédio de uma vida

imediatista - querer tudo para o aqui e o agora, não admitindo der-

rotas ou subtrações, pois "somos feitos para vencer".

5. Resposta pessoal.

7 0 LIÇÕES.BÍBLICAS

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INVEJA, UM G R A V E PECADO

3HHS1 mm^m

Sábado - Ez 36.33 Deus purificará o seu povo de toda a maldade

Quinta - 1 Sm 2.22-25 As maldades dos filhos de Eli

Segunda - SI 37.1-3 Pratique a bondade i

Terça - Pv 23.1 7 Não seja invejoso I Quarta - Fp 1.15 Pregar por inveja e disputa

71, LIÇÕES BÍBLICAS

"O coração com saúde é a vida da carne, mas a inveja é a podridão dos ossos"

(Pv 14.30).

LEITURA DIÁRIA

Sexta - Pv 1 1.19,20 Deus abomina a maldade

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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE 1 João 2.9-1 5

9 - Aquele que diz que está na luz e aborrece a seu irmão até agora está em trevas. 10 - Aquele que ama a seu irmão está na luz, e nele não há escândalo. 1 1 - Mas aquele que aborrece a seu irmão está em trevas, e anda em trevas, e não sabe para onde deva ir; porque as trevas lhe cegaram os olhos. 12 - Filhinhos, escrevo-vos porque, pelo seu nome, vos são perdoados os pecados. 1 3 - Pais, escrevo-vos, porque conhecestes aquele que é desde 0 princípio. Jovens, escrevo-vos, porque venc estes o ma-ligno. Eu vos escrevi, filhos, porque conhecestes o Pai. 14 - Eu vos escrevi, pais, por-que já conhecestes aquele que é desde o princípio. Eu vos escre-vi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno. 1 5 - Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.

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titâmmmÊt

INTERAÇÃO

A Palavra de Deus recomenda-nos que sejamos cheios do Espírito Santo, pois assim não daremos lugar às obras da carne (Cl 5.16). Sabemos que a inveja procede da nossa natureza pecamino-sa, da nossa carne. Precisamos nos encher constantemente do Espírito Santo para que possamos ter uma vida santa e justa, livre do pecado. Deus nos chamou para uma vida de santidade e pureza, por isso, na lição de hoje estudaremos dois graves pecados que não deveriam jamais encontrar lugar no coração dos crentes: a inveja e a maldade. A Bíblia declara que os que cometem tais coisas, se não se arre-penderem, "não herdarão o Reino de Deus" (Cl 5.21).

O B J E T I V O S Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Saber que a inveja está presente no coração do homem desde a queda. Discutir a respeito das conseqüências da inveja na vida do crente. Conscientizar-se dos males advin-dos da maldade.

O R I E N T A Ç Ã O P E D A G Ó G I C A Providencie cópias da tabela da página seguinte para os alunos. Inicie a lição

fazendo as seguintes indagações: "O que é inveja?" "Como o crente pode livrar-se

deste sentimento pecaminoso?" Ouça com atenção os alunos e explique que a carne e o espírito são opostos. Somente teremos vitória sobre as obras da carne, o pecado, se andarmos em Espírito {Gl

5.1 6). Em seguida, leia e discuta com os alunos os tópicos apresentados na tabela.

7 2 LIÇÕES.BÍBLICAS

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r* fe IHí - - " gr

INTRODUÇÃO A lição deste domingo trata de

dois graves pecados, que jamais deveriam ser encontrados na vida do crente: a inveja e a maldade. A inveja leva à maldade e esta afasta o homem do seu Criador. Todo aquele que pratica a iniqüidade será julgado e condenado por Deus. Infel izmente, muitos dos que afirmam ser-vir ao Senhor praticam a maldade e, depois, hipocritamente, escon-dem-se atrás das máscaras da mansuetude e da humildade. Mas o Todo-Poderoso não se deixa en-ganar pelas aparências. No devido tempo, conforme a parábola do joio e do trigo, arrancá-los-á e os lançará no lago de fogo.

I. A INVEJA NO PRINCÍPIO DO MUNDO

1. Inveja, um sentimen-to maléfico. Inveja é o mesmo que cobiça; um sentimento de

PALAVRA-CHAVE

Inveja Desejo violento

de possuir o bem alheio; desgosto

ou pesar pelo bem ou felicidade de

outrem.

desgosto ocasionado pela felici-dade do outro. Invejar é cobiçar e desejar o que a outra pessoa tem. Tal sentimento nasceu da frustrada tentativa de Satanás em apoderar-se dos atributos divinos (Is 14.12-20). Lúcifer invejou o Senhor; queria ser maior que o

Todo-Poderoso. No Jardim do Éden,

a serpente despertou algo parecido em Eva, levando-a ao desejo de ser como Deus (Gn 3.1-5). Esse sentimento ain-da motivou o primeiro homicídio da história (Gn 4.5) . Por isso, a manifestação da inveja

entre os servos de Deus é conde-nável por sua Palavra (Gl 5.26).

2. Maldade, uma ação ma-ligna. A pessoa que pratica a maldade é naturalmente perversa e está sempre pronta a prejudicar e a ofender ao próximo. O Senhor abomina os iníquos de coração e os que tem prazer em praticar o mal (Pv 11.20). Os filhos do profeta Eli faziam o que era mau diante de Deus, e tiveram por sentença a morte (1 Sm 2.34; 4.11). Todo

Dese j o s pecam inosos x F ruto do Esp í r i to Desejos pecaminosos O fruto do Espírito é

Iníquos Bom Destrutivos Produtivo Fáceis de iriflamar-se Difícil de inflamar-se Difíceis de conter De fácil controle Egoístas Dedicado Opressivos e possessivos Libertador e cuidadoso Decadentes Estimulador Pecaminosos Santificado Mortais Abundante de vida

. . . .

Fonte: B íb l i a de E s tudo Ap l i cação P e s s o a l , Rio de Janeiro. CPAD, p. 1642.

LIÇÕES BÍBLIC/ S 7 3

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aquele que busca ferir ao seu se-melhante, física ou moralmente, age de forma dissimulada, hipócri-ta e ímpia (Pv 6.16-1 9). O tal não ficará impune.

3. A inveja leva à maldade. Quem se deixa contaminar pela inveja, vive angustiado e planejan-do o mal de seu próximo. Aliás, a maldade é precedida pela inveja. As Sagradas Escrituras dão exem-plos reais desse duplo pecado. Em Gênesis, encontramos a história de Caim que, consumido pela inveja, assassinou o seu irmão, Abel. Tempos depois, os irmãos dejosé, movidos pela inveja, vendem-no como escravo para o Egito. Nos Evangelhos, deparamo-nos com os sacerdotes que, por inveja do Senhor Jesus, tramaram a sua pri-são e morte (Mt 27.1 8).

SINOPSE DO TÓPICO (1) A inveja teve origem na frus-

trada tentativa de Satanás em apo-derar-se dos atributos de Deus.

RESPONDA 7. O que é inveja? 2. O que ocorre com a pessoa que se deixa contaminar pela inveja?

II. A INVEJA E SUA CONSEQÜÊNCIA

!

1 - Na vida de Caim. O homi-cídio cometido por Caim nasceu da inveja que ele nutria por seu irmão, Abel. Ele apresentou uma oferta ao Senhor que, por causa da má dispo-sição de seu coração, foi rejeitada por Deus. Ao passo que a de Abel foi aceita, porque este amava a

í-gpfcto. . • . . . . - ' ... -C" : - %

Deus (Gn 4.1-16). O problema não estava na oferta em si, porque Deus era adorado, no Antigo Testamento, tanto por sacrifícios vegetais quanto animais (Lv2.1-1 6). O real problema está na qualidade espiritual e moral do ofertante.

Vendo que o semblante de Caim decaíra por causa da inveja e do ódio que ele nutria contra o seu irmão, Deus advertiu-o quanto ao pecado que jazia à porta. Mas Caim permitiu que a inveja se transfor-masse em ódio que, mais adiante, leva-o a planejar e a executar o assassinato de seu irmão. Em conseqüência de seu crime, Caim é banido da presença do Senhor (Gn 4.16). O crente deve aprender a controlar as suas emoções, pois os nossos atos geram conseqüências que, às vezes, acompanham-nos durante toda a vida.

2. Na vida dos irmãos de José. José era o filho amado de Jacó. Por isso, recebeu de seu pai um presente que o distinguia de todos os seus irmãos (Gn 37.3). Afém disso, teve certa vez dois sonhos que, interpretados, mostra-vam toda a sua família curvando-se diante dele. Tais fatos suscitaram a inveja e a maldade de seus irmãos, pois era-lhes inadmissível que o seu irmão caçula viesse, um dia, a dominá-los (Gn 37.4-1 1).

Tomados pela inveja, ven-deram-no como escravo para o Egito. Mas, passados treze anos, o Senhor exaltou a José. O escravo hebreu tornou-se governador do Egito. E, nessa condição, pôde salvar a sua família, inclusive os que intentaram-lhe o mal (Gn

7 4 LIÇÕES.BÍBLICAS

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41—48). Mais tarde, eles vieram a se arrepender de seus pecados e a reconhecer que Deus, de fato, estava operando uma grande sal-vação por intermédio de José.

3- Na vida do crente- O crente fiel não pode ser dominado pela inveja, pois tal sentimento é pecado. A Bíblia ensina que de-vemos nos alegrar com os que se alegram (Rm 12.15). Mas o inve-joso não consegue alegrar-se com o sucesso e o êxito dos outros, pois não tem escrúpulos e tudo fará para se apossar daquilo que não lhe pertence.

Infelizmente, há muitos cren-tes que invejam cargos e posi-ções, esquecendo-se de que é o Senhor Deus quem chama e ca-pacita os seus servos para obras específicas. O invejoso, porém, não entende isso. Por isso, vive amargurado de alma. Quem nutre tal sentimento precisa mais do que depressa correr aos pés de Cristo e buscar o perdão e a mi-sericórdia. Se assim não proceder, não herdará a vida eterna.

SINOPSE DO TÓPICO (2) A inveja é pecado e o crente

não pode ser dominado por tal sentimento.

RESPONDA 3. Como nasceu o homicídio come-tido por Caim?

IIL A DESTRUIÇÃO ADVINDA DA MALDADE

1. No âmbito familiar. O homem e a mulher que sincera-

mente servem a Deus não agem com malícia ou com astúcia. Cris-to convida-nos a aprender com Ele a sermos mansos e humildes (Mt 1 1.29). A família cristã deve ser diferente e firmar-se como exem-plo a ser seguido. Em nosso lar, por conseguinte, não pode faltar o amor, a paz e a mansidão. Se, por acaso, você estiver sofrendo com algum familiar, suporte a provação e vença o mal com o bem (1 Pe 3.8-1 2).

2. No trabalho. A empresa é o lugar onde passamos a maior parte do nosso tempo e onde tam-bém encontramos pessoas inve-josas, incompetentes e malignas. Nesse ambiente, o servo de Deus deve aprender a compartilhar a sua fé (sem prejudicar o seu tra-balho) e demonstrar, através de atitudes, que é diferente.

Não faltam relatos de pessoas que sofrem abuso moral e que têm a sua fé confrontada a todo ins-tante. O desejo de galgar cargos e posições não é condenável desde que isso ocorra de forma ética e como fruto do esforço e dos méritos pessoais. É inadmissível, porém, a um servo de Deus agir de forma desleal e antiética. Deve-mos ser sal e fuz, para influenciar positivamente o nosso ambiente de trabalho, a fim de que o nome de Cristo seja glor i f icado (Mt 5.13-1 6,20). Ainda que você seja prejudicado, aja de maneira cris-tã. O Senhor, no devido tempo, o honrará (Gl 6.9).

3. Na Igreja. Falar sobre mal-dades dentro da igreja pode parecer desnecessário, mas infelizmente

75, LIÇÕES BÍBLICAS

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não o é. Em nossos rebanhos, não faltam lobos em pele de ovelha e joio em meio ao trigo. Há muitos que, em nome de Deus, planejam o mal, ensinam heresias e profetizam mentiras, trazendo dissensões, rebeliões e escândalos entre os santos (Mt 7.21-23; 2 Pe 2.1).

A maldade tem minado a fé de muitos. Quantas pessoas, alvos de calúnias e deslealdades, não se acham desviadas do caminho do Senhor? A Palavra de Deus diz que de seis coisas odiadas pelo Senhor, a sétima Ele abomina: semear contendas entre os irmãos (Pv 6.16-1 9). Mesmo que você es-teja padecendo perseguições por parte dos falsos irmãos, prossiga fielmente, pois o Senhor reservou-lhe uma grande recompensa (2 Tm 3,1 2; Gl 2.4; 6.9; 1 Pe 5.4; Ap 2.10). Converse com o seu pastor; ele saberá como ajudá-lo.

SINOPSE DO TÓPICO (3) A maldade traz conseqüên-

cias maléficas e acaba minando a fé do crente.

RESPONDA

4. Podemos galgar cargos e posi-ções profissionais? Explique. 5. Você se considera uma pessoa invejosa e, consequentemente, maldosa? Se sim, está disposta a mudar?

CONCLUSÃO

Quem serve a Deus verdadei-ramente não deve sentir inveja do seu próximo nem praticar o mal. O Senhor chamou-nos para ser luz em meio às trevas. Assim, se você está sendo atvo de inveja e ou de maldades, procure olhar para o alto, para aquele que lhe dá a salvação e o livramento. Não se deixe vencer pelo mal, mas vença o mal com o bem (Rm 12.9,21). Jamais esqueça que os olhos do Senhor estão atentos. Ele é justo e o seu rosto está voltado para os retos (SI 1 1.4-7).

7 6 LIÇÕES.BÍBLICAS

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r VOCABULÁRIO

Mansuetude: Mansidão.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

GEfSLER, Norman. Teologia Sistemática. Vis 1,2.1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

SAIBA MAIS Revista Ensinador Cristão

CPAD, n° 51, p. 41.

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS É um sentimento de desgosto ocasionado pela felicidade do

outro; cobiça. Ela vive angustiada e planejan-

do o mal de seu próximo. Nasceu da inveja que ele nutria

por seu irmão, Abel. 4= Sim, todavia não podemos nos esquecer de que é o Senhor Deus

quem chama e capacita os seus servos para obras específicas.

5o Resposta pessoal.

AUXILIO BIBLIOGRÁFICO Subsídio Teológico

"A história dos primeiros dois rapazes nascidos a Adão e Eva realça as repercussões do pecado dentro da unidade familiar. Os rapazes Caim e Abel, tinham temperamentos nota-damente opostos. Caim gostava de trabalhar com plantas cultiváveis. Abel gostava de estar com animais vivos. Ambos tinham uma disposição de espírito religioso. Os filhos de Adão levaram sacrifícios ao Senhor, o primeiro incidente sacrificial regis-trado na Bíblia. Que Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura não quer dizer necessariamente que animais são superiores a planta para propó-sitos sacrificars. Por que atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta fica evidente à medida que a história se desenrola. A primeira pista apare-ce quase imediatamente- Caim não suportava que algum outro ficasse em primeiro lugar. A preferência do Senhor por Abel encheu Caim de rai-va. Só Caim podia ser o 'número um'. O Senhor não estava ausente na hora da adoração. Ele abordou Caim e lhe deu um aviso. Deus não o condenou diretamente, mas por meio de um jogo de palavras informou a Caim que ele estava em real perigo. Se Caim tivesse feito bem, com certeza Deus o teria graciosamente recebido" (Comentário Bíblico Beacon. Vol. 1. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005. p.43).

77, LIÇÕES BÍBLICAS

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Lição 1 2 16 de Setembro de 2012

A s D O R E S DO A B A N D O N O

i â Ü F

'Deus faz que o solitário viva em famí-lia; liberta aqueles que estão presos em

grilhões; mas os rebeldes habitam em terra seca9' (S I 68-6)-

VERDADE PRÁTICA ' Ainda que sejamos abandonados por

parentes, amigos ou irmãos, Deus I jamais nos desamparará.

'A-;- r̂ ;-:- ^ rr ? |

HINOS SUGERIDOS 178, 187,304 LEITURA DiARIA

Segunda - 1 T r n 5.8 Quem não cuida da família é pior que o infiel

Terça - L v 19.32 Os idosos devem ser honrados

Quar ta - P v 27.10 Os amigos não devem ser abandonados

Q u i n t a - S I 50.T5 Deus atende-nos no dia da angústia

Sexta - Êx 33.10,11 Moisés - o companheiro de Deus

S á b a d o - J o 14.26 A promessa da vinda do Consolador

7 8 LIÇÕES.BÍBLICAS

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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE 2 Timóteo 4.9 18

9 - Procura vir ter comigo depressa. 10 - Porque Demas me de-samparou, amando o presente século, e foi para Tes saio nica; Crescente, para a Calácia, Tito, para a Dalmácia, 11 -Só Lucas está comigo. Toma Marcos e traze-o con-tigo, porque me é muito útil para o ministério. 12 - Também enviei Tíquico a Éfeso. 1 3 - Quando vieres, traze a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, e os livros, prin-cipalmente os pergaminhos. 14 - Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe pague segundo as suas obras. 1 5 - Tu, guarda-te também dele, porque resistiu muito às nossas palavras. 16 - Ninguém me assistiu na minha primeira defesa; antes, todos me desampararam. Que isto lhes não seja imputado. 1 7- Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que, por mim, fosse cumprida a pregação e todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do leão.

18 - E o Senhor me livrará de toda má obra e guardar-me-á para o seu Reino celestial; a quem seja glória para todo o sempre, Amém!

INTERAÇÃO

Quem nunca se sentiu solitário ou abandonado ao atravessar um mo-mento de dor e dificuldade? Os amigos e familiares podem até nos abandonar, mas temos um Deus que jamais nos desampara. Ele não nos deixa só (Is 49.7 5). As adversidades da vida muitas vezes embaçam os nossos olhos nos im-pedindo de ver o livramento do Senhor; Todavia Ele está conosco. Enfatize essa verdade durante o decorrer da lição, e mostre que como servos de Deus não podemos abandonar nossos irmãos, antes devemos consolá-los com o mes-mo consolo que recebemos do Senhor:

O B J E T I V O S Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Reconhecer a dor que um abandono familiar pode causar. Discutir a respeito do abandono em momentos difíceis. Conscientizar-se de que Deus jamais nos abandona.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA Inicie a lição fazendo a seguinte

indagação: "O que fazer diante do abandono?" Ouça com atenção os alunos e explique que esta é uma situação muito difícil e que causa muita dor emocional,

mágoas e ressentimentos. Porém, podemos tomar duas atitudes: a primeira é ter a consciência e a certeza de que Deus, como um Pai amoroso e bondoso, nunca nos deixa. (Leia Isaías 49. V5). A segunda

é perdoar os que nos abandonaram e desprezaram. Perdoar não é algo fácil. Todavia, é preciso para que possamos seguir em frente e sermos vitoriosos. Conclua lendo o texto áureo da lição.

79, LIÇÕES BÍBLICAS

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INTRODUÇÃO Hoje, trataremos dos efeitos

que o abandono ocasiona na vida do servo de Deus. Não é novidade para ninguém, que é justamente nos momentos de angústia e afli-ção, que o ser humano sente-se esquecido por todos, inclusive pelos mais chegados. Todavia, consola-nos saber que o Senhor nunca a b a n d o n a os seus filhos. Ele não os esquece. Aliás, o Pai Celeste conhece cada um de nós pelo nome. Quando o Senhor subiu ao céu, não nos deixou órfãos: enviou-nos o Espírito San-to, para consolar-nos e guiar-nos em todas as coisas (Jo 14.16).

I. O ABANDONO FAMILIAR 1» Na doença. Ninguém está

imune às doenças, mesmo aque-les que professam servir a Deus (Gn 3.16-19). Por isso, quando enfermos, todos nós precisamos de ajuda e auxílio especializados. Infelizmente, há famílias que, nes-

1 ses momentos, não suportando o estresse, acabam abandonando o doente à própria sorte, principal-mente em se tratando de casos crônicos. Os que agem desta maneira demonstram não possuir ainda o genuíno amor cristão.

A pessoa enferma necessita do apoio, do carinho e da dedi-cação dos seus familiares, para vencer e suportar a enfermidade. Não podemos nos esquecer, ain-

PALAVRA-CHAVE

Abandono Deixar só, desam-

parar.

da, dos casais que se divorciam quando um dos cônjuges adoece. Deus não aprova tal atitude (Mt 19.6).

2- No vício- Geralmente é na fase da adolescência que se conhece e se começa a consumir o fumo e o álcool e até drogas ilíci-tas. Muitos entram no submundo das drogas por carência afetiva, curiosidade ou para ser aceito por um determinado grupo social. A pessoa viciada perde a noção do

certo e do errado e, para satisfazer o vício, é capaz de roubar e até matar. Alguns cometem suicídio porque se sen-tem sozinhos e aban-donados por amigos

e familiares. Lidar com viciados não é tarefa fácil. Mas é nessa hora que a família precisa fazer-se presente e estar unida para ajudá-los a livrarem-se das drogas (1 Tm 5.8).

3- Na melhor idade. A terceira idade, também chamada de melhor idade, é composta por aqueles que passaram dos ses-senta anos. Em nossa sociedade, os idosos não são prezados, e algumas famílias chegam até a desampará-los. Muitos são co-locados em casas de repouso, ou asilos, e lá permanecem sem assistência alguma. As Escritu-ras relatam que os mais velhos devem ser respeitados e ouvidos pelos mais novos (Js 2 3.1 ,2; Lm 5 .12 ,14 ) . O m a n d a m e n t o do Senhor de honrar o pai e a mãe continua válido para os dias atu-ais (Ef 6.1-3).

8 0 LIÇÕES.BÍBLICAS

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SINOPSE DO TÓPICO (1) Os filhos jamais devem de-

samparar os pais, pois o manda-mento do Senhor de honrar o pai e a mãe continua válido para os dias atuais.

R E S P O N D A /. O que a pessoa enferma ne-cessita? 2. Em nossa sociedade, como é composta a terceira idade?

I I . O A B A N D O N O E M S I T U A Ç Õ E S D I F Í C E I S 1- No desemprego. No de-

semprego, a situação financeira complica-se e o padrão de vida sofre drástica queda. Nesse mo-mento é que conhecemos, de fato, nossos verdadeiros amigos (Lc 15.11 -32). Até os familiares desa-parecem, pois temem emprestar-nos dinheiro e ouvir-nos as lamú-rias. O Senhor Deus, porém, não deixa seus filhos ao desamparo. Ele envia-nos o recurso necessário (SI 37.25).

2. Da amizade. Todos so-nhamos ter uma amizade parecida com a de Davi e Jônatas e com a de Rute e Noemi (1 Sm 18.1; Rt 1.8-1 8). Uma amizade desinteres-sada e verdadeiramente cristã. No momento da dor, Noemi encontrou em Rute um forte esteio e Davi descobriu em Jônatas um verda-deiro e leal protetor. Infelizmente, muitas pessoas são abandonadas e traídas por aqueles que pare-ciam grandes amigos. Até mesmo o apóstolo Paulo sentiu a dor do abandono: "Ninguém me assistiu

na minha primeira defesa; antes, todos me desampararam. Que isto lhes não seja imputado" (2 Tm 4.1 6). O Senhor, porém, assistiu e fortaleceu o apóstolo. A Palavra de Deus adverte-nos a não abandonar o amigo (Pv 27.1 0). Sejamos, pois fiéis, leais e amorosos (Pv 1 7.1 7).

3. Da igreja» A igreja é o local onde o abandonado e soli-tário deveria encontrar amigos e irmãos (Mc 1 0.29,30). Infelizmen- | te, há igrejas que se esquecem de seus membros e congregados; não os visitam, não oram por eles e nem lhes tratam as feridas. O Senhorjesus, porém, interessa-se por cada uma de suas ovelhas em particular.

É chegada a hora de olharmos com mais carinho por aqueles que necessitam de nossos cuidados. Olhemos também pelos missioná-rios que, muitas vezes abandona-dos, experimentam privações de toda sorte. Somos um só corpo e, como tal, devemos cuidar e zelar uns pelos outros, para que a Igreja de Cristo desfrute perfeita saúde (1 Co 12.12).

SINOPSE DO TÓPICO (2) O Senhor nunca desampara

seus filhos.

RESPONDA 3.Que tipo de local a igreja deve ser?

III. O DEUS QUE NÃO ABANDONA

1. Na angústia. Elias muito se angustiou, por causa das per-

LiçõES BÍBLICAS .81

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seguições que lhe movia Jezabel (1 Rs 18,40; 1 9.1-3). Temendo por sua vida, o profeta fugiu para o deserto e, ali, desejou profun-damente a morte (1 Rs 19.4). Após caminhar quarenta dias e quarentas noites até Horebe, escondeu-se numa caverna (1 Rs 19.8). Ele muito se entristeceu porque achava ser o único crente em todo o Israel. O Senhor, porém, animou-o, revelando-Ehe que reser-vara sete mil servos fiéis, em todo aquele reino, semelhantes a ele (1 Rs 19.14,18). Quantas pessoas não se sentem exatamente assim? O Senhor nunca nos desampara. Nas horas de aflição, sempre faz-se presente (SI 50.1 5).

2. O amigo. Abraão foi cha-mado de amigo de Deus (Tg 2.23). Será que podemos ter o mesmo privi légio? Jesus chamou seus discípulos de amigos, quando o esperado era que os tratasse como servos (Jo 1 5.1 5). Ele é o amigo fiel; não nos abandona na hora difícil. Na tempestade, livrou os discípulos do naufrágio iminente. Ele multi-plicou pães e peixes e ressuscitou seu amigo, Lázaro (Mc 4.35-41; Jo

| 6.1-15; 1 1.11). Aleluia! Ao morrer em nosso lugar, Je-

sus ofereceu a maior prova de amor e lealdade que um amigo pode dar

I Co 15.13). Cristo, o amigo verdadei-I ro, morreu na cruz do Calvário para : que hoje tivéssemos direito à vida j eterna. Para você ter esse amigo fiel | ao seu lado, basta aceitá-lo como 1 seu salvador pessoal.

A sua Igre ja . Dias antes | de sua morte, Jesus assegurou ! aos discípulos que não os dei-

xaria soz inhos , pois haver ia de enviar-lhes o Consolador Qo 14.26). Ele não abandona a sua Igreja. A promessa foi cumprida no dia de Pentecostes, quando os discípulos foram cheios do Espíri-to Santo e começaram a falar em outras línguas (At 2). É o Espírito Santo que convence o homem do pecado, guiando-nos em todas as coisas. O Senhor cumpriu a sua Palavra. Por isso, quando o sen-timento de abandono e solidão nos sobrevier, busquemos a Deus em oração e, assim, sentiremos a doce e confortável presença do Espírito Santo.

SINOPSE DO TÓPICO (3)

Jesus não nos deixou sozinhos, Ele enviou-nos o Consolador.

RESPONDA 4. O que Jesus assegurou aos dis-cípulos dias antes de sua morte? 5. Você tem buscado a direção de Deus nas provações?

CONCLUSÃO Ainda que a famí l ia e os

amigos venham a abandonar-nos, Deus sempre nos acolherá. Ele está ao nosso lado. O seu Espírito orienta-nos em todas as nossas provações. Portanto, recorramos a Ele em nossas necessidades. Por outro lado, não nos esqueçamos de socorrer os que se acham em lutas e tribulaçôes. É o que nos recomenda a lei do amor que nos entregou o Senhor Jesus. O seu mandamento é claro: amai-vos uns aos outros.

8 2 1 JÇÕES BÍBLICAS

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r AUXILIO BIBLIOGRÁFICO

r RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS I Necessita do apoio, do carinho

e da dedicação dos seus fami-liares, para vencer e suportar a

enfermidade. 2 É composta por aqueles que " passaram dos sessenta anos.

3 A igreja deve ser o local onde o abandonado e solitário encontra

amigos e irmãos. 4 Ele assegurou que não os

deixaria sozinhos, pois haveria de enviar-lhes o Consolador.

ç Resposta pessoal.

Subsidio Bibliólogico "Na ocasião em que foi abando-

nado por todos, Paulo recorda como Deus foi fiel: 'Ninguém me assistiu na minha primeira defesa; antes, todos me desampararam. Que isto não seja imputado' (2 Tm 4.1 6). [...] Paulo se recusou a ficar amargurado por esta experiência. Sua oração pelos que o abandonaram é quase idêntica à oração de Estêvão por seus assassinos: 'Senhor, não lhes imputes este pecado' (At 7.60).

Mas Deus permaneceu fiel: 'Mas o Senhor assistiu-me e forta-leceu-me, para que, por mim, fosse cumprida a pregação e todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do leão (2 Tm 4.17). O apóstolo está se referindo à pre-ponderância que teve ao enfrentar ousadamente seus in imigos na audiência e ao testemunho fiel do evangelho de Cristo, de que rece-beu capacitação para testificar na mesma ocasião. Ficar livre da boca do leão foi um triunfo interior e espiritual em toda essa dificuldade que os lacaios de Satanás puderam lhe causar" (Comentário Bíblico Beacon. Vol. 9. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.535).

LIÇÕES BÍB LIGAS — -

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Lição 1 3 23 de Setembro de 2012

A VERDADEIRA M O T I V A Ç Ã O DO CRENTE

Ç.C -q O * c

0 ° ' V- .. O C cb O * b O o

TEXTO ÁUREO

"Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recom-

pensará" (Mt 6.6).

VERDADE PRATICA A verdadeira motivação do crente não está na fama ou no poder, mas em viver para glorificar a Cristo.

HINOS SUGERIDOS 304, 305, 436

LEITURA DIARSA

Segunda - Jo 3.30 Cristo é quem deve aparecer

Terça - Mc 9.30-37 Tendo o coração de uma criança

Quarta - Mc 10.42-45 O Filho do homem veio servir

Quinta - Pv 8.1 3 Deus aborrece o coração soberbo

Sexta - Fp 4.8,9 Devemos ter uma motivação nobre

Sábado - Mt 1 1.29 Devemos aprender do Senhor

8 4 LIÇÕES.BÍBLICAS

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L E I T U R A B Í B L I C A E M C L A S S E Marcos 1.35-45

35 - E, levantando-se de ma-nhã muito cedo, estando ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava. 36 - E seguiram-no Si mão e os que com ele estavam. 37 - E, achando-o, lhe disse-ram: Todos te buscam. 38 - E e\e lhes disse: Vamos às aldeias vizinhas, para que eu ali também pregue, porque para isso vim. 39 - E pregava nas sinagogas deles, por toda a Galileia, e expulsava os demônios. 40 - E aproximou-se dele um leproso, que, rogando-lhe e pondo-se de joelhos diante dele, lhe dizia: Se queres, bem podes limpar-me. 41 - E Jesus, movido de gran-de compaixão, estendeu a mão, e tocou-o, e disse-lhe: Quero, se limpo/ 42 - E, tendo ele dito isso, logo a lepra desapareceu, e ficou limpo. 43 - E, advertindo-o severa-mente, logo o despediu. 44 - E disse-lhe: Olha, não digas nada a ninguém; porém vai, mostra-te ao sacerdote e oferece pela tua purificação o que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho. 4 5 - Mas, tendo ele saído, começou a apregoar muitas coisas e a divulgar o que acon-tecera; de sorte que Jesus já não podia entrar publicamen-te na cidade, mas conservava-se fora em lugares desertos; e de todas as partes iam ter com ele.

85, LIÇÕES BÍBLICAS

INTERAÇÃO

A palavra vaidade no meio evangélico, muitas vezes, é compreendida de ma-neira equivocada. Além de significar biblicamente, e de acordo com Salo-mão, "tudo o que passa" (Ec 1.2; 12.8); a palavra "vaidade" aponta para a idéia de hipervalorização pessoal: a busca intensa de reconhecimento e admiração dos outros. É o desejo intenso do poder pelo poder; das ri-quezas pelas riquezas; da fama pela fama. Isso sim, é o pleno mundanismo batendo nas portas de muitos arraias evangélicos! Verdadeiramente, essa não é a verdadeira motivação do crente. E muito menos a do Evangelho de Jesus de Nazaré!

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Compreender qual deve ser a ver-dadeira motivação do crente. Conscientizar-se de que não fomos chamados para a fama. Saber que o anonimato não é sinô-nimo de derrota.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA Leve para a classe jornais e revistas anti-

gos. Distribua entre os alunos e peça para pesquisarem reportagens e figuras de pes-soas "famosas" (artistas, cantores de mú-sica gospel, pregadores, políticos, etc.) de cunho secular e evangélico. Depois, peça que os alunos comentem as figuras e em seguida discuta com a classe as seguintes

questões: "O que é fama?" "Qual a diferença entre ser famoso e ser bem-sucedido?"

Conclua explicando que devemos seguir o exemplo de Jesus. Ele nunca buscou a fama e até incentivou a prática anônima da vida cristã. O anonimato não é sinôni-

mo de derrota.

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I N T R O D U Ç Ã O

Vivemos numa sociedade onde o ter sobrepõe-se ao ser. Sofremos pressões diárias para vivermos de forma materialista. Fama, poder e influência política procuram atrair-nos. No entanto, quando a pessoa acostumada à fama e ao poder cai no anonimato, perde o total controle da situação. Ela /: percebe não ser mais j ;. o centro das atenções, j Nesta lição, estudare- | mos como o crente deve | lidar com o anonimato | em suavida. Certamente não é a vontade de Deus que seus filhos busquem o estrelato terreno, mas o verdadeiro sentido de viver à luz do exemplo de sim-plicidade evidenciado na vida de Jesus de Nazaré.

I. A VERDADEIRA MOTIVAÇÃO DO CRENTE

1= O crente fiel d i spensa a va idade . Além de significar o que é "vão" ou "aparência ilusória", o termo vaidade, segundo o dicio-nário Houaiss, designa a idéia de "valorização que se atribui à própria aparência". É o desejo intenso de a pessoa ser reconhecida e admirada pelos outros. Isso é vaidade! E a motivação verdadeiramente cristã a dispensa. Quando lemos as Sa-gradas Escrituras percebemos que "o buscar a glória para si" é algo ab-solutamente rechaçado pela Palavra de Deus (jo 3.30). A Palavra revela que o servo de Cristo não deve, em

hipótese alguma, ser motivado por essa cobiça (Mc 9.30-37).

2. O crente fiel não deseja o primeiro lugar. Ao lançar mão de uma cr iança e apresentá-la entre os discípulos, ensinava o Senhor Jesus uma extraordinária lição: no coração do verdadeiro discípulo deve haver a mesma ino-cência e sinceridade de um infante (Mc 9.36). Entre os seguidores do Mestre não pode haver espaço mÊÊÊmaa^ para disputas, intrigas e

contendas. No Reino de Deus, quem deseja ser o "primeiro" revela-se egoísta, mas quem pro-cura servir ao próximo

• • p ^ é chamado pelo Mestre para ser o primeiro (Mc

10.42-45). Aqui, se estabelece a diferença entre o vocacionado por Deus e o chamado pelo homem.

3. O crente fieü não s e porta soberbamerate* O livro de Provér-bios demonstra com abundantes exemplos e contundentes palavras do que o ser humano é capaz quan-do o seu coração é dominado pela soberba e pelo desejo desenfreado pela fama (Pv 6.16-19; 8.13). Ele "se apressa em fazer perversidade"; "usa de língua mentirosa"; "semeia contendas entre irmãos"; e, "com olhos altivos", assiste as conseqüên-cias dos seus atos sem pestanejar, arrepender-se ou sensibilizar-se. Isso, absolutamente, não é a verda-deira motivação do crente fiel! Pelo contrário, a motivação do discípulo do Meigo Nazareno está em servir ao Senhor com um coração íntegro e sincero diante de Deus e dos ho-mens (Jo 1 3.34,35).

PALAVRAS CHAVE

Motivação Ato ou efeito de motivar; motivo,

causa.

8 6 LIÇÕES.BÍBLICAS

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S I N O P S E DO TÓPICO (1) A verdadeira motivação cristã

dispensa a vaidade, não deseja o primeiro iugar e não se porta soberbamente.

R E S P O N D A J „ O que é vaidade?

II. NÃO FOMOS CHAMADOS PARA A FAMA

1. O que é fama. É o conceito (bom ou mau) formado por deter-minado grupo em relação a uma pessoa. Para que tai conceito seja formado em relação a si, é preciso tornar-se o centro das atenções. Lamentavelmente, a síndrome de "celebridade" chegou aos arraiais evangélicos. Porém, é preciso refle-tir: O ser humano, criado por Deus, foi feito para a fama? O homem, como o centro das atenções, é algo cristão? Uma classe de privilegiados e outra de meros coadjuvantes é projeto de Deus à sua Igreja? Desen-volver o poder de influência política e midiática, segundo as categorias desse mundo, é expandir o reino divino? Uma breve meditação em poucos textos bíblicos seria o bastante para verificarmos que a resposta a todas essas indagações é "não"(Jo 3.30; 5.30; 8.50; Rm 12.16; 2 Co 11.30).

2. O problema. O espaço na mídia oferece a ilusão de que podemos obter sucesso imediato em todas as coisas, gerando em muitos corações, até mesmo de crentes, uma aspiração narcisista pelo sucesso (2 Tm 3.1 -5). Cuidado! Quando a fama sobe à cabeça, a gra-

ça de Deus desaparece do coração! Buscar desenfreadamente a fama é a maior tragédia na vida do crente. Este, logo perde a essência da alma e a sua verdadeira identidade cris-tã. Nessa perspectiva, o Evangelho declara: "Porque que aproveita ao homem granjear o mundo todo, perdendo-se ou prejudicando-se a si mesmo?" (Lc 9.25).

S3NOPSE DO TÓPICO (2) O ser humano, criado por

Deus, não foi feito para a fama.

R E S P O N D A 2. Defina fama.

119. O A N O N I M A T O N Ã O É SINÔNIMO DE DERROTA

1. A verdadeira sabedoria. O livro de Eclesiastes relata a his-tória de um pobre homem sábio que livrou a sua cidade das mãos de um rei opressor (Ec 9.1 3-18). No entanto, o povo logo o esqueceu. Ele, porém, não deu importância alguma para isso, pois o que mais queria era livrar, de uma vez por to-das, a sua querida cidade das mãos do tirano. A fama e o desejo de ser reconhecido passavam longe do seu coração. Afinal, o que caracteriza a verdadeira sabedoria é o "temor do Senhor" (Pv 1.7).

2. A simplicidade. O maior exemplo de simplicidade e equi-líbrio temos na vida de Jesus de Nazaré. A leitura bíblica em classe descreve-nos a sábia atitude de Jesus em não deixar-se seduzir pela fama e retirar-se na hora apropria-da. O Nazareno sabia exatamente

87, LIÇÕES BÍBLICAS

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da sua missão a cumprir Oo 5.30). Quando percebeu que a multidão desejava fazer dEle um referencial de fama, Cristo retirou-se para não comprometer a sua missão (Mc 1.45). O Mestre é o nosso maior exemplo de simplicidade e equi-líbrio no trato com as multidões. Enquanto estas o procuravam, Ele se refugiava em lugares desérticos (Mt 14.13; Mc 1.45).

3. O equilíbrio. No mundo contemporâneo, somos pressiona-dos a sermos sempre os melhores em todas as coisas. O Evangelho, entretanto, oferece-nos a oportu-nidade de retirarmos de sobre nós esse fardo mundano (Mt 11.30). Você não precisa viver o estresse de ser quem não é! Você deve tornar-se o que o Senhor o chamou para ser. Não tente provar nada a ninguém. O Filho de Deus conhece-nos por dentro e por fora. Ele sabe as nossas intenções, pensamentos e desejos mais íntimos. Não se transforme num ser que você não é só para ganhar fama. A ilusão midiática não passa disso — é apenas uma ilusão! Nunca foi a vontade de Jesus que seus filhos se curvassem à fama, ao sucesso, à riqueza ou ao poder. Façamos o contrário, prostrando-nos aos pés de Cristo e fazendo do Calvário o nosso verdadeiro esteio. Se há alguma coisa em que devemos gloriar-nos, que seja na Cruz de Cristo (1 Co 2.2; Cl 6.14).

SINOPSE DO TÓPICO (3) A verdadeira sabedoria cris-

tã consiste na s impl ic idade e no equil íbrio (bom senso) das coisas.

RESPONDA 3. De acordo com a lição, que história o livro de Eclesiastes narra? 4. Qual o maior exemplo que te-mos de simplicidade e equilíbrio? 5. Você tem sido atraído (a) pela ilusão midiática?

CONCLUSÃO Como estudamos na lição

de hoje, a fama não pode ser a motivação do crente. E o anoni-mato não significa derrota alguma para aqueles que estão em Cristo Jesus. O Meigo Nazareno chega a incentivar a prática anônima da vida cristã (Mt 6.1-4). A pureza, a simplicidade e a sinceridade são os valores do Reino de Deus que nem sempre são entendidos pelos incrédulos. Todavia, somos chamados a manifestar esses valores em nossa vida. Portanto, não se preocupe com o anonima-to, mas deseje agradar ao Senhor que criou os céus e a terra. Pois estes manifestam a sua existência e provam que Ele esquadrinha as intenções dos nossos pensamen-tos e corações.

8 8 - LIÇÕES BÍBLICAS 5

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VOCABULÁRIO AUXILIO BIBLIOGRÁFICO Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas observáveis em di-ferentes processos patológicos (doenças) sem causa específica. Mídia: Conjunto dos meios de comunicação social de massas [televisão, jornal, revistas, inter-net, etc.]. Narcis ista : Aque l e vo l t ado para si mesmo; para a própria imagem.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA LIMA, El inaldo Renovato de. Ética Cristã: Confrontando as Questões Morais do Nosso Tempo. l . ed . Rio de Janeiro: CPAD, 2002. CABRAL, Elienai- A Síndrome do Canto do Galo: Consciên-cia Crista: Um desafio à ética dos tempos modernos. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000.

SAIBA MAIS Revista Ensinador Cristão

CPAD, n° 51, p.42.

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS l a É a idéia de valorização que se

atribui à própria aparência. É o desejo intenso de a pessoa ser re-

conhecida e admirada pelos outros. 2aÉ o conceito (bom ou mau) forma-

do por determinado grupo em relação a uma pessoa. Para que tal conceito

seja formado em relação a si, é preci-so tornar-se o centro das atenções. 3bO livro de Eclesiastes relata a

história de um pobre homem sábio que livrou a sua cidade das mãos de um rei opressor (Ec 9.1 3-1 8). 4 , 0 da vida de Jesus de Nazaré.

5r Resposta pessoaf.

Subsídio Bibliológico "Os Apelos da Consciência O apóstolo Paulo entendeu a

ligação entre uma consciência cristã e uma mente espiritual. Ele escreveu: "Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido. Porque quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo' (1 Co 2.15,16). O cristão que tem a mente de Cristo conhece a sua vontade e seu propósito, por isso ele aprende a viver com uma consciên-cia dos valores morais e espirituais estabelecidos por sua Palavra. Quan-do praticamos alguma ação, dize-mos uma palavra, pensamos atgoou adotamos alguma atitude, devemos agir com uma mente espiritual. Ao avaliar essas várias situações, nossa consciência acenderá sua luz verde ou vermelha, concordando ou dis-cordando; acusando ou defendendo. O julgamento da consciência será de acordo com o senso de justiça que a estiver dominando, se estiver puri-ficada, jamais ela concordará com o erro; se contaminada, ela não conse-guirá julgar corretamente. Devemos sempre comparar nossas ações à luz da justiça que a Bíblia apresenta. Nossas ações devem corresponder à uma consciência baseada na Palavra de Deus (2 Tm 3.16,17)" (CABRAL, Elienai. A Síndrome do Canto do Galo: Consciência Cristã. Um desafio à ética dos tempos modernos. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, p.l 34).

89, LIÇÕES BÍBLICAS

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Lição 1 4 30 de Setembro de 2012

A V I D A PLENA NAS

WÊÊÊSÊBÊÊ TEXTO AURÈO

"Sei estar abatido e sei também ter abun-dância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade. Posso todas

as coisas naquele que me fortalece" ( F p 4 . 1 2 , 1 3 ) .

VERDADE PRATICA g As tributações levam-nos à amadurecer em Cristo, capacitando-nos a desfrutar de uma vida espiritual plena.

9 0 LIÇÕES.BÍBLICAS

Q u a r t a - Mt 7.4; 2 T m 2,4 O caminho que leva à vida

Q u i n t a - 2 Co 2.4 Sofrimentos e angústias

Sexta - Fp 4.1 2 Instruído na provação

S e g u n d a - At 9.5,16 O padecimento do apóstolo

Terça - 2 T m 4,9-1 1 A solidão do apóstolo

S á b a d o - Fp 4.1 3 Podemos tudo naquEle que nos fortalece

LEITURA DIÁRIA

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INTERAÇÃO

Professor, chegamos ao final de mais um trimestre, este foi um pouquinho mais longo devido o fato do ano ser bissexto e ganharmos mais uma lição. Vivemos tempos onde somos diuturna-mente tentados a trocarmos a essência do verdadeiro Evangelho pela artificialidade das mensagens que nos são convidativas. Prega-se o fim do sofrimento em detri-mento do sofrimento por Cristo; o antro-pocentrismo em detrimento do cristocen-trismo; o triunfalismo em detrimento da simplicidade de Cristo Jesus. Mas, somos convidados, mesmo em tempos difíceis, prezado professor; a não perdermos de vista a simplicidade e o equilíbrio do Evan-gelho. Por isso, tende bom ânimo! Porque Ele, Jesus Cristo, venceu o mundo!

Explicar como se contentar em Cristo apesar das necessidades. Saber que precisamos amadurecer pela suficiência de Cristo, o nosso Senhor.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA ^ Prezado professor, antes de iniciar a lição

de hoje, faça uma revisão dos temas estudados neste trimestre. A revisão do

conteúdo programático das lições é muito importante para você concluir as lições.

O objetivo do trimestre foi demonstrar ao aluno que, apesar dos percalços da vida, é possível ter uma vida plena da graçã de Deus. Após a revisão das lições, inicie a última aula explicando aos alunos que,

apesar dos sofrimentos cotidianos, como na vida de Paulo, podemos desfrutar da

graça e do amor de Deus respectivamente. Não esqueça de agradecer a Deus pela

conclusão de mais um trimestre. V _ J

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE Filipenses 4.10-13

10 - Ora, muito me regozijei no Senhor por, finalmente, reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lem-brado, mas não tínheis tido oportunidade. 11 - Não digo isto como por necessidade, porque já apren-di a contentar-me com o que tenho.

12 - Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade. 1 3 - Posso todas as coisas naquele que me fortalece.

OBJETIVOS Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Descrever as aflições da vida do apóstolo Paulo.

91, LIÇÕES BÍBLICAS

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INTRODUÇÃO No início desse tr imestre,

pe rgun tamos se o crente em Jesus pode sofrer. A resposta reflete àquilo que j á sabemos. O sofrimento na vida do justo é perfeitamente natural, pois pere-grinamos num mundo de aflições. No entanto, é possível ^^aa&^m ao crente sofredor viver plenamente em Cristo (Jo 1 0.1 0). Por isso, na lição de hoje, estudare-mos acerca da possibi-lidade de, apesar das angústias e lutas, viver-mos de forma plena. Veremos que o servo de Deus pode desfrutar de uma vida cristã abundante em meio aos sofrimentos cotidianos. Com nossa mente e coração firma-dos no Eterno, Ele nos conduzirá, peto seu poder e graça, ao deleite das suas promessas (ls 40.28).

I. VIVENDO AS AFLIÇÕES DA VIDA

1. As aflições de Paylo, p Depois de Jesus, uma das pessoas | mais experimentadas no sofrimen-| to por amor a Deus certamente foi J| Paulo. O Meigo Nazareno revelara | a Ananias a dolorosa experiência

paulina: "E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome" (At

19.16). Ao longo do Novo Testa-mento, o apóstolo dos gentios é

| provado de várias formas (2 Co 1 1 1.23-33). O homem que perse-| guia os cristãos se torna perse-

| guido; aquele que os afligia, é

wehr •ãmmmmmffiMm&ímmmtitm

afligido; o que consentia na morte dos outros, tem a sua consentida. Por isso, o Senhor disse a Paulo que duro seria "recalcitrar contra os aguilhões" (At 9.5).

2, D e i x a d o p o r s e u s fi-l h o s na fé , " Bem sabes isto: que os que estão na Ásia todos se afastaram de mim; entre os quais foram Fígelo e Hermógenes" (2 Tm 1.15). Após uma prática in-

tensa de implantação de igrejas locais — dis-cipulado, formação de liderança nativa e de-fesa do Evangelho —, comunidades inteiras foram atendidas pelo trabalho de um verda-

deiro apostolado. Não obstante, P a u l o sen te-se a b a n d o n a d o por seus irmãos de caminhada. Pr is ioneiro de Roma, é inima-gináve l a tr isteza do apóstolo nesse momento de sol idão (2 Tm 4.9-1 1).

3. A t r i s t eza d o apósto lo» O apóstolo dos gentios sente a dor do desamparo, da traição e da perda quando pede a Timóteo: ''Procura vir ter comigo depressa. Porque Demas me desamparou amando o presente século [...] Só Lucas está comigo" (2 Tm 4.9,1 1). O quadro da vida de Paulo mostra-nos como podemos ser vítimas do desamparo, da traição e do aban-dono na caminhada cristã. Esse fato não acontece apenas com pessoas não crentes. Aconteceu com Paulo! Pode acontecer com você também! Mas, onde está a sua esperança? Em quem ela se fundamenta? As respostas a essas

PALAVRAS-CHAVE

Aflição Estado daquele que está aflito; profundo sofrimento; ânsia, agonia, angústia.

• . - -

9 2 LIÇÕES BÍBLICAS

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perguntas podem, ou não, mudar o caminho de sua vida cristã (Mt 7.14; 2 Tm 2.4).

SINOPSE DO TÓPICO (1 > A provação do apóstolo dos

gentios é assim sintet izada: o homem que perseguia os cristãos é perseguido; aquele que afligia, é afl igido; o que consentia na morte dos outros, tem a sua con-sentida.

RESPONDA O que o Meigo Nazareno revelou

para Ananias acerca da experiência paulina? 2. O que o quadro de vida do após-tolo Paulo nos mostra?

II. CONTENTANDO-SE EM CRISTO

1. Apesar da necessidade não satisfeita. A prisão gélida onde Paulo foi encerrado expressa o estado da completa falta de dig-nidade humana em que ele encon-trava-se. Apesar de receber apoio das igrejas locais, nem sempre o apóstolo dos gentios teve suas necessidades satisfeitas. Por isso, dizia ele estar escrevendo em meio a muitos sofrimentos, angústias e com muitas lágrimas (2 Co 2.4).

A exper iênc ia paul ina de-safia-nos a viver um Evangelho que não prioriza a ilusão de uma v ida de "mar de rosas". Antes, desafia-nos a v iver a realidade dos "espinhos" e "abrolhos" que não poucas vezes "ferem-nos a carne". Todavia, a graça de Cristo é-nos suficiente para que, mesmo

não tendo as necessidades satis-feitas, o nosso coração se acalme e venhamos a nos deleitarmos em Deus (2 Co 1 2.9).

2a Livre da opressão da necessidade. Embora preso e necessitado, o apóstolo envia uma carta aos filipenses, demonstran-do o regozijo do Senhor em seu coração ao saber que os crentes daquela localidade lembravam-se dele (Fp 4.1 0). Esse fato denota a maturidade do apóstolo em Cristo mesmo no sofrimento do cativei-ro (v. 11). Como Paulo, devemos regozijar-nos no Senhor em meio às aflições e aos sofrimentos da vida. Isso é ser maduro e livre da opressão da necessidade! Embora esta nos assole o coração, ainda ass im e s p e r a m o s em Deus e alegramo-nos nEle, que é a nossa esperança (Sí 11.1; 35.9; 42.1 1).

3. Contente e fundamen-tado em Cristo. O apósto lo dos gentios agradece aos filipenses pelas ofertas e generosidade pra-ticadas em seu favor (Fp 4.1 4). No entanto, embora carente, a alegria do apóstolo pela oferta recebida não demonstra o desespero de | alguém necessitado por dinheiro, antes, evidencia a suficiência de $ Cristo representada através do . socorro da igreja de Filipos (4.1 8). % Outro destaque nesse episódio é o | regozijo de Paulo pela maturidade cristã dos filipenses. Ele atestara ;! que, a seu exemplo, essa igreja :

encontrava-se edificada em Cristo (1.3-6). A alegria de Paulo não estava na oferta recebida, mas no contentamento que desfrutava em | Cristo Jesus, nos momentos de |

m i immÁ^mRmrnmmmmm^.

93, LIÇÕES BÍBLICAS

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aflições, e em ver a disposição da igreja filipense.

SINOPSE DO TÓPICO (2) Apesar de muitas vezes o

apóstolo Paulo não ter suas ne-cessidades satisfeitas, ele se viu livre da opressão da necessidade, contentando-se em Jesus Cristo.

RESPONDA 3. Qual o desafio da experiência paulina para nós? 4. Embora preso e necessitado, o que o apóstolo demonstra quando envia uma carta aos fi li penses? III. AMADURECENDO PELA

SUFICIÊNCIA DE CRISTO 1 - A t r a v é s d a s experiên-

cias- "Sei estar abatido e sei tam-bém ter abundância; em toda a ma-neira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade" (Fp 4.12). Em Romanos 5.3-5 o após-tolo Paulo descreve o processo da maturidade cristã que o Senhor

r| espera de seus servos: atribulação produz a paciência; a paciência, a experiência; a experiência, a espe-rança; a esperança, a certeza.

A vida de Paulo nos ensina || que a provação na vida do servo

de Deus forjará uma pessoa me-f lhor, mais crente em Jesus e fiel a

IDeus. O sofrimento faz-nos cons-tatar o quanto dependemos do

| Senhor (SI 1 1 8.8,9). Nada melhor do que crescermos em Deus, e diante dos homens, com as nos-sas próprias experiências!

Èsair

w.

2. Mão pe la au tossu f i c i -ência . Passar pelas experiências angustiosas da vida só revela o quanto somos dependentes do Altíssimo. Se não fosse por obra e graça de Deus não desfrutaría-mos a sua doce presença. Como explicar a solidez da fé de uma mãe que perdeu seu filho; da es-posa que, de forma trágica, viu a vida do seu cônjuge se esvair; do pai de família que, da noite para o dia, veio a perder todos os bens materiais; mas, ao mesmo tempo, podem dizer: O Senhor o deu e o tomou; bendito seja o nome do Senhor! (Jó 1.21).

Mu i tos ou t ros e x e m p l o s podem ser lembrados, mas nes-sa oportunidade, destacamos o quanto somos finitos, limitados e insuficientes na hora da aflição da vida. Há, porém, um lugar de abrigo nos dias de tribulação: o esconderijo do Altíssimo. Pelo qual, podemos dizer: "Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a mi-nha fortaleza, e nele confiarei" (SI 91.2).

3- Tudo posso naquele qise me fortalece- Essa expres-são revela o contentamento de Paulo e a sua verdadeira fonte: J e s u s Cr is to . In fe l izmente , a expressão paulina tem sido mal interpretada. O texto não mostra nada além da maturidade que o apósto lo adquir iu . Após, e durante todo o sofrimento por amor a Cristo, o apóstolo pôde regozijar-se, não pela autossufi-ciência, mas pela confiança em Cristo, nosso Senhor. Diante de toda a provação e sofrimento, o

9 4 LIÇÕES.BÍBLICAS

Page 96: Lição Bíblica 3º Trimestre de 2012.pdf. Final

Pai Celestial pode nos dar a sua graça para suportar as aflições do mundo. PoisT verdadeiramente podemos dizer: "Posso todas as coisas naquele que me fortalece" (Fp 4.13).

SINOPSE DO TÓPICO (3) A t r a v é s das expe r i ênc i a s

obtidas na vida cristã, não nos tornamos autossuficientes, mas amadurecemos pela suficiência de Cristo.

RESPONDA

5. O que a expressão "Tudo pos-so naquele que me fortalece" revela?

CONCLUSÃO

Quer ido i rmão e p rezada irmã, jamais foi nossa intenção,

nesse trimestre, desenhar para você um quadro ilusório da vida, dizendo: "Você não mais sofrerá, nem ficará doente ou muito me-nos morrerá". Não! Tais falácias não são promessas bíblicas. Jesus nunca usou desses subterfúgios para l idar com os p rob l emas existenciais dos seus discípulos. Nós, segundo o seu exemplo, te-mos a obrigação de dizer ao povo de Deus que no mundo teremos aflições (Jo 1 6.33). Mas Ele venceu o mundo e, por isso, devemos ter bom ânimo. É perfeitamente possível desfrutar a paz do Se-nhor no momento de provação e sofrimento. Por isso, tenha a paz em Deus, que excede todo enten-dimento, e bom ânimo em Cristo! Ele está conosco todos os dias até a consumação dos séculos (Mt 28.20). Amém!

Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom

ânimo; eu venci o mundo." João 16.33

95, LIÇÕES BÍBLICAS

Page 97: Lição Bíblica 3º Trimestre de 2012.pdf. Final

AUXILIO BIBLIOGRÁFICO Subsídio Bibliológico "O consolo divino e o con-

solo comunitário Paulo enfatiza o conceito de

consolo. 'O, Deus de toda a conso-lação' (2 Co 1.3). Deus Pai não é apenas um Deus que se compadece de nós nas nossas tribulações, mas aquEle que alivia nossos sofrimen-tos com o bálsamo de consolação do seu Espírito (Is 40.1; 66.13). A força da palavra consolo está no termo grego parák[l]etos utilizado em o Novo Testamento em referên-cia à pessoa do Espírito Santo, como 'o outro consolador' prometido por Jesus, antes de ascender ao seu lugar no céu Qo 14.16; 16.13,14). No versículo 4, Paulo dá um caráter bem pessoal com a frase: 'Aque-le que nos consola' referindo-se especialmente à sua experiência pessoal vivida naqueles dias com as perseguições e calúnias contra a sua pessoa. Tanto ele quanto seus companheiros de ministério tinham passado por tribulações no mundo, mas tinham também o consolo e a paz de Cristo Jesus (jo 14.27; 1 6.33). Na seqüência do versículo 4, Paulo diz que o consolo que recebe-mos de Deus em meio às tribulações tem por objetivo servir de bênçãos para nós mesmos, que aprendemos a lidar com as circunstâncias, e nos tornar canais de consolo para outros. Na verdade, esse texto nos fala da responsabilidade do crente em relação aos seus irmãos em Cris-to, quando enfrentam tribulações" (CABRAL, El ienai. A Defesa do Apostolado de Paulo: Estudo na Segunda Carta aos Cor ín ti os. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.36).

wmmmw

VOCABULÁRIO Gélida: Extremamente fria; ge-lada, glacial. J ^ . Abrolhos: Espinho de qualquer planta.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA CABRAL , El ienai . A Defesa do Apostolado de Paulo: Estudo na Segunda Carta aos Coríntíos. 1. ed. Rio de janeiro: CPAD, 2009. ZUCK, Roy B. Teologia do Novo Testamento. 1 .ed. Rio de janei-ro: CPAD, 2008.

SAIBA MAIS Revista Ensinador Cristão CPAD,

n ° 51, p.42.

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS

1 .0 quanto deveria padecer pelo nome de Jesus (At 9,16).

2. Ele nos mostra como podemos ser vítimas do desamparo, da traição e do abandono na caminhada cristã. 3. Viver o Evangelho que não priori-ze a ilusão de uma vida de "mar de

rosas", mas a realidade dos "espi-nhos" e "abrolhos".

Regozijo do Senhor em saber que os crentes daquela localidade

lembravam-se dele. O contentamento de Paulo e a sua

verdadeira fonte; Jes^s Cristo.

9 6 LIÇÕES.BÍBLICAS

Page 98: Lição Bíblica 3º Trimestre de 2012.pdf. Final

B a n c o B r a d e s c o - a g ê n c i a 3 3 2 5 - í / c c 6 1 8 6 8 - 3 B A N C O ITAÜ - A G Ê N C I A 0 7 8 2 / C C CX)853-6

C o l a b o r e SENAM1 WWVV.S E N A M f . C O M . BR

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Viu C O M O VOCÊ SABE. 9 DE SETEMBRO DIA N A C I O N A L DE M I S S Õ E S

Page 99: Lição Bíblica 3º Trimestre de 2012.pdf. Final

Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade" Jo 17.17 10 a 13 de Out |2012 PARA A MAJOR E A iSSiS CARAVANA

O evento que tem marcado a história da Escola Dominical^ em nosso pais

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(21) 2406-7400 / 2406-7352