Lição_1232016_Ministério urbano no tempo do fim_GGR

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Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Dúvidas; Opiniões; Sugestões: [email protected] [email protected] Lição 12 O Papel da Igreja na Comunidade Ministério urbano no tempo do fim 10 a 17 de setembro de 2016 Sábado à tarde VERSO PARA MEMORIZAR: “Busquem a prosperidade da cidade para a qual Eu os deportei e orem ao Senhor em favor dela, porque a prosperidade de vocês depende da prosperidade dela” (Jr 29:7, NVI). Leituras da semana: At 18:1-28; Êx 2:23-25; Mt 13:3-9, 18-23; Jo 15:12, 13; 2Pe 3:9 As três mensagens angélicas precisam ser levadas a todos os lugares (Ap 14:6). Visto que muitas pessoas moram nas cidades, precisamos ir às cidades. Na verdade, a urgência quanto ao trabalho nas cidades se intensificou em 2007, quando os peritos em estatística das Nações Unidas declararam que, pela primeira vez nos registros da História, a maioria da população do mundo vivia em áreas metropolitanas. Hoje o ministério urbano se tornou a questão central para a estratégia missionária da igreja adventista. Em muitos países, os esforços missionários da igreja realizaram mais nas pequenas cidades e nas áreas rurais fora das regiões metropolitanas do que nas grandes cidades. Pesquisas têm demonstrado que em alguns complexos urbanos importantes a maioria das pessoas nunca ouviu falar da igreja adventista e, portanto, nada sabe a respeito das “três mensagens angélicas”. Por isso, fica claro que, para alcançar o mundo, precisamos alcançar as cidades. Leve esperança para sua comunidade. Dedique seu tempo e recursos à Assistência Social Adventista. Torne o Mutirão de Natal um estilo de vida em sua igreja. Participe deste ministério: Banco Bradesco - Ag. 1991-7 - Conta Corrente 10.539-2 - Gerson Gomes Ramos Participe deste ministério: Banco Bradesco - Ag. 1991-7 - Conta Corrente 10.539-2 - Gerson Gomes Ramos

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Lição 12 O Papel da Igreja na Comunidade

Ministério urbano no tempo do fim 10 a 17 de setembro de 2016

❉ Sábado à tarde

VERSO PARA MEMORIZAR: “Busquem a prosperidade da cidade para a qual Eu os deportei e orem aoSenhor em favor dela, porque a prosperidade de vocês depende da prosperidade dela” (Jr 29:7, NVI).

Leituras da semana: At 18:1-28; Êx 2:23-25; Mt 13:3-9, 18-23; Jo 15:12, 13; 2Pe 3:9

As três mensagens angélicas precisam ser levadas a todos os lugares (Ap 14:6). Visto que muitas pessoasmoram nas cidades, precisamos ir às cidades.

Na verdade, a urgência quanto ao trabalho nas cidades se intensificou em 2007, quando os peritos emestatística das Nações Unidas declararam que, pela primeira vez nos registros da História, a maioria dapopulação do mundo vivia em áreas metropolitanas. Hoje o ministério urbano se tornou a questão central paraa estratégia missionária da igreja adventista.

Em muitos países, os esforços missionários da igreja realizaram mais nas pequenas cidades e nas áreas ruraisfora das regiões metropolitanas do que nas grandes cidades. Pesquisas têm demonstrado que em algunscomplexos urbanos importantes a maioria das pessoas nunca ouviu falar da igreja adventista e, portanto, nadasabe a respeito das “três mensagens angélicas”.

Por isso, fica claro que, para alcançar o mundo, precisamos alcançar as cidades.

Leve esperança para sua comunidade. Dedique seu tempo e recursos à Assistência Social Adventista.

Torne o Mutirão de Natal um estilo de vida em sua igreja.

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❉ Domingo, 11 de setembro - A natureza das cidades

As cidades reúnem muitas culturas, grupos étnicos, línguas e religiões diferentes. Tradicionalmente, cadagrupo tem sua área, ou seu território definido. Cada vez mais, todos os tipos de pessoas passam a ser vizinhasumas das outras nas regiões metropolitanas. Essa realidade multicultural cria riscos e complexidades, mastambém proporciona grandes oportunidades para a pregação do evangelho. Há maior tolerância para novasideias e maior disposição para dar ouvidos a novas religiões do que existe, muitas vezes, nos contextosculturais tradicionais fora das cidades. A cidade poderia proporcionar acesso a muitas pessoas que, de outraforma, talvez nunca se aproximariam da mensagem adventista.

1. Em Atos 18:1-28 temos um exemplo de como Paulo plantava igrejas nas cidades. O que podemos aprendercom o que ele fez ali?

At 18:1-28, (KJA); 1 Logo depois desses acontecimentos, Paulo deixou Atenas e rumou para Corinto. 2Chegando ali, encontrou um judeu chamado Áquila, natural do Ponto, que tinha acabado de chegar da Itáliajuntamente com sua esposa Priscila, pois Cláudio havia baixado um decreto intimando que todos os judeus seretirassem de Roma. Paulo, então, foi visitá-los. 3 E, percebendo que tinham a mesma profissão, Paulo passoua morar e trabalhar com eles, pois eram fabricantes de tendas. 4 Assim, todos os sábados ele argumentava nasinagoga, e convencia tanto a judeus quanto a gregos. Paulo dá tempo integral ao ensino 5 Depois que Silas eTimóteo chegaram da Macedônia, Paulo começou a consagrar todo o seu tempo ao ensino da Palavra,explicando aos judeus que Jesus é o Messias. 6 Contudo, como estes se opuseram e proferiram insultos graves,Paulo sacudiu a roupa e os sentenciou: “Caia sobre as vossas próprias cabeças toda a responsabilidade devossas faltas”. Eu estou inocente quanto ao meu dever, e de agora em diante vou dedicar-me aos gentios. 7Então, saindo da sinagoga, Paulo dirigiu-se à casa de Tício Justo, homem que obedecia a Deus e que moravaao lado da sinagoga. 8 Crispo, administrador da sinagoga, creu no Senhor, ele e toda a sua casa; e da multidãodos coríntios que o ouviam, muitos criam e eram batizados. 9 Numa certa noite, o Senhor falou com Paulo pormeio de uma visão, dizendo: “Não tenhas medo! Continua pregando e não te cales. 10 Pois Eu estou contigo, enenhuma pessoa ousará fazer-te mal ou ferir-te, porquanto tenho muita gente nesta cidade”. 11 Assim, Paulopermaneceu ali durante um ano e seis meses, ensinando a Palavra de Deus ao povo. Gálio não vê crime emPaulo 12 Quando, porém, Gálio era procônsul da Acaia, os judeus se levantaram unânimes contra Paulo, e oconduziram ao tribunal, 13 protestando: “Este persuade os homens a adorar a Deus de uma forma contrária àlei!” 14 No momento em que Paulo daria início à sua defesa, Gálio os admoestou: “Se, em realidade, houvesse,ó judeus, alguma afronta grave ou crime, certamente e com razão eu os ouviria. 15 Entretanto, visto que setrata de uma questão de palavras e nomes de sua própria lei, ora resolvei isso vós mesmos; pois não quero medispor a ser juiz desses assuntos!” 16 E ordenou que fossem expulsos do tribunal. 17 Então, todos se voltaramcontra Sóstenes, administrador da sinagoga e o espancaram em frente ao tribunal. Contudo, Gálio nãoexpressou qualquer perturbação diante desse episódio. 18 Paulo ficou em Corinto por vários dias; por fim,despedindo-se dos irmãos, navegou para Síria, levando em sua companhia Priscila e Áquila. Porém, antes deembarcar, raspou a cabeça em Cencreia, por causa de um voto que havia feito. 19 Chegaram então a Éfeso,onde Paulo deixou Priscila e Áquila. Ele, no entanto, depois de entrar na sinagoga local, começou a pregarpara os judeus. 20 Estes rogaram que permanecesse por mais algum tempo, todavia, ele não aquiesceu. 21 Mas,ao despedir-se deles, ponderou: “Se Deus quiser, voltarei para vós outros”. E, embarcando, partiu de Éfeso. 22Assim que chegou a Cesareia, subiu até a Igreja para saudá-la e depois desceu para Antioquia. 23 Havendopassado algum tempo em Antioquia, Paulo partiu dali e viajou por toda a região da Galácia e da Frígia,encorajando todos os discípulos. Paulo em sua terceira missão 24 Enquanto isso, chegou a Éfeso um judeu,natural de Alexandria, chamado Apolo, homem eloquente e que acumulava grande experiência nas Escrituras.25 Fora instruído no Caminho do Senhor e com notável fervor pregava e ensinava com exatidão a respeito deJesus, ainda que tivesse apenas o conhecimento do batismo de João. 26 Apolo, portanto, começou a pregar comousadia na sinagoga. E assim que Priscila e Áquila o ouviram, convidaram-no para uma visita à casa deles elhe explicaram com acerto e clareza o Caminho de Deus. 27 Então, desejando ele viajar para a Acaia, os irmãoso animaram e escreveram aos discípulos solicitando que o recebessem. Quando chegou, ele auxiliou muito aos

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que pela graça haviam crido, 28 porquanto refutava veementemente os judeus em debates públicos, provando,por meio das Escrituras, que o Messias é Jesus.

❉ Resposta. 1. Deus chama “fabricantes de tendas”, missionários que estabeleçam novas igrejas enquantoganham o próprio sustento. Lições importantes: trabalhar em equipe e planejar as atividades ao longo dotempo; perseverar quando pessoas rejeitam a mensagem; alcançar outras pessoas; usar diferentes estratégias eambientes: sinagogas (templos), ir de casa em casa, etc; buscar orientação divina para o trabalho; suportarperseguição; concluir a missão e iniciar um novo desafio. O Senhor usará outras pessoas para continuar otrabalho que iniciamos.

Naqueles centros urbanos havia um mosaico de muitas línguas, culturas e grupos étnicos, assim como ascidades têm hoje. Paulo encontrou tipos específicos de pessoas com quem tinha afinidade. Pessoas quecompartilhavam de sua ligação com a fé judaica, com a cidadania romana e com o negócio de fabricação detendas, que era sua profissão. Ele usou essa habilidade para se sustentar. Morou na residência de um casal quehavia se tornado cristão e se dedicado ao evangelismo. Paulo ensinou na sinagoga até ser expulso; depoisiniciou uma igreja na casa de um dos conversos. Ele treinou e orientou um número suficiente de novos crentespara que, quando fosse embora, pudesse nomear pessoas para liderar o grupo.

Fica claro que Paulo entendia o contexto multicultural e multirreligioso da cidade, e que se sentia à vontadepara trabalhar nesse contexto (ver também 1Co 9:20-23). Ele sabia se adaptar ao ambiente em que estava eaprendeu a apresentar a mensagem de maneira a preencher, da melhor forma, as necessidades daqueles a quemprocurava alcançar.

1Co 9:20-23, (ACF 1753); 20 E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estãodebaixo da lei, como se estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. 21 Para os que estãosem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), paraganhar os que estão sem lei. 22 Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo paratodos, para por todos os meios chegar a salvar alguns. 23 E eu faço isto por causa do evangelho, para sertambém participante dele.

Qual é a melhor maneira de nos misturarmos com a comunidade visando alcançá-la para Deus? Quepreparação devemos fazer para realizar essa tarefa?

Fortaleça sua experiência com Deus.

Acesse o site reavivadosporsuapalavra.org

❉ Segunda, 12 de setembro - Ouvindo os gemidos

À medida que Cristo ia percorrendo Jerusalém, Cafarnaum e outras cidades de Sua época, os doentes, osdeficientes e os pobres se aglomeravam em torno dAquele que curava. Seu coração Se compadecia dahumanidade sofredora.

Na cidade, há mais de tudo: mais pessoas, mais edifícios, mais trânsito e mais problemas. Isso apresenta umverdadeiro desafio para as igrejas. Os que proclamam o evangelho não podem, simplesmente, ignorar asimensas necessidades humanas que os cercam e se concentrar apenas na mensagem, porque fazer isso tira acredibilidade da mensagem. Se nossos atos não demonstrarem a compaixão, a graça e a esperança das quaisfalamos, então aquilo que falamos não terá poder. Será ouvido simplesmente como mais uma das muitas vozesque competem pelos ouvidos das massas.

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2. Leia Êxodo 2:23-25 e 6:5, Salmos 12:5, Romanos 8:22 e Jó 24:12. Que mensagem há nessas passagens paranós?

Ex 2:23-25, (ACF 1753); 23 E aconteceu, depois de muitos dias, que morrendo o rei do Egito, os filhos de Israelsuspiraram por causa da servidão, e clamaram; e o seu clamor subiu a Deus por causa de sua servidão. 24 Eouviu Deus o seu gemido, e lembrou-se Deus da sua aliança com Abraão, com Isaque, e com Jacó; 25 E viuDeus os filhos de Israel, e atentou Deus para a sua condição.

Ex 6:5-6, (ACF 1753); 5 E também tenho ouvido o gemido dos filhos de Israel, aos quais os egípcios fazemservir, e lembrei-me da minha aliança. 6 Portanto dize aos filhos de Israel: Eu sou o SENHOR, e vos tirarei dedebaixo das cargas dos egípcios, e vos livrarei da servidão, e vos resgatarei com braço estendido e comgrandes juízos.

Jó 24:12-13, (KJA); 12 Desde as cidades ouvem-se os gemidos dos que estão prestes a morrer, e a alma dosferidos clama; e, mesmo assim, Deus não escuta os seus pedidos de socorro. 13 Os perversos são adversáriosda luz, não conhecem os seus caminhos, nem permanecem nas suas veredas.

❉ Resposta. 2. Deus ouve nossos gemidos, vê nossos problemas e busca nos ajudar em nossas dificuldades.Devemos ser sensíveis ao clamor das pessoas que sofrem e buscar atender às suas necessidades.

Nosso mundo é um lugar de dor. Ele geme sob o peso e o sofrimento do pecado. Não importa quem sejamos,nenhum de nós escapa dessa realidade.

Essa dor nos oferece poderosas oportunidades de testemunhar. Mas também precisamos ter cuidado com isso.No que diz respeito à maneira pela qual a igreja é vista por seus vizinhos, em termos da disposição de ser útil,amigável e gentil para com as pessoas, é importante entender a diferença entre eventos comunitários e umserviço contínuo que realmente atenda às necessidades. Há uma diferença, na mente da comunidade, entreuma igreja que distribui alimentos para famílias uma vez por ano no período das festas e uma determinadaigreja adventista que tem um projeto missionário numa grande cidade.

O que essa igreja faz? Ela se reúne num centro comunitário que funciona diariamente. As pessoas podem ir alia qualquer dia, pela manhã, e obter um desjejum quente! Essa igreja nem é tão grande. Tem apenas 75membros, mas eles estão totalmente comprometidos em atender às necessidades de seus vizinhos numa áreaurbana. Essa é uma grande obra, mas ela exige dedicação e o sentimento de compromisso de ajudar osnecessitados.

Imagine o impacto causado nas comunidades vizinhas às nossas igrejas se estivéssemos fazendo algo paraajudar a responder aos gemidos que certamente estão subindo dos que moram na vizinhança.

❉ Terça, 13 de setembro - Semeando e colhendo nas cidades

3. Leia Mateus 13:3-9, 18-23. Com base nessa parábola, como devemos ministrar e testemunhar àscomunidades que estão à nossa volta, inclusive nas cidades?

Mt 13:3-9, (Sec. XXI); 3 E falou-lhes muitas coisas por meio de parábolas, dizendo: O semeador saiu a semear. 4Enquanto semeava, uma parte das sementes caiu à beira do caminho, e as aves vieram e a comeram. 5 Outraparte caiu em solo pedregoso, onde não havia muita terra, e logo brotou, pois a terra não era profunda; 6 Massaiu o sol e a queimou; e, como não tinha raiz, secou. 7 Outra parte caiu entre espinhos, os quais a sufocaram

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quando cresceram. 8 Mas outra parte caiu em terra boa e deu fruto; um grão produziu outros cem; outro,sessenta; e outro, trinta. 9 Quem tem ouvidos, ouça.

Mt 13:18-23, (Sec. XXI); 18 Compreendei, pois, a parábola do semeador. 19 A todo o que ouve a palavra do reinoe não a entende, vem o Maligno e tira o que lhe foi semeado no coração; esse é o que foi semeado à beira docaminho. 20 E o que foi semeado no solo pedregoso, esse é o que ouve a palavra e a recebe imediatamente comalegria; 21 mas não tem raiz em si mesmo e dura pouco. Quando vem a tribulação ou a perseguição por causada palavra, logo tropeça. 22 E o que foi semeado entre os espinhos, esse é o que ouve a palavra, mas aspreocupações do mundo e a sedução da riqueza sufocam a palavra, e ela não produz fruto. 23 Mas o que foisemeado em boa terra, esse é o que ouve a palavra e a entende; e dá fruto; e um produz cem; outro, sessenta; eoutro, trinta.

❉ Resposta. 3. Devemos semear em todos os tipos de solos. Alguns são mais difíceis que outros, mas podemostrabalhar para que a beira do caminho, o solo rochoso e o solo espinhoso se tornem terra boa. O que fazer?Arar (classe bíblica e amizade cristã), aterrar (comunhão permanente, estudo bíblico profundo, trabalhomissionário e amizades significativas) arrancar espinhos (programa intenso de comunhão, seminário sobrefidelidade, saúde, dons espirituais, sábado, finanças para Deus, amizades espirituais), etc.

Embora localizada em um contexto rural, na verdade essa parábola é mais importante no ministério urbano doque em pequenas cidades e áreas rurais, porque as áreas urbanas têm uma variedade maior de “solos”. Issoexplica por que é mais difícil realizar campanhas evangelísticas em cidades do que em áreas rurais.

Diferentes condições de solo produzem diferentes resultados, o que sugere a necessidade de se estudar ascondições dos solos antes de investir em atividades evangelísticas. Após o estudo do “solo” da comunidade, sea igreja descobrir que há pouca terra boa no território dela, devem ser elaborados planos para melhorar essesolo, suavizando os caminhos duros, removendo as pedras e arrancando os espinhos. Isto é, para que oevangelismo tenha sucesso, a igreja precisa trabalhar com antecedência, preparando o solo. Embora nãoimpeça a existência dos solos ruins, com seus efeitos negativos, essa preparação do solo pode fazer grandediferença no grau de eficácia da campanha evangelística.

Em 1 Coríntios 12, Romanos 12 e Efésios 4, a Bíblia ensina sobre os dons espirituais. Ela diz que há múltiplosdons, mas apenas uma missão. A parábola sobre as condições do solo e a semeadura demonstra claramente anecessidade de que muitos dons diferentes sejam incluídos na tarefa de alcançar as cidades. Nas grandescidades, “homens de variados talentos devem ser usados”, escreveu Ellen White. “Novos métodos precisamser introduzidos. O povo de Deus tem que despertar para as necessidades da época em que vive” (Ellen G.White, Evangelismo, p. 70). Por meio do dom do discernimento divino, ela viu o que é necessário para sereficiente no ministério urbano. Hoje é ainda mais necessário ter uma grande variedade de abordagens e donsatuando dentro de uma estratégia ampla e multifacetada. Uma única campanha ou um projeto principal nãoalcançarão muito a longo prazo. A grande escala e a estrutura complexa da cidade simplesmente engoleprogramas assim, e dentro de algumas semanas não há nem vestígio de um impacto. É preciso que mais coisassejam feitas com antecedência.

Pense naqueles a quem você está tentando testemunhar. Que tipo de solo eles são? O que você pode fazer paraajudar a suavizar esse solo?

❉ Quarta, 14 de setembro - Envolvimento pessoal

4. Leia João 15:12, 13, Tiago 1:27 e Gálatas 6:2. Qual é a importância do envolvimento pessoal nos esforçosevangelísticos sérios?

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Jo 15:12-13, (ACF 1753); 12 O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.13 Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.

Tg 1:27, (ACF 1753); 27 A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvasnas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo.

Gl 6:2, (ACF 1753); 2 Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo.

❉ Resposta. 4. Sem envolvimento pessoal não podemos nos amar uns aos outros e dedicar a vida às pessoas, aexemplo do que Cristo fez. A religião pura e sem mácula leva ao contato com os necessitados e ao serviço emfavor deles. A lei de Cristo é que levemos as cargas uns dos outros.

Por causa do grande tamanho das populações urbanas, é fácil perder de vista o fato de que a fé é pessoal. Éfundamental, quando se procura alcançar as cidades, ou qualquer outro lugar, que as pessoas encontrem umrelacionamento pessoal com Cristo. Pesquisas têm mostrado que a grande maioria dos conversos na igrejaadventista dizem que se uniram a ela por causa de um relacionamento com um conhecido adventista. Muitasvezes, as amizades, especialmente no caso dos esforços missionários, envolvem a morte para o egoísmo e adisposição para trabalhar pelo bem de outros.

Arar o solo, plantar sementes, cuidar das plantas germinadas até a colheita e preservar a colheita – todas essascoisas funcionam melhor se houver um forte elemento relacional. Precisamos aprender a fazer amizade com aspessoas; precisamos aprender a ouvi-las; precisamos aprender a amá-las. Se esses elementos são essenciais emqualquer esforço missionário, muito mais no ministério urbano, no qual, às vezes, as pessoas podem se sentirdesorientadas e esquecidas no meio de uma população vasta e numerosa.

O elemento vital do ministério urbano dos pequenos grupos pode tomar a forma de “igreja nas casas” queexistia nos tempos do Novo Testamento (At 2:46), ou pode simplesmente consistir em pequenos grupos dentrode uma congregação mais ampla. Em todas as áreas urbanas ou suburbanas sem a presença da igreja, nas quaishabitem três ou mais adventistas, algum tipo de pequeno grupo deve ser organizado e deve começar afuncionar naquela comunidade. (Ver Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 7, p. 21, 22.)

O Senhor me apresentou a obra que deve ser feita em nossas cidades. Os crentes nessas cidades podemtrabalhar por Deus na vizinhança de seus lares. Devem trabalhar calmamente e com humildade, levandoconsigo, aonde quer que forem, a atmosfera do Céu. Se deixarem fora de vista o próprio eu, apontando semprepara Cristo, será então sentido o poder de sua influência.

Quando o obreiro se entrega sem reservas ao serviço do Senhor, ganha uma experiência que o habilita paratrabalhar para seu Mestre com êxito cada vez maior. A influência que o atraiu a Cristo, ajuda-o a atrair outros.Poderá nunca ser-lhe confiada a obra de orador público, mas nem por isso deixa de ser ministro de Deus; e suaobra testifica ser ele nascido de Deus.

Não é o desígnio do Senhor que se deixe aos pastores a maior parte da obra de semear a semente da verdade.Homens que não são chamados para o ministério, devem ser animados a trabalhar pelo Mestre segundo suasvárias habilidades. Centenas de homens e mulheres, agora ociosos, poderiam fazer obra digna de aceitação.Levando a verdade à casa de seus amigos e vizinhos, poderiam fazer grande obra para o Mestre. Deus não fazacepção de pessoas.

Ele usa cristãos humildes e dedicados, mesmo que não tenham recebido instrução tão completa quanto algunsoutros. Empenhem-se no serviço para Deus, fazendo trabalho de casa em casa. Assentados na intimidade dolar poderão — se forem humildes, discretos e piedosos — fazer mais para satisfazer as reais necessidades dasfamílias, do que o faria um ministro ordenado.

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Por que não sentem os crentes preocupação mais profunda, mais fervorosa pelos que estão afastados deCristo? Por que não se reúnem dois ou três e instam com Deus pela salvação de determinada pessoa, e, emseguida, oram a respeito de outra? Formemos em nossas igrejas grupos para o serviço. Unam-se váriosmembros para trabalhar como pescadores de homens. Procurem arrebatar almas da corrupção do mundo para asalvadora pureza do amor de Cristo.

A formação de pequenos grupos como base de esforço cristão, foi-me apresentada por Aquele que não podeerrar. Se há na igreja grande número de membros, convém que se organizem em pequenos grupos a fim detrabalhar, não somente pelos membros da própria igreja, mas também pelos incrédulos. Se num lugar houverapenas dois ou três que conheçam a verdade, organizem-se num grupo de obreiros. Mantenham indissolúvelseu laço de união, apegando-se uns aos outros com amor e unidade, animando-se mutuamente para avançar,adquirindo cada qual ânimo e força com o auxílio dos outros. Manifestem eles paciência e longanimidadecristãs, não proferindo palavras precipitadas, mas empregando o talento da palavra para que uns aos outros seedifiquem na mais santa fé. Trabalhem com amor cristão pelos que se acham fora do redil, esquecendo-se asi mesmos no empenho de ajudar a outros. Ao trabalharem e orarem em nome de Cristo, seu númeroaumentará, pois diz o Salvador: “Se dois de vós concordarem na Terra acerca de qualquer coisa que pedirem,isso lhes será feito por Meu Pai, que está nos Céus.” Mateus 18:19. Testemunhos para a Igreja, v. 7, p. 21, 22.

Essa abordagem é essencial para o ministério urbano por várias razões. Uma delas é o complexo mosaico degrupos culturais, étnicos, linguísticos e socioeconômicos a ser alcançados dentro de centenas de comunidadese subculturas existentes, até mesmo em cidades de médio porte. A menos que haja pequenos grupos voltadospara cada um desses segmentos, a missão dada por Cristo não será completada.

O ministério de pequenos grupos também é necessário por causa da dificuldade que enfrentamos para seguir aJesus na cidade. Há muitas pressões, tentações e encontros com religiões e ideologias alternativas. Algunssimplesmente cedem às pressões e saem da igreja, enquanto outros criam uma couraça para proteger seussentimentos e se tornam insensíveis às pessoas ao seu redor que precisam de uma representação do amor deJesus.

❉ Quinta, 15 de setembro - Alcançando as cidades

Ninguém está dizendo que o trabalho missionário e o ministério em favor das pessoas são fáceis. O fato é quenão são. Os seres humanos são caídos, corruptos e, de maneira geral, não são naturalmente espirituais. ComoPaulo disse a respeito de si mesmo: “Bem sabemos que a lei é espiritual; eu, todavia, sou carnal, vendido àescravidão do pecado” (Rm 7:14). Se Paulo disse isso, quanto mais aqueles que não conhecem o Senhor e quenunca tiveram uma experiência de transformação de vida com Jesus!

Se já não bastasse nossa natureza caída, as cidades sempre foram conhecidas por sua notória má influência. Aspessoas ali enfrentam muitas tentações que o inimigo usa para enredá-las e conservá-las presas ao pecado e aomundo. Assim, não é de admirar que o esforço missionário voltado especialmente para alcançar as cidades nãoseja uma tarefa simples; porém, é uma obra que deve ser feita, e nós, como igreja, precisamos fazê-la, a fim desermos fiéis ao nosso chamado.

5. Qual é a importância do esforço para alcançar pessoas para Deus? 2Pe 3:9; 1Tm 2:4

2Pe 3:9-10, (NVI); 9 O Senhor não demora em cumprir a sua promessa, como julgam alguns. Pelo contrário, eleé paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento. 10 O diado Senhor, porém, virá como ladrão. Os céus desaparecerão com um grande estrondo, os elementos serão

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desfeitos pelo calor, e a terra, e tudo o que nela há, será desnudada.

1Tm 2:1-4, (KJA); 1 Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graças,em favor de todas as pessoas; 2 pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vidatranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade. 3 Isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador,4 o qual deseja que todas as pessoas sejam salvas e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.

❉ Resposta. 5. Nosso esforço é uma demonstração do amor e paciência do Senhor. Ele deseja que todoscheguem à salvação e ao conhecimento da verdade. Podemos ser Seus instrumentos nessa obra!

De acordo com a Palavra, a morte de Cristo foi universal. Abrangeu todos os seres humanos desde Adão eEva, passando por todos os que se seguiram. Isso, é claro, inclui as inumeráveis multidões que moram nosgrandes centros metropolitanos do mundo. Elas também precisam ouvir as grandes verdades tão amadas epreciosas para nós.

“Não há mudança nas mensagens que Deus enviou no passado. O trabalho nas cidades é a obra essencial paraeste tempo. Quando o trabalho nas cidades for feito como Deus deseja, será posto em ação um poderosomovimento como nunca foi testemunhado” (Ellen G. White, Medicina e Salvação, p. 304).

O chamado para alcançar as cidades é pessoal. É um chamado para que tenhamos uma experiência maisprofunda com Cristo e façamos uma profunda intercessão, bem como um abrangente planejamento eimplementação. É construído inteiramente sobre o alicerce do reavivamento e da reforma, pois será realizadoapenas pelo poder do Espírito Santo.

Leia Romanos 10:14, 15. O que essa passagem diz aos seguidores de Cristo? De que forma o texto se aplica anós? Como podemos ser mais ativos nos esforços missionários e no ministério na região em que vivemos?

Rm 10:14-15, (ARC); 14 Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quemnão ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? 15 E como pregarão, se não forem enviados? Comoestá escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam a paz, dos que anunciam coisas boas!

❉ Sexta, 16 de setembro - Estudo adicional

Um especialista em ministérios urbanos fez um estudo, no índice de periódicos de Ellen G. White, a respeitodo conselho dela quanto a se mudar para as cidades ou para fora das cidades. De 107 artigos, 24 davaminstruções sobre mudar-se das cidades ou estabelecer instituições fora das cidades. Mas 75 artigos davaminstruções específicas para que as pessoas se mudassem para as cidades a fim de alcançá-las. Os outros oitoartigos eram neutros. Um historiador da igreja resumiu o conselho de Ellen G. White sobre o trabalho nascidades, mostrando que, no que diz respeito às instituições, ela advogava que se trabalhasse a partir de centrosestabelecidos fora das cidades e, ao tratar do trabalho da igreja local, ela advogava que se trabalhasse dentrodas cidades.

Em sua igreja, quais são os planos para alcançar as cidades? Onde sua igreja está localizada, em relação à áreametropolitana mais próxima? Nenhuma igreja deve pensar que alcançar as cidades não seja algo relevante paraela. Toda congregação adventista precisa fazer alguma contribuição para esse importantíssimo objetivomissionário. Ignorar as cidades e se concentrar apenas em alcançar áreas que ficam fora das regiõesmetropolitanas não é uma resposta fiel à missão que Jesus nos deu.

“Por que não deveriam as famílias que conhecem a verdade presente se estabelecer nessas cidades? [...]

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Haverá leigos que se mudarão para [...] as cidades [...], para que possam deixar a luz que Deus lhes deuiluminar a outros” (Ellen G. White, Advent Review and Sabbath Herald, 29 de setembro de 1891).

Comentários de Ellen G. White, Leitura Adicional: Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, p.399.

Pergunta para reflexão:

Imagine como deve ser viver sem esperança, simplesmente achando que existe apenas esta vida, com todas assuas lutas, dificuldades e tristezas, e que depois da morte o ser humano apodrece na sepultura. É nisso quemuitos creem, especialmente entre as multidões das grandes cidades. Como podemos aprender a amar essaspessoas e alcançá-las, não importando onde elas vivem?

Auxiliar para o professor

Resumo da Lição

TEXTO-CHAVE: Êxodo 2:23-25

O ALUNO DEVERÁ

Conhecer: O desafio especial da missão em áreas urbanas e perceber que o método de ministério integral deJesus é a única fórmula para alcançar o verdadeiro sucesso na tarefa de conduzir pessoas à salvação.

Sentir: Entusiasmo ao responder à pergunta de Deus: “Não deveria Eu ter pena dessa grande cidade?” (Jn 4:11,NVI).

Fazer: Identificar maneiras específicas de responder ao desafio da missão urbana.

ESBOÇO

Conhecer: O desafio das cidades

O livro de Jonas termina de forma um tanto ambígua, quando Deus propõe uma pergunta contundente (Jn4:11). O que essa pergunta nos mostra a respeito da natureza essencial de Deus?

Há mais de 100 anos, Ellen G. White escreveu que a Igreja Adventista havia negligenciado o trabalho nasgrandes cidades [Fundamentos da Educação Cristã, p. 537]. Por que temos ignorado os grandes centrosurbanos? O que faz com que o cumprimento da missão nas grandes cidades seja tão desafiador? Por que elassão tão importantes para a evangelização?

Sentir: Preocupação para com os habitantes das grandes cidades

É possível que você tenha algum medo ou preocupação quanto ao envolvimento na missão urbana. Você jáfalou com Deus sobre esses medos e preocupações?

Fazer: Ações nas cidades

Deus pediu que os exilados em Babilônia orassem pela “paz [shalom] da cidade” (Jr 29:7). Separe um temponesta semana para orar pela paz, bem-estar e prosperidade de uma grande cidade em seu estado ou país etambém por seus habitantes.

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No livro de salmos, lemos que o povo judeu, enquanto exilado na Babilônia, estava em prantos: “Mas comoentoaremos o cântico do Senhor em terra estrangeira?” (Sl 137:4). Para muitos adventistas, as grandes cidadessão uma “terra estrangeira”. Na prática, de que forma podemos cantar o cântico do Senhor nas grandescidades?

RESUMO:

Deus estava preocupado com Nínive. Ele pediu que os judeus exilados fossem uma bênção em Babilônia, eJesus chorou sobre Jerusalém. As cidades têm um lugar especial no coração de Deus. Não poderemosobedecer à Grande Comissão de ir a todo o mundo se negligenciarmos as grandes cidades, onde atualmentevive a maior parte da população mundial. Ao entrarmos nas grandes cidades, somos chamados a seguir ométodo ministerial de Cristo.

Ciclo do aprendizado

Motivação

Focalizando as Escrituras: Jeremias 29:7

Conceito-chave para o crescimento espiritual: Ao enfrentar o crescente desafio da missão nas grandes cidades,tarefa que em grande medida temos negligenciado, somos chamados a seguir o exemplo do ministério integralde Jesus.

Para o professor: Somos chamados a ser uma bênção para as grandes cidades. Nesta semana, examine com osalunos as prioridades missionárias da sua igreja. Existem áreas ou grupos de pessoas sendo negligenciados? Oque pode ser feito para alcançar a população das áreas urbanas de modo mais eficaz?

Discussão inicial

Uma antiga história fala de um homem que estava em pé, debaixo de um poste de luz. Ele estava cabisbaixo eprocurava atentamente um objeto. Seu amigo, Davi, parou para ajudá-lo.

– O que você perdeu, João? – o amigo perguntou.– Deixei meu relógio cair e não consigo encontrá-lo em lugar algum.– Que pena – disse Davi. – Deixe-me ajudá-lo.Então Davi se ajoelhou com as mãos no chão e durante os 10 minutos seguintes ajudou João a procurar orelógio debaixo do poste.Por fim, depois de terem procurado em todos os cantos por várias vezes, ele se voltou para João e perguntou:– Você tem certeza de que deixou cair aqui?– Bem, não foi exatamente aqui – João respondeu.– Como assim? – Davi exclamou. – Onde você o deixou cair?João apontou para a escuridão:– Cerca de 20 metros para lá.Davi mal podia crer no que estava ouvindo.– Você deixou cair ali, e nós ficamos todo esse tempo procurando aqui? Isso é ridículo! Então por que estamosprocurando aqui?– Bem, isso é óbvio – João disse. – A luz está mais forte aqui.Por mais estranho que isso pareça, a igreja cristã tem a tendência de pregar “onde a luz está mais forte”.Gastamos a maioria dos nossos recursos em regiões nas quais já existe uma base cristã sólida, em que a luz émais forte, e muitas vezes ignoramos aquelas partes do mundo onde pessoas sequer ouviram falar do nome deJesus.

Podemos ver isso claramente no fato de que a Igreja Adventista, em muitos países, hoje possui mais força em

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regiões rurais do que nas grandes cidades (onde vive atualmente a maior parte da população mundial).

Pense nisto: Pergunte como os recursos da sua igreja (pessoas, tempo e dinheiro) são utilizados. Quanto, porexemplo, é gasto na manutenção da igreja e em recursos para os próprios membros? Quanto é aplicado paraalcançar a comunidade ao redor? Que medidas podemos adotar a fim de que os recursos da igreja sejamdirecionados para onde “a luz é mais fraca”? Se você faz parte de uma igreja nas grandes cidades, de quemaneira pode dedicar mais tempo e recursos para o evangelismo em sua comunidade? Se a sua igreja ficaafastada dos grandes centros, o que você pode fazer para apoiar a missão urbana?

Compreensão

Para o professor: As Escrituras indicam que Deus tem uma preocupação especial com os habitantes dasgrandes cidades. Atualmente, as regiões urbanas apresentam um desafio missionário enorme para a IgrejaAdventista. Recapitule com os alunos os princípios bíblicos relacionados às melhores maneiras de alcançar aspessoas nas grandes cidades com a mensagem do amor de Jesus.

Comentário Bíblico

I. Não deveríamos ter compaixão? (Recapitule com a classe Êxodo 2:24, 25; Jonas 4:11 e Mateus 9:36.)

Quando Deus ouviu o choro e o gemido dos israelitas, Ele “viu os filhos de Israel e atentou para a suacondição” (Êx 2:25). As Escrituras revelam que Deus Se envolve nos assuntos humanos e tem vital interessena felicidade e bem-estar de Sua criação.

Vemos isso claramente no livro de Jonas. Naum descreve Nínive como sendo uma “cidade sanguinária, repletade fraudes e cheia de roubos, sempre fazendo as suas vítimas!” (Na 3:1, NVI). Ele pergunta: “Quem nãosofreu a sua crueldade sem limites?” (Na 3:19, NVI). Contudo, o livro de Jonas revela que ainda assim Deusamava o povo daquela cidade. O relato termina com Deus fazendo uma pergunta retórica: “Não hei Eu de tercompaixão da grande cidade de Nínive?” (Jn 4:11).

Séculos depois, Jesus Se compadeceu das multidões. Em certa ocasião, Ele estava viajando pela Galileia,pregando, ensinando e curando. Certamente o Senhor estava fisicamente exausto, mas ainda assim tevecompaixão do povo. Mateus nos conta que, quando Jesus olhou para as multidões, “compadeceu-Se delas,porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor” (Mt 9:36).

Pense nisto: Por que alcançar áreas urbanas com o evangelho é, muitas vezes, considerado algo tão difícil?Quais medos ou preconceitos podem ter diminuído a nossa disposição para atender às necessidades dosgrandes centros? Que medidas podemos tomar, como igreja e indivíduos, a fim de mudar nossas atitudesnaturais para com a missão urbana?

II. Busque a paz (shalom) (Recapitule com a classe Jeremias 29:7.)

Em Jeremias 29 temos a única ordem específica de Deus já registrada a respeito de como Seu povo deveriaviver e trabalhar nas grandes cidades. Sua ordem deve ter surpreendido, ou até chocado, os judeus exilados naBabilônia. Deus deixou claro que eles não deveriam criar expectativas de voltar à sua terra natal tão cedo.Ouvir isso deve ter sido algo profundamente doloroso para os exilados. Em vez de fazer as malas, prontos avoltar para casa, os judeus teriam que fazer de Babilônia o seu lar durante o futuro próximo. Eles teriam que secasar ali, cultivar plantações e buscar a paz [shalom] da cidade: “Procurai a paz [shalom] da cidade para ondevos desterrei e orai por ela ao Senhor; porque na sua paz [shalom] vós tereis paz [shalom]” (Jr 29:7).

Shalom, obviamente, é uma palavra hebraica rica e com muitas nuances. Ela significa, entre outras coisas, paz,prosperidade e bem-estar. Deus estava ordenando que eles orassem e trabalhassem pela shalom da cidade. Aofazer isso, eles encontrariam a própria shalom. Essa foi uma recomendação surpreendente. Eles não deveriam

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estabelecer um território judeu separado na cidade de Babilônia, o que talvez tenha sido a inclinação naturaldo povo. Afinal de contas, teria sido muito mais fácil se eles permanecessem juntos como uma família culturale religiosa. Teria sido mais fácil guardar o sábado, comer os alimentos adequados, manter-se longe das práticasidólatras dos babilônios e também confortar uns aos outros, compartilhando lembranças e esperança. MasDeus mandou que eles fizessem exatamente o contrário: que se envolvessem na sociedade dos que os haviamcapturado, trazendo shalom à cidade.

Essa ordem deve servir de advertência hoje a qualquer pessoa que proponha que a missão urbana sejacumprida mediante abordagens de curto prazo ou conduzida somente a distância, mantendo apenas um brevecontato com a cidade.

Pense nisto: Discuta com os alunos sobre a palavra hebraica shalom. Além de orar, que passos específicospodemos dar a fim de promover a [paz] shalom das comunidades urbanas ao nosso redor?

Aplicação

Para o professor: Os judeus exilados na Babilônia estavam emocionalmente, fisicamente e espiritualmentealienados de sua terra natal, Israel. O salmista descreve umas das cenas mais comoventes da Bíblia: osexilados se reunindo à beira dos rios babilônicos e chorando ao se lembrarem de sua terra natal,principalmente da cidade de Jerusalém. Os cruéis captores lhes ordenavam que cantassem, mas essa era aúltima coisa que sentiam vontade de fazer. Os judeus exclamavam: “Como poderíamos cantar as canções doSenhor numa terra estrangeira?” (Sl 137:4, NVI).

Historicamente, a Igreja Adventista tem a tendência de concentrar sua atenção e recursos nas regiões rurais, ehá mais de 100 anos Ellen G. White disse que havíamos “negligenciado as grandes cidades”. Portanto, comalgumas notáveis exceções, os grandes centros urbanos deste mundo são “terras estrangeiras” para muitos denós, e precisamos aprender a cantar o cântico do Senhor nesses campos missionários desafiadores.

Atividade

Estude com a classe maneiras práticas de cantar o cântico do Senhor nas regiões urbanas, onde nem semprenos sentimos naturalmente em casa, entre pessoas que às vezes pensam e se comportam diferentemente de nós.

Para começar, priorize a comunidade urbana mais próxima da igreja que você frequenta. O que os membros daigreja conhecem sobre essa comunidade? Algum aluno da classe reside nessa localidade? Ou sua igreja ébasicamente uma “igreja viajante”, cujos membros moram longe do templo e precisam viajar algunsquilômetros a cada sábado para frequentar os cultos?

Criatividade e atividades práticas

Para o professor: Se quisermos ministrar às necessidades das comunidades urbanas de maneira eficaz,precisamos conhecer quais são essas necessidades. Precisamos estudar as nossas comunidades. Lucas contaque, quando o apóstolo Paulo chegou a Atenas, ele tirou um tempo para andar pela cidade e observar comatenção os arredores (At 17:23).

Quando foi a última vez que andamos pela nossa comunidade a fim de entender melhor as pessoas e asnecessidades delas? O que elas estão lendo, assistindo e ouvindo? Como passam seu tempo livre? O que elasestão “adorando”? Elas podem não acreditar em Deus, mas adoram alguma coisa. O que lhes tem causadosofrimento? O que lhes traz alegria? Na atividade a seguir, ajude os alunos a entender a importância deconhecer a comunidade em que vivem.

Atividade

Dependendo dos recursos que você tiver à disposição e da localização da sua igreja, escolha uma das seguintes

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atividades:

1. Se você estiver em uma comunidade urbana, leve os alunos para uma caminhada de 15 minutos paraconhecer a comunidade. Entregue a eles papel e caneta antes de saírem. Peça que observem e anotem tudo oque virem, classificando cada coisa em uma das seguintes categorias:

A. Saúde da comunidade.B. Necessidades da comunidade.C. Interesses e atividades da comunidade.

Ao caminharem juntos, dirija a atenção do grupo para lojas e serviços, estabelecimentos esportivos, centroscomunitários, etc. Há lixo na rua e muros grafitados? Os parques são limpos? Que atividades e eventos estãosendo anunciados?

2. Se a atividade 1 não for possível, faça, dentro de sua própria classe, uma “caminhada imaginária” paraconhecer a comunidade. Peça que os alunos descrevam os centros urbanos mais próximos e o que sabem arespeito deles. Pergunte como a classe pode encontrar mais informações acerca das necessidades locais.Algumas ideias são: ler um jornal local, comprar em lojas da região, caminhar pelo bairro, marcar uma reuniãopara se encontrar com líderes da comunidade, tais como o delegado de polícia ou o comandante dosbombeiros.

Após a realização dessa atividade, comente sobre maneiras pelas quais sua igreja pode ajudar a satisfazer asnecessidades da comunidade. Que habilidades ou recursos específicos da sua igreja podem ser utilizados?Como a sua presença em uma área urbana, ao trabalhar e orar pela shalom da cidade, pode fazer uma diferençareal nesse lugar? Os parques podem se tornar mais limpos? As pessoas pobres podem passar a se alimentarmelhor? As famílias podem ser mais felizes? Podem se tornar mais aptas a se conectarem com os recursospúblicos?

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

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