LIGACAO-VIGAMETALICAXPILARMISTO
description
Transcript of LIGACAO-VIGAMETALICAXPILARMISTO
ESTUDO NUMÉRICO-EXPERIMENTAL DE LIGAÇÕES PARAFUSADAS COM CHAPA DE TOPO ENTRE VIGA METÁLICA DE SEÇÃO “I” E PILAR MISTO PREENCHIDO COM CONCRETO DE SEÇÃO QUADRADA
Autoras:Marcela Novischi Kataoka
[email protected] Ana Lúcia Homce de Cresce El Debs
Contribuição técnica nº 1
Na construção civil, os méritos de um determinadosistema construtivo são avaliados com base em diversosfatores, tais como: eficácia, resistência, durabilidade efuncionalidade. O trabalho do engenheiro, no entanto,consiste em avaliar os diferentes materiais e métodosconstrutivos, com a finalidade de elaborar uma estruturacom o mínimo custo global, visando atender os objetivospara qual esta foi idealizada.
Introdução
Introdução
O processo de aperfeiçoamento da utilização dosmateriais pode ser realizado de duas maneiras:
n A primeira consiste em combinar materiais apropriadosde forma a se criar um terceiro material misto.
n Na segunda maneira, diferentes materiais podem serarranjados de forma que somente as propriedadesdesejadas de cada material seja utilizada. Este caso édenominado construção mista.
Introdução
Edifício New Century Shopping Metrô Santa Cruz
Revisão Bibliográfica
Esse trabalho faz parte de uma linha de pesquisa sobreligações com pilares mistos preenchidos com concretodo Departamento de Engenharia de Estruturas daEscola de Engenharia de São Carlos – USP.
Revisão Bibliográfica
n Início com De Nardin (2003) que realizou investigaçõesexperimentais com quatro tipologias de ligaçõesparafusadas submetidas a carregamento monotônico.
Revisão Bibliográfican Seguindo a linha de pesquisa em ligações com pilares
preenchidos, Silva (2006) estudou a influência deconectores de cisalhamento na aderência entre o aço dotubo metálico do pilar e o núcleo de concreto.
Revisão Bibliográfican Em seu trabalho de pós-doutorado, De Nardin (2007)
estudou ligações com chapas passantes associadas alajes de diversos tipos.
Revisão Bibliográfica
n Com o objetivo de representar com mais exatidão a ligação mista com conector tipo pino com cabeça estudada por Silva (2006), Farias (2008) realizou análise teórico-experimental desse tipo de ligação com o acréscimo da laje.
Revisão Bibliográfica
n Nesse contexto, o presente trabalho dá segmento aos estudos, analisando uma ligação parafusada entre viga metálica e pilar preenchido com concreto submetida a ações cíclicas.
Programa Experimental
Programa Experimental
Programa Experimental
Programa Experimental
Simulação Numérican Modelagem plana. ü Kulkarni et al. (2008) – Estrutura Híbridaü Camarena (2006) – Concreto Pré-Moldadoü Mitra (2008) – Concreto Armadon Programa DIANA (Método dos Elementos Finitos –
MEF)
Simulação Numérica
Modelo experimental
Simulação Numérica
Simulação Numérica
Q8MEM L6BEN
• Elemento finito isoparamétrico de quatro nós• Dois graus de liberdade nodais, os quais representam as translações em x e em y
• Elemento finito de viga • Possui dois nós, três graus de liberdade nodais, os quais são representados pelas translações em x e y e rotação em z.
Simulação Numérican A malha contém aproximadamente 600
elementos e 700 nós n No eixo de simetria foram restringidos
os deslocamentos na direção xn Na base foram restringidos os
deslocamento em x e yn No topo do pilar foi restringido o
deslocamento apenas na direção x, onde foi aplicada uma força constante para estabilização do modelo.
n Outra força foi aplicada na proximidade da extremidade da viga, a aproximadamente 8 cm da extremidade livre, para testar a capacidade resistente da ligação.
Modelo numérico
x
y
Deslocabilidades restringidas:
x e yx
x
y
x
y
Deslocabilidades restringidas:
x e yx x e yx
Ciclos de Força
-60
-50
-40
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
50
60
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Número de ciclos
Forç
a (k
N) 9 kN
-60
-50
-40
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
50
60
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Número de ciclos
Forç
a (k
N) 9 kN
18 kN27 kN
36 kN
45 kN
50 kN
Resultados Experimentais
-60
-50
-40
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
50
60
-30 -25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25 30
Deslocamento (mm)
Forç
a (k
N)
Lado esquerdo
Resultados Experimentais
Lado direito
-50
-40
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
50
60
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25
Deslocamento (mm)
Forç
ca (k
N)
Resultados Experimentais
Clinômetro a óleo Clinômetro de Pêndulo
Resultados Experimentais
Resultados Experimentais
CP1 CP2 CP3 CP4 Média Desvio padrão
Tensão de escoamento (MPa) 421,00 422,00 392,00 384,00 404,75 24,03
Módulo de elasticidade (GPa) 106,75 125,49 102,11 134,68 117,26 18,85
Resultados dos ensaios de tração dos parafusos – Aço SAE 1020
Resultados Experimentais
Resultados Numéricos
-60
-40
-20
0
20
40
60
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25
Deslocamento (mm)
Forç
a (k
N)
Resultados Numéricos
Análise dos Resultados
-60
-40
-20
0
20
40
60
-30 -25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25 30 35
Deslocamento (mm)
Forç
a (k
N)
Curva Numérica
Curva Experimental
Lado esquerdo
Análise dos Resultados
-60
-40
-20
0
20
40
60
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25
Deslocamento (mm)
Forç
ca (k
N)
Curva Numérica
Curva Experimental
Lado direito
Análise dos Resultados
-12
-10
-8
-6
-4
-2
0-3,5 -3 -2,5 -2 -1,5 -1 -0,5 0
Deslocamento (mm)
Forç
a (k
N)
-0,3963;0
-2,865;-9,6
Rigidez inicial = 9,6 / (2,865 - 0,3963)Rigidez inicial = 3,89 kN/mm
Análise dos Resultados
-60
-50
-40
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
50
60
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25
Deslocamento (mm)
Forç
a (k
N) 25,6 kN
7,31 mm
Rigidez final = 25,6 / 7,31Rigidez final = 3,50 kN/mm
Análise dos Resultados
Resultados Experimentais Resultados Numéricos
Rigidez inicial(kN/mm)
Rigidez final(kN/mm)
Rigidez inicial(kN/mm)
Rigidez final(kN/mm)
Lado direito 4,51 3,083,89 3,50
Lado esquerdo 3,19 2,00
Resultados Experimentais: queda de 35% na rigidezResultados Numéricos: queda de 10% na rigidez
Conclusões
n A modelagem bidimensional retratou bem o comportamento da ligação estudada, proporcionando vantagens como facilidade e rapidez para compor o modelo e reduzido tempo de processamento.
n Comparando os modelos numérico e experimental, chegou-se a mesma conclusão referente a ruptura da ligação; em ambos os casos constatou-se que a ruptura ocorreu nos parafusos.
n Pode-se atribuir a baixa rigidez final apresentada pela ligação aos deslocamentos dos pórticos de reação devido à aplicação de forças mais elevadas.
Agradecimentos