Ligacoes AcoBetao 13Julho2012 Final
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Transcript of Ligacoes AcoBetao 13Julho2012 Final

1 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt ERFA HY 200 MO-xxx I Mar 2012
Sessão de formação: Dimensionamento de ligações Aço-Betão
Um passo gigante!
Rui Gomes
Tiago Lopes

2 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt
0. Sumário
1. Hilti
2. Enquadramento e materiais base
3. Famílias de Ancoragens
4. Princípios de Transferência de Cargas
5. Método de Cálculo
6. Ancoragens Hilti
7. Propriedades adicionais (Corrosão/Fogo)
Instalação de ancoragens (exterior) / Pausa
8. Software Profis - Exemplo de cálculo
9. Teste ás ancoragens

3 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt
2. Enquadramento e materiais base
O que é uma ancoragem?
Ancoragem:
Elemento pós-instalado, tipicamente de secção circular,
com um determinado embebimento e que promove a
transferência de cargas do elemento a fixar para o
material base Material Base
Elemento a fixar
Ancoragens N
V
V
Esforços actuantes (N, V, M)

4 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt
2. Enquadramento e materiais base
Exemplos de aplicações comuns
Vigas / Cachorros
Tirantes Reforço / Reabilitação
Pilares / Postes
Carris, via betonada
Escadas

5 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt
2. Enquadramento e materiais base
A correcta definição é de extrema importância para o estudo da ligação
Betão Blocos de betão
Betão leve Pedra natural Tijolo vazado
Avaliar especialmente:
• Maciço vs Vazado
• Estado de tensão interna (tracção vs compressão)
• Homogeneidade vs Heterogeneidade
Tijolo maciço …

6 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt
3. Famílias de Ancoragens
Divisão fundamental
Mecânicas
Químicas
Metálicas Plásticas
Ancoragens Mecânicas transferem as cargas por princípios
de transferência de carga mecânicos (forma ou atrito)
Ancoragens Químicas resultam da
combinação do químico com um
elemento metálico

7 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt
3. Famílias de Ancoragens
Ancoragens mecânicas
Vantagens (no geral):
• Total capacidade de carga imediatamente após instalação
• Diferentes níveis de protecção à corrosão
• Tempo ilimitado de armazenamento
Desvantagens (no geral):
• Comparativamente a ancoragens químicas, aproximadamente
50% maiores afastamentos entre ancoragens e a bordos
• No caso de furos cheios de água maior propensão à corrosão

8 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt
3. Famílias de Ancoragens
Ancoragens químicas
Vantagens (no geral):
• Extraordinária performance (solução para qualquer nível de carga)
• Possibilidade de curtas distâncias a bordos e entre ancoragens
• Flexibilidade dos elementos a fixar (dimensões, resistência à corrosão)
• Furo totalmente preenchido impede a penetração da água
• Flexibilidade de aplicação em diferentes materiais base (injecção)
Desvantagens (no geral):
• Impossibilidade de aplicação imediata de carga (cura de 30min a 24 h)
• Tempo de armazenamento limitado

9 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt
3. Famílias de Ancoragens
Ancoragens mecânicas vs Ancoragens químicas
Ancoragens mecânicas Ancoragens químicas

10 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt
4. Princípios de Transferência de Carga
2 Famílias de ancoragens = 3 Princípios de transferência de carga
Aderência
Expansão
Forma
N
D D
N
R R N R N R
N

11 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt
1982
1º Método de dimensionamento para ancoragens em Betão
Publicado mundialmente pela Hilti
1997
EOTA publica ETAG No. 001
1ª Norma Europeia para dimensionamento de ancoragens
1989
Criada a organização EOTA
(European Organisation for Technical Approvals)
5. Método de Cálculo
Contextualização

12 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt
Combinação de Cargas
Acções de Cálculo
5. Método de Cálculo
Modos de rotura

13 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt
Combinação de Cargas
Acções de Cálculo
Modos de rotura
5. Método de Cálculo

14 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt
ukSsRk fAN ,
Avaliação para a ancoragem mais solicitada:
AS Menor secção da ancoragem
fuk Resistência característica última do aço
Nrk,s Poderá ser consultado na respectiva ficha técnica
Ms
sRk
sRd
NN
,
,
N
Valor resistente para dimensionamento:
Ms Coeficiente parcial de segurança do aço (consultar ETA)
5. Método de Cálculo
Modos de rotura: Tracção – Aço

15 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt
Mp
pRk
pRd
NN
,
,
N Avaliação para a ancoragem mais solicitada:
pRkN ,
Valor resultante de ensaios e específico para cada
ancoragem. Consultar a ETA respectiva
Valores disponíveis para o caso de betão fendilhado
e não fendilhado
Valor resistente para dimensionamento:
Mp Coeficiente parcial de segurança
ao arranque (consultar ETA)
5. Método de Cálculo
Modos de rotura: Tracção – Betão – Arranque (pull-out)

16 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt
Avaliação da resistência do grupo de ancoragens:
NucrNreNecNs
Nc
Nc
cRkcRkA
ANN ,,,,0
,
,0
,,
• Resistência de uma ancoragem isolada em betão fendilhado e sem
influências de bordo ou ancoragens vizinhas
• Superfície de falha para uma ancoragem isolada com as condições descritas
• Superfície de falha efectivamente mobilizada para uma ancoragem
• Factores correctivos ao valor de resistência base
N
5. Método de Cálculo
Modos de rotura: Tracção – Betão – Cone de betão
Mc
cRk
cRd
NN
,
,
Valor resistente para dimensionamento:
Mc Coeficiente parcial de segurança ao cone betão (consultar ETA)

17 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt
ccr,N
N h
ef
0
,NcA
5. Método de Cálculo
Modos de rotura: Tracção – Betão – Cone de betão
N
ccr,N ccr,N
hef
s
≤ 2 ccr,N
N
Ccr,N
hef
c
• Espaçamento entre ancoragens: • Limites do material base
• Ancoragem isolada
Superfície
de rotura
NucrNreNecNs
Nc
Nc
cRkcRkA
ANN ,,,,0
,
,0
,,
5.1
150,
0
, 2.7 efcubeckcRk hfN
22
,
0
, 94 efNcrNc hcA ccr,N = 1.5hef
Não
! Verificar a
resistência!
Sem
influência
N rk,c
s min
s cr
Não
! Verificar a
resistência!
Sem
influência
N rk,c
c min
c cr

18 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt
5. Método de Cálculo
Modos de rotura: Tracção – Betão – Cone de betão
Factores correctivos:
• Influência do bordo;
• Excentricidade da carga;
• Armadura do betão;
• Estado de tensão do betão
(fendilhado vs. não fendilhado).
NucrNreNecNs
Nc
Nc
cRkcRkA
ANN ,,,,0
,
,0
,,
13.07.0 ,, NcrNs cc
121
1
N,crNN,ec
s/e
1200
5.0, ef
Nre
h
01.N,ucr
41.N,ucr

19 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt
Este modo de falha tipicamente não ocorre se
forem cumpridos os seguintes parâmetros:
Consultar os valores acima referidos na ETA respectiva
Fendilhação (“splitting”)
N
• mínima distância ao bordo (cmin)
• espaçamento mínimo (smin)
• espessura mínima de betão (hmin)
5. Método de Cálculo
Modos de rotura: Tracção – Betão – Fendilhação

20 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt
Combinação de Cargas
Acções de Cálculo
5. Método de Cálculo
Modos de rotura

21 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt
ukSsRk fAV 5.0,
Avaliação para a ancoragem mais solicitada:
AS Secção transversa do aço sujeita ao corte
fuk Resistência característica última do aço
Vrk,s Poderá ser consultado na respectiva ficha técnica
Ms
sRk
sRd
VV
,
,
Valor resistente para dimensionamento:
Ms Coeficiente parcial de segurança do aço (consultar ETA)
V
5. Método de Cálculo
Modos de rotura: Corte – Aço – Corte “puro”

22 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt
Avaliação para a ancoragem mais solicitada:
Factor de flexão
Momento resistente da ancoragem (consultar a ETA respectiva)
Braço do binário das forças
Valor resistente para dimensionamento:
Ms Coeficiente parcial de segurança do aço (consultar ETA)
sRkM
smRk
MV
,
,
Ms
smRk
smRd
VV
,
,
V
5. Método de Cálculo
Modos de rotura: Corte – Aço – Flexão

23 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt
d.e 501
1e
01.M
02.M
Com/Sem porca contra o betão Liberdade de flexão
Por exemplo:
argamassas de
preenchimento
5. Método de Cálculo
Modos de rotura: Corte – Aço – Flexão

24 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt
Avaliação da resistência do grupo de ancoragens:
VucrVVecVsVh
Vc
Vc
cRkcRkA
AVV ,,,,,0
,
,0
,,
• Resistência de uma ancoragem isolada em betão fendilhado e sem
influências de outro bordo ou ancoragens vizinhas
• Superfície de falha para uma ancoragem isolada com as condições descritas
• Superfície de falha efectivamente mobilizada para uma ancoragem
• Factores correctivos ao valor de resistência base
V
5. Método de Cálculo
Modos de rotura: Corte – Betão – Cedência do bordo
Mc
cRk
cRd
VV
,
,
Valor resistente para dimensionamento:
Mc Coeficiente parcial de segurança ao cone betão (consultar ETA)

25 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt
5. Método de Cálculo
Modos de rotura: Corte – Betão – Cedência do bordo
• Espaçamento entre ancoragens: • Limites do material base
• Ancoragem isolada
VucrVVecVsVh
Vc
Vc
cRkcRkA
AVV ,,,,,0
,
,0
,,
Superfície de
falha padrão
1.5c
1 V
2
111
0
, 5.45.13 cccA vc
511
200 450 .
cube,ck
.
fc,Rk cf
dd.V

26 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt
5. Método de Cálculo
Modos de rotura: Corte – Betão – Cedência do bordo
Factores correctivos:
• Influência da espessura;
• Influência do bordo;
• Excentricidade da carga;
• Influência do ângulo da força;
• Estado de tensão do betão
(fendilhado vs. não fendilhado).
15.1
3/1
1,
h
cVh
15.1
3.07.01
2,
c
cVs
132
1
1
ceV
V,ec
)sin(5.0)cos(
1,
V
01.N,ucr
41.N,ucr
VucrVVecVsVh
Vc
Vc
cRkcRkA
AVV ,,,,,0
,
,0
,,

27 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt
Mcp
cpRk
cpRd
VV
,
,
Valor resistente para dimensionamento:
Mcp Coeficiente parcial de segurança para pry-out (consultar ETA)
Avaliação para o grupo de ancoragens:
cunha de betão
V c,Rkcp,Rk NkV
NRk,c – resistência característica do cone de betão
K é indicado na ETA respectiva mas, tipicamente:
k=1 hef < 60 mm
k=2 hef ≥ 60 mm
situação de rotura
5. Método de Cálculo
Modos de rotura: Corte – Betão – Efeito alavanca (pry-out)

28 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt
5. Método de Cálculo
Combinação de Cargas
Acções de Cálculo
Modos de rotura

29 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt
Sendo verificada a segurança para a tracção e o corte…
= 2.0 se N ou V estão condicionados pela falha do aço
= 1.5 se N ou V estão condicionados por qualquer outro modo de falha
N
V
F
… resta avaliar a combinação N+V:
1
VN2
2.1 VN 1
V
2
1
Bastante conservativo
Análise mais precisa e realista da combinação N+V
Rd
SdV
V
V 0.1V
Rd
SdN
N
N 0.1N
1,2 N
1,0
1,2 1,0 0,2
0,2
5. Método de Cálculo
Modos de rotura: Combinação de cargas

30 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt
Material Base Químicos Hilti (sem odor e sem estireno!) Elementos metálicos
Maior tensão de aderência: 20 N/mm2
Maior tempo de trabalhabilidade (12 min) e
menor tempo de cura (30 min)
Princípio de transferência de cargas:
aderência + expansão!
Não é necessária limpeza dos furos!
Perda mínima de desempenho em betão
fendilhado (8%)!
HIS
Disponíveis em vários materiais:
• Galvanizado
• Inox A4
6. Ancoragens Hilti
Ancoragens químicas
HIT-HY200-A
HIT-Z
HIT-V
Varão Nervurado

31 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt
Material Base Químicos Hilti (sem odor e sem estireno!) Elementos metálicos
HIT-RE 500
HIT-HY 70
HVU
Cura lenta (8h)
Até M39… ou mais!
Aplicações submersas!
Cura rápida (30min)
Até M39
HAS-TZ
HAS/HIT-V
HIS
HIT-SC (camisa) + HAS (macho)
Disponíveis em vários materiais:
• Galvanizado
• Galvanizado a Quente
• Inox A4
HIT-SC (camisa) + HIT-IG (fêmea)
6. Ancoragens Hilti
Ancoragens químicas
Cura rápida (1h)
Específica para
aplicações em alvenaria
maciça e vazada!

32 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt
Extra - Pesada
Pesada
Nível de carga Solução Hilti Características
Diversas
cabeças:
1 2 3
Particularidade:
Removível
Particularidade:
Controlo do torque
(cabeça ) 2
HDA (até 128KN)
HSL-3 (até 62KN)
6. Ancoragens Hilti
Ancoragens mecânicas Disponíveis em vários materiais:
• Galvanizado
• Galvanizado a Quente
• Inox A4

33 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt
Média
Ligeira / Média
Nível de carga Solução Hilti Características
HSA (até 33KN)
HST (até 40KN)
HSC (até 16KN) HKD (até 24KN) HUS-H (até 15KN)
HST
Parecidas mas
incomparáveis!
Principal
Ponto de diferenciação
Primeira ancoragem a receber a ETA!
Facilidade, controlo e
rapidez na aplicação
6. Ancoragens Hilti
Ancoragens mecânicas Disponíveis em vários materiais:
• Galvanizado
• Galvanizado a Quente
• Inox A4

34 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt
Exemplo: HDA
6. Ancoragens Hilti
Detalhes de instalação
Para evitar erros... consultar criteriosamente as indicações das fichas técnicas da ancoragem!

35 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt
7. Propriedades adicionais
Diferentes tipos de corrosão e ambientes corrosivos
Homogénea Contacto Pitting (aços inox) Contacto
– Túneis rodoviários
– Atmosferas industriais
– Proximidade do mar
– Estações de tratamento de águas
– Piscinas interiores
– Plataformas petrolíferas
Ambientes
Altamente Corrosivos:
Considerar sempre o efeito da corrosão nas ancoragens atendendo à previsão da vida útil da ligação

36 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt
7. Propriedades adicionais
Diferentes curvas para diferentes tipos de construção
Curva ISO 834
Curva ZTV
Sta
ndard
para
Mate
riais
de
Constr
ução
Esp
ecífic
a p
ara
Tú
neis
(exem
plo
)

37 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt
7. Propriedades adicionais
Efeito do fogo na resistência das ancoragens
Rd. (KN)
Std.
(no fire)
21.8
26.7
36.2
74.5
15.6
19.7
24.1
33.6
46.9
61.7
Curva ISO 834

38 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt
8. Software Profis Anchor 2
Estudo das ligações atendendo às mais recentes normas e aprovações

39 Hilti / Dep. Eng. / 2012 www.hilti.pt
Obrigado.