Limites para a vida

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distribuição gratuita nº 124 • ano 12 • junho 2009 Editorial Matéria de Capa Entrevista CHEGAR LÁ VELOZES E FURIOSOS Dr. LUIZ PIANOWSKI página 2 página 6 página 12 para a LIMITES VIDA

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Edição de junho - 2009

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nº 124 • ano 12 • junho 2009

Editorial

Matéria de Capa

Entrevista

CHEGAR LÁ

VELOZES E FURIOSOS

Dr. LUIZ PIANOWSKI

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LIMITES

VIDA

Page 2: Limites para a vida

Jornal Voz de Esperança • Junho/2009 EDITORIAL

Redação e CorrespondênciaMinistério de Comunicação e Divulgaçãorua Alberto Folloni, 143 - JuvevêCep: 80530-300Fone/Fax: (41) 3252-7215www.primeiraieq.com.br

Comunicação e MarketingFernando Henrique Klinger

ColaboradoresJoão Tarcísio Regert • Lois BroughtonPra Patrícia Locatelli • Pr Julio C. PoncianoPra Rosangela Ferreira • Cristiane Dalla BentoRoberto Bueno da Costa • Leandro Zatesko

FotografiasDiversos

Jornalista ResponsávelCarlos Alberto Duarte de Queiroz (PMST-1158)

Coordenação EditorialLozane Winter (MT - 05771)

Projeto GráficoEmerson Rassolin Batista

Arte e DiagramaçãoLuiz Eduardo Zacchi

CapaInternet

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Jornal Voz de EsperançaE-mails: [email protected]@primeiraieq.com.br

Diretor PresidenteRev. Eduardo Zdrojewski

Tiragem15.000 exemplares

Todos nós sabemos a importância doestabelecimento de alvos em nossa vida. Alguémdisse: “Quem não sabe onde quer chegar nuncachegará”, para “chegar lá”, precisamos de alvos.Com toda a certeza, precisamos estabelecerobjetivos claros em nossa vida. Quando Jesus veioa esse mundo sabia muito bem como e para queveio. Ao antever Seu sofrimento, disse: “[...] eu

vim exatamente para isto, para esta hora.” (Jo 12.27), ou seja, Ele veio para morrer em nosso lugar epagar a dívida dos pecados de todos aqueles quenEle cressem. Toda a vida de Jesus e o exercício doSeu ministério tinham esse alvo bem claro, morrerpara nos salvar. O Apóstolo Paulo também sabiaonde queria chegar, ele disse: “Prossigo para oalvo [...]” (Fl 3. 14), e um pouco mais adiante, noversículo 17, ele diz: “Irmãos, sigam o meuexemplo [...]”. Diante do exposto da Bíblia e daspróprias conclusões lógicas, busquemosestabelecer alvos em nossa vida, porém o

façamos não apenas por nós mesmos, mascom a direção de Deus, e com motivaçõesbalizadas na Sua Palavra, pois Ele sabe o queé o melhor para a nossa vida. Para “chegarlá”, além de saber qual é o lugar a se chegar,precisamos saber como e para que chegar.

Há alguns dias a mídia mostrou umdeputado do nosso Congresso Nacional,que diante de um questionamentorespondeu que “estava se lixando para oque a opinião pública iria dizer”. Essehomem chegou lá, como? Com o voto dopovo. Para que chegou lá? Parabeneficiar-se, não para beneficiar os queo elegeram e tampouco para contribuircom a nação. O que dizer de outrodeputado, que tem uma cadeira naAssembléia Legislativa do Estado doParaná, que foi multado 30 vezes, temmais de 130 pontos em sua carteira,

colocou o seu carro, dizem, a uma velocidade de190 km/h e provocou um acidente no qual a vidade dois jovens foi ceifada e que lhe causou sériosferimentos? Ele chegou à Assembléia com o votode milhares de paranaenses para legislar e sob ojuramento de cumprir e fazer cumprir a lei, nãopara causar um acidente que trouxesse mortes tãotrágicas.

Tais questionamentos não são

pertinentes apenas aos outros, mas também anós. Em primeiro lugar, pensemos no “comochegar”. Muitos usam todo tipo de artifício,mesmo que sejam ilegais, imorais, antiéticos,prejudiciais para os outros, mas para eles nãoimporta o como, o que vale é o chegar. Talvezmuitas dessas pessoas não tenham que responderaos juízes dos tribunais terrenos por suas ações,porém ninguém escapará de responder ao DeusTodo-Poderoso por suas obras. Diante disso, ocomo chegar torna-se sobremodo importante. Separa atingir determinados objetivos for necessárioquebrar, negociar, deixar de lado os princípios evalores que a Palavra de Deus nos traz, serápreciso considerar que esses alvos não estãodentro da vontade de Deus, portanto não sãodignos de serem buscados.

A reflexão a respeito do “para quechegar” leva-nos a uma sondagem das nossasmotivações. Jesus contou uma parábola sobre umhomem que buscou construir grandes celeiros,recolher grandes colheitas, para simplesmentedizer a ele mesmo que poderia descansar, comer,beber e alegrar-se. Jesus chamou este homem deinsensato, pois naquela mesma noite a alma deleseria pedida, e a sua situação seria muitodesagradável (Lc 12.13-21). Essa história contadapor Jesus mostra alguém que queria chegar,unicamente para alcançar benefícios pessoais etemporais, mas não considerava Deus, os outros,nem a eternidade. Nossos alvos precisamcontemplar, não apenas nós mesmos, elesprecisam priorizar Deus e visar ao benefício deoutros. Se não for assim, não haverá razão parachegar a lugar algum.

Cheguemos lá, mas da maneira corretae com motivações norteadas pela EscrituraSagrada.

Silas ZdrojewskiCopastor da Primeira IEQ

Chegar láChegar láChegar lá

PensamentosPensamentos“O Senhor viu que a perversidade do homem

tinha aumentado na terra e que toda ainclinação dos pensamentos do seu coração erasempre e somente para o mal” (Gênesis 6.5).

“Este é o mal que há em tudo o que se fazdebaixo do sol; a todos sucede o mesmo. O

coração dos homens, além do mais, está cheiode maldade e de loucura durante toda a vida; e

por fim eles se juntarão aos mortos”(Eclesiastes 9.3).

“A arrogância do seu coração o tem enganado,você que habita nas fendas das rochas, e

constrói morada no alto dos montes; você quediz a si mesmo: Quem pode me derrubar?”

(Obadias 1.3).

“No caminho do perverso há espinhos earmadilhas; quem quer proteger a própria vida

mantém-se longe deles” (Provérbios 22.5).

“O que encobre as suas transgressões nuncaprosperará, mas o que as confessa e deixa,alcançará misericórdia” (Provérbios 28.13).

“Dar importância à aparência das pessoas não ébom, porque até por um pedaço de pão o

homem se dispõe a fazer o mal”(Provérbios 28.21).

“O que despreza ao seu próximo peca, mas oque se compadece dos humildes é bem-

aventurado” (Provérbios 14.21).

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Jornal Voz de Esperança • Junho/2009

Aprendi que eu não posso exigir o amorde ninguém, posso apenas dar boas razões paraque gostem de mim e ter paciência, para que avida faça o resto.

Aprendi que não importa o quantocertas coisas sejam importantes para mim, temgente que não dá a mínima e eu jamaisconseguirei convencê-las.

Aprendi que posso passar anosconstruindo uma verdade e destruí-la em apenasalguns segundos. Que posso usar meu charme

por apenas 15 minutos, depois disso, precisosaber do que estou falando.

Eu aprendi... que posso fazer algo emum minuto e ter que responder por isso o resto davida. Que por mais que se corte um pão em fatias,esse pão continua tendo duas faces, e o mesmovale para tudo o que cortamos em nossocaminho.

Aprendi... que vai demorar muito parame transformar na pessoa que quero ser, e devoter paciência. Mas, aprendi também, que posso iralém dos limites que eu próprio coloquei.

Aprendi que preciso escolher entrecontrolar meus pensamentos ou ser controladopor eles. Que os heróis são pessoas que fazem oque acham que devem fazer naquele momento,independentemente do medo que sentem.

Aprendi que perdoar exige muitaprática. Que há muita gente que gosta de mim,mas não consegue expressar isso.

Aprendi... que nos momentos maisdifíceis a ajuda veio justamente daquela pessoaque eu achava que iria tentar piorar as coisas.

Aprendi que posso ficar furioso, tenhodireito de me irritar, mas não tenho o direito deser cruel. Que jamais posso dizer a uma criançaque seus sonhos são impossíveis, pois seria umatragédia para o mundo se eu conseguisseconvencê-la disso.

Eu aprendi... que meu melhor amigo vaime machucar de vez em quando, que eu tenhoque me acostumar com isso. Que não é o bastanteser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoarprimeiro.

Aprendi que não importa o quanto meucoração esteja sofrendo, o mundo não vai pararpor causa disso.

Eu aprendi... que as circunstâncias deminha infância são responsáveis pelo que eu sou,mas não pelas escolhas que eu faço quandoadulto.

Aprendi que numa briga eu precisoescolher de que lado estou, mesmo quando nãoquero me envolver. Que quando duas pessoasdiscutem, não significa que elas se odeiem; equando duas pessoas não discutem, não significaque elas se amem.

Aprendi que por mais que eu queiraproteger os meus filhos, eles vão se machucar eeu também. Isso faz parte da vida.

Aprendi que a minha existência podemudar para sempre, em poucas horas, por causade gente que eu nunca vi antes.

Aprendi também que diplomas naparede não me fazem mais respeitável ou maissábio.

Aprendi que as palavras de amorperdem o sentido, quando usadas sem critério. Eque amigos não são apenas para guardar nofundo do peito, mas para mostrar que são amigos.

Aprendi que certas pessoas vão emborada nossa vida de qualquer maneira, mesmo quedesejemos retê-las para sempre.

Aprendi, afinal, que é difícil traçar umalinha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saberlutar pelas coisas em que acredito.

AprendiAprendiAprendi

Um dia, um pai de família rica, grandeempresário, levou seu filho para viajar até umlugarejo com o firme propósito de mostrar o quantoas pessoas podem ser pobres.

O objetivo era convencer o filho danecessidade de valorizar os bens materiais quepossuía, o status, o prestígio social; o pai queria desdecedo passar esses valores para seu herdeiro.

Eles ficaram um dia e uma noite numapequena casa de taipa, de um morador da fazenda deseu primo. Quando retornavam da viagem, o paiperguntou ao filho: E aí, filhão, como foi a viagempara você? Muito boa, papai, respondeu o pequeno.

Você viu a diferença entre viver com riquezae viver na pobreza? Sim pai! Retrucou o filho,pensativamente.

E o que você aprendeu, com tudo o que viunesses dias, naquele lugar tão paupérrimo?

O menino respondeu: É pai, eu vi que nóstemos só um cachorro em casa, e eles têm quatro.Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim,eles têm um riacho que não tem fim.

Nós temos uma varanda coberta eiluminada com lâmpadas fluorescentes e eles têm asestrelas e a lua no céu. Nosso quintal vai até o portão

de entrada e eles têm uma floresta inteirinha. N ó stemos alguns canários em uma gaiola, eles têm todasas aves que a natureza pode oferecer-lhes, soltas!

O filho suspirou e continuou: E além do maispapai, observei que eles oram antes de qualquerrefeição, enquanto que nós em casa, sentamos àmesa falando de negócios, dólar, eventos sociais, daícomemos, empurramos o prato e pronto!

Conforme o garoto falava, seu pai ficavaestupefato, sem graça e envergonhado.O filho, na sua sábia ingenuidade e no seu brilhantedesabafo, levantou-se, abraçou o pai e aindaacrescentou: Obrigado papai, por me havermostrado o quanto nós somos pobres!

Não é o que você é, o que você tem, ondeestá ou o que faz que irão determinar a sua felicidade,mas o que você pensa sobre isto! Tudo o que vocêtem, depende da maneira como você olha, damaneira como você valoriza. Se você tem amor esobrevive nesta vida com dignidade, tem atitudespositivas e partilha com benevolência suas coisas,então...

Você tem tudo!

MORAL DA HISTÓRIA

“OS OLHOS DE

QUEM VÊ”

“OS OLHOS DE

QUEM VÊ”

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Veredas Antigas

Jornal Voz de Esperança • Junho/2009 ACONTECEU

Jantar RomânticoJantar RomânticoNo dia 7 de maio, o Ministério de Casaiscelebrou o 12º jantar romântico cujo temafoi: Uma Noite Italiana. O evento foimarcado por um clima de descontração e

alegria. Os 240 participantes puderam rever ecurtir os amigos. Após o testemunho do casalMóises e Adriana, o pastor Eduardo trouxeuma palavra e 25 pessoas receberam Jesus

como seu Salvador. O jantar foi contagiado coma alegria de algumas pessoas que investiramnos trajes típicos e nas fotografias.

Nos dias 23, 24 e 25 de abril aconteceu na PrimeiraIEQ o Seminário Veredas Antigas nível 1. Oconteúdo trabalhou valores familiares e pessoais,

dentre eles propósito e identidade. Cerca de 90pessoas entre casais, homens, mulheres ejovens participaram dessa fase. A experiência foi

única para cada participante, porém o crescimentoe conhecimento foram comuns a todos que sepropuseram a participar desse seminário.

Celebração do Dia das MãesCelebração do Dia das MãesNo dia 7 de maio, o Ministério de Mulheres daPrimeira IEQ realizou uma programação especialpara homenagear as mães pelo seu dia. Canções

e apresentações especiais fizeram parte doprograma, além de distribuição de lembrançasalusivas à data. A mensagem foi trazida pela

pastora Silvana Morais, missionária em Angola,que após três anos em solo africano, está deférias em Curitiba.

Trabalho EvangelísticoNo segundo domingo de maio, Dia das Mães, aequipe de Evangelismo Mais Missões daPrimeira IEQ fez um trabalho evangelístico nasproximidades da igreja e do Mercadorama. A

equipe, com 18 integrantes, abordou pessoasnos carros e nas calçadas. Nesse trabalhoforam distribuídos cerca de 700 jornais "Voz daEsperança" e 700 lembrançinhas para as

mães. Participaram dessa proposta evangelistase alunos do Curso Mais Missões 2009.

Veredas Antigas

Trabalho Evangelístico

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Jornal Voz de Esperança • Junho/2009EDIFICAÇÃO

A existência humana é um enormedesafio para todos nós. Num momento estamossorrindo, em outro, chorando. Numa estação o solilumina nosso rosto, em outra, uma tempestadedesaba sobre nossa cabeça. Numa ocasião somosaplaudidos, em outra, esquecidos ou vaiados. Nummomento somos considerados heróis, em outro,vilões. Numa temporada somos inabaláveis, emoutra, fragilizados. Num momento sentimos osabor da vitória, em outro, o gosto da derrota. Numperíodo parecemos imortais, em outro, aenfermidade bate à nossa porta.

Como são complicados os fenômenos daexistência! Como é difícil controlar as variáveis quenos envolvem e nos afetam diariamente. Como écomplexo lidar com os imprevistos! Parece que avida tem um jeito de fazer com que as coisasprevisíveis não aconteçam e as imprevisíveisbatam com frequência à nossa porta. Porém, emsenso comum, precisamos admitir que a vida realnão é uma trajetória desprovida de agitação econflitos. Cada um de nós, em um ou em outromomento, é surpreendido pelas adversidades daexistência, que por consequência, revelamirritabilidade, choro, medo, frustração etc.

É fácil reagirmos com lucidez quando osucesso bate a nossa porta, mas é difícilconservarmos a serenidade quando o caos e asdores da existência nos invadem. É fácil serequilibrado quando nossas vidas transcorrem comoum jardim tranquilo, difícil é quando nosdeparamos com as tempestades da vida.

Muitas pessoas, incluindo intelectuais,comportam-se com elegância quando o mundo asaplaude, mas perturbam-se e reagemimpulsivamente quando os fracassos e ossofrimentos cruzam as avenidas de suas vidas.Numa existência pautada por surpresas eincertezas, quem está realmente preparado paratodos os eventos e reveses da vida?

Houve um homem que foi mestre em administrar e

lidar com os conflitos da existência. Um homemque não se abalava ao ser contrariado. Que nãodesanimava quando seus seguidores nãocorrespondiam às suas expectativas. Que não seirritava quando seus opositores armavam ciladascom o intuito de lhe envergonhar. Pelo contrário,ele era amigo da paciência, amoroso elongânimo. Enfrentava os ambientes mais hostiscom maestria. Sabia criar uma atmosferaagradável e tranquila, mesmo quando oambiente à sua volta era turbulento. Por isso dizia:“Aprendei de mim, pois sou manso e humilde decoração” (Mt 11.29).

Você conhece um homem assim? Vocêsabe quem seria capaz de fazer tão ousadaafirmação? Você consegue mensurar um homemque tenha tais características? Um homem queconsiga agir com amabilidade mesmo quandoespancado e ultrajado? Um homem que consigaremar contra a maré da hostilidade, daresistência, da indiferença? Existe um homemque consiga gerenciar o caos? Existe um homemque seja modelo para todos nós quanto à sinuosaarte de viver? Tenho certeza que a esta altura sónos resta um nome: Jesus Cristo de Nazaré.

A difícil trajetória de Jesus ensina todosos homens a lidar com os conflitos da existência,pois o Mestre dos mestres teve sua vida pautadapor desafios, hostilidades, rejeição e sofrimentosde toda ordem. Ele teve todos os motivos parasofrer de depressão e reclamar da vida, mas não ofez; continuava alegre, compreensivo, bondoso,determinado... Tinha também todos os motivospara ter ansiedade, mas não deixou que esta odominasse; permanecia tranquilo, lúcido eseguro, mesmo nas condições mais adversas.

Os homens podiam ser violentos eagressivos com Jesus, mas Ele era dócil e amávelcom todos. No Sermão da Montanha bradoueloquentemente: “Felizes os pacificadores,porque eles serão chamados filhos de Deus” (Mt5.9). Na sociedade moderna, os ditos felizes são

aqueles que têm status social e riquezas, mas paraJesus, os felizes são aqueles que irradiam a pazonde quer que estejam, e, apesar dascircunstâncias, são equilibrados e conseguemgerenciar o caos. Felizes são aqueles que atuamcomo bombeiros para abrandar as chamas da ira,da incompreensão, da inveja e do ciúme. Como dizPaulo na carta aos romanos: “não te deixes vencerpelo mal, mas vence o mal com o bem” (Rm12.21).

Jesus não era indeciso e instável dianteda adversidade. Contradizendo a tendênciahumana, sua confiabilidade era tal que momentosantes de sua morte, ao invés de receber confortode seus discípulos, Ele ainda conseguia reunirforças e dizer: “Tende bom ânimo, eu venci omundo” (Jo 16.33).

Em certa ocasião, quando o barco dosdiscípulos estava sendo castigado pela fúria do mare prestes a sucumbir (Mt 14. 22-32), Jesus veio aoencontro deles andando sobre as águas. Emseguida, Pedro, ouvindo a voz do Mestre, rompetodos os paradigmas e vai ao encontro do Senhor.

Nesta passagem, Jesus nos ensina que,quando olhamos para Ele, podemos andar sobre aságuas turbulentas. Ele nos mostra que é possívelter equilíbrio em meio ao caos e, com Sua ajuda,podemos andar sobre o oceano das crisesexistenciais, fobias, ansiedades, frustrações,imprevistos e reveses da vida. Neste episódio,Jesus nos ensina que o sucesso não é provenienteda ausência de problemas na vida, mas umaquestão de equilíbrio, superação e fé.

John Maxwell disse: “Nossa vitória podeser melhor medida pela quantidade de obstáculosque conseguimos superar”. Sendo assim, quandoas águas turbulentas das adversidades sopraremsobre a tua embarcação, faça como Pedro, olhepara Jesus e ande sobre as águas.

Pastor Silvio Faustini

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Jornal Voz de Esperança • Junho/2009 MATÉRIA DE CAPA

Que horas são? Você certamente já teve a sensação de que o temponem passa, voa, escorre pelas mãos? Pois é, vivemos em alta velocidade. Atéo nosso transporte coletivo tem o sugestivo nome de “Expresso” e“Ligeirinho” e embora a velocidade permitida no trânsito seja 60, 80, àsvezes 110 km/h, nossos carros têm velocímetros que nos fazem acreditarque podemos voar a 190km/h, o que é crime.

Já houve um tempo, e creio que quase ninguém com menos decinquenta anos se lembra, que a hora de acordar, de trabalhar, almoçar eramarcada pelos sinos das igrejas ou pelo apito da fábrica. Note, em qualquersociedade, o início e o fim do trabalho, o início e o fim das aulas, o inicio e ofim do ritual religioso, enfatizavam o bom uso do tempo. Não se perde tempoquando se trabalha, estuda ou ora. E ainda sobrava um tempinho para o lazer,o futebol com os amigos, os pontos de crochê e tricô, a leitura cuidadosa deum livro, o preparo de uma refeição. Era o tempo do trabalho, do estudo, dareligião, do lazer. Neste tempo os casais passeavam juntos, lembra? Era,agora isso tudo soa como nostalgia.

Ao ler estes dois parágrafos você já deve ter consumido pelo menosdois minutos da sua vida! Sabe o que dá para fazer com dois minutos hoje emdia? Dá para “baixar” um filme como “... E o vento levou” inteirinho, se tiveruma boa conexão de banda larga, é claro! Enquanto baixa o filme vocêdevora um saco de salgadinho amarelo, com refrigerante preto e conversacom seis amigos ao mesmo tempo pelo MSN. E não deu nem pra notar queseu celular estava colado na sua orelha enquanto você lia o resumão dasmatérias na apostila do cursinho. Uma olhadinha pra TV da sala e você ficasabendo que houve uma “enxente”, no Nordeste do país! Opa, dá umaparadinha, pois você aprendeu no resumão que “enxente” se escreve com“CH”! Seu celular, que também é MP3, câmera filmadora e fotográfica,agenda, calculadora, TV digital é também o relógio que sempre acusa: vocêestá “atrazado”. Opa, atrasado com “S”. Você anda distraído, heim. Sobra unssegundinhos para marcar um encontro com os seis amigos no shopping éclaro. Os amigos respondem: “blz”.

Nossa vida urbana moderna, nem é preciso esclarecer, é marcadapela velocidade. Sentimo-nos felizes quando ganhamos tempo, pois, assimdá tempo de fazer outra atividade e consumir esse tempinho “livre”. Agendacheia, dia cheio. Ao final do dia nos sentimos frustrados, pois, não deu tempopara fazer quase nada. Vivemos correndo atrás do dinheiro, do sucesso, dafelicidade. Temos a sensação que esses três sempre fogem de nós, não émesmo?

Angústia, frustração e ansiedade são os sentimentos resultantes denossa sobrecarga. Estresse, fobias, manias, tédio viram doença nestecontexto. Ficamos com os nervos à flor da pele! Esbravejamos, xingamos(mesmo em pensamento), humilhamos , fulminamos com olhares epalavras. E naquela semana de TPM então, elas nem percebem, mas sobraaté para o cachorro. Fugimos, pisando fundo, em alta velocidade paraqualquer coisa que nos aliene desta realidade: a cerveja, a pinga, o vinho, ojogo, as novelas, o fanatismo religioso, as drogas, o computador, o consumo eas coisas gordurosas e açucaradas para comer. Não enxergamos limites e afronteira entre o certo e o errado vai se apagando.

Estamos cada vez mais velozes e furiosos. Tornamo-nos umasociedade de jovens precoces, mas em fuga! A violência nos assombra, mascontamos que o acaso vai nos proteger enquanto andamos distraídos.

Entretanto, às vezes, na autoestrada da vida, damos de cara comuma muralha. Pode ser uma doença, um acidente, a morte de um entequerido, a prisão, o abandono, a perda do emprego, aquele momento debobeira que colocou tudo a perder. Nestes momentos a gente para e percebeo quanto de tempo desperdiçou correndo atrás do vento. A triste realidade éque ninguém vai parar enquanto você lambe as suas feridas. E a grandeconstatação acontece: estamos sozinhos, a fila anda!

É exatamente nesses momentos que as palavras “vinde a mimtodos vós que estais cansados e sobrecarregados que Eu vos aliviarei...”começam a fazer sentido. Damo-nos conta que a vida é muito mais que amartudo isso. Percebemos a força de um aperto de mão, o poder de um sorriso,de um abraço, o prazer de aprender andar de bicicleta. É nesse momento quevestimos uma camiseta solidária, que saímos às ruas, que pintamos a cara,que grafitamos um muro, um momento no qual temos algo a dizer, eprecisamos chamar atenção, nem que para isso tenhamos que parar otrânsito para sermos ouvidos. Um momento de marcha.

A vida também nos dá a chance de rever nosso ritmo. Talvez estaparadinha para folhear este jornal seja uma dessas dicas. De qualquer forma,neste dia, dê um presente a você mesmo: faça uma pausa e reflita na imensa“grassa” que é viver abundantemente. Sorria, pois você nem precisou ter umenfarto para se dar conta disso. Aliás, graça com “Ç”, aprendeu?

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Professor Julio Cesar PoncianoCientista Social • Mestre em Antropologia - UFPR

Velozes

Furiosos

e

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Quem é vencedorQuem é vencedor

Jornal Voz de Esperança • Junho/2009TEMPO DE CRIANÇA

SOPA DE SAGUIngredientes

Modo de Preparo

- 300 g de carne de gado em cubos (qualqueruma, se for mais dura, exige mais tempo defogo)- 1 xícara de sagu- 1 cebola pequena picada- alho poró picado- 6 batatas em cubos- 1 cenoura em cubo- 2 tomates sem pele em cubos- sal, pimenta e condimentos que prefira(sugiro 1 colher (café) de curry e tomilho)- óleo- queijo parmesão ralado

Dourar a cebola em um fio de óleo e adicionar

a carne, deixar fritar um pouco. Juntar o alhoporó, as batatas, a cenoura e os tomates.Deixar formar um molho então cobrir comágua fervente e colocar os temperos (curry,tomilho, pimenta...). Deixar ferver até osingredientes quase desmancharem, colocar osal. Corrigir a água e quando estiver fervendocolocar o sagu. Reduzir o fogo e mexer a cadainstante até o sagu cozinhar.Servir com queijo parmesão.

Tempo de Preparo: 1h30Rendimento: 4 porções

Por Átria DetarantoReceitas mais você

Lealdade

Amiza

de

Verdade

Justiça

Bondade

Amor

Obed

iênc

ia

Ciúme

Mentira

Inve

ja

Inimizade

É muito bom jogar, émuito bom vencer. Mas sempreouvimos que o importante éparticipar...

Sei que a sensação daderrota não é boa, pois quandoestamos competindo o queque remos é vence r, masinfel izmente, nem sempreganhamos. Um dia se ganha e emoutro se perde.

Em nossa vida também éassim, nem sempre vamosconseguir o que queremos, damaneira que queremos. É claro quevamos sempre querer o melhor,vamos lutar pelo sucesso na nossavida, nos estudos, nos jogos, nascompetições, no trabalho etc. Enão há nada de errado nisso, emquerer ser o melhor, o que nãopode é querer ser o melhor aqualquer custo, pois se pensarmosassim, em algum momento,vamos acabar magoando aspessoas, tendo comportamentosque não condizem com a Palavrade Deus e nos esquecendo dosensinamentos de Jesus: “Amem aspessoas como a si mesmo” e “Não

faça para os outros o que não querque façam para você”.

Amiguinhos, vamoscompetir sim, vamos buscar ser omelhor, sim, vamos lutar pelosucesso sim. Porém nuncaesqueçam, acima de tudo, derespeitar as pessoas, serem justose leais nas competições.Paulo nos ensina em 1 Coríntios9.25 que“Todos os que competemnos jogos se submetem a umtreinamento rigoroso, para obteruma coroa que logo perece; masnós o fazemos para ganhar umacoroa que dura para sempre”. Onosso maior prêmio não está aqui,mas na eternidade com Jesus, porisso vale a pena ser umcompetidor, lutar pelos seussonhos, nunca esquecendo que omais importante é agradar a Deusnas suas atitudes, POIS ESSE É OVENCEDOR.

Pastora Rosangela FerreiraMinistério de Crianças

Primeira IEQ

Page 8: Limites para a vida

ESPECIALJornal Voz de Esperança • Junho/2009pr

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Integração de domingo pela manhã

Fui nascido, batizado e criado num lar metodista,mas andei desviado do Caminho por muitosanos. Em parte por revolta, em parte porpretensão e em grande parte por vaidade.Nunca deixei de ler a Bíblia, e ela sempre foi umabrigo nas horas incertas. Creio que a volta foipossível por ela, mas muito mais pelo amor emisericórdia do Pai. O caminho definido peloEspírito foi a Igreja Quadrangular, onde fuiconduzido à Integração. Comecei nela em junhode 2008 e fui batizado na entrada da primavera.Agradeço ao Pai pelo trabalho Dele em mim eaos que pacientemente me ensinaram.

Claudionor Venafro

Integração de sexta à noite

Comecei a frequentar a Primeira IEQ em abril de2007 durante a Campanha do Calvário. No mêsde junho fui batizada e a partir daí iniciei aIntegração. Na verdade, sempre mepergun tava como pode r i a te r umacompanhamento, po i s gera lmenteentregamos nossa vida para Jesus pelo amor oupela dor! No meu caso, infelizmente, foi pelador! Eu tinha um desejo enorme de crescer nafé, porém em uma igreja tão grande, não sabiaqual caminho, nem quais etapas deveria seguir.Assim sendo, iniciei a Integração para aprendere esclarecer muitas das minhas dúvidas! Gosteitanto que continuo até hoje, mas agoratrabalhando para servir ao Senhor!

Isamara Taques Coelho M. Weber

Integração de quarta à noite

Em setembro de 2006 cheguei à Primeira IEQ. Hápoucos dias tinha aceitado a Jesus como meuSalvador, pois estava passando por problemassérios em meu casamento, e estava quase meseparando. Fui convidada a participar da reuniãode Integração, não sabia do que se tratava, masfui, pois estava me sentindo muito sozinha.Como a igreja é muito grande, percebi quenaquele pequeno grupo eu tinha com quemconversar, trocar ideias e pedir oração para mefortalecer e até mesmo abrir meu coraçãoquando sentia necessidade. Com o passar dotempo o meu marido já havia entrado paraassistir a alguns cultos e começou a meacompanhar também nas reuniões daIntegração. Fizemos todos os módulos daIntegração e a partir de então comecei aentender melhor a Palavra de Deus e perceber oque Ele queria fazer em nossas vidas. Meucasamento foi restaurado, Deus transformoucompletamente a minha vida e a de meumarido. Por isso posso dizer que a Integração foimuito importante para nos sentirmos maisseguros na igreja.

Andréa Cunha da Silva

Integração de quarta à noite

Há um ano aceitei fazer parte do corpo destaigreja, através de um convite feito pelopastor Eduardo, num culto de quarta-feira.Neste dia fui convidada a participar de umcurso de Integração, onde a ministradora nosensinou sobre a origem da IgrejaQuadrangular e sobre a Palavra de Deus.Durante vários meses, nos encontros daIntegração, t rocamos exper iênciasespirituais e conhecemos mais do amor deDeus. A cada aula ministrada eu ansiava pelapróxima, pois queria aprender mais e maissobre Deus. Nas reuniões pude perceber queestava realmente me integrando à igreja. Arecepção dos irmãos da Integração e aacolhida que recebi, me fizeram sentiramada por todos.

Elienai de Oliveira Mazurek

Integração de quarta à noite

Era uma mulher com muitos conflitos eaprisionada por vícios. Um dia comecei afrequentar a Primeira IEQ com uma amiga quetambém passava por problemas parecidoscom os meus. Sempre acreditei em Deus, masera Ele lá e eu cá. Acreditava que de algumamaneira teria uma saída, mas não sabia qual ea minha vida estava indo de mal à pior. Otratamento com a minha família estavadesabando e eu não tinha mais o controle.Depois de ir três vezes à igreja aceitei Jesus ecomecei a Integração. Minha vida estavaentrando nos trilhos, mas poucos acreditavamem mim. Na Integração tive muito apoio, elesme deram atenção e compreensão, o quenaquele momento foi muito importante. Diasdepois fui batizada, e hoje sou liberta dosvícios, junto com a Integração, conseguiresolver as situações que me aprisionavam.Hoje estou completamente livre por JesusCristo, graças a Deus e à Integração que meacompanhou em todo esse processo.Agradeço a Deus por tudo isso!

Katy Simone Deucher

Integração de sábado

Somos casados há sete anos e em julho de2008 decidimos buscar um estreitamento coma Palavra de Deus, pois esta faltava em nossasvidas. Fomos à busca de uma igreja parafrequentarmos, chegamos ir a algumas, masfoi na Primeira IEQ que nos adaptamos melhor.O primeiro contato com o pessoal da igreja foicom o grupo da Integração de sábado, ondefomos muito bem recepcionados e recebemosensinamento bíblico. Isso foi fundamental nanossa decisão de aceitar a Jesus Cristo, quecertamente foi a nossa melhor escolha. Com opessoal da Integração abrimos a nossa mentepara conhecer melhor a Palavra. Após esseprocesso com Jesus em nossas vidas, só temosbênção e mais bênção.

Altamiro Soares Silva Juniore Andréa Denk Soares Silva.

OIgreja tem por objetivo acolher

as pessoas que chegam à igreja, sejamnovos convertidos, visitantes outransferidos de outras igrejas, bem comoos batizandos e todos que queiramparticipar dela.

Venha compartilhar conosco,pois Deus tem o melhor para sua vida.

Ministério de Integração daPrimeira Domingo

Quarta-feira

Sexta-feiraSábado

8h às 9h15h30 às 16h3018h às 19h13h30 às 14h3019h às 20h19h às 20h18h30 às 19h30

DIAS E HORÁRIOS

Sala 207 - piso amarelo

Page 9: Limites para a vida

Jornal Voz de Esperança • Junho/2009CONHECENDO A PRIMEIRA IEQ

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rang

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Louvar significa agradecer a Deus pelassuas muitas dádivas. A Bíblia no Salmo 103.2 diz:“Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não teesqueças de nenhum dos seus benefícios”. Apalavra “louvor” na Bíblia é halal , que significaexaltar, louvar, vangloriar. Essa raiz ocorre 206vezes no Antigo Testamento.

A Bíblia fala que uma das formas delouvar a Deus é através da música. “Regozijai-vosno Senhor, vós justos, pois aos retos fica bem olouvor. Louvai ao Senhor com harpa, cantai-lhelouvores com saltério de dez cordas. Cantai-lhe umcântico novo, tocai bem e com júbilo” (Salmo 33.1-3). Há inúmeras outras referências no livro deSalmos que nos ensinam a louvar a Deus cominstrumentos, e também com nosso corpo, vozes evidas, no seu templo, ou santuário, porque ali era olugar de adoração contínua. Enfim, o salmistaainda nos convoca a louvar a Deus por quem Ele é:“Eu te amarei, ó Senhor, fortaleza minha. O Senhoré o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu

libertador; o meu Deus, aminha fortaleza, em quemconfio; o meu escudo, a forçada minha salvação, e o meu

alto refúgio” (Salmo 18.1,2).Por essas dentre outras razões, o

Ministério de Louvor da Primeira Igreja doEvangelho Quadrangular deseja ser instrumentode Deus na vida das pessoas, transmitindo pormeio da música os ensinos do Senhor Jesus. Écomprovado que a música nos ajuda amemorizar Sua mensagem, como se observa nasestratégias dos cursos preparatórios paravestibulares, onde uma determinada teoria écantada fazendo o aluno decorar a regramatemática, ou determinado acontecimentoimportante, utilizando a música como umapoderosa ferramenta.

Como Ministério de Louvor, utilizamosesta ferramenta para alcançar nosso objetivo delouvar e adorar a Deus levando as pessoas rumoao único caminho: Jesus Cristo! Para issocontamos com um “exército” valoroso integradopor músicos, coralistas, regentes, vocalistas,dirigentes e operadores de datashow.

A P r ime i ra Ig re j a doEvangelho Quadrangular possui 20cultos semanais, cada um destes tem

uma equipe responsável pela ministração delouvor. São 11 bandas (aproximadamente 100integrantes), 6 Corais (aproximadamente 135integrantes) e 15 operadores de datashow,totalizando 250 pessoas.

Além das reuniões, possuímos umacentral de treinamento, a Escola Tributai (

, que éresponsável pelo treinamento de novosintegrantes que desejam crescer emconhecimento do ministrar a Deus por meio dolouvor. Na primeira turma foram 48 alunos, hojecontamos com 57 alunos .

No ano de 2003, gravamos o CDIntitulado “O Espírito e a Noiva”, que foi umabênção e 100% da renda foi destinada à missõesna África. Estamos orando e preparando opróximo CD ao vivo, que será gravado peloMinistério Jovem de nossa igreja. Cremos queesta será mais uma ferramenta para o alcance demuitas almas.

Nosso desejo é estar sempre no centroda vontade de Deus, pois existimospara o louvor de Sua glória!

Tudo quanto tem fôlego louve aoSenhor. Louvai ao Senhor!"(Salmo 150.6)

“ ”

todosos domingos das 8 às 9 da manhã)

"

PastoresJonatas e Andrielli Alves

Ministério de Louvor da Primeira IEQ

[email protected]

LOUVORMinistério de

da Primeira IEQ“Por Ele (Jesus), pois, ofereçamossempre a Deus sacrifício de louvor, istoé, o fruto dos lábios que confessam oSeu nome” (Hebreus 13.15).

Page 10: Limites para a vida

Jornal Voz de Esperança • Junho/2009 FAMÍLIA, UM PROJETO DE DEUS

Limite e impunidade são termos quaseque uníssonos e rotineiros no mundo em quevivemos. O que se entende por limite eimpunidade e, a quem cabe exercer o primeiro enão permitir que o outro ocorra?

Na abordagem feita em relação aolimite, a pergunta seria: onde ele inicia? O limitesem dúvida começa na família, com os pais,através de uma estruturab a s e a d a n u m t r i p éind isso lúve l : respe i to,responsabilidade e afeto. Terl imites é um ato deco n s i d e r a ç ã o co m opróximo. Podemos conduzirnossos direitos até onde secolocam os dos outros.

O limite também éproporcionado pelo exemplodado pelos pais, que vivemdentro de suas fronteiras,sem invadir a do vizinho.Quem executa este dever decidadania, ensina seus filhostambém a exercê-lo. Darlimites aos filhos não érigidez e repressão, mas simproteção e afeto. Para queisto ocorra, é necessáriomuitas vezes dizer a palavra“não” seguida de umaexplicação razoável, emborapareça ser mais econômicodizer “sim”, para não frustraros filhos, ou até mesmo parapoupar-se de dar justificativas e evitar possíveisconflitos.

O resultado de muitouma criança ou um adolescente que

não tem frustrações, que faz o que bem entende,levado apena pelo instinto do prazer, será umapessoa que não conhece limites e tão poucorespeito. As consequências deste tipo deeducação são o mais danoso legado que se podedeixar aos filhos. Permitir que isto aconteça ésimplesmente falta de amor, pois quem ama,ensina, educa e frustra quando é necessário.

Não dar limites poderá ser uma portaaberta para que os jovens e os futuros adultosadotem uma atitude inadequada para o resto desuas vidas. Provavelmente serão indivíduos que

não aceitando os “nãos” que necessariamentevão ser colocados em sua frente, irão lançar mãosde todos os artifícios para violarem as regrassociais. A partir deste ponto, provavelmente, nosdefrontaremos com os futuros alcoólatras,drogaditos, corruptos ou corruptores, ou atémesmo agressores perigosos, à margem dasociedade a qual também pertencem.

Uma grande parte de frequentadoresdos consultórios de psicólogos e psiquiatrasdizem: “Meus pais sempre deixaram fazer tudoque eu queria, nunca me negaram nada, muitasvezes nem sabiam onde eu estava e o que fazia.Não me viram crescer, não se importavamcomigo”.

Também no mister de educar e imporlimites, a escola tem um papel fundamental, poisé a continuação do lar. Os professores devemexigir respeito consigo, com os colegas, tolerânciacom as diferenças, obedecendo assim àsmínimas condições de convívio na comunidade.A liberdade não pode ser confundida comliberalidade. Onde começam os direitos dosoutros, os meus terminam.

A sociedade não pode se omitir, os pais,professores e alunos devem almejar um únicoobjetivo: criar e educar indivíduos que exerçamsua cidadania com responsabilidade, probidade erespeito.

A impunidade não é tão diferente dafalta de limites, estando intimamenterelacionadas. Em nosso país, não é novidade para

ninguém, que a impunidade équase que uma constante.Começando pela minimizaçãode aparentemente pequenosdetalhes, como riscar umaclasse, quebrar uma vidraça,pichar prédios, caminhandorapidamente para delitos bemmais sérios, que conhecemosmuito bem. É só ouvir osnoticiários e ler jornais erevistas. Nestes momentos, jáno ato de riscar a classe,quebrar o vidro ou na pichação,o limite deve ser imposto e apunibilidade deve funcionar. Atolerância para qualquer atoantissocial deve ser zero.

Nós não podemos maisaceitar que a corrupção e aviolência que grassam emnosso país sejam tratadas comouma simples poeira, jogadaspara baixo do tapete, abafadase esquecidas, tornando-noscegos e surdos a todo equalquer clamor.

Que sociedade é essa em quehonestidade, respeito e solidariedade são vistascomo virtudes e não como obrigação de todocidadão que se preze? Se não considerarmosdesta última forma as atitudes básicas do sereshumanos, que pertencem a diversos grupos, masque integram uma nação, poderemos voaraceleradamente para um legítimo caos, semretorno. E, tenho convicção que todo o cidadão debem e que, felizmente é a maioria, não desejaque isto ocorra, e lutará bravamente para evitarque esta triste realidade se concretize.

“sim” e pouco“não” será

Por Themis Groisman LopesFonte: Webartigos.com

Falta LimitesdeFalta Limitesde

Page 11: Limites para a vida

Jornal Voz de Esperança • Junho/2009COMPORTAMENTO

CegueiraCegueiraCegueira

José Saramago escreveu o livro eFernando Meirelles filmou "Ensaio sobre aCegueira". É um filme denso, pesaroso,apocalíptico. Narra a história dos habitantes deuma cidade que desenvolvem uma forma decegueira contagiosa; eles são, então, confinadosnuma espécie de campo de concentração paranão passarem a doença para o restante dapopulação. Porém, todos perdem a visão, menos apersonagem principal. Instintos primitivoscomeçam a se manifestar nessa situação de limiteextremo: violência, mesquinhez, luxúria,dominação e estupro. Porém, nesse cenário de"juízo final" aflora também o lado humano,solidário e piedoso de alguns.

São as situações limites da vida quemostrarão quem de fato nós somos e quem sãoaqueles que nos rodeiam. Não é durante o culto,nos encontros, nas comemorações ou durante oscânticos da igreja que nos é dado conhecer a nósmesmos e ao irmão e companheiro, mas quandoos fundamentos do mundo são sacudidos, asmáscaras caem, a largueza de gestos desaparece,as palavras carinhosas tornam-se duras e o sorrisodá lugar a rostos crispados.

É normal desejarmos conviver em meioa uma comunidade onde todos sejam amáveis,solícitos e prontos a compreender nossasnecessidades. Mas desconfio seriamente que àsvezes Deus nos envia de encontro aosintolerantes, agressivos e estreitos de espírito sópara ver como reagimos. Não que o Eterno nãosaiba o que vai dentro de nós, somos nós que nãosabemos!

É para o desamparo e solidão que àsvezes Deus envia seus filhos queridos que

precisam conhecer o que vai dentrode si. Ezequias era um grande rei, umdos maiores de Judá, mas nãocorrespondeu aos benefícios que lhe

foram feitos e o seu coração seexaltou. Tinha ele riquezas e glória em

abundância. "Possuía Ezequias muitíssimasriquezas e glória; construiu depósitos paraguardar prata, ouro, pedras preciosas,especiarias, escudos e todo tipo deobjetos de valor" (2 Cr 32.27). “Mas então,

quando tudo parecia bem...“Deus o deixou,para prová-lo e saber tudo o que havia no seu

coração" (2 Cr 32.31b – leia também Is 38).

No filme não é o passado das pessoasque conta, o que fizeram ou a história de cada um,mas o que elas fazem de suas vidas a partir do"juízo" que se abateu sobre elas. Da mesma formao nascimento, a morte e a ressurreição de Cristoinauguraram o início dos últimos dias, e desdeentão Sua mensagem continua nos questionando:"E agora, o que você vai fazer de sua vida?"Observe como a maioria das pessoas à sua voltareage diante do drama da vida humana da qualtodos nós somos personagens: continuam presasàs futilidades, brigando por bobagens? Ouexpressando tolerância, gratidão e bondade?

Diante dos últimos acontecimentos, taiscomo a morte dos dois jovens no trágico acidentede carro com o deputado Ribas Carli Filho, algunsencontraram dentro de si uma simplicidade, umamor e uma grandeza tamanha que praticamentenos obrigam a agradecer a Deus por (ainda)existirem pessoas assim. Outros, por sua vez,exacerbaram e potencializaram o mal que habitadentro de si. É por isso que nas guerras homens,até então pacatos, se transformam em assassinosque perdem toda sua humanidade.

A cegueira está presente por toda aBíblia como uma metáfora da condição humana.Paulo afirma que: “O deus desta era cegou oentendimento dos descrentes, para que nãovejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é

a imagem de Deus” (2 Co 4.4). Não por acasoJesus chama os dirigentes religiosos de sua épocade "guias cegos". E há uma grave advertência parao líder cego: "Mas se alguém fizer tropeçar umdestes pequeninos que creem em mim, melhorlhe seria amarrar uma pedra de moinho nopescoço e se afogar nas profundezas do mar” (Mt18.6). Não é menos verdade que nem todos ospequeninos são tão inocentes assim. Na vidaespiritual não dá para jogar a responsabilidadepara os outros: Deus nos concede os instrumentosnecessários para discernir e conferir coisasespirituais, pondo à prova mensagens, doutrinas eensinamentos com a Palavra, conferindo supostasrevelações, profecias e atitudes com odiscernimento que o Espírito nos confere noíntimo. E toda ovelha está aparelhada paradistinguir o lobo do pastor.

São inúmeros os textos que mostramJesus curando alguns portadores de cegueira. Porque não todos? O que havia de especial naqueles?Foram curados os cegos que reconheceram suacondição de miséria. Foram curados os cegos quenão pretendiam “saber” alguma coisa. Foramcurados os cegos que não pretendiam guiar aninguém. Foram curados os cegos que sofriamcom a escuridão e que desejavam abandonaraquela situação. Qual é a cegueira que nos atingeou que tipo de cego sou eu?

Comumente dizemos que o pior cego éaquele que não quer ver. Entretanto há um tipoainda pior e mais perigoso: é o cego que pensaver. Cegueira é a condição natural da humanidade.Aquilo que meus olhos (naturais) veem carrega asdeformações das sombras e da penumbra. Ésomente "graças à Tua luz que vemos a luz" (Sl36.9).

Nestes últimos dias minha oração aDeus tem sido: "Abre os meus olhos para ver, emesmo diante do inevitável, da injustiça e dastrevas que querem me seduzir, que eu seja bom,solidário, afável e profundamente humano comoTu foste nos teus anos neste mundo. Que oslimites que me são impostos pela minha frágilcondição humana sejam sobrepostos pela Tuagraça de forma que quando eu acordar desta vidame satisfarei com a Tua semelhança".

www.denibelotti.com.br

Deus quer que saibamos o que vai em nossocoração.

Deus quer que olhemos para o futuro e não parao passado.

Deus quer que seja vista em nós a diferençaentre o que O serve e o que não O serve.

Pastor Deni Belotti

EnsaioEnsaiosobre asobre a

Page 12: Limites para a vida

ENTREVISTAJornal Voz de Esperança • Junho/2009

G r a d u a d oem Fa rmác ia

pela Univers idadeEstadual de Ponta Grossa

(1979) e Doutorado em Tecnologia Farmacêuticapela Universidade do Porto (2001). Proprietárioda empresa de pesquisa e desenvolvimentofarmacêutico Pianowski & Pianowski. Comopesquisador, tem como sua atividade principal odesenvolvimento de fitoterápicos; é palestrantenacional e internacional. Possui patentesregistradas no Brasil e no exterior, e participou dodesenvolvimento de dezenas de produtos que seencontram no mercado. Coordena a pesquisa deuma droga antineoplásica, hoje em estudoclínico. Em visita a Curitiba, o Dr. Luiz Pianowskiconcedeu uma entrevista ao Programa Viva Vidaapresentado pelo pastor Silas Zdrojewski. Partedessa entrevista você confere a seguir.

- Conheci a Jesus e fiza entrega total a Ele no ano de 1974. Morava nacidade de Castro, Paraná, e em função deprocurar uma namorada, comecei a frequentaruma igreja evangélica, onde conheci Jesus eaceitei o convite de entregar minha vida a Ele. Naépoca tinha 17 anos e nunca mais fui a mesmapessoa. Quando saí de Castro, já casado e comfilhos, fui para Cuiabá e de lá fui morar naChapada dos Guimarães. Na Chapada encontreiuma escola evangélica na qual decidi matricularmeus filhos, e lá fui convidado para substituir oprofessor de química, que estava de licençamédica. Aceitei a oferta, o que na verdade foi um

presente de Deus. Entrar nessa escola foium verdadeiro doutorado, um doutoradocom Deus, pois pude conhecê-Lo mais deperto como Jó disse: “Antes eu te conheciade ouvir falar, mas agora meus olhos teveem” (Jó 42.5). Passei a experimentarcoisas novas e que para mim, no momento,eram coisas difíceis de entender.

Saí da Chapada e fui para Caruaru trabalharna empresa farmacêutica Hebrom. Lá eu

pude participar da descoberta de algunsprodutos e um deles, que é umgiardicida e amebicida, tornou-se

minha tese de doutorado. A pesquisa jáexistia, mas eu aprofundei e cheguei aomecanismo onde ocorria a ação para mataresses protozoários (Giardia e Ameba). Por

causa disso recebi um convite daUniversidade de Porto, em Portugal, para fazer

um doutorado com ações conjuntas com aUniversidade de Pernambuco. Depois que eu saída Hebrom passei pelo Aché, em São Paulo, ondefui diretor de Pesquisa e Desenvolvimento.

Infelizmente aconteceu por muito tempo o quenós chamamos de “Síndrome de Reducionismo”.As pessoas queriam transformar em explicaçãocientífica tudo aquilo que Deus fez. Ora, a ciênciaqueria dar nome a todas as coisas que Deus játinha nomeado, mas chega uma hora quecomeçam a faltar explicações plausíveis para oscientistas. Um exemplo disso é dizer que omundo surgiu do Big Bang, uma grandeexplosão, e todo mundo aceita isso semquestionar. Porém a pergunta que deve ser feitaé: O que havia antes para ser explodido? Aciência tem por obrigação tentar provar as coisas,mas nem sempre será possível provar tudo como1+1=2. Existem várias coisas que carecem deuma explicação maior e por essa razão creio quea ciência, de alguma maneira, vai chegar maisperto da teologia e reconhecer que alguém maisinteligente criou tudo isso.

Há um grande número de pessoas que dizemcrer em Deus, mas quando você fala deCriacionismo, elas dizem ser evolucionistas,crêem no que a ciência diz, e acabam deixandode crer em Deus sem perceber. Se eu creio emDeus e ao mesmo tempo não creio noCriacionismo, creio em que? O homem quer sebasear naquilo que a Teoria da Evolução diz, masé muito simplista achar que em um planeta, nomeio de bilhões de outras estrelas, e quem sabetrilhões de outros planetas, surgiu um planetaque tivesse todas as condições e mais, que assubstâncias começassem a encostar-se umasnas outras e formassem outra substância e essaacidentalmente gerasse outra. Se vocêdesmontar um relógio, colocar todas as partesdentro de uma bolsa e mexer essa bolsa porquatro, cinco, dez, mil anos o relógio iráremontar-se? O raciocínio é esse ou até pior,porque não havia nem as peças montadas comohá no caso do relógio. Então achamos que aciência explicou, mas não explicou! É “teoria”.Não podemos dizer que tudo o que Darwin faloué incorreto. Certas coisas ditas sobre adaptaçãode meios, entre outras, ocorrem realmente e sãoplausíveis de crédito, mas declarar: “Eu vim domacaco”, é extremamente questionável. Tanto éque não se encontra o elo perdido, há o macacoaté uma parte e depois onde deveria haver apassagem para o homem não há nada. Ora não

há cachorro falando, boi falando etc, apenas umlado evoluiu e outros não? Pense nisso.

Entre as inúmeras “Deuscidências” essa é umadelas. Um desafio que Deus me deu seis anosatrás. Um empresário do Nordeste, me convidoupara coordenar uma pesquisa de uma plantachamada “Aveloz”. Quero chamar atenção para ofato de que o uso doméstico dessa planta podecausar problemas graves por ela contersubstâncias tóxicas. Para trabalhar com essaplanta, nós retiramos essas substâncias. Apósseis anos trabalhando com essa planta e depoisde vencidas todas as barreiras, no ano passadocomeçamos a estudá-la em humanos. Esseprimeiro estudo foi terminado no Hospital AlbertEinstein em São Paulo, e obtivemos sucessonessa primeira fase, esperando agora pela fasedois e três. A maior parte dos produtosfarmacêuticos para câncer vem de plantas epoucas pessoas sabem disso. Coube a mimtrabalhar nessa pesquisa e comandá-la,trabalhando com vários cientistas do Brasil e doexterior, que nos ajudaram em uma ou outra fasepara que pudéssemos chegar onde chegamos.Recentemente estive com o Dr. Calixto, umgrande cientista brasileiro, e fizemos um estudoque nos mostrou que o produto quedesenvolvemos causa apoptose, ou seja, causa amorte da célula cancerígena sem atingir a célulasaudável. Podemos dizer que os efeitoscolaterais são bem menores que o dasquimioterapias que existem. Quero deixar claroque não sei se esse produto irá curar todos ostipos de câncer, se alguns serão resistentes aomedicamento, mas sei que é um grande avançoda ciência. Como foi noticiado pela TV, ementrevistas que demos e como o próprio diretordo hospital Albert Einstein disse, é primeira vezque temos uma pesquisa desse nível no Brasilcom um produto para combater o câncer.

É completamente diferente. É muito maisgostoso ser considerado servo do Senhor do queapenas um cientista, embora considere queDeus use a nós, cientistas, das mais diversasmaneiras. Pelo fato de crer nesse Deus Todo-Poderoso acredito que em minha vida não hácoincidências, apenas “Deuscidências”. Ele noscoloca no caminho, nos revela as verdades queEle quer que conheçamos e com isso podemostrabalhar. Na minha vida não há natural, mas osobrenatural de Deus.

Luiz Francisco Pianowski

Por Silas Zdrojewski

Confira essa entrevista na integrawww.primeiraieq.com.br

Viva Vida - Muita gente pensa que o Evangelhoé para os “ignorantes”. O senhor é umcientista, como se encontrou com Jesus?

Como foi a sua ida para na Universidadedo Porto?

O que o senhor poderia nos dizer sobre arelação ciência e teologia?

Na teoria evolucionista de Charles Darwin, vejouma tentativa de explicar a criação sem Deus, oque acaba por excluí-lO. O que o senhorpoderia nos dizer sobre isso?

O senhor tem sido um instrumento de Deuspara abençoar pessoas e tem pesquisado umamedicação em busca da cura do câncer. Conte-nos um pouco sobre esse trabalho.

Há alguma diferença entre ser apenas umcientista e em ser um cientista que crê emDeus?

LuizLuiz

FranciscoFranciscoPianowskiPianowskiDr.Dr.

Page 13: Limites para a vida

Jornal Voz de Esperança • Junho/2009MISSÕES

A OBRA MISSIONÁRIACONTADA POR QUEM FAZ.A OBRA MISSIONÁRIACONTADA POR QUEM FAZ.

FAMÍLIA MOHR – (Ásia Oriental)

FAMÍLIA MORAIS (Angola – África) FÁBIO E SIMONE CHEN(Rumo ao Senegal/África)

Quando olhamos para esta nação ondeDeus nos colocou vemos um povo muitonumeroso sem o conhecimento de quem Deusseja ou da salvação que Ele oferece, a qual podemudar não apenas suas vidas em relação àeternidade, mas também impactar o mundo ondevivem. Nosso sonho para este povo é o de vidassendo salvas e preparadas para se tornaremlíderes que vão alcançar outras vidas e formaroutros líderes num processo contínuo, com igrejassendo implantadas, estruturadas, multiplicadas ese tornando relevantes para a sociedade. Para istoqueremos entendê-los melhor, aprender a sualíngua de modo fluente a fim de podermosexpressar as verdades de Deus no contexto elinguagem do coração deste povo.

Mas existem dificuldades. Sua línguautiliza-se de dezenas de milhares de símbolos(caracteres) diferenciados e pronunciados comsons e tons diferentes. Esta nação sofre sob ainfluência e perseguição do comunismo, com suafilosofia ateísta, que expulsa missionários eprende, tortura e mata cristãos, pastores e líderes.Além disto, o número de religiões opressoras deseus fiéis (islamismo, budismo, lamaísmo,taoísmo, animismo e outras seitas menores) temsido uma barreira para o Evangelho, se levantandocomo fortalezas mentais no coração deste povo.Podemos citar ainda uma cosmovisão fatalista,onde o conceito de prevenção perde para o dereação aos problemas do momento.

Porém a nossa alegria é ver que oEvangelho não fica limitado a estas barreiras, maspenetra, trazendo salvação. Nos alegramos aosermos aceitos e compreendidos por eles.

Finalmente, a nossa maior vitória é a desermos obedientes e perseverarmos até hoje,como família, sem cair ou desfalecer, para queeste povo esteja contado entre os milhares diantedo trono do Cordeiro.

Em nossos corações está nãoapenas o desejo, mas também a disposiçãode servir ao povo angolano com dedicação,zelo, temor, humildade e obediência aocomissionamento que recebemos do SenhorJesus Cristo.

Uma de nossas maiores alegrias é ade estar trabalhando com um grupo deirmãos (atuais líderes), que estão de coraçãoaberto para aprender e desejosos de servircada vez mais e melhor ao Senhor da Igreja.

Esses três anos em Angola tem sidoum tempo de vitórias, pois temos visto ocrescimento saudável da IEQ Angola, aimplantação de novas igrejas locais ondehomens, mulheres, jovens e crianças vãosendo alcançados dia-a-dia, e a visão deexpansão que o Senhor tem dado aos líderesnacionais para manutenção e expansão daigreja.

Cremos que Angola está vivendo otempo do favor de Deus como nação emprocesso de reconstrução social e espiritual;ansiamos ver cada cidadão: crianças, jovens,adultos e velhos sendo alcançados com asBoas Novas de salvação, tornando-semembros saudáveis e ativos do Corpo de

Cristo, verdadeiros discípulos-discipuladores. Contudo, ainda temos umagrande necessidade: a de OBREIROS. Obreiroscom ministérios específicos, principalmentepara crianças ejovens.

Ao chegarmos emcasa, depois deum culto dedomingo emC h i m o i o ,Moçambique,meu esposo,F á b i o ,compartilhoucomigo a lgoque Deus havialhe dito naquelam a n h ã . P e n s e icomigo: "Vejamos se é amesma coisa que Deus me falou”. Fábio medescreveu como Deus havia lhe dito que nossotempo em Chimoio estava chegando ao fim.Imediatamente disse para ele, "Deus me falou amesma coisa hoje de manhã". Isso foi muitosignificativo para mim, pois pensava que ficariaem Chimoio por muito mais tempo, mas paraonde Deus estaria nos levando? Seria paraMilange na sede da Quadrangular emMoçambique? Para a África do Sul, a fim decomeçarmos um centro de treinamento? Então,começamos a orar sobre isso.

Enquanto o Senhor preparava o nossocoração, algo acontecia no Brasil, o pastorFernando Camargo (SGM) comentava com opastor Eduardo sobre a necessidade de mandarum casal de missionários para o Senegal, onde95% da população é muçulmana e o pastorEduardo sugeriu a família Chen, ou seja, Fábio eeu (Simone). Então, em novembro de 2008, opastor Fernando ligou para nós em Moçambiquecom essa proposta, e como Deus tinha preparadonossos corações previamente, de prontoaceitamos esse novo desafio.

Hoje, Fábio e eu estamos em Curitibaaguardando a mudança para Senegal, queacontecerá no começo de 2010. Enquanto isso,temos alguns desafios como aprender francês,nos preparar para a chegada do Davi, nossoprimeiro filho e levantarmos mais intercessorespara essa nova fase.

"A OBRA DE MISSÕES É FEITA DOS PÉS DE QUEM VAI,DOS JOELHO DE QUEM ORA E DAS MÃOS DE QUEM CONTRIBUI".

Page 14: Limites para a vida

Em Curitiba: Rua XV de Novembro, 467, 4º A

Em Paranaguá: Rua Maneco Viana, 85 (Raia

Site: www.defesadotrabalhador.com.br

Em Curitiba: Rua XV de Novembro, 467, 4ºAndar CEP80020-310 Fone 41 3322 4252 Fax 41 332

Em Paranaguá: Rua Maneco Viana, 85 (Raia) CEP83806-250 Fone 41 3422 8519 E-mail defesatra

Site: www.defesadotrabalhador.com.br | Email: [email protected].

A natureza está devolvendo o que nósfizemos.Os sinais estão claros para todos,Só quem não medita é quem não sabe.Dessa peste que está se alastrando,Isso no século 21 não cabe;E não é só isso, coisas piores acontecem.A falta de fé, a ansiedade e a correriaFazem com que as pessoas ignorem ocampo espiritual.

Um contra o outro, parece os dias de Noé.Esses nem percebem quando chegará o mal.Secas, terremotos, tsunamis, enchentes,Parece estar no fim a terra em ruína.E se tudo isto não bastasse, surge mais uma,A mais nova no México, a gripe suína.

Gripe SuínaGripe Suína

Jornal Voz de Esperança • Junho/2009 ATUALIDADE

Nesta guerra de conquistas e de estresse,Em que todos querem o primeiro lugar,Se você não receber e obedecer a JesusVocê só tem a perder e não a ganhar.Aproveite acertar as contas enquanto é tempo,A jornada de nosso coração é pequena.Temos de ser honestos, pacientes e fiéis.A vida é passageira, e terrena.Não é com força e violência que se conquista,Mas vale a pena estar com Cristo na eternidade.Escolha o melhor. Seja salvo, sábio e santo.Viva com Ele e creia na Palavra que é a Verdade.

Gilson PereiraMembro da Primeira IEQ

Trânsito Brasileiromata mais que as guerras.

Trânsito Brasileiromata mais que as guerras.

Em apenas um mês, morre no Brasilo equivalente a todas as perdas de soldadosamericanos em quatro anos no Iraque.

O Brasil vive uma guerra nasestradas. Segundo dados do Ministério daSaúde, a comparação vai além da metáfora. Otrânsito brasileiro mata quase tanto quanto aguerra do Iraque. Em 2005, cerca de 35 milpessoas morreram nas ruas e estradasbrasileiras. A média anual de vítimas noIraque, desde a ocupação americana, emmaio de 2003, é de 37 mil, de acordo com ogoverno iraquiano. "É uma estupidez, pois99% dos casos são o que chamamos deacidentes evitáveis. É um genocídio", disseAilton Brasiliense Pires, ex-diretor doDenatran e um dos maiores especialistas emtrânsito do país.

Em apenas um mês, morre notrânsito do Brasil o equivalente a todos os

soldados americanos que faleceram nosquatro anos de ocupação iraquiana(3.350). No período de 30 dias, as viasnacionais registram o mesmo númerode mortos do atentado às TorresGêmeas,

que vitimou 3.234 pessoas. No mês de julho,só nas rodovias federais morreram 700pessoas. O acidente com o avião da TAM noaeroporto de Congonhas, em julho, deixou199 vítimas fatais. A tragédia nas estradasbrasileiras é 22 vezes maior do que a guerraentre Israel e o Líbano, que matou cerca de1.600 pessoas no ano passado, e supera em57% o montante de vítimas do terrorismo emtodo o planeta em 2006 (20.498, segundo oCentro de Controle de Terrorismo doDepartamento de Estado dos EUA).

Na década de 80, na guerra entre Irãe Iraque, que atraiu as atenções do planetadurante oito anos, morreram 22 mil pessoaspor ano, 38% menos do que nas estradas doBrasil. O conflito entre russos e separatistas daChechênia, considerado um dos maisnegativos da Europa Oriental, deixou 16 mil

mortos, menos da metade que o trânsitobrasileiro. Na guerra entre a extinta UniãoSoviética e o Afeganistão morreram 20 milpessoas por ano entre 1979 e 1989. Osmortos nas estradas são dez vezes mais que amédia anual de 3.500 vítimas fatais da guerracivil de Angola. Segundo Brasiliense, em 2002o trânsito matou 1,2 milhão de pessoas emtodo o mundo; as guerras vitimaram 400 milpessoas. "São três vezes mais! Umholocausto", comparou ele.

"Não temos uma indústria de multas, masuma fábrica de motoristas infratores, cujaprodução está aumentando, estimulada pelaimpunidade. Milhares de pessoas morremsem nenhuma justificativa. Não podemosesperar que os infratores contumazes sejamconscientizados, pois estamos vivendo umaepidemia".

em 11 de setembro de 2001,

www.fenasdetran.com.br

Rodolfo Alberto RizzottoCoordenador do SOS Estradas

Page 15: Limites para a vida

Jornal Voz de Esperança • Junho/2009AGENDA

SEMANA DE FÉRIAS

11 de junho na Primeira IEQ das 8h às 20h

SemináriosA criança como Jesus a vê! - Os perigos da adultizaçãoprecoce - A criança precisa de uma família saudável -CLAMAI pelas crianças! - Alcançando os não-alcançados -Levando cura às crianças 1

OficinasLevando cura às crianças 2 - Contação de histórias - Arte emmissões (camarim de pintura, teatro, fantoches, artes circenses) -Evangelizando com música - Recursos visuais com sucata -

Programa Evangelístico TEC 2009

Inscrição ( ).R$ 20,00 (adulto)R$ 10,00 (criança de 5 a 10 anos)

Incluso material didático, almoço e lanche Maiores informaçõesFone 3252-7215 (ramal 161)e-mail [email protected]

Santa CeiaDia 7 - Domingo às 9h, 16h30 e 19hDia 12 - Sexta-feira às 14h30

Culto da FamíliaDia 14 - Domingo às 9h, 16h30 e 19h

Culto de MissõesDia 21 - Domingo às 9h e 19h

Batismo - Disse Jesus: “Quem crer e for batizado será salvo” (Mc 16.16).Dia 28 - Domingo às 9, 16h30 e 19hDia 1º de julho - Quarta-feira às 14h30

REUNIÕES ESPECIAIS

ENCONTRO MINISTERIALMinistério de Evangelismo Infantil (MEI)

ATENÇÃO - Teremos um Encontro para crianças de 4 a 10 anos

CULTO DEBUTANTES 2009

REUNIÃO DA VITÓRIA

Completar 15 anos representa um marco na vida de toda adolescente.Trata-se de um aniversário especial, e por isso merece ser comemorado.Você que deseja participar do na Primeira IEQ,entre em contato com a pastora Mary para (41 3252-7215) .

Culto de Debutantes no dia 17 de outubro,maiores informações

De teremos na ,a Semana de Férias para crianças deEsta será uma semana de muita alegria, diversão e amizade, das 13h30 às 17h30.

13 a 18 de julho Primeira IEQ5 a 10 anos.

Esperamos por vocês!

Sextas-feiras22h30 na Primeira IEQ

Venha! Participe!E obtenha vitória em sua vida.

Page 16: Limites para a vida

Rua Alberto Folloni, 143

Tel 3252.7215 · Juvevê

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SemináriosA criança como Jesus a vê! - Os perigos da adultizaçãoprecoce - A criança precisa de uma família saudável -CLAMAI pelas crianças! - Alcançando os não-alcançados -Levando cura às crianças 1

OficinasLevando cura às crianças 2 - Contação de histórias - Arte emmissões (camarim de pintura, teatro, fantoches, artes circenses) -Evangelizando com música - Recursos visuais com sucata -

Programa Evangelístico TEC 2009

Inscrição ( ).R$ 20,00 (adulto)R$ 10,00 (criança de 5 a 10 anos)

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Santa CeiaDia 7 - Domingo às 9h, 16h30 e 19hDia 12 - Sexta-feira às 14h30

Culto da FamíliaDia 14 - Domingo às 9h, 16h30 e 19h

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Batismo - Disse Jesus: “Quem crer e for batizado será salvo” (Mc 16.16).Dia 28 - Domingo às 9, 16h30 e 19hDia 1º de julho - Quarta-feira às 14h30

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ENCONTRO MINISTERIALMinistério de Evangelismo Infantil (MEI)

ATENÇÃO - Teremos um Encontro para crianças de 4 a 10 anos

CULTO DEBUTANTES 2009

REUNIÃO DA VITÓRIA

Completar 15 anos representa um marco na vida de toda adolescente.Trata-se de um aniversário especial, e por isso merece ser comemorado.Você que deseja participar do na Primeira IEQ,entre em contato com a pastora Mary para (41 3252-7215) .

Culto de Debutantes no dia 17 de outubro,maiores informações

De teremos na ,a Semana de Férias para crianças deEsta será uma semana de muita alegria, diversão e amizade, das 13h30 às 17h30.

13 a 18 de julho Primeira IEQ5 a 10 anos.

Esperamos por vocês!

Sextas-feiras22h30 na Primeira IEQ

Venha! Participe!E obtenha vitória em sua vida.