Língua Portuguesa e Estrageira

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  • Vestibular Comentado - UVA/2005.2

    01

    TEXTO

    01- Os leitores devem j estar fatigados de histrias de travessuras de criana;

    02- j conhecem suficientemente o que foi o nosso memorando em sua

    03- meninice, as esperanas que deu, e o futuro prometeu. Agora vamos saltar

    04- por cima de alguns anos, e vamos ver realizadas algumas dessas esperanas.

    05- Agora comeam histrias, se no mais importantes pelo menos um pouco

    06- mais sisudas.

    07- Como sempre acontece a quem tem muito onde escolher, o pequeno, a

    08- quem o padrinho queria fazer clrigo mandando-o a Coimbra, a quem a

    09- madrinha queria fazer um artista metendo-o na Conceio, a quem D.

    10- Maria queria fazer rbula arranjando-o em algum cartrio, e a quem enfim

    11- cada conhecido ou amigo queria dar um destino que julgava mais

    12- conveniente s inclinaes que nele descobria, o pequeno, dizemos, tendo

    13- tantas coisas boas, escolheu a pior possvel: nem foi para Coimbra, nem para

    14- a Conceio, nem para cartrio algum; no fez nenhuma destas coisas, nem

    15- tambm outra qualquer: constitui-se um completo vadio, vadio-mestre,

    16- vadiotipo.

    17- O padrinho desesperava com isso vinte vezes em cada dia por ver frustrado

    18- o seu belo sonho, porm no se animava mais a contrariar o afilhado, e

    19- deixava-o ir sua vontade.

    20- A comadre tinha conseguido o seu fim, pelo que diz respeito sobrinha;

    21- tanto fizera, que o Leonardo, pilhando a cigana em nova infidelidade,

    22- resolveu-se... e arranjou-se... Dessa poca comeou ele a viver sossegado: o

    23- vento da idade comeava a apagar-lhe as flamas de ternura.

    24- D. Maria envelhecera sofrivelmente, porm no perdera de modo

    25- nenhum a sua mania favorita das demandas: a ltima que tivera foi talvez a

    26- mais desculpvel, a mais razovel de todas. Teve por causa a tutoria de uma

    27- sua sobrinha que ficara rf, por morte de um seu irmo. Este irmo tinha um

    28- compadre que no gozava de boa reputao; ora, tendo a rf ficado senhora

    29- de alguns mil cruzados que deixara seu pai, ainda que este no tivesse feito

    30- testamento, por ser ela filha nica e legtima, o compadre apresentou-se

    31- pretendendo ser seu tutor.

    32- D. Maria, percebendo o caso, apresentou-se tambm, e afinal venceu: foi

    LNGUA PORTUGUESA

  • 33- nomeada tutora, e veio-lhe a sobrinha para casa; ela estimou isso, tanto mais

    34- que a sua idade j a fazia precisar, ainda no de um apoio, porm de uma

    35- companhia. As mais personagens continuaram no mesmo estado.

    36- Daqui em diante trataremos o nosso memorando pelo seu nome de

    37- batismo: no nos ocorre se j dissemos que ele tinha o nome do pai; mas se o

    38- no dissemos, fique agora dito. E para que se possa saber quando falamos do

    39- pai e quando do filho, daremos a este o nome de Leonardo, e acrescen-

    40- taremos o apelido de Pataca, j muito vulgarizado nesse tempo, quando

    41- quisermos tratar daquele.

    42- Leonardo havia pois chegado poca em que os rapazes comeam a

    43- notar que o seu corao palpita mais forte e mais apressado, em certas

    44- ocasies, quando se encontra com certa pessoa, com quem, sem saber por

    45- que, se sonha umas poucas de noites seguidas, e cujo nome se acode

    46- continuamente a fazer ccegas nos lbios.

    47- J dissemos que D. Maria tinha agora em casa sua sobrinha; o compadre,

    48- como a prpria D. Maria lhe pedira, continuou a visit-la, e nessas visitas

    49- passavam longo tempo em conversas particulares. Leonardo acompanhava

    50- sempre o seu padrinho e fazia diabruras pela casa enquanto estava em idade

    51- disse, e depois que lhes perdeu o gosto, sentava-se em um canto e dormia de

    52- aborrecimento.

    53- Disso resultou que detestava profundamente as visitas, e s se sujeitava a

    54- elas obrigado pelo padrinho.

    55- Em uma das ltimas vezes que foram casa de D. Maria, esta, assim que os

    56- viu entrar, dirigiu-se ao compadre e disse-lhe muito contente:

    57- Ora afinal venci a minha campanha... veio ontem para o meu poder a

    58- menina... O tal velhaco do compadre do meu irmo no levou a sua avante.

    59- Muitos parabns, muitos parabns! respondeu o compadre.

    60- Leonardo deu pouca ateno a isso; h muito tempo que ouvia falar de tal

    61- sobrinha; sentou-se a um canto e comeou a bocejar como de costume.

    62- Depois de mais algumas palavras trocadas entre os dois, D. Maria chamou

    63- por sua sobrinha, e esta apareceu. Leonardo lanou-lhe os olhos, e a custo

    64- conteve o riso. Era a sobrinha de D. Maria j muito desenvolvida, porm que,

    65- tendo perdido as graas de menina, ainda no tinha adquirido a beleza de

    66- moa; era alta, magra, plida; andava com o queixo enterrado no peito, trazia

    67- as plpebras sempre baixas e olhava a furto; tinha os braos finos e

    68- compridos; o cabelo, cortado, dava-lhe apenas at o pescoo, e como andava

    69- mal penteada e trazia a cabea sempre baixa, uma grande poro lhe caa

    70- sobre a testa e olhos como uma viseira. Trajava nesse dia um vestido de chita

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  • 71- roxa muito comprido, quase sem roda, e de cintura muito curta; tinha ao

    72- pescoo um leno encarnado de Alcobaa. Por mais que o compadre a

    73- questionasse, apenas murmurou algumas frases ininteligveis com voz rouca e

    74- sumida. Mal a deixaram livre, desapareceu sem olhar para ningum.

    75- Vendo-a-ir-se, Leonardo tornou a rir-se interiormente.

    76- Quando se retiraram, riu-se ele pelo caminho sua vontade. O padrinho

    77- indagou a causa da hilaridade; respondeu-lhe que no se podia lembrar da

    78- menina sem rir-se.

    79- Ento lembras-te dela muito a mido, porque muito a mido te ris.

    80- Leonardo viu que esta observao era verdadeira.

    81- Durante alguns dias umas poucas vezes falou na sobrinha da D. Maria; e

    82- apenas o padrinho lhe anunciou que teriam de fazer a visita do costume, sem

    83- saber por que, pulou de contente, e, ao contrrio dos outros dias, foi o

    84- primeiro a vestir-se e dar-se por pronto.

    85- Saram e encaminharam-se para o seu destino.

    (ALMEIDA, Manuel A. de Memrias de um sargento de milcias.

    So Paulo: Martim Claret, 2004. Pp. 79-81)

    De uma leitura geral de "Memrias de um sargento de milcias", responda as

    questes de 01 a 09.

    01. A Escola Literria a que pertence a obra em questo, no contexto mundial,

    historicamente foi marcada:

    A. pelas ditaduras totalitrias na Europa.

    B. pelo feudalismo.

    C. pela ascenso poltico-econmica da burguesia.

    D. pelo fortalecimento do poder da Igreja.

    CLF COMENTA:

    Sendo uma questo mais de Histria que de Literatura, podemos dizer que o

    contexto mundial correspondente ao Romantismo basicamente a afirmao

    da burguesia como classe social. Os romances, as peas de teatro e outras

    manifestaes artsticas tinham origem na burguesia e a ela se destinavam.

    Resposta correta: "C"

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  • 02. Enquanto isto, no Brasil, vivia-se:

    A. o auge da economia aucareira no Nordeste.

    B. o ciclo da minerao.

    C. os movimentos nativistas.

    D. uma crise poltica que culmina com a prematura maioridade de D. Pedro

    II.

    CLF COMENTA:

    Essa questo decorrente da primeira, ou seja, enquanto na Europa vivia-se a

    ascenso poltico-econmica da burguesia, no Brasil ocorria a crise poltica do

    perodo regencial (revoltas: Farroupilha, Balaiada, Cabanagem, Sabinada

    etc.), que culminou no Golpe da Maioridade de Pedro Alcntara.

    Resposta correta: "D"

    03. So caractersticas desta Escola:

    A. o nacionalismo, volta ao passado e o subjetivismo.

    B. objetivismo, o universalismo e o materialismo.

    C. a oposio corpo e alma, a sublimao e a simbologia.

    D. a denncia social, a negao dos valores religiosos e o zoomorfismo.

    CLF COMENTA:

    Sabendo que materialismo, sublimao e zoomorfismo no so elementos

    caractersticos da escola romntica, podemos afirmar que "nacionalismo,

    historicismo e subjetivismo" so marcas dessa escola literria.

    Resposta correta: "A"

    04. Podemos dizer que "Memrias de um Sargento de Milcias" uma obra

    peculiar porque:

    A. tem caractersticas romnticas e pr-realistas.

    B. foi escrita no perodo de vigncia do Romantismo mas totalmente pr-

    modernista.

    C. uma obra de transio entre Naturalismo e Pr-Modernismo.

    D. no pode ser enquadrada em nenhuma escola.

    CLF COMENTA:

    Lanada em folhetins em 1852 e 1853 a obra, cronologicamente, est inserida

    no Romantismo (1836 a 1881), mas j abordando temticas e algumas

    caractersticas do Realismo/Naturalismo.

    Resposta correta: "A"

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  • 05. O fato de o autor tudo datar e localizar denota uma preocupao com:

    A. as personagens.

    B. o acontecimento.

    C. o sentimento das personagens.

    D. todas as alternativas so verdadeiras.

    CLF COMENTA:

    Levando em considerao que datar e localizar denotam uma relao

    espao/tempo, podemos deduzir que a maior preocupao do autor com os

    acontecimentos.

    Resposta correta: "B"

    06. A personagem central da obra :

    A. Leonardo Pataca.

    B. Major Vidigal

    C. Jos Manuel

    D. Leonardinho

    CLF COMENTA:

    O autor nos diz que o filho (protagonista) possui o mesmo nome do pai:

    Leonardo. Este sendo Leonardo Pataca e aquele sendo Leonardo Algibebe ou

    Leonardinho, personagem central da obra.

    Resposta correta: "D"

    07. Na obra em questo, de modo geral, as pessoas so caracterizadas:

    A. pelas suas qualidades de carter.

    B. pelas suas virtudes religiosas.

    C. pelos seus desvios de carter.

    D. pela discrio e respeito privacidade dos outros.

    CLF COMENTA:

    No romance em questo, as personagens so caracterizadas atravs de "seus

    desvios de carter."

    Resposta correta: "C"

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  • 08. A relao homem-mulher descrita na obra:

    A. de modo bastante liberal.

    B. com muita formalidade.

    C. de maneira idealizada.

    D. destacando as perverses sexuais.

    CLF COMENTA:

    As relaes amorosas e as sentimentalidades descritas na obra so colocadas

    de forma crtica e caricatural. O adultrio um tema presente nesse contexto,

    onde essa relao homem-mulher pode ser considerada liberal e, at mesmo,

    escrachada.

    Resposta correta: "A"

    09. Outras personagens da obra de Almeida so:

    A. Ema, Aristarco e Srgio.

    B. Capitu, Bentinho e Escobar.

    C. Zulmira, Estela e Miranda.

    D. Maria da Hortalia, Maria Regalada e Toms da S.

    CLF COMENTA:

    Outras personagens da obra so: Maria da Hortalia, me de Leonardinho;

    Maria Regalada, "amigada" com o Major Vidigal e Toms da S, amigo de

    Leonardinho.

    Resposta correta: "D"

    Da leitura do texto acima, responda as questes de 10 a 15:

    10. Deste primeiro encontro entre Leonardo e a sobrinha de D. Maria, podemos

    concluir que ele:

    A. no se interessou por ela.

    B. inexplicavelmente, quis rev-la.

    C. achou-a, simplesmente, ridcula.

    D. nada podemos concluir.

    CLF COMENTA:

    Ao sair da casa de D. Maria, Leonardo riu-se, sendo observado pelo Padrinho

    que lhe indaga o motivo do riso. Sem perceber que a imagem de Luisinha havia

    ficado gravada na sua memria, Leonardo fica contente quando h a

    possibilidade de visit-la (rev-la).

    Resposta correta:"B"

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  • 11. No 5 pargrafo, o autor nos fala sobre a principal caracterstica de D. Maria,

    que era:

    A. as disputas

    B. a conciliao

    C. a religiosidade

    D. a caridade

    CLF COMENTA:

    Segundo o texto, a D. Maria no vivia sem as "suas demandas" o mesmo que

    "suas disputas".

    Resposta correta: "A"

    12. De todas as pessoas que queriam decidir sobre o futuro de Leonardo, apenas

    uma, de fato, poderia faz-lo:

    A. o pai

    B. a madrinha

    C. o padrinho

    D. D. Maria

    CLF COMENTA:

    De fato, o padrinho toma as rdeas da educao do menor (Leonardinho),

    ajudando-o e protegendo-o dos ataques da vizinhana, ainda que sem muito

    xito.

    Resposta correta: "C"

    13. No ltimo pargrafo,"... encaminharam-se para o seu destino.", (linha 85) "

    para seu destino" deve ser entendido como:

    A. sua sorte

    B. a casa de D. Maria

    C. seu rumo

    D. cada um se dirigiu a um lugar diferente

    CLF COMENTA:

    No ltimo pargrafo, "encaminharam-se para o seu destino, a expresso

    destacada, tem como referente a casa de D. Maria.

    Resposta correta: "B"

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  • 14. Da descrio feita da sobrinha de D. Maria, fica claro que ela era:

    A. extremamente bela

    B. bastante extrovertida

    C. muito polida

    D. tmida e acanhada

    CLF COMENTA:

    A descrio fsica e o comportamento de Luisinha levam Leonardinho ao riso,

    j que ela mostra-se tmida e acanhada.

    Resposta correta: "D"

    15. Em "Este irmo tinha um compadre que no gozava de boa reputao;" (linhas

    27 e 28), temos:

    A. eufemismo

    B. hiprbole

    C. prosopopia

    D. antntese

    CLF COMENTA:

    A questo sobre figuras de linguagem. Assim, temos um tipo de eufemismo

    quanto expresso "no gozava de boa reputao"

    Resposta correta: "A"

    16. Assinale a alternativa em que todas as palavras recebem acentuao grfica:

    A. xiita, raiz, juizes, viuvinha

    B. ambar, estreia, juizes, carnaubeira

    C. cadaver, solideu, tenis, viuva

    D. raiz, juiz, anzol, garoa

    CLF COMENTA:

    As palavras so acentuadas:

    - cadver: paroxtona terminada em r

    - solidu: ditongo aberto "u"

    - tnis: paroxtona terminada em i(s)

    - viva: o "u" tnico do hiato formando slaba sozinho.

    Resposta correta: "C"

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  • 17. Fonologicamente, podemos dizer que na palavra "tambm" (linha 15), h:

    A. 1 dgrafo e 1 ditongo oral crescente

    B. 1 dgrafo e 1 ditongo oral decrescente

    C. no h dgrafo e nem ditongo

    D. 1 dgrafo e 1 ditongo nasal decrescente

    CLF COMENTA:

    Temos em tambm um dgrafo voclico em |Am| e um ditongo nasal

    decrescente em |Em|, a letra |m| foneticamente equivale a um |i|.

    Resposta correta: "D"

    18. Na palavra "leitores" (linha 01), quando analisada em sua estrutura

    morfolgica, encontramos:

    A. radical + desinncia nominal de nmero

    B. radical + vogal temtica + desinncia nominal de nmero

    C. radical + desinncia nominal de gnero + desinncia nominal de nmero

    D. a palavra atemtica

    CLF COMENTA:

    A palavra leitores possui o seu radical em leitor + e = vogal temtica + s=

    D.N.N. (Desinncia Nominal de Nmero).

    Resposta correta: "B"

    19. Os sufixos usados em "meninice" (linha 03) e "desculpvel" (linha 26),

    significam, nesta ordem:

    A. qualidade ; possibilidade

    B. coleo ; intensidade

    C. qualidade ; resultado de ao

    D. diminutivo ; intensidade

    CLF COMENTA:

    Em meninice o sufixo ice traz a noo qualificativa no valor negativo e o "vel",

    de acordo com Lus Antnio Sacconi, possui a noo de possibilidade de uma

    ao.

    Resposta correta: "A"

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  • 20. Em "... escolheu a pior possvel..." (linha 13), o adjetivo "pior" est no grau:

    A. normal

    B. comparativo de inferioridade

    C. comparativo de superioridade

    D. superlativo absoluto sinttico

    CLF COMENTA:

    Para que a forma PIOR forme um comparativo necessrio que a estrutura

    apresente a locuo do que. Como no ocorre tal locuo, a palavra PIOR (=

    mais ruim) analisada como superlativo absoluto sinttico.

    Resposta correta: "D"

    RESSALVA: A construo esboada nessa questo no se enquadra em nenhuma estrutura do grau

    do adjetivo de forma convincente. A que nos parece mais adequada a letra " D ", uma vez que a

    palavra PIOR sintetiza o sintagma MAIS RUIM, contudo todas as gramticas apresentam O/A

    PIOR como superlativo relativo sinttico, e no h nenhum item em que haja a palavra RELATIVO.

    21. Dado o trecho "E para que se possa saber quando falamos do pai e quando

    falamos do filho, daremos a este o nome de Leonardo e acrescetaremos o

    apelido de Pataca, (...), quando quisermos tratar daquele." (linhas 38 a 41), os

    pronomes "este" e "aquele" (daquele= de + aquele) referem-se:

    A. este = pai; aquele =filho.

    B. este = filho; aquele=pai.

    C. "este" e "aquele" possuem a mesma referncia.

    D. N.D.A.

    CLF COMENTA:

    O pronome este faz referncia ao mais prximo dentro do enunciado,

    portanto, a palavra filho e relacionada a palavra daquele, seria o vocbulo pai.

    Resposta correta: "B"

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  • 22. Em "Quando se retiraram, riu-se ele pelo caminho..." (linha 76), a respeito dos

    verbos sublinhados, podemos afirmar que:

    A. os dois verbos esto no mesmo tempo.

    B. o modo o mesmo para os dois verbos.

    C. os dois verbos tm aspectos diferentes.

    D. todas as alternativas so verdadeiras.

    CLF COMENTA:

    Ambos esto no pret. perfeito, possuem o aspecto diferenciado no que diz

    respeito a voz reflexiva recproca na primeira e a ausncia dela no segundo

    verbo. E o modo igual, ambos no indicativo.

    Resposta correta: "D"

    23.Na orao "Vendo-a ir-se..." (linha 75), as formas nominais dos verbos

    sublinhados tm os respectivos valores:

    A. advrbio e substantivo.

    B. adjetivo e substantivo.

    C. advrbio e adjetivo.

    D. substantivo e adjetivo.

    CLF COMENTA:

    Em vendo temos a correlao de valor temporal, portanto, advrbio e a

    expresso "ir-se" equivale a uma orao subordinada objetiva direta, portanto,

    substantivo.

    Resposta correta: "A"

    24. Sobre a voz dos verbos "saram" e "encaminharam-se" na orao "Saram e

    encaminharam-se para o seu destino." (linha 85), podemos dizer que:

    A. saram= voz passiva; encaminharam-se= voz ativa

    B. saram= voz reflexiva; encaminharam-se= voz reflexiva

    C. saram= voz ativa; encaminharam-se = voz reflexiva

    D. saram = voz reflevixa; encaminharam-se = voz passiva

    CLF COMENTA:

    Em: saram ao ativa

    Em: encaminharam-se o valor reflexivo, "encaminhar a si mesmo."

    Resposta correta: "C"

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  • 25. Na orao "... h muito tempo..." (linha 60), sobre o verbo "haver", no contexto

    em que est empregado, correto dizermos:

    A. um verbo pessoal e transitivo direto

    B. um verbo impessoal e transitivo direto

    C. um verbo impessoal e intransitivo

    D. um verbo pessoal e transitivo indireto.

    CLF COMENTA:

    O verbo haver no sentido de tempo, temos uma orao sem sujeito, sujeito

    impessoal, sendo sintaticamente V.T.D. (Verbo Transitivo Direto)

    Resposta correta: "B"

    26. Sobre o sujeito dos verbos do perodo "Saram e encaminharam-se para o seu

    destino." (linha 85), obrigatoriamente, dado o contexto discursivo, devemos

    afirmar que ele :

    A. indeterminado

    B. composto (Leonardo e seu padrinho)

    C. composto (Leonardo e D. Maria)

    D. composto (o padrinho de Leonardo e D. Maria)

    CLF COMENTA:

    Como afirma a prpria questo, o contexto discursivo norte para que se

    resolva a mesma. Temos o dilogo entre Leonardo, que lembrava da filha de D.

    Maria, e o padrinho, que o questionou sobre os motivos de tanto riso. Um

    sujeito composto.

    Resposta correta: "B"

    27. Dada a orao "...que ficara rf..." (linha 27), em seu contexto oracional,

    podemos dizer que a funo morfossinttica do "que" :

    A. conjuno integrante, conectivo subordinativo

    B. conjuno subordinativa, conectivo subordinativo

    C. pronome relativo, objeto direto

    D. pronome relativo, sujeito.

    CLF COMENTA:

    O que pronome relativo cometendo a ao do verbo "ficara", sendo sujeito.

    Resposta correta:"D "

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  • 28. Na orao "...umas poucas vezes falou na sobrinha da D. Maria... (linha 81), o

    termo sublinhado, sintaticamente, :

    A. adjunto adnominal

    B. complemento nominal

    C. objeto indireto

    D. objeto direto preposicionado

    CLF COMENTA:

    A palavra sobrinha tem valor concreto e especificada pela expresso da D.

    Maria, portanto, temos um adjunto adnominal

    Resposta correta: "A"

    Para resolver as questes 29 e 30, veja o trecho"... tanto fizera que o Leonardo,

    pilhando a cigana em nova infidelidade, resolveu-se..." (linhas 21 e 22):

    29. A orao "...que o Leonardo (...) resolveu-se..." :

    A. orao subordinada adjetiva explicativa

    B. orao subordinada adverbial consecutiva

    C. orao subordinada adverbial causal

    D. orao coordenada sindtica explicativa.

    CLF COMENTA:

    O valor de conseqncia evidente. Vejamos: "Tanto fez que o Leonardo...",

    Fez e a conseqncia. Foi o ato sequencial de Leonardo.

    Resposta correta:"B "

    30. J, a orao"... pilhando a cigana em nova infidelidade..." :

    A. orao coordenada assindtica

    B. orao subordinada adjetiva restritiva

    C. orao subordinada adverbial comparativa

    D. orao subordinada adverbial temporal.

    CLF COMENTA:

    Em pilhando, temos a idia de: "Quando pilhava a cigana...", noo temporal,

    portanto uma adverbial temporal.

    Resposta correta: "D"

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  • LNGUA ESTRANGEIRA ESPANHOL

    Ratzinger, nuevo papa

    Ciudad del Vaticano. Casi una hora despus de que saliera la fumata

    blanca por la chimenea, a las 13.55 (hora Argentina) el Vaticano dio a conocer el

    nombre del nuevo papa: el cardinal alemn Joseph Ratzinger.

    El cardenal chileno Jorge Estvez fue el encargado de revelar la identidad del

    sucesor de Juan Pablo II.

    "Queridsimos hermanos y hermanas", dijo Medina Estvez al iniciar un

    breve mensaje en italiano, espaol, francs, alemn e ingls que concluy con el

    tradicional "havemus papam" ("tenemos papa").

    Minutos despus, Ratzinger sali al balcn y pronunci su primer breve

    mensaje como papa.

    "Los seores cardenales me han elegido como un simple trabajador de la

    via del Seor", fue la primera frase del flamante papa.

    Emocionado, el Sumo Pontfice agreg que se consolaba saber que Dis

    "sabe trabajar" y actuar con "instrumentos suficientes" para que pueda llevar

    adelante su pontificado y aadio:"y sobre todo confo en vuestras plegarias".

    Tras ser anunciado al mundo su eleccin como 265 Papa de la Historia de la

    Iglesia, Joseph Ratzinger apareci en el balcn central de la fachada principal de la

    Baslica de San Pedro.

    Su primer encuentro con los romanos, del que pasa a ser obispo, dur pocos

    minutos, los suficientes para que fuera aclamado como "Benedicto, Benedicto".

    "Record" a su antecesor, Juan Pablo II, del que fue durante aos su brazo

    derecho.

    Ratzinger, de 78 aos, sigue una tendencia conservadora y es conocido por

    sus posturas inflexibles en las cuestiones doctrinales. 19 de abril de 2005

    El director de la revista catlica Criterio, Jos Mara Poirier Lalane, defini al

    nuevo Papa como un telogo de primer nivel, un hombre de gran apertura y

    pensamiento proprio. 19 de abril de 2005

    La Nacon Argentina

    Vestibular Comentado - UVA/2005.2

    14

  • 31. El cardinal Medina anunci el tradicional "tenemos papa", en:

    A. Italiano y Francs

    B. Espaol e Ingls

    C. Francs y Alemn

    D. Italiano, Espaol, Francs, Alemn e Ingls

    CLF COMENTA:

    No terceiro pargrafo do texto ficam explcitos os idiomas utilizados pelo

    cardial chileno para fazer o anncio do novo papa.

    Resposta correta: " D "

    32. El nuevo Papa ha pedido a los fieles:

    A. plegarias

    B. aplausos

    C. trabajos

    D. emociones

    CLF COMENTA:

    O novo papa faz um apelo aos fiis no sexto pargrafo do texto confiando nas

    plegarias dos mesmos nesta nova jornada.

    Resposta correta: " A "

    33. En su mensaje el cardinal Ratzinger ha recordado de:

    A. Medina Estvez

    B. Pablo I

    C. Juan Pablo II

    D. Jos Lalanne

    CLF COMENTA:

    No nono pargrafo aparece a palavra "record" que significa: "lembrou".

    Joseph Ratzinger fez meno a seu antecessor Joo Paulo II, do qual foi o brao

    direito.

    Resposta correta: " C "

    Vestibular Comentado - UVA/2005.2

    15

  • 34. El nuevo Sumo Pontfice es:

    A. Italiano

    B. Francs

    C. Espaol

    D. Alemn

    CLF COMENTA:

    Uma questo de conhecimentos gerais cuja resposta podemos encontrar no

    final do primeiro pargrafo.

    Resposta correta: " D "

    35. Bento XVI es:

    A. conservador

    B. inflexible

    C. un telogo de primer nvel

    D. todas estn ciertas

    CLF COMENTA:

    No penltimo pargrafo citado o perfil no novo pontfice, sendo citados trs

    traos caractersticos da personalidade do mesmo.

    Resposta correta: " D "

    36. Los verbos terminados en iar, uar, disuelven el diptongo en el presente de

    indicativo, en:

    A. la primera persona del singular

    B. la segunda persona del singular

    C. la tercera persona del singular

    D. N.D.A.

    CLF COMENTA:

    Tomando como referncia a conjugao do verbo confiar no presente do

    indicativo temos:

    Sabendo a ocorrncia de ditongo, hiato e tritongo em espanhol percebemos

    claramente que o mesmo s existe na primeira pessoa do plural,

    desaparecendo, portanto, nas demais.

    Resposta correta: " D "

    Vestibular Comentado - UVA/2005.2

    16

    Pronome Verbo Pronome Verbo

    yo confo nosotros confiamos

    t confas vosotros confiis

    l confa ellos confan

  • 37. ARRAS, es una palabra:

    A. masculina

    B. femenina

    C. neutra

    D. epicena

    CLF COMENTA:

    O substantivo "ARRAS" refere-se prtica antiga onde o noivo entregava a

    noiva a quantia de treze moedas durante a celebrao do casamento, do

    gnero feminino.

    Resposta correta: " B "

    38. En el pretrito indefinido, en el plural, en la primera persona, el verbo PLACER

    es:

    A. pluguieron

    B. placieron

    C. pluguiera

    D. A y B estn ciertas

    CLF COMENTA:

    Observando a conjugao do verbo "placer" no pretrito indefinido temos:

    yo plac

    t placiste

    l placi

    nosotros placimos

    vosotros placisteis

    ellos placieron

    Claramente fica evidente a nulidade da questo, pois no enunciado pede-se a

    primeira pessoa do plural, enquanto que nas alternativas aparece a terceira.

    Resposta correta: "D "

    Vestibular Comentado - UVA/2005.2

    17

  • 39. Anfidologa, consiste en:

    A. escribir o pronunciar mal las palabras

    B. repetir letras o slabas que producen un sonido desagradable

    C. el choque de vocales repetidas

    D. emplear giros que originan confusin

    CLF COMENTA:

    O substantivo "anfibologa" diz respeito duplicidade de sentidos de algumas

    palavras que dependendo do uso podem causar algum tipo de confuso.

    Salientamos tambm o erro na escrita da palavra na prova.

    Resposta correta: " D "

    40. Piara, significa en portugus:

    A. olival

    B. palheiro

    C. pombal

    D. vara

    CLF COMENTA:

    O substantivo "piara" trata da criao de porcos pelo qual pode-se relacionar

    com "vara" em portugus.

    Resposta correta: " D "

    Vestibular Comentado - UVA/2005.2

    18

  • LNGUA ESTRANGEIRA INGLS

    ENGLISH AN INTERNATIONAL LANGUAGE

    I'm going to suppose that you are a foreign student of the English language; and

    that you desire to speak it well enough to be understood when you travel in the

    British Commonwealth or in America, or when you meet a native of those

    countries. Or it may be that you are yourself a native but that you speak in a

    provincial dialect of which you are a little ashamed. The first thing I must tell

    you is that there is no such thing as ideally correct English. No two British

    subjects speak exactly alike. The two simplest and most common words in any

    language are "yes" and "no". Yet no two British or American subjects pronounce

    them exactly alike. All that can be said is that every person pronounces them

    in such a way that they would not only be intelligible in every English-speaking

    country, but would identify the speaker as an educated or an illiterate one. You

    will say, "Well, that is good enough for me, that is how I wish to speak." But

    what kind of English would you take for your model of correctness? There are

    Irish accents, American accents, Welsh accents, Australian accents, Scottish

    accents and so forth. Now, as they are all spoken differently, it is nonsense to

    say that the people who speak them do it correctly. All that we can claim is that

    they speak presentably, and that if you speak as they do, you will be

    understood in any English-speaking country.

    31. This text mainly states that:

    A. speaking a very correct English is fundamental for a native speaker.

    B. it is difficult to find a native speaker who speaks correctly.

    C. many native speakers haven't made up their minds about English.

    D. as long as one's spoken English is understandable, it's okay.

    CLF COMENTA:

    O candidato deveria captar a idia central do texto. O enunciado pede o que o

    texto relata, PRINCIPALMENTE (Mainly). A idia principal do texto

    exatamente relatar o fato de que desde que o ingls falado por algum seja

    entendido, tudo bem.

    Resposta correta: "D"

    Vestibular Comentado - UVA/2005.2

    19

  • 32. By reading the text, one might suppose that:

    A. if your English is intelligible, then it's all right, and it needn't be correct.

    B. only university professors are able to speak correct English.

    C. there are not many native speakers in the world.

    D. it is not necessary speak correct English anysoever.

    CLF COMENTA:

    Questo parecida, com a questo 31. O candidato tambm deveria captar a

    idia central do texto. O enunciado pede ao candidato para inferir a

    alternativa correta de acordo com o texto. Portanto, supe-se que "se seu

    ingls intelegvel, ento tudo bem, ele no necessita ser corrigido".

    Resposta correta: "A"

    33. The word "foreign" means:

    A. coming from another state.

    B. exceptionally endowed.

    C. belonging to another country.

    D. interested and active.

    CLF COMENTA:

    Questo de vocabulrio. O candidato deveria simplesmente saber o

    significado da palavra "foreign" que "pertencente a outro pas".

    Resposta correta: "C"

    34. The pronoun "it" (line 2) refers to:

    A. a foreign student.

    B. a foreign language.

    C. the author's book.

    D. the English language.

    CLF COMENTA:

    Questo de referncia textual. O pronome "it" na linha 1 se refere a algo

    mencionado anteriormente. (... of the English language; and that you desire to

    speak it) ("e que voc deseja falar) falar o qu?: the English language.

    Resposta correta: "D"

    Vestibular Comentado - UVA/2005.2

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  • 35. Why would you be ashamed of speaking in a "provincial way"?

    A. it is only natural, because people would soon discover where you were

    from.

    B. Because most teachers would not allow your entrance to college.

    C. As your English would be very correct, it would not match your

    conversations with friends.

    D. because your English would be full of mistakes and very odd if compared to

    "educated" English.

    CLF COMENTA:

    Questo em que o candidato deveria descobrir pelo contexto a razo pela qual

    um nativo falante da lngua inglesa deveria se sentir envergonhado (ashamed)

    por falar de uma forma "provinciana". O texto menciona pessoas como

    "educated" ou illiterate (analfabeto). Certamente o nativo se sentiria

    envergonhado por falar um ingls cheio de erros (mistakes), muito diferente

    (very odd) comparado ao ingls "educado".

    Resposta correta: "D"

    36. If we change the verb to tell in the sentence, "The first thing I must tell you," for

    the verb to say, it will become:

    A. The first thing I must to say you.

    B. The first thing I have to say you.

    C. The first thing I must say you.

    D.The first thing I must say to you.

    CLF COMENTA:

    Questo gramatical. O candidato deveria ter conhecimento sobre os verbos

    modais. Especificamente sobre o verbo "must". O modal no pode ser seguido

    de infinitivo com to (exceo - ought to). O verbo "say" seguido do object

    pronoun "you" requer a preposio to.

    Resposta correta: "D"

    Vestibular Comentado - UVA/2005.2

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  • 37. The sentence, "All that can be said is wrong" might be written:

    A. All that is to be said is wrong.

    B. All that one can say is wrong.

    C. All that can say is wrong.

    D. All said can be wrong.

    CLF COMENTA:

    A questo pede que o candidato escreva a frase de outra forma: "All that can be

    said..., significa: tudo o que pode ser dito..."

    Na frase correta foi includo a palavra one como algum significando:"Tudo

    que algum possa dizer..."

    Resposta correta: "B"

    38. A great many means:

    A. excessive.

    B. little.

    C. enormous.

    D. a large number of.

    CLF COMENTA:

    Questo de vocabulrio. Os dicionrios indicam que a expresso "a great

    many" indica uma grande quantidade.

    Resposta correta: "D"

    39. Check out the alternative containing a wrong tag-question:

    A. Wagner was a superb musician, wasn't he?

    B. You didn't kill those doves , did you?

    C. All the policemen must learn how to shoot, mustn't they?

    D.I can't have another ice cream, have I?

    CLF COMENTA:

    O candidato deveria apontar a alternativa na qual o uso do "question tag" est

    incorreto. O verbo "can't" na orao principal da letra "D" deveria ter como o

    pedido de confirmao a forma afirmativa do mesmo.

    Resposta correta:"D "

    Vestibular Comentado - UVA/2005.2

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  • 40. Put the sentence into the Future Simple: "Everyone seemed to think that they

    must be a good thing":

    A. Everyone will have seemed to think that they will must be a good thing.

    B. Everyone will seem to think that they will must be a good thing.

    C. Everyone seem to think that they will have to be a good thing.

    D.Everyone will seem to think that they will have to be a good thing.

    Questo sobre o tempo verbal simple future no qual usamos o verbo modal

    will + verbo principal no infinitivo (sem to). Nas alternativas "a" e "b",

    encontramos o uso de dois modais juntos (will +must) que incorreto. Na

    letra "c" o verbo principal (to seem) no se encontra no futuro (e no presente

    com "everyone" seria "seems")

    Resposta correta:"D "

    REDAO

    Proposta: Quais as razes que levam voc a fazer um curso superior?

    A proposta de texto neste vestibular caracterizou-se pela facilidade de

    abordagem, alm de solicitar uma posio reflexiva e autocrtica sobre um assunto

    de interesse do prprio candidato.

    A proposta solicitou um texto dissertativo, de carter argumentativo. Por ser

    um tema direcionado, a pessoa verbal deveria se posicionar apresentando

    algumas razes que respondessem ao tema. Dentre os mltiplos argumentos

    listamos algumas sugestes: incluso e ascenso social; realizao vocacional e

    pessoal; melhor qualificao em virtude da exigncia de mercado, dentre outras

    que poderiam ser elencadas pelo candidato.

    Facilidade e sensatez na proposta marcaram a prova de Redao. Mais uma

    vez a CEV privilegia o potencial intelecto-cultural do candidato, exigindo-lhe uma

    postura crtica e aparente.

    Parabns CEV-UVA pela universalizao do tema, que privilegiou a todos,

    indiscriminadamente.

    Comentrios dos professores Marcos Mello,

    Silvana Cndido e Carlos Albuquerque.

    Vestibular Comentado - UVA/2005.2

    23

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