LÍNGUA PORTUGUESA - UniFOA - Centro Universitário de...

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Conhecimentos Gerais (Inglês) 1 LÍNGUA PORTUGUESA Racismo em evolução HÉLIO SCHWARTSMAN - FOLHA DE SÃO PAULO - 16/05/2013 - SÃO PAULO, SP Desenvolvo hoje o tema do novo racismo que foi apanhado de um livro recém-publicado nos EUA e cuja tese central dos autores é a de que esse sentimento mudou, mas para chegar a ela é necessário antes desvendar alguns segredinhos sujos da alma humana. Muito por culpa de uma tradição filosófica que remonta a Platão e teve seu apogeu com os iluministas, no século 18, nos acostumamos a pensar nossas mentes como uma coisa una - um “eu verdadeiro” -, sob comando de uma razão que faz o que pode para resistir aos assaltos das paixões (emoções). Essa visão, entretanto, não para em pé. Um modelo mais verossímil, que veio à tona nas últimas décadas com base em achados empíricos da psicologia e da neurociência, é o que equipara a mente a um enorme concerto de diferentes facções cerebrais, que competem umas com as outras para obter o controle sobre o comportamento. Nada impede que diferentes módulos tenham “opiniões” distintas sobre um mesmo tema. Triunfa a parte que, naquele instante, gritar mais alto, calando as vozes dos circuitos neuronais concorrentes. Imagens já utilizadas para descrever a situação incluem pandemônio e democracia representativa. Pior, nós nos deixamos influenciar por fatores de cuja existência nem sequer suspeitamos. uma lista telefônica de experimentos que mostram que nossos pensamentos e decisões podem ser manipulados por itens tão diversos como música ambiente, temperatura, nível de glicose no sangue, imagens apresentadas subliminarmente, sem mencionar, é claro, as preferências e inclinações inatas que carregamos sempre conosco. (...) O que significa, porém, ter preconceitos explícitos? Até pouco tempo atrás, ninguém sabia muito bem. Podia tanto ser um impulso inconsciente que mantínhamos sob controle sem grande esforço quanto ser uma espécie de tendência latente, que, embora não esteja sempre no controle, dá as cartas quando baixamos a guarda. Porém, resultados de várias pesquisas na área começam a pintar um quadro que aponta para a segunda possibilidade. Há uma correlação moderada entre preconceito implícito e atos discriminatórios contra negros. O sujeito que maltrata negros e os agride física ou verbalmente é uma espécie em extinção. O contingente cada vez menor de gente que ainda acredita em conceitos como o de raça inferior pelo menos aprendeu a ficar calado. Apesar da inegável melhora e de algumas décadas de políticas de ação afirmativa, efeitos do racismo ainda podem ser vistos e medidos numa série de estatísticas, como renda, desemprego, performance acadêmica, taxa de encarceramento etc. Isso vale tanto para os EUA como para o Brasil. Como explicar isso? Os autores do livro, Banaji e Greenwald lançam uma hipótese que me pareceu particularmente interessante. Eles contam a história de uma colega, professora de Harvard e entusiasta do tricô que, um dia, no meio de uma tarefa doméstica qualquer, abriu um corte feio na mão. Ela foi levada ao hospital - a região de Boston tem um excelente sistema de saúde - e atendida segundo o protocolo. Seu namorado havia explicado ao médico que ela gostava muito de tricô e não queria correr o risco de ter os movimentos da mão comprometidos. O profissional de saúde disse que não achava que haveria problemas e pôs-se a suturar a mão da mulher. Nesse instante, ela foi reconhecida por alguém que circulava pelo local. Essa pessoa logo a apresentou para o médico que a atendia como uma colega da universidade. Aí tudo mudou. Ele rapidamente suspendeu a sutura e convocou um ortopedista especializado em mão. Em poucas horas a professora estava na sala de cirurgia sendo operada por um papa da quirologia. Depois que foi identificada como um membro do grupo, ela recebeu o melhor atendimento médico imaginável. Não é que ela antes estivesse sendo negligenciada, mas para receber o tratamento VIP, isto é, para que os médicos envidassem todos os esforços em seu caso, ela teve de ser categorizada como um par. Os pesquisadores sugerem que o novo racismo opera nos mesmos moldes. A diferenciação no tratamento já não se dá por atitudes que visam a prejudicar os negros, mas assume cada vez mais a forma de atos de ajuda a membros do próprio grupo. São as nossas preferências implícitas em ação. Num mundo que depende intensamente de cartas de recomendação, `networking` e conhecidos no lugar certo, isso faz toda a diferença. Se o novo racismo traz o benefício de não ser violento, apresenta a desvantagem de ser algo muito mais difícil de combater. Afinal, não dá para recriminar alguém por tentar ajudar seus amigos. Há duas perguntas incômodas aqui. A primeira é se leis que punem atos discriminatórios (muitos dos quais podem ser inconsciente e, portanto, não voluntários) são o melhor caminho a seguir. A outra é se nossas preferências intelectuais por uma sociedade justa baseada na equanimidade não encontram uma barreira na

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Conhecimentos Gerais (Inglês) 1

LÍNGUA PORTUGUESA Racismo em evolução

HÉLIO SCHWARTSMAN - FOLHA DE SÃO

PAULO - 16/05/2013 - SÃO PAULO, SP

Desenvolvo hoje o tema do novo racismo que foi apanhado de um livro recém-publicado nos EUA e cuja tese central dos autores é a de que esse sentimento mudou, mas para chegar a ela é necessário antes desvendar alguns segredinhos sujos da alma humana. Muito por culpa de uma tradição filosófica que remonta a Platão e teve seu apogeu com os iluministas, no século 18, nos acostumamos a pensar nossas mentes como uma coisa una - um “eu verdadeiro” -, sob comando de uma razão que faz o que pode para resistir aos assaltos das paixões (emoções). Essa visão, entretanto, não para em pé.

Um modelo mais verossímil, que veio à tona nas últimas décadas com base em achados empíricos da psicologia e da neurociência, é o que equipara a mente a um enorme concerto de diferentes facções cerebrais, que competem umas com as outras para obter o controle sobre o comportamento. Nada impede que diferentes módulos tenham “opiniões” distintas sobre um mesmo tema. Triunfa a parte que, naquele instante, gritar mais alto, calando as vozes dos circuitos neuronais concorrentes. Imagens já utilizadas para descrever a situação incluem pandemônio e democracia representativa.

Pior, nós nos deixamos influenciar por fatores de cuja existência nem sequer suspeitamos. Há uma lista telefônica de experimentos que mostram que nossos pensamentos e decisões podem ser manipulados por itens tão diversos como música ambiente, temperatura, nível de glicose no sangue, imagens apresentadas subliminarmente, sem mencionar, é claro, as preferências e inclinações inatas que carregamos sempre conosco. (...)

O que significa, porém, ter preconceitos explícitos? Até pouco tempo atrás, ninguém sabia muito bem. Podia tanto ser um impulso inconsciente que mantínhamos sob controle sem grande esforço quanto ser uma espécie de tendência latente, que, embora não esteja sempre no controle, dá as cartas quando baixamos a guarda. Porém, resultados de várias pesquisas na área começam a pintar um quadro que aponta para a segunda possibilidade. Há uma correlação moderada entre preconceito implícito e atos discriminatórios contra negros.

O sujeito que maltrata negros e os agride física ou verbalmente é uma espécie em extinção. O contingente cada vez menor de gente que ainda acredita em conceitos como o de raça inferior pelo menos aprendeu a ficar calado. Apesar da inegável melhora e de algumas

décadas de políticas de ação afirmativa, efeitos do racismo ainda podem ser vistos e medidos numa série de estatísticas, como renda, desemprego, performance acadêmica, taxa de encarceramento etc. Isso vale tanto para os EUA como para o Brasil.

Como explicar isso? Os autores do livro, Banaji e Greenwald lançam uma hipótese que me pareceu particularmente interessante. Eles contam a história de uma colega, professora de Harvard e entusiasta do tricô que, um dia, no meio de uma tarefa doméstica qualquer, abriu um corte feio na mão. Ela foi levada ao hospital - a região de Boston tem um excelente sistema de saúde - e atendida segundo o protocolo. Seu namorado havia explicado ao médico que ela gostava muito de tricô e não queria correr o risco de ter os movimentos da mão comprometidos. O profissional de saúde disse que não achava que haveria problemas e pôs-se a suturar a mão da mulher.

Nesse instante, ela foi reconhecida por alguém que circulava pelo local. Essa pessoa logo a apresentou para o médico que a atendia como uma colega da universidade. Aí tudo mudou. Ele rapidamente suspendeu a sutura e convocou um ortopedista especializado em mão. Em poucas horas a professora estava na sala de cirurgia sendo operada por um papa da quirologia.

Depois que foi identificada como um membro do grupo, ela recebeu o melhor atendimento médico imaginável. Não é que ela antes estivesse sendo negligenciada, mas para receber o tratamento VIP, isto é, para que os médicos envidassem todos os esforços em seu caso, ela teve de ser categorizada como um par.

Os pesquisadores sugerem que o novo racismo opera nos mesmos moldes. A diferenciação no tratamento já não se dá por atitudes que visam a prejudicar os negros, mas assume cada vez mais a forma de atos de ajuda a membros do próprio grupo. São as nossas preferências implícitas em ação. Num mundo que depende intensamente de cartas de recomendação, `networking` e conhecidos no lugar certo, isso faz toda a diferença.

Se o novo racismo traz o benefício de não ser violento, apresenta a desvantagem de ser algo muito mais difícil de combater. Afinal, não dá para recriminar alguém por tentar ajudar seus amigos. Há duas perguntas incômodas aqui. A primeira é se leis que punem atos discriminatórios (muitos dos quais podem ser inconsciente e, portanto, não voluntários) são o melhor caminho a seguir. A outra é se nossas preferências intelectuais por uma sociedade justa baseada na equanimidade não encontram uma barreira na

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irrefreável tendência de seres humanos de favorecer os próximos.

Hélio Schwartsman é bacharel em filosofia, publicou "Aquilae Titicans - O Segredo de Avicena - Uma Aventura no Afeganistão" em 2001. Texto adaptado publicado em 16/05/2013 - http://www1.folha.uol.com.br/colunas/helioschwartsman/2013/05/1279317-racismo-em-evolucao.shtml

1) De acordo com a leitura do texto, qual

afirmativa abaixo podemos considerar correta?

a) A mente humana constitui tanto um coisa una – um eu verdadeiro – quanto um conjunto de módulos diferentes. Tudo depende das condições e fatores interferentes no processo de decisão.

b) A mente humana se vale de fatores externos como música ambiente, temperatura, nível de glicose, imagens e preferências para discriminar ou não alguém.

c) A visão de racismo está ligada à capacidade de nossa mente de estabelecer valores éticos que sofrem influência das paixões e do nosso lado racional.

d) A visão e concepção de mente apresentadas até aqui pela ciência tradicional não condizem com os resultados dos trabalhos científicos mais atuais.

e) A visão da mente como um local de conflito entre a razão e a paixão constitui algo condizente com a realidade de Platão e de seu tempo.

2) Segundo o autor do texto, essa nova forma

de racismo pode ser atribuída ao fato que

a) as relações sociais e a identificação de pertencimento a uma classe social podem ser fatores que interfiram na distinção.

b) as relações interpessoais e de pertencimento de grupo se sobrepõem na hora de se estabelecer algum tipo de discriminação.

c) as relações de amizades serão sempre preponderantes quando se decide ajudar alguém ou estabelecer uma distinção de tratamento.

d) as pessoas tendem a proteger e tratar melhor aqueles que pertencem ao meio familiar e não os que lhe são estranhos.

e) a cor da pela ainda é um fator que cria discriminação, mas a questão relacionada ao nível social assume cada vez mais relevância nesse quadro.

3) De acordo com o texto, qual(is) fator(es) influencia(m) mais nossas tomadas de decisão em nossas distinções?

a) Nível social e de escolaridade b) Aparência e comportamento c) Cartas de recomendação d) Pertencimento ao grupo e) Nível cultural

4) O que denomina o autor do texto como o

novo racismo?

a) O preconceito social que leva em conta o nível financeiro e origem da pessoa.

b) O preconceito de gênero que tende a excluir principalmente mulheres e desconhecidos.

c) A discriminação com base no histórico de cada pessoa e na maneira como se apresenta.

d) O preconceito com base na nacionalidade caracterizando um tipo de xenofobia.

e) A discriminação com base no pertencimento do indivíduo a um grupo social ou não.

5) O autor afirma que o novo racismo é mais

difícil de se combater porque

a) envolve toda a sociedade que, em silêncio, cria a discriminação que se baseia na cor da pele e no nível social das pessoas.

b) caracteriza também, de certa forma, um sentimento de autopreservação de membros de um grupo.

c) ninguém assume e toma como base não só a cor da pela como outros fatores discriminatórios.

d) é algo involuntário que ocorre com base na concepção moderna de mente humana modular.

e) é tão violento quanto o velho racismo e vai além da questão da cor.

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6) Leia as frases em destaque e faça o que se pede.

“...remonta a Platão e teve seu apogeu com os iluministas...” linha 4 “...com base em achados empíricos da psicologia e da neurociência...” linha 9

As palavras em destaque no trecho acima significam respectivamente,

a) ponto mais alto/ um fato apoiado

somente em experiências vividas, na observação de coisas.

b) ponto mais importante/ um fato apoiado em resultados técnicos de análise criteriosa.

c) momento de glória/ um fato baseado em relatos históricos de grandes nações.

d) ponto mais importante/fato baseado em métodos e observações científicas.

e) ponto mais baixo/ um fato apoiado em experiências espirituais, na análise crítica.

7) No trecho “Pior, nós nos deixamos influenciar

por fatores de cuja existência nem sequer suspeitamos” o termo em destaque possui a função sintática de ____________________ retomando como mecanismo de coesão a palavra ___________________ mencionada anteriormente no período.

a) Predicativo do sujeito / existência b) Complemento nominal / fatores c) Adjunto adnominal / fatores d) Objeto indireto / existência e) Objeto direto / fatores

8) Leia atentamente e responda

Frases ambíguas - Pasquale Cipro Neto Há algum tempo, um site publicou esta pérola: "Ex-cirurgião plástico afirma ter sido perseguido por mulher esquartejada...". Nem no mais sombrio dos filmes de terror! (...) Seria mais seguro algo como "Ex-cirurgião afirma que foi/era perseguido por mulher que ele esquartejou". Se você pensou em algo como "Ex-cirurgião afirma que esquartejou mulher porque ela o perseguia", é bom parar para pensar. Com o emprego do "porque", cria-se uma relação de causa e consequência que talvez não corresponda aos fatos ou ao cerne da afirmação do ex-cirurgião.

A conclusão é a de sempre: reler não faz mal a ninguém. Criar certos dispositivos de "defesa" também é bom. Um dos dispositivos pode ser, por exemplo, o disparo automático do alarme em caso de uso de gerúndio, de particípio, do relativo "que", do possessivo "seu"... É isso.

Extraído do site http://3gbconsulting.blogspot.com/2008/09/frases-ambguas.html - acessado dia 26/08/2011 (texto adaptado)

Considerando o fenômeno linguístico apresentado acima, analise as afirmações abaixo.

I. A ambiguidade do texto decorre do

duplo valor expresso pelo termo "esquartejada" que pode ser interpretado como adjetivo ou oração reduzida de particípio.

II. A ambiguidade do texto decorre do duplo valor expresso pelo termo "perseguido" que pode ser interpretado como adjetivo ou oração reduzida de particípio.

III. O pronome possessivo “seu” apresenta-se ambíguo por natureza na medida em que assume uma forma de posse ou mesmo uma forma de tratamento como “senhor” antes dos nomes próprios.

IV. A conjunção “porque” estabelece uma relação que permite pressupor que ainda que ela não o perseguisse, ele a esquartejaria.

É correto apenas o que se afirma em

a) I b) II c) III d) I e II e) III e IV

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Extraído do site http://dukechargista.com.br/ 9) O humor na charge acima se dá em razão de uma palavra poder ocupar duas classes gramaticais

distintas, gerando a possibilidade e ambiguidade no texto. Que palavra é essa e as quais classes gramaticais nos referimos?

a) luz – substantivo e adjetivo b) muita – adjetivo e advérbio c) governo – substantivo e verbo d) barata – adjetivo e substantivo e) só – adjetivo e advérbio

10) Leia e responda

Essa propaganda foi veiculada por jornais brasileiros em face das tentativas de se restringir as ações da imprensa mesmo em um regime democrático. Qual das afirmativas abaixo explica a ideia apresentada na campanha?

a) Imprensa é um conceito redundante, pois quando ela existe não é necessário mencionar liberdade. b) Imprensa e liberdade são ideias que funcionam como uma comparação subentendida c) Liberdade é uma parte da ideia de imprensa, caracterizando um tipo de metonímia. d) Não existe a ideia de imprensa de verdade sem o conceito de liberdade. e) A liberdade de imprensa hoje é usada de forma exagerada.

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11) Ainda com relação à publicidade apresentada na questão anterior, marque a alternativa correta no que se refere ao significado das figuras de linguagem.

a) Ao dizer que “liberdade de imprensa” é

uma hipérbole significa que seria uma ideia exagerada.

b) Ao dizer que “liberdade de imprensa” é uma metáfora significa que seria uma redundância.

c) Ao dizer que “liberdade de imprensa” é uma metonímia significa que seria um termo sem função sintática.

d) Ao dizer que “liberdade de imprensa” é uma hipérbole significa que seria uma redundância de ideia.

e) Ao dizer que “liberdade de imprensa” é uma hipérbole significa que seria comparação subentendida.

12) Leia o trecho da música abaixo:

“Laranjeiras Satisfeito sorri quando chego ali e entro no elevador Aperto o 12 que é o seu andar Não vejo a hora de te reencontrar E continuar aquela conversa Que não terminamos ontem, ficou pra hoje”

All Star – Nando Reis

No último verso do texto acima, o autor faz uso de dois recursos de coesão que retomam o mesmo substantivo. Trata-se, respectivamente, de:

a) pronome relativo e elipse b) repetição de palavra e epíteto c) uso de termo síntese e pronome d) numeral e metonímia e) advérbio pronominal e epíteto

13) Com base no trecho da música da questão

anterior, podemos afirmar que está correta a seguinte afirmativa.

a) O termo “Laranjeiras” é sujeito do verbo

sorrir apresentando um tipo de metáfora ao ser apresentado como o responsável pela ação.

b) O termo “Laranjeiras” apresenta um erro de concordância no poema constituindo isso uma licença política do autor.

c) O termo “Laranjeiras” constitui um anacoluto, pois não possui função sintática na sentença em que se insere.

d) O termo “Laranjeiras” apresenta uma concordância ideológica ao se referir ao sujeito que sorri e não ao bairro do Rio de Janeiro

e) O termo “Laranjeiras” representa um tipo de aposto que explica o que é que sorri no texto ao chegar no local a que o autor se refere.

14) (lit) Leia o trecho

Motivo “Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa. Não sou alegre nem sou triste: sou poeta. (...) Sei que canto. E a canção é tudo. Tem sangue eterno a asa ritmada. E um dia sei que estarei mudo: — mais nada.”

Cecília Meireles

Das afirmativas abaixo, qual se pode atribuir a Cecília Meireles, autora do poema em destaque?

a) Na obra dessa autora, ela tematiza fatos do folclore, da cultura popular e da valorização dos costumes do século XIX.

b) Em boa parte da obra dessa autora a realidade exterior transportada para o poema reduz-se quase a elementos móveis, etéreos, instáveis e efêmeros.

c) A consciência da força do ser humano dá a seus poemas um tom épico de luta e questionamento dos valores sociais vigentes em sua época.

d) Seus poemas assumem uma métrica modernista, escola literária da qual ela foi uma das maiores representantes de seu tempo.

e) A poetisa filiou-se logo de início aos movimentos de vanguarda, apresentando uma poesia questionadora e rebelde que marcou sua época e influenciou toda uma geração.

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15) (lit) Veja o quadro abaixo

O quadro acima é intitulado Abaporu, um pincel sobre tela da pintora brasileira Tarsila do Amaral considerado o quadro brasileiro mais caro no mundo (aprox. um milhão e meio de dólares). Essa pintura está associada ao manifesto Antropófago da década de 20. Sobre esse manifesto da primeira fase do modernismo brasileiro podemos afirmar que

a) tinha seu nome inspirado na crença de

que o homem só conseguiria evoluir se devorasse toda e qualquer forma de cultura estrangeira destruindo sua influência maléfica.

b) inspirava na valorização dos costumes dos antigos indígenas brasileiros e nas lendas de índios que devoravam os portugueses para intimidá-los.

c) propunha uma literatura e uma pintura calcada na valorização da natureza morta e nos valores das antigas tribos de ameríndios.

d) buscava retomar os conceitos básicos da arte, com ênfase ao exageros nas formas e, ao mesmo tempo, mantendo um culto com a estrutura clássica de versos decassílabos.

e) propunha basicamente a devoração da cultura e das técnicas importadas e sua reelaboração com autonomia, transformando o produto importado em exportável.

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CULTURA GERAL 16) Este ano completaram-se cinquenta anos da

assinatura do Tratado do Eliseu, entre a França e a Alemanha. Esse tratado serviu de base para: a) A criação da União Europeia. b) O armistício da Segunda Guerra

Mundial. c) A fundação do FMI. d) O estabelecimento da OTAN. e) A redação da Declaração dos Direitos

do Homem. 17) Assinale a alternativa que identifica países

que não são signatários dos tratados de não proliferação de armamentos nucleares: a) Israel, Paquistão, Índia, Coréia do

Norte. b) EUA, Rússia, Irã, Iraque. c) Irã, Israel, Coréia do Sul, Afeganistão. d) Paquistão, Síria, Irã, Índia. e) Israel, Índia, Rússia, EUA

18) No mundo, existem países que: A – utilizam

energia nuclear sem armazenarem armas nucleares; B – utilizam energia nuclear e também possuem armazenamento de armas nucleares; C – não utilizam energia nuclear

mas possuem armazenamento de armas nucleares. Assinale a alternativa que classifica corretamente os países de acordo com a utilização que fazem da energia e/ou armamentos nucleares: a) A – China; B – Índia; C – Rússia b) A – Brasil; B – Irã; C – Coréia do Norte c) A – Argentina; B – Bélgica; C – Itália d) A – Finlândia; B – Alemanha; C –

Espanha e) A – Coreia do Sul; B – França; C –

Ucrânia 19) O Tratado de Proibição Completa dos Testes

Nucleares foi aprovado em 1996 pela ONU mas ainda não entrou em vigor, pois precisa ser assinado e ratificado por todos os estados que dispõem de reatores e/ou armas nucleares. Dos países listados nas alternativas que se seguem, qual já ratificou tal Tratado?

a) Reino Unido b) Estados Unidos c) China d) Paquistão e) Egito

20) O gráfico a seguir representa a evolução do número de casos notificados de Aids entre os homens com

13 anos de idade ou mais, de 1980 a 2012, no Brasil, contaminados por via sexual e separados, conforme a orientação sexual:

Fonte: Boletim Epidemiológico Aids-DST, Ministério da Saúde

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Conforme os dados do gráfico, analise as seguintes afirmações: I. Os homossexuais são o grupo com o maior risco de contaminação, conforme os dados do gráfico. II. Os homens heterossexuais são o grupo com o menor risco de contaminação, conforme os dados

do gráfico. III. A ordem de risco entre os grupos do gráfico (do maior risco para o menor) permaneceu a mesma

em 2012 do que era no início dos anos 1980.

Marque a alternativa que avalia corretamente as afirmações anteriores:

a) Somente as afirmações I e II são verdadeiras. b) Somente a afirmação I é verdadeira. c) Somente as afirmações I e II são falsas. d) Todas as afirmações são falsas. e) Todas as afirmações são verdadeiras.

21) Analise o gráfico seguinte, sobre a produção, importação e consumo de petróleo no Brasil de 1955 a

1985:

Fonte: http://cepa.if.usp.br/energia/energia1999/Grupo1A/petroleonobrasil.html

Conforme as informações do gráfico e com base nos fatos da história brasileira e mundial, analise as seguintes afirmações:

I. Durante o período do chamado “Milagre Econômico”, na Ditadura Militar brasileira, tivemos a

diminuição da dependência do petróleo importado. II. O maior crescimento da produção nacional de petróleo, quando saímos da casa dos cerca de 50

milhões de barris para atingir a casa dos 200 milhões de barris, coincide com a ocorrência do segundo choque do petróleo, desencadeado pela revolução islâmica liderada pelo aiatolá Khomeini.

III. Durante todo o período da Ditadura Militar brasileira fomos autossuficientes na produção de petróleo, pois a produção nacional acompanhou o crescimento do nosso consumo de petróleo.

Marque a alternativa que avalia corretamente as afirmações anteriores:

a) Todas as afirmações são verdadeiras. b) Somente as afirmações I e II são verdadeiras. c) Somente as afirmações II e III são verdadeiras. d) As afirmações I e II são falsas. e) As afirmações I e III são falsas.

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22) Considerando ainda o gráfico anterior e os fatos da história brasileira e mundial, analise as seguintes afirmações: I. Logo ao final do período chamado milagre econômico brasileiro, nosso consumo de petróleo havia

ultrapassado a marca dos 400 milhões de barris. II. O crescimento da produção nacional de petróleo durante a vigência do Plano de Metas de

Juscelino Kubitschek nos levou a ultrapassar a casa dos 150 milhões de barris de petróleo produzidos.

III. De 1972 para 1973, aumentamos nossa importação de petróleo, passando da casa dos 150-200 milhões de barris para a casa dos 250-300 milhões de barris, justamente quando houve a primeira crise do petróleo, que elevou o preço do barril do produto ao mesmo tempo em que diminuiu a produção nos países membros da OPEP.

Marque a alternativa que avalia corretamente as afirmações anteriores:

a) Somente as afirmações II e III são falsas. b) Somente as afirmações I e II são falsas. c) Somente as afirmações I e III são falsas. d) Todas as afirmações são falsas. e) Todas as afirmações são verdadeiras.

23) Na década de 1970, o governo brasileiro criou uma política de incentivo à produção e utilização do

álcool combustível. Seu nome era: a) Etanol Amigo b) Sistema Brasileiro de Abastecimento c) Programa Nacional do Álcool d) O Etanol é Nosso e) Política de Nacionalização do Combustível

24) O gráfico seguinte representa a produção de etanol mundial por 1000m3, de 2003 a 2008:

Fonte: http://www.faap.br/faculdades/economia/ciencias_economicas/images/semana_econ_06.jpg

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Com base nos dados do gráfico, assinale a alternativa incorreta:

a) A produção brasileira de etanol em 2003 foi maior do que a produção da China, União Europeia e Índia juntas.

b) Vemos que, em 2008, a produção brasileira de etanol foi maior do que a produção da China, União Europeia e Índia juntas.

c) Mesmo no ano em que a China produziu uma maior quantidade de etanol, sua produção não chegou a representar 50% da produção brasileira.

d) O crescimento da produção de etanol nos EUA foi mais acentuado do que no Brasil no período representado pelo gráfico.

e) Em 2003, a produção de etanol nos EUA foi menor que a da China, União Europeia e Índias juntas.

25) Analise as seguintes afirmações sobre a

produção de etanol no Brasil e nos EUA:

I. O etanol brasileiro é produzido com base na cana-de-açúcar, planta que tem cerca de 54% menos sacarose do que o milho.

II. A produção de etanol nos EUA é feita fundamentalmente com base no milho, que rende mais litros de etanol por hectare plantado.

III. O processo de fermentação para produção do etanol é mais rápido com a cana-de-açúcar (levando até 11 horas) do que com o milho (que pode levar até 70 horas).

Marque a alternativa que avalia corretamente as afirmações anteriores:

a) Todas as afirmações são falsas. b) Todas as afirmações são verdadeiras. c) Somente as afirmações I e II são

verdadeiras. d) Somente as afirmações I e III são

verdadeiras. e) Somente as afirmações II e III são

verdadeiras.

26) Em 1823 foi proposto ao imperador D. Pedro I um projeto de constituição que ficou conhecido popularmente como “Constituição da Mandioca”. Analise então os seguintes itens:

I. Voto censitário. II. Abolição da escravidão. III. Sistema de três poderes, porém com

predomínio do Legislativo sobre o Executivo.

IV. Adoção do poder Moderador.

Assinale a alternativa que identifica corretamente aqueles itens que fizeram parte do projeto de constituição de 1823:

a) I – IV b) I – III c) II – III – IV d) I – II – IV e) I – II – III

27) Em qual constituição brasileira foi introduzido o direito das mulheres votarem? a) Na constituição de 1891 b) Na constituição de 1934 c) Na constituição de 1946 d) Na constituição de 1967 e) Na constituição de 1988

28) A propriedade de terras no Brasil está

associada ao cumprimento da sua “função social”, basicamente significando que a posse da terra só é legítima se a mesma estiver produzindo, gerando trabalhos, riquezas e/ou alimentos. Tal característica foi inserida em qual constituição brasileira?

a) Na constituição de 1891 b) Na constituição de 1934 c) Na constituição de 1946 d) Na constituição de 1967 e) Na constituição de 1988

29) Marque a alternativa que apresenta o nome

oficial do Brasil, conforme a constituição atualmente em vigor (de 1988): a) Estados Unidos do Brasil b) Estados Confederados do Brasil c) República Federativa do Brasil d) República Unida do Brasil e) República Constitucionalista do Brasil.

30) Algumas das constituições brasileiras foram

escritas por governos autoritários, sendo então imposta à Nação, enquanto outras foram legalmente promulgadas. Assinale a alternativa que identifica corretamente algumas das constituições legalmente promulgadas em nossa história: a) 1934 – 1937 b) 1937 – 1967 c) 1937 – 1946 d) 1934 – 1946 e) 1824 – 1946

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Reading 1 Surgery By Satellite: New Possibilities At Medicine's Cutting Edge

Robotic surgery may be coming to your town. Robots that perform surgery can be driven by surgeons who no longer stand by the patient, but direct the operation from a computer console. Now a team of surgeons and scientists have shown that the surgeon and robot can be linked via a 4,000 mile Internet connection, or by satellite, reported in the journal The International Journal of Medical Robotics and Computer Assisted Surgery. This raises the possibility of a surgeon's expertise being made available to patients lying in surgical theatres thousands of miles away. In theory there is no reason why the surgeon needs to be physically close to their patient, so long as the communication link between the console and the robotic device is fast. The problem is that there may be too much of a delay between the image of the patient being captured and being displayed on the console, or between the surgeon sending an instruction and the robot responding. A team of 11 researchers, who work jointly in the Department of Medical Biophysics, The University of Western Ontario, London, Ontario, and CSTAR (Canadian Surgical Technologies & Advanced Robotics), London Health Sciences Centre, London, Ontario, Canada, set out to test whether it is possible to link the surgeon and robot by the Internet and by satellite. The team thinks that virtual reality prediction would also greatly aid this type of surgery. "This is an exciting next step forward in developing telesurgery, which holds the promise of many new efficient and cost-effective ways of providing advanced healthcare services," says project leader Reiza Rayman. Reading 2 How Would You Like Your Assistant -- Human or Robotic? Roboticists are currently developing machines that have the potential to help patients with caregiving tasks, such as housework, feeding and walking. But before they reach the care recipients, assistive robots will first have to be accepted by healthcare providers such as nurses and nursing assistants. Based on a Georgia Institute of Technology study, it appears that they may be welcomed with open arms depending on the tasks at hand.

More than half of healthcare providers interviewed said that if they were offered an assistant, they preferred it to be a robotic helper rather than a human. However, they don't want robots to help with everything. Instrumental activities of daily living (IDALs), such as helping with housework and reminding patients when to take medication, were acceptable. But activities daily living (ADL) tasks, especially those involving direct, physical interactions such as bathing, getting dressed and feeding people, were considered better for human assistants. "Robots aren't being designed to eliminate people. Instead, they can help reduce physical demands and workloads," Mitzner said. "Hopefully, our study helps create guidelines for developers and facilitates deployment into the healthcare industry. It doesn't make sense to build robots that won't be accepted by the end user." This study complements the lab's prior research that found older people are generally willing to accept help from robots. Much like the current research, their preferences depended on the task. Participants said they preferred robotic help over human help for chores such as cleaning the kitchen and doing laundry. Getting dressed and suggesting medication were tasks viewed as better suited for human assistants.

Stories adapted from Science daily: http://www.sciencedaily.com/releases/2007/06/070606235422.htm http://www.sciencedaily.com/releases/2013/04/130429125518.htm Published: June 7, 2007 and April 29, 2013. Vocabulary: deployment - desenvolvimento healthcare providers – profissionais da saúde surgical theatres - salas cirúrgicas 31) Pode-se afirmar que:

a) os textos argumentam a importância da robótica na construção de aparelhos médicos, tanto cirúrgicos quanto para auxílio aos profissionais da saúde.

b) ambos os textos definem, sem margem de dúvidas, como a robótica será usada nos procedimentos relacionados à saúde.

c) todas as dúvidas relacionadas ao uso da robótica na área médica foram sanadas.

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Conhecimentos Gerais (Inglês) 12

d) os textos apresentam semelhanças, porém consideram que o uso da robótica só será eficaz no que se refere a cirurgias.

e) ambos os textos apresentam considerações sobre a robótica como recurso para problemas relacionados à saúde.

32) Os textos evidenciam os estudos

relacionados à robótica e seus benefícios. Entretanto, observa-se que há alguns pontos negativos. Isso é(são) registrado(s) na(s) oração(ões):

I) The problem is that there may be too

much of a delay between the image of the patient being captured and being displayed on the console, or between the surgeon sending an instruction and the robot responding. (reading 1, linhas 18 a 22)

II) But activities daily living (ADL) tasks, especially those involving direct, physical interactions such as bathing, getting dressed and feeding people, were considered better for human assistants. (reading 2, linhas 19 a 23)

III) Robots that perform surgery can be

driven by surgeons who no longer stand by the patient, but direct the operation from a computer console. (reading 1, linhas 2 a 5)

Marque a alternativa que completa corretamente a afirmação anterior.

a) I e II b) I, e III c) II e III d) Todas e) Nenhuma

33) O uso da palavra may nas frases "it appears

that they may be welcomed with open arms depending on the tasks at hand." (reading 2, linhas 8 a 10) e "The problem is that there may be too much of a delay..." (reading 1, linhas 18 e 19) sugere:

a) certeza b) medo c) convicção d) dúvida e) probabilidade

34) The sentence "In theory there is no reason

why the surgeon needs to be physically close to their patient," (reading 1, lines 14 to 16)

a) arguments that it's important to have

patient and surgeon in the same surgical theatre.

b) questions if it is important to have patient and surgeon in the same surgical theatre.

c) affirms that it is not important to have patient and surgeon in the same surgical theatre.

d) confirms the importance of the physical presence of the surgeon in the surgical theatre.

e) asks about the necessity of having a surgeon in the surgical theatre.

35) The sentences “This raises the possibility of

a surgeon's expertise being made available to patients lying in surgical theatres thousands of miles away.”(reading 1, lines 11 to 14) and “Roboticists are currently developing machines that have the potential to help patients with caregiving tasks, such as housework, feeding and walking.”(reading 2, lines 1 to 4)

a) show the contribution of the robotics to

medicine and healthcare. b) confirm the possible problems that can

occur when dealing with robotics. c) elicit some questions concerning the

relation between the use of robotics and nurses.

d) present arguments to which is the best kind of treatment to be used with sick people.

e) give good currently solutions to the problem of surgery and healthcare.

36) O significado de whether na frase "...set out

to test whether it is possible to link the surgeon and robot by the Internet and by satellite." (reading 1, linhas 29 a 32) é:

a) entretanto b) embora c) se d) contudo e) mas

Conhecimentos Gerais (Inglês) 13

37) The word jointly in the sentence "A team of 11 researchers, who work jointly in the Department of Medical Biophysics..." (reading 1, lines 23 and 24) can

a) alter the meaning of its previous word. b) show nothing specific about the previous

word. c) present the quality of the previous word. d) define the way the action is done. e) change the meaning of its previous

word.

38) The sentence "Instead, they can help reduce

physical demands and workloads," (reading 2, line 25 and 26) is

a) a solution to the previous one. b) a doubt about the previous one. c) an explanation to complement the first

one. d) a question to the first one. e) a conclusion to the first one.

39) In the sentence "This is an exciting next step

forward in developing telesurgery, which holds the promise of many new efficient and..." (reading 1, lines 34 to 36) the word which can be changed, with no lack of meaning, to

a) who b) whom c) where d) it e) that

40) The active form to the sentence "Robots

aren't being designed to eliminate people.” (reading 2, line 24 and 25) is:

a) Robots aren’t designing to eliminate

people. b) They aren’t designing robots to eliminate

people. c) They aren’t designed to eliminate

people. d) They weren’t designed to eliminate

people. e) Robots aren’t designing to eliminate

people.