LINGUAGEM Prof. Karen Neves Olivan. INTERAÇÃO “Somos seres de linguagem porque somos seres...

13
LINGUAGEM LINGUAGEM Prof. Karen Neves Olivan Prof. Karen Neves Olivan

Transcript of LINGUAGEM Prof. Karen Neves Olivan. INTERAÇÃO “Somos seres de linguagem porque somos seres...

Page 1: LINGUAGEM Prof. Karen Neves Olivan. INTERAÇÃO “Somos seres de linguagem porque somos seres simbólicos.” Representamos os que existe e o que não existe.

LINGUAGEMLINGUAGEMProf. Karen Neves OlivanProf. Karen Neves Olivan

Page 2: LINGUAGEM Prof. Karen Neves Olivan. INTERAÇÃO “Somos seres de linguagem porque somos seres simbólicos.” Representamos os que existe e o que não existe.

INTERAÇÃOINTERAÇÃO

“Somos seres de linguagem porque somos seres simbólicos.”

Representamos os que existe e o que não existe.

Para ‘ingressarmos’ no mundo, interagimos.

Como? Textos falados ou escritos.

(verbais, não-verbais, mistos)

Page 3: LINGUAGEM Prof. Karen Neves Olivan. INTERAÇÃO “Somos seres de linguagem porque somos seres simbólicos.” Representamos os que existe e o que não existe.
Page 4: LINGUAGEM Prof. Karen Neves Olivan. INTERAÇÃO “Somos seres de linguagem porque somos seres simbólicos.” Representamos os que existe e o que não existe.
Page 5: LINGUAGEM Prof. Karen Neves Olivan. INTERAÇÃO “Somos seres de linguagem porque somos seres simbólicos.” Representamos os que existe e o que não existe.

O DARWINISMO DA LINGUAGEM

“A linguagem altera a sociedade, que altera a linguagem. É por isso que a língua muda enquanto funciona (interage com o meio, com os falantes) e funciona enquanto muda. Se parasse de evoluir, cairia em desuso, pois não daria mais conta da mudança social.”

Page 6: LINGUAGEM Prof. Karen Neves Olivan. INTERAÇÃO “Somos seres de linguagem porque somos seres simbólicos.” Representamos os que existe e o que não existe.

A LINGUAGEM VERBAL

letras

frases

léxico

palavras

sílabas

Page 7: LINGUAGEM Prof. Karen Neves Olivan. INTERAÇÃO “Somos seres de linguagem porque somos seres simbólicos.” Representamos os que existe e o que não existe.
Page 8: LINGUAGEM Prof. Karen Neves Olivan. INTERAÇÃO “Somos seres de linguagem porque somos seres simbólicos.” Representamos os que existe e o que não existe.
Page 9: LINGUAGEM Prof. Karen Neves Olivan. INTERAÇÃO “Somos seres de linguagem porque somos seres simbólicos.” Representamos os que existe e o que não existe.

O HOMEM DAS BEXIGAS

O britânico Ian Ashpole bateu no domingo 28 o recorde de altitude em vôo com bexigas: subiu 3350 metros amarrado a 600 balões, superando sua maca de 3 mil metros. Ian subiu de bexiga e voltou de pára-quedas. “Quando eu era criança, assisti a um filme chamado Balão Vermelho. Desde então me apaixonei por esse esporte”, disse ele.

(IstoÉ, 7/11/2001)

Page 10: LINGUAGEM Prof. Karen Neves Olivan. INTERAÇÃO “Somos seres de linguagem porque somos seres simbólicos.” Representamos os que existe e o que não existe.

VARIEDADES LINGUÍSTICAS

• Falares diferentes (padrão, coloquial, formal, informal, popular, ‘não culta’, regional etc.)

Page 11: LINGUAGEM Prof. Karen Neves Olivan. INTERAÇÃO “Somos seres de linguagem porque somos seres simbólicos.” Representamos os que existe e o que não existe.

E ai, Papai Noel? Belê? 

A parada é a seguinte: eu __________________, tô muito a fim, tô a finzaço mesmo, de ter um Mini System Titanium da Gradiente no meu quarto, aquele que reproduz MP3 com 5.000 watts de potência, tá ligado? Sabe como é: eu queimo uns CDs MP3, convido a mina para ouvir um som da hora, a gente troca umas idéias e aí, meu velho, você tá ligado, né?

E então? Quebra essa pra mim, mano.O senhor, que já tá velhinho, não sabe

como é difícil hoje em dia agradar a mulherada.

(Veja, 18/12/2002.)

Page 12: LINGUAGEM Prof. Karen Neves Olivan. INTERAÇÃO “Somos seres de linguagem porque somos seres simbólicos.” Representamos os que existe e o que não existe.

O poeta da roça 

Sou fio das mata, cantô da mão grossa,Trabaio na roça, de inverno e de estio.A minha chupana é tapada de barro, Só fumo cigarro de paia de mio. Sou poeta das brenha, não faço o papeDe argum menestré, ou errante cantoQue veve vagando, com sua viola, Cantando, pachola, à percura de amô. Não tenho sabença, pois nunca estudei, Apenas eu sei o meu nome assiná. Meu pai, coitadinho! vivia sem cobre, E o fio do pobre não pode estudá. Meu verso rastero, singelo e sem graça, Não entra na praça, no rico salão,Meu verso só entra no campo e na roça, Nas pobre paioça, da serra ao sertão. 

Só canto o buliço da vida apertada, Da lida pesada, das roça e dos eito.E às vez, recordando a feliz mocidade, Canto uma sodade que mora em meu peito. Eu canto o caboco com suas caçada, Nas noite assombrada que tudo apavora, Por dentro das mata, com tanta corage Topando as visage chamada caipora Eu canto o vaquero vestido de coro, Brigando com o toro no mato fechado, Que pega na ponta do brabo novio, Ganhando lugio do dono do gado. Eu canto o mendigo de sujo farrapo, Coberto de trapo e mochila na mão, Que chora pedindo o socorro dos home, E tomba de fome, sem casa e sem pão. E assim, sem cobiça dos cofre luzente, Eu vivo contente e feliz com a sorte, Morando no campo, sem vê a cidade, Cantando as verdade das coisa do Norte.

Page 13: LINGUAGEM Prof. Karen Neves Olivan. INTERAÇÃO “Somos seres de linguagem porque somos seres simbólicos.” Representamos os que existe e o que não existe.

À MODA CAIPIRA U musquitu ca mutucanum cumbina.U musquitu pulai a mutuca impina.

U patu ca patanum afina.U patu comi gramai a pata qué coisa fina.

U gatu cum u ratuvivi numa eterna luita.U ratu vai cumê queiju,vem um gatu i insurta.

U galu ca galinhanum pareci casadu.A galinha vai atrais delii u galu sarta di ladu.

U pavão ca pavoamais pareci muléqui.A pavoa passa réivae eli só abri u léqui.

U macacu ca macacanum pareci qui si ama:ela pedi um abraçu,ele dá uma banana…

Eu mais ocê cumbinaqui dá gostu di vê:eu iscrevu essas poesiai ocê cuida di lê…