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UniSALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Engenharia Agronômica Bruno Gustavo Alves Pereira Davi Brandino Hashimoto AVALIAÇÃO DA GERMINAÇÃO DA SOJA COM DIFERENTES TRATAMENTOS DE SEMENTES LINS SP 2019

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UniSALESIANO

Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium

Curso de Engenharia Agronômica

Bruno Gustavo Alves Pereira

Davi Brandino Hashimoto

AVALIAÇÃO DA GERMINAÇÃO DA SOJA COM

DIFERENTES TRATAMENTOS DE SEMENTES

LINS – SP

2019

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BRUNO GUSTAVO ALVES PEREIRA

DAVI BRANDINO HASHIMOTO

AVALIAÇÃO DA GERMINAÇÃO DA SOJA COM DIFERENTES

TRATAMENTOS DE SEMENTES

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Banca Examinadora do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium do curso de Engenharia Agronômica sob a orientação do(a) Prof. Dr. Carlos Suguitani e orientação técnica do Prof. Me. Thiago Flávio de Souza.

Lins-SP

2019

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Pereira, Bruno Gustavo Alves; Hashimoto, Davi Brandino.

Avaliação da germinação da soja com diferentes tratamentos

de sementes / Bruno Gustavo Alves Pereira; Davi Brandino

Hashimoto – – Lins, 2019.

31p. il. 31cm.

Trabalho de Conclusão de Curso ao Centro Universitário

Católico Salesiano Auxilium – UniSALESIANO, Lins-SP, para

graduação em Engenharia Agronômica, 2019.

Orientadores: Carlos Suguitani; Thiago Flávio de Souza

1. Tratamento de sementes. 2. Inseticidas. 3. Soja. I Título.

CDU 631

H279a

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BRUNO GUSTAVO ALVES PEREIRA

DAVI BRANDINO HASHIMOTO

AVALIAÇÃO DA GERMINAÇÃO DA SOJA COM DIFERENTES

TRATAMENTOS DE SEMENTES

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário

Salesiano Auxilium, para obtenção do título de Bacharel em Engenharia

Agronômica.

Aprovada em:___/___/2019.

Banca examinadora:

Prof. Dr. Carlos Suguitani

Titulação: Doutor em fitotecnia pela Universidade de São Paulo – ESALQ/USP

Assinatura:

Professor Harumi Hamamura

Titulação: Especialista em Metodologia de Ensino para Ensino Superior, pelo Centro

Universitário UNINTER.

Assinatura:

1º Prof.(a): Dra. Clélia Maria Mardegan

Titulação: Doutora em Ciências Biológicas, pela UNESP Campus Botucatu.

Assinatura:

Lins-SP

2019

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus por ter me proporcionado acordar todos os dias e lutar por

aquilo que acredito, agradeço a minha família pelo apoio, em especial a minha mãe

Sônia por sempre estar comigo. Agradeço também aos meus amigos que sempre

me deram uma palavra de apoio e incentivo, agradeço ao meu grande amigo Davi

pela confiança disposta a mim, agradeço as minhas amigas Karolinne, Luiza

Andréia, Gabriela Marthos e Aline por sempre acreditarem em mim e me

incentivarem a não desistir, agradeço ao meu orientador Carlos Suguitani, por não

me deixar desistir e acreditar em mim. Agradeço a todos que direta ou indiretamente

me ajudaram no trajeto do meu curso.

Bruno Gustavo Alves Pereira

Primeiramente agradeço a Deus por me dar a vida e me dar forças

para terminar o meu curso, agradeço a minha família por todo apoio disposto a mim,

a minha mãe Ana Lucia pelo incentivo e carinho, ao meu pai Edimilson por sempre

me ajudar e apoiar nas minhas decisões, aos meus irmãos, Thayná, Matheus e

Thiago por me dar todo o apoio possível, agradeço aos meus avós maternos, Maria

e Valci, e os avós paternos, Tutomo e Clarice por acreditarem em mim e aos meus

tios e tias pela credibilidade e confiança. Agradeço meu amigo e parceiro de TCC

Bruno Gustavo e também meu orientador Carlos, por toda a paciência, confiança,

honestidade, e a todos os colegas e professores do curso. Por fim, agradeço a

minha namorada Bianca por me dar todo o amor e carinho, atenção, ajuda e

paciência, e também a minha sogra Enilda e sua família pelo incentivo.

Davi Brandino Hashimoto

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RESUMO

O tratamento de sementes é uma prática essencial para o bom desenvolvimento da cultura da soja, que tem como intuito proteger a planta contra pragas e fungos no desenvolvimento inicial da planta, porém, os fungicidas e inseticidas utilizados nessa operação podem causar algum nível de fitotoxidade nas sementes, comprometendo a germinação das mesmas. São muitos os produtos existentes no mercado para esse fim, cada uma com princípios ativos diferentes. Por isso, esse trabalho teve como objetivo avaliar a interferência dos diferentes defensivos utilizados para os tratamentos,na germinação das sementes de soja. Foram testados a interferência três diferentes inseticidas na germinação das sementes: Standak Top (Piraclostrobina 2,5% m/v, Tiofanato Metílico 22,5% m/v e Fipronil 25% m/v) na dosagem de 200 ml/100 kg de sementes, Cruiser 350 FS (Tiametoxam 35% m/v) na dosagem de 300 ml/100 kg de sementes e Cropstar (Imidacloprido 15,0 % m/v e Tiodicarbe 45,0 % m/v) na dosagem de 500 ml/100 kg de sementes. E o plantio foi realizado com sementes tratadas no mesmo dia ou tratadas a quatro dias, simulando o que acontece no campo quando o plantio sofre algum atraso por condições climáticas, problemas com maquinário, dentre outros fatores. No tratamento de sementes de soja o inseticida CropStar foi que demonstrou melhores índices de germinação, ressaltando que o inseticida Cruiser demonstrou uma melhora nos índices germinativos aos 4 dias de armazenamento, isto pode estar relacionado ao efeito fitotônico causado por algum ingrediente ativo.

Palavras-chave: Tratamento de sementes. Inseticidas. Germinação. Soja.

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ABSTRACT

Seed treatment is an essential practice for the good development of the soybean crop, which is intended to protect the plant against pests and fungi in the initial development of the plant. However, the fungicides and insecticides used in this operation may cause some phytotoxicity in the plants. seeds, compromising their germination. There are many products on the market for this purpose, each with different active principles. Therefore, this work had as objective to evaluate the interference of the different pesticides used seed treatments in the germination of soybean seeds. Three different insecticides were tested for seed germination: Standak Top (Piraclostrobin 2.5% m / v, Thiophanate Methyl 22.5% m / v Fipronil 25% m / v) at the dosage of 200 ml / 100 kg of seeds , Cruiser 350 FS (Thiamethoxam 35% m / v) at the dosage of 300 ml / 100 kg of seeds and Cropstar (Imidacloprid 15.0% m / ve Thiodicarb 45.0% m / v) of seeds. And the planting was carried out with seeds treated on the same day or treated for four days, simulating what happens in the field when the planting suffers some delay due to climatic conditions, problems with machinery, among other factors. In the treatment of soybean seeds the CropStar insecticide showed the best germination indexes, emphasizing that the insecticide Cruiser showed an improvement in the germination indexes at 4 days of storage, this may be related to the phytotoxic effect caused by somebody active ingredient.

Keywords: Seed treatment. Insecticides. Germination. Soy.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Foto representando a soja no início da germinação aos três dias após o

plantio.........................................................................................................................21

Figura 2: Foto representando plantas de soja após dez dias do plantio....................21

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Germinação das sementes de soja semeadas no mesmo dia de

tratamento e com quatro dias de tratado, utilizando diferentes inseticidas no

tratamento de sementes juntamente com o fungicida

Certeza..........................................................22

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

N: Nitrgêgio

MO: Matéria Orgânica

P: Fósforo

PD: Plantio direto

FBN: Fixação biológica do nitrogênio

DAE: Dia após a emergência

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 10

2 REVISÃO DE LITERATURA .......................................................................... 11

2.1 A cultura da soja ............................................................................................. 11

2.1.1 Morfologia, crescimento e desenvolvimento ................................................... 12

2.1.2 Importância econômica ................................................................................... 13

2.2 Nodulação e a adubação nitrogenada ............................................................ 13

2.2.1 Coinoculação da soja...................................................................................... 16

2.3 Germinação .................................................................................................... 17

2.4 Tratamento de sementes ................................................................................ 18

3 METODOLOGIA DA PESQUISA ................................................................... 21

3.1 Caracterização da área de pesquisa .............................................................. 21

3.2 Tratamentos e delineamento experimental ..................................................... 21

3.3 Avaliações ...................................................................................................... 23

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ..................................................................... 24

5 CONCLUSÃO ................................................................................................. 27

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 28

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1 INTRODUÇÃO

A soja é uma cultura originária do leste da Ásia, que foi introduzida no Brasil

por D’ Utra, no ano de 1882. Atualmente representa grande importância no mercado

nacional e internacional, pois é um grão que movimenta a economia mundial. O

Brasil é o primeiro no ranking mundial como produtor do grão, porém existem

diversos desafios que são enfrentados pelos produtores para se obter uma boa

produção.

Esta cultura é bastante suscetível ao ataque de pragas e doenças, muitas

destas aparecem no estádio inicial da cultura, porém podem ser amenizadas com o

tratamento de sementes, garantindo uma maior produtividade e plantas sadias.

Então, o tratamento de sementes é uma prática baseada na aplicação de

defensivos, inoculantes e até mesmo micronutrientes, com o intuito de se cultivar

plantas sadias e com maior resistência a pragas e doenças.

Porém, em alguns casos o uso de defensivos no tratamento de sementes vem

se mostrando nocivos à germinação da soja, que se resume em um processo

fisiológico das sementes que acontece quando as condições estão favoráveis para o

seu desenvolvimento. É quando o eixo embrionário retoma seu desenvolvimento que

foi interrompido nas fases finais de maturidade fisiológicas.

Os defensivos podem causar um efeito fitotóxico que afeta as estruturas

fisiológicas das sementes, este efeito corresponde a um menor índice de

germinação nas lavouras e posteriormente uma defasagem nas entrelinhas, com um

menor número de plantas, o que corresponde na diminuição da produção.

Com isso, o presente trabalho tem o intuito de demonstrar a ação dos

inseticidas na germinação da soja, testando se há interferência no processo de

germinação, sejam as sementes armazenadas tratadas ou tratadas no ato do

plantio. Assim, os tratamentos foram realizados ao esquema fatorial e conforme o

desenvolvimento das plantas, os dados foram coletados e analisados pelo teste

Scott Knott a 10% de significância, utilizando se o software Sisvar®.

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2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 A cultura da soja

No Brasil entre as espécies produtoras de grãos a soja é considerada umas

das culturas com maior poder econômico e desenvolvimento no mercado interno e

principalmente no externo, sendo uma das oleaginosas mais importantes por toda

extensão do globo terrestre. Nos últimos anos com melhoramento genético,

desenvolvimento de novas práticas e principalmente a abertura de novas áreas de

cultivo faz do Brasil um dos maiores produtores do grão na atualidade (VINHAL-

FREITAS et al., 2011).

A soja é uma planta pertencente ao reino Plantae, divisão Magnoliophyta,

classe Magnoliopsida, ordem Fabales, família Fabaceae, gênero Glycine, espécie

Glycine Max. O gênero Glycine tem várias espécies originárias de regiões da África,

Ásia oriental e Austrália. A palavra soja teve sua origem do japonês shoyu e a

descrição sobre sua origem está contida no livro Pen Ts’ ao Kong Mu, no qual o

Imperador Sheng-Nung, aproximadamente no ano 2.838 A.C, descreve a planta na

China (SADIYAMA; SILVA; BORÉM, 2015).

O cultivo da soja é muito antigo, há relatos da antiga literatura que o grão

juntamente com o trigo, o arroz, o centeio e o milheto eram considerados sagrados,

por alimentarem as populações, eram feitas cerimonias e ritualísticas na época da

semeadura a colheita (NUNES, 2016).

Sua dispersão ocorreu de forma gradual no decorrer dos anos por volta de

200 a 300 anos da Era Cristã foi introduzida na Coréia e posteriormente no Japão.

Em 1.740, a soja foi introduzida na Europa, e em 1875 teve início uma grande

campanha visando o cultivo da leguminosa no continente, em meados de 1.804 a

soja foi introduzida nos Estados Unidos (SADIYAMA; SILVA; BORÉM, 2015).

No Brasil a soja foi introduzida em meados dos anos de 1882 no estado da

Bahia onde não houve boa adaptação ao clima, relatada por Gustavo D’Utra. Mais

tarde novas cultivares foram disseminadas na região Sudeste e Sul do país, onde

obtiveram bons resultados (MANDARINO, 2017).

Em meados dos anos de 1960 no Brasil a soja não apresentava importância

econômica comparada às culturas principais como a cana- de-açúcar, milho, café,

feijão. No entanto, no final dos anos 60 a produção de soja teve um crescimento

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significativo, alterando sua realidade na cadeia produtiva do país (ARANTES;

SOUZA, 1993).

A constante valorização do preço da soja em âmbito mundial, desperta nos

produtores e no governo brasileiro ainda mais o incentivo por plantas e investir em

novas variedades que se adaptem ao clima de todo território nacional (HUNGRIA;

CAMPO; MENDES, 2001).

2.1.1 Morfologia, crescimento e desenvolvimento

A planta da soja é anual, herbácea, ereta, autógama, apresentando várias

características morfológicas que podem ser influenciadas pelo ambiente, sua altura

varia de 60 a 110 cm, apresentando caule híspido com poucas ramificações e raiz

com eixo principal e muitas ramificações, seu ciclo completo leva de 101 a 145 dias

de acordo com a região e a variedade, sendo ela tardia ou precoce, as flores podem

ser brancas, roxas ou intermediárias, desenvolvem vagens que conforme o

amadurecimento, as mesmas passam da cor verde para o amarelo-pálido, marrom

claro, marrom ou cinza (NEPOMUCENO; FARIAS; NEUMAIER, 2008).

As raízes são de formas axiais principais e raízes secundarias distribuídas, o

caule é do tipo herbáceo, ereto, pubescente e ramificado, a planta de soja possuem

três tipos de folhas em seu desenvolvimento; as cotiledonares, as simples e as

trifolhadas. As flores da soja são completas, formadas pelo cálice, corola, androceu

e gineceu. Os frutos se originam de duas valvas de um carpelo simples é do tipo

vagem, achatado, reto ou curvado (SADIYAMA; SILVA; BORÉM, 2015).

As fases de crescimento da soja são divididas em dois estádios de

desenvolvimento, onde um é o estádio vegetativo representado pela letra “V” e o

outro é o reprodutivo, representado pela letra “R”. Os estádios vegetativos se iniciam

no estádio VE, onde é representado pela emergência dos cotilédones, logo após, se

inicia o estádio VC, representado pela total abertura dos cotilédones, onde os bordos

das folhas unifoliadas não se tocam mais, em seguida, os estádios são subdivididos

em V1, onde os bordos primeiro par de folhas trifoliadas não se tocarem mais e

assim se repete nos estádios V2, V3, V4, V5, V6...Vn, onde o Vn é representado

pelo ultimo nó. Em seguida se inicia os estádios reprodutivos (R), onde são

subdivididos em R1 e R2 que são estádios de floração, R3 e R4, são estádios de

formação das vagens, R5 e R6, estádios de preenchimento de grãos, R7 e R8,

estádios de maturação (FARIAS; NEPOMUCENO; NEUMAIER, 2007).

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O bom desenvolvimento dos vegetais está diretamente ligado à capacidade e

distribuição do sistema radicular, que é por onde é feita a entrada de água e os

nutrientes (FRANCELLI, 2014).

2.1.2 Importância econômica

A soja é uma das culturas mais importantes no Brasil, que atualmente ocupa

o segundo lugar na produção mundial do grão, em virtude de toda uma cadeia

produtiva e tecnológica em torno dessa planta oleaginosa. (SADIYAMA; SILVA;

BORÉM, 2015).

A soja é um dos produtos com alta significância na economia brasileira, sendo

umas das culturas com crescimento expressivo no cultivo e no segmento

agroindustrial. No Brasil a expansão no cultivo do grão se deu por volta da década

de 70, quando o mercado internacional era favorável devido à intensificação dos

rebanhos na Europa e Estados Unidos (BARBOSA; ASSUMPÇÃO, 2001).

A soja é um dos grãos com maior importância no mundo, pois em sua

composição esta umas das maiores fontes de proteína em torno de 40%, e óleo em

torno de 20%, para as cultivares do Brasil esses valores são expressos em proteínas

38% e óleo 19% (SADIYAMA; SILVA; BORÉM, 2015).

O grão de soja dá origem a produtos que são utilizados nas agroindústrias de

alimentos e na indústria química, a proteína da soja dá origem a produtos

comestíveis, é utilizada também em setores como adesivos, ração de animais e dela

se extrai subprodutos como óleo e farelos (LAZZAROTTO; HIRAKURI 2009).

O crescente aumento na produção de soja no país está associado aos

investimentos tecnológicos e ao avanço cientifico no setor produtivo, a mecanização

e o constante melhoramento genético nas cultivares que a cada dia apresentam uma

versatilidade aos mais variados climas e resistência a pragas e doenças, contribuem

para uma boa produtividade (EMBRAPA, 2001).

O investimento na pesquisa e consequentemente a criação de novas

cultivares fez mais que apenas desbravar as fronteiras agrícolas do país, tornando o

cultivo da soja democrático em todas as regiões no país. A geração de novas

tecnologias contribuiu para que o Brasil conquistasse o segundo lugar como

produtor do grão em escala mundial (LAZZAROTTO; HIRAKURI, 2009).

2.2 Nodulação e a adubação nitrogenada

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A soja é um grão muito importante em escala mundial, sua produção em alta

escala exige investimentos no melhoramento genético e métodos de plantio, a

inoculação com a bactéria Rhizobium é uma ótima ferramenta no desenvolvimento

das plantas para suprir sua necessidade com nitrogênio sendo utilizado como adubo

(SILVEIRA et al., 2006).

A soja é a cultura que mais se extrai nitrogênio, os níveis de exportação

podem chegar a quatro vezes mais N do que no milho e trigo. É necessário cerca de

80 kg de N para se produzir uma tonelada de grãos, os grãos contem cerca de 40%

de proteína e 15% de nitrogênio, então, para se produzir três toneladas de grãos são

necessários 240 kg de nitrogênio (N), o que corresponde a 520 kg de ureia

(GASSEN, 2002).

As leguminosas podem suprir sua necessidade de nitrogênio de três fontes: o

nitrogênio disponível no solo pela ação da decomposição da matéria orgânica e

rochas, o nitrogênio proveniente dos fertilizantes e pelo nitrogênio atmosférico (N2),

que é biologicamente fixado por bactérias do gênero Bradyrhizobium (JUNIOR;

HUNGRIA, 2000). As bactérias, quando inoculadas na cultura da soja entram em

contato com a raiz da planta infectando-a, formando assim os nódulos e iniciando o

processo de fixação biológica do nitrogênio (EMBRAPA, 2014).

Como relata Mendes; Hungria; Vargas (2000), havia o medo dos agricultores

de que a inoculação não fosse suficiente para suprir as necessidades da cultura, a

principal justificativa era que em áreas recém-desmatadas, devido à grande

quantidade de resíduos vegetais e consequentemente a alta relação

carbono/nitrogênio (C/N), o solo era propício em imobilizar o N mineral. Com isso a

utilização da adubação nitrogenada surgiu com o intuito de superar os possíveis

problemas de imobilização de N e competição de plantas invasoras. Contudo

recomenda-se a adição de no máximo 20 kg de N por hectare (CÂMARA, 2014).

Porém, em pesquisa feita por Padovan et al. (2002), as cultivares de soja

testadas em sistema orgânico mostraram acúmulo significativo de N, Fósforo (P),

potássio (K), Cálcio (Ca) e Magnésio (Mg), quando comparada a soja sob sistema

de cultivo convencional, além de apresentar ótimos níveis de nodulação, chegando a

conter de 60 a 86 nódulos por planta e apresentar 760 mg/planta de massa nodular

aos 81 DAE. Sendo que a soja bem nodulada deve apresentar a campo de 15 a 30

nódulos ou conter de 100 a 300 mg de nódulos secos por planta (HUNGRIA;

CAMPO; MENDES, 2007).

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Então, é de suma importância que o solo apresente uma boa quantidade de

MO, pois o número de microrganismos é significativamente maior na presença da

mesma (RAIJ, 2011). Segundo Castro et al. (1993), em pesquisa realizada com soja

submetida em diferentes sistemas de manejo, onde a nodulação foi superior no

plantio direto (PD) devido ao maior teor de Matéria orgânica (MO) e P, e também a

baixa temperatura que a palhada proporcionou ao solo, sendo que em PD a

temperatura era de 39° C e em plantio convencional chegava aos 48°C. Houve

também um aumento significativo dos microrganismos celulolíticos no sistema PD,

devido a não incorporação da palhada, pois ao ser mantido na superfície a

decomposição aconteceu lentamente.

O processo de formação de nódulos envolve diversos estádios, iniciando-se

quando as sementes já inoculadas com as bactérias do gênero Bradyrhizobium, em

processo de germinação, onde suas raízes exsudam moléculas que tem por função

atrair quimicamente os rizóbios. Então, as bactérias penetram nas raízes da soja

onde acontece o crescimento de células específicas, desenvolvendo nódulos

capazes de alojar os rizóbios. Os nódulos apresentam em sua parte interna a

coloração rósea intensa quando estão em plena atividade, causado pela

leghemoglobina, que tem por função transportar o oxigênio, pois é de suma

importância para as funções vitais desses microrganismos aeróbios (HUNGRIA;

CAMPO; MENDES, 2001).

Após a emergência, entre cinco a oito dias, no sistema radicular da soja já

apresenta a formação de nódulos, então, entre dez a doze dias após a emergência

(DAE), se a nodulação for bem sucedida será possível enxergar de quatro a oito

nódulos, medindo cerca de 1 a 2 mm. Os nódulos terão formação primária na coroa

da raiz e principalmente na raiz principal, este acontecimento é chamado de

nodulação primária. As etapas de nodulação se prolongam até a formação e início

de enchimento de vagens, após este estádio acontece o encerramento da atividade

dos nódulos em resposta da planta, que desacelera o processo biológico para evitar

desperdícios derivados da fotossíntese para manter a “fábrica de N”. Acontece

também a parada das funções da leghemoglobina, onde os nódulos mudam sua cor

interna para verde ou marrom (HUNGRIA; CAMPO; MENDES, 2007).

De acordo com Silveira et al. (2006), a nodulação depende das condições

ambientais e também das práticas culturais utilizadas, como a correção da acidez do

solo, a aplicação de fertilizantes químicos e o uso de implementos mecânicos.

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A fixação biológica do nitrogênio é o processo em que o nitrogênio presente

na atmosfera é catalisado pelas enzimas nitrogenase presentes em todas as

bactérias fixadoras e é convertido para que as plantas possam utiliza-lo (MENDES et

al., 2010). O N2 fixado pela enzima nitrogenase é reduzido à amônia (NH3) e em

seguida é reduzida para amônio (NH4+), devido a grande quantidade de H+ nas

células bacterianas, sendo assimilado em formas de N orgânico, principalmente em

ureídos, proveniente da ação da glutamina sintetase e da glutamo sintase. Cerca de

90% do N total presente na seiva do xilema é translocado para a parte aérea da soja

(MÜLLER, 1981a e 1981b; VARGAS E HUNGRIA, 1997 apud CÂMARA, 2014).

A adição de 30 kg de N no plantio e também a sua utilização parcelada, com

50 kg de N no pré-florescimento ou 50 kg de N no início de enchimento de grãos,

não relatou benefícios para o rendimento de grãos. Então esse manejo se mostrou

desnecessário (CRISPINO et al., 2001). Além de que a adubação nitrogenada

prejudica a FBN da soja, além de diminuir a nodulação da planta, a aplicação do N

mineral torna-se inviável pelo alto custo (BACHEGA, 2015; CÂMARA, 2014;

HUNGRIA, CAMPO, MENDES, 2007; BIZARRO, 2004).

2.2.1 Coinoculação da soja

A coinoculação é uma prática que se consiste em fornecer mais de um

microrganismo benéfico às plantas, visando maximizar a produção das mesmas,

onde nas culturas de soja e feijoeiro existe a inoculação dos rizóbios com o

Azuspirilum (EMBRAPA SOJA, 2014). O Azuspirilum é uma bactéria promotora de

crescimento das plantas (BPCP), as mesmas proporcionam essa característica com

a produção de fito-hormônios, como as auxinas, giberelinas e citocinas, que

promovem a emissão de raízes, auxiliando na absorção de nutrientes e de água

para as plantas (MARTIN et al., 2017).

De acordo com os autores Hungria; Nogueira; Araujo (2013), Chibeba et al.

(2014) e Gitti (2016), a utilização do Azospirillum na coinoculação da soja com o

rizobio, ajuda no desenvolvimento radicular da mesma, o que é expressado em uma

melhora na nodulação e posteriormente na melhoria da FBN, aumentando então a

produção de grãos da cultura.

Além disso, a utilização Azospirillum, auxilia na melhoria de parâmetros

fitossintéticos das folhas, o teor de clorofila e contundência estomática, maior teor de

prolina nas raízes e na parte aérea das plantas, melhora o potencial hídrico,

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aumento no teor de água do apoplasto, maior elasticidade da parede celular, maior

produção de biomassa e maior altura de plantas (BARASSI et al., 2008 apud

HUNGRIA, 2011).

2.3 Germinação

A produção de sementes de soja de alta capacidade de produção é um

desafio para a cadeia produtiva isso em comparação com as demais espécies

produtoras de grãos, pois as sementes de soja apresentam sensibilidade a fatores

mecânicos, patogênicos e condições climáticas, dessa forma qualquer condição que

esteja desfavorável para seu desenvolvimento pode causar sua deterioração (REIS,

2013).

Para que ocorra a germinação e a emergência da plântula de soja é

necessário que a semente tenha absorvido 50% do seu peso seco em água, para

que essas condições ocorram um fator crucial está relacionado à estrutura do solo,

como exemplo, a aeração que ocasionará o contato entre a disponibilidade da

umidade para a semente. Semeadura em solo com insuficiência hídrica ou “no pó”,

prejudica o processo de germinação podendo deixá-lo mais tardio, deixando as

sementes mais vulneráveis ao ataque de microorganismos existentes no solo, assim

a utilização de fungicidas elevam as taxas na sanidade das sementes até que as

condições estejam favoráveis para seu desenvolvimento (SILVA et al,. 2018).

Os resultados obtidos nos testes de germinação servem como parâmetro para

avaliar a qualidade fisiológica das sementes dos lotes e também para determinar a

semeadura e a comercialização das sementes (COIMBRA et al., 2007).

A germinação de sementes é o processo pelo qual, sob condições favoráveis

o eixo embrionário retoma seu desenvolvimento que foi interrompido nas fases finais

de maturidade fisiológica. A absorção de água na semente é o primeiro passo para

a germinação, promove a reidratação dos tecidos das sementes a respiração e

despertando as atividades metabólicas que culminam no fornecimento de energia

para que o processo de germinação da semente aconteça (NETO, 2004).

A utilização de sementes de alta qualidade garante um maior número na

população de plantas, maior velocidade de emergência e desenvolvimento das

plantas, as sementes que possuem atributos referentes à qualidade físicas,

genéticas e sanitárias garantem maior retorno agronômico e a certeza de uma

lavoura de sucesso. No campo deve-se observar o desempenho das sementes

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quanto a germinação e a emergência, uma semente de boa qualidade certificada,

produz uma plântula forte vigorosa e desenvolvida, de boa qualidade. (NETO;

KRZYZANOWSKI; HENNING, 2010).

Segundo Borba et al. (2018), o percentual de germinação e vigor definem a

qualidade fisiológica das sementes, sendo seu valor determinados por testes

laboratoriais, segundo a literatura as sementes de soja podem apresentar resultados

contrastantes e relevantes em sua estrutura fisiológica dependendo do tratamento

que foi submetida. Muitas vezes fatores externos interferem nos resultados

mascarando a presença de fungos e patógenos.

2.4 Tratamento de sementes

Na cultura da soja é comum ser realizado o tratamento das sementes no

período que antecede o plantio. No entanto, as variações do clima, dos diversos

sistemas de produção fazem com que a semeadura seja por vezes postergada para

que se tenha o ambiente favorável para o plantio, assim de modo que as sementes

já tratadas sejam armazenadas, o que pode ser desfavorável devido às condições

em que as mesmas são submetidas a ambientes inapropriados, úmidos ou a céu

aberto o que pode comprometer diretamente as estruturas fisiológicas das sementes

resultando em um índice indesejável de germinação (DAN et al., 2011).

Segundo RAYS et al. (2007), o tratamento de sementes garante um maior

índice de germinação mesmo após o envelhecimento. O uso de fungicidas não

promovem alterações consideráveis nas estruturas fisiológicas das sementes, porém

os testes devem ser vistos com cautela devido a variabilidade de fatores que podem

interferir nas pesquisas, fatores como clima, umidade e temperatura, pragas e

doenças, variam de acordo com as regiões e situações em que foram realizados os

testes.

A percepção na valorização da semente e a crescente expansão do cultivo

exige que haja um cuidado na sanidade de sementes destinados ao cultivo, para

que haja melhoria no campo, novos produtos são desenvolvidos para obter esses

resultados, seja na parte de defensivos ou de produtos ligados ao agronegócio

(ALMEIDA et al., 2014).

O uso de defensivos agrícolas no tratamento das sementes garante uma

maior defesa da planta contra pragas e doenças em seu estágio inicial de

desenvolvimento. O controle de pragas e doenças que atacam a cultura da soja é

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realizado desde o início do ciclo com o tratamento das sementes, essa prática vem

sendo adotada pelos produtores e vem se mostrando muito eficiente no processo da

cadeia produtiva (CASTRO et al., 2008). Por isso o tratamento de sementes é uma

prática essencial para promover o bom desenvolvimento da planta e garantir o

estabelecimento da cultura, além de diminuir o índice de ataques de pragas e

doenças, fornecer N para a cultura e ajudar no enraizamento do vegetal (HENNING,

2016).

Apesar do tratamento de sementes ser rotineiro na cultura da soja pouco se

sabe sobre a influência que os defensivos causam no processo de germinação e

desenvolvimento inicial das plântulas. Alguns estudos apontam que determinados

inseticidas podem causar uma redução na germinação e no desenvolvimento das

plantas (DAN et al., 2012). O efeito fitotóxico pode afetar a germinação das

sementes danificando a fisiologia das mesmas, diminuindo os índices de germinação

e emergência das plântulas, por provocar o engrossamento das hastes,

encurtamento, rigidez e fissuras longitudinais, principalmente em semeaduras que

são feitas mais profundas, atrofiando o sistema radicular, prejudicando o

desenvolvimento vegetativo da planta, associado ao encurtamento dos entrenós,

resultando em baixa produtividade da cultura (ABATI; BRZEZINSKI; HENNING,

2013).

O efeito dos fungicidas no tratamento de sementes, na qualidade fisiológica,

podem ser tanto positivos quanto negativos, dependendo do produto químico

utilizado, podendo assim ocasionar o aumento ou a redução da germinação e vigor

das sementes se soja. Entretanto os benefícios comprovados que o tratamento de

sementes pode trazer, podem ser um empecilho na simbiose entre planta-rizobium,

por reduzir o número de células das bactérias fixadoras de nitrogênio na cultura da

soja (PEREIRA et al., 2009).

Assim como descreve os autores Caixeta et al. (2017), Piccinin et al. (2011) e

Camilo et al. (2017), em estudos realizados pelos mesmos, determinados defensivos

podem reduzir a qualidade fisiológica da semente além do vigor e germinação,

quando as mesmas forem armazenadas tratadas. Porém, a germinação da soja

tratada com determinados produtos não interfere negativamente no potencial

germinativo da cultura e nem apresentam fitotoxidade que pudesse influenciar no

real potencial da planta, mesmo armazenadas tratadas (FUNDAÇÃO DE..., 2014).

Então Barbosa; Radke; Meneghello (2017), diz que os tratamentos conduzidos com

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friponil + tiran + caberdazin e clorantraniliprole não interferiram negativamente na

qualidade fisiológica da soja.

De acordo com Pereira et al (2010), em sua pesquisa constatou-se um menor

número de nódulos nas sementes tratadas com produtos químicos, as sementes que

foram submetidas aos fungicidas houve uma redução de mais da metade dos

nódulos em relação as sementes que não foram tratadas. A proteção das sementes

é uma prática indispensável e a utilização dos fungicidas antecipado garantem um

maior número de plantas na lavoura, ainda afirma que em seus testes as sementes

tratadas com fungicidas com cinco meses de antecedência ao plantio não foram

inferiores a testemunha referente a germinação (ZORATO et al., 2001).

Em suas pesquisas, os produtos testados não tiveram significância nos testes

de germinação, todos tiveram os mesmos resultados positivos, com exceção apenas

do produto Cruiser Advanced, que divergiu dos demais provocando efeitos negativos

em relação aos demais produtos testados. Em contrapartida o produto obteve

pontos positivos em relação a massa seca que foi avaliada na pesquisa dos autores

(CUNHA et al., 2015).

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3 METODOLOGIA DA PESQUISA

3.1 Caracterização da área de pesquisa

A pesquisa foi realizada no mês de abril no Sítio Santo Antônio, Lote: 11 -

Agrovila São Pedro, localizada no município de Promissão, latitude 21°31'22.6"S e

longitude 49°47'57.5"W. O experimento foi conduzido em ambiente aberto, sendo

seis tratamentos com quatro repetições, onde cada repetição foi representada por

uma bandeja de polietileno de 128 células, como substrato foi utilizado o solo

coletado da propriedade, totalizando então 24 bandejas, onde foram semeadas uma

semente de soja por célula.

3.2 Tratamentos e delineamento experimental

Foi escolhido a cultivar da empresa Agroeste 3680 IPRO, de crescimento

indeterminado, podendo chegar a 85 cm de altura com ciclo superprecoce, em

média de 104 dias no Estado de São Paulo e alta capacidade produtiva, apresenta

flor branca, boa formação de galhas, grupo de maturação 6,8, arquitetura de planta

ereta e moderadamente resistente ao acamamento.

O delineamento utilizado no experimento foi o de fatorial com a utilização de 3

inseticidas no tratamento de sementes e dois períodos de aplicação (0 e 4 dias de

tratado).

Os tratamentos avaliados foram:

Sementes com Standak Top® com 0 e 4 dias de tratado;

Sementes com CropStar® com 0 e 4 dias de tratado;

Sementes com Cruiser® com 0 e 4 dias de tratado.

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Todos os tratamentos foram complementados com Certeza que é um

fungicida sistêmico com amplo espectro de controle.

Foram avaliados dois períodos de tratamentos de sementes, no primeiro fez-

se o tratamento e o armazenamento das sementes em ambiente não controlado

quatro dias antes do plantio e no segundo conduziu-se o tratamento das sementes

no dia do plantio. As sementes foram tratadas com três diferentes inseticidas, sendo

eles, Standak Top (Piraclostrobina 2,5% m/v, Tiofanato Metílico 22,5% m/v e Fipronil

25% m/v) na dosagem de 200 ml/100 kg de sementes, Cruiser 350 FS (Tiametoxam

35% m/v) na dosagem de 300 ml/100 kg de sementes e Cropstar (Imidacloprido 15,0

% m/v e Tiodicarbe 45,0 % m/v) na dosagem de 500 ml/100 kg de sementes, dos

tratamentos T1 ao T6 utilizou-se o fungicida Certeza (Tiofanato-Metílico 35,00% m/v

e Fluazinam 5,25% m/v), na dosagem de 215 ml/100 kg de semente.

Para a inoculação das sementes foram utilizados dois tipos de inoculantes da

empresa Rizobacter, o Rizoliq Top HC, inoculante contendo bactérias

(Bradyrhizobium japonicum) capazes de fixar e disponibilizar nitrogênio para a

cultura da soja, com a população de 6x10 UFC/ml, utilizado à dosagem de 200 ml/50

kg de sementes e o Rizospirillum, inoculante que contém bactérias (Azospirillum

brasilense) que fixam nitrogênio para a cultura do milho, entretanto houve casos que

esse material causou benefícios à cultura da soja, na dosagem de 100 ml/50kg de

sementes. Os inoculantes foram dispostos nas sementes com o auxílio de uma

seringa de 1 ml.

No dia 07 de abril de 2019 realizou-se a semeadura, primeiramente foi

realizada a coleta do solo, que serviu como substrato para o desenvolvimento do

projeto. Após a coleta, as bandejas foram preenchidas com este substrato e

posteriormente efetuou-se a semeadura das sementes tratadas, depositando uma

semente por célula. Após a semeadura foi efetuado a rega, onde a mesma foi

realizada diariamente, todas as manhãs, disponibilizando a quantidade necessária

para o desenvolvimento da cultura. Com dez dias após o plantio, realizou-se a

análise e seleção das plântulas sadias, onde as mesmas foram contadas para gerar

dados.

De acordo com o desenvolvimento da pesquisa, ou seja, com o

desenvolvimento das plantas e sua reação a cada defensivo, todos os resultados

foram analisados, para que no final da pesquisa todos os dados tenham clareza,

indicando assim um método eficiente de cultivo da soja.

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Os dados coletados foram avaliados pelo teste Scott Knott a 10% de

significância, utilizando se o software Sisvar®.

3.3 Avaliações

Avaliou-se o efeito dos diferentes tratamentos na germinação das dementes.

Para essa avaliação contou-se a quantidade de plântulas germinadas após dez dias

do plantio.

Figura 1: Foto representando a soja no início da germinação aos três dias

após o plantio.

Fonte: os autores (2019).

Figura 2: Foto representando plantas de soja após dez dias do plantio.

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Fonte: os autores (2019).

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na Tabela 1, estão apresentadas médias obtidas dos tratamentos de

sementes avaliados após 10 dias do plantio, onde a 0 (zero) dias estão

apresentados os dados coletado em função do tratamento de sementes no dia da

semeadura e a 4 (quatro) dias estão apresentados as sementes que foram tratadas

e armazenadas quatro dias antecedentes ao plantio, os resultados foram submetidos

teste estatístico Scott Knott a 10% de significância.

Diante dos dados apresentados nota-se que os inseticidas utilizados no

tratamento de sementes da soja diferiram significativamente no índice de

germinação das mesmas. Porém, na média de dados coletados com uso de

sementes tratadas com 0 e 4 dias, o tratamento com o inseticida Crosptar foi o que

demonstrou uma porcentagem de germinação superior aos demais testados. Alves

et al. (2017), diz que em pesquisa realizada como intuito de testar a germinação das

sementes de soja, o inseticida Cropstar + Maxin XL proporcionaram a maior

porcentagem de plântulas normais em relação aos demais inseticidas testados.

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Tabela 1: Germinação das sementes de soja semeadas no mesmo dia de tratamento e com quatro dias de tratado, utilizando diferentes inseticidas no tratamento de sementes juntamente com o fungicida Certeza.

Médias seguidas por mesma letra maiúscula na coluna e minúscula na linha não diferem estatisticamente entre si. Fonte: os autores (2019).

Comparando os inseticidas testados, nota-se que a 0 (zero) dia de

tratamento os inseticidas Standak Top e CropStar obtiveram o melhor resultado de

germinação, se diferindo do defensivo Cruiser, onde o mesmo obteve um menor

índice de germinação.

De acordo com Castro et al. (2008), o uso de inseticidas no tratamento das

sementes é o método mais eficaz na prevenção ao ataque de pragas e doenças no

período inicial da cultura da soja, além disso pesquisas apontam que a junção de

inseticidas mais fungicidas pode ocasionar a redução da germinação e

desenvolvimento das plântulas, devido ao efeito da fitotoxidade ocasionado pelos

mesmos. Onde em seu trabalho o uso de Tiametoxam interferiu no processo de

germinação das sementes, causando a morte das plântulas.

De acordo com Borba et al. (2018), o tratamento de sementes não interferiu

no resultado do teste de germinação, sendo uma alternativa para minimizar os

problemas gerados pela incidência de fungos durante a condução do teste, tornando

a avaliação mais fácil e os resultados mais confiáveis. Assim como Cunha et al.

(2015) diz, em produtos testados no tratamento de sementes são benéficos ao

desenvolvimento das plantas, pois os mesmos mantêm a qualidade fisiológica,

genética e sanitária das sementes, além de beneficiar diversos níveis de

desenvolvimento do vegetal.

Diante dos dados apresentados aos 4 (quatro) dias de armazenamento das

sementes tratadas, o inseticida Standak Top divergiu dos demais avaliados,

apresentando um menor índice germinativo nas sementes, como demonstrado nos

Tratamento Germinação (%)

0 dia 4 dias Média

Standak Top

CropStar

Cruiser

Média

82,43

82,29

75,50

80,07

Aa

Aa

Bb

A

78,25

86,50

83,25

82,67

Ba

Aa

Aa

a

80,34

84,40

79,28

81,37

B

A

B

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dados apresentados. Os inseticidas Cruiser e Cropstar obtiveram resultados

semelhantes, com alto poder germinativo e com plântulas vigorosas e sadias.

Assim como Vieira, Simonetti (2014) diz que não é recomendado o

armazenamento de sementes após o tratamento das mesmas, porém, utilizar-se

Fipronil no tratamento de sementes caso for necessário o seu armazenamento, pois

o mesmo obteve dados semelhantes à testemunha quando armazenado ate 45 dias.

Então, Mendonça (2016) diz que as sementes de soja armazenadas com tratamento

químico são afetadas negativamente a germinação da mesma, diminuído a

qualidade fisiológica durante o armazenamento, independentemente da condição de

armazenamento, quando comparadas as sementes não tratadas.

De acordo com Ludwig et al. (2015), não há efeito negativo no desempenho

inicial das plantas, quando as mesmas são tratadas e plantadas logo em seguida,

porém o armazenamento sob condições não controladas afeta negativamente as

plantas. Segundo Goulart; Fialho; Fujino (1999), o armazenamento das sementes de

soja tratadas com fungicidas não interfere na qualidade fisiológica das mesmas,

mesmo durante e após o armazenamento, porém, esta técnica deve ser executada

cautelosamente.

Segundo Harter et al. (2018), em sua pesquisa, os lotes de sementes que não

receberam o tratamento, obtiveram uma maior taxa de germinação, em contrapartida

as sementes que receberam o mesmo tratamento e sob as mesmas condições de

ambiente tiveram um percentual baixo de germinação, porém ressalta que sua

pesquisa foi realizada em ambiente controlado onde pode ter causado interferência

devido o produto Tiametoxam pode não ter lixiviado.

Resultados semelhantes Tonin et al. (2014), observou em sua pesquisa com

sementes de milho que foram tratadas e armazenadas tiveram menores índices de

germinação e vigor, outros autores defendem a tese de que a interferência depende

da quantidade de produto aplicado nas sementes e do tempo de armazenamento,

tendo em vista que alguns tratamentos tendem a causar efeitos latentes,

desfavoráveis ao desenvolvimento e o uso intensificado de inseticidas podem gerar

índices menores de germinação.

A pesquisa demonstra que o inseticida Standak Top não demonstrou

diferença significativa quando comparado aos dias de armazenamento, 0 e 4 dias. O

mesmo é apresentado com os dados coletados do tratamento à base de Cropstar.

Porém, o inseticida Cruiser apresentou uma melhora na germinação aos 4 (quatro)

dias de armazenamento das sementes tratadas, quando comparado a 0 (zero) dia.

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Isto pode estar relacionado ao efeito fitotônico do produto. Este efeito pode causar

uma melhora no desenvolvimento da cultura quando é submetida à ação de algum

ingrediente ativo (CASTRO et al., 2008). Algo semelhante é representado por

Silveira; Maccari; Marquezi (2001) apud DAN et al., 2010), “verificaram que o

inseticida thiamethoxam conferiu efeito fitotônico no desenvolvimento das raízes de

milho.”

Os efeitos do tiametoxam que fazem parte da formulação do inseticida

Cruiser, não causam interferência ou prejudicam a germinação em sementes de

soja, seu princípio ativo proporcionou um acréscimo na produção de massa seca

nas folhas além de um aumento significativo no caule das plantas de soja (CUNHA

et al., 2015).

Segundo Alberts (2002, apud ALMEIDA et al., 2011), o tiametoxam é um

princípio ativo que age dentro da planta, causando reações fisiológicas como a

ativação das células de defesa deixando a planta mais resistente a situações

adversas de clima como estresse hídrico, solos salinos, baixo PH, temperaturas

elevadas, deficiência de nutrientes além do ferimento causado por pragas. Possui

efeito fitotônico com bom resultado em sementes de soja com o aumento nos

índices de germinação, maior vigor, aumento da área foliar, radicular e aumento

significativo da produção.

5 CONCLUSÃO

Diante dos dados coletados na pesquisa, onde as sementes de soja foram

submetidas a diferentes inseticidas no tratamento das mesmas e semeadas em

bandejas, conclui-se que houve diferença significativa entre os produtos testados,

pois, o que se destacou dos demais foi o inseticida Cropstar. Porém, nota-se um

provável efeito fitotônico no inseticida Cruiser, pois as sementes armazenadas com

este produto durante quatro dias melhorou a germinação da mesma.

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