Lição 1 A Unidade do Corpo de Cristo - · PDF fileconcedidos individualmente,...

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  • Lio 1

    A Unidade do Corpo de CristoEstudo 1 - Conceitos do Corpo de CristoTextos base: Mt 26:26; Mc 14:22; Lc 22:19

    Texto-Chave: Ora, vs sois o corpo de Cristo e seus membros em particular 1Co 12:27

    Textos para meditao semanal:

    2a. Feira: Marcos 16:173a. Feira: Ezequiel 374a. Feira: Efsios 4:165a. Feira: Joo 1:12; 17:206a. Feira: Atos 2:17Sbado : Efsios 1:22,23

    IntroduoUma das maiores criaes de Deus no trabalho de resgate da raa humana se consiste num

    ajuntamento de pessoas selecionadas e unidas em Esprito por um grande lao afetivo a Deus e suaobra, estando espalhadas por todo o mundo e trabalhando sob comunidades e ministrios diferenciados,receberam dons segundo a vontade dEle de modo a continuarem Sua obra entre os homens.

    Essa poderia ser uma definio da Igreja de Cristo, cuja afinidade entre seus membros foicomparada harmonia e interao de um corpo humano vivo, e recebeu o nome de O Corpo de Cristo.

    I - A Origem do CorpoFoi o prprio Senhor Jesus que ao final de seu ministrio declarou aos discpulos assentados

    com Ele mesa que seu corpo seria partido. Ora, todos sabemos que o Senhor foi insultado,amaldioado, espancado e crucificado, mas que por profecia nenhum de seus ossos foi quebrado. A quese referia ento Cristo ao mencionar essa partilha?

    Uma maneira de responder apontando para a grande comisso que o Senhor nos deu, poisnela encontramos a delegao do poder e do ministrio do Senhor aos seus discpulos, tanto aos que jcriam naquela poca, como ... aos que crerem... Mc 16:17.

    II - A Capacitao do CorpoUm dos pontos mais sublimes na partilha do Senhor aos seus discpulos d conta de que no se

    tratou apenas de mera delegao de deveres e trabalhos. Na grande comisso aconteceu algo muitoparecido com a viso dos ossos secos de Ezequiel (Ez 37) - ao delegar o trabalho Jesus estavaordenando que seus discpulos fizessem tudo como viram Ele fazer, ou seja, j tinham visto o Mestreem ao e portanto, sabiam o que deveria ser feito, mas como fazer, era um desafio.

    Durante seus poucos anos de ministrio o Senhor esteve remanejando os ossos e fazendocrescer a carne e a pele que representam a f e o amor de seus discpulos por Ele. Ao final de seuministrio eles eram como aquele exrcito ao final da pregao do profeta - j tinham carne, pele e jeram homens em p, porm ainda estavam mortos! Faltava-lhes o flego - a vida!

    Jesus no se esqueceu desse detalhe, Ele sabia que para cumprir a tarefa seus discpulosprecisavam da mesma autoridade e poder que Ele tinha. Assim, tendo dado as ltimas instrues e jprestes a subir ao Pai, Jesus alertou que a Obra no fosse assumida antes que o flego de vida viesse:E eis que sobre vs envio a promessa de meu Pai; ficai, porm, na cidade de Jerusalm, at que do

    alto sejais revestidos de poder Lc 24:49.Desta forma, o corpo no um grupo de pessoas que herdaram apenas tarefas, mas tambm

    poder para cumpri-las - e sem perder a harmonia estrutural do conjunto pois se desqualificaria comocorpo, deixando de ser um organismo (Ef 4:16) para ser meramente uma organizao.

    III - A Sobrenaturalidade do CorpoEm diversos momentos dentro de seu ministrio, Jesus deixou pistas de que tanto Ele quanto o

    Pai tinham seus olhos voltados para muito alm dos limites da nao de Israel (veja-se Jo 12:32; 17:20;At 1:8), mostrando a magnitude de uma obra que ainda era um mistrio para seus discpulos.

    Se lembrarmos que naquela poca no havia qualquer instrumento de divulgao que unisse ospovos de modo que a Verdade do evangelho pudesse ser experimentada pelos mais distantes, veremos asabedoria do Senhor em utilizar o mais poderoso mtodo de multiplicao de filhos - o discipulado(E1).

  • Ao dividir seu corpo, na verdade Jesus o multiplicou - passou a ter no apenas duas, masmilhes de mos para impor sobre os enfermos e necessitados, o mesmo ocorrendo com seus ps elbios quanto ao levar e publicar o evangelho da salvao, ganhando poder para alcanar, em temosfsicos, qualquer nao do mundo num espao de tempo relativamente pequeno (E2).

    IV - A Composio do CorpoReparando nos detalhes de Jo 1:12; 17:20 e Atos 2:17, vemos a maneira tremendamente

    maravilhosa pela qual o Senhor expandiu seu ministrio sobre a terra, deixando de falar apenas com anao de Israel, abrindo as portas para o mundo.

    Se juntarmos Jo 1:12 e At 2:17 teremos em mos o objetivo central do plano de salvao, almdo grupo de pessoas candidatas integrao no Corpo de Cristo (todos os homens) e o grupo depessoas que podem ser integradas a Ele (todos os que crerem).

    Alm disso, podemos ressaltar o fato de Jesus ter registrado a ansiedade do Pai em que Suacasa se enchesse, mesmo de pessoas que a princpio no desejassem estar ali (Lc 14:15-24). Por causadisso, a pregao do evangelho como Paulo recomendou a Timteo: que a aplicasse a tempo e fora detempo a todos os homens.

    V - Os Ttulos Bblicos do Corpo

    O ttulo mais comum para o corpo de Cristo diretamente apontado em Ef 1:22,23: E pstodas as cousas debaixo de seus ps, e, para ser o cabea sobre todas as cousas, o deu igreja, a qual

    o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos

    A Igreja, como o ajuntamento dos escolhidos do Senhor, a manifestao de Cristo entre oshomens e sua obra integralmente feita em nome de Jesus.

    Outros nomes so associados Igreja e a seu corpo dentro das Escrituras, e estes por si jindicam o significado e a razo de ser: a famlia do Senhor, a comunho dos crentes, o exrcito doSenhor, o rebanho do Senhor, a escola de Deus, a Igreja como um servo ou despenseiro, a Igreja

    como prdio, como mistrio, como o campo, como um sacerdcio real, como a noiva de Cristo, como

    a embaixada do Senhor, como a coluna e o alicerce da verdade, como santurio do Senhor, como um

    grupo de peregrinos, como o caminho, como a herana do Senhor, como a obra prima de Deus, como

    a luz do mundo, como o sal da terra, como o pesqueiro do Senhor, como um cadinho e como um ramo

    de oliveira brava.

    ConclusoComo se pode ver, estudar todos os atributos da Igreja requereria livros inteiros para isso,

    entretanto consideramos essa pequena lio como uma boa base para as outras duas, durante as quaisdevemos ter os conceitos estudados aqui em mente para percebermos a profundidade do grandemistrio de Deus, oculto desde tempos eternos (Rm 16:25).

    Ainda assim, podemos declarar que a Igreja um ajuntamento de pessoas, com diferentesdons, segundo o querer e o efetuar de Deus, na composio de um organismo vivo e abrangente, querepresenta pela diviso, a multiplicao dos membros do corpo fsico de Cristo, e da a razo de seumais ilustre ttulo: O Corpo de Cristo.

    Perguntas para Reviso1) Quem falou pela primeira vez que a Igreja seria o corpo partido de Cristo?2) Explique a comparao da grande comisso com a viso de Ezequiel3) Quem compe o grupo de pessoas candidatas e o de pessoas que podem integrar o Corpo de Cristo?4) Tente lembrar de pelo menos quatro dos vrios ttulos atribudos Igreja e ao Corpo de Cristo5) Complete: Podemos declarar que a ____________ um ________________ de pessoas, com___________ dons, segundo o _____________ e o ___________ de Deus, na composio de um____________ ____________ e abrangente, que representa pela _____________, a_______________ dos membros do corpo ___________ de Cristo, e da a razo de seu mais ilustrettulo: _________________.

  • Lio 2

    A Unidade do Corpo de CristoEstudo 2 - A Realidade do Corpo na Igreja LocalTexto base: Atos 2:41-47

    Texto-Chave: Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum At 2:44

    Textos para meditao semanal:

    2a. Feira: Efsios 4:7,83a. Feira: Romanos 12:3,54a. Feira: 2 Corntios 9:25a. Feira: Hebreus 10:246a. Feira: Efsios 3:16-19Sbado : Mateus 22:37-39

    IntroduoO contato imediato entre uma pessoa e a profunda realidade do Corpo de Cristo na maioria das

    vezes ocorre no mbito da igreja local. Nela, de forma mais pessoal, experimentamos o grande milagreda transformao individual e imediatamente aps, o milagre da conjugao e integrao nacomunidade atravs dos diferentes dons concedidos por Cristo (Ef 4:7,8).

    I - Chamados para serem semelhantes

    O motivo de os crentes se manterem juntos e ter suas coisas em comum pode parecer um gestode pura solidariedade: por reconhecerem nos companheiros pessoas semelhantes a si nas preferncias,cuidados, fervor, despertamento e ansiedades, bem como na f, na comunho, no Esprito e no amor aDeus, os integrantes das igrejas tenderiam a se ajuntar por uma questo de afinidade pessoal.

    Entretanto, tais semelhanas no so causa mas sim consequncia - leiamos o que Paulodeclara em Ef 3:16-19: para que, segundo as riquezas da sua glria, vos conceda que sejaiscorroborados com poder pelo seu Esprito no homem interior; para que Cristo habite, pela f, no

    vosso corao; a fim de, estando arraigados e fundados no amor, poderdes perfeitamente

    compreender, com todos os santos, suas dimenses, e conhecer o amor de Cristo...

    Pode parecer contraditrio, mas essa igualdade se baseia no exerccio de dons diferenciados econcedidos individualmente, como Paulo disse aos Corntios: E h diversidade de operaes, mas omesmo Deus que opera tudo em todos 1Co 12:6

    II - A Conjugao dos DonsUma vez crido no Senhor Jesus, um a um, todos os crentes do mundo foram sendo integrados

    em alguma comunidade local. No mesmo instante em que ocorreu o milagre da converso houvetambm a ddiva do Esprito Santo, o qual passou a habitar no corao de cada um deles.

    Da em diante, durante todo o seu tempo de servio na terra, cada cristo desenvolve, aprimorae acrescenta, segundo seu esforo, os dons espirituais, os quais so distribudos nas igrejas segundo anecessidade de cada uma, embora tal distribuio no acontea de forma coletiva no sentido deigualdade de propores ou de quantidade, pois os dons so concedidos conforme a