LIPPING - Microsoft · 2019-10-23 · Reciclagem” será um projeto-piloto de gestão de resíduos...
Transcript of LIPPING - Microsoft · 2019-10-23 · Reciclagem” será um projeto-piloto de gestão de resíduos...
CLIPPING 23 de outubro de 2019
DE 23 A 29 DE OUTUBRO
.
2
Grupo de Comunicação
SUMÁRIO
ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4
Meio Ambiente leva programa Água é Vida para Vale do Ribeira .......................................................... 4
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ....................................................................... 6
Danos ambientais provocados por queimadas em canaviais resultam em multas de quase R$ 1 milhão a usinas sucroalcooleiras ................................................................................................................... 6
Guarulhos tem uma remoção de área invadida a cada cinco dias ......................................................... 8
Sucesso de participantes e ações, a última edição do Cleanup recolheu 310kg de lixo subaquático em Ilhabela ....................................................................................................................................... 9
PAINEL S.A. - Eternidade.............................................................................................................. 10
Tecnologias Limpas Na Indústria De Alimentos ................................................................................ 11
TJ-SP derruba liminar que fechou hospital veterinário de faculdade ................................................... 15
Bombeiros da Suzano são treinados para atender também ocorrências externas ................................. 16
Governo de SP entrega 89 veículos para PM Ambiental .................................................................... 17
Empresários investem em novo Campo Santo em Andradina ............................................................ 19
Terça-feira nublada com sol fim de tarde maré altas ondas . ............................................................. 21
Caçador de aves silvestres é detido com armas de fogo em Lagoinha ................................................ 22
Estado prevê entregar Piscinão Jaboticabal em agosto de 2021 – ...................................................... 23
Câmara de Mauá blinda do MP acordo Sama e Sabesp ..................................................................... 24
São Paulo terá rede de recarga ultrarrápida para carros elétricos ...................................................... 25
Conta de energia elétrica ficará em média 5% mais barata a partir desta quarta-feira no Alto Tietê ....... 27
Estado regulamenta proibição de canudos plásticos ......................................................................... 28
Tony Elias entrevista o vereador de São Vicente Jatobá .................................................................... 29
Relatório da CETESB mostra índice satisfatório no Rio Paraíba .......................................................... 30
Justiça suspende aterramento de lagoa em Várzea Paulista .............................................................. 31
Cetesb nega qualquer emissão de fluidos ou poluentes que possam ter causado a morte de peixes no Rio Sapucaí ...................................................................................................................................... 32
Vereadores cobram secretário sobre incêndios no Horto ................................................................... 33
Informações da sessão da câmara de Avaré ................................................................................... 34
Estiagem prolongada ameaça corte de água em cidades da região .................................................... 35
Marquinhos Guti presidente da câmara de Ilha ................................................................................ 36
Diretora Executiva da Agem cobra maior participação do setor .......................................................... 37
Bairros de Taubaté ficam sem água ............................................................................................... 39
Esgoto invade casas em comunidade de São Paulo .......................................................................... 40
Comentário de ouvinte sobre abastecimento de água ....................................................................... 42
Situação da barragem em Iaras .................................................................................................... 43
Prefeito de Pedreira sofre nova derrota .......................................................................................... 44
Entrevista com Geninho Zuliani, deputado federal, sobre o novo marco do Saneamento básico ............. 46
Rodovia Rio-Santos vai ficar interditada para obra da Sabesp ........................................................... 47
VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 48
Audiências públicas ..................................................................................................................... 48
Pesquisadores da USP desenvolvem novo plástico biodegradável ....................................................... 49
3
Grupo de Comunicação
Pesquisadores da UFRN encontram óleo a 3 metros de profundidade nos Parrachos de Pirangi .............. 51
Óleo terá impacto por décadas no ecossistema e afetará animais e seres humanos, dizem biólogos ....... 53
FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 56
Deputado do PSL insufla praças contra projeto do governo que reforma aposentadoria de militares ....... 56
Seis anos depois, vazamento de óleo em litoral paulista aguarda resolução ........................................ 58
Fazendeiros e empresários organizaram 'dia do fogo', apontam investigações ..................................... 60
Marinha investiga cerca de 30 navios e 'dark ships' na busca por origem de óleo................................. 62
'Não julgávamos necessário', diz ministro sobre usar Exército para limpar praias ................................ 64
Mônica Bergamo: Pernambuco pede 50 mil luvas e 10 mil botas a governo Bolsonaro para recolher óleo
das praias .................................................................................................................................. 66
ESTADÃO ................................................................................................................................... 68
Águas turvas .............................................................................................................................. 68
Amazônia e litoral do Nordeste, hora de mudar ............................................................................... 70
Os desafios do compliance ambiental ............................................................................................. 72
Sonia Racy: Vai à Assembleia projeto que altera pagamento de dívidas do Estado ............................... 74
De peneira de cozinha a itens de jardinagem: o que voluntários usam para tirar óleo .......................... 75
Descontaminação de tartarugas cobertas de óleo pode levar 6 meses ................................................ 77
Mourão diz que vai analisar se decreta emergência ambiental por causa de óleo ................................. 78
Almirante compara óleo em praias a 'bombardeio' e diz que investigação mira navio irregular .............. 79
Tamanho do buraco na camada de ozônio em 2019 é o menor já registrado ....................................... 82
Pesquisa aponta falta de cuidados preventivos com animais de estimação .......................................... 83
VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 85
Aéreas fazem acordos para reduzir ICMS do querosene .................................................................... 85
NE discute efeito de vazamento de óleo no turismo ......................................................................... 87
Pagamento por cessão onerosa será adiado .................................................................................... 88
Aneel deixa de aplicar arredondamento na bandeira tarifária ............................................................ 89
Toyota estreia em elétricos puros com modelos inclusivos ................................................................ 90
Projeto da EDP une montadoras, fornecedores e pesquisadores ........................................................ 92
4
Grupo de Comunicação
ENTREVISTAS Veículo: Portal do Governo SP
Data: 22/10/2019
Meio Ambiente leva programa Água é
Vida para Vale do Ribeira
Iniciativa, que faz parte do Vale do Futuro,
beneficiará dois mil imóveis nas áreas rurais
isoladas da região
Para melhorar a qualidade de vida da
população nas áreas rurais isoladas do Vale do
Ribeira, a Secretaria de Infraestrutura e Meio
Ambiente oferece o Programa Água é Vida,
em duas vertentes: Fossas Sépticas e
Reciclagem. A iniciativa integra o Vale do
Futuro, programa anunciado pelo Governo de
São Paulo para alavancar o desenvolvimento
econômico e social da região.
Já as áreas urbanas que contam com a
operação da Sabesp (Companhia de
Saneamento Básico do Estado de São
Paulo) receberão R$ 80 milhões de
investimentos para ampliação e melhorias dos
sistemas de abastecimento de água e
esgotamento sanitário.
Recentemente, a Companhia inaugurou obras
de ampliação e melhorias no Vale do Ribeira,
que já beneficiam as cidades de Barra do
Turvo, Cajati, Eldorado, Itariri, Jacupiranga,
Juquiá, Pedro de Toledo, Registro, Tapiraí,
Iguape, Ilha Comprida, Cananéia e Pariquera
Açu.
A atuação da Sabesp dentro do programa
Vale do Futuro irá contemplar os municípios
de Registro, Iguape e Cananéia com melhorias
no sistema de abastecimento de água. Já
Apiaí, Barra do Chapéu, Barra do Turvo,
Cajati, Cananéia, Iguape, Ilha Comprida,
Itaóca, Itapirapuã Paulista, Itariri,
Jacupiranga, Juquiá, Pariquera Açú, Pedro de
Toledo, Registro, Ribeira e Tapiraí receberão a
implantação de sistemas de esgotamento
sanitário.
Com essas ações, a região terá um aumento
na reservação de água, melhorias nas
estações de tratamento de água (ETAs);
aumento da conectividade dos imóveis à rede
pública de esgoto, que por sua vez geram
melhoria da saúde pública; balneabilidade das
praias; desenvolvimento sustentável e
preservação do meio ambiente.
Projeto-piloto
O eixo do “Programa Água é Vida –
Reciclagem” será um projeto-piloto de gestão
de resíduos sólidos em áreas isoladas. O
objetivo é implantá-lo a partir de 2020 em
quatro comunidades que não possuem coleta
seletiva. A expectativa é reaproveitar o lixo e
gerar renda por meio destes materiais, além
de contribuir para o aumento da vida útil do
aterro sanitário.
Em ambos os casos, os custos serão
financiados pelo Estado, mas os municípios
serão os responsáveis pela licitação e
acompanhamento da execução das obras.
Há também previsão de novas linhas de
crédito e rotas de negócios, além de
ampliação da segurança jurídica para
mineradoras que adotem boas práticas
ambientais, uma vez que o Vale do Ribeira é a
região de maior diversidade mineral e com a
maior reserva de calcário do Estado.
A Secretaria busca também a concessão dos
parques Carlos Botelho, Intervales e Petar,
que totalizam uma área de 116 mil hectares, a
fim de desenvolver o turismo sustentável e
gerar emprego e renda para a população local.
O Vice-Governador Rodrigo Garcia afirmou que
o turismo é um dos vetores para o
desenvolvimento na região. “Faremos um
esforço para atrair a iniciativa privada para a
concessão dos parques estaduais”, disse
Garcia durante a entrevista coletiva sobre o
Vale do Futuro, na quinta-feira (17).
Também entre as ações previstas para a área
ambiental está a ampliação do ICMS
Ecológico, que prevê repassar mais recursos
originários do imposto para as prefeituras do
Vale do Ribeira que tiverem ações de
preservação. O Estado vai propor à
Assembleia Legislativa novo percentual de
repasse do IPM (Índice de Participação dos
Municípios) para cidades em áreas de proteção
e alíquotas diferenciadas a empresas com
compromisso de responsabilidade ambiental.
“[O ICMS Ecológico] atinge o Estado como um
todo, mas é mais impactante no Vale do
Ribeira, tendo em vista o percentual de Mata
Atlântica que existe ali”, afirmou o Secretário
de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi.
5
Grupo de Comunicação
http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/mei
o-ambiente-leva-programa-agua-e-vida-para-
vale-do-ribeira/
Voltar ao Sumário
6
Grupo de Comunicação
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E
MEIO AMBIENTE Veículo: G1
Data: 22/10/2019
Danos ambientais provocados por queimadas em canaviais resultam em multas de quase R$ 1 milhão a usinas
sucroalcooleiras
Estragos foram constatados pela Polícia Militar
Ambiental em fazendas nos municípios de
Estrela do Norte e Teodoro Sampaio nesta
terça-feira (22).
Por G1 Presidente Prudente
A Polícia Militar Ambiental aplicou nesta
terça-feira (22) multas que totalizaram quase
R$ 1 milhão contra duas usinas
sucroalcooleiras em decorrência de estragos
provocados por queimadas em áreas de
cultivo de cana-de-açúcar em propriedades
rurais em Estrela do Norte (SP) e Teodoro
Sampaio (SP).
No caso de Estrela do Norte, os policiais,
depois de tomarem conhecimento de focos de
queimadas detectados por um satélite de
referência, realizaram vistoria nos locais, com
base nas coordenadas indicadas, e encontram
as seguintes situações:
137 árvores danificadas pelo fogo; 310,16
hectares de área de cana-de-açúcar já colhida
atingidos pelo fogo; 4,72 hectares em área de
reserva legal atingidos pelo fogo; e 8,39
hectares de vegetação objeto de especial
preservação em estágio inicial de regeneração
também atingidos pelo fogo.
Os militares fizeram contato com funcionários
das duas fazendas onde foram constatados os
danos ambientais e eles informaram que as
áreas de cana-de-açúcar são de
responsabilidade de uma usina
sucroalcooleira.
De acordo com a corporação, os trabalhadores
ainda disseram que presenciaram as equipes
da empresa combatendo o incêndio.
As multas, aplicadas com base nos artigos 50,
51, 53 e 58 da resolução SMA 48/2014,
totalizaram R$ 476.436,50 e os autos de
infrações foram entregues a um analista
ambiental da empresa.
No total, foram elaborados pelos militares
quatro autos de infrações ambientais. O maior
deles, com multa no valor de R$ 310.160,00,
foi por fazer uso de fogo em área agropastoril,
correspondente a 310,16 hectares, sem a
devida autorização. Depois, houve multa de
R$ 69.226,50 pelos danos em 8,39 hectares
em vegetação objeto de especial preservação,
sendo vegetação nativa secundária em estágio
inicial, com o uso de fogo. Os danos em 137
árvores isoladas mediante o uso de fogo
resultaram em R$ 61.650,00 de multa. Já os
danos em 4,72 hectares em área de reserva
legal, com o uso de fogo, levaram, por fim, à
aplicação de um auto de infração ambiental de
R$ 35.400,00.
Teodoro Sampaio
Já no caso de Teodoro Sampaio, os policiais
constataram o uso de fogo com nexo de
7
Grupo de Comunicação
causalidade em meio a duas fazendas, sendo
provocado por uma colhedora de cana-de-
açúcar.
Na ocasião, foram lavrados contra uma usina
sucroalcooleira seis autos de infrações
ambientais, no total de R$ 510.270,00,
também com base na resolução SMA
48/14:
Artigo 58 – no valor de R$ 232.590,00 – área
de 232,59 hectares de cana-de-açúcar e
pastagem;
Artigo 50 – no valor de R$ 64.350,00 – área
de 7,80 hectares de vegetação nativa objeto
de especial preservação/estágio inicial;
Artigo 58 – no valor de R$ 119.940,00 – área
de 119,94 hectares de cana-de-açúcar e
pastagem;
Artigo 44 – no valor de R$ 8.325,00 – 0,37
hectare de Área de Preservação Permanente
(APP) de curso d’àgua/estágio inicial;
Artigo 50 – no valor de R$ 35.640,00 – área
de 4,32 hectares de vegetação nativa objeto
de especial preservação/estágio inicial; e
Artigo 44 – no valor de R$ 49.425,00 – 6,59
hectares de Área de Preservação Permanente
(APP) de nascente/estágio pioneiro.
Ainda segundo a Polícia Militar Ambiental, o
caso de Teodoro Sampaio também
desencadeará a apuração do possível
cometimento dos crimes previstos nos artigos
38 e 50 da lei federal 9.605/98, que tratam,
respectivamente, de destruir ou danificar
floresta considerada de preservação
permanente, mesmo que em formação, ou
utilizá-la com infringência das normas de
proteção, e de destruir ou danificar florestas
nativas ou plantadas ou vegetação fixadora de
dunas, protetora de mangues, objeto de
especial preservação.
https://g1.globo.com/sp/presidente-prudente-
regiao/noticia/2019/10/22/danos-ambientais-
provocados-por-queimadas-em-canaviais-
resultam-em-multas-de-quase-r-1-milhao-a-
usinas-sucroalcooleiras.ghtml
Voltar ao Sumário
8
Grupo de Comunicação
Veículo: Guarulhos Hoje
Data: 22/10/2019
Guarulhos tem uma remoção de área
invadida a cada cinco dias
Ulisses Carvalho
O Departamento de Acompanhamento e
Controle de Ocupações Irregulares (Dacoi), da
Secretaria de Justiça da Prefeitura de
Guarulhos, já recebeu neste ano 240
denúncias sobre invasão de área, realizando
210 vistorias e executando 56 remoções neste
ano, de acordo com dados da administração
municipal.
Desse número total de remoções, 18 são em
áreas e vias públicas e 38 foram
desfazimentos para contenção da expansão da
ocupação irregular. Segundo informou a
prefeitura, os bairros onde mais ocorrem
essas ações são a região do Bonsucesso,
Pimentas, Jardim São João, Taboão e Cabuçu.
“Infelizmente ainda existe na cidade uma
cultura de que área pública pode ser invadida,
portanto, há diversas apropriações de espaços
para desenvolvimento irregular de atividades”,
informou em nota o governo, destacando que
do total de áreas invadidas, os casos de
ocupações para fins de moradia estão em
torno de 90%.
Segundo a prefeitura, o Dacoi atua
principalmente no combate a ocupação de
áreas públicas, porém, também participa de
negociações em áreas irregularmente
ocupadas, mesmo sendo particulares. “O
Dacoi atua no desfazimento da ocupação
irregular vazia, sem ocupante no local, mas
geralmente quando notificamos o ocupante,
informamos o porquê está sendo notificado
(ocupando área em APP, de risco e área
pública) e orientamos para que ele realize um
cadastro no CRAS da região da ocupação e
que se dirija a Secretaria da Habitação para
estar se cadastrando ao benefício de obter
uma moradia através dos projetos
habitacionais da cidade”.
Em uma das fiscalizações realizadas na
semana passada, os agentes do Dacoi
removeram uma construção de alvenaria que
ocupava irregularmente parte da calçada da
avenida Dona Catharina Maria de Jesus, na
região do Bonsucesso. Nessa pequena invasão
funcionava uma floricultura, e o proprietário
havia sido notificado há dois meses, porém,
teria desrespeitado o prazo.
Os bairros onde atualmente existe o maior
número de ocupações irregulares, segundo a
prefeitura são Bonsucesso, Pimentas, Jardim
São João, Taboão e Cabuçu.
Ação na Serra Cantareira contará com
sobrevoo de aeronaves para mapear invasões
No dia 16 deste mês foi firmado um Grupo de
Trabalho para Fiscalização Integrada de
Invasões na Serra da Cantareira, com o
objetivo de realizar um trabalho intensivo nas
áreas de proteção ambiental do parque
estadual. Este grupo é composto pela
Secretaria de Infraestrutura e Meio
Ambiente de São Paulo, Secretaria de Meio
Ambiente de Guarulhos, Polícia Militar
Ambiental, Guarda Civil Ambiental de
Guarulhos e Subprefeitura do
Jaçanã/Tremembé.
“Os órgãos municipais e estaduais realizarão
ações de rotina e atenderão denúncias sobre
invasões, contando ainda com aeronaves para
sobrevoos na área para mapeamento das
invasões. Para denunciar ilícitos ambientais
em Guarulhos, a Sema disponibiliza o número
0800-772-2006, que não requer identificação
do denunciante”, informou a prefeitura.
A administração municipal também afirmou
que a fiscalização na Serra da Cantareira tem
a missão de impedir as invasões que ocorrem
quase diariamente na região, além de realizar
a retirada de invasores já estabelecidos na
área, que se aproveitam da imensidão da
serra para se consolidar irregularmente no
local.
https://www.guarulhoshoje.com.br/2019/10/2
2/guarulhos-tem-uma-remocao-de-area-
invadida-a-cada-cinco-dias/
Voltar ao Sumário
9
Grupo de Comunicação
Veículo: Prefeitura de Ilhabela
Data: 22/10/2019
Sucesso de participantes e ações, a
última edição do Cleanup recolheu 310kg de lixo subaquático em Ilhabela
A programação da Semana do Lixo Zero, teve
início na última sexta-feira (18), e segue até o
próximo domingo (27), uma promoção da
Prefeitura de Ilhabela, por meio da Secretaria
de Meio Ambiente, trazendo a segunda edição
do World Cleanup Day (Mutirão de Limpeza
dos Mares). A ação ocorrerá no dia 26
(sábado), a partir das 10h, em diversas praias
da cidade.
Sucesso de participantes e ações, a última
edição do Cleanup recolheu 310kg de lixo
subaquático em Ilhabela. A ação está aberta
aos praticantes de mergulho autônomo,
mergulho livre e voluntários, os interessados
em colaborar devem entrar em contato com
empresas de mergulho locais para avaliar a
disponibilidade da operadora.
A Secretaria de Meio Ambiente informa que,
de acordo com a Organização das Nações
Unidas (ONU), cerca de 20 milhões de
toneladas de plástico são despejadas
anualmente nos mares, prejudicando assim, a
vida dos animais marinhos e também, o ciclo
biogeoquímico do planeta. Além de prejudicar
a vida marinha, essa poluição afeta
diretamente a vida dos seres humanos, uma
vez que, duas a cada cinco pessoas vivem
perto do ambiente marinho e três entre cada
sete dependem dos recursos marinhos para
sobreviver.
A pasta responsável complementa ainda que o
ambiente marinho também exerce influência
na vida daqueles que não moram em regiões
litorâneas, pois é o maior responsável pela
absorção de carbono e, consequentemente,
pela regulação climática. Atualmente, os
oceanos são vistos pela ONU como foco de
conservação, pois são considerados
fundamentais para manutenção da vida na
Terra.
Os materiais classificados como rejeitos serão
entregues a empresa Peralta Ambiental que
realiza a coleta pública municipal para
transporte ao aterro sanitário licenciado fora
da cidade. As bitucas de cigarro serão
destinadas para a empresa Poiato Recicla que
tem como compromisso oferecer soluções
ambientais integradas para o tratamento
adequado dos resíduos de cigarros a partir do
processamento da reciclagem com a
devolução de massa celulósica.
Empresas Participantes:
Mar e vida, Ilha Divers, Narwall, Oceano Sub,
Alpha Mergulho e Colonial Diver. Também
participarão, APA Marinha Litoral Norte, Sea
Shepherd, Pesca Seleta, Pesca Sub, Operação
Praia Limpa, Argonauta e Programa
Município Verde Azul.
Semana Lixo Zero
A Semana Lixo Zero está em mais de 100
cidades brasileiras com ações de
conscientização sobre a gestão do lixo. Em
Ilhabela o evento é organizado pela Flow
Desenvolvimento Sustentável e Consciente em
parceria com o Instituto Lixo Zero (ILZ) e tem
apoio da Prefeitura de Ilhabela e pasta
responsável. “Devemos criar e adquirir novos
hábitos para colaborar com a preservação do
meio ambiente. A maior parte do lixo que
produzimos é transportado para um aterro em
outra cidade, o que gera um alto custo ao
município, que já vem tomando medidas como
as compostagens nas escolas e no hospital e a
instalação de bituqueiras por toda cidade”,
declarou a prefeita Maria das Graças Ferreira,
a Gracinha.
https://www.ilhabela.sp.gov.br/blog/segunda-
edicao-do-world-cleanup-day-em-ilhabela-
acontece-neste-final-de-semana/
Voltar ao Sumário
10
Grupo de Comunicação
Veículo: Folha de SP
Veículo2: Jornal Tijucas
Veículo3: Plantão Diário
Data: 23/10/2019
PAINEL S.A. - Eternidade
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel
sa/2019/10/seis-anos-depois-vazamento-de-
oleo-em-litoral-paulista-aguarda-
resolucao.shtml
http://jornaltijucas.com.br/geral/seis-anos-
depois-vazamento-de-oleo-em-litoral-paulista-
aguarda-resolucao/
http://www.plantaodiario.com.br/portal/artigo
s/noticias/2019/10/23/seis-anos-depois-
vazamento-de-oleo-em-litoral-paulista-
aguarda-resolucao.html
Voltar ao Sumário
11
Grupo de Comunicação
Veículo: Blog Ifope
Data: 22/10/2019
Tecnologias Limpas Na Indústria De
Alimentos
Com o advento da Revolução Industrial no
século XVII, houve um crescimento expansivo
das tecnologias e do uso das matérias primas
disponíveis.
Fabricar alimentos de qualidade e implementar
técnicas para conservá-los passou a ser uma
realidade à medida que a população aumentou
exponencialmente e se conscientizou dos
benefícios de uma alimentação equilibrada e
saudável.
No entanto, com o aumento da oferta de
alimentos e a consequente melhoria de saúde
e longevidade dos indivíduos, vieram as
consequências para o meio ambiente. E foi na
década de 70, durante a Conferência das
Nações Unidas sobre o Meio Ambiente
Humano, que surgiu o termo TECNOLOGIA
VERDE OU TECNOLOGIA LIMPA NA PRODUÇÃO
DE ALIMENTOS.
O que é a Tecnologia Limpa?
Trata-se da necessidade de controlar o
lançamento de substâncias tóxicas e outros
compostos no meio ambiente bem como de
verificar se essas quantidades ou
concentrações excedem a capacidade de
absorção pelo meio ambiente.
Na década de 70, quando foi levantada essa
questão, a sociedade científica já detectava
graves problemas futuros por razão da
poluição atmosférica, provocada pelas
indústrias. No entanto, a preocupação com a
indústria alimentícia passou a ser objeto de
estudo apenas na década de 90, com maior
ênfase a partir de 2005 (QUADRO 1).
Os primeiros trabalhos e as primeiras
pesquisas sobre Tecnologias Verdes ou Limpas
foram voltadas para a indústria de carnes.
Afinal, quais os impactos ambientais causados
pela indústria alimentícia?
As empresas de alimentos contribuem
diariamente para a produção de diversos
dejetos e substâncias danificadoras que
impactam negativamente o meio ambiente.
De acordo com a Companhia de Tecnologia
e Saneamento Ambiental (CETESB), os
resíduos gerados pelos diversos setores da
indústria de alimentos se constituem em:
Efluentes líquidos
lavagens de garrafas ou embalagens;
derramamento do produto;
limpeza dos equipamentos;
limpeza dos pisos e das paredes com
detergentes;
soro;
óleos e graxas;
água quente;
solventes;
resto e impurezas das matérias primas.
Emissões
gases da combustão;
poeiras;
gases refrigerantes;
odor;
ruído;
calor;
vapor;
amônia;
gás carbônico.
12
Grupo de Comunicação
Resíduos Sólidos
pasta celulósica;
produtos danificados;
produtos vencidos;
embalagens;
garrafas quebradas;
terra diatomácea;
lodo;
bagaço do malte;
cinzas;
levedura adicional;
meio de cultura;
pallets.
Apesar do grande potencial poluidor, as
indústrias de alimentos, em sua maioria, têm
procurado adotar estratégias para incluir a
variável ambiental em suas atividades e
processos, na tentativa de adequação à
legislação e normas vigentes como garantia de
produção mais eficiente.
Além disso, os próprios consumidores cobram
desse setor atitudes que conciliem a
produtividade e menor impacto ambiental.
O resultado é sempre bastante favorável, uma
vez que todas as esferas são beneficiadas: o
meio ambiente, por ser preservado; os
consumidores, por terem a tranquilidade de
consumirem produtos de qualidade; e as
empresas por aumentarem a competitividade.
Como é a aplicação da Tecnologia Limpa na
indústria alimentícia?
A inclusão da variável ambiental na fabricação
de alimentos visa evitar e diminuir os
resíduos, reciclá-los e reaproveitá-los.
Dessa forma:
a água residual de determinados processos
pode ser utilizada na lavagem de pisos; o
bagaço do malte pode ser destinado para
ração animal; o biogás pode ser reaproveitado
como combustível para as caldeiras;
a instalação de uma turbina a gás natural para
recuperação de calor para energia elétrica e
produção de vapor para o processo.
A adesão ao Sistema de Gestão Ambiental
(SGA) é uma alternativa que tem sido cada
vez mais utilizada para controle de resíduos na
indústria alimentícia.
O SGA envolve planificação de ideias,
programação, organização e distribuição de
recursos.
Por meio dela as organizações estabelecem e
restabelecem seus objetivos e metas à
proteção ambiental e selecionam estratégias
adequadas para atingir seus objetivos no
tempo estipulado.
O gerenciamento das questões ambientais nas
indústrias baseia-se principalmente na
obrigatoriedade do cumprimento das
legislações ambientais, sendo cada empresa
responsável pelo seu sistema de Gestão
Ambiental, com procedimentos
sistematizados, ferramentas e programas
computacionais que permitam a melhoria
contínua dos processos e o cumprimento das
exigências legais.
Tecnologia Limpa X Indústria Cárnea
Aliado aos sistemas de gestão ambiental,
algumas tecnologias são amplamente
utilizadas, principalmente na indústria de
carne.
Os resíduos gerados na fabricação de produtos
cárneos, bem como a utilização em larga
escala de recursos do meio ambiente alertam
para a necessidade da busca por meios
alternativos de produção.
Segundo o professor e pesquisador do Centro
de Tecnologia de Alimentos da UFSM, Juliano
Smanioto Barin, para cada tonelada de carne
13
Grupo de Comunicação
produzida, gasta-se entre 2.000 e 20.000
litros de água. Além disso, pesquisas apontam
que a produção de carne elimina mais dejetos
e substâncias tóxicas que a própria indústria
petrolífera.
Considerando a alta produção de carne no
Brasil, é fácil entender que medidas
alternativas não são mais apenas uma escolha
da indústria, mas uma obrigatoriedade para as
empresas que desejam manter a
produtividade elevada em vigor.
Quais os métodos de tecnologias limpas?
As tecnologias limpas aplicadas em alimentos
podem ser classificadas entre métodos físicos
ou químicos.
Os métodos físicos são aqueles que utilizam
ultrassom, ondas eletromagnéticas (micro-
ondas e luz pulsante) ou radiações para
promover alterações no alimento.
Os métodos químicos, por sua vez, são
aqueles que utilizam substâncias químicas
para produzir novas.
Abaixo alguns exemplos bastante empregados
na indústria de alimentos.
Micro-ondas
Sua função é aquecer rapidamente o alimento.
No entanto, atua diretamente na desinfecção
de alimentos ou de utensílios que entram em
contato com eles.
Luz pulsante Ultravioleta
É empregada para eliminação de
microrganismos dos alimentos. Permite o
processamento do alimento sem causar seu
aquecimento.
Quando concilia-se com a luz ultravioleta
pulsada, esse processo pode ser ainda mais
rápido e eficiente, pois o tempo é reduzido de
20 minutos para alguns segundos.
Isso é vantajoso, pois permite-se aumento da
produtividade e diminui as chances de
ocorrência de erros durante o processo.
A desvantagem é que a descontaminação é
superficial, não penetra no alimento.
Ultrassom
É uma onda mecânica que associado ao calor
e/ou pressão permite a eliminação de
microrganismos, ocasionando a
descontaminação dos alimentos.
Também tem várias outras aplicações
relacionadas a misturas, preparação de
emulsões, quebra de espuma e melhoria do
congelamento que tornam sua aplicação
diversificada no processamento de alimentos.
Água eletrolisada
É um método químico que consiste na
eletrólise de uma solução contendo sal de
cozinha para gerar cloro e outras espécies que
possuem ação frente aos microrganismos.
A grande vantagem é a possibilidade de
geração in situ das espécies ativas a partir de
soluções salinas, minimizando o impacto do
transporte, armazenamento e manuseio de
produtos químicos pelas indústrias,
aumentando a segurança e a eficácia do
tratamento.
Você pode gostar de ler também: Saiba Tudo
Sobre Fraudes em Alimentos de Origem
Animal e Seus Métodos de Detecção
Vale a pena aplicar Tecnologias Limpas?
14
Grupo de Comunicação
A aplicação dessas tecnologias, aliadas à
adoção do SGA e de outros programas
ambientais, possibilita aumento de
produtividade na indústria alimentícia,
garantia na qualidade dos produtos, aumento
de vida de prateleira dos alimentos e redução
de impactos ambientais.
Os resultados ainda estão aquém do esperado,
pois, como em toda mudança drástica, são
necessários anos de estudo e de
conscientização.
No entanto, a importância a que se tem dado
essa questão revela a busca por uma mudança
relativamente rápida e eficaz.
E-book Gestão da qualidade
Clique aqui e baixe gratuitamente.
Bibliografia Consultada
BARBIERI, Carlos José. Gestão ambiental
empresarial: conceitos, modelos e
instrumentos. 3. ed. São Paulo: Saraiva,
2011.
CETESB- Companhia de Tecnologia e
Saneamento Ambiental. Guia Técnico
Ambiental da Indústria de Produtos Lácteos:
Série P+L. São Paulo, 2008. 95f. Disponível
em:
<http://www.cetesb.sp.gov.br/tecnologia/prod
ucao_limpa/documentos/laticinio.pdf> Acesso
em: 10/08/2019
SEIFFERT, M. E. B. ISO 14001 sistemas de
gestão ambiental: implantação objetiva e
econômica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
https://www.bol.uol.com.br/noticias/2018/07/
19/industria-da-carne-e-mais-poluente-que-
petroliferas-diz-estudo.htm/ Acesso em:
10/08/2019
http://centralsul.org/2014/tecnologias-limpas-
inovam-o-modo-de-elaborar-produtos-
carneos/ Acesso em: 10/08/2019
http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstr
eam/1/7514/1/PG_COALM_2013_1_03.pdf/
Acesso em: 09/08/2019
Autoria da redato
https://blog.ifope.com.br/tecnologias-limpas-
na-industria-de-alimentos/
Voltar ao Sumário
15
Grupo de Comunicação
Veículo: Advocacia Laercio Doacei
Data: 22/10/2019
TJ-SP derruba liminar que fechou hospital veterinário de faculdade
A antecipação de tutela requer a
verossimilhança das alegações, pois se trata
de verdadeiro adiantamento do que a
sentença possa futuramente conceder. Com
base nesse entendimento, a 2ª Câmara
Reservada de Meio Ambiente do Tribunal de
Justiça de São Paulo derrubou uma liminar
concedida em primeira instância e que
determinava o fechamento do hospital
veterinário de uma faculdade de Campinas.
ReproduçãoPor não vislumbrar irregularidades,
TJ-SP autorizou hospital veterinário de
faculdade a funcionar normalmente
O juízo de primeiro grau acolheu pedido do
Ministério Público e concedeu a liminar para
suspender todas as atividades do hospital até
o julgamento final de uma ação civil pública
ambiental, sob pena de multa diária de R$ 10
mil em caso de descumprimento. O MP acusa
a faculdade de manter o hospital veterinário
em funcionamento sem as devidas licenças
ambientais. A instituição de ensino recorreu ao
TJ-SP, que cassou a liminar por unanimidade.
“Inexistindo qualquer prova idônea, ao menos
neste momento de cognição sumária, que
ampare a alegação de que o hospital
veterinário comandado pela agravante está
em funcionamento sem as devidas licenças
ambientais, ocasionando danos ambientais de
graves proporções, estando ausentes,
portanto, a verossimilhança das alegações e o
periculum in mora, requisitos exigidos pelo
artigo 300 do CPC, de rigor a revogação da
tutela antecipada”, disse o relator,
desembargador Paulo Ayrosa.
No voto, o relator destacou que Prefeitura de
Campinas emitiu em favor da faculdade um
certificado de dispensa de licenciamento
ambiental e também citou exames técnicos
municipais, alvarás, licença de funcionamento
da vigilância sanitária e certificados de
regularidade da coleta de esgoto e lixo que
comprovam o funcionamento regular do
hospital veterinário.
Além disso, afirmou o relator, o Decreto
Estadual 62.973/17 excluiu os hospitais
veterinários do rol de atividades licenciadas
pela Cetesb: “Antes de determinar a
suspensão das atividades do hospital
veterinário, em caráter liminar, deve-se
aguardar manifestação definitiva da Cetesb
quanto à exigência ou não de licença prévia,
instalação e de operação em casos como o
aqui discutido, porque ao que consta, o
Decreto Estadual 62.973/2017 de fato não
elencou as atividades de hospitais veterinários
como aquelas que necessitam de
licenciamento”.
O fechamento do hospital veterinário, que
atende a população carente de Campinas, foi
criticado pelos desembargadores durante a
sessão de julgamento. “É uma daquelas
decisões que não dá para entender por que
acontecem. O hospital funciona bem, presta
atendimento. Se há algo errado, apresente-se
isso, mas suspender o funcionamento? Às
vezes, fico estarrecido com algumas decisões.
Não se aponta o motivo do fechamento”,
afirmou o desembargador Paulo Alcides. “Não
se apontou nenhuma irregularidade”,
completou o relator.
Processo: 2145907-11.2019.8.26.0000
Fonte:http://www.conjur.com.br/
http://www.laercio.adv.br/site/noticia/tj-sp-
derruba-liminar-fechou-hospital-veterinario-
faculdade
Voltar ao Sumário
16
Grupo de Comunicação
Veículo2: Notícias de Mogi
Data: 22/10/2019
Bombeiros da Suzano são treinados para atender também ocorrências externas
Brigada de incêndio da Suzano
A Suzano, empresa resultante da fusão entre
a Suzano Papel e Celulose e a Fibria, conta,
atualmente, com uma equipe de atendimento
a emergências formada por 370 colaboradores
em sua Unidade na cidade de Suzano. Essa
equipe é composta por brigadistas, bombeiros
industriais, técnicos de enfermagem,
segurança do trabalho, enfermeiros e médicos
que são capacitados para atender não apenas
ocorrências internas, mas também externas,
por meio do Plano de Auxílio Mútuo (PAM),
estratégia de segurança formada por
empresas do Alto Tietê e entidades públicas
que viabilizam e colaboram no atendimento de
grandes ocorrências.
“A Suzano participa ativamente de simulados
e treinamentos para atendimento a grandes
ocorrências como incêndios, vazamentos
químicos e salvamento em espaços confinados
em empresas e equipamentos públicos como
hospitais e escolas com grande concentração
de pessoas”, disse Wellington Salvador,
técnico em Prevenção e Combate Emergência
da Suzano, completando em seguida: “Ações
como esta contribuem para a capacitação dos
nossos brigadistas e também auxiliam na
melhoria da gestão das atividades
desempenhadas pelas equipes”.
Como parte da estratégia para a capacitação e
atualização da brigada de incêndio, a empresa
inaugurou este ano, em Suzano, um campo de
prevenção a incêndio, credenciado pela
Companhia Ambiental de São Paulo
(CETESB). O espaço, com 220m², conta com
uma estrutura composta por uma trincheira,
um reservatório de água e um simulador de
tanque de combustível.
Simulação de acidente
Para aprimorar os treinamentos, uma equipe
de bombeiros industriais e técnicos em
prevenção e atendimento a emergências da
companhia, participou de um Simulado de
Emergências Médicas de grande porte em
Mogi das Cruzes. O treinamento simulou um
acidente de trânsito com 16 vítimas
envolvendo um carro, uma moto e um micro-
ônibus.
A equipe da Suzano atuou no salvamento,
resgate e transporte das vítimas reforçando a
capacitação da equipe na utilização da
metodologia START, que classifica as pessoas
acidentadas com base nas necessidades de
cuidados e chance de sobrevivência.
https://noticiasdemogi.com.br/bombeiros-da-
suzano-sao-treinados-para-atender-tambem-
ocorrencias-externas/amp/
Voltar ao Sumário
17
Grupo de Comunicação
Veículo: O Atibaiense
Data: 22/10/2019
Governo de SP entrega 89 veículos para PM Ambiental
O governador João Doria entregou 89 viaturas
à Polícia Militar Ambiental do Estado de São
Paulo. Os veículos fazem parte de um pacote
de 152, os outros 63 serão entregues até
novembro. A aquisição foi realizada pela
Secretaria de Infraestrutura e Meio
Ambiente (Sima), com um investimento
total de R$ 16,8 milhões, para reforçar a frota
da PM Ambiental e, consequentemente, sua
atuação na fiscalização às infrações contra o
meio ambiente em todo o território estadual.
'Com estes veículos, nós estamos ampliando a
fiscalização ambiental para evitar
desmatamentos, extrações ilegais e monitorar
focos de incêndio e de conservação. São Paulo
tem desmatamento zero. A cobertura vegetal
foi ampliada nestes últimos dois anos e assim
continuará como política pública', disse Doria.
Do total dos veículos, 100 são do modelo Fiat
Palio e 52 tipo pick-up, modelo Toyota Hilux.
As novas viaturas serão destinadas aos quatro
Batalhões de Policiamento Ambiental
existentes no Estado.
'As equipes responsáveis pela fiscalização
ambiental do Estado vêm realizando um
grande trabalho de monitoramento,
especialmente no que diz respeito à
prevenção. Por esse motivo nós temos
buscado equipá-las com equipamentos
modernos que melhoram as condições de
trabalho. No início deste ano, pela primeira
vez, incluímos drones na fiscalização das
Unidades de Conservação, estamos renovando
a frota e, em breve, entregaremos novos
uniformes para os agentes', explica o
Secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente,
Marcos Penido.
Compra de pistolas
O governador João Doria também assinou
contrato para compra de 40 mil pistolas
semiautomáticas de calibre .40 e anunciou
que outras 10 mil armas serão adquiridas.
Para a compra das 40 mil pistolas, foram
investidos R$ 35,6 milhões. Cada uma delas
foi adquirida pelo valor unitário de R$ 891,86,
o que representou uma economia total de
cerca de R$ 53 milhões aos cofres públicos. A
aquisição foi realizada por meio de processo
licitatório e teve como vencedora a empresa
austríaca Glock.
'A nossa vantagem foi que, com o valor
correspondente para aquisição de 40 mil
armas, estamos comprando 50 mil. São 40 mil
que já foram incorporadas e mais 10 mil,
mantida a mesma condição de preço por
arma. Essas são as armas que a polícia
americana utiliza. São as melhores pistolas do
mundo', afirmou o governador.
A aquisição faz parte de um pacote de
investimento de R$ 108,9 milhões que inclui a
compra de 1 mil fuzis calibre 7,62, 300 fuzis
calibre 5,56, dois fuzis de alta precisão, dez
metralhadoras leves e 1 mil armas de
incapacitação neuromuscular, além de 500
escudos e 5,5 mil coletes balísticos. As armas
foram testadas em setembro de 2019.
18
Grupo de Comunicação
'Estamos adquirindo ferramentas de trabalho.
Isso é um respeito ao profissional que passa a
ter melhores condições de trabalho', disse o
secretário da Segurança Pública, general João
Camilo Pires de Campos.
As pistolas serão entregues em cinco lotes
diferentes, com 8 mil armas em cada um
deles. O primeiro deverá ser entregue em até
90 dias da assinatura do contrato e o último
até o final do primeiro semestre do próximo
ano.
Para o Comandante geral da Polícia Militar,
coronel Marcelo Vieira Salles, a aquisição das
pistolas representa um avanço para a
corporação no combate ao crime. 'Era uma
aspiração muito antiga de ter uma pistola com
esse padrão', afirmou.
O processo licitatório para a compra das
armas seguiu a norma internacional
AC/225/D14 da Organização do Tratado
Atlântico (Otan) para armas leves, que incluiu
testes de tiro, precisão e força da puxada de
gatilho e queda, por exemplo.
Operação Corta-Fogo
A Operação Corta-Fogo 2019 registrou até o
dia 10 de outubro uma redução de 41% no
número de ocorrências de incêndios florestais
em Unidades de Conservação e de 37% de
área queimada em comparação ao ano
anterior. Em 2018, foram registradas 125
ocorrências em áreas de proteção integral ou
de uso sustentável que consumiram 3.460
hectares de vegetação, enquanto neste ano
foram registradas 74 ocorrências que afetaram
2.167 hectares.
O Governo do Estado promove um conjunto de
ações para reduzir incêndios florestais durante
o inverno. A ação é coordenada pela
Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente
e conta com a parceria do Corpo de
Bombeiros, da Coordenadoria Estadual de
Proteção e Defesa Civil (CEPDEC), da Polícia
Militar Ambiental, da Companhia Ambiental
do Estado de São Paulo (Cetesb), da
Fundação Florestal e o Instituto Florestal.
Gestores, monitores e voluntários no entorno
de áreas verdes são capacitados para atuar
em prevenção, controle, monitoramento e
combate ao fogo. Também há parcerias com
empreendedores de usinas de álcool e açúcar
e por meio dos Planos de Auxílio Mútuo. Neste
ano, 267 municípios aderiram à Operação
Corta-Fogo.
http://site.oatibaiense.com.br/2019/10/22/go
verno-de-sp-entrega-89-veiculos-para-pm-
ambiental/
Voltar ao Sumário
19
Grupo de Comunicação
Veículo: Paparazzi News
Veículo2: Portal de Notícias Abarros News
Veículo3: Prefeitura de Andradina
Veículo4: Folha da Região
Data: 23/10/2019
Empresários investem em novo Campo Santo em Andradina
A prefeita Tamiko Inoue recebeu, na tarde
desta segunda-feira (22), um grupo de
empresários que anunciou a abertura de um
cemitério particular com previsão de
funcionamento para o final de janeiro de 2020.
Com as obras iniciadas, o cemitério já
denominado Campus Elysium, terá
aproximadamente 35 mil metros quadrados,
ampla área verde, capela de velório e
estacionamento próprio, com investimento
aproximado de R$ 2,5 milhões.
Segundo o empresário e engenheiro
responsável, Marcos Antonio Sanches, o
espaço será todo gramado e estarão
disponibilizados 19 mil jazigos. Além disso,
contará com um sistema de monitoramento de
proteção ambiental conforme as exigências da
Cetesb (Companhia Ambiental do Estado
de São Paulo).
Deste total de túmulos o município terá direito
a 5% dos lotes para uso social. Este
investimento atende uma demanda da cidade
que sofre com a falta de espaço para novos
túmulos no cemitério municipal inaugurado
nas primeiras décadas de Andradina e uma
média de 30 sepultamentos ao mês.
'Faz muitos anos que tentávamos viabilizar um
novo Campo Santo para Andradina. O
interesse pelo Governo de Andradina a em
atender essa demanda que já havia e o apoio
da prefeita Tamiko Inoue foi fundamental para
que este empreendimento acontecesse. A
escolha da área foi estudada de forma que
atendesse à população com fácil acesso e as
normas ambientais, com cinturão verde e
sistema especial de drenagem e isolamento',
comentou Marcos explicando que o Campo
Santo fica no prolongamento da Rua Sebastião
Arantes, próximo ao aeroporto estadual de
Andradina.
A gestão para este novo empreendimento
começou ainda na administração do ex-
prefeito Jamil Ono. Para Tamiko, além de ser
uma forma de solucionar o problema de vagas
no cemitério local, o novo projeto mostra
como a iniciativa privada vem confiando no
trabalho do executivo nos últimos anos.
Recentemente a população local contou com a
geração de 100 empregos diretos pelo
SuperAtacado Leve Mais, Pague Menos e de
300 novas vagas pela JBS/Friboi. A empresa
MultMudas Brasil (antigas instalações da
Eucalipto Brasil.) também gerou 150
empregos diretos.
'Isto mostra que com trabalho sério, os
empresários investem na cidade, que se
desenvolve cada vez mais, garantindo um
crescimento econômico voltado à geração de
emprego', comenta a prefeita.
Participaram da reunião os empresários
Marcos Roberto Ruella, Edson Ferreira Batista
e Marcos Antonio Sanches, o Coordenador de
Apoio ao Gabinete, Flavio Antonio Moreira; o
Secretário de Gestão Parlamentar e Fiscal,
Antonio Francisco Fonzar Filho e o Secretário
de Administração Antonio Sergio da Fonseca
Filho. (SECOM).
20
Grupo de Comunicação
http://paparazzinews.com.br/News/2019/10/2
2/empresarios-investem-em-novo-campo-
santo-em-andradina/
http://abarrosnews.com/empresarios-
investem-em-novo-campo-santo-em-
andradina/
https://www.andradina.sp.gov.br/portal/notici
as/0/3/8726/Empres%C3%A1rios-investem-
em-novo-Campo-Santo-em-Andradina
http://cloud.boxnet.com.br/yxhysrjp
Voltar ao Sumário
21
Grupo de Comunicação
Veículo: SOS Itaguaré
Data: 22/10/2019
Terça-feira nublada com sol fim de tarde maré altas ondas .
Terça feira nublada com sol entre nuvens a
tarde maré alta , altas ondas sem aulas stand-
up padle por motivos que não entendo mais a
causa onde mora perigo remar sobre as ondas
no mar .
Continuam as perfurações na obra sem
banheiro quimico com trocador roupa atráz
portão madeira .
Condições precárias que se submetem os
trabalhadores , sondagens , em meios aos
ratos e pombos tomam , café , almoçam ,
descansam sobre tabuas sobre sol e chuva .
Cadê Cetesb , Sanitária se é que ainda existe
, tirando lama próximo ao canal 7 com bomba
sapo sem luvas , proteção .
Mar com ondas de 0,70m dependendo do pico
, vento sudoeste moderado .
Aloha
http://sositaguare.blogspot.com/2019/10/terc
a-feira-nublada-com-sol-fim-de.html
Voltar ao Sumário
22
Grupo de Comunicação
Veículo: Jornall Atos
Data: 23/10/2019
Caçador de aves silvestres é detido
com armas de fogo em Lagoinha
Após uma denúncia anônima, a Polícia
Militar Ambiental resgatou 22 aves
silvestres de um cativeiro ilegal na tarde da
última segunda-feira (21), em Lagoinha.
Segundo o boletim de ocorrência, a PM
recebeu informações que um morador do
Centro aprisionava diversos pássaros em sua
casa. Ao invadir o imóvel, os agentes se
deparam com os animais distribuídos por
diversas gaiolas no quintal.
Já em outro cômodo da residência, os policiais
encontram três espingardas e um revolver. De
acordo com o proprietário, o armamento era
utilizado para caçar as aves na região rural do
município.
O infrator foi encaminhado ao Distrito Policial
de Lagoinha, onde foi multado em R$ 11 mil.
Ele responderá em liberdade por crime
ambiental e posse ilegal de arma de fogo.
http://jornalatos.net/editoriais/policia/cacador
-de-aves-silvestres-e-detido-com-armas-de-
fogo-em-lagoinha/
Voltar ao Sumário
23
Grupo de Comunicação
Veículo: A Tribuna – Turismo
Data: 23/10/2019
Estado prevê entregar Piscinão
Jaboticabal em agosto de 2021 –
O governo do Estado abriu licitação para
contratar empresa que ficará responsável
pelas obras do Pisicnão Jaboticabal, que será
construído nos limites dos municípios de São
Paulo, São Bernardo e São Caetano, com meta
de amenizar as enchentes na região dos
ribeirões dos Couros e dos Meninos, próximos
à Via Anchieta. A estimativa é entregar o
reservatório em agosto de 2021.
Pelo cronograma desenhado pelo Daee
(Departamento de Águas e Energia
Elétrica), responsável pelo certame, as
propostas têm de ser entregues até o dia 4 de
dezembro e o vencedor deve ser anunciado
em fevereiro. Se não houver intercorrências
(como recursos brecando os trâmites), o
contrato é assinado em fevereiro, com prazo
de conclusão das intervenções em 18 meses.
O custo da obra é de R$ 189,1 milhões e não
inclui desapropriações, orçadas em R$ 115
milhões. A soma dos valores faz com que a
intervenção demande R$ 304,1 milhões, com
recursos de empréstimo que o Estado vai
contrair junto à Caixa – a transação financeira
foi autorizada pela Assembleia Legislativa na
semana passada.
Superintendente do Daee, Alceu Segamarchi
Júnior argumentou que a autarquia já trabalha
com negociações junto aos proprietários dos
terrenos impactados pelo projeto. “A área é
grande, de 150 mil metros quadrados, são
alguns proprietários diferentes, mas há um
maior, onde há depósito do Detran e lá
estamos em tratativas adiantadas. Claro que
depende de negociação, mas depende mesmo
de dinheiro. Contrato com a Caixa com
recursos do FGTS (Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço) cobre, além dos custos da
obra, as desapropriação. Então não vejo
problemas com relação a isso.”
O Piscinão Jaboticabal será o maior do Estado,
com capacidade de armazenamento de 910
mil metros cúbicos de água. Sua construção é
tema de debate há uma década, mas ganhou
força após as cheias de março, que resultaram
em morte de dez pessoas. Esse impasse, aliás,
foi citado por Segamarchi. “Fizemos a licitação
em tempo recorde. Esse projeto está em
discussão há dez anos, nunca viabilizaram
recursos de obras ou de desapropriações. Em
dez meses estamos conseguindo colocar o
edital na rua. Não temos mais espaço para
erros ou amadorismo.”
O Daee assegurou que o reservatório terá
interligação com os demais piscinões da
região, com objetivo de trazer eficiência no
escoamento de águas pluviais. Segamarchi
citou que, recentemente, a Prefeitura de São
Bernardo inaugurou o Piscinão do Paço –
capacidade de armazenamento de 220 mil
metros cúbicos de água – e que a autarquia
iniciou cronograma de limpeza dos
equipamentos sob sua responsabilidade.
“Eliminar as inundações é pretensão muito
grande. Hoje os piscinões da Bacia do Rio
Tamanduateí absorvem 3,7 milhões de metros
cúbicos sem o Piscinão Jaboticabal. Com o
piscinão, a capacidade vai para quase 5
milhões. Algo muito significativo”, disse
Segamarchi.
https://www.dgabc.com.br/Noticia/3150672/e
stado-preve-entregar-piscinao-jaboticabal-em-
agosto-de-2021
Voltar ao Sumário
24
Grupo de Comunicação
Veículo: Diário do Grande ABC
Data: 23/10/2019
Câmara de Mauá blinda do MP acordo
Sama e Sabesp
https://www.dgabc.com.br/Noticia/3150673/c
amara-de-maua-blinda-do-mp-acordo-sama-
e-sabesp
Voltar ao Sumário
25
Grupo de Comunicação
Veículo: Automotive Businness
Veículo2: Revista Planeta
Veículo3: G1
Data: 23/10/2019
São Paulo terá rede de recarga ultrarrápida para carros elétricos
Projeto de R$ 32,9 milhões une empresas
automotivas e de energia para a instalação de
30 eletropostos em até três anos
Sete empresas dos setores automotivo e
elétrico se uniram em um consórcio para criar
a primeira rede de recarga para carros
elétricos em São Paulo. Liderado pela EDP,
empresa do ramo de energia, o projeto prevê
o investimento de R$ 32,9 milhões pelos
próximos três anos para a instalação de 30
pontos de recarga (eletropostos) ao longo de
rodovias do Estado (veja a relação das
rodovias no fim do texto). Do valor total
anunciado, 80% serão aplicados pela própria
EDP, enquanto os demais 20% serão aportes
das demais parceiras. Enquanto a ABB,
Electric Mobility e Siemens vão fornecer a
tecnologia de carregamento, Audi, Porsche e
Volkswagen vão realizar os testes com os seus
veículos elétricos para fins de homologação da
infraestrutura. O Gesel, Grupo de Estudos do
Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio
de Janeiro (UFRJ) também participa do
projeto.
A EDP instalou um eletroposto para
demonstração durante o evento de anúncio do
projeto à imprensa, realizado na terça-feira,
22, em São Paulo. Participaram do evento
Andreas Marquardt, diretor presidente da
Porsche Brasil; Johannes Roscheck, CEO e
presidente da Audi; Eduardo Sousa, diretor da
Eletric Mobility Brasil; Pablo Di Si, presidente e
CEO da VW América Latina; Antonio Mexia,
CEO global da EDP; André Clark, presidente e
CEO da Siemens; Rafael Paniagua, presidente
da ABB; e Miguel Setas, presidente da EDP
Brasil.
O presidente da EDP no Brasil Miguel Setas
explica que o plano de trabalho começou há
três anos e atende a uma chamada pública da
Aneel, Agência Nacional de Energia Elétrica,
para o tema mobilidade elétrica eficiente. No
total, os projetos de mobilidade elétrica
apresentados pela EDP na chamada pública da
Aneel somam R$ 50 milhões, via Fundo de
Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel,
recursos próprios e de parceiros.
No projeto de recargas ultrarrápidas em São
Paulo, serão instalados carregadores do tipo
ultrarrápido, capazes de reabastecer 80% da
bateria de um carro entre 25 e 30 minutos.
Serão 29 eletropostos de 150kW e uma
unidade de 350kW. Segundo Setas, os
eletropostos terão um raio médio de 100 a
150 quilômetros de distância e a tarifa de
recarga (o preço da energia a ser paga) ainda
não tem definição.
“O preço da energia no posto de recarga é um
assunto que permeia nosso plano de negócio,
que está sendo desenhado. Ainda não temos
uma tarifa definida”, afirma Setas.
OS ELÉTRICOS VÊM PARA O BRASIL
A nova rede de recarga ultrarrápida se unirá a
outras já existentes, como o corredor elétrico
da Rodovia Presidente Dutra, que conta com
seis eletropostos entre São Paulo e Rio de
Janeiro: inaugurada em julho do ano passado
também é uma parceria da EDP com a BMW.
Considerando outras redes, como uma que
está sendo implementada também pela EDP
no Espírito Santo, com oito postos de recarga
em fase de instalação, a empresa calcula que
vai conectar um total de 64 pontos de
carregamento que interligam São Paulo, Rio
de Janeiro, Vitória (ES), Curitiba (PR) e
Florianópolis (SC), formando um corredor de
abastecimento de automóveis elétricos com
mais de 2.500 quilômetros de extensão.
26
Grupo de Comunicação
“Pela primeira vez, uma parceria público-
privada está trabalhando junta com o mesmo
objetivo; é um projeto divisor de águas”,
declarou o presidente e CEO da Volkswagen
para a América Latina, Pablo Di Si.
Ele lembrou que a VW planeja lançar seis
carros, entre híbridos e elétricos, para a região
nos próximos cinco anos: o primeiro deles
será apresentado para a imprensa
especializada no início de novembro, o Golf
GTE híbrido plug-in, cuja autonomia somada
dos dois motores (um a combustão e outro
elétrico) chega a 900 quilômetros, dos quais
50 km podem ser rodados só no modo
elétrico.
Por sua vez, a Audi confirma a chegada do
100% elétrico e-Tron SUV até maio de 2020
no mercado brasileiro, com pré-venda a partir
de novembro. “Estamos construindo um futuro
e no Brasil esse futuro também será elétrico”,
disse o CEO e presidente da Audi do Brasil,
Johannes Roscheck.
Sobre a integração das redes de recarga para
veículos elétricos, o diretor-presidente da
Porsche Brasil, Andreas Marquadt, ressaltou a
importância de promover a expansão dos
corredores visando o aumento da participação
do carro elétrico na frota nacional. Estima-se
que até 2030, os elétricos serão cerca de 2
milhões de unidades no Brasil. “Participar
desse projeto demonstra o compromisso da
Porsche com a mobilidade elétrica e nos
permite oferecer aos clientes tornar o futuro
elétrico mais presente.”
Marquadt confirmou que o 100% elétrico
Taycan chega ao Brasil em 2020. A Porsche é
uma das parceiras globais da ABB para o
desenvolvimento do carregar ultrarrápido de
350kW.
“A estação de carregamento rápido de 350kw
é capaz de carregar 80% da bateria do Taycan
em apenas 22,5 minutos, o equivalente a um
alcance aproximado de 400 quilômetros”,
destacou.
As rodovias paulistas que receberão os
eletropostos são:
•Tamoios
•Imigrantes
•Carvalho Pinto
•Governador Mário Covas (conexão com o
litoral paulista e Espírito Santo)
•Dom Pedro
•Washington Luís
•Régis Bittencourt (conexão com corredores
do Paraná e Santa Catarina).
http://www.automotivebusiness.com.br/inova
cao/519/sao-paulo-tera-rede-de-recarga-
ultrarrapida-para-carros-eletricos-
https://www.revistaplaneta.com.br/rodovias-
paulistas-receberao-30-pontos-de-carga-
ultrarrapida-para-carro-eletrico/
https://g1.globo.com/carros/carros-eletricos-
e-hibridos/noticia/2019/10/22/audi-porsche-e-
volkswagen-fazem-parceria-para-instalar-30-
pontos-de-recarga-de-carros-eletricos-em-
sao-paulo.ghtml
Voltar ao Sumário
27
Grupo de Comunicação
Veículo: G1
Veículo2: Istoé Online
Data: 22/10/2019
Conta de energia elétrica ficará em média 5% mais barata a partir desta
quarta-feira no Alto Tietê
A cada quatro anos, a Agência Nacional de
Energia Elétrica faz uma revisão tarifária da
distribuidora.
Concessionária anuncia redução de 5% no
valor da conta de luz no Alto Tietê
A EDP São Paulo anunciou nesta terça-feira
(22) uma redução de 5% na tarifa de energia
elétrica. A cobrança fica mais em conta a
partir desta quarta-feira (23).
Uma padaria de Mogi das Cruzes fica aberta
das 6h até as 22h. O custo com a iluminação,
os refrigeradores e tudo que usa energia
chega a passar de R$ 8 mil por mês. De
acordo com o comerciante, eles precisam
vender 15 mil pãezinhos para pagar essa
conta.
O comerciante Airton de Almeida conta que
energia elétrica representa de 4 a 5% do
faturamento da empresa. “Esse é o impacto
do nosso consumo”, diz.
Para tentar reduzir o valor da conta, o
comerciante instalou esse aparelho para
detectar os picos de energia e diminuir os
gastos.
“Nós estamos fazendo essa medição.
Possivelmente vamos contratar essa empresa,
para que ela coloque esse banco de
capacitores, que consiga nivelar o consumo de
energia durante o mês todo”, conta o
comerciante.
A boa notícia para o comerciante e para todos
os clientes da EDP São Paulo é que a partir
desta quarta-feira, o valor da tarifa de energia
foi reduzido. A cada quatro anos, a Agência
Nacional de Energia Elétrica faz uma revisão
tarifária da distribuidora.
O gestor de regulação da EDP São Paulo,
Marcos Soares, explicou que nos anos de 2013
e 2014, todas as concessionárias do Brasil
contraíram empréstimos para poder quitar as
termelétricas.
“O valor chegou a R$ 32 bilhões. Os
consumidores da EDP São Paulo arcaram com
cerca de R$ 750 milhões. Ou seja, essa
redução dos encargos a nível nacional teve
também uma redução aos consumidores”, diz.
No Alto Tietê, o valor médio da redução
anunciado pela distribuidora de energia é
5,33%. Para os consumidores residenciais,
que usam as chamadas unidades de baixa
tensão, o desconto na conta pode chegar a
6,45%.
“Um consumidor tem uma conta de R$ 100. A
partir do dia 23 de outubro, ele passará a
pagar R$ 94”, diz.
Mas mesmo com a redução, é importante
continuar a economia de energia, sobretudo
na economia de água.
https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-
suzano/noticia/2019/10/22/conta-de-energia-
eletrica-ficara-em-media-5percent-mais-
barata-a-partir-desta-quarta-feira-no-alto-
tiete.ghtml
https://www.istoedinheiro.com.br/aneel-
aprova-reducao-nas-tarifas-de-energia-
eletrica-da-edp-sao-paulo/
Voltar ao Sumário
28
Grupo de Comunicação
Veículo: Diário de Sorocaba
Data: 23/10/2019
Estado regulamenta proibição de
canudos plásticos
http://cloud.boxnet.com.br/y4hhxjvt
Voltar ao Sumário
29
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio Cacique Santos
Data: 22/10/2019
Tony Elias entrevista o vereador de São Vicente Jatobá
http://cloud.boxnet.com.br/y32b6e2f
Voltar ao Sumário
30
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio Band Vale
Data: 22/10/2019
Relatório da CETESB mostra índice satisfatório no Rio Paraíba
http://cloud.boxnet.com.br/y5j6whx6
Voltar ao Sumário
31
Grupo de Comunicação
Veículo: TV TEM
Data: 22/10/2019
Justiça suspende aterramento de lagoa em Várzea Paulista
http://cloud.boxnet.com.br/y3qzcrvw
Voltar ao Sumário
32
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio Imperador
Data: 23/10/2019
Cetesb nega qualquer emissão de fluidos ou poluentes que possam ter
causado a morte de peixes no Rio Sapucaí
http://cloud.boxnet.com.br/y4ec5wpp
Voltar ao Sumário
33
Grupo de Comunicação
Veículo: A Comarca Avaré
Data: 23/10/2019
Vereadores cobram secretário sobre incêndios no Horto
http://cloud.boxnet.com.br/yycdlcag
Voltar ao Sumário
34
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio Avaré
Data: 22/10/2019
Informações da sessão da câmara de Avaré
http://cloud.boxnet.com.br/y496rkwj
Voltar ao Sumário
35
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio Morada do Sol
Data: 22/10/2019
Estiagem prolongada ameaça corte de água em cidades da região
http://cloud.boxnet.com.br/yyvcsqsn
Voltar ao Sumário
36
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio Band Vale
Data: 22/10/2019
Marquinhos Guti presidente da câmara de Ilha
http://cloud.boxnet.com.br/y2wm9uqs
Voltar ao Sumário
37
Grupo de Comunicação
Veículo: A Tribuna
Veículo2: G1
Data: 22/10/2019
Diretora Executiva da Agem cobra maior participação do setor
Raquel Chini pede que representantes da
construção civil contribuam para as questões
de mobilidade urbana
"A classe da construção civil tem que se
manifestar. Vocês precisam sentar com o
Poder Público e impor seu conhecimento.
Porque vocês vivem o dia a dia". A frase é da
diretora-executiva da Agência Metropolitana
da Baixada Santista (Agem), Raquel Chini. Ela
cobra do setor uma maior participação nas
discussões sobre mobilidade urbana.
Raquel foi uma das palestrantes do painel "O
quanto a mobilidade pode auxiliar a
construção civil e o desenvolvimento regional",
apresentado nesta terça-feira (22), no
Seminário da Indústria da Construção Civil -
Santos e Região, realizado no auditório do
Grupo Tribuna, em Santos.
A diretora da Agem foi questionada sobre
como o setor privado pode confiar nos
projetos do Poder Público, uma vez que o
governo muda de quatro em quatro anos.
Raquel Chini avaliou que o descompasso entre
as eleições municipal e estadual, realizadas
num espaço de dois anos, é prejudicial para a
segurança da execução dos planos de
mobilidade.
"Quando estamos no primeiro ano do
municipal, o estadual está no terceiro, no pico
das ações. Quando ele (governo municipal) vai
engatar a segunda, é o último ano do governo
estadual, que já está passando a régua para
deixar tudo em ordem", comentou.
Ela defendeu o Plano Metropolitano de
Mobilidade Urbana. "Nós estamos sempre
aperfeiçoando o nosso plano, com o
conhecimento das demandas de cada
município", destacou.
Segundo ela, os municípios têm conversado
melhor com os órgãos estaduais, evitando a
sobreposição de obras como asfaltamento de
vias e trabalhos da Sabesp.
Já Ricardo Correa, CEO na TC Urbes
Arquitetura e Urbanismo, falou sobre o
planejamento urbano para empreendimentos.
Ele citou diversos projetos em que sua
empresa já atuou.
Ricardo Correa avaliou que o Brasil é um país
com um olhar urbano recente (Foto: Vanessa
Rodrigues/AT)
Segundo ele, o trabalho visa quatro
premissas: mais pessoas, menos carros, locais
vibrantes e ambiente mais saudável.
"Você deve fazer da cidade um lugar, um
ambiente de desejo. As pessoas devem
desejar estar naquele lugar e percorrê-lo, seja
a pé, seja de bicicleta. Um lugar agradável",
comentou.
38
Grupo de Comunicação
Correa avaliou que o Brasil é um país com um
olhar urbano recente. "Estamos na primeira
leva dos planos de mobilidade. Nada mais que
a pressão da iniciativa privada para que (os
planos) aconteçam. Se não, fica tudo a cargo
do grande pai Estado para que isso aconteça,
e não vai ocorrer", avaliou.
https://www.atribuna.com.br/trieventos/const
rucaocivil/diretora-executiva-da-agem-cobra-
maior-participa%C3%A7%C3%A3o-do-setor-
1.72574
https://g1.globo.com/sp/santos-
regiao/noticia/2019/10/22/diretora-executiva-
da-agem-cobra-maior-participacao-do-
setor.ghtml
Voltar ao Sumário
39
Grupo de Comunicação
Veículo: O Vale
Veículo2: Gazeta de Taubaté
Data: 23/10/2019
Bairros de Taubaté ficam sem água
http://cloud.boxnet.com.br/y5jr7svw
http://cloud.boxnet.com.br/y44kjbcf
Voltar ao Sumário
40
Grupo de Comunicação
Veículo: R7
Data: 23/10/2019
Esgoto invade casas em comunidade de São Paulo
O problema afeta dezenas de famílias e pode
ter contribuído com pelo menos uma morte
Um provável problema de encanamento
tornou insalubre a vida de moradores da
comunidade Vietnã, no Jabaquara, zona sul de
São Paulo.
Há pelo menos um ano, segundo relatos, o
nível da água com esgoto se eleva e já chega
dentro de moradias locais, em viela que se
inicia na rua General Aldevio Barbosa de
Lemos.
Segundo a moradora Solange Josefa Ventura,
de 37 anos, a Sabesp não está conseguindo
resolver a situação.
"Já vieram funcionários da Sabesp para
consertar, mas pouco tempo depois volta
tudo. Chegaram a nos dizer que não poderiam
fazer mais nada. Há um problema nos canos
que faz toda a água que utilizamos, da
descarga, da pia, ir parar na frente das casas.
Está insuportável."
Solange afirma que o problema afeta dezenas
de famílias. E pode ter contribuído com pelo
menos uma morte.
"Uma moça perdeu recentemente a filha, de
10 anos. Foi muito triste. A menina tinha
algum tipo alergia. Certamente esse cheiro e
esse ar fétido não contribuíram em nada para
a situação", diz.
E não há nada que os faça se acostumar a tais
condições de vida.
"Não conseguimos dormir e nem comer por
causa do cheiro. E não sabemos para onde vai
toda a água. E se for para debaixo das casas?
Corremos risco até de desabamento, dá medo.
E pagamos a conta de água normalmente",
reclama.
Solange teve até de parar de trabalhar por
causa da situação.
"Trabalho com bolos, faço encomendas. Mas
tive de interromper. Como vou fazer comida
com essa água? Nem dá para trazer ninguém
aqui", afirma.
A possibilidade de as chuvas de verão
piorarem o cenário aumenta ainda mais a
apreensão das pessoas.
"Quando chove, a água chega dentro das
casas, afetando a saúde dos moradores", diz
Solange.
Segundo lideranças locais, as moradias estão
incluídas no projeto de reurbanização da
região, em função da construção da avenida
Água Espraiada, inaugurada em 1995.
Idosos e crianças praticamente pisam em
excrementos que têm se acumulado e têm
feito a rua ficar em condições degradantes.
"No corredor que leva às casas só tem idoso,
criança, o cheiro está muito forte, o odor é
insuportável. É muito dificil, senhoras de idade
estão andando em cima de madeiras
41
Grupo de Comunicação
improvisadas, é complicado, a situação está
caótica", afirma Jhones Rodrigues, líder
comunitário.
No Brasil, apenas 46% da população tem o
esgoto tratado e coletado, segundo dados do
SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre
Saneamento) de 2017.
Outro lado
Em nota, a Sabesp informou que enviou uma
equipe à rua General Aldévio Barbosa de
Lemos, mas não localizou o imóvel no número
12. A companhia ressaltou que, nesta rua, a
rede coletora de esgoto está "operando
normalmente". A Sabesp também informou
que os imóveis instalados às margens do
corrégo Água Espraiada são irregulares,
tornando "o atendimento para coleta de
esgoto tecnicamente inviável".
Veja a nota da Sabesp na íntegra:
A Sabesp informa que enviou uma equipe à
Rua General Aldévio Barbosa de Lemos, mas
não localizou o imóvel no número 12. Nesta
rua, a rede coletora de esgotos está operando
normalmente. A reclamação deve ser
referente à Comunidade Vietnã, instalada às
margens do Córrego Água Espraiada, e que
fica próxima ao endereço citado. A Companhia
ressalta que os imóveis instalados às margens
do córrego são irregulares, e com isso o
atendimento para coleta de esgoto é
tecnicamente inviável. No entanto, a sub-bacia
de esgotamento do Córrego Água Espraiada
está contemplada no programa Novo
Pinheiros, em fase de contratação de projetos
e obras que têm, dentre outros, o objetivo de
promover a conexão de imóveis regulares ao
sistema de esgotamento sanitário e, por
consequência, o encaminhamento do esgoto
gerado à estação de tratamento em Barueri.
http://cloud.boxnet.com.br/yxpa7kl2
Voltar ao Sumário
42
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio Cacique
Data: 23/10/2019
Comentário de ouvinte sobre abastecimento de água
http://cloud.boxnet.com.br/y66yduef
Voltar ao Sumário
43
Grupo de Comunicação
Veículo: TV TEM
Data: 22/10/2019
Situação da barragem em Iaras
http://cloud.boxnet.com.br/y54yf3fa
Voltar ao Sumário
44
Grupo de Comunicação
Veículo: Correio Popular
Data: 23/10/2019
Prefeito de Pedreira sofre nova derrota
Juiz indefere pedido para paralisação da
construção e, por consequência, julga extinto
o processo
Maria Teresa Costa
DA AGÊNCIA ANHANGUERA
O prefeito de Pedreira, Hamilton Bernardes
(PSB), sofreu nova derrota na Justiça, na
tentativa de paralisar a construção de uma
barragem no Rio Jaguari, que integra projeto
do governo do Estado para garantir reserva de
água bruta para a região de Campinas. O juiz
da 2Vara de Pedreira, Rafael Imbunito Flores,
indeferiu o pedido do prefeito para a
paralisação da construção e, em
consequência, julgou extinto o processo e o
condenou ao pagamento dos honorários
advocatícios, de R$ 2 mil, do Departamento
de Águas e Energia Elétrica (Daee),
responsável pela obra.
Cidade ainda terá de pagar R$ 2 mil dos
honorários advocatícios
Cabe recurso à decisão. Procurado, o prefeito
não se manifestou. O Daee comentou que a
decisão judicial “vai ao encontro das diretrizes
do Governo Estadual com relação à segurança
hídrica na região’’. A construção da barragem
de Pedreira vai beneficiar 5,5 milhões de
pessoas e garantir o abastecimento em 20
cidades da Região Metropolitana de Campinas,
informou.
Em maio, o juiz havia negado liminar ao
pedido do prefeito, para a interrupção das
obras e em junho, rejeitou os embargos de
declaração interpostos pela Prefeitura da
cidade, que visavam reverter a paralisação da
construção da barragem no Rio Jaguari.
O prefeito chegou a embargar a obra em
fevereiro, mas elas não foram paralisadas.
Bernardes se apoiou no argumento de que o
Departamento de Água e Energia Elétrica
(Daee), responsável pela obra, não tem
licença municipal para a construção,
Fotos: Leandro Ferre ira/AAN
A barragem que está sendo construída em
Pedreira beneficiará cerca de 5,5 milhões de
pessoas e garantirá o abastecimento em 20
cidades da RMC
não apresentou o plano de segurança e de
emergência, e os projetos detalhados, os
planos de execução e as exigências técnicas
não foram analisados pelo Município.
Bernardes também afirmou que não houve
estudo prévio dos impactos sociais e na
infraestrutura urbana.
Na decisão, o juiz afirma que não foi
“comprovado o desrespeito à legislação local,
dada a prévia ciência da Prefeitura, que se
manteve inerte e delegou as providências
necessárias ao órgão ambiental, revela
temerária e sem sustentação legal a pretensão
formulada nestes autos”.
Ele também afirma que a Prefeitura se
absteve de analisar questões referentes à
licença ambiental, ao admitir ausência de
capacidade técnica para isso. Parecer do
Ministério Público no processo avaliou que
Pedreira sediou
audiência pública sob re O Em maio deste ano,
outra liminar do prefeito para a interrupção
das obras já havia sido negada pela Justiça
SAIBA MAIS
A barragem ocupará uma área de 2,1
quilômetros quadrados, terá capacidade para
acumular um total de 31,9 milhões de metros
cúbicos de água e vai permitir uma vazão
regularizada de 8,5 mil litros de água por
segundo.
O investimento será de R$ 256 milhões, sendo
R$ 231 milhões na construção da barragem e
45
Grupo de Comunicação
R$ 25 milhões na desapropriação da área do
lago. empreendimento, emitiu certidão sobre o
uso e ocupação do solo, e todas as licenças
necessárias foram obtidas pelo empreendedor.
“Embora se possam fazer críticas à alternativa
locacional escolhida pelo Governo do Estado,
situação essa que ascendeu mais fortemente a
discussão após a tragédia ocorrida no
município mineiro de Brumadinho, não pode o
município vir a juízo e praticamente se dizer
“surpreso” com a envergadura da obra e a não
emissão de alvará”, disse o promotor Rodrigo
Sanches Garcia, do Grupo de Atuação Especial
do Meio Ambiente (Gaema) de Campinas
Na manifestação, o promotor observou, com
base nos documentos apresentados pelas
partes, que Pedreira recebeu cópia impressa
do relatório de caracterização do
empreendimento, objeto do requerimento de
licença prévia para realização de obras de
regularização de vazões pela implantação do
Empreendimento de Barragem Pedreira no Rio
Jaguari e que, não dispondo o município de lei
de uso e ocupação do solo, o processo de
licenciamento deveria ser feito pela Secretaria
de Estado de Meio Ambiente. Dada a ausência
de corpo técnico especializado no município,
acabou por declarar que não possuía
competência técnica para analisar a sua
emissão.
http://cloud.boxnet.com.br/yyv7vmg9
Voltar ao Sumário
46
Grupo de Comunicação
Veículo: TV Gazeta
Data: 22/10/2019
Entrevista com Geninho Zuliani, deputado federal, sobre o novo marco
do Saneamento básico
http://cloud.boxnet.com.br/y6l37dfk
Voltar ao Sumário
47
Grupo de Comunicação
Veículo: TV Tribuna
Data: 22/10/2019
Rodovia Rio-Santos vai ficar interditada para obra da Sabesp
http://cloud.boxnet.com.br/y57bp2r8
Voltar ao Sumário
48
Grupo de Comunicação
VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: O Diário de Mogi
Data: 23/10/2019
Audiências públicas
“Os reclamos são infinitos, enquanto os
recursos são sempre finitos”
As audiências públicas para análise de
projetos de interesse coletivo foram instituídas
pela Constituição Federal de 1988 (inciso II, §
2º do Artigo 58), com o objetivo de promover
o diálogo entre organismos estatais e a
sociedade. Assim foi na segunda-feira, quando
a Artesp – Agência de Transporte do Estado de
São Paulo apresentou a proposta de
concessões viárias na região. Em particular, as
rodovias Mogi-Dutra e Mogi-Bertioga.
Segundo o anunciado pelo diretor-geral do
organismo, Giovanni Pengue Filho, um trecho
de 7,8 quilômetros da Mogi-Bertioga será
duplicado, haverá bolsões no trajeto que
percorre a Serra do Mar, bem como a
duplicação da Estrada do Pavan. Para a Mogi-
Dutra, pouco além da adequação do acesso à
Via Dutra, já em Arujá. Em adição, prevê-se a
instalação de uma praça de pedágio na altura
da Casa do Queijo.
Como era de se esperar, os presentes à
audiência pública firmaram posição contrária a
dois pontos: querem a duplicação total de
Mogi-Bertioga e rejeitaram a cobrança de
pedágio.
Calma lá: a audiência foi convocada,
primordialmente, para apresentar o projeto de
concessão. E um projeto de concessão,
qualquer seja ele, prevê contrapartida
financeira. É assim em todas as bem-
sucedidas concessões rodoviárias do Estado de
São Paulo, do que são exemplos, mas não só:
Imigrantes, Bandeirantes, Anhanguera, Ayrton
Senna. E, na esfera federal por aqui, a
Rodovia Presidente Dutra. Só quem passava
pela Dutra antes da privatização sabe a
diferença entre o hoje e o ontem.
Não estamos cá a defender pedágio algum,
mas apenas a abordar o foco principal. Pelo
que testemunhamos na audiência de segunda-
feira, todas as manifestações seguiram na
toada de defender a duplicação total da Mogi-
Bertioga e a combater o pedágio na Mogi-
Dutra. Equação simples: sem pedágio, não há
concessão e, sem concessão, não há
duplicação alguma, nem mesmo dos 7,8
quilômetros anunciados.
Há uma máxima em administração pública,
até agora não contestada: os reclamos são
infinitos, enquanto os recursos são sempre
finitos.
https://www.odiariodemogi.net.br/audiencias-
publicas/
Voltar ao Sumário
49
Grupo de Comunicação
Veículo: Governo SP
Data: 23/10/2019
Pesquisadores da USP desenvolvem novo plástico biodegradável
Parceria envolve cientistas da Escola Superior
de Agricultura Luiz de Queiroz e da Escola
Politécnica da universidade
O Grupo de Estudos em Engenharia de
Processos (Ge²P), da Escola Superior de
Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), e o
Laboratório de Engenharia de Alimentos (LEA),
da Escola Politécnica da Universidade de São
Paulo (USP), estabeleceram uma parceria que
resultou na produção de um novo plástico
biodegradável.
Segundo os pesquisadores, o material, que
tem origem no amido de mandioca, apresenta
propriedades melhores que o tradicional, que
possibilitarão outras aplicações e melhores
resultados. “A busca por alternativas
renováveis para a produção de plásticos
biodegradáveis é crescente, sendo foco do
estudo de diversos grupos de universidades no
mundo inteiro”, salienta o coordenador do
Ge²P, professor Pedro Esteves Duarte
Augusto.
“Uma das possíveis matérias primas para a
produção desses plásticos é o amido,
ingrediente natural obtido de vegetais como
milho, mandioca, batata e arroz, entre
outros”, completa o docente.
Parceria
De acordo com o professor, a união de
esforços entre os laboratórios ocorreu porque
a produção de plásticos a partir de amidos tem
sido explorada há 15 anos pelo grupo da
professora Carmen Cecilia Tadini, da Poli e do
Food Research Center (FoRC), um dos centros
de pesquisa apoiados pela Fundação de
Amparo à Pesquisa do estado de São Paulo
(Fapesp).
O docente destacou que, embora o grupo já
tenha desenvolvido trabalhos com as
tecnologias de ultrassom e irradiação, os
estudos com modificação de amidos com
ozônio têm resultado em diversas aplicações,
como a melhoria da expansão no forno e
impressão 3D.
Com isso, o desenvolvimento do projeto em
parceria com a Poli conseguiu unir uma
demanda às experiências dos grupos
envolvidos. A pesquisadora boliviana e
engenheira química e de alimentos Carla
Ivonne La Fuente Arias é o elo dessa união. A
profissional desenvolve o pós-goutorado no
Ge²P, em parceria com o LEA e com bolsa da
Fapesp. “O professor Pedro fez parte da minha
banca de qualificação no doutorado e, a partir
de então, teve início essa aproximação que
hoje se consolida no pós-doc”, enfatiza.
Carla Ivonne La Fuente Arias conta que o
aspecto inovador do projeto consiste na
modificação do amido de mandioca a partir da
ozonização para a produção de filmes. “Trata-
se de uma tecnologia verde, amigável com o
ambiente. O foco é modificá-lo com o ozônio
de maneira a melhorar suas propriedades na
forma nativa. Produzimos assim esse plástico
biodegradável e, mesmo ainda na etapa
inicial, já obtivemos produto de boa qualidade.
A próxima etapa, a ser executada na Poli, é a
produção em escala semi-industrial”, diz a
pesquisadora.
Etapas
Para a concretização do projeto, são realizadas
na Esalq as etapas de ozonização, secagem e
caracterização das amostras de amido. Na
sequência, a cientista leva o material até a
Escola Politécnica para preparar e caracterizar
o plástico biodegradável.
Entre os benefícios do novo produto estão
maior resistência, transparência e
permeabilidade. “O processamento dos amidos
com ozônio permitiu a obtenção de filmes
plásticos mais resistentes e homogêneos, com
diferente interação com a água e, em alguns
casos, melhor transparência”, explica a
engenheira química e de alimentos.
“Essas são características de grande interesse
industrial, demonstrando como a tecnologia de
ozônio pode ser útil para a fabricação de
plásticos biodegradáveis com propriedades
melhores do que utilizando apenas o amido
nativo”, detalha.
Aplicações
Carla Ivonne La Fuente Arias lembra que o
produto deverá ser utilizado no mercado de
várias formas. “As aplicações são inúmeras, já
que embalagens mais resistentes e
50
Grupo de Comunicação
transparentes são desejáveis em grande parte
das aplicações”, afirma.
Um pedido de patente já foi depositado, com
vistas à transferência de tecnologia para a
indústria. Os resultados obtidos a partir desse
estudo foram apresentados no artigo científico
Ozonation of cassava starch to produce
biodegradable films, publicado na revista
International Journal of Biological
Macromolecules.
O trabalho teve, ainda, a participação das
pesquisadoras Andressa de Souza, Bianca
Maniglia e Nanci Castanha, com financiamento
pela Fapesp e Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPq), além de bolsas da Fapesp, CNPq e
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal
de Nível Superior (CAPES).
http://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas-
noticias/pesquisadores-da-usp-desenvolvem-
novo-plastico-biodegradavel/
Voltar ao Sumário
51
Grupo de Comunicação
Veículo: G1 RN
Data: 22/10/2019
Pesquisadores da UFRN encontram óleo a
3 metros de profundidade nos Parrachos
de Pirangi
Fato preocupa, já que maior parte das
manchas tem aparecido na superfície. Cadeia
ecológica marinha pode ser prejudicada e há
receio da proporção do dano.
Por G1 RN
Manchas de óleo foram encontradas em até 3
metros de profundidade nos Parrachos de
Pirangi — Foto: Anastácia Vaz/Agecom
Pesquisadores da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte (UFRN) encontraram
manchas de óleo em sedimentos marinhos e
corais a até 3 metros de profundidade nos
Parrachos de Pirangi, no litoral Sul potiguar. O
material foi recolhido na quarta-feira passada
(16), durante um trabalho de campo realizado
pelo grupo do Laboratório de Geologia e
Geofísica Marítima e Monitoramento Ambiental
da UFRN.
Ao todo, 30 amostras de sedimentos do fundo
do mar foram coletadas. Elas vão ser
analisadas e servirão para diagnosticar os
impactos causados nas condições ambientais
que suportam a vida marinha. A pesquisa foi
no ambiente recifal e adjacências, se
estendendo 5 quilômetros costa afora entre o
estuário do Rio Pium e o mar.
A profundidade na qual foi encontrada o óleo
preocupa os pesquisadores. “Esse é um alerta
importante, pois aparentemente o óleo não
está mais apenas na superfície. É necessário
um estudo mais detalhado para verificar se o
produto está em profundidades e dimensões
maiores”, disse a coordenadora do laboratório,
Helenice Vital. Ela reforça ainda que os órgãos
ambientais devem se preocupar também com
a região marinha e não apenas com a costa do
Nordeste.
As amostras apontaram manchas de óleo na
areia, na lama e em fragmentos de
organismos vivos da superfície do fundo do
mar. O óleo foi encontrado na camada
superficial e também interna, o que pode
impedir trocas gasosas e provocar alterações
no pH essencial para a vida dos habitantes da
superfície (chamada de epifauna) e do interior
do sedimento (infauna).
Entre os habitantes estão os foraminíferos,
microrganismos que são usados para
prospecção de petróleo e como parâmetro de
avaliação dos impactos ambientais. A
mortalidade desses microrganismos provoca
um desequilíbrio geral na vida marinha,
segundo a professora Patrícia Eichler,
pesquisadora visitante do Programa de Pós-
Graduação em Geodinâmica e Geofísica
(PPGG/UFRN), que faz parte do Programa de
Pós-Graduação em Ciências Ambientais da
Universidade do Sul de Santa Catarina
(Unisul). Ela participou in loco da coleta das
amostras nos Parrachos.
“O fim da infauna acarreta a perda completa
daquele ecossistema como um todo. Lá estão
os consumidores primários da cadeia
alimentar e sem eles não temos os
consumidores secundários, e por aí vai.
Quando há um problema na base, teremos em
toda a cadeia ecológica, que vai chegar ao
homem”, disse Eichler.
Os foraminíferos estão presentes nos corais,
onde o óleo absorvido compromete as trocas
gasosas, a alimentação e, consequentemente,
provoca a morte desse organismo, que abriga
uma diversidade de espécies marinhas.
Os pesquisadores dizem que ainda não é
possível afirmar se o óleo encontrado nos
corais é o mesmo que tem sido encontrado na
costa do Nordeste desde o fim de agosto. A
procedência do material ainda deve ser
verificada por análises químicas. Segundo
eles, no entanto, é possível garantir que a
presença do material é recente, já que não
havia sido encontrado em amostras coletadas
há menos de um ano no local.
Segundo o coordenador do projeto Ciências do
Mar II, professor Moab Praxedes, responsável
pelo trabalho de campo, com a análise dessas
coletas será possível saber o impacto do óleo
52
Grupo de Comunicação
no local. "Há urgência para identificar a
magnitude do impacto e, dessa forma, ser
elaborado um planejamento de medidas
mitigadoras tanto para remoção quanto para o
monitoramento e recuperação do ambiente”,
disse.
Manchas
As manchas de petróleo em praias do
Nordeste já atingiram 178 localidades em 71
municípios de 9 estados desde o final de
agosto. Os estados em que elas apareceram
são Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba,
Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e
Sergipe.
A substância é a mesma em todos os locais:
petróleo cru. O fenômeno tem afetado a vida
de animais marinhos e causado impactos nas
cidades litorâneas. A origem da substância
poluente está sob investigação.
Inicialmente o Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(Ibama) divulgou que as primeiras manchas
apareceram em 2 de setembro nas cidades de
Ipojuca e Olinda, em Pernambuco. No entanto,
em atualizações mais recentes, o instituto
concluiu que as os primeiros registros
surgiram ainda em 30 de agosto na Paraíba,
nas praias de Tambaba e Gramame, no
município de Conde, e na Praia Bela, em
Pitimbu.
As investigações sobre a origem do material
são conduzidas pela Marinha em coordenação
com o Ibama, o Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a
Polícia Federal, a Agência Nacional de Petróleo
(ANP) e a Força Aérea Brasileira. Participam
ainda os governos de alguns estados e
municípios afetados.
Na quarta-feira (16), um navio da Marinha do
Brasil encontrou um tambor de óleo fechado
na costa potiguar. O material foi levado para
análise laboratorial e, segundo a Marinha, não
há ainda como precisar se o que tem dentro
do barril é a mesma substância que está
aparecendo nas praias.
https://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-
norte/noticia/2019/10/22/pesquisadores-da-
ufrn-encontram-oleo-a-3-metros-de-
profundidade-nos-parrachos-de-pirangi.ghtml
Voltar ao Sumário
53
Grupo de Comunicação
Veículo: G1 PE
Data: 22/10/2019
Óleo terá impacto por décadas no
ecossistema e afetará animais e seres
humanos, dizem biólogos
Segundo especialistas, por causa do desastre
ambiental no litoral nordestino, existe o perigo
de contaminação de toda a cadeia alimentar.
Por G1 PE
O impacto causado pelas manchas de óleo no
litoral nordestino vai durar décadas nos
ecossistemas atingidos pelo desastre
ambiental, de acordo com biólogos. Os
especialistas apontam que haverá prejuízo
para espécies marinhas, para toda a cadeia
alimentar e para os seres humanos.
Nesta terça-feira (22), o professor Clemente
Coelho Junior, do Instituto de Ciências
Biológicas da Universidade de Pernambuco
(UPE), explicou que os impactos causados ao
meio ambiente podem ser divididos em dois
grupos.
Segundo ele, há o impacto agudo, como o
recobrimento de praias, arrecifes, mangues,
áreas consolidadas, além de solos rochosos,
que são "extremamente difíceis de serem
limpos". Assim, afirma o doutor, são criadas
zonas mortas "que nunca serão recuperadas".
Ainda de acordo com o especialista, os
animais mais vulneráveis a serem afetados
pelas manchas de óleo no litoral são as
tartarugas e as aves.
Clemente Coelho Júnior explica que as
tartarugas são afetadas por causa do
comportamento de subir à superfície para
respirar. As aves, afirma, sofrem o impacto
em virtude elo período de migração.
"O impacto é infinitamente maior. E aí coloca
na conta os micro-organismos que não vemos,
pequenos animais como caranguejos, peixes
que começam a aparecer mortos e fica difícil
ver se foi por causa do óleo ou não. É
imensurável”, disse.
Para a bióloga Clélia Rocha, do Departamento
de Zoologia da Universidade Federal Rural de
Pernambuco (UFRPE), as grandes manchas de
óleo têm um impacto muito grande por causa
do soterramento das espécies vivas, sejam
elas vegetais, animais, vertebrados ou
invertebrados.
Ela afirma também que as pequenas manchas
provocam igual preocupação. A especialista
aponta para o risco da fragmentação do
produto, a partir do manuseio.
"Quando chegarem a pequenas porções, elas
podem ser absorvidas por organismos
marinhos, sejam peixes, aves ou pequenos
crustáceos, vão intoxicar esses organismos
que, por sua vez, dentro da cadeia alimentar
podem ser ingeridos por outros organismos
que vão se intoxicar também", declara.
Clélia Rocha ressalta que, por causa da
consistência, que é viscosa, o óleo vai aderir
aos tecidos desses organismos e intoxicá-los
também.
“Isso pode causar uma grande mortandade
nessas comunidades, que vai ter um impacto
econômico trágico na população de
marisqueiros do nosso litoral. Também pode
provocar intoxicação na população humana
que ingerir os organismos”, acrescenta.
A especialista diz, ainda, que é preciso levar
em consideração a situação os pequenos
animais, algas e pequenos corais, que são
impregnados por óleo.
“As pessoas, leigalmente, lavam eles e
devolvem ao ambiente. Esses organismos
devem ser retirados do ambiente, porque se
tornam contaminantes ambientais. Eles devem
54
Grupo de Comunicação
ser entregues aos órgãos de defesa
ambiental”, declara.
Acionamento tardio do plano
Segundo Clemente Coelho Júnior, os efeitos
seriam menos catastróficos se o Plano
Nacional de Contingência tivesse sido acionado
logo após o início do surgimento das primeiras
ocorrências na costa da região.
Apesar de ter sido criado em 2013 e de as
primeiras manchas terem surgido no final de
agosto, o plano que contém medidas que
deveriam ser tomadas foi acionado na
primeira quinzena de outubro.
“Sem dúvida nenhuma, se fosse agilizado, não
teria esse forte impacto, como aconteceu no
litoral. Podia sim ser contido esse impacto
mais próximo as costas se tivesse uma
logística mais eficiente ou maior em relação a
isso, mas o que vivenciamos foi uma corrida
atrás do óleo”, afirmou Clemente Coelho
Júnior.
De acordo com o especialista, o documento
continha um conselho responsável por
operacionalizar o plano. “O conselho foi
derrubado por um decreto de abril deste ano.
Então o plano está no papel, quem devia
operacionalizar não existe mais e seria esse
conselho quem iria passar as diretrizes
buscando expertise para ter mais eficiência”,
declarou.
Clemente criticou o trabalho para minimizar o
impacto ambiental das manchas de óleo. “São
52 dias de um evento que poderia ser menos
catastrófico. Acredito que teríamos tempo
suficiente para minimizar o impacto do
começo de outubro para cá, quando as
manchas ficaram maiores, emulsificadas,
cobrindo áreas maiores”, disse.
Ministro do Meio Ambiente visita Itapuama e
fala sobre trabalho do governo contra óleo
Ministros
Três ministros cumpriram agendas no Recife,
nesta terça-feira (22), para acompanhar as
ações de combate ao desastre ambiental
provocado pelas manchas de óleo no litoral.
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles,
afirmou, em entrevista coletiva, que descobrir
a origem do petróleo que vem atingido praias
do litoral do Nordeste há quase dois meses
não é a prioridade agora.
Segundo ele, esse é o momento de trabalhar,
recolher o óleo e dar o destino necessário e,
depois, aprofundar as causas desse acidente
(veja vídeo acima).
O ministro da Defesa, general Fernando
Azevedo e Silva, afirmou ao que “não julgava
ser necessário empregar o Exército” na
limpeza do óleo das praias antes desta terça
(22), quando as equipes iniciaram o trabalho
de limpeza.
Além deles, o ministro do Desenvolvimento
Regional, Gustavo Canuto, chegou ao Recife.
Na tarde desta segunda-feira, ele teve
encontros com autoridades estaduais e com o
governador Paulo Câmara (PSB).
Em entrevista coletiva, disse que se os
estados precisarem de recursos devem fazer o
decreto de situação de emergência. Na
segunda (21), o ministro da Justiça, Sérgio
Moro, disse, após um evento em Pernambuco,
que o governo federal "tem feito a sua parte".
Prevenção
Nesta terça, o governo pernambucano
informou que colocou boias de contenção na
entrada do Porto do Recife, no Centro da
cidade, para impedir a passagem do óleo.
Segundo a Secretaria de Imprensa, barcos
contratados pelo governo estão colocando
essas barreiras. Até agora, informou o estado,
foram instalados quase dois mil metros de
equipamentos desse tipo em seis áreas, com o
objetivo de proteger os rios (veja vídeo
abaixo).
Óleo em Pernambuco
Entre a quinta (17) e a segunda (21),
Pernambuco recolheu 257 toneladas de óleo
das praias do estado. O material foi
encaminhado ao Centro de Tratamento de
Resíduos de Igarassu, para ser usado como
combustível pela indústria cimenteira.
Na quinta (17), a substância chegou a São
José da Coroa Grande. Na sexta-feira (18), o
óleo chegou até praias de Tamandaré, como a
Praia dos Carneiros, de Sirinhaém e Barreiros.
No sábado, praias de Ipojuca, vizinhas a Porto
de Galinhas, foram atingidas.
55
Grupo de Comunicação
No domingo (20), o óleo chegou às praias de
Suape, Calhetas, Itapuama, Xaréu e à Ilha de
Tatuoca, no Cabo de Santo Agostinho.
Voluntários e equipes se uniram para retirar o
material da água, da areia e do mangue.
Na segunda (21), também no Cabo,
voluntários escreveram pedidos de socorro na
areia. Na mensagem, o grupo também
solicitou trator e luvas para auxiliar na retirada
do material das praias do município.
Durante todo esse período, voluntários
participam de operações para ajudar a limpeza
das praias atingidas. As equipes precisam de
apoio, equipamentos de segurança individual,
água e alimentos.
Nordeste
Pelo menos 900 toneladas de resíduos tinham
sido recolhidas das praias afetadas pelas
manchas de óleo no Nordeste, segundo
balanço divulgado pela Marinha na segunda-
feira (21). As manchas de petróleo surgiram
em 30 de agosto e já afetaram mais de 200
locais em nove estados, segundo o relatório
do Ibama.
Também na segunda, o vice-presidente
Hamilton Mourão (PRTB) informou que o
Exército decidiu disponibilizar a 10º Brigada de
Infantaria Motorizada, sediada no Recife,
como “reforço” para as ações de vigilância e
limpeza das praias com manchas de óleo. Os
militares começaram a atuar nessa terça-feira
(22).
A medida foi tomada após a Justiça Federal
determinar o cumprimento de ações para
retirada do óleo das praias de Pernambuco à
União e ao Ibama.
A liminar foi concedida no domingo (20), após
cobranças do governo estadual. Entre as
medidas estão a distribuição de boias de
contenção e Equipamentos de Proteção
Individual, inclusive para voluntários.
https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/
2019/10/22/oleo-tera-impacto-por-decadas-
no-ecossistema-e-afetara-animais-e-seres-
humanos-dizem-biologos.ghtml
Voltar ao Sumário
Data: 23/10/2019
56
Grupo de Comunicação
FOLHA DE S. PAULO Deputado do PSL insufla praças contra
projeto do governo que reforma aposentadoria de militares
Risco de contágio
No que pode ser um prenúncio dos embates no
plenário, a briga do PSL não só paralisou os
trabalhos da principal comissão da Câmara, a
CCJ, como também tumultuou o debate de
mudanças nas aposentadorias de militares, um
projeto caro a Jair Bolsonaro. Durante discussão
da proposta, o Delegado Waldir (PSL-GO), até
esta segunda (21) líder da sigla, insuflou praças
contra o texto do governo dizendo que, com o
apoio de “judas, verdadeiros traidores”, ele é
usado para privilegiar os oficiais.
Confronto
Na comissão que debate a previdência dos
militares, Waldir disse a uma plateia de praças
que a norma defendida pelo Planalto divide as
Forças Armadas. Ele ainda atacou o líder do
governo na Casa, Major Vitor Hugo (PSL-GO), e o
próprio presidente. Disse que Bolsonaro “está
sendo covarde com a principal base dele”.
Cada um por si
Na Câmara, o mantra é empurrar a pauta
econômica “apesar do PSL”. Mas, em vez da
reforma administrativa, como prega o presidente
da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a centro-direita
quer priorizar o texto da tributária. O relator,
Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), tem dito que é
possível votá-lo na comissão especial ainda este
ano.
Perdigueiros
Aliados de Bolsonaro escalaram uma equipe para
vasculhar as contas do PSL. O que for encontrado
será enviado ao Tribunal Superior Eleitoral e ao
Ministério Público Federal.
Que não amava ninguém
O presidente tem tido dificuldade para encontrar
um partido que o agrade. O Patriota, por
exemplo, não é mais opção.
Vinde a mim
Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou pedido
para convocar Carlos Bolsonaro, o ex-ministro
Gustavo Bebianno e a deputada Joice
Hasselmann (PSL-SP) à CPMI das fake news. Os
requerimentos serão votados nesta quarta (23).
Nasci pronta
O parlamentar decidiu ouvir Joice depois de ela
ter dito que os filhos de Bolsonaro têm uma rede
especializada em campanhas de difamação e fake
news. A deputada, líder do governo no Congresso
até a semana passada, já afirmou que, se for
chamada, vai à CPMI.
Você amanhã
A decisão judicial que travou a disputa pelo
controle do PSL foi criticada por líderes de outros
partidos. “É uma interferência desnecessária”, diz
Augusto Coutinho (PE), do Solidariedade.
Catimba
O PT vai judicializar a votação da reforma da
Previdência no Senado. Advogados da sigla vão
questionar o rito adotado pelo presidente da
Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), no STF. A
alegação é a de que alguns artigos da norma
foram aprovados no segundo turno, mas não no
primeiro.
Catimba 2
Os petistas vão provocar a Justiça a se
manifestar sobre: 1) trecho que institui a nova
fórmula de cálculo, 2) o que cria o pedágio de
100% nas regras de transição; e 3) o que trata
dos novos regimes próprios da Previdência. A
legenda provocou Alcolumbre sobre o assunto
nesta terça (22), mas ele ignorou a contenda.
Cabo de guerra A taxação de entidades
filantrópicas, em discussão na PEC que trata de
temas complementares à reforma, divide o
governo. O chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni,
defende isenção. Já Paulo Guedes (Economia)
advoga pela contribuição.
Limites
O relator, Tasso Jereissati (PSDB-CE), pretende
limpar o terreno em projeto de lei complementar
que versará só sobre o assunto. Ele deve separar
as entidades que atendem público de alto poder
aquisitivo das assistenciais. E quer evitar que as
que não são nem sequer filantrópicas usufruam
da baixa tributação.
Carta na manga
Ministros do STF avisam que, caso um colega
decida pedir vista para interromper julgamento
sobre a prisão em segunda instância, o plenário
será instado a discutir a aprovação de uma
liminar que espelhe o entendimento da maioria
sobre o tema.
Carta na manga 2
Data: 23/10/2019
57
Grupo de Comunicação
Há pressão nas redes para que magistrados a
favor da prisão em segunda instância travem o
debate, por isso o antídoto.
Visita à Folha
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, visitou a
Folha nesta terça (22), onde foi recebido em
almoço. Estava acompanhado do secretário de
Comunicação, Marco Antonio Sabino.
TIROTEIO
O governo está inerte. A Justiça teve que
provocar medidas. Enquanto isso, o nordestino
mostra união pelo meio ambiente
Do senador Jean Paul Prates (PT-RN), que acusa
o governo Bolsonaro de inação diante da crise de
vazamento de óleo nas praias do NE
https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/10/23/
deputado-do-psl-insufla-pracas-contra-projeto-
do-governo-que-reforma-aposentadoria-de-
militares/
Voltar ao Sumário
Data: 23/10/2019
58
Grupo de Comunicação
Seis anos depois, vazamento de óleo em
litoral paulista aguarda resolução
Caso em terminal da Transpetro foi multado
em R$ 10 mi pela Cetesb
Eternidade
Ainda que a origem do óleo no Nordeste seja
identificada, a compensação dos danos poderá
ser uma longa luta, a exemplo do histórico de
ataques ambientais no país. Um caso de
proporção muito inferior que ocorreu em 2013 no
litoral paulista ainda espera reparação às vítimas.
Segundo o processo judicial, 3.500 litros de óleo
vazaram em um terminal da Transpetro em São
Sebastião, atingindo barcos, fazendas de
mexilhões e pescadores, com multa de R$ 10
milhões pela Cetesb.
Calendário
A ação do vazamento de São Sebastião, que
ainda se arrasta na Justiça, teve uma audiência
no começo deste mês, mas foi convocada uma
nova sessão para o mês de abril do ano que vem.
Procurada pela coluna, a Transpetro não
comentou.
Pé na estrada
Os primeiros resultados do relatório do IPT
(Instituto de Pesquisas Tecnológicas) sobre a
situação dos lotes 4 a 6 do Rodoanel Norte
devem ser divulgados em breve, com a
expectativa de que afastarão os receios de
problemas estruturais graves.
Acostamento
Já para os lotes de 1 a 3, as conclusões apenas
devem ficar prontas no fim de novembro. As
estimativas mais atualizadas são de que a
retomada do Rodoanel pode custar R$ 1,7 bilhão.
Fila
Mais de 80% dos países terão crescimento
superior ao do Brasil neste ano, de acordo com
análise de Marcel Balassiano, pesquisador do FGV
Ibre, com base nas novas projeções do FMI. No
ano que vem, o país ficará atrás de 73%.
Poço
Os resultados pioraram em relação a abril, depois
de revisões do fundo. Para Balassiano, a
aprovação da reforma da Previdência era
necessária para o país voltar a crescer com vigor,
mas não garante retomada.
Nuvem
Uma chuva de granizo em São José dos Pinhais
(PR) atrasou a entrega de carros da Volkswagen.
A empresa perdeu venda quando circulou a
informação de que foi preciso usar martelinho de
ouro para ajustar a lataria avariada.
Para-brisa
Procurada, a Volkswagen diz que tem
compromisso com a qualidade de seus produtos
e que veículos fora do padrão da marca não são
colocados no mercado.
Fábrica
Um galpão de metalúrgica desativada há cinco
anos no bairro paulistano Vila Leopoldina vai
abrigar mil profissionais de inovação de cerca de
cem grandes empresas e startups. Chamado
State, o empreendimento foi instalado em
terreno da Votorantim e será lançado em
novembro, ocupando 7.000 m².
Sangue de beterraba
Os hambúrgueres vegetarianos da moda, que
imitam a carne animal, chegaram há quatro
meses e já somam 30% das vendas da categoria
nas lojas paulistanas do Pão de Açúcar. A rede
vende as marcas Futuro Burger e Incrível Burger.
Estudos
A compra da Adtalem pela Yduqs, nesta
segunda-feira (21), mostra que o mercado de
educação retomou de vez o processo de
consolidação que perdeu fôlego após o fracasso
da tentativa de compra da Estácio pela Kroton há
três anos.
Aula
Neste ano, a Ânima comprou a UniAges, a
Cruzeiro do Sul levou a Braz Cubas e a Arco ficou
com o sistema de ensino do Positivo. No médio
prazo, investidores sentem interesse pela
Laureate.
À venda
William Klein, da Hoper Educação, diz que seu
portfólio de instituições à venda está no maior
patamar já registrado na empresa. São escolas
de até 10 mil alunos.
Tomada
A cogeração de energia por biomassa avançou no
portfólio da Raízen. Na semana passada, a
companhia arrematou um dos lotes do leilão A-6
com o projeto de ampliação da Univalem, sua
unidade agroindustrial de Araçatuba (SP).
Data: 23/10/2019
59
Grupo de Comunicação
Prato
O consumo de energia subiu cerca de 2% em
setembro ante o mesmo mês de 2018, de acordo
com a Comerc. O resultado foi impulsionado pelo
setor de alimentos, com 5%, maior alta desde
abril de 2018, e por veículos e autopeças (5,6%).
No ano, o cenário dos alimentos é de estagnação
(0,7%), diz a empresa.
com Filipe Mauro e Mariana Grazini
Painel S.A.
Jornalista, Joana Cunha é formada em
administração de empresas pela FGV-SP. Foi
repórter de Mercado e correspondente da Folha
em Nova York.
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painelsa/
2019/10/seis-anos-depois-vazamento-de-oleo-
em-litoral-paulista-aguarda-resolucao.shtml
Voltar ao Sumário
Data: 23/10/2019
60
Grupo de Comunicação
Fazendeiros e empresários organizaram 'dia do fogo', apontam investigações
Operação da PF apreendeu documentos e
computador de presidente do Sindicato Rural de
Novo Progresso
Daniel Camargos
NOVO PROGRESSO (PARÁ) | REPÓRTER BRASIL
Os principais suspeitos pelo "dia do fogo",
ocorrido nos dias 10 e 11 de agosto, são
fazendeiros, madeireiros e empresários, segundo
investigações das polícias Civil e Federal a que a
Repórter Brasil teve acesso.
Também segundo a polícia, os responsáveis
fizeram uma "vaquinha" para pagar os custos do
combustível —uma mistura de óleo diesel com
gasolina—, usado para alastrar as chamas. Além
disso, contrataram motoqueiros para entrarem
nas estradas de terra próximas à floresta
espalhando o líquido inflamável.
Após a queima coordenada de pasto e de áreas
em processo de desmate, a cidade de Novo
Progresso, no Pará, sofreu um aumento de 300%
em casos de focos de incêndio naqueles dois
dias.
Um dos primeiros suspeitos ouvidos pela Polícia
Civil é Agamenon Menezes, presidente do
Sindicato dos Produtores Rurais da cidade e alvo
de operação de busca e apreensão da Polícia
Federal nesta terça-feira (22).
A operação "Pacto de Fogo" apreendeu
documentos na sede do sindicato, além do
computador pessoal de Menezes. Os policiais
cumpriram outros três mandados de busca e
apreensão, mas não informaram quais foram os
alvos.
"Quem não deve não teme", disse Menezes por
telefone à reportagem após ter o seu computador
apreendido nesta terça. Em entrevista anterior,
realizada no início de outubro, Menezes negou
que tenha havido uma combinação entre os
produtores rurais para queimar a floresta e
atribuiu o aumento dos focos de incêndio ao
período seco.
A Polícia Civil já estava investigando o
empresário Ricardo de Nadai, proprietário da loja
Agropecuária Sertão. Ele teria sido o criador de
um grupo de WhatsApp chamado 'Sertão', com
70 integrantes, onde foram combinados os
detalhes sobre o "dia do fogo".
A reportagem foi duas vezes à loja para
entrevistar Nadai, mas um funcionário informou
que seu patrão não queria falar. Para a polícia, o
empresário negou a existência da combinação
das queimadas pelo WhatsApp.
Os detalhes sobre o ataque incendiário foram
costurados no grupo Sertão, mas as conversas
sobre a ação começaram em outro grupo, com
256 pessoas, chamado Jornal A Voz da Verdade.
Nesse, estavam presentes também autoridades
da região, como o delegado da Polícia Civil
Vicente Gomes, chefe da Superintendência da
Polícia Civil do Tapajós, sediada em Itaituba (a
400 km de Novo Progresso).
Gomes determinou que o delegado de Novo
Progresso não repassasse à Polícia Federal os
depoimentos que já haviam sido tomados pela
Polícia Civil na cidade. O fato deteriorou a relação
entre as duas instituições responsáveis pela
investigação.
O delegado Vicente Gomes disse que não
comentaria a apuração do "dia do fogo" porque a
investigação corre em sigilo por determinação
judicial nem respondeu se estava no grupo de
WhatsApp Jornal A Voz da Verdade.
O acordo entre fazendeiros e madeireiros que
resultou no "dia do fogo" foi revelado em 5 de
agosto pelo jornalista Adécio Piran, do site
paraense Folha do Progresso. Após a publicação,
Piran ficou fora da cidade por dois meses após
ter recebido ameaças de morte.
Os responsáveis pelo fogo também dificultam as
investigações, segundo um policial federal que
apura o caso e que foi ouvido pela Repórter
Brasil na condição de anonimato. O policial
afirma que os fazendeiros da região são bem
relacionados com deputados e senadores do Pará
e têm interlocução com o alto escalão do governo
federal.
Ele destacou ainda o poder do Sindicato dos
Produtores Rurais de Novo Progresso, que tem
influência na Federação da Agricultura e Pecuária
do Pará (Faepa). Essa, por sua vez, é próxima da
Frente Parlamentar Agropecuária, a chamada
bancada ruralista.
Um dos principais representantes dos ruralistas
no governo federal, o secretário especial de
Data: 23/10/2019
61
Grupo de Comunicação
Assuntos Fundiários, Luiz Antônio Nabhan Garcia,
esteve em Castelo dos Sonhos, distrito de
Altamira vizinho a Novo Progresso, para
participar da Festa do Boi no Rolete no início de
setembro. Nabhan Garcia atribui parte da culpa
dos incêndios na Amazônia aos povos indígenas e
disse, durante Comissão do Meio Ambiente no
Senado, que os produtores rurais não são
responsáveis pelas queimadas. Entre os
convidados do Boi do Rolete estava Agamenon
Menezes.
Além das pressões dos envolvidos, a investigação
sobre o "dia do fogo" foi prejudicada pela rixa
entre as polícias Federal e Civil. A disputa entre
as organizações começou em novembro de 2018,
quando três policiais federais foram presos por
policiais civis e militares em Novo Progresso.
Após o caso, um delegado da Polícia Civil de
Novo Progresso foi afastado do cargo.
As investigações também esbarram em desafios
logísticos, já que a delegacia da PF em Santarém
fica a 700 km de Novo Progresso. A de Altamira
fica a 970 km de Castelo dos Sonhos.
O procurador Paulo de Tarso Moreira de Oliveira,
do Ministério Público Federal em Santarém,
também participa das investigações e afirma que
o objetivo do "dia do fogo" era inviabilizar a
fiscalização ambiental diante da profusão de
focos de incêndio.
"Investigamos se as lideranças locais se
associaram para mascarar a identificação da
autoria, porque não há fiscalização capaz de
fiscalizar tantos focos ao mesmo tempo", afirma
Oliveira. "Dizer que não aconteceu o 'dia do fogo'
é ignorar claramente as informações dos
satélites."
Em toda a Amazônia, as queimadas no mês de
agosto foram as maiores desde 2010, com
aumento de 196% neste ano em comparação
com o mesmo mês de 2018 (31 mil focos contra
10 mil).
A destruição da floresta tropical despertou
interesse mundial e a reação de chefes de
Estado. Em seu discurso de abertura no 74°
Congresso da ONU, em 24 de setembro, o
presidente Jair Bolsonaro negou a existência das
queimadas.
Dois meses depois do "dia do fogo", porém,
ainda há grandes trechos de floresta queimada
nas estradas de terra que partem da BR-163. Há
também destruição dentro da Flona (Floresta
Nacional) Jamanxim e da Reserva Biológica
Nascentes Serra do Cachimbo.
O DIA DO FOGO
A queima coordenada de pasto e áreas em
processo de desmate ocorreu nos dias 10 e 11 de
agosto, no entorno da BR-163, no sudoeste do
Pará;
Principal cidade da região, Novo Progresso (1.643
km a sudoeste de Belém) sofreu um aumento de
300% em casos de focos de incêndio do dia 10
em comparação com o dia anterior, com 124
registros. No dia 11, foram 203 registros;
Em Altamira, cuja parte do território está na área
de influência da BR-163, o salto foi ainda maior:
743%, com 194 casos.
https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/1
0/fazendeiros-e-empresarios-organizaram-dia-
do-fogo-apontam-investigacoes.shtml
Voltar ao Sumário
Data: 23/10/2019
62
Grupo de Comunicação
Marinha investiga cerca de 30 navios e 'dark
ships' na busca por origem de óleo
Comandante também afirmou que não há indícios
do envolvimento do governo da Venezuela no
vazamento
Angela Boldrini
João Valadares
BRASÍLIA e RECIFE
O comandante da Marinha, almirante Ilques
Barbosa Júnior, afirmou nesta terça-feira (22)
que a investigação sobre a origem do vazamento
de óleo que atinge a costa do Nordeste está
focada em cerca de 30 navios, provenientes de
dez países, que passaram perto da costa
brasileira.
O almirante diz, porém, que não descarta a
possibilidade de um dos outros 970 navios
identificados pela Marinha ter envolvimento com
o caso.
Há, além disso, a possibilidade de ser um navio
sem identificação, os "dark ships". "Vamos
continuar até onde for necessário. Se demorar
200 anos, vamos ficar 200 anos nisso até achar",
afirmou.
Barbosa Júnior também afirmou que não há
indícios de que o vazamento de óleo que atinge
as praias do Nordeste tenha envolvimento do
governo ou de indústria venezuelana.
"O que se sabe pelos cientistas é que o petróleo
é de origem venezuelana, não quer dizer que
houve em algum momento, e não houve isso,
envolvimento de qualquer setor responsável
tanto no público quanto no privado na
Venezuela", afirmou depois de encontro com o
presidente interino Hamilton Mourão.
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, fez
acusações nesta segunda-feira (21) no Twitter.
Ao discutir com a deputada Sâmia Bomfim
(PSOL-SP), afirmou: “Vc é que não tem
vergonha. Mas deveria ter, e muita, pois o
petróleo que está atingindo o Nordeste e o Brasil,
é venezuelano, cujo governo ditatorial comunista
vocês apoiam (sic).”
Barbosa disse que a não comunicação do
derramamento de óleo em si já é um ato
criminoso pelas normas internacionais de
navegação e que o governo considera pouco
provável que a causa esteja ligada a uma
transferência de petróleo entre navios em alto
mar, considerada muito arriscada.
"Todo incidente de navegação pelas regras
internacionais é obrigação que os comandantes
informem, o que não ocorreu", afirmou.
O ministro do Desenvolvimento Regional,
Gustavo Canuto, afirmou que o trabalho
investigativo para descobrir de onde vazou o óleo
investiga 30 navios de dez bandeiras diferentes.
Ele não mencionou os nomes dos países. O
ministro comunicou que estão em análise as
embarcações que passaram por algumas rotas
entre os dias 25 de agosto e 3 de setembro.
Canuto explicou que o óleo fica submerso e por
isso não é rastreável. “Dez bandeiras
internacionais estão sendo levantadas. É um
processo difícil porque envolve vários países. Não
é possível observar [o óleo] por satélite. É algo
inédito.”
Data: 23/10/2019
63
Grupo de Comunicação
https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/1
0/marinha-investiga-cerca-de-30-navios-e-dark-
ships-na-busca-por-origem-de-oleo.shtml
Voltar ao Sumário
Data: 23/10/2019
64
Grupo de Comunicação
'Não julgávamos necessário', diz ministro
sobre usar Exército para limpar praias
Fernando Azevedo e Silva, da Defesa, afirmou
que imprevisibilidade dificulta o planejamento do
trabalho
João Valadares
RECIFE
O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva,
declarou na manhã desta terça-feira (22) que o
Exército não atuou antes na limpeza das praias
atingidas por óleo porque a avaliação era de que
não havia necessidade. As manchas, espalhadas
por todos os estados do Nordeste, foram
avistadas pela primeira vez em 30 de agosto, na
Paraíba.
Desde então, 900 toneladas de petróleo foram
recolhidas das praias por mutirões que contaram
com ajuda de voluntários.
“Não julgávamos ser necessário, mas, quando foi
preciso, nós empregamos o Exército”, disse o
ministro.
Questionado durante visita a Pernambuco sobre
por que o governo federal ainda não havia se
mobilizado efetivamente, Silva afirmou que o
esforço é coletivo. “Não é só responsabilidade
das Forças Armadas”, disse.
Ele afirmou ainda que existe uma dificuldade
muito grande porque não se sabe onde o óleo vai
aparecer.
O ministro não soube informar o valor
empregado pelo Ministério da Defesa nas ações
para minimizar a poluição.
Azevedo e Silva também minimizou a extinção
por parte do governo Jair Bolsonaro, em abril, de
comitês que integravam o Plano Nacional de
Contingência para Incidentes de Poluição por
Óleo em Água (PNC).
“Eu acho que se extinguiu um comitê ou outro,
não se extinguiu o planejamento como um todo.
O plano está em execução”, respondeu.
O ministro da Defesa autorizou o reforço de
5.000 militares da da 10ª Brigada de Infantaria
Motorizada, sediada no Recife, nas ações. Já o
Ministério do Desenvolvimento Regional
comunicou na segunda (21) que vai disponibilizar
equipamentos de proteção individual para as
pessoas que atuam na limpeza das praias.
Fernando Azevedo e Silva falou nesta terça (22)
ao lado do governador de Pernambuco, Paulo
Câmara (PSB), que, um dia antes, afirmou que
havia improviso nas ações federais para tratar o
problema.
Em tom mais ameno, o governador agradeceu a
ajuda do governo federal, mas não citou o nome
do presidente Jair Bolsonaro. Câmara preferiu
citar duas vezes o nome do presidente em
exercício, Hamilton Mourão. “Fiquei satisfeito
com o pronunciamento do presidente em
exercício, Mourão, da colocação do Exército e da
Aeronáutica para ajudar nesse reforço. Isso para
nós é fundamental.”
Mais cedo, em visita relâmpago ao litoral sul de
Pernambuco, o ministro do Meio Ambiente,
Ricardo Salles, voltou a dizer que o óleo que
atinge o Nordeste é venezuelano e afirmou que o
governo federal não vai gastar tempo para
polemizar ou politizar a questão.
“Nosso trabalho é técnico, nosso trabalho é de
dedicação, remoção e identificação do óleo desde
o início da crise que afeta todo o Nordeste. Nós
não gastamos nem um minuto em polemizar ou
politizar esse assunto”, afirmou.
Na segunda (21), o ministro utilizou um vídeo
editado para criticar o Grennpeace sobre
ausência de voluntários da ONG em ações de
limpeza de praias do Nordeste. Ele também já
havia discutido em redes sociais com o
governador da Bahia, Rui Costa (PT), e com a
deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP).
Data: 23/10/2019
65
Grupo de Comunicação
Salles desceu de helicóptero na praia de
Itapuama, litoral sul do estado. A visita durou
aproximadamente dez minutos. “Nós sabemos
que o óleo é venezuelano, mas a investigação é
no sentido de como esse óleo chegou na costa
brasileira”, declarou.
O ministro participou de uma reunião na
Capitania dos Portos, no centro da cidade, que
durou dez minutos.
As manchas de óleo voltaram com força a
Pernambuco e em Alagoas desde a quarta-feira
(16). Na quinta-feira (17), o governo de
Pernambuco conseguiu capturar uma tonelada de
óleo, em São José da Coroa Grande, litoral sul do
estado, antes que ele chegasse à areia da praia.
Na sexta-feira (18), a praia de Carneiros, joia do
litoral pernambucano, amanheceu coberta por
óleo. Um mutirão, que envolveu mais de 500
pessoas, incluindo donos de pousadas,
pescadores e servidores do estado e da
prefeitura, removeu o material.
No fim de semana, a mancha avançou ainda
mais, e as praias de Serrambi, Toquinho, Pontal
de Maracaípe, Cupe, Muro Alto, em Ipojuca, e
Itapuama e Suape, no Cabo de Santo Agostinho,
acabaram afetadas pelo petróleo.
O óleo invadiu o estuário de quatro rios
pernambucanos e o manguezal de Suape.
Também chegou às praias de Itapuama e do
Paiva, também no Cabo de Santo Agostinho.
A preocupação agora é de que o material chegue
à praia de Boa Viagem, no Recife. A prefeitura
está mobilizada e planejou uma grande operação
para retirada do material.
Até o momento, foram contaminados 2.250
km da costa litorânea nordestina. O dano
pode prejudicar o trabalho de 144 mil pescadores
e marisqueiros que sobrevivem do mar e dos
rios.
https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/1
0/nao-julgavamos-necessario-diz-ministro-sobre-
usar-exercito-para-limpar-praias.shtml Voltar
ao Sumário
Data: 23/10/2019
66
Grupo de Comunicação
Mônica Bergamo: Pernambuco pede 50 mil
luvas e 10 mil botas a governo Bolsonaro
para recolher óleo das praias
Estado pede maior apoio à administração federal
para minimizar impactos do desastre
O governo de Pernambuco entregou ao ministro
do Meio Ambiente, Ricardo Salles, um ofício
pedindo “maior apoio” do governo federal para
minimizar os efeitos do vazamento de óleo que
atingiu o estado.
FALANDO NISSO
O secretário de Meio Ambiente, José Bertotti, diz
que Salles chegou no estado na terça (22) “sem
avisar”. E que ele aproveitou para entregar
cópias de ofícios já enviados e até agora
ignorados.
ORLA
O governo cobra um plano de contingenciamento
e material para as equipes que coletam o óleo
nas praias: 50 mil luvas de PVC, 10 mil botas,
300 protetores solares e 5 mil máscaras, entre
outros materiais.
ORLA 2
“Ele se irritou, mas disse que vai cumprir”,
afirma Bertotti. O ministro não foi encontrado
para comentar.
LISTA
Uma lista de cargos no governo de Jair Bolsonaro
que teriam sido oferecidos para parlamentares do
Distrito Federal pela deputada Bia Kicis (PSL-DF),
uma das mais próximas do presidente, voltou a
circular em grupos de WhatsApp em meio à
disputa no PSL.
MESMA COISA
A ideia é provar que, apesar dos discursos contra
a velha política, o bolsonarismo adota os mesmos
métodos.
PLANILHA
Em maio, Bia marcou uma reunião em seu
gabinete, quando teria oferecido os cargos.
PLANILHA 2
“Ela mostrou uma planilha e disse que falava em
nome do governo”, diz a deputada federal Flávia
Arruda (PL-DF). A deputada Celina Leão (PP-DF)
e o deputado Luis Miranda (DEM-DF) estavam
presentes.
MUITO OBRIGADA
“Eu e Celina fomos até duras: dissemos que não
queríamos cargo algum”, diz Flavia.
OBRIGADA 2
“O assunto não agradou os parlamentares
presentes. Porém, prefiro não comentar”, diz
Miranda.
OUTRO LADO
A coluna enviou mensagens e telefonou para Bia
Kicis, mas ela não respondeu até o fechamento
desta edição.
NOITE DE BEM
A apresentadora Ana Hickmann e a primeira-
dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, foram ao
jantar de dez anos da ONG Américas Amigas, que
tem Barbara Sobel como cofundadora. O
banqueiro Alfredo Setubal e sua mulher, Rose, o
secretário Fabio Wajngarten e o ministro Luiz
Eduardo Ramos estiveram lá. Maria Antônia
Civita, Renata Feffer e Andréa da Veiga Pereira,
membros fundadores da ONG, também
compareceram, assim como o ex-ministro Nelson
Jobim, sua mulher, Adrienne, o presidente do
conselho de administração do Credit Suisse no
Brasil, Ilan Goldfajn, e os empresários Philippe de
Nicolay Rothschild e Fábio Carvalho. O evento
ocorreu na segunda (21), no Palácio Tangará.
VODU
O ex-vereador de São Carlos (SP) Lineu Navarro
(PT) pediu ao Ministério Público de SP (MPSP)
que abra um inquérito contra o vereador Leandro
Data: 23/10/2019
67
Grupo de Comunicação
Guerreiro (PSB) para investigar a prática de falta
de decoro, improbidade administrativa e
homofobia no plenário da Câmara da cidade.
TENHO...
Em setembro, Guerreiro levou um boneco de
fralda representando Lineu, o qual xingou e
esbofeteou com um chicote. “Não vou tirar [a
fralda] porque não sei o que tem aqui dentro, se
é hominho ou se é menina”, disse ele, citando
que Lineu é “defensor da ideologia de gênero”.
... DITO
“Eu disse que queria ver dentro da fraldinha, já
que a ideologia de gênero prega que quando
nasce alguém não se sabe se é masculino ou
feminino. Estão ofendidinhos?”, disse Guerreiro à
coluna.
BRIGA DE RUA
O DJ e produtor sergipano André Almeida, 34,
militante do projeto Escola sem Partido que diz
ter sido agredido nas proximidades da Faculdade
de Direito da USP na semana passada, conta que
a polícia vai requisitar as imagens da câmera da
prefeitura na esquina em que o episódio ocorreu,
no centro de SP.
SEM FITA
Segundo ele, os investigadores informaram que a
câmera do bar em que ele tentou se abrigar das
agressões não faz gravações. Almeida e uma
amiga relatam ter sido emboscado por cinco
pessoas quando saíram do prédio da USP para
comer em uma lanchonete vizinha.
SUSTO
A dupla integra o Movimento Conservador, nome
atual do antigo Direita São Paulo. Os dois
participavam de um debate sobre o projeto
Escola Sem Partido na faculdade de direito
AGENDA
O ator americano Noah Schnapp —conhecido por
sua atuação na série “Stranger Things”— foi
convidado para assistir no Theatro Municipal de
SP, no sábado (19), à estreia do filme “Abe”, em
que ele é o protagonista ao lado do cantor Seu
Jorge. Teve que recusar: está gravando nos
Estados Unidos.
DOU-LHE UMA
A Santa Fé realiza seu sétimo leilão beneficente,
em comemoração aos 26 anos da instituição,
nesta quarta (23), no salão de festas do clube
Pinheiros, em São Paulo. O jantar será assinado
pela chef Morena Leite, e Aloisio Cravo conduzirá
o leilão de artes.
CURTO-CIRCUITO
O Itaú Cultural e a 43ª Mostra Internacional de
Cinema realizam o 3º Fórum Mostra. De quarta
(23) até sexta (25).
Felipe Barreto Veiga, sócio do BVA Advogados,
palestra na Conta Azul [CON]. Nesta quarta (23),
na Transamerica Expo Center.
Baco Exu do Blues, Demetrio Teodorov e Dani
Noce participam do Moto Experience. Na quinta
(24), em SP.
com BRUNO B. SORAGGI, GABRIEL RIGONI e
VICTORIA AZEVEDO
Mônica Bergamo
Jornalista e colunista.
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe
rgamo/2019/10/pernambuco-pede-50-mil-luvas-
e-10-mil-botas-a-governo-bolsonaro-para-
recolher-oleo-das-praias.shtml
Data: 23/10/2019
68
Grupo de Comunicação
ESTADÃO Águas turvas
A mancha de óleo se espalhou pelo litoral do
Nordeste também como consequência da
dificuldade do atual governo de tratar deste ou
de qualquer outro tema de forma realista
Notas & Informações, O Estado de S.Paulo
O desastre ambiental causado pelo vazamento de
óleo que atinge a costa do Nordeste desde o final
de agosto vem sendo tratado pelo governo
federal de maneira pouco transparente. A
dimensão do problema exige o engajamento de
um grande número de autoridades e
especialistas, além de uma considerável
mobilização de recursos, o que demanda o mais
amplo compartilhamento de informações e uma
liderança sólida no gerenciamento desse trabalho
conjunto. Pouco disso se tem visto por parte da
Presidência da República, do Ministério do Meio
Ambiente e de outros órgãos federais envolvidos.
A Petrobrás e a Marinha mantêm em sigilo
relatórios de investigação sobre o caso, ao
mesmo tempo que o presidente da República,
Jair Bolsonaro, reiteradas vezes vem lançando no
ar suspeitas sobre a possível natureza criminosa
do vazamento e insinuando que a Venezuela
seria a responsável. Se o governo sabe de algo a
esse respeito, deve dizer claramente, mostrando
a íntegra dos documentos nos quais baseia suas
conclusões. Do contrário, estaremos no terreno
da fofoca, o que não condiz com a seriedade que
se espera da administração federal, em especial
diante de um grande desastre ambiental como
esse.
Enquanto o governo parece mais empenhado em
implicar a ditadura venezuelana no caso, o óleo
se espalha – já atinge quase 140 pontos do
litoral de nove Estados do Nordeste – e há uma
clara descoordenação de esforços para enfrentar
o problema.
Em primeiro lugar, o governo reagiu de forma
tardia e atabalhoada. O ministro do Meio
Ambiente, Ricardo Salles, informa que desde o
dia 2 de setembro está em ação um grupo de
acompanhamento formado pela Marinha, pelo
Ibama e pela Agência Nacional do Petróleo. No
entanto, o Plano Nacional de Contingência para
Incidentes de Poluição por Óleo em Águas sob
Jurisdição Nacional, estabelecido por decreto em
2013 para casos como esse, só foi acionado no
dia 11 de outubro passado, mais de um mês
depois. É esse plano de contingência que distribui
responsabilidades entre os diversos órgãos
envolvidos e estabelece os procedimentos e as
ações em cada etapa.
Ao que parece, o problema nesse caso é que o
comitê executivo responsável por acionar o Plano
de Contingência foi um dos comitês extintos por
Bolsonaro no começo do ano com o objetivo,
segundo o presidente, de “reduzir o poder de
entidades aparelhadas politicamente”. A área
técnica do Ministério do Meio Ambiente chegou a
sugerir o restabelecimento do comitê, mas foi
ignorada.
Assim, o governo parece ter optado pelo
improviso, sem uma resposta organizada. A
última providência a denotar esse despreparo foi
a convocação do Exército para atuar no
recolhimento do óleo.
Como tem acontecido com lamentável
frequência, o Exército tem sido chamado para
atuar em situações para as quais seus
integrantes não foram treinados, seja para
combater incêndios na Amazônia, seja para
garantir a segurança pública em capitais com
altos índices de criminalidade. Agora, por força
mais uma vez da incapacidade dos governos de
enfrentar de maneira eficiente os problemas que
só a eles cabe resolver, o Exército é acionado
para atuar numa área que lhe é estranha. A
justificativa dada pelo presidente em exercício,
Hamilton Mourão, foi explícita: o governo
precisava mostrar serviço. “A gente faz o
trabalho e não está tendo visibilidade. Então
vamos botar mais visibilidade nisso aí”, disse
Mourão. Enquanto o governo faz campanha para
tentar melhorar sua imagem nesse caso, as
autoridades dos municípios atingidos pela
mancha de óleo queixam-se de que a
Data: 23/10/2019
69
Grupo de Comunicação
administração federal está tomando decisões
sem ouvi-las, de forma desordenada.
Em resumo, a mancha de óleo se espalhou como
consequência não apenas da enormidade do
vazamento, mas também da dificuldade do atual
governo de tratar deste ou de qualquer outro
tema de forma realista, preferindo quase sempre
atribuir os problemas a criativas conspirações.
Para o presidente Bolsonaro, por exemplo, é
natural questionar se o vazamento “poderia ser
uma ação criminosa para prejudicar o leilão” de
áreas do pré-sal, previsto para novembro.
Enquanto se tenta entender o que uma coisa tem
a ver com a outra, o óleo se espalha.
https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-
informacoes,aguas-turvas,70003060124
Voltar ao Sumário
Data: 23/10/2019
70
Grupo de Comunicação
Amazônia e litoral do Nordeste, hora de
mudar
Chega de amadorismo no Ministério do Meio
Ambiente. Reação beira o improviso
João Lara Mesquita*, O Estado de S.Paulo
“Estamos pagando hoje o preço (...) com os
desastres de Mariana e Brumadinho. E o governo
Bolsonaro não ajudou nada, até agora, a resolver
os problemas reais do setor ao reduzir o status
do Ministério do Meio Ambiente (que até cogitou
de extinguir) e tolerar entrevistas e declarações
de membros de sua administração
desqualificando a defesa do meio ambiente.”
Frases de José Goldenberg, professor emérito da
USP e ex-ministro do Meio Ambiente, no artigo
Licenciamento e desastres ambientais (18/2, A2).
Foi no início do governo. O desastre de
Brumadinho era considerado, até o
derramamento de óleo no Nordeste, o maior
desastre ambiental brasileiro. E é considerado o
pior acidente de mineração do mundo, com 252
mortos e 18 pessoas desaparecidas até hoje.
Outubro de 2018 – Campanha presidencial. “Isso
vai nos colocar em uma saia-justa enorme no
mundo. Enchem a boca, como se apenas nós
exportássemos soja, carne. Mas temos muitos
concorrentes. A União Europeia já não tem boa
vontade nenhuma em nos fazer concessões.
Imagine em um governo que confirme seus
piores temores. Seremos marginalizados. Vão
dizer que é carne e soja produzidas à base da
destruição da Amazônia.” Vaticínio de Rubens
Ricupero, ex-ministro do Meio Ambiente, a O
Estado de S. Paulo na matéria Absurdo falar em
desmatamento zero, que repercutia os disparates
de Bolsonaro ameaçando transformar o Ministério
do Meio Ambiente (MMA) em apêndice do
Ministério da Agricultura. Menos de um ano
depois, o acordo da União Europeia com o
Mercosul está ameaçado.
“Não vou mais admitir o Ibama sair multando a
torto e a direito por aí, bem como o ICMbio. Essa
festa vai acabar”, disse reiteradas vezes o
presidente desde a campanha. Foi copiado pelo
ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que,
seguindo diretrizes, afrouxou multas e
fiscalização (o número de operações do Ibama na
Amazônia caiu 70% de janeiro a abril de 2019
em relação ao mesmo período de 2018).
Ao demonizar a academia, multas e o ministério,
Bolsonaro e Salles deram sinal verde aos
desmatadores ilegais. Quando começaram as
queimadas, como esperado no período seco, o
Ibama já havia sido decepado de 21 de seus 27
superintendentes regionais. Salles, sempre
disposto ao confronto, mandou para casa “a
memória do ICMBio” (fevereiro, 2019) e com
eles, a eficiência. Deu no que deu. Enquanto o
presidente perdia tempo acusando ONGs,
inimigos do agro aproveitaram. Começou a
pressão internacional. Só então veio a reação.
Bolsonaro despachou o Exército para conter as
queimadas. Era tarde. O estrago à imagem do
País, e ao agronegócio, estava feito (dados do
Prodes, do Inpe, ainda não disponíveis, devem
confirmar até o final do ano a porcentagem de
floresta perdida. Os do Deter, também do Inpe e
motivo da exoneração de Ricardo Galvão,
apontam aumento da área desmatada de 45%
em comparação com os três anos anteriores).
Outubro de 2019 – Calamidade pública no litoral
do Nordeste. “Não obstante a extrema gravidade
do desastre ambiental, com os dados e impactos
demonstrados, e ainda a decretação de
emergência pelos Estados de Sergipe e da Bahia,
fato é que a União se mantém omissa, inerte,
ineficiente e ineficaz. Não há, pois, razão
plausível mínima para não se implementar, de
imediato, o Plano Nacional de Contingência para
Incidentes de Poluição por Óleo em Águas sob
Jurisdição Nacional. É, pela legislação e pelos
fatos reais, o que se impõe.” O trecho entre
aspas é parte da ação que procuradores de nove
Estados do Nordeste ajuizaram para obrigar o
Data: 23/10/2019
71
Grupo de Comunicação
governo federal a acionar em 24 horas o Plano
Nacional de Contingência para Incidentes de
Poluição por Óleo em Água, cujos Conselhos
Executivo e de Suporte Bolsonaro destituiu.
O governo federal não sabe o que fazer. Perdido,
dispara acusações, sugerindo ação criminosa da
Venezuela e, atrasado, despacha funcionários da
Petrobrás para limparem praias. Enquanto isso,
mutirões trabalham precariamente, retirando o
óleo sem proteção e instrução adequadas.
Passados 50 dias do que já é considerado o
maior acidente ambiental do Brasil, o governo
ainda não decretou emergência ambiental.
Espera o quê? “Um alarme nacional deveria ter
sido dado. Não entendo por que não foi.
Investigar a causa é preciso, mas conter danos é
essencial. Prevenir custa mais do que remediar.
Agora a conta será cara.” Declaração de Miguel
Accioly, especialista em gerenciamento costeiro
da Universidade Federal da Bahia, em declaração
ao jornal O Globo (15/10).
O mar e o litoral não chamam a atenção como a
Amazônia. Não há escândalo internacional.
Ninguém vê o que está debaixo d’água, só o que
aparece nas praias. E elas são apenas um dos
ecossistemas marinhos atingidos. Talvez o menos
importante. Mas recifes de corais e mangues, os
dois mais importantes, estão comprometidos por
décadas!
Quase dois meses depois do início dos derrames
o ministério de Ricardo Salles não tomou
providências eficazes. Especialistas alertam e
membros do Ministério Público Federal ajuízam
ações. Mas ele mesmo não faz senão retirar óleo
de modo burocrático, como se nada de anormal
estivesse acontecendo. Faltam gente,
equipamentos e instrução. Colocar o perigoso
piche onde? Já são 900 toneladas! Foi preciso o
vice assumir para o Exército de novo ser
despachado. Tardiamente. Agora o óleo se
aproxima de Abrolhos, o único banco de corais do
Atlântico Sul. Sem providências do governo. A
reação beira improvisação de leigo. Nada de mais
se fosse obra de um dono de casa de segunda
residência. Mas não é aceitável vinda do ministro
do Meio Ambiente, sob pena de comprometer o
País, especialmente, mas não apenas, os
nordestinos.
É no que dá “reduzir o status do Ministério do
Meio Ambiente”. O Brasil paga mais uma conta
pelo descaso do governo federal e por um alheio
ministro do Meio Ambiente.
https://opiniao.estadao.com.br/noticias/espaco-
aberto,amazonia-e-litoral-do-nordeste-hora-de-
mudar,70003060146
Voltar ao Sumário
Data: 23/10/2019
72
Grupo de Comunicação
Os desafios do compliance ambiental
Letícia Yumi Marques*
O Projeto de Lei n.º 2.787/2019, que objetiva
tipificar o crime de ecocídio, é uma resposta
direta às tragédias de Mariana e Brumadinho.
Apresentado pelos deputados em maio, poucos
meses após o episódio de 25 de janeiro, o PL é
criticado por conter conceitos abrangentes, pouca
técnica legislativa e ignorar as responsabilidades
das agências e órgãos estatais em eventos dessa
natureza. No contexto do PL, apenas empresas e
seus executivos seriam responsáveis por
desastres ambientais.
Ao propor a inclusão, na Lei de Crimes
Ambientais, de artigo que torna crime dar causa
a rompimento de barragem pela inobservância,
dentre outros, de norma técnica ou de
determinação de autoridades ambientais e de
fiscalização de segurança de barragens, o PL
parte do pressuposto de que a atuação do Estado
é sempre correta e adequada e que as normas
produzidas por esses órgãos e sua fiscalização
são sempre eficientes.
De fato, para o direito, os atos da Administração
Pública são presumidamente legítimos,
verdadeiros e legais. Compete ao investigado
relativizar essa presunção, apresentando provas
que demonstrem o contrário. Contudo, no caso
do PL 2.787, essas provas já existem. Em
fevereiro, antes da apresentação do PL, o
Tribunal de Contas da União (TCU) já havia
publicado acórdão no qual apontava “deficiência
crônica” da Agência Nacional de Mineração
(ANM), com problemas relacionados à falta de
planejamento, ausência de padrões e de
avaliação dos processos de fiscalização. Ainda,
em vídeo publicado no canal do TCU no
Youtube[1] no mês de março, a ANM é apontada
como agência de “altíssima exposição à fraude e
à corrupção”.
Nesse cenário, que medidas empresas e seus
executivos podem adotar para cumprir a
legislação ambiental e regulatória de forma
eficiente, sem estarem expostas às deficiências
dos órgãos estatais?
É nesse contexto que devemos encarar a
necessidade de ferramentas de gestão que
permitam à empresa – e seus diretores –
navegarem com um mínimo de segurança e
respaldo na execução de suas atividades. E,
dentre tais ferramentas, merece efetivo destaque
a implementação de um programa de integridade
que contemple medidas de fiscalização, controle
e treinamento específicas para as questões
ambientais.
Além de toda a gama de riscos inerentes a
qualquer negócio, empresas como madeireiras,
mineradoras, etc. devem estar preparadas para
lidar adequadamente com aqueles riscos
específicos decorrentes de uma atividade que,
por definição legal, é presumidamente agressiva
ao meio ambiente. Isso demanda uma
customização ainda maior dos programas de
integridade aplicáveis a essas empresas.
E, ao contrário do que alguns empresários desse
setor ainda parecem acreditar, essas medidas
são fundamentais para garantir a longevidade do
negócio – ao mesmo tempo em que constituem a
mais alta camada de proteção aos seus
executivos (num momento em que está cada vez
mais difícil atrair talentos para esse mercado).
Desta forma, diante de um cenário em que, como
dito acima, nem mesmo as normas e agências
reguladoras parecem oferecer um porto
efetivamente seguro aos que se aventuram em
atividades de alto grau de risco ambiental, é
fundamental que cada empresário redobre seus
cuidados com relação a esses riscos, o que, na
prática significa aprimorar – constantemente –
suas atividades de monitoramento, treinamento e
repressão a toda e qualquer conduta que possa
Data: 23/10/2019
73
Grupo de Comunicação
colocar em risco o meio ambiente, atividades
essas que representam, justamente, o cerne de
um efetivo programa efetivo de compliance.
*Letícia Yumi Marques é advogada, Consultora de
Direito Ambiental em Peixoto & Cury Advogados
e mestranda em Sustentabilidade pela USP
https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-
macedo/os-desafios-do-compliance-ambiental/
Voltar ao Sumário
Data: 23/10/2019
74
Grupo de Comunicação
Sonia Racy: Vai à Assembleia projeto que
altera pagamento de dívidas do Estado
Chegou à Assembleia paulista projeto mandado
por Doria que reduz o limite das chamadas
Obrigações de Pequeno Valor de R$ 30.119 para
R$ 11.678. Traduzindo: o PL 899 afetará, uma
vez aprovado, todo trabalhador, mesmo
aposentado, que ganhe ação contra o governo
acima desses R$ 11 mil. Daí para mais, o recurso
entra na fila dos precatórios.
Como está hoje, esse pagamento feito pelo
Estado tem prioridade sobre outras dívidas e é
quitado em um ano.
O desencontro entre
Salles e Câmara
Ficou no desencontro entre ministro e
governador a visita de Ricardo Salles, ontem, a
Pernambuco. Aparentemente, porque o Salles
mandou whatsApp ao governador Paulo Câmara,
na sexta-feira, e não recebeu de volta nenhuma
resposta.
Além disso, na segunda-feira, Câmara – que é do
PSB – afirmou também que o governo federal
trata “com improviso” o combate ao óleo nas
praias de lá. Resultado: Salles fez visita
relâmpago avisando apenas que, se o governador
quisesse, poderia acompanhar.
Desencontro 2
O titular do Meio Ambiente foi à Capitania dos
Portos de manhã, horas antes de encontro
marcado ali mesmo entre Câmara e o ministro da
Defesa, Fernando Azevedo. E retornou a Brasília
sem ver o governador, que teve agenda, ainda,
com o ministro Gustavo Canuto, do
Desenvolvimento Regional.
Re-remarcado
Martelo batido: será nesta sexta a entrega do
Colar de Honra ao Mérito, pela Assembleia
paulista, a Eduardo Bolsonaro – iniciativa do
deputado Douglas Garcia, do PSL.
A mãe do novo líder do PSL na Câmara deverá
estar lá.
Esquenta
Randolfe Rodrigues resolveu dar um calor à CPMI
das Fake News. Protocolou ontem a convocação,
de uma só vez, de Carlos Bolsonaro, Gustavo
Bebianno e Joice Hasselmann. A comissão decide
hoje se concorda — e em caso positivo, já
marcará as datas dos depoimentos.
Reciclando
Mais de 1,5 milhão de paulistanos que circulam
pelo metrô nas linhas Azul, Verde e Vermelha
vão ter acesso, até sábado, a aulas de reciclagem
de resíduos.
O Recicla Sampa montou parceria com a Amlurb
e a Cia. do Metrô para exibir 120 telas digitais na
Sé e em mais onze estações da capital.
Meirelles ganha quatro
prêmios por ‘Dois Papas’
Meirelles não tem do que se queixar. Em uma
semana, seu longa Dois Papas, produzido para a
Netflix, ganhou quatro prêmios internacionais.
Um no Mill Valley Film Festival, na Califórnia,
outro na Islândia, mais um em Miami e o quarto
no Hamptons Festival, no Estado de Nova York.
O filme será exibido dia 30 na 43.a Mostra de
Cinema de SP e chega à Netflix em dezembro.
Diversa arte
Maria Bonomi e Maria Helena Perez, sua
companheira, inauguram hoje mais um exposição
com temática LGBTQIA+. “Sempre Gay, Meninas
de Azul e Meninos de Rosa”, será exibida na
Transarte, mostrando obras, entre outros, de Bia
Leite, Eduardo Mafea, Liz Under e Pedro Stephan.
Vinte velinhas
Serginho Groisman já está avançando seus
planos para as atrações comemorativas dos 20
anos do seu Programa Livre.
Uma das ideias do apresentador é reunir bandas
já extintas, para se apresentarem novamente no
evento. Outra é trazer participantes antigos da
plateia para o palco novamente.
https://cultura.estadao.com.br/blogs/direto-da-
fonte/vai-a-assembleia-projeto-que-altera-
pagamento-de-dividas-do-estado/
Voltar ao Sumário
Data: 23/10/2019
75
Grupo de Comunicação
De peneira de cozinha a itens de
jardinagem: o que voluntários usam para
tirar óleo
Grupo atua na limpeza da Praia de Itapuama, em
Cabo de Santo Agostinho, desde a chegada do
poluente no domingo
Priscila Mengue, enviada especial de O Estado de
S. Paulo a Pernambuco
Voluntário usa peneira de cozinha para limpar
vazamento de petróleo da praia Foto: TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO
CABO DE SANTO AGOSTINHO (PE) - Peneira de
macarrão, espátula de obra, itens de jardinagem
e outros instrumentos domésticos foram algumas
das ferramentas utilizadas pelas centenas de
voluntários que foram nesta terça-feira, 22, à
Praia de Itapuama, em Cabo de Santo Agostinho,
a 40 minutos do Recife. Aos voluntários, que
atuam no local desde a chegada da mancha de
óleo no domingo, 20, somam-se integrantes da
Marinha e, ainda, dezenas de militares que
também chegaram nesta terça.
O cenário pode até parecer um tanto confuso
inicialmente, com a quantidade de trabalho feita
simultaneamente. Como a parte mais "grossa" do
óleo foi retirada, o foco estava nos "detalhes",
isto é, em retirar pequenas quantidades de óleo
ao peneirar a areia ou utilizar uma escova nas
pedras.
As atividades podem parecer simples, mas
exigiam esforço pela consistência de chiclete ou
bala derretida da substância, como
exemplificavam alguns voluntários.
"Fica grudado demais nos buraquinhos. A gente
só tira o excesso, não consegue tirar na
integralidade", desabafa a advogada Gilmara
Ribeiro, de 35 anos, que usava um instrumento
de jardinagem já um tanto torto pelo esforço.
Como a maior parte do óleo já tinha sido retirada,
voluntários focaram em retirar pequenos fragmentos Foto: TIAQGO QUEIROZ/ESTADÃO
Como estava sem instrumentos, o empresário
Danilo Araújo, de 27 anos, catou o excesso de
óleo com as mãos, retirando-o de buracos entre
as pedras. Sócio de uma academia de crossfit,
estava de folga para participar do mutirão.
"Fui criado no Cabo. Minha infância foi aqui,
nesta praia", comentou. "Isto aqui é a casa da
gente."
Já outros voluntários foram até dentro do mar,
como a aluna de Engenharia Thamires
Cavalcante, de 20 anos. Com a água até o
pescoço, ela usava uma peneira atrás de
pequenas quantidades de óleo, do tamanho de
bolas de gude. Thamires já estava no segundo
dia seguido na praia.
"Não é fácil, a luva escorrega. O que me
preocupa é deixar a praia assim."
A aposentada Ladjane Lima, de 58 anos, também
lembra da situação antes dos mutirões.
"Domingo eram placas imensas", diz ela, que
usava uma grande peneira. "Mas agora também
é preocupante, por causa dos peixinhos. Amo a
natureza, feriu a alma ver um negócio desses."
Data: 23/10/2019
76
Grupo de Comunicação
"Eu ia mergulhando e tirando de dentro do mar,
não tem muita gente para fazer isso, nem todo
mundo está disposto", comenta o professor de
surfe Henrique Almeida, de 25 anos, que vestia
só a bermuda e estava com a pele cheia de
fragmentos de óleo. "A gente puxa e vem
trazendo."
Nem pôr do sol desmobiliza grupo
Logo após as 17 horas, o entardecer já começa a
subir a maré e dificultar os trabalhos. Algumas
dezenas de voluntários seguiram mais uma hora,
com a luz de dois tratores e de outras formas
improvisadas, enquanto os militares já haviam se
retirado.
A cirurgiã-dentista Morgana Manoela, de 31 anos,
utilizava uma lanterna na cabeça para ajudar a
repassar os últimos sacos de óleo.
"Estou aqui desde as 9 horas (da manhã). Já
raspei a pedra, usei peneira, agora estou
ajudando a tirar o sargassum (tipo de alga)",
relata. "Nasci e me criei no litoral pernambucano.
Essa área é uma parte de mim."
Embora o foco atual seja retirar o óleo aparente
da praia, a situação já preocupa pelos danos
futuros.
"A gente não sabe se atingiu um lençol freático",
comenta Estêvão Santos, de 41 anos, da ONG
Onda Limpa.
Já Daniel Galvão, do Salve Macaraípe, admite a
necessidade de mais itens de segurança para
voluntários. Eles ajudam a recolher e distribuir
máscaras, luvas e galochas, além de alimentação
e água.
https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/
geral,de-peneira-de-macarrao-a-equipamento-
de-jardinagem-o-que-voluntarios-usam-para-
tirar-oleo-das-praia,70003060214
Voltar ao Sumário
Data: 23/10/2019
77
Grupo de Comunicação
Descontaminação de tartarugas cobertas de
óleo pode levar 6 meses
Existe risco ainda de répteis não conseguirem
voltar ao hábitat natural; balanço do Ibama
indica que 39 animais foram afetados
Ricardo Araújo , especial para o Estado
NATAL - Animais atingidos pelo óleo e resgatados
por voluntários e especialistas podem levar seis
meses para a descontaminação completa. E há
ainda o risco de não conseguirem voltar ao seu
hábitat natural. O último levantamento do
Ibama, de domingo, 20, indicava que 39 animais
haviam sido afetados pelo material que se
espalhou pela costa brasileira – 19 tartarugas
morreram e 11 foram resgatadas.
Flávio José de Lima, que coordena o Projeto
Cetáceos da Costa Branca da Universidade do
Estado do Rio Grande do Norte (UERN),
responsável pelo resgate dos animais atingidos
pelo óleo cru no Estado, descreve o caso como
uma “catástrofe ambiental”. “É uma perda
significativa, pois são animais em processo de
extinção.”
Segundo ele, os animais são atingidos de forma
intensa. “As tartarugas, quando sobem saindo da
água para respirar, se deparam com uma
mancha de óleo e acabam contaminadas em
poucos instantes, o que pode levar à morte
imediata”, explica.
A recuperação dos animais é complexa e envolve
até medicamentos. Por causa da dificuldade,
Lima alerta que voluntários não devem devolver
imediatamente ao mar os animais atingidos pelo
óleo. “A gente oferece barreiras, que são
protetores gástricos, renais e hepáticos, porque o
animal pode estar se contaminando pela mucosa,
pela corrente sanguínea.”
Após 24 horas desse procedimento, é iniciada a
descontaminação. O excesso de óleo é retirado
das mucosas e partes moles do corpo. Os
animais são lavados com água, detergente
neutro e outros produtos. Em seguida, são
colocados em um tanque com água salgada para
que sejam assistidos por veterinários e biólogos.
“Serão analisados processos de natação,
alimentação e excreção. Se ele está eliminando
óleo pelas fezes ou não. Quando o animal para
de eliminar óleo pelas fezes, é um sinal de que a
substância já não está mais no trato
gastrointestinal.”
Ao longo de 30 anos de docência e pesquisa,
Lima diz que jamais presenciou cenário tão
preocupante. “As cenas são as mais chocantes
que já vi na vida", diz. "Não sabemos o grau de
contaminação do mar. Só vimos o que chega às
praias”.
Os profissionais que atuam no resgate e
reabilitação das tartarugas marinhas atuam de
forma voluntária. Nesta quarta-feira, 23, eles vão
treinar equipes emergenciais que atuam da Bahia
ao Maranhão. “Formamos um grupo de
instituições do Nordeste que trabalham com
tartarugas e mamíferos para atender a essa
demanda”, diz o pesquisador.
O Projeto Cetáceos da Costa Branca foi criado em
1998 e, desde 2013, atua no processo de
atendimento e resposta à emergência de fauna
em casos de derramamento de óleo em
decorrência da exploração do mineral em partes
do litoral potiguar.
https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/
geral,descontaminacao-de-tartarugas-cobertas-
de-oleo-pode-levar-seis-meses,70003060140
Voltar ao Sumário
Data: 23/10/2019
78
Grupo de Comunicação
Mourão diz que vai analisar se decreta
emergência ambiental por causa de óleo
Sugestão veio de senadores da comissão do Meio
Ambiente; o general disse que vai analisar
proposta com a área jurídica
Mateus Vargas, O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - O presidente em exercício, general
Hamilton Mourão, afirmou nesta terça-feira, 22,
que vai analisar se decreta estado de emergência
ambiental por causa do avanço de óleo pelas
praias do Nordeste. Ele recebeu senadores da
comissão de Meio Ambiente, que fizeram essa
sugestão ao governo.
Ele afirmou que irá analisar com a área jurídica a
proposta."Uma vez que seja viável, vou
conversar com o presidente Bolsonaro e, se for o
caso, tomar a decisão", disse o general.
Nos últimos dias, o governo federal tem sido
cobrado na Justiça e por mais ações para conter
o espalhamento do poluente pelas praias e
descobrir os responsáveis. Nesta terça, o
comandante da Marinha, almirante Ilques
Barbosa Júnior, disse que o culpado ainda não foi
identificado, mas está entre os navios que
circularam em alto-mar, na faixa de 300 a 500
quilômetros da costa leste de Sergipe.
O governo federal diz não poder garantir que o
óleo tenha sido contido. Nessa terça, um grupo
de pescadores e ambientalistas ocuparam a sede
do Ibama, em Salvador. Eles acusam o governo
de inércia no combate ao óleo que contamina o
Nordeste brasileiro desde o dia 30 de agosto.
Há ainda o risco de o petróleo se espalhar por
outras regiões do País. Os governos estaduais do
Espírito Santo e Pará intensificaram o
monitoramento de suas praias na tentativa de
rastrear uma eventual chegada do poluente a
outras regiões. O governo paraense chegou a
encontrar vestígios de óleo em uma praia no
nordeste do Estado, mas descarta ser o mesmo
que já atingiu pelo menos 200 pontos da costa
brasileira desde o início de setembro.
No Pará, o óleo foi achado na Praia de Beja, na
cidade de Abaetetuba. O governo concluiu ser um
material diferente do que foi visto no Nordeste
após sobrevoo de helicóptero por cerca de 360
quilômetros nesta segunda-feira, 21, em que não
foi vista nenhuma mancha em alto-mar.
https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/
geral,mourao-diz-que-vai-analisar-se-decreta-
emergencia-ambiental-por-causa-de-
oleo,70003060197
Voltar ao Sumário
Data: 23/10/2019
79
Grupo de Comunicação
Almirante compara óleo em praias a
'bombardeio' e diz que investigação mira
navio irregular
Em entrevista ao 'Estado', comandante da
Marinha diz que culpado ainda não foi
identificado, mas está entre os navios que
circularam em alto-mar na costa de Sergipe
Tânia Monteiro, O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - O comandante da Marinha, almirante
Ilques Barbosa Júnior, compara o avanço da
mancha de óleo pelo litoral do Nordeste, desde o
início de setembro, a um "bombardeio" contra o
País. "Uma ameaça dessa magnitude não é a um
governo. É ao Brasil", disse ele, em entrevista ao
Estado.
Nos últimos dias, o governo federal tem sido
cobrado na Justiça e por mais ações para conter
o espalhamento do poluente pelas praias e
descobrir os responsáveis. Conforme o militar, o
culpado ainda não foi identificado, mas está entre
os navios que circularam em alto-mar, na faixa
de 300 a 500 quilômetros da costa leste de
Sergipe.
Uma das hipóteses é ser um “dark ship”, navio
que navega “nas sombras” para evitar
rastreamento por transportar cargas sob algum
tipo de sanção comercial. É o caso de
embarcações de países que fazem negócios com
a Venezuela e Cuba, hoje sob embargo dos
Estados Unidos.
Segundo o comandante, a Marinha desenvolve
um sistema de detecção por radares de alta
frequência no litoral, justamente para melhorar o
monitoramento. Ele sugere ainda mudança na
convenção dos direitos do mar para obrigar todos
os navios de marinha mercante a identificarem
suas rotas, como é a regra para aviões.
O que falta para descobrir quem derramou esse
óleo?
Primeiro, precisa identificar a origem. A segunda
frente está relacionada com a neutralização, o
máximo possível, dos impactos ambientais e
econômicos. É inédita uma agressão que alcance
2.200 quilômetros de costa. É uma situação sem
registro na história marítima. Eu diria até, em
termos militares, é como se o Brasil sofresse um
ataque militar, um bombardeio contra o Estado
brasileiro, que teve impacto na nossa sociedade.
Foi uma agressão ambiental que afetou os
interesses nacionais, sejam eles políticos,
econômicos, estratégicos ou ambientais. Uma
ameaça dessa magnitude não é a um governo. É
ao Brasil.
Isto está sendo considerado algo como um
ataque, uma guerra?
Isso representa uma agressão ambiental muito
importante que, do ponto de vista das ameaças
modernas, se caracteriza sim como uma ameaça
contundente a um País e, por isso a nossa reação
foi imediata, desde que as primeiras manchas de
óleo apareceram no Nordeste. Essa agressão
vem unindo todos os níveis de governo: federal,
estadual e municipal, além dos voluntários, para
minimizar os impactos ambientais.
Qual a principal suspeita?
Pela nossa área marítima, Atlântico sul, passam
diariamente dois mil navios. Destes, filtraram
para mil e chegaram a 30 embarcações suspeitas
de transporte do óleo. O vazamento
aparentemente ocorreu nas proximidades de
onde a corrente marítima que vem da África
bifurca – Guiana e Brasil – o que explica a grande
espalhamento do óleo. Estamos investigando os
navios que transitaram entre 300 e 500
quilômetros da costa Leste de Sergipe, que não
se identificaram ou comunicaram o incidente, que
podem ser chamados de “dark ships”, que é um
navio que tem seus dados concretos informados,
mas em função de qualquer restrição ou
embargo, tem uma carga que não pode ser
comercializada. Então, ele busca meios de
comunicação marítima que não são tão
frequentadas.
Isso descarta completamente a possibilidade de
um acidente não intencional?
Não descarta. Pode ter sido mero acidente, mas
pode ter sido intencional. Mas as probabilidades
ficam cada vez mais baixas. Descartamos várias
possibilidades e restou o trânsito de navios. Vai
depender do que vamos apurar. Mas podem ser
os "dark ships" que não se identificam. O
inquérito investiga o caso, mas não se sabe se é
culposo ou doloso, ainda que sempre qualifique
como ato criminoso. Mas é possível que nunca se
descubra quem vazou o óleo. Sendo culposo ou
Data: 23/10/2019
80
Grupo de Comunicação
doloso, temos de estar preparados para evitar
que fatos como esses se repitam.
O petróleo é mesmo venezuelano?
Tivemos identificação pela Petrobrás. Não
estamos dizendo que foi a Venezuela, mas o
produto é de origem venezuelana, pelos dados
geológicos e estudos da Marinha e Petrobrás.
Estamos dizendo também que o óleo não é
processado ou comercializado no Brasil. Temos
um mosaico de peças para montar para chegar à
origem. A investigação tem área de sigilo porque
envolve outros países e empresas estrangeiras e
não seria correto divulgarmos nada
antecipadamente.
E os tambores que foram achados da Shell?
Esses tambores estão grafados como Shell e com
os dizeres de uma empresa. A Shell foi
questionada pelo Ministério do Meio Ambiente
para saber. As informações foram prestadas e
estão fazendo parte do rol de investigação em
curso. Que empresa é essa? Que trabalho foi
esse? Onde foi? Precisamos saber se essas
empresas contrataram que navios, se os navios
estão nesse rol dos 30. O importante nesse
momento é que o Brasil foi atingido e não foi
contra o governo A, B ou C. É um tema que tem
de passar por cima de questões políticas, pois o
nosso foco é técnico porque, caso contrário,
vamos ficar discutindo o que não interessa.
O derrame de óleo mostra algum tipo de
fragilidade do País ao monitorar a costa?
Pode acontecer na costa de qualquer país,
porque foi um fato criminoso. Infelizmente
acontece homicídio no Brasil, nos Estados
Unidos, na China, na Rússia, em todo lugar. Se
houve acidente ou intenção, o sistema de
patrulhamento, de gerenciamento, deveria estar
preparado para prevenir uma área de 5,7
milhões de km² - o tamanho da nossa Amazônia
Azul. Reagir a um acidente desta magnitude
exige uma quantidade de recursos financeiros,
materiais e de equipamentos que, convenhamos,
nenhum país possui.
O que faltou fazer para não termos detectado
isso?
Essa pergunta é muito difícil. Mas, se fosse na
costa dos EUA aconteceria do mesmo jeito. Se
fosse na França, também. O navio mercante tem
o direito de não se identificar. Aí, ele produz um
derrame desta natureza, extremamente difícil de
detectar por satélite. É exigir da sociedade
brasileira a capacidade de vigilância em uma área
oceânica que você pode aprimorar, não só por
causa do derrame porque, existe pesca
predatória, por exemplo.
O sr. falou do aprimoramento do gerenciamento
da Amazônia Azul? Como seria isso? Quanto
custaria?
Uma solução é colocar um sistema de detecção
ativa por radares em todo o litoral, de alta
frequência, com alcance de até 350 milhas do
litoral com custo estimado em R$ 1 bilhão. Para
instalação por fases, durante cinco anos. Mas não
há previsão de instalação desse sistema em toda
a costa brasileira porque as prioridades, em
função da atual situação, são outras. A Marinha
vem tocando esse projeto por conta própria,
paulatinamente.
Hoje não temos nada disso?
Hoje só temos, experimentalmente, na região de
Albardão (RS). Fazemos desenvolvimento de um
projeto-piloto do sistema de gerenciamento da
Amazônia Azul. São radares de alta frequência,
que projetam até dentro d’água, até 350 milhas.
É um sistema que estamos trabalhando para
espalhar em áreas vitais no Brasil. Além de
Albardão, tem mais uma etapa já instalada no
Rio, mas não com essa dimensão de radar.
Precisamos colocar na área de Campos, no platô
de São Paulo, para vigiar o pré-sal. Um sistema
paralelo como esse, com 350 milhas, só existe no
Canadá, para detectar pesca predatória do atum.
O Brasil não tem dinheiro para bancar em uma
vigilância em uma área como essa?
O que temos de ter é cada vez mais uma
mentalidade marítima, de proteção dos oceanos,
das nossas fronteiras e das nossas coisas. Essa
mentalidade de proteção não é só proteção
militar. E proteção militar parece ameaça de
Estado contra Estado. Só que uma ameaça
ambiental tem o mesmo efeito de um
bombardeio contra o Estado brasileiro. Não pode
acontecer uma ameaça dessa magnitude. E aí, se
você pergunta, o que faltou? Faltou mentalidade
marítima. Faltou mentalidade de proteção das
nossas coisas, que inclui proteção de fronteira
Data: 23/10/2019
81
Grupo de Comunicação
terrestre, proteção de fronteira marítima. E isso
não tem nada a ver com o assunto militarização
da proteção. Tem a ver com proteção no aspecto
científico. A nossa Amazônia Verde e Azul é
muito rica em biodiversidade e precisam ser
protegidas.
Está havendo uso político desse desastre para
responsabilizar o governo?
Não diria que está ocorrendo. Se estiver
ocorrendo, não é correto de acontecer. Temos de
entender que desde o dia dois de setembro
estamos trabalhando diuturnamente. A gente até
ouve dizer...'ah...eles não estão fazendo nada'.
Nosso pessoal está virando noite. E faz tempo.
Dá até uma sensação de indignação. Estamos
trabalhando sim, com o máximo empenho.
Agora, não é um assunto trivial. Ao contrário, é
muito difícil.
Ainda tem muito mais óleo para aparecer?
A gente trabalha com possibilidades. Para cada
uma, temos de ter um plano de contingência. Se
foi um acidente, pode acontecer outro. Se foi
intencional, pode acontecer de novo. A repetição
do caso é possível, mas qual a probabilidade?
Nesse momento, desconheço. O óleo fica
submerso e só aparece na arrebentação, muitas
vezes, não há como detectar antes.
O governo quer mudar regra internacional para
obrigar os navios a se identificarem?
Vamos propor ao Ministério das Relações
Exteriores que leve à Convenção Internacional
sobre o Direito do Mar , da Organização das
Nações Unidas (ONU), que se exija, mesmo que
em alto-mar, além da nossa margem territorial,
que todos os navios mercantes informem as suas
posições, como acontecem com os aviões em
voo. Vamos ter de caminhar nesta direção.
O que deixou de ser feito?
Talvez o que faltou, pelo ineditismo, foi fazer
uma melhor comunicação, melhor divulgação do
trabalho que estamos realizando desde 2 de
setembro. Não houve falta de agilidade. Todos os
órgãos responderam imediatamente. Diante da
surpresa precisávamos entender qual era o
fenômeno que estava acontecendo.
E ainda demora muito a saber quando se saberá
quem foi esse agressor?
Esta é a resposta de 100 milhões de dólares.
Mas existe sim, infelizmente, o risco de nunca se
descobrir quem foi o agressor. Mas, como a
Marinha é órgão de Estado, um dia vai aparecer.
O que garanto que não vai faltar é empenho na
busca do agressor. Essa lacuna será fechada. É
um quebra-cabeça, só que já temos algumas
peças.
https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/
geral,almirante-compara-oleo-no-nordeste-a-
bombardeio-e-diz-que-investigacao-mira-navio-
irregular,70003059831
Voltar ao Sumário
Data: 23/10/2019
82
Grupo de Comunicação
Tamanho do buraco na camada de ozônio
em 2019 é o menor já registrado
Nasa aponta que tamanho médio calculado este
ano é de 9,3 milhões de quilômetros quadrados;
todo ano o buraco atinge seu pico em setembro e
outubro e desaparece no final de dezembro
O tamanho do buraco na camada de ozônio,
próximo ao Polo Sul, é o menor desde que foi
descoberto, em 1985. A Agência Aeroespacial dos
Estados Unidos (Nasa) informou que a redução é
mais resultado do clima antártico do que dos
esforços para reduzir a poluição.
Buraco do hemisfério sul, que cobre a Antártida,
deve desaparecer por volta dos anos 2060 Foto:
Nasa
A agência calcula regularmente o tamanho do
buraco. Neste ano, o tamanho médio do buraco
na camada protetora de ozônio da Terra é de 9,3
milhões de quilômetros quadrados. O maior
tamanho já registrado foi de 26,6 milhões de
quilômetro quadrados, em 2006.
"Essas são realmente boas notícias, disse nesta
terça-feira, 22,Paul Newman, cientista da Nasa.
"Isso significa mais ozônio no hemisfério, menos
radiação ultravioleta no superfície", explicou.
A camada de ozônio da Terra protege a vida na
superfície contra radiação solar prejudicial, mas
compostos de cloro produzidos pelo homem, que
podem durar no ar por até 100 anos,
desgastaram a proteção. Em todos os anos, o
buraco atinge seu pico em setembro e outubro e
desaparece no final de dezembro.
O Protocolo Internacional de Montreal de 1987 -
o único tratado das Nações Unidas ratificado por
todos os países da Terra - baniu muitos dos
compostos de cloro usado em refrigerantes e
aerossóis. A proibição resultou na redução do
buraco nos últimos anos, mas os cientistas
destacam que a significativa diminuição deste
ano não é resultado desses esforços.
Segundo Newman, o cloro no ar precisa de
temperaturas frias na estratosfera e nuvens para
converter em uma forma do produto químico que
come ozônio. Neste ano, as temperaturas
registradas na atmosfera foram, em média, 16ºC
mais quentes que a média. "Isso é algo que
acontece ocasionalmente, já havia sido
registrado em 1988 e em 2002, mas não tão
extremo como o registro de agora", disse
Newman. "Recebemos uma ajuda neste ano",
completou.
https://ciencia.estadao.com.br/noticias/geral,nas
a-diz-que-buraco-na-camada-de-ozonio-e-o-
menor-desde-1985,70003059766
Voltar ao Sumário
Data: 23/10/2019
83
Grupo de Comunicação
Pesquisa aponta falta de cuidados
preventivos com animais de estimação
POR LUIZA CERVENKA DE ASSIS
Tutores brasileiros estão falhando na atenção
para prevenção de acidentes com os pets
Foi realizada uma pesquisa inédita pelo IBOPE
Inteligência, em todo o território nacional. Foram
2002 entrevistas em mais de 140 municípios
brasileira. Isso com o fim de conscientizar a
população sobre a importância da posse
responsável de um pet e entender como está o
cuidado do brasileiro com estes companheiros. A
intenção da iniciativa é de fazer um alerta, uma
vez que este mercado representa, atualmente,
mais de 139,3 milhões de animais domésticos no
Brasil.
O levantamento identificou que, apesar da
grande parcela dos entrevistados não ter
vivenciado qualquer tipo de acidente doméstico
com seus pets, eles acontecem e muitas famílias
não estão atentas a esses riscos. O cuidado com
relação à adaptação das residências ao bem-
estar dos animais, a preparação para receber
esse novo membro da família e mudanças em
ações rotineiras que podem impactar o pet,
muitas vezes são tópicos que não são levados em
consideração.
“Hoje, os animais de estimação trazem inúmeros
benefícios para os seus tutores, como o carinho a
uma pessoa idosa, que já não mora mais com a
família, ou a companhia durante uma caminhada,
por exemplo. Com esta parceria com o Ibope,
nós queremos reforçar a importância deste
cuidado mútuo, conscientizando a população
sobre a responsabilidade dos tutores pela saúde,
alimentação e segurança dos seus pets”, explica
Fernanda Frantz, gerente de negócios de animais
de companhia da Saúde Animal da Bayer.
Os dados mostram que 76% dos respondentes
que afirmaram ter ou já tiveram um pet não
fizeram nenhuma ação ou mudança em suas
casas para receber os animais de estimação. Um
exemplo é que, apesar do crescimento do
número de gatos e cachorros no país, segundo o
último levantamento do Instituto Pet Brasil,
apenas 28% dos tutores de felinos e 19% dos
“dogueiros” telam suas janelas. Além disso,
somente 16% dos entrevistados disseram ter
alguma atenção com os perigos domésticos com
o animal, como restringir o acesso deles aos
objetos e ambientes que possam colocar a saúde
deles em risco.
Entre a parcela da população que já sofreu algum
acidente doméstico com seu animal de
estimação, os principais motivos relatados foram
quedas de lugares altos, como janelas, 17% cães
e 22% gatos. Além disso, 16% dos tutores
tiveram problemas com ingestão de substâncias
tóxicas, como produtos de limpeza, higiene,
remédios, plantas ou objetos. Todos estes
responderam não terem feito adaptações
preventivas na casa.
“Muitas vezes os tutores não consideram fatores
importantes para a proteção do pet e não
executam medidas simples, como adequação do
local em que esse animal irá morar ou a ida
regular ao médico veterinário. Os animais estão
em posição de destaque na composição familiar,
por serem considerados mais um membro dela,
então estar alerta a esses itens também é um
Data: 23/10/2019
84
Grupo de Comunicação
sinal de carinho e atenção”, completa Fernanda
Frantz.
A pesquisa destaca, ainda, que a maioria das
pessoas ainda não possuem o hábito de utilizar
medicamentos veterinários de forma preventiva.
O levantamento revela que apenas 47% fazem a
aplicação de produtos contra pulgas e carrapatos
de forma preventiva (2 a 3 vezes ao ano) – 51%
cães e 46% gatos. Os demais, ou não utilizam ou
só aplicam quando é identificado o problema no
animal.
“O tutor precisa sempre fazer consultas ao
veterinário e aplicar a medicação antes ser
identificado a contaminação do animal. A
preocupação principal para isso é que, ao picar, o
inseto pode transmitir doenças para o pet – como
verminoses, doença de Lyme, leishmaniose,
entre outras – que são debilitantes e podem vir a
atingir toda a família, justamente por serem
transmissíveis do animal ao ser humano”, finaliza
Ana Leticia Gulin, gerente de marketing de Saúde
Animal da Bayer .
Como evitar acidentes em casa
Tele todas as janelas (inclusive do banheiro) com
material próprio para pet. Tenha certeza que não
há espaços por onde o peludo possa passar.
Certifique que todas as plantas que você tem em
casa são apropriadas para os pequenos. Caso
haja alguma tóxica (saiba mais aqui), coloque em
locais elevados ou inacessível ao pet.
Mantenha medicamentos em caixas fechadas,
dentro do armário ou da gaveta. Nunca deixe em
cima de mesas ou criados mudos.
Guarde todos os produtos de limpeza dentro de
locais fechados (nada de deixar no pé do
tanque). Baldes com produtos ou roupas de
molho devem ficar em locais elevados.
Nunca deixe alimentos em locais que o pet possa
alcançar. Mesas de centro podem ser acessadas
até por cães pequenos e obedientes.
Não permita o acesso a locais sem proteção,
como varandas não teladas ou lajes.
Para cães de pequeno porte, coloque escadas ou
rampas para eles subirem e descerem de sofás e
camas.
A qualquer alteração de comportamento ou
apetite, leve seu pet imediatamente ao médico
veterinário.
Mesmo que o nosso amigo peludo seja super
bonzinho e nunca tenha aprontado nada, é muito
importante se atentar para os cuidados
preventivos. Muito melhor prevenir do que
remediar!
https://emais.estadao.com.br/blogs/comportame
nto-animal/pesquisa-aponta-falta-de-cuidados-
preventivos-com-animais-de-estimacao/
Voltar ao Sumário
Data: 23/10/2019
85
Grupo de Comunicação
VALOR ECONÔMICO Aéreas fazem acordos para reduzir ICMS do
querosene
As companhias aéreas reforçaram neste ano as
negociações diretas com governos estaduais para
ampliar a oferta de voos, em troca da redução na
alíquota do ICMS sobre o querosene de aviação
(QAV). Até agora, Gol, Latam e Azul fecharam
acordos com 12 Estados e o Distrito Federal.
Neste momento, companhias negociam a
ampliação da oferta de voos no Rio de Janeiro,
que aprovou em julho a redução na alíquota de
ICMS de 12% para 7%.
O fim da cobrança do ICMS sobre o combustível
de aviação é uma demanda antiga do setor. “O
Brasil é o único país que fixa um tributo regional
sobre o querosene de aviação. Isso faz com que
os custos do combustível no país correspondam a
cerca de 30% dos custos do transporte aéreo. No
mundo, a média é de 20% a 22%”, comparou
Eduardo Sanovicz, presidente da Associação
Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). A
entidade representa Gol, Latam, Latam Cargo,
Boeing, MAP Linhas Aéreas, Passaredo e
TwoFlex.
Em um Estado onde a alíquota de ICMS sobre o
querosene de aviação é 25%, o imposto
representa 7,5% do custo total do transporte
aéreo. Em São Paulo, onde a alíquota foi
reduzida de 25% para 12%, o custo das aéreas
com o tributo caiu pela metade.
As empresas não divulgam quanto já
economizaram com a redução na carga
tributária. Mas todas garantem que o efeito em
custos é direto. Juntas, Gol, Latam e Azul
registraram no primeiro semestre gastos de R$
7,19 bilhões com combustíveis, aumento de 19%
sobre o desembolsado nos seis primeiros meses
de 2018.
“O ICMS do combustível chega a representar 8%
dos nossos custos em algumas localidades.
Portanto, qualquer redução nesse custo tem um
impacto tremendo”, disse Marcelo Bento, diretor
de relações institucionais da Azul. O executivo
estima que a redução do ICMS sobre o querosene
de aviação pode gerar uma queda de 2% nos
custos do transporte.
No primeiro semestre, a Azul registrou despesa
com querosene de aviação de R$ 1,44 bilhão,
com alta de 26,5% em relação ao mesmo
intervalo de 2018. Esses gastos representaram
32,2% das despesas operacionais da companhia.
Neste ano, a Azul fechou acordos com São Paulo,
Tocantins, Sergipe, Alagoas e Paraíba. Como
contrapartida, anunciou a criação de 250 partidas
semanais em São Paulo, 21 voos semanais na
Paraíba, 5 em Alagoas, 5 em Sergipe e 1 em
Tocantins.
A Gol, por sua vez, fechou acordos com São
Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio Grande do
Norte, Bahia, Sergipe e Alagoas, Amapá, Acre e
Distrito Federal. Em contrapartida, anunciou a
criação de 32 novos voos semanais em São
Paulo, 350 voos em Alagoas na alta temporada
(a partir de dezembro), 5 voos a mais em
Sergipe por semana e 230 na alta temporada, 96
em Natal, 55 na Bahia, 28 no Rio Grande do Sul
e 55 no Paraná.
A Gol tem um gasto anual com querosene de
aviação entre R$ 3,5 bilhões e R$ 4 bilhões. “O
custo com querosene de aviação representa de
35% a 40% do nosso custo. A redução no ICMS é
um custo valioso a ser trabalhado”, disse Claudio
Borges, diretor de relações institucionais da Gol.
No primeiro semestre, os gastos da companhia
com o combustível somaram R$ 1,97 bilhão, com
alta de 17,6% em relação ao mesmo intervalo de
2018. Os desembolsos com ICMS sobre o
querosene somaram R$ 300,5 milhões, 16,3%
mais que um ano antes. Os gastos com o tributo
representaram 5,4% dos custos e despesas
operacionais totais da Gol no primeiro semestre
deste ano, ante 5,7% no mesmo período de
2018.
A Latam não divulga o seu custo médio com
ICMS sobre o querosene de aviação. De acordo
com o balanço da companhia, no primeiro
semestre, os gastos com combustíveis no mundo
cresceram 4,6%, para US$ 1,47 bilhão. Esses
custos representaram 30,8% das despesas
operacionais, ante 29,5% no primeiro semestre
de 2018.
Neste ano, a Latam fez acordos com os Estados
de Alagoas, Rio Grande do Norte, Paraná, Distrito
Federal, Ceará e São Paulo. Em contrapartida, a
Data: 23/10/2019
86
Grupo de Comunicação
empresa adicionou 78 voos semanais em São
Paulo, 8 em Alagoas, 13 no Rio Grande do Norte,
35 em Fortaleza e 70 no Paraná. No Distrito
Federal, a Latam anunciou a ampliação em 8%
da oferta de assentos em Brasília e o lançamento
de três rotas internacionais.
A companhia informou, em comunicado, que
“mantém diálogo aberto com todos os Estados
brasileiros e implementa oportunamente novas
contrapartidas para aderir ou seguir aderindo aos
benefícios fiscais anunciados por cada unidade
federativa”.
As alíquotas de ICMS sobre o querosene de
aviação são definidas por cada Estado. Pela
legislação, o Conselho Nacional de Política
Fazendária (Confaz) estabelece um piso e um
teto para essas alíquotas, que atualmente fica
entre 12% e 25%. Quando um Estado decide
adotar percentuais fora dessa faixa, é preciso
obter aprovação dos demais governos no Confaz.
As empresas negociam individualmente com os
Estados já há alguns anos. A Azul começou a
negociar benefícios fiscais em 2012 e
atualmente, tem acordos com 22 Estados. A
Latam começou em 2013 e hoje mantém acordos
com 12 unidades da federação. A Gol começou a
fazer negociações do tipo em 2014. A empresa
não informou quantos estão vigentes.
Neste ano, segundo fontes do setor aéreo, houve
uma aceleração nessas negociações entre as
companhias e os Estados, devido à demora do
Confaz em aprovar a revisão nas tarifas. Em
julho, o Confaz autorizou a redução do ICMS do
querosene de aviação para 3% nos Estados da
região Norte; 7% no Centro-Oeste, Nordeste,
Sul, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro
e Distrito Federal; e 10% em São Paulo.
Na visão da Abear, a redução do ICMS sobre o
combustível de aviação tem sido a política mais
eficaz para estimular o aumento na oferta de
voos e rotas no país. “Em todos os Estados onde
foram fechados acordos do tipo a oferta de voos
aumentou, sejam voos dentro do próprio Estado,
como no Rio Grande do Sul e em São Paulo,
sejam voos internacionais, como em Pernambuco
e Ceará, ou voos entre os Estados”, afirmou
Sanovicz.
Adriana Simões, especialista no setor aéreo e
sócia do escritório Mattos Filho Advogados,
ponderou que a redução do ICMS sobre o
combustível ajuda a melhorar a competitividade
das empresas aéreas brasileiras, que tiveram
prejuízos bilionários em anos recentes. A
mudança também pode favorecer a entrada de
empresas ‘low cost’ no mercado doméstico.
https://valor.globo.com/empresas/noticia/2019/1
0/23/aereas-fazem-acordos-para-reduzir-icms-
do-querosene.ghtml
Voltar ao Sumário
Data: 23/10/2019
87
Grupo de Comunicação
NE discute efeito de vazamento de óleo no
turismo
Embarcação que navega de forma irregular é
principal suspeita de desastre ambiental,
segundo comandante da Marinha, Ilques Barbosa
Junior
O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio,
afirmou que convocou uma reunião para hoje
com secretários de Estados nordestinos e
empresários para analisar o impacto no setor do
derramamento de óleo que atinge a região.
“O governo federal está fazendo tudo que é
possível para minimizar esse problema”, disse
ontem em audiência no Senado para falar sobre
a denúncia de que comandava um esquema de
candidaturas laranjas no PSL de Minas Gerais.
De acordo com ele, o objetivo do encontro é
“entender pontualmente” a situação de cada
Estado e traçar uma “linha de atuação” para
diminuir o impacto negativo do desastre
ambiental.
Para o comandante da Marinha, Ilques Barbosa
Junior, “o mais provável” é que o vazamento
tenha sido causado por um “dark ship”,
embarcação que navega de forma irregular,
geralmente levando carga não autorizada.
Porém, não descarta o envolvimento de um navio
regular. Além de navios irregulares, os
investigadores analisam 30 embarcações, de dez
nacionalidades diferentes, que apresentam maior
probabilidade de envolvimento no incidente.
https://valor.globo.com/brasil/noticia/2019/10/2
3/ne-discute-efeito-de-vazamento-de-oleo-no-
turismo.ghtml
Voltar ao Sumário
Data: 23/10/2019
88
Grupo de Comunicação
Pagamento por cessão onerosa será adiado
Decisão atende a recomendação do TCU para
evitar risco fiscal
O governo decidiu adiar o pagamento de US$
9,05 bilhões à Petrobras, referente à revisão do
contrato de cessão onerosa do pré-sal. A medida
foi anunciada na noite de ontem em edição extra
do “Diário Oficial” da União. A decisão atende a
um alerta feito pelo Tribunal de Contas da União
(TCU), em relatório técnico que trata do novo
contrato e que será submetido hoje ao plenário
do órgão de controle.
Pelo o que estava previsto, a Petrobras receberia
os US$ 9,05 bilhões (R$ 34 bilhões) no dia 27 de
dezembro, quando era esperado o pagamento
dos bônus de assinatura do leilão, no valor de
cerca de R$ 106 bilhões.
Apesar de detectar várias falhas no processo da
cessão onerosa, o TCU decidiu aprovar com
ressalvas o novo compromisso. A justificativa é
de que um eventual cancelamento do leilão traria
prejuízos maiores que os eventuais ganhos
resultantes dos ajustes.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, visitou
alguns ministros do TCU ontem. Na saída, disse
apenas que a visita teve o objetivo de esclarecer
as últimas dúvidas em relação ao novo contrato
da cessão onerosa.
https://valor.globo.com/brasil/noticia/2019/10/2
3/pagamento-por-cessao-onerosa-sera-
adiado.ghtml
Voltar ao Sumário
Data: 23/10/2019
89
Grupo de Comunicação
Aneel deixa de aplicar arredondamento na
bandeira tarifária
Medida valerá a partir de novembro
A diretoria da Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel) decidiu ontem não aplicar mais o
arredondamento dos valores adicionais cobrados
no sistema de bandeiras tarifárias. A medida
valerá a partir de novembro.
A mudança de critério veio em resposta à
demanda de deputados federais da Comissão de
Minas e Energia (CME), da Câmara dos
Deputados. Conforme o Valor havia noticiado no
dia 9 deste mês, os parlamentares ameaçaram
impor, por medida legislativa, o fim do
arredondamento dos valores da bandeira
tarifária.
A revisão dos adicionais das cores amarela e
vermelha foi um compromisso assumido pelo
diretor-geral da Aneel, André Pepitone da
Nóbrega, com o deputado Joaquim Passarinho
(PSD-PA). Para atender ao pedido dos
integrantes da comissão com a máxima urgência,
a diretoria da Aneel colocou a mudança para
valer já a partir do próximo mês, em caráter
extraordinário.
A regra deve ser aplicada de forma definitiva
após audiência pública, também aprovada
ontem, que colherá críticas e sugestões sobre o
tema entre 23 de outubro a 9 de dezembro.
O valor adicional é cobrado nas cores de bandeira
amarela e vermelha (patamar 1 e 2). No caso da
amarela, a Aneel havia arredondado o valor para
R$ 1,50 a cada 100 killowatts-hora (kWh)
consumidos. A bandeira vermelha patamar 1
conta com o valor adicional arredondado para R$
4,00 a cada 100 kWh e a do patamar 2 para R$
6,00 a cada 100 kWh.
A partir de novembro, o adicional cobrado pela
bandeira amarela passará para R$ 1,343 a cada
100 kWh. Já a bandeira vermelha patamar 1
passará para R$ 4,169 e a bandeira vermelha
patamar 2 passará para R$ 6,243 a cada 100
kWh consumidos.
O diretor da Aneel Sandoval Feitosa assegurou
que o arredondamento não trazia qualquer
prejuízo ao consumidor. “A incerteza do
comportamental das variáveis é esperada e a
metodologia empregada pelas superintendências
visa mitigar os desvios que por ventura
ocorrerem”, disse, durante a reunião pública da
diretoria.
Em outubro, as contas de luz indicam a bandeira
amarela. A cor de novembro deverá ser
anunciada pela agência até o fim deste mês.
Há duas semanas, Passarinho havia afirmado que
o arredondamento dos valores promovido pela
Aneel geraria um aumento de R$ 314 milhões na
arrecadação da chamada Conta Bandeira, que
acomoda os superávit ou déficit na arrecadação
dos recursos.
O parlamentar alegava que havia a promessa de
que, no ano que vem, a arrecadação excedente
seria devolvida para a conta. “Alguém aceita
pagar a mais no cartão de crédito e receber de
volta só no ano que vem?", questionou.
O sistema de bandeiras tarifárias serve para
cobrir o aumento do custo da geração em
períodos de baixa no nível dos reservatórios das
hidrelétricas, quando são acionadas as usinas
térmicas. Na bandeira verde não há cobrança de
valor adicional.
https://valor.globo.com/empresas/noticia/2019/1
0/23/aneel-deixa-de-aplicar-arredondamento-na-
bandeira-tarifaria.ghtml
Voltar ao Sumário
Data: 23/10/2019
90
Grupo de Comunicação
Toyota estreia em elétricos puros com
modelos inclusivos
No ano passado, 918,3 mil bebês japoneses
vieram ao mundo, a menor taxa de nascimentos
no país desde que esse dado começou a ser
registrado, em 1899, segundo o Ministério da
Saúde. Num dos países onde a população mais
encolhe e envelhece, os idosos começam a
alterar conceitos de transporte. A Toyota decidiu
aproveitar essa tendência em seu país de origem
e fazer a sua estreia no mercado de veículos
100% elétricos com uma linha que inclui modelos
para os que não têm ou perderam a capacidade
de mover-se.
A Toyota foi uma das primeiras a apostar na
eletrificação dos veículos, com o lançamento de
um híbrido, o Prius, em 1997. Mas é a última,
entre as grandes montadoras, a entrar no
segmento dos carros puramente elétricos, que
precisam de tomada para carregar as baterias.
Sua estratégia nesse mercado será, no entanto,
diferente.
Dos cinco modelos apresentados à imprensa
mundial, ontem, em Tóquio, apenas um é carro
de verdade. Os demais são soluções de
mobilidade individual que incluem uma “scooter”
coberta, um modelo tipo patinete no qual o
condutor vai em pé, outro com assento e um
exclusivo para cadeirantes que funciona acoplado
à cadeira de rodas. Segundo Akihiro Yanaka,
engenheiro chefe da linha de elétricos
ultracompactos, a linha de veículos 100%
elétricos se volta principalmente à população
idosa e com mobilidade reduzida, mas também à
necessidade de transporte simples e rápido em
centros urbanos congestionados.
Tóquio foi, ontem, uma exceção nesse cenário
imaginado pela Toyota. Com feriado decretado
em razão do entronamento do imperador
Naruhito, as ruas da capital japonesa estavam
vazias. A menos de dez quilômetros do Palácio
Imperial, o local da cerimônia, a Toyota exibiu
seus ultracompactos e micro veículos elétricos
como umas das soluções para a redução do
efeito estufa, um mantra que tem sido repetido
por toda a indústria automobilística. Não fosse a
chuva forte e previsões de novo tufão, até os
patinetes teriam sido testados ao ar livre.
A direção da Toyota sabe que é vista por alguns
como “atrasada” por não ter ainda lançado carros
100% elétricos e sempre mostrou não ter pelos
veículos que precisam de tomada para carregar
as baterias o mesmo entusiasmo com que
sempre defendeu os híbridos - cujos motores
elétricos são acionados por outro a combustão.
Há menos de um mês, a montadora começou a
produzir no Brasil uma versão do sedã Corolla
que representa o primeiro híbrido do mundo que
pode ser abastecido com etanol.
Executivos e engenheiros da montadora
passaram boa tarde do dia, ontem, tentando
mostrar que a opção, até agora, pelo híbrido não
representa uma dificuldade tecnológica, mais
uma análise de mercado. Yanaka mostrou, com
gráficos, mercados onde elétricos são vendidos
às custas de incentivos. “A questão é saber como
sair da fase em que se produz carros elétricos e
começar a fazer o cliente comprar”, destacou,
apontando entraves como custos e preços ainda
elevados das baterias.
Shigeki Terashi, vice-presidente e chefe mundial
da engenharia da Toyota, aproveitou a presença
de jornalistas de várias partes do mundo, que
estão no Japão para a apresentação do salão do
automóvel de Tóquio, para captar impressões
sobre a imagem da Toyota no conceito da
eletromobilidade.
Ao questionar quantos, na plateia, usam carros
elétricos, Terashi comentou que o número dos
que ergueram o braço ficou acima do que ele
imaginava. Mas chamou ainda mais sua atenção
ao questionar quantos gostariam que seu
próximo carro fosse elétrico. A quantidade de
respostas positivas aumentou significativamente,
mesmo levando em conta a parte da plateia
vinda de países onde essa realidade está ainda
bem distante, como o Brasil.
O primeiro carro Toyota puramente elétrico
chega ao mercado japonês no fim de 2020. O
chamado BEV tem 2,49 metros de cumprimento.
Com dois lugares, é bem menor que compactos
como o Fiat 500 e o Volkswagen up!, com 3,54 e
3,60 metros, respectivamente. É menor até que
a menor versão do Smart, da Mercedes-Benz
(2,69 metros). A altura do assento e o assoalho
sem desníveis foram desenhados pensando no
consumidor idoso. A velocidade máxima é de 60
Data: 23/10/2019
91
Grupo de Comunicação
quilômetros por hora e a autonomia é de 100
quilômetros com uma carga de bateria completa.
Mas não são apenas os compactos que definirão
a estratégia de eletromobilidade da Toyota. De
olho, principalmente, no mercado dos Estados
Unidos, em 2020 será lançada uma versão do
luxuoso Lexus 100% elétrico.
Apesar de ser uma das últimas a entrar no
mercado de veículos totalmente elétricos, a
Toyota está, porém, entre as que mais apostam
no desenvolvimento de carros movidos a célula
de hidrogênio. Em 2014, a empresa lançou o
luxuoso Mirai, que usa essa tecnologia, e no
salão de Tóquio exibirá a segunda geração do
modelo, com maior capacidade de estocar
hidrogênio.
Na tecnologia de células de hidrogênio, sobre a
qual ainda pouco se fala no Brasil, esse elemento
químico é usado para gerar energia nos carros
elétricos, o que elimina a necessidade de
carregamento em tomadas. Em relação aos
combustíveis fósseis, a grande diferença é que o
escapamento do veículo libera apenas água, o
que o torna livre de emissões de poluentes.
Uma das maiores preocupações da Toyota, hoje,
é aumentar a capacidade das baterias. “Quando
os carros estiverem totalmente conectados e
automatizados vamos precisar de duas vezes
mais energia das baterias”, afirma Terashi. Além
disso, diz, “a visão de energia do futuro difere
conforme o país”. “E isso depende da velocidade
do desenvolvimento da infraestrutura de cada
região”.
(A repórter viajou a convite da Anfavea)
https://valor.globo.com/empresas/noticia/2019/1
0/23/toyota-estreia-em-eletricos-puros-com-
modelos-inclusivos.ghtml
Voltar ao Sumário
Data: 23/10/2019
92
Grupo de Comunicação
Projeto da EDP une montadoras,
fornecedores e pesquisadores
Volkswagen, Audi, Porsche, ABB, Siemens,
Electric Mobility Brasil e Gesel participam da
instalação de rede de recarga ultrarápida de
carros elétricos
A companhia elétrica EDP conseguiu reunir em
um projeto para instalação de uma rede de
recarga ultrarrápida de carros elétricos no Estado
de São Paulo o que chamou de “ecossistema”
para a eletrificação da mobilidade: uma
companhia de energia elétrica, três montadoras,
três fornecedores de carregadores e
pesquisadores.
O projeto prevê a instalação de 30 estações de
recarga ultrarrápida que pretende atender todo o
Estado. O investimento total será de R$ 32,9
milhões e terá a parceria da Volkswagen, Porsche
e Audi que vão realizar os testes com seus
veículos para homologação da infraestrutura. A
ABB, Siemens e Electric Mobility Brasil serão as
fornecedoras da tecnologia de recarga. O projeto
conta ainda com participação do Grupo de Estudo
do Setor Elétrico (Gesel) da UFRJ. Os presidentes
de todas as empresas participaram da
apresentação.
A iniciativa da companhia portuguesa tenta
quebrar o dilema: não há mercado para o carro
elétrico porque não existe infraestrutura e não
existe infraestrutura porque não há carros
elétricos no mercado. “É um projeto que une
parceiros líderes mundiais e que formam um
ecossistema essencial para nossa iniciativa. É o
primeiro grande projeto nessa área da EDP no
Brasil, que cria o maior corredor estadual e o
maior da América Latina", afirmou Miguel Setas,
presidente da EDP no Brasil.
Com a nova rede, serão 64 pontos de
carregamento interligando São Paulo, Vitória,
Curitiba e Florianópolis, somando 2,5 mil
quilômetros. A instalação dos novos pontos
começa ainda neste ano e deve ser concluído até
2022. As primeiras estações serão entregues em
2020. Elas terão distância máxima de 150
quilômetros nas rodovias Tamoios, Imigrantes,
Carvalho Pinto, Governador Mário Covas, Dom
Pedro, Washington Luís e Régis Bittencourt. O
carregador ultrarrápido reabastece 80% da
bateria entre 25 e 30 minutos. Cada ponto de
recarga terá uma estação ultrarrápida e uma
semirrápida.
A EDP já investe em dois projetos menores nessa
área. Montou uma rede de seis pontos de
carregamento na rodovia Dutra, que une São
Paulo ao Rio. E outra no Espírito Santo, com oito
estações.
O presidente da Volkswagen, Pablo Do Si,
também recorreu ao termo “ecossistema” para
destacar a importância da parceria entre
montadoras, companhias de energia, de
tecnologia e a universidade. “É um divisor de
águas. É a primeira parceria entre empresas
privadas e universidades trabalhando juntos”,
afirmou. A Volkswagen planeja lançar seis
modelos elétricos no Brasil em cinco anos.
Rafael Paniagua, presidente da ABB no Brasil,
disse que 85% da matriz energética brasileira é
limpa e o país precisa aproveitar isso. “Temos de
aproveitar esse privilégio para investir em carros
leves elétricos, mas também nos veículos
pesados e no transporte público.” Sobre o temor
de falta de energia na medida que a frota elétrica
crescer, Paniagua afirmou que o país consegue
rapidamente aumentar a geração renovável para
atender a nova demanda. “Até porque essa
demanda vai ocorrer rapidamente. Não há risco
de falta de energia.”
https://valor.globo.com/empresas/noticia/2019/1
0/23/projeto-da-edp-une-montadoras-
fornecedores-e-pesquisadores.ghtml
Voltar ao Sumário