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MOINHOS | PANORAMA | A RELIQUIA

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Em Agenda / Pág. 14

Noites no Teatro / A Relíquia / Pág. 9

Exposições / Pág. 13

Curtas / Pág. 12

Centenário da República / Pág. 15

05 / 11 ABR’ 10 | n.º 155

Música / Os Mortos Viajam De Metro / Pág. 10

Em Destaque / Conversas à volta dos Moinhos / Pág. 4

Cinema / PANORAMA – 4ª Mostra do Documentário Português / Pág. 7

Editorial / Pág. 3

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EditorialLISBOA CULTURAL

Ficha técnicaEdição Divisão de Programação e Divulgação Cultural | Direcção Municipal de Cultura | CML Editora Paula Teixeira Redacção Frederico Bernardino, Sara Ferreira, Susy Silva Capa e Paginação Diogo Moutela Contactos Rua Manuel Marques, 4F, Edifício Utreque - Parque Europa, 1750-171 Lisboa | Tel. 21 817 06 00 | [email protected]

Os moinhos de vento marcaram em tempos a paisagem lisboeta. É o que mostram algumas gravuras antigas da cidade: pequenas estruturas circulares que, solitárias, se erguiam no topo das colinas, sobretudo a ocidente. Reflexo de uma importante actividade económica que, só na 2ª metade do século XVIII, levou à construção de 500 unidades, os moinhos são hoje vestígios da ruralidade que caracterizava os arrabaldes da capital. Desactivados no século XIX, muitos foram deixados ao abandono e acabaram por desaparecer. O que não apagou a aura romântica destes espaços que, em alguns municípios, foram convertidos a outras funções como casas de turismo rural ou cafetarias. A propósito do Dia Nacional dos Moinhos que se celebra a 7 de Abril, a Lisboa Cultural visitou um dos raros exemplares recuperados na área de Lisboa, localizado nas instalações da Siemens, e testemunhou a magia destas construções em torno das quais nasceram superstições e rituais. Com a promessa de bom tempo, fica a sugestão: no próximo fim-de-semana trace a sua rota e parta à descoberta das muitas histórias que contam os moinhos.

Boa semana.

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Ao sabor do vento

Conversas à volta dos Moinhos

Sabia que na segunda metade do séc. XVIII foram construídos cerca de 500 moinhos de vento em Lisboa? Destes, e depois de terem sido desmontados e levados rumo a Oeste, dois foram reconstruídos, mas só um está em funcionamento. Encontra-se nas instalações da Siemens, mesmo às portas de Lisboa, e a Lisboa Cultural foi conhecê-lo.

A 7 de Abril assinala-se o Dia Nacional dos Moi-nhos. A iniciativa Moinhos Abertos “abre” as co-memorações, que se prolongarão até 11 de Abril, com actividades que prometem um fim-de-sema-na familiar divertido e instrutivo. Mas, antes de falarmos neste evento, falemos pois do seu pro-tagonista: o moinho!

Mesmo às portas de Lisboa, em Alfragide, num terreno comprado pela Siemens para fazer as suas instalações, encontram-se dois moinhos datados da segunda metade do século XVIII. No âmbito das Visitas Comentadas da Divisão de Programação e Divulgação Cultural da Câmara Municipal de Lisboa, a Lisboa Cultural pôde vi-sitar o moinho nascente, cuja construção inicial, e de acordo com o registo nos documentos de tributação da altura, remonta a 1762/4.

A propósito deste e de outros moinhos, assisti-mos a uma conversa onde se falou sobre o can-tar do moinho; diabos, bruxas e maus-olhados; a vida do moinho; os porquês dos moinhos; moi-nhos e engenheiros no século XVIII; a ciência hidrorgânica; o renascimento do moinho.

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Jorge Miranda, da Etnoideia, responsável pela reconstrução deste moinho há 27 anos atrás, foi o orador de serviço e cicerone na visita, na qual foi acompanhado pelo “moleiro” Jorge Lucas

Bastante característico dos moinhos portugue-ses, o cantar do moinho corresponde ao som produzido pelo moinho em movimento, som esse que chega aos ouvidos do moleiro graças aos búzios. Estes búzios são feitos de barro e têm a forma de uma cabaça, sendo colocados na ponta das vergas das velas dos moinhos. Com o girar provocado pelo vento, produzem uma espécie de assobio que permite ao moleiro calcular a intensidade do vento e a velocidade a que as velas andarão.

Viajando no tempo, e a propósito de diabos, bru-xas e maus-olhados, é curioso saber que havia um rol de crenças associadas aos moinhos de vento. Sendo este o lugar onde se desfazem as sementes, era encarado como um local de des-manche. Por outro lado, tendo em conta a sua

forma triangular, os moinhos atraem trovoadas. Por estas e outras razões, normalmente ligadas a superstições, pintava-se uma barra de cor ver-melha à volta do moinho, para afastar o diabo. A colocação de um sino-saimão - figura forma-da por dois triângulos entrelaçados em forma de estrela, usada como talismã contra qualquer in-fluência funesta -, o uso de cruzes ou a escolha da posição da escada, eram outras das medi-das tidas em conta para garantir a segurança e o conforto do moleiro.

Ainda no século XVIII, a expansão da cidade e o crescimento do império do Brasil, fizeram com que os proprietários dos cerca de 500 moinhos de vento lisboetas tivessem sucesso no merca-do cerealífero e, anos mais tarde, no mercado de valores. Esta situação, que se manteve por várias décadas, teve o seu fim anunciado pela introdução do carvão na indústria. Devido às restrições então impostas, os moinhos foram desmontados e levados para a zona Oeste.

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O moinho da Siemens, não obstante as supers-tições e os condicionalismos da história e da economia, teve um final feliz. E há episódios que atestam o interesse na sua preservação. Como o do mastro de madeira brasileira que em tem-pos ardeu, com o moleiro no interior do moinho, e que foi vendido, tendo posteriormente sido re-adquirido e recolocado no seu lugar de origem, onde ainda se mantém. Constituído por oito va-ras (de quatro mais quatro) desalinhadas, sendo que destas apenas quatro têm pano, o mastro é o eixo do moinho. Andadeira, cabresto, capelo, mó e sarilho, entre tantos outros, são elementos que compõem cada moinho. Para os conhecer melhor, deixamos-lhe a sugestão de se associar às comemorações do Dia Nacional dos Moi-nhos, com destaque para a iniciativa Dias dos Moinhos Abertos, a decorrer nos dias 10 e 11 de Abril. Informação pormenorizada em www.moi-nhosdeportugal.org. SF

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CinemaLISBOA CULTURAL

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Na sua quarta edição, o PANORAMA elege como tema central o ensino do cinema, partindo da questão “como se ensina o documentário português?”. Tempo para homenagear o percurso e o legado de um dos maiores docu-mentaristas portugueses, o realizador e professor de cinema António Reis. A partir de 9 de Abril, no Cinema São Jorge.

O PANORAMA, Mostra do Documentário Português, define-se como uma plata-forma de intervenção e de acção sobre o cinema documental português. Uma mostra que ao longo de três edições tem procurado fortalecer um olhar crítico so-bre a produção documental portuguesa, cada vez mais aliciante e inovadora.

Nesta quarta edição, a decorrer no Cine-ma São Jorge, de 9 a 18 de Abril, os pro-gramadores propõem uma reflexão sobre o cinema de hoje a partir do cinema docu-mental português de ontem.

Neste sentido, a figura em destaque nesta mostra é o realizador António Reis (1927-1991) e a sua obra, em parceria com Margarida Cordeiro. A rubrica Percursos no Documentário Português propõe um regresso aos quatro filmes do casal que se auto-intitulou um dia como “os cam-poneses do cinema”. Jaime (ainda sem a assinatura de Margarida Cordeiro, mas no qual esteve directamente envolvida), Trás-os-Montes, Ana e Rosa de Areia se-rão exibidos ao longo da mostra, desta-cando-se o quão raro é ter acesso a estas obras permanentemente contemporâneas do cinema português.

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A partir do trabalho de António Reis enquanto professor da Escola Superior de Teatro e Cine-ma, o PANORAMA promove ainda uma progra-mação intermédia com os filmes de escola pro-duzidos sobre a alçada do cineasta. Trata-se de uma oportunidade única para descobrir curtas-metragens assinadas por grandes nomes do ci-

nema português da nova geração, a serem exi-bidos no dia 16, pelas 21h30: Madalena, de Jo-ana Pontes; À Beira Mar, de Joaquim Sapinho; O Pastor, de João Pedro Rodrigues; O Pomar, de Luís Fonseca; Máscara, de Fátima Ribeiro; e Figuras, de Filipe Abranches.

O “ensino”, tema central do PANORAMA deste ano, dá o mote para uma programação especial onde se poderá auscultar mais directamente o estado da arte do cinema documental português. Para responder à questão “como se ensina o do-cumentário português?”, diversos professores, que têm vindo a desenvolver estudos sobre as

pedagogias possíveis para o ensino do cinema em geral e do documentário em concreto, pro-movem um debate central, aberto e em diálogo directo com o público.

Apostada em ser uma programação pautada por “filmes que arriscam”, o PANORAMA é a oportunidade de excelência para que o grande público tome contacto com o que está a ser fei-to no documentário português, sempre com os olhos postos naquilo que poderá vir a ser feito no futuro. Ilustrativo dessa intenção, há filmes

a não perder, como Muitos Dias tem o Mês, de Margarida Leitão, Visita Guiada, de Tiago Hespanha, ou o já exibido comercialmente Ne Change Rien, de Pedro Costa. Obrigatório, por-tanto, uma passagem pelo São Jorge! FB

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Noites no TeatroLISBOA CULTURAL

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O Teatro Ibérico volta a pegar num clássico da literatura portuguesa e trá-lo para o palco. Desta vez, a escolha recaiu em Eça de Queiroz e na obra A Relíquia, escrita pelo grande mestre do realismo português, em 1887. As “Noites no Tea-tro” vão lá estar na próxima quinta-feira.

As memórias de Teodorico Raposo parecem entron-car entre a nudez forte da verdade e o manto diáfa-no da fantasia, para ser fiel ao subtítulo que Eça de Queiroz escolheu para A Relíquia. Perfeitas para, como anuncia o encenador do novo espectáculo da Companhia do Teatro Ibérico, Onivaldo Dutra, pro-por ao espectador revisitar uma obra que se man-tém actual pela “sátira a um certo modo supersticio-so, crédulo, beato ou fundamentalista, popular ou obsessivo de viver a ciência e a religião”.

A partir do texto de Filomena Costa – que já adaptara ao teatro com grande sucesso obras de vulto da literatura portuguesa como Memorial do Convento, de José Saramago e A Voz dos Deuses, de João Aguiar e co-autora da peça Uma Família Portuguesa, actualmente em cena no Teatro Aberto –, A Relíquia conta com inter-pretações de Carlos Alves, Manuela Gomes, Naná Rebelo, Sérgio Coragem, João Almeida, Tânia Alves, Pedro Conde, entre outros.

A peça estará em cena até dia 11 de Abril, de quinta a domingo, às 21h30. No próximo dia 8, inserido no projecto “Noites no Teatro”, do Pe-louro da Cultura da Câmara Municipal de Lis-boa, a sessão contará no final do espectáculo com a presença do encenador Onivaldo Dutra, para uma conversa com o público.

Um Abril repleto de “Noites no Teatro”

As “Noites no Teatro” – iniciativa da Divisão de Programação e Divulgação Cultural da Direcção Municipal de Cultura da Câmara Municipal de Lisboa em parceria com algu-mas das principais companhias de teatro da cidade – são vocacionadas para a cap-tação de novos públicos para as artes cé-nicas, nomeadamente junto de estudantes dos ensinos secundário e universitário. O projecto, iniciado em Outubro de 2009, tem a marca do sucesso, tendo já permitido a algumas centenas de espectadores jovens um contacto mais próximo com o teatro e com os seus artificies. Para o mês de Abril, e para além de A Relíquia, a programação aposta nos seguintes espectáculos: Os meus não dão problemas…, pelo Teatro Holofote; Uma Família Portuguesa, no Teatro Aberto; Mulher Mundo, um projec-to inserido no Ciclo Try Better, Fail Better 2010, no Teatro Taborda; O Teatro Possí-vel, pelo Teatro Bocage; Sobe a Cortina, de novo com o Teatro Ibérico; e, A Rainha da Beleza de Leenane, a nova produção do Teatro Meridional.

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MúsicaLISBOA CULTURAL

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Ópera

Os Mortos Viajam de MetroAuto das Poetisas Suicidas

O Ciclo Novos x9 tem vindo a promover, de forma consistente, novos valores em diver-sas áreas de expressão artística. Deste ciclo faz parte o projecto/concurso Ópera em Cria-ção - Óperas Curtas, coordenado por Paulo Matos, que visa estimular a criação de novas linguagens operáticas.

O compositor vencedor tem a oportunidade de ter uma Encomenda de Criação de Ópera pelo São Luiz Teatro Municipal, que é leva-da à cena na sua sala principal. “Os mortos viajam de metro”, obra de Hugo Ribeiro, com libreto de Armando Nascimento Rosa, foi a vencedora na última edição.

Nesta ópera contemporânea, Florbela Espanca, Virgínia Woolf, Sylvia Plath e Sarah Kane são personagens aprisionadas numa estação de me-tro abandonada. Fantasmas de mulheres escri-toras que assistem às sucessivas tentativas de suicídio de uma sexta mulher, e que procuram descortinar a sua identidade e os seus motivos. Também Agatha Christie está entre elas, pronta para desvendar o enigma: é afinal o fantasma de alguém que morreu no passado, mas não o sabe. Só depois de descoberto o nome daquela estação de metro desactivada, quase invisível numa das paredes, todas elas perceberão quem é a estranha jovem que a todos assombra, e porque todas se reúnem no mesmo local.

A questão: Que laços reúnem a criação poé-tica e a morte? A explicação surge aqui através de um drama lírico-psicanalitico, como refere Armando Rosa, com uma “forte presença da memória da escrita no feminino”, mas sempre com um forte elemen-to de surpresa e mistério. “O inesperado den-tro da linguagem operática, da imprevisibilidade dentro de uma linguagem secular, contrariando a ordem natural das coisas, criar alguns contras-tes, com apesar de tudo uma linguagem poéti-ca” são as conclusões Hugo Ribeiro.

“Os mortos viajam de metro” vai estar em cena de 9 a 11 de Abril.

Susanna & The Magical Orchestra é uma dupla composta por Morten Qvenild (teclados) e por Susanna Karolina Wallumroed (voz). Não há bem uma orquestra, no sentido tradicional da palavra. Além do seu reportório original, este duo é conhecido pelas suas versões de, por exemplo, Jolene de Dolly Parton, ou Love will tear us apart dos Joy Division.

Directamente da Noruega:Susanna & The Magical Orchestra

Podemos descreve-los como pop lenta e me-lancólica, misturada com elementos de jazz e música electrónica. Composição e inter-pretação fundem-se de modo único e iden-tificável, graças à voz cristalina de Susanna Wallumrød e aos teclados e sintetizadores de Morten Qvenild.

A estreia do duo fez-se com o álbum List of li-ghts and Buoys” (2004), a que se sucedeu Me-lody Mountain (2006), um disco de covers de, entre outros, Leonard Cohen, AC/DC, Prince, Scott Walker, Depeche Mode e Joy Division. A sua versão de Love will tear us apart, que se popularizou graças à série Anatomia de Grey, é considerada uma das melhores jamais feitas. ”3″ é o último trabalho do duo, onde uma vez mais se expõem as virtudes de uma sonorida-de única. Marca também o regresso a temas e composições originais, embora inclua uma ver-são de Another Day de Roy Harper. Na próxima segunda-feira, espera-se uma actuação à altura daquelas com têm vindo a brindar a sua já ex-tensa legião de fãs: melódica, envolvente e ar-rebatadora.

Maria Matos Teatro Municipal

12 Abril | 22h

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alkantara – compre já o seu bilheteComo forma de evitar filas e, eventualmente, não chegar a tempo de garantir lugar num ou outro espectáculo, a bilheteira central do alkantara festival já está de portas abertas. Mas não é só aqui que pode comprar os bi-lhetes. Centro Cultural de Belém, São Luiz Teatro Municipal, Maria Matos Teatro Municipal, Culturgest e Museu do Oriente também vendem os ingressos para os espectáculos nos respectivos locais. De referir que a edição deste ano do alkantara acontece de 21 de Maio a 9 de Junho, onde são esperados cerca de 30 performances de dança e de teatro.

Primeiro fac-símile de Os Lusíadas à vendaSão apenas 500 exemplares e estão à venda no Ateneu Comercial do Porto por 720€ cada. Falamos da edição fac-similada do primeiro exemplar de Os Lusíadas, lançada no Museu de Artes Decorativas, em Lisboa. Recorde-se que o original que deu origem a este fac-símile é raro e está avaliado em cerca de um milhão de euros.

Fantasia Lusitana, de João Canijo, na abertura do IndieO cinema português vai estar em destaque na abertura da IndieLisboa’10, que se realiza entre os dias 22 de Abril e 2 de Maio, em várias salas da capital. Fantasia Lusitana, de João Canijo, é um retrato de Lisboa dos anos 40, durante a II Guerra Mundial, por onde passaram milhares de refugiados. Segundo a organização, «é um documentário que explora a relação do povo português com estes “estrangeiros”, a forma como a sua estadia no nosso país influenciou (ou não) o nosso olhar sobre a guerra, e uma procura pela herança cultural deixada (ou não) pela sua passagem».

Curso de Introdução à Arte JudaicaOrganizado pelo Instituto de História de Arte (IHA) da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e pela Cátedra de Estu-dos Sefarditas «Alberto Benveniste» da mesma Faculdade, realiza-se de 19 de Abril a 31 de Maio, o Curso Livre de Introdução à Arte Judaica. Os temas a ser debatidos abordam questões como “O ciclo de Vida Judaica e Arte Ritual”, “Existirá uma Arte Judaica?” ou “O mecenato judaico e cripto-judaico em Portugal e na Diáspora nos séculos XV e XVI”, entre outros. Para mais informações, pode contactar o Instituto de História de Arte, através do n.º 21 792 00 00. O valor das inscrições é de 80€.

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ExposiçõesLISBOA CULTURAL

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Armando Cortez 1928-2002

Exposição de home-nagem ao actor, onde poderá ver alguns dos seus objectos pesso-ais, nomeadamente textos, livros, docu-mentos e fotografias, bem como alguns dos adereços utilizados em palco.

Até 9 de Abril

Biblioteca Municipal Camões | Largo do Calhariz, 17 – 2.º Esq. 21 342 21 58

No tempo do risco

Exposição de pintura de Cristina Vilas Boas cuja temática resulta de uma abordagem contemporânea aos princípios que defi-nem a arte rupestre. A pintura nasceu com o Homo Sapiens e cons-tituiu-se universal.

Até 10 de Abril

Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro 21 754 90 30

Deixar de ver, de Pedro Cláudio

A partir da ideia de exílio, Pedro Cláudio concentrou-se na fi-gura do poeta Ricardo Reis: um homem que vê no conhecimen-to a salvação e que descobre na poesia o caminho solitário da transcendência.

Até 30 de Abril

Casa Fernando Pessoa | Rua Coelho da Rocha, 1621 391 32 70

Tapeçarias de Portalegre

Exposição que pretende divulgar e valorizar esta in-vulgar forma de arte, con-siderada património nacio-nal. A originalidade desta exposição é que não se restringe a um só espaço, podendo as tapeçarias ser admiradas em edifícios de acesso público de várias instituições na cidade.

Até 30 de Abril

Edifício Central do Mu-nicípio de Lisboa Campo Grande, 25

Sabores de Lisboa

Aquilo que de mais típico e tradicional se encontra na cozinha lisboeta é o que pode descobrir nesta mos-tra biblio-iconográfica.

Até 22 de Abril

GEO – Gabinete de Estudos Olisiponen-ses | Palácio do Beau Séjour, Estrada de Benfica, 368

Argentina Santos - Não Sei se Canto se Rezo

Pelo bairro da Mou-raria ecoam as mais remotas memórias de Maria Argentina Pinto dos Santos, nascida a 6 de Fevereiro de 1924. O seu fado tem a força de um pregão e a contenção de uma prece.

Até 30 de Abril

Museu do Fado Largo do Chafariz de Dentro, n.º 1 www.museudofado.egeac.pt

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Em AgendaLISBOA CULTURAL

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Cinema

- IndieLisboa’10 – 7.º Festival Internacional de Cinema Independente de Lisboa | 22 de Abril a 2 de Maio | Cinema S. Jorge, Culturgest, Cinema Londres e Cinemacity

Exposições

- República e Maçonaria | Exposição de pintura de Carmen Alexandre | Até 8 de Abril Biblioteca-Museu República e Resistência – Espaço Grandella | 21 771 23 10

- Exposição de trabalhos baseados nas obras criativas de Danuta Wojciechowska | Até 9 de Abril | Bedeteca de Lisboa | Palácio do Contador-Mor | Entrada livre

- Exposição de pintura de Jean Paul Bernard Até 11 de Abril | Quinta das Conchashttp://lisboaverde.cm-lisboa.pt

Teatro

- A Casa de Bernarda Alva | 8, 9, 15, 16, 21, 22, 30 de Abril | 19h45 | Palácio da Independência wwww.joaorosaoficinasteatro.wordpress.com

- Ciclo Try Better. Fail Better’ 10 | Mulher Mundo 16 a 18 de Abril | Teatro da Garagemwww.teatrodagaragem.com

Outros eventos

- Os livros que estou a ler | Com Júlio Magalhães 6 de Abril | 18h30 | Casa Fernando Pessoawww.mundopessoa.blogs.sapo.pt

- Curso de teatro Cenas com Pessoa | 5ªs feiras das 18h às 21h, 6ªs feiras das 18h às 21hDe 14 de Abril a 10 de JunhoInscrições até 8 de Abril Casa Fernando Pessoawww.mundopessoa.blogs.sapo.pt

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Centenário da RepúblicaLISBOA CULTURAL

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Culturgest GRANDE AuDITóRIORua do Arco do Cego - Campo Pequeno | 217 905 155Notre Terreur – O Nosso TerrorTeatro8 a 10 Abr: 21h30Info: 213 405 500 (CNCCR)

Escolas de LisboaRuAS DA REPÚBLICA: A Brincar e a Aprender…Atelier, caderno de jogos e vídeoAlunos do 1º cicloMarcações: 217 989 466

Estação do RossioLISBOA REPuBLICANA – Roteiro PatrimonialMemóriaVisita guiada por Lisboa.Ponto de encontro: Estação do Rossio | 11 Abr: 15hMarcações: 213 246 290

Galeria do Torreão Nascente da Cordoaria NacionalAvenida da Índia213 642 909Viva a República! – 1910-2010Exposição | Abr a OutInfo: 213 405 500 Comissão

Nacional para as Comemorações do Centenário da República (CNCCR)

Jardim do Príncipe RealLISBOA REPuBLICANA – Roteiro PatrimonialArte PúblicaVisita guiada pela cidade.Ponto de encontro: Jardim do Príncipe Real | 18 Abr: 15hMarcações: 213 246 290

Museu da CidadeCampo Grande, 245217 513 200Centenário da República – 1910/2010ExposiçãoEra uma vez…a RepúblicaVisita orientada com animaçãoEnsino pré–escolarAconteceu na RepúblicaVisita orientada e atelier Alunos do 3º ciclo | Até 31 Dez

Museus da PolitécnicaANTIGO PICADEIRORua da Escola Politécnica, 56-58213 921 879Portugal nas Trincheiras - A I Guerra da República

Exposição | Até 23 AbrTer a Qui, Dom: 10h-18h, Sex, Sáb: 10h-23hInfo: 213 614 660 (Museu da Presidência da República)

Museu da Presidência da RepúblicaPALáCIO NACIONAL DE BELéM Calçada da Ajuda213 614 660Presidentes da Democracia22 Abr a 30 Mai Exposição25 de Abril – Comemoração da Democracia no I Centenário da República22 a 25 AbrMúsica, exposições

Museu Rafael Bordalo PinheiroCampo Grande, 382217 513 215Zé Povinho e a RepúblicaVisita orientada e atelier Alunos do 1º cicloBordalo e a RepúblicaVisita orientada | Até 31 DezInfo: 218 170 667

Paços do Concelho

GALERIA DE EXPOSIçõESPraça do Município213 236 200LISBOA REPuBLICANA – Roteiro PatrimonialExposição | Até 18 AbrSeg a Sex: 10h-20h, Dom: 10h-18hA REPÚBLICA MÊS A MÊSCiclo de Colóquios SALãO NOBREO 5 de Outubro e a História da República Lançamento do livro de António Reis, Isabel Alçada e Ana Maria Magalhães | 27 Abr: 18hSALA DO ARQuIVOLeis da RepúblicaCom Luís Bigotte Chorão29 Abr: 18hOrganização: CML em parceira com a Fundação Mário SoaresInfo: 213 246 290

Palácio FozPraça dos Restauradores213 405 513Dos 0 aos 100 - Histórias de CientistasConcurso | Inscrições abertas até 30 AbrPalácio Valadares

Largo do Carmo, 32, Chiado210 993 913Educar. Educação para Todos. Ensino na I RepúblicaExposição | Até OutSeg a Sex: 17h-21h, Sáb, Dom, Feriado: 14h-19hInfo: 213 405 500 (CNCCR)

Panteão Nacional Campo de Santa Clara 218 854 820A República: Paisagens Culturais Mostra de trabalhos e actuações musicais | 18 Abr: 14h30, 16h15

Sociedade Histórica da Independência de PortugalPALáCIO DA INDEPENDÊNCIALargo de São Domingos, 11213 241 470AS MuLHERES NOS CAMINHOS DA REPÚBLICALiga Republicana das Mulheres PortuguesasCom João Esteves20 Abr: 17h30

Sociedade Portuguesa de Estudos do Século XVIIIRua Vitorino Nemésio, 4-7 DA IDEIA DA REPÚBLICA

A Ideia da República e Platão Com Conceição Machado15 Abr: 21h | Info: 213 660 081

Terreiro do PaçoTORREãO NASCENTECorpo - Estado, Medicina e Sociedade no Tempo da I RepúblicaExposiçãoTORREãO POENTE Viajar. Viajantes e Turistas à Descoberta de Portugal no Tempo da I RepúblicaExposição | Até OutInfo: 213 405 500 (CNCCR)

universidade Nova de LisboaFAC. CIÊNCIAS SOCIAIS E HuMANASAvenida de Berna, 26 CPENSAR A REPÚBLICA 1910 - 2010Representações da RepúblicaCongresso | 22 Abr a 24 AbrREITORIACampus de CampolideREPÚBLICA E CIDADANIARepública e EnsinoCongresso 23 e 24 Abr Info: 213 405 500 (CNCCR)