Lisboa Cultural 170

14

description

LONG DISTANCE HOTEL | VIVA A REPÚBLICA! (exposição) | PRÉMIO VIANNA DA MOTTA (música) | MARIA BETHÂNIA NA CASA FERNANDO PESSOA | VISITA AO PALÁCIO FOZ

Transcript of Lisboa Cultural 170

Page 1: Lisboa Cultural 170
Page 2: Lisboa Cultural 170

19 a

25 de

JULH

O`10

/ n.

º 170

Editorial / Pág. 3

Em Agenda / Pág. 12

Centenário da República / Pág. 14

Curtas / Pág. 11

Em destaque / Long distance hotel / Pág. 4

Exposições / Viva a República! / Pág. 6

Itinerários Temáticos de Lisboa / Visita ao Palácio Foz / Pág. 9

Música / Vianna da Motta / Pág. 7

Leitura / Maria Bethânia na Casa Fernando Pessoa / Pág. 8

Page 3: Lisboa Cultural 170

LISBOA CULTURAL

Ficha técnica

Edição: Divisão de Programação e Divulgação Cultural | Direcção Municipal de Cultura | CMLEditor: Frederico Bernardino Redacção: Sara Ferreira, Susy Silva Capa e Paginação: Diogo MoutelaContactos: Rua Manuel Marques, 4F, Edifício Utreque - Parque Europa, 1750-171 Lisboa | Tel. 21 817 06 00 | [email protected]

Editorial

Siga-nos em

http://twitter.com/lisboa_cultural

http://www.facebook.com/lisboacultural

http://itematicoslisboa.blogspot.com/

Terá a distância geográfica deixado definitivamente de ser uma barreira à criação artística? A pergunta poderia ser legitimamente colocada aos criadores de Long distance hotel, Gilles Polet (de Bruxelas), Goran Sergej Pristas (de Zagreb), Judith Davis (de Paris), Leo Preston (de Bergen), Tiago Rodrigues (da Amadora) e Tónan Quito (de Lisboa), que, com a colaboração da dramaturga Ana Pais, trabalharam sem qualquer contacto presencial durante sete meses, num projecto que estreia esta semana no Maria Matos Teatro Municipal.

Long distance hotel é, assim, o resultado de um processo criativo inteiramente mediado pela internet, no qual o uso de toda a sua panóplia de ferramentas comunicacionais serviu para suprimir as distâncias físicas e culturais que separam cada um destes artistas. Para além da resposta subjacente à questão, a materialização de uma criação à distância, entre “estranhos”, é também um desafio para reflectirmos sobre as lógicas do nosso tempo, em que o mundo deixou de ser uma macro dimensão e se tornou progressivamente na “aldeia global” que Marshall McLuhan projectara nos anos de 1960 e que hoje, mais do que nunca, se consuma.

Sendo que é através do Inglês – a língua franca dos nossos tempos - que nos lançamos na world wide web para superar barreiras, é na nossa língua-mãe que encontramos essa espécie de recato doméstico em que nos sentimos plenos. E, porque não, fazê-lo na companhia daqueles que melhor uso fazem das palavras e da nossa riqueza linguística: os poetas.

Por isso mesmo, e porque em Português nos entendemos, não poderíamos deixar de assinalar a presença, em Lisboa, da grande senhora da MPB Maria Bethânia para uma sessão de leitura dedicada a poetas lusófonos. Na semana em que aquela que os cantou como ninguém, Amália, faria 90 anos.

NEWSLETTER

Page 4: Lisboa Cultural 170

Esta é uma produção que faz parte do pro-jecto Estúdios, um encontro anual de cria-ção entre artistas portugueses e estrangei-ros, que pretende estabelecer pontes entre diferentes trabalhos artísticos e identidades. Vindo de Bruxelas, Gilles Polet licenciou-se em 2008 na escola P.A.R.T.S. Des-de então trabalhou com David Zambra-no, Jan Fabre e Alexandra Bachzetsis.

Em 2009, viu o filme Fantasme, de que é co-autor, ser premiado em Montreal.Por sua vez, o croata Goran Sergej Pris-tas é encenador, coreógrafo, dramaturgo e professor assistente no Departamento de Teatro da Academy of Dramatic Art em Zagrebe, Croácia. No seu trabalho aposta na construção de espectáculos transdis-ciplinares, numa pesquisa e provocação constantes das fórmulas performativas.

Licenciada em Filosofia pela Universidade da Sorbonne, a parisiense Judith Davis traba-lhou como actriz e colaboradora com a com-panhia Tg STAN, Anna Teresa de Keersma-eker e com Frank Vercruyssen. Em 2007, fun-dou o colectivo teatral L’Avantage du Doute.

PAG. 4NEWSLETTER

Em DestaqueLISBOA CULTURAL

Criar uma comunidade transeuropeia de artistas é o principal objectivo de Long dis-tance hotel. Um projecto artístico pensado ao longo de sete meses, em que artistas de diferentes países, que não se conhe-cem pessoalmente e o vão fazer apenas quatro dias antes da primeira apresen-tação, criaram uma performance exclusi-vamente online. O resultado será dado a conhecer no Maria Matos Teatro Munici-pal entre os dias 22 e 30 de Julho. Em vez de os separar, a distância, quer geográfica quer cultural, é o factor que os vai unir.

Durante o período de “correspondência” entre os artistas – Gilles Polet, Goran Ser-gej Pristas, Judith Davis, Leo Preston, Tiago

Rodrigues e Tónan Quito - Ana Pais, respon-sável pela dramaturgia, reuniu informação e foi esboçando um documento que viria a ser a base para a peça, que pode consultar em www.longdistancehotel.org. Neste sen-tido, a dramaturga assumiu o papel de cro-nista deste atípico processo de criar um es-pectáculo à distância, analisando os efeitos dessa mesma distância e sugerindo ideias que poderiam ser úteis ao acto criativo.

Long distance hotelTrabalho à distância de um clique

Há cerca de 30 anos, não seria possível executar um projecto desta dimensão. No entanto, numa era em que a world wide web domina, (quase) tudo é possível. Uma das provas disso mesmo é Long distance hotel, um espectáculo criado online por seis artistas de países como Portugal, Brasil, Congo, EUA e Eslováquia.

Page 5: Lisboa Cultural 170

Maria Matos Teatro Municipal | Sala principal | 22 a 30 de julho (excepto dia 25) | 21h30 | 12€ http://teatromariamatos.pt

A complexidade das questões sociais do nosso tempo é o cerne do trabalho de Leo Preston (Bergen), um artista interdisciplinar que colabora com os Non-Company, Gade-galeriet, Priya Mistry e Malena Pedersen, entre tantos outros. Para além da perfor-mance teatral, Leo também produz trabalhos nas áreas do cinema, da música e street art.

Em representação de Portugal estão Tiago Rodrigues e Tónan Quito que, ao contrário dos restantes artistas, já trabalharam juntos. Tiago é actor, dramaturgo, produtor, encena-dor e director artístico do Mundo Perfeito. Escreveu, interpretou e dirigiu mais de uma dezena de criações. À semelhança de Judi-th Davis, também Tiago Rodrigues colabora, desde 1998, com a companhia belga Tg STAN. Lecciona teatro em Portugal e na Bélgica, sendo de referir que o seu percurso passa ainda pelo jornalismo, guionismo e cinema.

A terminar este multi-facetado leque de ar-tistas, o lisboeta Tónan Quito é licenciado em Formação de actores/encenadores pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Traba-lhou com Luís Miguel Cintra, Christine Lau-rent, Carlos J. Pessoa e muitos outros. No cinema trabalhou com Miguel Angél Vivas, Inês Oliveira, Jorge Silva Melo, Felipe Melo e Joaquim Leitão. Em 2003 fundou a Truta. SF

PAG. 5NEWSLETTER

Em DestaqueLISBOA CULTURAL

Page 6: Lisboa Cultural 170

Cordoaria Nacional Até Outubro de 2010Diariamente, das 10h às 18hEntrada livreMarcações de visitas guiadas através do e-mail:[email protected] informações:http://vivarepublica.centenariorepublica.pt/

PAG. 6NEWSLETTER

ExposiçõesLISBOA CULTURAL

Que Viva a República!Um século depois da implantação da República é tempo de reflectir sobre um dos ciclos políticos e sociais mais determinantes da história contemporânea portuguesa. A exposição Viva a República!, patente na Cordoaria Nacional, propõe uma viagem compreendida entre o triunfo da ideia republicana e a implantação do Estado Novo, passando por episódios tão marcantes como o da participação de Portugal na I Guerra Mundial.

Será, provavelmente, a grande exposição que assinala o centenário da implantação da República Portuguesa, e não é só pela área ocupada pelos sete núcleos expositivos que invadem por completo a Cordoaria Nacional. Em Viva a República!, o visitante viaja literalmente no tempo, recua aos tempos da monarquia constitucional e acompanha a primeira geração de republicanos que, em 1910, viria a fazer uma revolução que mudaria o curso do país, com todos os sucessos e fracassos que qualquer processo de ruptura implica.

Para isso, nas naves da Cordoaria Nacional, recriaram-se praças, ruas, edifícios e momentos simbólicos da história deste período, como um comício de republicanos, uma sublevação popular ou, até mesmo, uma travessia aérea sobre o Atlântico a bordo de um simulador que reproduz a odisseia heróica de Gago Coutinho e Sacadura Cabral. Entre o lúdico e o pedagógico, a exposição Viva a República! propõe ainda, a par dos núcleos expositivos que correspondem aos vários momentos da história, dois espaços subordinados ao desporto e à cultura durante o período da I República.

No final da visita, recomenda-se ainda uma visita à loja “A Vida Portuguesa” onde os visitantes poderão encontrar livros, brinquedos antigos, postais e outras lembranças. Em paralelo, no espaço de cafetaria, acontecem regularmente tertúlias, debates, ciclos de cinema com a chancela da Cinemateca Portuguesa, concertos e outros eventos subordinados à temática da República. FB

Page 7: Lisboa Cultural 170

José Vianna da Motta nasceu em São Tomé e Príncipe em 1868 e faleceu em Lisboa em 1948, pouco depois de completar 80 anos. Famoso no mundo inteiro, foi considerado um virtuoso e brilhante pianista, distinguindo-se também como compositor, ensaísta e peda-gogo – criou, entre várias iniciativas, a Sociedade de Concertos, que promovia aos domin-gos espectáculos de música clássica para as pessoas que trabalhavam durante a semana.

Apadrinhado pelo rei D. Fernando (o Rei-Artista, viúvo de D. Maria II) e pela sua se-gunda mulher, a Condessa de Edla, estudou no Conservatório Nacional, em Lisboa, depois em Berlim e, em 1885, partiu para Weimar onde foi aluno de Franz Liszt. To-cou em salas esgotadas por todo o mundo, dos Estados Unidos ao Brasil, passan-do por França, Inglaterra, Espanha, Itália, Dinamarca e Argentina. Em 1915 assumiu a regência da classe de piano do Conservatório de Genebra, e em 1919 foi nomea-do Director do Conservatório de Lisboa, cargo que exerceu até ao limite de idade.

Entre as suas composições mais conhecidas estão a sinfonia À Pátria – uma reacção à humilhação dos portugueses causada pelo Ultimato inglês de 1890 – e obras como Evocação dos Lusíadas, Cenas da Montanha e numerosas peças para piano e canto.

Foi professor de Helena Sá e Costa, Fernando Lopes Graça ou Sequeira e Cos-ta, que em 1956 começou a organizar o Prémio Vianna da Motta para jo-vens pianistas e que criou, em 1995, a Fundação Internacional de Música Vian-na da Motta. Cabe a esta organização sem fins lucrativos a gestão do Prémio Vianna da Motta, bem como da editora discográfica VMF e dos arquivos históricos.

O Concurso Internacional de Música Vianna da Motta decorre de três em três anos, cumprindo em 2010 a sua 17.ª edição. Contando com a participação de cerca de 60 concorrentes, em representação de 20 países diferentes, o Concurso terá lugar no São Luiz Teatro Municipal e na Fundação Calouste Gulbenkian, entre 21 e 30 de Julho.

No dia 31 de Julho serão anunciados os três primeiros prémios, bem como o Prémio para o melhor candidato português e o Prémio para a melhor interpretação do Noc-turno de Chopin.

A entrada é livre em todas as provas do Concurso e nos concertos finais.

XVII Edição do Prémio Vianna da Motta

“A José Vianna da Motta, saudando os seus futuros sucessos” - Franz Liszt

PAG. 7NEWSLETTER

MúsicaLISBOA CULTURAL

Page 8: Lisboa Cultural 170

Os poemas de Bethânia

Há pouco tempo atrás foi o irmão Caetano Veloso que visitou a Casa Fernando Pessoa para recuperar a sua única incursão na realização de cinema. Agora, chega a vez de Maria Bethânia - em Portugal, para participar no Cascais Cool JazzFest, com concerto agendado para dia 22 - trazer à casa da Coelho da Rocha uma selecção de poemas da sua predilecção, com alguns interregnos para canções quase a capella, uma vez que vão ser interpretadas sem acompanhamento instrumental.

Para além de Amália (que completaria 90 anos esta semana), Bethânia promete dar voz a poetas portugueses como Fernando Pessoa e seus inevitáveis heterónimos Álvaro de Campos e Alberto Caeiro, Sophia de Mello Breyner Andresen e Padre António Vieira; aos brasileiros João Guimarães Rosa, Castro Alves, Mário de Andrade, Clarice Lispector e Vinicius de Moraes; e, a alguns poetas

africanos de expressão portuguesa. A sessão de leitura vai ocorrer na próxima quinta-feira, pelas 17h30 e a entrada é livre, apenas limitada à lotação da sala.

Bethânia e Pessoa

No decurso de uma carreira com mais de quatro décadas, Bethânia não só cantou alguns dos poetas maiores do seu país, como introduziu nos seus espectáculos autênticos recitais de poesia. Entre os seus eleitos está, há longos anos, Fernando Pessoa, que a cantora considera como alguém que “parecia lá de casa, que subia na mangueira comigo e brincava”. Pela promoção e divulgação do maior poeta português do século XX, a Casa Fernando Pessoa atribuiu-lhe, no passado mês de Março, no Rio de Janeiro, a medalha da Ordem do Desassossego. FB

Por ocasião do 90º. aniversário de Amália Rodrigues, a cantora brasileira Maria Bethânia vai estar na Casa Fernando Pessoa, no próximo dia 21, para uma sessão de leitura onde, para além de poemas da fadista, vão surgir as palavras de grandes poetas lusófonos. Pelo meio, haverá lugar a canções a capella, bem ao jeito desta baiana que tem uma especial devoção pela poesia.

PAG. 8NEWSLETTER

LeituraLISBOA CULTURAL

Page 9: Lisboa Cultural 170

Ostensivo como na época dos Luíses, repleto de obras e ornamentação de superior qualidade, unindo diversos estilos arquitectónicos. Assim se apresenta o Palácio Foz, aos Restauradores.

Inicialmente este palácio pertenceu aos marqueses de Castelo Melhor, que no século XVIII encomendaram o seu risco ao arquitecto italiano Francisco Xavier Fabri. Tendo em vista o crescimento da propriedade o Mar-quês comprou por 13.500 réis os terrenos envolventes.

Contudo, invasões francesas e a falta de meios causa-ram uma longa interrupção na construção do palácio, que só foi retomada em 1845 sob a posse do 4.º Mar-quês, D. António de Vasconcelos e Sousa, tendo as obras terminado em 1858. Nesta altura dispunha da primeira capela privada de Lisboa, dedicada a Nossa Senhora do Amor de Deus (onde hoje se situa a Cine-mateca Júnior). Dela conhecemos a imagem de Nossa Senhora da Pureza que, depois de várias moradas, está actualmente na Sé de Lisboa. Neste período, porém, a família Castelo Melhor deixou de residir no palácio. Adquirido em 1889 pelo Marquês da Foz, o palácio transformou-se na mais faustosa residência de Lisboa

e os seus interiores no que de mais sumptuoso se conhecia, com a presença de materiais raros, como madeiras vindas do Brasil, talha de Lorvão, uma esca-daria feita em Paris nas oficinas Moru, imitando a ser-ralharia de Versailles, mas em maior escala e detalhe, e trabalhos de José Malhoa e Columbano. A fachada tornou-se num exemplo do estilo arquitectónico em voga desde o início do séc. XIX na França de Napo-leão III, seguindo o desenho do arquitecto António José Gaspar, com esculturas de Simões de Almeida.

Hoje é um museu vivo onde se encontram preciosi-dades como a pintura O Grande Delfim de França, que pertenceu ao gabinete de leitura de Luis XIV, ou a mesa-floreira na qual se servia o gelado. Em 6 de Maio de 1901 o seu valioso recheio foi leiloa-do, como prenúncio do fim da monarquia e do po-der da nobreza. E, no ano seguinte, foi alugado a Manuel José da Silva, dono do Anuário Comercial.

Os Segredos do Palácio Foz

Fran

cisc

o Le

vita

| D

PDC

| CM

L

PAG. 9NEWSLETTER

Itinerários Temáticos De LisboaLISBOA CULTURAL

Page 10: Lisboa Cultural 170

O Circo Price alugou parte do edifício incluindo os jardins, instalando no lo-cal os Recreios de Withoyne, construindo dentro do palácio um grande te-atro. Hipotecado em 1908 no Crédito Predial, viria a ser adquirido em 1910 pelo Conde de Sucena. A família Sucena alugou o espaço a ourives, alfaiates, fo-tógrafos, modistas, clubes, leitaria, ginásio. Aqui chegou a funcionar a dele-gação dos Estados Unidos, mas também a Pastelaria Foz, o Salão Foz, o Club Maxim’s, o Central Cinema, o Restaurante Abadia e o Club dos Restauradores.

O edifício sofreu nova hipoteca a favor da Caixa Geral de Depósitos, que o com-prou em 1939. No ano seguinte passou para a posse da Fazenda, tendo sido res-taurado em 1944 por uma equipa dirigida pelo arquitecto Luís Benavente. Em 1947 aqui foi instalada a sede do Secretariado Nacional de Informação e Cultura Popu-lar – SNI. Actualmente é ocupado pelo Instituto de Comunicação Social e por um posto de turismo, sendo considerado Imóvel de Interesse Público desde 1971. SS

LISBOA CULTURAL

PAG. 10Itinerários Temáticos de LisboaNEWSLETTER

Fran

cisc

o Le

vita

| D

PDC

| CM

L

Page 11: Lisboa Cultural 170

Escritores lusófonos em e-books

José Saramago, Mia Couto, José Eduardo Agualusa e António Lobo Antunes. São estes os primeiros autores cujos livros já publicados no formato tradicional passarão a estar disponíveis, a partir de Setembro, em formato digital. Depois dos “bons resultados” da plataforma de e-books, o grupo LeYa aposta no mercado digital, sendo que esta será uma aposta transversal a todas as editoras do grupo, como a Editorial Caminho ou as Publicações D. Quixote.

Filme português na abertura do DocLisboa

14 de Outubro marca o regresso do melhor do documentário às salas portuguesas. Na sua 8.ª edição, o DocLisboa abre com José e Pilar, um documentário de Miguel Gonçalves Mendes que ficará para a história como o primeiro filme português a ser apresentado na abertura do festival. José e Pilar é um filme de duas horas que mostra momentos do quotidiano de José Saramago e da sua esposa, Pilar del Rio, filmados em vários pontos do mundo, como Lisboa, Lanzarote, Madrid, Finlândia, México ou Brasil.

Maria do Céu Guerra homenageada no Brasil

Promover a língua portuguesa é um dos objectivos do Festival do Teatro da Língua Portuguesa (FESTLIP), que este ano presta homenagem à actriz e encenadora Maria do Céu Guerra. A decorrer no Rio de Janeiro, entre 14 e 25 de Julho, o Festival apresentará 15 espectáculos teatrais inéditos. A par da consagração da actriz portuguesa, a companhia teatral A Barraca, fundada precisamente por Maria do Céu Guerra em 1976, é a convidada de honra e apresentará ao público carioca Agosto - Contos da Emigração, uma peça que fala das aspirações, dos sacrifícios, das alterações de vida, das frustrações e dos triunfos, daquele grupo social que tanta riqueza económica trouxe ao nosso país.

Mostra Anual de Arte Urbana: inscrições abertas

Dedicada às práticas do graffiti e da street art, a Mostra de Arte Urbana está a preparar a edição de 2010, estando para o efeito, e até dia 27 de Agosto, a receber propostas. Posteriormente serão escolhidos sete projectos que renovarão os painéis que actualmente compõem a Galeria de Arte Urbana. Para que cada autor se possa expressar plasticamente, o tema das propostas é livre, pedindo-se apenas que seja feito num discurso criativo genuíno. Para saber ainda mais sobre a Mostra e respectivas candidaturas, consulte o blogue da Galeria em http://gau-lisboa.blogspot.com.

PAG. 11NEWSLETTER

CurtasLISBOA CULTURAL

Page 12: Lisboa Cultural 170

Exposições

- 7:00 PM Deadly Sins | GAU - Galeria de Arte Urbana da Câmara Municipal de Lisboa | Largo da Oliveirinha à Calçada da Glória, Bairro Alto | http://gau-lisboa.blogspot.com

- No Giro das Areias, de João Duque | Até 30 de Julho Biblioteca-Museu República e Resistência / Espaço Gran-della | Estrada de Benfica, 419 | 21 771 23 10

- Bordalo Artes Decorativas: Mobiliário e Interiores | Até 15 de Agosto | Galeria de Exposições Temporárias do Museu Bordalo Pinheiro | Campo Grande, 382 | 21 817 06 67

- Portugal Arte 10 | Vários locais | Até 15 de Agosto www.portugalarte.org

- Papeis com Tinta, de João Paulo Branco | Até 21 de Agos-to | Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro | Antigo Solar da Nora, Estrada de Telheiras | 21 754 90 30

- Finalistas de Pintura 08’09 | Até 22 de Agosto | Galeria Palácio Galveias

- Exposição de pintura de José Carlos Fonseca | Até 29 de Agosto | Espaço Monsanto | 21 817 02 00 | http://lisboa-verde.cm-lisboa.pt

- Finalistas da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa | Até 31 de Agosto | Galeria Palácio Galveias Campo Pequeno | 21 817 01 79

- A Filosofia do Dinheiro | Até 5 de Setembro | Pavilhão Branco do Museu da Cidade | Campo Grande, 245 www.museudacidade.pt

FestivalPedras d’Água

Pessoas e Lugares é o tema desta 5ª edição do Festival Pedras d’Água que, até 30 de Julho, dá a conhecer o tra-balho de acção e investigação artística desenvolvido desde Janeiro junto dos habitantes, moradores e transeuntes da Mouraria, Martim Moniz e Graça. Do programa do Festival, destaque para os acontecimentos artísticos a ter lugar nos lugares em cima referidos, como Práti-cas para ver o invisível e guardar segre-do, de Sofia Neuparth; e os Laboratórios de investigação / conferências, a decor-rer no c.e.m – centro em movimento e na Culturgest. Para mais informações, visite www.c-e-m.org.

DESTAQUES

PAG. 12NEWSLETTER

Em AgendaLISBOA CULTURAL

Page 13: Lisboa Cultural 170

- A Perspectiva de Lisboa através do bilhete-postal antigo | Até 6 de Setembro | GEO - Gabinete de Estudos Olisiponenses

- Estamos no Mesmo Sítio 1970-2010, de Alfredo Cunha | Até 8 de Setembro | Arquivo Municipal de Lisboa - Núcleo Fotográfico Rua da Palma, 246 | 21 884 40 60

- O Jogo da Política Moderna! | Até 26 de Setembro | Galeria de Exposições dos Paços do Concelho | 21 323 62 00

- Lisboa à beira Tejo | Até 30 de Setembro | Padrão dos Descobrimentos | www.padraodescobrimentos.egeac.pt

Teatro

- O Burguês Fidalgo, de Molière | Até 25 de Julho | terça a domingo | 20h Jardins do Palácio do Beau Séjour, Estrada de Benfica, 368 | Informações e reservas: 21 774 08 92 / 96 188 04 01 / 91 973 26 93

Morcegos no Castelo

Com as noites a convidar a sair à rua, o Castelo de S. Jorge desafia-o a passar por lá e desfrutar de uma noite diferente. Ao longo de duas horas, e na companhia de um biólogo, percorra os jardins do Castelo, onde existem pelo menos cinco das 24 espécies de morcegos existentes em Portugal Continental, e saiba mais sobre a espécie. As portas estão abertas nas noites de 23, 24, 30 e 31 de Julho, sendo o preço por adulto de 15€. Para mais informações consulte a página do Castelo, em www.castelodesaojorge.pt.

DESTAQUES

PAG. 13NEWSLETTER

Em AgendaLISBOA CULTURAL

Page 14: Lisboa Cultural 170

Paços do Concelho O Jogo da Política Moderna! Até 26 de Setembro Galeria de Exposições dos Paços do Concelho

“Os Humoristas de Lisboa na I República”Roteiro Patrimonial4.ªs feiras: 10h30 e 15hMarcações: 213 246 290

“Vem conhecer o Desenho Humorístico e a Caricatura na I República (1910-1926)”Atelier para escolas do 1.º, 2.º e 3.º ciclos3.ªs feiras: 10h30 e 15hMarcações: 213 246 290

Escolas de LisboaRuas da República: a Brincar e a Aprender...Atelier, caderno de jogos e vídeoAlunos do 1º cicloMarcações: 21 798 94 66

Galeria do Torreão Nascente da Cordoaria Nacional Avenida da Índia21 364 29 09Viva a República! - 1910-2010Exposição | Abr a OutInfo: 21 340 55 00Comissão Nacional para as Co-memorações do Centenário da República (CNCCR)

Museu da CidadeCampo Grande 24521 751 32 00Centenário da República - 1910/2010ExposiçãoEra uma vez... a RepúblicaVisita orientada com animação Ensino pré-escolarAconteceu na RepúblicaVisita orientada e atelierAlunos do 3.º Ciclo | Até 31 Dez

Museu Rafael Bordalo PinheiroCampo Grande 38221 751 32 15

Zé Povinho e a RepúblicaVisita orientada e atelierAlunos do 1.º CicloBordalo e a RepúblicaVisita orientada Até 31 Dez Info: 21 817 06 67

Palácio Valadares Largo do Carmo, 32, Chiado21 099 39 13Educar. Educação para Todos. Ensino na I RepúblicaExposição | Até OutInfo: 21 340 55 00 (CNCCR)

Terreiro do PaçoTorreão Poente Viajar. Viajantes e Turistas à Des-coberta de Portugal no Tempo da I RepúblicaExposição | Até OutTorreão NascenteCorpo - Estado, Medicina e Socie-dade no Tempo da I RepúblicaExposiçãoInfo: 21 340 55 00 (CNCCR)

Actividades ParalelasLisboa RepublicanaRoteiros Patrimoniais PedonaisDa Conspiração ao 5 de Outubro de 1910Associativismo, Educação e Ha-bitaçãoQuotidiano & MemóriaArte Pública3.ªs feiras: 10h30 e 15hMarcações: 213 246 290

PAG. 14NEWSLETTER

RepúblicaLISBOA CULTURAL