Lisboa Cultural 193

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A "NOVA" AGENDA CULTURAL - Entrevista: CATARINA VAZ PINTO (Vereadora do Pelouro da Cultura da CML) | MUDE - UM MUSEU EM CONSTRUÇÃO (exposições) | ANGEL CITY (teatro) | NURSE WITH WOUND (música)

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3 a 9 de JANEIRO de`11 n.º 193

Exposições / MUDE: um museu em constante construção / Pág. 6

Em destaque / A “nova” Agenda Cultural / Pág. 4

Editorial / Pág. 3

Música / Nurse With Wound & Blind Cave Salamander no Maria Matos / Pág. 9

Teatro / Angel City: Deserto de Almas / Pág. 8

Em Agenda / Pág. 11

Curtas / Pág. 10

Entrevista / Catarina Vaz Pinto / Pág. 5

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LISBOA CULTURAL

Ficha técnica

Edição: Divisão de Programação e Divulgação Cultural | Direcção Municipal de Cultura | CMLEditor: Frederico Bernardino Redacção: Sara Ferreira, Susy Silva Colaboração: Rui Cintra Design Gráfico: Rute Figueira Contactos: Rua Manuel Marques, 4F, Edifício Utreque - Parque Europa, 1750-171 Lisboa | Tel. 21 817 06 00 | [email protected]

Ano novo, vida nova. Assim é para a Agenda Cultural de Lisboa que se apresenta, este mês, com um novo formato e uma nova linha conceptual e editorial que se pretende cada vez mais adaptada aos novos desafios da comunicação e divulgação cultural numa cidade como Lisboa, exponencialmente cosmopolita e composta por públicos de uma heterogeneidade tão desafiante como estimulante. Vinte anos depois da primeira edição (datada de Outubro de 1990), a Agenda Cultural reinventa-se e, assumindo os riscos e os desafios resultantes de uma era em que a comunicação e a divulgação se fazem pelos mais diversificados meios, responde às necessidades dos tempos, cumprindo-se como uma publicação essencial para a Cultura na capital, sempre ao serviço dos leitores que mensalmente não a dispensam.

Independentemente do quadro de divulgação cultural ser hoje muito mais intenso e abrangente do que há 20 anos atrás, a Agenda Cultural mantém características impares e fundamentais na prestação plural de um serviço público não discriminatório de quaisquer tendências e manifestações culturais e artísticas. Afirmando-se desde sempre como uma publicação ao serviço da cidade de Lisboa, dos lisboetas e daqueles que nos visitam, a Agenda Cultural projecta-se, assim, para o futuro, mudando é certo, mas nunca traindo o seu percurso e os valores que fazem dela uma publicação que é e continuará a ser património desta nossa cidade.

EditorialNEWSLETTER

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PAG. 4Em DestaqueLISBOA CULTURAL

NEWSLETTER

Em Outubro de 2010, a Agenda Cultural de Lisboa fez 20 anos de existência. Pioneira entre as publicações do género, a Agenda tem sido, ao longo destas últimas duas décadas, um instrumento fundamental para os agentes e promotores culturais da cidade que a utilizam nas suas estratégias de comunicação e divulgação, mas, e acima de tudo, para o público que mensalmente a procura.

Neste aniversário tão simbólico, impôs-se uma reflexão sobre a publicação, o seu modelo editorial, o seu grafismo e a sua pertinência num contexto em que a informação cultural abunda não só em revistas da especialidade, como em jornais, suplementos e na web. Essa reflexão serviu de base a uma proposta de reestruturação e à fundamentação de um novo conceito que permitiu reforçar a principal missão da Agenda: promover Lisboa e a sua dinâmica cultural.

Através de um procedimento concursal onde foram apresentadas seis propostas, o projecto gráfico e editorial escolhido é da autoria do ateliê Silva! Designers e chega ao público já este mês. Afirmando-se como um momento-chave na existência da revista, esta “nova” Agenda aposta numa estratégia de aproximação a novos leitores e na consolidação do seu lugar entre as publicações sobre a vida cultural da cidade. Desta forma, e para além do trabalho desenvolvido ao nível da redefinição dos circuitos de distribuição e da promoção junto dos parceiros e promotores culturais, a Agenda pretende apresentar-se mais adaptada às novas dinâmicas do meio cultural e, inevitavelmente, da própria cidade e dos seus cada vez mais diversificados públicos.

Para assinalar este virar de página, no próximo dia 8, o Cinema São Jorge acolhe um evento que assinala, simultaneamente, os 20 anos de história da revista e uma nova fase na vida de uma publicação indispensável a Lisboa e aos lisboetas. FB

Vinte anos depois da sua criação, a Agenda Cultural de Lisboa muda. Muda para se modernizar e, assim, acompanhar as novas dinâmicas do meio cultural que se manifesta nesta cidade fervilhante de criatividade, ideias e inovação. Eis que chega, já este mês, a “nova” Agenda!

A “nova” Agenda Cultural

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PAG. 5EntrevistaNEWSLETTER

Fran

cisc

o Le

vita

Como vê o papel da Agenda Cultural na cidade de Lisboa?A Agenda Cultural é um instrumento fundamental através do qual podemos aceder a tudo o que se passa no plano artístico e cultural na cidade. Lisboa é hoje uma cidade que fervilha de eventos culturais, sejam espectáculos, concertos ou exposições. É muito importante que exista um veículo que possa ser acessível a toda a gente. Esse é o papel da Agenda: chegar aos mais variados públicos, de forma acessível e gratuita, dando a conhecer as actividades culturais para que possam ser fruídas pelos lisboetas, em primeiro lugar, mas também por todos aqueles nos visitam. Por este motivo, a Agenda revela-se como um instrumento de coesão muito importante. E, é também por isso que nos congratulamos com a oportunidade de dinamizar e requalificar este instrumento por ocasião do seu 20.º aniversário.

O que representam estes 20 anos da Agenda?Há 20 anos atrás, a Agenda foi um instrumento inovador na política de divulgação cultural da cidade. Há que relembrar que esta publicação foi a primeira que aconteceu entre as cidades portuguesas servindo, posteriormente, de modelo a outras publicações similares que surgiram em outras cidades do país.

Como vê este novo projecto da Agenda?A cultura é um território de inovação permanente e a Agenda também tem de acompanhar essa dinâmica. Agora, com este novo grafismo e com esta nova diversificação e elaboração de conteúdos, também se espera dar um salto qualitativo neste instrumento tão importante para a dinamização cultural da cidade. RC

Catarina Vaz PintoVereadora do Pelouro da Cultura

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PAG. 6ExposiçõesNEWSLETTER

MUDEUm museu em construção

Patente desde o passado dia 25 de Novembro, A rua é nossa… de todos nós! é uma exposição onde a diversidade e a partilha com que a rua está implicada na cidade contemporânea são colocadas em destaque. Acentuar as transformações do espaço público, respondendo

a novos desafios da urbanidade, é um dos objectivos deste projecto, onde a questão da rua é tida em consideração nas suas mais diversas condicionantes.

A par da exposição, que pode ser vista até ao dia 20 de Fevereiro, haverá lugar para um simpósio a acontecer em quatro datas distintas, cada uma subordinada a um tema. A abrir o programa, no dia 15 de Fevereiro, será debatida a questão d’ “O transporte público | Mobilidade e intermodalidade”, com a presença de José Manuel Viegas, professor catedrático do Instituto Superior Técnico. A este, seguir-se-ão os debates em torno de temas como “Proximidade e acessibilidade | A vida de bairro | Os modos suaves” (16 de Fevereiro); “O carácter simbólico da rua | Identidade e apropriação” (17 de Fevereiro); e, A Rua Metropolitana (18 de Fevereiro).

Recentemente distinguido com o Prémio Inovação e Criatividade, pela Associação Portuguesa de Museologia, o MUDE afirma-se cada vez mais como um museu em permanente construção. Neste início de ano, conheça três propostas absolutamente inovadoras e de visita obrigatória.

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PAG. 7ExposiçõesNEWSLETTER

Definindo uma estratégia que passa por constituir um património vivo para hoje e amanhã, o MUDE, que se encontra instalado numa antiga filial do Banco Nacional Ultramarino (BNU), abriu os cofres para apresentar um bem vivo de toda a Humanidade, um valor capital do qual depende a própria sobrevivência das espécies. Sementes. Valor Capital é uma peculiar exposição que apresenta 500 variedades de sementes agrícolas plantadas em Portugal, constituindo-se como uma oportunidade única de conhecer melhor este património e perceber melhor o design que a natureza nos legou.

Patente até 20 de Março, esta é uma mostra que, nas palavras de Bárbara Coutinho, directora do Museu, pretende “despertar a consciência e a sensibilidade das pessoas para a riqueza que as sementes representam”, através de “uma mensagem simbólica, uma mensagem de optimismo”.

Como não há duas sem três, não poderíamos deixar de mencionar Re-Rite Be the Orchestra, considerada por muitos como uma das mais originais experiências da

Temporada de Música da Gulbenkian. Numa parceria com a Philharmonia Orchestra, entre 9 e 23 de Janeiro, a Fundação Calouste Gulbenkian apresenta no MUDE uma instalação audiovisual idealizada com o intuito de eliminar barreiras entre a plateia e o palco, transmitindo aos visitantes a sensação de se estar instalado no meio de uma orquestra.

Enquanto assiste a este espectáculo ímpar, vão ser projectados vídeos gravados em alta definição por 29 câmaras digitais, com a orquestra a interpretar A Sagração da Primavera de Stravinsky, sob a direcção do maestro Esa-Pekka Salonen, mentor deste projecto. Como se Re-Rite Be the Orchestra não fosse ainda suficientemente grandioso, a projecção desses vídeos em tamanho maior que o real permitem ao público dirigir, tocar e fazer parte de uma orquestra virtual. SF

www.mude.pt

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PAG. 8Teatro

Apesar de escrito na década de 1970, e ser considerada uma peça menor no reportório do dramaturgo norte-americano Sam Shepard, Angel City parece ter ganho com o passar do tempo uma dimensão muito mais premente do que aquela que lhe foi reconhecida à época. Como parábola ao poder que de cima se impõe aos seus súbditos, a acção da peça desenrola-se numa penthouse sobre a “cidade dos anjos”,

onde numa grande janela (ou tela de cinema) se projectam imagens povoadas por personagens aprisionadas nas suas próprias ambições, quase despojadas de identidade, que funcionam como “amostra de uma sociedade voraz e autofágica”, o que, nas palavras da encenadora Rita Lello, confere ao texto de Shepard uma “radical universalidade”. Aprisionadas nas suas próprias ambições, as personagens encontram-se subjugadas ao poder de Wheeler, um empresário da indústria de cinema, que não se coíbe de afirmar “Eu sou o negócio, Eu estou no cinema; Eu planto imagens nas cabeças das pessoas… eu espalho-lhes a doença; Eu tenho esse poder”. Aparentemente longe de se deixar engolir pelo deserto de valores que rodeia Wheeler (Ruben Garcia) e os seus acólitos, Rabbit Brown (Sérgio Moras), um jovem argumentista fora do “sistema”, é desafiado a salvar um filme que personifica toda a ambição desmedida do empresário. A grande dúvida é saber até quando o artista conseguirá suportar as suas próprias fragilidades e não sucumbir à irresistível avidez do poder. FB

Angel CityDeserto de Almas

NEWSLETTER

A dramaturgia de Sam Shepard regressa aos palcos da capital com Angel City, numa produção d´A Barraca, encenada por Rita Lello. Uma comédia negra acerca da Hollywood dos grandes estúdios, que propõe uma reflexão inquietante sobre as fragilidades da condição humana.

Teatro Cinearte, Quinta a Sábado, 21h30 | Domingo, 16h30 | Sessão de Noites no Teatro, 14 de Janeiro | 21h, Gratuito para estudantes mediante marcação prévia, T:218 170 600 (CML/DMC/DPDC)

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PAG. 9MúsicaNEWSLETTER

Nurse with Wound (ou NWW) foi uma banda formada originalmente em 1978, por Steve Stapleton, John Fothergill e Heman Pathak, que percorre vários géneros, desde o avant-garde à improvisação. Desde 1981 que Steve Stapleton é o único sobrevivente deste trio, sendo o álbum Homotopy to Marie de 1982, o registo que projectou a carreira dos NWW. Mais de três

décadas depois, os NWW têm 40 títulos editados, fruto das inúmeras colaborações que surgiram durante os anos com os mais variados artistas. No palco do Maria Matos ouvir-se-á o triplo vinil Soliloquy for Lilith, de 1988, absolutamente actual, complexo e um marco fundamental na vida de NWW, que deixou de ser invisível aos fãs e sobe ao palco numa orquestração de seis temas, em conjunto com os Blind Cave Salamander (Fabrizio Modonese Palumbo e Paul Beauchamp). SS

Maria Matos Teatro Municipal 8 Janeiro | 22h

www.teatromariamatos.pt

Nurse With Wound & Blind Cave Salamanderno Maria Matos

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PAG. 10Curtas

Casa da Cultura de Cabo Verde em Lisboa

“Uma forma de agradecer à comunidade cabo-verdiana tudo o que tem feito pela cidade, enriquecendo-a com a sua música, gastronomia, dança e literatura; e de Lisboa passar a ter um espaço público onde a cultura cabo-verdiana possa estar sempre presente”. Foram estas as palavras de António Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, aquando da assinatura do protocolo que prevê a cedência de um espaço municipal, na Avenida da Índia, 172, para instalação da Casa da Cultura de Cabo Verde, criando-se assim um espaço para a divulgação da enorme riqueza cultural de Cabo Verde.

O mais antigo clube de jazz de Portugal volta a abrir as portas

Depois de um incêndio em Dezembro de 2009, que ditou o seu encerramento, o Hot Clube de Portugal deverá reabrir em 2011, facto que será possível graças ao desbloqueamento de 200 mil euros, por parte da Câmara Municipal de Lisboa. Aquando do incêndio, a cave onde funcionava o clube de jazz ficou destruída, danificando ainda algum espólio e obrigando ao cancelamento da programação do espaço. Agora, e de acordo com Inês Homem Cunha, é tempo de “regozijo”, pois a autarquia possibilitou uma nova vida ao clube, num edifício vizinho na Praça da Alegria, nos números 47 a 49.

Prémio Louis Delluc para Mistérios de Lisboa

É um dos prémios mais prestigiados do cinema francês e este ano foi para um filme português. Falamos de Mistérios de Lisboa, do chileno Raúl Ruiz, que conquistou o prestigiado Prémio Louis Delluc. A adaptação da obra de Camilo Castelo Branco, que nos leva num turbilhão imparável de aventuras e desventuras, sentimentos e paixões violentos, vinganças, amores desgraçados e ilegítimos numa atribulada viagem por Portugal, França, Itália e Brasil, já tinha sido distinguida com a Concha de Prata para Melhor Realizador no Festival de San Sebastián e o Prémio da Crítica na Mostra Internacional de Cinema de S. Paulo.

TODOS distinguido nos prémios de Melhores Práticas Autárquicas

Imprimir uma dimensão de proximidade, envolvendo e mobilizando habitantes, trabalhadores, imigrantes e instituições sedeadas no eixo da Avenida Almirante Reis, é um dos objectivos do projecto TODOS - Caminhada de Culturas. Uma iniciativa do Gabinete Lisboa Encruzilhada de Mundos (GLEM) que visa lutar contra o estigma e a exclusão frequentemente associados a esta zona de Lisboa e que foi distinguida, em Dezembro passado, pela Fundação Gulbenkian, com a Menção Honrosa do Prémio de Melhores Práticas Autárquicas em integração de imigrantes. Em 2011 o festival estará de regresso com algumas novidades.

NEWSLETTER

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ExPOSIçõES

- Arte Maçónica na República | Até 14 de Janeiro | Biblioteca-Museu República e Resistência – Espaço Grandella Estrada de Benfica, 419 | 21 771 23 10

- Os dias da independência - Angola 1975 | Até 15 de Janeiro | Arquivo Municipal de Lisboa – Núcleo Fotográfico Rua da Palma, 246 | 21 884 40 60

- El Viento que sopla más allá de La Chiriza | Até 20 de Janeiro | Casa da América Latina | www.casamericalatina.pt

- The Fac Mates Desconstroem | Até 29 de Janeiro | Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro Antigo Solar da Nora, Estrada de Telheiras, 146 | 21 754 90 30

- Assinado por Tenente | Até 30 de Janeiro | MUDE - Museu do Design e da Moda | www.mude.pt

- Lisboa como Metáfora | Até 30 de Janeiro | Galeria Quadrum | Rua Alberto Oliveira, Palácio dos Coruchéus 52 | 21 817 05 34

- A Águia, Cem Anos Depois (1910-2010) | Mostra bibliográfica | Até 31 de Janeiro | Hemeroteca Municipal de Lisboa http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt

- As Áfricas de Pancho Guedes – Colecção Dori e Amâncio Guedes | Até 8 de Março | Mercado de Santa Clara

- Dentro Fora / Inside Out por Camilla Watson | Rua dos Lagares/Travessa dos Lagares | www.camillawatsonphotography.net.

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PAG. 11Em AgendaNEWSLETTER

.:ExPOSIçõES:.

José e Pilar em arte urbana no Campo das Cebolas

Lisboa tem, desde o passado mês de Dezembro, mais uma intervenção de arte urbana num imóvel devoluto perto do Campo das Cebolas. O “cenário”, inspirado no filme José e Pilar, realizado por Miguel Gonçalves Mendes, que mostra o quotidiano de José Saramago e Pilar del Rio em Lanzarote e Lisboa, na sua casa e em viagens de trabalho por diversos destinos, foi realizado pelos writers Ayer, Nomen, Nark e Pariz, incidindo sobre imagens e citações dos protagonistas, desta obra documental. A iniciativa foi promovida pela produtora de cinema e teatro JumpCut, em parceria com a Dedicated Store Lisboa e com o apoio da Galeria de Arte Urbana do Departamento do Património Cultural da Câmara Municipal de Lisboa, estando agora à vista de todos os que passem por aquela zona.

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TEATRO

- A Paixão de São Julião Hospitaleiro | 6 a 23 de Janeiro | São Luiz Teatro Municipal | www.teatrosaoluiz.pt

- O Senhor Puntila e o Seu Criado Matti | Encenação de João Lourenço | Teatro Aberto | Até Janeiro de 2011

OUTROS EVENTOS

- Trienal de Arquitectura | Até 16 de Janeiro | Vários locais | www.trienaldelisboa.com

- Ateliê Uma Árvore chamada República | Até 31 de Janeiro | Gabinete de Estudos Olisiponenses (GEO) | Acesso gratuito mediante marcação prévia, através do número 217 701 120

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PAG. 12Em AgendaNEWSLETTER

.: SEMINÁRIO:.

Artes da existência: biografia, autobiografia e autoficção

Explorar as noções de biografia, autobiografia e autoficção, bem como a história e as polémicas do género, é o propósito deste debate que terá lugar no Maria Matos Teatro Municipal nos dias 8 e 9 de Janeiro. Partindo de vários “exercícios do eu” nas artes, procurar-se-á responder às questões: em que medida a exploração (auto) biográfica é um dos pontos de partida preferidos para a criação? Como é que ela, em consequência, se tornou uma porta de entrada para a análise dos trabalhos de inúmeros criadores? Depois desta primeira parte, o seminário continuará em Março, altura em que os participantes terão oportunidade de apresentar os seus trabalhos.