LISTA DE REVISÃO 2 - HISTÓRIA GERAL a) Como o Estado ... Propostos - Revisao... · LISTA DE...

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  • LISTA DE REVISO 2 - HISTRIA GERAL 01. (VUNESP) O historiador ateniense Tucdides, que viveu durante a Guerra do Peloponeso, escreveu sobre os gregos: ... antes da Guerra de Tria, [os habitantes da] Hlade nada [realizaram] em comum. Este nome mesmo no era empregado para design-la no seu conjunto. [...] O que fica bem comprovado [nos livros de] Homero: ele que viveu numa poca bem posterior Guerra de Tria, no utilizou a designao [de helenos] para o conjunto [dos gregos]. [...] No utilizou, tambm, a expresso brbaros porque, na minha opinio, os gregos no se encontravam ainda reunidos [...] sob um nico nome que [lhes] permitisse [diferenciar-se de outros povos]. De qualquer forma, aqueles que receberam [mais tarde] o nome de Helenos [...] nada fizeram conjuntamente antes da Guerra de Tria. [...] Essa expedio mesma os reuniu apenas num momento, naquele em que a navegao martima encontrava-se mais desenvolvida. (Tucdides. A guerra do Peloponeso. Sculo V a. C.) Baseando-se no texto, responda. a) Qual caracterstica poltica dos gregos na Antiguidade apresentada por Tucdides? b) Por que, apesar da situao poltica expressa por Tucdides, pode-se falar de uma antiga civilizao grega? 02. (FUVEST 2013) No esqueamos que o processo de formao de um povo e de uma civilizao gregos no se desenrolou segundo um plano premeditado, nem de maneira realmente consciente. Tentativa, erro e imitao foram os principais meios, de tal modo que uma certa margem de diversidade social e cultural, amide muito marcada, caracterizou os incios da Grcia. De fato, nem o ritmo nem a prpria direo da mudana deixaram de se alterar ao longo da histria grega. (Moses I. Finley. O mundo de Ulisses. 3 ed. Lisboa: Presena, 1998, p.16.) a) Indique um elemento imitado de outros povos e sociedades que teria estado presente nos incios da Grcia. b) Oferea pelo menos dois exemplos do que o autor chama de diversidade social e cultural, que caracterizou os incios da Grcia. 03. (VUNESP) Entre os povos da Antiguidade Ocidental, a participao efetiva nas guerras era, em geral, entendida como condio necessria para a participao dos indivduos nas decises polticas das cidades. A democracia nas cidades gregas, em Atenas em particular, tornou-se possvel graas s mudanas na arte da guerra, ocorridas nos sculos VI e V a.C. Que mudanas foram essas ? 04. (FUVEST) Karl Marx afirmou mais de uma vez que, na antiguidade romana, era o Estado que sustentava o proletariado e no este quele, como ocorre na modernidade. Com base nessa afirmao, explique:

    a) Como o Estado romano sustentava o proletariado? b) Por que possvel sustentar que a derrota do programa de reforma agrria dos irmos Graco abriu caminho para tal poltica? 05. (FUVEST 2010) Na passagem da poca romana para a poca medieval, houve no s rupturas, mas tambm continuidades. Caracterize essas continuidades no campo da a) religio. b) lngua. 06. (FUVEST) Se, para o historiador, a Idade Mdia no pode ser reduzida a uma Idade das Trevas, para o senso comum, ela continua a ser lembrada dessa maneira, como um perodo de prticas e instituies brbaras. Com base na afirmao acima, indique e descreva a) duas contribuies relevantes da Idade Mdia. b) duas prticas ou instituies medievais lembradas negativamente. 07. (UNICAMP 2010) Os imprios desenvolveram diferentes estratgias de incluso. O imprio romano permitia a multiplicidade de crenas, desde que a lealdade poltica estivesse assegurada. Espanha e Portugal, entretanto, apesar de terem incorporado povos de lnguas e culturas diversas sob seus governos, impuseram uma uniformidade legal e religiosa, praticando polticas de intolerncia religiosa como caminho preferencial para assegurar a submisso e a lealdade de seus sditos. (Adaptado de Stuart B. Schwartz, Imprios intolerantes: unidade religiosa e perigo da tolerncia nos imprios ibricos da poca moderna, em R. Vainfas & Rodrigo B. Monteiro (orgs.), Imprio de vrias faces. So Paulo: Alameda, 2009, p. 26.) a) A partir do texto, diferencie o imprio Romano dos imprios ibricos modernos. b) Quais as polticas praticadas pelas monarquias ibricas na Era Moderna que caracterizam a intolerncia religiosa ? 08. (UNICAMP 2010) A partir do sculo IX, aumentou a circulao da cincia e da filosofia vindas de Bagd, o centro da cultura islmica, em direo ao reino muulmano instalado no Sul da Espanha. No sculo XII, apesar das divises polticas e das guerras entre cristos e mouros que marcavam a pennsula ibrica, essa corrente de conhecimento virou um rio caudaloso, criando uma base que, mais tarde, constituiria as fundaes do Renascimento no mundo cristo. Foi dessa maneira que o Ocidente adquiriu o conhecimento dos antigos. No quadro pintado pelo italiano Rafael, A escola de Atenas (1509), o pintor daria a Averris, sbio muulmano da Andaluzia, um lugar de honra, logo atrs do grego Aristteles, cuja obra Averris havia comentado e divulgado. (Adaptado de David Levering Lewis, Gods Crucible: Islam and the Making of Europe, 570-1215. New York: W. W. Norton, 2008, p. 368-69, 376-77.)

  • a) Identifique no texto dois aspectos da relao entre cristos e muulmanos na Europa medieval. b) Relacione as caractersticas do Renascimento cultural europeu redescoberta dos valores da Antiguidade Clssica. 09. (VUNESP) Suas virtudes constituem a mais perigosa das sedues: habituam o povo a amar, respeitar e servir ao seu sucessor, qualquer que seja ele. Retira do povo o direito de deliberar, de querer ou de no querer, de se opor vontade do prncipe at mesmo quando ele deseja fazer o bem. O direito de oposio [...] sagrado. Uma das maiores infelicidades que pode advir a uma nao seria a sucesso de dois ou trs reinados de um todo poderoso justo, doce, [...] mas arbitrrio: os povos seriam conduzidos pela felicidade ao esquecimento completo de seus privilgios, a mais perfeita escravido. (D. Diderot. Refutao de Helvtius, 1774.) a) Como se denomina a forma de regime monrquico a que se refere Diderot? b) O texto apresentou uma concepo de cidadania que teve reflexos, quase imediatos, nas revolues do sculo XVIII e permaneceu nas experincias democrticas e no horizonte poltico dos sculos seguintes. Quais aspectos de cidadania so defendidos por Diderot ao afirmar que, sem esses direitos, os povos seriam conduzidos a mais perfeita escravido? 10. (VUNESP) A ocupao de regies da frica e da sia, levada a efeito por potncias europeias no decorrer do sculo XIX, no se fez pacificamente, a despeito da supremacia blica dos conquistadores. a) Cite dois conflitos nas reas dominadas, decorrentes do processo mencionado. b) Aponte e comente um motivo que justifique o interesse das potncias europeias nessas reas. 11. (UNICAMP 2012) A Primeira Guerra Mundial abalou profundamente todos os povos envolvidos, e as revolues de 1917-1918 foram, acima de tudo, revoltas contra aquele holocausto sem precedentes, principalmente nos pases do lado que estava perdendo. Mas em certas reas da Europa, e em nenhuma outra mais que na Rssia, foram mais que isso: foram revolues sociais, rejeies populares do Estado, das classes dominantes e do status quo. (Adaptado de Eric Hobsbawm, Sobre Histria. So Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 262-263.) a) Relacione a Primeira Guerra Mundial e a situao da Rssia na poca. b) Cite e explique um princpio da Revoluo Russa de 1917. 12. (FUVEST) Criado em 1948, o Estado de Israel acaba de completar 60 anos. Discorra sobre a) o contexto histrico internacional que levou criao desse Estado.

    b) as razes histricas dos conflitos entre israelenses e palestinos, que persistem at hoje. 13. (UNICAMP) meia-noite de 15 de agosto de 1947, quando Nehru anunciava ao mundo uma ndia independente, trens carregados de hindus e muulmanos, que associavam a religio s causas de uma ou outra comunidade, cruzavam a fronteira entre a ndia e o novo Paquisto, em uma das mais cruis guerras civis do sculo XX. Gandhi, profundamente comovido, comeava um novo jejum, tentando a conciliao. Mais tarde, j alcanada a Independncia, foram as diferenas entre hindus e muulmanos que levaram Nehru, primeiro-ministro da ndia, a separar religio e Estado, para que as minorias religiosas, como os muulmanos, no fossem vitimadas pela maioria hindu. (Adaptado de Cielo G. Festino, Uma praja ainda imaginada: a representao da Nao em trs romances indianos de lngua inglesa. So Paulo: Nankin/Edusp, 2007, p.23.) a) De acordo com o texto, que razes levaram Nehru a separar religio e Estado, aps a Independncia da ndia? b) Quais os mtodos empregados por Gandhi na luta contra o domnio ingls na ndia? GABARITO 01. a) Falta de unidade poltica das cidades gregas. b) Havia uma unidade cultural: falavam a mesma lngua, cultuavam os mesmos deuses e se consideravam todos helenos. 02. a) Conhecimentos da civilizao cretense como a produo do bronze, construo naval, cermica e arquitetura. b) Diversos povos indo-europeus aqueus, jnios, elios e drios ocuparam a Pennsula Balcnica a partir do sculo XX a.C.. Estes povos falavam uma lngua proto-grega e assimilaram as culturas de diversos povos da regio, tais como a dos nativos pelasgos, fencios e cretenses. 03. Na Grcia, originariamente, a aristocracia monopolizava a atividade militar e, como decorrncia, o poder poltico. No sculo VI a.C. foi introduzida a infantaria pesada, conhecida como hoplitas. Os soldados eram fortemente armados com escudo, espada e lana e eram decisivos nas campanhas militares. A grande novidade decorreu do fato de que esses soldados eram recrutados entre os homens do povo e, portanto, a guerra deixou de ser um atributo exclusivo da aristocracia. Como consequncia, os homens do povo passaram a exigir uma participao poltica compatvel com a sua importncia militar.

  • 04. a) Atravs da poltica do Po e Circo. O Estado distribua comida e realizava espetculos para divertir a plebe. b) Tibrio (133 aC) e Caio Graco (123 aC) propuseram a realizao de uma reforma agrria para resolver o problema dos plebeus desocupados. Os irmos Graco foram assassinados pela aristocracia, essa proposta reformista no se realizou e, para desviar a ateno dos desempregados, foi implantada a poltica do Po e Circo. 05. a) Os lderes germanos que conquistaram o Imprio perceberam a importncia da Igreja Catlica para a populao romana. Muitos se converteram ao cristianismo com os seus comandados e, desta forma, conseguiam o apoio da Igreja e a simpatia dos povos das reas conquistadas. b) Apesar da destruio do Imprio, a lngua romana nunca desapareceu por completo. O latim era a lngua litrgica nas missas e os eruditos da Igreja continuaram a produzir, copiar e traduzir textos antigos nos mosteiros e conventos durante a Idade Mdia. 06. a) (1) rotao trienal dos campos: a terra cultivada era dividida em 3 campos e utilizava-se o sistema de rodzio trienal. Em dois campos eram cultivados, basicamente, o trigo e a cevada, ficando o terceiro em repouso. No ano seguinte era feita a rotao para no provocar o esgotamento do solo. (2) charrua: a melhoria no sistema de atrelamento do arado preso ao corpo do animal permitiu o uso de um arado maior (a charrua) e um melhor arroteamento do solo. b) (1) inquisio que combatia as heresias, a bruxaria e perseguia os judeus; (2) a servido que explorava o trabalho dos camponeses pelos senhores feudais. 07. a) Enquanto os ibricos eram intolerantes na religio, os romanos incorporaram em sua religio, os deuses e crenas religiosas dos povos conquistados. b) Os pases ibricos obrigavam a converso ao catolicismo dos povos subjugados na Amrica e a Inquisio teve maior atuao nessas duas naes. 08. a) (1) Os muulmanos contriburam para a preservao da cultura greco-romana traduzindo os textos para a lngua rabe. (2) O Ocidente incorporou diversos conhecimentos do Oriente atravs dos rabes. b) Dentre os elementos culturais do Mundo Clssico incorporados pela Renascena encontramos: o individualismo, o antropocentrismo, o racionalismo, a valorizao da vida terrena, o hedonismo e a mitologia.

    09. a) Absolutismo monrquico. b) As liberdades individuais como de pensamento, de expresso, de escolha e o direito de lutar contra a opresso. 10. a) A Guerra do pio na China (1839-42) e a Revolta dos Sipaios na ndia (1857). b) As potncias europeias ocuparam a frica e a sia durante a Segunda Revoluo Industrial, na 2 metade do sculo XIX, em busca de matrias-primas como carvo, ferro, petrleo e algodo. 11. a) A guerra provocou milhes de mortes e o colapso da economia russa. Quando o czar Nicolau II assumiu, pessoalmente, o comando da guerra, toda a nao se voltou contra o seu governo. b) Um dos princpios da Revoluo Russa, baseado em Karl Marx, defendia a estatizao dos meios de produo para eliminar as classes sociais. 12. a) (1) ONU defendia o direito de autodeterminao dos povos; (2) o incio da Guerra Fria; (3) aps o fim da 2 Guerra Mundial, o conhecimento do holocausto judeu provocado pelo regime nazista. b) Aps a 1 Guerra, a Palestina estava sob domnio ingls e milhares de judeus emigraram para a Palestina estimulados pela Declarao de Balfour (1917). Diante dos conflitos entre rabes e judeus, a Inglaterra entregou o problema para a ONU, que em 1947, props a diviso da Palestina entre os judeus e os rabes. Em 1948, os judeus numa deciso unilateral proclamaram a criao do Estado de Israel. Os rabes no aceitaram essa deciso e teve incio uma srie de conflitos armados que persistem at hoje. 13. a) Para defender as minorias religiosas dos ataques dos hindustas. b) Gandhi pregava a resistncia pacfica (no-violncia) e a desobedincia civil na luta contra a dominao inglesa.