Literário, sem frescuras! - rl.art.br · O LIVRO VARAL ANTOLÓGICO ... , MULHER!, com cem...
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Literário, sem frescuras!
ISSN ISSN ISSN ISSN 1664166416641664----5243 5243 5243 5243
Ano 2 Ano 2 Ano 2 Ano 2 ---- Edição no. 8Edição no. 8Edição no. 8Edição no. 8
O SEU JEITO DE EXPRESS@R @ VID@ EM P@L@VR@S ESTÁ
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ISSN ISSN ISSN ISSN 1664166416641664----5243 5243 5243 5243
LITERÁRIO, SEM FRESCURAS
Genebra, inverno/primavera de 2011
No. 8
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Revista Literária VARAL DO BRASIL®
NO. 8- Genebra - CH
Copyright Vários Autores
O Varal do Brasil é promovido, organizado e
divulgado pelo site:
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Site do VARAL: www.varaldobrasil.com
Textos: Vários Autores
Colaboradora: Paula Barrozo
Ilustrações: Vários Autores
Revisão parcial de cada autor
Revisão geral VARAL DO BRASIL
Composição e diagramação:
Jacqueline Aisenman
A distribuição ecológica, por e-mail, é gratuita.
Se você deseja par9cipar do VARAL DO BRASIL
NO. 9, envie seus textos até 15 de abril para:
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VARAL ANTOLÓGICO
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♦ AGAMENONTROYAN
♦ AMANDU POETA PORTUGUÊS
♦ BENEVIDES GARCIA BARBOSA JÚNIOR
♦ BILÁ BERNARDES
♦ CLARICE VILLAC
♦ CLEVANE PESSOA DE ARAÚJO LOPES
♦ DETH HAAK
♦ DIMYTHRIUS
♦ EMERSON ALCALDE DE JESUS
♦ FÁBIO RENATO VILLELA
♦ FLÁVIO MACHADO
♦ GABRIEL BICALHO
♦ GERALDINE MEDEIROS
♦ GILBERTO NOGUEIRA DE OLIVEIRA
♦ ICLÉIA INÊS RUCKHABER SCHWARZER
♦ IEDA CUNHA CAVALHEIRO
♦ ISABEL CRISTINA SILVA VARGAS
♦ JAAK BOSMANS
♦ JACI SANTANA
♦ JACQUELINE AISENMAN
♦ JANIA SOUZA
♦ JOSÉ CARLOS PAIVA BRUNO
♦ JU PETEK
♦ LILIAN MAIAL
♦ LÚ PEÇANHA
♦ LUCIANA TANNUS
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♦ LUCIANO ROCHA
♦ LUIZANTO7 NIOCARDOSO
♦ LUIZCARLOSAMORIM
♦ MARIAGORETIDEOLIVEIRAULBRICHT
♦ NORA- LIADEMELLOCASTRO
♦ PAULABARROZO
♦ RENATAIACOVINO
♦ RICARDOREIS
♦ RITADEOLIVEIRAMEDEIROS
♦ ROSANAS.M.KOERNER
♦ RUIMARTINS
♦ SAMANTHAVERDAN
♦ TAVINHOPAES
♦ TCHELLOD’BARROS
♦ TINOPORTES
♦ ULISSESFREITAS
♦ VALDECKALMEIDADEJESUS
♦ VALMIRJORDAA O
♦ VALQUI-RIAGESQUIMALAGOLI
♦ VARENKADEFA- TIMAARAU- JO
♦ VIVIVIANA
♦ VO- FIA
♦ WALNE- LIACORRE7 APEDERNEIRAS
♦ ZE- LIAGUARDIANO
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O ANJO E A TEMPESTADE Por Agamenon Troyan Um trovão retumbante ecoou pelo firmamento Trazendo consigo mensagens de flagelo e destruição.
O desespero tomou conta do pequeno vilarejo.
Seus habitantes, pegos de surpresa, precipitaram-se.
Os ventos tornaram-se cada vez mais fortes...
Os nobres trancaram-se em seus castelos
Enquanto a plebe disputava espaço em choupanas.
O trovão rugia ameaçadoramente
Apavorando até mesmo o mais valente dos aldeões.
Os tementes suplicaram aos céus por misericórdia; Crianças, sem mácula, jaziam está�cas de pavor.
O céu escureceu engolindo a claridade,
As trevas e a escuridão uniram-se pelo mesmo obje�vo.
Não se encontrava um só profeta,
Nem mesmo um cé�co,
Apenas futuras ví�mas do imutável Armagedon.
Subitamente um anjo apareceu
E tocando sua trombeta
A terrível ameaça fez desaparecer.
Um grito de louvor foi ouvido por todas as nações.
Não pronunciando uma só palavra
O anjo novamente tocou sua trombeta:
Desta vez, versos caíram
Umedecendo de humildade orgulhosos corações.
Poesias cheias de esperança e salvação
Sopraram sonetos
Carregados de amor e afeição...
E nesse milagroso momento,
Eis que nobres e aldeões se abraçaram,
Sem orgulho ou submissão,
Nas ruas, nos bosques,
Nas choupanas e castelos
Agora sem divisão.
9
PorAmanduPoetaPortugues
OAMORTEUEVER
QUEE- DANOSSAAVITO- RIA
E- OAMORDIVINOEAHISTO- RIA
QUEFALARDEMUITOTER-SE
DOAMORDETERETER
NOMEUDESTINOQUELESTE
RA- PIDOE- NOESPECTA- CULO
DESPERTAMNOMUNDO
AMADETUAVIDADEOLOUCO
DEUSTEUQUEIMPLORAOAMOR
NAA OVEJASOOUTROMELHOR
ASOUTRASHORASDESPERTAM
QUEOLHARTAA OVA- LIDOIMPORTANTE
EQUEAMORTANTOODETESTAM
NOMUNDODOMUNDODOVERVER
HA- TERTANTOANAA OSOFRER
DETEDIZERAOAMARMEU
APENASUMTERMOE- DETER
NOPRAZEREDEUMVER
ALEROSEUSERELER
EDECONTINUARSEMSERAMAR
ASONHAR.
DUETOEMVERSOS
PorVarenkadeFatimaAraujo
OAMORAOMEUVER
QUEE- DANOSSAVITO- RIA
OAMORQUEPERMANECE
FALARMUITODEAMOR
NOMEUDESTINOPERSISTE
RA- PIDOENOESPETACULO
REPERCUTINDONOMUNDO
AMOAVIDAETUAVIDAMINHA
DEUSMEUDOAMOR
NAA OVEJOOUTROMELHOR
TEUOLHARTAA OIMPORTANTE
HORASEHORASSUSPIRO
NOMUNDODEQUEMQUERVER
HA- DETERTANTOENAA OSOFRER
SINTOTANTOAMOR
NODESEJODOMEUVER
CONTINUASSENDOAMOR
UMSONHO
OMUNDOÉASSUNTOESPETÁCULO
10
Às margens [de mim]...
Por Benevides Garcia Barbosa Júnior
"Só depois da última árvore ter sido cortada, o último rio ter sido envenenado e o último peixe ter sido pescado é que o Homem des-cobrirá que o dinheiro não pode ser comido."
Profecia dos Índios nativos das Américas
Sou um rio que passa A caminho do fim...
Minhas águas Barrentas
Há muito se distanciaram Daquelas que um dia foram
Límpidas e puras... Houve um tempo que caminhava para a vida
Encachoeirado, Transbordante de esperanças e bravura...
Agora, sou um pobre rio que passa Quieto, cansado , sem graça
Doente, envenenado Condenado
A viver na solidão...
(“Em memória de todos os rios...")
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da alquimia cotidiana
Por Clarice Villac
Talvez seja questão de ponto-de-vista...
Talvez seja um belo truque de alquimista...
Mas a Alegria, sim, é uma conquista !
De dentro pra fora, como uma flor intimista...
13
PARTICIPAÇÃO NO VARAL NO. 9
Envie seus textos para o e-mail [email protected]
em formato Word .
Envie uma biografia breve acompanhada de uma ou duas
fotos e dados para contato (e-mail, blog, site, etc.). Se usar
pseudônimo e não desejar que seu nome verdadeiro seja
colocado no Varal ou no site, envie uma biografia do seu
pseudônimo. Não serão aceitas biografias e fotos Incorpo-
radas aos e-mails, apenas em anexo.
Será escolhido apenas um texto de cada autor sendo:
- poemas de no máximo duas páginas contendo 20 linhas;
- contos e crônicas com um máximo de três páginas de 25
linhas;
- os envios deverão ser feitos até o dia 15 de ABRIL (todo
texto que chegar após esta data será observado automa�-
camente para o Varal no. 10).
- será dada a prioridade aos que enviarem com maior
antecedência.
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15
Justezas da Injus9ça
Por Dimythryus
Hoje sonhei com Deus
E aproveitei o mote
A perguntar-lhes
Até quando?
Até quando
Ei de ver as injustiças
Da justiça sem justeza
Da esperança sem certeza.
Até quando
Ei de ver crianças
Rotas, descalças, despidas
Cobertas de incisos inúteis
Abusadas por leis incautas.
Esta noite sonhará com Deus
E o indaguei:
Até quando!
Por que não disparas tua régua?
E retraça-nos
Perfila-nos
Até quando...
Olhará atento reticencioso?
16
Ao encontro da paz
Por Deth Haak
Pelas sombras que reluzem estrelas
Misturadas aos meus passos largos
A via- láctea tinge a noite e as janelas
Que sonâmbulas não refletem o Logus.
Eu que poeto, finde caos e as mazelas
Exoro as alamedas cantando em rogo
Ao altíssimo dissolver as tais querelas
E que arda a potestade assim ao fogo...
Consagre o planeta com adágio elevado
Pra que o Vento sopre luz na escuridão
E o amor seja nesta marcha exaltado!
Bem haja Paz no universo em comunhão
Terra e homem bradem ao ser santificado
Que o mundo ouça a necessária conversão!
17
OQUEELATINHA PorEmersonAlcaldedeJesus
Asenhoraestavaandandopelaruaquandocaiu
Oqueelatinha?
Tonturas,dores,fome,frio?
Oqueelatinha?
Naosesabia.Elanaodiziaoquetinha
Nossa!Voceviu?
Masoqueelatinha?
La,tinhaumcaozinhodeitadotremendodefrio.
Latia,lambiaatia.
Amultidaoparoupraperguntaroqueelatinha
Oqueelatinha?
Antesaspessoasnaoperguntavamoqueelatinha
MasagoratodosqueremsaberOQUEelatinha
LatinhaSitinhaDotinhaRetinhaFatinhaSoltinha
PREtinha
Masa inaloqueelatinha?
Umalatapequena-oantonimodelatao?
Nao!Nao?Nao!?
Asenhoramorreudeitadanochao
Abraçadacomaunicacoisaquetinha;
Suaslatinhas
18
Rude
Por Fábio Renato Villela
Dura verdade crua, dura face nua que sempre se mostra como vontade oposta. Desenha a caneta, outra calva careta. Fez-se a russa roleta da morte na sarjeta. Choro por instinto. Bacante suco tinto que confunde o que sinto. Vida que minto, pois me sei extinto em porre de absinto. Chamaram-no as Parcas. Em baús e arcas guardaram o pouco que viveu. Resta-nos esse breu.
19
Br[sil_iros n[ Suíç[: por qu_ ^_ix[m o Br[sil?
Reprodução de ar�go do site Swissinfo
Por Safira Bezerra Ammann, Natal-
RN, Brasil. Causas das migrações: fatores de atração e expulsão As causas das migrações podem ser classificadas em três categorias. A pri-meira diz respeito aos migrantes que deixam o país movidos pelos fatores de atração de outras regiões: são principal-mente jovens que desejam estudar nu-ma determinada universidade estrangei-ra ou participar de pesquisas que não são realizadas no seu próprio país. Neste grupo podem ser incluídos aqueles que querem aprender línguas estrangei-ras ou conhecer outros países, apreciar culturas diferentes. Qualidade dos servi-ços públicos, percepção de segurança, mercado de trabalho bem organizado e salários dignos são fatores que exercem forte atração. Os migrantes do segundo grupo não sentem atração por outras regiões, mas são forçados a sair do país porque são banidos ou perseguidos e ameaçados. Trata-se de fatores de expulsão política que ocorrem nas ditaduras militares, ci-vis ou teocráticas. A este grupo pertenci-am os exilados políticos brasileiros: mui-tos deles encontraram refúgio na Suíça. Um dos mais conhecidos refugiados foi o educador Paulo Freire que morou onze anos em Genebra. O terceiro grupo de migrantes é consti-tuído por pessoas não forçadas por pres-são política a deixar sua terra nem atraí-das por outro país específico. São princi-palmente jovens formados e bem infor-mados que, na verdade, gostariam de
morar na pátria para trabalhar e desen-volvê-la, mas sentem-se excluídos em seu próprio país, seja em razão de es-truturas injustas e de políticas públicas inadequadas. É o caso, por exemplo, da reserva do mercado de trabalho – o cha-mado nepotismo -, da escassez de oferta de educação de qualidade, da falta de saneamento básico e de atendimento à saúde. Pesquisa sobre os brasileiros na Suíça A maioria dos brasileiros residentes na Suíça pertence a este terceiro tipo de migrantes. O novo fluxo de emigração do Brasil iniciou-se a partir de 1985 e afigura-se muito mais intenso e persis-tente do que o das décadas de 60 e 70. Para conhecer com mais profundidade as razões que levaram os migrantes a dei-xarem sua pátria, entrevistamos brasilei-ros que moram na Suíça. Trata-se de uma amostra selecionada de residentes legais, com um perfil sociodemográfico que corresponde ao universo dos brasi-leiros na Suíça. A pesquisa foi realizada em 2000 e 2001 em vários centros urbanos e em algu-mas zonas rurais. Os resultados da pes-quisa foram publicados no livro "Cidadania, exclusão, migração: Brasilei-ros na Suíça", Ed. Liber Livros, lançado em 18.08.2006 em Natal-RN.
20
Aleatoriedade das políticas públicas Um dos motivos de emigração menciona-dos é a insegurança econômica e política reinante no Brasil, quando por exemplo Collor - o primeiro presidente da Repúbli-ca democraticamente eleito após o regi-me militar - no dia seguinte ao da sua posse decretou o confisco monetário. Em vez de promover ou no mínimo prote-ger a poupança do povo, base do desen-volvimento econômico de cada país de-senvolvido, Collor confiscou as economias populares. Durante a campanha eleitoral ele prometeu acabar com a inflação e a corrupção ("moralização da política") e promover o crescimento econômico. Entretanto, suas políticas econômicas produziram efeitos contrários: a inflação anual chegou a 1.477%, a economia en-trou em profunda recessão, com um cres-cimento negativo da renda per capita da ordem de -6% em 1990, enquanto a cor-rupção atingiu níveis que levaram o par-lamento a depor o presidente. Os governos seguintes conseguiram se-gurar a inflação, mas o crescimento eco-nômico permanece fraco, incapaz de ofe-recer um número suficiente de novos em-pregos. Além disso, a corrupção aumentou consi-deravelmente, sobretudo no parlamento. O que mais preocupa é a ausência de um plano de desenvolvimento de longo prazo que ofereça à população, sobretudo aos jovens, a perspectiva de um desenvolvi-mento econômico e social sustentável e sólido. A falta dessa perspectiva, muitas vezes, é motivo para a emigração. Em busca do mercado de trabalho com salários dignos A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 define de forma clara o que é um salário digno. O salário do tra-
balhador deve ser "capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higie-ne, transporte e previdência social" (art. 7º). O valor desse salário, chamado pelos sindicatos de "salário necessário" é calcu-lado mês por mês, conforme o preço da cesta básica; ele é aproximadamente cin-co vezes mais alto do que o salário míni-mo oficial pago pelos empregadores pú-blicos e privados no Brasil. A discrepância entre os salários efetiva-mente pagos e os preceituados pela Carta Magna é responsável pela pobreza e o desânimo de parte dos trabalhadores e de suas famílias. Como muitos jovens co-nhecem bem os direitos do cidadão, so-bretudo os referentes à remuneração, o não cumprimento dos mesmos pelos em-pregadores constitui-se mais uma razão para procurar um país onde a remunera-ção do trabalho iguale ou supere o salário necessário. A pesquisa mostra que graças a essa re-muneração muitos brasileiros gradativa-mente conquistaram uma estabilidade econômica que permite, em vários casos, enviar regularmente parte de suas econo-mias aos familiares no Brasil.
Reprodução de ar�go do site h�p://www.swissinfo.ch
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águas escondidas
Por Flávio Machado
as árvores retorcidas
galhos ocos par�dos
a rua de lama e morte
o cheiro forte
a paisagem mu�lada
desmanche de corpos
dilacerados caminhos
no choque de atmosferas.
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O QUE LEVEZA
Por gabriel bicalho
às vezes
mal me suporto
sem pé / nem cabeça
às vezes
me desintegro / no fundo
às vezes
não me iden�fico
e fico
sem rumo / sem prumo
para
em mergulho profundo
amarrar a bússola
do que nunca fui / ou serei
no mundo
às vezes
esta aparente sintonia
com a vibração de anjos bons
/em prenúncio de queda
[ di^cil suportar as longas asas ]
e
desabo-me das nuvens
assim / bem dentro /
conflitante em mim
mas
o que leveza / e dentro /
será sempre meu
e nunca se desprendeu
!
Coogan Photo
23
UTOPIA
Gilberto Nogueira de Oliveira
Granadas, explosões
Os homens correm a cidade.
Nas pernas, uma calça rota
No peito, uma camisa broca,
No pescoço, uma corrente
Pendurada, uma granada.
Seria um kamikaze?
Não! São brasileiros
Tomando suas casas de assalto.
De repente surge o líder,
Barbudo e cabeludo,
Com uma porra na mão,
E grita pros desgraçados:
Abaixo a escravidão!
Junta a elite em providencia
E manda o exercito
Esmagar a rebelião.
O exercito vai fundo
Querendo fazer da cidade
O genocídio de Canudos.
Gasta suas balas
Mas são espezinhados pela Revolução.
Não adianta exercito
Contra um povo faminto.
Os soldados atiram
E a razão come as balas.
O exército, meio perdido,
24
Sem ter a quem recorrer, grita:
A munição acabou e não matamos a todos!
Desgraçados, vão morrer!
Pobres coitados
Tísicos e animalizados.
É gente do povo
Que são contratados
Pelos donos da nação,
Só para garantir
A invasão em suas terras.
A desgraça sobre seu povo.
Eles vão em troca
De um pedaço de pão.
Quando ficam velhos
Se for branco, é General
Se for negro,
Salário mínimo, pobreza total...
E me lembro que os revolucionários
Tomaram toda a nação.
E eu, o poeta
Fui destacado para fazer a triagem
Da pós-revolução.
Ah!... foi um prazer... quase um orgasmo.
Fuzilei quase a metade
Dessa antiga nação.
Só não fiz mais
Porque derreteu o fuzil.
Então eu fui com a mão,
Liguei a televisão
E vi o povo da Rússia
Gritando por Lênin e Stalin.
Agora é tarde...
O desespero vai ser o mesmo
Do começo da revolução.
Eles entregaram o país,
E o capitalismo passou a mão.
Quem sabe, na terceira guerra
Vocês se lembrem como nação?
Homens de paletó e gravata não fazem a revolução.
25
O DIA EM QUE VI VOCÊ
PARTIR
Por Icléia Inês Ruckhaber Schwarzer
Ando a procurar nestes caminhos sem encontrar,
Ando a sonhar aquilo que em verda-de não consigo alcançar,
Ando a desejar os desejos mais difí-ceis de desejar,
Ando a amar aquele a quem não devo amar,
Ando junto com as estrelas neste infi-nito sem fim,
Fazendo meu coração sofrer cada vez mais,
Sabendo que nem mesmo em sonho conseguirei encontrar
Tudo aquilo que sempre quis conse-guir,
Por que procurar, sonhar, desejar e caminha?
Se no fundo do meu coração sei que tive isto tudo,
Senti você se partindo por entre meus dedos
E hoje sei que ao seu lado vivi
Os dias mais felizes que um dia pude viver
Perdi você
Por simples ironia da vida
Sem lutar
Sem tentar
Sem nem ao menos poder te dizer
O quanto amei você
O quanto você me fez feliz
O quanto é grande a minha dor
Por que não puder ficar com você?
Por que a vida nós mudou de lado?
Por que a vida nós separou?
Vejo você muitas vezes
Em outras tento me esconder para que não vejas que estou próxima de
você
Queria poder somente um dia
Sentar com você
E contar o quanto sofro e o quanto sofri
No dia em que vi você partir.
26
DAR-SE É ARTE
Por Ieda Cunha Cavalheiro
Quem pensa que guardar bens o assegura,
Que o dinheiro eterniza a quem o tem,
Quem pensa que poupando sempre dura,
Agoniza no seu próprio querer bem.
Chega um dia de pagar todo tributo
Do amor que ao desprezo se concebe,
Ao pensar que o receber é abuso
E à arrogância de cobrar a si concede.
Quem dá empresta a si e mais recebe,
Só dá quem tem, e a gratidão é tudo
Que a muitos, por virtude, Deus concede. .
Quem dá transfere ao outro sua parte,
É óbolo de amor, divino e justo,
Nada, ninguém tem dono, dar(se) é arte.
27
TERRITÓRIO PERDIDO
Por Isabel Cristina Silva Vargas
Como Alice
Estou caindo no buraco
Descobrindo sensações
Explorando territórios
Ora me surpreendo
Com minha pequenez
Diante do inesperado
Outras, assusto-me
Com o tamanho das fendas
Sulcadas em meu interior.
Procuro atalhos
Para tentar sobreviver
Descubro
Que mesmo encontrando saída
Jamais voltarei ao meu lugar.
On
e W
ay
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28
Eis o mistério da dúvida…
Por Jaak Bosmans
No mistério do que pode existir entre o possível e o impossível, Me faço como entrega de muitos silêncios.
Guardo para o retorno, novos bordados em pureza e candura,
Refazendo os dias perdidos, num único bailado de amor.
Percorro o difícil lamento de toda a minha velha amargura, Em louco e duvidoso despertar de belos e sonhados impossíveis.
Desprendo as amarras do que me fizeram acreditar ser meu passado,
E corro para o sem fim de novos e desafiantes mistérios da vida.
No sem tempo e sem espaço, Na dúvida de ser real,
Mas na certeza de ainda ser puro.
29
Sóbria Noite
Por Jaci Santana
Por que tantas dores e enganos
Povoam minha garganta profunda?
Por que a sóbria noite que me visita
Parece obscura e omissa?
Por que o singelo sentimento que me toma
Não perdura para sempre na miragem
Que cintila no meu olhar de estrelas?
Por que não viver eternamente
E sentir este amor diuturnamente
Sem ter que dormitar com a dura perda?
30
CRAZY ABOUT YOU
Por Jacqueline Aisenman
Por favor esqueça os meus pecados e perdoe as minhas vontades
fique longe das minhas verdades e permaneça sempre ao meu lado...
Tente entender meus trejeitos
compreender minhas loucuras passageiras e nunca endoidecer com meus defeitos
ou se desesperar com besteiras...
Que eu não ando mais de salto alto aliás eu quase nem ando, eu divago
e dentro de mim teu encanto eu trago...
Eu voo e vejo o mundo lá do espaço invento coisas pra te ver sorrindo
sem nem lembrar para aonde estamos indo...
By
Am
ste
rda
m j
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nta
rt
31
Fantasias
Jania Souza
Sou canto de pássaro em gorjeio divino Cascata de amor em jardim de espinhos
Sou algazarra de criança na hora do banho Passeio de anjo em ruas estranhas
Sou aconchego de mãe na dor do suspiro Raio de lua no céu apaixonante.
Sou abrigo sereno na estrada estafante
Do andante sem rumo do Eu do seu porto Desgarrado de si e de todo o planeta Perdido no abismo de suas fantasias.
Sou esperança na palma da mão
A clamar ao desamparado nova visão Sou os olhos dos cegos de ideias e de ideais Covardes desistentes do papel que lhes cabe
Esquecidos de suas fantasias nos cabides da alma.
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Reprodução de ar�go do site h�p://www.swissinfo.ch
Por Safira Bezerra Ammann e Paul Am-mann Passamos o mês de setembro (2006) na Suíça e aproveitamos a ocasião para ve-rificar se continuam válidos os depoimen-tos dos entrevistados em 2001 – analisa-dos em nosso livro "Brasileiros na Suíça" – a respeito das razões que determina-ram a escolha da Suíça como país-destino da migração. O resultado da verificação é positivo: as razões da escolha da Suíça foram confir-madas. Na linguagem da teoria das migrações, os motivos da escolha de um determina-do país-destino da imigração chamam-se "fatores de atração". Dezenas de milha-res de brasileiros deixam anualmente sua terra natal. Muitos são atraídos pelo Pa-raguai por questões de vizinhança e de afinidades culturais. Os brasileiros descendentes dos japone-ses – os chamados dekasseguis - migram para o Japão porque falam ainda a língua daquele país. Importante fator de atra-ção dos Estados Unidos é a imagem pu-blicada sobre aquele país na mídia, prin-
cipalmente nas novelas e nos relatos de brasileiros ali residentes. Os brasileiros que escolhem a União Eu-ropeia muitas vezes entram no Continen-te via Portugal, atraídos pelas facilidades linguísticas, as afinidades históricas e a amizade secular que une o Brasil com aquele país. Em relação à Suíça, a grande questão é: por que os brasileiros são atraídos por um país minúsculo, com poucos recursos naturais e escassas terras para trabalhar, geográfica e socialmente frio, cultural-mente diferente, com quatro línguas ofi-ciais e com um mercado de trabalho exí-guo e extremamente disputado por tra-balhadores dos países da Europa, da África, das Américas e, evidentemente, da própria Suíça. Três foram as principais razões sinaliza-das pelos migrantes brasileiros: a de-manda por educação de qualidade, um trabalho com remuneração digna e cons-tituição de uma família.
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A educação como fator de atração da Su-íça A excelência do sistema educacional suí-ço é reconhecida por organismos interna-cionais que avaliam os diferentes graus do ensino. A Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD na sigla em inglês) avalia anualmente o de-sempenho dos sistemas educacionais de seus países membros. Normalmente o desempenho do sistema educacional suí-ço encontra-se entre os cinco ou dez me-lhores da OECD. Se um determinado critério de avalição revela um resultado inferior à média dos demais países membros, o governo toma medidas de correção, porque com uma educação apenas sofrível o país perderia a competitividade produtiva e a sobrevi-vência econômica. A Suíça dispõe de apenas 12 instituições universitárias, sendo seis delas classifica-das entre as 200 melhores do mundo. O Brasil conta com aproximadamente 1500 instituições universitárias, e nenhuma es-tá classificada entre as 200 melhores. Muitos estrangeiros procuram escolas su-íças, não somente de nível superior, mas também, para os filhos, do nível básico e técnico. Um terço dos que estudam ciên-cias exatas na Suíça é formado por es-trangeiros. Face ao elevado custo de vida no país, a maioria (dos brasileiros) veio no quadro de programas de intercâmbio ou bolsas de estudo. Após a conclusão do curso muitos conseguiram obter um em-prego e permaneceram na Suíça. Razões profissionais Migrar para conquistar um trabalho dig-no, corretamente remunerado e ampara-do pelos direitos trabalhistas, eis o sonho de muitos brasileiros. Mas a realidade nem sempre corresponde ao sonho, pois o mercado de trabalho suíço é altamente estruturado, exigente e competitivo. Quem entra no país já com visto de tra-balho, geralmente ocupa empregos de
médio e alto nível. Quem procura traba-lho estando na Suíça, muitas vezes co-meça exercendo ocupações simples, tais como as de faxineiro, babá, lavador de pratos em restaurantes e quando traba-lha sem visto de trabalho, não é ampara-do pelas leis trabalhistas. Após essa fase difícil, muitos brasileiros se afirmam profissionalmente, conquis-tam espaço e reconhecimento no merca-do de trabalho. No caso dos entrevista-dos, todos adquiriram estabilidade econô-mica. Muitos brasileiros conseguem eco-nomizar – apesar do alto custo de vida – o suficiente para mandar regularmente recursos financeiros aos familiares no Brasil, contribuindo assim para a melho-ria da distribuição de renda na sua pátria. Constituição de uma família Projetos de construção ou reconstrução do núcleo familiar aliam-se algumas ve-zes às insatisfações dos brasileiros com problemas econômicos e corrupções polí-ticas. Fator interveniente da imigração que ga-nha força é a descoberta do Brasil como ponto turístico e lamentavelmente como celeiro de mulheres sensuais, extroverti-das e alegres. É impressionante o núme-ro de homens suíços que passam férias no Brasil, estabelecem relações afetivas – reais ou fictícias – com as nativas e pos-teriormente as trazem para a Suíça. Esse expediente pode resultar na construção de uniões sólidas estáveis e bem sucedi-das ou em projetos sem sustentação. Muitas brasileiras migraram para a Suíça acalentadas pelo sonho do "príncipe en-cantado", mas além do grande choque cultural, algumas, infelizmente, confron-taram-se com casamentos de subserviên-cia, de dependência financeira, bem co-mo de confinação ao âmbito do lar e de proibição de trabalhar fora da casa.
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Conclusões A reflexão aqui sintetizada decorre de uma série de entrevistas com brasileiros le-galmente residentes na Suíça. É provável que a situação dos não legalmente resi-dentes seja bastante diferente. Por motivos éticos não os entrevistamos. Sobre eles aparecem frequentemente relatos de casos isolados. A generalização desses casos isolados muitas vezes pertence à esfera da especulação. Com base nas experiências analisadas podemos concluir que a imigração a qual-quer país deve levar e consideração não apenas os prováveis ganhos, mas tam-bém os riscos a serem enfrentados. Para os que pretendem estudar ou trabalhar, os respectivos vistos devem ser conseguidos antes da imigração, para evitar longa e penosa fase de adaptação às leis e costumes do país de destino.
Reprodução de ar�go do site h�p://www.swissinfo.ch
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Apanágio
Por José Carlos Paiva Bruno
O pesado e o leve são tão próximos, cósmica poeira... Os extremos se distanciam tanto, selvagem canto do lobo, Que terminam por encontrar-se noutro lado do globo, Uivo a lá Pink Floyd, em lado escuro do plenilúnio, areia... Seguindo a seta, direção correta, maçã na testa... Flecha da festa, adrenalina rima da orquestra, Gente que sobe, gente que desce, sofre e aparece... Almas que ao encontrar-se em cabotagem velejar... Navegar à bolina, ou na esquina; caravela onda inclina, Talvez o clima da intriga; intrigante é a faxina... A mesma vassoura varre, conduzindo bruxa em cima, Quiçá em memórias do Lessa, desgraça do bom à beça... Mas quem é a peça deste cartaz? Proibido em sagaz, adultério que tanto apraz... Discos de cores, rosa dos ventos, moinhos de Quixote, Das Dulcinéias tesudas, decoradas guloseimas cabeludas... Nuas ou mudas, fei�ceiras das ruas... Vielas da paixão, dos segredos encantados... Técnicas dos famigerados, pescadores de ilusão... Pérolas negras da libido, líbito dos gemidos... Mas quem é que corre perigo? Senão o prazer do cas�go... Magne�smo do proibido, placa de contramão... Audácia da Lua Nova, holografia em maldição, Sino de Áquila toca... Falácia em cobiçar tesão! Despindo as roupas da Noite, beijo o fruto do açoite... Deflorando apotegma cas�dade, rompendo cinto metal, Fim de toda prisão, sal de todo mal... Gente gemendo gente, atributo sensual...
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TANTASCOISAS
Por Ju Petek
Tantas estrelas brilharam nas minhas noites
Tantos raios de sol me cobriram
Tantos passos em toda essa estrada da vida
Sentindo o cheiro da terra
a terra molhada de chuva
a terra arada pra nova semente
a terra coberta de cores
de perfumes
de lores.
Tantas lores enfeitaram meus vasos
perfumaram minha sala
encantaram meu olhar.
Tanto por do sol me embeveceu
Tanto amanhecer me acolheu
Tanto banho de mar me inundou.
E sigo assim como lor de jasmim
Como um ceu limpo e puro de outono.
Sigo de pes descalços na areia
chuva no rosto
passeio na vida
suave como anjo
elevando meu querer
a linha do ceu azul.
Tanto vivi
Tanto viverei ....
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A ROSA E O ORVALHO Por Lílian Maial
A rosa, apaixonada pelo orvalho, deixava-se banhar com alegria,
e a gota, escorregando à luz do dia, pendia sobre a rosa presa ao galho.
Na pressa, como em busca de um atalho,
a gota sutilmente resistia, rolava pela pétala que ardia
ao sol, que lhe servia de agasalho.
E assim, como um romance, a flor e a gota de orvalho se abraçavam com carinho,
aos olhos de uma brisa perigosa.
Mas eis que a brisa forte e ciumenta soprou demais e o orvalho não aguenta:
desaba como lágrimas da rosa!...
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Entre sem bater
Por Lu Peçanha
Serás sempre bem vindo Tua presença aclara minha morada Morada simples, mas cheia de amor
Cultivo flores cheirosas, Elas trazem o perfume de uma vida nova.
Minha cozinha fervilha sustentos saborosos, Eles irão alimentar nossos sonhos .
Minha morada... Morada simples, mas cheia de amor.
Se quiseres, deita-te no meu leito Ele vai abraçar o teu cansaço Lê meu livro de cabeceira,
Existem citações que nos fortalecem Por fim, quando quiseres ir, não te esqueças,
Quando voltares Entra sem bater.
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Machado de Assis LAURIBERTO BRAGA Reprodução de artigo do site Folha Online http://escritores.folha.com.br Joaquim Maria Machado de Assis não era extremamente pobre nem gago, não tinha sífilis nem sofria de epilepsia. Segundo os críticos Jean Michel Massa e Valentin Facioli, não passam de mitos essas histórias contadas sobre o maior escritor brasileiro e um dos maio-res da América Latina. Suas obras se caracterizam pela ironia refinada e por um pessimis-mo diante da natureza humana. Filho de pai mulato e mãe portuguesa, Machado de Assis nasceu no dia 21 de junho de 1839, no morro do Livramento, Rio de Janeiro. Passou a infância na chácara de sua ma-drinha e protetora Maria José de Mendonça Barroso, viúva do brigadeiro e senador do Im-pério, Bento Barroso Pereira. Os pais dele eram agregados na propriedade. Após a morte da mulher e de uma filha, o pai dele casou-se com Maria Inês. A família mudou-se, então, para São Cristóvão, zona norte do Rio. Conta-se na vizinhança, em São Cristóvão, que havia uma senhora francesa, dona da pa-daria Gallot, com quem Machado teria aprendido francês. A informação é desmentida em biografias mais recentes sobre o escritor. A tese é apontada como inconsistente, pois teria sido confirmado não existir a rua nem dona de padaria com tal nome, naquela época. O primeiro trabalho literário foi publicado quando Machado tinha 16 anos: o poema "Ela" (1855), na revista "Marmota Fluminense". Aos 17 anos, ele conseguiu seu primeiro emprego: aprendiz de tipógrafo, na Imprensa Nacional. O diretor Manoel Antônio de Almei-da, autor de "Memórias de Um Sargento de Milícias", torna-se então seu protetor. Autor de romances, crônicas e extraordinário contista, foi um dos fundadores da ABL (Academia Brasileira de Letras) e primeiro presidente. Ocupou a cadeira de número 23. Escolheu o amigo José de Alencar, escritor cearense, para ser seu patrono. Machado de Assis também foi jornalista. Casou-se em 1869 com Carolina Augusta Xavier de Novais. A união durou 35 anos, mas não gerou filhos. Carolina morreu em 1904. E Ma-chado de Assis no dia 29 de setembro de 1908, no Rio de Janeiro.
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Por Luciana Tannus
Câma/ras?
não acolhem corpos para descanso
Pretensões arianas de mãos limpas
fazem o trabalho sujo
asfixiam almas
Fantasmas de pijamas listrados
choram,, pendurados no tempo...
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ACORDO ORTOGRÁFICO
Textos re�rados do site h�p://umportugues.com/
Destaques
Aqui está o essencial do Acordo Ortográfico,
para você aprender e fixar:
Letras K, W e Y
O trema morreu
"Creem" sem acento
"Voo" sem acento
"Ideia" e "joia" sem acento
"Autoescola" sem hífen
"Micro-ondas" com hífen
"Paraquedas" sem hífen
"An�rrugas" sem hífen e RR
Paısesparticipantes• Angola
• Brasil
• Cabo Verde
• Guiné-Bissau
• Moçambique
• Portugal
• São Tomé e Príncipe
• Timor Leste
Datasimportantes• dez-1990: Criação do Acordo
• ago-1991: Portugal ra�ficou
• jan-1994: Implantação prevista
(não aconteceu)
• abr-1995: Brasil ra�ficou
• jan-2009: Implantação no Brasil
(transição)
• jan-2013: Obrigatório no Brasil
Visite o corretor ortográfico do site: h�p://umportugues.com/
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NOITE
Por Luciano Rocha
O sol se põe,
A noite chega,
Trazendo as festas, os boêmios
os bêbados, as prostitutas.
Na noite tudo acontece:
As pessoas se liberam,
Bebem, dançam, namoram.
É à noite que se é mais feliz.
Enquanto a coruja pia no cemitério,
A gaita troa no baile,
O policial prende o bandido,
A donzela faz amor.
É a noite!
Noite dos sonhos, das fantasias,
Dos prazeres,
De conhecer um grande amor e...
Esperar mais um dia que vai nascer.
Foto: aradia_the_dom
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A QUARTA BANDEIRA
Por Luiz Antônio Cardoso
A partir deste ano abençoado, minhas festas juninas terão quatro bandeiras, pois ninguém mais do que o Frei (que agora é santo), para merecer ser festejado. Não que eu queira dizer que os outros três não mere-çam! Não é bem isso, mas que o nosso santo brasileiro merece mais, ah... isso ele merece!
Santo Antônio de Pádua, que na verda-de não era Antônio, e nem de Pádua, mas sim Fernando, e de Lisboa, foi um grande se-guidor da doutrina do Cristo, e inspirado nas lições de humildade do pobrezinho de Assis, viveu na mais plena santidade... ele também é popularmente conhecido como o santo ca-samenteiro... e aí que entra meu pé atrás... já cansei de fazer novenas, de ir às igrejas que levam o nome dele, de fazer promessas, e nada! Já estou perdendo as esperanças... to-do ano, no dia treze de junho, eu acendo a fogueira, coloco a bandeira no terreiro, faço doces, pipoca, quentão... e pulo a fogueira, feito doido, e não aparece nenhuma doida para pular comigo! Desculpe-me, meu Santo Antônio, mas eu não aguentei... tive que con-tar nossas desavenças...
Agora de São João, não tenho reclama-ções... mas que acho muito estranho fazer-mos um montão de doces gostosos para co-mermos em homenagem a um santo que se alimentava de gafanhotos, ah, isso eu acho sim... ele vivia com poucas roupas, num lugar quente, comendo gafanhotos, e nós aqui, no Brasil, em pleno aflorar do inverno, todos em-pacotados de blusas, comendo quitutes ma-ravilhosos, em memória dele!? Vai entender...
Já São Pedro é um caso antigo... desde criança, lembro de minha mãe dizer que era ele que mandava no tempo... se ele quisesse chuva, choveria... lembro que eu precisava ir à escola, e minha rua era de terra, e quase sempre na hora que eu ia voltar para casa, desabava aquela aguaceira, mandada por São Pedro, só para me molhar e me fazer pi-
sar no barro! Eu ficava tão bravo com ele, mas não podia falar nada, pois tinha medo que ele descobrisse meus sentimentos mais íntimos e na hora do acerto de contas, não me deixasse entrar no céu...
Já o Galvãozinho (Frei Galvão, para os mais íntimos), tem tudo para ser comemorado nas festas juninas... ele se chama Antônio, nome de batismo, e não Fernando como o outro... ele é gente nossa! Nascido no interior, cresceu vendo e participando das tradições do povo... ele nunca ficou prometendo casa-mento para ninguém, se alimentava como nós e não fazia chover na hora errada... era brasileiro, lá das bandas do sertão paulista, da interiorana Guaratinguetá... nos meses de junho, ele passava frio como nós, e como to-do bom brasileiro, quando a coisa ficava pre-ta, ele dava aquele jeitinho todo nosso: fazia suas santas pílulas, que numa época onde as ciências e a medicina ainda engatinhavam, servia de poderoso medicamento, sendo que ainda em nossos dias, as pílulas continuam funcionando e confundindo os descrentes...
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O que faltava para ele era ser considerado santo! Se um conheceu pessoalmente São Francisco e é considerado doutor da Igreja; se o outro foi primo e batizou Jesus; e se o outro foi o líder dos discípulos e fundou a Igreja Católica, Frei Galvão, deu exemplo de humildade se es-pelhando no Santo de Assis, mesmo sem ter conhecido pessoalmente seu mestre... não batizou Cristo, mas serviu de instrumento à mensagem e à misericórdia do Salvador através das pílulas e do testemunho... não fundou a Igreja Católica, mas deu sua bela contribuição, erguendo edifi-cações em nome de Deus e fundando a esperança em tantos corações desconsolados...
Por isso, repito, este ano irei inaugurar a quarta bandeira em junho! A bandeira de Santo Antônio de Sant´Anna Galvão, e irei pular a fogueira com muito orgulho... agora só falta escolher um dos vinte e sete dias restantes de junho... e viva Frei Galvão!
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LIVRO DE PLÁSTICO
Por Luiz Carlos Amorim
E já existe o papel de plástico. Uma das três revistas semanais de informação trouxe matéria a respeito, recentemente, muito interessante, por sinal. Numa época em que se alardeia o fim do livro impresso em papel, por causa dos e-readers (leitores eletrônicos), essa notícia vem confirmar que o fim de livro tra-dicional, como conhecido até agora, está bem longe. Ele pode até concorrer com o livro digital, mas sempre terá o seu lugar.
O papel de plástico é produzido a partir de lixo reciclável, ou seja, pacotes, garrafas, potes de iogurte, etc. A produção ainda é pequena, mas já existem gráficas imprimindo no papel de plástico, que tem se-melhança com o papel couchê, que evidencia a boa qualidade. O custo ainda é um pouco salgado, mas à medida que a produção aumentar, esse problema deixará de existir.
Então, estamos frente à frente com o papel do futuro, com o papel que não destruirá árvores e conse-quentemente não agredirá o meio ambiente. Aliás, pelo contrário: o papel de plástico trará benefícios ao meio ambiente, pois utilizará o plástico que seria jogado na natureza, onde leva muito tempo para se decompor.
Vamos, daqui por diante, procurar dar preferência ao livro que for impresso em papel de plástico, como já fazíamos com os impressos feitos com papel reciclado.
Que a produção do papel de plástico – resultado do trabalho de pesquisadores brasileiros, diga-se de passagem – aumente, que mais editoras e gráficas se interessem pela novidade, para que aquele lixo que seria jogado fora passe a servir uma causa nobre e não fique obstruindo esgotos e bocas de lobo quando chove muito, causando enchentes.
Que venha o papel de plástico e que conviva harmoniosamente com o e-book, com o leitor eletrônico, pois ele representa um alento para o livro impresso, uma garantia a mais de sobrevida. E é mais durá-vel, não rasga, é mais resistente: é o papel do futuro.
Menos lixo, mais livros: a equação perfeita para cuidarmos melhor do nosso meio ambiente e do futuro, uma coisa tão incerta nesses últimos tempos, por conta do nosso descaso com a natureza.
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TELEFONE OCUPADO
Por Maria Gore9 de Oliveira Ulbricht
Numa manhã como de costume, meu pai passou no Hipermercado Vitória da Rua Tijucas, para comprar o que precisávamos. Na saída, encontrou-se com uma prima dele que mo-rava no Rio Grande de Sul. Surpreso por ter encontrando-a aqui em Itajaí, conversaram um pouco e rapidamente colocaram os assuntos de família em dia.
Ela, quis logo saber notícias das tias Cecy e Mimi, pois há muito tempo não ia à Laguna. Aqui, requer um parêntese: Cecy e Mimi eram irmãs da minha avó materna, que nasce-ram e se criaram em Laguna, uma cidade histórica, pequena, localizada ao sul do Estado de Santa Catarina. Viveram só dentro de casa, ou melhor, viveram num mundo à parte, só delas! Não saíam para nada! Não iam à igreja, ao mercado, à lojas, a salão de beleza e não visitavam casa de parentes...simplesmente viviam distante de tudo e de todos à margem de qualquer tipo de modernidade.
Meu pai contou a prima Isa que as duas estavam morando aqui em Itajaí e que dentro do possível estavam bem, uma com mais de oitenta e a outra beirando os oitenta anos. A prima logo esboçou a vontade de vê-las, prontamente ele ensinou como chegar lá, deu o endereço e o telefone das tias. Despediram-se com o propósito de verem mais tarde na casa das duas.
Saiu do mercado e foi logo contar a novidade para a Cecy e Mimi Laranjeira. Qual não foi sua surpresa, quando contou a novidade. Disse as tias, que havia encontrado a prima, filha do irmão delas, o Tio Noca, que tinha dado o endereço e o telefone delas, para que Isa pudesse fazer contato, pois a mesma havia demonstrado interesse em vê-las.
Mimi, mal deixou meu pai acabar de falar e disparou: “mas aqui, eu não quero! Não quero que ela veja a Cecy assim!” Cecy era a irmã mais velha, que apresentava sinais de Al-zheimer, uma doença que rouba a lucidez das pessoas e por vezes não reconhecia a pró-pria irmã. E Mimi, continuou, não quero que a Isa veja a Cecy assim “trocada”. Ela vai sair daqui, falando para todo mundo, que a Cecy está caducando.
Desapontado, meu pai argumentou: eu pensei que vocês fossem gostar de ver a sobrinha de vocês. Ela sempre frequentou a casa de vocês, quando moravam lá em Laguna...
É! Mas, agora eu não quero! Retrucou a Mimi. Então, só tem um jeito! Disse meu pai.
É vocês não atenderem ao telefone, porque ela disse que antes de vir aqui, para saber qual a melhor hora de vir visitá-las. E assim, ficou acordado entre eles. Se o telefone tocasse, elas não atenderiam. E caso o meu pai precisasse falar com elas, ligaria e dei-xaria o telefone tocar uma vez e desligaria( por 3 vezes). Ou seja, se por três vezes o telefone tocasse uma única vez, elas ligariam para o meu pai, para saber o que ele que-ria.
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Tudo combinado. Lá foi meu pai embora. Chegou em casa indignado, contando o que tinha acontecido. Ficamos todos com muita pena, pois as duas já com avançada idade, não querer ver a sobrinha, que mora longe...era mesmo uma pena!
Isa sempre foi uma pessoa alegre e bem falante, sua visita lhes faria muito bem! Mas, to-dos sabíamos, que era impossível fazer Mimi voltar a atrás, ela era uma pessoa de tempe-ramento muito forte.
A tarde transcorreu normalmente. No final do dia, como era de hábito, meu pai passou lá para conversar com elas. Ao chegar lá foi logo perguntando para a Mimi: e aí, a Isa apare-ceu? Não! Mas, ela ligou! Ah! Que bom! Então vocês conversaram? Atenderam ao telefone?
Não! Respondeu ela.
Então como sabem que era ela, que estava telefonando, se não atenderam?
Ah! Mimi foi logo explicando: o telefone estava tocando, tocando, tocando... aí, eu tirei do gancho bem devagarzinho e escutei a voz dela dizendo: alô! Alô! Aí, eu fiz assim: Pi,Pi,Pi,Pi ( para dizer que o telefone estava ocupado).
Meu pai incrédulo, disse: Oh! guria! Ela vai saber que foi tu que atendesses e não quisesses falar com ela, ou tu pensas que ela não reconheceu tua voz?
Ah! É!?!
Claro que não! Impossível! Eu não falei nada... e repetiu: eu só fiz: Pi,Pi,Pi...
Meu Deus! Que vergonha! O que a Isa irá pensar...
Não tínhamos combinado que vocês não atenderiam o telefone? Disparou meu pai.
Eu nem liguei para não atrapalhar vocês. E agora fico sabendo que tu Mimi, atendesses ao telefone e fizesse isso...que chato!
Não, Oswaldo! Não tem como ela descobrir que fui eu, porque eu não falei, eu só fiz bem direitinho: Pi,Pi,Pi,Pi... repetia ela, certa de que ninguém desconfiaria de nada.
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TALVEZ
Por Norália de Mello Castro
Talvez ela esteja assim:
Como o inverno que sai, na estação sem
chuvas.
Talvez.
Tudo indica que está.
Como árvore frutífera, que dá frutos
por a Terra estar seca:
Aprofunda suas raízes até o veio d’á-
gua subterrâneo.
Suga-lhe a umidade que necessita, dan-
do-lhe a seiva para o seu respirar:
Uma sobrevivência acolhida por outrem
e o fruto comido.
Sua libido adormecida. Talvez até dor-
mida.
Será?
Talvez esta ânsia de produzir palavras
seja como o canto do cisne.
Ou é?
Não há velhice. No seu corpo e mente.
Nos sentimentos e desejos.
Embora sua libido esteja diminuta. Fa-
to. Ainda é vida.
Talvez texto sensual, descritivo, não
seja mais escrito:
Foi-se o tempo de floração intensa.
Agora, é silenciosa.
Talvez, a mais bela libidinagem feita
de plantas, árvores, de flores e fru-
tos.
Contato com a Natureza vibrante.
Seu corpo feito perfume sutil e terno.
Vazio e pleno.
Completo.
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Por Paula Barrozo
Diante de tantas tragédias, de tantos atentados, guerras, de tantos sofrimentos e perdas estamos cada vez mais em busca da Paz e da Felicidade !!!! Vivemos tempos conturbados e difíceis, em que ainda convivemos com o ódio, a violência, a discórdia, a miséria, o medo, a intolerância, o egoísmo, a falta de soli-dariedade, de amor e de compreensão, a ganância, a sede de poder... Até a Natureza está em fúria, em resposta a nossa enorme agressão e indiferen-ça !!! São problemas e dificuldades que enfrentamos há séculos, apesar de nossos imensos avanços científicos !!! Todos nós sonhamos viver num Mundo Pacificado, onde não haja lugar para a vio-lência de qualquer forma. Almejamos uma sociedade de concórdia e fraternidade, na qual todos se enten-dam e todas as nossas carências materiais e morais estejam superadas. Sonha-mos enfim, com um mundo regenerado; mas esta ainda não é a nossa realidade, infelizmente !!!! As pessoas não percebem que a Paz assim como a Felicidade deve partir sempre do coração, é de dentro para fora !!!! Somos responsáveis por aquilo que semeamos !!!! Não existe Paz coletiva sem a consciência da necessidade de construir um templo individual e familiar de Paz. Às vezes, achamos ser mais fácil olhar para fora de nossas janelas e culparmos as outras pessoas, a sociedade, o governo, por todos os momentos de intranquilida-de por que passamos. Esquecemo-nos de que as pessoas, a sociedade e o gover-no são reflexos, consequências de nós mesmos, de nossos atos, palavras e postu-ras. Estamos constantemente interagindo uns com os outros e todos os nossos atos têm influência maior ou menor naqueles que nos cercam. O Mundo de Paz que tanto queremos começa em nós mesmos, no modo como convivemos com a nossa família, com nossos amigos, com o nosso vizinho, com o nosso colega de trabalho, com todas as pessoas que entram de alguma forma em nossas vidas. Se nós nos esforçarmos para colocar uma pitada de solidariedade, compaixão, fra-ternidade, compreensão, educação e amor principalmente nas nossas realizações, no nosso dia a dia, nós estaremos contribuindo efetivamente para um Mundo Me-lhor !!!! Somente a conscientização de que deverá haver mudanças em nossas atitudes é que caminharemos rumo a Paz e a construção de um Mundo Melhor e mais jus-to !!!!!
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“Bem-aventurados os mansos e pacíficos, porque herdarão a Terra”. (Jesus)
“O mundo não está ameaçado pelas más pessoas, mas sim por aqueles que permitem a
maldade.” (Albert Einstein)
São Francisco de Assis definiu Divinamente como obter a tão almejada PAZ :
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.
Paz em casa
Compras na terra o pão e a ves9menta, o calçado e o remédio, menos a paz.
Dar-te-á o dinheiro residência e conforto, com exceção da tranquilidade de espírito.
Eis porque nos recomenda Jesus venhamos a dizer, antes de tudo, ao entramos numa casa: "paz seja
nesta casa".
A lição exprime vigoroso apelo à tolerância e ao entendimento.
No limiar do ninho domés9co, unge-te de compreensão e de paciência, a fim de que não penetres o
clima dos teus, à feição de inimigo familiar.
Se alguém está fora do caminho desejável ou se te desgostam arranjos caseiros, mobiliza a bondade e
a cooperação para que o mal se reduza.
Se problemas te preocupam ou apontamentos te humilham, cala os próprios aborrecimentos, limitan-
do as inquietações.
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Recebe a refeição por bênção divina.
Usa portas e janelas, sem estrondos brutais.
Não movas objetos, de arranco.
Foge à gritaria inconveniente.
Atende ao culto da gen9leza.
Há quem diga que o lar é ponto do desabafo, o lugar em que a pessoa
se desoprime. Reconhecemos que sim; entretanto, isso não é razão
para que ele se torne em praça onde a criatura se animalize.
Pacifiquemos nossa área individual para que a área dos outros se pacifique.
Todos anelamos a paz do mundo; no entanto, é imperioso não esquecer que a paz do mundo parte de
nós.
Autor : Emmanuel
Psicografia de Chico Xavier
Consulat Général du Brésil
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segunda a sexta-feira das 09:00 às
14:00
(de 02.07.2010 a 12.07.2010, o ingresso
no Consulado será até 13:00)
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Fax : 022 906 94 35
Horário de atendimento telefônico: de
segunda a sexta-feira das 13:00 às
16:00
CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM ZURIQUE
Stampfenbachstrasse 138
8006 Zürich-ZH
Fax: 044 206 90 21
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Metamórficos e suspensos
Por Renata Iacovino
O tempo é mesmo um mágico de óculos prismáticos. Sim, mostra-nos, conforme vai passando por nós, e entre nós, e indo, e voltando outro, e ora lento, ora apressado, por ve-zes implacável, por outras generoso... aponta-nos as nuanças que desenhou para compor o quadro do “agora”.
Pego-me a observar mudanças ocorridas à minha volta, comigo mesma, com pesso-as que não encontro mais, com outras com que passei a conviver, com situações de vida e sentimentos perante o mundo.
Talvez há um bom tempo eu nem me imaginasse esta. E provavelmente esta estra-nhe a outra quando a recorda.
Somos voláteis?
Por volta de 500 a.C. o filósofo Heráclito afirmou que "O ser não é mais que o não-ser". Ser e nada é a mesma coisa, já que a essência é a mudança. Tal princípio vincula-se ao aforismo “Tu não podes descer duas vezes no mesmo rio, porque novas águas correm sempre sobre ti” (alguns estudiosos dizem que Platão o traduziu assim). Não se pode entrar duas vezes na mesma corrente, pois nem as águas serão as mesmas, nem mesmo nós. O que é ao mesmo tempo não é mais, já deixou de ser.
Penso que o metamorfosear humano é processado por esse “tempo”, que é intuição e é abstração.
O que neste momento escrevo, agora neste outro momento já seria outra coisa, se tentasse compor a mesma ideia, a mesma frase, a mesma linha de pensamento. Nada seria mais o mesmo.
Acabo de pensar em algo, mas quando começo a passar a ideia para o teclado do computador, outro mote brota.
E se eu estivesse escrevendo em dia e local diversos destes, a provocação seria to-talmente outra – pensamentos cercados por olhares externos revestidos de diferentes cores, cheiros, ambiente, expectativa, humor...
Mas a auto percepção da passagem do tempo é algo que se dá lentamente, como uma proteção psicológica. Não ficamos nos avaliando diariamente para perceber o que mu-dou, desta forma, o que muda parece imperceptível. O tempo continua a passar, mas é co-mo o suspendêssemos na maioria... do tempo.
E então chegam as datas que nos fazem lembrar dele: nosso aniversário, Natal, pas-sagem do ano... mas bem antes de cada um desses momentos chegar, já havíamos nos modificado.
53
PRECE I
A Carmem Moreno
Por Ricardo Reis
Ah, Deus, ensinai-me
que plano é este de onde se vem
para onde se vai?
Este ir e vir, opróbrio fremente
em que o coração se perde
se arrisca, faz e refaz...
Que músculo é este, Deus
que não sossega
de sentir demais, e cedo
e que sente até mesmo a dor
tácita e ausente?
Ah, Deus, ensinai-me
a viver e a ser mais
do que o meu próprio medo!
54
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55
DANÇAR É TOCAR COM A MÚSICA
Por Rita de Oliveira Medeiros
Dançar é tocar com a música é sentir vibrar no próprio corpo
todos os acordes. Dançar é ser a própria música
é imergir por completo em sua essência e ao mesmo tempo
ser essência repleta de sons. Dançar é seguir a partitura
sentir o coração saltar com os sons e semitons.
E quando se vê, a partitura já se diluiu
no espaço infinito das emoções
que a música nos faz sentir. Com o corpo exaurindo-se em plenitude,
exalamos suor e alegria pura E, sem motivo aparente,
sorrimos, como talvez sorriam,
aqueles que sonham estar voando.
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Surpresas
Por de Rosana S. M. Koerner
O mundo encanta
e às vezes, espanta!
depende do dia...
e também da noite!
Surpresas aparecem
e de sa pa reeeee cem...
Deixando a gente
tão grande e pequeno
sabendo ou não o que fazer
e de repente, pulsa a gente
pra frente...
mesmo não querendo correr.
O mundo espanta
e, às vezes, encanta
Um dia é alegria
no outro, quem sabe?
o que vai ser???
Surpresas aparecem
sustos acontecem
e assim vivendo
no mundo do sobe e desce
que alegra e espanta
surpresas, apenas surpresas...
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O fim da esperança? Por Rui Martins
Há certas coisas que valem a pena ler e ouvir, como, por exemplo, um político escrever um livro filosófico sobre a política e, nas suas en-trevistas, demonstrar um saber e uma visão crítica profunda da história humana da partici-pação política.
É o caso, por exemplo, de Vincent Peillon, de-putado francês na União Europeia, um profes-sor doutor em filosofia, que chegou a membro da direção do Partido Socialista, com a publi-cação de um livro sobre a política como uma introdução ao século XXI.
Para ele, os grande momentos decisivos na nossa história não foram assumidos por políti-cos ou por partidos no poder mas desencade-ados por pessoas não envolvidas em partidos. Muitas vezes são simples e anônimos cida-dãos como o vendedor ambulante que, num momento de desespero se imolou pelo fogo, desencadeando um movimento popular e pro-vocou a queda do ditador Ben Ali na Tunísia.
Foram também cidadãos anônimos não políti-cos que resistiram ao nazismo na França e foi um jornalista e escritor, Bernard Lazare, o pri-meiro defensor polemista do capitão Alfred Dreyfus e detonador do célebre Caso Dreyfus.
O mesmo se pode dizer de Sócrates - apesar de recusar entrar na política, suas considera-ções sobre a sociedade e a participação dos cidadãos foram das mais importantes para a estruturação política da sociedade. En pas-sant, lembra terem sido sindicalistas e não po-líticos os autores das mudanças na Polônia e, nessa mesma linha de ideias, podemos tam-bém dizer terem sido sindicalistas brasileiros do ABC os detonadores de uma nova era polí-tica no Brasil. Houve uma evolução política, pois os sindicalistas fundaram o PT mas a cé-lula detonadora era constituída de operários metalúrgicos.
E para Vincent Peillon vivemos hoje um mo-mento crítico da crise da esperança, porque os homens, depois de tantas esperanças frus-tradas, têm medo de nutrir novas esperanças e chegam mesmo a ter medo do futuro. Du-rante vinte séculos, o homem ocidental viveu sob a esperança religiosa, voltado para o fim de uma época que seria sua salvação. A se-guir, surgiu outro tipo de esperança, oferecida pela religião secular, anunciando o fim da his-tória ou da pré-história, um mundo novo com o fim da luta de classes.
Mas o século XX trouxe muitas decepções, pois muitos dos anunciadores do mundo novo, do homem novo (os nazistas também falavam no surgimento de um homem novo) acabaram mortos no holocausto, nas guerras e nos ex-purgos.
E hoje, neste começo do século XXI, a des-crença impera misturada com um medo do fu-turo, porque o futuro é o desconhecido, é a manipulação genética, o desequilíbrio ecológi-co do planeta com catástrofes provocadas pe-los homens. E os homens se agarram no pre-sente com medo do futuro.
Vincent Peillon toca também num tabu evitado pela grande maioria – a criatividade da gera-ção futura está sendo comprometida pelo imo-bilismo causado pela influência da televisão sobre as crianças. A denúncia ainda circula timidamente entre educadores independentes, mas qualquer reforma escolar está comprome-tida, diz ele, quando se sabe que a maioria dos escolares passam quatro horas por dia diante da televisão. O que leva à discussão dos espaços públicos estruturados segundo os interesses privados ou à privatização atual dos espaços públicos.
(Artigo publicado em http://www.diretodaredacao.com/)
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GRACILIANO RAMOS
Graciliano Ramos nasceu em Quebrângulo (AL), em 1892. Um dos 15 filhos de uma família de classe média do sertão nordestino, passou parte da infância em Buíque (PE) e outra em Viçosa (AL). Fez estudos secundários em Maceió, mas não cursou faculdade. Em 1910, sua família se estabelece em Palmeira dos Índios (AL). Em 1914, após breve estada no Rio de Janeiro, trabalhando como revisor, retorna à cidade natal, depois da morte de três irmãos, vitimados pela peste bubônica. Passa a fazer jornalis-mo e política em Palmeira dos Índios, chegando a ser prefeito da cidade (1928-30). Em 1925, começa a escrever seu primeiro romance, Caetés - que viria a ser publicado em 1933. Muda-se para Maceió em 1930, e dirige a Imprensa e Instrução do Estado. Logo viriam "São Bernardo" (1934) e "Angústia" (1936, ano em que foi preso pelo regime Vargas, sob a acusação de subversão). Memórias do Cárcere (1953) é um contundente relato da experiência na prisão. Após ser sol-to, em 1937, Graciliano transfere-se para o Rio de Janeiro, onde continua a publicar não só romances, mas contos e livros infantis. Vidas Secas é de 1938. Em 1945, ingressa no Partido Comunista Brasileiro. Sua viagem para a Rússia e outros paí-ses do bloco socialista é relatada em Viagem, publicado em 1953, ano de sua morte.
Fonte: http://educacao.uol.com.br/
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Por Tavinho Paes
pode ser um contraste
mas Picasso em sua arte
pintou a pomba branca da paz
com um toco negro de carvão
e não foi num cavalete
foi no chão!
"O ossuário “
Pablo Picasso
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Por Por Por Por
Tchello d'Barros
maismaismaismais
luzluzluzluz
dodododo
quequequeque
oooo
solsolsolsol
dodododo
meumeumeumeu
céucéucéucéu
sósósósó
oooo
somsomsomsom
dodododo
seuseuseuseu
simsimsimsim
63
Estranheirismos Estranheirismos Estranheirismos Estranheirismos
Por Tino PortesPor Tino PortesPor Tino PortesPor Tino Portes
Ando meio nonsense.
Mas, quer saber...
Tudo bem, afinal,
a despeito do que se pense,
aliás, muito ao contrário,
isto de o ser... coisa e tal...
já até consta do nosso vocabulário.
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ENLOUCRESCI
Por ULISSES FREITAS – HETERÔNIMO “ HAWYKA “
Temendo não ser compreendido
Eu não Falei
Temendo não conseguir chegar
Não Caminhei
Temendo o insucesso
Não o Fiz
Temendo o Improvável
Não o Quis
Temendo um Não
Não lhe pedi
Temendo não Acertar eu não VIVI
E Agora, Temendo em continuar a temer
É que hoje eu sou assim...
Resolvi ENLOUQUECER !
ENLOUCRESCI !!!
ENLOUCRESCI, CRESCI... CRESCI... CRESCI.........
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CUCA INTEGRAL MAÇÃ E BANANAS
Pela culinarista Geraldine Medeiros
CUCA INTEGRAL DE MAÇÃ E BANANAS 01 XC DE FARINHA TRIGO 1\2 XC DE AVEIA 01 XC DE GRANOLA 02 XC DE FARINHA TRIGO INTEGRAL 01 XC DE AÇÚCAR REFINADO 01 XC DE AÇÚCAR MASCAVO 01 COLHER DE SOPA DE FERMENTO PARA BOLO 04 OVOS 04 MACÃS CORTADAS SEM O MEIO COM CASCA 12 BANANAS SEM CASCA 03 COLHERES DE ÓLEO 02 XC DE LEITE
RECHEIO E COBERTURA BANANAS E MAÇÃS EM FATIAS DUAS CAMADAS DE CADA FRUTA SALPICANDO CANELA E AÇÚCAR MASCAVO.
MODO DE FAZER COLOQUE NO LIQUIDIFICADOR ÓLEO,OVOS,MAÇÃ,BANANA,LEITE,AÇÚCAR,BATER BEM ATÉ FICAR BEM MISTURADO EA MAÇÃ BEM TRITURADA,DELIGUE E MISTURE NAS FARINHAS. UNTE UMA FORMA MÉDIA ESPALHE A METADE DA MISTURA,ESPALHE MAÇÃS EM FATIAS FINAS COM CASCA E ESPALHE O DOCE DE BANANAS ÁUREA,POR CIMA,COLOQUE O RESTO DA MASSA E ESPALHANDO MAIS MAÇÃS E O DOCE DE FRUTA BANANA ou PRÓPIA BANANA EM FATIAS PODE SALPICAR CANELA POR CIMA DEPOIS QUE RETIRAR DO FORNO TEMPO: FORNO 170 GRAUS DOCE DE FRUTA DE BANANA SERVE PARA ASSADOS E PARA QUALQUER TIPO DE SOBREMESA
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Anjo Pecador
Por Valdeck Almeida de Jesus
Sou capeta o dia todo
Sou Deus de vez em quando
Fumo, bebo, roubo e mato
Finjo ser santo, por trás do manto.
Sou puto, confuso, mentiroso
Desafio às leis e regulamentos
Desobedeço, sempre, a tudo
Iludo, engano, sou um jumento.
Uso drogas, me masturbo
Faço tudo o que é proibido
Uivo louco na libido.
Não tenho medo do inferno
Só não quero viver no inverno
De uma vida sem poesia.
De
sen
ho
de
bla
cksp
ide
r85
67
Do Tri-centenário de Zumbi
Por Valmir Jordão
Quilombo,Angola-Janga,
guerreando pra viver em paz, igualdade direito de todos salvaguardado pelos Orixás.
N'zambi, Zumbi, Zumbi grande chefe
engravidou a Serra da Barriga, de negritude, coragem, resistência quilombola guerreiro bom de briga.
Mombaça, Congo, Camarões, Daomé
África oceânica palmarina, enfrentando o amargo do açúcar escravidão, tortura, má sina.
Malungos nas várias Senzalas
Quimbundo, Mandinga, Jeje, Ioruba em fuga, derrubam paus mandados, pra ter tempo de jogar o Caxangá.
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Espera
Por Vivi Viana
Na janela de tela
Ela espera.
A mãe,
O pai,
O tempo passar
Ela espera
Tão bela!
Tão singela!
A Julita espera.
Salvador Dali
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DORA FERREIRA DA SILVA (1918-2006)
Autora de livros como Andanças, Talhamar, Retratos de Origem, Poemas da Es-trangeira e Hídrias. Foi três vezes ganhadora do Prêmio Jabuti. Recebeu também o prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, em 2000, por sua obra Poesia Reunida, editado pela Topbooks. Como tradutora, destacam-se seus trabalhos com autores como Rilke, Saint-John Perse, San Juan de la Cruz, Hörderlin e Jung. Também atuou como editora, fundando a revista Diálogos, juntamente com seu marido, o filósofo Vicente Fer-reira da Silva. Depois, criou a revista Cavalo Azul, para difusão da poesia. Atual-mente, funcionava em sua casa, um Centro de Estudos de Poesia com o mesmo nome.
NOTURNO II
Nossos olhos nos pertencem — não o dia.
Amor não nos pertence nem a morte.
Apenas pousam na pérola mais fina. Desce o luar
No flanco de rios precipitados folhas se alongam caules estremecem.
A noite já desfere
seu punhal de trevas.
Fonte: http://www.antoniomiranda.com.br/
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O CIRCO CHEGOU... E PARTIU
Por Vó Fia
Quando chegava a Vila de São João um circo, todos adultos e crianças ficavam em uma alegria doi-da, era aquele corre e corre, todos querendo ver as moças bonitas, os bichos ferozes, os trapezistas, os mágicos, enfim tudo no circo encantava aquela gente simples, mas todas as preferências eram para os palhaços e a melhor coisa que o Grande Circo União �nha, era o Palhaço Pimen�nha.
Quando ele chegava ao picadeiro, podia-se esperar de tudo, o danado dava cambalhotas, subia no trapézio, contava piadas, montava no elefante, mas o melhor de tudo era que ele cantava e tocava vio-lão; nas funções do circo cantava músicas brejeiras que quase matavam o povo de tanto rir, terminado o espetáculo, Pimen�nha lavava o rosto, se ves�a bem, pegava o violão e saia a fazer serenatas român-�cas para as moças do lugar.
Sem as �ntas da profissão ele era uma bonita figura: alto, moreno , cabelos negros, olhos brilhan-tes e como cantava; deixava no circo a voz estridente do palhaço e cantava com sua voz aveludada as mais lindas canções de amor, todas as moças da vila sonhavam com ele e se julgavam endereço certo da voz do seresteiro, mas se enganavam, não era para as solteiras da vila que ele se esmerava em rimas e sim para uma jovem recém casada.
A casadinha ouvia com muito agrado as canções de seu trovador, a coisa caminhava, mas acabou indo parar nos ouvidos do ofendido marido da musa sul mineira, que par�u logo em palavras para a violência: ia matar, ia fritar, enfim o mundo ia cair naquela noite mesmo; avisado pela assustada família da desmiolada jovem, o delegado Zurico não fez por menos , correu para o circo.
Afastou alguns curiosos mais afoitos que já àquela hora da tarde esperavam pela função e falou ao dono do circo: a festa acabou cidadão, desarme já a lona e saia daqui correndo, que o pau vai que-brar e você bem pode ganhar as sobras; o dono do circo nem perguntou o que havia, mandou ajuntar tudo de qualquer jeito nas carroças e tocou rápido para fora da Vila de São João.
O Palhaço Pimen�nha foi escoltado pessoalmente pelo delegado Zurico, que lhe disse na despedi-da: vá cantar de galo em outra freguesia seu pilantra, que em São João as galinhas dormem cedo e são muito bem vigiadas, se dê por feliz de sair daqui com todas suas penas, menino sabido; o povo do lugar que estava se preparando para a grande função da noite, não entendeu bem aquela correria.
Mas se o tocador dos bois era o delegado Zurico, o melhor era ficar sem bife e esperar por outra
coisa e calados; a cegonha trouxe dentro do prazo certo, um menino moreno, de cabelos negros e olhos
brilhantes para a jovem recém casada; até hoje na Vila de São João paira a duvida: será doutorzinho ou
será palhacinho?
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Lembranças
Por Walnélia Corrêa Pederneiras
Ainda ontem, depois do jantar, conversávamos felizes... Sobre a mesa colorida pelas frutas, o bule de café e a cesta de pão, os guardanapos de linho branco usados e bem colocados sem desali-nho. Era quase um estado de graça com temperos em predicados raros... Uma família feliz em vivências presentes ao "pão nosso de cada dia" Absorta e aquecida pela xícara de café envolta à mão, divago e esqueço que não foi ontem e que já faz algum tempo guardado e anotado na agenda, escrita: três anos e meio ... Sirvo a mim mesma mais uma xícara de café com leite e me dou conta do desenho de pássaros e flores em porcelana bela Peça que revela o tempo em alguns vazios por entre os traços tal qual a xícara, presente de minha avó querida e delicada, revela que passa o tempo e a arte fica ou passa de alguma forma... Arte de viver e prosseguir feliz, mesmo quando lembranças vem para mexer com o presente...que é belo, fluido e auto suficiente Graça de viver o instante em sua magia que é pura alegria onde lembranças se assemelham a Álbum de fotografia verossímil presente que revela sobre a mesa da sala de jantar lembranças em transcrição ao memorial de um lindo dia!
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FORÇA Por Zélia Guardiano De onde vem A força Com que torço A roupa Com que lavo A louça Com que faço O pão: Amasso Bato Sovo Asso? Com que varro O chão Tão áspero? Com que estendo Camas [ Tantas ] Em tão pouco Espaço? Com que giro Contas [ Todas ] Com recursos Parcos? Com que rompo O cerco E passo Para o outro Lado? [ Da usina De lágrimas Que sou ]
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O CLUBE DOS VIRA-LATAS é uma organização não governa-
mental, sem fins lucra�vos, que mantém em seu abrigo ho-
je mais de 400 animais que são cuidados e alimentados dia-
riamente. Boa parte desses animais chegou ao Clube após
atropelamentos, acidentes, maus tratos e abandono. Nosso
obje�vo é resgatá-los das ruas, tratá-los e conseguir um lar
responsável para que eles possam ter uma vida feliz.
Por que ajudar os animais?
Você sabia que no Brasil milhões de cães e gatos
vivem nas ruas, passando fome, frio e todos os
�pos de necessidades? Cerca deles 70% acabam
em abrigos e 90% nunca encontrarão um lar. Par-
te será ví�ma ainda de atropelamentos, espanca-
mentos e todos os �po de maus tratos.
Infelizmente, não é possível solucionar este pro-
blema da noite para o dia. A castração dos ani-
mais de rua é uma solução para diminuir as futu-
ras populações mas não resolve o problema do
agora. Sendo assim, algumas coisas que você po-
de fazer para ajudar um animal carente hoje:
Adotar um animal de maneira responsável
Voluntariar-se em algum abrigo.
Doar alimento (ração) e/ou remédios para abri-
gos.
Contribuir financeiramente com ONGs.
Nunca abandonar seu animal
Como o Clube vive? Somente de doações. Todas
as nossas contas são públicas, assim como extra-
tos bancários e notas fiscais.
Como ajudar o Clube? Para manter esses mais de
400 peludos em nosso abrigo, contamos hoje
apenas o trabalho dos voluntários e com o dinhei-
ro de doações. Todos podem ajudar, seja divul-
gando o Clube, seja adotando um animal ou mes-
mo doando dinheiro, ração ou medicamentos.
Qualquer doação, de qualquer valor por menor
que seja, é bem-vinda. As contas do Clube bem
como o des9no de todo o dinheiro estão abertas
para quem quiser
BRADESCO (banco 237 para DOC)
Agência: 0557
CC: 73.760-7
Titular: Clube dos Vira-Latas
CNPJ: 05.299.525/0001-93 Ou
Banco do Brasil (banco 001 para DOC)
Agência: 6857-8
CC: 1624-1
Titular: Clube dos Vira-Latas
CNPJ: 05.299.525/0001-93
(Saiba mais sobre o Clube em h�p://fr-
fr.facebook.com/ClubeDosViraLatas?ref=ts)
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Benevides Garcia BarbosaJuniorenaturaldapoetica
Sant’Ana dosOlhosD’A- gua, atual Ipua, interior do Estado de SaoPaulo.Professor,poetaeescritor,escreveregularmentenoRecan-todasLetras.E- membrodaAMLAC–AcademiaMetropolitanadeLetras,ArteseCiencias,deVinhedo–SP.
Bilá Bernardes nasceuMariaAngelicaemSantoAntoniodoMonte.E- ConsulMGdePoetasdelMundo,colaboranaorganizaçaodoBeloPoetico,fazrevisaodetextos,preferindoospoeti-cos.MoraemBeloHorizontedesde1970.Trabalhoucomoprofessoraepsicopedagoga.Tempoe-masemdiversasantologias,jornais,revistas,noBrasilemBuenosAireseChile.PelaeditoraAno-meLivros,publicouFotoGra�iasdeDesCasamento,em2008.Atualevandopoemasaescolaseempoesiacenica,comogrupoGatoPingado,emBeloHorizonteecidadesdointerior.
CarlosRobertodeSouza(FanzineEpisodioCultural)[email protected]:(AgamenonTroyan)-Twitter:@episodioculturahttp://blogs.abril.com.br/fanzineepisodioculturalhttp://www.fanzineepisodiocultural.blogspot.com
Acessewww.fadema.org.brecliquenolink"ESTAÇAA OCULTURAFM101,9"
Flávio Machado - Poeta carioca, nascido em Marechal Hermes
no ano de 1959. Escreve desde menino, iniciando com peças para tea-
tro de bonecos. Na adolescência passou para letras de música, premia-
do em alguns festivais escolares. Colaborou com vários órgãos da im-
prensa alternativa. Participou de diversas Antologias Literárias. Publi-
cou o livro Sala de Espera em 2003. Radicado em Cabo Frio/RJ.
ClariceVillac-Paulistana,resideemCampinas,SP.Revi-
soraeditorialeprofessora,encantadaporbichos&plantas.
Sıtio:http://www.villac.pro.br/
77
SouNoráliadeMelloCastro,montanhesadasMinasGerais–Be-
loHorizonte.Amoescreverebordar:duaspaixoesque,aposentadadoServi-
çoSocial,possomededicar.Trabalhocomescritosfeitosaolongodotempoe
escrevonovos.Publicadossao:RededoPescador,contos,1988;AntologiaNo-
vosContistasMineiros,l989;ShowdeTalentosemversoseprosas,Rebra
2010;Passosnaeternidadeeoutroscontos,Rebra/Scortecci2010;Apenas
viva,contosecronicas,Rebra/Scortecci2010.
ViviViana-MariaVilmaciVianadosSantos(ViviViana),nasceu
emApodı-RN,nodia17deMaiode1962.Graduou-seemEducaçaoAr-
tıstica-UFRN.Pos-graduou-seemEducaçaoEspecialnaFAFI-
BH.Escreveuosseguinteslivros:.TRAJETO- RIASPOLI-TICAS-ISAUROE
VALDEMIRO)(julhode1997)ePAISAGENSFEMININASDEAPODI
(maiode2006)-Desenvolveumtrabalhodedifusaoculturalatravesdo
blog:www.vivicultura.blogspot.com
EMERSONALCALDEDE JESUS -NascidonobairrodoCangaıba,zonalestedeSaoPaulo.Tem28anosee formadonocursosuperiordeTeatropelaUniversidadeAnhembiMorumbi.Atuouem17espetaculos.Percorreossarausdaperiferiadeclamandoseuspoemas.Unindopalavraeperformance.AtualmenteealunodocursodeDrama-turgiadaSPEscoladeTeatro.Vencedorda inaldoZAP–Slam(BatalhadePoesia)naBienaldeArtes-SPde2010.
SouMariaAparecidaFelicorietambemsouVóFia,tenhooitentaetresanoscomsaudefısicaemental;tenhomarido,quatro ilhos,dezne-tosedoisbisnetos;escrevocontos,leiomuitoeouçomusica.Culinariafoiminhapro issaoeagoraemeuhoby.Tenhocontosnohttp://recantodasletras.uol.com.br/autores/ ianowww.sergrasan.com/vo ianowww.vilamulher.com.br/ ianowww.desvendar.comSouidosa,luci-daefeliz.
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ClevanePessoa,nordestinaradicadaemMinasgerias,noBrasil,escreveedesenhadesdeainfancia,eacademicadealgumasacademiasegruposdeLetraseArtes.PsicologaClınicaeEmpresarial.Novelivrospublicados,20e-books,participaçaoemcercadecemantologiasporpremiaçao,cooperativismoouconvite.SuaexposiçaodepoemasGraalfemininoPlural,depoemasedesenhos,circuladesdemarçode2009,quandofoiexpostanoMuseunacionaldapoesia-GaleriadaA- rvore,pas-sandoaseguirporCentrosCulturaisdeBeloHorizonte,ondemoraepeloFestivalInternacionaldeCulturaeGastronomiadeTiradentes.
GILBERTONOGUEIRADEOLIVEIRA:Nasceuem26.08.1953emNazare-Ba.FoimoraremBeloHorizonteemoutubro1976.Mudou-separaSal-vadorem1978eretornouasuaterranatalem1980.Escreveudoislivrosdepoesias.Em2005lançouseuprimeirolivro(FerroTeatro).Seuslivros:REVOL-TA,ALEMDAMISERIA,OSANTODEMONIO,ESSESHEROISCAMPONESES,OSDOISPOLOSANTAGO7 NICOS,OSISTEMA,NEOLIBERALISMONOCE-U,IMPE- RIO,ORGIASCAPITAIS,FERRO,OHOMEMPARTIDO,ZE- ,TEATROIMPRODUTIVO,LA- FORA,EMMINHATERRA,FERROEAVINGANÇADODIABO.Em2002reuniutodasassuaspoesiasemdoislivros:EMMINHATERRA(saopoesiasfeitasemNazare-Bahia)eLA- FORA(poesiasfeitasemBH-MGeemSalvador-BA.
DETHHAAK-PoetapelaPazeJustiçaSocial.“APoetisadosVentos”
http://culturaseafectoslusofonos.blogspot.com/2009/12/deth-haak-
poetisa-dos-ventos-consul-do_05.html
http://www.notasversejadas.blogspot.comhttp://recantodasletras.uol.com.br/autores.php?
chaves=Deth+Haak&imageField.x=29&imageField.y=14.Email:detha-
[email protected],Natal-Brasil
FABIORENATOVILLELA-Escritorporofıcioeleitorpor
paixaovivoentreasletrasdesdequenasciemPoçosdeCaldas,MG,
ha54anos.MoronoRiodeJaneiroe,sazonalmente,emSaoPaulo
devidoaotratamentomedico.Souseparadoepaideumjovemuni-
versitario.
79
ValmirJordão,poeta,compositoreperformer.NascidonoReci-
feem1961,participoudoMovimentodosEscritores
IndependentesemPernambuco.Apresentou-sequatrovezesComa
OrquestraSinfonicadoRecife,noTeatroSantaIsabele,publicoutreze
livros,entreeles:PoeMas-2002e,HaiKaindonaReal&OutrosPoe-
mas-2008.AtualmenteresideemSaoPaulo.
AMANDU-ResideemPortugal.Colaboradordosite
Luso-Poemas
VarenkadeFatiamAraújo-ResideemSalvador-Bahia.FigurinistadeEscoladeTeatro.Participoudevariasantologias.E- colaboradoradoArtpoesia;MinirevistinhaCon-tandoePoetizandodeMarcosToledo;DoJornalRaizoline;Lu-so-Poemas;recantodasletras;varaldoBrasil.
MariaGoretideOliveiraUlbricht.NasceuemBlumenau,mase
Lagunensedecoraçao,eItajaienseporopçao.Casada,temdois ilhos.Peda-
goga,pro issionaldaeducaçaopublica,atualmentedesempenhaafunçaode
DiretoradeEscola.E- umapessoaalegre,extrovertidaqueadoraler,escre-
vere"contarcausos".Temcomohobbyfazernovosamigoseconservarve-
lhasamizades.
80
JANIA SOUZA, natural de Natal/RN, bancária da Caixa, economista,
contadora, ativista cultural, poeta, escritora, artista plástica. Sócia Fundadora da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN (SPVA/RN. Organização da ANTO-LOGIA LITERÁRIA da SPVA/RN, volumes 01, 02, 04, 05 e 06. Participação em várias coletâneas nacionais e internacionais. Pacifista e voluntária no Projeto Fraldinha. Sócia da UBE/RN; AJEB/RN; APPERJ (Delegada Regional); Clube
dos Escritores de Piracicaba. Contato: [email protected]
DIMYTHRYUS–heteronimodopoetaDarlanAlbertoT.A.Padi-lha, Licenciado em Letras pela Faculdade UNIESP-SP,EmbaixadordaPaz, título que lhe foraatribuídopelo “CERCLEUNIVERSELDES
AMBASSADEURSDELAPAIX–SUISSE–FRANCE(Genebra–Suíça).
Entresuas71premiaçoesdestaca-seo“PrixFrancophonie”aMen-çãoHonrosa(Diplômed’honneur)no10éConcoursInternationalde
LitteratureRegards2009(Nevers–France).
IcléiaInêsRuckhaberSchwarzernasceuemSaoPaulodasMissoes/RS,em16desetembrode1975.Em1992mu-dou-separaGramadojuntocomseuspaisesuasirmas,ondees-tudoueseformouemTecnicaemTurismoeHotelaria.Atuandosemprenestaarea,hojeadministrasua.Emseustemposvagosgostadeviajar,ler,ouvirumaboamusicaequandovemainspi-raçaoescrever.
IsabelC.S.Vargas,professora,advogada,servidorafederalaposentada,comcercade300publicaçoesemjornalimpresso-DiariodaManha-PelotasRSenoseusite:www.isabelcsvargas.com.MembrodaAcademiaVirtualSaladePoetaseEscritoresB.C.-SC,daAssociaçaoPoetasDelMundo,ClubeBrasileirodaLınguaPortuguesa-BH-MG,PortaldoPoetaBrasileiro,ClubedeAutores,GaleriadositeCeleirodeEscritores.Participademaisde30AntologiasonlinedaCamaraBrasileiradeJovensEscri-tores.Participaçaoemcercade80publicaçoes.
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JaciSantana- Nasceu em Aracaju. Mora no Rio de Janeiro. Cursou
Direito e,atualmente, dedica-se a poesia. Participa de Concursos Litera-
rios. Recebeu varios convites para participar de Antologias.
E-mail: [email protected]
E-mail: [email protected]
JacquelineAisenmane escritora nascida em Santa Catarina.
Vive ha mais de vinte anos na Suıça. Foi Diretora da Divisao de Mu-
seus e do Departamento de Cultura de Laguna, Santa Catarina. Traba-
lhou durante mais de dez anos na Missao permanente do Brasil junto
a ONU. Tem livros publicados solo e acompanhada, edita o site e a re-
vista VARAL DO BRASIL®
JoséCarlosPaivaBrunoe a quarta geraçao originada de
Domenico Bruno, quando de sua imigraçao da Italia para o Brasil...
Iniciou-se como menor-aprendiz no Banco do Brasil em 1979, tec-
nico em eletronica, advogado, integrador INTEL 602597, especia-
lista MBA pela FGV em Direito da Tecnologia e especialista pela
FOA em Docencia Superior, sempre aprendiz-escritor e poeta
LÍLIANMAIAL e carioca, medica, escritora e poeta. Publicou, em 2000, “En?im,renasci!”,
com 135 poemas seus, e tem mais 04 livros no prelo. Participaçao em dezenas de antologias,
desde 1999.
Homepages: www.lilianmaial.com - http://lilianmt.zip.net - http://lilian.maial.zip.net
E-mail: [email protected]
Lucilene Ianino Lima Peçanha - LuPeçanha. Fotografa Pro issional
Psicologa Social - Membro do Greenpeace Brasil
Membro de Poetas Del Mundo Brasil
Embaixadora Universal da Paz pelo Cercle Universel des Ambassadeurs de la Paix - Genebra -
Suiça h�p://www.wix.com/Lucilene/Lu-Pecanha-Phothografias h�p://lupecanhafotografias.blogspot.com h�p://br.olhares.com/Lucilene
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LUIZANTONIOCARDOSO
NascidoemTaubate,aos12/Julho/1975,epoeta,trovador,sonetista,cronista, contista, memorialista, haicaısta, biografo, ativista cultural,academico, editor, supervisor de projetos, palestrante, coordenadordeo icinas,etc.Possui8livretoslançados,publicaçoesemdezenasderevistas, alternativos, boletins, jornais, sites e blogs, e mais de umacentenadepremiaçoesliterarias.
WalnéliaCorrêaPederneiras–catarinense,resideemFlorianopolis/SC.FormadaemLetraspelaUniversidadeFe-deraldeSantaCatarina.ProfessoradeYogaeMeditaçao.Escre-vedesdemenina.ParticipoudediversasAntologias.E- Consulde"PoetasdelMundo"emFlorianopolis-SC.MembrodaAcade-miaPoçoensedeLetras,ocupantedaCadeiranumero43-Poçoes-Bahia-Brasil.
ValquíriaGesquiMalagoli-Jundiaiense,PresidentedaAcademiaFemininadeLetraseArtesdeJundiaí(2010-2012)emembrodediversasentidadesculturais.Autorade:VersosversusVersos(2005),Tes-tamento(2008)–poesias;Opresentedegrego(2009)–romanceinfanto-juvenil,Ameninafala-fala,SonhoouPesadeloeIh...racionais!,queintegramaColeçaoO icinasparaopublicoinfantil(2010)[email protected]/caju.valquiriamalagoli.com.br
ValdeckAlmeidadeJesusEscritor,PoetaeJornalista
Contato:[email protected]
Site:www.galinhapulando.com
83
PAULABARROZO,Jornalista,cronista,colaboradorada
revistaVARALDOBRASILedevariossitesejornais,editorado
site
www.paaulabarrozo.com
RenataIacovino-NaturaldeJundiaı/SP,escritora,poetisae
cantora..Ministrao icinaslıtero-musicaiserealizaSarauspara
publicosdiversos.EditaojornalliterariomensalCAJU,comoutras
duasescritoras.reiacovino.blog.uol.com.br/reval.nafoto.net
RitaOliveira-Brasileira,casadaha21anos,maeaos32
e34anosdedoisadolescentes(17e15anos).
FuncionariaPublicaFederalhamaisde24anos,advogadaha
poucomaisdeumano.MestradeReikieumbandista,alemde
universalista.
CONTATOS:[email protected]
ROSANAKOERNER-Catarinense,alegre,sensıvelecheia
devida.Gostodemeexpressardemaneirasimples,fazendodo
quevejoesintominhapoesia.
84
RUI MARTINS
Jornalista, criou o movimento Estado do Emigrante www.estadodoemigrante.org sequência do movimento de cidadania Brasileirinhos Apátridas, que devolveu a nacio-nalidade brasileira aos filhos de emigrantes. Ex-membro do conselho de emigrantes do MRE.
TINOPORTES-AlbertinoLineuPortesnasceuem25.04.1978,emSantaRosadoViterbo/SP.Incentivadopelopai,bibliotecario,epelamae,psicopedagoga,dedica-seapoesia–livre–desdequetomoucontatocomasprimeirasletras.Confesso“poetadehorasdeocio”eavessoaoscriteriosdeavaliaçao,esquiva-sedeconcursos,naotendoportantopremiaçoesadivulgar.Tem,istosim,participadoassiduamentedeediçoesliterariasele-tronicas,alemdeprepararaediç[email protected]/[email protected]
ZéliaGuardianonasceunodia14dedezembrode1944emOurinhos-SP
Escrevecronicas,contosepoesias.Japublicouseutrabalhoemdiversascoletaneasefoiumadasvence-dorasdoMapaCulturalPaulista.
MantemoblogAdlitteramhttp://
zeliacorreaguardiano.blogspot.com
LucianaTannusemineira.FormadaemLetraspelaPUC-MG,epoetisa,ativistaedivulgadoracultu-ral.RepresentanteregionaldaCAPPAZ–ConfrariaArtis-tasePoetapelaPaz,emSergipe;EmbaixadoradapazpeloCercleUniverseldesAmbassadeursdeLaPaix,France&
GeneveSuisse;consuldePoetasDelMundoemembro
correspondentedaAcademiadeLetrasdeTeo iloOto-
ni.Acesse:http://lucianatannus.blogspot.com
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JaakBosmans
MineirodeB.H.,comformaçaoemmusica,cinema,fotogra iaepublici-dade,escrevedesde1965.EmbaixadordaPaz,ConsulPoetasDelMun-do,ChancelerdasArtes,MembrodoPENClube,daAcademiaPreandinadeCulturaeHeraldica,daAcademiaMenottiDelPichia,ABLA,Presiden-tedaAcademiaArthurBosmans.Criadordomovimentolıtero-visual”POEMAGEM”,comvariaspublicaçoeseparticipaçaoemexposiçoeseantologiasnacionaiseinternacionais.
CONVITE
A EQUIPE DA REVISTA VARAL DO BRASIL E SEUS AU-
TORES CONVIDAM PARA O LANÇAMENTO DO LIVRO
VARAL ANTOLÓGICOVARAL ANTOLÓGICOVARAL ANTOLÓGICOVARAL ANTOLÓGICO
DIA 13 DE MAIO DE 2011
19H30M
LIVRARIA CATARINENSE NO SHOPPING BEIRA-MAR
FLORIANÓPOLIS - SC
NOITE DE AUTÓGRAFOS EM PRESENÇA DE DIVERSOS
AUTORES
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ENTRE OS MORROS DA MINHA INFÂNCIA
Um livro de Jacqueline Aisenman
Entre os Morros da Minha Infância está à venda com renda
cem por cento rever�da ao Hospital de Caridade Senhor Bom
Jesus dos Passos de Laguna, Santa Catarina.
Encontre aqui:
Hospital de Caridade Senhor Bom Jesus Passos
R. Osvaldo Aranha, 280, Centro
Cep: 88790-000, Laguna SC
Fones: Central telefônica: (0xx)48 3646-0522 / DPVAT: (0xx)
48 3646-1237 / Fax: (0xx)48 3644-0728
h�p://www.hospitallaguna.com.br/
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Letícia Wierzchowski
'''Letícia Wierzchowski''' (Porto Alegre, 1972) é uma escritora brasileira. Sua obra mais conhe-cida é A casa das sete mulheres. Abandonou o curso de arquitetura, para se dedicar às letras, mas desempenhou outras ativida-des antes de publicar seu primeiro romance. Foi proprietária de uma confecção de roupas e trabalhou no escritório de construção civil de seu pai. Neste último emprego, começou a escre-ver ficção e tomou gosto. Seu romance de estreia, publicado em 1998 e relançado em 2001, ''O anjo e o resto de nós'', conta a saga da família Flores, ambientada no início do século XX no interior do Rio Grande do Sul. A escritora gaúcha Martha Medeiros sugeriu a leitura do primeiro romance de Letícia a um ami-go paulistano de naturalidade gaúcha e descendente, como Letícia, de poloneses . O publicitá-rio Marcelo Pires gostou tanto do livro que enviou, em dezembro de 1998, um e-mail à autora e ambos passaram a se corresponder regularmente pela rede. Menos de um ano após a primei-ra mensagem, em 17 de setembro de 1999, Letícia e Marcelo casaram-se. Para distribuir aos convidados da cerimônia, publicaram um pequeno livro contendo uma sele-ção das mensagens trocadas entre eles. Mas um dos participantes da festa, o editor Ivan Pi-nheiro Machado, da LP&M, acreditou que o livro poderia fazer sucesso e lançou uma edição comercial. Nascia assim, em 1999, o livro ''[email protected]'', que teve suas duas edições rapidamente esgotadas. O grande sucesso literário de Letícia viria com o romance ''A casa das sete mulheres'', adapta-do pela Rede Globo numa minissérie que foi ao ar em 2003 e reexibida em 2006. Instada por seus editores a escrever uma continuação da saga das sete mulheres gaúchas du-rante a Revolução Farroupilha, recusou-se de início, pois tinha outros projetos literários. No entanto, acabou cedendo às pressões e lançou ''Um farol no pampa'', em que retoma a vida dos personagens d’''A casa''. Lançou em 2006 seu décima primeira obra, ''Uma ponte para Terebin'',em que narra a história de seu avô polonês. Ao mesmo tempo trabalha, em parceria com Tabajara Ruas, no roteiro cinematográfico de ''O Continente'', baseado na obra de Érico Veríssimo .
Fonte: http://cubano.ws/
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ENTREQUATROPAREDESOBRADEJANIASOUZAPUBLICADAPELACORPOSEDITORADOPORTO/PORTUGAL
A Corpos Editora de propriedade do poeta Ex-Ricardo dePinho Teixeira, empreendedor literário da
cidade do Porto em Portugal, lançou em solo luso a obra "ENTRE QUATRO PAREDES", quarto livro de
autoria de Jania Souza e terceiro na categoria poema.
Jania Souza par�cipou de seleção em 2009 e, como estava envolvida com o lançamento de seus livros Fórum Ín�mo e Magnólia, a besourinha perfumada publicados no Brasil pela Editora Alcance no Rio Grande do Sul e em Natal/RN, na mesma ocasião, não viu o e-mail do concurso comunicando sua se-leção. Em junho de 2010, ao rever sua caixa de e-mail para atualizar, encontrou a comunicação e, ra-pidamente, contatou a editora para saber se a mesma ainda estava interessada em produzi-la, pois o prazo para publicação do prêmio seria em janeiro de 2010. Foi atendida com muita gen�leza e respei-to profissional, sendo rea�vada as negociações além mar. E, um ano após o primeiro cronograma, a obra foi lançada neste mês de janeiro de 2011. Encontra-se a venda na Livraria e Café da Corpos na cidade do Porto e no endereço eletrônico a seguir.
ENTRE QUATRO PAREDES será lançado brevemente em Natal para que a autora possa compar�lhar sua nova obra com o público po�guar. Quem for à cidade do Porto, pode deliciar-se com a programação da Corpos Livraria e Café, que tem tudo a ver com nossas livrarias envolvidas com programação lítero cultural, como a Livraria Siciliano do Shopping Midway Mall. Corpos Livraria/Café
Aberto de 2ª a 6ª
Entre as 15H e as 20H.
Rua do Almada, 253, 2º andar, sala 23
4050-032
Porto/ Portugal
No nosso espaço pode encontrar todos os ptulo editados pela corposeditora, Worldarqriends editora e editora Egoiste.
Pode também encomendar livros via telefone:
220939062
Estamos disponíveis para a�vidades:
-Sessões de Poesia
-Apresentações
-Exposições de Pintura e Fotografia
-Exibição de cinema de autor
Visite-nos!"
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VII PRÊMIO LITERÁRIO VALDECK ALMEIDA DE
JESUS – CRÔNICAS
EDIÇÃO EM HOMENAGEM A ESCRITORES BAIANOS
1 - O Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus visa
estimular novas produções literárias e é dirigido a can-
didatos de qualquer nacionalidade, residentes no Brasil
ou no exterior, desde que seus trabalhos sejam escri-
tos em língua portuguesa.
2 – As inscrições acontecem de 01 de janeiro a até 30
de novembro, através do e-mail val-
[email protected] (CRÔNICAS de até 20 linhas,
minibiografia de até cinco, endereço completo, com
CEP e fone de contato, com DDD). Os textos devem vir
DENTRO do corpo do e-mail. Inscrições incompletas
serão desclassificadas. Vale a data de postagem no e-
mail. NÃO SERÃO ACEITAS INSCRIÇÕES PELOS COR-
REIOS.
3 - A crônica deve ser inédita, versando sobre qual-
quer tema (exceto apologia ao uso de drogas, conteú-
do racista, preconceituoso, propaganda política ou in-
tolerância religiosa ou de culto). Terão preferências os
textos sobre escritores baianos da contemporaneidade.
Entende-se como escritores contemporâneos aqueles
cuja obra ainda não foi lançada por grandes editoras e
que não são conhecidos do grande público. Cada autor
responderá perante a lei por plágio, cópia indevida ou
outro crime relacionado ao direito autoral. A inscrição
implica concordância com o regulamento e cessão dos
direitos autorais apenas para a primeira edição do li-
vro.
4 - Uma equipe de escritores faz a seleção de apenas
um texto por autor. A premiação é a publicação do
texto selecionado em livro, em até seis meses do en-
cerramento das inscrições. Os escritores selecionados
devem criar um blog gratuito, após a divulgação do
resultado do concurso, para dar visibilidade ao traba-
lho de todos os participantes. Os casos omissos serão
decididos soberanamente pela equipe promotora.
5 - O autor que desejar adquirir exemplares do livro
deverá fazê-lo diretamente com a editora ou com o
organizador do prêmio. Os primeiros dez classificados
receberão um exemplar gratuitamente. Os demais po-
dem receber, a critério da organização do evento e da
disponibilidade de recursos financeiros.
MODELO DE FICHA DE INSCRIÇÃO:
Paulo Pereira dos Santos
Rua Santo André, 40 – Edf. Pedra – Apt. 201
35985-999 – Portão
Belo Horizonte-MG
(31) 3366-9988, 8877-8999
Modelo de minibiografia:
Paulo Pereira dos Santos é natural de Santana-PB. Es-
critor, poeta e jornalista, tem dois livros publicados:
“Antes de tudo” e “Até amanhã”. Paticipa de cinco an-
tologias de poesias. Graduado em comunicação social.
Menção honrosa em diversos concursos de poesia, tem
dois livros no prelo e pretende lançá-los em 2012.
Projeto publicado no site do PNLL do Ministério da Cul-
tura
Lançamentos:
1ª Antologia: Bienal do Livro da Bahia, em abril/2005
E 2007.
2ª Antologia: III Corredor Literário da Paulista, em
outubro/2007.
3ª Antologia: Na 20ª Bienal do Livro de São Paulo e na
3ª Feira do Livro de Sergipe, em 2008 e na 9ª Bienal
do Livro da Bahia;
4ª Antologia: Bienal do Livro do Rio de Janeiro, em
setembro de 2009 e no Espaço Castro Alves, num
grande shopping da Bahia.
5ª Antologia: Bienal do Livro de São Paulo, em
21.08.2010.
MAIS INFORMAÇÕES: VALDECK ALMEIDA DE JESUS
TEL: (71) 8805-4708
E-MAIL: [email protected]
Site do Organizador: WWW.GALINHAPULANDO.COM
91
Todos os textos publicados no Varal do Bra-
sil receberam a aprovação dos autores.
É proibida qualquer reprodução dos mes-
mos sem os devidos créditos autorais, assim
como a citação da fonte.
Se desejar receber quaisquer autorizações
para reprodução das obras, por favor entre
em contato com o Varal do Brasil por e-mail
ou pelos sites para obter os dados dos auto-
res.
Se você é o autor de uma das imagens que
encontramos na internet sem créditos, faça-
nos saber para que divulguemos o seu talen-
to!
Os textos dos escritores brasileiros e/ou por-
tugueses que aqui estão como convidados
especiais foram re�rados da internet.
Para conhecer melhor os autores do VARAL
DO BRASIL visite www.varaldobrasil.com
Contatos com o Varal?
Acompanhe o VARAL DO BRASIL!
Se você não leu os números ante-
riores, peça através do nosso e-
mail ou faça download na página
do VARAL. É gratuito!
EM MAIO LANÇAMENTO EM FLORIANÓPOLIS, SAN-
TA CATARINA, DA PRIMEIRA COLETÂNEA IMPRESSA
DA REVISTA VARAL DO BRASIL
VARAL ANTOLÓGICO
13 de maio
19h30m
Livraria Catarinense - Beira-Mar Shopping
Diversos autores
Maiores detalhes pelo e-mail [email protected]
(as inscrições para este livro já foram encerradas)