Literatura 3ºtrim 2ª Série

8/19/2019 Literatura 3ºtrim 2ª Série

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Nome: _________________________________________________________ nº _____

Professor(a): _____________________ Série: 2ª Ens. Médio Turma:

Data: _____/_____/20! Des"onto #rto$r%fi"o: ________ Nota: ________

BATERIA DE LITERATURA“Sem limites para crescer”

Texto I

VOU ME EMBORAMario de Andrade

(Fragmento)

Vou-me embora, vou-me emboraVou-me embora pra BelémVou colher cravos e rosasVolto a semana que vem(...)Vou-me embora pa na terra!a na terra repartida

"ns t#m terra, muita terra$utros nem pra uma dormida

%&o tenho onde cair mortoFi gorar a intelig#nciaVou reentrar no meu povo'eprincipiar minha ci#ncia

(...)

Texto II

VOU-ME EMBORA PRA PASÁRGADAManuel Bandeira

(Fragmento)

Vou-me embora pra !asrgada sou amigo do rei tenho a mulher que eu quero

%a cama que escolherei

Vou-me embora pra !asrgadaVou-me embora pra !asrgadaAqui n&o sou *eli

(...)

. E&'resses e 'aa*ras assumem diferentes si$nifi"ados de'endendo do "onte&to em +ue est,o sendo utii-adas. e&'ress,o ou1me emora3 assume4 nos te&tos 5 e 554 os se$uintes sentidos de us"a4 res'e"ti*amente:

a) da inde'end6n"ia finan"eira e da ierdade "ondi"iona) da e&'ress,o na"ionaista e do 'ara7so 'erdido") do "on8e"imento da '%tria e da inde'end6n"ia finan"eirad) do "on8e"imento do 'o*o e da ierdade de e&'ress,o in$u7sti"ae) da fei"idade e do "on8e"imento da "utura 'o'uar

• ++$ !A'A A !'/0MA 1 2"+34

5Piaimã

56A intelig#ncia do her7i estava muito perturbada. 18Acordou com os berros da bicharia l em bai9o nas ruas, disparandoentre as malocas tem:veis. aquele diacho de 1sagui-a;u (...) n&o era saguim n&o, chamava elevador e era uma mquina. 15 boitats as 8ina?s de @curuats de *umo, em ve eramcaminhes bondes autobondes anncios-luminosos rel7gios *ar7is rdios motocicletas tele*ones gor?etas postes chaminés... rammquinas e tudo na cidade era s7 mquinaC $ her7i aprendendo calado.


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5>Macuna:ma passou ent&o uma semana sem comer nem brincar s7 maquinando nas brigas sem vit7ria dos *ilhos damandioca com a Mquina. A Mquina era que matava os homens porém os homens é que mandavam na Mquina... Jonstatou

pasmo que os *ilhos da mandioca 1=eram donos sem mistério e sem *or;a da mquina sem mistério sem querer sem *astio, incapade e9plicar as in*elicidades por si. 16stava nostlgico assim. Até que uma noite, suspenso no terra;o dum arranhacéu com osmanos, Macuna:ma concluiu4

K 1>$s *ilhos da mandioca n&o ganham da mquina nem ela ganha deles nesta luta. L empate.1G %&o concluiu mais nada porque inda n&o estava acostumado com discursos porém palpitava pra ele muito

embrulhadamente muitoC 58que a mquina devia de ser um deus de que os homens n&o eram verdadeiramente donos s7 porque n&otinham *eito dela uma 0ara e9plicvel mas apenas uma realidade do mundo. 5@


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+odas as guerras do mundo s&o iguais.+odas as *omes s&o iguais.=+odos os amores, iguais iguais iguais.0guais todos os rompimentos.A morte é igual:ssima.+odas as cria;es da naturea s&o iguais.+odas as a;es, cruéis, piedosas ou indi*erentes, s&o iguais.

Jontudo, o homem n&o é igual a nenhum outro homem, bichoou coisa.

%inguém é igual a ninguém.>+odo ser humano é um estranho8:mpar.

JA'$


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Sin8% it;ria

Sin8a it;ria tin8a aman8e"ido nos seus a-eites. Fora de 'ro';sito4 dissera ao marido umas in"on*eni6n"ias ares'eito da "ama de *aras. Faiano4 +ue n,o es'era*a seme8ante desatino4 a'enas $run8ira: 1 GumH 8umH3 Eamun8e"ara4 'or+ue reamente mu8er é i"8o dif7"i de entender4 !deitara1se na rede e 'e$ara no sono. Sin8a it;riaandara 'ara "ima e 'ara ai&o4 'ro"urando em +ue desaafar. Iomo a"8asse tudo em ordem4 +uei&ara1se da *ida. 2Ea$ora *in$a*a1se em aeia4 dando18e um 'onta'é.

*i-in8ou1se da anea ai&a da "o-in8a4 *iu os meninos entretidos no arreiro4 suos de ama4 fari"ando ois dearro4 +ue se"a*am ao so4 so o 'é1de1tur"o4 e >n,o en"ontrou moti*o 'ara re'reend61os. Pensou de no*o na "amade *aras e mentamente &in$ou Faiano. Dormiam na+uio4 tin8a1se a"ostumado4 mas sena mais a$rad%*e dormiremnuma "ama de astro de "ouro4 "omo outras 'essoas.

BFa-ia mais de um ano +ue faa*a nisso ao marido. =Faiano a 'rin"7'io "on"ordara "om ea4 masti$ara "%"uos4tudo errado. Tanto 'ara o "ouro4 tanto 'ara a arma. '. !21!=.

. (9ff) 'artir do te&to a"ima4 identifi+ue a aternati*a +ue "ontém a "ara"ter7sti"a "orreta em rea


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!ara me apoiar.

(Rorge de ima)

d)

Aprendi com meu *ilho de de anos

2ue a poesia é a descoberta

W5>8.)

51# (9er) Para e&'ressar um 'onto de *ista definido4 o enun"iador de Nem a rosa4 nem o "ra*o em're$adeterminados re"ursos dis"ursi*os.

9m desses re"ursos e a ustifi"ati*a 'ara seu uso est,o 'resentes em:

a) em're$o da a 'essoa 1 dis"uss,o de um tema 'o6mi"o) res$ate de 'r%ti"as 'essoais 'assadas 1 "onser*a


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• ("**) 'UI$(E DE $OVEMBRO


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)$AMORADO TER OU $*O% + UMA 'UEST*O

5 2uem n&o tem namorado é alguém que tirou *érias n&o remuneradas de si mesmo. %amorado é a mais di*:cil das conquistas. 2uem n&o tem namorado n&o é quem n&o tem um amor4 é quem n&o sabe o gosto de namorar. e voc# tem tr#s pretendentes,dois paqueras, um envolvimento e dois amantes, mesmo assim pode n&o ter namorado. (...)

8 %&o tem namorado quem n&o gosta de dormir agarrado, *aer sesta abra;ado, *aer compra ?unto. %&o tem namorado quem n&ogosta de *alar do pr7prio amor, nem de *icar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados dealegria pela lucide do amor. %&o tem namorado quem n&o redescobre a crian;a pr7pria e a do amado e sai com ela para parques,*liperamas, beira dgua shoP do Milton %ascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro. (...)

@ e voc# n&o tem namorado porque n&o descobriu que o amor é alegre e voc# vive pesando duentos quilos de grilos e de medo, ponha a saia mais leve, aquela de chita, e passeie de m&os dadas com o ar. n*eite-se com margaridas e ternuras e escove a almacom leves *ric;es de esperan;a.


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Me tiraram do meu morro

me tiraram do meu cOmodo

me tiraram do meu ar

me botaram neste quarto

multiplicado por mil

quartos de casas iguais.

Me *ieram tudo isso para meu bem. meu bem

*icou l no ch&o queimado

onde eu tinha o sentimento

de viver como queria

no lugar onde queria

n&o onde querem que eu viva

aporrinhado devendo

presta;&o mais presta;&o

da casa que n&o compreimas compraram para mim.

Me *irmo, triste e chateado

e *.A)en"erram uma "r7ti"a:

a) ? *io6n"ia das fa*eas.) ao tr%fi"o de dro$as.") ? "i*ii-a


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esta narrativa. Magra, de acordo, mas em momentos de otimismo suponho que h nela peda;os melhores que a literatura doZondim. ou, pois, superior a mestre Jaetano e a outros semelhantes. Jonsiderando, porém, que os en*eites do meu esp:rito sereduem a *arrapos de conhecimentos apanhados sem escolha e mal cosidos, devo con*essar que a superioridade que me envaideceé bem mesquinha.

(...)2uanto Xs vantagens restantes N casas, terras, m7veis, semoventes, considera;&o de pol:ticos, etc. N é preciso convir em que

tudo est *ora de mim.55Rulgo que me desnorteei numa errada.

Z'AJ00A%$ 'AM$%ão &ernardo. 'io de Raneiro4 'ecord, 1GG>.

2!. (9er) Comer e dormir como um porco! Como um porco! (ref. 2) re'eti. (9er) # 'ersona$em re"ama de uma *ida na +ua se dedi"ou a a


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'estitui-te na minha mem7ria, por dentro das *loresC

.

2C. # 'oema de Ie"7ia Meirees "ara"teri-a1se 'ea *is,o intimista do mundo4 a 'resen


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a) a a*ers,o ti'i"amente modernista ao eo natura.) a reei


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Meter o nariH

e *oi por um verso

%&o sou mais poeta

Ando t&o *eliC

(Vinicius de Moraes)

=. Se$undo o te&to4 +ua é a "ondi


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• ("nirio) &A$TIGA OUTO$A

$utono. As rvores pensando...

+risteas m7rbidas no mar...

$ vento passa, brando, brando...

sinto medo, susto, quando

scuto o vento assim passar...(Jec:lia Meireles)

!B. 'esar de modernista4 a autora a'resenta tend6n"ias de outro mo*imento iter%rio4 e*identes no te&to. Yuemo*imento é esseX

!C. Jetire do te&to uma 'assa$em +ue ustifi+ue a sua res'osta anterior e4 a se$uir4 "ite a "ara"ter7sti"a +ue eaa'resenta.

!. (9nirio) Em rea

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