Literatura Em Minha Casa: uma história sobre leitura, literatura e ...
Literatura
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Joan Miró
Interior holandês, 1928
Hendrick Sorgh
O tocador de alaúde, 1661
![Page 2: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/2.jpg)
Thomas Gainsborough
Duquesa de Beaufort, 1770
Pablo Picasso
Marie-Therese Walter, 1937
![Page 3: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/3.jpg)
O mundo e a realidade podem ser fenômenos objetivos, mas
os olhares que recaem sobre eles são subjetivos.
Van Gogh, Noite Estrelada, 1889
![Page 4: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/4.jpg)
Por meio da palavra, o homem fez registros de ordem documental e
prática, firmou acordos e contratos, enviou mensagens, colecionou
informações.
Mas algum dia usou a palavra como expressão de idéias e sentimentos
mais profundos, criou perspectivas novas e formas mais intensas e
significativas para expressá-las, e a Literatura se fez.
![Page 5: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/5.jpg)
O texto literário é carregado de novos sentidos, pois é sempre
uma recriação.
Uma ideia, um sentimento, uma história podem ser
transformados em texto.
• Denotação (sentido real)
• Conotação (sentido figurado)
Organizá-lo em versos ou em prosa, explorar as características
de um gênero narrativo, lírico ou dramático – são alguns dos
recursos de que o escritor dispõe para torná-lo literário.
![Page 6: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/6.jpg)
Observe a diferença de procedimentos:
“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades” (Camões)
Sílabas poéticas:
Mu/dam-se os/tem/pos/mu/dam/se as/von/ta/des
Sílabas gramaticais:
Mu/dam/-se/os/tem/pos/mu/dam/se/as/von/ta/des
![Page 7: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/7.jpg)
Primeiro período da Literatura
Portuguesa.
Cantiga da Ribeirinha (1189 ou
1198) de Paio Soares de Taveirós
é o marco inicial da Literatura
Portuguesa.
Primeiro período da Literatura
Portuguesa.
Cantiga da Ribeirinha (1189 ou
1198) de Paio Soares de Taveirós
é o marco inicial da Literatura
Portuguesa.
![Page 8: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/8.jpg)
Sistema feudal.
Teocentrismo.
Trovadores (autores das cantigas).
![Page 9: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/9.jpg)
As cantigas podem ser classificadas em:
• gênero lírico:
• gênero satírico:
Cantigas de amigo
Cantigas de amor
Cantigas de escárnio
Cantigas de maldizer
![Page 10: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/10.jpg)
Ó formosura sem falhas
que nunca um homem viu tanto
para o meu mal e meu quebranto!
Como entre as pedras o rubi
a melhor sois de quantas vi.
Características:
• eu-lírico masculino
• mulher superior socialmente
• amor sem correspondência
• origem provençal (sul da França)
![Page 11: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/11.jpg)
Por Deus, coitadacoitada vivo,
Pois não vem meu amigo,
Pois não vem, que farei?
Características:
• eu-lírico feminino
• mulher campesina
• (lamento da ausência do amado)
• amor possível
• origem Península Ibérica
![Page 12: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/12.jpg)
Características:
• sátira indireta
• uso da ironia e do equívoco
O que vejo agora, já foi profetizado
por dez e cinco, os sinais do fim.
Anda neste mundo tudo misturado:
faz-se peregrino o mouro ruim.
![Page 13: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/13.jpg)
Características:
• sátira direta, sem disfarce
• intenção difamatória
• palavrões e xingamentos
Características:
• sátira direta, sem disfarce
• intenção difamatória
• palavrões e xingamentos
Ai, dona feia, foste-vos queixar
De que nunca vos louvo em meu trovar;
E umas trovas vos quero dedicar
Em que louvada de toda maneira;
Sereis; tal é o meu louvar:
Dona feia, velha e gaiteira.
![Page 14: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/14.jpg)
Página do Cancioneiro da AjudaPágina do Cancioneiro da Ajuda
• Da Ajuda
• Da Vaticana
• Da Biblioteca nacional de Lisboa
![Page 15: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/15.jpg)
Comigo me desavim,
Sou posto em todo perigo;
Não posso viver comigo
Nem posso fugir de mim.
Com dor, da gente fugia,
Antes que esta assim crescesse;
Agora já fugiria
De mim, se de mim pudesse.
Que meio espero ou que fim
Do vão trabalho que sigo,
Pois que trago a mim comigo
Tamanho imigo de mim?
Sá da Miranda
![Page 16: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/16.jpg)
• Antropocentrismo.
•Declínio da organização feudal.
• Grandes navegações.
• Ascensão da burguesia.
• Desenvolvimento do comércio.
• Divulgação da cultura, aparecimento da imprensa.
![Page 17: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/17.jpg)
• Poesia palaciana (separada da música, os temas são
de circunstâncias e de contradições amorosas).
• Métrica: redondilhas menor 5/ maior 7.
• Fernão Lopes, primeiro cronista-mor do Reino.
• Cancioneiro Geral, de Garcia de Resende – 1516.
![Page 18: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/18.jpg)
Nasceu por volta de 1465, não se conhece
sua formação escolar, mas deve ter
frequentado alguma escola do tempo ou,
pelo menos, deve ter sido orientado por
algum religioso culto, na sua adolescência.
![Page 19: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/19.jpg)
• Monólogo do Vaqueiro
• Floresta de Enganos
• A Farsa de Inês Pereira
• Auto da Barca do Inferno
![Page 20: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/20.jpg)
O teatro de Gil Vicente provém de uma
tradição do fim da Idade Média,
afastando-se totalmente dos princípios
do teatro clássico.
![Page 21: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/21.jpg)
Concentração, princípio das “três unidades”:
• ação;
• tempo;
• lugar.
![Page 22: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/22.jpg)
Gil Vicente caminha para a ampliação dos temas, para o aumento
da população do palco, para uma duração cada vez maior da ação
e para a mais audaciosa justaposição de lugares.
Abre a cena a todas as classes sociais e
pratica as maiores liberdades na
construção das situações e no uso da
linguagem.
![Page 23: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/23.jpg)
• 1527 – Sá de Miranda traz a Medida Nova da
Itália.
![Page 24: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/24.jpg)
MEDIDA NOVA:
• versos decassílabos
• formas fixas – soneto
• temas clássicos
• teatro (comédia e tragédia)
MEDIDA NOVA:
• versos decassílabos
• formas fixas – soneto
• temas clássicos
• teatro (comédia e tragédia)
![Page 25: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/25.jpg)
• Antropocentrismo: o homem como centro do universo;
• imitação dos autores clássicos: Homero, Virgílio, Ovídio;
• predomínio da ciência e da razão sobre os sentimentos, o que
justifica uma linguagem que se preocupa em ser impessoal;
![Page 26: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/26.jpg)
• sujeição a regras rígidas de conteúdo e forma;
• clareza e objetividade;
• Culto da antiguidade greco-latina (Mimese);
• Idealismo, em que o homem aparece sob a marca da perfeição,
distante dos homens comuns (um super-herói);
![Page 27: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/27.jpg)
• Uso da mitologia, em que os deuses e as musas, inspiradoras dos
clássicos gregos, ressurgem para os clássicos.
•Impessoalidade, pois o importante são as verdades universais,
eternas. O individual, o particular devem ser desprezados.
• o amor platônico, que exalta a
ideia de que o amor deve ser
sublime, elevado, espiritual,
puro, não físico;
![Page 28: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/28.jpg)
![Page 29: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/29.jpg)
![Page 30: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/30.jpg)
Sua lírica – a “medida velha” e a “medida nova” –
marcadas por traços maneiristas, antecipadores do
Barroco.
Sua lírica – a “medida velha” e a “medida nova” –
marcadas por traços maneiristas, antecipadores do
Barroco.
![Page 31: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/31.jpg)
O TEMA DO AMOR
Amor sensual - Amor espiritual - O amor platônico
O TEMA DO AMOR
Amor sensual - Amor espiritual - O amor platônico
Amor é fogo que arde sem se
ver;
É ferida que dói e não se
sente;
É um contentamento
descontente;
É dor que desatina sem
doer;
Amor é fogo que arde sem se
ver;
É ferida que dói e não se
sente;
É um contentamento
descontente;
É dor que desatina sem
doer;
![Page 32: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/32.jpg)
É um não querer mais que
bem querer;
É solitário andar por entre a
gente;
É nunca contentar-se de
contente;
É cuidar que se ganha em se
perder;
É um não querer mais que
bem querer;
É solitário andar por entre a
gente;
É nunca contentar-se de
contente;
É cuidar que se ganha em se
perder;
![Page 33: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/33.jpg)
É querer estar preso por
vontade;
É servir a quem vence, o
vencedor;
É ter com quem nos mata
lealdade.
É querer estar preso por
vontade;
É servir a quem vence, o
vencedor;
É ter com quem nos mata
lealdade.
![Page 34: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/34.jpg)
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo
Amor?
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo
Amor?
![Page 35: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/35.jpg)
Os temas da instabilidade da vida e do desconcerto do
mundo.
Os temas da instabilidade da vida e do desconcerto do
mundo.
Os bons vi sempre passar
No Mundo graves
tormentos;
E para mais me espantar,
Os maus vi sempre nadar
Em mar de
contentamentos.
Cuidando alcançar assim
O bem tão mal ordenado,
Fui mau, mas fui
castigado.
Assim que, só para mim,
Anda o Mundo
concertado.
![Page 36: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/36.jpg)
• epopéia que celebra um herói (o povo português).
• apresenta o gênero épico:
o momento – Renascimento
o assunto – conquista dos mares
• narra a viagem de Vasco da Gama às Índias.
• epopéia que celebra um herói (o povo português).
• apresenta o gênero épico:
o momento – Renascimento
o assunto – conquista dos mares
• narra a viagem de Vasco da Gama às Índias.
ESTRUTURA :
• Dez cantos
• 1102 estrofes
• Oitava rima
• 8816 versos
ESTRUTURA :
• Dez cantos
• 1102 estrofes
• Oitava rima
• 8816 versos
![Page 37: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/37.jpg)
PROPOSIÇÃO Apresentação do assunto
INVOCAÇÃO Ninfas do Rio Tejo
DEDICAÇÃO D. Sebastião
NARRAÇÃOA viagem de Vasco da Gama, A história de Portugal e a luta dos deuses do Olimpo
EPÍLOGOCrítica à decadência do país e tom de desalento
![Page 38: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/38.jpg)
![Page 39: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/39.jpg)
![Page 40: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/40.jpg)
Baco e Netuno (contrários aos
portugueses) Vênus e Marte
(defensores dos portugueses).
![Page 41: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/41.jpg)
![Page 42: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/42.jpg)
Episódio lírico-amoroso que simboliza a
força e a veemência do amor em Portugal.
![Page 43: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/43.jpg)
Crítica às navegações; expressão
rigorosa do conservadorismo.
![Page 44: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/44.jpg)
Mitologia clássica, simboliza a superação
do medo do mar tenebroso.
![Page 45: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/45.jpg)
Ilha paradisíaca, surpresa de Vênus; Máquina do
Mundo – Senhores dos segredos do Universo.
![Page 46: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/46.jpg)
Literatura de viagens escritos informativos sobre o Brasil..
![Page 47: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/47.jpg)
Tem-se quatro modalidades:
TEXTOS INFORMATIVOS – descrição da terra (deslumbramento)
Carta de Pero Vaz de Caminha 01 de Maio de 1500.
TEXTOS PROPAGANDÍSTICOS
atrair colonos (exagerando na
potencialidade das terras).
![Page 48: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/48.jpg)
TEXTOS DE VIAJANTES ESTRANGEIROS - inventariando as riquezas.
TEXTOS CATEQUÉTICOS - voltados para conversas religiosas (moral).
![Page 49: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/49.jpg)
![Page 50: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/50.jpg)
Arte do exagero; do conflito; do contraste; da dúvida e do dilema. Arte do exagero; do conflito; do contraste; da dúvida e do dilema.
![Page 51: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/51.jpg)
Fundir e conciliar.
Fusão dos contrários.
A expressão de um sentimento de desequilíbrio; de frustração; de instabilidade.
Somado ainda à repressão inquisitorial da Contra Reforma.
Fundir e conciliar.
Fusão dos contrários.
A expressão de um sentimento de desequilíbrio; de frustração; de instabilidade.
Somado ainda à repressão inquisitorial da Contra Reforma.
![Page 52: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/52.jpg)
Teocentrismo x Antropocentrismo
Fé x Razão
Céu x Terra
Virtude x Prazer
Ascetismo x Hedonismo
Acúmulo de antítese: paradoxo; oxímoro.
![Page 53: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/53.jpg)
Quer fundir os contrários; integrá-los através das figuras de
linguagem:
Incêndio em mares de água...
Rio de neve em fogo...
![Page 54: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/54.jpg)
aspectos cruéis, dolorosos e sangrentos;
espetáculos trágicos;
desinformação pelo exagero.
![Page 55: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/55.jpg)
medo e dúvida = visão desencantada do mundo;
morte é constante preocupação, diante das incertezas da vida.
![Page 56: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/56.jpg)
tensa e conflituosa, pois, as alegorias bíblicas misturam-se
com a mitologia pagã.
![Page 57: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/57.jpg)
apresenta um labirinto de imagens e idéias;
manipulando as palavras, abusando das figuras de linguagem;
apresenta o niilismo temático.
![Page 58: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/58.jpg)
• Exploração de imagens rebuscadas.
• Descreve através de cores, sons, jogo de palavras, nas metáforas.
Assim:
lágrima = cristal dos olhos
dentes = pérolas da boca
cor do rosto = rosada aurora
![Page 59: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/59.jpg)
• Exploração de idéias e de conceitos mais do que imagens;
• Voltado para o significado, busca a lógica.
Exemplo:
O todo sem a parte não é todo;
A parte sem o todo não é parte;
Mas se a parte faz o todo, sendo parte;
Não se diga que é parte, sendo todo.
![Page 60: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/60.jpg)
Portugueses exerciam exploração predatória;
Jesuítas cuidavam da educação;
Imprensa estava proibida;
![Page 61: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/61.jpg)
Grandes latifundiários no poder;
Atividade agrícola = cana-de-açúcar (não se podia fabricar nada);
Portugueses mantinham monopólio do comércio;
Jesuítas o monopólio da cultura e submissão.
![Page 62: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/62.jpg)
Manifestações literárias isoladas, pois não há estrutura social.
O poema épico Prosopopéia, de Bento Teixeira Pinto, inaugura o
Barroco no Brasil, em 1601.
Vida na Colônia, em torno dos engenhos de açúcar, concentrados na
Zona da Mata Nordestina.
![Page 63: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/63.jpg)
• Produziu sátiras irreverentes, as quais justificam o apelido
“Boca do Inferno”.
• Envolveu-se em inúmeras aventuras, foi degredado para
Angola, voltou para o Brasil e foi para Recife.
• Produziu sátiras irreverentes, as quais justificam o apelido
“Boca do Inferno”.
• Envolveu-se em inúmeras aventuras, foi degredado para
Angola, voltou para o Brasil e foi para Recife.
• Gregório de Matos e Guerra nasceu na Bahia,
estudou em Coimbra, onde se formou em
Direito.
• Gregório de Matos e Guerra nasceu na Bahia,
estudou em Coimbra, onde se formou em
Direito.
![Page 64: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/64.jpg)
Poesia Lírica:• figura feminina encantadora
• fugacidade da beleza
• brevidade da vida
Ontem quando te vi, meu doce emprego,
tão perdido fiquei por ti, meu bem,
que parece este amor nasce, de quem
por amar-te já vive sem sossego.
Ontem quando te vi, meu doce emprego,
tão perdido fiquei por ti, meu bem,
que parece este amor nasce, de quem
por amar-te já vive sem sossego.
![Page 65: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/65.jpg)
Poesia Religiosa:
• conflito vida x morte
• súplicas pelo perdão
• consciência do pecado
Estou, Senhor, da vossa mão tocado,
e este toque em flagelo desmentido
era à vossa justiça tão devido,
quão merecido foi o meu pecado.
![Page 66: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/66.jpg)
Ilustre, e reverendo Frei Lourenço,
quem vos disse que um burro tão imenso,
siso em agraz, miolos de pateta
Ilustre, e reverendo Frei Lourenço,
quem vos disse que um burro tão imenso,
siso em agraz, miolos de pateta
Poesia Satírica:
• crítica à sociedade colonial
• rancor ao clero, aos mestiços e aos corruptos
![Page 67: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/67.jpg)
Final do século XVI até meados XVIII.Final do século XVI até meados XVIII.
1580 – Portugal perde sua autonomia
como país, passando a integrar o reino da
Espanha.
![Page 68: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/68.jpg)
declínio político, social e econômico e
Restauração devido à quantidade de ouro
proveniente das Minas Gerais.
época do mito do Sebastianismo (crença
de que o rei não estava morto e voltaria).
1756 – Funda-se a Arcádia Lusitana –
uma academia poética, e tem início um
novo estilo: o Arcadismo.
declínio político, social e econômico e
Restauração devido à quantidade de ouro
proveniente das Minas Gerais.
época do mito do Sebastianismo (crença
de que o rei não estava morto e voltaria).
1756 – Funda-se a Arcádia Lusitana –
uma academia poética, e tem início um
novo estilo: o Arcadismo.
![Page 69: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/69.jpg)
• Nasceu em Lisboa, em 1608, aos seis
anos veio com a família para a Bahia,
estudou no Colégio dos jesuítas.
• Consagrou-se orador junto à Corte,
teve enorme influência política, foi
processado por opiniões heréticas
condenado, exilou-se em Roma.
• Reabilitou-se e regressou ao Brasil
onde morre em Salvador em 18 de
julho de 1697.
![Page 70: Literatura](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062513/5572b4c0d8b42a79718b494f/html5/thumbnails/70.jpg)