Livro 8 - Imperio Desprotegido - Espada Da Verdade

8/10/2019 Livro 8 - Imperio Desprotegido - Espada Da Verdade

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oc sabia que eles estavam l, no ?" Kahlan perguntou em voz

xa enquanto ela chegou mais perto.

ntra o cu escuro, ela podia distinguir as formas de trs pontas

gras, tendo asas, comeando a sua caada noturna. Foi por isso que ele

ha parado. Isso era o que ele tinha estado a ver enquanto o resto deles

perou em silncio desconfortvel.

m", disse Richard. Ele fez um gesto por cima do ombro sem se virar

ra olhar. "H mais dois, l atrs."

hlan brevemente examinou o emaranhado escuro de rocha, mas ela

o viu quaisquer outros.

gurando levemente o punho de prata com dois dedos, Richard

antou sua espada alguns centmetros, verificando que era livre em sua

nha. A ltima luz fugaz de luz mbar jogado em sua capa dourada enquanto

deixou a espada cair de volta no lugar. Na escurido depois do crepsculo,

u familiar contorno, alto poderoso parecia como se no fosse mais do que

ma apario feita de sombras.

ento, mais duas das enormes aves foram vistas ao leventarem suas

beas. Uma, com as asas estendidas largas, soltou um grito lancinante como

ssando silenciosamente em uma curva apertada, circulando uma vez na

aliao das cinco pessoas abaixo antes de acariciar suas asas poderosas

ra pegar seus companheiros partindo em sua rpida viagem pelo oeste.

ta noite eles iriam encontrar fratura de comida.

hlan esperava que, enquanto Richard os observava ele estava


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nsando no meio-irmo que at recentemente ele no sabia que existia. Que

rmo estava agora de viagem de um dia duro para o oeste em um lugar to

ao sol ardente que poucas pessoas j se aventuram l. Menos ainda jamais

viam retornado. O calor escaldante, porm, no tinha sido o pior de tudo.

m dessas plancies desoladas, a luz morrendo mostrava a silhueta da

rda remota das montanhas, fazendo-as parecer como se tivessem sido

bonizados negros pelo forno do submundo em si. To escura quanto

uelas montanhas, to implacveis, to perigosas, a fuga dos cinco

rseguindo a luz partindo.

nnsen, de p ao lado de Richard, assistiu com espanto. "O que no

undo ...?"

assaros Pontas-negras", disse Richard.

nnsen refletia sobre o nome desconhecido. "Eu sempre assisti gavies

alces e passaros assim", disse ela no passado, "mas eu nunca vi quaisquer

es de rapina que caa noite, alm corujas --- e estas no so corujas."

quanto Richard observava as aves, ele preguiosamente reuniu

quenos seixos que sobressaiam do desmoronamento de rocha ao lado dele,

udindo-os em um punho solto. "Eu nunca tinha visto eles antes, ou, at que

m aqui. Pessoas temos conversado dizem que eles comearam a aparecer

enas no ltimo ano ou dois, dependendo de quem est contando a histria.

dos concordam, porm, que eles nunca viram essas aves antes disso. "

ltimo dois de anos..." Jennsen pensou em voz alta.

ase contra sua vontade, Kahlan se viu recordando as histrias que

vira, os rumores, as afirmaes sussurradas.


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chard lanou as pedras de volta pela trilha de terra dura. "Eu acredito

e eles esto relacionados com falces."

nnsen finalmente se agachou para confortar sua cabra marrom, Betty,

essionando-se contra suas saias. "Eles no podem ser falces". O pequenos

Betty, gmeos brancos, geralmente estavam saltando, amamentando, ou

rmindo, agora mudos amontoados debaixo barriga redonda de sua me.

les so grandes demais para serem falces eles so maiores do que

vies, maior do que guias douradas. Nenhuma falco to grande assim."

chard finalmente retirou seu olohar das aves e se inclinou para ajudar

onfortar os gmeos trmulos. Um deles, ansioso por segurana,

siosamente olhou para ele, pondo a pequena lingua rosa para fora antes de

cidir repousar uma pata preto minsculo na palma de sua mo. Com o

legar, Richard acariciou a cria nos finos cabelos brancos da perna.

m sorriso suavizou suas feio, bem como a sua voz. "Voc est

endo que voc escolhe no ver o que voc acabou de ver, ento?"

nnsen alisou orelhas cadas de Betty. "Eu acho que o cabelo em p na

rte de trs do meu pescoo deve acreditar no que viu."

chard descansou o antebrao atravs de seu joelho, ele olhou para o

rizonte sombrio. "Essas aves tm corpos elegantes com cabeas redondas e

ngas asas pontiagudas semelhantes a todos os falces que eu vi. Suas

udas abrem normalmente quando eles sobemmas por outro lado so

reitas em vo."

nnsen assentiu, parecendo reconhecer a sua descrio de atributos

evantes. Para Kahlan, um pssaro era um pssaro. Estes, porm, com


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rias vermelhas no peito e carmim na base de suas penas de vo, ela chegou

econhecer.

es so rpidos, poderosos e agressivos", Richard acrescentou. "Eu vi

m facilmente perseguir um falco da campina e arrebat-lo fora do ar em suas

rras ".

nnsen parecia ser atingida sem palavras por tal noo. Richard tinha

scido nas vastas florestas de Westland e tinha sido um guia floresta. Ele

bia muito sobre o exterior e sobre os animais. Tal educao parecia extica

ra Kahlan, que cresceu em um palcio em Midlands. Ela adorou aprender

bre a natureza de Richard, amava compartilhar seu entusiasmo com as

ravilhas do mundo, da vida. Claro, ele h muito veio a ser mais do que um

ia floresta. Parecia uma vida atrs, quando ela o conheceu naqueles

sques dele, mas na verdade isso tinha sido h apenas pouco mais de dois

os e meio.

ora eles estavam muito longe do Richard simples garoto de casa ou

hlan grande criana caada. Se tivessem uma opo, eles escolheriam por

ar em qualquer lugar, ou em qualquer outro lugar, diferente de onde eles

avam. Mas pelo menos eles estavam juntos.

pois de tudo o que ela e Richard pelo que tinham passado os perigos,

ngstia, a mgoa de perder amigos e entes queridos-Kahlan zelosamente

roveitou cada momento com ele, mesmo que fosse no corao do territrio

migo.

m disso s agora a descobrir que ele tinha um meio-irmo, eles

mbm haviam descoberto que Richard tinha uma meia-irm: Jennsen. COm


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em eles haviam se reunido desde que a tinham conhecido no dia anterior,

tambm tinha crescido na floresta. Era emocionante ver a alegria simples e

cera dela por ter descoberto uma estreita relao com quem tinha muito em

mum. Apenas sua ascinao com seu novo irmo mais velho excedia a

riosidade de Jennsen com olhos arregalados sobre Kahlan e sua educao

steriosa no Palcio dos Confessoras na cidade distante de Aydindril.

nnsen tinha tido uma me diferente do que Richard, mas o mesmo

ano brutal, Darken Rahl, era o pai de ambos. Jennsen era mais jovem,

abando de passar dos 20, com olhos azuis e cachos de cabelo vermelho

ra baixo em seus ombros. Ela tinha herdado algumas das caractersticas

uelmente perfeitas Darken Rahl, mas sua herana materna e natureza

cente a alteravam em enfeitiante feminilidade. Enquanto o olhar de Richard

aves atestava sua paternidade Rahl, o seu semblante, e seu porte, to

dente em seus olhos cinzentos, eram exclusivamente seus.

u vi falces rasgar pequenos animais", Jennsen disse. "Eu no

edito que eu gostaria muito de pensar sobre isso com um falco to grande,

uito menos cinco deles juntos."

a cabra, Betty, olhou para compartilhar o sentimento.

s iremos revezar vigiando de p noite", Kahlan disse, respondendo

medo implicito de Jennsen. Embora isso no fosse a nica razo, foi o

ficiente.

silncio assustador, assoladoras ondas de calor subiam da rocha

m vida ao redor. Tinha sido uma jornada rdua do dia a partir do centro do

e deserto e em toda a plancie circundante plana, mas nenhum deles se


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eixou sobre o ritmo brutal. O calor torturante, porm, havia deixado Kahlan

m uma dor de cabea batendo. Enquanto ela estava morta de cansao, ela

bia que nos ltimos dias Richard tinha conseguido sono muito menos do que

alquer um dos demais deles. Ela podia ler que a exausto em seus olhos, se

o em seu passo.

hlan percebeu, ento, o que era que tinha os nervos to no limite: era

ilncio. No havia latidos de coiotes, sem uivos de lobos distantes, sem

pitao de morcegos, no farfalhar de um guaxinim, sem a suave disputa de

ma ratazana, nem mesmo o zumbido e chiado de insetos. No passado,

ando todas essas coisas ficaram em silncio tinha significava perigo

tencial. Aqui, era a morta em silncio porque nada vivia neste lugar, nem

otes e lobos ou morcegos ou ratos ou at mesmo insetos. Poucas coisas

vas se aventuravam nessa terra estril. Aqui, a noite era to silenciosa como

estrelas.

esar do calor, o silncio opressivo correu um frio arrepiar-se atravs

ombros Kahlan.

a olhou fora mais uma vez nas aves mal ainda visveis contra o blush

leta do cu ocidental. Elas, tambm, no ficam muito tempo neste deserto,

de no pertencem.

sse tipo de enervante encontrar uma criatura to ameaadora quando

c nem sequer sabia que tal coisa existia," Jennsen disse. Ela usou sua

nga para limpar o suor da testa enquanto ela mudou de assunto. "Eu ouvi

er que uma ave de rapina girando sobre vocno incio de uma viagem um

so."


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ra, at ento contente de permanecer em silncio, inclinou-se a

hlan atrs. "S me deixe chegar perto o suficiente e eu vou arrancar suas

nas miserveis." Longos cabelos loiros, colocados de volta na trana

dicional nica de sua profisso, a emoldurada expresso aquecida Cara.

amos ver o quanto eles so um pressgio, ento."

olhar de Cara ficava to negro quanto as aves sempre que ela via as

ormes aves. Sendo envolta da cabea aos ps, em uma camada protetora

pano preto transparente, como estavam todos eles, exceto Richard, s

mentava a sua presena intimidante. Quando Richard inesperadamente

rdado o governo, ele tinha ficado ainda mais surpreso ao descobrir que Cara

ua irm Mord-Sith eram parte do legado.

chard voltou a cria branca para sua me e ficou atento, enganchando

polegares atrs de seu cinto de couro de vrias camadas. Em cada punho,

go, de couro, faixas acolchoadas de prata tendo anis interligados e

mbolos estranhos parecia reunir e refletir a pouca luz que permanecia. "Uma

z eu tinha falco girando em cima de mim no incio de uma viagem."

o que aconteceu?" Jennsen perguntou, sinceramente, como se o seu

onunciamento pudesse resolver de uma vez por todas a velha superstio. O

riso de Richard se alargou em um grande sorriso. "Eu acabei casando com

hlan."

ra cruzou os braos. "Isso s prova que foi um aviso para o Madre

nfessora, no para voc, Lorde Rahl."

brao de Richard suavemente cercou a cintura de Kahlan. Ela sorriu

m ele enquanto se inclinava contra seu abrao em resposta ao gesto sem


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avras. Que aquela viagem tinha finalmente os levou a serem marido e

lher parecia mais surpreendente do que qualquer coisa que ela jamais teria

sado sonhar. Mulheres como ela-Confessoras-nemousavam sonhar com

or. Por causa de Richard, ela ousou e ganhou isso.

hlan estremeceu ao pensar nos terrveis tempos ela temia que ele

ivesse morto, ou pior. Houve tantas vezes que ela ansiava por estar com

, simplesmente sentir o seu toque quente, ou at mesmo pudesse ser

ncedida a misericrdia de saber que ele estava seguro.

nnsen olhou para Richard e Kahlan para ver que nem deram uma

vertncia a Cara ou qualquer coisa mas exclamaram apreciao. Kahlan

ps que a um estranho, especialmente um da terra de D'Hara, como era

nnsen, as brincadeiras de Cara a Richard iriam desafiar a razo; guardas

o faziam brincadeiras com seus mestres, especialmente quando seu mestre

o Lord Rahl, o mestre de D'Hara.

oteger o Lord Rahl com suas vidas tinham sido sempre o dever cego

Mord-Sith. De um modo perverso, a irreverncia de Cara por Richard era

ma celebrao de sua liberdade, paga em homenagem a quem a tinha

ncedido.

r livre escolha, a Mord-Sith decidiram ser as mais prximas protetoras

Richard. Eles no haviam dado a Richard nenhuma influncia sobre o

unto. Elas muitas vezes prestaram pouca ateno s suas ordens, a menos

e elas considerassem importante o suficiente, pois eles eram, afinal, agora

res para buscar o que era importante para elas, e o que as Mord-Sith

nsideravam importante, acima de tudo era manter Richard seguro.


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longo do tempo, Cara, sua guarda-costas, sempre presente,

hagradualmente se tornado como famlia. Agora que a famlia tinha crescido

speradamente. Jennsen, por sua vez, ficou impressionada por encontrar-se

m-vindaa. Do que haviam aprendido at agora, Jennsen tinha crescido na

ndestinidade, sempre com medo de que o ex-Lorde Rahl, seu pai,

almente encontrasse ela assassinado ela como ele assassinou qualquer

tra prole no dotada que ele encontrou.

chard sinalizou para Tom e Friedrich, de volta com o carro e os

valos, que iriam parar a noite. Tom ergueu um brao em entendimento e em

guida, a desengatar seu grupo.

o podendo mais ver as aves no vazio escuro do cu ocidental,

nnsen voltou para Richard. "Eu acredito que as suas penas esto pontudas

preto." Antes de Richard teve a chance de responder, Cara falou com uma

z de seda que era ameaa pura. "Eles se parecem com a prpria morte

orrendo das pontas de suas penas-como o Guardio do submundo vindo

lizar suas penas ms para escrever mandados de morte."

ra detestava ver as aves em qualquer lugar perto de Richard ou

hlan. Kahlan compartilhava o sentimento.

olhar de Jennsen saiu da expresso aquecida de Cara. Ela

direcionou sua suspeita a Richard. "Eles esto causando a voc ... algum tipo

problema?"

hlan apertou um punhoem seu abdmen, contra a dor de medo

tado com a pergunta.

chard avaliou os olhos preocupados de Jennsen. "As aves esto nos


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guindo."

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nnsen franziu a testa. "O que?"

chard fez um gesto entre Kahlan e ele prprio. "As aves, elas esto

s seguindo."

oc quer dizer que seguiram voc em direo a este deserto e eles

o te olhando, esperando para ver se voc vai morrer de sede ou algo para

e eles possam deixar seus ossos limpos."

chard balanou a cabea lentamente. "No, eu quero dizer que eles

o nos seguindo, manter o rasto de onde estamos."

u no entendo como voc pode saber"

s sabemos," Cara estalou. Sua forma bem torneadas era to livre,

elegante, to agressiva com a aparncia das aves e, envolta no traje negro

povo nmade que, por vezes, viajavam margem exteriores do deserto,

im como de aparncia sinistra.

m o dorso da mo no ombro dela, Richard suavemente acalmou Cara

s enquanto ele continuou. "Ns estvamos olhando para ele quando

edrich encontrou-nos e disse-nos sobre voc."

nnsen olhou para os dois homens atrs com a carroa. A lasca afiada

lua flutuando acima da cortina preta de montanhas distantes fornecia

enas luz suficiente para Kahlan para ver que Tom estava trabalhando na

moo dos freios de seus grandes cavalos de trao enquanto Friedrich

ava as selas dos outros.

olhar de Jennsen voltou a procurar os olhos de Richard. "O que voc


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capaz de descobrir, at agora?"

s nunca tivemos a chance de realmente descobrir muita coisa. Oba,

sso meio irmo de surpresa morreu l atrs, algo de desviar a nossa ateno

ando ele tentou matar-nos." Richard soltou um cantil do cinto. "Mas as aves

da esto nos observando."

e entregou a Kahlan seu cantil, j que ela havia deixado o dela

ndurada na sela. Fazia horas que tinham passado da ltima parada. Ela

ava cansada de cavalgar e cansado de andar quando eles era nescessrio

scansar os cavalos.

hlan levantou o odre aos lbios apenas para ser relenbrar o quo ruim

ua quente parecia. Pelo menos eles tinham gua. Sem gua, a morte vinha

idamente no calor implacvel da aparentemente interminvel extenso,

ril em torno do lugar abandonado chamado os Pilares da Criao.

nnsen deslizou a ala de seu odre de seu ombro antes de comear de

vo, hesitante. "Eu sei que fcil interpretar mal as coisas. Olha como eu

ava enganado em pensar que voc queria me matar como Darken Rahl

eria. Que eu realmente acreditava, e havia tantas coisas que pareciam-me

ra provar isso, mas eu tinha tudo errado. Eu acho que eu estava com tanto

do que fosse verdade, que eu acreditei. "

chard e Kahlan sabiam que no tinha sido Jennsen fazendo isso, ela

via sido apenas um meio de outros para chegar a Richard, mas isso havia

sperdiado um tempo precioso.

nnsen tomou um longo gole. Ainda fazendo uma careta ao sentir o

sto da gua, ela levantou o cantil para o deserto vazio atrs deles. "Quero


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er, no h muito vivo aqui, pode ser realmente que as aves esto com fome

sto simplesmente esperando para ver se voc morre aqui e, porque elas

ntinuam assistindo e esperando, voc comeou a pensar que mais ".

chard deu um olhar recatado, reforado por um sorriso, como se na

perana disso- capa a admoestao como uma sugesto. "Talvez isso tudo

que realmente ."

les no esto esperando para ver se a gente morre aqui", Kahlan

se, querendo encerrar a discusso, para que pudessem comer e Richard

desse dormir um pouco. "Elas estavam nos observando antes de virmos

ui. Eles j nos observam desde que estvamos na floresta ao nordeste. Juro,

mos ter algum jantar e-"

Mas por qu? Esse no o jeito que pssaros se comportam. Por que

s fariam isso?"

u acho que eles esto acompanhando ns para algum", disse

chard. "Mais precisamente, acho que algum os est usando para caar-

s."

hlan tinha conhecido vrias pessoas na regio de Midlands, de

ssoas simples que vivem nas selvas aos nobres que vivem em grandes

ades, que caavam com falces. Esta, porm, era diferente. Mesmo que ela

o entendesse completamente o que Richard queria diser, muito menos os

tivos de sua convico, ela sabia que ele no tinha a inteno disso no

ntido tradicional.

m o entendimento abrupto, Jennsen parou no meio de uma outra

le. " por isso que voc comeou a espalhar pedras ao longo dos lugares


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o vento na pista."

chard sorriu de confirmando. Ele tomou o seu cantil quando Kahlan

volveu. Cara franziu o cenho para ele enquanto tomava um longo gole.

oc foi jogando pedras ao longo do caminho? Por qu?"

nnsen ansiosamente respondeu em seu lugar. "A rocha aberta

prada ficando limpa pelo vento. Ele est certificando-se que se algum tentar

slocar-se sobre ns no escuro, os seixos espalhados por aqueles espaos

ertos vai triturar os ps e nos alertar."

ra franziu a sobrancelha questionando a Richard.

rio?"

e deu de ombros enquanto passava seu cantil a ela para que ela no

esse que escavar dela por baixo de seu traje de deserto. "S uma precauo

ra no caso de algum est perto, e descuidado. s vezes, as pessoas no

peram as coisas simples e isso captura-os."

Mas voc no," disse Jennsen, ligando a ala de seu cantil atrs sobre

u ombro. "Voc acha que at mesmo as coisas mais simples."

chard riu suavemente. "Se voc acha que eu no cometo erros,

nnsen, voc est errada. Embora seja perigoso presumir isso daqueles que

erem prejudicar voc so idiotas, no pode ferir espalhar-se um pouco de

scalho apenas no caso de algum pensar que pode esgueirar-se atravs de

cha varrida pelo vento no escuro sem ser ouvido."

alquer trao de diverses desapareceu enquanto Richard olhava em

eo ao horizonte ocidental onde as estrelas ainda tinham que aparecer.

Mas temo que seixos espalhados pelo cho no vai fazer qualquer bem para


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olhos olhando de com cu escuro." Ele se voltou para Jennsen, iluminando,

mo se lembrasse que ele estava falando com ela. "Ainda assim, todos

metem erros."

ra limpou gotculas de gua de seu sorriso malicioso conforme ela

regou Richard de volta o seu cantil. "Lord Rahl est sempre cometendo

os, especialmente os simples. por isso que ele precisa de mim por perto."

isso mesmo, pequena Miss perfeita?" Richard repreendeu quando ele

gou o odre de sua mo. "Talvez se voc no fosse 'ajudar' me manter longe

problemas, no teramos Aves pontas negras sombreando a ns."

que mais eu poderia fazer?" Cara deixou escapar. "Eu estava

tando ajudar a proteger ambos." Seu sorriso havia atrofiado. "Desculpe-me,

rde Rahl."

chard suspirou. "Eu sei", ele admitiu enquanto tranqilizou apertando

u ombro. "Ns vamos descobrir isso."

chard virou-se para Jennsen. "Todo mundo comete erros. Como uma

ssoa lida com seus erros uma marca de seu carter."

nnsen assentiu enquanto pensava sobre isso. "Minha me estava

mpre com medo de cometer um erro que iria nos matar. Ela costumava fazer

sas como voc fez, no caso de homens de meu pai estivessem tentando

slocar-se sobre ns. Ns sempre vivemos nas florestas, embora, por isso

m galhos secos, em vez de seixos, que ela muitas vezes espalhava em

no de ns."

nnsen puxou um anelzinho de seu cabelo quando ela lembrava

mrias sombrias. "Estava chovendo na noite em que veio. Se aqueles


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mens pisaram em galhos, ela no foi capaz de ouvi-los." Ela correu os dedos

mulos sobre o cabo de prata da faca em seu cinto. "Eles eram grandes, e

s a surpreenderam, mas ainda assim, ela pegou um deles antes que eles..."

rken Rahl queria Jennsen morta porque ela tinha nascido sem o dom.

alquer governante dessa linhagem matava a descendncia, tal como ela.

chard e Kahlan acreditavam que a vida de uma pessoa era a sua prpria

ra viver, e que esse nascimento no desqualificava esse direito.

olhos assombrados Jennsen virou-se para Richard. "Ela conseguiu

m deles antes que a matassem."

m um brao, Richard puxou Jennsen em um abrao carinhoso. Eles

dos entenderam a perda to terrvel. O homem que tinha amorosamente

ado Richard tinha sido morto pelo prprio Darken Rahl. Darken Rahl havia

denado o assassinato de todas as irms Confessoras de Kahlan. Os homens

e mataram a me Jennsen de, porm, foram os homens da Ordem Imperial

viado para engan-la, a assassinaram, a fim de faz-la acreditar que era

chard, que estava atrs dela.

hlan sentiu uma onda de desamparo abandonada em tudo o que

frentou. Ela sabia o que era ficar sozinha, com medo, e dominada por

mens poderosos cheios de f cega e da sede de sangue, os homens

votamente acreditando que era matana necessria para a salvao.

u daria qualquer coisa para ela soubesse que no foi voc quem

ndou esses homens". A voz suave de Jennsen, detinha a soma abatido do

e era ter sofrido uma perda, no tendo nenhuma soluo para a solido

magadora que deixou em seu rastro. "Eu queria que minha me poderia ter


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nhecido a verdade, saber como vocs dois so realmente."

la est com os bons espritos e, finalmente, em paz", Kahlan

surrou em simpatia, mesmo que agora ela tivesse razo para questionar a

idade permanente de tais coisas.

nnsen assentiu enquanto ela bateu os dedos em sua bochecha. "O

o que voc cometeu, Cara?" , ela finalmente perguntou.

invs de estar irritada com a pergunta, e talvez porque ela tinha sido

dido em empatia inocente, Cara respondeu com franqueza tranquila. "Isso

m a ver com esse pequeno problema que mencionamos antes."

oc quer dizer que sobre a coisa que voc quer que eu toque?"

la luz da lua crescente estreita da lua, Kahlan podia ver a cara feia de

ra retornando. "E quanto mais cedo, melhor."

chard esfregou os dedos pela testa. "Eu no tenho certeza sobre isso."

hlan, tambm achava que a noo de Cara eram muito simplista.

ra jogou os braos para cima. "Mas Lord Rahl, no podemos apenas

x-lo..."

amos montar o acampamento antes que o escuro como breu", disse

chard no comando silencioso. "O que precisamos agora comer e dormir."

la primeira vez, Cara viu sentido em suas ordens e no levantou

eces. Quando ele j havia sado olhando sozinha, ela tinha confiado em

hlan de que ela estava preocupada em quo cansado Richard parecia e

geriu que, uma vez que havia outras pessoas suficientes, eles no devem

ord-lo por um turno na vigia naquela noite.

u vou verificar a rea", disse Cara ", e certifique-se que no h mais


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nhuma dessas aves sentado em uma pedra olhando-nos com aqueles olhos

gros de deles."

nnsen olhou ao redor como se temendo que uma Ave ponta-negra

desse estar na escurido.

chard revogou os planos de Cara com um aceno desprezo de sua

bea. "Elas se foram por agora."

oc disse que eles estavam rastreando voc." Jennsen acariciava o

scoo de Betty quando a cabra cutucou, em busca de conforto. Os gmeos

avam ainda escondidos sob a barriga redonda de sua me. "Eu nunca os vi

es. Eles no estavam em torno ontem, ou hoje. Eles no apareceram at a

uco esta noite.

eles realmente estivessem rastreando voc, ento no iriam embora

ra um trecho to longe. Eles teriam que ficar perto de voc o tempo todo."

les podem nos deixar por um tempo, a fim de caar ou fazer-nos

vidar da nossa suspeita de sua verdadeira inteno e, mesmo se

ntinuarmos, eles podem facilmente encontrar-nos quando regressarem. Essa

vantagem as aves negras ter. Elas no precisam nos ver a cada momento."

nnsen plantou os punhos nos quadris. "Ento, como no mundo voc

deria ter certeza de que esto acompanhando voc?" Ela sacudiu a mo em

eo ao alm da escurido. "Muitas vezes voc v o mesmo tipo de aves.

c v corvos, pardais, gansos, tentilhes, vhummingbirds, pombas, como

c sabe que qualquer uma delas no esto seguindo voc e que as aves

ntas-negras so?"

u sei", disse Richard quando ele se virou e comeou a voltar para o


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go. "Agora, vamos tirar nossas coisas e montar acampamento."

hlan segurou o brao de Jennsen enquanto ela foi atrs dele, prestes

enovar suas objees. "O deixe esta noite, Jennsen?" Kahlan levantou uma

brancelha. "Por favor? Sobre isso, de qualquer maneira."

hlan tinha certeza de que as aves pontas-negras realmente estavam

guindo eles, mas no era tanto uma questo de ela ter a certeza disso ela

sma. Antes, ela tinha confiana na palavra de Richard em tais assuntos

o. Kahlan era versado em assuntos de Estado, protocolos, a realeza

imnia, e, ela estava familiarizada com as culturas, as origens de Disputas

igas sobre terras, e a histria de tratados, e ela era fluente em vrias

guas, incluindo o dialeto dbio da diplomacia. Nessas reas, Richard

nfiava na palavra quando ela expressava sua convico.

m assuntos a respeito de algo to estranho como aves estranhas

guindo-os, ela sabia fazer melhor do que questionar a palavra de Richard.

hlan sabia, tambm, que ele ainda no tinha todas as respostas. Ela o

ha visto assim. Antes, distante e retirado, enquanto ele lutava para

mpreender as importantes conexes e padres em detalhes relevantes que

ele percebia. Ela sabia que ele precisava para ser deixado em paz com isso.

rturb-lo por respostas antes que ele as tivesse servia apenas para distra-lo

que ele precisava fazer.

sistindo atrs de Richard enquanto ele se afastava, Jennsen

almente forou um sorriso de concordncia. Ento, como se tivesse sido

ngida com outro pensamento, seus olhos se arregalaram. Ela inclinou-se

ra Kahlan e sussurrou: " sobre magia?"


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s no sabemos do que se trata."

nnsen assentiu. "Eu vou ajudar. O que eu puder fazer, eu quero

dar."

r enquanto, Kahlan manteve suas preocupaes para si mesma, ela

culou um brao ao redor dos ombros da jovem em um abrao agradecido e

minhou de volta em direo ao vago.

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vazio imenso, silncio da noite, Kahlan podia ouvir claramente

edrich, ao lado, falando suavemente para os cavalos. Ele deu um tapinha

us ombros ou passou a mo ao longo de seus flancos cada vez em seu

minho por enquanto foi sobre preparao e fazendo piquete neles a noite.

m a escurido que envolvia a expanso vazio alm, a tarefa familiar de

dar dos animais fez os ambientes desconhecidos parecer um pouco menos

oibitivos.

edrich era um homem mais velho, modesto de estatura mdia. Apesar

sua idade, ele realizou um longa e difcil jornada para o Velho Mundo para

contrar Richard. Friedrich havia realizado aquela viagem, levando com ele

ormaes importantes logo depois que sua esposa havia morrido. A tristeza

rvel de que a perda ainda assombrava suas feies suaves. Kahlan sups

e sempre o faria.

penumbra, ela viu o sorriso de Jennsen enquanto Tom olhava para

. Um sorriso como de um menino momentaneamente veio ao grande, loiro

Haran, quando ele a viu, mas ele rapidamente se inclinou de volta ao

balho, puxando sacos de dormir de um canto sob o assento. Ele passou por


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ma dos suprimentos em sua carroa e entregou uma carga a baixo para

chard.

o h madeira para um fogo, Lorde Rahl." Tom descansou um p no

ho atrito, colocando um brao sobre o joelho dobrado. "Mas, se voc quiser,

tenho um pouco para usar de carvo vegetal para cozinhar."

que eu realmente gostaria para voc parasse de me chamar 'Lord

hl. Se estivermos perto das pessoas erradas e voc escorregar e me

amar assim, todos ns vamos estar em um grande problema. "

m sorriu e deu um tapinha na letra ornamentado "R" no cabo de prata

faca em seu cinto. "No se preocupe, Lord Rahl. Ao contra ao."

chard suspirou com a mxima to repetida que envolvia a ligao do

vo D'Haran ao seu Lord Rahl, e ele a eles. Tom e Friedrich haviam prometido

e eles no usariam os ttulos de Richard e Kahlan perto de outras pessoas.

bitos de uma vida eram difceis de mudar, no entanto, e Kahlan sabia que

s se sentiu desconfortvel no usando ttulos quando eles estavam to

viamente sozinho.

nto," Tom disse que ele proferiu o ltimo saco de dormir ", gostaria

uma pequena fogueira para cozinhar?"

uente como o que est, parece-me que poderamos fazer sem

nhum calor a mais." Richard colocou os sacos de dormir em cima de um

co de aveia j descarregados. "Alm disso, eu prefiro no tomar tempo. Eu

staria de estar no nosso caminho na primeira luz e ns precisamos de um

m descanso."

o possvel discutir com voc a", disse Tom, ajeitando seu corpo


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ande. "Eu no gosto ns estarmos to em campo aberto onde se poderia

ilmente sermos visto."

chard passou a mo em um arco sugestivo atravs da abbada escura

ma.

m lanou um olhar atento para o cu. Ele concordou relutantemente

es de voltar para a tarefa de tirar ferramentas para consertar os culotes e os

des de madeira para molhar os cavalos. Richard colocou uma bota sobre

m raio da roda do vago de carga na robusta parte traseira e subiu para

dar.

m, um homem tmido, mas alegre, que havia aparecido apenas

dia anterior, logo depois que havia encontrado Jennsen, parecia ser um

merciante que transportava bens comerciais. Transportando mercadorias em

a carroa, Kahlan e Richard tinham aprendido, dando-lhes uma desculpa

ra viajar onde e quando ele precisava, como membro de um grupo secreto

a verdadeira profisso era proteger a Lord Rahl de coisas invisveis e

eaas.

lando em voz baixa, Jennsen inclinou-se para Kahlan. "Abutres

dem lhe dizer, de uma grande distncia, onde se encontra uma morte, pela

neira como eles crculam e reunir, eu quero dizer. Acho que posso ver como

aves poderiam ser assim, aves que algum poderia ver de longe, a fim de

ber que havia algo abaixo."

hlan no disse nada. Sua cabea doa, ela estava com fome, e ela s

eria ir dormir, no discutir coisas que ela no podia responder. Ela se

rguntou quantas vezes Richard tinha visto as prprias perguntas insistentes


23/919

a da mesma forma que ela agora visto Jennsen. Kahlan silenciosamente

ometeu tentar ter pelo menos metade da paciencia que Richard sempre teve.

coisa ," Jennsen continuou, importando-se com naturalidade, "como

ue algum consegue aves para... bem crcular, voc sabe, torno de voc

mo abutres sobre uma carcaa a fim de saber onde voc estava?" Jennsen

linou-se e sussurrou novamente, de modo a ter certeza de que Richard no

a ouvir. "Talvez eles so enviados com a magia de seguir pessoas

pecficas."

ra encarou Jennsen com um olhar assassino. Kahlan ociosamente

rguntou se a Mord-Sith iria espancar a irm de Richard, ou estender sua

mncia porque ela era da famlia. Discusses sobre magia, especialmente

contexto de seu perigo para a Richard ou Kahlan, faziam Cara irritada.

ord-Sith eram destemidas em face da morte, mas no o faziam com mgia e

o foram tmidas em fazer sua averso clara.

certa forma, essa hostilidade para com a magia caracterizava a

ureza eo propsito da Mord-Sith, eles foram capazes de se apropriar

gularmente do poder e do dom e us-lo para destru-los. Mord-Sith haviam

o impiedosamente treinadas para ser implacveis em sua tarefa. Foi por

usa da loucura deste dever que Richard as tinha libertado.

recia bvio o suficiente para Kahlan, porm, que se as aves realmente

avam os seguindo, teria de envolver conjurao de algum tipo. Foram as

estes levantadas por essa suposio de que isso a preocupava.

ando Kahlan no debatia a teoria, Jennsen perguntou: "Por que voc

ha que algum estaria usando as aves para rastre-la?"


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hlan levantou uma sobrancelha para a jovem.

nnsen, estamos no meio do Velho Mundo. Ser caado em territrio

migo dificilmente surpreendente."

u acho que voc est certa", Jennsen admitiu. "Parece que no teria

e ser mais do que isso." Apesar do calor, ela esfregou os braos, como se

m calafrio tivesse acabado de passar por ela. "Voc no tem idia de quanto o

perador Jagang quer pegar voc."

hlan sorriu para si mesma. "Ah, eu acho que eu fao."

nnsen assistiu Richard um momento enquanto enchia os baldes com

ua de barris transportados no vago. Richard inclinou-se e entregou um a

edrich. Ouvidos voltados atentamente frente, os cavalos todos assistiram,

dos por uma bebida. Betty, tambm observando enquanto seus gmeos

amentavam, balindo seu desejo por uma bebida. Depois de encher os

des, Richard submergiu seu cantil para preench-lo, tambm.

nnsen balanou a cabea e olhou novamente para os olhos de

hlan. "Imperador Jagang me enganou a pensar que Richard me queria

orta." Ela olhou de relance em cima dos homens engajados em seu trabalho

es de ela continuar. "Eu estava l com Jagang quando atacou Aydindril."

hlan sentiu como se seu corao viesse na garganta ao ouvir em

meira mo a confirmao de que esse bruto invadiu o lugar onde ela tinha

scido. Ela no acha que ela poderia suportar ouvir a resposta, mas ela tinha

e perguntar. "Ele destruiu a cidade?"

pois que Richard tinha sido capturado e levado dela, Kahlan, com

ra a seu lado, levou o exrcito D'Haran contra vasta horda de Jagang


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eria.

Mais uma razo para fugir, esconder em algum lugar", disse Cara.

as aves?" Kahlan lembrou.

ra lanou um olhar sugestivo a Jennsen antes de falar em voz baixa

ra Kahlan. "Se ns fizermos alguma coisa sobre o resto, talvez esse

oblema iria embora, tambm." O objetivo de Cara era proteger Richard. Ela

ia perfeitamente feliz por coloc-lo em um buraco em algum lugar e ficar

breele se ela achasse que isso iria manter seguro do dano alcan-lo.

nnsen esperou, observando os dois. Kahlan no tinha certeza se

via alguma coisa que Jennsen poderia fazer. Richard tinha pensado sobre

o e tinha vindo a ter srias dvidas. Kahlan tinha sido amplamente ctico

m as dvidas de Richard. Ainda...

alvez", foi tudo o que ela disse.

e h alguma coisa que eu possa fazer, eu quero tentar." Jennsen

xeu com um boto na parte da frente do vestido. "Richard no acha que

sso ajudar. Se envolve magia, que ele no iria saber? Richard um mago,

sabe sobre a magia."

hlan suspirou. Havia muito mais do que isso. "Richard foi criado em

estland, longe da Midlands, ainda mais longe de D'Hara. Ele cresceu em

lamento do resto do mundo novo, sem saber nada sobre o dom. Apesar de

o o que ele aprendeu at agora e alguns dos as coisas notveis que ele

lizou, ele ainda sabe muito pouco de seu direito de nascena. "

es j haviam dito a Jennsen isso, mas ela parecia ctica, como se

peitasse que havia uma certa quantidade de exagero no que eles estavam


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endo a ela sobre o desconhecimento de Richard com o seu prprio dom.

u irmo mais velho tinha, afinal, em um dia a resgatou de uma vida de terror.

l despertar uma profunda provavelmente parecia enredado em magia para

ma to carente como ela. Talvez fosse. "Bem, se Richard to ignorante da

gia como voc diz," Jennsen pressionou em uma voz significativa,

almente ter chegado ao corao do seu propsito ", ento talvez ns no

vessemos nos preocupar tanto com o que ele pensa. Talvez devssemos

enas no dizer a ele e ir em frente e fazer o que Cara quer que eu faa para

olver o seu problema e pegar as aves pelas costas. "

rto dali, Betty contente lambeu limpando seus pequenos gmeos

ancos. O peso sufocante da escurido e vasto o silncio em torno parecia to

rno quanto a prpria morte.

hlan gentilmente tomou conta de colar de Jennsen. "Eu cresci

dando pelos corredores da Fortaleza do Mago e o Palcio das confessoras.

i muito sobre magia."

a puxou a jovem mais perto. Eu posso dizer-lhe que tais noes

gnuas, quando aplicado a questes sinistras como essa, pode facilmente

ar as pessoas morrerem. H sempre a possibilidade de que isso seja to

mples como voc pensa, mas o mais provvel isso ser complexo alm da

a imaginao e qualquer tentativa se totnaria uma erupo uma soluo

dendo iniciar um incndio que iria consumir todos ns. Somado a tudo isso

rave perigo de no saber como algum, como voc, algum to

rincecamente no dotado a prevenido de que no antigo livro que Richard

m, pode afetar a equao.


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momentos em que no h escolha a no ser agir imediatamente,

smo assim deve ser com o seu melhor julgamento, usando toda a sua

perincia e tudo o que sabe. Enquanto h uma escolha, porm, voc no

r em assuntos de magia at que voc pode estar seguro do resultado. Voc

nca apenas d um tiro no escuro."

hlan conhecia muito bem a terrvel verdade de tal admoestao.

nnsen parecia convencida. "Mas se ele realmente no sabe muito sobre

gia, os seus medos s poderia ser..."

u andei por cidades mortas, andei entre os corpos mutilados de

mens, mulheres e crianas que a Ordem Imperial deixou em seu rastro.

nho visto mulheres jovens no to velhas como voc fazer imprudencias,

os inocentes e acabam acorrentados a uma estaca para ser usadas por

adrilhas de soldados para os dias antes de ser torturadas at a morte

enas para a diverso dos homens que recebem prazer doentio de estuprar

ma mulher enquanto ela est nos terrores da morte. "Kahlan rangeu os dentes

quanto memrias brilharam sem piedade diante dos olhos de sua mente. Ela

ertou o colarinho de Jennsen.

odos minhas irms confessoras morreram de tal forma, e elas sabiam

bre o seu poder e como us-lo. Os homens que sabiam capturavam,

mbm, e usavam esse conhecimento contra elas. Meu amigo mais prximo

ncia morreu nos meus braos depois de tais homens terem terminado com

.

vida no significa nada para pessoas assim, que adoram a morte.

sses so o tipo de pessoas que massacraram sua me. Esse o tipo


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pessoas que vo ter-nos, tambm, se cometemos um erro. Esses so o tipo

pessoas que colocam armadilhas para ns, incluindo armadilhas

nstrudas de magia.

omo Richard no sabe sobre magia, h momentos em que ele to

norante das coisas mais simples que mal posso acreditar e preciso me

mbrar que ele cresceu no sendo ensinado nada sobre o seu dom. Nessas

sas, eu tento ser paciente e orient-lo da melhor forma possvel. Ele leva

uito a srio o que eu digo a ele. "

outros momentos em que eu suspeito que ele realmente capta

mplexidades de mgica que nem eu nem ningum vivo nunca antes

mpreendeu ou mesmo tanto quanto imaginava. Nessas coisas ele deve ser

u prprio guia."

vida de um grande nmero de pessoas boas dependem de ns no

metermos erros, erros descuidados especialmente descuidados com magia.

mo a Madre Confessora, eu no vou permitir caprichos imprudentes

mprometerem todas essas vidas. Agora, voc me entende?"

hlan tinha pesadelos com as coisas que ela tinha visto, sobre aqueles

e tinham sido capturados, sobre aqueles que tinham feito um simples erro e

garam o preo com sua vida. Ela no estava muitos anos alm da idade de

nnsen., mas naquele momento aquele abismo era muito mais do que um

nhado de anos. Kahlan puxou o colarinho de Jennsen com um puxo afiada.

oc me entende?"

olhos arregalados, Jennsen engoliu em seco. "Sim, Madre

nfessora". Finalmente, o seu olhar partiu direo ao cho.


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ento Kahlan soltou.

ptulo 04

lgum com fome?" Tom ligou para as trs mulheres

chard tirou uma lanterna da carroa e, depois de finalmente consegui-

aceso com um ao e slex, coloque-o sobre uma prateleira de pedra. Ele

ssou um olhar suspeito entre as trs mulheres quando elas se aproximaram,

s aparentemente pensou melhor sobre dizer qualquer coisa.

nforme Kahlan sentou-se perto ao lado de Richard, Tom lhe ofereceu

rimeira parte que ele cortou a partir de um comprimento longo de salsicha.

ando Richard recusou, Kahlan aceitou. Tom cortou mais um pedao e

ssou para Cara e depois outro para Friedrich.

nnsen tinha ido para o vago dprocurar em sua mochila. Kahlan

nsou que talvez ela s queria ficar sozinha um momento para se recompor.

hlan sabia como suas palavras duras tinha soado, mas ela no podia

rmitir-se fazer Jennsen o desservio de mimos dela com mentiras

radveis.

m Jennsen tranquilizadoramente perto, Betty se deitou ao lado de

sty, gua Jennsen com crina vermelho. O cavalo e a cabra eram amigos. Os

tros cavalos parecia satisfeitos com o visitante e tinham grande interesse em

us dois filhotes, dando-lhes uma boa cheirada, quando chegaram perto o

ficiente.

ando Jennsen andou exibindo um pequeno pedao de cenoura, Betty

antou-se em uma corrida. Sua cauda entrou em um borro de abanar

pectante. Os cavalos relinchavam e jogavam a cabea, na esperana de no


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ar de fora. Cada um em sua vez, recebeu um deleite pequeno e um carinho

s das orelhas.

eles tivessem uma fogueira, eles poderiam ter um guisado cozido,

oz ou feijo; grelha morreu algum bannock, ou talvez tivessem feito uma

pa agradvel. Apesar de como ela estava com fome, Kahlan no achava que

teria tido a energia para cozinhar, por isso ela estava contente a aceitar o

e estava mo. Jennsen pegou tiras de carne seca de seu pacote,

erecendo-lhes ao redor. Richard recusou isso, tambm, ao invez disso comeu

coitos duros de viagem, nozes e frutas secas.

Mas voc no quer qualquer tipo de carne?" Jennsen perguntou

quanto ela sentou-se em seu saco de dormir em frente a ele "Voc precisa

mais do que isso para comer. Voc precisa de algo substancial."

u no posso comer carne. No desde que o dom ganhou vida em

m."

nnsen franziu o nariz com um olhar perplexo. "Por que no o seu dom

permite comer carne?"

chard se inclinou para o lado, descansando seu peso sobre um

ovelo, como ele momentaneamente examinasse a varredura de estrelas,

ocurando as palavras para explicar. "Equilbrio, na natureza", disse ele, por

m, " uma condio que resulta da interao de todas as coisas que existem.

m um nvel simples, veja como predadores e presas esto em equilbrio. Se

uvesse muitos predadores, e as presas seriam todas comidas, ento os

edadores prsperos, tambm, acabariam famintos e morreriam. "

falta de equilbrio seria mortal para ambos presa e predador, o


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ndo, para os dois, acabaria. Eles existem em equilbrio, porque agindo de

ordo com seus resultados de natureza em equilbrio. Equilbrio no a sua

eno consciente. ."

s pessoas so diferentes. Sem a nossa inteno consciente, no

cessariamente atingimos o equilbrio que a nossa sobrevivncia, muitas

zes requer."

emos de aprender a usar nossas mentes, para pensar, se quisermos

breviver. Ns plantamos, caamos para ns pele para nos aquecer, ou

amos ovelhas e recolhemos sua l e aprender a incorpor-la em pano.

mos para aprender a construir o abrigo. Ns equilibramos o valor de uma

sa contra a outra e bens de comrcio para trocar o que temos feito para que

s precisamos que outros fizeram ou cultivadas ou construdas ou teceram ou

aram. "

s precisamos equilibrar o que precisamos com o que sabemos das

lidades do mundo. Ns equilibramos o que queremos contra o nosso auto-

eresse racional, e no cumprindo um impulso momentneo, pois sabemos

e a nossa sobrevivncia a longo prazo requer isso. Usamos madeira para

nstruir um fogo na lareira para nos guardar do congelamento em uma noite

inverno, mas, apesar do frio que pode ser quando estamos construindo o

go, ns no construmos o fogo muito grande, sabendo que para isso

rreriamos o risco de queimar nosso abrigo para baixo depois que estamos

entes e dormindo. "

Mas as pessoas tambm agem por egosmo mope, ganncia e desejo

poder. Elas destroem vidas." Jennsen levantou o brao em direo


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urido. "Olhe o que a Ordem Imperial est fazendo e tem sucesso nisso.

es no se preocupam com a tecelagem de l ou construo de casas ou

ns comerciais. Eles matam pessoas apenas pela conquista. Eles levam o

e querem."

ns resistimos a eles. Aprendemos a entender o valor da vida, por

o lutamos para restabelecer a razo. Ns somos o equilbrio."

nnsen enganchando um pouco de seu cabelo para trs da orelha. "O

e tudo isso tem a ver com no comer carne?"

isseram-me que magos, tambm, deve equilibrar-se, o seu dom, seu

der, nas coisas que eles fazem. Que lutar contra aqueles que, como a

dem Imperial, que iriam destruir a vida, porque no tem valor para eles, mas

e requer o que eu fao a mesma coisa terrvel, destruindo o que o meu

ior valor, a vida. Desde o meu dom tem a ver com ser um guerreiro, a

stinncia de comer carne acreditado para ser o equilbrio para a matana

sou obrigado a fazer."

que acontece se voc comer carne?"

hlan sabia que Richard tinha motivos, a partir de apenas um dia

es, a necessidade do equilbrio de no comer carne.

Mesmo a idia de comer carne nauseate para mim. J fiz isso quando

tinha, mas algo que eu evito sempre que possvel. Magia privada de

uilbrio tem consequncias graves, como a construo de um fogo na

eira."

pensamento ocorreu a Kahlan que Richard carregava a Espada da

rdade, e talvez essa arma tambm imps a sua prpria necessidade de


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uilbrio. Richard havia sido justamente chamado o Seeker da Verdade pelo

prio Primeiro Mago, Zeddicus Zu'l Zorander, Zedd, av Richard, o homem

e ajudou a cri-lo, e de quem Richard adicionalmente herdou o dom. Dom

chard tinha sido passado no s da linhagem Rahl, mas da Zorander

mbm. Equilibrio de fato.

ndidatos nomeados justamente carregavam essa mesma espada por

ase trs mil anos. Talvez a compreenso de Richard da necessidade de

uilbrio o ajudou a sobreviver as coisas que ele enfrentou.

m os dentes, Jennsen puxou uma tira de carne seca enquanto

nsava sobre isso. "Ento, porque voc tem que lutar e matar pessoas, s

zes, voc no pode comer carne como o equilbrio para esse ato terrvel?"

chard assentiu enquanto mastigava damascos secos.

eve ser horrvel ter o dom", Jennsen disse em uma voz calma. "Ter

o to destrutivo que requer que voc equilibre isso de alguma forma."

a olhou para longe dos olhos cinzentos de Richard. Kahlan sabia que

ma experincia difcil, por vezes, ia ao encontro de seu olhar direto e incisivo

u costumava me sentir assim", ele disse, "quando eu primeiro fui

meado o Seeker e recebi a espada, e ainda mais tarde, quando eu soube

e eu tinha o dom. Eu no queria ter o dom, no queria as coisas que o dom

deria fazer, assim como eu no queria que a espada por causa das coisas

mim que eu pensei que no deveriam jamais ser trazidas para fora. "

Mas agora voc no se importa tanto, tendo a espada, ou o dom?"

oc tem uma faca e tm usado." Richard inclinou-se para ela,

gurando as mos. "Voc tem mos. Voc odeia a sua faca, ou as mos?"


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laro que no. Mas o que isso tem a ver com ter o dom?"

er o dom simplesmente como eu nasci, como nascer macho ou

mea, ou com os olhos ou azul, ou marrom, ou verde com as duas mos. Eu

o odeio as minhas mos, porque eu poderia estrangular algum com elas

nha mente que dirige as minhas mos. Minhas mos no agem por conta

pria; pensar assim ignorar a verdade do que cada coisa , sua verdadeira

ureza voc tem que reconhecer a verdade das coisas se voc estiver para

anar o equilbrio ou vir a compreender verdadeiramente alguma coisa, por

e importa ".

hlan perguntou por que ela no exigia o equilbrio da forma como

chard fazia. Por que era to vital para ele, mas no para ela? Apesar de o

anto ela queria ir dormir, ela no poderia ficar calada. "Costumo usar o meu

der de Madre Confessora para o mesmo fim, de matar , e eu no tenho que

nter o equilbrio por no comer carne."

s Irms da Luz alegam de que o vu que separa o mundo dos vivos

mundo dos mortos mantido atravs da magia. Mais precisamente, eles

rmam que o vu est aqui", disse Richard, tocando ao lado de seu templo,

aqueles de ns que tm o dom, magos e feiticeiras em um menor grau. Eles

gam que o equilbrio para aqueles de ns com o dom essencial porque em

s, no nosso presente, reside o vu, tornando-nos, em essncia, os guardies

vu, o equilbrio entre os mundos.

alvez elas estejam certas. Eu tenho os dois lados do dom: Aditivas e

btractiva Talvez isso torna diferente para mim. Talvez ter ambos os lados

na mais importante do que o habitual para mim manter o meu dom em


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uilbrio.".

hlan se perguntou o quanto daquilo poderia ser verdade. Ela temia a

nsar como extensivamente o equilbrio da magia em si tinha sido alterado

o que ela fez."

mundo foi se desenrolando, de mais maneiras do que uma. Mas no

via escolha.

ra com desdm balanou um pedao de carne seca ante eles. "Todo

negcio deste equilbrio apenas uma mensagem dos bons espritos nesse

tro mundo, dizendo Lorde Rahl para deixar essa luta para ns. Se ele fez,

o ele no teria que se preocupar com o equilbrio, ou o que ele poderia

mer. Se ele parar de colocar-se em perigo mortal, em seguida, o equilbrio

aria bem e ele poderia comer uma cabra inteira. "

sobrancelhas de Jennsen se ergueram. "Voc sabe o que eu quero

er," Cara resmungou.

m inclinou-se para dentro "Talvez a senhora Cara esteja certa, Lorde

hl. Voc tem pessoas para proteg-lo Voc deve deix-los fazer isso e voc

deria melhor colocar suas habilidades para a tarefa de ser o Lord Rahl ".

chard fechou os olhos e esfregou as tmporas com as pontas dos

dos "Se eu tivesse que esperar por Cara para me salvar o tempo todo, eu

ho medo que eu teria que fazer sem a cabea."

ra revirou os olhos para o seu punhado em um sorriso e voltou para

a salsicha.

tudando seu rosto na luz fraca enquanto ele chupava uma pequena

rdida de biscoito seco, Kahlan pensou que Richard no parecia bem, e que


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ava mais do que simplesmente esgotado. O brilho suave da luz da lanterna

esa um lado de seu rosto, deixando o resto na escurido, como se ele fosse

enas uma metade l, meia neste mundo, e metade no mundo das trevas,

mo se ele fosse o vu entre.

a inclinou-se e afastou o cabelo que tinha cado em sua testa, usando

esculpa para sentir sua testa. Ele estava quente, mas todos estavam

entes e suando, ento ela realmente no poderia dizer se ele estava com

re, mas no pensava assim.

a mo escorregou para embalar seu rosto, seu sorriso acendendo.

a pensou que poderia perder-se no prazer de apenas olhar em seus olhos.

e fazia seu corao doer com a alegria de ver seu sorriso. Ela sorriu de volta,

m sorriso que ela deu no a ningum exceto ele.

hlan teve vontade de beij-lo, tambm, mas havia sempre ter as

ssoas ao redor e do tipo de beijo que ela realmente queria dar a ele no era

ipo de beijo que voc dava na frente dos outros.

arece to difcil de imaginar", Friedrich disse para Richard. "Eu quero

er, o prprio Lord Rahl no saber sobre o dom enquanto ele cresceu."

edrich balanou a cabea. "Parece to difcil de acreditar."

Meu av, Zedd, tem o dom", disse Richard quando ele se inclinou para

s. "Ele queria ajudar a levar-me para longe da magia, assim como Jennsen

ondido, onde Darken Rahl no conseguia chegar at mim. por isso que

queria me levaro a Westland, no outro lado da fronteira de magia."

at mesmo o seu av, um assistente-nunca deixar transparecer que

tinha o dom?" Tom perguntou.


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o, no, at que Kahlan veio a Westland. Olhando para trs, percebo

e havia um monte de pequenas coisas que me disse que eram mais do que

reciam, mas crescendo eu nunca soube. Ele sempre me pareceu um mago

ra mim em sentido de que ele parecia saber de tudo no mundo que nos

ca. Ele abriu aquele mundo para mim, me fazendo querer o tempo todo

ber mais, mas o dom no foi sempre a magia que ele me mostrou, vida era o

e ele me mostrou."

realmente verdade, ento", Friedrich disse, "que Westland foi

ervada para ser um lugar sem magia."

chard sorriu meno de sua casa de Westland. " Eu cresci no meio

floresta Hartland, bem perto da fronteira, e eu nunca vi magia. Exceto,

vez, por Chase."

hase?" Tom perguntou.

m amigo meu, um gruarda da fronteira. Aproximadamente do seu

manho, Tom Considerando que servia para proteger o Lord Rahl, a carga de

ase era o limite, ou melhor, mantendo as pessoas longe dela. Ele me disse

e seu trabalho era manter afastado a rapina das pessoas, para que as coisas

e saem da fronteira no iria ficassem mais fortes. Ele trabalhou para manter

quilbrio. "Richard sorriu para si mesmo "Ele no tinha o dom, mas muitas

zes eu pensei que as coisas que o homem poderia tirar tinha que ser mgia".

m Friedrich, tambm, estava sorrindo para a histria de Richard." Eu

orava em D'Hara toda a minha vida Quando eu era jovem os homens que

ardavam a fronteira eram meus heris e eu queria me juntar a eles. "

or que no?" Richard perguntou.


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uando a fronteira subiu eu era muito jovem." Friedrich olhou para as

mrias, em seguida, procurou mudar de assunto. "Quanto tempo at que

r deste deserto, Lorde Rahl?"

chard olhou para leste, como se ele pudesse ver para dentro da

curido da noite para alm do crculo de fraca luz da lanterna. "Se

ntinuarmos nosso ritmo, mais alguns dias e ns vamos estar fora de pior

so tudo, eu diria. Ele fica mais rochoso agora como a terra continua a

antar-se para as montanhas distantes. As viagens sero mais difcil, mas

o menos como ns ficando mais altos no deve ser to quente."

uo longe est essa coisa que ... que Cara acha que eu deveria

ar?" Jennsen perguntou.

chard estudou seu rosto por um momento. "Eu no estou to certo de

e uma boa idia."

Mas ns estamos indo para l?"

m".

nnsen colhidos durante a tira de carne seca. "O que essa coisa que

ra tocou, afinal? Cara e Kahlan no parecem querer me dizer."

u pedi-lhes para no dizer", disse Richard.

Mas por qu? Se ns estamos indo v-lo, ento por que voc no quer

dizer o que ?"

orque voc no tem o dom", disse Richard.

u no quero influenciar o que voc ver."

nnsen piscou. "Que diferena isso poderia fazer?"

u no tive tempo de traduzir muito dele ainda, mas pelo que eu


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rendi a partir do livro que Friedrich me trouxe, mesmo aqueles que no tm o

m, no senso comum, tem pelo menos alguma centelha minscula dele

im, elas so capazes de interagir com a magia no mundo, muito parecido

m voc deve nascer com olhos para ver a cor. Nascer com olhos, voc pode

r e entender uma pintura grande, mesmo que voc no possa ter a

pacidade de criar tal pintura apor si prprio.

dotado Lorde Rahl d luz a um nico herdeiro talentoso. Ele pode

outros filhos, mas raramente algum deles tambm tem o dom. Ainda assim,

s tm essa centelha infinitesimal, assim como todos os outros. Mesmo eles,

r assim dizer, podem ver a cor.

livro diz, porm, que h descendentes raros de um dotado Lorde

hl, como voc, que nascem desprovidos de qualquer vestgio do dom. O

ro chama-os pilares da Criao. Assim como aqueles que nasceram sem os

hos no podem perceber a cor, os nascidos como voc no pode perceber a

gia."

Mas mesmo isso impreciso, porque com voc mais do que a magia

mplesmente no perceber. Para algum que nasceu cego, a cor existe, eles

mplesmente no so capazes de v-la. Para voc, porm, no que voc

o pode simplesmente perceber magia, para voc a magia no existe, no

ma realidade".

omo possvel uma coisa dessas?" Jennsen perguntou.

u no sei", disse Richard. "Quando os nossos antepassados criaram o

nculo do Lord Rahl ao povo D'Haran, que dava a capacidade nica de

nstantemente ter um herdeiro com o dom. Equilbrio era necessrio a magia.


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lvez eles tiveram que fazer o trabalho assim, tem este contador dos nascidos

mo voc, para que a magia que eles criaram para trabalhar, talvez eles no

rceberam o que iria acontecer e, inadvertidamente, criaram o equilbrio ".

nnsen limpou a garganta. "O que aconteceria se ... voc sabe, se eu

se ter filhos?"

chard examinou os olhos de Jennsen pelo que parecia um tempo

lorosamente longo. "Voc poderia ter filhos como voc."

nnsen sentou mais a frente, as mos refletindo sua splica emocional.

Mesmo se eu me casar com algum com essa fasca do dom? Algum capaz

perceber cores, como voc chama isso? Mesmo assim, meu filho iria ser

mo eu?"

Mesmo assim, e toda vez", disse Richard com certeza tranquila. "Voc

ma ligao quebrada na cadeia do dom. Segundo o livro, uma vez que a

ha de todos aqueles que nasceram com a fasca do dom, incluindo aqueles

m o dom, uma vez que est em mim, indo para trs milhares de anos,

ssando de volta para sempre, est quebrado, est quebrado para sempre.

o no pode ser restaurado. Uma vez executada, no tal casamento, nenhum

scendente dessa linha jamais poder restaurar a linha o presente. Quando

as crianas se casam, eles tambm seria como voc , quebrando a cadeia

linha daqueles que se casam. Suas crianas seria o mesmo, e assim por

nte. "

por isso que a Lord Rahl sempre caava a prole no dotada e os

minava. Voc seria a gnese de algo que o mundo nunca teve antes: Os

ocada pelo dom. Cada prole de todo descendente acabaria. A linha da fasca


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dom em todos que eles se casaram. Todo o mundo, a humanidade, seria

udada para sempre. "

sta a razo pela qual o livro chama aqueles como vocs, 'Pilares da

iao". "

silncio parecia frgil.

isso que este lugar chamado, tambm," Tom disse enquanto ele

ontava o polegar por cima do ombro, parecendo sentir a necessidade de

er algo para dentro do silncio ", os Pilares da Criao". Ele olhou para os

tos em torno da luz fraca vindo da lanterna fraca. "Parece uma estranha

ncidncia que tanto aqueles como Jennsen e este lugar serem chamados a

sma coisa."

chard olhou para a escurido em direo a esse lugar terrvel, onde

hlan teria morrido se cometesse um erro com a magia envolvida. "Eu no

ho que uma coincidncia. Eles esto ligados, de alguma forma."

livro-Os Pilares da Criao-que descreve os nascidos como Jennsen

escrito na lngua antiga de Alto D'Haran. Poucas pessoas ainda vivas

endem Alto D'Haran. Richard tinha comeado a aprender a fim de

svendar informaes importantes em outros livros que eles constatou que

m do tempo da grande guerra.

sa guerra, extinta trs mil anos antes, de alguma forma acendeu mais

ma vez, e estava queimando descontrolada atravs do mundo. Kahlan temia a

nsar no fundo - se inadvertidamente - parte que ela e Richard tinha

sempenhado em torn-la possvel.

nnsen se inclinou, como se estivesse procurando algum fio de


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perana "Como voc acha que os dois poderiam estar conectados?"

chard soltou um suspiro cansado. "Eu no sei, ainda."

m um dedo, Jennsen rolou uma pedra em torno de um pequeno

culo, deixando uma pequena rotina na poeira. "Todas essas coisas sobre eu

ndo um dos pilares da Criao, sendo a quebra da ligao do presente, me

sentir de alguma forma... suja."

uja?" Tom perguntou, parecendo ferido por ouvi-la at sugerir uma

sa dessas. "Jennsen, por que voc se sente assim?"

queles que, como eu, tambm so chamados de buracos do mundo.

acho que eu posso ver por que, agora."

chard se inclinou para frente, apoiando os cotovelos nos joelhos. "Eu

o que sentir remorso pela forma como voc nasceu, pelo que voc tem,

no tem. Odiei nascer do jeito que eu era com o dom. Mas eu vim a

rceber o quo sem sentido tais sentimentos so, quo completamente errado

pensar dessa maneira. "

Mas diferente comigo", disse ela enquanto ela empurrava a areia com

dedo, apagando os pequenos sulcos que ela tinha feito com a pedra. "H

tros como voc, bruxos ou feiticeiras com o dom. Todo o resto pode, pelo

nos, ver cores, como voc diz. Eu sou a nica assim."

chard olhou para sua meia-irm, uma bela e brilhante, meia-irm no

tada que qualquer Lorde Rahl anterior teria assassinado no local, e foi

perado com um sorriso radiante. "Jennsen, eu penso em voc a mais pura

scida. Voc como um floco de neve novo diferente de qualquer outro, e de

ma beleza surpreendente."


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hando para ele, Jennsen foi superada com um sorriso de si prpria.

u nunca pensei nisso dessa forma." Seu sorriso murchou quando ela pensou

suas palavras. "Mas ainda assim, eu estaria destruindo..."

oc estaria criando no destruindo", disse Richard. "Magia existe. Isso

o pode possuir o" direito "de existir. Pensar assim seria ignorar a verdadeira

ureza , a realidade das coisas. Pessoas Se no tirar a vida de outros, tm o

eito de viver a sua vida. Voc no pode dizer que porque voc nasceu com o

belo vermelho que suplantou o "direito" de cabelo castanho para nascer em

a cabea. "

nnsen riu com tal conceito. Era bom ver o sorriso de tomar mais firme

pera. Pelo olhar no rosto de Tom, ele concordou.

nto", Jennsen finalmente perguntou: "o que sobre esta coisa que ns

amos indo ver?"

e a coisa que Cara tocou foi alterado por algum com o dom, ento j

e voc no pode ver a magia voc pode ver algo que no podemos ver: o

e est por baixo dessa magia."

nnsen esfregou a ponta de sua bota no calcanhar. "E voc acha que

lhe dizer algo importante?"

u no sei. Pode ser til, ou pode ser que no, mas eu quero saber o

e voc veja com a sua viso especial, sem qualquer sugesto de ns."

e voc est to preocupado com isso, por que voc deixou isso? Voc

o est com medo de que algum pode se deparar com ela e lev-la?"

u me preocupo com um monte de coisas", disse Richard.

Mesmo se for realmente algo alterado por magia e ela v-lo pelo que


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realmente ", disse Cara ", isso no significa que ele ainda no o que

rece para ns, ou que no to perigoso. "

chard assentiu. "Pelo menos ns vamos saber que h muito mais

bre isso. Qualquer coisa que aprendermos pode nos ajudar de alguma

ma."

ra fez uma careta. "Eu s quero que ela para transform-lo de volta ."

chard deu-lhe um olhar projetado para impedir ela revelar nada mais

bre isso. Cara bufou, inclinou-se e tomou um dos damascos secos de

chard. Ela fez uma careta para ele enquanto ela bateu o damasco em sua

ca.

sim que o jantar terminou, Jennsen sugeriu empacotar todos os

mentos com segurana de volta na carroa para que Betty no ajudasse a si

pria durante a noite. Betty estava sempre com fome. Pelo menos, com seus

is filhos, ela agora tinha um gosto de como era a ser atormentada por

mida.

hlan pensou que Friedrich deveria ter prioridade, por causa de sua

de, ento ela perguntou se ele gostaria de tomar o primeiro turno. Primeira

glia era mais fcil do que ser acordado no meio da noite para montar guarda

re trechos de sono. Ele sorriu em apreciao enquanto ele assentiu com a

bea.

pois de abrir o seu saco de dormir de Kahlan, Richard apagou a

terna. A noite foi sufocante, mas clara depois de os olhos de Kahlan

starem, a varredura das estrelas foi o suficiente para poder ver, se no

uito bem. Um dos gmeos brancos achava que os colchonetes recm-


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sfraldados seria um lugar perfeito para brincar. Kahlan pegou o filhote de

rnas compridas e o devolveu a sua me com a cauda abanando.

nforme ela se deitou ao lado de Richard, Kahlan viu a forma escura

Jennsen enrolada por Betty e recolhendo os gmeos na cama macia de

us braos, onde rapidamente se estabeleceram.

chard inclinou-se e beijou suavemente os lbios Kahlan. "Eu te amo,

c sabe."

e estamos sempre sozinhos, Lorde Rahl," Kahlan sussurrou: "Eu

staria de ter mais do que um beijo rpido."

e riu suavemente e beijou sua testa antes de se deitar ao seu lado,

nge dela. Ela estava esperando uma promessa ntima, ou pelo menos uma

servao alegre.

hlan enrolado atrs dele e descansou a mo em seu ombro.

ichard", ela sussurrou: "voc est bem?"

vou mais tempo para responder do que ela gostaria. "Eu tenho uma

r de cabea."

a queria perguntar que tipo de dor de cabea, mas ela no queria que

equena centelha de medo que ela abrigava ganhasse o brilho do crdito,

ndo voz a voz alta.

diferente das dores de cabea que eu tinha antes", disse Richard,

mo se em resposta a seus pensamentos. "Acho que este calor perverso

pois de no ter tido qualquer sono por muito tempo."

u acho". Kahlan amontoou o cobertor que ela estava usando um

vesseiro para fazer um caroo que iria pressionar contra a ferida na base de


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u crnio. "O calor est fazendo minha cabea doer, tambm." Ela

ntilmente esfregou as costas de seu ombro. "Tenha uma boa noite de sono,

o."

a estava exausta e toda dolorida, e parecia delicioso se deitar. Sua

bea se sentiu melhor, tambm, com a massa macia do cobertor

essionado contra a parte de trs do seu pescoo. Com a mo pousada no

mbro de Richard, sentindo sua respirao lenta, Kahlan caiu em um sono

ofundo.

ptulo 05

o cansada como estava, era uma sensao maravilhosa estar ao lado

Richard e se deixar ir, deixando seus preocupaes e inquietaes ir por

quanto, e to facilmente afundar no sono.

as o sono parecia apenas comear quando ela acordou para encontrar

ra agitando seu ombro.

hlan piscou para a silhueta familiar de p sobre ela. Doa-lhe para

ltar a dormir, de ficar sozinha para estar to maravilhosamente no sono

vamente.

Minha vigilia?" Kahlan perguntou. Cara assentiu. "Eu ficarei se voc

iser."

hlan olhou por cima do ombro enquanto ela sentou-se, vendo que

chard ainda estava dormindo. "No", ela sussurrou. "Voc deve ter um pouco

sono. Voc precisa descansar, tambm."

hlan bocejou e esticou-a de volta. Ela pegou o cotovelo de Cara e a

xou a uma curta distncia, fora do alcance da voz, e se inclinou. "Eu acho


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e voc est certa. H mais do que o suficiente de ns para ficar vigiando e

dos ainda obter descanso suficiente. Vamos deixar Richard dormir at de

nh."

ra sorriu de acordo antes de ir para o seu saco de dormir. A

nspirao concebida para proteger Richard adequado a Mord-Sith.

hlan bocejou e espreguiou-se, novamente, ao mesmo tempo,

rigando-se a sacudir a neblina persistente de sono de sua mente, para estar

rta. Puxando o cabelo para trs de seu rosto e lanando-a sobre seu ombro,

examinou o terreno baldio ao redor, procura de qualquer coisa fora do

mum.

do para alm do seu campo estava to imvel quanto a morte.

ontanhas apagavam a varredura cintilante de estrelas em uma linha irregular

toda a volta do horizonte.

hlan tinham uma avaliao cuidadosa de todos, certificando-se de

dos eles foram contabilizados. Cara j parecia confortvel. Tom no dormiu

nge dos cavalos. Friedrich dormia do outro lado dos cavalos. Jennsen estava

rolado ao lado de Betty, mas por seus movimentos, a maneira como ela se

ou de lado dela para ela voltar, no parecia dormindo. Os bebs haviam se

dado e agora estava deitada com a cabea apertadas contra a sua me.

hlan sempre foi especialmente vigilantes na mudana de relgio.

udana de relgio era um horrio nobre para o ataque, ela sabia que, para

, muitas vezes iniciar incurses em torno da mudana do relgio. Aqueles

enas indo vigiar estavam muitas vezes cansados e j pensando em outras

sas, considerando o dever de vigiar do guarda seguinte. Aqueles que esto


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egando na vigilia muitas vezes no estavam mentalmente preparado para

m ataque repentino. Pessoas tendem a pensar que o inimigo no viria at que

s fossem devidamente se instalou e atentos. Vitria favorecia aqueles que

avam prontos. Derrota perseguia aqueles que eram incautos.

hlan fez seu caminho para uma formao de rocha no muito longe

Richard. Ela foi para trs, sentado em cima de um lugar alto, a fim de obter

ma melhor viso dos arredores sem vida. Mesmo no meio da noite, a rocha

da irradiava o calor forte do dia anterior.

hlan tirou uma meada de cabelo mido longe de seu pescoo,

sejando que houvesse uma brisa. Houve vezes, no inverno, quando ela tinha

ase congelado at a morte. Por mais que tentasse, ela no conseguia

mbrar qual era a sensao de estar realmente frio.

o foi muito tempo depois de Kahlan ter conseguido se situado antes

e ela visse Jennsen levantar e pisar em silncio atravs do seu campo,

tando no acordar os outros.

udo bem se eu me sentar com voc?" ela perguntou quando ela

almente chegou Kahlan.

claro."

nnsen empurrou seu traseiro de volta na rocha ao lado de Kahlan,

xou os joelhos para cima, e colocou os braos ao seu redor, abraando-os

rto de seu corpo. Por um tempo ela apenas olhou para a noite.

ahlan, desculpe, sobre antes." Apesar do escuro, Kahlan pensou que

podia ver que a jovem parecia infeliz. "Eu no quero parecer uma tola que

a fazer algo sem pensar. Eu nunca faria nada para machucar nenhum de


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cs."

u sei que voc no iria deliberadamente fazer tal coisa. as coisas

e voc pode fazer sem querer que preocupam a mim."

nnsen assentiu. "Eu acho que entendo um pouco melhor, agora, sobre

mo tudo complicado e quanto eu realmente no sei. Que eu no vou fazer

da, a menos que voc ou Richard me disser para fazer, eu prometo."

hlan sorriu e passou a mo nas costas da cabea de Jennsen,

xando-a vir para descansar em seu ombro. "Eu s disse essas coisas

rque eu me importo com voc, Jennsen". Ela deu o ombro um aperto

mpassivo. "Eu acho que eu estou preocupada com voc da mesma forma

e Betty se preocupa com seus gmeos inocentes, sabendo os perigos ao

dor quando eles raramente o sabem.

oc precisa entender que, se voc sair em gelo fino, no importa se o

o estava congelado por um vento frio, ou um feitio mgico. Se voc no

be onde est pisando, por assim dizer , voc poderia cair nos braos frios e

uros da morte. No importa o que fez o gelo morto morto. Meu ponto

e voc no saia no gelo fino, a menos que voc tem uma necessidade muito

derosa, porque isso muito bem pode custar sua vida ".

Mas eu no sou tocado pela magia. Como Richard disse, eu sou como

um que nasceu sem os olhos que no podem ver a cor. Tenho uma ligao

ebrada na cadeia de magia. Isso no iria dizer que eu poderia

dentalmente ter problemas com isso? "

se algum empurra uma pedra de um penhasco e ela o esmaga, no

porta se aquela pedra foi enviada cair sobre a borda de um homem com uma


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vanca, ou por uma feiticeira empunhada do dom?"

nnsen voz assumiu um tom preocupado. "Eu vejo o que voc quer

er. Acho que eu nunca olhei para isso dessa maneira."

u s estou tentando ajud-la, porque eu sei como fcil cometer um

o."

a observou Kahlan no escuro por um momento. "Voc sabe sobre a

gia. Que tipo de erro que voc poderia cometer?"

odos os tipos".

omo o qu?"

hlan olhou para as memrias. "Eu certa vez me atrasei por meio

gundo em matar algum."

Mas eu pensei que voc disse que era errado ser muito precipitado."

s vezes, a coisa mais imprudente que voc pode fazer atrasar. Ela

uma feiticeira. At o momento que eu agi j era tarde demais. Por causa do

u erro ela capturou Richard e levou-o embora. Durante um ano, eu no

bia o que tinha acontecido com ele. Eu pensei que nunca iria v-lo de novo,

e eu iria morrer de tristeza. "

nnsen olhou com espanto. "Quando voc encontrou ele de novo?"

o muito tempo atrs. por isso que estamos aqui no Velho Mundo,

o trouxe aqui. Pelo menos eu o encontrei. Eu cometi erros demais, e eles,

mbm, resultamdo em um problema sem fim. Ento, tem Richard. Como ele

se, todos ns cometemos erros. Se eu puder, eu quero poup-lo de cometer

m erro desnecessrio, pelo menos. "

nnsen desviou o olhar. "Como acreditar que o homem que eu estava


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nta ontem, Sebastian. Por causa dele minha me foi assassinada e eu quase

matei. Eu me sinto como uma tola."

oc no cometeu esse erro por descuido, Jennsen. Eles te enganou,

ou voc. Mais importante, no final, voc usou a cabea e estavam dispostos

ncarar a verdade."

nnsen assentiu.

omo devemos nomear os gmeos?", ela perguntou. Kahlan no achou

e a nomeao dos gmeos era uma boa idia, ainda no de qualquer

neira, mas ela estava relutante em dizer isso.

u no sei. Que nomes voc estava pensando?"

nnsen soltou um suspiro pesado. "Foi um choque, de repente, ter

tty de volta comigo, e at mesmo mais surpreendente ao ver que ela tinha os

bs dela prpria. Eu nunca considerei isso antes. Ainda nem tive tempo de

nsar em nomes."

oc vai."

nnsen sorriu com o pensamento. Seu sorriso cresceu, como se com o

nsamento de algo mais.

oc sabe", ela disse, "Eu acho que entendo o que Richard quis dizer

bre pensar de seu av como mago, embora ele nunca o viu fazer mgia".

que voc quer dizer?"

em, eu no posso ver a magia, por assim dizer, e Richard no fez

nhum esta noite, pelo menos nenhuma que eu saiba." Ela riu suavemente,

mo agradar uma risada enquanto Kahlan nunca tinha ouvido falar, cheia de

da e alegria. Ele tinha uma qualidade a ela, quase como Richard, o equilbrio


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minino para risada masculina de Richard, duas facetas do mesmo prazer."

ainda," Jennsen continuou, "as coisas que ele disse me fez pensar

e dessa forma-bruxo-como ele disse sobre Zedd. Quando ele estava

endo que, eu sabia exatamente o que ele quis dizer, exatamente como ele

sentia, porque Richard abriu o mundo para mim, mas o presente no foi a

gia que ele me mostrou. Era ele me mostrando a vida, que a minha vida

nha, e vale a pena viver. "

hlan sorriu para si mesma, a forma como muito que descreveu o seu

prio sentimento do que Richard tinha feito por ela, como ele a tinha levado a

reciar a vida e crer nele no s pelos outros, mas, mais importante, para si

sma.

r um tempo eles se sentaram juntos, em silncio, observando o

serto vazio. Kahlan ficou de olho em Richard enquanto ele estava em seu

no.

m a crescente preocupao, Jennsen, tambm, assistiu Richard.

arece que h algo de errado com ele", ela sussurrou enquanto ela se

linou. "Ele est tendo um pesadelo."

hlan viu, como ela tantas vezes antes, como Richard fez os punhos

seu sono, como ele lutou silenciosamente contra algum terror privado.

assustador v-lo assim", disse Jennsen.

le parece to diferente. Quando ele est acordado, ele sempre parece

... razovel."

oc no pode raciocinar com um pesadelo", disse Kahlan na tristeza

ma.


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ptulo 06

chard acordou com um sobressalto.

es estavam de volta.

e estava tendo um pesadelo. Como todos os seus sonhos, ele no se

mbrava dele. Ele s sabia que era um sonho ruim, porque ele deixou para

s o sentimento disforme de ofegante, corao batendo, terror, indefinido

ntico. Ele jogou fora o manto persistente do pesadelo como seria jogar fora

m cobertor emaranhados. Mesmo que ele se sentisse como se as coisas

uras em restos remanescentes do sonho ainda estavam agarrando ele,

tando arrast-lo de volta para o seu mundo, ele sabia que os sonhos eram

ateriais, e por isso ele negou provimento. Agora que ele estava acordado, o

ntimento de pavor rapidamente comeou a se dissolver, como neblina

eimando sob o sol quente.

nda assim, ele teve que fazer um esforo para diminuir a sua

pirao.

que era importante era que eles estavam de volta. Nem sempre

bemos quando eles voltariam, mas desta vez, por alguma razo, ele tinha

teza disso. Em algum momento da noite, tambm, o vento tinha vindo. Ele o

igia, puxando suas roupas, rasgando seu cabelo. Para fora no lixo sufocante,

rajadas escaldantes no ofereciam alvio para o calor. Ao invs de ser

rescante, o vento estava to quente que parecia que a porta para um alto-

no tinha aberto eo calor estava escaldando sua carne.

teando em busca de seu cantil, ele no o encontrou imediatamente

o. Ele tentou se lembrar exatamente onde ele tinha posto, mas, com outros


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nsamentos gritando por sua ateno, ele no conseguia se lembrar. Ele teria

e se preocupar com uma bebida mais tarde.

hlan estava perto, se virou para ele. Ela reuniu o seu longo cabelo em

m punho solto sob o queixo. O vento soprava fios soltos atravs de sua

checha. Richard amava apenas para sentar e olhar para o rosto dela, desta

z, porm, ele atrasado por um momento, olhando-a apenas o tempo

ficiente luz das estrelas fraca notando sua respirao mesmo. Ela estava

rmindo.

quanto examinava seu acampamento, ele podia distinguir o rubor

co no cu oriental. Amanhecer estava ainda a algum tempo.

e percebeu que ele tinha dormido em sua vigilia. Cara e Kahlan tinham

m dvida decidido que ele precisava de sono mais do que era necessrio

ra estar vigiando e haviam conspirado para no acord-lo. Elas

ovavelmente estavam certas. Ele estava to exausto que ele tinha dormido

eito durante a noite. Agora, porm, ele estava bem acordado.

dor de cabea, tambm, se foi.

enciosamente, cuidadosamente, Richard deslizou longe de Kahlan

ra no acord-la. Ele instintivamente pegou sua espada que jazia ao seu

o. O metal estava quente sob seu toque enquanto seus dedos se

roscaram em torno da bainha de prata-e-ouro-forjado familiar. Era sempre

onfortante encontrar a espada na mo, mas ainda mais naquele momento.

quanto ele silenciosamente pisava com seus ps, ele colocou o cinturo em

a cabea, colocando o couro flexvel familiarizado em seu ombro direito.

nforme ele se levantou sua espada j estava em seu quadril, pronta para


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mprir suas ordens.

esar de quo reconfortante era ter a arma ao seu lado, depois da

nificina de volta no lugar chamado os Pilares da Criao o pensamento de

senh-la o enojava. Ele recuou da imagem mental das coisas que ele tinha

to. Se ele no tivesse, no entanto, Kahlan no estaria dormindo

cificamente, ela estaria morta, ou pior.

tro bem tinha vindo disso, tambm. Jennsen tinha sido puxado de

lta da beira. Ele a viu enrolada ao lado de sua amada de cabra, seu brao

curralando Betty e suas crias dormindo. Ele sorriu ao v-la, era uma

ravilha ter uma irm, sorriu para o quo inteligente ela era e todas as

ravilhas da vida que tinha sua frente. Isso o fez feliz que ela estava

siosa para estar perto dele, mas estar perto dele o fez se preocupar com sua

gurana, tambm. No havia realmente nenhum lugar seguro, no entanto, a

nos que as foras da ordem que haviam sido desencadeadas pudessem ser

rrotadas, ou pelo menos engarrafadas de volta.

ma rajada forte rasgou seu acampamento, levantando nuvens ainda

is grossas de sujeira. Richard piscou, tentando manter a areia soprada para

a de seus olhos. O som do vento em seus ouvidos se agravava porque

scarava outros sons. Embora ele ouvisse atentamente, podia ouvir apenas o

nto.

sgo contra a areia soprada, ele viu que Tom estava sentado em cima

sua carroa, procurando aqui e ali, vigiando. Friedrich estava dormindo no

tro lado dos cavalos, Cara, no muito longe do lado do deserto de Kahlan,

ocando-se entre eles e qualquer coisa que possa estar fora alm. Na fraca


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das estrelas Tom no tinha visto Richard. Quando Tom examinou a noite na

eo oposta, Richard afastou-se do campo, deixando Tom para vigiar os

tros.

chard estava confortvel no manto da escurido. Anos de prtica lhe

sinaram a deslizar invisvel pelas sombras, a mover-se silenciosamente na

curido. Ele fez isso agora, se afastando de campo enquanto ele se

ncentrou no que havia acordado ele, no que os outros em p vigiando no

ntiram.

contrrio de Tom, as aves no perderam os movimentos de Richard.

es giravam l no alto enquanto observavam-no, seguindo-o enquanto ele

ia o seu caminho ao longo do terreno irregular. Elas estavam quase

visveis contra o cu escuro, mas Richard podia velas fora porque apagavam

relas, como sombras reveladores contra a cortina preta de cintilante

Livro 8 - Imperio Desprotegido - Espada Da Verdade

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