Livro - Casa de Quimica - Hipclorito de Sódio
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A esse respeito, a CO PA SA MG elaborou ai nonnas: T .065 - Operacao de C ilindro
de Cloro de 50 kg (26), T .069 -Operacao de C ilindro de Cloro de 900 kg (28), T .032 -
C lorador (29), e T .066 - Operacao de C lorador (30).O utras im po rtan tes recom en dacoes apresentadas p or M an frini (30 ) sao transcritas a
seguir.
Os aparelhos cloradores deveriio ter capacidade suficiente parafornecer indivi-
dualmente todo 0 cloro exigido em cada ponto de cloraciio. E conveniente se
dispor de pelo menos ires pontos de cloraciio: uma cloracdo a ser feita na en-
trada de dgua bruta denominada pre-cloraciio; uma cloraciio na saida de dgua
decantada, denominada intercloraaio, e uma cloracdo apos a filtradio, deno-
minada pos-cloraciio S o em casos especiais, a intercloraciio e usada continua-
mente.Por esta raziio basta contar com apenas tres aparelhos cloradores: um para a
pre-cloracdo, outro para pos-cloracdo, eo terceiro como reserva,juncionando
quando necessdrio na intercloraciio.
Um arranjo conveniente das tubulacoes de saida do aparelhos cloradores pode
permitir a interligacdo de qualquer um dos aparelhos a qualquer um dos pontos
de cloraciio, de tal modo que se torna possivel utilizar a unidade de reserva
para qualquer um dos pontos de cloradio.
Os registros necessdrios para interligar os cloradores aos pontos de cloraciio
deveriio ser registros especiais que poderiio juncionar com cloro umido ou com
soluciio de cloro, dependendo da posidio em que se encontram os ejetores dos
sistemas.
Dada a importdncia que a cloracdo apresenta na qualidade da dgua tratada,
deve ser previsto, em instalacoes de porte razoavel, equipamento destinado a
determinar 0teor de cloro presente na dgua. Ess equipamento poderd ajustar a
regulagem dos dosadores de cloro ou acusar, mediante alarme, quando esse teor
ultrapassar limites inferior au superior.
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3.15
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3.15 Hipoclorito de Sodio
A utilizacao desse compos to de cloro e aconselhavel em instalacoes d e p eq u en o
porte, com o altem ativa ao cloro gasoso, especialm ente nos casos em que se julgar que a
operacao local nao tera habilidade suficiente para lidar com esse gas.
o professor Jose M artiniano de Azevedo N etto, baseado em estudo elaborado em
Sao Paulo (vide HO RTA MACED O, L.H &N oguti, M . - C usto O peracional da D esin-
feccao com C loro e H ipoclorito de S6dio - R evista D AB , 38 (119),1978), afm nava q ue,
3.15
contendo
conveniei
Nao
prateleira
CASA S D E Q UiM ICA PA RA ESTA <;:O ES D E TRA TAMEN TO D E A GU A
CASASDE
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afin nav a q ue,
IIEN TO D E AGUA
... no caso de dosagens baixas, em tomo de 1 mgll, 0emprego de compostos de
cloro (hipocloritos) e mais economico empequenas estadies, com capacidade paratratar ate 7 litros por segundo.
o hipoelorito de sodio apresenta-se sob forma de solucao, contendo entre 8% e
15% de eloro disponfvel. Em seus calculos, 0 autor considera que esse valor e igual a
10% . Pode ser fomecido em bombonas ou em caminhoes,
Essa solucao enfraq uece-se com 0 tem po, especialm ente q uando m antida em tan-
q ues abertos e a tem peraturas elevadas. Po r esse m otivo, e conveniente armazena-Ia po r
cu rto s pen od os, m an ten do -a, d e preferencia, no interio r das bom bonas em q ue e fomecida.
Alem disto, 0 hipoelorito de sodio decom poe-se quando em contato com m etais
com o: co balto, niq uel, cobre, ferro e ou tros. 0 calor, ou ainda sua m istura com acidos,
p ro vo ca liberacao d e elo ro e o xig en io .
Em peq uenas concentracoes (proxim as a 2% ),0 hipoelorito de sodio e conhecido
comercialm en te como agua sanitaria (produto esse q ue nao deve ser utilizado n o trata-
mento da agua). Como e sabido, trata-se de urn produto agressivo, capaz de atacar a
pele, os olhos e outros tecidos do corpo.
A ssim sendo, sua manipulacao pressupoe q ue 0 o perador esteja utilizando luvas,
oculos, capacete, avental e botas, q ue constituem 0 eq uipam ento de protecao individual
in disp en sav el p ar a es sa ta re fa.
A respeito d esse pro du to qufrnico, a COPA SA MG elaborou as seguintes nonnas:
T .09 1-H ipo clo rito d e S od io (3 1) e T .0 92 -H ip oclo rito d e S od io : D eterm in acao da Com-
po sicao Q ufm ica (3 2).
3.15.1 Embalagem-Pode ser fom ecido acondicionado em bom bonas, norm al-
m ente contendo 20 litros do produto, no caso de pequenas estacoes de tratam ento de
ag ua, o u ser trazido no interior de cam inhoes-tan que, F ig ura 3.4 8.
E ntretanto, d ev e-se ressaltar q ue, em virtu de da baixa concentracao desse pro duto,
em te rmo s de e lo ro d isp on fv el, e da facilid ad e com q ue esse clo ro e capaz de desp rende r- se
para a atm osfera, reduzindo ainda m ais essa concentracao, e muito d iffcil en co ntrar u rncaso pratico d e u tilizacao d o h ipo clo rito d e sad io tran spo rtad o po r cam in ho es-tan qu e.
3.15.2 Armazenagem-Em pequenas estacoes d e tratam en to d e agua, as bombonas
contendo 0 hipoclorito d e sod io devem ser guardadas no interior d e depositos fechados,
c onve nie nteme nte a brig ados do ca lo r.
Nao e conveniente empilha-las um as sobre as outras; ao inves, e preferivel construir
prateleiras sobre as q uais as bom bonas deverao ser colocadas, Figura 3.49.
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C A S A S DE QuiMICAPARA.FsrA<;:6ESDEThATAMENIODEAGUA
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ll)
n NaOCIo
I . .a.29m
Entrada de
Ar Comprimido
Sardo de
Produlo Oulmico
Descargo por
Ar Comprimido
~C I~eFigura 3.48
H ip oc lo rito d e S 6d io : D im en so es T ip ic as Apro xim ad as d a Bombona d e 2 01 eCaminhoes- Tanque Transportadores
Bombonos
Figura 3.49Hipoc lo rito d e S6d io : A rmazenagem manual d e bombonas
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CASAS DE Q uiM ICA PARA ESTAc;:6ES DE TRATAM ENTO DE AGU A
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CASAS
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bo na d e 201 e
lIlas
ATAMENTO DE AOUA
No caso d e fomec imen to a tra ve s d e c am inho es -ta nque , e necessar io cons trui r, inter -
n a ou extemamente a casa de q uim ica, tan ques esp eciais, ca paz es d e a rm azen arem esse
p ro du to em condic oe s se gu ra s.A t ra ns fe renc ia do h ipoc lo rito de s6d io desde 0caminhao a te esses tanques e fe ita via
b ombeamen to ou, q u ando possivel topogra fi camen te , por g ravidade, F igur a 3.50.
Mureto de
Tonque contenyoo
Figura 3.50
Hipoc lo rito de S6dio : Rese rvat6 rio par a Armazenagem
3.15.3 Preparo - 0 h ip oclo rito d e s6 dio e facil de dosar, e pode ser aplicado
diretam en te d a fo rm a como e fom ecido, sem q ue seja necessario d iI ui-I o o u p ro ce de r a
qual que r outr a f orma de acond ic ionamen to p revio ,
3.15.4 Dosagem - Normalmente 0h ip oc lo rito d e s 6d io e dosado por g ravidade ,
atraves d e dosa do re s d o tip o d e myel c on sta nte (I tem 4.2.1) ou do tipo de equilibrio (Item
4.2.3). Quando dosado por bombeamen to , normalmen te s ao u til iz adas bombas dosador as
d e d iafragma p ara esse'fim (Item 4 .2 .5 a 4 .2 .7).
3.16 Recomendaciies da NB-12216
Alem d as re comenda co es a pre se nta da s a nte rio rmen te , a NBR -12216 apresen ta ou-
tras, d e carater geral, e q ue sao transcritas a seguir. A numeracao q ue as p reced e e a
mesma d a itemiz ac ao a do ta da n a re fe rid a n orma,
5.15.4 0 d ep6sito d e p ro du to s quim ic os d ev e te r 0piso situado preferencia lmente 1,00
m a cim a d a co ta d a area d e e stac io namen to d os ca rro s tran spo rtad ores, d ev en do ser
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CA SA S D E Q UiM ICA PA RA ESTA ~6ES DE TRA TA MEN TO D E AO UA
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prevista uma plataforma com largura minima de 1,50m, destinada ao recebimento dos
produtos qufmicos.
5.15.4.1 Cada deposito deve ter porta com largura minima de 1,20m, de correr ou
abrindo-se para 0exterior da casa de qufrnica.
5.15.4.2 A area do deposito deve permitir 0livre acesso entre aspilhas de sacarias, com
ventilacao conveniente, para evitar excesso de umidade.
5.15.4.3 0 armazenamento de produtos ensacados, com a utilizacao de empilhadeiras
mecanicas, e possfvel ate a altura de 3,00 m.
oempilhamento manual, ate a altura de 1,80m.
5.15.4.4 No caso de depositos situados externamente a casa de quimica, a transferencia
do produto armazenado deve ser feita, mesmo em periodo chuvoso, sem prejufzo para 0
produto.
5.15.4 Os locais para preparo dos produtos qufrnicos dosados por via iimida devem
situar-se proximos aos seus depositos.
5.15.4 Os dosadores de produtos qufmicos com a mesma funcao devem situar-se namesma a rea.
Referencias Bibliogrdficas
(1) ABNT -NBR - 12216- Projeto de Estacao de Tratamento de Agua para Abasteci-
mento PUblico - Rio de Janeiro, ABNT, 1992, 18 p.
(2) COPASA MG -T.052 - Sulfato deAluminio Ferroso Solido
(3) COPASA MG-T.053-Sulfato de Aluminio Ferroso Solido: Determinacao da
Granulometria e da Composicao Qufrnica.
(4) COPASA MG - P.059 - Cocho para dissolucao de Sulfato de Aluminio
(5) COPASA MG - P.060 - Instalacao de Cocho para Dissolucao de Sulfato de
Alumfnio
(6) COPASA MG -T.093 - Cloreto Ferrico
(7) COPASA MG - T.094 - Cloreto Ferrico: Determinacao da Composicao Qufrnica
(8) COPASA MG -T.054- Cal Hidratada
(9) COPASA MG -T.056 - Cal Hidratada: Determinacao da Composicao Quimica
(10) COPASAMG-T.166- Cal Virgem
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CASASDE QuiMICA PARAEsrA<; :6ES DE' T h A T A M E N r o
DEAGUA
(11)COP
(12) COP
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(15) COl
(16) COP
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(22)COPA
(23)COPl
(24)COPi
(25)COPl
(26)COPl
(27)COPi
(28)COPl
(29)COPl
(30) COP}
(31)COPA
(32)COPA
(33)MANI
de Aba
(34)YAGl
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