Livro-CONSIDERAÇÕES SOBRE A DIVINDADE

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  • 8/3/2019 Livro-CONSIDERAES SOBRE A DIVINDADE

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    CONSIDERAES SOBRE ADIVINDADE

    A. Balbach

    Publicada por Northwestern Publishing Association

    5770 Martin Luther King Jr. Blvd., Sacramento, CA 95820

    NDICE

    INTRODUO .

    Captulo I - A CONTROVRSIA ARIANA ..

    1. Arianismo ..

    2. Trinitarianismo...

    3. Pontos de Vista Catlicos Modernos....

    4. Idias teolgicas recentes .

    5. Sumrio ...

    Captulo II - A DIVINDADE NO ADVENTISMO HISTRICO

    1. A Igreja Adventista define sua posio.......

    2. A IASD da Reforma define sua posio ................................

    Captulo III - CONCEITOS CONFLITANTES...

    Captulo IV - MAIS LUZ DESDE 1888 .

    1. Completa Divindade e eterna pr-existncia de Cristo ......

    2. A personalidade do Esprito Santo..

    3. Advertncia contra especulao .

    Captulo V - A DIVINDADE NO PLANO DE SALVAO...........

    1. Trs Seres divinos ou Dignitrios, ou Pessoas........

    2. Os trs Seres celestiais operam juntos ...

    Captulo VI - O QUE SABEMOS SOBRE O ESPRITO SANTO.........

    Captulo VII - MANIFESTAES DO ESPRITO SANTO..........

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    1. Aes conscientes e inteligentes ............

    2. Participao do Esprito Santo na obra da salvao ...........................

    Captulo VIII - ORIGEM PAG? .....

    Captulo IX - A RELAO ENTRE .....

    1. Perguntas comuns....

    2. Passagens difceis .

    CONCLUSO

    INTRODUO

    Um verdadeiro conhecimento terico e prtico de Deus essencial para nossa salvao.Pouco antes de ir para o Jardim do Getsmani Jesus disse em Sua ltima oraointercessria: E a vida eterna esta: que te conheam a ti, como o nico Deus verdadeiro,e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste. Joo 17:3.

    A Bblia, especialmente no Novo Testamento, nos diz que devemos conhecer a respeito doPai, Filho e Esprito Santo. Sobre este tema, a informao contida na Palavra de Deus suficiente para nossa salvao. Temos que nos precaver de especulao. Contentemo-noscom o que est escrito e no vamos alm do Assim diz o Senhor.

    Neste livreto nos absteremos de dar nossa interpretao a textos difceis: apenasapresentaremos o que est escrito na Bblia e Esprito de Profecia, e esperamos que nossosleitores concordem ser perigoso rejeitar, ignorar ou buscar explicaes para aquilo que amente finita no pode compreender.

    Crede no Senhor vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas, e sereis bemsucedidos 2 Crnicas 20:20.

    Nestes ltimos dias de perigo no devemos aceitar tudo que os homens apresentem comoverdade. Ao nos virem mestres da parte de Deus declarando que tm uma mensagem deDeus, prprio inquirir cuidadosamente. Como sabe se verdade? Jesus nos disse que

    falsos profetas se levantariam e enganariam a muitos. Mas no precisamos ser enganados;pois a Palavra de Deus nos d um teste pelo qual podemos saber o que a verdade. Oprofeta declara: A Lei e ao Testemunho! se eles no falarem segundo esta palavra, nuncalhes raiar a alva. . . . No teremos segurana em nenhum outro curso de ao. -- 7 BC951, 952.

    Onde utilizamos pequenas citaes ou elipses, por favor leiam o contexto inteiro em seusprprios livros para obter esclarecimento adicional.

    Fico grato pelas sugestes dadas por vrios irmos no preparo deste livreto.

    A. Balbach

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    Captulo I

    A CONTROVRSIA ARIANA

    As informaes contidas abaixo so transcritas de vrias fontes.

    Para quem l a histria da Igreja entre os anos 300 e 450 pode parecer que toda a energiados cristos deve ter sido absorvida em disputas doutrinrias. . . . Houve quatrocontrovrsias nesses anos. . . . A primeira das quatro foi a ariana. Surgiu em Alexandria emtorno do ano 318 AD. Um presbtero da igreja alexandrina, chamado rio, estava ensinandopublicamente doutrinas que o bispo desaprovava. Quando, aps a reprimenda do bispo, elepersistiu em seu ensino, foi excomungado. Ento apelou a outros bispos, declarando quesua condenao havia sido injusta. Entre esses outros bispos ele encontrou algunsseguidores, e a heresia se propagou para alm de Alexandria, chegando Sria. Logo, todaa poro oriental da Igreja estava envolvida numa amarga disputa, e o ltimo imperadorConstantino interveio. Ele convocou os bispos do Imprio para um grande conclio em Niciaem 325 AD. Nesse conclio, os ensinos de rio foram condenados, e um credo foi adotado,

    declarando a doutrina oficial da Igreja. Houve, contudo, muitos na Igreja que, embora noconcordando com rio, criam que o conclio havia ido longe demais. O resultado foi quevrios partidos se formaram, e por mais de cinqenta anos esses partidos se engajaramnuma violenta controvrsia. Os imperadores eram cristos, e por essa poca a Igreja haviase tornado uma parte do Estado Romano. Todos os partidos, portanto, tentavam obter ofavor do imperador reinante. Destarte, a luta toda adquiriu cores polticas, o que amideobscurecia o real sentido da controvrsia. Em 381 um segundo Conclio Geral, emConstantinopla, afirmou a ao do Conclio de Nicia, e o Imperador Teodsio reprimiu fora a doutrina ariana e todas as outras doutrinas que se conflitavam com o credo deConstantinopla.

    A questo que rio levantava era a velha pergunta: Quem e o que Cristo? . . . Cristo,

    nos ensinos de rio, um tipo de semideus, a meio caminho entre ns e o Pai; como ns,porque foi criado; como Deus, porque veio diretamente Dele antes que o mundocomeasse. A resposta dele era a pior possvel para a questo suscitada.

    O grande oponente de rio foi Atansio. . . . Nos primeiros anos da controvrsia ele era oconselheiro teolgico de seu bispo, e quando o bispo (Alexandre) morreu, foi eleito parasuced-lo (328). Por quarenta e cinco anos ele foi o bispo de Alexandria. Aqueles foramanos em que a luta ariana estava no ponto mais agudo e os arianos o puseram no exlio nomenos do que cinco vezes. Ao todo, ele esteve fora de seu bispado por mais de dezessete,mas aps cada exlio, retornava. A razo para seus problemas estava em sua integraldevoo teologia nicena, com sua insistncia na plena e completa divindade de Cristo. Emsua atitude para com o arianismo ele no fazia concesses. . . .

    Antes das dificuldades arianas chegarem a um fim, novas disputas doutrinrias haviam sidosuscitadas na Igreja Oriental. Admitindo-se que Jesus fosse divino, gerado por Seu Paiantes de todos os mundos, como explicaremos a Jesus de Nazar? Como podemos pensarNele como um homem, sem deixar de pensar Nele como Deus? Como podemos pensar Nelecomo Deus, sem deixar de pensar Nele como homem? Estas eram as perguntas queformavam o enfoque das Controvrsias Cristolgicas. -- Fonte: Charles M. Jacobs, The Storyof the Church (1925), pp. 52-55.

    1. Arianismo

    Como definido em histria eclesistica, o Arianismo , substancialmente, como se segue:

    O Pai somente Deus; portanto ele somente no gerado, eterno, sbio, bom e imutvel,e separado por um infinito abismo do mundo. Ele no pode criar o mundo diretamente, mas

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    somente mediante um agente, o Logos. O Filho de Deus pr-existente, anterior a todas ascriaturas, e acima de todas as criaturas, um ser intermedirio entre Deus e o mundo, ocriador do mundo, a perfeita imagem do Pai, e o executor de Seus pensamentos, e assimcapaz de ser chamado num sentido metafrico Deus, e Logos, e Sabedoria. Mas por outrolado, Ele prprio uma criatura, ou seja, a primeira criao de Deus, mediante o qual o Paichamou todas as criaturas existncia; ele foi criado do nada (no da essncia de Deus)

    pela vontade do Pai antes de todos os tempos concebveis; portanto Ele no eterno, masteve um comeo, e houve um tempo em que no existiu.

    O arianismo assim ergue-se muito acima do ebionismo, socianismo, desmo e racionalismoao manter a pr-existncia pessoal do Filho antes de todos os mundos, que foram suacriao: mas concorda com aqueles sistemas em rebaixar o Filho esfera do criado, o que,logicamente, inclui a idia de temporalidade e finitude. A princpio atribui-lhe o predicado deimutabilidade tambm, mas posteriormente sujeita-o s vicissitudes do ser criado. -- Fonte:Philip Schaff, History of the Christian Church, Vol. 3 (1902), p. 645.

    2. Trinitarianismo

    Trs pontos cardeais foram estabelecidos com referncia a Cristo: igualdade de essncia,distino pessoal, gerao eterna.

    O que ainda faltava era uma expresso aproximadamente adequada combinando essesprincipais pontos. O predicado homoousios foi adotado pelo Conclio de Nicia comoabrangendo tanto a idia de unidade quanto de distino, e toda a Igreja Crist desde entose manteve unida em declarar sua f no Filho nico de Deus, gerado de Seu Pai antes detodos os mundos, Deus de Deus, Luz de Luz, Verdadeiro Deus e o prprio Deus, Gerado,no criado, Ser de uma substncia com o Pai.

    As mesmas premissas que resultaram nesse arranjo da relao do Filho com o Paifinalmente e por conseqncia provocou concluso semelhante com respeito ao EspritoSanto: o Smbolo da Igreja expandindo-se no Conclio de Constantinopla, 381 AD, pelaadio do terceiro artigo: o Senhor e Doador da Vida, que procede do Pai, que com o Pai eo Filho so juntos adorados e glorificados, a Igreja assim afirmando a absoluta divindadesemelhante do Pai, do Filho, e do Esprito Santo, atribuindo a cada as designaes eperfeies da deidade, conquanto sempre, por outro lado, mantendo que h s um Deus,que a divindade do Pai, do Filho e do Esprito Santo uma absoluta unidade. No pode serreivindicado que todas as dificuldades foram superadas. Longas disputas se seguiram,mesmo aps a Igreja, em sucessivos Conclios, ter definido a doutrina; mas a formulao noCredo Atanasiano da F Catlica, Que adoramos um Deus na Trindade, e Trindade emUnidade, nem confundindo as pessoas, nem dividindo a substncia, apresenta este mistriode tal maneira que, como declara Hagenbach, todos os esforos posteriores do engenhohumano para resolver suas aparentes contradies numa forma dialtica devem quebrar-se

    contra esse baluarte da f, como as ondas se quebram sobre uma rocha inflexvel. . . .Cada pessoa possui sua prpria ltima forma de subsistncia. O Pai difere do Filho, oEsprito Santo difere de ambos. O Pai no-gerado, o Filho gerado, o Esprito Santoprocede do Pai e (segundo a Igreja Ocidental) do Filho. Contudo, nenhum Deus sem ooutro; nem opera independentemente do outro; os Trs so Um. -- Fonte: E. B. Sanford,AConcise Cyclopedia of Religious Knowledge (1890), pp. 922, 923.

    3. Pontos de Vista Catlicos Modernos

    da prpria natureza de Deus existir. No h outra maneira de pensar corretamente sobreDeus, exceto pensando Nele como o Ser Que nunca teve um comeo, o Ser Que sempre foie sempre ser. A nica definio real que podemos dar de Deus dizer: Ele Quem .Essa a maneira, lembrar-vos-ei, em que Deus descreveu-Se a Moiss: Eu sou o que sou.. . .

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    Se o pensamento que Deus tem de Si prprio, ento, ser um pensamento infinitamentecompleto e perfeito, deve incluir existncia, uma vez que existir da prpria natureza deDeus. A imagem que Deus tem de Si mesmo, a Palavra silente que Ele eternamente proferesobre Si mesmo, a Palavra Viva pela qual Ele se expressa a Si mesmo, a Quem chamamosDeus e Filho. Deus o Pai Deus, que Se conhece a Si mesmo; Deus o Filho a expressodo conhecimento que Deus tem de Si mesmo. Assim, a segunda pessoa da bendita Trindade

    chamada o Filho precisamente porque, desde a eternidade, Ele concebido, gerado, nadivina mente do Pai. Ele tambm chamado a Palavra de Deus, porque a palavramental em que a divina mente expressa o pensamento de Si prprio.

    Suponha que se veja num espelho em tamanho pleno. Ver ali uma imagem de si prprioque perfeita, exceto por uma coisa: no uma imagem viva; somente um reflexo sobreo vidro. Mas se essa imagem deixasse o espelho e ficasse em p ao seu lado, vivendo erespirando como voc--ento seria uma imagem perfeita de fato. No haveria dois de suapessoa. Haveria apenas VOC, uma natureza humana. Haveria duas pessoas, massomente uma mente e uma vontade, compartilhando o mesmo conhecimento e os mesmospensamentos. . . .

    Portanto, uma vez que o amor-prprio (o correto tipo de amor-prprio) natural a um serinteligente, fluiria entre voc e sua imagem um amor ardente, de um pelo outro. Agora d asua imaginao livre curso, e pense nesse amor como sendo parte de si prprio, toprofundamente arraigado em sua prpria natureza, ao ponto de ser uma reproduo suaque respira. Esse amor seria uma terceira pessoa (mas ainda, lembre-se, havendo umVOC, somente uma natureza humana), uma terceira pessoa que se posta entre voc e suaimagem, e trs de vocs de mos dadas, trs pessoas, uma natureza humana. -- Fonte:Leo J. Trese, The Creed-Summary of the Faith (1963), pp. 44-46.

    4. Idias Teolgicas Recentes

    Ao tentar definir mais precisamente o que se entende por uma unidade trplice de Deus, a

    Igreja tem falado de Deus em trs Pessoas, uma prtica que remonta ao terceiro sculo.A traduo da palavra latina persona como pessoa pode ser desorientadora, contudo,dado que o significado do terceiro sculo bem diferente do significado de hoje. A palavraoriginalmente referia-se mscara que os atores utilizavam numa pea, ento para papisdramticos na pea, e somente mais tarde para o eu ou ego consciente, a pessoaindividual. O uso do termo hoje em ligao com a Trindade deixa implcito que h trs seresdivinos pessoais num Deus, uma forma definida de tritesmo. Em contraste com isto, adoutrina da Trindade tem a inteno de afirmar a unidade trplice de Deus.

    Por tal razo, Karl Barth e outros telogos contemporneos persuasivamente alegam que oatributo de personalidade devia aplicar-se somente a Deus em sua unidade. Em nossacomunho com Ele somos confrontados por um Tu, um Deus que Se faz conhecido em

    trs formas de ser. Temos conhecido esse um Deus como o Pai, gracioso Criador eSustenedor da vida. Ns O temos conhecido como o Filho, manifestando-Se a nsredentoramente em Jesus, o Cristo. Ns O temos conhecido como o Esprito Santo, acontnua presena viva Dele prprio conosco, chamando-nos reconciliao com Elemediante Cristo e capacitando-nos a viver nesse relacionamento positivo. Essas trs formasde ser no so a obra de trs indivduos distintos, mas de um Deus. Cada um umaverdadeira expresso de Sua natureza ntima, de Quem Ele realmente . Mas os cristosno podem dizer Quem Ele realmente em Sua plenitude sem referir-se a seu podercriador, Sua encarnao redentora em Cristo, e Sua contnua iluminao como o EspritoSanto.

    Esse modo de descrever o Esprito Santo apela a muitas pessoas como a forma mais precisa

    de declarar a crena crist sobre a trplice unidade de Deus-- Fonte: Edward W. Bauman,Beyond Belief(citado no livro Faith in Search of Understanding, by Joo B. Magee).

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    5. Sumrio

    a) Arianismo

    rio (280-336), presbtero de Alexandria, ensinava . . . que o Filho no era igual ao Pai;que no era da mesma essncia; que no era nem infinito nem eterno; que Ele era umacriatura, ou seja, a mais perfeita criatura, pelo Qual todos os outros seres foram criados,uma criatura que foi exaltada a tal condio de unidade com Deus que, em certo sentido,pde ser chamado de Deus mas, definitivamente, era uma criatura. - A. Boulenger,Histoire de LEglise, p. 111.

    b) Trinitarianismo

    Foi decidido [no primeiro conclio ecumnico da igreja, em Nicia, em 325], como um credogeral da Igreja, que Jesus Cristo verdadeiro Deus de verdadeiro Deus, de uma substnciacom o Pai, e gerado do Pai desde a eternidade. - Nils Lovgren,A Church History, p. 72.

    O credo chamado Credo Niceno, elaborado aps o Conclio Niceno, reza (segundo o Bookof Common Prayer):

    Creio num Deus Pai Todo-Poderoso, criador do cu e da Terra, e de todas as coisas visveise invisveis;

    E [creio] num Senhor Jesus Cristo, o Filho Unignito de Deus; gerado de Seu Pai antes detodos os mundos; Deus de Deus; Luz de Luz, verdadeiro Deus de verdadeiro Deus;

    Creio no Esprito Santo, o Senhor e Doador da Vida, que procede do Pai e do Filho. . ., quecom o Pai e o Filho juntos adorado e glorificado . . . - Roland H. Bainton, The Church ofOur Fathers, p. 44.

    Uma doutrina que no pode ser totalmente certa pode no estar totalmente errada. Antesque algum possa atacar uma crena doutrinria, deve ser capaz de defini-la corretamentee assinalar seus aspectos herticos. Nossos amigos antitrinitarianos tm falhado em faz-lo.Em vez disso, do-nos uma lista de distines entre o ensino de Jesus Cristo e Seusapstolos e a crena dos trinitarianos. Mas muitas delas so distines artificiais, que noresistiriam a um confronto com esses irmos, luz da Bblia e do Esprito de Profecia.Rejeitam o trinitarianismo sobretudo porque ensina uma Divindade em trs pessoas, queno podem aceitar, conquanto esse ponto esteja em perfeita harmonia com um Assim diz oSenhor. Penso que fariam muito melhor obra se dirigissem sua nfase somente aosaspectos errneos do dogma, tais como estes dois:

    Desde toda a eternidade [o filho] gerado; Ele gerado na divina mente do Pai.

    A doutrina da Trindade tem a inteno de afirmar a unidade trplice de Deus. . . . um Deusque Se faz conhecido em trs formas de ser.

    Logicamente, precisamos rejeitar as idias erradas de uma doutrina; alguns, contudo, voalm: rejeitam as idias erradas junto com as idias corretas. Parece-nos, em outraspalavras, que esto lanando fora o beb com a gua do banho.

    Captulo II

    A DIVINDADE NO ADVENTISMO HISTRICO

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    Os pioneiros adventistas no possuam toda a verdade. Muitos deles, embora rejeitando adoutrina catlica da Trindade, revelaram uma forte inclinao ao arianismo. Eis aqui umexemplo:

    Como erros fundamentais, precisamos classificar com o sbado falso outros erros que osprotestantes trouxeram da Igreja Catlica, tais como o batismo por asperso, a trindade, aconscincia dos mortos e a vida eterna em misria. As massas que tm mantido esses errosfundamentais, tm-no feito sem dvida em ignorncia; mas pode-se supor que a igreja deCristo prosseguir com esses erros, at as cenas do juzo se revelaram perante o mundo?Julgamos que no. Aqui esto [no perodo de uma mensagem dada pouco antes que oFilho do homem tome o Seu lugar sobre a nuvem branca, Apo. 14:14] os que guardam osmandamentos de Deus e a f de Jesus. Esta classe, que vive antes do segundo advento,no estar conservando as tradies dos homens, nem apegando-se a erros fundamentaisrelativos ao plano de salvao mediante Jesus Cristo.

    E segundo a luz brilhe sobre estes assuntos, e rejeitado pela massa, ento a condenaovir sobre eles. Quando o verdadeiro sbado apresentado aos homens, e as reivindicaesdo quarto mandamento lhes forem instadas, e rejeitarem esta santa instituio do Deus do

    cu, e escolherem em seu lugar uma instituio da besta, pode ento ser dito, no sentidomais pleno, que esses adoram a besta. A mensagem de advertncia do terceiro anjo dadaem referncia a esse perodo, quando a marca da besta ser recebida, em lugar do selo doDeus vivo. Solene e terrivelmente se aproxima rpido essa hora! -- Fonte: James White,Review and Herald, 12 de setembro de 1854.

    O mistrio da iniqidade comeou a operar na Igreja nos dias de Paulo. Finalmentesuplantou a simplicidade do evangelho, e corrompeu a doutrina de Cristo, e a Igreja foi parao deserto. Martinho Lutero, e outros Reformadores, levantaram-se na fora de Deus, e coma Palavra e Esprito, lograram poderosos avanos na Reforma. A maior falta que podemosencontrar na Reforma que os Reformadores pararam de reformar. Tivessem eleprosseguido e avanado, at terem deixado todo vestgio do papado para trs, como a

    imortalidade natural, a asperso, a trindade, e a guarda do domingo, a Igreja agora estarialivre de seus erros antibblicos. -- Fonte: James White, Review and Herald, 7 fevereiro de1856.

    Somos devedores ao Instituto de Pesquisa Bblica, de Silver Spring, MD, pela informaoseguinte:

    A evidncia de um estudo da histria adventista indica que desde os primeiros anos denossa Igreja at os anos da dcada de 1890 uma inteira corrente de escritores tomaramuma posio ariana ou semi-ariana. O entendimento sobre Cristo apresentado naquelesanos pelos autores adventistas era de ter havido um tempo em que Cristo no existia, queSua divindade uma divindade delegada, e que, portanto, Ele inferior ao Pai. Com

    respeito ao Esprito Santo, a posio deles era de que no seria o terceiro membro daDivindade, apenas o poder de Deus. -- Gerhard Pfandl, The Doctrine of the Trinity Among

    Adventists, p. 1.

    Essa posio foi mantida at a dcada de 1890; da--desejamos realar--o Senhor enviouluz a Seu povo, mediante o ministrio de E. G. White, para corrigir seus errneos pontos devista quanto a esta importante doutrina.

    LeRoy E. Froom, num livro interessante publicado pela Review and Herald PublishingAssociation (1949), informa como o arianismo tentou penetrar a Igreja Adventista nos diasdos pioneiros.

    No terceiro sculo, diz ele, esse tempo de desenvolvimento de apostasia, Paulo deSamosater levantou uma teoria negando a personalidade do Esprito Santo, considerando oEsprito meramente uma influncia, um exercer da energia e poder divinos, uma influncia

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    que procedia de Deus e era exercida sobre os homens. Ento, ao tempo da ReformaProtestante, dois homens, Laelus Socino e seu sobrinho, Fausto Socino, passaram emrevista a teoria, e muitos a aceitaram.

    A desanimadora influncia desse conceito recaiu sobre muitas igrejas protestantes. . . . significativo que as declaraes do Esprito de Profecia iam diretamente contra sentimentosprevalecentes da parte de alguns dos pioneiros do movimento adventista, que se inclinavama essa idia impessoal de uma influncia. . . . -- LeRoy E. Froom, The Coming Comforter,p. 56.

    Nas pginas seguintes veremos quo vigorosamente o Esprito de Profecia se opunha idiade que o Esprito Santo somente uma influncia impessoal que emana do Pai (ou do Pai edo Filho), e que Cristo um ser criado e que Ele no Deus no sentido mais pleno, e que aDivindade composta de somente duas pessoas, etc.

    1. A Igreja Adventista define sua posio

    Se alguns dos pioneiros escreveram artigos rejeitando a doutrina catlica da Trindade,fizeram uma boa obra. Mas devemos ter em mente que seus escritos no estavam isentosde erro doutrinrio. Portanto, no podemos acatar todos os seus pontos de vista comoverdade evanglica. Os antitrinitarianos entre os adventistas do stimo dia no devemesquecer que a posio oficial da Igreja Adventista, nos dias pioneiros, foi definida em suadeclarao de crenas intitulada Princpios Fundamentais dos ASD em 1872. Era isto o quecriam e ensinavam com referncia Divindade:

    1. Que h somente um Deus, um ser pessoal, espiritual, o criador de todas as coisas,onipotente, onisciente e eterno, infinito em sabedoria, santidade, justia, bondade, verdade,e misericrdia, imutvel, e em toda parte apresentado por seu representante, o EspritoSanto. Sal. 139:7.

    2.Que h um Senhor Jesus Cristo, o Filho do Eterno Pai, aquele por quem Deus criou todasas coisas, e por quem elas subsistem; que Ele assumiu a natureza da semente de Abraopara a redeno de nossa raa cada; que habitou entre os homens cheio de graa everdade, viveu nosso exemplo, morreu nosso sacrifcio, foi ressuscitado para nossa

    justificao, ascendeu ao alto para ser nosso nico mediador no santurio celestial, onde,com seu prprio sangue, faz expiao por nossos pecados, cuja expiao, longe de ter sidofeita na cruz, onde se deu somente a oferta do sacrifcio, a ltima poro de sua obracomo sacerdote segundo o exemplo do sacerdcio levtico, que prenunciava e prefigurava oministrio do Senhor no cu. Ver Lev. 16; Heb. 8:4, 5; 9:6, 7: &c.

    16. Que o Esprito de Deus foi prometido para manifestar-se na Igreja mediante certosdons, enumerados especialmente em 1 Cor. 12 e Ef. 4; que esses dons no tm desgniode superar, ou tomar o lugar, da Bblia, que suficiente para fazer-nos sbios para asalvao, mais do que a Bblia pode tomar o lugar do Esprito Santo; que, ao especificar osvrios canais de sua operao, o Esprito tem simplesmente feito proviso para sua prpriaexistncia e presena com o povo de Deus at o fim do tempo, para conduzir a umentendimento dessa palavra que inspirou, para convencer do pecado, e operar umatransformao no corao e vida; e que aqueles que negam ao Esprito o seu lugar eoperao, negam de fato plenamente essa parte da Bblia que lhe atribui esta obra eposio.

    Nesses Princpios Fundamentais (1872), nem o arianismo nem o trinitarianismo somencionados entre as crenas adventistas fundamentais. Nem o antitrinitarianismoalistado em outras declaraes do que era entendido como verdade presente. J. N.Loughborough, em The Great Second Advent Movement[O grande movimento do segundo

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    advento], cuidadosamente traa o desenvolvimento de toda doutrina importante e verdadedefinidora do adventismo dos primeiros tempos. Ele silencia sobre o antitrinitarianismocomo um ponto da verdade presente. O livro, Synopsis of Present Truth [Sumrio daverdade presente], que se baseava nas conferncia de Tiago White e Urias Smith doInstituto Bblico, no se refere ao antitrinitarianismo como uma doutrina entre osadventistas do stimo dia. Esse silncio significativo, pois essas conferncias foram

    apresentadas para o propsito mesmo de guiar o ministrio adventista unidade em toda averdade presente. E o que mais informativo que a Irm White no inclui idias arianasentre os pilares da f adventista.

    2. O Movimento ASD da Reforma define sua posio

    No que concerne ao entendimento da Divindade, o Movimento ASD de Reforma herdou aposio histrica da IASD (1872). Com referncia Divindade, nossos Princpios de F(1925) rezam:

    a) Deus - Cremos que h somente um Deus, que mediante a Sua infinita sabedoria e podertodo-poderoso criou o cu e a Terra (xo. 20:2,3; Isa. 45:5,6,18): Deus um ser espiritual(Joo 4:24), eterno, sem princpio e sem fim (Apo. 21:6), presente em toda parte (Sal.139: 1, 2), entronizado nos cus, e no pode ser visto pelo homem em seu presente estadopecaminoso (1 Tim. 6:16; Isa. 59:2; Joo 1:18; xo. 33:20). Somente mediante fpodemos ir a Deus (Heb. 11:6).

    b) Jesus Cristo - Cremos que Jesus Cristo o Filho de Deus vivo e que Ele um emnatureza com o Pai (Heb. 1:1-3, 5). Desde a eternidade todas as coisas no cu e na Terraforam criadas mediante Ele (Col. 1:15-17). Portanto, somente Ele pode ser Mediador entreDeus e o homem (1 Tim. 2:5). Em harmonia com o testemunho dos profetas Ele foi nascidocomo um ser humano sobre a Terra em Belm da Judia, da virgem Maria, concebido peloEsprito de Deus (Mat. 1:18-23). Somente mediante Sua morte e pela f em Sua graalivremente concedida podemos ser salvos (Lucas 1:77-79; Atos 4:12; Joo 14:15; 1 Joo

    2:3-6.

    c) O Esprito Santo - Cremos que o Esprito Santo o representante de Cristo sobre a Terra(Joo 14:16). Sem Ele impossvel compreender e viver segundo a vontade de Deus.Tambm, impossvel interpretar corretamente a Palavra divina sem a ajuda do EspritoSanto (Joo 14:26; 1 Cor. 2:11). O Seu poder deriva do Pai e do Filho, e ativo tambmmediante os seres humanos (2 Ped. 1:21; 1 Ped. 1:11). O Esprito Santo um com o Pai eo Filho, portanto, os crentes so batizados no somente nesses nomes, mas tambm nonome do Esprito Santo aps tornarem-se relacionados com o mesmo (Mat. 28:19; 1 Joo5:7; 2 Cor. 13:14).

    luz de nossos Princpios de F (1925), como pode ser visto, no ensinamos a doutrinacatlica da Trindade. Em 1925 herdamos a crena de que a IASD incorporou em seusPrincpios Fundamentais(1872), ou seja, que o Esprito Santo o representante de Deus.Com referncia Divindade, devemos repetir, a posio adotada pelos Reformadores ASD(1925) no difere da posio definida pelos pioneiros adventistas (1872).

    No omitimos qualquer parte da verdade sagrada considerada como pilares da fadventista. Conquanto vrios pioneiros mantivessem que a rejeio da trindade papal eraimportante, nenhuma declarao especfica em apoio do arianismo ou semi-arianismo

    jamais tornou-se parte da verdade presente. No devemos confundir o que vriosindivduos escreveram com o que a Igreja entendia como verdade presente que lhes foirevelada por Deus, confirmada pela miraculosa liderana de Seu Esprito, e testificada porSeu profeta. No podemos edificar uma doutrina sobre idias em que os pioneiros no eramunidos e que o Esprito Santo no confirmou como verdade presente. Esses fatos nodevem ser ignorados por nossos amigos antitrinitarianos ou por quem quer que desejeenvolver o Movimento ASD da Reforma em sua discusso sobre esse assunto.

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    Nossas crenas baseiam-se na Bblia (CS 595), que tentamos entender sob a guia doEsprito Santo e com a ajuda dos escritos do Esprito de Profecia. E no cremos que a portase fechou contra luz adicional em 1850, ou 1872, ou 1888. Ellen G. White escreveu:

    Irmos, necessitamos de luz, de mais luz. Tocai a buzina em Sio; fazei soar o alarme nomonte santo. Ajuntai as hostes do senhor, com corao santificado, para que ouam o queo Senhor vai dizer a Seu povo; pois Ele tem crescente luz para todos que quiserem ouvir.TM 410.

    No podemos por um s momento pensar que no existe mais luz, que no haver maisverdade a ser dada. GW 310.

    No podemos manter a opinio de que uma posio uma vez assumida, uma vez advogadaa ideia, no deve, sob qualquer circunstncia ser abandonada. H apenas Um que infalvel: Aquele que o caminho, a Verdade e a Vida. TM 150 (1803).

    Portanto, no temos desculpas para ignorar a luz adicional que Deus enviou a Seu povodurante os ltimos anos do ministrio de E. G. White. Um bom nmero de declaraes veiode sua pena aps 1888, em harmonia com o Novo Testamento, para corrigir idias errneasprevalecentes entre os pioneiros com respeito Divindade.

    Captulo III

    CONCEITOS CONFLITANTES

    verdade que os pioneiros ASD rejeitaram a doutrina catlica da Trindade, e assim se dcom o Movimento ASD de Reforma. Nem nas Escrituras nem nos Testemunhos encontramosapoio para esse dogma. Mas a mesma coisa verdadeira quanto ao arianismo e a doutrinade que o Esprito Santo somente uma influncia impessoal. Na medida em que osadvogados dessas idias so incapazes de produzir uma evidncia convincente de apoio asuas concluses a partir da Bblia e do Esprito de Profecia, suas opinies humanas so-nosinaceitveis.

    No que concerne verdade doutrinria, no temos dvida de que precisamos ficar do ladodos pioneiros--mas somente na medida em que estiveram firmados na verdade. Nem tudoem que criam era correto. Eis um exemplo: Por algum tempo depois da decepo de1844,. (eles acreditavam) que a porta da graa estava para sempre fechada para omundo. I ME 63. Essa posio foi mantida at que o Senhor enviou luz sobre o assunto.

    E. G. White escreveu: Foi a luz a mim concedida por Deus que corrigiu nosso erro, ehabilitou-nos a ver a verdadeira attitude. Idem.

    Deus no empregou os pioneiros para corrigir a profetisa; pelo contrrio, Ele corrigiu ospioneiros mediante a profetisa. Portanto, apresentamos uma pergunta a nossos amigosantitrinitarianos:

    Que posio tomam quando vem uma discordncia entre a opinio de alguns dos pioneirose os escritos da Irm White?

    Eis a seguir alguns exemplos adicionais de tais discordncias:

    Em seu livro Thoughts on Revelation [Reflexes sobre o Apocalipse], p. 59 (edio de

    1867), Urias Smith escreveu que Cristo era o primeiro ser criado. Sendo que esse conceitoerrneo foi publicado num livro, isto indicativo de que, entre os respeitados pioneiros, eleno era o nico a manter essa crena. Prescott admitiu: Por muito tempo acreditamos que

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    Cristo foi um ser criado. -- W. W. Prescott, Transcrio da Conferncia Bblica de 1919, 6de julho de 1919, p. 62. Essa idia foi mantida por um longo tempo.

    Por volta de 1880 a idia de Cristo como um ser criado diminuiu e o conceito de Cristocomo o gerado foi assumido literalmente, o que significa que Cristo em algum ponto daeternidade procedeu do Pai e era, portanto, a Ele subordinado. . . . No s Urias Smith,editor da Review and Herald, creu at sua morte em 1903 que Cristo tivera um incio, masdurante as primeiras dcadas do sculo [vinte] havia muitos que mantinham o ponto devista de que Cristo de algum modo procedera do Pai, ou seja, tivera um comeo e era,portanto, inferior a Ele. -- Gerhard Pfandl, The Doctrine of the Trinity Among Adventists,pp. 3, 4.

    Havia muitos que se apegavam idia de que Cristo tivera um comeo, em oposio luzque Deus enviara ao povo adventista mediante E. G. White, durante as duas ltimasdcadas de seu ministrio. Lero as declaraes correspondentes do Esprito de Profecia naspginas seguintes.

    Urias Smith tambm mantinha que tanto a natureza humana quanto a divina de Cristomorreram na cruz. Ele rejeitava a crena de que somente a humanidade morrera. E,novamente, no estava s em apoio a essa posio doutrinria. Eis o que ele escreveu:

    O ponto a realar levantado pela IASD [] que a natureza [de Cristo] pode ser separadaentre humana e divina, e somente a parte humana morreu, ento o mundo servidosomente com um sacrifcio humano, no um sacrifcio divino, como defendemos. RH 27 demaro de 1888.

    J. H. Waggoner (pai de E. J. Waggoner) era da mesma opinio. Em seu livro The Atonement[A expiao] ele escreveu:

    No importa quo exaltado foi o preexistente Filho; no importa quo glorioso, quopoderoso, ou mesmo eterno; se a humanidade somente morreu, o sacrifcio foi unicamentehumano. E no que respeita morte vicria de Cristo, isso socianismo. -- The Atonementin the Light of Nature and Revelation [A expiao luz da natureza e revelao], pp. 164-166 (edio de1884).

    O socianismo o nome dado a uma doutrina introduzida por Fausto Socino, um adepto domovimento teolgico dos sculos 16 e 17 professando crena em Deus e adeso s SantasEscrituras, mas negando a divindade de Cristo.

    O ensino de que ambas as naturezas de Cristo, humanidade e divindade, morreram na cruzestava tambm em conflito com a luz que adveio Igreja mediante o ministrio de E. G.

    White. Ela escreveu:

    Aquele que disse, dou a minha vida para a retomar. Derribai este santurio, e em trsdias o levantarei, saiu da sepultura para a vida que estava em Si prprio. A Divindade nomorreu. A humanidade morreu. . . . Em Sua divindade Cristo possua o poder paradespedaar as cadeias da morte. 5BC 1113 (1SM 301).

    A discordncia entre G. I. Butler, presidente da Associao Geral, e E. J. Waggoner, editorde Signs of the Times, revela que os pioneiros no eram claros sobre a natureza humana deCristo e sobre outros pontos. Antes da conferncia de 1888, Waggoner preparou umpequeno tratado, The Gospel in Galatians [O evangelho em Glatas], como resposta ao livrode Butler, The Law in Galatians [A lei em Glatas]. O ponto de vista seguinte advogado por

    Waggoner suscitou uma controvrsia entre alguns dos pioneiros:

    Estes textos (Gl. 4:4; Rom. 8:3; Fil. 2:5-7; Heb. 2:9) mostram que Cristo assumiu anatureza do homem, e que como conseqncia ficou sujeito morte. Ele veio ao mundo

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    com o propsito de morrer; e assim desde o princpio de Sua vida terrena Ele estava namesma condio em que se acham os homens e nos quais morreu para salvar. . . .(Rom.1:3) . . . Qual era a natureza de Davi segundo a carne? Pecaminosa, no era? . . . Nocomecem a ficar horrorizados; no estou insinuando que Cristo fosse um pecador. . . . SeCristo no tivesse sido em tudo igual a Seus irmos, Sua vida sem pecado no serviria deanimao a ns. -- The Gospel in Galatians, p. 61.

    O Pr. Robert J. Wieland comentou esta questo como segue:

    Verdadeiramente essa posio deve ter sido chocante para o Pastor Butler, ou no teriatelegrafado aos delegados em Minepolis [1888] para permanecerem firmes pelos velhosmarcos e assim rejeita a mensagem de Waggoner. -- The Broken Link[O elo partido], p.12.

    A Irm White recebeu muitas queixas sobre a nova luz apresentada pelo PastorWaggoner, mas ela a endossou, ao contrrio da opinio de outros pioneiros. Escreveu ela:

    Tenho recebido cartas, afirmando que Cristo no podia ter tido a mesma natureza que ohomem, pois nesse caso, teria cado sob tentaes semelhantes. Se no possusse naturezahumana, no poderia ter sido exemplo nosso. Se no fosse participante de nossa natureza,no poderia ter sido tentado como o homem tem sido. Se no Lhe tivesse sido possvelceder tentao, no poderia ser nosso Auxiliador. Era uma solene realidade esta de queCristo veio para ferir as batalhas como homem, em favor do homem. Sua tentao e vitrianos dizem que a humanidade deve copiar o Modelo; deve o homem tornar-se participanteda natureza divina. I ME 408.

    Ao assumir a natureza do homem em sua condio cada, Cristo no participou no mnimode seu pecado. . . . Ele foi tocado com o sentimento de nossas enfermidades, e em todos ospontos foi tentado como ns. Contudo, Ele no conheceu pecado`. . . . No devemos terreservas quanto perfeita iseno da natureza humana de Cristo. ST 9 de junho de 1898.

    Neste caso, novamente, colocamos os escritos do Esprito de Profecia acima das idiasmantidas por alguns dos pioneiros.

    Em 1888, Deus usou dois dos pioneiros, Waggoner e Jones, para apresentar a mensagemChrist our Righteousness [Cristo nossa justia] para os lderes e delegados reunidos naAssemblia da Associao Geral, em Minepolis, Minesota. Havia pioneiros altamenteconsiderados entre eles. Qual foi a reao deles mensagem trazida por aqueles doishomens? Rejeitaram a luz do cu como sendo incompatvel com os velhos marcos.

    De seu leito moral em Battle Creek, o presidente da Associao Geral telegrafou a seus

    principais apoiadores, homens como Urias Smith e J. H. Morrison, presidente da velhaAssociao de Iowa, das origens de Butler, para permanecerem pelos velhos marcos.-- R.W. Schwarz, Light Bearers to the Remnant [Portadores de luz para o Remanescente], p.187.

    Irmos mais velhos e experimentados sentiram-se melindrados com o decidido apoio daSra. White a dois homens comparativamente jovens e obscuros contra praticamente toda aassemblia de obreiros. O Pastor A. G. Danniells mais tarde disse que ela haviapermanecido quase sozinha contra a inteira Assemblia da Associao Geral (The AbidingGift of Prophecy[O permanente dom de profecia], p. 369). -- Robert J. Wieland e DonaldK. Short, 1888 Re-Examined, p. 19.

    Em Minepolis Satans teve xito em afastar do povo, em grande medida, o poderespecial do Esprito Santo que Deus anelava comunicar-lhes. O inimigo impediu-os de obtera eficincia que poderiam ter tido em levar a verdade ao mundo, como os apstolos aproclamaram depois do dia de Pentecostes. Sofreu resistncia a luz que deve iluminar toda

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    a Terra com a sua glria, e pela ao de nossos prprios irmos tem sido, em grandemedida, conservada afastada do mundo. I ME 234, 235.

    Certamente respeitamos os pontos de vista dos pioneiros adventistas, mas somente namedida em que estavam em harmonia com a Bblia e o Esprito de Profecia. Nem tudoquanto eles ensinavam foi mais tarde aceito como verdade, mesmo quando a Irm White,no princpio, nada dissesse para contradiz-los. No foram poucos os pontos de vistaerrados que terminaram sendo introduzidos em publicaes.

    Um exemplo adicional do que estamos dizendo pode ser encontrado no entendimento deUrias Smith sobre a tera parte das estrelas do cu que Satans, o drago, atraiu aps siquando caiu do cu (Apo. 12:4). Ele explicava este verso como se segue:

    O drago, sendo um smbolo, podia somente tratar com estrelas simblicas; e a cronologiado ato aqui mencionado o limitaria ao povo judeu. A Judia tornou-se uma provnciaromana sessenta e trs anos antes do nascimento do Messias. Os judeus tinham trsclasses de governantes--reis, sacerdotes e o Sindrio. Um tero desses, os reis, foramlevados pelo poder romano.--The Revelation [O Apocalipse] pp. 510, 511.

    A guerra no cu (Apo. 12:7), de acordo com Urias Smith, teve lugar nos dias do primeiroadventode Cristo. -- Ibid., p. 513.

    Sendo que o livro do Pastor Smith foi publicado pela Igreja, muitos outros pioneiros devemter compartilhados suas idias, que nunca foram endossadas por E. G. White.

    Com referncia ao entendimento da Divindade, alguns dos pioneiros tambm mantinhampontos de vista errados, e, portanto, tiveram srias discordncias na Assemblia deMinepolis em 1888. Informa Froom:

    Como repetidamente declarado, chegamos a 1888 com pontos de vista divididos sobre asTrs Pessoas da Divindade; a existncia eterna, a Divindade, e a pr-encarnao eigualdade de Cristo com o Pai, . . . juntamente com a personalidade e operao do EspritoSanto. -- LeRoy E. Froom, Movement of Destiny[Movimento predestinado], p. 314.

    Dois anos aps a assemblia de Minepolis, um dos pioneiros escreveu:

    Conquanto reivindicamos ser crentes de somente um Deus, e Seus adoradores, creio havertantos deuses entre ns quanto h conceitos da Divindade. E quantos h desses, e quolimitados so a maior parte deles!-- D.T. Bourdeau, RH 18 de novembro de 1890.

    De fato, parece ter havido tantas idias sobre Deus entre os adventistas durante esse

    tempo [em torno de 1888]-- Russel Holt, The Doctrine of the Trinity in the Seventh-day Adventist Denomination: Its Rejection and Acceptance [A doutrina da Trindade nadenominao adventista do stimo dia: Sua rejeio e aceitao]

    Enquanto a diviso de opinio concernente Divindade durava entre os pioneiros, a PacificPress, onde E. J. Waggoner era editor at maio de 1891, publicava um tratadoestabelecendo a doutrina da Trindade. Citamos desse tratado:

    Os arianos, que consideram a Cristo como mais do que humano, porm menos do quedivino, e tambm o socianiano, que O considera como simplesmente humano, estoigualmente em falta ao raciocinarem a partir daquelas passagens que estabelecem Suasubordinao ao Pai e em omitir dar apropriada fora quelas que ensinam Sua absoluta

    divindade. Nem um deles aceita o pleno testemunho da Bblia com respeito a Cristo. Issoleva ambos a concluses falsas, conquanto no idnticas. -- Samuel T. Spear, The Bible

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    Doctrine of the Trinity[A doutrina bblica da Trindade] (impresso em l889 e reeditado em1892).

    Outro srio problema doutrinrio relacionado com a Divindade foi a promoo de idiaspantesticas, que criaram diviso adicional de opinio entre os pioneiros nos dias da IrmWhite. Ela advertiu a igreja:

    A ponderosa fora que opera em toda a Natureza e a todas as coisas sustm, no , comoalguns homens de cincia pretendem, meramente um princpio que tudo invade, ou umaenergia a atuar. Deus esprito; no obstante Ele um ser pessoal, visto que o homem foifeito Sua imagem. Ed. 131, 132.

    Sentimentos cientficos, espiritualistas, representando o Criador como uma essncia quepermeia toda a natureza, tinham sido dados ao nosso povo, e tm sido recebidos por algunsque tiveram uma longa experincia como mestres da Palavra de Deus. Os resultados desseartifcio insidioso se levantar vez aps vez. H muitos para quem esforos especiais teroque ser exercidos para livr-los desse engano especioso.

    Estou agora autorizada a dizer que chegado o tempo para se tomar decidida ao. Osacontecimentos vistos na causa de Deus assemelham-se aos vistos quando Balao levouIsrael ao pecado pouco antes de entrarem na terra prometida. Quo perigoso exaltartanto qualquer homem que ele se torna confuso, e confunde as mentes de outros comrespeito s verdades que pelos ltimos cinqenta anos o Senhor tem dado a seu povo.

    Poucos podem ver o significado da presente apostasia. Mas o Senhor tem erguida acortina, e tem me mostrado o seu significado, e o resultado que se ter se permitido acontinuar. Agora precisamos erguer nossas vozes de advertncia. Ir nosso povoreconhecer a Deus como o supremo Governante, ou escolher os argumentos e pontos devista desnorteadores que, quando plenamente desenvolvidos, O tornam, nas mentesdaqueles que os aceitam, como nada? SpT, Srie B, No. 7, pp. 36, 37.

    Froom fornece mais detalhes sobre esse novo problema doutrinrio entre os adventistas dostimo dia:

    A questo do pantesmo veio linha de frente no final dos anos noventa e persistiu poralguns anos. Aparecendo como um tipo de pretenso anjo de luz, com fascinantes novostermos e conceitos, o germe da idia havia aparecido no primeiro livro do Dr. Kellog,Harmony of Science and the Bible [Harmonia da cincia com a Bblia] (1879) Em 1897 Dr.Kellogg fez uma conferncia na Assemblia da Associao Geral . . . que suscitou a vinda tona da questo. Aqui idias pantesticas agora apareciam em declaraes expressas. Estasforam ento amplificadas em seu Living Temple [O templo vivo](1903). E alguns em ambosos lados do Atlntico foram apanhados por essas sutilezas. . . . Os desvios de Kelloggestavam revestidos de linguagem apelativa. Seu ensino esotrico deixava implcito queDeus estava em tudo como na vida real, de modo que quando ns comemos ou bebemosrecebemos a Deus. E isso comeou a ser ensinado no Colgio do Sanatrio de Battle Creek(GC Bulletin, 1899, p. 58 ss.). -- LeRoy E. Froom, Movement of Destiny, p. 349.

    Enquanto a Sra. White estava na Austrlia, as idias de imanncia de Deus em todas ascriaturas vivas comearam a vir tona em crculos adventistas. Kellogg no era o nico apropor tais teorias, conquanto ele o fizesse to freqentemente na sesso da AssociaoGeral de 1897. Homens como Prescott e E. J. Waggoner promoviam idias semelhantes. Defato, anos mais tarde, A. G. Daniells via o Dr. Waggoner como o principal agressor nessamatria. . . . [Finalmente] Kellogg lanou dvida sobre a crena de que todos os escritos daSra. White podiam ser considerados inspirados por Deus. -- R.W. Schwarz, Light Bearers tothe Remnant, pp. 288, 290.

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    desnecessrio repetir que houve idias conflitantes entre os pioneiros sobre importantesaspectos de doutrina at que luz sobre essas questes doutrinrias veio Igreja mediante oministrio de E. G. White.

    Captulo IV

    MAIS LUZ DESDE 1888

    O Esprito de Deus usou a pena da Irm White para expor a verdade--somente a verdade--que havia sido revelada aos pioneiros. Portanto, sob a guia do Esprito Santo, ela foi muitoseletiva no que tinha de escrever. Em seus escritos, nunca endossou os erros mantidos poralguns dos pioneiros. Ela nos advertiu:

    Sou instruda de que o Senhor, por Seu infinito poder, tem preservado a mo direita deSeu mensageiro por mais de meio sculo, a fim de que a verdade possa ser exposta ao Eleordenar-me escrev-la para publicao, nos peridicos e livros. Por qu? -- Porque se nofosse assim escrita, quando os pioneiros na f morrerem, haveria tantos, novos na f, que

    s vezes aceitam como mensagens de verdade ensinos que contm sentimentos errneos efalcias perigosas. s vezes aquilo que os homens ensinam como luz especial narealidade erro especioso, que, como joio semeado em meio ao trigo, se espalhar eproduzir uma colheita danosa. . . . H alguns, que ao aceitarem teorias errneas, lutampor estabelec-las coligindo de meus escritos declaraes de verdade, que empregam,separando de sua apropriada contextuao e pervertendo por associao com o erro. --Carta 136, 27 de abril de 1906 (This Day With God[Este dia com Deus], p. 126).

    Os pontos bsicos de nossa f como os mantemos hoje foram firmemente estabelecidos.Ponto aps ponto foi claramente definido, e todos os irmos chegaram harmonia. . . .Nossa experincia foi maravilhosamente estabelecida pela revelao do Esprito Santo. MS135, 1903 (The Early Years [Os anos pioneiros], vol. 1, p. 145.)

    De acordo com essa advertncia, a serva do Senhor foi especialmente dirigida pelo EspritoSanto durante os ltimos anos de seu ministrio. Ela sabia o que escrever e o que noescrever no que dizia respeito verdade. Ela no endossava as idias arianas mantidas poralguns dos pioneiros. Nem acolheu as representaes espiritualistas (SpT, Srie B, No 7,pp. 62, 63) contidas nos pontos de vista trinitarianos que alguns estavam inclinados aaceitar no virar do sculo. Portanto, a idia de que toda a luz havia j sido dada aospioneiros antes de 1888, e que estavam certos e unidos em todos os pontos, completamente infundada. E. G. White escreveu:

    No h desculpas para ningum assumir a posio de que no h mais verdades a seremreveladas e que todas as nossas exposies da Escrituras esto isentas de erro. O fato de

    que certas doutrinas foram mantidas como verdade por muitos anos por nosso povo no prova de que nossas idias sejam infalveis.--RH20 de dezembro de 1892.

    Que este ponto seja bem compreendido. Devemos ater-nos luz acumulada que recebemosat o princpio do sculo vinte. Isso significa que certas doutrinas que temos mantido comoverdade por muitos anos podem ter que ser descartadas. No se pode manter que todasas nossas exposies [prvias] das Escrituras esto isentas de erro. A luz adicional queDeus enviou a Seu povo, mediante o ministrio de E. G. White, especialmente aps 1888,para confirmar os principais pontos de nossa f como as mantemos hoje, em 1903, especialmente importante. O Esprito de Deus empregou a pena da Irm White para expor averdade--somente a verdade--que havia sido revelada aos pioneiros, como mencionamosantes.

    Numa confuso de crenas concernentes Divindade, a Igreja Adventista estava rumandopara uma grande crise. Ajuda veio Igreja no tempo certo, mediante o ministrio de E. G.

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    White, cujos escritos mais recentes (produzidos aps 1888) esclareceram os pontos sobdiscusso. Mas o diabo tentou deter a luz enviada do cu ao buscar pr dvidas nas mentesde alguns dos atalaias sobre os muros de Sio com referncia validade do Esprito deProfecia. No estaria ele fazendo a mesma coisa hoje?

    Para corrigir os conceitos errados mantidos por alguns dos primeiros lderes, Deus enviouluz Igreja sobre os seguintes pontos:

    1. A completa deidade e eterna pr-existncia de Cristo

    Jeov, o Se eterno, existente por Si mesmo, incriado, sendo o originador e mantenedor detodas as coisas, o nico que tem direito a reverncia e culto supremos. PP 305 (DTN 469,470) Ler Lucas 4:8; Filipenses 2:9; Hebreus 1:5.

    Jeov o nome dado a Cristo. ST 3 de maio de 1899.

    Cristo foi essencialmente Deus, e no mais elevado sentido. Ele estava com Deus desde

    toda a eternidade, Deus sobre todos, bendito para todo o sempre. RH 5 de abril de 1906(ST 2 de agosto de 1905).

    Cristo . . . nos assegura que nunca houve um tempo em que Ele no estivesse emntima comunho com o eterno Deus. ST 29 de agosto de 1900.

    Em Cristo h vida original, no emprestada, no derivada. DTN 572 (Edio Portugal)

    Cristo o Filho de Deus pr-existente, com existncia prpria. ST 29 de agosto de 1900.

    Ele era igual a Deus, infinito e onipotente. Ms 101, 1897.

    Todos os seres criados vivem pela vontade e poder de Deus. So recipientes da vida doFilho de Deus. Por hbeis e talentosos que sejam, e grandes suas capacidades, so providosde vida da Fonte de toda a vida. Ele a fonte, o manancial da vida. Unicamente aquele quetem, Ele s, a imortalidade, e habita na luz e vida, poderia dizer: Tenho poder para dar (avida), e poder para tornar a tom-la. I ME 301 Joo 10:18.

    Essa doutrina que nega a absoluta Deidade de Jesus Cristo nega tambm a Deidade doPai. ST June 27, 1895.

    Se os homens rejeitam o testemunho das Escrituras inspiradas concernente divindade deJesus Cristo, intil arguir com eles sobre este ponto; pois nenhum argumento, por maisconcludente, poderia convenc-los. GC 422 (Edio Portugal)

    2. A personalidade do Esprito Santo

    O Esprito Santo . . . personifica a Cristo, contudo uma personalidade distinta. 20MR324.

    O Esprito Santo uma agncia livre, operante, independente. RH 5 de maio de 1896.

    O prncipe da potestade do mal pode somente ser mantido sob controle atravs do poderde Deus na terceira pessoa da Divindade, o Esprito Santo. EV. 617. Sp T Sries A, N 10,p. 37. (1897) (DTN 671)

    O Esprito Santo uma pessoa como Deus uma pessoa. Ms 66, 1899 (Ev 616).

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    Tenho me sentido oprimida, temendo que a obra de confisso e arrependimento no ocorrade modo to profundo e completo como devia, a fim de encontrar a mente do Esprito deDeus. RH 12 de maro de 1889.

    Se o Esprito Santo tem uma mente, Ele mais do que uma influncia impessoal.

    3. Advertncia contra especulaes a respeito das trs pessoas viventes do triocelestial

    Deus enviou instrues mediante Sua serva Igreja:

    Sou instruda a dizer que os sentimentos daqueles que esto em busca de idias cientficasavanadas no so dignos de confiana. Tais representaes como a seguinte so feitas: OPai como a luz invisvel: o Filho como a luz incorporada; o Esprito a luz lanada aoredor. O Pai como o orvalho, vapor invisvel; o Filho como o orvalho reunido numa belaforma; o Esprito como o orvalho cado na sede da vida. Outra representao: O Pai como o vapor invisvel; o Filho como a nuvem plmbea; o Esprito a chuva cada eoperando em poder refrigerante.

    Todas essas representaes espiritualsticas so simplesmente vs. So imperfeitas,inverdicas. Elas enfraquecem e reduzem a Majestade a que nenhuma semelhana terrenapode comparar-se. Deus no pode ser comparado com coisas que Suas mos fizeram. Estasso meras coisas terrenas, sofrendo sob a maldio de Deus por causa dos pecados dohomem. O Pai no pode ser descrito pelas coisas da Terra. O Pai toda a plenitude daDivindade corporalmente, e invisvel vista mortal.

    O Filho toda a plenitude da Divindade manifesta. A Palavra de Deus O declara como aexpressa imagem de Sua pessoa. Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o Seu FilhoUnignito, para que todo o que Nele cr no perea, mas tenha a vida eterna. Aqui

    mostrada a personalidade do Pai.O Confortador que Cristo prometeu enviar aps ter ascendido ao cu, o Esprito em todaa plenitude da Divindade, tornando manifesto o poder da divina graa a todos quantosrecebem a Cristo e crem Nele como um Salvador pessoal. H trs pessoas viventes no triocelestial. SpT, Srie B, No. 7, pp. 62, 63 (1905).

    Uma errada interpretao de Joo 17:3 tem levado muitas almas sinceras a desviar-se paralonge no caminho do erro. Conhecer o nico Deus e a Jesus Cristo no significa especularnos mistrios da Divindade. Como meros mortais, no devemos presumir formarconjecturas sobre a majestade do Pai, do Filho e do Esprito Santo. A natureza dos trsdignitrios e potestades do cu (6BC 1075) no nos foi revelada ou a qualquer ser

    humano. A relao entre o Pai e o Filho no est dentro do domnio de nosso conhecimentoespeculativo. Devemos nos abster de pressuposio e nunca reivindicar conhecer mais doque o que est escrito e nunca forar a Bblia ou o Esprito de Profecia a dizer o que nodizem.

    Assim como o Pai me conhece e eu conheo o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas. Joo10:15.

    Ningum conhece plenamente o Filho, seno o Pai; e ningum conhece plenamente o Pai,seno o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar. Mateus 11:27.

    A revelao de Si mesmo que Deus concede em Sua Palavra para o nosso estudo. Isto

    podemos buscar compreender. Mas alm disso no devemos penetrar. O mais elevadointelecto pode empenhar-se at estar exaurido em conjecturas com respeito natureza deDeus; mas o esforo ser infrutfero. Este problema no nos foi dado resolver. Nenhumamente humana pode compreender a Deus. Que o homem finito no tente interpret-Lo. Que

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    ningum se empenhe em especulao concernente a Sua natureza. Aqui o silncio eloqncia. 8T 279.

    Mas ao mesmo tempo que a palavra de Deus fala da humanidade de Cristo quando aqui naterra, tambm fala ela positivamente em Sua preexistncia. A palavra existiu como serdivino, a saber, o eterno Filho de Deus, em unio e unidade com Seu Pai. Desde aeternidade era Ele o mediador do concerto, Aquele em quem todas as naes da terra,tanto judeus como gentios, se O aceitassem, seriam benditos. "O Verbo estava com Deus, eo Verbo era Deus." Joo 1:1. Antes de serem criados homens ou anjos, a Palavra (ouVerbo) estava com Deus e era Deus. O mundo foi feito por Ele, "e sem Ele nada do que foifeito se fez." Joo 1:3. Se Cristo fez todas as coisas, existiu Ele antes de todas as coisas. Aspalavras faladas com respeito a isso so to positivas que ningum precisa deixar-se ficarem dvida. Cristo era, essencialmente e no mais alto sentido, Deus. Estava Ele com Deusdesde toda a eternidade, Deus sobre todos, bendito para todo o sempre. O Senhor JesusCristo, o divino Filho de Deus, existiu desde a eternidade, como pessoa distinta, mas umcom o Pai. ME I 247

    H luz e glria na verdade de que Cristo era um com Seu Pai antes de terem sido lanados os fundamentos do

    mundo. Esta a luz que brilhava em lugar escuro, fazendo-o resplandecer com a divina glria original. Esta verdade,infinitamente misteriosa em si, explica outros mistrios e verdades de outro modo inexplicveis, ao mesmo tempoque se reveste de luz inacessvel e incompreensvel... "Ns pregamos a Cristo crucificado", declarou Paulo, "que escndalo para os Judeus, e loucura para os gregos. Mas para os que so chamados, tanto judeus como gregos, lhespregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus." I Corntios 1:23,24. Que Deus assim Se manifestasse nacarne na verdade um mistrio; e sem o auxilio do Esprito Santo no podemos esperar compreender este assunto.ME I 248, 249.

    A limitada capacidade do homem no pode definir esse maravilhoso mistrio--a fuso dasduas naturezas [em Cristo], a divina e a humana. Nunca pode ser explicada. O homem devemaravilhar-se e guardar silncio. -- The Ellen G. White 1888 Materials [Materiais de EllenG. White de 1888], p. 332.

    "No essencial que sejamos capazes de definir exatamente o que seja o Esprito Santo.Cristo nos diz que o Esprito o Consolador... A natureza do Esprito Santo um mistrio.Os homens no a podem explicar, porque o Senhor no lho revelou. Com fantasiosos pontosde vista, podem reunir-se passagens da Escritura e dar-lhes um significado humano; mas aaceitao desses pontos de vista no fortalecer a igreja. Com relao a tais mistrios -demasiado profundos para o entendimento humano - o silncio ouro." AA 51, 52.

    O Esprito de Deus tem o alcance ilimitado do universo celestial; e no do mbito damente humana finita limitar o seu poder ou prescrever suas operaes. Que ningumpronuncie julgamento sobre o Esprito Santo, pois ele pronunciar juzo sobre os que fazemisso. RH 25 de agosto de 1896.

    Ao lermos essas declaraes devemos nos maravilhar por que algumas pessoas esto aindase aventurando nesse terreno proibido e perigoso. Todas as nossas especulaes humanasnesta rea, todos os nossos julgamentos, com todas as explicaes fantasiosas quepossamos tentar dar, so meras imaginaes falaciosas.

    O plano de redeno -nos exposto, de modo que toda alma possa ver os passos que devedar em arrependimento perante Deus e f para com nosso Senhor Jesus Cristo, a fim de sersalvo na maneira designada por Deus; contudo abaixo dessas verdades, to facilmentecompreendidas, jazem mistrios que so o esconderijo de Sua glria--mistrios quesobrepassam a mente em sua pesquisa , contudo inspiram o sincero buscador da verdadecom reverncia e f. . . . Os que se dispem assim a aceitar os orculos vivos sobre a

    autoridade de Deus so abenoados com mais clara luz. Se solicitados a explicar certasdeclaraes, podem somente responder: apresentado assim nas Escrituras. Soobrigados a reconhecer que no podem explicar a operao do divino poder ou amanifestao da sabedoria divina. 5T 700, 701.

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    "Ao invs das especulaes do homem, deixe que a palavra de Deus seja pregada." DA 827.

    "No que diz respeito personalidade e prerrogativas de Deus, onde Ele est, e o que Ele , este um assunto no qualno devemos ousar tocar. Sobre este tema o silncio eloquncia. So aqueles que nenhum conhecimentoexperimental tm de Deus, que se aventuram a especular a Seu respeito. Conhecessem mais dEle, teriam elesmesmos o que dizer acerca do que Ele ... infinito e omnipresente... Devemos aferir a nossa f por um claro

    "Assim diz o Senhor"... O homem cego espiritualmente facilmente levado por aqueles que aproveitam toda aoportunidade para desenvolver teorias e conjecturas com respeito a Deus. A pessoa enganada por Satans comunicaao semelhante a nova luz que supe ter recebido, da mesma forma que Eva ps o fruto proibido na mo de Ado...Deus no desculpa homens por ensinarem teorias que Cristo no ensinou. Ele pede ao Seu exrcito de obreiros queentre em fila, tomando sua posio sob o estandarte da verdade. Ele os adverte a se precaverem de ocupar o tempona discusso de assuntos que Deus no autorizou ser humano algum a discutir." Medicina e Salvao p. 92 e 93.

    Em vista das repetidas advertncias de Deus, permaneamos firmados no fundamentosobre o qual ele colocou o Movimento ASD de Reforma--a infalvel Palavra de Deus--esejamos cuidadosos para no irmos alm de um repetido Est escrito.

    Captulo V

    A DIVINDADE NO PLANO DE SALVAO

    O plano de salvao foi fundado sobre o princpio de restaurar na raa cada divinaimagem por uma constante manifestao de benevolncia.

    "Essa obra comeou nas cortes celestiais. A Deus resolveu dar aos seres humanosinconfundvel demonstrao do amor com o qual Ele os considerava. Ele 2amou o mundo detal maneira que deu o Seu Filho unignito, para que todo aquele que nEle cr no perea,mas tenha a vida eterna." Jo 3:16. Conselhos Sobre Sade p. 222.

    Mediante Cristo a obra sobre a qual o cumprimento do propsito de Deus repousa foicumprida. Este foi o acordo nos conclios da Divindade. Carta 126, 1890 (21MR 54).

    "A Divindade moveu-se de compaixo pela raa, e o Pai, o Filho e o Esprito Santo deram-Se a Si mesmos ao estabelecer o plano da redeno." Conselhos Sobre Sade p. 222.

    Alguns professos crentes na trplice mensagem lem que mesmo os anjos no tiverampermisso de compartilhar os conselhos entre o Pai e o Filho quando o plano de redenofoi traado (8T 279; PP 34; GC 493), e proclamam que, uma vez que o Esprito Santo no mencionado nessas declaraes, Ele no estava presente. Contrariamente ao que constade CH 222, vem a Divindade composta somente de dois Dignitrios Celestiais. A evidnciano nos permite aceitar essa idia. No h coisa tal como uma Divindade em duas pessoas.

    1. Trs Seres divinos, ou Dignitrios, ou Pessoas

    Disse Jesus: Se algum me amar, guardar a minha palavra; e meu Pai o amar, eviremos a ele, e faremos nele morada. Joo 14:23. Estas palavras no sugerem que, umavez que o Esprito Santo no mencionado, Ele est excludo. No! O Esprito Santo estsempre presente com o Pai e o Filho. E. G.White explica este verso (Joo 14:23) comosegue: Ns, ou seja, o Pai, Filho, e o Esprito Santo, [viro] e faremos nossa morada nele.Carta 43, 1893 (8MR 408). Ler Salmo 139:7-10.

    Em 1 Joo 1:3 lemos: nossa comunho com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo. OEsprito Santo no mencionado. Significa isso que no devemos ter comunho com Ele?

    Se segussemos o mtodo de interpretao adotada por alguns antitrinitarianos, deveramosdizer: O Esprito Santo est fora, porque no h referncia a uma terceira Pessoa. Mas talconcluso nos poria em conflito com outro verso. Paulo escreve: A graa do Senhor Jesus

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    Cristo, e o amor de Deus, e a comunho do Esprito Santo sejam com todos vs. 2Corntios 13:13. Assim, na interpretao da Bblia e nos escritos de E. G. White, sejamoscuidadosos para no sermos seletivamente unilaterais.

    H trs pessoas vivas no trio celestial. SpT, Srie B, No. 7, p. 62.

    A eterna Divindade--o Pai, o Filho e o Esprito Santo--est envolvida na ao requeridapara dar garantia ao agente humano. . . . Ms 45, 14 de maio de 1904 (UL 148).

    O Pai, o Filho e o Esprito Santo esto comprometidos a cooperar com instrumentalidadeshumanas santificadas. RH, 17 de maio de 1906 (6 BC 1075).

    O Pai, Cristo, e o Esprito Santo--os trs dignitrios e poderes do cu--comprometem-se aque toda faculdade nos ser dada ao exercermos os nossos votos batismais. . . . Ms 85,1901 (6BC 1075).

    Sois nascido para Deus, e permaneceis sob a sano e poder dos trs seres mais santos do

    cu, que so capazes de guardar-vos de cair. 7MR 480.

    Os trs grandes e gloriosos personagens celestiais esto presente na ocasio do batismo. .. . Todo o cu representado por esses trs em relacionamento de concerto com a novavida. Ms 45, 1904 (6MR 389).

    Os grandes poderes do cu so testemunhas. Eles esto invisveis, mas presentes. Ms 57,1900 (6BC 1074).

    Os trs grandes poderes da Divindade tm comprometido o seu poder para levar avante opropsito que Deus tinha em mente quando deu ao mundo o inexprimvel dom de Seu Filho.. . . O Esprito Santo se une com os poderes de graa que Deus propiciou para conduzir

    almas a Cristo. RH 18 de julho de 1907.

    "Existe um Deus pessoal, o Pai; existe um Cristo pessoal, o Filho". 6BC 1068.

    E sobre o Esprito Santo? "O Esprito Santo uma pessoa... O Esprito Santo tempersonalidade... *Tem de ser uma pessoa divina, do contrrio no poderia perscrutar ossegredos que jazem ocultos na mente humana de Deus. EV 617. [*A CPB traduziu deve ser,mas no original must be, literalmente quer dizer, tem de ser]

    Precisamos reconhecer que o Esprito Santo . . . tanto uma pessoa quanto Deus umapessoa. . . . Ms 66, 1899 (Ev 616).

    Cristo declarou que, aps Sua ascenso, Ele enviaria a Sua Igreja, como Sua ddivacoroadora, o Confortador, que devia tomar o Seu lugar. Esse Confortador o Esprito Santo.. . . Com seu Esprito Cristo envia uma influncia reconciliadora e um poder que remove opecado. . . . O Esprito foi dado como uma agncia regeneradora. . . . O pecado s poderiaser resistido e vencido mediante a poderosa agncia da terceira pessoa da Divindade, queviria com energia no modificada, mas na plenitude do poder divino. RH 19 de maio de1904 (Ver tambm DTN 671).

    O Esprito Santo o Confortador, em nome de Cristo. Ele personifica a Cristo, contudo uma personalidade distinta. 20MR 324.

    O Esprito Santo uma agncia livre, operante, independente. RH 5 de maio de 1896; ST8 de maro de 1910.

    2. Os Seres celestiais intimamente associados entre si

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    Desde a queda de nossos primeiros pais, tanto agncias humanas quanto divinas foramalistadas para a obra da salvao, em cooperao com o Esprito Santo.

    Aqueles que se consagram de corao a Deus, trabalhando pela salvao de pecadores,recebem uma nova dotao do poder fsico e mental da Divindade toda manh.

    "A vida, a morte e a mediao do Salvador, o ministrio dos anjos, os apelos do Esprito, oPai operando acima de todos e por meio de todos, o interesse incessante dos serescelestiais, tudo se empenha em favor da redeno do homem." Aos Ps de Cristo p. 18.Edio Portugal (Caminho a Cristo 21).

    "Cristo lhes d o alento de Seu prprio esprito, a vida de Sua prpria vida. O Esprito Santodesenvolve Suas mais elevadas energias para operarem no corao e na mente. A graadivina amplia-lhes e multiplica-lhes as faculdades, e toda perfeio da divina natureza lhesacode em auxlio na obra de salvar almas." DTN 827.

    "(Os seguidores de Cristo) Tm de contender contra foras sobrenaturais, mas -lhesassegurado sobrenatural auxlio. Todos os espritos celestes se acham nesse exrcito. Emais que anjos esto nas fileiras. O Esprito Santo, o representante do Capito do exrcitodo Senhor, desce para dirigir a batalha. Muitas podem ser nossas fraquezas, pecados eerros graves; mas a graa de Deus para todos quantos a buscam em contrio. O poderda Onipotncia acha-se empenhado em favor dos que confiam em Deus." DTN 352.

    Cristos deve unir-se a cristo, igreja a igreja, a instrumentalidade humana cooperandocom a divina, toda agncia subordinada ao Esprito Santo, e todos combinados em dar aomundo as boas novas da graa de Deus. ChS 14.

    O Esprito Santo evidentemente mais do que uma influncia impessoal. Ele orepresentante do Capito do exrcito do Senhor. Entre as inteligncias celestiais, Ele

    Aquele que mais do que anjos. Ele a terceira pessoa viva na eterna Divindade. Elefoi comissionado a descer para dirigir a batalha. Portanto, devemos estar a Elesubordinados.

    Captulo VI

    O QUE SABEMOS A RESPEITO DO ESPRITO SANTO?

    A palavra esprito geralmente empregada para traduzir o termo hebraico ruach no VelhoTestamento, e o termo grego pneuma, no Novo Testamento. Semelhantemente a ruach e

    pneuma, esprito tem diferentes conotaes que revelam amplas distines. A menos que setenham em mente essas distines, pode haver confuso no apropriado entendimento dapalavra esprito quando o sentido o Esprito Santo

    1. O flego de vida unido ao princpio de vida, que est presente no homem e nos animais.Gnesis 7:15; Salmo 104:29, 30; Salmo 146:4; Isaas 2:22; Apocalipse 11:11.

    2. Fora, energia, coragem, entusiasmo. Juzes 15:19; 1 Samuel 30:12; 1 Reis 10:5; Salmo76:12.

    3. A mente, faculdades intelectuais, pensamentos, hbitos, etc. Deuteronmio 2:30; Mateus5:3; Marcos 2:8; Atos 17:16; 1 Corntios 5:3; 6:20; Colossenses 2:5.

    4. Atitude, mentalidade. Provrbios 14:29; 16:18

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    a) Disposio moral e intelectual, sob a influncia do Esprito Santo, inteiramente orientadapara Deus. 2 Corntios 4:13; 2 Corntios 12:18; Glatas 5:16.

    b) Disposio moral e intelectual, sob a influncia de Satans, orientado para o mundo. 1Corntios 2:12; 2 Corntios 7:1.

    5. Personalidade, individualidade, carter. Romanos 8:16; Eclesiastes 12:7; Atos 7:59; 1Corntios 5:5; 1 Joo 4:2, 3.

    Nossa identidade pessoal preservada na ressurreio, conquanto no as mesmaspartculas de matria ou substncia material como depositadas na sepultura. Asmaravilhosas obras de Deus so um mistrio ao homem. O esprito, o carter do homem,retorna para Deus, para ali serem preservados. Na ressurreio todo homem ter o seuprprio carter. Deus em Seu prprio tempo chamar os mortos, dando-lhes novamente oflego de vida, e ordenando aos ossos secos que vivam. A mesmo forma sair, mas estarlivre de doena e todo defeito. Vive novamente trazendo a mesma individualidade defeies, de modo que amigo reconhecer a amigo. No h lei de Deus na natureza, querevele que Deus retorna as mesmas partculas idnticas de matria que compuseram ocorpo antes da morte. Deus dar aos justos mortos um corpo que O compraza (MS 76,1900). 6BC 1093.

    6. Um mensageiro de Deus ou Satans (anjos bons ou maus). J 4:15-17; Mateus 12:43;Marcos 9:20; Atos 23:8, 9; Hebreus 1:7,13,14.

    As descries bblicas do Esprito Santo se harmonizam com a idia de uma personalidadeou individualidade, como veremos neste e outro captulo.

    No Velho Testamento, o Esprito Santo mencionado 88 vezes; no Novo Testamento, 262vezes.

    A natureza do Esprito Santo um mistrio no claramente revelado, e nunca sereiscapazes de explic-lo a outros porque o Senhor no o revelou a vs. Podeis reunirpassagens e colocar vossa construo das mesmas, mas a aplicao no correta. . . .Podeis levar alguns a aceitarem vossas explicaes, mas no lhes prestai nenhum bem. . . .No nos essencial ser capazes de definir exatamente o que o Esprito Santo. . . . Hmuitos mistrios que no busco compreender ou explicar; so-me muito elevados, e so-vos muito elevados. Em alguns desses pontos, o silncio de ouro. Ms 1107.

    Algumas pessoas crem que o Esprito Santo somente uma essncia divina que emana doPai e do Filho, um poder desvestido de inteligncia, uma influncia impessoal destituda deindividualidade. Muitos versos da Bblia e declaraes do Esprito de Profecia mostram que

    tal conceito insustentvel.

    1. O Esprito Santo o representante de Cristo sobre a Terra, como Cristo foi orepresentante do Pai.

    Ele [Cristo] postou-se perante a raa humana como o representante do Pai. RH 30 desetembro de 1909.

    "O Esprito Santo o representante de Cristo, mas despojado da personalidade humana, edela independente." DTN 669.

    Que ddiva poderia Ele [Cristo] conceder que fosse suficientemente rica para assinalar e

    agraciar Sua ascenso ao trono mediatrio? Deve ser digna de Sua grandeza e realeza. Eledeterminou conceder o Seu representante, a terceira pessoa da Divindade. Essa ddiva no

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    podia ser superada. Ele daria todos os dons em um, e portanto o Esprito Santo, esse poderconvertedor, iluminador e santificador, seria a Sua doao. ST 1 de dezembro de 1898.

    Quando o povo de Deus buscar nas Escrituras com um desejo de conhecer o que verdade, Jesus estar presente na pessoa de Seu representante, o Esprito Santo 12MR145.

    2. O Esprito Santo o Confortador.

    E eu rogarei ao Pai, e ele vos dar outro Ajudador, para que fique convosco para sempre.Joo 14:16.

    O Ajudador. .. vos far lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito. Joo 14:26.

    O Confortador o Esprito Santo--a alma de Sua vida, a eficcia de sua Igreja, a luz e vidado mundo. RH 19 de maio de 1904.

    O Esprito Santo o Confortador, como a presena pessoal deCristo para a alma. RH 29de novembro de 1892.

    3. O Esprito Santo o sucessor de Cristo.

    Mas enquanto Cristo estava na Terra, os discpulos no tinham desejado nenhum outro auxiliador... Era, portanto, dointeresse deles que fosse para o Pai, e enviasse o Esprito como Seu sucessor na Terra." DTN 669.

    4. O Esprito Santo a presena interior de Cristo

    No vos deixarei rfos; voltarei a vs. Joo 14:18.

    O Esprito divino que o Redentor do mundo prometeu enviar a presena e poder deDeus. ST 16 de novembro de 1891.

    O Esprito Santo [] o prprio Cristo habitando no interior. . . NL 79.

    Ora, o Senhor o Esprito. 2 Corntios 3:17.

    Que Cristo devesse manifestar-Se a eles, contudo permanecer invisvel ao mundo, era-lhesum mistrio. . . . Eles no podiam assumir o fato de que podiam ter a presena de Cristocom eles, sendo, contudo, invisvel para o mundo. ST 18 de novembro de 1897.

    Nenhum legado mais valioso podia Ele ter-lhes deixado do que a promessa de Suapermanente presena. Ms 24, 1903.

    Embaraado com a humanidade, Cristo no poderia estar em todo lugar pessoalmente;portanto . . . enviaria o Esprito Santo para ser o Seu sucessor sobre a Terra. O EspritoSanto Ele prprio desvestido da personalidade humana e dela independente. Ele Serepresentaria como presente em todos os lugares por Seu Santo Esprito, como oOnipresente. 14MR 23.

    Pelo Esprito, o Salvador seria acessvel a todos. Nesse sentido, estaria mais perto deles do que se no subisse aoalto. DTN 669

    Assim como o prprio Deus [o Pai] , em Seu Filho unignito, assumiu a natureza humana(ST 8 de abril de 1897), assim o Filho Se manifestaria a Si prprio (ST Nov. 18, 1897) aSeus seguidores mediante o Esprito Santo.

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    Deus enviou o Esprito de Seu Filho aos vossos coraes. Glatas 4:6.

    Enquanto Cristo est habitando no corao pelo Seu Esprito, impossvel que a luz de suapresena seja ocultada ou diminua. ST. 20 de outubro de 1897.

    Se essa a nossa experincia, podemos dizer com o apstolo Paulo, Vivo, no mais eu,mas Cristo vive em mim. Glatas 2:20.

    5. O Esprito Santo a Mente Divina.

    Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor, para que possa instru-lo? Mas ns temosa mente de Cristo.. 1 Corntios 2:16.

    "Essas instituies devem estar sob a direo do Esprito Santo de Deus; em nehumainstituio deve homem algum ser a nica cabea. A Mente Divina tem homens para cadalugar." CSS 524.

    6. O Esprito Santo a influncia vital de Cristo.

    Jesus deseja soprar sobre todos os Seus discpulos, e dar-lhes a inspirao de Seu Espritosantificador, e infundir a influncia vital Dele sobre o Seu povo. ST 3 de outubro de 1892.

    7. O Esprito Santo uma agncia regeneradora.

    E tais fostes alguns de vs; mas fostes lavados, mas fostes santificados, masfostes justificados em nome do Senhor Jesus Cristo e no Esprito do nosso Deus.1 Corntios 6:11.

    O Esprito foi dado como uma agncia regeneradora, e sem isto o sacrifcio de Cristo teria

    sido em vo. . . . O pecado podia ser resistido e vencido somente mediante a poderosaagncia da terceira pessoa da Divindade, que viria sem energia modificada, mas naplenitude do poder divino. . . . Cristo concedeu o Seu Esprito como um divino poder paravencer todas as tendncias hereditrias e cultivadas para o mal, e para impressionar o seuprprio carter sobre a Igreja. RH 19 de maio de 1904.

    As palavras agente e agncia so usadas intercambiavelmente. Ver exemplo em DTN671

    8. O Esprito Santo o nico mestre eficaz da verdade divina.

    Quando vier, porm, aquele, o Esprito da verdade, ele vos guiar a toda averdade. Joo 16:13.

    "Jesus viu que no (os discipulos) apreendiam o verdadeiro sentido de Suas palavras.Prometeu compassivamente que o Esprito Santo lhes havia de trazer essas palavras memria. E deixara por dizer muitas coisas que os discpulos no compreendiam. A essastambm o Esprito lhes abriria o entendimento, para que apreciassem as coisas celestiais..."

    "O Consolador chamado oEsprito de verdade. Sua obra definir e manter a verdade...Por intermdio das Escrituras o Esprito Santo fala mente, e grava a verdade no corao.Assim expe o erro, expelindo-o da alma..."

    "A pregao da Palavra no ser de nenhum proveito sem a contnua presena e ajuda do Esprito Santo. Este onico Mestre eficaz da verdade divina. Unicamente quando a verdade chega ao corao acompanhada pelo Esprito,vivificar a conscincia e transformar a vida." DTN 670-672.

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    9. O Esprito Santo o grande ajudador.

    "O Esprito Santo seria o grande Ajudador... ME III 137.

    "H os que dizem: 'Algum manipula seus escritos.' Reconheo a procedncia da acusao. algum que poderoso em conselho, Algum que me apresenta a condio das coisas.ME III 64.

    10. O Esprito Santo um Vigilante celestial.

    ""Enquanto escrevia sobre o dcimo quinto capitulo de Joo, de repente me sobreveiomaravilhosa paz. O quarto todo parecia estar repleto da atmosfera do Cu. Parecia haver noquarto uma santa e sagrada presena. Depus a pena e fiquei em atitude de expectativa,para ver o que o Esprito iria dizer-me. No ouvi nenhuma voz audvel, mas um observadorcelestial parecia estar bem perto de mim; percebi que me encontrava na presena deJesus." 3ME 35.

    "O santo Vigia do Cu acha-Se presente nesses perodos para torn-los uma ocasio deexame de conscincia, de convico de pecado, e de bendita segurana de pecadosperdoados. Cristo, na plenitude de Sua graa, acha-Se a para mudar a corrente dospensamentos que tm seguido direes egostas. O Esprito Santo aviva as sensibilidadesdos que seguem o exemplo de seu Senhor." DTN 650.

    11. O Esprito Santo nosso intercessor sobre a Terra.

    Enquanto Jesus nosso Parakletos (Advogado) na presena do Pai no cu (1 Joo 2:1), oEsprito Santo nosso Parakletos (Advogado) bem ao nosso lado sobre a Terra (Joo 14:16;Romanos 8:26,27). A mesma palavra grega,parakletos, traduzida como confortador emJoo 14:16 e como advogado em 1 Joo 2:1.

    "Precisamos no s pedir em nome de Cristo, mas tambm pela inspirao do EspritoSanto. Isto explica o que significa o dito de que: 'O mesmo Esprito intercede por ns comgemidos inexprimiveis." Rom. 8:26. Tais oraes Deus Se deleita em atender." PJ 147.

    "Cristo, nosso Mediador, e o Esprito Santo esto constantemente intercedendo em favor dohomem, mas o Esprito no pleiteia por ns como faz Cristo, que apresenta Seu sangue,derramando desde a fundao do mundo; o Esprito opera em nosso corao, extraindo deleoraes e penitncia, louvor e aes de graas." 1ME 344.

    Jesus disse que iria nos dar o Confortador. O que o Confortador? o Esprito Santo deDeus. O que o Esprito Santo? o representante de Jesus Cristo, nosso Advogado que

    se posta ao nosso lado e apresenta nossas peties perante o Pai com toda fragrncia comos Seus mritos [de Cristo]. Ms 43, 1894 (RC 285).

    O Esprito Santo, enviado em nome de Cristo, devia ensin-los [os discpulos] todas ascoisas, e trazer-lhes todas as coisas lembrana. O Esprito Santo devia ser orepresentante de Cristo, o Advogado que est constantemente pleiteando pela raa cada. .. . Ele [Cristo] assegura-vos que o Esprito Santo foi dado para habitar convosco parasempre, ser vosso pleiteador e vosso guia. Ele pede que confieis Nele, e que vos confieis aSua guarda. O Esprito Santo est constantemente em operao, ensinando, recordando,testificando, vindo alma como um confortador divino, e convencendo do pecado como um

    juiz designado e guia. Ms 44, 1897 (RC 129).

    12. O Esprito Santo nosso Conselheiro.

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    Todo indivduo que recebe a Jesus como seu Salvador pessoal, to certamente recebe oEsprito Santo para ser o seu Consolador, Santificador, Guia e Testemunha. Ms 1, 5 de

    janeiro de 1894 (UL 19).

    Captulo VII

    MANIFESTAES DO ESPRITO SANTOCristo disse: Aquele que me ama ser amado de meu Pai, e eu o amarei, e memanifestarei a ele. Joo 14:21. Cristo Se manifesta a ns mediante o Confortador, oEsprito Santo. E o Esprito Santo realiza aes atribuveis somente a um ser inteligente. a onde algumas pessoas se metem em desnecessria dificuldade quando pensam que ainteligncia pertence somente a uma pessoa com uma forma corporal. Da, perguntamcomo o Esprito Santo, sem um corpo tangvel, sem uma aparncia fsica, poderia sertratado como uma individualidade consciente. No h dvida de que o Pai e o Filho falam eagem mediante o Esprito Santo. Mas um bom nmero de passagens mostra que o prprioEsprito Santo faz a mesma coisa. Ele tambm fala e age como uma agnciaindependente. Isto mostra uma vez mais que a mente humana finita no deve especular

    quanto aos mistrios do Deus Infinito. Aceitemos pela f o que est alm de nossoentendimento.

    1. Aes conscientes e inteligentes

    Como explicado na seo prvia, uma quantidade de versos da Bblia e declaraes doEsprito de Profecia representam o Esprito Santo como uma personalidade distinta. Aquiesto uns poucos exemplos das Escrituras:

    a) O Senhor tem uma mente (Romanos 11:34; I Corntios 2:16), e o mesmo se d com oEsprito Santo.

    Paulo escreve: E aquele que esquadrinha os coraes sabe qual a inteno do Esprito.Romanos 8:27. Pois, qual dos homens entende as coisas do homem, seno o esprito dohomem que nele est?, pois o Esprito esquadrinha todas as coisas, mesmos asprofundezas de Deus. 1 Corntios 2:11, 10

    O Esprito Santo uma pessoa; pois d testemunho com o nosso esprito de que somosfilhos de Deus. Uma vez dado este testemunho, traz consigo mesmo sua prpriaevidncia... O Esprito Santo tem uma personalidade, do contrrio no poderia testificar aonosso esprito e com nosso esprito que somos filhos de Deus. Deve tambm ser umapessoa divina, do contrrio no poderia perscrutar os segredos que jazem ocultos na mentede Deus. 1906. Evangelismo pgs. 616, 617.

    Segundo estas passagens, ambos devem ter uma personalidade distinta, porque Deus podeler a mente do Esprito e o Esprito pode ler a mente de Deus.

    O Esprito, sendo Deus, conhece a mente de Deus. ST 3 de outubro de 1892.

    b) O Esprito Santo tem uma mente, que o capacitaria a falar por Sua autoridade, mas Elefala somente aquilo que ouve Daquele que O enviou.

    O Esprito Santo ouve (Joo 16:13); fala (Ezequiel 2:2; 3:24; 11:5; Atos 2:4; 8:29, 39;10:19; 11:12, 28;16:7; 28:25); luta com os pecadores (Gnesis 6:3); apela-lhes (RH 12 demaio de 1896); reprova e os convence do pecado, da justia e do juzo (Joo 16:8); ensina

    os discpulos e traz as palavras de Cristo a sua lembrana (Joo 14:26); revela o que lhes desconhecido (Lucas 2:26); anuncia eventos futuros (Joo 16:13); adverte-os de provas eaflies vindouras (Atos 20:23; 21:11); probe-lhes certas coisas (Atos 16:6); faz

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    intercesso por eles (Romanos 8:26); apresenta mensagens s pessoas mediante osprofetas (2 Pedro 1:21); envia mensageiros para o campo de trabalho (Atos 13:4); etc.

    Quando vier, porm, aquele, o Esprito da verdade, ele vos guiar a toda a verdade;porque no falar por si mesmo, mas dir o que tiver ouvido, e vos anunciar as coisasvindouras. Joo 16:13.

    "Declara-se positivamente, a respeito do Esprito Santo, que, em Sua obra de guiar oshomens em toda a verdade, 'no falar de Si mesmo'". AA 51.

    O Esprito de Deus est apelando aos homens, apresentando-lhes sua obrigao moral deam-Lo e servi-Lo . . . RH 12 de maio de 1896.

    Que ningum pronuncie julgamento sobre o Esprito Santo; pois Ele pronunciar juzosobre os que isso fizerem. RH 25 de agosto de 1896.

    Se o Esprito Santo pode realizar todas essas coisas, no h dvida de que Ele mais do

    que uma influncia impessoal.

    c) O Esprito Santo tem uma mente: Ele aprova as coisas que Lhe parecem boas.

    Porque pareceu bem ao Esprito Santo e a ns no vos impor maior encargo alm destascoisas necessrias. Atos 15:28.

    d) O Esprito Santo tem uma vontade.

    A cada um, porm, dada a manifestao do Esprito para o proveito comum. Porque aum, pelo Esprito, dada a palavra da sabedoria; a outro, pelo mesmo Esprito, . . . aprofecia; . . . a outro a variedade de lnguas; e a outro a interpretao de lnguas. Mas um

    s e o mesmo Esprito opera todas estas coisas, distribuindo particularmente a cada umcomo quer. 1 Corntios 12:7-11.

    e) O Esprito Santo tem uma capacidade para amar.

    A Bblia fala do amor de Deus (1 Joo 2:5, 15; 3:16, 17) e do amor do Esprito (Romanos15:30).

    f) O Esprito Santo susceptvel de ser ofendido, insultado, tentado e objeto de mentira. Eno entristeais o Esprito Santo de Deus. Efsios 4:30.

    Por que que combinastes entre vs provar o Esprito do Senhor? Atos 5:9.

    Por que encheu Satans o teu corao, para que mentisses aoEsprito Santo? Atos 5:3.

    g) O Esprito Santo d ordens e refere-se a Si mesmo como uma individualidade,empregando os pronomes pessoais eu e me.

    Enquanto eles [certos profetas e mestres] ministravam perante o Senhor e jejuavam, disseo Esprito Santo: Separai-me a Barnab e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.Atos 13:2.

    h) O Esprito Santo glorifica a Cristo como Cristo glorifica ao Pai.

    Ler Joo 16:14; 17:1.

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    Do Esprito Santo Jesus disse: Ele Me glorificar. O Salvador veio para glorificar o Pai pelademonstrao de Seu amor; assim o Esprito devia glorificar a Cristo pela revelao de Suagraa ao mundo. RH 9 de novembro de 1908.

    i) Assim como Cristo nosso Parakletos no cu (1 Joo 2:1), o Esprito Santo nossoParakletos sobre a Terra (Joo 14:16, 26). Parakletos significa advogado, defensor,confortador. Em ambos os casos o mesmo ttulo aponta a uma personalidade. Este ttulono se ajusta a um poder inanimado, inconsciente, sem inteligncia.

    j) Uma vez que o Esprito Santo referido como uma personalidade consciente einteligente, em ntima associao com dois outros Seres celestes conscientes e inteligentes,quais seja, o Pai e o Filho, no podemos pensar Nele como sendo somente uma forainanimada. Considerem estes versos bblicos:

    Chegai-vos a mim, ouvi isto: No falei em segredo desde o princpio; desde o tempo emque aquilo se fez, eu estava ali; e agora o Senhor Deus me enviou juntamente com o seuEsprito. Isaas 48:16.

    E eu rogarei ao Pai, e ele vos dar outro Ajudador [no grego Parakletos], para que fiqueconvosco para sempre. . . . Mas o Ajudador, o Esprito Santo a quem o Pai enviar em meunome, esse vos ensinar todas as coisas, e vos far lembrar de tudo quanto eu [o Filho]tenho dito. Joo 14:16, 26.

    A graa do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunho do Esprito Santo sejamcom todos vs. 2 Corntios 13:13.

    nosso privilgio ter a comunho comunho do Esprito (Filipenses 2:1).

    Os conversos devem ser batizados no nome do Pai, em nome do Pai, e do Filho, e do

    Esprito Santo. (Mateus 28:19).

    Recebemos bnos, no s do Pai e do Filho, mas tambm do O Esprito Santo. Jooescreveu:

    Graa a vs e paz da parte daquele que , e que era, e que h de vir, e da dos seteespritos [isto , da stupla manifestao do Esprito Santo] que esto diante do seu trono. .

    . Apocalipse 1:4, 5.

    Os comentaristas adventistas mantm o seguinte ponto de vista: A associao aqui dos sete espritos com o Pai e com Cristo, como igualmente a fonte da graa e paz crists,deixa implcito que representam o Esprito Santo. -- Seventh-day Adventist Bible

    Commentary