Geografia'Ensino Mdio

,Indice

o espao terrestre 01As grandes paisagens naturais 01

Os principais problemas ambientais 02

Populao mundial

Urbanizaao

02

05

Difuso das atividades industriais no 3 mundo 05

Produo agrcola na Europa 07

Poltica Agrcola Comun (PAC) da Unio Europia 07

Os servios e a circulao de riquesas 09

A constituio e o mecanismo dos blocos econmicos e as relaes internacionais 09

O espao brasileiro 11

A paisagem natural brasileira 11

Os relevos naturais 12

A construo do espao nacional ~ 13

A industrializao brasileira 14

Urban izao

16

17

18

19

O espao agrrio

Estrutura fundiria

Comrcio

Populao brasileira 20

Exerccios 24

II

o ESPAO TERRESTRE

A dinmica da natureza: os ritmos naturais e a ao humanaDesde o primeiro momento da Histria do homem, a natureza determinava a sua

sobrevivncia na Terra, pois ele dependia dos alimentos e do abrigo natural para viver.

O desenvolvimento tcnico e a construo de instrumentos de trabalho tornaram possvel

a transformao da natureza, provocando uma modificao qualitativa na vida do homem com

a transformao do especo natural em espao geogrfico.

Hoje, a Geografia se prope a algo alm da descrio das paisagens, pois a simples

descrio no fornece elementos suficientes para a compreenso global daquilo que pretendemos

conhecer geograficamente. Os espaos foram se modificando de acordo com as necessidades

do homem. Atualmente, poucas sociedades sobrevivem sem uma larga interferncia no espao

geogrfico.

As grandes paisagens naturaisO sol atua como principal fonte de energia da natureza, sendo responsvel pela produo

da maior parte dos recursos, como as terras frteis, as espcies vegetais e animais, que existemna superfcie terrestre.

Os movimentos de Rotao e Translao constituem os principais elementos, pois o

movimento de Rotao responsvel pelos dias e as noites, enquanto o movimento de

Translao responsvel pelas estaes do ano.

A distribuio desigual do calor na superfcie da Terra tem repercusses econmicas

importantes. Ela determina a existncia de vantagens naturais para o cultivo de certos produtos.

Regies tropicais - Azona tropical est situada entre os trpicos de Cncer e Capricrnio.As principais regies tropicais so a frica, exceto os extremos, a sia das mones (sul e sudeste

asitico), o norte da Austrlia, o Mxico, a Amrica Central e a maior parte da Amrica do Sul, alm

de centenas de ilhas dos oceanos Pacfico, Atlntico e Indico. Do ponto de vista scio-econmico, a

caracterstica mais importante da zona tropical a presena dos pases pobres ou subdesenvolvidos,

o chamado Terceiro mundo.

Quanto ao clima, sua principal caracterstica o predomnio de temperaturas elevadas

bem como a ausncia de uma estao propriamente fria. Como a temperatura sempre elevada,

o elemento que faz diferena a pluviosidade, fazendo com que haja clima quente e seco

quente e mido e tropical de altitude.

O clima tropical mido ou chuvoso, tambm conhecido como equatorial ocorre nas baixas

latitudes, favorecendo a existncia de uma exuberante floresta, no Brasil, a nossa Floresta

Amaznica. O clima tropical alternadamente mido e seco ocorre, por exemplo, no Brasil Central.

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Sua principal caracterstica a alternncia das estaes mida e seca. Sua amplitude trmica

mais elevada que no clima equatorial, porm a precipitao inferior.

Verifica-se o clima tropical rido e sem i-rido normalmente prximo aos trpicos, nas

zonas de altas presses atmosfricas. As temperaturas so muito elevadas e as precipitaes

muito mal distribudas. Isso faz com que aparea uma vegetao muito pobre por causa do

rigor do clima.

Regies polares - Tratam-se das regies rtica e Antrtida. A regio polar rtica abrange

o extremo norte da Europa, incluindo a Noruega, Sucia, Finlndia, parte da Rssia, Alasca,

Canad e quase toda Groenlndia, alm do Mar Glacial rtico. A regio polar Antrtica quase

toda formada por um continente gelado, a Antrtida.

Regies temperadas - Essas regies esto localizadas entre os trpicos de Cncer eCapricrnio e os crculos polares rtico e Antrtico.

Regies desrticas - No interior dos continentes, tanto em baixas latitudes, como emmdias, encontramos as reas de climas ridos ou desrticos. Os maiores desertos do mundoso: Saara. Grande Deserto Australiano, Arbico, Gobi e Kalahari.

Regies montanhosas - Essas regies possuem relevo jovem, do perodo tercirio, eainda pouco desgastado pela eroso, possuindo altitudes que normalmente supera os 4.000

metros. Destacam-se os Alpes, os Apeninos, os Pirineus e os Crpatos, na Europa; os Andes e

as Rochosas, na Amrica; o Atlas, na frica; o Himalaia, na sia.

Os principais problemas ambientais

Poluio significa degradao das condies ambientais. So chamados de poluentes

os agentes que ocasionam a poluio, como o rudo excessivo, gases nocivos na atmosfera,

detritos que sujam rios ou praias, ou ainda cartazes publicitrios que degradam o aspecto visual

de uma paisagem. Foi a partir da Revoluo Industrial que a poluio passou a constituir um

problema para a humanidade.

Nos pases capitalistas desenvolvidos e em desenvolvimento, a poluio alcana graus

elevados. A destruio das florestas tropicais, infelizmente, persiste em ritmo acelerado, e a

poluio dos rios e oceanos tem aumentado bastante.

POPULAO MUNDIAL

Distribuio -A populao mundial encontra-se mal distribuda, apresentando grandes

concentraes demogrficas ao lado de vastos vazios populacionais.

Isso se deve a vrios fatores, como os aspectos fsicos (tais como clima, vegetao,

relevo e hidrografia); histricos (pois geralmente as reas de povoamento mais antigas costumam

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ser mais habitadas) e econmicos (que acarretam uma maior concentrao populacional prxima

aos grandes centros econmicos e industriais de um pas).

No quadro a seguir podemos observar que a populao mundial concentra-se, em sua

maioria, distribuda em um nmero pequeno de pases com altas populaes:

PASES MAIS POPULOSOS DO MUNDO - 2007

Pases Populao

China 1.321.851.888

ndia 1.129.866. I54

Estados Unidos 30 I. I39.947

Indonsia 234.693.997

Brasil 190.010.647

Paquisto 169.270.617

Bangladesh 150.448.339

Rssia 141.377.752

Nigria 135.031. 164

Japo 127.467.972

Fonte: u.s. Census Bureau. International Doia Base.

Entender a distribuio geogrfica da populao mundial implica a anlise e oconhecimento dos diversos fatores que interferem e explicam a distribuio populacional.

Crescimento - Por mais de um milnio o crescimento populacional foi muito lento, devidoa inmeros fatores, tais como as vrias guerras entre os povos, as pestes e epidemias, e a alta

mortalidade que dizimavam populaes.

Com a Revoluo Industrial e as novas descobertas cientficas, a populao comeou a

crescer rapidamente e, em 1900, a populao total da Terra era de mais de 1 milho e meio de

pessoas. Com o fim da Segunda Guerra Mundial as taxas de crescimento populacional explodiram,

devido ao grande nmero de casamentos, chegando a mais de 2,5 bilhes no ano de 1950.

Entre 1950 e 1997, a populao da Terra passou de 2,5 bilhes de habitantes para

aproximadamente para cerca de 5,9 bilhes de pessoas. Neste incio de sculo XXI, a populao

do planeta j ultrapassa 6,3 bilhes de pessoas.

A taxa anual de crescimento da populao da Terra de cerca de 1,7%. No entanto, nasregies mais pobres do planeta, essas taxas s vezes passam dos 4%, chegando ao cume de

quase 6% ano.

Estrutura - o estudo da estrutura da populao mundial pode ser dividido em trs

categorias: estrutura etria, ocupacional e de distribuio de renda.

A estrutura etria representada pela pirmide das idades que um grfico quantitativo.que expressa o nmero, sexo e idade dos habitantes.

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Se a pirmide apresentar forma triangular, ela ter a base larga, o que significa uma alta

taxa de natalidade; o topo estreito significa a pequena percentagem de idosos na populao. Ao

contrrio, se a pirmide apresentar certa proporcionalidade, da base ao topo, significa baixa

natalidade e alta expectativa de vida, que so caractersticas de desenvolvimento econmico esocial.

frica - 2006 Europa - 2006

Homens Mulheres Homens l-ulheres

Idosos"'. Adultos~.Jvens

IS 7

I I I I 4 3 2 1 o

~%%~1-41-+~4-+I~1 ~ '~-+I-+-I~-+-+-012 678864

~--+-+~-;'I--+I ~~. ';65 6 S

Movimentos populacionais e fatores histricos, como guerras ou epidemias alteram

substancialmente a forma da pirmide etria de uma determinada nao.-

A estrutura ocupacional divide a populao em economicamente ativa e inativa. Os

percentuais de populao ativa em relao populao total podem variar de aproximadamente20 a 25% nos pases de populao jovem (subdesenvolvidos) at cerca de 50% nos pases

desenvolvidos.

Alm disso, costuma-se classificar as atividades econmicas em trs setores: primrio

(agricultura, pecuria, extrativismo); secundrio (indstrias); e tercirio (servios).

Enquanto os pases subdesenvolvidos tm suas economias baseadas de modo geral na

agropecuria e na produo de matrias-primas, os pases desenvolvidos concentram a maioria

da populao nos setores secundrio e tercirio.

A populao tambm pode ser analisada segundo a distribuio de renda. Nos pases

subdesenvolvidos h uma grande concentrao de renda nas mos de uma pequena parcela

da populao, como o caso do Brasil; nos pases desenvolvidos, a renda est mais bem

distribuda entre os diversos setores sociais da populao.

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URBANIZAO

A urbanizao um processo ligado industrializao e ao capitalismo. correto afirmarque os pases mais industrializados do mundo so capitalistas, desenvolvidos e urbanizados.

A maioria dos pases capitalistas desenvolvidos j atingiu ndices bastante elevados de

urbanizao, em torno de 80 a 90%. Os pases subdesenvolvidos industrializados tambm

atingem altos ndices de urbanizao, mas com uma pssima qualidade de vida, abrigando

muitas favelas e cortios.

POPULAO URBANA - 2005

Pases Percentual Pases Percentual

Alemanha 88 Grcia 61Argentina 90,6 ndia 28,7ustria 68 Irlanda 60Blgica 98 Islndia 92Brasil 84,2 Itlia 67China 40,5 Luxemburgo 92Cingapura 100 Noruega 76Coria do Sul 80,8 Pases Baixos 90Dinamarca 85 Portugal 68Espanha 78 Reino Unido 90Estados Unidos 80,8 Sucia 83Finlndia 59 Sua 68Frana 76

Fontes: World Bank. World Development Indicators, 2005 e IBGE, Pases@, 2005.

J os pases subdesenvolvidos no industrializados apresentam ndices que giram em

torno de 5 at 85% em mdia. Alguns atingem ndices bem altos de urbanizao mas, como

conseqncia, tm inmeros problemas gerados pela rpida urbanizao.

DIFUSO DAS ATIVIDADES INDUSTRIAIS NO 3 MUNDO

A industrializao e a produo industrial na Amrica Latina

Na maioria dos pases subdesenvolvidos, a industrializao precria e utiliza tcnicas

atrasadas.

A Diviso Internacional do Trabalho, determinada pelos pases desenvolvidos, atribui ao

Terceiro Mundo o papel de produtor de gneros primrios para exportao. As indstrias, em

geral, so ligadas ao beneficiamento desses produtos.

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Ensino Mdio

Alguns pases como o Brasil, Argentina, Mxico, ndia, Indonsia, Coria do Sul, Egito e

outros, so considerados pases em desenvolvimento. Sua industrializao foi incrementada

com a presena de multinacionais interessadas em mo-de-obra e matria-prima barata, iseno

de impostos, falta de legislao anti-poluio, etc.

Mas, essa industrializao no trouxe melhoria qualidade de vida das populaes.

Industrializao e Produo na Amrica Latina

AAmrica Latina apresenta um desenvolvimento industrial muito inferior ao da Amrica

Anglo-Saxnica, e dentro da prpria Amrica Latina o desenvolvimento muito desigual.

H pases com maior dinamismo econmico, apresentando maior nvel de industrializao

e grande diversificao da atividade: Brasil, Argentina e Mxico.

H pases em posio intermediria, que tm desenvolvido a indstria, mas possuem

caractersticas mono exportadoras, agrcola ou mineral: Chile, Venezuela, Cuba, Peru e Colmbia.

E h pases de Economia Predominante Agrria ou Mineral, que possuem fraco

desenvolvimento industrial. Essa categoria abrange a quase totalidade dos pases da Amrica

Central, Bolvia, Suriname, Guiana e Uruguai.

Bases da implantao da indstria

H trs estgios para a transformao da matria-prima em produtos elaborados: o

artesanato, a manufatura e a indstria.

o artesanato o estgio mais primitivo no qual o arteso realiza sozinho todas as etapasou atividades necessrias para obter o produto final. O trabalho manual e so usadas apenas

ferramentas simples.

A manufatura o estgio intermedirio entre o artesanato e a indstria, existindo ainda

hoje em alguns pases subdesenvolvidos. H mquinas simples e diviso do trabalho.

A indstria moderna surgiu com a Revoluo Industrial (fins do sculo XVIII e sculo XIX)

e predomina em nossos dias. Caracteriza-se pelo uso de mquinas movidas a calor ou energia

eltrica, e por uma grande diviso do trabalho.

Para que indstria possa se desenvolver necessrio que vrios fatores sejam favorveis,

tais como: matria-prima, energia, mo-de-obra, mercado consumidor, uma rede viria e

especialmente uma ao governamental que venha a favorecer essa atividade.

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PRODUO AGRCOLA NA EUROPA

A Europa apresenta uma importante e diversificada produo agrcola, com grande

aproveitamento de seus solos, de modo geral, frteis.

A cultura de cereais predominante, destacando-se o trigo, produto mais importante.

Sua principal rea produtiva a regio de solos negros da Ucrnia, o solo de tchernozion. Os

outros pases que se destacam na produo do trigo so a Itlia, a Frana, a Alemanha e a

Rssia. Outros cereais cultivados so o centeio, a aveia e a cevada, importantes produtos das

reas temperadas.

O centeio substitui o trigo em reas de clima frio e importante na fabricao de po. A

aveia produzida principalmente para a alimentao do gado, recebendo por isso, o nome de

forrageira. A cevada uma matria-prima bsica fabricao da cerveja, produto de destaque

em vrios pases europeus. Os maiores produtores desses cereais so a Alemanha, a Frana,

a Espanha, a Polnia e o Reino Unido. A batata outro produto importante da agricultura europia.

Seus principais produtores so: Alemanha, Frana, Holanda, Reino Unido e Rssia.

Nas regies de clima mediterrneo, destaca-se o cultivo de oliveira, destinada produo

de azeitonas e de azeite.

Poltica Agrcola Comum (PAC) da Unio Europia

A poltica agrcola da Europa unificada existe desde 1962, quando foi criada a PAC (Poltica

Agrcola Comum). Desde ento, as medidas sofreram uma srie de alteraes, adaptadas s

diferentes conjunturas delineadas no perodo.

Para dar sustentao PAC, foi criado o FEOGA (Fundo Europeu de Orientao e

Garantia Agrcolas), que possui duas sees: o FEOGA Grantia, que destina fundos para a

sustentao dos preos e pagamento de subsdios s exportaes, e o FEOGA Orientao,

cujos recursos so destinados aos programas de modernizao da agricultura.

A PAC, desde a sua criao, baseada nos seguintes princpios:

Criao de um mercado comunitrio nico;

Mecanismo de proteo agrcola por meio de tarifao aos produtos importados e de

subveno produo comunitria;

Subsdios exportao para garantir a venda dos excedentes.

O apoio irrestrito dado agricultura por mais de 30 anos levou a Europa praticamente

auto-suficincia em muitos gneros bsicos e at mesmo gerao de excedentes em alguns

produtos, elevando, assim, a capacidade de exportao agrcola da Unio Europia

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Ensino Mdio

PRINClPAIS EXPORTAES AGRICOLAS DA UE{% valor - 2005)

Cafnt! & lniodc;cas cor"T'\C'stvehllfot:l FrlJ\i1s &< orcct, hQrt. fr-escc-sCJ Prcp. de: frutas. 8. prod. hort-E Flor;e$.& plant-.j"s

Cet'eals.. pr'Odt.Jto-s da (i'i~9

OS SERViOS E A CIRCULAO DE RIQUEZAS

o comrcio e o transporte so responsveis diretos pelo desenvolvimento de um pas.No caso do Brasil, o setor de transportes desempenhou papel fundamental no processo de

desenvolvimento econmico e de integrao nacional do nosso territrio.

Os principais tipos de transporte so: ferrovirio, rodovirio e fluvial e martimo.

Com a Revoluo Industrial, o transporte ferrovirio passou a ser o meio de transporte

mais importante. A partir da dcada de 1940, no entanto, essa importncia comeou a sofrer ainfluncia da expanso das rodovias.

O transporte ferrovirio tem grande capacidade para o transporte de cargas e passageiros,

pode ser movido a eletricidade, possui pequeno desgaste material, e muito econmico. Nos

pases desenvolvidos o meio de transporte de cargas mais utilizado.

O transporte rodovirio meio mais usado na Amrica Latina, embora o custo docombustvel seja muito elevado.

O transporte fluvial e martimo sempre desempenhou um grande papel no deslocamento

de cargas e pessoas. No Brasil, esse tipo de transporte ainda pouco utilizado, embora haja

um grande potencial de aproveitamento.

Nos pases desenvolvidos, o transporte , predominantemente, ferrovirio e fluvial, teridoem vista sua maior capacidade de carga e economia.

DESLOCAMENTO DE CARGA E O :rIPO DE TRANSPORTE

FERROVIRIO RODOVIRIO FLUVIAL

EUA 50% 25% 25%BRASIL 14% 79% 7%Rssia 83% 4% 13%

Fonte: www.qeipot.qov.br

A CONSTITUiO E O MECANISMO DOS BLOCOS ECONMICOSE AS RELAES INTERNACIONAIS

Aps a Segunda Guerra Mundial, os pases europeus formam uma srie de alianas com

o objetivo de reestruturar, fortalecer e garantir a competitividade de suas economias. A partir da,

vrias associaes econmicas foram criadas.

BENELUX - Criado em 1944, foi o precursor das diversas alianas. Integrado pelaBlgica, Holanda e Luxemburgo, que passaram a formar um nico mercado e dinamizar as

relaes entre eles.

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CECA - Comunidade Europia do Carvo e do Ao. Surgiu na unio de seis pases:

Blgica, Holanda, Luxemburgo, Frana, Alemanha e Itlia.

UNIO EUROPIA - Foi criada pelo Tratado de Roma, em 1957, com o nome de

Comunidade Econmica Europia (CEE). Somente em 1994 passou a adotar o nome atual.

Inicialmente composta por seis membros, desde 2007 a UE conta com 27 pases. A

Unio Europia pretende ainda implantar uma carta social definindo os direitos de cidadania em

todos os pases membros, alm de uma legislao comum de preservao ambiental.

Todas as decises que afetam a Unio Europia precisam ser aprovadas pelo Parlamento

supranacional que composto por elementos eleitos diretamente.

NAFTA - Acordo Norte-Americano de Livre Comrcio, foi assinado em 1992 pelos Estados

Unidos, Canad e Mxico. Trata-se de um gigantesco mercado de mais de 370 milhes de

pessoas e um PNB superior a 7 trilhes de dlares.

MERCOSUL - O Mercado Comum do Sul foi criado pelo Tratado de Assuno, assinado,em 1991, pelo Paraguai, Argentina, Brasil e Uruguai.

Esse tratado prev a eliminao total das barreiras alfandegrias entre os quatro pases.

A Venezuela, desde 2006, depende da aprovao dos Poderes Legislativos dos pases membros,

para que seu ingresso no bloco seja aprovado.

.MERCOSUL

Pas Populao PIB (US$) Renda per capita (US$)

BRASIL 184.184.264 593.091 rni 3.225

Argentina 38.747.000 153.014 mi 3.988

Uruguai 3A63.000 13.215 mi 3.842Paraguai 6.158.000 7.029 mi 1.168

Venezuela 26.749.000 111.958 mi 4.260

Fonte: IBGE, Pases@, 2007.

APEC - A Associao de Cooperao Econmica da sia e do Pacfico foi fundada em

1989. Atualmente, seus pases membros formam um bloco bastante heterogneo, tendo,

inclusive, integrantes americanos (Estados Unidos, Canad, Mxico e Chile).

ALCA - Em 1994, iniciaram-se as negociaes para a criao da Alca (rea de Livre

Comrcio das Amricas), que reunir 34 pases, ou seja, todas as naes do continente

americano, exceto Cuba. Impasses sobre as regras econmicas ainda no permitiram a criao

do bloco.

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o ESPAO BRASILEIROo Brasil considerado um pas de dimenses continentais, pois apresenta uma rea de

8.511.965 quilmetros quadrados e se enquadra entre os cinco maiores pases do mundo.

Localizado na Amrica do Sul, o Brasil ocupa a poro centro-oriental do continente.

Apresenta uma extensa faixa de fronteiras terrestres, limitando-se com quase todos os pases

sul-americanos, com exceo do Chile e do Equador. Apresenta tambm uma extensa orla

martima, banhada pelo Oceano Atlntico.

O Brasil localiza-se a oeste do meridiano de Greenwich, situando-se inteiramente no

hemisfrio ocidental. cortado ao norte pela linha do Equador; ao sul, pelo trpico de Capricrnio.

A paisagem natural brasileira

Relevo - O Brasil apresenta, em geral, um relevo com baixas e mdias altitudes,principalmente em razo de sua estrutura geolgica, que muito antiga. O relevo predominantemente formado por planaltos e plancies.

Os planaltos so a forma dominante e correspondem a quase 60% do Brasil. Esto

representados por dois grandes blocos: o planalto das Guianas, ao Norte e o planalto Brasileiro

(centro, leste e sul do pas).

O planalto das Guianas fica ao.norte, e composto pela regio Serrana e pelo pico da

Neblina, ponto culminante do pas. O planalto Brasileiro integrado pelo Planalto Central (Chapada

dos Veadeiros e Espigo Mestre), Planalto Meridional e Planalto Atlntico.

As plancies ocupam 40% do territrio. A Plancie Amaznica ocupa uma rea gigantesca

e caracterizada pela Bacia Amaznica e pela grande Floresta Amaznica. A Plancie do Pantanal

um prolongamento das plancies do Chaco. A Plancie Gacha ocupa grande parte do Rio

Grande do Sul, e uma rea campestre.

OCEANOATlNTICO

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Hidrografia - o Brasil rico em rios com potencial hidreltrico, mas pobre em lagos.Predominam os rios de planalto, e o pas pode ser dividido em seis grandes bacias hidrogrficas:

Amaznica, do Nordeste, do So Francisco, Platina, do Leste e do sudeste-Sul.

Clima - No Brasil, h 5 grandes regies climticas: equatorial, tropical, semi-rido, tropical

de altitude e subtropical. O clima equatorial prepondera na poro norte do pas, especialmente

no domnio da Floresta Amaznica. O clima tropical, alternadamente mido e seco, ocorre na

regio central.

O clima sem i-rido no interior nordestino, em virtude da irregularidade das massas de ar.

Na poro centro-sul do pas, sobretudo no interior dos Estados de So Paulo e Minas Gerais,

verifica-se o clima tropical de altitude. No sul do pas, por fim, predomina o clima tropical mido

ou subtropical.

Vegetao - O territrio brasileiro abriga no mnimo dez importantes formaes vegetais:

Floresta Amaznica, Mata dos Cocais, Mata Tropical, Mata Atlntica, Mata das Araucrias,

Caatinga, Cerrado, Campos Abertos, o Pantanal e a Vegetao Litornea.

A Floresta Amaznica, cobertura vegetal densa, mida e heterognea, abrange cerca de

40% do nosso territrio, e a maior floresta equatorial do mundo, considerada tambm a mais.

A Mata Atlntica, vegetao bastante rica e variada, original do litoral mido e do interior do

Sudeste, a mais devastada das formaes originais do Brasil.

Os recursos naturais

Os recursos naturais constituem os bens fornecidos pela natureza: ar, gua, sol, solo,

vegetao, fauna, minerais, etc. O extrativismo a atividade pela qual o homem retira da natureza

minerais, vegetais e animais.

O extrativismo mineral de suma importncia para a produo de energia. O

desenvolvimento econmico e o crescimento populacional dos pases desenvolvidos e em

desenvolvimento acarretam um consumo cada vez maior de produtos minerais de todos os

tipos, como carvo, petrleo, ferro, mangans e alumnio.

O extrativismo vegetal muito importante para a indstria, inclusive a de alimentos e a de

medicamentos. As formaes vegetais, com efeito, fornecem grande quantidade de produtos

teis ao homem, como a madeira, resinas, frutos, etc.

o extrativismo animal, hoje, tem menor importncia nas sociedades modernas. Nopassado, a caa e a pesca eram atividades essenciais sobrevivncia do homem.

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PRODUO DE ENERGIA PRIMRIA NO BRASIL - 2002-2004

Fontes de energiaProduo de energia primria (em 1000 toneladas equivalentes de petrleo)

2002 2003 2004

Total 174 173 184097 190411

No-renovveis 95867 97829 99418Petrleo 75124 77 580 76843Gs natural 15410 15681 16852Carvo-vapor 1935 I 785 2016Carvo metalrgico 63 38 137Urnio (UJO~ ) 3335 2745 3569

Renovveis 78551 86267 90993Energia hidrulica 24594 26283 27589Lenha 23636 25965 28178Produtos da cana-de-acar 25272 28357 29367Outras fontes 5050 5663 5860

Fonte: Balano energtico nacional 2005. Brasilia, DF: Ministrio de Minas e Energia. 2005. Ano-base 200./.

A CONSTRUO DO ESPAO NACIONAL

o Brasil foi ocupado por Portugal como colnia de explorao. Assim, em conformidadecom a poltica mercantilista da poca, o principal objetivo portugus no foi povoar o Brasil e

promover o seu desenvolvimento, e sim extrair da colnia o mximo de riqueza possvel.

A extenso territorial da colnia era delimitada pelo Tratado de Tordesilhas de 1494, entre

Portugal e Espanha, antes mesmo da chegada dos portugueses.

Durante os sculos XVII e XVIII, ocorreu um maior povoamento do interior, em razo das

-; bandeiras, da minerao e da penetrao pelo curso do rio Amazonas, e ainda atravs da

-expanso da pecuria no Vale do So Francisco e no Serto do Nordeste. Mas a grande maioria

da populao evidentemente continuou prxima ao litoral.

A conquista da Amaznia - A ocupao efetiva da Amaznia, uma imensa rea florestalque ocupa o Norte do pas e abrange mais de 50% do atual territrio brasileiro, iniciou-se no

sculo XVII e prossegue at hoje .. Foram as misses religiosas dos sculos XVII e. XVIII que

deram incio a esse processo. J

A partir de 1970, vem ocorrendo uma nova onda de ocupao da regio, sobretudo em

razo da extrao de minrios e do desenvolvimento da pecuria extensiva.

A colonizao do Sul- As reas localizadas abaixo do Trpico de Capricrnio tornaram-se efetivamente ocupadas somente a partir do sculo XIX.

Foi importante nessa ocupao a presena do imigrante, especialmente alemo e italiano,

responsvel pela formao de inmeras cidades, por exemplo, no vale do Itaja, em Santa

Catarina.

A marcha para o oeste - A partir de 1940, as ferrovias favoreceram a penetrao nadireo do oeste do pais, mas foi a construo de Braslia a grande responsvel pelo crescimento

da regio.

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A INDUSTRIALIZAO BRASILEIRA

o processo industrial a atividade transformadora de matrias-primas brutas em bensdestinados ao consumo, atravs do homem, das mquinas e da energia.

Durante o perodo colonial e grande parte do Imprio, a indstria no teve grande

desenvolvimento, pois Portugal imps uma srie de restries atividade industrial. Em 1808,

com a vinda da famlia real para o Brasil e a abertura dos portos, foram revogadas as leis que

proibiam a criao de indstrias no pas.

Com o desenvolvimento da economia cafeeira, a criao de fbricas ganhou novos

impulsos para a produo. Com a Revoluo de 1930, a proliferao aumentou. Com a Segunda

Guerra Mundial, muitos produtos deixaram de ser importados pelo Brasil, e houve maior incentivo

do governo substituio das importaes por produtos nacionais.

A partir da dcada de 1970, a indstria tornou-se o setor dominante da economia brasileira.

,O espao industrial no Brasil atual

Hoje, a distribuio espacial da indstria reqistraforte concentrao na regio Sudeste,

principalmente no estado de So Paulo.

A Regio Sudeste concentra quase dois teros da fora de trabalho e da produo

nacional, enquanto o Norte e o Centro-oeste tm participaes pouco significativas na indstria

brasileira. t

Entretanto, verifica-se um processo de descentralizao industrial de produo, que tem

ocorrido de forma bastante gradual, e feito com que a regio Sudeste cresa de forma menos

acentuada que anteriormente, mais lenta que as outras regies do pas.

A principal causa da diminuio da participao industrial do Sudeste o crescimento

mais gradual dos estados de So Paulo e do Rio de Janeiro.

Na Regio Nordeste, destacam-se o plo petroqumico de Camaari e o distrito industrial

de Aratu, prximos a Salvador; na Grande Recife, a regio de Jaboato, Cabo e Paulista abrigam

grandes fbricas de bens de consumo durveis.

No Sul, as cidades situadas no vale Itaja tm grande importncia no setor txtil. De

modo geral, a regio Sul tem crescido em ritmo mais acelerado que o Sudeste.

Entretanto, o Esprito Santo o Estado com maior crescimento industrial nos ltimos

anos. No grfico abaixo, podemos acompanhar o crescimento industrial por Estado brasileiro,

no perodo de 1999 a 2005.

------------------------~(8)~-------------------------

G.rfi,o 4.4.1 - e~drl1l2!l1to acumuledo da rJrodu{o indliJl!otrlal.por I'egie!s" p~l'kldo19~1'!II-20Cl5

nOin~fCflndl~e1.lllXI~IJ

o ESPAO AGRRIO

As atividades econmicas agrrias so: a agricultura e a pecuria. Tais atividades

representam o setor primrio da economia.

No Brasil, embora a agropecuria, desde a dcada de 1930, tenha perdido o seu papel

de principal atividade econmica brasileira, o chamado agronegcio tem se desenvolvido

largamente nos ltimos anos, sobretudo mediante a diversificao da tecnologia de cultivo e

produo de gneros agrcolas destinados exportao.

A produo agropecuria

o Brasil se destaca no mercado mundial como um dos principais exportadores de caf,soja, acar e laranja. Entretanto para abastecer o mercado interno de consumo, h necessidadede importao de alguns produtos, com destaque para o trigo.

REAS DESTINADAS COLHEITA E COLHIDAS, QUANTIDADE E VALOR DA PRODUO ERENDIMENTO MDIO DOS PRINCIPAIS PRODUTOS AGRCOLAS - 2003 - 2004

rea (ha) Produo Rendimentomdio

Produto (kg/ha)Destinada colheita Colhida Quantidade (t) Valor (I 000 RS)

2003 2004 2003 200+ 2003 2004 2003 2004 2003 2004

Abacate 10.081 12.126 10.053 11.933 156.661 170.534 50.994 66.267 15.583 14.290

Algodo 5.692 7.105 5.276 7.064 2.424 2.902 2.654 3.399 459 410

Banana 514.549 495.385 509.588 491.042 6.800.981 6.583.564 2.239.303 2.273.680 13.346 13.407

Borracha 108.373 108.040 103.586 106.375 156.318 164.689 184.624 224.746 1.509 1.548

Cacau 605.930 659.758 590.945 638.825 170.004 196.005 812.634 879.416 287 306

Caf 2.408.023 2.389.598 2.395.501 2.368.040 1.987.074 2.465.710 4.459.428 7.377.951 829 1.041

Castanha-de-caju 682.516 691.331 682.503 691.059 183.094 187.839 173.864 222.052 268 271

Goiaba 17.776 18.826 17.574 18.778 328.747 408.283 142.912 174.464 18.706 21.742

Guaran 14.395 14.108 12.529 13.015 3.744 3.844 9.751 10.138 298 295

Laranja 836.689 823.902 836.041 823.220 16.917.558 18.313.717 4.209.685 4.307.155 20.235 22.246

Limo 51.262 49.372 50.950 48.553 981.339 985.623 209.962 306.922 19.260 20.299

Ma 31.532 32.993 31.532 32.993 841.821 980.203 576.652 514.583 26.697 29.709

Mamo 36.580 35.553 36.244 34.445 1.714.594 1.612.348 575.756 830.030 47.306 46.809

Manga 68.455 73.239 68.136 69.617 925.018 949.610 392.221 394.527 13.576 13.640

Maracuj 35.078 37.252 34.99.t 36.576 485.342 491.619 227.591 249.660 13.869 13.441

Uva 68.461 71.640 68.432 71.637 1.067.422 1.291.382 1.174.556 1.388.218 15.598 18.026

Fome: Produo agrcola municipal 2003-2004. In: IBGE. Sistema IBGE de Recuperao Automtica - SIDRA

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A poltica agrcola tem como objetivos bsicos o abastecimento do mercado interno, o

fornecimento de matrias-primas para a indstria e o ingresso de capitais com as exportaes.

Na pecuria brasileira, destacam-se os bovinos, criados de forma predominante extensiva.

Tambm se pratica pecuria extensiva e sem i-extensiva no oeste paulista, tringulo Mineiro e

Campanha Gacha.

Nos cintures verdes e nas bacias leiteiras, a criao de bovinos praticada de forma

intensiva, com boa qualidade e produtividade do leite e da carne. No vale do Paraba, no estado

de So Paulo e no sul de Minas Gerais, essa modalidade pecuria obtm sucesso.

J no centro-oeste de Santa Catarina se destaca a criao de sunos e de aves em

pequenas e mdias propriedades que fornecem rnatria-pfirna para as indstrias no ramo que

tambm esto concentradas na regio.

No quadro a seguir, destacamos o rebanho brasileiro por regies.

REBANHOS BR4.SILEIROS POR REGIES

Regio Bovinos Bubalinos Eqinos Asininos

Norte 39.787.138 705.726 661.833 4.3.349

Nordeste 25.966.460 106.071 1.412.432 1.092.301

Sudeste 39.379.011 109.045 1.538.934 41.880

Sul 28.211.275 148.074 1.047.236 5.108

Centro Oeste 7\.168.853 64.706 1.126.815 13.686

BRASIL 204.512.73/ 1.133.622 5.787.250 1.196.324

Rezio Muares Sunos Ovinos Caprinos

lNorte 178.207 2.083.318 428.025 148.546

lNordeste 675.461 7.049.043 8.712.287 9.331.460

Sudeste 284.886 5.727.709 543.693 237.416

Sul 64.061 14.457.973 4.515.766 219.455

Centro Oeste 155.804 3.767.256 857.067 110.01 I

BRASIL 1.358.419 33.085.299 15.056.838 10.046.888

Fonte: Anurio Estatstico IBGE. 2005.

ESTRUTURA FUNDIRIA

Estrutura fundiria o modo como as propriedades ou estabelecimentos rurais esto

socialmente distribudos.

A estrutura fundiria brasileira um dos principais problemas do espao agrrio nacional,

pois interfere na produo agrcola, na distribuio de renda, acarreta conflitos sociais, provoca

o xodo rural e ainda agrava os problemas dos centros urbanos.

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Isto porque no Brasil existe uma grande desigualdade na distribuio da terra, onde existem

poucos com muita terra e muitos com pouca terra.

Grupos de rea Proporo do nmero de Proporo da rea dostotal (h) estabelecimentos (%) estabelecimentos (%)

1985 2003 1985 2003

Menos de 100 89,3 85,2 20 20

100-1000 9,7 13,2 35 36,2

Mais de 1000 1,0 1,6 45 43,8

Fonte: (BGE, 1985; li PNRA, 2005.

preciso que se coloque em prtica os planos de Reforma Agrria, propostos desde

1964, com o mximo de urgncia, com o fim de promover o assentamento do maior nmero

possvel de famlias em terras improdutivas ou subutilizadas, e resolver esse grande problemasocial.

COMRCIO

o comrcio um dos setores mais importantes economia, pois estimula a indstria,os servios, os transportes, as comunicaes, o turismo e as trocas culturais entre pessoas.

Os principais produtos industrializados que o Brasil exporta atualmente so: material de

transporte, caldeiras e aparelhos mecnicos, produtos siderrgicos, combustveis, material blico,

veculos, calados, suco de laranja, tecidos e alimentos. O quadro abaixo relaciona os principais

destinos das exportaes brasileiras:

Principais Destinos das Exportaes Brasileiras - 2003

Fonte: RJNCEX

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Mesmo com a reduo nas importaes de petrleo, j que a nossa produo mais doque triplicou nos ltimos anos a estrutura bsica do comrcio de importaes brasileiras nosofreu grandes alteraes. Os principais produtos importados pelo Brasil. continuam sendo osbens de capital, matrias-primas e combustveis.

Fonte: Anurio Estatstico do Brasil, IBGE, 2005.

URBANIZAO

A urbanizao ocorre quando o crescimento das cidades superior ao crescimento rural,

isto , quando existem migraes rural-urbanas, e a populao das cidades aumenta,

proporcionalmente, em ritmo mais acelerado que a populao rural.

No Brasil, o intenso processo de urbanizao tem sido acompanhado por um processo

de metropolizao. Isso significa que as grandes cidades, chamadas metrpoles, crescem em

ritmo superior s pequenas e mdias cidades.

Um pas s considerado urbanizado quando mais da metade da sua populao vive em

cidade. Embora este fenmeno de urbanizao seja recente, j possvel detectar uma nova

tendncia migratria da populao brasileira: o abandono das grandes cidades para as cidades

de porte mdio, principalmente partir do incio da dcada de 1990.

Tambm, nestes ltimos anos, o ritmo de crescimento populacional das grandes cidades

tem diminudo consideravelmente devido aos enormes problemas urbanos gerados pela

quantidade excessiva de pessoas ocupando um mesmo lugar, criando-se favelas cortios,

desemprego, etc.

--------------------------~(I[)~--------------------------

Com a industrializao, ocorre paralelamente uma urbanizao intensa. No Brasil o

processo de urbanizao da populao adquiriu enorme intensidade partir da dcada de 1950,

devido a crescente industrializao. A porcentagem da populao urbana sobre o total da

populao brasileira passou de 16% em 1920 para 31% em 1940, 45% no ano de 1960,

aproximadamente 74% no ano de 1991, sendo hoje superior a 83%.

POPULAO URBANA

Pases Percentual Percentual,

Pases

Alemanha 88 Grcia 61Argentina 90,6 ndia 28,7ustria 68 Irlanda 60Blgica 98 Islndia 92.I?r,\sil . cc .84,2 Itlia 67China 40,5 Luxemburgo 92Cingapura 100 Noruega 76Coria do Sul 80,8 Pases Baixos 90Dinamarca 85 Portugal 68Espanha 78 Reino Unido 90Estados Unidos 80,8 Sucia 83Finlndia 59 Sua 68Frana 76

Fontes: World Bank. World Development Indicators, 2005 e IBGE. Pases@. 2005.

POPULAO BRASILEIRA

Distribuio - Os mais de 180 milhes de habitantes do Brasil esto distribudos deforma bastante irregular no nosso territrio, ocorrendo enormes contrastes entre o populosolitoral e os grandes centros urbanos e os enormes vazios no cerrado, na caatinga e principalmentena Amaznia.

Com exceo de Belo Horizonte, todas as demais metrpoles brasileiras se encontram

no litoral ou prximas dele; e nestas cidades que se concentra a maior parte das atividades

econmicas e onde vive mais de 30% de toda a populao do Brasil.

Podemos dizer que a tendncia natural do territrio brasileiro a concentrao

populacional ir diminuindo progressivamente medida que se aprofunda do litoral para o interior.

Densidades demogrficas superiores a 150 habitantes por quilmetro quadrado e s vezes at

_ a 200 no litoral contrastam com imensos vazios com menos de 1 habitante por quilmetro

quadrado no interior do pas.

Os cinco estados mais populosos do Brasil so: So Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro,

Bahia e Rio Grande do Sul, que concentram mais de 55% da populao brasileira.

A maior densidade demogrfica do Brasil a do Rio de Janeiro com quase 300 habitantes

por quilmetro quadrado. Em compensao, o estado de Roraima apresenta vastas reas com

densidades muitas vezes inferior a apenas 1 habitantes por quilmetro quadrado.

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Grande parte dos estados da Regio Norte e do Centro-Oeste tem reas totalmente

inabitadas, o que faz com que o Brasil tenha uma populao muito mal distribuda pelo seu

territrio.

BRASIL: POPULAO ABSOLUTA E DENSIDADE DEMO GRFICA POR REGIES

Rezio Populao Absoluta irea (Km2) Densidade (hab/Km2)

Centro-Oeste 12.816.392 1.612.000 7,95Norte 14.434.109 3.870.000 3,73Sul 26.697.985 577.000 46,27Nordeste 50.534.403 1.561.000 32,37Sudeste 77.577.219 927.000 83,69

BRASIL 182.060.108 8.547.000 21,30

Fonte: Anurio Estatstico, IBGE. 2005.

Crescimento - Poucos pases tiveram um crescimento populacional to acentuado emum espao to curto de tempo. De 1872, ano em que foi realizado o primeiro censo populacional

at 1991, a populao brasileira passou de cerca de 10 milhes de pessoas para mais de 150

milhes de habitantes; isso em apenas 120 anos.

Os estados brasileiros que tiveram um crescimento populacional mais acelerado foram

os do Centro-Sul. Nos ltimos anos o crescimento demogrfico caiu de 2,49% entre 1970-1980

para cerca de 1,4% ao ano. O Norte do pas passou a ter as maiores taxas de crescimento

populacional, devido s migraes internas que se dirigiram para l.

Esse crescimento to elevado ocorreu devido a vrios fatores. O crescimento populacional

resulta da entrada e sada de pessoas do pas (migraes externas) e do crescimento vegetativo

da populao (diferena entre as taxas de natalidade e de mortalidade).

No Brasil, o fator principal foi o crescimento populacional de forma vegetativa, embora a

imigrao tenha contribudo para o aumento populacional.

Hoje, a taxa de crescimento demogrfico anual gira em torno de 1,4%, e a populao j

supera 180 milhes de habitantes.

BRASIL: TAXAS DE NATALIDADE E MORTALIDADE (1872-2005)

Perodo Natalidade (por mil) Mortalidade (por mil) Taxa de Crescimento (por mil)

1872-1890 46,50 30,20 16,30

1891-1900 46,00 27,80 18,20

1901-1920 45,00 26,40 18,60

1921-1940 44,00 25,30 18,70

1941-1950 43,00 19,70 23,80

1951-1960 44,00 15,00 29,00

1961-1970 37,70 9,40 28,30

1971-1980 33,00 8,10 24,90

1981-1990 28,60 7.90 20,70

1991-1995 22,60 6,60 16,00

1995-2000 21,49 6,44 15,05

2005 20.40 6.31 14.09

Fonte: Anurio Estatstico. IBGE. 2005.

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~-- -------------------

Estrutura - O Brasil, como maioria dos pases em desenvolvimento, ainda apresenta

uma pirmide etria triangular, com a base larga e o topo estreito. Entretanto, nos ltimos anos,

a pirmide etria brasileira tem se modificado sensivelmente, com a diminuio da taxa de

natalidade e o aumento da expectativa de vida.

Brasil: Distribuio Etria daPopulao

Idosos9% Jovens

37%

~

rOJovens IAdultos

o Idosos I

Fonte: Anurio Estats,tico, IBGE, 2005.

Quanto estrutura populacional por sexos: o nmero de mulheres ainda maior que onmero de homens, o que j ocorre desde a segunda metade dos anos 1940.

Brasil: Distribuio da Populao por Sexos

n~

Mulheres HomensL-___________________________________JFonte: Anurio Estatstico, IBGE, 2005.

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Como j sabido, populao economicamente ativa (PEA) a poro da populao queest voltada para o mercado de trabalho, tanto aquela parcela que esta empregada, quanto os

que esto procura de emprego.

Brasil: Distribuio da Populao Ativapor Regies (10 anos ou mais)

lilIliINorteI)NordesteO SudesteDSulII1II Centro-Oeste

Fonte: Anurio Estatstico, IBGE, 2005.

No Brasil, segundo as ltimas estatsticas, o setor tercirio tem ampla vantagem sobreos setores primrio e secundrio na concentrao da populao economicamente ativa.

Isso se deve a diminuio do setor primrio em funo do xodo rural e da mecanizao

agrcola; ao crescimento lento do setor secundrio, que exige maior qualificao profissional e

ao crescimento acelerado do comrcio e dos servios aumentando a procura pelo setor tercirlo.

A estrutura da populao brasileira equivalente da maioria dos pases subdesenvolvidosquando se trata da distribuio de renda. No Brasil, existem enormes contrastes entre a

populao; uma pequena minoria ganha muito, enquanto a grande maioria da populao no

ganha nem o suficiente para sobreviver, tendo uma pssima qualidade de vida.

Como no restante do Terceiro Mundo, esta distribuio de renda de forma irregular cria

vrios problemas econmicos piorando a qualidade de vida da populao.

Movimentos - As migraes so movimentos ou deslocamentos de pessoas de umaregio a outra do globo. Esses movimentos podem ter vrias causas. No caso do Brasil, as

principais causas de movimentos populacionais esto relacionadas a fatores econmicos e

climticos.

o Sudeste do Brasil foi durante muitas dcadas o principal plo de atrao de migrantesinternos, desde o ciclo do caf e, principalmente, com a crescente industrializao e urbanizao.

As capitais brasileiras que mais crescem hoje em dia so as da regio Norte do pas,

principalmente Porto Velho (RO) e Manaus (AM).

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EXERCCIOS

1. Considere os climogramas apresentados abaixo, para responder esta questo.

I II

/fiM

400:K'()

200l.OO810so

4. Essa organizao foi precursora das alianas que iriam surgir aps a Segunda Guerra,numa tentativa de reerguer os pases que tiveram suas economias estranguladas. Essa entidade

foi:

a) BENELUX

b) CECA

c) Unio Europia

d) Mercosul

5. Considere as afirmaes abaixo sobre a posio geogrfica do Brasil e assinale aalternativa correta.

a) encontra-se em sua totalidade na Zona Tropical.

b) ocupa a poro centro-ocidental do continente sul-americano.

c) encontra-se em sua totalidade a oeste do Meridiano de Greenwich.

d) apresenta cinco fusos horrios, todos adiantados em relao hora oficial de Greenwich.

6. As terras brasileiras situadas ao sul do trpico de capricrnio

a) so as mais sujeitas s geadas.

b) apresentam as maiores altitudes.

c) tm prolongados perodos de seca.

d) possuem rios intermitentes.

7. Em relao s grandes paisagens climato-botnicas do Brasil, assinale a alternativa queapresenta a associao correta.

CLIMA VEGETAO CARACTERSTICAS

A FlorestaVegetao densa e fechada com grande

Equatorialvariedade de espcies.

B Semi-rido CerradoVegetao rasteira que constitui excelentes pastosnaturais.

C Subtropical CaatingaVegetao cactcea com espinhos em meio aarbustos

D Tropical CamposVegetao composta de arbustos e rvores comgalhos retorcidos.

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8. Ao chegar ao Brasil, esses imigrantes dirigiram-se principalmente para So Paulo, SantaCatarina e Rio Grande do Sul. A influncia desses imigrantes foi muito grande na paisagem, noshbitos e costumes locais, chegando mesmo a ser tema de filmes corno "O quatrilho", indicadopara um Oscar. Os imigrantes a que se refere o texto so os:

a) srio-Iibaneses

b) alemes

c) japoneses

d) italianos

9. O Brasil assinou, em conjunto com a Argentina, o Paraguai e o Uruguai, um tratado paraa formao de um bloco econmico denominado:

a) NAFTA

b) MERCOSUL

c) Pacto Andino

d) Pacto Amaznico

10. As trs metrpoles mais populosas do Brasil localizam-se na mesma Hegio.-Assinale aalternativa que apresenta corretamente as metrpoles e a Regio.

a) Natal, Fortaleza e Salvador - Nordeste.

b) Belm, Manaus e Porto Velho - Norte.

c) Curitiba, Florianpolis e Porto Alegre - Sul.

d) So Paulo, Rio de Janeiro e13elo horizonte - Sudeste.

GABARITO

1. C

6.A

2.B

7.A

3.A

8. O

4.A

9. B

5. C

10.0

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