Livro de Natal
-
Upload
rafael-lopes -
Category
Documents
-
view
213 -
download
0
description
Transcript of Livro de Natal
9º F
Livro de Natal
Luís Rafael
Índice
A Lenda de São Nicolau (St. Nicolas, Santa Claus, Pai Natal, Papai Noel) ................................. 3
A Lenda dos Reis Magos ............................................................................................................ 5
A Lenda da Rosa de Natal .......................................................................................................... 6
A Lenda da Vela de Natal .......................................................................................................... 7
A Lenda da Flor de Natal ........................................................................................................... 8
A Lenda das Renas do Pai Natal ................................................................................................ 9
O Pinheiro de Natal ................................................................................................................. 11
O Natal Daquele Ano ............................................................................................................... 12
O Sonho do Pai Natal............................................................................................................... 14
O Atraso do Pai Natal .............................................................................................................. 15
Poema É Natal ...................................................................................................................... 18
Poema Se Eu Pudesse ....................................................................................................... 20
Poema Sinos a Tocar .......................................................................................................... 22
Poema Árvore de Natal ....................................................................................................... 23
Poema História Antiga ......................................................................................................... 25
Mensagem Criança Divina .................................................................................................. 28
Mensagem O Meu Pai Natal ............................................................................................... 29
Mensagem Pedido de Natal ............................................................................................... 30
Mensagem Que Este dia possa Trazer… ........................................................................ 32
LENDAS
A Lenda de São Nicolau (St. Nicolas, Santa Claus, Pai Natal, Papai Noel)
Nicolau, filho de cristãos abastados, nasceu na segunda metade do século III, em Patara, uma cidade portuária muito movimentada.
Conta-se que foi desde muito cedo que Nicolau se mostrou generoso. Uma das histórias mais conhecidas relata a de um comerciante falido que tinha três filhas e que, perante a sua precária situação, não tendo dote para casar bem as suas filhas, estava tentado a prostituí-las. Quando Nicolau soube disso, passou junto da casa do comerciante e atirou um saco de ouro e prata pela janela aberta, que caiu junto da lareira, perto de umas meias que estavam a secar. Assim, o comerciante pôde preparar o enxoval da filha mais velha e casá-la. Nicolau fez o mesmo para as outras duas filhas do comerciante, assim que estas atingiram a maturidade.
Quando os pais de Nicolau morreram, o tio aconselhou-o a viajar até à Terra Santa. Durante a viagem, deu-se uma violenta tempestade que acalmou rapidamente assim que Nicolau começou a rezar (foi por isso que tornou também o padroeiro dos marinheiros e dos mercadores). Ao voltar de viagem, decidiu ir morar para Myra (sudoeste da Ásia menor), doando todos os seus bens e vivendo na pobreza.
Quando o bispo de Myra da altura morreu, os anciões da cidade não sabiam quem nomear para bispo, colocando a decisão na vontade de Deus. Na noite seguinte, o ancião mais velho sonhou com Deus que lhe disse que o primeiro homem a entrar na igreja no dia seguinte, seria o novo bispo de Myra. Nicolau costumava levantar-se cedo para lá rezar e foi assim que, sendo o primeiro homem a entrar na igreja naquele dia, se tornou bispo de Myra.
S. Nicolau faleceu a 6 de Dezembro de 342 (meados do século IV) e os seus restos mortais foram levados, em 1807, para a cidade de Bari, em Itália. É actualmente um dos santos mais populares entre os cristãos.
S. Nicolau tornou-se numa tradição em toda a Europa. É conhecido como figura lendária que distribui prendas na época do Natal. Originalmente, a festa de S. Nicolau era celebrada a 6 de Dezembro, com a entrega de presentes. Quando a tradição de S. Nicolau prevaleceu, apesar de ser retirada pela igreja católica do calendário oficial em 1969, ficou associado pelos cristãos ao dia de Natal (25 de Dezembro)
A imagem que temos, hoje em dia, do Pai Natal é a de um homem velhinho e simpático, de aspecto gorducho, barba branca e vestido de vermelho, que conduz um trenó puxado por renas, que esta carregado de\ d prendas e voa,
através dos céus, na véspera de Natal, para distribuir as prendas de natal. O Pai Natal passa por cada uma das casas de todas as crianças bem comportadas, entrando pela chaminé, e depositando os presentes nas árvores de Natal ou meias penduradas na lareira. Esta imagem, tal como hoje a vemos, teve origem num poema de Clement Clark More, um ministro episcopal, intitulado de “Um relato da visita de S. Nicolau”, que este escreveu para as suas filhas. Este poema foi publicado por uma senhora chamada Harriet Butler, que tomou conhecimento do poema através dos filhos de More e o levou ao editor do Jornal Troy Sentinel, em Nova Iorque, publicando-o no Natal de 1823, sem fazer referência ao seu autor. Só em 1844 é que Clement C. More reclamou a autoria desse poema.
Hoje em dia, na época do Natal, é costume as crianças, de vários pontos do mundo, escreverem uma carta ao S. Nicolau, agora conhecido como Pai natal, onde registam as suas prendas preferidas. Nesta época, também se decora a árvore de Natal e se enfeita a casa com outras decorações natalícias. Também são enviados postais desejando Boas Festas aos amigos e familiares.
Actualmente, Há quem atribuía à época de Natal um significado meramente consumista. Outros, vêem o Pai Natal como o espírito da bondade, da oferta. Os cristãos associam-no à lenda do antigo santo, representando a generosidade para com o outro.
Festas Felizes!
A Lenda dos Reis Magos
Conta a Lenda que, vindos do Oriente, três Reis Magos, Melchior, Gaspar e Baltazar, seguiram a Estrela de Belém, que os levou até ao menino Jesus. Os Magos, ao saber que se tratava do nascimento de um rei, tinham perguntado ao Rei Herodes sobre Ele. O Rei Herodes, que de nada sabia, pediu aos Reis Magos que assim que O encontrassem, o informassem sobre o local do nascimento, de modo a poder também ele visitá-Lo. É claro que a intenção de Herodes era ver-se livre desse novo Rei, pois considerava-O uma ameaça.
Os três Reis Magos ao encontrarem o Menino Jesus, celebraram com júbilo o Seu nascimento oferecendo-Lhe Ouro, Incenso e Mirra, e venerando-O como Rei dos Judeus.
Os Reis Magos não voltaram a estar com o Rei Herodes, após serem alertados em sonhos, da intenção deste em matar Jesus.
A Lenda da Rosa de Natal
Na noite em que o menino Jesus nasceu, uma pequena pastora, que no monte guardava o seu rebanho, viu passar alguns pastores e três Reis Magos, que se dirigiam para o estábulo onde Jesus estava, em palhas deitado, junto de Maria e José. Os pastores levavam presentes e, os três reis magos, levavam ricas ofertas de ouro, incenso e mirra!
A pequena pastora ficou triste, pois não tinha nada para oferecer ao menino Jesus, e começou a chorar. Um anjo, que por ali passava, ao ver tamanha tristeza, passou junto da menina e, quando as suas lágrimas caíram na terra gelada, transformou-as em lindas rosas brancas, que a menina com o coração carregado de felicidade, rapidamente apanhou e levou como oferta ao menino Jesus.
A Lenda da Vela de Natal
Era uma vez um pobre sapateiro que vivia numa cabana, na encruzilhada de um caminho, perto de um pequeno e humilde povoado. Como era um homem bom e queria ajudar os viajantes, que à noite por ali passavam, deixava na janela da sua casa, uma vela acesa todas as noites, de modo a guiá-los. E apesar da doença e a fome, nunca deixou de acender a sua vela. Veio então uma grande guerra, e todos os jovens partiram, deixando a cidade ainda mais pobre e triste. As pessoas do povoado ao verem a persistência daquele pobre sapateiro, que continuava a viver a sua vida cheio de esperança e bondade, decidiram imitá-lo e, naquela noite, que era a véspera de Natal, todos acederam uma vela em suas casas, iluminando todo o povoado. À meia-noite, os sinos da igreja começaram a tocar, anunciando a boa notícia: a guerra tinha acabado e os jovens regressavam às suas casas!
Todos gritaram: “É um milagre! É o milagre das velas!”. A partir daquele dia, acender uma vela tornou-se tradição em quase todos os povos, na véspera de Natal.
A Lenda da Flor de Natal
Diz a lenda, que uma menina chamada Pepita, sendo pobre, não podia oferecer um presente merecedor ao menino Jesus, na missa de Natal. Muito triste, contou o facto ao seu primo Pedro, que ia com ela a caminho da igreja. Este disse-lhe que ela não tinha que estar triste, pois o que mais importa quando oferecemos algo a alguém, é o amor com que oferecemos, especialmente aos olhos de Jesus.Pepita lembrou-se então de ir recolhendo alguns ramos secos que ia encontrando pelo caminho, para Lhe oferecer.
Quando chegou à igreja, Pepita olha para os ramos que colheu e começa a chorar, pois acha esta oferenda muito pobre. Mesmo assim, decide oferecê-las com todo o seu amor. Entra na igreja e, quando deposita os ramos em frente da imagem do menino Jesus, estes adquirem uma cor vermelha brilhante, perante o espanto de toda a congregação presente. Este facto foi considerado por todos o milagre daquele Natal.
A Lenda das Renas do Pai Natal
O mito das Renas do Pai Natal foi criado na Europa do séc. XIX, a partir do costume de nos países como o Canadá (Norte), Alasca, Rússia, Escandinávia e Islândia, as pessoas se deslocarem na neve, usando um trenó puxado por renas.
Porém, as renas do Pai Natal são especiais pois, apesar de serem semelhantes às renas que existem nesses países, são as únicas renas que conseguem voar, de modo a que o Pai Natal possa entregar os presentes no dia certo e sem atrasos a todas as crianças do mundo inteiro.
Na tradição Anglo-saxónica original só existem oito renas, número habitualmente utilizado para puxar os trenós tradicionais. Os seus nomes são: Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Donner e Blitzen ou em português, Corredora, Dançarina, Empinadora, Raposa, Cometa, Cupido, Trovão e Relâmpago. A rena Rudolph ou Rodolfo, que acabou por ser a mais conhecida, só mais tarde integrou o grupo (1939).
Conta-se que o Pai Natal ao chegar a uma das casas para entregar os presentes, encontrou por acaso a rena Rodolfo, que era diferente das suas outras renas pois tinha um nariz vermelho e luminoso. Como nessa noite o nevoeiro era muito intenso, o Pai Natal pediu a Rodolfo que se juntasse a ele e liderasse as suas renas de modo a que não se perdessem pelo caminho. A partir daí, Rodolfo passou a ser a rena que guia o trenó do Pai Natal todos os Natais.
CONTOS
O Pinheiro de Natal
Conta a história que na noite de Natal, junto ao presépio, se encontravam três árvores: Uma tamareira, uma oliveira e um pinheiro. As três árvores ao verem Jesus nascer, quiseram oferecer-lhe um presente. A oliveira foi a primeira a oferecer, dando ao menino Jesus as suas azeitonas. A tamareira, logo a seguir, ofereceu-lhe as suas doces tâmaras. Mas o pinheiro como não tinha nada para oferecer, ficou muito infeliz.
As estrelas do céu, vendo a tristeza do pinheiro, que nada tinha para dar ao menino Jesus, decidiram descer e pousar sobre os seus galhos, iluminando e adornando o pinheiro que assim se ofereceu ao menino Jesus.
O Natal Daquele Ano
O Francisco frequentava o terceiro ano de escolaridade com muito bom aproveitamento. Era um miúdo admirável! Já vivera razoavelmente mas, actualmente, sofria as consequências da quase indigência do pai por, no início daquele ano, ter perdido o emprego. Era um bom trabalhador, mas a oficina fechara.
Andava o miudinho muito triste e amargurado porque a fome, o frio e a tristeza eram o pão-nosso de cada dia naquela casa.
Como habitualmente, ao aproximarem-se as férias do Natal, a professora mandou que os alunos fizessem uma redacção sobre essa quadra festiva.
O Francisco debruça-se sobre o papel e, numa letra mais adulta que infantil, intitula a sua composição de APELO e escreve:
«Menino Jesus: não acredito no que tenho ouvido dizer a teu respeito, ou seja, que só dás a quem já tem, e nada dás a quem nada tem! Explico-te porquê: eu sei que são os pais a darem essas prendas e não tu, que tens mais que fazer; se fosses tu, de certeza que davas a todos e, se calhar, em primeiro lugar aos mais pobres.»
Sim, eu tenho certeza que davas a todos e, se calhar, em primeiro lugar aos mais pobres. Sim, eu tenho a certeza que seria assim, pois nunca te esqueces que também nasceste pobre e pobre morreste.
«Não venho pedir nada para mim. Quero lembrar-me que o meu pai está há um ano sem trabalho e precisa de ganhar dinheiro para nos sustentar. Por isso, não te esqueças de lhe arranjar um emprego. Eu sei que Natal quer dizer nascimento e, olha, nós também nascemos e, com certeza, não foi para que morrêssemos já, sem dar testemunho sobre a terra. Se assim fosse, como é que poderíamos dar os parabéns pelo teu aniversário?! Já agora podes ficar a saber que eu nasci no mesmo dia: nasci no Natal»
Pouco antes de as férias começarem, a professora chamou o Francisco e disse-lhe que tinha arranjado trabalho para o seu pai e, que já poderia começar a trabalhar no princípio de Janeiro do próximo ano. Foi tal a
alegria dele que chorou copiosamente e, então, passou a andar tão contente, que os pais não sabiam que dizer. No entanto ele não disse porque é que andava assim.
Na véspera de Natal todos se deitaram cedo, pois a consoada consistiria em sopa e pão, por o dono da mercearia, atendendo ao dia que era, ter condescendido em acrescentar ao rol do livro da dívidas.
O Francisco não adormeceu logo. Depois de ter verificado que toda a gente estava a dormir, foi colocar o seu sapatinho à porta do quarto dos pais, com um bilhete dentro.
No dia de Natal, a mãe, que era sempre a primeira a levantar-se, ao sair do quarto tropeçou no sapato do filho. Baixou-se, pegou nele, e leu o bilhete: "Pai, a partir de Janeiro vai ter trabalho. Foi a minha professora que lho arranjou, por causa da minha redacção ao Menino Jesus. É a nossa prenda de Natal".
Com as lágrimas nos olhos, de contentamento já se vê, aquele casal entrou, pé ante pé, no quarto do filho. Ao vê-lo profundamente adormecido e a sorrir, ambos disseram: eis aqui o nosso Menino Jesus!
O Sonho do Pai Natal
O Pai Natal estava a sonhar um lindo sonho, do qual não queria acordar. Era véspera de Natal e todos estavam felizes!
Ninguém estava sozinho! Todos tinham família, e uma casa onde estar, com a mesa pronta para a ceia de natal e com comida para todos. Não havia pobreza, nem ódio, nem guerras. Todos eram amigos, não havia brigas, palavrões nem má educação, e o Pai Natal via como todos eram carinhosos uns com os outros. As pessoas que se encontravam nas ruas, a caminho de casa, cantarolavam alegremente músicas de natal, levando as últimas prendas para colocar debaixo do pinheiro. Nem cão nem gato estavam sozinhos nesta noite fria. Todos tinham um lugar aconchegado onde ficar.
E o Pai Natal não conseguia deixar de sorrir, de tanta felicidade ao ver o mundo cheio de paz, amor e harmonia!
Mas o Pai Natal acordou e viu que tudo não passara de um sonho maravilhoso, e ficou triste. Só algumas pessoas no mundo eram felizes, capazes de celebrar o natal em alegria, paz e comunhão com os seus, de terem um lar, comida, roupa e amor.
Então o Pai Natal pensou: Terei de continuar a ajudar crianças e adultos a ter um Natal Feliz!
Vou preparar as renas e o meu trenó, para enchê-lo com prendas e distribui-las esta noite, de modo a que, pelo menos uma vez por ano, haja alegria no coração de todos nós!.
E assim o Pai Natal continua, ano após ano, a cumprir a sua tarefa, até que um dia possa ver o seu lindo sonho concretizado.
Ho, Ho, Ho! Feliz Natal a todos!
O Atraso do Pai Natal
Todos os anos, como já é costume, o Pai Natal vai a uma pequena aldeia levar os presentes às crianças. Mas este ano aconteceu uma desgraça: O Pai Natal atrasou-se, e as crianças da aldeia ficaram preocupadas, pois ainda não receberam os presentes. - Onde está o Pai Natal? – Perguntou uma das crianças da aldeia aos seus amigos. - Não sabemos – disseram todos em coro – O Pai Natal ainda não foi à nossa casa! - O Pai Natal atrasou-se?! – Perguntou uma das crianças. - Que estranho, o Pai Natal nunca se atrasa! – Disse a outra. - Vamos ter com ele ao Pólo Norte! – falou entusiasmada uma criança. - Boa ideia! – Disseram todos – Vamos à casa dele! Assim o disseram, assim o fizeram! Foram todos à casa do Pai Natal, e quando lá chegaram bateram à porta e disseram: - Pai Natal! Somos nós, as crianças da aldeia. O Pai Natal foi abrir a porta e disse: - Entrem crianças, entrem. Desculpem-me eu tenho uma rena doente e tive de arranjar outra, ia agora mesmo para a aldeia… - Pai Natal, nós não sabíamos o que tinha acontecido e ficámos preocupados, mas agora já estamos mais descansadas. – Interromperam as crianças. - Agora podemos ir todos no meu trenó para a aldeia! – Sugeriu o Pai Natal. - Sim! Nós íamos adorar. - Então vamos! Foram todos para a aldeia, mas quando lá chegaram encontraram as mães muito preocupadas com o desaparecimento dos seus filhos, e com o atraso do Pai Natal. - Ai, ai, esquecemo-nos de avisar as nossas mães, e elas agora estão preocupadas. - Olhem – disse uma das mães – não são os nossos filhos e o Pai Natal? - São! Mas como é que os nossos filhos estão com o Pai Natal? - Pois não sabemos! Já era muito tarde, e já passava muito da hora de abrir os presentes.
- Fomos ver o Pai Natal, porque ele estava atrasado e esquecemo-nos de vos avisar, desculpem! – Disseram todas as crianças, envergonhadas. Uma das mães respondeu: - Não faz mal, o que importa é que todos estão bem. Vamos abrir as prendas? O Pai Natal deu então os presentes às crianças e prometeu nuca mais se atrasar.
Poemas
Poema É Natal
É Natal e por esse Mundo,
Quantos Corações sem Esperança
Quantas Lágrimas Rolando
Num Rostinho de Criança
Quanta Criança Descalça,
Rotinha, Magra, Faminta,
Apelando para o Mundo
Na Rua Estende a Mãozita...
Ah se eu fosse Poderosa
Bem Mais do que um Simples Ser,
Não Haveria no Mundo
Uma Criança a Sofrer
Por isso meu Bom Jesus
Quando o Sino Badalar
Vou fazer uma Oração
Tua Imagem Adorar
Pedirei Paz para o Mundo
Muito Amor para os Pequeninos
Alegria para os que Choram
E Pão para os Pobrezinhos
E Ajudando os que Sofrem
A Cada um Dando a Mão
Passaremos um Natal
Com mais Paz no Coração.
Poema Se Eu Pudesse
SE eu pudesse
Eu queria
A todo o mundo
dar Alegria
Paz, Pão
e muito Amor
Habitação
E dar valor
ao Ser Humano
em qualquer lugar
sem raça, cor
ou religião descriminar.
Se eu pudesse
Eu fazia
uma grande revolução
Para que ninguém passasse fome
ou outro tipo de privação
Festejaria cada dia
Como algo especial
Reunia as famílias
Como se faz no Natal.
Um intercâmbio de afectos
Eu iria promover
Muitas prendas haveria
dando a todos prazer
Isto tudo e muito mais
Eu faria se pudesse
A todos daria saúde
Para que ninguém morresse.
Mas tudo isto é utopia
A realidade é bem diferente
Não faz mal porém sonhar
A fantasia, ajuda a gente!
Poema Sinos a Tocar
Sinos a tocar
Alegra-se a alma
O Natal está a chegar
Mesas adornadas de amor
Voz afinada em cânticos de louvor
No calor da lareira
Ou na rua, no silêncio a sonhar
Uma estrela amiga se abeira
O menino nasceu
Para o mundo salvar
E o Natal aconteceu
Na poesia sou leigo
Um Feliz Natal
O que a todos desejo
Poema Árvore de Natal
Quisera Senhor, neste Natal, armar uma árvore
dentro do meu coração e nela pendurar em vez de
presentes, os nomes de todos os meus amigos.
Os amigos de longe e de perto. Os antigos e
os mais recentes. Os que vejo a cada dia e os
que raramente encontro. Os sempre lembrados
e os que às vezes ficam esquecidos.
Os constantes e os intermitentes. Os
das horas difíceis e nos das horas alegres,
os que sem querer, eu magoei, ou,
sem querer me magoaram. Aqueles a quem
conheço profundamente e aqueles de quem não me
são conhecidos , a não ser as aparências. Os que
pouco me devem e aqueles a quem muito devo. Meus
amigos humildes a meus amigos importantes. Os nomes
de todos os que já passaram pela minha vida.
Uma árvore
de muitas raízes muito profundas para que seus nomes nunca
mais sejam arrancados do meu coração. De ramos muito extensos,
para que novos nomes vindos de todas as partes, venham
juntar-se aos existentes. De sombras muito agradáveis
para que nossa amizade, seja um aumento de repouso nas lutas
da vida.
Que o natal esteja vivo dentro de nós em cada dia do ano
que se inicia, para que possamos viver sempre o amor
e a fraternidade.
Poema História Antiga
Era uma vez, lá na Judeia, um rei.
Feio bicho, de resto:
Uma cara de burro sem cabresto
E duas grandes tranças.
A gente olhava, reparava e via
Que naquela figura não havia
Olhos de quem gosta de crianças.
E, na verdade, assim acontecia.
Porque um dia,
O malvado,
Só por ter o poder de quem é rei
Por não ter coração,
Sem mais nem menos,
Mandou matar quantos eram pequenos
Nas cidades e aldeias da nação.
Mas, por acaso ou milagre, aconteceu
Que, num burrinho pela areia fora,
Fugiu
Daquelas mãos de sangue um pequenito
Que o vivo sol da vida acarinhou;
E bastou
Esse palmo de sonho
Para encher este mundo de alegria;
Para crescer, ser Deus;
E meter no inferno o tal das tranças,
Só porque ele não gostava de crianças.
MENSAGENS
Mensagem Criança Divina
Que essa Santa Criança esteja sempre em nossos lares, em nossos caminhos, e que
Ela sempre nos guie e segure sempre em nossas mãos guiando-nos para o caminho
certo.
Hoje a noite está em festa ..
As estrelas brilham mais
A harmonia dança com a felicidade ..
A paz desta noite invade todos os lares..
E o AMOR ..
Ah! Esse Infinito AMOR transborda em todos os corações!!! Que essa CRIANÇA
DIVINA ilumine sempre os nossos passos,
ilumine sempre a nossa vida,
ilumine sempre esta noite de Natal.
FELIZ NATAL!!!
Mensagem O Meu Pai Natal
Desde bebézinho, dentro da barriga da mamã, eu já pensava no Pai Natal..
Escutava a minha mamã falar: “ O que você vai querer, minha filhinha, de presente do
Pai Natal?”
E eu vibrava lá dentro .. doidinha para falar .. doidinha para nascer ... doidinha para
saber quem era esse Pai Natal.
E foi então que eu nasci!
Já no mesmo ano, ainda bebé, eu conheci aquele velhinho que me abraçou e pediu
para eu largar a minha chupeta!! (Ih! Acho difícil, Pai Natal, pensei comigo mesma,
mas um dia eu vou conseguir!) e mesmo assim ele deixou o meu presentinho, dentro
do meu sapatinho, na sala de estar.
Hoje, já com 5 aninhos, eu conheço mesmo o Pai Natal! E converso com ele, quando
posso, e ainda faço a minha cartinha para pedir os meus presentes e ainda digo que
estou tentando ser mais obediente ... mas ele sabe que vou conseguir, também!
E sei que ele me entende, porque ele é o maior amigo das crianças e quando eu o
vejo, o meu coraçãozinho pula de tanta alegria!
Por isso é que eu adoro o Natal!! E como ainda não sou gente grande, só posso
desejar a todos os meus amiguinhos que o Pai Natal traga para vocês muitos
presentes, muitas guloseimas, muito carinho e muito amor!!
Feliz Natal
Mensagem Pedido de Natal
Olá Pai Natal!
Escrevo esta carta para te fazer o meu pedido de Natal. São vinte e três, um de cada
letra do abecedário. São para mim e para todas as pessoas do mundo.
Amor. Para dar e receber.
Bondade. Para os corações que não têm a necessária.
Coragem. Para enfrentar os problemas do dia a dia.
Decisão. Poder decidir com a mente e com o coração.
Esperança. Que seja a ultima a morrer.
Felicidade. Todos merecem ser felizes.
Generosidade. Dar sem esperar receber.
Honestidade. Ser honesto é virtude.
Igualdade. Mesmo que as pessoas sejam diferentes.
Justiça. Porque a injustiça é cruel.
Liberdade. É um bem precioso.
Moral. Para saber distinguir o bem do mal.
Nacionalidade. Todos devem ter uma nação.
Orientação. Que ninguém se sinta perdido.
Paz. Porque a guerra não pode vencer.
Qualidade. Não interessa ter muitos se não forem bons amigos.
Respeito. Respeitar e ser respeitado.
Saúde. Para o corpo e para a mente.
Tranquilidade. Mesmo nos momentos mais difíceis.
União. Porque a união faz a força.
Valentia. Porque a coragem é a mais forte.
Xarope e outros medicamentos. Não faltem a ninguém.
Zelo. Temos que zelar uns pelos outros.
Obrigado, Pai Natal e até para o ano!
Mensagem Que Este dia possa Trazer…
Que este dia possa trazer
momentos de fé e de esperança.
Que possa fazer deste dia...
todos os dias da sua vida.
Que a paz possa reinar...
eternamente no seu coração...
Deixando que a alegria...
se manifeste em todos os momentos
da sua vida.
São os meus sinceros desejos...
para si neste natal.
Música (Olá Pai Natal)
Olá Pai Natal
É a primeira vez que escrevo para ti
Venho de Lisboa e o pessoal chama-me AC
Desculpa o atrevimento mas tenho alguns
pedidos
Espero que não fiquem nalguma prateleira
esquecidos
Como nunca te pedi nada
Peço tudo duma vez e fica a conversa
despachada
Talvez aches os pedidos meio extravagantes
Queria que pusesses juízo na cabeça destes
governantes
Tira-lhes as armas e a vontade da guerra
É que se não acabamos a pedir-te uma nova
Terra
Ao sem-abrigo indigente, dá-lhe uma vida
decente
E arranja-lhe trabalho em vez de mais uma
sopa quente
E ao pobre coitado, e ao desempregado
Arranja-lhe um emprego em que ele não se
sinta explorado
E ao soldado, manda-o de volta para junto da
mulher
Acredita que é isso que ele quer
Vai ver África de perto, não vejas pelos jornais
Dá de comer ás crianças ergue escolas e
hospitais
Cura as doenças e distribui vacinas
Dá carrinhos aos meninos e bonecas ás
meninas
E dá-lhes paz e alegria
Ao idoso sozinho em casa, arranja-lhe boa
companhia
Já sei que só ofereces aos meninos bem
comportados
Mas alguns portam-se mal e dás condomínios
fechados
Jactos privados, carros topo de gama
importados
Grandes ordenados, apagas pecados a
culpados
Desculpa o pouco entusiasmo, não me leves a
mal
Não percebo como é que isto se tornou um
feriado comercial
Parece que é desculpa para um ano de costas
voltadas
E a única coisa que interessa é se as prendas
tão compradas
E quando passa o Natal, dás á sola?
Há quem diga que tu não existes, quem te
inventou foi a Coca-Cola
Não te preocupes, que eu não digo a ninguém
Se és Pai Natal é porque és pai de alguém
Para mim Natal é a qualquer hora, basta querer
Gosto de dar e não preciso de pretextos para
oferecer
E já agora para acabar, sem querer abusar
Dá-nos Paz e Amor e nem é preciso embrulhar
Muita Felicidade, saúde acima de tudo
Se puderes dá-nos boas notas com pouco
estudo
Desculpa o incómodo e continua com as tuas
prendas
Feliz Natal para ti e já agora baixa as rendas