Livro de poemas (3)

49
O O AGORA AGORA O AGORA ESCOLA MUNICIPAL FRANCISCO ANTÔNIO DE VASCONCELOS REESCREV REESCREVENDO ENDO REESCREVENDO REESTRUTUR REESTRUTURANDO ANDO REESTRUTURANDO RECONT RECONTANDO ANDO RECONTANDO

description

Miro Marques

Transcript of Livro de poemas (3)

Page 1: Livro de poemas (3)

OO

AGORA AGORA

O

AGORA

ESCOLA MUNICIPAL FRANCISCO ANTÔNIO DE VASCONCELOS

REESCREVREESCREVENDOENDO

REESCREVENDO

REESTRUTURREESTRUTURANDOANDO

REESTRUTURANDO

RECONTRECONTANDOANDO

RECONTANDO

Page 2: Livro de poemas (3)

ESCOLA MUNICIPAL FRANCISCO ANTÔNIO DE VASCONCELOS

CÍRCULO ESCOLAR INTEGRADO DE CABECEIRA

PROJETO LEITURA E ESCRITA

TEMA:RECONTANDO, REESCREVENDO E REESTRUTURANDO O

AGORA

Projeto desenvolvido pelos

alunos do 6º e 7º ano da

disciplina Língua Portuguesa

sob a orientação da professora

Marizene Chagas Fiúza

Vitória da Conquista – Novembro de 2013.

Povoado de Cabeceira

Page 3: Livro de poemas (3)

DIRETORA

Marli Brito Jardim

VICE-DIRETORA

Andréia Cardoso Tavares

VICE-DIRETORA

Lusmar Vanda S. Gusmão

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

Elenice da Silva Brasil

SECRETARIA

Alisson Roberto

Gislane Chaves

Capa: Valdomiro B. Rocha Marques

Diagramação: Valdomiro B. Rocha Marques

Organização: Equipe Técnica

Orientação: Marizene Chagas Fiúza

Coordenação: Marizene Chagas Fiúza

Imagens: Silvio Jessé, um dos maiores artistas plásticos de Vitória da Conquista.

Page 4: Livro de poemas (3)

Introdução

O livro que você caro(a) leitor(a),tem em mãos é resultado de dois

anos de caminhada e empreendimento junto com alunos do 6° e

7° ano do ensino fundamental da Escola Municipal Antônio

Francisco de Vasconcelos.

Meu âmago se inquietou por elaborar este trabalho de produção

textualdos alunos por entender que toda e qualquer escrita

inclusive o texto com rasuras são sinais de tentativasde acertos.

O livro em questão está divido em duas partes: a primeira-escrita

poética por meio deversos-Essa,traz a temática O lugar onde eu

vivo, trabalho desenvolvido no ano de 2012 a partir de uma

proposta do Ministério de Educação:Concurso Nacional de

Olimpíadas de Português. O segundo momento, desenvolvido em

2013traz a temática Textualizando.Nesse, o aluno teve a

oportunidade de explorar tipologia textual dialogando no campo fértil

da imaginação, imprimindo na palavra escrita o seu mundo real.

Cumpre ressaltar, que o livro conta ainda com imagensdo artista

plástico conquistense SílvioJessée de trabalhos desenvolvidos

pelos alunosna disciplina de artes.

Sinto-me,pois,com a elaboração do presente trabalho-um sonho há

muito acalentado,realizando um ato de cidadania,na proporção

emque decido assumir a palavra envolto numa visão interacionista

da escrita não uma escrita solitária,mas uma atividade interativa e

dialógica entre os sujeitos.Nesse sentido,a escrita se aproxima da

linguagem oral na medida emque, na produção textual o aluno tem

a liberdade de negociar com as palavras optando,escolhendo entre

uma palavra ou outra.

Não podemos,não devemos adiar a compreensão de que cada

texto produzido pelo aluno está além de correções ortográficas.Os

textos são atos de linguagem que descortinam um mundo real.

Comparo o lançamento deste livro a uma colheita,pois cada palavra

(semente) foi regada com gotas deincentivos cuja essência consiste

na recuperaçãoda autoestima do aluno escritor.

Page 5: Livro de poemas (3)

Desejo a todos leitores excelente leitura.Ciente estou, de que

plantei semente em 2012 e colherei durante toda a minha

caminhada. Afinal, o titulo do livro em questão traz, propositalmente,

ideia de continuidade: verbos escritos no modo gerúndio.

Marizene Chagas Fiuza

Page 6: Livro de poemas (3)

O que parece surpreendentemente simples neste livro torna-se um complexo processo de auto conhecimento do Agora. A professora Marizene conduz seus alunos, primeiramente, em busca da descoberta e reconhecimento do seu lar, para mais tarde, nas releituras de grandes obras, adentrar no mistério da vida trazida nas lembranças (que instiga a humanidade) de cada um. Nas folhas desse jardim de palavras, cada aluno, no abstrato da poesia, colheu momentos, “fotografou” o cotidiano, desenhou sua própria história, desvelou seus segredos mais recônditos... Ao recontar, reestruturar e reescrever cada texto pensou e repensou, desconstruiu e reconstruiu suas convicções e ... descobriu... como é bom escrever... Das palmas secadas às tempestades enfrentadas, os alunos vão tecendo a história do lugar onde vivem, com seus problemas, orgulhos, esperanças... advindas da percepção de cada um e estampadas nas telas de Sílvio Jessé. Sílvio Jessé, um dos artistas mais expressivos do município de Vitória da Conquista, empresta suas obras a este livro, retratando o lirismo advindo da terra, por vezes árida e da gente humilde, com todos os encantos emanados no colorido das suas telas. Assim como as pinceladas do pintor excede o quadro, os textos dos alunos saem do limiar das folhas e nos conduzem a uma reflexão sem par no esquadrinhamento de nós mesmos. Excelente leitura, aproveitem!

Jaqueline Duarte Carvalho

Page 7: Livro de poemas (3)

Textos

Page 8: Livro de poemas (3)

Semente

Família é harmoniaé o sol de todo diaé alegria que preencheo coração,é pão que nos mostra a direção

Família é sementede um brilho renascentedo passado e do presentemarcado no olhar de um carenteo teu brilho jamais seapagaránão sei viver sem o teu dengarele me faz recomeçarsem medo de não realizaros sonhos que sonhei

Prossigo o meu caminhara tua sementeeu vou guardar. Graziela Sousa de Carvalho

3

Page 9: Livro de poemas (3)

O lugar onde eu vivo

É muito divertidotem canto dos pássarostem mercado, açudepra a gente brincar, festejar e alegrar

A estrada é enormetem tantos buracos quenem dá pra a gente passar O lugar onde eu vivo é tudo de bomtudo tem seu tomé muito divertidotem canto dos pássarosvoando para todos os lados Stefany Santos 6º ano B

4

Page 10: Livro de poemas (3)

O lugar onde eu vivo

Era todo verdinhoSequinho ficou Porque a nuvem não chorouA nossa esperançaFoi se acabando e A mãe terra reclamando.

Antes a CaiçaraEra a terra dos pássaros Hoje é conhecida Como a terra da secaO homem prejudicandoE a terra gritando.

Poliana Alves Novais 6º ano B

5

Page 11: Livro de poemas (3)

A rua onde eu vivo

É pequena e vazia Todo dia acordoCom o relógio a TocarIndicando que o amanhãJá vai chegar.

Acordo e não sei pra onde olharPois a rua é vazia E não tem ninguémPra conversar.

Até parece que ninguém mora láDe noite espero os pássaros a cantarE o amanhã chegarMas do mesmo jeitoA rua vai ficar.

Suzana Menezes dos Santos 6º ano B

6

Page 12: Livro de poemas (3)

O lugar onde eu vivo

É cheio de matoA estrada cheia de buracoMas, O canto dos pássarosÉ cheio de amorEnquanto a violênciaÉ cheia de pavor.

Onde eu moroFalta água a Estrada esburacadaE as escolas animadasCheio de esperançaSorriso de criança.

Diêgo Oliveira Santos/ Alexandre SantosSilva 6º ano B

7

Page 13: Livro de poemas (3)

No lugar onde eu vivoTem amigo e inimigoTem mercado e buracoVento e mato.

A tarde o vento me chama O caminhão fumaça a jorrarO amor e a esperança Com os animais vamos brincar.

Com a noite vem as nuvens Na fazenda os cavalosAndam devagarA cavalgada vai chegar.

Com barulho dos matos Pra casa vou voltarOs cavalos vão descansarCom saúde vou me deitar. Marco Antônio Oliveira Sousa / Mateus Menezes dos Santos 6º ano B

8

O lugar onde eu vivo

Page 14: Livro de poemas (3)

O lugar onde eu vivo

Perde a esperança de viverSem água não tem como sobreviver.

O lugar onde eu vivo Tem um posto de saúdeTodo esbagaçadoSe lá eu for eu quebro meu BraçoPorque o teto está caindo aos pedaços.

Josenildo de Jesus Sousa / Ruan Kevin Silva Pereira6º ano B

9

Page 15: Livro de poemas (3)

O lugar onde eu vivo

É cheio de matoA estrada cheia de buracoMas, o canto dos pássarosÉ cheio de amorEnquanto a violênciaÉ cheia de pavor.

Onde eu moroFalta água a Estrada esburacadaE as escolas animadasCheio de esperançaSorriso de criança.

Diego Oliveira Santos / Alexandre Santos Silva

6º ano B

10

Page 16: Livro de poemas (3)

No meu sertão

Lá na caatinga O sol tem pressaNo meu sertãoLuto para sobreviver.

Lá no meu cantinho Ponho a Mão No coraçãochoro de emoção Quando vejo o meu sertão Vejo o cantar do sabiáQuando canta sem pararAo desejar chuva Naquele lugar.

Leonardo Oliveira Souza 6º ano B

11

Page 17: Livro de poemas (3)

O lugar onde eu vivo

O lugar onde vivoTem mato seco, tem genteTriste e alegre.

O lugar onde vivoTem árvore, tem florTem gente bonitaTem laços de amor.

O lugar onde vivoÉ muito legal Quando passa ônibus A poeira sobe e eu passo mal.

Tais Bonfim 6º ano C

12

Page 18: Livro de poemas (3)

O lugar onde eu vivo

Tem casas coloridasLá quero passar meus anos De vida.

O lugar onde vivoÉ bom de morarDrogas nem pensar.

Thamiris Santos Barros 6º ano B

13

Page 19: Livro de poemas (3)

O lugar onde eu vivo

No lugar onde eu vivoas árvores estão secasa floresta desmatadacoruja atormentada.

O lugar onde eu vivotem de tudo só não tem floresta bonitaporque a seca grita.

No lugar onde eu vivovejo pássaros chorandomas sinto que alio amor está brotandoUm dia vou dizer:

O lugar onde eu vivovejo pássaros cantandoprimavera chegandoNatureza se renovandoflores desabrochandobeija-flor alimentando.

O lugar onde eu vivo temuma menina chamada Carol todos os dias elasenta na praça pra olhar o pôr do sol

Pobre Carolna praça, sem calçadano dia ensolaradoaguarda descansadao pôr do sol

Vanessa Gomes Silva

14

.

.

Page 20: Livro de poemas (3)

O lugar onde eu vivo

No lugar onde eu vivoCada momento É um encantamentoÉ um contentamento É um sonhar para depois realizarCada momento neste lugar.

Luís Fernando S. de Jesus / João Pedro Brito6º ano

15

Page 21: Livro de poemas (3)

O lugar onde eu vivo

Há festa pra todos os ladosNão importa a idadeNem seu jeito de pensarVamos festejarNesse mundo coloridoNão há ninguém sofridoÉ assim o lugar Onde ouço o cantar.

Leia Nascimento Viana \ Emille Santos de Jesus 6º ano

16

Page 22: Livro de poemas (3)

O lugar onde eu vivo

A seca cerca a cachoeiraNa beira da cabeceiraLagoa se secandoNos matos da mata seca.

José Vitor Santos Bonfim \ Shirley Roldão Santos 6º ano

17

Page 23: Livro de poemas (3)

O lugar onde eu vivo

Tem magros animaisPalmas secadasMatas queimadas Eu não gosto de láPorque drogas têm láViolência tá láEste é meu destinoCom sonho de meninoMeu caminho Vou seguindo.

Marcos Romeiro

18

Page 24: Livro de poemas (3)

TEXTUALIAZANDO

TEXTUALIAZANDO

TEXTUALIAZANDO

Para fazer uma frasede dez palavras são necessárias umas cem. (Fernandes,Millor)

Page 25: Livro de poemas (3)

Por Andreza Santos Silva 7° Ano A

Meu amigo Eduardo

Você foi um amigo inesquecível. Um companheiro, amigo de verdade. Você deixou saudades para seus familiares e amigos. Pelo sofrimento de todos deixo a paz.A morte é um sono que traz dor, desalento, lembranças. Morremos toda vez que alguém querido parte para a eternidade. Por que será que as pessoas cujo amor nos envolve são as mais difíceis de mantê-las por perto?Sinto sua falta. Olho para a sala vazia, cantinho e cadeira de sua preferência ninguém ousou sentar. Cada momento está eternizado. Você era verbo (ação contínua). Por isso continuas vivo.

Texto produzido em homenagem ao aluno

Eduardo Gomes (in memorian)

320

Page 26: Livro de poemas (3)

Por Raiana Gomes Santos 7° ano B A fome

A fome é um dos piores problemas que o ser humano tem de enfrentar.

Segundo o IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o nordeste tem 16,27 milhões de pessoasque vivem em extrema pobreza, isso representa 8,5% dapopulação nordestina.

As principais causas da seca nessa região são naturais,pois está localizada onde poucas vezes chove durante todoo ano, recebe pouca influência de nosso ar úmido e frios vindos do sul. Por isso fica difícil conseguir comida e águapara matar a fome e sede dessa população.

O ser humano que vive à procura de comida nas ruas muitas vezes é visto como um bicho como descreve Manuel Bandeira no poema “O Bicho”, quando achavaalguma coisa, não examinava, nem cheirava: engolia comveracidade”. Enquanto muitas pessoas desperdiçam comida,o povo do nordeste passa necessidades.

O governo, por sua vez, distribui cestas básicas que nãosão o suficiente para resolver o problema. Agora o governoestá criando um programa “Brasil sem miséria “para ajudaras pessoas de baixa renda.

Com esse programa as pessoas terão acesso ao serviçospúblicos e inclusão produtiva para resgatar pessoas de todo o Brasil. Mas a população de outras regiões pode ajudar.

21

Page 27: Livro de poemas (3)

Por-Graziela Sousa de Carvalho

Conselhos

Eu nasci, cresci e hoje estou para contar o que eu vivi. Aprendi a vencer o medo. Vivo nesse mundão, sozinho na solidão. Nesse mundo deilusão, vivo a decepção de me sentir solitária. No entanto te deixo conselhos:

não deixe as lágrimas molhar o teu diaacabar com a tua alegria.Não deixe as preocupaçõeste levarem para escuridãoapagar o brilho do teu olharNão deixe que as pessoas teimpeçam de sonhare proíbam o teu caminhar

Te aconselhei porque já passei por essasfases e a cada dia crio coragempara enfrentar as tempestades.

Page 28: Livro de poemas (3)

Por-Diego O. Santos 6º ano A (matutino)

Solidão João gostoso era um homem feliz. Vivia ao lado da suamulher chamada Irene. Eles gostavam de passear principalmente no bar “Vinte de Novembro”, lugar preferidode Irene. O que João Gostoso não sabia é que sua felicidadeestava ameaçada. Descobriu que estava com uma doença incurável e contagiosa. Irene não suportou a notícia e foi embora. João gostoso não conseguia mais dormir em paz, sentia falta do cheirinho de café, do carinho, da amizade. A dor da saudade era muito grande, a tristeza estava consumindo aquele homem. Certa noite decidiu sair de casa e ir até o bar “Vinte de Novembro”, só queria matar a saudade, entretanto encheua cara, bebeu tanto que perdeu os sentidos. Saiu gritandochamando o nome de Irene e se atirou na Lagoa Rodrigo de Freitas.

Texto construído com base no poema de Manuel Bandeira–Poema Tirado de uma Noticia de Jornal.

Page 29: Livro de poemas (3)

Drogas

João gostoso acordou, e se surpreendeu ao ver seu único filho querido fumando drogas, ele ficou muito triste porque achava que seu filho seria trabalhador, responsável igual a ele. Não percebeu quando começou o vício.O tempo foi passando e João Gostoso não suportou e cometeu suicídio. Ninguém nunca mais se ouviu falar naquela família destruída pelas drogas.

Texto construído com base no poema de Manuel Bandeira – Poema Tirado de uma Noticia de Jornal.

Por - Tais Viana Prado 6° ano A

24

Page 30: Livro de poemas (3)

Graziella Sousa Carvalho - 7° ano B (matutino)

Mãe

Você é a mãe mais linda do mundo o amor que sinto por ti é profundo, não sei viver sem o teu amor, te levo comigo aonde for.Tu não estás mais comigo, mas guardo teu sorriso deslumbrante cujo olhar brilhante encantava as pessoaspor onde quer andavas. Com esse seu olhar reluzente, parecia uma estrela cadente, que iluminava a minhanoite me deixando mais contente.Inspiro-me totalmente na mulher cuja educação me doou. Te serei grata eternamente. Perdi, valorizei por isso não tenho remorsos.

25

Page 31: Livro de poemas (3)

Por-Vanessa Gomes Silva - 7° ano B (matutino)

Violência

Segundo o dicionário da língua portuguesa a palavra violentarsignifica exercer violência contra qualquer pessoa, ser vivo ou objeto.Esse termo é utilizado atualmente com frequência só se ouvefalar em assaltos, mortes, roubos. Até de tráfico de pessoas estão falando nunca imaginei que isso existia.Esse assunto virou bate papo nas famílias e nas redes sociais.Criança de 10 anos já rouba e vive na rua usando drogashoje nós não somos mais donos de nós mesmos, a qualquerhora poderemos ser roubados ou violentados por algumdesconhecido ou até mesmo por membros da nossa família.

26

Page 32: Livro de poemas (3)

Por- Poliana Alves Morais - 7° ano B

Violência contra a Mulher

O Instituto de Economia Aplicada o (IPEA) divulgou no dia25 de setembro de 2003 estudo que revela dados inéditossobre a violência contra a mulher, de acordo com olevantamento, o Brasil registra entre 2009 e 2010, 16,9 mil homicídios ,ou seja, morte de mulheres decorrida de conflito,crimes geralmente cometidos por ex-parceiros, o texto indica5,82 casos para cada mil mulheres. Assim, a violência contraa mulher está crescendo cada vez mais no Brasil e em outraspaíses. Outras pesquisas indicam que a cada minuto morre uma mulher violentada. Seria bom que esse tema fosse mais abordado nas escolaspara que todas as pessoas saibam a importância da não violência contra a mulher.

27

Page 33: Livro de poemas (3)

João Pedro da Paixão Brito 7° ano A

Espelho

Hoje eu olho no espelho vejo uma pessoa triste, nãovejo felicidade, nada que eu pego tem importância. Espelho moderno só vê angustia, não é mais é aquele espelho de antes. Mas eu também não sou aquelemenino feliz. O tempo passa, continuo sem saber a importância da vida.

28

Page 34: Livro de poemas (3)

Por - Catiane Tavares Gomes Santos 7° ano B

Lembranças passadas

Tudo passa, principalmente os momentos mais felizes davida, são poucas lembranças que se tem na memória, porqueo resto virou pó, e foi levado por um vento que arrastou tudo,não deixou rastros, o que me resta é um coração que chora,ao lembrar o passado feliz.Hoje sinto um vazio no peito tomando conta do meu coração,queria ao menos lembrar de um pensamento, que me fizessesorrir, sorrir de lembranças, cuja essência consiste naquele olhar gentil e meigo me fazendo feliz.

Baseado no poema Retrato - Cecilia Meireles

29

Page 35: Livro de poemas (3)

Por - Wender Matos da Silva 7° ano D

Joaquim era um menino com sorte. Morava com sua família que tinha boas condições de vida, estudava em uma escola particular no centro da cidade, tinha muitos amigos na escola.Na região em que ele morava tinha muitos meninos pobres que queriam ser seu amigo, entretanto ele ficava zombandodos meninos porque eram pobres.Dona Clarice era o nome da mãe de Joaquim, ela teve umadoença grave na cabeça, eles gastaram tudo que tinham com o tratamento. Felizmente ela conseguiu sobreviver.O que Joaquim mais temia aconteceu: ficaram pobres, seu pai o tirou da escola particular, ele teve de conviver com meninos pobres em uma escola pública periférica. Lá ele aprendeu que meninos pobres não se preocupam com o dia do amanhã. Eles vivem o hoje fazendo pipas, brincando de gude, fazendo bolas com pedaços de meia.

30

Page 36: Livro de poemas (3)

Por - Erlânio Santos Oliveira 7° ano B

Eu sou Catatau. Quando tinha oito anos conheci um belo amigo,brincávamos juntos.Um dia brincávamos de corrida, corremos tão longe que nosperdemos, encontramos um lugar mágico. Ali dormimos e no dia seguinte conseguimos voltar para casa. Decidimos que voltaríamos outras vezes. Assim fizemos: levamos comida e construímos uma casa na árvore. Batizamos aquele lugar deLugar Maravilhoso.Em um dia chuvoso meu amigo foi sozinho ao lugar Maravilho.No final da tarde, recebemos a notícia de que encontraram o corpo de um menino boiando no rio. Reconheci logo o corpo do meu melhor amigo. Voltei para casa desesperado.Hoje me olho no espelho e não vejo mais a alegria que tinha,vivo triste. Nunca mais voltei àquele mágico lugar cheio de Maravilhas, mas que escondia uma arma mortal.

Baseado no poema Retrato- Cecília Meireles

31

Page 37: Livro de poemas (3)

Por - Shirlei Silva Moreira 7° ano A

Hoje meu rosto não é o mesmo, a minha fisionomia ficouem outro espelho. Não consigo me identificar. Não é apenasa aparência, é também o meu jeito: está morto, deprimido.Eu quero voltar a ser eu mesma. Não estou feliz com essafase da minha vida, não me encontro. Sinto-me presa dentro desse espelho.Sonho em reviver o meu passado.

Baseado no poema Retrato - Cecilia Meireles

Por - Natalia Rosa dos Santos 7° ano C

Eu era tão bonito! tão bonito... hoje me tornei uma pessoa feiae triste não tenho mais aquele corpo sarado que as mulheresficavam loucas e nem aquela pele maravilhosa. Estou me sentindo frustrado tudo isto por causa de uma mulher cujo coração me roubou.Não me cuido mais, não tenho vontade de viver. As vezesme pergunto: onde está aquela pessoa cheia de vida? Eu era feliz. tenho medo de não conseguir vencer a dor do abandono.

Retrato-Cecilia Meireles

Page 38: Livro de poemas (3)

Por - Marcela Araújo Sousa 7º ano D

Solidão

Eu vivia nos luxos da vida. Passeava sobre as nuvens semperceber que o tempo passava, as horas passavam, os luxosiam passar sem que eu percebesse. As horas, minutos, segundos iam se acabando.Percebi, então, que os luxos se acabaram e eu olhava para uma só lembrança: a minha cama de palha. Sozinho repensava: da vida só tenho a solidão.

Baseado em: Confidência do Itabirano – Poema da obra sentimento do mundo- Carlos Drumond de Andrade

33

Page 39: Livro de poemas (3)

Por - Heloisa Helena A. de Silva / Gislane R. de Oliveira 6° Ano D

Era noite e quando o caçador foi adentrando a floresta, começou uma tempestade. Ele começou a ouvir um assobio. No mesmo momento, um relâmpago clareou a escura folhagem. Era uma criatura pequena de uma pernasó,com um gorro vermelho na cabeça.O caçador levou um susto enorme,saiu correndo e se perdeu na floresta.Passou dois dias com sede e com fome. No final do dia,avistou um menino com o mesmo gorro na cabeça sentadoa beira de um rio.O caçador não se assustou porque viu que era apenas um menino.Se aproximou do menino e perguntou: O que faz aqui sozinho? O menino respondeu: Sou Saci,vivo sozinho nas matas. Meu amigo Curupira foi morto por caçadores por isso passo o tempo os assustando, tenho medo de morrer. Desculpe-me estou apenas me defendendo. Aquele dia terminou de forma intrigante: um saci e um caçador conversando como se fossem amigos.O caçador a procura da sua caça, e o Saci lutando para sobreviver.

Page 40: Livro de poemas (3)

Por - Fernanda R. dos Santos \ Michaela R. do Nascimento7º ano D

A raposa e as Uvas

Era uma vez uma raposa esfomeada, estava quase morrendode fome não achava nada para comer. Andando pelo desertoavistou um sítio com pequenas plantações de parreiras madurinhas. Não pensou duas vezes e pulou o muro.Ao vê-la tentando subir na parreira, o dono do sítio acionouo IBAMA para levá-la ao zoológico.Ao chegar lá, encontrou vários animais como girafas, macacos e onças.No momento da refeição o funcionário trouxe bananas para os macacos, mangas para as girafas e para a raposa, uvas verdes. Ela levou um susto e reclamou com o funcionário que o sonho dela era comer uvas maduras e não verdes como aquelas. Ele, então, respondeu: Para quem estava roubando e subindo em cima do muro isso tá bom até demais.

Moral : Ladrão que é ladrão não escolhe a refeição.

Page 41: Livro de poemas (3)

Por - Erlânio Santos Oliveira 7° ano

A raposa e as uvas.

Uma raposa selvagem passeava em uma floresta. Com seu focinho fino e alongado farejou um lindo pé de uvas maduras, por ser caçadora oportunista não resistiu e foi pegá-las.Entretanto, ao chegar lá viu um coelhinho perto das uvas.A raposa faminta falou: Você não vai pegar as minhas uvas!Com suas orelhas grandes e pontudas ouviu isso e se escondeu entre os cachos de uvas.Nervosa, a raposa o procurou, mas não encontrou. Com voz alta falou : Se você aparecer vou te dar umas cenouras.Faminto, o coelhinho saltou do seu esconderijo se aproximou e, para a sua surpresa, percebeu que era uma armadilha.A raposa pulou sobre o coelho levando-o a morte. Com a morte do coelho a raposa provou que é um animal carnívoro e também onívoro, pois comeu tanto o coelho quanto uvas. Esta foi a última refeição da raposa porqueas uvas estavam envenenadas.

Moral: Para cada ação, uma consequência.

Page 42: Livro de poemas (3)

Por- Erlânio S. Oliveira \ Dorival S. Amaral 7° ano

A raposa e as uvas.

Havia um fazendeiro que tinha uma parreira. Ele possuíamuito dinheiro, contratou um pistoleiro pra cuidar de sua fazenda.Um dia, uma raposa muito cansada e esfomeada passouperto da parreira, avistou aqueles lindos cachos, ficou commuita vontade de comê-las.Como tem fama de esperta, a raposa foi tentar pegar os cachos vigiados. Pulou, não obstante não conseguiu pegá-las.O pistoleiro avistou a raposa e a enrabou pra matar. Desesperado, correndo e atirando caiu em um buraco, de onde não conseguiu sair. A raposa, então, aproveitou a queda do pistoleiro e comeu tudo o que pôde. Quando o fazendeiro chegou, viu que o pistoleiro foiincompetente e o demitiu.

Moral : A esperteza e o oportunismo andam lado a lado.

Page 43: Livro de poemas (3)

Por - Thamiris Santos Barros7° ano (matutino)

A raposa e as Uvas.

Uma raposa morta de fome e sede, viajando há 4 dias

a procura de comida encontrou um terreno cheio de

plantações de uvas.

Cachos enormes que brilhavam quando reluzia a luz

do sol. Mas infelizmente ela não alcançava os lindos

cachos de uvas.

Então, com cara de quem não quer nada falou: Eu

não quero mesmo, estão estragadas.

Porém, um cacho de uva caiu do galho. Nesse

instante, a raposa saltou para pegá-la como não tinha

experiência com a caça, o cacho desmanchou.

Moral : Os preguiçosos nada alcançam

Page 44: Livro de poemas (3)

Por Juliana Coutinho da Silva7° ano (matutino)

A raposa e as uvas

Um belo dia uma velha raposa que vivia cansada de

não fazer nada, mal aguentava andar de tanta

preguiça. De repente ela resolveu dar um passeio, foi

andando, andando bem lentamente até chegar a uma

parreira, os pés de uvas estavam carregados, uvas

verdes, uvas maduras, de dar água na boca. Ali a

raposa parou, observou e falou: Que coisa mais linda!

Essas uvas parecem tão saborosas... Mas ao mesmo

tempo imaginou: falta-me força e coragem para

alcança-las, tentou pegar algumas, no entanto as que

ela alcançou estavam verdes e muito azedas.

Por causa disso ficou triste e decepcionada

imaginando o quanto seria feliz se a coragem

vencesse a preguiça.

Moral: A imaginação sem ação torna-se vazia.

Page 45: Livro de poemas (3)

Vanessa Gomes Silva 7° ano

A raposa e as uvas.

Uma raça de raposas lindas e grandes estava muito magra, pois não

havia comido nem bebido há 15 dias.

Ela havia brigado com seus pais, saiu de casa sozinha sem eira nem

beira. Sem caça e solitária, a sua potência já havia acabado e sua

base já estava no zero, se ela ficasse mais 2 dias sem comer e beber

acabaria morrendo.

Mesmo sem forças foi andando sem rumo, viu uma fazenda cheia de

galinhas, haviam 50 galinhas em um poleiro e um pé de uvas

grandes e bonitas.

Ao contemplar tanto alimento, falou: Qual das duas eu como

primeiro? As uvas ou as galinhas?

-Já sei, vou comer as galinhas porque as uvas estão podres. Quando

já estava acabando de comer apareceu o dono da fazenda com uma

espingarda, ela correu, correu, mas acabou caindo dentro de um lago.

Bem, a raposa não morreu de fome nem de sede,entretanto

morreu afogada visto que foi impossibilitada de nadar porque

estava com o bucho cheio.

Page 46: Livro de poemas (3)

A raposa e as uvas

Uma raposa selvagem, passeava em uma floresta.

Ela avistou um lindo pé de uvas maduras, não resistiu

e foi pegá-las. Entretanto ao chegar lá viu um

coelhinho perto das uvas. A raposa então falou: Você

não vai pegar minhas uvas !

Ao ouvir isso, o coelhinho assustado se escondeu

entre os cachos de uvas.

Nervosa, a raposa o procurou, mas não o encontrou.

Com voz alta falou: - Se você aparecer vou te dar

umas cenouras.

Faminto o coelhinho saiu do esconderijo, mas

quando se aproximou da raposa para fazer a troca

percebeu a armadilha.

Com ar de satisfação, disse a raposa: - Pensou que ia

escapar?

Desesperado, o coelhinho saiu pulando. Infelizmente,

não teve jeito pois a raposa traiçoeira pulou e

conseguiu comer o coelhinho e de sobremesa, as

uvas.

Moral :Quem gosta de variedade,come duas vezes.

Por Tatiana B. Neto \ Bárbara Rayane O. Souza

41

Page 47: Livro de poemas (3)

42

Page 48: Livro de poemas (3)

43

Page 49: Livro de poemas (3)