LIVRO DE RESUMOS - EE

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM LIVRO DE RESUMOS Coordenação: Profª Drª Maria de La Ó Ramallo Veríssimo (USP) Profª Drª Aurea Tamami Minagawa Toriyama (USP) Profª Drª Juliana Martins de Souza (UFG) ISSN: 1981-3848 São Paulo 2015

Transcript of LIVRO DE RESUMOS - EE

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ESCOLA DE ENFERMAGEM

LIVRO DE RESUMOS

Coordenação:

Profª Drª Maria de La Ó Ramallo Veríssimo (USP)

Profª Drª Aurea Tamami Minagawa Toriyama (USP)

Profª Drª Juliana Martins de Souza (UFG)

ISSN: 1981-3848

São Paulo

2015

2

SUMÁRIO

ESPAÇO LÚDICO EM UNIDADE BASICA DE SAÚDE ...................................................... 4

DESENVOLVIMENTO INFANTIL E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM EM

ATENÇÃO PRIMÁRIA DE SAÚDE ........................................................................................ 6

DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO ONLINE PARA

AVALIAÇÃO DA DOR NEONATAL ..................................................................................... 8

A UTILIZAÇÃO DA CADERNETA DE SAÚDE DA CRIANÇA POR ALUNOS DE

ENFERMAGEM ...................................................................................................................... 10

MAPEAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE REFERÊNCIA PARA

SEGUIMENTO DE NASCIDOS PREMATUROS NA REGIÃO SUDESTE ....................... 12

PROGRAMA DE EXTENSÃO SAÚDE NA EDUCAÇÃO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

NA “CONTAÇÃO” DA HISTÓRIA “CHAPEUZINHO VERMELHO" ............................... 14

ANÁLISE DA QUALIDADE METODOLÓGICA DAS REVISÕES SISTEMÁTICAS NO

CONTEXTO DAS DEFICIÊNCIAS NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL..................... 16

DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM PREVALENTES NA CLÍNICA PEDIÁTRICA DE

UM HOSPITAL PÚBLICO DE SÃO PAULO ........................................................................ 18

PROGRAMA DE EXTENSÃO “SAÚDE NA EDUCAÇÃO”: RELATO DE

EXPERIÊNCIA: HÁBITOS DE HIGIENE EM AMBIENTE ESCOLAR ............................. 20

CONSULTA DE ENFERMAGEM NA PUERICULTURA: VISÃO E ATUAÇÃO DO

ENFERMEIRO ......................................................................................................................... 22

O PROCESSO DE CUIDAR REALIZADO PELOS AUXILIARES DE

DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO ...................... 24

DESENVOLVIMENTO FUNCIONAL DE CRIANÇAS NASCIDAS PREMATURAS:

REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA .................................................................... 26

AMBIENTE DOMICILIAR DE CRIANÇAS MENORES DE DOIS ANOS DE IDADE:

AVALIAÇÃO PELO INVENTÁRIO HOME ......................................................................... 28

INTERVENÇÃO LÚDICA EM BRINQUEDOTECA HOSPITALAR: PROMOVENDO A

HUMANIZAÇÃO DO CUIDADO .......................................................................................... 30

PROGRAMA DE EXTENSÃO SAÚDE NA EDUCAÇÃO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

PREVENÇÃO DE ACIDENTES EM AMBIENTE ESCOLAR ............................................. 32

VIOLÊNCIA FETAL EM UM MUNICÍPIO BRASILEIRO: CONHECER PARA

ENFRENTAR ........................................................................................................................... 34

PROGRAMA DE EXTENSÃO SAÚDE NA EDUCAÇÃO: ALIMENTAÇÃO INFANTIL 36

IMUNIZAÇÃO DE CRIANÇAS EM INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL DE

TAUBATÉ – SP ....................................................................................................................... 38

3

REGISTROS EM PRONTUÁRIOS ELETRÔNICOS DE ATENDIMENTOS A SAÚDE DA

CRIANÇA ................................................................................................................................ 40

RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UMA AÇÃO EXTENSIONISTA: PROJETO

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL (PAS) ................................................................................... 42

ANÁLISE DOS REGISTROS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SOB A ÓTICA DA

PUERICULTURA. ................................................................................................................... 44

CADERNETA DE SAÚDE DA CRIANÇA E O ACOMPANHAMENTO DO

DESENVOLVIMENTO INFANTIL ....................................................................................... 46

UTILIZAÇÃO E QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA PRESTADA À CRIANÇA NA

ATENÇÃO BÁSICA ............................................................................................................... 48

A FICHA DE ACOMPANHAMENTO DOS CUIDADOS PARA A PROMOÇÃO DA

SAÚDE INFANTIL SEGUNDO A VULNERABILIDADE .................................................. 50

O DESENVOLVIMENTO INFANTIL: ANÁLISE E REVISÃO DOS RESULTADOS DE

ENFERMAGEM ...................................................................................................................... 52

TECNOLOGIAS DISPONÍVEIS PARA ACOMPANHAMENTO DO

DESENVOLVIMENTO INFANTL PELO ENFERMEIRO: REVISÃO INTEGRATIVA DA

LITERATURA ......................................................................................................................... 54

CARACTERIZAÇÃO DA ANEMIA EM CRIANÇAS MENORES DE SEIS MESES ........ 56

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM SEGUNDO A NURSING INTERVENTIONS

CLASSIFICATION (NIC), REALIZADAS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

PEDIÁTRICA .......................................................................................................................... 58

TEMPO MÉDIO DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM UNIDADE DE TEREPIA

INTENSIVA PEDIÁTRICA .................................................................................................... 60

PROGRAMA “SAÚDE NA EDUCAÇÃO”: PROTEÇÃO VACINAL, VACINAÇÃO EM

CRIANÇAS DE BERÇÁRIO EM TAUBATÉ – SP ............................................................... 62

4

ESPAÇO LÚDICO EM UNIDADE BASICA DE SAÚDE

Sabrina Ottenio da Costa, Universidade de São Paulo (Relator - [email protected])

Cecília Helena de Siqueira Sigaud, Universidade de São Paulo

Introdução: Espaços lúdicos oportunizam brincar. Objetivo: Delinear espaço lúdico em

Unidade Básica de Saúde. Método: Pesquisa bibliográfica, de 2004 a 2014, textos

disponíveis, em português. Busca de artigos na Biblioteca Virtual em Saúde, cruzamento de

termos “Jogos e Brinquedos” e “Saúde da Criança” e “Cuidado à Criança”, termo livre

“Brinquedoteca”, e busca manual por assunto. Livros levantados no Banco de Dados

Bibliográficos da USP, termo “Brinquedoteca”. Visitas técnicas a dois espaços lúdicos em

São Paulo. Leitura dos documentos, seguida de reflexão e articulação das informações,

adaptando-as ao contexto de UBS. Resultados: Selecionados 19 artigos e 6 livros. Visitas

permitiram compreensão de espaço lúdico “vivo”. Proposta delineada para atendimento de

menores de 12 anos, com propósito de prevenir danos e promover saúde e desenvolvimento

infantil, e contribuir para humanização do atendimento em UBS, enfrentando dificuldades

relativas aos problemas de saúde e às práticas de saúde no serviço. Espaço de fácil acesso e

compatível com número de crianças, organizado em “cantos”: para crianças pequenas (tapete

de atividades) e para maiores de 2 anos (artes, faz-de-conta, leitura). Mobiliário higienizável,

tamanho e forma apropriados. Brinquedos seguros, adequados ao desenvolvimento infantil e

acessíveis. Supervisão indispensável. Controle de infecção: higienização das mãos; limpeza e

desinfecção dos brinquedos e do espaço físico. Sugere-se atuação do profissional brinquedista

e adoção de regras de convívio, visando organização, conforto e respeito no ambiente.

Conclusão: Atualmente há lei e programa direcionado à oportunização de brinquedoteca em

serviços pediátricos, restando estendê-los à Atenção Básica, para qualificar e humanizar o

atendimento nesses serviços.

PALAVRAS-CHAVE (DECS/MeSH): Jogos e Brinquedos. Saúde da Criança. Serviços de

Saúde. Enfermagem pediátrica.

5

REFERÊNCIAS

1. Cunha NHS. Brinquedoteca: um mergulho no brincar. 4ª ed. São Paulo: Aquariana;

2007, 126p.

2. Goulart BNG, Lucchesi MC, Chiari BM. A unidade básica de saúde como espaço

lúdico para educação e promoção da saúde infantil – Relato de experiência. Rev Bras

Cresc e Desenv Hum [Internet]. 2010;20(3):757-761. [citado 3 nov. 2014]. Disponível

em: www.revistas.usp.br/jhgd/article/download/19983/22069

3. Monteiro LS, Corrêa VAC. Reflexões sobre o brincar, a brinquedoteca e o processo de

hospitalização. Rev Para. Med [Internet]. 2012;26(12), jul-set. [citado 10 out. 2014].

Disponível em: http://files.bvs.br/upload/S/0101-5907/2012/v26n3/a3321.pdf

4. Prefeitura de São Paulo. Manual do Programa “Brincar é coisa séria” [Internet]. São

Paulo: 2010. [citado 3 dez. 2014]. Disponível em:

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/autarquia_hospitalar_munici

pal/noticias/?p=24907

5. Viegas D. (org). Brinquedoteca hospitalar: isto é humanização. Associação Brasileira

de Brinquedotecas. 2ª ed. Rio de Janeiro: Wak Editora; 2007

6

DESENVOLVIMENTO INFANTIL E INTERVENÇÕES DE

ENFERMAGEM EM ATENÇÃO PRIMÁRIA DE SAÚDE

Soraia M. M. Buchhorn, Universidade Federal de Alfenas, (Relator -

[email protected])

Maria De La Ó Ramallo Veríssimo, Universidade de São Paulo

Introdução: As intervenções de enfermagem no acompanhamento do desenvolvimento

infantil (DI) têm por objetivo responder à avaliação do DI realizada pelo enfermeiro na

atenção primária. Objetivo: Elaborar e validar afirmativas de intervenções de enfermagem

baseadas na Classificação Internacional para Prática de Enfermagem (CIPE®). Método:

Anteriormente, 17 diagnósticos de enfermagem foram validados; foram então propostas 09

intervenções em média para cada diagnóstico, e a validação das afirmativas de intervenções

foi feita pelo modelo clássico de Fehring. Participaram da pesquisa 34 peritos na área, com

coleta de dados por meio de questionário virtual. Realizou-se análise descritiva dos dados.

Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da EEUSP e com apoio financeiro da

FAPESP (Processo 2011/51012-3). Resultados: Todas as intervenções propostas foram

avaliadas, validadas e classificadas em primárias e secundárias, de acordo com critérios de

prioridade dos peritos. As intervenções que englobam aspectos da interação da criança com

seu meio ambiente e também as que privilegiam as relações sustentadoras do

desenvolvimento infantil foram destacadas. Contudo, os peritos priorizaram intervenções mais

prescritivas para os diagnósticos de risco e de déficit. Conclusão: Percebe-se um movimento

dos profissionais em direção à valorização dos aspectos de ambiência (ambiente e interação)

no DI, porém ainda há uma herança higienista quando o diagnóstico em questão constitui

risco ou déficit. Contribuições para Enfermagem: a utilização das afirmativas de enfermagem

construídas a partir da CIPE®, pode propiciar uma padronização dos registros do atendimento

e otimizar a recuperação das informações contribuindo para a melhor sistematização de

enfermagem.

PALAVRAS-CHAVE (DECS/MeSH): Desenvolvimento Infantil. Diagnóstico de

Enfermagem. Enfermagem Pediátrica. Estudos de Validação. Enfermagem.

7

REFERÊNCIAS

1. Mustard JF. Early brain development and human development. In: Tremblay RE, Barr

RG, Peters RDeV, Boivin M, eds. Encyclopedia on Early Childhood Development

[online]. Montreal, Quebec: Centre of Excellence for Early Childhood Development;

2010:1-5. Disponível em http://www.child-

encyclopedia.com/documents/MustardANGxp.pdf. Acessado em [21 de Agosto

de2011].

2. Nemeth LS, Wessell AM, Jenkins RG, Nietert PJ, Liszka HA, Ornstein SM. Strategies

to accelerate translation of research into primary care within practices using electronic

medical records. J Nurs Care Qual. 2007; 22(4):343-9.

3. Pina JC, Mello DF, Lunardelo SR. Utilização de instrumento de registro de dados da

saúde da criança e família e a prática do enfermeiro em atenção básica à saúde. Rev.

bras. enferm. [periódico na Internet]. 2006 Jun [citado 2011 Ago 21]; 59(3):270-3.

Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-

71672006000300004&lng=pt. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672006000300003.

8

DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO ONLINE

PARA AVALIAÇÃO DA DOR NEONATAL

Fernanda Felipe Ferreira da Silva, Universidade de São Paulo (Relatora

[email protected])

Evelyn Forni, Universidade de São Paulo.

Elysangela Dittz Duarte, Universidade Federal de Minas Gerais.

Thaíla Correa Castral, Universidade Federal de Goiás.

Heloisa Helena Ciqueto Peres, Universidade de São Paulo.

Mariana Bueno, Universidade de São Paulo.

Introdução: A avaliação da dor é essencial para seu adequado controle. Sabe-se que a dor

neonatal não tratada adequadamente pode prejudicar o crescimento e o desenvolvimento.

Objetivo: Descrever o desenvolvimento de estratégia de educação online para avaliação da

dor neonatal. Métodos: o Programa de Avaliação da Dor Neonatal (PAD-Neo) foi

desenvolvido com base no modelo Analysis, Design, Development, Implementation,

Evaluation (Addie), na plataforma Modular Objected-Oriented Dynamic Learning

Enviroment (Moodle). Resultados: o PAD-Neo foi estruturado em nove módulos, com

duração total de 9 semanas. O módulo 1 oferece informações sobre a estrutura, o ambiente

virtual e seus recursos. É composto ainda por um pré-teste, com 20 questões de múltipla

escolha. Os módulos 2 a 4 referem-se a fisiopatologia, indicadores e princípios de avaliação

da dor neonatal. São compostos por apresentações audiovisuais, exercícios, literatura

complementar e fóruns de discussão. Os módulos 5 a 9 apresentam detalhadamente os

instrumentos: Escala de Codificação da Atividade Facial Neonatal (NFCS), Escala de Dor no

Recém-Nascido (NIPS), Perfil de Dor no Recém-Nascido Pré-Termo: Revisado (PIPP-R),

Indicadores Comportamentais de Dor no Recém-Nascido (BIIP) e a Escala de Dor e

Desconforto do Recém-Nascido (EDIN). Esses módulos também são compostos por

apresentações audiovisuais, exercícios, literatura complementar e fóruns. No módulo 9, estão

disponíveis um pós-teste e um questionário de avaliação do curso. Conclusão: O PAD-Neo se

configura como iniciativa inovadora que visa minimizar a lacuna entre evidências científicas e

9

prática clínica no aprimoramento de profissionais de saúde e estudantes na avaliação da dor

neonatal.

PALAVRAS-CHAVE (DECS/MeSH): Dor. Recém-nascido. Enfermagem neonatal.

Educação em enfermagem.

REFERÊNCIAS

1. Debillon T, Zupan V, Ravault N, Magny J-F, Dehan M. Development and initial

validation of the EDIN scale, a new tool for assessing prolonged pain in preterm

infants. Arch Dis Child Fetal Neo Ed 2001;85(1):36-41.

2. Gibbins S, Stevens BJ, Yamada J, Dionne K, Campbell-Yeo M, Lee G, Caddell K,

Johnston C, Taddio A. Validation of the Premature Infant Pain Profile-Revised (PIPP-

R). Early Hum Dev 2014;90(4):189-93.

3. Grunau RV, Craig KD. Pain expression in neonates: facial action and cry. Pain

1987;28(3):395-410.

4. Holsti L, Grunau RE. Initial validation of the Behavioral Indicators of Infant Pain

(BIIP). Pain 2007;132: 264-272.

5. Lawrence J, Alock D, McGrath P, Kay J, MacMurray SB, Dulberg C. The

development of a tool to assess neonatal pain. Neonatal Netw 1993;12(6):59-6.

10

A UTILIZAÇÃO DA CADERNETA DE SAÚDE DA CRIANÇA POR

ALUNOS DE ENFERMAGEM

Isadora Cardoso Salles, Universidade de São Paulo (Relator - [email protected])

Aurea Tamami Minagawa Toriyama, Universidade de São Paulo.

Introdução: A Caderneta de Saúde da Criança (CSC) é um instrumento essencial de

vigilância à saúde e o seu uso correto favorece a comunicação, a educação em saúde, a

vigilância e a promoção da saúde infantil. Além disso, contempla todas as linhas de cuidado

da Agenda de Compromissos para a Saúde Integral da Criança e Redução da Mortalidade

Infantil. Objetivo: Verificar se os alunos de graduação em enfermagem compreendem a

função da CSC, se a manusearam, preencheram ou utilizaram-na e sentem-se capacitados para

utilizá-la corretamente. Método: Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo e

quantitativo realizado com alunos do terceiro e quarto anos do Curso de Graduação da

EEUSP. Foi aplicado um questionário com questões objetivas e dissertativas após a

aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da EEUSP (Parecer N 713993) e autorização da

Diretoria. Resultados: Dos 73 alunos que responderam à pesquisa, apenas dois afirmaram

não saberem o que é a CSC. 15,4% responderam que serve “para registro de vacinas”; 33,3%

“para acompanhamento do crescimento”; 59% “para acompanhamento do desenvolvimento”.

A maioria se sente capacitada para utilizá-la, pois teve oportunidades de manuseá-la ou por

considerarem de fácil utilização. É importante salientar que apenas 50% dos convidados

participaram da pesquisa. Conclusão: Apesar de quase cem por cento dos alunos referirem ter

tido oportunidade de manusear a CSC em algum momento, nenhum deles reconhece-a como

um documento de saúde necessário para o acompanhamento da criança como um todo, o que

deve ser considerado pelo ensino na área de Saúde da Criança da EEUSP.

PALAVRAS-CHAVE (DECS/MeSH): Saúde da Criança. Programas de Graduação em

Enfermagem. Saúde Coletiva.

REFERÊNCIAS

11

1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações

Programáticas Estratégicas. Manual para utilização da caderneta de saúde da criança.

Brasília: Ministério da Saúde; 2005.

2. Abreu T, Viana L, Cunha C. Desafios na utilização da caderneta de saúde da criança:

entre o real e o ideal. JMPHC2012; 3(2): 80-83.

3. Vieira GO, Vieira TO, Costa MCO, Santana Netto PV, Cabral VA. Uso do cartão da

criança em Feira de Santana, Bahia. Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. 2005; 5( 2 ): 177-

184

12

MAPEAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE

REFERÊNCIA PARA SEGUIMENTO DE NASCIDOS PREMATUROS

NA REGIÃO SUDESTE

Monique Paluan Carvalho Sanchez, Universidade de São Paulo (Relatora -

[email protected])

Jaqueline da Silva Frônio, Universidade Federal de Juiz de Fora.

Rayla Amaral Lemos, Universidade Federal de Juiz de Fora.

Maria Fernanda Brasil, Universidade Federal de Juiz de Fora.

Nélia Mendes, Universidade Federal de Juiz de Fora.

Maria De La O Ramallo Verissimo, Universidade de São Paulo.

Introdução: A prematuridade é um grande problema de saúde em nível mundial. Nascidos

prematuros precisam ser acompanhados sistematicamente por serviços especializados às suas

demandas. Esse serviço de acompanhamento especializado costuma ser nomeado de

seguimento ou follow up. Existem alguns hospitais e ambulatórios em nosso país que

oferecem serviço de follow up, no entanto, não há uniformidade no atendimento, na

composição e no tempo de acompanhamento, e escassez de dados sobre a evolução desses

recém-nascidos. Não existem também informações sistematizadas sobre o número nem

características de serviços de follow up existentes no Brasil. Objetivo: Mapear e caracterizar

os serviços de seguimento para recém-nascidos prematuros egressos de UTI neonatal, na

região sudeste. Método: Trata-se de estudo observacional descritivo, transversal que

envolverá a região sudeste do país e será composto de duas etapas. Na primeira etapa serão

realizados contatos telefônicos para coleta de informações para caracterização dos serviços de

UTINs, bem como sobre critérios e locais de encaminhamentos aos seus egressos. A segunda

etapa da pesquisa visa à caracterização do atendimento nos serviços de follow up mediante

contato telefônico com estes serviços. O projeto foi aprovado no CEP da EEUSP. Parecer

1.105.420. Considerações Finais: O estudo permitirá a constituição de uma base de dados

com o mapeamento e caracterização dos serviços de seguimento de prematuros na região

sudeste. Isto pode melhorar a acessibilidade dos usuários. E poderá também contribuir para o

avanço científico e para o avanço no cuidado dessa população.

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PALAVRAS-CHAVE (DECS/MeSH): Prematuro. Follow up. Desenvolvimento Infantil.

REFERÊNCIAS

1. Méio MDBB, Magluta C, Mello RR, Moreira MEL. Análise situacional no

atendimento ambulatorial prestado a recém-nascidos egressos das unidades de terapia

intensiva neonatais no Estado do Rio de Janeiro. Ciência & Saúde Coletiva, 2005;

10(2):299-307.

2. Victora C, Barros F, Matijasevich A, Silveira MC. Consultoria: Pesquisa para estimar

a prevalência de nascimento pré-termo no Brasil e explorar possíveis causas. UNICEF

Brasil. Julho de 2013.

3. Ferraz ST, Frônio JS, Neves LAT, Demarchi RS, Vargas ALA, Ghetti FF. Programa

de Follow-up de Recém-nascidos de Alto Risco: relato da experiência de uma equipe

interdisciplinar. Rev. APS, Juiz de Fora, 2010, 13(1):133-139.

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PROGRAMA DE EXTENSÃO SAÚDE NA EDUCAÇÃO: RELATO DE

EXPERIÊNCIA NA “CONTAÇÃO” DA HISTÓRIA “CHAPEUZINHO

VERMELHO"

Milena Fernandes de Lima, Universidade de Taubaté, (Relatora - [email protected])

Cinthia Antônio de Oliveira, Universidade de Taubaté.

Laís Andrade Silva, Universidade de Taubaté.

Tayná Campos Camargo Santos, Universidade de Taubaté.

Nivaldo André Zöllner, Universidade de Taubaté.

Maria Stella Amorim da Costa Zöllner, Universidade de Taubaté.

Rosemeire Isabel Ramos Análio, Universidade de Taubaté.

Introdução: O processo de educar inerente à profissão de Enfermagem, tem como propósito

planejar, implementar ações e avaliar cada indivíduo de maneira única e integrada. Em

relação à ação educativa para crianças o processo deve ser lúdico e participativo, como é o

caso da “contação” de estórias ou o teatro infantil. Objetivo: Estimular o reconhecimento e o

consumo de frutas e legumes, como parte do “Projeto Alimentação Saudável”, do Programa

de Extensão “Saúde na Educação”. Método: Elaborou-se uma nova criação teatral da estória

“Chapeuzinho Vermelho”, trocando os doces da cesta por frutas e legumes, explicando a

importância da sua inclusão na dieta para a promoção do crescimento e desenvolvimento, para

ser desenvolvida em duas Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEI) de Taubaté-SP. A

ação educativa foi realizada pelas acadêmicas de Enfermagem, em um público de cerca de

120 crianças com idade de 3 a 4 anos. Em cada “contação” da estória houve a preocupação do

reconhecimento das frutas e legumes por parte das crianças e o ensino da importância de cada

nutriente. Resultados: A maioria das crianças conseguiu identificar as frutas e legumes, por

características como cor e forma. Conclusão: Quanto à formação acadêmica o resultado foi

positivo devido à possibilidade de exercitar métodos de comunicação e de expressão

pertinentes ao ciclo vital, praticando os conhecimentos adquiridos na graduação sobre o

desenvolvimento de crianças e adolescentes. Entende-se ser necessária a continuidade desse

processo educativo, incentivando sempre a prática de uma alimentação saudável, evitando-se

assim agravos à saúde, como a obesidade.

15

PALAVRAS-CHAVE (DECS/MeSH): Ação Educativa. Ação Educativa. Saúde Coletiva.

REFERÊNCIAS

1. Braungart MM, Braungart RG. Aplicando teorias da aprendizagem à prática do

cuidado em saúde. In: Bastable SB. O enfermeiro educador: princípios de ensino-

aprendizagem para prática de enfermagem. Porto Alegre: Artmed; 2010. p. 76-82.

2. Campello TA. As múltiplas vidas de chapeuzinho vermelho. Rev Estud Fem

[periódico na Internet]. 2003 [citado 2015 Ago 13]; 11(2): 661-668. Disponível em:

http://www.scielo.br/pdf/ref/v11n2/19150.pdf.

3. Lazarotto MI. Chapeuzinho vermelho dialogando em cinco versões [texto na Internet].

[S.l.]: Unijuí [citado 2015 Ago 13]. Disponível em:

http://www.portalanpedsul.com.br/admin/uploads/1999/Educacao_E_Ensino_Fundam

ental/Trabalho/06_53_16_CHAPEUZINHO_VERMELHO_DIALOGANDO_EM_CI

NCO_VERSOES.pdf.

4. Caldin CF. A aplicação terapêutica de textos literários para as crianças. Rev Eletr

Bibliot Cienc Inform [periódico na Internet]. 2004 [citado 2015 Ago 13]; 18: [cerca

de 19 p.]. http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=14701806.

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ANÁLISE DA QUALIDADE METODOLÓGICA DAS REVISÕES

SISTEMÁTICAS NO CONTEXTO DAS DEFICIÊNCIAS NO

DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Camila Falcão Gonçalves Cayres, Universidade de São Paulo (Relator -

[email protected])

Daniel Ignacio da Silva, Universidade de São Paulo.

Maria De La Ó Ramallo Veríssimo, Universidade de São Paulo.

Introdução: Atrasos no desenvolvimento podem ser caracterizados por doenças e/ou

deficiências nas habilidades motoras, cognição, linguagem, comunicação e comportamento.

Situações com estímulos inadequados ou insuficientes constituem situações de

vulnerabilidade, que podem ser minimizadas mediante intervenções que ampliem as

oportunidades de a criança se desenvolver. Por esse motivo, é necessário acompanhamento

contínuo do crescimento e desenvolvimento da criança. Tal ação é realizada durante as

consultas de enfermagem, nas quais, após o levantamento de dados, o enfermeiro planeja a

sua intervenção. Faz-se de extrema necessidade a utilização de intervenções que sejam

efetivas para o atraso no desenvolvimento, que possam diminuir ou até mesmo reverter tais

situações de deficiências. Conhecer e sistematizar essas intervenções pode favorecer que os

profissionais de enfermagem as utilizem de forma objetiva e eficaz. Além disso, pode

contribuir para a discussão, o planejamento e o desenvolvimento de novas politicas públicas,

incentivar novos investimentos em projetos de promoção do desenvolvimento infantil e

prevenção de deficiências ao desenvolvimento. Objetivos: Analisar a qualidade metodológica

das revisões sistemáticas sobre intervenções para prevenir prejuízos ao desenvolvimento

infantil e descrever as intervenções segundo sua eficácia. Método: Estudo descritivo

quantitativo. O referencial metodológico para avaliação metodológica das revisões

sistemáticas será o instrumento AMSTAR (“Assessment of Multiple Systematic Reviews” ou

“Avaliação de Múltiplas Revisões Sistemáticas”). Foi realizado levantamento na base

Cochrane, e selecionados 15 artigos de revisão sistemática que comporão a amostra.

PALAVRAS-CHAVE (DECS/MeSH): Saúde da Criança. Desenvolvimento Infantil.

Intervenções Preventivas.

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REFERÊNCIAS

1. Bronfenbrenner U. A bioecologia do desenvolvimento humano: tornando os seres

humanos mais humanos. Porto Alegre: Artmed; 2011. Introdução.

2. Brazelton TB, Greespan SI. As necessidades essenciais das crianças: o que toda

criança precisa para crescer, aprender e se desenvolver. Porto Alegre: Artmed; 2002.

Introdução.

3. Silva DI, Chiesa AM, Veríssimo MLÓR, Mazza VA. Vulnerabilidade da criança

diante de situações adversas ao seu desenvolvimento: proposta de matriz analítica.

Revista da Escola de Enfermagem da USP (Impresso), 2013, 47:1397-1402.

4. Silva V, Grande AJ, Martimbianco ALC, Riera R, Carvalho APV. Overview de

revisões sistemáticas – um novo tipo de estudo. Parte I: Por que e para quem? Diagn

Tratamento. 2012; 17(4):195-200.

5. Oliveira VC, Cadete MMM. A consulta de enfermagem no acompanhamento do

crescimento e desenvolvimento infantil. Revista Mineira de Enfermagem, 2007, 11(1):

77-80.

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DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM PREVALENTES NA CLÍNICA

PEDIÁTRICA DE UM HOSPITAL PÚBLICO DE SÃO PAULO

Aline de Jesus Goiabeira, Centro Universitário São Camilo (Relator -

[email protected])

Jaqueline Carneiro Aguiar Cortez, Centro Universitário São Camilo

Luanna Florêncio de Morais Rodrigues, Centro Universitário São Camilo

Raquel Fernandes Giorgete, Centro Universitário São Camilo

Sheila Soares da Silva, Centro Universitário São Camilo

Introdução: O diagnóstico de enfermagem é uma das etapas do Processo de Enfermagem

para a assistência ao indivíduo se tornando imprescindível na prática clínica do enfermeiro.

Objetivo: Identificar os diagnósticos de enfermagem prevalentes na Clínica Pediátrica

Método: Estudo descritivo exploratório realizado em 145 prontuários, na unidade pediátrica

de um hospital público de São Paulo, de Novembro de 2014 à janeiro de 2015. Excluídos

prontuários com internações inferiores a 24 horas, sem diagnósticos de enfermagem no dia da

internação ou no dia da coleta, que não correspondiam com a taxonomia NANDA 2012-2014,

exceto para o diagnóstico da família que foi utilizada a Taxonomia 2007-2008, pacientes com

alta hospitalar na data da coleta. Aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Centro

Universitário São Camilo sob o nº 807.159. Resultados: Encontrados 1.206 diagnósticos de

enfermagem e analisados os 11 diagnósticos mais frequentes e da família elencados para a

criança, como Risco de Infecção, Risco de Queda, Débito Cardíaco Diminuído, Ventilação

Espontânea Prejudicada, Risco de lesão, Integridade da Pele Prejudicada, Recuperação

Cirúrgica Retardada, Mobilidade Física Prejudicada, Proteção Ineficaz, Risco de Aspiração,

Troca de Gases Prejudicada. Um diagnóstico "Conhecimento Deficiente dos Pais" foi

elencado para a família. Conclusão: Para elencar um diagnóstico de enfermagem é necessário

conhecimento teórico e atualizado, discussões e reflexões entre os enfermeiros para

reavaliação, atualização dos diagnósticos no sistema, criação de grupos de estudos e elencar

mais diagnósticos que contemplem a família, pois esta é essencial no cuidado da criança e

deve ser valorizada fazendo parte da assistência de enfermagem.

19

PALAVRAS-CHAVE (DECS/MeSH): Diagnóstico de Enfermagem. Enfermagem

Pediátrica. Família.

REFERÊNCIAS

1. Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Resolução n.º 358/2009, de 15 de

outubro de 2009. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a

implementação do Processo de enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em

que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências.

[resolução na internet]. Diário Oficial da União 2009. [Acesso em 15 jan 2014].

Disponível em: http://mt.corens.portalcofen.gov.br/resolucao-cofen-

3582009_726.html

2. North American Nursing Diagnosis Association (NANDA). Diagnósticos de

Enfermagem da NANDA: Definições e Classificações 2007 – 2008. Porto Alegre:

Artmed, 2008.

3. North American Nursing Diagnosis Association (NANDA). Diagnósticos de

Enfermagem da NANDA: Definições e Classificações 2012 – 2014. Porto Alegre:

Artmed, 2013.

4. Carpenito-Moyet, LJ. Diagnósticos de enfermagem: aplicação à prática clínica. 10.ed.

Porto Alegre: Artmed; 2005.

5. Gaidzinski RR, Soares AVN, Lima AFC, Gutierrez BAO, Cruz DALM, Rogenski

NMB, et. al. Diagnóstico de Enfermagem na prática clínica. Porto Alegre: Artmed,

2008.

20

PROGRAMA DE EXTENSÃO “SAÚDE NA EDUCAÇÃO”: RELATO DE

EXPERIÊNCIA: HÁBITOS DE HIGIENE EM AMBIENTE ESCOLAR

Laís de Andrade Silva, Universidade de Taubaté (Relator - [email protected])

Cinthia Antonio de Oliveira, Universidade de Taubaté.

Milena Fernandes de Lima, Universidade de Taubaté.

Nivaldo André Zollner, Universidade de Taubaté.

Maria Stella Amorim da Costa Zollner, Universidade de Taubaté.

Rosemeire Isabel Ramos Análio, Universidade de Taubaté.

Silvia Maira Pereira Cintra, Universidade de Taubaté.

Introdução: Como as crianças passam parte do dia na unidade de educação infantil que

frequentam, é preciso um olhar atento às questões de higiene praticadas na instituição. O

cuidado oferecido pelas educadoras desempenha papel relevante na formação dos hábitos das

crianças e consequentemente de suas famílias. Assim, faz-se necessário que as educadoras

pratiquem e promovam cuidados de higiene a fim de interferir diretamente na morbidade das

doenças presentes na infância. Objetivo: Conhecer os hábitos de higiene praticados por

funcionários e crianças em uma Escola de Educação Infantil (EMEI) de Taubaté - SP, parceira

do Programa de Extensão Universitária Saúde na Educação, e avaliar os possíveis riscos à

saúde. Metodologia: As acadêmicas realizaram observação participativa durante a rotina de

atendimento às crianças e um check list para o estabelecimento do diagnóstico da situação.

Em seguida houve discussão com as docentes responsáveis a fim de relacionar o

conhecimento adquirido à prática estabelecendo as possíveis intervenções de enfermagem.

Resultados: Pode-se constatar na rotina da unidade problemas que interferem diretamente na

morbidade e na formação de hábitos saudáveis das crianças, também foi elaborado um

relatório entregue à gestora que servirá como base para uma capacitação das educadoras

marcada para 2016. Conclusão: A atividade prática permite aos acadêmicos atuarem como

futuros profissionais de saúde e constatarem que a educação em saúde é necessária em todos

os espaços, principalmente os educacionais que devem proporcionar aos atendidos condições

de aprendizado visando à formação da cidadania e consequentemente a melhora na qualidade

de vida das pessoas.

21

PALAVRAS-CHAVE (DECS/MeSH): Morbidade. Educação Infantil. Crianças.

REFERÊNCIAS

1. Nesti MM, Goldbaum M. As creches e pré-escolas e as doenças transmissíveis. J

Pediatr (Rio J) 2007;83:299-312

2. Remor CB, Pedro VL, Ojeda BS, Gerhardt LM. Percepções e conhecimentos das mães

em relação às práticas de higiene de seus filhos. Esc Anna Nery Rev Enferm. 2009

out-dez; 13(4):786-92.

3. North American Nursing Diagnosis Association. Diagnósticos de Enfermagem:

Definições e Classificação: 2015-2017.

22

CONSULTA DE ENFERMAGEM NA PUERICULTURA: VISÃO E

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO

Maiara Carolina Aparecida Alves, Universidade de Taubaté (Relator, [email protected])

Natana Honorato dos Santos, Universidade de Taubaté.

Rosemeire Isabel Ramos Análio, Universidade de Taubaté.

Introdução: A Consulta de Enfermagem (CE) estabelece as necessidades de saúde do

indivíduo viabilizando a prescrição dos cuidados que promovem, recuperam e reabilitam a

saúde. Objetivo: Conhecer a CE realizada nas unidades da Estratégia de Saúde da Família de

Taubaté – SP. Método: O estudo descritivo e exploratório obedece à resolução Nº 466/2012

da Comissão de Ética em Pesquisa do Ministério da Saúde e foi aprovado pelo Comitê de

Ética em Pesquisa da Universidade de Taubaté com o Parecer 1225831/2015. Os dados foram

obtidos em entrevistas com a utilização de formulários semiestruturados e analisados

quantitativamente. Resultados: no perfil sócio demográfico prevalece o gênero feminino

(81,8%), a faixa etária de 25 a 35 anos (72,7%) e, quanto à qualificação profissional, 100%

possuem lato senso em Estratégia Saúde da Família e Saúde Pública (63,6%). A CE em

puericultura para 54,5% dos enfermeiros avalia o crescimento e o desenvolvimento infantil,

enquanto que para 36,4% a relevância como evolução profissional acrescenta-se a

monitorização do crescimento e do desenvolvimento e 9,1% mencionam a avaliação do

crescimento e do desenvolvimento e o momento propício para a educação em saúde dos

responsáveis pela criança. Em relação à dinâmica da CE, 73% dos enfermeiros enfatizam o

crescimento físico, mesmo delegando a mensuração de medidas antropométricas à equipe de

enfermagem. O principal obstáculo à execução da CE é a estrutura física inadequada, seguida

da falta de material, com ênfase para os brinquedos. Conclusão: Embora reconheçam a CE

como prática relevante da assistência, os enfermeiros encontram dificuldades na sua

implementação.

PALAVRAS-CHAVE (DECS/MeSH): Consulta. Enfermagem. Puericultura.

23

REFERÊNCIAS

1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção

Básica. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento. Brasília: Ministério da

Saúde; 2012.

2. Chizzotti A. Análise dos dados quantitativos. In:. Chizzotti A. Pesquisa e ciências

humanas e sociais. 4ª ed. São Paulo: Cortez; 2000. p. 69-72.

3. Campos RMC, Ribeiro CA, Silva CV, Saparolli ECL. Consulta de enfermagem em

puericultura: a vivência do enfermeiro na Estratégia da Saúde da Família. Rev Esc

Enferm USP. 2011 [citado 2015 Mar 10]; 45(3): 566-74. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S008062342011000300003&script=sci_arttext.

4. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações

Programáticas Estratégicas. 5ª ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2008. (Série A:

Caderneta da Saúde da Criança).

5. Ohara CVS, Ribeiro CA, Saparolli EC, Andrade PR. A consulta de enfermagem à

criança na atenção básica. In: Carvalho SD, organizadora. O enfermeiro e o cuidar

multidisciplinar na saúde da criança e do adolescente. São Paulo: Atheneu; 2012. p. 3-

4.

24

O PROCESSO DE CUIDAR REALIZADO PELOS AUXILIARES DE

DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM INSTITUIÇÕES DE

EDUCAÇÃO

Hariel Sousa Nunes de Deus, Universidade de Taubaté (Relator - [email protected])

Camila Irabeny dos Santos, Universidade de Taubaté

Rosemeire Isabel Ramos Analio, Mestre da Universidade de Taubaté

Introdução: Instituições de educação infantil atendem crianças de até 5 anos de idade, em

suas necessidades de crescimento, desenvolvimento e de socialização. Objetivo: conhecer a

prática do cuidado das auxiliares de desenvolvimento infantil (ADIs) que atuam nas EMEIs

(Escolas Municipais de Educação Infantil) de Taubaté–SP, parceiras do Programa de extensão

Saúde na Educação, da Universidade de Taubaté. Método: O estudo descritivo e exploratório

obedece à resolução Nº 466/2012 da Comissão de Ética em Pesquisa do Ministério da Saúde e

foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Taubaté, com o Parecer

089994/2015. Foram realizadas entrevistas com 17 ADIs utilizando-se formulários

semiestruturados e, em seguida os dados foram analisados quantitativamente. Resultados: no

perfil sócio demográfico prevalece o gênero feminino (94%), a faixa etária de 25 a 29 anos

(35,2%), casadas (65%) e com filhos de até 5 anos (28%). Possuem ensino superior (53%),

com prevalência em Pedagogia. Em sua prática mencionam duas atividades, o cuidado físico

(100%); com ênfase para a alimentação e a higiene corporal, enquanto que para a promoção

do desenvolvimento (88,2%) relacionam a recreação e o aprendizado de regras para o

convívio social. Em relação às dificuldades em sua prática 65% mencionam questões

relacionadas ao desenvolvimento infantil; principalmente comportamental. Os agravos à

saúde que receberam capacitação foram febre (59%), prevenção de acidentes (47%), bronco

aspiração (41,1%) e quedas (41,1%). Conclusão: Persiste em nossos dias a dicotomia entre o

cuidar e o educar, prevalecendo o cuidado físico não qualificado, baseado em vivências

particulares.

25

PALAVRAS-CHAVE (DECS/MeSH): Cuidado. Educação Infantil. Crescimento e

Desenvolvimento.

REFERÊNCIAS

1. Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução n° 466 de 12 de

dezembro de 2012. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo

seres humanos. Diário Oficial da União. Brasília. 2012 [acesso em 18 de junho 2015].

Seção 1:59. Disponível em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2013/res0466_12_12_2012.html

2. Brasil. Lei Darcy Ribeiro: Lei 9.394, de 1996 : lei de diretrizes e bases da educação

nacional. Brasília: Senado Federal, 1997.

3. Brasil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.

Referencial curricular nacional para educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.3v.

4. Beraldo, KEA, Carvalho, AMAC. Ouvindo educadoras de creches sobre suas

experiências no trabalho. Temas em Psicologia, Vol. 14(1): p.35-49, 2006.

5. Veríssimo MLÓR. O olhar de trabalhadores de creches sobre o cuidado de crianças:

Sobre o Cuidado. São Paulo SP. Tese [ Doutorado] – Escola de Enfermagem da

Universidade de São Paulo; 2001.

26

DESENVOLVIMENTO FUNCIONAL DE CRIANÇAS NASCIDAS

PREMATURAS: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

Rayla Amaral Lemos, Universidade Federal de Juiz de Fora (Relator - [email protected])

Maria de La Ó Ramallo Veríssimo Universidade de São Paulo

Introdução: A prematuridade é um problema de saúde pública. Apesar dos muitos estudos

que buscam caracterizar os efeitos do nascimento prematuro sobre as várias dimensões do

desenvolvimento infantil ainda são escassas as evidências sistematizadas sobre a dimensão

funcional. Objetivo: caracterizar o desenvolvimento funcional de crianças nascidas

prematuras na primeira infância. Método: Foram realizadas buscas nas bases PubMED,

Science Direct, Scopus, Cochrane, Joana Briggs, Embase, Scielo e Lilacs, com os seguintes

descritores em língua inglesa e portuguesa e suas combinações: preterm, functional

performance, functional outcomes, functional limitations, functional skills, activities of daily

living e disability. Os critérios de inclusão foram artigos completos, publicados nos últimos

sete anos, sobre a temática investigada. Resultados: Os cinco artigos que compuseram a

amostra foram organizados, analisados e categorizados, chegando-sea três categorias

empíricas de análise: Desempenho Funcional de Prematuros; Efeitos Cumulativos sobre o

Desenvolvimento Funcional; Contexto Ambiental e Atitudes de Cuidado. Considerações

finais: Concluiu-se que menores de 6 anos, nascidos prematuros, apresentam atrasos no

desenvolvimento funcional nas áreas de autocuidado, mobilidade e função social. O

desenvolvimento funcional sofre efeitos cumulativos de vários fatores diferentes e pode estar

relacionado às práticas de cuidado e ao contexto.

PALAVRAS-CHAVE (DECS/MeSH): Prematuro. Desenvolvimento infantil. Atividades de

vida diária. Desempenho funcional.

REFERÊNCIAS

1. Verkek G et al. Assessing independency in daily activities in very preterm children at

preschool age. Research Develop Disabilit. 2013; 34: 2085–2091.

27

2. Lemos RA, Fronio JS, Ribeiro LC, Demarchi R, Silva J, Neves LAT. Functional

performance according to gestational age and birth weight of preschool children born

premature or with low weight. Rev Bras Cresc Desenvolv Human.2012;22:17 – 26

3. Sullivan MC Msall ME. Functional Performance of Preterm Children at Age 4. J

Pediatr Nurs. 2007;22(4): 297–309.

4. Souza ES e Magalhães LC. Desenvolvimento motor e funcional em crianças nascidas

pré-termo e a termo: influência de fatores de risco biológico e ambiental. Rev Paul

Pediatr 2012;30(4):462-70.

5. Snider L et al. Prediction of Motor and Functional Outcomes in Infants Born Preterm

Assessed at Term. Pediatr Phys Ther 2009; 21:2–11.

28

AMBIENTE DOMICILIAR DE CRIANÇAS MENORES DE DOIS ANOS

DE IDADE: AVALIAÇÃO PELO INVENTÁRIO HOME

Danieli Teles Liviéri, Universidade de São Paulo (Relator, [email protected])

Maria de La Ó Ramallo Veríssimo, Universidade de São Paulo

Silvana Aparecida Sanavio, Universidade de São Paulo

Introdução: O desenvolvimento infantil é influenciado pelo contexto e pelas interações que a

criança recebe. Objetivo: Caracterizar a qualidade do ambiente doméstico de crianças

menores de 2 anos de idade. Método: Pesquisa descritiva, quantitativa, em município do

interior de São Paulo, com famílias usuárias de uma Unidade Estratégia Saúde da Família,

aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem USP, parecer número

952.23. Aplicou-se o Inventário Home Observation for Measurement of the Environment

Scale (HOME), versão para o grupo entre 0 a 3 anos. Este instrumento mensura a qualidade

da estimulação no ambiente familiar classificando-o em alto, médio ou baixo risco, mediante

observação e respostas da entrevista com o cuidador principal da criança a 45 itens

dicotômicos. Resultados: Foram avaliadas 30 crianças, sendo 28 famílias, cujo principal

cuidador foi a mãe (96,6%). Foram classificados em baixo risco para o desenvolvimento

23,3% das crianças, 56,7% em médio e 20,0% em alto risco. Quanto às subescalas: 1)

Responsividade emocional e verbal do cuidador: 63,3% - baixo risco; 2) Ausência de restrição

e punição: 96,7% - médio risco; 3) Organização do ambiente: 50% - médio risco; 4)

Disponibilidade de materiais: 56,7% - alto risco; 5) Envolvimento com a criança: 50% - alto

risco; 6) Variação na estimulação: 76,7% - médio risco. Conclusão: A maior parte das

crianças estudadas teve algum risco em relação à estimulação para o desenvolvimento em seu

ambiente doméstico. Este estudo corrobora para aprimorar as práticas de assistência ao

apontar fragilidades no contexto de vida da criança.

PALAVRAS-CHAVE (DECS/MeSH): Desenvolvimento infantil. Cuidado do lactente.

Ambiente.

29

REFERÊNCIAS

1. Caldwell BM, & Bradley RH. (2003). Home Observation for Measurement of

the Environment: Administration Manual. Tempe, AZ: Family & Human Dynamics

Research Institute, Arizona State University.

30

INTERVENÇÃO LÚDICA EM BRINQUEDOTECA HOSPITALAR:

PROMOVENDO A HUMANIZAÇÃO DO CUIDADO

Flávia de Castro Caixeta. Universidade Federal de Goiás/Regional Catalão (Relator -

[email protected])

Micaela Brandão Póvoa de Araújo. Universidade Federal de Goias/Regional Catalão

Angela Maria Pereira. Universidade Federal de Goiás/Regional Catalão

Juliana Martins de Souza. Universidade Federal de Goiás/Regional Catalão

Introdução: O brincar é uma função básica da criança, que descobre, aprende e apreende o

mundo a sua volta através do brinquedo. Em uma situação de internação hospitalar, toda a

rotina da criança é modificada e, a brinquedoteca apresenta-se como uma alternativa rica para

atender a essa demanda, pois permite que a criança estabeleça uma nova perspectiva do

hospital. Objetivo: Descrever intervenção lúdica em comemoração à semana da criança

promovida em ambiente hospitalar. Método: Atividade de extensão universitária com

acadêmicos de enfermagem e psicologia, em hospital filantrópico de porte médio no sudeste

de Goiás, com crianças internadas e em observação no pronto atendimento. Foram

desenvolvidas atividades como contação de história, sessão cinema, teatro de fantoches,

apresentação de ballet, gincana com diversos jogos, piquenique e oficinas artística de

desenhos, de música, de artesanato e trabalhos manuais. As atividades foram registradas por

fotos e anotações em livro ata. Resultados: durante oito dias de atividades foram atendidas 48

crianças, de 0 a 12 anos, o lúdico revelou-se como uma forma de proporcionar a melhoria do

estado da criança, no físico, social e emocional, e também integração da família e equipe

multiprofissional para um cuidado humanizado. Conclusão: A partir da brincadeira se

estabeleceram experiências, que ajudaram à criança a vivenciar o momento no hospital.

Notou-se redução do estresse e melhoria das relações, preservando a autonomia da criança em

fantasiar e aprender mesmo em processo de tratamento. Por meio das atividades lúdicas a

brinquedoteca adquiriu maior visibilidade como promotora do desenvolvimento infantil no

ambiente hospitalar.

31

PALAVRAS-CHAVE (DECS/MeSH): Jogos e Brinquedos. Saúde da Criança. Pediatria.

REFERÊNCIAS

2. Ribeiro, CA; Boraba RIH; Rezende MAO. O brinquedo na assistência à saúde da

criança. In: Fujimoni, E; Ohara, CUS. Enfermagem e saúde da criança na atenção

básica. Barueri: Manole; 2009,287-327.

3. Cibreiros, AS; Oliveira, ICS. A dramatização no espaço hospitalar: uma estratégia de

pesquisa com crianças. Esc Anna Nery RevEnferm. 2010 jan-mar;14(1):165-170.

4. Beuter, M; Alvim, NAT. Expressões lúdicas no cuidado hospitalar sob a ótica de

enfermeiras. Esc Anna Nery RevEnferm. 2010 jul-set;14(3):567-574.

5. Silva, LF; Cabral, IE. O resgate do prazer de brincar da criança com câncer no espaço

hospitalar. RevBrasEnferm. 2015 mai-jun;68(3):391-7.

32

PROGRAMA DE EXTENSÃO SAÚDE NA EDUCAÇÃO: RELATO DE

EXPERIÊNCIA PREVENÇÃO DE ACIDENTES EM AMBIENTE

ESCOLAR

Cinthia Antônio de Oliveira, Universidade de Taubaté, (Relator -

[email protected])

Carolina Maranini Rodrigues, Universidade de Taubaté.

Henrique da Silva Zago, Universidade de Taubaté.

Lais de Andrade Silva, Universidade de Taubaté.

Milena Fernandes de Lima, Universidade de Taubaté.

Maria Stella Amorim da Costa Zöllner, Universidade de Taubaté.

Rosemeire Isabel Ramos Análio, Universidade de Taubaté.

Silvia Maira Pereira Cintra, Universidade de Taubaté.

Introdução: Devido às mudanças sociais, principalmente relacionadas às mulheres como

força de trabalho, as crianças estão permanecendo mais tempo na escola, o que torna o

ambiente escolar propicio a ocorrência de acidentes que antes eram conhecidos como

domésticos. Crianças na primeira infância por suas características peculiares de

desenvolvimento são vulneráveis aos acidentes e, por permanecerem em instituições de

educação infantil, requerem cuidados específicos relacionados a um ambiente seguro

Objetivo: Identificar no ambiente escolar, parceiro do Programa de Extensão Saúde na

Educação, os fatores de risco para acidentes relacionados à estrutura física ou a rotina de

atendimento às crianças a fim de conscientizar educadores para a prevenção de acidentes.

Método: Os acadêmicos utilizaram para o diagnóstico da área física um check list elaborado

pela ONG CRIANÇA SEGURA e em relação às condutas de atendimento foram observadas e

discutidas com as docentes responsáveis para a conclusão de relatório que foi entregue a

gestora da unidade, a fim de proporcionar mudanças. Resultados: Algumas das sugestões

foram acatadas em reforma realizada na unidade no início deste semestre e já está previsto

para 2016 um curso de qualificação destinado as educadoras. Conclusão: Os acadêmicos

puderam relacionar a teoria à prática e constatar como os profissionais de saúde devem

33

realizar os diagnósticos dos riscos à saúde e intervir para a promoção de cuidados

qualificados.

PALAVRAS-CHAVE (DECS/MeSH): Educação Em Saúde. Desenvolvimento Infantil.

Prevenção De Acidentes.

REFERÊNCIAS

1. Andrade, SA et al. Ambiente familiar e desenvolvimento cognitivo infantil: uma

abordagem epidemiológica. Rev Saúde Pública. 2005; 39 (4):606-11.

2. Haywood, KM. Desenvolvimento motor ao longo da vida. 5 ed. Porto Alegre: Artmed,

2010.

3. Liberal, EF et al. Escola segura. J Pediatr. 2005; 81(5 Supl): S155-S163.

34

VIOLÊNCIA FETAL EM UM MUNICÍPIO BRASILEIRO: CONHECER

PARA ENFRENTAR

Este estudo é parte do projeto “Instrumentalizando os profissionais da Atenção Básica para o

enfrentamento da violência contra a criança (Auxílio a Pesquisa-Processo

FAPESP2011/50932-1).

Ercilia de Sá Lima, Universidade de São Paulo (Relatora - [email protected])

Maíra Rosa Apostólico, Universidade de São Paulo.

Emiko Yoshikawa Egry Universidade de São Paulo.

Dora Mariela Salcedo Barrientos, Universidade São Paulo.

Introdução: A finalidade deste estudo foi subsidiar análises críticas acerca da notificação de

violência fetal e as possíveis estratégias de enfrentamento no contexto da Atenção Básica.

Objetivo: Caracterizar as notificações de violência infantil fetal segundo as variáveis;

natureza da violência, sexo do perpetrador, relação do perpetrador com a vítima, equipamento

notificador, ano de ocorrência e distrito sanitário de residência da vítima fornecido pelo banco

de dados. Método: Tratou-se de um estudo exploratório, descritivo e retrospectivo, de análise

estatística acerca dos dados de notificação registrados no banco de dados da Rede de Proteção

à Criança e ao Adolescente em Situação de Risco para a Violência de Curitiba entre 2004 -

2012. Resultados: Os anos que apresentaram o maior número de notificação da violência

fetal foram 2010 e 2011. Quanto ao sexo do perpetrador/agressor, na maioria dos casos eram

do sexo feminino, quanto à natureza da violência a maioria das notificações tratava-se de

negligência. Quando analisada a relação do perpetrador com a vítima, na maioria dos casos a

violência acontecia por parte da mãe, o equipamento responsável pelo maior número de

notificações no período analisado foram as Unidades de Saúde, seguidos por hospitais. Sobre

a região sanitária de residência da vítima foi observado que o distrito Boqueirão apresentou o

maior número de vítimas. Conclusões: Os achados deste estudo demonstram a necessidade de

projetar um olhar sobre a questão da violência fetal tanto no âmbito da pesquisa quanto da

35

intervenção e formação de profissionais capacitados para enfrentar este problema de saúde

pública.

PALAVRAS-CHAVE (DECS/MeSH): Violência Fetal. Violência infantil. Notificação.

Enfrentamento. Enfermagem.

REFERÊNCIAS

1. Apostólico MR, Hino P, Egry EY. As possibilidades de enfrentamento da violência

infantil na consulta de enfermagem sistematizada*. Rev.Esc. Enferm USP 2013;

47(2): 320-7.

2. Apostólico MR, Nóbrega CR, Guedes RN, Fonseca RM, Egry EY. Characteristics of

violence against the child in a Brazilian Capital.Rev Latinoam Enferm. 2012; 20(2):

266-73.

3. Audi CAF, Segall-Corrêa AM, Santiago SM, Andrade MG, Pèrez-Escamila R.

Violência doméstica na gravidez: prevalência e fatores associados. Revista de Saúde

Pública. 2008; 42(5): 877-85.

4. Egry EY, Fonseca RMGS, Oliveira MAC.Ciência, Saúde Coletiva e Enfermagem:

destacando as categorias gênero e geração na episteme da práxis. Rev Bras Enferm.

2013;66(esp):119-33.

5. Salcedo-Barrientos DM, Miura PO, Macedo VD, Egry EY. Como os profissionais da

Atenção Básica enfrentam a violência na gravidez? Rev. Latino-Am.Enf.maio-

jun.2014;22(3):448-53 DOI: 10.1590/0104-1169.3108.2436.

36

PROGRAMA DE EXTENSÃO SAÚDE NA EDUCAÇÃO:

ALIMENTAÇÃO INFANTIL

Tayná Campos Camargo Silva, Universidade de Taubaté (Relatora - [email protected])

Henrique da Silva Zago, Universidade de Taubaté.

Milena Fernandes de Lima, Universidade de Taubaté.

Nivaldo André Zöllner, Universidade de Taubaté.

Rosemeire Isabel Ramos Análio, Universidade de Taubaté.

Maria Stella Amorim da Costa Zöllner, Universidade de Taubaté.

Introdução: A alimentação é um fator primordial para o crescimento e o desenvolvimento

infantil, pois é na infância que se desenvolve grande parte das potencialidades humanas. É

importante reafirmar que a alimentação da criança desde o nascimento e nos primeiros anos

de vida tem repercussões em sua saúde ao longo da vida. Objetivo: Averiguar a composição

das refeições das crianças atendidas em uma Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI)

do município de Taubaté SP, parceira do Programa de Extensão Saúde na Educação e,

verificar o conhecimento das crianças sobre os alimentos que estão ingerindo. Método:

Observação participativa e interacional dos acadêmicos do programa nas refeições oferecidas

às crianças. Resultados: Da atividade participaram acadêmicos de enfermagem e nutrição,

cerca de 100 crianças na faixa etária dos 2 aos 5 anos, que por meio de rodas de conversa

expuseram com firmeza seus conhecimentos sobre os alimentos que consumiam. Pôde-se

constatar que as crianças são capazes de identificar os alimentos oferecidos sem maiores

dificuldades, o que possibilita deduzir que a composição da merenda escolar não difere da

oferta de alimentos proporcionada por seus familiares em seu domicílio. Conclusão: A

atividade em questão proporcionou aos acadêmicos a oportunidade de entender como a

alimentação serve como prática de convívio social e de propagação da cultura de uma

sociedade, assim como estabelecer o diálogo com crianças sobre suas necessidades

nutricionais, hábito incomum entre adultos e crianças; até mesmo com os pais que atribuem a

inexistência de diálogo à correria do dia a dia.

37

PALAVRAS-CHAVE (DECS/MeSH): Crescimento. Educação em Saúde. Alimentação

Saudável.

REFERÊNCIAS

1. Brasil. Ministério da Saúde. Saúde da criança: nutrição infantil: aleitamento materno e

alimentação complementar. Brasília : Editora do Ministério da Saúde; 2009.

2. Brasil. Ministério da Saúde. Guia alimentar para a população brasileira. Brasília:

Editora do Ministério da Saúde; 2014.

38

IMUNIZAÇÃO DE CRIANÇAS EM INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO

INFANTIL DE TAUBATÉ – SP

Rosemeire Isabel Ramos Análio, Universidade de Taubaté (Relatora -

[email protected])

Maria Stella Amorim da Costa Zöllner, Universidade de Taubaté.

Silvia Maira Pereira Cintra, Universidade de Taubaté.

Kamila Moraes de Jesus, Hospital Policlin de Caçapava.

Janaina de Jesus Venâncio, Universidade de Taubaté.

Introdução: É inquestionável a importância da imunização na promoção da saúde e na

prevenção das doenças; particularmente em crianças, a fim de garantir o crescimento e o

desenvolvimento. Objetivo: Identificar junto às mães, de crianças de 5 a 6 anos, de uma

Instituição de Educação Infantil, os fatores que dificultam a vacinação infantil. Método:

estudo exploratório, descritivo, quantitativo, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa

(CEP) da Universidade de Taubaté, com registro Nº 159/12. Resultados: Quanto à

experiência materna em relação à imunização, 61,9% possuem registros das imunizações

recebidas e 35,7% informam a época que receberam a última imunização; entretanto não

conseguem identificar a vacina. Quanto à vacinação das crianças, 100% são responsáveis por

esse cuidado com o filho, tanto em consultas como em campanhas promovidas pelo poder

público. Os meios de divulgação que possibilitam o acesso às campanhas de vacinas são a

televisão e o rádio. A comunidade dispõe de uma unidade da Estratégia de Saúde da Família

e 61,9% das mães receberam orientação sobre o esquema de imunização infantil na visita

domiciliar; consequentemente o Agente Comunitário de Saúde foi o profissional que

possibilitou o acesso à informação em relação à vacinação. As mães acreditam que a

vacinação é benéfica na prevenção de doenças e sentem-se satisfeitas em proporcionar esse

cuidado aos filhos. Conclusão: O Agente Comunitário de Saúde foi o profissional da

Estratégia de Saúde da Família mais atuante como educador em relação à necessidade de

vacinação das crianças.

39

PALAVRAS-CHAVE (DECS/MeSH): Enfermagem. Imunização. Cuidado.

REFERÊNCIAS

Brasil. Ministério da Saúde. Agenda de compromissos para a saúde integral da criança e

redução da mortalidade infantil. Brasília: Ministério da Saúde; 2005.

Brasil. Ministério da Saúde. Atenção Básica e a Saúde da Família. Brasília: Ministério da

Saúde; 2004.

São Paulo. Secretaria de Estado da Saúde. CVE – Norma do Programa de Imunização. São

Paulo, 2011.

40

REGISTROS EM PRONTUÁRIOS ELETRÔNICOS DE

ATENDIMENTOS A SAÚDE DA CRIANÇA

Stefanny Jackciana de Melo Matos, Universidade Federal de Goiás, Regional Catalão (Relator

- [email protected])

Raquel Matos de Oliveira, Universidade Federal de Goiás, Regional Catalão.

Juliana Martins de Souza, Universidade Federal de Goiás, Regional Catalão.

Introdução: O acompanhamento de saúde na infância é fundamental para promoção do

crescimento e desenvolvimento e prevenção dos agravos de saúde. Conhecer os principais

motivos de procura ao serviço de saúde poderá ajudar os gestores na proposta de ações para

melhoria da atenção integral a saúde da criança. Objetivo: Analisar os motivos da procura

por atendimento em uma unidade de referência pediátrica. Método: Pesquisa quantitativa

descritiva em prontuários eletrônicos de uma instituição referência para à saúde da criança de

um município da região sudeste do estado de Goiás. Foram analisados os registros de

atendimento, no primeiro ano de vida, de crianças nascidas em 2013. O projeto foi aprovado

pelo comite de ética da Universidade Federal de Goiás, Parecer nº 983.695. Resultados:

Foram analisados 339 prontuários, sendo que a maior procura ao serviço foi para atendimento

de problemas de saúde e imunização. Dos registros de atendimentos médicos, 61,9% se

referiram a puericultura e apenas 4,1 % dos prontuários apresentaram 7 ou mais consultas de

puericultura. A queixa mais comum foi de problema no sistema respiratório (67,8%) e 88,8%

tinham registros de medicação. Considerações finais: O serviço de atendimento à criança

tem o enfoque no modelo biomédico com ausência de registros de promoção e prevenção de

agravos.

PALAVRAS-CHAVE (DECS/MeSH): Saúde da criança. Prontuário Eletrônico. Cuidado da

criança.

REFERÊNCIAS

41

1. Costa L, et al. Significado da consulta de enfermagem em puericultura: percepção de

enfermeiras de estratégia saúde da família. CiêncCuidSaúde. 2012, 4 (11):792-798.

2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de

Atenção Básica. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento infantil. Brasília:

Ministério da Saúde; 2012. (Cadernos de EducaçãoBásica; 33).

3. Barboza CL, Barreto MS, Marcon SS. Registros de puericultura na atenção básica:

estudo descritivo. Online Brazilian Journal of Nursing. 2012, 11(2). Disponível em:

http://www.objnursing.uff.br/index.php/nursing/article/view/3687/html, acessado em:

13/10/2015.

4. Fujimoni E; Ohara CVS. Enfermagem e saúde da criança na atenção básica. Barueri:

Manole; 2009.

42

RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UMA AÇÃO EXTENSIONISTA:

PROJETO ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL (PAS)

Henrique da Silva Zago, Universidade de Taubaté (Relator - [email protected])

Milena Fernandes de Lima, Universidade de Taubaté.

Tayná Campos Camargo Silva, Universidade de Taubaté.

Marcos Roberto Furlan, Universidade de Taubaté.

Rosemeire Isabel Ramos Análio, Universidade de Taubaté.

Nivaldo André Zöllner, Universidade de Taubaté.

Maria Stella Amorim da Costa Zöllner, Universidade de Taubaté.

Introdução: O Programa Saúde na Educação (PSE) objetiva a promoção da saúde de crianças

e famílias em Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEI), no município de Taubaté -

SP. Em relação ao crescimento, a alimentação é importante como fator extrínseco

determinante da saúde. A dieta ocidental, associada à tecnologia, proporciona tendência à

obesidade, problema de saúde pública, condição determinante do aparecimento precoce das

pandemias. Enfrentando esse problema, o PSE propôs em 2015, às gestoras das EMEIs o

"Projeto Alimentação Saudável (PAS). Objetivo: Promover conhecimento sobre práticas

alimentares saudáveis nas comunidades atendidas pelas EMEIs. Método: o acadêmico de

Nutrição realizou revisão de literatura sobre Nutrição Infantil e promoção de hábitos

alimentares, em seguida articulou um planejamento com professores do programa

extensionista, professor agrônomo, colegas da equipe multiprofissional e as diretoras das

EMEIs. Portanto, um trabalho em equipe para a identificação dos hábitos alimentares das

crianças; promoção de atividades lúdicas e rodas de conversa com crianças e educadoras

sobre os grupos alimentares necessários ao crescimento e a proposição da implantação de uma

horta comunitária. Resultados: Nota-se a importância de ajustar a comunicação segundo o

público ao qual se pretende dialogar. Foi nítida a percepção de que o assunto "alimento" capta

a atenção do ser humano desde sua infância por fazer parte de suas necessidades fisiológicas,

43

emocionais e sociais. Conclusão: Conclui-se que se toda criança tivesse o direito a educação

na alimentação não existiria o termo "reeducação alimentar".

PALAVRAS-CHAVE (DECS/MeSH): Alimentação infantil. Educação em saúde.

Crescimento.

REFERÊNCIAS

1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção

Básica. Guia alimentar para a população brasileira. 2ª ed. Brasília: Ministério da

Saúde; 2014. 156p.

2. Accioly E. Nutrição em obstetrícia e pediatria. 2ª ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica;

2009.

3. Lefrançois GR. Teorias da aprendizagem: o que a velha senhora disse. São Paulo:

Cengage Learning; 2008.

44

ANÁLISE DOS REGISTROS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SOB A

ÓTICA DA PUERICULTURA.

Carina Ala da Silva, Universidade Federal de Goiás, Regional Catalão.

Michelly Souza Teodoro, Universidade Federal de Goiás, Regional Catalão.

Juliana Martins de Souza, Universidade Federal de Goiás, Regional Catalão.

Flávia de Castro Caixeta, Universidade Federal de Goiás, Regional Catalão (Relator,

[email protected]).

Introdução: A puericultura compreende o acompanhamento integral na saúde da criança,

capaz de promover o bem-estar e possibilitar a resolução de problemas inerentes ao processo

do crescimento e desenvolvimento infantil. Objetivo: Analisar os registros em prontuários

eletrônicos de atendimentos à saúde realizados no primeiro ano de vida da criança. Método:

Estudo de abordagem descritiva, transversal, em prontuários eletrônicos de crianças nascidas

em 2013, acompanhadas em um serviço de referência para saúde da criança de um município

do Sudeste Goiano. O projeto foi aprovado pelo comite de ética da Universidade Federal de

Goiás, Parecer nº 983.695. Resultados: Foram analisados 339 prontuários, sendo que 53%

apresentavam de 01 a 3 consultas no primeiro ano de vida e 61,9 % apresentavam registros

referentes a consultas de puericultura. O valor do peso está presente em todas as consultas

médicas, e a estatura apenas em consultas de acompanhamento da criança. Dados referentes

ao desenvolvimento infantil 96,7 % não tem registro nos prontuários. A alimentação também

não tem o registro sistematizado, sendo que aproximadamente 70 % prontuários não

apresentam estes dados. Apenas 65,7 % dos prontuários apresentavam dados referentes a

imunização. Considerações finais: Observa-se que os prontuários eletrônicos, que poderiam

ser uma ferramenta para o profissional de saúde, apresentam registros insuficientes para o

acompanhamento adequado da saúde da criança.

PALAVRAS-CHAVE (DECS/MeSH): Saúde da Criança. Enfermagem. Cuidado a criança.

Prontuário eletrônico.

45

REFERÊNCIAS

1. Vieira VCL, Fernandes CA, Demitto MO, Bercini LO, Scochi MJ, Marcon SS.

Puericultura na atenção primária à saúde: atuação do enfermeiro. Cogitare Enferm.

2012 Jan/Mar;17(1):119-25.

2. Suto CSS, Laura TAOF, Costa LEL. Puericultura: a consulta de enfermagem em

unidades básicas de saúde. Rev UFPE on line. 2014 Set 8(9):3127-33.

3. Fujimoni, E; Ohara, CUS. Enfermagem e saúde da criança na atenção básica. Barueri:

Manole; 2009.

46

CADERNETA DE SAÚDE DA CRIANÇA E O ACOMPANHAMENTO

DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Daniele Fernanda dos Santos Vumdervarde. Centro Universitário do Brasil. (Relatora -

[email protected])

Janaina Silva Sá Carvalho, Centro Universitário do Brasil.

Vanessa Bertoglio Comassetto Antunes de Oliveira, Universidade de São Paulo.

Objetivo: Analisar o preenchimento dos campos relacionados ao desenvolvimento infantil em

cadernetas de saúde da criança (CSC) nas Unidades de Estratégia Saúde da Família (ESF) do

Distrito Bairro Novo, Curitiba- PR, com vistas a promover a utilização deste instrumento para

acompanhamento do desenvolvimento infantil, bem como orientação dos cuidadores no

preenchimento da (CSC). Método: Estudo descritivo de corte transversal. O projeto tem a

aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Escola de Enfermagem da Universidade

de São Paulo (USP) e da Secretária Municipal de Saúde de Curitiba (SMS). A coleta de

dados se deu por meio de um instrumento elaborado que permitiu a análise de 110 CSC no

período de Setembro a Outubro de 2015. Observou-se que 97% dos entrevistados estavam

com a CSC no momento da entrevista e que 97% foram orientados a levar a CSC nos

atendimentos. Sendo que 89% das CSC não foram preenchidas nos campos relacionados ao

DI. Resultados: Identificou-se que o preenchimento dos campos é realizado pelo

cuidador/acompanhante. 3% mostraram que o cuidador obteve orientação sobre o

preenchimento. Todos atribuíram à orientação dada ao profissional médico. Conclusão: Nota-

se a precariedade de registros nas CSC reafirma a importância de capacitação dos

profissionais de saúde e responsáveis quanto à correta forma de acompanhamento e

preenchimento dos campos destinado ao Desenvolvimento Infantil na CSC, visto que o não

preenchimento ou o preenchimento incompleto induzem as famílias a pensarem que a CSC é

pouco importante no acompanhamento da saúde da criança.

PALAVRAS-CHAVE (DECS/MeSH): Desenvolvimento Infantil. Enfermagem. Saúde da

Criança. Puericultura.

47

REFERÊNCIAS

1. Campos CMR, Ribeiro AC, Silva VC, Saparolli LCE. Consulta de enfermagem em

puericultura: a vivência do enfermeiro na Estratégia de Saúde da Família. Revista

Escola de Enfermagem USP; 2011.

2. Da Silva MA. Competências da Enfermeira para a Atenção á Criança na Rede Básica

de Saúde. Porto Alegre; 2012.

3. Coutinho OFM. Concepções sobre Desenvolvimento Infantil de Enfermeiros que

atuam na estratégia Saúde da família. Paraíba; 2013.

4. A Caderneta de Saúde da Criança. Revista Diálogo, Ano V, n.17, p: 9, Rio de Janeiro;

2009.

5. Rodrigues PF. Vinculo na consulta de enfermagem à criança menor de 2 anos na

Atenção Primária á Saúde. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Centro de

Ciências em Saúde, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa; 2014.

48

UTILIZAÇÃO E QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA PRESTADA À

CRIANÇA NA ATENÇÃO BÁSICA

Claudia Nery Teixeira Palombo, Universidade de São Paulo (Relator -

[email protected]).

Elizabeth Fujimori, Universidade de São Paulo.

Clariana Vitória Ramos, Universidade de São Paulo.

Áurea Tamami Minagawa, Universidade de São Paulo.

Patrícia Pereira Lima, Universidade de São Paulo.

Aline Yukari Kuryashi, Universidade de São Paulo.

Luciane Simões Duarte, Universidade de São Paulo.

Introdução: Assistência à criança na atenção básica constitui prioridade das políticas

públicas no âmbito dos cuidados à saúde da população (1) e sua avaliação possibilita o

enfrentamento dos problemas que ainda permeiam a saúde infantil, tornando relevante este

estudo. Objetivo: Avaliar utilização e qualidade da assistência prestada à criança em unidades

básicas de saúde (UBS). Método: Estudo transversal com amostra de 358 crianças

cadastradas nas UBS de município de pequeno porte de São Paulo, aprovado em Comitê de

Ética. Mães foram entrevistadas sobre assistência prestada à criança e avaliou-se as cadernetas

de saúde da criança (CSC) quanto ao preenchimento. Análise descritiva processada no Stata.

Resultados: Embora todas as crianças fossem cadastradas nas UBS, apenas 87% utilizavam o

serviço periodicamente, 33% das crianças <1 ano recebiam vitamina A+D e 17% das <2 anos

recebiam sulfato ferroso. Das mães, 81% recebiam orientações sobre crescimento da criança e

70%, sobre alimentação; 49% referiram que profissionais faziam anotações nas CSC.

Esquema vacinal estava completo em 97% das CSC, mas apenas 9% e 8% tinham gráficos de

crescimento e desenvolvimentos preenchidos, respectivamente. Conclusões: Apesar dos

esforços governamentais, a qualidade da assistência à criança ainda requer investimentos em

aspectos básicos como controle do crescimento/desenvolvimento na CSC e orientação sobre

alimentação e prevenção de deficiências nutricionais com oferta de vitaminas e minerais.

49

Contribuições para a Enfermagem: Busca ativa deve ser incrementada e equipe deve ser

capacitada e supervisionada para a melhoria da qualidade da assistência prestada à criança na

atenção básica.

PALAVRAS-CHAVE (DECS/MeSH): Qualidade de Assistência à Saúde da Criança.

Atenção Básica.

REFERÊNCIAS

1. Brasil. Ministério da Saúde. Agenda de Compromisso para a Saúde Integral da

Criança e Redução da Mortalidade Infantil. Brasília, Ministério da Saúde: 2004.

50

A FICHA DE ACOMPANHAMENTO DOS CUIDADOS PARA A

PROMOÇÃO DA SAÚDE INFANTIL SEGUNDO A

VULNERABILIDADE

Daniel Ignacio da Silva, Universidade de São Paulo (Relator – [email protected])

Anna Maria Chiesa, Universidade de São Paulo.

Samara Macedo Cordeiro, Universidade de São Paulo.

Maria Cristina Pinto de Jesus, Universidade Federal de Juiz de Fora.

Maria de La Ó Ramallo Veríssimo, Universidade de São Paulo.

Objetivo: Analisar o conteúdo de uma tecnologia do projeto “Nossas Crianças: Janelas de

oportunidades”, segundo o referencial da vulnerabilidade. Método: Estudo documental

qualitativo que adotou como corpus de pesquisa a “Ficha de acompanhamento dos cuidados

para a promoção da saúde da criança” do projeto “Nossas Crianças: Janelas de

oportunidades”. Utilizou-se a análise temática categorial e interpretação pela matriz analítica

de vulnerabilidade no desenvolvimento infantil. Resultados: A ficha orienta a avaliação de

ações de cuidado familiar direcionadas aos períodos: pré-natal, neonatal, e primeira infância.

Tais ações abrangem todos os elementos da matriz de vulnerabilidade da criança na dimensão

individual voltadas para o cuidado infantil que são: estabelecimento de limites, organização e

expectativas; estrutura familiar; experiências adequadas ao desenvolvimento infantil; laços

afetivos para com a criança; acompanhamento pré-natal; tipo de parto e idade gestacional;

cuidado à saúde e prevenção de agravos à criança; exposição a agentes ou situações danosos;

padrão alimentar à criança; além do exercício do direito de cidadania de registro civil, um

elemento da dimensão social. Conclusão: A ficha tem potencial de diminuir a vulnerabilidade

no desenvolvimento infantil, pois abrange todos os elementos de ordem individual, que

habitualmente não estão presentes na prática assistencial à saúde da criança. A tecnologia

pode fortalecer o cuidado sustentador e protetor, estimular o acesso da criança aos seus

direitos como cidadã, e colaborar com a reorientação do modelo assistencial em saúde para a

promoção do desenvolvimento infantil. Destarte, fundamenta o cuidado integral e ampliado,

de acordo com as necessidades de desenvolvimento da criança.

51

PALAVRAS-CHAVE (DECS/MeSH): Promoção da Saúde. Vulnerabilidade em Saúde.

Desenvolvimento infantil. Cuidado da criança.

REFERÊNCIAS

1. Bronfenbrenner U. Morris PA. The Bioecological Model of Human Development. In:

Damons W, Lerner RM editors. Handbook of child psychology. 6ª ed. New York:

Wiley; 2006. p. 793-828.

2. Silva DI, Chiesa AM, Veríssimo MLOR, Mazza VA. Vulnerability of children in

adverse situations to their development: proposed analytical matrix. Rev Esc Enferm

USP. 2013; 47(6):1397-402.

3. Chiesa AM, Fracolli LA, Veríssimo MLOR, Zoboli ELCP, Ávila LK, Oliveira AAP.

Building health care technologies based on health promotion. Rev Esc Enferm USP.

2009; 43(spe2): 1352-7.

4. Fracolli LA, Chiesa AM. A percepção das famílias sobre a cartilha “toda hora é hora

de cuidar”. Mundo Saúde. 2010;34(1):36-42.

5. Martins J, Veríssimo MLÓR, Oliveira MA. Avaliação dos instrumentos do projeto

"nossas crianças: janelas de oportunidades", segundo agentes comunitários de saúde.

Texto & Contexto Enf. 2008;17(1):106-114.

52

O DESENVOLVIMENTO INFANTIL: ANÁLISE E REVISÃO DOS

RESULTADOS DE ENFERMAGEM

Raquel Matos de Oliveira, Universidade Federal de Goiás, Regional Catalão. (Relator -

[email protected])

Juliana Martins de Souza, Universidade Federal de Goiás, Regional Catalão.

Bruna Duarte de Moraes, Universidade Federal de Goiás, Regional Catalão.

Camila Cristóvão de Oliveira, Universidade Federal de Goiás, Regional Catalão.

Stefanny Jackciana de Melo Matos, Universidade Federal de Goiás, Regional Catalão.

Introdução: A vigilância do desenvolvimento constituiu uma intervenção preventiva,

compreendendo atividades relacionadas à promoção de um desenvolvimento normal e a

detecção de problemas essenciais à atenção primária da saúde da criança. A sistematização da

Assistência de Enfermagem (SAE) é uma ferramenta para o enfermeiro atuar na promoção do

desenvolvimento infantil (DI). Objetivo: Identificar os resultados de enfermagem

relacionados com o desenvolvimento infantil. Método: Pesquisa teórica no livro

Classificação dos Resultados de Enfermagem (NOC). Foi realizada uma busca em todos os

domínios do NOC, selecionando todos os resultados relacionados com o DI. Os resultados

foram selecionados seguindo a teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano de Urie

Bronfenbrenner. Resultados: Foram selecionados 59 resultados, pertencentes aos domínios I,

II, III, IV, V e VI. Dentre os resultados os indicadores mais prevalentes foram: Envolvimento

dos membros da família, peso, crescimento e desenvolvimento, necessidades nutricionais,

abusos e lesões. Conclusão: O uso de uma linguagem padronizada relacionada aos resultados

de enfermagem poderá contribuir para o enfermeiro avaliar as suas ações em relação às ações

de promoção do DI.

PALAVRAS-CHAVE (DECS/MeSH): Desenvolvimento infantil. Criança. Diagnósticos de

Enfermagem. Processos de Enfermagem.

REFERÊNCIAS

53

1. Moorhead S. Classificação dos resultados de enfermagem (NOC). Elsevier Brasil;

2010.

2. Souza JM, Veríssimo MLOR. Child Development in the NANDA-I and International

Classification for Nursing Practices Nursing Classifications. Int J Nurs Knowl 2013;

24:44-8.

3. Bronfenbrenner U. Biotecnologia do Desenvolvimento Humano: Tornando os Seres

Humanos mais Humanos. Porto Alegre: Artmed; 2011.

54

TECNOLOGIAS DISPONÍVEIS PARA ACOMPANHAMENTO DO

DESENVOLVIMENTO INFANTL PELO ENFERMEIRO: REVISÃO

INTEGRATIVA DA LITERATURA

Dayane de Souza, Centro Universitário Autônomo do Brasil (Relatora - dayane-

[email protected])

Anny Patricia Rojas, Centro Universitário Autônomo do Brasil

Vanessa Bertoglio Comassetto Antunes de Oliveira, Universidade de São Paulo.

Introdução: A falta de conhecimento acerca de tecnologias que auxiliem o acompanhamento

do DI de qualidade tem sido observada em relação à categoria profissional de Enfermagem.

Objetivo: Mapear e categorizar as tecnologias para acompanhamento do DI pelo enfermeiro.

Método: Tratou-se de um estudo descritivo e exploratório de abordagem qualitativa pelo

método de revisão integrativa que teve por objetivo A característica central da pesquisa é a

busca por tecnologias que auxiliem o trabalho da enfermagem frente ao desenvolvimento

infantil. Os critérios de inclusão foram todos os artigos encontrados na Biblioteca Virtual da

Saúde (BVS – Bireme), nas fontes (Lilacs e Medline), Scielo, Banco de Dados em

Enfermagem (BDENF), dissertação de mestrado, no período de 2005 a 2015, em língua

portuguesa. A análise realizou-se através de uma tabela de Ursi. Resultados: Dentre os

artigos revisados e as tecnologias selecionadas foram encontrados 10 tipos de tecnologias para

o acompanhamento do DI. Com análise dos artigos incluídos na revisão integrativa encontrou-

se como tecnologias leves a rede de apoio ao desenvolvimento infantil, o cuidado em

enfermagem e a puericultura em grupo que proporciona um maior vinculo entre mãe e bebê.

Como tecnologias duras foram selecionadas a vigilância na atenção a criança e as praticas do

enfermeiro no cuidado. E por último em relação às tecnologias leve -duras foram encontrados

as anotações de enfermagem, os instrumentos de avaliação infantil e uma matriz analítica para

verificar a vulnerabilidade da criança. Considerações finais: É papel do enfermeiro buscar o

conhecimento específico e estratégias de acompanhamento do DI e estar sempre atualizado

mediante as novas tecnologias.

55

PALAVRAS-CHAVE (DECS/MeSH): Desenvolvimento infantil; Enfermagem;

Tecnologias; Puericultura.

REFERÊNCIAS

1. Mendes KDS, Silveira RCCP, Galvão CM. Revisão integrativa: método de pesquisa

para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto Contexto Enferm.

2008;17(4):758-64.

2. Brasil. Ministério da Saúde. Manual para utilização da caderneta de saúde da criança.

Brasília: Ministério da Saúde; 2005.

56

CARACTERIZAÇÃO DA ANEMIA EM CRIANÇAS MENORES DE

SEIS MESES

Parte do projeto “Efeito do aconselhamento nutricional sobre práticas alimentares, estado de

nutrição e desenvolvimento infantil” financiado pela FAPESP (Processo nº 2011/509309) e

CNPq (nº 480255/2012-1)

Patrícia Pereira Lima Miranda, Universidade de São Paulo, (relatora -

[email protected])

Luciane Simões Duarte, Universidade de São Paulo.

Elizabeth Fujimori, Universidade de São Paulo.

Claudia Nery Teixeira Palombo, Universidade de São Paulo.

Áurea Tamami Minagawa Toriyama, Universidade de São Paulo.

Introdução: Anemia por deficiência de ferro ainda persiste como carência nutricional de

maior magnitude no Brasil, afetando 21% das crianças <5 anos, principalmente as <2 anos3.

Efeitos deletérios na saúde e desenvolvimento infantil atestam sua importância, porém são

escassos os estudos que avaliam sua ocorrência em <6 meses. Objetivo: Caracterizar

ocorrência de anemia em crianças <6 meses. Método: Subprojeto de investigação mais

ampla, aprovada em Comitê de Ética, que avaliou saúde de crianças <3 anos em município de

pequeno porte de São Paulo. A amostra foi constituída por 121 crianças <6 meses.

Concentração de hemoglobina (Hb) foi obtida em hemoglobinômetro portátil Agabê® e como

indicador de anemia adotou-se o padrão de Brault-Dubuc (Hb<10g/dL). Os dados foram

analisados no Stata 13.1. Resultados: Anemia afetava 10,7% das crianças (n=13; média de

Hb=9,2d/dL), com maior proporção na faixa de 2-3 meses de idade (7,4%). A totalidade dos

anêmicos nasceu com peso adequado (≥2500g), porém 46,1% não recebiam aleitamento

materno exclusivo (AME) e 15,4% nunca receberam AME. Conclusões: Anemia já afeta

crianças <6 meses nascidas com peso adequado. Reforço do AME pode contribuir para

minimizar esse problema. Contribuições para a Enfermagem: Alerta-se para a necessidade do

controle da anemia mesmo entre crianças <6 meses, com promoção de práticas protetoras

como apoio para a manutenção do AME.

57

PALAVRAS-CHAVE (DECS/MeSH): Anemia Ferropriva. Saúde da Criança. Atenção

Básica.

REFERÊNCIAS

1. Brault-Dubuc M et al. Iron status of French-Canadian children: a three year follow-up

study. Hum.Nutr.Appl.Nutr. 1983;37A:210-21.

2. Jordão REJ et al. Prevalência de anemia ferropriva no Brasil: uma revisão sistemática.

Rev.Paul.Pediatr. 2009;27(1):90-8.

3. Ministério da Saúde. Cadernos de atenção básica: carências de micronutrientes.

Brasília; 2007.

4. Brasil. Ministério da Saúde. Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e

da Mulher-PNDS-2006. Brasília; 2009.

58

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM SEGUNDO A NURSING

INTERVENTIONS CLASSIFICATION (NIC), REALIZADAS EM

UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA

Caroline Pereira Guimarães, Universidade de São Paulo (relatora -

[email protected])

Fernanda Maria Togeiro Fugulin, Universidade de São Paulo

Introdução: A identificação das intervenções de enfermagem é parâmetro para o

dimensionamento de trabalhadores. Existe uma lacuna de conhecimento no que se refere às

intervenções de enfermagem e à proposição de indicadores de tempo de cuidado para atender

os pacientes em unidades de assistência pediátrica. Objetivo: Identificar as intervenções de

enfermagem mais utilizadas para assistir o paciente pediátrico internado na área de Terapia

Intensiva Pediátrica (UTIP) da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica e Neonatal (UTIPN)

do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU-USP) Método: Estudo

descritivo, observacional, transversal, de natureza quantitativa. A pesquisa foi desenvolvida

em quatro etapas: identificação das atividades realizadas na assistência ao paciente pediátrico

internado na UTIP; mapeamento das atividades em intervenções da NIC; validação do

mapeamento das atividades em intervenções da NIC e mensuração do tempo médio de

assistência despendido no cuidado ao paciente pediátrico, segundo o grau de dependência da

equipe de enfermagem. Resultados: Obteve-se 4824 amostras de intervenções/atividades

realizadas pelos profissionais de enfermagem. As intervenções realizadas com maior

frequência foram DOCUMENTAÇÃO (13,6%), Administração de MEDICAMENTOS

(9,35%) e Troca de informações sobre cuidados em SAÚDE (6,1%). Os profissionais

despenderam 30,5% do seu tempo em intervenções de cuidado direto, 45% em intervenções

de cuidado indireto, 20,8% em atividades de tempo pessoal, 2,3% em atividades associadas e

1,4% em outras. Conclusão: A identificação das intervenções de enfermagem realizadas para

atender aos pacientes pediátricos constitui importante contribuição para a superação das

dificuldades que envolvem o processo de dimensionamento de profissionais na área de

pediatria.

59

PALAVRAS-CHAVE (DECS/MeSH): Enfermagem. Carga de trabalho. Unidade de

Terapia Intensiva Pediátrica. Pediatria.

REFERÊNCIAS:

1. Guimarães CP. Tempo médio de assistência de enfermagem em Unidade de Terapia

Intensiva Pediátrica. [dissertação]. São Paulo: Escola de Enfermagem, Universidade;

2015.

2. Rogenski KE. Carga de trabalho em unidade de pediatria. [tese]. São Paulo: Escola

de Enfermagem, Universidade de São Paulo; 2014.

3. Bonfim D. Identificação das intervenções de enfermagem na atenção básica como

parâmetro para o dimensionamento de trabalhadores [disertação]. São Paulo: Escola

de Enfermagem, Universidade de são Paulo; 2010.

4. Andrade ACR. Distribuição do tempo de trabalho da equipe de enfermagem em

unidade de pediatria [dissertação]. São Paulo: Escola de Enfermagem, Universidade

de São Paulo; 2014.

5. Bulechek GM, Butcher HK, Dochterman JM. Classificação das Intervenções de

Enfermagem (NIC). Trad. de Soraya Imon de Oliveira et al. 5ª ed. Rio de Janeiro:

Elsevier; 2010.

60

TEMPO MÉDIO DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM UNIDADE

DE TEREPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA

Caroline Pereira Guimarães, Universidade de São Paulo (relatora -

[email protected])

Fernanda Maria Togeiro Fugulin, Universidade de São Paulo.

Introdução: Existe uma lacuna de conhecimento no que se refere à proposição de indicadores

de tempo de cuidado para atender os pacientes em unidades de assistência pediátrica, o que

dificulta a operacionalização dos métodos de dimensionamento nessa área. Objetivo:

Identificar o tempo médio de assistência de enfermagem, por paciente, nas 24 horas, utilizado

para assistir o paciente pediátrico internado na área de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) da

Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica e Neonatal (UTIPN) do Hospital Universitário da

Universidade de São Paulo (HU-USP), segundo o grau de dependência da equipe de

enfermagem. Método: Estudo descritivo, observacional, transversal, de natureza quantitativa,

realizado na UTIP da UTIPN do HU-USP, (Parecer n°701.107 / CEP-EEUSP - CAAE:

30215414.1.3001.0076 e Registro CEP-HU/USP: 1367/143) no período de 03 a 09 de

novembro de 2014, desenvolvido em quatro etapas. Resultados: Obteve-se 4824 amostras de

intervenções/atividades realizadas pelos profissionais de enfermagem. Os profissionais

despenderam 30,5% do seu tempo em intervenções de cuidado direto, 45% em intervenções

de cuidado indireto. O tempo médio de assistência utilizado para atender os pacientes, nas 24

horas, correspondeu à 8,3 horas na categoria de cuidado intermediário, 13,1 horas na categoria

alta dependência, 9,6 na categoria de cuidado semi-intensivo e 13,9 horas na categoria de

cuidado intensivo, cujos valores possuem a mesma distribuição daqueles preconizados pelo

COFEN. Conclusão: A identificação dos tempos médios de assistência dispensados aos

pacientes, segundo o grau de dependência da equipe de enfermagem, constitui importante

contribuição para a superação das dificuldades que envolvem o processo de dimensionamento

de profissionais na área de pediatria.

PALAVRAS-CHAVE (DECS/MeSH): Enfermagem. Carga de trabalho. Unidade de

Terapia Intensiva Pediátrica. Pediatria.

61

REFERÊNCIAS:

1. Rogenski KE. Carga de trabalho em unidade de pediatria. [tese]. São Paulo: Escola de

Enfermagem, Universidade de São Paulo; 2014.

2. Bonfim D. Identificação das intervenções de enfermagem na atenção básica como

parâmetro para o dimensionamento de trabalhadores [disertação]. São Paulo: Escola

de Enfermagem, Universidade de são Paulo; 2010.

3. Andrade ACR. Distribuição do tempo de trabalho da equipe de enfermagem em

unidade de pediatria [dissertação]. São Paulo: Escola de Enfermagem, Universidade de

São Paulo; 2014.

4. Bulechek GM, Butcher HK, Dochterman JM. Classificação das Intervenções de

Enfermagem (NIC). Trad. de Soraya Imon de Oliveira et al. 5ª ed. Rio de Janeiro:

Elsevier; 2010.

62

PROGRAMA “SAÚDE NA EDUCAÇÃO”: PROTEÇÃO VACINAL,

VACINAÇÃO EM CRIANÇAS DE BERÇÁRIO EM TAUBATÉ – SP

Carolina Maranini Rodrigues, Universidade de Taubaté (Relatora,

[email protected])

Rosemeire Isabel Ramos Análio, Universidade de Taubaté.

Cinthia Antonio de Oliveira , Universidade de Taubaté.

Lais de Andrade Silva, Universidade de Taubaté.

Nivaldo Andre Zollner, Universidade de Taubaté.

Maria Stella Amorim Costa Zollner, Universidade de Taubaté.

Introdução: A imunização visa à prevenção de doenças infectocontagiosas e é de grande

relevância na primeira infância; porque este é o período de maior vulnerabilidade na aquisição

das doenças pela imaturidade do sistema imunológico e porque coincide com o início da vida

escolar da criança. Portanto a imunização tem papel primordial na promoção do crescimento e

do desenvolvimento humano. Como a disponibilidade de vacinas é uma realidade na maior

parte do Brasil, cabe aos responsáveis pela criança levá-las para receber as vacinas. Objetivo:

Avaliar as cadernetas de saúde das crianças matriculadas no berçário de uma Escola

Municipal de Educação Infantil do município de Taubaté, a fim de verificar se as crianças

receberam as vacinas preconizadas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI). Método:

As xerocópias de 34 cadernetas de vacinação pertencentes às crianças, de 8 a 24 meses, foram

analisadas pelas acadêmicas de enfermagem. Resultados: Observou-se atraso vacinal em 7

das 34 cadernetas. Conclusão: Apesar das diversas campanhas ressaltarem a importância da

vacinação, algumas pessoas responsáveis pelo cuidado à criança ainda precisam ser

conscientizadas da seriedade dessa prática. A solicitação da caderneta de vacina no momento

da matrícula na EMEI e também a supervisão das aplicações periodicamente durante o tempo

em que a criança frequentar a escola é essencial. Mas, para que o objetivo da prática seja

alcançado é primordial que a escola disponha de um profissional capacitado para

conscientizar pais sobre a importância da imunização no controle das doenças

infectocontagiosas e para monitorar o esquema de vacinação das crianças.

63

PALAVRAS-CHAVE (DECS/MeSH): Imunização. Saúde da criança. Educação infantil.

REFERÊNCIAS:

1. Santos LB, Barreto CCM, Silva FLS, Silva KCO. Percepção das mães quanto à

importância da imunização infantil. Rev. Rene. 2011;12(3): 621-6.

2. Gonçalves SML, Machado MFAS. Opinião de um grupo de cuidadores sobre a

imunização básica. Rev RENE 2008;9(1):45-51.

3. Figueiredo GLA, Pina JC, Tonete VLP, Lima RAG, Mello DF. Experiências de

famílias na imunização de crianças brasileiras menores de dois anos. Rev Latino-Am

Enferm 2011; 19(3):598-605.

4. Guimarães TMR, Alves JGB, Tavares MMF. Impacto das ações de imunização pelo

Programa Saúde da Família na mortalidade infantil por doenças evitáveis em Olinda,

Pernambuco, Brasil. Cad Saúde Pública. 2009; 25(4):868-76.