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LIVRO DE RESUMOS JOINDAF 2018 JORNADAS DE INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO DESPORTO E ACTIVIDADE FÍSICA FEFD, 16-18 MAIO DE 2018 UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO DESPORTO E ACTIVIDADE FISICA - CIDAF

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LIVRO DE RESUMOS

JOINDAF 2018JORNADAS DE INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO DESPORTO E ACTIVIDADE FÍSICAFEFD, 16-18 MAIO DE 2018

UNIVERSIDADE PEDAGÓGICACENTRO DE INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO DESPORTO

E ACTIVIDADE FISICA - CIDAF

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HISTÓRICO DAS JORNADAS DE INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO DESPORTO E ACTIVIDADE FÍSICA - JOINDAF

O PAPEL DA INVESTIGAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DESPORTIVO EM MOÇAMBIQUE

17 E 18 DE SETEMBROFEFD - UP SEDE

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA DO DESPORTO CAMINHOS E PERSPECTIVAS

17 E 18 DE SETEMBRO DE 2015UP QUELIMANE

RADIOGRAFANDO O PRESENTE COM O OLHAR NO FUTURO DO FITNESS EM MOÇAMBIQUE

27 E 28 DE JULHO FEFD - UP SEDE

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4ª EDIÇÃO DO JOINDAF

03

OBRAS RECENTES

Boletim NIAFSBoletim NIAFS 1PB

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ÉTICA E DEONTOLOGIA DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTO NO CONTEXTO MOÇAMBICANO

04

ORGANIZAÇÃO

COORDENAÇÃO GERAL Edmundo Roque Ribeiro

COMISSÕES

Científica António Prista, Timóteo Daca, Mário Tchamo,

Clemente Matsinhe, Gustavo Paipe

AdministrativaCarmélia Chemana

Informática, Sonorização e imagem Félix Singo, Leocardia Nhavene, Xavier Bila , Amilcar

Secretariado Domingos Mirione, Amílcar Tovela, Jorge Uate,

Protocolo Estefania Muheca, Jacinta Rosário, Lucinda Martins,

Alcina Sitoe, Érica Nharre, Américo Dombo, Fernando Mabjaia, Graça Mazive

Infra estrutura e equipamentos Geraldo Guambe, Nataniel Celina, Lucrécia Micaela,

Laurinda Matsinhe, Nelson Zita, Ana Nhumaio

AGRADECIMENTOS ESPECIAIS Gabinete de Comunicação e Imagem – UP

Direção de Finanças - UP

Direção de Serviços Sociais -UP

UTL - UP

Direção de Património -UP

ESCOG

Fundação UP

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4ª EDIÇÃO DO JOINDAF

05

ÍNDICE

PALAVRAS DA ORGANIZAÇÃO

06

PROGRAMA GERAL

07

DECLARAÇÃO AFRICANA DA ACTIVIDADE FÍSICA

010

ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTO

012

PROGRAMA DE COMUNICAÇÕES

013

RESUMOS

014

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ÉTICA E DEONTOLOGIA DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTO NO CONTEXTO MOÇAMBICANO

06

PALAVRAS DA ORGANIZAÇÃO

Celebramos a 4ª Edição do JOINDAF, subordinadas ao tema ”Ética e Deontologia dos profissionais de Educação Física e Desporto no Contexto Moçambicano. Sentimo-nos particularmente radiantes pela eleição um lema, actual para a sociedade moçambicana no geral e em particular na Universidade Pedagógica, onde decorre uma reflexão em torno da Regulamento Interno do Comité de Ética para a Investigação na UP. O tópico é igualmente actual para a área de Educação Física e Desporto, em Moçambique, onde se observa nos últimos anos o desenvolvimento da área, a vários níveis, sem contudo ser acompanhado pela existência de um Código de Ética regulador e norteador da ação dos intervenientes no sector. É neste contexto que são definidos os objectivos do JOINDAF2018:

> “JOIN” – unir indivíduos e instituições envolvidas e interessadas em actividades de Investigação do Desporto e Actividade Física a nível nacional e internacional;

> Ser um espaço de referência, dedicado ao debate e a divulgação dos resultados de pesquisa relacionada a área das ciências da Educação Física e Desporto

> Refletir sobre a Ética e a Deontologia Profissional aplicada a área da Educação Física e Desporto e influenciar na criação do código de Ética e Deontologia Profissional para área da Educação Física e Desporto.

Em paralelo a apresentação de duas publicações actuais do CIDAF, e três Mini Cursos, a presente edição do JOINDAF, inclui ainda a apresentação da Declaração Africana de Actividade Física e Associação de Profissionais de Educação Física e Desporto de Moçambique – APEFDM, instrumento e um organismo muito valiosos para o desenvolvimento harmonioso da área das Ciências da Educação Física e Desporto em Moçambique.

Prezados colegas, docentes, pesquisadores, gestores, estudantes, técnicos, e praticantes das actividades desportivas, agradecemos a vossa participação e colaboração nas comissões de trabalho, aos órgãos de informação e todas as personalidades e instituições que tornaram o evento fosse possível. Sejam bem vindos ao JOINDAF-2018.

Prof, Doutor Edmundo Roque RibeiroPresidente da Comissão Organizadora

De acordo com Bento (1989) “Etica” é um termo difícil de entender, em toda a sua dimensão, mas todos têm alguma sensibilidade para o seu conteúdo: um ponto de referencia para definir o que é bom ou mau, correcto ou falso, positivo ou negativo. “Etica” tem a ver com critérios, com valores,

com princípios, com normas e orientações que contribuem para que a vida humana resulte.

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4ª EDIÇÃO DO JOINDAF

07

PROGRAMA

QUARTA- FEIRA, 16 DE MAIO

LOCAIS: ESCOG E FEFD

HORA PROGRAMA MINI CURSOS

08:00 . 12:00

MINI CURSO 1 - BASES PARA A GESTÂO DE ENTIDADES DESPORTIVASGustavo Paipe1 e Domingos Mirione2 1Docente Universitário, FEFD-UP Sede , 2 Assistente Universitário, DEFD-UPNampula

MINI CURSO 2 - TREINAMENTO DE CRIANÇAS E JOVENSClemente Matsinhe e Domingos Mirione

MINI CURSO 3 - AVALIAÇÃO DA APTIDÃO CARDIORESPIRATÓRIAAntónio Prista e Timóteo Daca

Mini Curso 1 e 2 - Escola Superior de Contabilidade e Gestão (ESCOG) – Av. Sekou Touré, ao lado do Instituto de Línguas.Mini Curso 3 - Faculdade de Educação Física e Desporto (FEFD) - Av. Eduardo Mondlane, nr 955

MINI CURSOS

MINI-CURSO 1BASES PARA A GESTÃO DE ENTIDADES DESPORTIVAS.Prof. Doutor Gustavo Paipe, Docente Universitário, FEFD/CIDAF-UPConteúdos temáticos: Planificação e desenvolvimento de actividades; Gestão de Recursos Humanos; Relação com os sócios, com os organismos públicos e privados; Gestão de Instalações Desportivas; Oferta dos serviços da entidade para a comunidade.

MINI-CURSO 2TREINAMENTO DE CRIANÇAS E JOVENSProf. Doutor Clemente Matsinhe, Docente Universitário, FEFD/CIDAF-UPMestre Domingos Mirione, Assistente Universitário, Departamento de EFD-UPNampulaConteúdos temáticos: Factores de rendimento (direções de treino); Métodos de treino dos factores de rendimento em crianças e jovens; periodização de treino em crianças e jovens; controle de treinamento e da competição.

MINI-CURSO 3 AVALIAÇÃO DA APTIDÃO CARDIORESPIRATÓRIAProf. Doutor António Prista Docente Universitário, FEFD/CIDAF-UPProf. Doutor Timóteo Daca Docente Universitário, FEFD/CIDAF-UPConteúdos temáticos: Baterias de teste de aptidão cardiorrespiratória (crianças, adultos e idosos); Teste ergométrico na esteira rolante e na bicicleta; Estimativa do equivalente metabólico (METs)

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ÉTICA E DEONTOLOGIA DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTO NO CONTEXTO MOÇAMBICANO

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QUINTA- FEIRA, 17 MAIO

LOCAL:  FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTO

HORA ACTIVIDADE

8:30 . 9:30

SESSÃO DE ABERTURA

Presidente da Comissão Organizadora

Magnífico Reitor da Universidade Pedagógica

CONFERÊNCIA DE ABERTURA

Preparação profissional em Educação Física e Desporto: desafios e perspectivas

Go Tani – Professor Titular da Universidade de São Paulo

Moderador – António Prista (CIDAF/FEFD- UP)

10:00 . 11:00

MESA TEMÁTICA 1 - ÉTICA E DEONTOLOGIA NO DESPORTO

Renato Caldeira - Jornalista - STV

Sérgio Marcos (Jornalista - TVM

Castro Jorge - Jornalista - RM

Moderador – Gustavo Paipe (FEFD-UP)

11:30 . 12:30

MESA TEMÁTICA 2 - ÉTICA E DEONTOLOGIA NA EDUCAÇÃO FÍSICA

Mabel Serra - Professora de Educação Física

Eduardo Machava - Professor de Educação Física

Salazar Picardo - Professor de Educação Física (INADE)

Moderador – Timóteo Daca (FEFD/CIDAF-UP)

14:30 . 17:00COMUNICAÇÕES ORAIS

Moderador – Clemente Matsinhe (FEFD/CIDAF-UP)

PROGRAMA

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09

SEXTA - FEIRA, 18 MAIO

LOCAL:  FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTO

HORA ACTIVIDADE

8:30 . 9:30

MESA TEMÁTICA  3 - ÉTICA E DEONTOLOGIA NA PESQUISA E FORMAÇÃO

Carol Leandro - Docente Universitária, Universidade Federal de Pernambuco

Leonardo Nhantumbo - Docente Universitário – ESCIDE-UEM

Moderador: Mário Tchamo - FEFD/CIDAF-UP

10:00 . 11:00

SESSÃO DE APRESENTAÇÕES

Boletim de avaliação da actividade física e desporto para crianças e jovens de Moçambique

25 Anos de investigação do NIAFS

Associação dos Profissionais de Educação Física e Desporto

Moderador: Edmundo Ribeiro (CIDAF/FEFD-UP)

11:00 . 12:30

CONFERÊNCIA DE ENCERRAMENTO

"A ética no desporto, a divisão social da prática e do benefício"

Bento Rupia - Docente Universitário, Faculdade de Ciências Sociais, Universidade Pedagógica

Moderador: Sílvio Saranga (FEFD-UP)

SESSÃO DE ENCERRAMENTO

Apresentação da “Declaração Africana da Actividade Física”

Intervenção do Presidente da Comissão Organizadora

Intervenção do Director da Faculdade de Educação Física e Desporto

Intervenção da Exma. Sra. Ministra da Juventude e Desporto

PROGRAMA

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ÉTICA E DEONTOLOGIA DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTO NO CONTEXTO MOÇAMBICANO

010

DECLARAÇÃO AFRICANA DE ACTIVIDADE FÍSICAElaborada na 2ª Conferência Internacional sobre Actividade Física e Desporto para a Saúde e Desenvolvimento em África (PASHDA), Universidade Kenyatta,

Nairobi Quénia, 21-23 de setembro de 2016

A Assembleia Geral da Rede Africana de Actividade Física, convocada na reunião bienal da 2ª Conferência Internacional sobre Actividade Física e Desporto para Saúde e Desenvolvimento na África (PASHDA) na Universidade Kenyatta, Nairobi, Quênia, em 23 de Setembro de 2016, adopta a “Declaração da Actividade Física Africana”.

CONSIDERANDO, que o comportamento sedentário e a inactividade física são pandemias globais com forte impacto na saúde pública e no bem-estar;

CONSIDERANDO, que o comportamento sedentário e a inactividade física têm sido associados a um aumento da carga global de doenças não transmissíveis, conforme reconhecido pela Declaração Política da Assembleia Geral das Nações Unidas sobre Prevenção e Controle de Doenças Não Transmissíveis, adoptada em 19 de Setembro de 2011;

CONSIDERANDO, que, com a rápida urbanização em nossas grandes cidades, o comportamento sedentário e a inactividade física continuam aumentando exponencialmente;

CONSIDERANDO que, como um continente, nos movemos rapidamente através de transições epidemiológicas, demográficas e nutricionais, e fomos adversamente afectados pela pandemia global de inactividade física e pela morbilidade e mortalidade associadas, somando-se à nossa já substancial carga de saúde pública atribuída às doenças transmissíveis ;

Nós, como pesquisadores africanos da actividade física, educadores, defensores e praticantes, apelamos ao governo e à sociedade civil em nossos respectivos países para que adoptem medidas ousadas para promover a actividade física, desporto e recreação activa e se criem ambientes de actividade permissiva, aumentando assim a saúde, o desenvolvimento e coesão social.

Nós, como membros da Rede Africana de Atividade Física (AFPAN), reconhecemos o período de Abril e Maio como meses de actividade física, em consonância com outras celebrações e mobilizações globais de actividade física. Encorajamos todas as nações africanas a criar consciência e

a incentivar a participação na actividade física, no interesse da saúde e do desenvolvimento em toda a sua plenitude.

Além disso, nesta declaração, pedimos a todas as nações africanas que: i) desenvolvam planos nacionais de actividade física, ii) realizem regularmente a vigilância populacional da

actividade física, iii) avaliem e revejam a implementação da educação física

nas escolas, iv) integrem praticas culturais de actividade física

relevantes, incluindo dança, desporto, recreação e lazer, e conscientização sobre estilo de vida saudável nos currículos e outras iniciativas comunitárias; e

v) mobilizem um grupo de praticantes de actividade física e saúde adequadamente treinados, para fazer campanha e implementar programas de actividade, como chave para estilos de vida saudáveis e desenvolvimento sustentável.

Acreditando, ainda, que é necessária uma acção específica, sugerem a adopção de medidas que ajudarão a garantir que a actividade física para a saúde e o desenvolvimento seja desfrutada por todos em nossa região, nomeadamente:> Apoiar a defesa e

a comunicação de massa sobre os benefícios de actividade física e desporto para saúde e bem-estar;

> Garantir que os programas e políticas que promovem a saúde e o bem-estar por meio da participação na • actividade física, recreação activa e desporto, atinjam até mesmo os membros mais vulneráveis da sociedade e promovam a equidade de género;

“Acreditando, ainda, que é necessária uma

acção específica, sugerem a adopção de medidas que ajudarão a garantir que a

actividade física para a saúde...”

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4ª EDIÇÃO DO JOINDAF

011

> Encorajar todas as formas de educação activa nas escolas, aumentando o número de horas dedicadas à educação física inclusiva e às práticas desportivas, bem como ao jogo activo, garantindo que os programas sejam implementados como pretendido;

> Garantir que a importância da actividade física para a saúde seja reconhecida e promovida em contextos primários de saúde, incluindo a actividade física como um “sinal vital”;

> Assegurar um planeamento urbano equilibrado que leve em consideração os factores que promovem a qualidade de vida e a vida activa, perto de onde as pessoas vivem e trabalham;

> Limitar a reutilização de espaços designados para recreação activa e desporto, e melhorar o acesso a espaços para actividade física para todas as pessoas, independentemente de seu status social, idade ou habilidade;

> Estabelecer parcerias com a sociedade civil e o sector privado de maneira responsável para desenvolver programas e intervenções focados na melhoria da saúde e bem-estar por meio da atividade física e do desporto, ou para ampliar as iniciativas existentes;

> Apoiar e promover a pesquisa e avaliação no campo da saúde e bem-estar através da actividade física, exercício, desporto e recreação activa em África;

CONVENCIDOS de que, garantindo e apoiando a participação na actividade física, desporto e recreação activa poderemos ter um efeito directo e indirecto em vários Objectivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas 2030 (ODS 2030), incluindo, mas não exclusivos para: saúde ( SDG3), educação (SDG4), equidade de gênero (SDG5), cidades saudáveis (SDG11) e mudanças climáticas (SDG13);

CONVENCIDOS de que cada nação pode promover políticas que apoiem a melhoria da saúde por meio da actividade física e do desporto, desenvolvendo planos nacionais de actividade física, treino e implementação de reconhecidos programas e intervenções, desde atenção à saúde primária, treinamento esportivo, ciência do exercício, educação física e disciplinas e contextos relacionados;

CONVENCIDOS de que, estratégias sólidas de investimento e compromisso das nações-membros com essas acções e medidas resultarão em um continente africano mais saudável;

AGORA, PORTANTO, nós, os Membros da AFPAN e todos os seus signatários, e x p r e s s a m o s total apoio à implementação de programas e políticas de actividade física com boa relação custo-benefício e impacto, e emitimos esta declaração com o propósito de colocar a actividade física ao serviço do progresso humano, promovendo o desenvolvimento e exortando todos os países africanos a apoiar, disseminar e realizar essas ações.

23 DE SETEMBRO DE 2016

2ª CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE A ATIVIDADE FÍSICA E O DEPORTO PARA A SAÚDE E O DESENVOLVIMENTO NA ÁFRICA (PASHDA), KENYATTA UNVERSITY, NAIROBI, QUÊNIA

“nós, os Membros da AFPAN e todos os seus

signatários, expressamos total apoio à implementação de programas e políticas de actividade física com boa relação custo-benefício e

impacto, ...”

“CONSIDERANDO, que o comportamento

sedentário e a inactividade física são pandemias globais com forte impacto na saúde

pública e no bem-estar;...”

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ÉTICA E DEONTOLOGIA DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTO NO CONTEXTO MOÇAMBICANO

012

ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTO

DE MOÇAMBIQUE – APEFDMÉ constituída uma Associação que adopta a denominação de Associação dos

Profissionais de Educação Física e Desporto de Moçambique (Artigo1).

A APEFDM é uma associação sem fins lucrativos, dotada de personalidade jurídica, financeira e patrimonial (Artigo2). A APEFDM é uma associação de âmbito nacional, podendo estabelecer qualquer espécie de representação em todo território (Artigo3). O objectivo da APEFDM é de promover, fiscalizar e credenciar, aos seus associados, em toda actividade inerente a quatro áreas representativas dos departamentos de: a) Educação Física; b) Desporto de Rendimento; c) Desporto e Lazer; d) Actividade Física e Saúde; os quais se regerão por regimentos internos específicos para além de firmar convénios ou contratos e articular-se, pela forma conveniente, com órgão ou entidades públicas ou privadas (Artigo6). A Associação integra quatro categorias de membros: (a) membros fundadores as pessoas singulares ou colectivas, nacionais ou estrangeiras, que assinem o pedido de reconhecimento jurídico ou a escritura pública da constituição da APEFDM; (b) membros efectivos as pessoas singulares ou colectivas, nacionais ou estrangeiras, que o desejem e que tenham residência fixada em Moçambique e sejam aceites como tal, incluindo clubes, ginásios, academias e outras agremiações desportivas; (c) membros de mérito, os que pela sua reconhecida dedicação no desenvolvimento

profissional da actividade física e desporto ou por notáveis serviços prestados à APEFDM, sejam considerados dignos dessa distinção, bem como quaisquer pessoas singulares ou colectivas que pelo seu trabalho e/ou apoio material a mesma mereçam essa distinção e (d) membros honorários todos os indivíduos e entidades, que se tenham dedicado as causas da Educação Física e Desporto, por deliberação da Assembleia Geral. As pessoas singulares só poderão ser membros da APEFDM quando forem maiores de 18 anos e tenham bom comportamento moral e cívico (Artigo7). A admissão dos membros efectivos será feita mediante preenchimento da ficha de inscrição dirigida ao presidente da APEFDM. As distinções que se traduzem na atribuição da categoria de membro de mérito e honorário são conferidas pela Assembleia Geral sob proposta da direcção, ou de pelo menos dois terços (2/3) dos membros no pleno gozo dos seus direitos. O regulamento geral interno da APEFDM definirá as condições e o processo a seguir para a admissão, readmissão e distinção dos membros (Artigo8). A Associação tem como órgãos deliberativos e administrativos a Assembleia Geral, a Direcção, Conselho Fiscal, Conselho de Ética e o Conselho Técnico (Artigo11).

“O objectivo da APEFDM é de

promover, fiscalizar e credenciar, aos seus associados,

em toda actividade inerente a quatro áreas representativas

dos departamentos de: a) Educação Física; b) Desporto de

Rendimento; c) Desporto e Lazer; d) Actividade Física

e Saúde”

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4ª EDIÇÃO DO JOINDAF

013

ORD. AUTORES TITULO DE RESUMO

BLOCO 1 APRESENTAÇÕES 14:00 - 14:40 DEBATE – 14:40 - 15:00

1 Domingos Carlos Mirione e Leonardo Lúcio Nhantumbo

Efeitos da idade e do sexo no crescimento somático e sua relação com a força explosiva dos membros inferiores. Estudo em crianças e jovens de ambos os sexos dos 10-16 anos de idade da idade de Nampula.

2 Ivalda Macicame, Taru Manyanga, Jorge Uate, Nilzio Cavele, Sheila Nhachungue, Cremildo Manhiça, e António Prista

Actividade física e estado nutricional na população suburbana de Maputo: dados preliminares

3 srael Cláudio Stélio José; Olina Isaura Lazaro; Ezequiel Assane; Fernando Sebastiao Ferro

Níveis de coordenação motora em crianças e adolescentes dos 10 aos 14 anos de idade, um estudo nas EPCs de Napipine, Mutauanha e Muatala, Cidade de Nampula

4 Munira Mussagy Parsotamo e Vicente Tembe

Motivação para a Prática do Desporto Escolar

BLOCO 2 APRESENTAÇÕES 15:00 - 15:40 DEBATE – 15:40 - 16:00

5 Afonso Panzecane e Pedro António Pessula

Novas Abordagens de Ensino dos Desportos e sua integração nas Escolas Públicas, Especiais e Privadas da Cidade e Província de Maputo

6 Abdala Saíde Mussá, Clemente Afonso Matsinhe e Pedro António Pessula

Percepção dos Professores de Educação Física sobre a Lecionação das aulas nas Escolas Secundárias da Cidade de Maputo.

7 Edmundo Pérez e Paulo Gumende Diagnóstico Sobre a Gestão do Desporto Universitário da Cidade e Província de Maputo

8 Lúcia Nhassengo e Edmundo Ribeiro Relação entre a Pratica Desportiva Extracurricular e o (in) sucesso escolar do ensino Secundário

BLOCO 3 APRESENTAÇÕES 16:00 - 16:40 DEBATE – 16:40 - 17:00

9 Zacarias Mangana e Vicente Tembe Auto estima e ansiedade pré-competitiva em atletas escolares da Província de Maputo

10 Telmo Arnaldo, Ivan Bule e Vicente Tembe

Características de burnout, desempenho e de auto estima em atletas de atletismo

11 Alfredo Mabombo e Edmundo Ribeiro Estratégia das Federações Desportivas Nacionais no Ciclo Rio (2013-2016)

12 Rosário José, José Bandeira Avaliação do Estado Nutricional e do nível da actividade física de estudantes do curso de Educação Física e Desporto da UP-Beira

BLOCO 4 APRESENTAÇÕES 17:00 - 17:20 DEBATE – 17:20 - 17:40

13 Fernando Cossa & Alberto Graziano Análise da Eficácia dos Sistemas Defensivos face aos Sistemas Ofensivos das Equipas de Andebol Seniores Masculinas e Femininas, no Campeonato Nacional 2015

15 Rafael Miguel e Silvio Saranga Indicadores da Síndrome Metabólica, Obesidade e Actividade Física Habitual: Um estudo em mulheres adultas vendedeiras no mercado do peixe em Maputo – Moçambique

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ÉTICA E DEONTOLOGIA DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTO NO CONTEXTO MOÇAMBICANO

014

RESUMOS

EFEITOS DA IDADE E DO SEXO NO CRESCIMENTO SOMÁTICO E SUA RELAÇÃO COM A FORÇA EXPLOSIVA DOS MEMBROS INFERIORES: ESTUDO EM CRIANÇAS E JOVENS DE AMBOS OS SEXOS DOS 10-16 ANOS DE IDADE DA CIDADE DE NAMPULA. Domingos Carlos Mirione(1), Leonardo Lúcio Nhantumbo(2)

(1) Universidade Pedagógica, Nampula; (2) Escola Superior de Desporto, Universidade Eduardo Mondlane

Introdução: Estudos que examinam a associação do efeito da idade e do sexo no crescimento somático com a força explosiva em crianças e jovens em idade escolar da região norte de Moçambique são escassos. Objectivos: averiguar o efeito da idade e do sexo no crescimento somático e sua relação com a força explosiva dos membros inferiores em crianças e jovens dos 10-16 anos da Cidade de Nampula. Metodologia: A amostra consistiu em 1600 crianças e jovens dos 10-16 anos de idade oriundas das escolas primárias da Cidade de Nampula. As variáveis antropométricas foram medidas de acordo com procedimentos padronizados por LOHMAN et al. (1998), tendo consistido no peso e estatura, das quais foi derivado o índice de massa corporal. A força explosiva foi avaliada através do salto horizontal de acordo com a padronização descrita na bateria de testes do PROESP-BR-2016. Os dados foram analisados no programa estatísticos SPSS, 22.0, com o nível de significância de 0.05 e, além da estatística descritiva básica, i.e., média e desvio padrão, foram aplicados os testes inferenciais t-teste de medidas independentes e ANOVA II. Resultados: foi notório um efeito significativo da idade e do sexo no crescimento somático e na força explosiva de membros inferiores, com valores médios de peso, estatura, IMC e força explosiva a incrementar com o avanço da idade. O sexo feminino apresentou valores médios mais elevados de peso e IMC em todas as idades em relação ao sexo masculino. Por sua vez, o sexo masculino revelou valores médios mais elevados de força explosiva em todas as idades e de estatura a partir dos 14 anos. Conclusões: Foram evidentes valores normoponderais e bons níveis de força explosiva no sexo feminino, contrariados por sinais de stunting e um declínio da força explosiva em função da idade em masculinos.

ACTIVIDADE FÍSICA E ESTADO NUTRICIONAL NA POPULAÇÃO SUBURBANA DE MAPUTO: DADOS PRELIMINARESIvalda Macicame (1), Taru Manyanga (2), Jorge Uate (3), Nilzio Cavele (1), Sheila Nhachungue(1),

Cremildo Manhiça (1) e António Prista (3).

(1) Intituto Nacional de Saúde, Ministério da Saúde, Moçambique, (2) University of Ottawa, Canada, (3) Universidade Pedagógica,Moçambique

Introdução: Com a rápida urbanização e consequente mudança do estilo de vida das populações urbanas em países em desenvolvimento como Moçambique, torna-se importante compreender as dinâmicas relacionadas a prática de actividade física como factor protector para a aquisição de doenças crónicas não transmissíveis. Objectivo: O objectivo do presente trabalho foi de determinar os níveis de actividade física (AF) da população suburbana da Polana Caniço, na cidade de Maputo. Metodologia: Um total de 234 residentes dos bairros da Polana Caniço “A” e “B” de idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos (Homens=95; Mulheres=139) utilizaram um pedómetro durante 7 dias consecutivos e foram submetidos a uma avaliação antropométrica que incluiu a medição da altura e do peso para avaliar o Índice de Massa Corporal (IMC). Os sujeitos foram classificados do ponto de vista do estado nutricional em normais (IMC ≥18 e <25), com sobrepeso (IMC ≥25 e <30) e obesidade (IMC ≥30). O nível de actividade física foi determinado pelo número de passos e o tempo despendido em actividade física moderada a vigorosa (AFMV) por dia utilizando os valores de corte de 10000 passos e 30 minutos por dia respectivamente. Resultados: A percentagem de sujeitos com sobrepeso e obesidade foi de 15% e 39% respectivamente para homens e mulheres. A comparação entre os dois géneros revelou um maior e significativo nível de AF dos homens em relação as mulheres (p=0.000) sendo que 52% do homens e 25.4% das mulheres cumpriam com as recomendações relativamente ao número de passos por dia (>10000). A percentagem de sujeitos que despendeu mais de 30 minutos por dia em AFMV foi maior nos homens (44%) que nas mulheres (22%). Não houve nenhuma diferença nos níveis de actividade física por grupo etário nem por grupo nutricional (p>0.05) em nenhum dos sexos. Conclusão: Foi concluído que uma elevada percentagem da população estudada apresenta baixos níveis de AF com particular relevância para as mulheres. Não foi encontrada nenhuma relação entre o estado nutricional e o nível de actividade física da população estudada.

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4ª EDIÇÃO DO JOINDAF

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NÍVEIS DE COORDENAÇÃO MOTORA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES DOS 10 AOS 14 ANOS DE IDADE, UM ESTUDO NAS EPCS DE NAPIPINE, MUTAUANHA E MUATALA, CIDADE DE NAMPULAIsrael Cláudio Stélio José, Olina Isaura Lazaro, Ezequiel Assane, Fernando Sebastião Ferro

Universidade Pedagógica, Delegação de Nampula A coordenação motora constitui-se como sendo uma das principais capacidades aliadas ao desempenho dos indivíduos, uma vez que esta alicerça-se da interacção harmoniosa e económica do sistema músculo-esquelético, do sistema nervoso e do sensorial com o fim de produzir acções motoras precisas e equilibradas. Foi objectivo deste trabalho avaliar a coordenação motora de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos de idade em 3 Escolas Primária Completa da Cidade de Nampula, para aferir os seus níveis. A amostra foi composta por 94 crianças e adolescentes de ambos os sexos (46 masculinos e 48 femininos). As capacidades coordenativas foram avaliadas através do teste KTK (KIPHARD & SCHILLING, 1974), composto por quatro tarefas a destacar a trave de equilíbrio (TE), saltos monopedais (SM), saltos laterais (SL) e transferência sobre a plataforma (TSP) e um quoeficiente motor geral (QMG). A análise dos dados foi efectuada no programa estatístico SPSS, versão 22.0, com o nível de significância mantido em 0.05, tendo consistido nas medidas de estatística descritiva básicas e no t test de medidas independentes. Os resultados permitiram constatar diferenças estatísticas significativas no QMG (p=0.012), em função do sexo, com superioridade dos masculinos, para cada uma das tarefas, denotaram-se 2 sujeitos com insuficiência, 7 com perturbação, 72 normal e 13 com boa coordenação na TE, já nos SM constatou-se que 58 sujeitos apresentaram coordenação normal e 36 boa, já para os SL registou-se sujeitos a partir da primeira escala a última com 2, 2, 26, 37 e 27 na insuficiência, perturbação, normal, boa e alta coordenação respectivamente, para na tarefa de TSP registarem-se 2 sujeitos com perturbação, 34 normal e 40 com boa coordenação e por fim no QMG com 1 na perturbação, 39 normal, 44 boa e 10 na coordenação alta. Conclui-se que foram diagnosticadas deficiências coordenativas nalgumas tarefas e inclusive no QMG, nas quais denotam um atraso no desenvolvimento das mesmas alertando a necessidade de criar programas específicos para devolver ao ritmo normal de desenvolvimento. De um modo geral a maioria da amostra classificou-se com coordenação que varia de boa a alta sob ponto de vista do QMG.

MOTIVAÇÃO PARA A PRACTICA DO DESPORTO ESCOLARMunira Mussagy Parsotamo e Vicente Tembe

Universidade Pedagógica - Faculdade de Educação Física e Desporto

O objecto de trabalho foi de analisar os níveis de factores de motivação dos alunos na prática do desporto nos clubes escolares com recurso a uma constituída por 197 indivíduos com idade oscila dos 12 até os 18 anos (M±DP=13,26±1,10) dos quais 76 (38,6%) são do sexo masculino e 121 (61.4%) do sexo feminino. Foi utilizado o Questionário de Motivação para Pratica de Actividades Desportivas (QMAD) validado para Moçambique por Tembe (2005) composto por 32 e dois indicadores. O tratamento estatístico foi para ver a consistência interna do QMAD e os factores mais valorizados. Os QMAD apresentam valor de alfa de crombach de 0,84, factores Forma Física/Competência com M±DP=3,40±0,72, Recompensas Externas M±DP=2,68±0,92, Sucesso/ Estatuto com M±DP=3,21±0,83, Libertar Tensão com M±DP=2,87±0,8, Sucesso Colectivo/ Sucesso Equipa com M±DP=3,28±0,72 e Amizade/Divertimento com M±DP=2,78±0,99. Conclui-se que o QMAD é recomendável para a pesquisa de factores e motivação para a pratica de actividades desportivas e que os atletas escolares a Forma Física/Competência.

Novas Abordagens de Ensino dos Desportos e sua integração nas Escolas Públicas, Especiais e Privadas da Cidade e Província de MaputoAfonso António Panzecane e Pedro Pessula ICSAD)

Núcleo de Ciências Sociais Aplicadas aos Desporto (NICSAD), FEFD/CIDAF, Universidade Pedagógica

O Desporto representa uma forma de actividade social organizada e específica de manifestação e de prática, com carácter lúdico e processual, na qual os atletas estão agrupados em equipas ou individualmente numa relação de adversidade típica e de rivalidade desportiva. No entanto, o seu ensino não deve ser descontextualizado da realidade competitiva, por isso propomo-nos a implementar novos modelos de ensino dos desportos. O estudo foi realizado em oito escolas públicas, especiais e privadas do Ensino Básico da Cidade e Província de Maputo. A amostra foi constituída por 11 Professores e envolveu 336 crianças. Na recolha dos dados utilizou-se um questionário de avaliação dos níveis de percepção dos novos modelos de ensino, adaptado de CLOES (2012), composto por 13 questões e uma grelha de

“Foram evidentes valores normoponderais e

bons níveis de força explosiva no sexo feminino, contrariados

por sinais de stunting e um declínio da força explosiva

em função da idade em masculinos...”

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ÉTICA E DEONTOLOGIA DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTO NO CONTEXTO MOÇAMBICANO

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RESUMOS

avaliação das habilidades desportivas adaptado de JUNIOR e SOARES (2012). Para o tratamento dos dados usamos a análise das frequências relativas e absolutas para verificar a evolução dos alunos. Dos dados obtidos verificamos que 11 professores (100%) valorizaram mais a prática transferível, jogos situacionais; dão importância às metodologias da Escola da Bola e da Escola da Corrida; 10 (90%) valoram as habilidades e capacidades coordenativas. Por outro lado, verificamos que 284 alunos (84,50%) evoluíram de forma significante nos jogos situacionais; 280 (83,33%) nas habilidades básicas do atletismo; 231 (68,75%) nas habilidades coordenativas; e 227 (67,56%) nas capacidades coordenativas com bola. Destes resultados concluímos que as metodologias da escola da bola e da corrida implementadas nas escolas do Ensino Básico contribuíram para o melhoramento das habilidades básicas dos alunos e o desenvolvimento de actuação dos professores.

PERCEPÇÃO DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA SOBRE A LECIONAÇÃO DAS AULAS NAS ESCOLAS SECUNDÁRIAS DA CIDADE DE MAPUTO.Abdala Saíde Mussá(1), Clemente Afonso Matsinhe(2) e Pedro António Pessula(2)

(1)Professor de Educação Física em Inharrime, (2) Faculdade de Educação Física e Desporto, Universidade Pedagógica, O professor deve se consciencializar das exigências actuais da educação, ultrapassando as várias dificuldades que as escolas enfrentam na leccionação das aulas de Educação Física, no sentido de formar cidadãos capazes de fazer escolhas e que busquem a autonomia necessária para construir sua própria identidade.Neste sentido, pretendemos analisar a percepção dos professores de Educação Física sobre a leccionação das aulas nas Escolas Secundárias da Cidade de Maputo na formação de um aluno crítico e autónomo. Para isso, recorremos a um estudo descritivo e usamos o questionário adaptado de PERRIEN (2002) com perguntas abertas e fechadaspara a recolha de dados. O estudo foi realizado em trêsEscolas Secundárias envolvendo dez professores. Os discursos dos professores foram analisados e interpretados com base na Análise de Conteúdo de BARDIN (2011). Dai que obtemos os seguintes resultados: (i) os professores planificam as aulas com base nos conteúdos programados para a Educação Física no Ensino Secundário; (ii) envolvem os alunos na escolha de material e tarefas para as aulas; (iii) compreendem que a Educação Física é relevante na promoção e desenvolvimento físico e integral do indivíduo; (iv) alguns professores privilegiam os Jogos Desportivos Colectivos. Face aos resultados encontrados, concluímos que: (i) os professores entendem que as aulas de Educação Física nas Escolas Secundárias da Cidade de Maputo devem estar viradas para a formação humana dos alunos, tornando-os críticos e autónomos nas suas decisões, que lhes permitam uma integração plena na sociedade; (ii) a lecionaçãodas aulas

de Educação Física por parte de alguns professores estão mais viradas para a formação de equipas e selecção de talentos. Em função destas constatações, sugerimos que os professores encararem a realidade existente nas escolas; mudem a forma de leccionar as aulas, através da introdução de jogos lúdicos em forma de problematização relacionando o conteúdo com a vida; incentivar aos alunos na elaboração de material didáctico alternativo e interligar conhecimento teórico com a prática, possibilitando que os próprios alunos estejam cientes da importância que a Educação Física tem para a vida e para o seu envolvimento na sociedade de forma autónoma, crítica, reflexiva e na resolução de problemas.

DIAGNÓSTICO SOBRE A GESTÃO DO DESPORTO UNIVERSITÁRIO DA CIDADE E PROVÍNCIA DE MAPUTOEdmundo Claudio Pérez & Paulo Miguel Gumende

Escola Superior de Ciências do Desporto, Universidade Eduardo MondlaneO desporto é um importante sector da economia em termos de movimentação de recursos, geração de empregos e, principalmente, atração de capitais. Numa outra perspectiva o desporto está segmentado em vários sectores, cada um deles a dar resposta a populações específicas, de acordo com objectivos próprios e metodologias ajustadas. Assim sendo, o objecto da presente pesquisa centra-se no desporto universitário. O mesmo tem como objectivo diagnosticar a situação actual da gestão dos jogos universitários entre as Instituições de Ensino Superior(IES) da cidade e província de Maputo. A metodologia aplicada compreendeu a aplicação e recolha de dados em 224 questionários dirigidos aos estudantes, 8 questionários e 8 entrevistas semi-estruturadas dirigidos aos gestores dos serviços desportivos das Instituições de Ensino Superior no período compreendido entre 01 de Março a 06 de Maio de 2017. Dos resultados obtidos pode-se assinalar que na cidade e província de Maputo, regista-se um descontentamento generalizado de falta de competições entre as IES no desporto universitário, por conta da inoperância dos organismos legalmente credenciados para o efeito, e que o mesmo necessita de ser revitalizado. Por via do diagnóstico, chegou-se a conclusão que o desporto universitário precisa de uma maior articulação entre as Instituições de Ensino Superior e as entidades gestoras legalmente constituídas, incluindo uma nova estrutura mista organizacional, assim como há necessidade de se rever o quadro competitivo do desporto universitário.

RELAÇÃO ENTRE A PRATICA DESPORTIVA EXTRACURRICULAR E O (IN) SUCESSO ESCOLAR DO ENSINO SECUNDÁRIO Lúcia António Nhassengo

Universidade PedagógicaA prática de exercício físico e rendimento escolar são aspectos

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4ª EDIÇÃO DO JOINDAF

017

importantes na vida das crianças e adolescentes. Porém, se por um lado a importância atribuída ao exercício físico tem vindo a aumentar. (Moreira & Pestana, 2008). A relação entre participação desportiva dos jovens e o desempenho escolar é teoricamente ambíguo. Por um lado supõe se que a participação dos jovens em actividades desportiva pode diminuir o tempo que seria destinado ao estudo e à aprendizagem, por outro lado, tem vindo a ser defendido que a participação no desporto aumenta a motivação, o trabalho em equipa e a autodisciplina, o que resulta numa melhoria do desempenho académico (Rees & Sabiab, 2010). O presente estudo foi realizado com o objectivo de verificar a relação entre a prática desportiva extracurricular e o (in) sucesso escolar de alunos do ensino Secundário da Cidade de Maputo. A amostra do estudo é constituída por 300 alunos do ensino secundário da Escola Secundária Nelson Mandela e Forca do Povo. Destes 245 (81,1%) frequentam o 11ºano,32 (10,3%) o 10º ano 7 (2,3%) o 9ºano 17 (5.6%) 8ºano. Por sua vez, 180 (59,6%) são do género masculino e 120 (39,7%) do género feminino. Com idades compreendidas entre 15 a18 anos. Em relação à prática Desportiva, 250 (67,8%) são praticantes e 50 alunos (32,19%) sao não praticantes, 30 (60, %) são do género masculino, enquanto 20 (40%) são do género feminino. Para a recolha de dados foi aplicado um questionário (Marques 2010) constituído por três partes, destinando-se a 1ª à caracterização pessoal, a 2ª a caracterizar a Prática Desportiva de cada um e a 3ª pretende caracterizar a Vida Escolar. Analise de dados usou se os SPSS versão 22 com recurso a estatística descritiva. Conclui-se que, os alunos que não praticam exercício físico apresentam maior percentagem de respostas favoráveis para a maior parte dos parâmetros incluídos na avaliação do sucesso escolar, as diferenças são significativas.

AUTO ESTIMA E ANSIEDADE PREÉ-COMPETITIVA EM ATLETAS ESCOLARES DA PROVINCIA DE MAPUTOZacarias Micas Mangana e Vicente Tembe

Faculdade de Educação Física e Desporto, Universidade PedagógicaO presente estudo teve como objectivo analisar os factores de auto estima e ansiedade pré-competitiva em atletas do desporto escolar da província do Maputo, com uma amostra de 60 atletas adolescentes dos quais 36 são de sexo masculino e 24 de sexo feminino, compreendidas com idades compreendida entre 13 a 18 anos, para a recolha de dados, foram aplicados dois questionários denominados, Escala de Auto estima (EAE) adaptada por Vasconcelos-Raposo & Freita (1999) composto por 10 itens que avaliam a auto-estima positiva e negativa e que valores de 40 a 30 representam auto estima alta, de 29 a 20 auto estima media e 19 para a 1 baixa auto estima. Quanto à ansiedade pré-competitiva, foi aplicado o Questionário de Stress e Ansiedade Pré-competitiva (QSAPC) validade por Chagas (1995), um instrumento composto por dezassete

indicadores valorizados por uma escala de Likert onde o valor 1-quase a 5-quase sempre. Os resultados demonstram que a EAE e QSAPC têm valores de alfa de crombach de 0,42 e 0,61 respectivamente. Os atletas apresentam o valor de auto estima na ordem de 30.58, ansiedade cognitiva com M±DP=0,38, ansiedade auto confiança com M±DP=2,93±0,62 e ansiedade somática com M±DP=0,05±0,60. Conclui-se que os instrumentos devem ser ajustados embora os praticantes apresentam níveis de auto estima relativamente aceitáveis e manifestarem comportamento de activação fisiológica nas vésperas da competição.

CARACTERISTICAS DE BORNOUT, DESEMPENHO E DE AUTO ESTIMA EM ATLETAS DE ATLETISMOTelmo Maria Arnaldo(1), Ivan Bule(2) & Vicente Alfredo Tembe(3)

(1) Escola Secundária de Namaacha, (2) Escola Secundária de Xai-Xai, (3) Faculdade de Educação Física e Desporto, Universidade PedagógicaO objecto do presente trabalho é de avaliar os níveis de burnout, desempenho desportivo e auto estima em atletas praticantes de atletismo. A amostra é constituída por 28 atletas de ambos sexos dos quais 20 são do sexo masculino e 8 do sexo feminino com idades compreendida entre os 16 a 19 anos. Foi utilizado o Questionário de Burnout para Atletas (QBA) de Pires et al (2013), Questionário de Desempenho Psicológico Desportivo (QDPD) de Weinberg e Gould (2008) e Escala de Auto-estima (EAE) adaptada por Vasconcelos- Raposo & Freita (1999). Na auto estima considerou-se o corte de 40 a 31 como auto estima alta, 29 a 20 como auto estima média e 19 a 1 como auto estima baixa. O tratamento estatístico possibilitou obter os valores de Alfa de Cronbach do QBA na ordem de 0,63, QDPD na ordem de 0,56 e QMAD na ordem de 0,63. Os resultados apresentam o factor burnout-exaustão físico e emocional com M±DP=1,96±1,16, burnout-desvalorização desportiva com M±DP=2,66±1,48, burnout-redução do senso da realização com M±DP=3,16±1,41, indicador 3 (na época passada competi extremamente bem) com M±DP=4,07±1,18, indicador 6 (Senti-me extremamente disposto) com e M±DP= 4,04±1,20 e auto estima a um nível de 19,75. Conclui-se que os instrumentos utilizados são aceitáveis; os atletas de atletismo apresentam burnout relacionado com a redução do senso da realização, um desempenho caracterizado por disposição para actividades e que a auto estima é relativamente média.

ESTRATÉGIA DAS FEDERAÇÕES DESPORTIVAS NACIONAIS NO CICLO RIO (2013-2016)Mabombo, A; Ribeiro, E.

Faculdade de Educação Física e Desporto, Universidade PedagógicaÉ objectivo geral do presente estudo, analisar a Estratégia

RESUMOS

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ÉTICA E DEONTOLOGIA DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTO NO CONTEXTO MOÇAMBICANO

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das Federações Desportivas Nacionais no Ciclo Olímpico 2013-2016, presentes nos JO do Rio de Janeiro; Descrever os recursos das federações desportivas; analisar os resultados a luz da política desportiva nacional; Identificar a natureza de decisão. O presente estudo é de carácter descritivo e o modelo de análise será baseado em Correia e Pires 1998, constituindo parâmetros de analise, a estratégia (Vocação, Missão, SWOT), os recursos (Recursos Humanos, materiais e financeiros), os resultados (na massificação do desporto; no desporto de rendimento; no reforço da unidade nacional e a redução das assimetrias e a natureza de Decisão. Para o efeito serão recolhidos dados através do questionário e entrevistas aos gestores das federações em estudo e na medida do possível serão analisados os contractos programas que for possível aceder.

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL E DO NÍVEL DA ACTIVIDADE FÍSICA DE ESTUDANTES DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS DA UP-BEIRARosário Gil José, José Zelulane Bandeira

Universidade Pedagógica, Delegação da Beira

O consumo alimentar inadequado e a inactividade física são factores que contribuem para o sobrepeso e ou obesidade. A presente pesquisa tem como objectivo de Avaliar o Estado Nutricional e o NAF de Estudantes do Curso de EF e Desportos da UP-Beira. A amostra foi constituída por 114 estudantes (33 mulheres e 81 homens). O Estado nutricional foi avaliado por meio da fórmula “ IMC=Massa Corporal/Altrura² ”. A AF foi avaliada através do IPAQ, classificando os indivíduos em sedentário, irregularmente activo, activo e muito activo; Resultados: revelou-se que o EN e o NAF dos estudantes encontram se, na sua maioria, em nível considerado saudável para uma melhor qualidade de vida considerando as normas da OMS e PROESP-BR sendo níveis considerados satisfatórios e recomendáveis para minimizar ou prevenir as doenças hipocinéticas; segundo o ano de frequência e entre os sexos, seja para o EN assim como para o NAF, não se evidenciou diferenças estatisticamente significativas. O sexo feminino foi superior que o sexo masculino no tocante a subnutrição, sobrepeso e na obesidade mas, sem diferenças significativas. O 1º ano na variável peso apresenta o valor mais baixo correspondente a uma média de 61,28 em relação aos outros anos de frequência, enquanto no 2º ano para a mesma variável afigura se no topo apresentando se com o valor mais alto (65,87kg). Para a variável altura, pode se observar que, para todos os anos de frequência (do 1º ao 4º ano) apresentam resultados similares. Em relação a variável IMC, o 2º ano ostenta o valor mais alto relativamente aos outros anos de frequência (1º,3º e 4º ano) que apresentam valores similares. No cômputo geral pode se afirmar que, os estudantes deste curso estão dentro dos níveis considerados saudáveis de acordo com a média do IMC supracitada e conjugado com os pontos de corte recomendados pela OMS. Na comparação dos valores

descritivos do EN observa-se, claramente, que não existem diferenças estatisticamente significativas em relação as variáveis antropométricas em estudo tendo em conta o nível de significância, Sig.<0,05 e < 0,01. Conclusões: Os resultados revelaram que o EN e o NAF dos estudantes encontram se na sua maioria em nível considerado salutar para uma melhor qualidade de vida segundo os padrões de referência da OMS e PROESP-BR mas, sem diferenças significativas entre os sexos, sendo níveis considerados satisfatórios e recomendáveis para minimizar ou prevenir as doenças hipocinéticas; Segundo o ano de frequência, não se evidenciaram diferenças estatisticamente significativas, seja para o EN assim como para o NAF; Quanto ao sexo, revelou-se que o feminino é superior que o sexo masculino no tocante na subnutrição, sobrepeso e na obesidade, assim como em todas variáveis da NAF mas com diferenças significativas apenas nas AF moderadas e vigorosas. os estudantes estão num nível de EN e de AF considerado saudável de acordo com as normas de referência aplicadas no presente estudo.

INDICADORES DA SÍNDROME METABÓLICA, OBESIDADE E ACTIVIDADE FÍSICA HABITUAL: UM ESTUDO EM MULHERES ADULTAS VENDEDEIRAS NO MERCADO DO PEIXE EM MAPUTO – MOÇAMBIQUERafael Miguel e Sílvio Saranga

Faculdade de Educação Física e Desporto, Universidade Pedagogica

O propósito deste estudo foi: (1) Determinar a frequência de alguns indicadores da Síndrome Metabólica (SM) e níveis de Actividade Física Habitual (AF); (2) Verificar a associação entre o excesso de peso, AF e factores de risco para doenças cardiovasculares (Glicemia em jejum, Pressão Arterial e Perímetro da Cintura). Métodos: Uma amostra por conveniência (49 mulheres) vendedeiras no Mercado do Peixe na Cidade de Maputo, cujas idades oscilaram entre os 22 e os 72 anos. O excesso de peso e a Obesidade foram calculados através do Índice de Massa Corporal. A Actividade Física foi avaliada através do (IPAQ) International Activity Questionnaire, versão curta. Foram utlizados alguns indicadores de risco para identificar a presença da Síndrome Metabólica, nomeadamente: Glicemia em jejum ≥ 110 mg/dl, Perímetro da cintura > 88 cm, Tensão Arterial ≥ 130 e /ou 85 mm/Hg. Resultados: mostram que o sobrepeso e a obesidade é um problema importante quer enquanto variável isolada quer, na relação com as alterações metabólicas e, a frequência da obesidade parece ser, sobretudo, um problema de obesidade do tipo andróide. Outrossim, mais de 32% da amostra apresenta pelo menos 3 indicadores da Síndrome Metabólica. Sendo a Hipertensão o indicador com maior prevalência seguida da Cintura Abdominal (CA), o factor menos frequente foi a glicemia; a amostra em estudo evidenciou níveis insuficientes da prática de AF.

RESUMOS

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4ª EDIÇÃO DO JOINDAF

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PREMIAÇÕES DO CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO DESPORTO E ACTIVIDADE FISICA

PRÉMIO REITOR DA UP - PROF. DOUTOR ROGÉRIO UTHUIANO: 2015 CATEGORIA - DINAMISMO NA PESQUISA E EXTENSÃO

PRÉMIO - GALA UP 2017 CATEGORIA - MELHOR UNIDADE DE PESQUISA DA UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA

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CRIADO EM 2013 - UP SEDE

CRIADO EM 2009 - UP SEDE

CRIADO EM 2016 - UP NAMPULA

PARCEIROS JOINDAF 2018 FEFD

Núcleo de Investigação em Treino Desportivo e Exercício Físico

PROMOTORES NÚCLEOS DE INVESTIGAÇÃO DO CIDAF

PARCEIROS